1- FHC veta benefício tarifário a indústrias |
O presidente Fernando
Henrique Cardoso vetou benefício concedido pelo Congresso Nacional
às empresas do setor eletrointensivo, cujo reajuste extra na tarifa
de energia seria de 2,9% e não 7,9%, como aprovado para as empresas
dos demais setores. Pela proposta, as empresas do setor eletrointensivo
teriam um reajuste igual ao autorizado para os consumidores residenciais.
Mas o Governo ainda poderá conceder um reajuste menor para o setor.
Segundo a exposição de motivos dos vetos, publicada terça-feira
passada no Diário Oficial da União, a possibilidade de contratar
energia das siderúrgicas foi vetada porque ''haveria um aumento
de encargos dos consumidores em geral, com transferência de renda
para uma classe específica de consumo industrial''. FHC também
vetou a possibilidade de a Comercializadora Brasileira de Energia
Emergencial comprar a energia economizada dos eletrointensivos.
De a cordo com a justificativa do veto, a medida seria uma ''transferência
de renda para uma classe específica do consumo industrial'', com
''aumento de encargos dos consumidores em geral''. (Jornal do
Commercio - 02.05.2002)
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2- Elétricas que retêm seguro serão multadas |
As distribuidoras de energia elétrica que vêm dando um calote
na CBEE, retendo o dinheiro arrecadado com o seguro-apagão, poderão
ser multadas em até R$ 1,4 mi. O governo decidiu fixar multa de
2% sobre o valor devido pelas empresas, que, até agora, só repassaram
30% dos recursos. A cobrança foi instituída em março deste ano,
e cerca de R$ 70 mi continuam indevidamente nos caixas das concessionárias.
Especula-se no mercado que as empresas estariam aplicando o dinheiro
no mercado financeiro, ou seja, se aproveitando do dinheiro do
consumidor para lucrar. Até agora apenas R$ 30 mi chegaram à CBEE.
A lista dos devedores inclui as maiores empresas do setor, como
Eletropaulo, Cemig e Light, além das distribuidoras de Pernambuco,
Santa Catarina, Pará e Sergipe. A multa de 2% é apenas uma das
penalidades que a Aneel está preparando para punir os devedores.
O documento prevê ainda a cobrança mensal de juros de 1% sobre
o débito, além de sujeitar as empresas às punições previstas na
resolução 381, uma espécie de regulamento de infrações no setor
elétrico. Nesta legislação, as penalidades vão da simples advertência
à multa de até 2% do faturamento anual, e até revogação da autorização
para prestar serviços. (Jornal do Brasil - 02.05.2002)
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3- Liminar do Ministério Público Federal tenta impedir
cobrança do seguro-apagão no Estado do Rio |
O Ministério Público Federal deu entrada em pedido de liminar
contra a cobrança, em todo o Estado do Rio, do seguro-apagão e
da recomposição tarifária por prejuízos acarretados pelo racionamento
às distribuidoras de energia. ''Este risco é inerente ao serviço
de geração e distribuição de eletricidade e estava regulado tanto
nos contratos de concessão quanto nos contratos iniciais entre
geradoras e distribuidoras, que faziam expressa menção à possibilidade
de racionamento'', afirma o procurador da República, Antonio Canedo,
um dos autores da ação. A ação foi ajuizada na 1ªVara Federal
de Niterói, com pedido de liminar contra a União Federal, a Aneel,
a Light, a Cerj e a CBEE. Caso seja aceito o pedido, a liminar
valerá apenas para o Estado do Rio, já que uma decisão do Governo
impede sua extensão a todo o território federal. ''O consumidor
não pode compensar a perda de receita das empresas. Existe uma
cultura erroneamente instalada no País de que tudo pode ser trazido
para a tarifa'', alega o procurador. (Jornal do Commercio - 02.05.2002)
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4- Aneel concedeu 849 outorgas desde sua criação |
O número de outorgas concedidas pela Aneel para a construção de
usinas geradoras de energia elétrica vem crescendo de forma acelerada
ano a ano. De 1998 até o último dia 22 de abril, a Agência expediu
849 outorgas (concessões, autorizações, registros e ampliações)
que garantirão o acréscimo de 47,846 mil MW à capacidade de geração
do País. Se todas as usinas outorgadas forem construídas, elas
terão capacidade de fornecer energia para uma população de 478,4
milhões de habitantes - considerando cenário no qual são atendidos
exclusivamente unidades residenciais com consumo médio de 175
kwh/mês, e com 3,2 habitantes por domicílio. Os investimentos
necessários para implementar os empreendimentos são da ordem de
R$ 65,7 mi. Somente em 2002, a Agência concedeu 103 outorgas,
das quais 75 são para termelétricas, 19 para pequenas hidrelétricas
e nove para usinas eólicas. As obras das usinas outorgadas este
ano estão orçadas em R$ 3,6 mi, garantindo 2.569 MW adicionais
de potência ao sistema elétrico nacional e podendo beneficiar
até 25,7 milhões de habitantes. (Jornal O Cruzeiro do Sul - 02.05.2002)
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5- Combate ao desperdício será analisado pela Aneel
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A Aneel contratará a Eletrobrás para fazer, nos próximos três
anos, a análise técnica de todos os programas de combate ao desperdício
das empresas distribuidoras de energia elétrica. A Agência e a
empresa assinarão convênio com este objetivo, o segundo já celebrado
neste sentido. A Eletrobrás é executora do Programa de Combate
ao Desperdício de Energia Elétrica do Governo Federal (Procel).
