1- FHC quer lançar licitação de Belo Monte |
O Presidente Fernando
Henrique Cardoso disse ontem que a licitação para a Usina de Belo
Monte, será realizada ainda durante o seu governo. A usina está
sendo chamada de Itaipu do norte, por causa de seu grande porte.
O projeto está orçado em US$ 3,7 bi. Além disso, exigirá mais
US$ 2,5 bi em linhas de transmissão. O Complexo Hidrelétrico Belo
Monte terá capacidade instalada de 11,2 mil MW. A potência é próxima
aos 12,6 mil MW de Itaipu Binacional. Belo Monte está localizada
às margens do Rio Xingu e fica distante 400 quilômetros a sudoeste
de Belém e 50 quilômetros de Altamira. É considerado um dos melhores
aproveitamentos hidrelétricos do mundo. A geração de energia firme
do complexo é calculada em 4.675 MW médios. (Gazeta Mercantil
- 03.05.2002)
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2- Governo identifica 14 empresas que retêm verba do
seguro-apagão |
O governo identificou que 14 distribuidoras de energia, de um
total de 61 empresas, estão retendo mais de R$ 65 mi do dinheiro
arrecadado com o seguro-apagão, que vem sendo pago pelo consumidores
desde março. Segundo uma fonte do governo, entre as distribuidoras
estariam a Eletropaulo, que atende a Região Metropolitana de São
Paulo, e a Cemig, de Minas Gerais. Atualmente, não está prevista
nenhuma punição para as distribuidoras que não repassam a arrecadação
para a CBEE. A GCE, segundo sua assessoria, só vai se pronunciar
a respeito quando o assunto for levado à reunião da próxima terça-feira.
(Tribuna da Imprensa - 03.05.2002)
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3- Empresa que não repassar seguro-apagão será multada
em 2% |
As distribuidoras de energia que não repassarem à CBEE os recursos
do seguro anti-apagão terão que pagar multa de 2% sobre os valores
devidos e juros de 1% ao mês. As penalidades serão definidas em
nova resolução, que está sendo concluída pela área técnica da
Aneel. A agência vai propor ainda uma mudança no período de repasse
dos recursos. A nova resolução, cuja minuta vem sendo discutida
com as distribuidoras e a CBEE, prevê três repasses ao mês, dando
às empresas um período para "acumular receitas''. Hoje esse repasse
deve ser feito até três dias após a entrada no caixa das empresas.
A multa e os encargos previstos na nova resolução não poderão
ser aplicados sobre o calote que 14 distribuidoras já estão dando
na CBEE. A avaliação técnica é a de que a Agência dificilmente
encontrará respaldo jurídico para aplicar multa e encargos retroativos.
(Notícias Populares - 03.05.2002)
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4- Cemig deixa de repassar seguro apagão |
A Cemig, juntamente com outras treze concessionárias da Aneel,
entre elas a Eletropaulo e a CERJ, poderá ser punida por não repassar
ao governo federal recursos provenientes do seguro apagão. A estatal
mineira deveria ter repassado R$ 8,75 mi, mas não fez o recolhimento
por possuir crédito de R$ 175 mi com a União, valor referente
à diferença entre o bônus e à sobretaxa movimentados durante o
período do racionamento, e também por tentar descontar o recolhimento
do valor devido pelo governo. A informação é de uma fonte do setor
de energia que preferiu não se identificar. O débito da Cemig
representa 13,4% dos R$ 65 mi devidos pelas concessionárias a
CBEE. A Assessoria de Imprensa da Cemig informou que apenas o
diretor de Finanças e Participações da estatal, Cristiano Corrêa
de Barros, falaria sobre o assunto, mas que ele estaria em viagem.
(O Tempo - 03.05.2002)
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5- Justiça já deu 3 sentenças favoráveis ao seguro-apagão |
A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu até ontem três decisões
favoráveis à cobrança do Encargo de Capacidade Emergencial, conhecido
como seguro-apagão, para constituir um fundo de investimentos
no setor energético nacional. A mais recente foi do presidente
do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (PE), desembargador
Geraldo Apoliano, que cassou a liminar concedida pela 3ª Vara
da Justiça Federal do Ceará na ação civil pública impetrada pelo
Ministério Público Federal. O desembargador considerou o pedido
de liminar uma "afronta a ordem pública" porque a CBEE ficaria
impedida de receber da Companhia Energética do Ceará o montante
arrecadado a título de adicional tarifário específico, criado
pela Medida Provisória 14. Além disso, considerou que não ficou
provado o perigo do dano irreversível no repasse dos valores arrecadados
pela Companhia Energética do Ceará. (Jornal do Commercio - 03.05.2002)
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6- Justiça de Blumenau nega ações contra seguro-apagão
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A Justiça Federal de Blumenau negou ontem os pedidos de liminar
das ações que pediam a suspensão do "seguro-apagão", para as empresas
Teka, Haco e Buettner. No entanto, por decisão da Justiça, até
a conclusão do processo, o valor do encargo pago mensalmente pelas
empresas, na conta de energia elétrica, será depositado em conta
judicial. A Haco e a Buettner, de Blumenau, tinham encaminhado
mandado de segurança pedindo a suspensão do seguro na última terça-feira.
