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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 872 - 08 de maio de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel divulga regras para repasses à CBEE

A Aneel publicou ontem, no Diário Oficial da União, uma resolução com as regras para o repasse, pelas empresas distribuidoras de energia à CBEE, dos recursos referentes à contratação de energia emergencial. Pela resolução, o volume de recursos acumulado nos primeiros dez dias de cada mês deve ser repassado até o dia 15, descontados os impostos e demais encargos. O montante recolhido entre os dias 11 e 20 deve ser repassado até o dia 25. E o arrecadado do dia 20 até o final do mês deve ser repassado até o dia 5 do mês seguinte. A resolução determina também que as empresas encaminhem à CBEE até o dia 10 de cada mês, com cópia para a Aneel, um quadro demonstrativo de todo o movimento de faturamento, arrecadação, recolhimento de tributos e repasse dos recursos verificado no mês anterior. A empresa que descumprir prazos estará sujeita a multa de 2% do valor, mais 1% de juro de mora ao mês. Até sexta-feira, 14 distribuidoras não tinham ainda repassados os recursos para a CBEE, com retenção indevida de pelo menos R$ 65 mi no caixa das empresas. (Gazeta Mercantil - 08.05.2002)

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2- Distribuidoras podem ser multadas

Resolução publicada ontem no Diário Oficial da União determina que as distribuidoras de energia podem ser multadas em 2% do valor retido mais 1% de juros ao mês caso não repassem ou repassem fora dos prazos à CBEE os recursos obtidos com o seguro-apagão cobrados dos consumidores. Resolução da Aneel, publicada ontem, determina que as empresas terão que repassar os recursos da seguinte maneira: o volume acumulado nos primeiros 10 dias de cada mês deve ser repassado até o dia 15, descontados os impostos e demais encargos. O valor recolhido entre os dias 11 e 20 deve ser repassado até o dia 25, e o montante arrecadado do dia 20 até o final do mês deve ser repassado até o dia 5 do mês seguinte. As empresas também têm que encaminhar à Aneel um quadro demonstrativo de todo o faturamento mensal. (Jornal do Commercio - 08.05.2002)

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3- Resolução da Aneel homologa as tarifas de energia dos Subgrupos B2 e B4

O Diário Oficial da União também publicou ontem a Resolução nº 247, da Aneel, que homologa as tarifas de energia dos Subgrupos B2 (Cooperativa de Eletrificação Rural e Serviço Público de Irrigação) e B4 (Iluminação Pública), para várias concessionárias, em razão da recomposição tarifária extraordinária estabelecida pela Lei nº 10.438, de abril deste ano. A resolução traz os novos valores estabelecidos para o consumo. (Jornal do Commercio - 08.05.2002)

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4- Aneel fixa valor da energia para limitar variações bruscas de preços

A Aneel definiu as regras de transição para o cálculo do VN (Valor Normativo) da energia. O Valor Normativo é o mecanismo que estabelece o limite de repasse para as tarifas dos custos das distribuidoras com a compra de energia das geradoras. Os oito valores utilizados até agora serão substituídos por apenas um, de acordo com a regra de transição. Na fórmula de cálculo, a Aneel manteve o VN em R$ 72,35 por MWh, referente a janeiro de 2001, e que corresponde à fonte competitiva, que representa o menor valor entre os oito. Os outros VNs que deixarão de ser utilizados durante o período de transição eram referentes às diversas fontes energéticas: carvão nacional, pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar e termelétrica (pequeno e grande porte). A existência de diversos VNs era justificada pelo fato de que os diferentes valores, todos maiores que o da fonte competitiva, funcionavam como estímulo para entrada de novos agentes na geração. Esse estímulo, segundo a Agência, deverá ocorrer por meio do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) e da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), definidos na lei do setor elétrico, aprovada recentemente. (Notícias Populares - 08.05.2002)

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5- Adoção de VN único pode desestimular fontes alternativas

