1- Eletrointensivas terão reajuste menor de tarifa |
A GCE divulgou, no dia 03.05.2002, resolução que estabelece que
os grandes consumidores de energia poderão ter suas tarifas reajustadas
em apenas 2,9% - valor inferior à elevação de 7,9% que será concedida
às demais indústrias. Para obter o reajuste inferior, as empresas
eletrointensivas que integram os subgrupos A1 (tensão igual ou
superior a 230 KV) e A2 (tensão entre 88 KV e 138 KV), porém,
terão de se enquadrar em três pré-requisitos. Primeiro, terão
de provar que o custo da energia elétrica representa 18% ou mais
do custo de produção da empresa. Além disso, elas terão de concordar
em reduzir em 90% seu consumo energético no horário de ponta,
entre as 17 horas e 22 horas. Por fim, o fator de carga delas,
terá de no período fora do horário de ponta, terá de ser superior
a 90. A diferenciação de reajustes entre a indústria provocou
críticas de muitos empresários, que vêem a medida como mais um
fator que provoca distorções na estrutura tarifária atual. Em
reuniões reservadas com entidades empresariais, representantes
do governo têm se esforçado para mostrar que o pior dos mundos
seria não ter aprovado o acordo geral de recomposição das perdas.
Sem ele, haveria um caos jurídico e uma possível paralisação de
novos investimentos em energia. (Valor Econômico - 06.05.2002)
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2- Isenção do seguro-apagão atinge pelo menos 9,9 milhões
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A Aneel definiu nesta sexta-feira as regras para a classificação
dos consumidores de baixa renda com gasto até 80 kWh que estarão
isentos da cobrança do seguro-apagão e do reajuste de 2,9% da
tarifa de energia elétrica. Segundo a Aneel, pelo menos 9,9 milhões
de consumidores, cerca de 20% do total de usuários brasileiros,
estão dentro da faixa de isenção. Segundo a agência, inclui-se
nesta categoria quem tiver gasto médio mensal de 80kWh, nos últimos
12 meses. Os critérios para definição dos consumidores de baixa
renda com gasto entre 80 e 220 kWh serão regulamentados nos próximos
180 dias. Hoje, cabe às distribuidoras decidir os critérios em
suas regiões. (Diário do Grande ABC - 06.05.2002)
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3- Aneel define novos critérios para consumidores de
baixa renda |
Já está em vigor a resolução da Aneel que define os critérios
de enquadramento dos consumidores de baixa renda. O documento,
publicado ontem, dia 2 de maio, no Diário Oficial da União, refere-se
apenas às unidades consumidoras com consumo mensal inferior a
80 kWh. De acordo com as novas regras, para enquadrar uma unidade
consumidora como baixa renda, a concessionária deverá calcular
a média de consumo dos últimos 12 meses, não podendo ultrapassar
80 kWh. Além disso, a nova resolução estabelece que as distribuidoras
deverão descriminar nas contas de luz destes consumidores os descontos
relativos à aplicação da tarifa social. As contas de luz também
deverão informar que tais consumidores estão isentos do reajuste
de 2,9% referente à recomposição tarifária das perdas das distribuidoras
com o racionamento e do pagamento dos encargos de capacidade e
de aquisição de energia emergencial, conforme lei nº 10.438, que
entrou em vigor esta semana. (Canal Energia - 03.05.2002)
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4- Distribuidoras não se manifestam sobre nova definição
de baixa renda |
Mesmo após a regulamentação lançada nesta quinta-feira, dia 2
de maio, pela Aneel, definindo os novos critérios de enquadramento
dos consumidores de baixa renda, as distribuidoras têm evitado
comentar os impactos que esta medida terá para os seus negócios.
Procuradas pelo CanalEnergia, a Eletropaulo, a Cemig e CPFL evitaram
falar sobre o assunto, dizendo que a regulamentação ainda provoca
algumas dúvidas ou que seus efeitos ainda estão sendo analisados
pelos diretores das companhias. De acordo com as novas regras,
para enquadrar uma unidade consumidora como baixa renda, a concessionária
deverá calcular a média de consumo dos últimos 12 meses, não podendo
ultprassar 80 kWh. Além disso, a nova resolução estabelece que
as distribuidoras deverão descriminar nas contas de luz destes
consumidores os descontos relativos à aplicação da tarifa social.
(Canal Energia - 03.05.2002)
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5- Redução de subsídios na conta de luz começa em 2003,
diz ministro |
Os subsídios cruzados das contas de luz, que fazem com que os
consumidores residenciais paguem tarifas maiores pela energia
para compensar os baixos valores pagos pela indústria, deverão
começar a diminuir a partir do ano que vem. Segundo o ministro
Francisco Gomide, esses subsídios serão reduzidos gradativamente,
e que "perspectiva do residencial é de diminuição de tarifa".
Ele explicou que a redução ocorrerá à medida que a energia dos
contratos iniciais começar a ser liberada. A partir do ano que
vem, serão liberados desses contratos 25% da energia a cada ano,
até que, ao final de quatro anos, a distribuidora passará a comprar
energia livremente. Para que se atinja esse nível de comercialização,
no entanto, haverá uma estratificação nas faturas mensais de energia
dos valores referentes à geração, transmissão, distribuição e
encargos. Gomide explicou que, com as informações sobre quanto
se paga por cada serviço, haverá uma maior transparência da tarifa
de energia. (Notícias Populares - 06.05.2002)
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6- União tem vitória no TRF favorável ao seguro-apagão
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A União conseguiu a primeira decisão de segunda instância favorável
à cobrança da recomposição tarifária extraordinária de energia
elétrica. Na decisão, o presidente do Tribunal Regional Federal
(TRF) da Quinta Região, desembargador Geraldo Apoliano, cassou
liminar concedida pela Terceira Vara da Justiça Federal do Ceará
na ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal.