A Teka aguardava a decisão desde o dia 26 de abril. O advogado
Clayton Rafael Batista elaborou os pedidos das empresas Haco e
Teka. Foi ele também que encaminhou mandado de segurança solicitando
a suspensão do encargo para a Karsten, que teve liminar negada
no dia 8 de abril. Os pedidos da Haco e da Buettner foram negados
pela juíza Rosimar Terezinha Kohl e o da Teka pelo juiz substituto
Moser Vhoss, ambos da 1ª Vara Federal de Blumenau. Além dos mandados
de segurança, tramitam na Justiça Federal do Estado, ações civis
públicas apresentadas pelo Ministério Público Estadual e pela
Associação Brasileira do Consumidor (Abracon), também solicitando
a suspensão do seguro-apagão. O valor de encargo, que passou a
ser cobrado em março deste ano, é de R$ 0.0049 por Kw/h consumido.
(Jornal de Santa Catarina - 03.05.2002)
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7- Empresas seguem CNI para acionar seguro-apagão |
Das seis mais importantes associações comerciais e industriais
do Estado de Santa Catarina, apenas uma entrou com uma ação na
Justiça contra o seguro-apagão, em vigor desde março. Em Lages,
duas empresas livraram-se da sobretaxa na conta de luz graças
a um mandado de segurança encaminhado por meio da Associação Comercial
e Industrial de Lages (Acil). As empresas Minusa Tratorpeças e
a Mizzollo e Cia tiveram o seguro suspenso da conta de energia
elétrica por liminar. O advogado e autor da ação, Marcos Aurélio
Poffo, de Blumenau, disse que há outras 15 ações semelhantes de
consumidores e empresas do Estado que pedem a suspensão do pagamento.
Elas ainda não foram analisadas. As Associações de Joinville,
Jaraguá do Sul e Chapecó e a Fiesc decidiram esperar a manifestação
da CNI. Por ser uma confederação, a CNI pode entrar com uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no STF, em instância máxima.
A estratégia pouparia tempo já que o pedido seria avaliado em
última instância. (Diário Catarinense - 03.05.2002)
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8- Reajustes tarifários de energia apontam aumento
de 211% desde as privatizações |
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) fez uma análise da evolução
das tabelas de reajustes de tarifas de energia elétrica de 1995
até 2002, para denunciar "lucros fantásticos" obtidos por empresas
privatizadas nesse período e afirmar que, a despeito dos favorecimentos
do governo para o setor, o Senado, recentemente, ainda teve que
aprovar um seguro-apagão para as concessionárias. Requião tomou
como exemplo uma das primeiras empresas privatizadas, a Light,
do Rio de Janeiro, que começou suas atividades aumentando suas
tarifas em 21% entre dezembro de 1995 a maio de 1996, segundo
dados lidos por ele em Plenário. Em números reais, os aumentos
ganham outra magnitude se totalizados entre outubro de 1995 a
março de 2002. Segundo a tabela apresentada pelo senador, o cálculo
geral aponta aumento de cerca de 211%. Requião questionou essa
liberação de preços, que também beneficiou o setor de gás liquefeito
de petróleo, acrescentando que nenhum trabalhador teve reajuste
salarial durante esse período. (Canal Energia - 02.05.2002)
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9- Decisões sobre medidas de revitalização só serão
anunciadas em 28 de maio |
O governo tem até o final de maio para fechar por completo as
discussões com os diversos agentes do setor elétrico sobre as
33 medidas de revitalização. Na próxima reunião plena da GCE,
marcada para o dia 28 de maio, os membros do Comitê de Revitalização
apresentarão ao presidente Fernando Henrique Cardoso as decisões
em torno dos pontos em discussão desde o início do ano. Antes
disso, porém, algumas medidas definidas como prioritárias dentro
do pacote serão alinhavadas pelos técnicos da Câmara, a partir
da participação das associações do setor. Entre as medidas prioritárias
estão os leilões de energia, o subsídio ao transporte do gás e
a contratação bilateral. O Comitê também divulgará no encontro
o relatório de progresso n° 3, previsto inicialmente para ser
anunciado no final de abril. A realização da reunião plena com
o presidente foi acertada no dia 30 de abril, em Brasília, durante
a reunião semanal técnica da Câmara, coordenada pelos ministros
de Minas e Energia, Francisco Gomide; e da Casa Civil, Pedro Parente;
e com a presença de técnicos da GCE. (Canal Energia - 02.05.2002)
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10- Seminário irá discutir crise de energia no país
e o seu reflexo sobre a população |
A Ouvidoria Parlamentar da Câmara dos Deputados realiza na próxima
no dia 7 de maio, seminário para discutir a crise de energia elétrica
no país e os reflexos na vida do cidadão, com a adoção de reajustes
nas contas de luz e a cobrança de um seguro-apagão. A MP 14, aprovada
no Plenário da Câmara e originária da Lei 10.438/02, que dispõe
sobre o assunto, é um dos principais temas em debate. Especialistas
na área já confirmaram participação, entre eles o professor de
pós-graduação em Energia da USP, engenheiro Ildo Sauer. De acordo
com relatório elaborado pelo professor e entregue ao Ministério