A definição de um VN único para o setor elétrico pode implicar em dificuldades para o crescimento da geração a partir de fontes alternativas de energia elétrica. A previsão não vem de nenhum executivo ligado a esse setor, mas do diretor de Produção e Comercialização da Eletronorte e representante da Abrage (Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia Elétrica) na discussão do tema, Jorge Palmeira. Segundo ele, a mudança regulamentada ontem, dia 07, em resolução da Aneel, estava pautada na Lei n° 10.438/02 aprovada recentemente no Congresso, e já era prevista pelo mercado. Ainda assim, segundo ele, a mudança poderá trazer algum desestímulo às fontes de energia, que tiveram seus respectivos VNs extintos e substituídos pelo VN competitivo, de R$ 72,35 por MWh. "As fontes com VNs extintas, como eólica e solar, por exemplo, tinham valores maiores que o padrão definido. Esta era uma forma de incentivar projetos neste sentido, que com a alteração, podem sofrer desistências", analisa Palmeira. Além da geração solar e eólica, foram extintos os VNs de projetos com carvão nacional, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa e de termelétrica, de pequeno e grande porte. Apesar da crítica, ele afirma que para as empresas filiadas à Abrage - formada por grandes geradoras hidráulicas - a medida tem pouca relação. (Canal Energia - 07.05.2002)

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6- Adoção de VN padrão será compensada por incentivos às fontes alternativas

Segundo a Aneel, a adoção de um VN padrão para todas as fontes de geração de energia será compensada por programas de incentivo à fontes alternativas previstos pela lei do setor elétrico, como o Proinfa. "O retorno via programas de incentivo não é tão garantido como pelo VN. Haverá maiores dificuldades", prevê Jorge Palmeira, diretor de Produção e Comercialização da Eletronorte e representante da Abrage. Para Luis Roberto Ferreira, gerente de Planejamento Energético da Copel Geração e representante da Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica) no grupo de trabalho que discute as mudanças no VN, a resolução da Aneel é parte do cronograma previsto pela GCE e será adicionada a outras definições apresentadas no relatório de progresso 3, no dia 28 de maio. (Canal Energia - 07.05.2002)

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7- Cisão de estatais vai elevar tarifa de eletricidade

A separação dos sistemas de geração e transmissão das geradoras federais de energia levará a mais um aumento tarifário, previu o professor Maurício Tolmasquim, especialista em energia da UFRJ. Tolmasquim, professor da Coordenação de Pós-graduação em Energia (Coope) da UFRJ, é um dos críticos das medidas que estão sendo adotadas pelo governo para tentar eliminar os obstáculos aos investimentos no setor elétrico. Segundo ele, hoje a atividade de geração de energia, que é rentável porque os ativos das empresas já foram amortizados e a produção de energia é barata, financia investimentos em transmissão, "atividade deficitária". Quando houver a cisão, as empresas de transmissão, com baixa rentabilidade, não terão alternativa para garantir investimentos senão mais um reajuste tarifário, afirmou. Ele disse não ter estimativas de quanto será o choque tarifário a ser provocado pela separação. "Quando separar, o governo vai criar uma empresa muito rentável e outra complicadíssima", disse. Como exemplo, Tolmasquim citou Furnas. Como está hoje, integrada, a empresa atingiria rentabilidade 8,9% neste ano. Se for cindida, a empresa de geração terá rentabilidade de 16,4%, enquanto a de transmissão ficará com 1,2%. (Valor Econômico - 08.05.2002)

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8- Tarifas de energia devem subir 50% nos próximos cinco anos

Uma projeção feita por analistas e economistas do mercado prevê que o preço da energia deve ficar mais cara nos próximos anos. Segundo eles, existe uma tendência de aumento nas tarifas em torno de 40% a 50% nos próximos cinco anos. De acordo com Alcântara Macedo, economista e diretor de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), em recente viagem à Europa para captar recursos para o Nordeste, investidores estrangeiros já estimam este aumento, o que torna mais fácil o interesse deles pelo mercado brasileiro. Segundo André Segadilha, analista de Investimentos do Banco Brascan, este aumento é totalmente viável, já que o preço da energia está exposto à variações cambiais e ao IGP-M. "São impactos que podem puxar as tarifas para cima ou para baixo. Entretanto, a tendência é de aumento neste valor", afirma.(Canal Energia - 08.05.2002)

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9- Desverticalização de geração e transmissão dos geradores de energia garantirá competitividade no setor elétrico

