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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 869 - 03 de maio de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- FHC quer lançar licitação de Belo Monte

O Presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem que a licitação para a Usina de Belo Monte, será realizada ainda durante o seu governo. A usina está sendo chamada de Itaipu do norte, por causa de seu grande porte. O projeto está orçado em US$ 3,7 bi. Além disso, exigirá mais US$ 2,5 bi em linhas de transmissão. O Complexo Hidrelétrico Belo Monte terá capacidade instalada de 11,2 mil MW. A potência é próxima aos 12,6 mil MW de Itaipu Binacional. Belo Monte está localizada às margens do Rio Xingu e fica distante 400 quilômetros a sudoeste de Belém e 50 quilômetros de Altamira. É considerado um dos melhores aproveitamentos hidrelétricos do mundo. A geração de energia firme do complexo é calculada em 4.675 MW médios. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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2- Governo identifica 14 empresas que retêm verba do seguro-apagão

O governo identificou que 14 distribuidoras de energia, de um total de 61 empresas, estão retendo mais de R$ 65 mi do dinheiro arrecadado com o seguro-apagão, que vem sendo pago pelo consumidores desde março. Segundo uma fonte do governo, entre as distribuidoras estariam a Eletropaulo, que atende a Região Metropolitana de São Paulo, e a Cemig, de Minas Gerais. Atualmente, não está prevista nenhuma punição para as distribuidoras que não repassam a arrecadação para a CBEE. A GCE, segundo sua assessoria, só vai se pronunciar a respeito quando o assunto for levado à reunião da próxima terça-feira. (Tribuna da Imprensa - 03.05.2002)

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3- Empresa que não repassar seguro-apagão será multada em 2%

As distribuidoras de energia que não repassarem à CBEE os recursos do seguro anti-apagão terão que pagar multa de 2% sobre os valores devidos e juros de 1% ao mês. As penalidades serão definidas em nova resolução, que está sendo concluída pela área técnica da Aneel. A agência vai propor ainda uma mudança no período de repasse dos recursos. A nova resolução, cuja minuta vem sendo discutida com as distribuidoras e a CBEE, prevê três repasses ao mês, dando às empresas um período para "acumular receitas''. Hoje esse repasse deve ser feito até três dias após a entrada no caixa das empresas. A multa e os encargos previstos na nova resolução não poderão ser aplicados sobre o calote que 14 distribuidoras já estão dando na CBEE. A avaliação técnica é a de que a Agência dificilmente encontrará respaldo jurídico para aplicar multa e encargos retroativos. (Notícias Populares - 03.05.2002)

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4- Cemig deixa de repassar seguro apagão

A Cemig, juntamente com outras treze concessionárias da Aneel, entre elas a Eletropaulo e a CERJ, poderá ser punida por não repassar ao governo federal recursos provenientes do seguro apagão. A estatal mineira deveria ter repassado R$ 8,75 mi, mas não fez o recolhimento por possuir crédito de R$ 175 mi com a União, valor referente à diferença entre o bônus e à sobretaxa movimentados durante o período do racionamento, e também por tentar descontar o recolhimento do valor devido pelo governo. A informação é de uma fonte do setor de energia que preferiu não se identificar. O débito da Cemig representa 13,4% dos R$ 65 mi devidos pelas concessionárias a CBEE. A Assessoria de Imprensa da Cemig informou que apenas o diretor de Finanças e Participações da estatal, Cristiano Corrêa de Barros, falaria sobre o assunto, mas que ele estaria em viagem. (O Tempo - 03.05.2002)

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5- Justiça já deu 3 sentenças favoráveis ao seguro-apagão

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu até ontem três decisões favoráveis à cobrança do Encargo de Capacidade Emergencial, conhecido como seguro-apagão, para constituir um fundo de investimentos no setor energético nacional. A mais recente foi do presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (PE), desembargador Geraldo Apoliano, que cassou a liminar concedida pela 3ª Vara da Justiça Federal do Ceará na ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal. O desembargador considerou o pedido de liminar uma "afronta a ordem pública" porque a CBEE ficaria impedida de receber da Companhia Energética do Ceará o montante arrecadado a título de adicional tarifário específico, criado pela Medida Provisória 14. Além disso, considerou que não ficou provado o perigo do dano irreversível no repasse dos valores arrecadados pela Companhia Energética do Ceará. (Jornal do Commercio - 03.05.2002)

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6- Justiça de Blumenau nega ações contra seguro-apagão