Ao analisar a ação, o desembargador considerou o pedido de liminar
uma ´afronta a ordem pública` porque a CBEE ficaria impedida de
receber da Companhia Energética do Ceará o montante arrecadado
a título de adicional tarifário específico, criado pela Medida
Provisória 14. Ainda, segundo o presidente do TRF da Quinta Região,
o MPF não teria provado o perigo do dano irreversível no repasse
dos valores arrecadados pela Companhia Energética do Ceará. (Gazeta
Mercantil - 06.05.2002)
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7- Governo tem mais duas decisões favoráveis em primeira
instância |
Além da vitória no TRF da Quinta Região, o governo federal contabiliza
outras duas decisões favoráveis em primeira instância. Em Minas
Gerais, o juiz da Oitava Vara da Justiça Federal, Renato Martins
Prates, indeferiu o pedido de tutela antecipada formulado na ação
civil pública ajuizada pela Associação Brasileira de Defesa do
Consumidor. O magistrado avaliou que não há ilegalidade na cobrança
do seguro-apagão, considerando ´inequívoco, público e notório
que as medidas de racionamento de energia elétrica resultaram
na redução do consumo de energia e forçosamente diminuíram o faturamento
e lucratividade das concessionárias, importando no desequilíbrio
da equação econômica do contrato`. Em outra decisão favorável
à União, a juíza da Primeira Vara da Justiça Federal do Distrito
Federal, Solange Salgado da Silva Ramos de Vasconcelos, negou
pedido da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt)
para isentar as empresas filiadas do pagamento da recomposição
tarifária extraordinária. A juíza também reconheceu a `ocorrência
de alteração no equilíbrio econômico-financeiro das empresas do
setor, havendo, por conseqüência, o direito de reequilibrar os
contratos de concessão`. (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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8- Brasil quer debater energia na Rio + 10 |
O Brasil tentará incluir o tema da energia na pauta conjunta que
os países da América Latina e do Caribe apresentarão na Cúpula
Mundial Sobre Meio Ambiente (também chamada de Rio + 10) que acontece
em Johanesburgo, na África do Sul, entre os dias 26 de agosto
e 3 de setembro. Já foi definido que o país liderará o bloco em
questões comuns à região relacionadas à biodiversidade, qualidade
da água, combate à pobreza e desenvolvimento sustentável das cidades.
Uma reunião prevista para se realizar em São Paulo, com todos
os ministros de Meio Ambiente da América Latina e do Caribe, entre
os próximos dias 15 e 17 de maio, deverá incorporar o tema energético
à pauta coletiva. Segundo Fábio Feldman, assessor especial da
Presidência da República para a cúpula de Johanesburgo, a inclusão
do tema "energia" é uma iniciativa "integradora". "O acesso à
energia das populações pobres é uma maneira de se reduzir a pobreza
e promover o desenvolvimento sustentável. Além disso, à medida
em que se supre a energia por formas renováveis (como hidrelétricas),
pode-se contribuir para a diminuição da dependência de energia
fóssil, principal fator de mudança climática", disse. (Valor Econômico
- 06.05.2002)
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9- Assessor da Presidência espera receber apoio da
UE nas propostas do Brasil para a Rio + 10 |
O assessor especial da Presidência da República para a cúpula
Mundial Sobre Meio Ambiente, ou Rio + 10, Fábio Feldman, acrescenta
que espera receber o apoio da União Européia e de algumas organizações
não-governamentais internacionais como o Greenpeace e o WWF nas
propostas. A cúpula de Johanesburgo, na África do Sul, terá como
principal tema de discussão a implementação da Agenda 21, um dos
documentos mais importantes da Conferência do Rio 92. Essa agenda
lista o que foi realizado pelos países nos últimos dez anos para
que os problemas ambientais não fossem agravados. Uma das principais
diferenças entre as conferências de Johanesburgo 2002 e a Rio
92 é que a deste ano estabelecerá metas para os países cumprirem
em vários setores. Feldman é contra a discussão do Protocolo de
Kioto - instrumento que determina a redução na emissão de poluentes
- em Johanesburgo. "Não queremos voltar ao tema porque seria um
retrocesso. Temos é que lutar para que o protocolo seja ratificado
pelos países desenvolvidos e entre em vigor durante a cúpula de
meio ambiente", destacou. Feldman prevê um clima de "frustração
internacional" caso o protocolo não entre em vigor este ano. (Valor
Econômico - 06.05.2002)
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10- Desenvolvimento de energias renováveis pode ajudar
o país em acordos internacionais |
O desenvolvimento de formas renováveis de energia é um dos pontos
que poderá render vantagens ao Brasil no âmbito dos acordos ambientais
internacionais. Pelo Protocolo de Kioto, a energia gerada sem
emissão de poluentes gera os chamados "créditos ambientais". Assim,
uma empresa de um país signatário do protocolo que emita mais
gases do que o permitido pelo documento, pode se instalar no Brasil
para gerar energia a partir da biomassa, por exemplo, que não
é poluente. Estima-se que cada MWh gerado com biomassa evita a
emissão de 110 kg de dióxido de carbono que seriam produzidos
pela geração com gás natural. (Valor Econômico - 06.05.2002)
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11- Comissão aprova programa de energia eólica para o
Nordeste |
A
Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal aprovou o Projeto
de Lei 4.673/01 que cria o Programa Prioritário de Desenvolvimento
da Energia Eólica do Nordeste (Prodeene), de autoria do deputado
Clementino Coelho (PPS-PE). O objetivo da proposta é buscar alternativas,
como o vento, ao modelo brasileiro de geração elétrica que é centrado
nos potenciais hídricos, a fim de se evitar racionamentos futuros
no fornecimento de eletricidade. O Programa prevê o aproveitamento
das jazidas de vento do Nordeste, gerando 5 mil MW de energia, o
que representa 50% da atual capacidade do sistema Chesf. Para implantar
tal programa, entende Coelho, não seriam necessários recursos orçamentários,
mas sim, políticas públicas que estimulassem o investimento privado
em parceria com o Governo. Ele acredita que esse programa poderia
provocar a injeção de cerca US$ 5 bi no Nordeste. O ponto de partida
para a viabilizá-lo, diz Coelho, é que seja assegurada, pela Eletrobrás,
a compra dessa energia gerada e que o BNDES crie linhas especiais
de financiamento. Ambos, Eletrobrás e BNDES, ficariam incumbidos
de fazer a análise técnica e financeira dos projetos, selecionando
aqueles que iriam compor a carteira de energia do programa. (Tribuna
de Alagoas - 06.05.2002)
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12- Criador do Prodeene sugere isenção de Imposto de
Importação para fabricação de turbinas eólicas e construção
das centrais |
Em caráter transitório, o deputado Clementino Coelho, que criou
o Prodeene, sugere que haja isenção de Imposto de Importação e de
IPI para peças e equipamentos utilizadas na fabricação das turbinas
eólicas e na construção das centrais. E afirma: "os incentivos fiscais
demandados pelo Prodeene não se caracterizam como renúncias fiscais,
uma vez que o mecanismo serviria para alavancar um novo setor".
Novo setor, acrescenta, que vai gerar emprego, renda e o desenvolvimento
de tecnologias. O parlamentar argumenta que a energia que vem dos
ventos não depende de cotação do dólar, como a das termelétricas,
além de não produzir poluentes nem gases que contribuem para o aquecimento
global. Assim como a termelétrica, as usinas podem ser implantadas
em curto período de tempo. O PL do Prodeene já foi aprovado nas
comissões de Desenvolvimento Urbano e Interior, e de Minas e Energia.