de Minas e Energia recentemente, caso as usinas alugadas precisem
ser acionadas em uma situação de risco de blecaute, o custo do
seguro-apagão passará de R$ 8 bi iniciais para R$ 16 bi. Também
estão confirmadas participações de representantes da organização
não-governamental Ilumina, que também colabora com a realização
do evento; da Aneel; da Chesf; do Ministério Público Federal e
de órgãos de defesa do consumidor. O seminário sobre o tarifaço,
que começa às 10h, será aberto ao público, no auditório do Anexo
IV da Câmara dos Deputados. (Canal Energia - 02.05.2002)
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1- Consumo de energia cai em todas as regiões do país
no feriado |
No feriado de 1º de maio, o consumo de energia caiu em todas as
regiões do país. Segundo o boletim do ONS, a maior queda verificada
no dia 1º de maio, foi na região Sul. A demanda na região caiu
21.8%, chegando a 5.788 MW. Outra região que teve queda significativa
no consumo no feriado foi o Nordeste, com 12.4%. A demanda na
região foi de 4.905 MW, ficando 16.5% abaixo da curva mensal de
referência (5.877 MW médios). No Sudeste/Centro-Oeste, a demanda
caiu 3.27%, chegando a 24.687 MW no feriado. O consumo também
foi 15.86% inferior à referência mensal prevista pelo ONS. E,
finalmente, na região Norte, o consumo verificado foi de 2.487
MW, o que significa uma queda de 5.5%. (Canal Energia - 02.05.2002)
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2- ONS não dispensa energia térmica da Macaé Merchant
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Passado o período crítico do setor energético, o ONS ainda considera
essencial para o sistema a energia das térmicas mercantis, mesmo
com o alto custo de geração destas unidades frente às usinas hidrelétricas.
No Rio, a Macaé Merchant, da norte-americana El Paso, está gerando
250 MW entre 7h e 17h e entre 22h e 24h. No período de 17h às
22h, o horário de ponta, a produção alcança os 300 MW, enquanto
na madrugada, de 24h às 7h, a usina fica parada. O ONS diz que
continuará despachando a energia das térmicas por uma série de
razões técnicas, embora nem sempre a comparação com a tarifa das
hidrelétricas compense a escolha. Durante o racionamento, o baixo
nível dos reservatórios justificou o uso das mercantis. A lógica
era que, optando por gerar a energia a partir do gás natural,
economizava-se a água das hidrelétricas, o que ajudava a recompor
os reservatórios. Atualmente, o argumento do ONS para despachar
as térmicas é de que assim mantém a qualidade e a confiabilidade
do sistema. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)
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3- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Travesso sai da AES e Eletropaulo terá novo comando
hoje |
A Eletropaulo, distribuidora controlada pela norte-americana AES,
amanhece hoje sob novo comando. Luiz David Travesso deixou ontem
o posto de principal executivo da AES no Brasil e de presidente
da Eletropaulo, que passa a ser comandada por Mark Fitzpatrick,
atual vice-presidente executivo da AES Corporation. Travesso atribuiu
a saída a motivos inteiramente pessoais, sem vínculo com a conjuntura
do setor elétrico brasileiro ou da AES. "Como profissional, sempre
gostei de desenvolver novas oportunidades de negócios, mas agora
a Eletropaulo terá foco mais operacional. A fase de ajustes e
de debate regulatório acabou, e a empresa começa a caminhar sozinha."
O executivo entregou sua renúncia ao board da AES na semana passada,
mas a saída foi oficializada ontem. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)
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2- Saída de David Travesso pode estar ligada a decisão
da AES de reduzir investimentos no País |
A saída de David Travesso da presidência da Eletropaulo vincula-se
à provável decisão da americana AES de reduzir investimentos no
País. Pressionada pela redução de crédito para as empresas de
energia que se seguiu ao escândalo da Enron, a empresa já havia
anunciado sua disposição de vender ativos no exterior para compensar
prejuízos nos EUA. Só não tinha dito onde. A convicção dos analistas
especializados é de que será no Brasil. A queda de Travesso reforça
esse prognóstico. A AES terá de enfrentar uma fila para conseguir
o regime que pretende. Sobra grupo estrangeiro querendo vender
distribuidora por aqui. Na outra ponta, falta empresa com fôlego
e apetite para comprar. Sem contar a dificuldade de captar recursos:
ontem, além da Petrobras, Cesp e Eletropaulo teriam se frustrado
em emissões de bônus de US$ 150 mi cada. (Jornal do Brasil - 03.05.2002)
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3- Mau humor externo faz Petrobras e Eletropaulo adiarem
captações |
A Petrobras e a Eletropaulo Metropolitana adiaram por tempo indeterminado
o lançamento de bônus de até US$ 650 mi por causa do mau humor
no mercado internacional. As últimas pesquisas eleitorais não
têm agradado aos investidores e os analistas de bancos estrangeiros
passaram a recomendar mais cautela com os papéis do governo brasileiro.