A separação dos sistemas de geração e transmissão dos geradores federais de energia, tecnicamente chamada de desverticalização, é um dos pilares básicos do modelo do setor elétrico brasileiro para garantir condições iguais de competição entre as empresas. A GCE planejava concluir a separação desses ativos de Furnas, Chesf e Eletronorte até 31 deste mês, mas terá que prorrogar o prazo por causa do atraso no fechamento dos balanços de 2001 e do primeiro trimestre. Para Maurício Tolmasquim, professor da Coope (UFRJ) e especialista em energia, a igualdade de condições pode ser resolvida com "boa" regulamentação. "As condições de acesso às linhas e as tarifas devem ser iguais para todos. Com essa exigência, não importa quem seja o dono da transmissão." Tolmasquim participou de seminário promovido pela Ouvidoria da Câmara dos Deputados em que estiveram presentes outros opositores do governo, como os professores Ildo Sauer, da USP, e Luiz Pinguelli Rosa, também da Coppe. Todos criticaram as medidas adotadas pelo governo durante o racionamento. Foram unânimes em dizer que as medidas beneficiam as empresas e produzem ônus para o consumidor. Segundo Sauer, o governo poderia ter pelo menos revisto os contratos com as empresas emergenciais, retirando a cobertura para 2002, quando essa energia não será necessária. Pinguelli Rosa afirmou que as ações "voltadas para beneficiar o setor privado" demonstram compromissos concretos do governo com os grandes grupos internacionais. (Valor Econômico - 08.05.2002)

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10- Comissão Mista Especial vota relatório final sobre crise do setor

A partir das 14 horas desta quarta-feira, dia 8 de maio, a Comissão Mista Especial, criada para estudar as causas da crise de energia elétrica no ano passado, reúne-se para votar o relatório final sobre os problemas de abastecimento enfrentados pelo país. Além da votação do relatório sobre a crise que levou o país ao racionamento de energia, a pauta legislativa também debate hoje o projeto de lei 4138/01, que cria o Prosol (Programa Nacional de Instalação de Coletores Solares (Prosol). O tema será debatido pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. O objetivo do projeto é criar um fundo que garanta o financiamento para projetos para geração de energia solar. O projeto, de autoria do deputado Ronaldo Vasconcellos (PL-MG), também cria o Funsol (Fundo Nacional de Fomento ao Uso de Energia Solar). (Canal Energia - 08.05.2002)

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11- Sindicatos mobilizam-se contra cobrança do seguro-apagão

Diversos sindicatos e partidos de oposição deverão iniciar um movimento de reação contra a tarifa de contratação de energia emergencial, o chamado seguro-apagão, que está sendo cobrado dos consumidores. O movimento foi proposto por participantes do seminário "Energia Elétrica: Tarifaço e Cisão das Geradoras", promovido ontem pela Ouvidoria-Geral da Câmara dos Deputados. O seminário, que deveria discutir o assunto com um representante da Aneel, tornou-se, na ausência de defensores do Governo, mais uma vez palco de críticas contundentes contra a política federal para o setor elétrico e até contra o Congresso. O diretor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luís Pinguelli Rosa, não poupou os anfitriões e disse que os parlamentares que votaram a favor da Medida provisória 14 "deveriam passar por um exame psiquiátrico", pois teriam agido como "um bando de loucos" ao aprovarem, entre outras coisas, uma tarifa extra para repor supostas perdas das empresas com o racionamento. Segundo ele, a medida não teve objetivo de garantir equilíbrio financeiro das empresas, e sim proteger os investimentos estrangeiros e o lucro privado. (Jornal do Commercio - 08.05.2002)

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12- Justiça Federal é o caminho escolhido para impedir a cobrança da sobretaxa das tarifas de energia elétrica

A Justiça Federal foi o caminho escolhido hoje pelas entidades e parlamentares que querem impedir a cisão das empresas elétricas federais e desejam suspender a cobrança da sobretaxa das tarifas de energia elétrica. A decisão foi tomada durante o seminário "Energia Elétrica: Tarifaço e Cisão de Geradoras", promovido pela Ouvidoria-Geral da Câmara dos Deputados com apoio de diversas entidades. A representante da Proteste-Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Flávia Lefèvre, aconselhou as entidades de consumidores e trabalhadores que participam do movimento a evitarem ações no Supremo Tribunal Federal (STF). A avaliação é que a Justiça em primeira instância é mais suscetível a tomar decisões contrárias ao governo federal. Flávia sugeriu ainda que, para combater as cisões, as entidades questionem as atribuições da GCE, que iniciou os procedimentos para contratação da consultoria que fez a modelagem do setor. Os próximos passos do movimento, que luta ainda contra a sobretaxa de tarifas e contra a cisão das geradoras estatais, deverão ser coordenados em cada Estado pelo sindicato local de engenheiros, segundo decisão dos participantes do seminário. (Estado de São Paulo - 08.05.2002)

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13- Diretor da Coppe/UFRJ critica seguro-apagão na Câmara

O diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), professor Luís Pinguelli Rosa, criticou o Congresso por ter aprovado a MP 14, que estabeleceu o seguro-apagão. O professor afirmou que o tarifaço, que é a cobrança do seguro pelas distribuidoras de energia elétrica, é inédito no mundo, porque "ressarce as empresas dos prejuízos que causaram ao país". Luís Pinguelli Rosa participou do seminário "Energia Elétrica: Tarifaço e Cisão de Geradoras - Medidas em Defesa do Consumidor", promovido pela Ouvidoria Parlamentar da Câmara dos Deputados, ocorrido ontem, dia 07, no auditório do anexo IV. Os participantes do encontro discutiram a crise de energia elétrica no país e seus reflexos na vida do cidadão, como os reajustes extraordinários nas contas de luz e a cobrança do chamado seguro-apagão. (Canal Energia - 07.05.2002)

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risco e racionamento

1- Aneel divulga situação dos consumidores prejudicados com blecaute de janeiro

A Aneel divulga nesta quarta-feira, dia 8 de maio, a situação dos consumidores prejudicados com o blecaute de janeiro deste ano. O anúncio será feito na sede da agência reguladora, em Brasília, às 11 horas, e contará com a presença do diretor-geral do órgão, José Mário Abdo. O blecaute aconteceu no dia 21 de janeiro e deixou 10 estados e o Distrito Federal sem energia. Inicialmente, a interrupção foi provocada pela queda de um das linhas de transmissão que liga Ilha Solteira a Araraquara. O resultado foi uma sobrecarga que desestabilizou todo o sistema nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país. (Canal Energia - 08.05.2002)

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2- Consumo de energia no Nordeste registra crescimento de 8,66%

Números do ONS revelam que o consumo de energia no dia 06, na região Nordeste, teve pequeno crescimento em comparação com o final de semana. Segundo o boletim diário do operador do sistema, a demanda neste submercado subiu 8,66%, chegando a 5.432 MW. Porém, o consumo na região está apenas 4,32% abaixo da curva mensal de referência estabelecida pelo ONS. (Canal Energia - 07.05.2002)

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3- Economia de energia diminui na região Sudeste/Centro-Oeste

No Sudeste/Centro-Oeste, a economia de energia é pequena, registrando índice de 2,69% em relação aos 25.977 MW médios previstos. No dia 06, o consumo nesta região atingiu 25.462 MW, um crescimento de 21,44% em comparação com o final de semana. (Canal Energia - 07.05.2002)

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4- Sobe consumo de energia as regiões Sul e Norte do país

Nas regiões Sul e Norte, o consumo de energia subiu no dia 06. De acordo com ONS, a demanda verificada no Sul foi de 7.159 MW, o que significa um aumento de 31,26%. Na região Norte, o aumento foi de 8,13%, chegando a 2.645 MW. (Canal Energia - 07.05.2002)

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5- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Rio Grande Energia capta R$ 102 mi

A Rio Grande Energia (RGE) acolheu, ontem, propostas para sua primeira emissão de debêntures destinada à distribuição pública. O burburinho político neste período pré-eleitoral - em que denúncias de corrupção no processo de privatização da Vale do Rio Doce são retomadas - não chegou a atrapalhar. Segundo o gerente executivo de Mercado de Capitais do Banco do Brasil, instituição líder da operação, Márcio Hamilton, o volume ofertado atendeu plenamente a demanda dos investidores e os papéis não tiveram que ser alvo de rateio. Apesar de maior parte da operação, R$ 97 mi, contar com garantia firme, os títulos foram integralmente assimilados pelo mercado. A remuneração pactuada (taxa fechada) teve como base a variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), mais prêmio de 13,5% ao ano. "Foi um processo bem sucedido", diz Hamilton. "Trata-se de uma empresa que se conceituou no mercado e a classificação das agências de rating demonstra a qualidade do papel." Para o executivo, o volume pequeno também ajudou num momento em que há certa aversão a riscos. (Gazeta Mercantil - 08.05.2002)

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2- RGE alcança a marca de um milhão de consumidores

A marca de um milhão de clientes foi atingida neste mês de maio pela RGE , que fornece energia elétrica para 254 municípios das regiões Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito pela distribuidora esta semana. Para comemorar o resultado, a empresa uma programação de festividades em seis cidades da sua área de cobertura, que incluirá sorteios de prêmios aos participantes que levarem um quilo de alimento não perecível. Passo Fundo, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Santo Ângelo, Santa Rosa e Gravataí fazem parte do roteiro. Além da programação nas cidades, a empresa promoverá uma campanha publicitária, assinada pela agência GlobalComm, que inclui anúncios em jornais, jingle para rádio, cartazes, faixas, banners e adesivos. O objetivo é ressaltar a importância de cada um dos um milhão de clientes. (Canal Energia - 08.05.2002)