A Justiça Federal de Blumenau negou ontem os pedidos de liminar das ações que pediam a suspensão do "seguro-apagão", para as empresas Teka, Haco e Buettner. No entanto, por decisão da Justiça, até a conclusão do processo, o valor do encargo pago mensalmente pelas empresas, na conta de energia elétrica, será depositado em conta judicial. A Haco e a Buettner, de Blumenau, tinham encaminhado mandado de segurança pedindo a suspensão do seguro na última terça-feira. A Teka aguardava a decisão desde o dia 26 de abril. O advogado Clayton Rafael Batista elaborou os pedidos das empresas Haco e Teka. Foi ele também que encaminhou mandado de segurança solicitando a suspensão do encargo para a Karsten, que teve liminar negada no dia 8 de abril. Os pedidos da Haco e da Buettner foram negados pela juíza Rosimar Terezinha Kohl e o da Teka pelo juiz substituto Moser Vhoss, ambos da 1ª Vara Federal de Blumenau. Além dos mandados de segurança, tramitam na Justiça Federal do Estado, ações civis públicas apresentadas pelo Ministério Público Estadual e pela Associação Brasileira do Consumidor (Abracon), também solicitando a suspensão do seguro-apagão. O valor de encargo, que passou a ser cobrado em março deste ano, é de R$ 0.0049 por Kw/h consumido. (Jornal de Santa Catarina - 03.05.2002)

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7- Empresas seguem CNI para acionar seguro-apagão

Das seis mais importantes associações comerciais e industriais do Estado de Santa Catarina, apenas uma entrou com uma ação na Justiça contra o seguro-apagão, em vigor desde março. Em Lages, duas empresas livraram-se da sobretaxa na conta de luz graças a um mandado de segurança encaminhado por meio da Associação Comercial e Industrial de Lages (Acil). As empresas Minusa Tratorpeças e a Mizzollo e Cia tiveram o seguro suspenso da conta de energia elétrica por liminar. O advogado e autor da ação, Marcos Aurélio Poffo, de Blumenau, disse que há outras 15 ações semelhantes de consumidores e empresas do Estado que pedem a suspensão do pagamento. Elas ainda não foram analisadas. As Associações de Joinville, Jaraguá do Sul e Chapecó e a Fiesc decidiram esperar a manifestação da CNI. Por ser uma confederação, a CNI pode entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no STF, em instância máxima. A estratégia pouparia tempo já que o pedido seria avaliado em última instância. (Diário Catarinense - 03.05.2002)

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8- Reajustes tarifários de energia apontam aumento de 211% desde as privatizações

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) fez uma análise da evolução das tabelas de reajustes de tarifas de energia elétrica de 1995 até 2002, para denunciar "lucros fantásticos" obtidos por empresas privatizadas nesse período e afirmar que, a despeito dos favorecimentos do governo para o setor, o Senado, recentemente, ainda teve que aprovar um seguro-apagão para as concessionárias. Requião tomou como exemplo uma das primeiras empresas privatizadas, a Light, do Rio de Janeiro, que começou suas atividades aumentando suas tarifas em 21% entre dezembro de 1995 a maio de 1996, segundo dados lidos por ele em Plenário. Em números reais, os aumentos ganham outra magnitude se totalizados entre outubro de 1995 a março de 2002. Segundo a tabela apresentada pelo senador, o cálculo geral aponta aumento de cerca de 211%. Requião questionou essa liberação de preços, que também beneficiou o setor de gás liquefeito de petróleo, acrescentando que nenhum trabalhador teve reajuste salarial durante esse período. (Canal Energia - 02.05.2002)

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9- Decisões sobre medidas de revitalização só serão anunciadas em 28 de maio

O governo tem até o final de maio para fechar por completo as discussões com os diversos agentes do setor elétrico sobre as 33 medidas de revitalização. Na próxima reunião plena da GCE, marcada para o dia 28 de maio, os membros do Comitê de Revitalização apresentarão ao presidente Fernando Henrique Cardoso as decisões em torno dos pontos em discussão desde o início do ano. Antes disso, porém, algumas medidas definidas como prioritárias dentro do pacote serão alinhavadas pelos técnicos da Câmara, a partir da participação das associações do setor. Entre as medidas prioritárias estão os leilões de energia, o subsídio ao transporte do gás e a contratação bilateral. O Comitê também divulgará no encontro o relatório de progresso n° 3, previsto inicialmente para ser anunciado no final de abril. A realização da reunião plena com o presidente foi acertada no dia 30 de abril, em Brasília, durante a reunião semanal técnica da Câmara, coordenada pelos ministros de Minas e Energia, Francisco Gomide; e da Casa Civil, Pedro Parente; e com a presença de técnicos da GCE. (Canal Energia - 02.05.2002)

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10- Seminário irá discutir crise de energia no país e o seu reflexo sobre a população