(Tribuna de Alagoas - 06.05.2002)
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13- Programa de coletores solares entra na pauta da Comissão
de Minas e Energia |
O Projeto de Lei 4138/01, que cria o Programa Nacional de Instalação
de Coletores Solares (Prosol), é um dos itens da pauta da reunião
ordinária da Comissão de Minas e Energia prevista para a próxima
quarta-feira, dia 8, às 10 horas, no plenário 16. O Projeto, de
autoria do deputado Ronaldo Vasconcellos (PL-MG), tem parecer favorável
do relator, deputado José Janene (PPB-PR). O objetivo da proposta
é aproveitar a energia solar e criar um fundo que garanta o financiamento,
em todo o país, da instalação de coletores solares em imóveis comerciais
e residenciais. O Fundo Nacional de Fomento ao Uso de Energia Solar
(Funsol) seria formado por recursos oriundos da cobrança de uma
taxa sobre o faturamento bruto anual de cada uma das concessionárias
dos serviços públicos de energia elétrica em operação no País. (Canal
Energia - 03.05.2002)
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14- GCE altera redação de resolução incluindo Lei do
setor elétrico |
O Diário Oficial da União publicou nesta sexta-feira, dia 3 de maio,
resolução n° 130 da GCE que dá nova redação ao artigo 1° da resolução
n° 91 da Câmara, publicada em 21 de dezembro de 2001. Com a alteração,
as determinações contidas no trecho do documento têm como base a
Lei n° 10.438/02, que regulamentou as diretrizes da Medida Provisória
n° 14, aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal no mês
passado. (Canal Energia - 03.05.2002)
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1- Consumo de energia elétrica caiu 5,3% em abril |
O ONS informou nesta sexta-feira que o consumo de energia elétrica
no país caiu 5,3% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado.
O consumo médio do Sistema Integrado Nacional (SIN) no mês passado
foi de 40,6 mil MWh, contra 42,887 MWh em abril de 2001. Entre
as regiões que entraram no racionamento de energia, a Nordeste
apresentou a maior queda. Consumiu 5.547 MWh em médio no mês passado,
o que representa uma retração de 7,10% em relação a abril de 2001.
No Sudeste/Centro-Oeste, a queda foi de 6,74%. Técnicos da ONS
avaliam que a tendência é de que a economia de energia continue
mesmo sem o racionamento. (Diário do Grande ABC - 06.05.2002)
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2- Economia de energia no Sudeste/Centro-Oeste chega
a 3,69% no início de maio |
Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, o consumo de energia
no início de maio está abaixo da curva de consumo mensal estabelecida
pelo ONS. No dia 2 de maio, a economia de energia nestas regiões
era de 3,69% e 4,36%, respectivamente. Entretanto, números do
operador do sistema apontam crescimento no consumo de energia
em todas as regiões do país. No submercado Sudeste/Centro-Oeste,
o consumo verificado ontem foi de 25.464 MW, o que significa um
aumento de 3,15% em comparação com o dia anterior. Já no Nordeste,
a demanda subiu 14,6%, chegando a 5.621 MW. Nos subsistemas Sul
e Norte, o consumo também registrou crescimento. Ontem, na região
Sul, o consumo foi de 7.348 MW, o que representa um aumento de
26,95% em comparação com o dia anterior. No Norte, a demanda verificada
cresceu 4,99%, atingindo 2.487 MW. (Canal Energia - 03.05.2002)
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3- Níveis dos reservatórios na região Sul começam a
preocupar |
Números do ONS indicam que a situação começa a ficar preocupante
na região Sul, que registra níveis nos reservatórios abaixo de
60%. Porém, os valores de capacidade máxima e energia armazenada
nesta região já começam a contar com o volume armazenado no reservatório
da hidrelétrica de Machadinho. Atualmente, o volume armazenamento
está em 59,56%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de
56,14%. (Canal Energia - 03.05.2002)
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4- Região Sudeste/Centro-Oeste tem volume 16,44% acima
da curva-guia |
Na região Região Sudeste/Centro-Oeste, a capacidade de armazenamento
atinge 69,12%, o que significa uma queda de apenas 0,11%. Mesmo
assim, o volume está 16,44% acima da curva-guia superior prevista
para o mês. Nas usinas de Funil e Marimbondo, o índice é de 36,42%
e 71,03%, respectivamente. (Canal Energia - 03.05.2002)
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5- Região Nordeste tem pequena queda no volume de armazenamento |
O volume de armazenamento na Região Nordeste também teve pequena
queda, de 0,14%. Hoje, os reservatórios atingem 65,51%, ficando
17,83% acima da curva superior. Na usina de Sobradinho, o índice
é de 59,51%. (Canal Energia - 03.05.2002)
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6- Níveis dos reservatórios estão em 98,89% no Norte |
Na Região Norte os níveis dos reservatórios estão em 98,89%. Na
hidrelétrica de Tucuruí, o índice de armazenamento é de 99,05%.
(Canal Energia - 03.05.2002)
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7- Estudo do ONS aponta para excesso de oferta de energia
elétrica até 2005 |
O combate à crise energética, quase um ano após a sua explosão,
acabou provocando o efeito inverso, o da superoferta de energia
elétrica. O que vinha sendo previsto por especialistas do setor
foi confirmado pelo ONS, no Planejamento Anual da Operação Energética
deste ano. O estudo faz projeções do equilíbrio entre demanda
e oferta de energia, de 2002 a 2006, e confirma a expectativa.
Pelo Cenário de Mercado e Oferta (CMO) projetado pelos técnicos
do ONS, o equilíbrio entre oferta e demanda de energia só seria
atingido em 2006, quando os custos marginais nos quatro submercados
se aproximariam do Valor Normativo Competitivo de R$ 72,35 por
MWh - utilizado como referência. O principal fator para esse quadro,
segundo a projeção, seria a entrada das termelétricas previstas
no PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade). (Canal Energia
- 03.05.2002)
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8- Cálculos de especialistas mostram que o custo do
racionamento vai chegar a quase R$ 20 bi nos próximos cinco
anos. |
Uma amarga conta está sendo paga pelos consumidores e pela União
por conta do racionamento de energia. O chamado custo apagão deverá
chegar aos R$ 18,5 bi, sendo que R$ 7,5 bi serão desembolsados
durante os próximos cinco anos para repor o que as concessionárias
deixaram de arrecadar com o racionamento. O resultado, no bolso
do consumidor, é que o preço da conta de luz deverá subir, em
média, R$ 25 por ano. Os cálculos foram feitos pelo professor
da área de pós-graduação em Energia da USP, Ildo Sauer. Em todo
o País, há cerca de 40 mi de consumidores de energia, sendo 35
mi residenciais. A conta feita por Sauer leva em consideração
esses números e os percentuais de reajuste determinados pelo governo
em janeiro deste ano (2.9% e 7.9%). Além do aumento tarifário,
foi criado o seguro-apagão para financiar o funcionamento de emergência
de usinas termelétricas. Os consumidores estão pagando por ele
R$ 0,0049 por KW/h consumido. O custo disso pode chegar a R$ 11
bi, dependendo do uso ou não dessas usinas. Só com esse seguro
a Cemig, que fechou o ano passado com lucro de R$ 478 mi, arrecadou
no mês de abril R$ 5 mi. (Estado de Minas - 0 6.05.2002)
Índice
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Enron cria OpCo para ativos nas Américas |
O Brasil vai concentrar 30% dos ativos da OpCo Energy, empresa
que reunirá os negócios da Enron ligados a transporte de gás natural
(gasodutos), geração e distribuição de energia elétrica nas Américas.