Depois da Merrill Lynch e do Morgan Stanley Dean Witter, ontem
foi a vez do ABN-Amro. Os três bancos lideraram diversas emissões
de papéis de dívida externa da República brasileira, inclusive
neste ano, como mostra a tabela ao lado. Resultado das incertezas
eleitorais e das análises desfavoráveis ao quadro político no
país: o "risco Brasil" subiu 10% em uma semana (considerando-se
o prêmio do C-Bond, o título mais negociado), puxando para cima
o custo de captação das empresas brasileiras. "A recuperação da
economia americana também não está acontecendo da forma como se
esperava e o mercado está fortemente vendedor", completou Luis
Eduardo Pinho, administrador de recursos da Sul America Investimentos.
(Valor Econômico - 03.05.2002)
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4- Santa Catarina produzirá energia elétrica com a
força dos ventos |
A inauguração, hoje, 03/05/2002, de um aerogerador em Bom Jardim
da Serra, no planalto serrano, inclui Santa Catarina na lista
dos estados brasileiros que produzem energia elétrica utilizando
a força dos ventos. O empreendimento, montado pela Parque Eólico
de Santa Catarina - empresa que tem como sócias a Celesc, dona
de 15% da companhia, e a Wobben Windpower, subsidiária da alemã
Enercon -, consumiu R$ 1,3 mi e produzirá 600 kW. A energia, que
já tem a venda garantida para a estatal catarinense, será usada
no recém inaugurado sistema de iluminação da Serra do Rio do Rastro
e no abastecimento de metade do município de Bom Jardim, que segundo
o IBGE tem pouco mais de quatro mil habitantes. O parque instalado
em Bom Jardim da Serra é o primeiro de três previstos em um contrato
assinado pela Celesc e pela Wobben em 16 de junho do ano passado,
no auge da crise energética que afetou o Sudeste e o Nordeste.
Além do projeto colocado em funcionamento hoje em Santa Catarina,
atualmente estão em operação geradores de energia eólica no Paraná
e no Ceará. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)
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5- Paraná recebeu a primeira Usina eólica do Sul do
País |
A Usina de Palmas, a primeira do Sul do País a utilizar energia
eólica, já se tornou atração turística na cidade e desde sua instalação,
em fevereiro de 1999, já gerou 15 mil MWh hora. Com investimentos
de R$ 4 mi, funciona com cinco aerogeradores Enercon E-40/500
kW, com potência de 500Kw cada e potência total de 2,5 MW, ela
gera anualmente em média 6,5 mil MWh, o suficiente para atender
4 mil residências de médio porte. ´Ela gera cerca de 20% do consumo
da cidade de Palmas´, afirmou o engenheiro da Copel Participações,
Dario Jackson Schultz. A Usina Eólica de Palmas está localizada
no quilômetro 97 da PR 280, próximo à divisa com Santa Catarina.
O empreendimento tem como acionistas a Copel Participações (30%),
subsidiária da Companhia Paranaense de Energia (Copel), que compra
toda a produção, e a Wobben Windpower Ind. e Com. Ltda. (70%)
- pertencente à Enercon, empresa alemã e uma das líderes no mercado
mundial de conversores para energia eólica. A Copel está promovendo
um estudo de viabilidade econômica de aumentar para 16 o número
de turbinas da usina de Palmas, o que permitiria um aumento da
potência total de 2,5 Megawatts (MW) para 12 MW. (Gazeta Mercantil
- 03.05.2002)
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6- FIEA realiza reunião visando instalar Fórum de Energia
Elétrica em Alagoas |
A Federação das Indústrias de Alagoas (FIEA) realizou, ontem,
na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, uma reunião visando a instalação
do Fórum Alagoano de Eficiência e Desenvolvimento Energético Sustentável
(Faedes). A implantação da Faedes acontecerá através do Núcleo
de Eficiência Energética da Indústria (Neei) da FIEA em parceria
com o governo do Estado, Ceal, Sebrae e Universidade Federal de
Alagoas (Ufal). O coordenador da Neei, José Fernandes, destacou
a importância do Fórum como um instrumento para a sociedade alagoana
acompanhar e discutir a evolução da questão energética no Estado.
O diretor cormercial da Ceal, James Bolívar de Azevedo, apresentou
um diagnóstico da situação do mercado consumidor da distribuidora
de energia e as condições de atendimento à demanda existentes.