A Ouvidoria Parlamentar da Câmara dos Deputados realiza na próxima no dia 7 de maio, seminário para discutir a crise de energia elétrica no país e os reflexos na vida do cidadão, com a adoção de reajustes nas contas de luz e a cobrança de um seguro-apagão. A MP 14, aprovada no Plenário da Câmara e originária da Lei 10.438/02, que dispõe sobre o assunto, é um dos principais temas em debate. Especialistas na área já confirmaram participação, entre eles o professor de pós-graduação em Energia da USP, engenheiro Ildo Sauer. De acordo com relatório elaborado pelo professor e entregue ao Ministério de Minas e Energia recentemente, caso as usinas alugadas precisem ser acionadas em uma situação de risco de blecaute, o custo do seguro-apagão passará de R$ 8 bi iniciais para R$ 16 bi. Também estão confirmadas participações de representantes da organização não-governamental Ilumina, que também colabora com a realização do evento; da Aneel; da Chesf; do Ministério Público Federal e de órgãos de defesa do consumidor. O seminário sobre o tarifaço, que começa às 10h, será aberto ao público, no auditório do Anexo IV da Câmara dos Deputados. (Canal Energia - 02.05.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia cai em todas as regiões do país no feriado

No feriado de 1º de maio, o consumo de energia caiu em todas as regiões do país. Segundo o boletim do ONS, a maior queda verificada no dia 1º de maio, foi na região Sul. A demanda na região caiu 21.8%, chegando a 5.788 MW. Outra região que teve queda significativa no consumo no feriado foi o Nordeste, com 12.4%. A demanda na região foi de 4.905 MW, ficando 16.5% abaixo da curva mensal de referência (5.877 MW médios). No Sudeste/Centro-Oeste, a demanda caiu 3.27%, chegando a 24.687 MW no feriado. O consumo também foi 15.86% inferior à referência mensal prevista pelo ONS. E, finalmente, na região Norte, o consumo verificado foi de 2.487 MW, o que significa uma queda de 5.5%. (Canal Energia - 02.05.2002)

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2- ONS não dispensa energia térmica da Macaé Merchant

Passado o período crítico do setor energético, o ONS ainda considera essencial para o sistema a energia das térmicas mercantis, mesmo com o alto custo de geração destas unidades frente às usinas hidrelétricas. No Rio, a Macaé Merchant, da norte-americana El Paso, está gerando 250 MW entre 7h e 17h e entre 22h e 24h. No período de 17h às 22h, o horário de ponta, a produção alcança os 300 MW, enquanto na madrugada, de 24h às 7h, a usina fica parada. O ONS diz que continuará despachando a energia das térmicas por uma série de razões técnicas, embora nem sempre a comparação com a tarifa das hidrelétricas compense a escolha. Durante o racionamento, o baixo nível dos reservatórios justificou o uso das mercantis. A lógica era que, optando por gerar a energia a partir do gás natural, economizava-se a água das hidrelétricas, o que ajudava a recompor os reservatórios. Atualmente, o argumento do ONS para despachar as térmicas é de que assim mantém a qualidade e a confiabilidade do sistema. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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3- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Travesso sai da AES e Eletropaulo terá novo comando hoje

A Eletropaulo, distribuidora controlada pela norte-americana AES, amanhece hoje sob novo comando. Luiz David Travesso deixou ontem o posto de principal executivo da AES no Brasil e de presidente da Eletropaulo, que passa a ser comandada por Mark Fitzpatrick, atual vice-presidente executivo da AES Corporation. Travesso atribuiu a saída a motivos inteiramente pessoais, sem vínculo com a conjuntura do setor elétrico brasileiro ou da AES. "Como profissional, sempre gostei de desenvolver novas oportunidades de negócios, mas agora a Eletropaulo terá foco mais operacional. A fase de ajustes e de debate regulatório acabou, e a empresa começa a caminhar sozinha." O executivo entregou sua renúncia ao board da AES na semana passada, mas a saída foi oficializada ontem. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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2- Saída de David Travesso pode estar ligada a decisão da AES de reduzir investimentos no País

A saída de David Travesso da presidência da Eletropaulo vincula-se à provável decisão da americana AES de reduzir investimentos no País. Pressionada pela redução de crédito para as empresas de energia que se seguiu ao escândalo da Enron, a empresa já havia anunciado sua disposição de vender ativos no exterior para compensar prejuízos nos EUA. Só não tinha dito onde. A convicção dos analistas especializados é de que será no Brasil. A queda de Travesso reforça esse prognóstico. A AES terá de enfrentar uma fila para conseguir o regime que pretende. Sobra grupo estrangeiro querendo vender distribuidora por aqui. Na outra ponta, falta empresa com fôlego e apetite para comprar. Sem contar a dificuldade de captar recursos: ontem, além da Petrobras, Cesp e Eletropaulo teriam se frustrado em emissões de bônus de US$ 150 mi cada. (Jornal do Brasil - 03.05.2002)