Desde o ano 2000, todas as distribuidoras estão obrigadas a aplicar
0,5% de suas receitas em programas de combate ao desperdício e
submetê-los à aprovação da Aneel. Durante o racionamento, por
exemplo, uma das ações mais comuns foi a substituição de lâmpadas
incandescentes nas casas dos usuários de baixo poder aquisitivo
pelas fluorescentes compactas - mais econômicas, num total de
6 milhões de unidades. A medida resultou, até o momento, em investimentos
de R$ 82 mi por parte das concessionárias. (Jornal O Cruzeiro
do Sul - 02.05.2002)
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6- Concessionárias receberão repasse referente aos
bônus dos consumidores residenciais |
A Aneel aprovou o repasse de R$ 143.7 mi que será feito pelo Ministério
de Minas e Energia a algumas concessionárias, referente aos bônus
individuais dos consumidores residenciais de energia elétrica.
Entre as 29 empresas do setor que integram o grupo, a Cemig é
a que receberá a maior parcela do montante, de aproximadamente
R$ 44.5 mi. Já a Celtins, de Tocantins, será a que menos distribuirá
bônus aos seus consumidores, recebendo apenas R$ 9.4 mil. (Canal
Energia - 30.04.2002)
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7- Formação de consórcios empreendedores é aprovada
pela Aneel |
A Aneel deu parecer favorável à constituição do Consórcio Capim
Branco Energia, criado para implantar os aproveitamentos Hidrelétricos
Capim Branco I e Capim Branco II, e do Consórcio Foz do Chapecó,
formado para explorar o aproveitamento Hidrelétrico de Foz do
Chapecó. Segundo a agência, a operação dos grupos não irá prejudicar
a livre concorrência, uma vez que o índice de participação das
empresas no setor elétrico permanece dentro dos limites pré-estabelecidos.
(Canal Energia - 02.05.2002)
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8- Aneel aprova programa de pesquisa e desenvolvimento
da Duke Energy |
A Aneel aprovou o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento para
o ciclo 2001/2002 da Duke Energy International. A empresa de geração
deverá aplicar cerca de R$ 626.4 mil em inovações tecnológicas,
correspondentes a 0.13 % da receita operacional líquida da concessionária,
de R$ 454.2 mi. De acordo com o despacho nº 242, publicado no
Diário Oficial do dia 29 abril, as metas físicas dos projetos
para o ciclo 2001/2002 deverão ser atingidas até 31 de junho de
2003. (Canal Energia - 30.04.2002)
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9- Lei para setor elétrico ainda pode mudar |
Ainda não é totalmente certo que as distribuidoras e geradoras
consigam a reposição das perdas provocadas pelo racionamento.
As medidas de ajuda ao setor já receberam o aval do presidente
Fernando Henrique Cardoso - que, dia 26, sancionou, com dois vetos,
a lei n10.438, referente à medida provisória 14. Mas, a aplicação
da lei pode ser prejudicada tanto por ações judiciais quanto pelas
negociações, entre concessionárias e a Aneel para definição dos
valores a serem pagos. A recomposição de caixa das distribuidoras
não está segura mesmo que a lei n10.438 seja mantida na íntegra.
A liberação das segunda e terceira tranches empréstimo ponte do
BNDES, depende do fechamento das contas do racionamento pela Aneel.