Segundo ele, as regiões alagoanas que apresentam maiores perspectivas
de crescimento são a Grande Maceió e Arapiraca-Traipu. Na próxima
reunião, a ser realizada no próximo dia 08, na Casa da Indústria,
acontecerá uma palestra com representantes da Cooperativa Regional
dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas e membros das entidades
que compõem o Fórum. (Tribuna de Alagoas - 03.05.2002)
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7- Distribuidoras de energia e redes de varejo ganham
com verão prolongado no Rio |
A população do Rio de Janeiro manteve em abril os aparelhos de
ar-condicionado e ventiladores ligados, em pleno outono, estação
em que, tradicionalmente, os agasalhos começam a ser retirados
do armário. Ganharam as distribuidoras de energia elétrica. A
Light, concessionária da Região Metropolitana do estado, vendeu
no mês passado 5% a mais do que na média histórica de abril, resultado
de uma elevação da temperatura de 1,7 ºC também em relação à média
histórica da temperatura para este mês. Grandes redes do varejo,
como Casa & Vídeo e Casas Bahia, também faturaram com venda de
ventiladores. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)
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1- MAE escolhe empresas que vão operacionalizar leilões
de energia velha |
O MAE escolhe até esta sexta-feira, dia 3 de maio, as empresas
que vão operacionalizar os leilões de energia velha, previstos
pelo governo para começarem a partir do segundo semestre deste
ano. Serão escolhidas duas empresas: uma consultoria, que vai
estruturar os processos do negócio; e uma que vai operar os leilões
via Internet. Segundo Lindolfo Paixão, presidente do Conselho
de Administração do MAE, a operação terá um prazo de 30 dias,
para ficar estruturada. Bovespa, Bolsa Mercantil de Futuros (BM&F),
Banco do Brasil e Central de Custódia e de Liqüidação Financeira
de Títulos (Cetip) estão na disputa para realizar os leilões via
Internet. A briga pelo serviço de consultoria envolve a norte-americana
Nera, a Accenture, a PriceWaterhouse, a Bovespa e a Fundação Getúlio
Vargas. "O MAE será o responsável por operacionar o negócio definido
pelo Comitê de Revitalização da Câmara de Gestão da Crise de Energia",
explica Paixão. O conjunto de regras para os leilões está sendo
definido pelos técnicos do BNDES e da Aneel que integram o comitê.
(Canal Energia - 02.05.2002)
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2- MAE defende cassação de liminar para acelerar solução
da comercialização do excedente de Itaipu |
Além dos fatores regulatórios e operacional, o destravamento do
MAE depende ainda da resolução de uma outra polêmica: a questão
jurídica pela comercialização do excedente de energia de Itaipu
que envolve a Eletrobrás e as distribuidoras. Enquanto a Aneel
e o antigo Comae decidirem a favor das empresas, a Lei do Setor
Elétrico, sancionada esta semana pelo presidente Fernando Henrique
Cardoso, confere o direito à estatal. Para Lindolfo Paixão, presidente
do Conselho de Administração do MAE, este é um ponto que pode
dificultar os processo do MAE. Ele tem a esperança de que todo
o processo de contabilização do mercado atacadista esteja concluído
até setembro deste ano, se todos os pontos forem equacionados.
Como forma de agilizar o processo, Paixão aponta como caminho
a cassação da liminar que concedeu à Eletrobrás o direito de comercializar
a energia de Itaipu. (Canal Energia - 02.05.2002)
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1- Taxas de juros futuros sobem |
Ontem, 02/05/2002, as taxas de juros futuros negociadas na BM&F
acompanharam o dólar comercial e fecharam com alta. Os profissionais
do mercado financeiro arriscam que, se a instabilidade política
persistir, irão diminuir as chances de o Comitê de Política Monetária
(Copom) não alterar a taxa básica de juros, que está em 18,5%
ao ano. A próxima reunião do Copom será nos dias 21 e 22 de maio.