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3- Mau humor externo faz Petrobras e Eletropaulo adiarem captações

A Petrobras e a Eletropaulo Metropolitana adiaram por tempo indeterminado o lançamento de bônus de até US$ 650 mi por causa do mau humor no mercado internacional. As últimas pesquisas eleitorais não têm agradado aos investidores e os analistas de bancos estrangeiros passaram a recomendar mais cautela com os papéis do governo brasileiro. Depois da Merrill Lynch e do Morgan Stanley Dean Witter, ontem foi a vez do ABN-Amro. Os três bancos lideraram diversas emissões de papéis de dívida externa da República brasileira, inclusive neste ano, como mostra a tabela ao lado. Resultado das incertezas eleitorais e das análises desfavoráveis ao quadro político no país: o "risco Brasil" subiu 10% em uma semana (considerando-se o prêmio do C-Bond, o título mais negociado), puxando para cima o custo de captação das empresas brasileiras. "A recuperação da economia americana também não está acontecendo da forma como se esperava e o mercado está fortemente vendedor", completou Luis Eduardo Pinho, administrador de recursos da Sul America Investimentos. (Valor Econômico - 03.05.2002)

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4- Santa Catarina produzirá energia elétrica com a força dos ventos

A inauguração, hoje, 03/05/2002, de um aerogerador em Bom Jardim da Serra, no planalto serrano, inclui Santa Catarina na lista dos estados brasileiros que produzem energia elétrica utilizando a força dos ventos. O empreendimento, montado pela Parque Eólico de Santa Catarina - empresa que tem como sócias a Celesc, dona de 15% da companhia, e a Wobben Windpower, subsidiária da alemã Enercon -, consumiu R$ 1,3 mi e produzirá 600 kW. A energia, que já tem a venda garantida para a estatal catarinense, será usada no recém inaugurado sistema de iluminação da Serra do Rio do Rastro e no abastecimento de metade do município de Bom Jardim, que segundo o IBGE tem pouco mais de quatro mil habitantes. O parque instalado em Bom Jardim da Serra é o primeiro de três previstos em um contrato assinado pela Celesc e pela Wobben em 16 de junho do ano passado, no auge da crise energética que afetou o Sudeste e o Nordeste. Além do projeto colocado em funcionamento hoje em Santa Catarina, atualmente estão em operação geradores de energia eólica no Paraná e no Ceará. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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5- Paraná recebeu a primeira Usina eólica do Sul do País

A Usina de Palmas, a primeira do Sul do País a utilizar energia eólica, já se tornou atração turística na cidade e desde sua instalação, em fevereiro de 1999, já gerou 15 mil MWh hora. Com investimentos de R$ 4 mi, funciona com cinco aerogeradores Enercon E-40/500 kW, com potência de 500Kw cada e potência total de 2,5 MW, ela gera anualmente em média 6,5 mil MWh, o suficiente para atender 4 mil residências de médio porte. ´Ela gera cerca de 20% do consumo da cidade de Palmas´, afirmou o engenheiro da Copel Participações, Dario Jackson Schultz. A Usina Eólica de Palmas está localizada no quilômetro 97 da PR 280, próximo à divisa com Santa Catarina. O empreendimento tem como acionistas a Copel Participações (30%), subsidiária da Companhia Paranaense de Energia (Copel), que compra toda a produção, e a Wobben Windpower Ind. e Com. Ltda. (70%) - pertencente à Enercon, empresa alemã e uma das líderes no mercado mundial de conversores para energia eólica. A Copel está promovendo um estudo de viabilidade econômica de aumentar para 16 o número de turbinas da usina de Palmas, o que permitiria um aumento da potência total de 2,5 Megawatts (MW) para 12 MW. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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6- FIEA realiza reunião visando instalar Fórum de Energia Elétrica em Alagoas

A Federação das Indústrias de Alagoas (FIEA) realizou, ontem, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, uma reunião visando a instalação do Fórum Alagoano de Eficiência e Desenvolvimento Energético Sustentável (Faedes). A implantação da Faedes acontecerá através do Núcleo de Eficiência Energética da Indústria (Neei) da FIEA em parceria com o governo do Estado, Ceal, Sebrae e Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O coordenador da Neei, José Fernandes, destacou a importância do Fórum como um instrumento para a sociedade alagoana acompanhar e discutir a evolução da questão energética no Estado. O diretor cormercial da Ceal, James Bolívar de Azevedo, apresentou um diagnóstico da situação do mercado consumidor da distribuidora de energia e as condições de atendimento à demanda existentes. Segundo ele, as regiões alagoanas que apresentam maiores perspectivas de crescimento são a Grande Maceió e Arapiraca-Traipu. Na próxima reunião, a ser realizada no próximo dia 08, na Casa da Indústria, acontecerá uma palestra com representantes da Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas e membros das entidades que compõem o Fórum. (Tribuna de Alagoas - 03.05.2002)