A criação da OpCo foi proposta na última sexta-feira ao comitê
de credores da Enron, em Houston, nos Estados Unidos. Na prática,
a nova companhia retiraria algumas subsidiárias do processo de
concordata, iniciado em dezembro, e seria controlada pelos credores.
A matriz norte-americana continuaria com o patrimônio restante,
administrando os desdobramentos da concordata. Praticamente todos
os ativos pertencentes à norte-americana no Brasil estão na OpCo.
A Elektro, distribuidora de eletricidade no interior de São Paulo,
manteria, na estrutura da OpCo, o posto de principal negócio no
Brasil. Também migrariam para a nova empresa, as usinas termelétricas
de Cuiabá (480 MW), Eletrobolt (380 MW) e Riogen (480 MW), além
da GasOcidente e GasMat (gasoduto Bolívia-Cuiabá, construído para
abastecer a termelétrica local da Enron) e dos 7% mantidos na
Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), controlada
pela Gaspetro, subsidiária da Petrobras. (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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2- Negócios que não se adequarem ao foco da OpCo serão
vendidos |
Apenas a Gaspart, holding que agrega as participações da Enron
em nove distribuidoras de gás canalizado, ficaria fora da OpCo
no Brasil. Orlando González, presidente da Enron na América do
Sul, reiterou que o ativo não se adequa ao foco da nova empresa
e será colocado à venda. Esse será o caminho trilhado pelos outros
150 negócios da Enron que ficaram fora do perfil da OpCo e dentro
da concordata. A energética prevê embolsar US$ 3,8 bi com a venda
dessas controladas. González afirmou que a tentativa de venda
das participações da Enron na CEG (25,4%) e CEG-Rio (33,8%) para
a Petrobras continua. "Somente depois de finalizar essa negociação
decidiremos o que fazer com a Gaspart." (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
Índice
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3- OpCo faz parte do plano de reestruturação da Enron
Corp |
A criação da OpCo faz parte do plano de reestruturação da Enron
Corp, que ainda depende de aprovação do comitê de credores, composto
por mais de 30 grupos. González acredita que a proposta seja aprovada
em breve, o que permitirá que a reestruturação seja concluída
até o final do ano. Isso inclui a intenção de emitir ações e títulos
da dívida da nova empresa em 2002. O consultor Stephen Cooper,
que coordena a reestruturação da Enron, explicou, após reunião
com credores, que a OpCo contará com uma espécie de "blindagem"
contra os efeitos da concordata. A remodelagem prevê capital inicial
de US$ 10 bi para a OpCo em 2002, com dívida de longo prazo de
US$ 3,1 bi. Segundo estimativa, o faturamento da OpCo ficaria
em US$ 3,2 bi este ano, com lucro líquido de US$ 243 mi - que
saltaria para US$ 502 mi em 2005. O fluxo de caixa subiria de
US$ 717 mi para US$ 898 mi entre 2002 e 2003, chegando a US$ 983
mi em 2005. Esses valores, diz González, coloca a OpCo entre as
400 maiores empresas dos EUA. Por enquanto não haverá mudança
significativa no dia-a-dia das empresas da Enron no Brasil. González
e demais diretores no País vão migrar para a nova empresa, caso
a reorganização seja efetivada. Ele não prevê alteração no quadro
local, hoje com 2,6 mil empregados. (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
Índice
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4- Opco espera arrecadar US$ 3.8 bi em negociação com
Petrobras |
Os 25,3% que a Opco, companhia resultante da reestruturação da
Enron, possui na CEG e os 33,7% da CEG Rio, pertencentes à Gaspart,
já estão sendo negociados com a Petrobras por US$ 240 mi, segundo
o presidente da Opco e da Enron no Brasil, Orlando González. "O
negócio deve ser fechado em breve", garantiu. O projeto da nova
empresa foi apresentado ao comitê de credores em Houston, nos
Estados Unidos, dia 03, e prevê a venda de 151 ativos em todo
o mundo. A expectativa é arrecadar cerca de US$ 3,8 bi com a operação.
Apenas 12 empresas serão responsáveis por uma arrecadação de US$
2,6 bi. Segundo González, a Gaspart será o único ativo no Brasil
que será excluído da OpCo. O peso das empresas brasileiras no
faturamento da nova companhia será de 30% do total. O novo foco
da OpCo, diz ele, está centrado na geração e distribuição de energia
e no transporte de gás via gasodutos. "Tudo que estiver fora desse
perfil será alienado", disse. A maior parte dos ativos que não
correspondem ao novo foco estão na América do Norte. Na América
do Sul, o carro chefe da nova empresa será a distribuidora de
energia paulista Elektro, maior ativo do grupo no continente,
com patrimônio líquido de R$ 3,2 bi e faturamento R$ 1,9 bi em
2001. (Valor Econômico - 06.05.2002)
Índice
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5- AES vai melhorar a performance das subsidiárias
no Brasil |
O próximo passo da AES no Brasil será melhorar a performance das
subsidiárias. No começo do ano, a AES Corporation divulgou uma
lista das controladas com desempenho insatisfatório. Entre elas
estavam a distribuidora AES Sul e a AES Uruguaiana (responsável
pela térmica de mesmo nome), ambas no Rio Grande do Sul. Na ocasião,
especulou-se que as duas poderiam ser vendidas, dentro do plano
da matriz para se desfazer de US$ 1,5 bi em ativos na América
Latina. Paul Hanrahan, diretor de operações da AES para a América
Latina, negou que a AES tenha planos neste sentido para o Brasil.
E disse que o anúncio de fevereiro - que não teria sido suficientemente
claro - referia-se a negócios já engatilhados para venda. Ele
ressaltou que a intenção da matriz é que suas participações no
mundo não sejam lideradas por uma única região, como a América
Latina. Mas acrescentou que a menor exposição aos países latino-americanos
ocorrerá de maneira gradual, dentro de um intervalo entre 5 e
10 anos. (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
Índice
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6- Reestruturação financeira da Eletropaulo terá duas
frentes |
A nova direção da distribuidora de eletricidade Eletropaulo, controlada
pelo grupo norte-americano AES, assumiu na sexta-feira. O ex-presidente
Luiz David Travesso foi substituído pelo norte-americano Mark
Fitzpatrick, vice-presidente do grupo AES. Paul Hanrahan, diretor
de operações da AES para a América Latina, afirmou que o processo
de reestruturação financeira da Eletropaulo terá duas frentes.
A primeira consiste no recebimento total do empréstimo do BNDES,
referente ao acordo geral para reposição das perdas com o racionamento
fechado entre governo e o setor em dezembro. A segunda é a busca
de fontes de financiamento. A Eletropaulo tem uma dívida estimada
em US$ 1 bi e vários compromissos com vencimentos de curto prazo.