Além disso, a inflação projetada para o ano pelo BC deve ficar
entre 4% e 4,5%, perto do teto máximo de 5,5% ao ano, o que reduz
as chances de corte nos juros. A meta para este ano é de 3,5%
com a variação de dois pontos percentuais. Entre os contratos
de juros futuros mais negociados, o de junho passou de 18,33%
para 18,46% ao ano. A taxa de julho foi de 18,44% para 18,51%
ao ano. Os juros projetados para outubro pularam de 18,76% para
18,84% ao ano. A projeção para janeiro de 2003 subiu de 19,15%
para 19,24% ao ano. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)
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2- Saldo comercial cresce em abril |
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 481
mi em abril, o maior saldo positivo para meses de abril desde
1994, quando o resultado ficou em US$ 1,483 bi. Embora o governo
comemore esse desempenho, o fato é que as exportações continuam
caindo e superávit foi obtido por uma redução mais acentuada das
importações. Em relação a abril do ano passado, as vendas ao exterior
caíram, em valor, 1,9% e as importações, 9,7%. No acumulado do
ano, as exportações totalizam agora US$ 16,531 bi e as importações,
US$ 15,023 bi, resultando num superávit de US$ 1,508 bi, o maior
para o quadrimestre desde 1994, quando o resultado foi positivo
em US$ 4,311 bi. Os números foram divulgados ontem pela secretária
de Comércio. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)
Índice
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3- Para o FMI, economia brasileira melhorou |
O chefe da missão do FMI, Lorenzo Perez, afirmou ontem que houve
"alguma melhoria na economia brasileira". A inflação, por exemplo,
vai começar a cair a partir do segundo semestre, mas essa é uma
questão técnica sobre a qual ele só fará comentários no relatório
final. Perez acrescentou também que a balança de pagamentos do
Brasil está "em linha" com o programa estipulado com o FMI. "Vamos
voltar a Washington e fazer um relatório (do Brasil) que será
enviado à diretoria do Fundo no dia 19 de junho", disse ele. A
visita da missão, que está no Brasil desde 26 de março, é realizada
de forma trimestral, e considerada "de praxe" pelo órgão internacional.
Perez informou ter se encontrado com o presidente do Banco Central,
Armínio Fraga, e com alguns diretores do banco, antes de sua visita,
ontem, ao ministro da Fazenda Pedro Malan na sede do Ministério,
no Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)
Índice
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4- Dólar comercial inicia pregão em alta de 0,33%,
a R$ 2,4050 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em alta de 0,33%
perante o fechamento de ontem e sai no patamar de R$ 2,40. A cotação
de abertura foi de R$ 2,3950 para compra e R$ 2,4050 para venda.
Ontem, o rebaixamento da recomendação do Brasil feita pelo ABN
Amro Bank e o cancelamento, por tempo indeterminado, de uma captação
externa da Petrobras trouxeram muito nervosismo ao mercado cambial.
Com o aumento da insegurança do investidor internacional, houve
forte pressão sobre a moeda norte-americana. O comercial encerrou
1,48% mais caro, cotado a R$ 2,3950 na compra e a R$ 2,3970 na
venda. (Valor Online - 03.05.2002)
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5- Ascensão de Lula nas pesquisas eleva risco país |
A ascensão do candidato de oposição Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) em todas as pesquisas de intenção de voto para a Presidência
da República divulgadas até agora começou a assustar os investidores.
O mercado teme que Lula, quando presidente, possa promover mudanças
na política monetária e fiscal e afastar os investidores estrangeiros
do País. Desde a semana passada, o risco país disparou 9,5% e
ontem ficou em 879 pontos básicos e respingou para os demais ativos
financeiros. O mau humor foi turbinado logo pela manhã com o anúncio
do banco holandês ABN Amro que recomendou a redução de investimentos
no país e pela dificuldade de empresas privadas em concluir empréstimos
no exterior. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)
Índice
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1- Térmicas exigirão investimentos de US$ 50 mi no
Rio |
A entrada em operação de pelo menos sete usinas térmicas no Estado
do Rio de Janeiro exigirá das concessionárias - sobretudo de Furnas
e das distribuidoras Light e Cerj - investimentos em torno de
US$ 50 mi, segundo a Aneel. Os recursos serão usados para preparar
as subestações e a rede de transmissão para o aumento da carga
transportada na região. A previsão é de que o Rio passe a gerar
5,8 mil MW até 2004, sendo que a maioria dos projetos será concluída
ainda em 2003. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)
Índice
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2- Terreno destinado à termelétrica de Corumbá será
vistoriado hoje |
O terreno destinado às obras da termelétrica Termocorumbá será
vistoriado hoje, 03/05/2002, pelo representante da Secretaria
Executiva do Ministério de Minas e Energia e responsável pelo
Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), Rui Feijão. A
usina termelétrica será construída em parceria entre a Duke Energy
e a Petrobrás. Acompanham a visita Marcelo Alves e Alcy Lago,
gerentes de Desenvolvimento da Duke Energy; Geraldo Vieira Baltar,
gerente executivo de Energia da Petrobrás, e Moacyr Almeida Fonseca,
gerente geral de Empreendimento para Gás e Energia da Petrobrás.