E, atualmente, existem dúvidas sabe se, essas contas incluem o
pleito das geradoras para recebimento de R$ 920 mi. (Gazeta Mercantil
- 02.05.2002)
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10- PT quer maior presença estatal na energia |
A crítica à condução da política energética pelo atual governo
deu a tônica no lançamento do trabalho "Diretrizes e Linhas de
Ação para o Setor Elétrico Brasileiro", do candidato do PT à Presidência
da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Se eleito, o petista
vai restringir a competição no mercado de energia e interromper
as privatizações. O programa do PT propõe a troca das taxas de
retorno - consideradas elevadas para compensar a insegurança do
mercado - por uma remuneração compatível com os investimentos
em infra-estrutura e com seus riscos, que serão reduzidos por
um planejamento capaz de equilibrar oferta e demanda. A idéia
do PT é que os grupos privados tenham uma remuneração justa dos
ativos, sem taxas de retorno consideradas exageradas pelo partido,
e nem margens de lucro que elevem demasiadamente as tarifas. Segundo
o trabalho, de 1991 a 2001 as tarifas de eletricidade praticamente
dobraram. Fonte da área de distribuição, acredita que, se isso
ocorrer, haverá uma verdadeira fuga de investidores. (Gazeta Mercantil
- 02.05.2002)
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11- Programa do PT extingue MAE |
Pelo programa do PT
para a área de energia, haverá, ainda, uma reorganização no setor
com mudanças, ditas essenciais, como a extinção do MAE, que "subordina
o sistema a um modelo de mercado inexistente, impedindo o desenvolvimento
do setor" e a retomada do sistema de tarifas pelo custo do serviço.
O documento avalia como um fracasso a atual reforma do setor elétrico,
coordenada pela GCE. O Programa Prioritário de Termelétricas é criticado
por "depender basicamente de gás natural, inexistente na quantidade
necessária". Já a contratação de energia emergencial (seguro antiapagão)
é considerada "ineficiente, poluente e de elevado custo unitário".
Lula promete usar de todos os meios legais para inviabilizar a cobrança
do seguro, já presente nas contas de luz. Posições como esta reforçam
a tese de alguns empresários do ramo, que consideram "populista"
o programa petista. Os investidores das usinas emergenciais são
pagos com recursos do Tesouro. Se esse ônus não for repassado às
tarifas, quem paga é o contribuinte", afirma Fernando Quartim, consultor
do grupo Rede, que controla oito distribuidoras no País. (Gazeta
Mercantil - 02.05.2002)
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12- Luís Pinguelli Rosa diz que setor elétrico passa
por um "descompasso total" |
Para o físico e diretor da Coppe - Coordenação dos Programas de
Pós-graduação em Engenharia da UFRJ, Luís Pinguelli Rosa, coordenador
do trabalho, o setor elétrico passa por um "descompasso total".
Falando como se fosse o futuro ministro de Minas e Energia do governo
Lula, ele salientou que todos os contratos entre geradoras e distribuidoras
serão prorrogados, o que permitiria o fornecimento de energia mais
barata à população, resultado da média entre os preços mais baixos
desses contratos e a energia mais cara das novas usinas que entrarão
em operação. Essa atitude chegou a ser defendida por alguns agentes
do mercado, mas sem consenso no próprio setor e também no governo.
A GCE não trabalha com a hipótese de prolongar os contratos iniciais,
levará adiante a liberação de 25% dos contratos a partir de janeiro
e venderá a energia das estatais (chamada "velha") em leilões públicos.
Na essência, "a proposta do PT derruba o alicerce competitivo do
modelo elétrico", presente hoje na geração. Sem a privatização das
estatais federais, como Chesf, Furnas e Eletronorte, 80% da geração
nacional permanecerão nas mãos do Estado. "Sem mercado competitivo
e com intervenção estatal, a tendência é de alta nos preços da energia",
disse Quartim. A expansão na geração ficaria, novamente, a cargo
do governo. (Gazeta Mercantil - 02.05.2002)
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1- Ceará quer independência elétrica |
O secretário da Infra-Estrutura do Ceará, Paulo Fontenele, acredita
que será possível alcançar a auto-suficiência de energia em cinco
ou seis anos, contando com projetos de geração eólica e com o
início das obras de outra térmica, a Central Geradora Termelétrica
de Fortaleza (CGTF), da espanhola Endesa. A CGTF terá capacidade
para gerar 310 MW, o equivalente a 30% do consumo estadual, e
demandará investimentos de US$ 210 mi. A usina da Endesa deve
começar a operar em dezembro de 2003. No ano passado, o estado
importou aproximadamente 98% da energia que consumiu. (Gazeta
Mercantil - 02.05.2002)
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2- Linha ligando Ouro Preto (MG) a Vitória (ES) aumentará
capacidade de transmissão de Minas |
Em maio de 2003, Furnas concluirá a instalação de uma linha ligando
Ouro Preto (MG) a Vitória (ES), que poderá aumentar ainda mais
a capacidade de transmissão de Minas para o Rio e para o ES. Com
a entrada das térmicas, no entanto, toda o planejamento do transporte
de energia será revisado. Os dois estados serão menos dependentes
da energia importada de outras regiões, o que tende a melhorar
a confiabilidade do sistema, desde que investimentos sejam feitos.