Hanrahan também afirmou que a indicação de Fitzpatrick para a
presidência da Eletropaulo representa a "renovação do comprometimento"
da matriz com os negócios no Brasil - país no qual a AES já investiu
mais de US$ 6 bilhões, principalmente no setor elétrico. Esse
comprometimento também se estende à distribuidora, definida por
ele como "um dos focos da AES Corp". (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
Índice
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7- AES diz que saída de Travesso foi negociada |
A saída de Luiz David Travesso do comando da AES no Brasil foi
decidida em comum acordo entre o executivo e o grupo americano.
Paul Hanrahan, vice-presidente mundial da AES, negou rumores que
circularam, segundo os quais Travesso foi forçado a pedir demissão
porque não vinha colhendo os resultados esperados. Na quinta-feira,
a informação oficial foi de que o executivo pediu para sair. Segundo
Hanrahan, Travesso cumpriu a missão de tornar a Eletropaulo mais
eficiente, mas com o novo presidente, Mark Fitzpatrick, a distribuidora
ganha em experiência. "Ele trabalha há 25 anos na gestão de empresas
de energia e é o executivo mais bem sucedido da AES no mundo",
ressaltou. Ao escolher Fitzpatrick para presidir a Eletropaulo,
o grupo também procura melhorar o relacionamento entre a matriz
e a empresa brasileira. " Mark tem mais circulação e mais trânsito
com a AES Corp. ", observou Hanrahan. "Isso mostra um maior comprometimento
da AES com a Eletropaulo e o Brasil." (Valor Econômico - 06.05.2002)
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8- Novo presidente da Eletropaulo é o executivo mais
bem sucedido da AES no mundo |
O novo presidente da Eletropaulo, Mark Fitzpatrick, trabalha há
25 anos na gestão de empresas de energia e é o executivo mais
bem sucedido da AES no mundo. A escolha de um executivo de peso
para o comando da Eletropaulo não foi gratuita. Segundo o vice-presidente
da AES, Paul Hanrahan, a distribuidora paulista é um dos ativos
mais importantes do grupo. O vice-presidente afirmou que Fitzpatrick
não deverá representar uma ruptura na gestão da Eletropaulo. "Sempre
que há uma troca de executivos há um novo estilo, mas não será
uma grande mudança", avaliou. Para Hanrahan, o novo presidente
da Eletropaulo terá de avançar mais em produtividade. A substituição
acontece num momento crucial para a AES, que já sinalizou a intenção
de vender alguns ativos na América Latina após ter encerrado 2001
com dívida superior a US$ 22 bi. Na semana passada, a companhia
vendeu a participação de 50,44% que tinha na Infovias. Hanrahan
afirmou que a AES não deve se desfazer de outros ativos nos próximos
meses. (Valor Econômico - 06.05.2002)
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9- Empresas elétricas postergarão prazo de captações
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As empresas do setor elétrico que planejavam captações externas
e têm condições de adiamento postergarão o prazo, segundo o analista
Marcos Severine, da corretora Sudameris. Severine lembrou que
a operação mais imediata planejada no setor é uma captação da
Companhia Energética de São Paulo (Cesp), no valor de US$ 150
mi. "Acredito que, nas atuais condições do mercado, essa captação
também foi inviabilizada", disse. A Eletropaulo anunciou ontem
o adiamento de captação do mesmo valor. Ele avalia que a deterioração
da percepção de risco do Brasil reduz o apetite pelos papéis brasileiros
e eleva muito o custo das captações. Severine avalia que a turbulência
do mercado nos últimos dias é uma "situação momentânea", fruto
da dúvida entre um cenário de "continuidade ou descontinuidade"
da atual política econômica. Para o analista da corretora Sudameris,
o avanço da campanha eleitoral poderá mudar as intenções de voto
e "reduzir, rapidamente", o risco País. Severine disse que o adiamento
das captações é um "problema adicional" das empresas do setor
elétrico, mas não suficiente para afetar os resultados de balanço.
(Agência Estado - 06.05.2002)
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10- Crise da energia faz Koblitz bater recorde |
Especializada em fornecer eficiência energética às indústrias
do Brasil, a Koblitz bateu um recorde e cresceu 100% no início
deste ano, se comparado o seu desempenho ao mesmo período de 2001.
O racionamento de energia despertou o interesse de muitas indústrias
e grandes empresas por pequenas centrais hidrelétricas (PCHs),
sistemas de geração e co-geração de energia com biomassa e energia
eólica. O aumento da demanda é o motivo da ampliação da produção
da Koblitz, que fechou suas vendas em R$ 58,9 mi no ano passado.
A Koblitz, 100% nacional, também possui uma segunda forma para
aumentar sua produção, que são os empreendimentos realizados com
outras empresas. (Jornal O Cruzeiro do Sul - 06.05.2002)
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11- EDP e VBC Energia concluirão processo de cisão
da Bandeirante |
A Aneel autorizou a formalização do processo de cisão parcial
da Bandeirante Energia, com a assinatura dos termos aditivos
ao contrato de concessão entre o grupo EDP e a VBC Energia (Votorantim,
Bradesco e Camargo Correa). A separação de ativos resultou na
criação da Companhia Piratininga de Força e Luz, em operação
desde o ano passado. A próxima etapa do processo será a convocação
das empresas para a assinatura do termo aditivo ao contrato
de concessão, aprovado na segunda-feira desta semana pelo órgão
regulador. Parte do patrimônio cindido ficou com a Enerpaulo,
da EDP - controlador da Bandeirante - e parte com a Draft I
Participações, da VBC Energia - controlador da Piratininga.
(Canal Energia - 03.05.2002)
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12- Receita bruta da Cataguazes-Leopoldina cresce
10% no primeiro trimestre |
No primeiro trimestre do ano, a receita bruta consolidada da
Cataguazes-Leopoldina registrou um crescimento de 10% em comparação
com o mesmo período do ano passado. Segundo informações divulgadas
pela empresa, a receita neste período foi de R$ 235,1 mi. Entre
as cinco distribuidoras controladas pelo grupo, a que teve melhor
desempenho no primeiro trimestre foi a CFLCL, com crescimento
de 16,1%. Já a Cenf (Companhia Energética de Friburgo) e a Saelpa
(S/A de Eletrificação da Paraíba) registraram pequeno crescimento
em suas receitas, com 8,1% e 5,1%, respectivamente. Por outro
lado, a Celb (Companhia de Energética de Borborema) e a Energipe
(Empresa Energética do Sergipe) tiveram o pior desempenho neste
período, registrando uma queda na receita bruta de 2,4%. Comparando
as cinco distribuidoras, a Cenf foi a que registrou maior redução
de consumo no primeiro trimestre do ano (21,4%). A Celb também
teve resultado negativo neste período, com 19,5%. Já a CFLCL,
Energipe e Saelpa registraram queda de 15,3%, 15,1% e 14,3%,
respectivamente. (Canal Energia - 03.05.2002)
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13- Nações Unidas lança programa de energia rural
em Alagoas |
A Fundação das Nações Unidas junto ao Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA) lançarão, em Maceió, o Programa
de Desenvolvimento de Empresas de Energia Rural no Brasil, denominado
B-Reed. O objetivo é desenvolver novos empreendimentos de energia
sustentável, através de tecnologias de energia limpa, não poluente,
eficiente e renovável. Alagoas e Bahia são os Estados nordestinos
escolhidos para receber o B-Reed. A execução do programa está
a cargo de duas instituições brasileiras selecionadas: a Brasus
- Brasil Sustentável e o Instituto Eco-Engenho. O B-Reed foi
desenvolvido pelo PNUMA em parceria com o Centro Colaborador
de Energia e Meio Ambiente (UCCEE) e a E+CO, uma instituição
de investimentos em energia limpa, sediada nos Estados Unidos,
que oferecerá aos empreendedores de energia rural, uma combinação
de serviços de desenvolvimento do empreendimento e financiamento
inicial. Segundo informações do presidente do Instituto Eco-Engenho,
José Roberto da Fonseca, isso permitirá planejar e estruturar
as empresas de forma que estejam preparados para crescer e receber
investimentos eventuais de parceiros financeiros tradicionais.