(Campo Grande News - 03.05.2002)
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3- Termoelétrica deve sair em Rio Grande |
Na reunião ontem em Pelotas, a secretária
Dilma Roussef explicou que o Governo do Estado busca viabilizar
a extensão de ramal de gás natural argentino com a instalação
de uma termoelétrica em Rio Grande - projeto pronto, que já poderia
estar assinado, caso as obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre
não estivessem paradas. De acordo com o prefeito de Rio Grande,
Fábio Branco, o projeto prevê o consumo de 1.3 mi de mc/dia do
gás natural argentino, ainda permanecendo em estudos a área para
localização da termoelétrica. A Prefeitura será parceira do Governo
do Estado, fornecendo a infra-estrutura para execução do projeto,
que exigirá boa captação de água e facilidade de distribuição
de energia. Técnicos da Petrobras devem estar em Rio Grande na
próxima semana, segundo Branco. De acordo com Giles Azevedo, uma
termoelétrica de 240 MW é necessária para dar sustentação a um
ramal para a Zona Sul do Estado. Com demanda suficiente, esse
ramal poderia ser construído paralelamente à continuação das obras
do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre, segundo a secretária estadual
de Minas, Energia e Comunicações. (Diário Popular - 03.05.2002)
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4- Mobilização é a saída para o gasoduto, diz secretária
de Minas, Energia e Comunicações |
A viabilidade de um ramal de gás natural para a Zona Sul do Estado
passa necessariamente pela exigência de ampla mobilização pela
retomada das obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre, disse
ontem a secretária estadual de Minas, Energia e Comunicações,
Dilma Roussef, durante reunião com empresários, líderes empresariais
e prefeitos da região, no salão nobre da Prefeitura de Pelotas.
Sem o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre, é inviável qualquer
ramal para a Zona Sul, reiterou a secretária. A assinatura de
contrato com parceiros alemães para a construção de uma termoelétrica
em Rio Grande - com projeto do Governo do Estado pronto, para
dar sustentação econômica ao ramal para a Zona Sul - foi cancelada,
devido à paralisação das obras que trará o gás argentino. Acompanhada
pelo diretor-presidente da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande
do Sul (Sulgás), Giles Carriconde Azevedo, e atendendo a convite
da Prefeitura de Pelotas, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico, a secretária Dilma explicou a importância da retomada
das obras do trecho Uruguaiana - Porto Alegre, como parte de um
anel que se completará, oferecendo uma nova opção de gás natural
para a capital gaúcha - além do boliviano. (Diário Popular - 03.05.2002)
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1- Bolívia enfrenta problemas com fornecimento de eletricidade
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A hidrelétrica boliviana fornecerá 85 MW ao Sistema Interconectado
Nacional (SIN) desde os rios Takesi e Unduavi, o que afetará o
fornecimento de termeletricidade, reconheceu o superintendente
de Eletricidade da Bolívia, Alejandro Nowotny. As operações comerciais
das usinas hidrelétricas na Chojlla e Yanacachi terão início em
junho, mas as provas já estão sendo realizadas, informou o gerente
da Hidrelétrica Boliviana, Angel Zannier. Os lucros da maior oferta
hidrelétrica obviamente diminuem a termeletricidade no mercado,
reconheceu Nowotny, ao garantir que estão procurando consolidar
a competência e cuidar da saúde das empresas geradoras. Sobre
isso, o superintendente de Eletricidade garante que estão em vigência
os mecanismos necessários para garantir um maior desenvolvimento
da competência no mercado interno. (Los Tiempos - 03.05.2002)
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2- Sobe o custo da eletricidade na Argentina |
Enquanto a Argentina vive a pior das crises econômicas de sua
história, os habitantes da capital e do cinturão urbano que a
rodeia deverão pagar uma média de 15% a mais pelo serviço de eletricidade,
por um aumento "sazonal" aplicado até o dia 31 de julho. A Secretaria
de Energia aprovou ontem, dia 02, o aumento e garantiu que a subida
nas tarifas para os usuários particulares será de cerca de 11%,
além de assinalar que o crescimento sazonal é parcialmente igual
ao do ano passado, apesar da desvalorização da moeda argentina
ordenada em janeiro último. Para o caso do gás, cujas tarifas
esperava-se um aumento neste mês, a decisão ficou adiada por 30
dias, até que se realize uma audiência pública para resolver a
questão. Considera-se que as tarifas do gás também sofrerão um
"aumento sazonal" de cerca de 5% a 6%. (Los Tiempos - 03.05.2002)
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3- Superintendência de Eletricidade da Bolívia abre
licitação para três linhas de transmissão |
A
Superintendência de Eletricidade da Bolívia abriu no dia 30 e
abril, um processo de licitação de licenças para construção e
operação de três linhas de transmissão, entre elas a linha Sucre-Punutuma,
que poderia abastecer o projeto de mineração San Cristóbal, no
sudoeste do país. Serão licitadas as linhas de transmissão Santibáñez-Sucre
(230kV-270km); Sucre-Punutuma (230kV-180km); e Carrasco-Urubó
(230kV-180km). O investimento previsto para as três linhas é de
cerca de US$60 mi, segundo declarações feitas anteriormente à
imprensa pelo chefe da Superintendência de Eletricidade, Alejandro