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7- Distribuidoras de energia e redes de varejo ganham com verão prolongado no Rio

A população do Rio de Janeiro manteve em abril os aparelhos de ar-condicionado e ventiladores ligados, em pleno outono, estação em que, tradicionalmente, os agasalhos começam a ser retirados do armário. Ganharam as distribuidoras de energia elétrica. A Light, concessionária da Região Metropolitana do estado, vendeu no mês passado 5% a mais do que na média histórica de abril, resultado de uma elevação da temperatura de 1,7 ºC também em relação à média histórica da temperatura para este mês. Grandes redes do varejo, como Casa & Vídeo e Casas Bahia, também faturaram com venda de ventiladores. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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financiamento

1- MAE escolhe empresas que vão operacionalizar leilões de energia velha

O MAE escolhe até esta sexta-feira, dia 3 de maio, as empresas que vão operacionalizar os leilões de energia velha, previstos pelo governo para começarem a partir do segundo semestre deste ano. Serão escolhidas duas empresas: uma consultoria, que vai estruturar os processos do negócio; e uma que vai operar os leilões via Internet. Segundo Lindolfo Paixão, presidente do Conselho de Administração do MAE, a operação terá um prazo de 30 dias, para ficar estruturada. Bovespa, Bolsa Mercantil de Futuros (BM&F), Banco do Brasil e Central de Custódia e de Liqüidação Financeira de Títulos (Cetip) estão na disputa para realizar os leilões via Internet. A briga pelo serviço de consultoria envolve a norte-americana Nera, a Accenture, a PriceWaterhouse, a Bovespa e a Fundação Getúlio Vargas. "O MAE será o responsável por operacionar o negócio definido pelo Comitê de Revitalização da Câmara de Gestão da Crise de Energia", explica Paixão. O conjunto de regras para os leilões está sendo definido pelos técnicos do BNDES e da Aneel que integram o comitê. (Canal Energia - 02.05.2002)

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2- MAE defende cassação de liminar para acelerar solução da comercialização do excedente de Itaipu

Além dos fatores regulatórios e operacional, o destravamento do MAE depende ainda da resolução de uma outra polêmica: a questão jurídica pela comercialização do excedente de energia de Itaipu que envolve a Eletrobrás e as distribuidoras. Enquanto a Aneel e o antigo Comae decidirem a favor das empresas, a Lei do Setor Elétrico, sancionada esta semana pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, confere o direito à estatal. Para Lindolfo Paixão, presidente do Conselho de Administração do MAE, este é um ponto que pode dificultar os processo do MAE. Ele tem a esperança de que todo o processo de contabilização do mercado atacadista esteja concluído até setembro deste ano, se todos os pontos forem equacionados. Como forma de agilizar o processo, Paixão aponta como caminho a cassação da liminar que concedeu à Eletrobrás o direito de comercializar a energia de Itaipu. (Canal Energia - 02.05.2002)

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financiamento

1- Taxas de juros futuros sobem

Ontem, 02/05/2002, as taxas de juros futuros negociadas na BM&F acompanharam o dólar comercial e fecharam com alta. Os profissionais do mercado financeiro arriscam que, se a instabilidade política persistir, irão diminuir as chances de o Comitê de Política Monetária (Copom) não alterar a taxa básica de juros, que está em 18,5% ao ano. A próxima reunião do Copom será nos dias 21 e 22 de maio. Além disso, a inflação projetada para o ano pelo BC deve ficar entre 4% e 4,5%, perto do teto máximo de 5,5% ao ano, o que reduz as chances de corte nos juros. A meta para este ano é de 3,5% com a variação de dois pontos percentuais. Entre os contratos de juros futuros mais negociados, o de junho passou de 18,33% para 18,46% ao ano. A taxa de julho foi de 18,44% para 18,51% ao ano. Os juros projetados para outubro pularam de 18,76% para 18,84% ao ano. A projeção para janeiro de 2003 subiu de 19,15% para 19,24% ao ano. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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2- Saldo comercial cresce em abril