(Tribuna de Alagoas - 06.05.2002)
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14- Cordec faz planos para instalar fazenda eólica
em Sobradinho |
A Cordec do Brasil, associada à alemã Anwind Energie e à suíça
Nek, irá apresentar à Chesf um projeto para instalação de uma
fazenda eólica na barragem de Sobradinho (BA). A fazenda terá
capacidade para produzir entre 5 MW e 10 MW de energia. Os investimentos
realizados pela empresa até agora no Nordeste foram pequenos,
cerca de US$ 10 mil. Mas, a expectativa é que o aporte seja
de US$ 1 mi para cada MW de energia gerada. Os recursos para
Sobradinho serão garantidos pelo Governo da Alemanha e AN Bonus,
fabricante de turbinas. ´Também iremos apresentar o projeto
ao BNDES. O ideal é termos recursos nacionais e internacionais
na iniciativa`, enfatiza. Se confirmada a capacidade de geração
de 10 MW, os investimentos podem chegar a US$ 10 mi. A energia
produzida em Sobradinho poderá ser comprada pela própria Chesf.
(Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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15- Cordec implementa torre de medição em Salvador |
Na próxima semana, a Cordec do Brasil, associada à alemã Anwind
Energie e à suíça Nek, irá implantar uma torre de medição da
velocidade e direção dos ventos em Salvador. Esse parque será
voltado para o fornecimento de energia para a fábrica da Ford.
A capacidade de produção será de 10 MW e os investimentos realizados
em conjunto pela Ford e Cordec. A estimativa é que as obras
sejam iniciadas após um ano de medição. (Gazeta Mercantil -
06.05.2002)
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1- Preços do MAE no submercado Nordeste sobe 9,5% na
segunda semana de maio |
Os preços do MAE tiveram crescimento na segunda semana de maio.
Os valores registraram aumento de 9,5% a 33,5%. O submercado Nordeste
foi o que registrou menor aumento nesta semana. Para os dias 4
a 10 de maio, os preços da energia para todas as cargas ficam
R$ 4,38, o que significa uma crescimento de 9,5% em comparação
com a semana anterior. Nas demais regiões, os preços do MAE tiveram
variações entre as cargas. Nos subsistemas Norte e Sudeste/Centro-Oeste,
os valores do MWh para a carga pesada subiram 32,18%. Nesta semana,
o preço do MAE para esta carga fica em R$ 27,19. Para a carga
média, o preço da energia nestas regiões está em R$ 25,24, um
aumento de 25,63%. Para a carga leve, o valor do MWh nesta semana
fica em R$ 24,87, o que significa um crescimento de 24,16%. E,
finalmente, na região Sul, o preço do MAE para a carga pesada
subiu 33,15% em comparação com a semana anterior. Entre os dias
4 e 10 de maio, o valor do MWh ficará em R$ 27,19. (Canal Energia
- 03.05.2002)
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1- Projeções para as taxas de juros futuros encerraram
semana com leve baixa |
As projeções para as taxas de juros futuros negociadas na BM&F
encerraram a semana com leve baixa. Entre os contratos mais negociados,
o com vencimento em junho passou de 18,46% para 18,40% ao ano.
Os juros para julho saíram de 18,51% para 18,48% ao ano. A taxa
de outubro foi de 18,84% para 18,76% ao ano. O contrato de janeiro
de 2003 passou de 19,24% para 19,19% ano. O BC voltou a equilibrar
a liquidez do sistema financeiro - estimada em excesso de recursos
de R$ 6 bilhões. Pela manhã, a autoridade monetária anunciou que
estava disposta a recolher dinheiro com juros anuais de 18,35%
ao ano. Para emprestar recursos, o BC estipulou taxa anual de
18,45%. (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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2- Alimentos fazem IPC recuar em abril |
A queda nos preços dos alimentos foi a principal causa do recuo
do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de abril, que ficou em
torno de 0,10% - 0,10 ponto percentual abaixo da previsão inicial
-, segundo avaliação do coordenador do índice, Heron do Carmo.
"Os preços dos alimentos estão descontando agora a alta do início
do ano", diz Carmo. Em maio, reajustes de alguns alimentos industrializados
podem pressionar a inflação, junto com produtos de higiene e limpeza,
equipamentos do domicílio e vestuário. A pressão tende a ser estimulada
pela maior demanda em razão do Dia das Mães e pelo repasse de
custos da variação cambial e do aumento do petróleo. Carmo afirma,
no entanto, que o aumento nos custos não vai perdurar. "Israel
anunciou o fim da ofensiva na Palestina, o que deixa a situação
do petróleo mais calma. Até a Argentina parece retomar as esperanças,
com o novo ministro da economia. E, a maior procura por vestuário
e equipamentos do domicílio no Dia das Mães, estimula uma demanda
elástica, ou seja, se o preço sobe muito, a demanda se retrai
forçando a volta dos preços a níveis mais baixos", diz Carmo.
(Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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3- Dólar comercial abre com alta de 1,37%, a R$ 2,4410
para venda |
O dólar comercial abriu mais um pregão em alta, após as denúncias
que envolvem o ex-diretor internacional do Banco do Brasil Ricardo
Sérgio em suposta cobrança de propina na privatização da Vale
do Rio Doce. A moeda americana começou o pregão com forte alta
de 1,37% perante o fechamento de sexta-feira. A cotação da abertura
foi de R$ 2,4310 para compra e R$ 2,4410 para venda. (Valor Online
- 06.05.2002)
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4- Eleição dá o tom ao mercado |
A apreensão sobre a divulgação de novas pesquisas de intenção
de voto para a Presidência da República deve continuar alterando
o humor dos investidores. O candidato de oposição, Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), permanece na liderança de todas as pesquisas
de opinião. Os investidores vão estar atentos também aos relatórios
de bancos, que podem recomendar ou não a ampliação de investimentos
no Brasil. Na semana passada, foram esses os ingredientes que
temperaram o mercado financeiro. Na sexta-feira, o dólar comercial
fechou em alta de 0,41%, cotado a R$ 2,407, na venda, a menor
cotação do dia, mas a mais alta registrada desde 22 de fevereiro.