Embora as térmicas só sejam usadas em horários de pico ou em emergências,
por causa do seu alto custo de produção em relação às hidrelétricas,
a previsão de técnicos do setor é de que estas unidades continuarão
contribuindo com o sistema por, no mínimo, dois anos, até que
os reservatórios das hidrelétricas estejam cheios e que o abastecimento
esteja assegurado. Os investimento na rede de transmissão estão
previstos nos planejamentos de construção de cada uma das térmicas
entregues ao Ministério de Minas e Energia e são do conhecimento
de todas as concessionárias. As distribuidoras e Furnas compartilharão
o desembolso para trocar uma série de equipamentos. Sendo que
o dinheiro gasto pela companhia estatal será imediatamente compensado
pela Aneel, que repassará os custos para a tarifa. Já as distribuidoras
serão reembolsadas apenas no período de revisão tarifária, que
acontece, em média, a cada quatro anos. De qualquer forma, em
ambos os casos, o consumidor final pagará a conta. (Gazeta Mercantil
- 02.05.2002)
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3- Economia de energia no Sudeste/Centro-Oeste chega
a 3.47% no final de abril |
O consumo de energia na região Nordeste teve pequeno crescimento
em comparação com a segunda-feira anterior, dia 22 de abril. No
dia 29, a demanda verificada foi de 5.603 MW, o que significa
um aumento de 0.88%. Já no Sudeste/Centro-Oeste, o consumo vem
crescendo num ritmo mais acelerado. Segundo números do ONS, a
demanda nesta região subiu 2.18% em comparação com o dia 22. Assim,
o consumo registrado foi de 25.523 MW. No entanto, as curvas de
consumo nestas regiões ainda estão abaixo de suas respectivas
referências mensais. No Nordeste, a economia de energia chegou
a 4.66%. No Sudeste/Centro-Oeste, a curva de consumo no dia 29
foi 3.47% inferior aos 26.440 MW médios estabelecidos pelo ONS.
(Canal Energia - 30.04.2002)
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4- Demanda de energia sobe lentamente no Sul e Norte
do país |
Nas regiões Sul e Norte, a demanda de energia tem subido lentamente.
No dia 29, o consumo no Sul chegou a 7.402 MW, o que representa
um aumento de 1.23% em comparação com a segunda-feira anterior.
Na região Norte, a demanda cresceu apenas 0.38%, registrando 2.632
MW. (Canal Energia - 30.04.2002)
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5- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás pretende ter participação minoritária
em projetos do setor privado |
Segundo o novo presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho,
a companhia pretende ter participação minoritária em projetos
liderados pelo setor privado, com o objetivo de viabilizar os
investimentos, citando como exemplo a hidrelétrica de Lajeado.
"É evidente que a Eletrobrás sairá desses investimentos depois,
já que o objetivo é viabilizar os projetos e não apenas ter participações
minoritárias " , explicou o presidente. Quanto à Belo Monte, a
primeira grande hidrelétrica a ser construída na Amazônia, com
capacidade de 11.000 MW, no rio Xingú, o executivo disse que os
estudos estão avançados e que a intenção é que haja participação
privada e da Eletrobrás, mas lembrou alguns dos desafios do projeto.