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 481 mi em abril, o maior saldo positivo para meses de abril desde 1994, quando o resultado ficou em US$ 1,483 bi. Embora o governo comemore esse desempenho, o fato é que as exportações continuam caindo e superávit foi obtido por uma redução mais acentuada das importações. Em relação a abril do ano passado, as vendas ao exterior caíram, em valor, 1,9% e as importações, 9,7%. No acumulado do ano, as exportações totalizam agora US$ 16,531 bi e as importações, US$ 15,023 bi, resultando num superávit de US$ 1,508 bi, o maior para o quadrimestre desde 1994, quando o resultado foi positivo em US$ 4,311 bi. Os números foram divulgados ontem pela secretária de Comércio. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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3- Para o FMI, economia brasileira melhorou

O chefe da missão do FMI, Lorenzo Perez, afirmou ontem que houve "alguma melhoria na economia brasileira". A inflação, por exemplo, vai começar a cair a partir do segundo semestre, mas essa é uma questão técnica sobre a qual ele só fará comentários no relatório final. Perez acrescentou também que a balança de pagamentos do Brasil está "em linha" com o programa estipulado com o FMI. "Vamos voltar a Washington e fazer um relatório (do Brasil) que será enviado à diretoria do Fundo no dia 19 de junho", disse ele. A visita da missão, que está no Brasil desde 26 de março, é realizada de forma trimestral, e considerada "de praxe" pelo órgão internacional. Perez informou ter se encontrado com o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e com alguns diretores do banco, antes de sua visita, ontem, ao ministro da Fazenda Pedro Malan na sede do Ministério, no Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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4- Dólar comercial inicia pregão em alta de 0,33%, a R$ 2,4050 na venda

O dólar comercial começou as negociações do dia em alta de 0,33% perante o fechamento de ontem e sai no patamar de R$ 2,40. A cotação de abertura foi de R$ 2,3950 para compra e R$ 2,4050 para venda. Ontem, o rebaixamento da recomendação do Brasil feita pelo ABN Amro Bank e o cancelamento, por tempo indeterminado, de uma captação externa da Petrobras trouxeram muito nervosismo ao mercado cambial. Com o aumento da insegurança do investidor internacional, houve forte pressão sobre a moeda norte-americana. O comercial encerrou 1,48% mais caro, cotado a R$ 2,3950 na compra e a R$ 2,3970 na venda. (Valor Online - 03.05.2002)

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5- Ascensão de Lula nas pesquisas eleva risco país

A ascensão do candidato de oposição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em todas as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República divulgadas até agora começou a assustar os investidores. O mercado teme que Lula, quando presidente, possa promover mudanças na política monetária e fiscal e afastar os investidores estrangeiros do País. Desde a semana passada, o risco país disparou 9,5% e ontem ficou em 879 pontos básicos e respingou para os demais ativos financeiros. O mau humor foi turbinado logo pela manhã com o anúncio do banco holandês ABN Amro que recomendou a redução de investimentos no país e pela dificuldade de empresas privadas em concluir empréstimos no exterior. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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gás e termoelétricas

1- Térmicas exigirão investimentos de US$ 50 mi no Rio

A entrada em operação de pelo menos sete usinas térmicas no Estado do Rio de Janeiro exigirá das concessionárias - sobretudo de Furnas e das distribuidoras Light e Cerj - investimentos em torno de US$ 50 mi, segundo a Aneel. Os recursos serão usados para preparar as subestações e a rede de transmissão para o aumento da carga transportada na região. A previsão é de que o Rio passe a gerar 5,8 mil MW até 2004, sendo que a maioria dos projetos será concluída ainda em 2003. (Gazeta Mercantil - 03.05.2002)

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2- Terreno destinado à termelétrica de Corumbá será vistoriado hoje

O terreno destinado às obras da termelétrica Termocorumbá será vistoriado hoje, 03/05/2002, pelo representante da Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia e responsável pelo Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), Rui Feijão. A usina termelétrica será construída em parceria entre a Duke Energy e a Petrobrás. Acompanham a visita Marcelo Alves e Alcy Lago, gerentes de Desenvolvimento da Duke Energy; Geraldo Vieira Baltar, gerente executivo de Energia da Petrobrás, e Moacyr Almeida Fonseca, gerente geral de Empreendimento para Gás e Energia da Petrobrás. (Campo Grande News - 03.05.2002)

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3- Termoelétrica deve sair em Rio Grande

Na reunião ontem em Pelotas, a secretária Dilma Roussef explicou que o Governo do Estado busca viabilizar a extensão de ramal de gás natural argentino com a instalação de uma termoelétrica em Rio Grande - projeto pronto, que já poderia estar assinado, caso as obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre não estivessem paradas. De acordo com o prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, o projeto prevê o consumo de 1.3 mi de mc/dia do gás natural argentino, ainda permanecendo em estudos a área para localização da termoelétrica. A Prefeitura será parceira do Governo do Estado, fornecendo a infra-estrutura para execução do projeto, que exigirá boa captação de água e facilidade de distribuição de energia. Técnicos da Petrobras devem estar em Rio Grande na próxima semana, segundo Branco. De acordo com Giles Azevedo, uma termoelétrica de 240 MW é necessária para dar sustentação a um ramal para a Zona Sul do Estado. Com demanda suficiente, esse ramal poderia ser construído paralelamente à continuação das obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre, segundo a secretária estadual de Minas, Energia e Comunicações. (Diário Popular - 03.05.2002)