A moeda norte-americana chegou a valer R$ 2,422 (alta de 1,03%)
com a acirrada procura por "hedge" (proteção) cambial e por bancos
que rechearam as carteiras com dólares. (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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5- Nervosismo é prematuro, diz Malan |
O ministro da Fazenda, Pedro Malan, pediu cautela ao mercado brasileiro
frente ao nervosismo observado depois que alguns bancos estrangeiros
aconselharam seus clientes a não comprar títulos da dívida brasileira.
Segundo Malan, as avaliações são normais e não há motivos para
sobressaltos no mercado financeiro com a divulgação de pesquisas
eleitorais a cinco meses da eleição. "O Brasil é uma democracia
consolidada e a eleição faz parte do jogo democrático. O período
de disputa eleitoral deve ser encarado com a mesma naturalidade
com que outros países encarem os próprios processos eleitorais",
disse. O banqueiro Roberto Setubal, presidente do Itaú, disse
que elaborar análises para os clientes sobre o cenário econômico
faz parte do trabalho dos bancos, mas reconhece que a proximidade
das eleições cria alguma ansiedade em relação ao futuro da economia.
"O investidor, de um modo geral, quer um cenário propício ao crescimento
econômico e estabilidade, favorável ao retorno de suas aplicações.
Uma eleição sempre gera alguma incerteza e isso retrai o investidor",
disse. (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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1- Aneel autoriza construção de cinco termelétricas
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A Aneel autorizou a construção de cinco termelétricas, que contarão
com investimentos de cerca de R$ 450 mi. Duas das termelétricas
serão construídas em Minas Gerais. A termelétrica Gabriel Passos
será construída pela Petrobras junto à refinaria em Betim e terá
capacidade de produção suficiente para atender a uma cidade de
82,4 mil habitantes. Ela deverá entrar em operação até o final
do ano. Em Sete Lagoas, haverá outra termelétrica, que será implantada
pela Cummins Brasil Ltda e deverá começar a funcionar até julho.
A capacidade de produção será de 70,4 MW, que abasteceria uma
população de 360 mil habitantes. Outras duas termelétricas serão
construídas pela Energy Works do Brasil Ltda. Em Feira de Santana,
na Bahia - com produção de 5,5 MW -, e Gravataí, no Rio Grande
do Sul - com produção de 7,5 MW. Até novembro de 2003, 116,2 mil
habitantes serão abastecidos. Em Limeira, no interior de São Paulo,
a Tractebel Energia S/A construirá uma termelétrica a gás, que
atenderá a 2,4 milhões de pessoas. (Diário do Grande ABC - 06.05.2002)
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2- Distribuidoras de gás do RJ fecham 2001 com lucro
de R$ 66,2 mi |
Pela segunda vez consecutiva as distribuidoras de gás natural
do estado, CEG e CEG Rio, fecharam o ano com resultados financeiros
positivos, depois de quatro anos de privatização. A CEG lucrou
R$ 54,06 mi em 2001 e a CEG Rio, R$ 12,25 mi. 'O Rio é o estado
do gás natural', comemora o diretor comercial das empresas, Bruno
Armbrust. No primeiro trimestre deste ano, a geração elétrica
respondeu por um crescimento significativo nas vendas das distribuidoras.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o resultado de todos
os segmentos de consumo foi 50% superior. Mas, especificamente
no atendimento às usinas térmicas, as vendas cresceram 430%, na
área da CEG, e 530%, na da CEG Rio. A explicação é o início do
funcionamento das unidades mercantis (cuja produção sofre interrupções)
Macaé Merchant, da El Paso, e Eletrobolt, da Enron. A primeira
consumiu, entre janeiro e março, 1,2 milhão de metros cúbicos
por dia, enquanto a segunda, 700 mil metros cúbicos por dia. No
interior do estado, um segundo motivo explica o crescimento do
volume de venda de gás no primeiro trimestre do ano. O segmento
residencial e comercial cresceu 203% em função do início do atendimento
aos municípios de Resende e Campos. Houve ainda a expansão de
155% do setor automotivo por causa da abertura de cinco postos
de GNV. (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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3- Sobra energia produzida a partir do bagaço de cana |
O excesso de oferta e os baixos preços
da energia elétrica frustraram as expectativas das usinas de cana
de açúcar que, durante o racionamento, investiram em projeto de
co-geração a partir do bagaço. Ao contrário do que esperavam,
o mercado não está comprador. Pelo contrário, grandes clientes
potenciais, como as distribuidoras Elektro e CPFL, ambas do interior
de São Paulo, ou a comercializadora Guaraniana, do Nordeste, reduziram
os volumes que projetavam adquirir ou adiaram as decisões de contratação
dessa energia a longo prazo. A proposta original da CPFL era obter,
em 2002, 4% do suprimento com energia produzida a partir do bagaço
de cana. Mas, a meta foi reduzida para 2% - que, ainda assim,
será 11% superior ao volume adquirido para 2001. A revisão adiará
em um ano os objetivos da empresa que, a princípio, previa ter
7% (ou cerca de 1,6 milhão MWh) do suprimento de 2003 contratado
junto ao setor sucroalcooleiro. Segundo José Antonio Sorge, gerente
comercial de CPFL, a distribuidora "tem interesse nesta energia,
mas não agora". (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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4- Grupo José Pessoa adia projeto de cinco usinas |
O grupo José Pessoa, controlador de seis usinas de açúcar e álcool
em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, acaba de engavetar
o projeto de cinco usinas que totalizam uma potência de 95 MW
e que deveriam entrar em operação até 2005. A prioridade atual
de José Pessoa de Queiroz Bisneto, presidente do grupo, é conseguir
colocar a produção da usina de 25 MW que construiu com recursos
próprios em Sidrolândia (MS) e entra em operação em dois meses.