Nowotny. Em 6 de junho serão divulgados os pré-qualificados. Depois
da pré-qualificação, a Superintendência vai definir, junto com
os selecionados, a forma final de apresentação das propostas,
ou seja, se podem ser apresentadas propostas pelo pacote de linhas
ou se têm que ser individuais. (Business News Americas - 02.05.2002)
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4- Enron apresentará plano de reorganização da companhia |
O presidente da Enron, Stephen Cooper, deve apresentar hoje, dia
03, um plano para reorganizar a companhia falida ao comitê dos
credores inseguros, em Nova York. O esboço do plano propõe mudar
o nome da companhia e reorganizar posses de energia e gás na América
do Norte, Central e Sul. Fontes da Enron disseram que a chave
para uma Enron reorganizada é manter manter a subsidiária Portland
General Electric. Antes da falência, em dezembro, a Enron havia
concordado em vender a utilitária de 1.910 MW para a Northwest
Energy por US$ 1.5 bi em dinheiro e US$ 250 mi em documentos de
valor. Cooper, escolhido pelo comitê para desenvolver o plano
de reorganização, disse publicamente que a companhia poderia reter
a PGE como uma âncora para os negócios energéticos do oeste dos
EUA. (Platts - 02.05.2002)
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5- Departamento de Energia das Filipinas regulamenta
nova indústria de gás natural no país |
O Departamento de Energia das Filipinas deve finalizar suas primeiras
regulamentações para a indústria emergente de gás natural do país
em julho, disse um oficial do departamento. "Realizaremos uma
consulta pública em junho e esperamos terminar as linhas de direção
em julho", ele disse. "Realizamos uma sessão pública em janeiro,
e temos nos encontrado com industriais para conseguir sua opinião
sobre as linhas de direção", ele disse ainda. O departamento liberou
desenhos das linhas de direção para a indústria de gás em março.
As linhas de direção revistas irão redefinir mais claramente a
diferença entre distribuição de gás e transmissão de gás, assim
como irá endereçar outras áreas técnicas, como "a pressão em oleodutos
de gás" e "temperaturas de gás", disse o oficial. A Comissão Regulatória
Energética irá se concentrar na formação das linhas de direção
dos preços do gás. (Platts - 03.05.2002)
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6- Plano da Eon para a Degussa irrita acionistas investidores
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A Eon, o grupo energético da Alemanha, pode enfrentar forte oposição
ao seu plano de trocar ações na Degussa, a maior companhia química
do mundo, para uma holding adicional na Ruhrgas. Ela tem tentado
tomar o controle da companhia de gás alemã desde o ano passado.
A Eon deve ter proposto trocar alguns de seus 65% na Degussa para
18.2% da Ruhrgas, controlado pela RAG, para evitar fazer a oferta
para todos os acionistas da Degussa, procedimento exigido pela
lei de tomada de controle do país, caso a companhia compre mais
de 30%. A Eon deve estar considerando dar 32% da Degussa à RAG,
enquanto retém 33%. Acionistas minoritários estão furiosos com
esse plano. Eles estão tentados a apoiar Utz- Hellmuth Felcht,
diretor executivo da Degussa, que gostaria de adquirir ou fundir
com uma rival européia. Investidores disseram que a Ruhrgas provavelmente
tentaria fundir a Degussa com a Tutgers, sua subsidiária de plásticos
e químicos. (Financial Times - 03.05.2002)
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7- Decisão de juiz ameaça esforços do governo britânico
em cortar emissões de gases estufa |
Planos para construir uma das maiores usinas eólicas da Grã-Bretanha,
sofreram um revés ontem, dia 02, quando o juiz da Alta Corte recusou-se
a cancelar a decisão do governo de bloquear o projeto. Stephen
Byers, então secretário da indústria e comércio, opôs-se ao esquema
perto da floresta Northumberland's Kielder devido às preocupações
do Ministério de Defesa acerca dos efeitos da usina no radar e
nas aeronaves de baixo-vôo. O assunto ameaça os esforços do governo
em cortar as emissões de gases estufa, com o Ministério de Defesa
confrontando outros projetos de usinas eólicas. O governo quer,
pelo menos que 10% da eletricidade gerada seja proveniente de
fontes renováveis até 2010. E a energia eólica tem grande importância
nesse projeto. (Financial Times - 03.05.2002)
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8- G8 discute questão energética pela primeira vez
em quatro anos |
Ministros do G8 planejam discutir a necessidade de fornecimento
de energia estável, seguro e em ambiente amigável, no segundo
dia de conversas sobre energia. O encontro, que teve início ontem,
dia 02, e termina hoje, é o primeiro do G8 focalizado em energia,
desde o encontro em Moscou em 1998. Os países que participam são
os EUA, Canadá, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Itália
e França. O Secretário de Energia dos EUA, Spencer Abraham, disse
aos representantes que os desafios energéticos ficarão mais graves
nos próximos 20 anos, à medida em que os países enfrentam aumento
da demanda e tentam equilibrar crescimento da energia com proteção
ambiental. Todos os oito países enfrentam dificuldades similares,
incluindo a demanda, aumento e infra-estrutura inadequada para
necessidades futuras, disse o Secretário. (New York Times - 03.05.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
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