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4- Mobilização é a saída para o gasoduto, diz secretária de Minas, Energia e Comunicações

A viabilidade de um ramal de gás natural para a Zona Sul do Estado passa necessariamente pela exigência de ampla mobilização pela retomada das obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre, disse ontem a secretária estadual de Minas, Energia e Comunicações, Dilma Roussef, durante reunião com empresários, líderes empresariais e prefeitos da região, no salão nobre da Prefeitura de Pelotas. Sem o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre, é inviável qualquer ramal para a Zona Sul, reiterou a secretária. A assinatura de contrato com parceiros alemães para a construção de uma termoelétrica em Rio Grande - com projeto do Governo do Estado pronto, para dar sustentação econômica ao ramal para a Zona Sul - foi cancelada, devido à paralisação das obras que trará o gás argentino. Acompanhada pelo diretor-presidente da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), Giles Carriconde Azevedo, e atendendo a convite da Prefeitura de Pelotas, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, a secretária Dilma explicou a importância da retomada das obras do trecho Uruguaiana - Porto Alegre, como parte de um anel que se completará, oferecendo uma nova opção de gás natural para a capital gaúcha - além do boliviano. (Diário Popular - 03.05.2002)

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internacional

1- Bolívia enfrenta problemas com fornecimento de eletricidade

A hidrelétrica boliviana fornecerá 85 MW ao Sistema Interconectado Nacional (SIN) desde os rios Takesi e Unduavi, o que afetará o fornecimento de termeletricidade, reconheceu o superintendente de Eletricidade da Bolívia, Alejandro Nowotny. As operações comerciais das usinas hidrelétricas na Chojlla e Yanacachi terão início em junho, mas as provas já estão sendo realizadas, informou o gerente da Hidrelétrica Boliviana, Angel Zannier. Os lucros da maior oferta hidrelétrica obviamente diminuem a termeletricidade no mercado, reconheceu Nowotny, ao garantir que estão procurando consolidar a competência e cuidar da saúde das empresas geradoras. Sobre isso, o superintendente de Eletricidade garante que estão em vigência os mecanismos necessários para garantir um maior desenvolvimento da competência no mercado interno. (Los Tiempos - 03.05.2002)

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2- Sobe o custo da eletricidade na Argentina

Enquanto a Argentina vive a pior das crises econômicas de sua história, os habitantes da capital e do cinturão urbano que a rodeia deverão pagar uma média de 15% a mais pelo serviço de eletricidade, por um aumento "sazonal" aplicado até o dia 31 de julho. A Secretaria de Energia aprovou ontem, dia 02, o aumento e garantiu que a subida nas tarifas para os usuários particulares será de cerca de 11%, além de assinalar que o crescimento sazonal é parcialmente igual ao do ano passado, apesar da desvalorização da moeda argentina ordenada em janeiro último. Para o caso do gás, cujas tarifas esperava-se um aumento neste mês, a decisão ficou adiada por 30 dias, até que se realize uma audiência pública para resolver a questão. Considera-se que as tarifas do gás também sofrerão um "aumento sazonal" de cerca de 5% a 6%. (Los Tiempos - 03.05.2002)

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3- Superintendência de Eletricidade da Bolívia abre licitação para três linhas de transmissão

A Superintendência de Eletricidade da Bolívia abriu no dia 30 e abril, um processo de licitação de licenças para construção e operação de três linhas de transmissão, entre elas a linha Sucre-Punutuma, que poderia abastecer o projeto de mineração San Cristóbal, no sudoeste do país. Serão licitadas as linhas de transmissão Santibáñez-Sucre (230kV-270km); Sucre-Punutuma (230kV-180km); e Carrasco-Urubó (230kV-180km). O investimento previsto para as três linhas é de cerca de US$60 mi, segundo declarações feitas anteriormente à imprensa pelo chefe da Superintendência de Eletricidade, Alejandro Nowotny. Em 6 de junho serão divulgados os pré-qualificados. Depois da pré-qualificação, a Superintendência vai definir, junto com os selecionados, a forma final de apresentação das propostas, ou seja, se podem ser apresentadas propostas pelo pacote de linhas ou se têm que ser individuais. (Business News Americas - 02.05.2002)