O projeto de R$ 30 mi foi desenhado em 2001, quando os preços
eram próximos a R$ 100 por MWh. A opção mais natural seria a venda
da energia no período de safra para a Enersul, distribuidora do
Mato Grosso do Sul. O problema é que, segundo Queiroz, a Enersul
"não tem demonstrado interesse". Até agora, o grupo não conseguiu
negociar nem um KWh da usina. A ligação da usina à rede elétrica
também não foi permitida. Assim, antes de qualquer avanço no projeto
da co-geração, o grupo quer saber o que irá acontecer com a produção
de Sidrolândia. (Gazeta Mercantil - 06.05.2002)
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1- Custo em alta leva indústrias a investir em eficiência
energética |
Mesmo após o fim do racionamento, a indústria está preocupada
em garantir seu abastecimento energético nos próximos anos. A
forte elevação dos preços do insumo e as incertezas que cercam
o setor elétrico estão fazendo com que as empresas mantenham seus
planos de investimento em eficiência energética e geração própria
em 2002. Isso é o que aponta sondagem inédita da Fiesp. Realizada
com 400 empresários, a pesquisa mostra que 50% das indústrias
paulistas mantêm planos de investimentos em autogeração nesse
ano. Desse percentual, 38% dos empresários disseram que vão aumentar
a fatia de geração própria ou vão manter os geradores comprados
em 2001. Já 20% dos consultados vão adquirir equipamentos mais
eficientes, como forma de reduzir o consumo, enquanto 18% destacaram
que vão manter programas internos de racionalização. "Esses números
indicam que a indústria teme o preço da energia e uma nova crise
de abastecimento no futuro", afirmou o diretor de infra-estrutura
da entidade, Pio Gavazzi. (Valor Econômico - 06.05.2002)
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2- Empresas procuram aumentar autogeração de suas fábricas |
O alto percentual de interessados em aumentar a autogeração de
suas fábricas, segundo sondagem realizada pela Fiesp, chamou a
atenção de Pio Gavazzi, diretor de infra-estrutura da entidade.
"As atuais incertezas do setor elétrico ainda preocupam muito,
o que leva as empresas a buscarem meios de se protegerem." A Sadia
é um exemplo de companhia que está implementando sistemas de co-geração
em três de suas fábricas. Com os projetos, a empresa irá reduzir
em 10% os custos com energia. Os investimentos na substituição
das caldeiras pela co-geração ficarão próximos de R$ 100 mi em
2002. A fabricante de bebidas Ambev é outra que está apostando
em geração própria. Até o fim desse ano, prevê recursos de R$
60 mi para chegar à 70% de auto-suficiência. No momento, o governo
trabalha para concluir as medidas de revitalização do setor elétrico
até o fim do primeiro semestre. Há expectativa de que na última
semana desse mês a GCE se reuna para discutir o formato final
das medidas. (Valor Econômico - 06.05.2002)
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1- Tractebel assina contrato de 30 anos para distribuição
de gás no Peru |
O grupo belga Tractebel assinou um contrato de 30 anos para controlar
a distribuição de gás em Lima e em seu porto de Callao para o
projeto de campo de gás da Camisea, disseram o governo e a companhia
da Bélgica. A Tractebel planeja investir US$ 170 mi no primeiro
estágio de distribuição de gás do projeto, incluindo a construção
de 73 Km de oleodutos de alta tensão para unir-se aos clientes
industriais até setembro de 2004, disse o diretor executivo da
companhia, Dirk Beeuwsaert, em conferência. Ele disse que catorze
companhias, inclusive geradoras e manufatureiras de energia, assinaram
contratos de garantia de compra de gás. O executivo afirmou, ainda,
que a Tractebel espera ligar oleodutos secundários a 100 mil clientes
domésticos até 2010. Com mais de 7 milhões de pessoas, moram 29%
da população do Peru na capital. (Platts - 03.05.2002)
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2- Filipinas aprova construção de primeira usina energética
de 1.200 MW da LNG do país |
O Departamento de Meio Ambiente e Recursos Naturais das Filipinas
aprovou a construção da primeira usina de energia da LNG com 1.200
MW do país, secundo um oficial do departamento. A companhia local,
GNPower Ltd deve iniciar a construção da usina em breve. "A aprovação
da usina da LNG está de acordo com os planos de segurança energética
e ambiental da presidente Gloria Arroyo, assim como a criação
de mais empregos para os residentes daquela área", ele disse.
"A planta deve oferecer fornecimento de energia adequado para
os próximos anos, de uma fonte de energia relativamente limpa",
disse ainda. A usina, localizada em área costeira de 45 hectares,
gerará eletricidade para transmissão através de um cabo submarino
que sairá de Manila Bay e irá até a rede energética Metropolitan
Manila. (Platts - 06.05.2002)
Índice
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3- Napocor toma medidas duras de cobrança de dívidas
|
A
Napocor das Filipinas apertou seus procedimentos de cobrança de
dívidas de produtores e consumidores energéticos independentes,
em esforços para diminuir seu montante de dívida, disse um oficial
do Departamento de Energia. "Uma medida dura de cobrança de dívida
é a chave para manter uma posição financeira saudável da Napocor",
ele disse. Ao final de março, a companhia havia coletado um total
de US$ 270 mi. No passado, a utilitária estatal havia caído atrás
de sua cobrança de dívidas, que exacerbou a acumulação de dívidas
da utilitária. Perto de ser privatizada, a Napocor espera aumentar
sua coleta de dívida em 40-50% neste ano. Enquanto isso, o Banco
de Desenvolvimento da Ásia concordou em garantir o contrato de
oferta de US$ 750 mi da Napocor em junho. As dívidas atuais da
companhia estão em US$ 1.5 bi. (Platts - 06.05.2002)
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4- Enersis apresenta plano de negócios no Chile da
Power Line Comnmunications |
A holding chilena Enersis vai apresentar em setembro à sua controladora
(65%) Endesa Espanha o plano de negócios para comercialização
do projeto PLC (Power Line Communications), sistema de transmissão
de voz, dados e telefonia através da rede elétrica, informou uma
fonte da Enersis. O PLC está sendo desenvolvido pelas filiais
CAM e Chilectra. O sistema está sendo testado em 50 residências
de Santiago, após ter sido provado pela Endesa Espanha em Sevilha
e Barcelona. A fonte confirmou que o PLC começará a ser comercializado
no final do primeiro semestre de 2003 ou início do segundo, de
maneira gradual, na área de operação da Chilectra, que representa
quase toda a Região Metropolitana de Santiago. A Enersis comunicou
ao regulador de valores SVS que não distribuirá os dividendos
do primeiro trimestre, programados para serem pagos em maio. (Business
News Americas - 03.05.2002)
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5- Pecom oferece 17 blocos para venda ou "farm out"
na América do Sul |
A Pecom Energia, da Argentina, disponibilizou, para venda ou "farm-out",
17 blocos em Argentina, Bolívia e Peru. A empresa não divulgou
o preço que está pedindo pelos ativos. Na Argentina, a empresa
vai oferecer três áreas para "farm out" e dois blocos para desenvolvimento
de potencial produtivo. Ainda nesse país, a empresa está vendendo
sua participação de 50% no bloco Faro Virgenes e no bloco adjacente
CAM-2/A. Mais ao norte, na Bacia de Neuquen, a Pecom vai oferecer
licenças de "farm out" para cinco blocos. Por meio das licenças,
a empresa quer avaliar o potencial de exploração dos blocos e
quer que o licenciado entre com os custos de exploração. A companhia
deve dividir os custos de desenvolvimento e as receitas com o
parceiro, com base nas percentagens de participação nos blocos.
As propostas podem ser apresentadas para os cinco ativos como
pacote único ou individualmente. (Business News Americas - 03.05.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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