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3- Redes de energia elétrica serão inauguradas no Mato Grosso

A Rede/Cemat inaugura na sexta-feira, redes de energia elétrica em Ipiranga do Norte e Itanhangá, municípios próximos a Sorriso, Mato Grosso. Foram investidos recursos do Programa Luz no Campo na ordem de R$ 6,2 mi. Foram construídos 140 quilômetros de rede para atender 4,6 mil famílias, nas áreas rural e urbana das duas localidades. Para que a obra fosse realizada, a Rede/Cemat construiu uma Subestação em Sorriso, num investimento de R$ 1 mi. A inauguração contará com a presença do presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, o governador Rogério Salles e o diretor Executivo da Rede/Cemat, Nuremberg Borja de Brito. (Só Notícias - 08.05.2002)

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4- Parcerias rendem R$ 30 mi à Koblitz

A máxima que prega a união com os concorrentes no caso de não conseguir vencê-los virou dogma de fé dentro da empresa pernambucana Koblitz, líder nacional em projetos de co-geração de energia. Ex-fabricante de produtos eletrônicos, nos anos 70, a atual integradora de sistemas de geração e co-geração adotou a prática das parcerias como forma de crescer. E a aposta começa a dar resultados. A partir de 2003, as empresas criadas entre a Koblitz e diversos investidores vão faturar cerca de R$ 30 mi - o equivalente a 50% da receita prevista pelos negócios exclusivos da empresa neste ano. Atualmente, são quatro empresas, com projetos de geração ou co-geração de energia do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Os projetos, a maioria em fase de construção, somam potência superior a 100 MW. Ao todo, os negócios da empresa fechados em 2001 somam 295 MW. As usinas em implantação utilizam as mais diversas matrizes energéticas - hidrelétrica (PCHs), eólica, solar e térmica. No caso das usinas movidas a biomassa, não há preferência pelo combustível: é casca de arroz no Rio Grande do Sul, bagaço de cana no Mato Grosso, ou resíduo de madeira no Amazonas. O gás natural também é utilizado, desde que a planta seja otimizada com o aproveitamento do vapor na co-geração. "Uma térmica a gás desperdiça mais de 60% da energia como calor. Ao aproveitá-lo, reduzimos essa perda para 50%", compara Luiz Otávio Koblitz, presidente da empresa. (Valor Econômico - 08.05.2002)

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5- Koblitz tem projetos de consórcios com companhias nacionais e estrangeiras

A Koblitz integra o maior projeto de usina eólica em estudo no país, a ser montada no Rio Grande do Norte. O líder do consórcio é a Siif, empresa pertencente a Eletricité de France (EdF), que prevê gerar 200 MW. Em outros projetos, os parceiros são a portuguesa Caixa Geral de Distribuição Elétrica (CGDE), a paulista Ultratec, a construtora São Simão e o grupo Brennand. No total, esses projetos envolvem investimentos da ordem de R$ 90 mi. A Koblitz atua como sócio minoritário, com participação que varia de 5% a 50%, ficando na média com 20%. O bom resultado dos projetos em andamento já rendeu frutos. "Fechamos acordos com pelo menos mais três investidores", ressalta, sem revelar os nomes dos novos parceiros. Apenas com esses três novos negócios, Koblitz espera ampliar em 50% a receita obtida com as parcerias. Na avaliação dele, a geração de energia via sistemas alternativos (PCHs, eólica, biomassa, solar e co-geração) tem todas as condições de se expandir no país nos próximos anos. "A necessidade de novos investimentos em geração e também as dificuldades de instalação das térmicas a gás natural, devido ao custo do gás, em dólar, vão contribuir para o crescimento dos outros sistemas", analisa. (Valor Econômico - 08.05.2002)

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6- CEEE entrega obras de ampliação de duas subestações