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4- Enron apresentará plano de reorganização da companhia

O presidente da Enron, Stephen Cooper, deve apresentar hoje, dia 03, um plano para reorganizar a companhia falida ao comitê dos credores inseguros, em Nova York. O esboço do plano propõe mudar o nome da companhia e reorganizar posses de energia e gás na América do Norte, Central e Sul. Fontes da Enron disseram que a chave para uma Enron reorganizada é manter manter a subsidiária Portland General Electric. Antes da falência, em dezembro, a Enron havia concordado em vender a utilitária de 1.910 MW para a Northwest Energy por US$ 1.5 bi em dinheiro e US$ 250 mi em documentos de valor. Cooper, escolhido pelo comitê para desenvolver o plano de reorganização, disse publicamente que a companhia poderia reter a PGE como uma âncora para os negócios energéticos do oeste dos EUA. (Platts - 02.05.2002)

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5- Departamento de Energia das Filipinas regulamenta nova indústria de gás natural no país

O Departamento de Energia das Filipinas deve finalizar suas primeiras regulamentações para a indústria emergente de gás natural do país em julho, disse um oficial do departamento. "Realizaremos uma consulta pública em junho e esperamos terminar as linhas de direção em julho", ele disse. "Realizamos uma sessão pública em janeiro, e temos nos encontrado com industriais para conseguir sua opinião sobre as linhas de direção", ele disse ainda. O departamento liberou desenhos das linhas de direção para a indústria de gás em março. As linhas de direção revistas irão redefinir mais claramente a diferença entre distribuição de gás e transmissão de gás, assim como irá endereçar outras áreas técnicas, como "a pressão em oleodutos de gás" e "temperaturas de gás", disse o oficial. A Comissão Regulatória Energética irá se concentrar na formação das linhas de direção dos preços do gás. (Platts - 03.05.2002)

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6- Plano da Eon para a Degussa irrita acionistas investidores

A Eon, o grupo energético da Alemanha, pode enfrentar forte oposição ao seu plano de trocar ações na Degussa, a maior companhia química do mundo, para uma holding adicional na Ruhrgas. Ela tem tentado tomar o controle da companhia de gás alemã desde o ano passado. A Eon deve ter proposto trocar alguns de seus 65% na Degussa para 18.2% da Ruhrgas, controlado pela RAG, para evitar fazer a oferta para todos os acionistas da Degussa, procedimento exigido pela lei de tomada de controle do país, caso a companhia compre mais de 30%. A Eon deve estar considerando dar 32% da Degussa à RAG, enquanto retém 33%. Acionistas minoritários estão furiosos com esse plano. Eles estão tentados a apoiar Utz- Hellmuth Felcht, diretor executivo da Degussa, que gostaria de adquirir ou fundir com uma rival européia. Investidores disseram que a Ruhrgas provavelmente tentaria fundir a Degussa com a Tutgers, sua subsidiária de plásticos e químicos. (Financial Times - 03.05.2002)

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7- Decisão de juiz ameaça esforços do governo britânico em cortar emissões de gases estufa

Planos para construir uma das maiores usinas eólicas da Grã-Bretanha, sofreram um revés ontem, dia 02, quando o juiz da Alta Corte recusou-se a cancelar a decisão do governo de bloquear o projeto. Stephen Byers, então secretário da indústria e comércio, opôs-se ao esquema perto da floresta Northumberland's Kielder devido às preocupações do Ministério de Defesa acerca dos efeitos da usina no radar e nas aeronaves de baixo-vôo. O assunto ameaça os esforços do governo em cortar as emissões de gases estufa, com o Ministério de Defesa confrontando outros projetos de usinas eólicas. O governo quer, pelo menos que 10% da eletricidade gerada seja proveniente de fontes renováveis até 2010. E a energia eólica tem grande importância nesse projeto. (Financial Times - 03.05.2002)

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8- G8 discute questão energética pela primeira vez em quatro anos

Ministros do G8 planejam discutir a necessidade de fornecimento de energia estável, seguro e em ambiente amigável, no segundo dia de conversas sobre energia. O encontro, que teve início ontem, dia 02, e termina hoje, é o primeiro do G8 focalizado em energia, desde o encontro em Moscou em 1998. Os países que participam são os EUA, Canadá, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Itália e França. O Secretário de Energia dos EUA, Spencer Abraham, disse aos representantes que os desafios energéticos ficarão mais graves nos próximos 20 anos, à medida em que os países enfrentam aumento da demanda e tentam equilibrar crescimento da energia com proteção ambiental. Todos os oito países enfrentam dificuldades similares, incluindo a demanda, aumento e infra-estrutura inadequada para necessidades futuras, disse o Secretário. (New York Times - 03.05.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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