Hoje, dia 08, a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) irá entregar as obras de ampliação das subestações Uruguaiana 5 e Santa Maria 3, que duplicarão a capacidade de abastecimento dessas duas unidades de energia, localizados no Rio Grande do Sul. Em Uruguaiana, também será assinado, em conjunto com a Sulgás, o Memorando de Entendimentos para a Implantação da Rede Canalizada de Gás Natural no município. As obras de energia em Uruguaiana e Santa Maria fazem parte de um plano emergencial criado pela Companhia para ampliar a área energética do Rio Grande do Sul. Até o final do primeiro semestre de 2002, a CEEE ainda ampliará as subestações Caxias 2, Taquara e Osório 2, e construirá linhas de transmissão entre as subestações Caxias e Caxias 2, Caxias e Taquara e Taquara e Osório 2, totalizando 150 Km de extensão e R$ 60 mi em investimentos. (Canal Energia - 07.05.2002)

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financiamento

1- Taxa menor em leilão de "swap cambial"

O Banco Central (BC) atendeu à expectativa do mercado financeiro e conseguiu rolar parte da dívida cambial com derivativos. Ontem, o BC fez o primeiro leilão "solteiro" de "swap cambial" (que garante a variação da taxa de câmbio) e conseguiu vender todo o volume ofertado. Antes, a venda do swap era condicionada a comercialização de Letras Financeiras do Tesouro (LFT, pós-fixadas). O problema é que os fundos de investimentos já estava abarrotados de LFT e empacavam o leilão conjugado com swap. No leilão de ontem, foram oferecidos 10.850 mil contratos de swap cambial (R$ 1,06 bi) com vencimento em março de 2005. A demanda chegou a 39,4 mil contratos (R$ 3,9 bi). A taxa de juros nominal da operação ficou em 7,43% ao ano e a taxa linear (para 252 dias úteis) ficou em 7,99% ao ano. O resultado representa uma rentabilidade de 102% do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro). No último leilão conjugado de swap e LFT, a rentabilidade havia ficado em 106% do CDI. (Gazeta Mercantil - 08.05.2002)

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2- Dólar comercial abre com alta de 0,28%, a R$ 2,4370 para venda

O dólar comercial abriu com alta de 0,28% perante o fechamento de ontem. A cotação da abertura foi de R$ 2,4270 para compra e R$ 2,4370 para venda. Ontem, o dólar manteve a escalada verificada na última sessão, pressionado pela busca por proteção na moeda norte-americana. As cotações reverteram a trajetória de queda e encerraram com valorização de 0,41%, a R$ 2,4280 na compra e R$ 2,4300 na venda. (Valor Online - 08.05.2002)

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3- Produção industrial volta a cair, diz a CNI

A trajetória de recuperação suave nas atividades da indústria da transformação será interrompida no segundo trimestre deste ano, segundo o cenário projetado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em razão da alta da taxa de câmbio, elevação do Risco Brasil, aumento da expectativa de inflação e interrupção da trajetória de queda gradual na taxa básica de juros (Selic) determinada pelo Banco Central. A CNI divulgou ontem os Indicadores Industriais de março, com queda de 3,76% nas vendas reais da indústria em comparação com fevereiro, depois de feitos os ajustes de sazonalidade e de número de dias úteis. Este foi o pior resultado no indicador mensal das vendas da indústria desde maio do ano passado, quando as vendas caíram 3,96%, com ajuste sazonal. Na comparação com igual mês em 2001, a queda em março foi de 5,45%. No acumulado dos três primeiros meses do ano, as vendas têm queda de 1,35%. (Gazeta Mercantil - 08.05.2002)

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4- Crédito à exportação cresce com alta do dólar

As grandes empresas exportadoras anteciparam o fechamento de contratos de câmbio para as vendas no exterior. Os principais bancos que operam no segmento viram aumentar a procura por Antecipação de Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento de Cambiais Entregues (ACE) depois que o dólar comercial subiu 3,7% nos últimos 15 dias, quase 70% da alta acumulada no ano que é de 4,8%. As companhias exportadoras, principalmente as agrícolas cujo embarque da safra de soja vai de abril a julho, aproveitaram para fechar a taxa de câmbio com o preço do dólar mais alto porque vão receber mais reais na operação. Uma empresa que pretende vender US$ 10 mi ao exterior, por exemplo, pôde fechar o câmbio para US$ 2 mi agora e aguardar a evolução da taxa de câmbio nos próximos dias. "As companhias estão mais atentas ao câmbio para aproveitar a melhor taxa", disse o diretor de negócios internacionais do HSBC, Antonio Assis. (Gazeta Mercantil - 08.05.2002)

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gás e termoelétricas

1- Mais duas termelétricas são registradas junto à Aneel

Duas empresas foram autorizadas pela Aneel a implantar suas respectivas termelétricas. Segundo a agência reguladora, a energia produzida por estas centrais serão de uso exclusivo das interessadas. Uma das empresas autorizadas é Cooperativa Agroindustrial Alegrete. A cooperativa tem prazo até o dia 8 de maio de 2003 para implantar a térmica de CAAL e seu respectivo sistema de transmissão, no Rio Grande do Sul. A usina contará com uma unidade geradora de 3.825 kW e terá como combustível, casca de arroz. Além disso, o excedente da energia produzida pela térmica poderá ser comercializada num período de cinco anos, contando a partir da entrada em operação comercial. A outra empresa autorizada pela Aneel foi o Condomínio Shopping Center Piedade, da Bahia. Em funcionamento desde dezembro de 2001, a térmica de mesmo nome possui capacidade instalada de 223 kW e utiliza como combustível, óleo diesel. Entretanto, a empresa ainda não está autorizada a comercializar o excedente de energia produzida pela térmica. (Canal Energia - 07.05.2002)

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2- Liminar não paralisa licenciamento ambiental de termelétrica no Rio de Janeiro

Apesar de uma liminar judicial ter condicionado a construção da usina termelétrica Itaguaí (RJ) à realização de um plebiscito neste município, o andamento do processo de licenciamento ambiental do empreendimento não foi paralisado. De acordo com Francisco Hopker, diretor da Inepar Energia, responsável pela implantação do projeto, a decisão tomada pela 24ª Vara Federal, em resposta à ação civil pública apresentada pelos ministérios públicos estadual e federal, não é definitiva por ser de primeira instância. Segundo ele, o grupo já recebeu a licença ambiental prévia, com validade de dois anos. Quando receber a autorização definitiva do órgão ambiental estadual e a licença de instalação, o grupo poderá dar início às construções da central térmica. É neste ponto que o projeto pode ser prejudicado, uma vez que dependerá da realização de um plebiscito e das decisões judiciais referentes à suspensão da recém-emitida liminar. "O cronograma poderá atrasar um pouco devido ao processo judicial em andamento", admitiu o diretor do grupo, em alusão ao início das obras, previstas para o segundo semestre deste ano. A termelétrica Itaguaí, com 1.300 MW de capacidade instalada, receberá cerca de US$ 1,2 bi em investimentos, financiados em partes iguais por capital próprio, nacional e estrangeiro. A vantagem da usina está na utilização do carvão mineral como combustível, o que possibilita a estocagem da fonte, tornando a sua produção flexível e permitindo também o cumprimento dos contratos de venda de energia no mercado aberto. (Canal Energia - 08.05.2002)

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internacional

1- Enron manipulou o preço da eletricidade na Califórnia

Enron manipulou dolosamente a crise energética da Califórnia no final de 2000, quando os preços da eletricidade dispararam enquanto se produziam cortes e restrições no fornecimento, segundo documentos internos da companhia, tornados públicos por investigadores federias. A companhia criava excessos de demanda ou congestionamentos artificiais cuja solução a reportava benefícios milionários. Os informes elaborados por advogados da companhia em dezembro de 2000 relacionam uma série de nomes para as distintas operações encaminhadas a "criar e logo aliviar congestionamentos fantasma" na rede de fornecimento de eletricidade para a Califórnia, segundo os investigadores. Em uma das estratégias, a Enron comprava no estado a eletricidade a preço máximo, então fixado em US$ 250 o MW/h e a vendia cinco vezes mais caro. Os advogados da empresa reconhecem que "tais exportações podem ter contribuído para a declaração do estado de emergência 2, um dos que impunham restrições de uso. (El País - 08.05.2002)

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2- Congresso americano deve aprovar construção de depósito de lixo nuclear em Nevada

A decisão do presidente George W. Bush em enviar o lixo nuclear do país para Nevada está tendo seu primeiro teste realizado pelo Congresso, onde o estado enfrenta pesados revés em sua batalha contra o lixo radioativo. Apoiadores do proposto aparato de lixo nuclear em Yucca Mountain previram apoio nacional ao presidente em votação no Congresso marcado para hoje, dia 08. Líder da maioria, Dick Armey, disse que as expectativas, tanto dos republicanos quanto dos democratas, era em votar na rejeição do protesto de Nevada sobre a decisão de Bush em criar um depósito nuclear em Yucca Mountain, uma rocha vulcânica a 145 mil m de Los Angeles. Bush anunciou em fevereiro que continuaria a procurar licença federal para o depósito, que vem sendo estudado há 20 anos. Nevada, protegido pela lei federal, desafiou a seleção, e apenas o Congresso pode resolver o protesto do estado. Nevada enfrenta muitos reveses na tentativa de convencer os legisladores a manter milhares de toneladas de lixo nuclear em 103 reatores em 31 estados, ao invés de enviá-lo todo a uma localização central. (New York Times - 08.05.2002)

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3- Iberdrola garante parte do mercado de gás da Espanha

Iberdrola garantiu 4.1% do mercado de gás da Espanha, revelou hoje, dia 08, a utilitária. Nos primeiros seis meses de operação no setor de gás, a Iberdrola assinou 93 contratos de fornecimento, chegando a um total de 7.414 GWh (0.63 bi mc). A companhia espera conseguir 20% por ação -- 7 bcm- para ela, do mercado de gás até o final de 2006. Dois terços de seus fornecedores de gás devem ir às suas turbinas de gás de ciclo combinado - do qual a Iberdrola espera ter 4 GW instalado até 2006. A outra parte deve ir para os consumidores finais. A Iberdrola cobriu suas necessidades de gás para os próximos 15 anos, disse a companhia, após assinar contratos de fornecimento com a Sonatrach da Algéria (1 b mc/ano), Statoil da Noruega (1.5 b mc), Gas Natural da Espanha (1.3 b mc) e ENI da Itália (1.2 b mc). (Platts - 08.05.2002)

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4- Indústria britânica pode enfrentar racionamento de energia

A indústria britânica pode enfrentar racionamento de energia no próximo mês de março devido aos constantes preços baixos, segundo anunciou o chefe da Dynergy, Michael Flinn. Falando a um jornal do Reino Unido, Flinn afirma terem crescido suas preocupações tanto com o governo, quanto com o regulador industrial, Ofgem. "Há um entendimento governamental, mas não sei se há uma noção de urgência", ele disse. "Eu acho que o problema será este verão. É quando as coisas podem ficar caóticas", disse, referindo-se às "de oito a dez" estações energéticas que ele acredita estarem no bloco de vendas e que podem ser vendidas nas próximas semanas. (Platts - 08.05.2002)

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5- ISA, da Colômbia, já vendeu 33,5% de ações em segunda colocação

A ISA, empresa de transmissão de energia elétrica colombiana, já vendeu 33,5% dos 120 mi de ações da segunda emissão de títulos, chamada "Ações para todos", que começou em 25 de abril e termina em 10 de maio, informou uma fonte da empresa. Esta segunda fase da "Ações todos" representa cerca de 10,74% do controle da empresa. Na primeira fase, realizada em 2000, foram vendidas 13,62% das ações da empresa. "A vendas totalizam US$18,4 mi no dia 06, volume 42% superior às vendas realizadas em prazo semelhante na primeira versão da "Ações para todos", disse a fonte. "Estamos muito satisfeitos com o resultado parcial da operação, mas esperamos, como tem acontecido habitualmente, que as vendas aumentem nos últimos dias, com a colocação da totalidade das ações oferecidas", acrescentou. Na primeira venda de ações, a ISA registrou excesso de demanda de suas ações, o que deve se repetir nesta segunda operação, confirmou a fonte. (Business News Americas - 07.05.2002)

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6- YPFB, da Bolívia, leiloa concessões em 15 de agosto

A YPFB, holding estatal de petróleo da Bolívia, realizará o leilão de concessões de exploração de petróleo e gás deste ano em 15 de agosto, anunciou a empresa ontem, dia 07. Segundo as regras do processo de licitação, a YPFB identifica as bacias com potencial para exploração de petróleo e gás e posteriormente permite que as empresas definam seus próprios blocos e os submetam a avaliação, disse a executiva da YPFB Dagmar Merino. De acordo com o cronograma da YPFB, essas definições devem ser apresentadas até 15 de maio. A YPFB vai elaborar a lista dos blocos que serão oferecidos e publicar o edital em 8 de junho. O leilão será realizado em 15 de agosto, e os contratos devem ser firmados em 15 de outubro. Durante o processo de seleção, as empresas podem sugerir tamanhos de blocos de até 1.000 km2 dentro das bacias identificadas como zonas tradicionais de produção (Subandino Sur, Pie de Monte), e de até 10.000 km2 para bacias não tradicionais (Madre de Dios, Beni, Llanura Chaquena, Subandino Norte, Altiplano e Pantanal). (Business News Americas - 07.05.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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