"O custo da geração e da transmissão em Belo Monte serão aproximadamente
iguais. A energia irá para o Norte, Nordeste e Sudeste, e por
isso o projeto precisará de um extenso sistema de transmissão
e, consequentemente, de investimentos elevados ", explicou. (Valor
Econômico - 02.05.2002)
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2- CEEE republica balanço de 2001 |
O prejuízo registrado em 2001 pela CEEE, concessionária de eletricidade
do Rio Grande do Sul, aumentará R$ 52 mi. Passará dos R$ 72,7
mi já registrados para R$ 108,6 mi. Este será o resultado da republicação
do balanço da empresa que, segundo o diretor financeiro Ricieri
Dalla Valentina Jr., deverá ocorrer até o final desta semana ou,
no máximo, meados da próxima. "No dia 29 realizamos nossa assembléia
geral, aproveitamos para colocar o tema em discussão e a republicação
foi aprovada", disse ele. A CEEE, controlada pelo governo gaúcho
(65% das ações) e que tem a Eletrobrás como acionista minoritária
(32% das ações) foi a primeira das empresas a assumir, publicamente,
que acatará a determinação da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), divulgada na semana passada para republicação do balanço.
A geradora AES Tietê e sua controladora Energia Paulista Participações,
do grupo norte-americano AES, estão tentando negociar com o órgão
regulador. A estatal Celesc, distribuidora de Santa Catarina,
primeiro encaminhará explicações mais detalhadas das notas explicativas.
Apenas se elas não forem aceitas republicará o balanço. A geradora
Duke Energy, também norte-americana, afirmou, na segunda-feira,
que ainda estudava o assunto. (Gazeta Mercantil - 02.05.2002)
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3- Cemig pretende comprar participação da Clic |
Dona de 48% da Infovias, a Cemig pretende comprar a pequena participação
da Clic (fundo de investimento de funcionários da Cemig), de menos
de 0.5%, e fechar o capital da empresa que passará a ser estatal,
já que a Cemig é controlada pelo governo mineiro. A Cemig bancará
a compra com recursos da reserva de lucro dos acionistas. A companhia
anunciou que deverá investir, no mínimo, R$ 30 mi este ano para
ampliação da rede de cabos da Infovias. A direção da estatal está
otimista em relação às perspectivas de negócios. Só a Cemig, como
cliente, garantirá receita de R$ 18 mi anuais. " Os recursos do
contrato com a Cemig bancam as despesas da Infovias " , disse
o vice-presidente da Infovias, Fernando Pimenta. O equilíbrio
financeiro da Infovias é esperado para 2003, com o aumento dos
serviços para as teles. "Todas as grandes operadoras que estão
chegando a Minas para concorrer com a Telemar são clientes da
Infovias", disse Pimenta. Entre os clientes atuais estão Embratel,
Vésper e Intelig. Para 2002, a estimativa de faturamento é de
R$ 20 mi. (Valor Econômico - 02.05.2002)
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4- Cemig vai pagar US$ 32 mi pelo controle da Infovias |
A Cemig vai pagar US$ 32 mi para assumir o controle da Empresa
de Infovias S. A., da qual tem hoje 48,97%. A estatal mineira
obteve autorização da Assembléia de Acionistas para comprar os
49,97% atualmente em mãos da norte-americana AES. Em meio a um
esforço de redução de custos e de alienação de ativos em outros
países, a AES tinha oferecido à Cemig a sua parte na Infovias
por US$ 50 mi. Contratado pela Cemig, o Unibanco foi o responsável
pela avaliação do ativo aceita pelas duas partes. Mesmo fora da
Infovias, a AES continuará sendo sócia do governo mineiro na própria
Cemig. Em parceria com a também norte-americana South Electric
e o banco de investimentos brasileiro Oppotunity, a AES forma
um consórcio que, em junho de 1997, desembolsou R$ 1 bilhão para
comprar 32,96% do capital votante da Cemig que, no entanto, continuou
sob o controle do governo estadual. Logo depois de tomar posse,
em 1999, o governador Itamar Franco (PMDB) travou uma longa batalha
jurídica e acabou conseguindo afastar os representantes desse
consórcio da direção da concessionária mineira. (Gazeta Mercantil
- 02.05.2002)
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5- Fundo do Centro-Oeste dará prioridade para financiamentos
em energia |
O gerente executivo da Diretoria de Governo do Banco do Brasil,
Rogério Lott, informou no dia 30 de abril, que o Fundo Constitucional
de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) dará prioridade neste ano
a financiamentos voltados para os setores de energia e turismo.
Cada projeto poderá contar com R$ 40 mi, enquanto, em outros setores,
como comercial e agropecuário, os empreendimentos vão receber,
no máximo, R$ 20 mi. A questão foi definida hoje no Seminário
Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, que discutiu alternativas
de desenvolvimento sustentável para a região. A Diretoria de Governo
do BB é o agente financeiro responsável pelo Fundo do Centro-Oeste.
O fundo tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico
e social da região Centro-Oeste, financiando atividades dos setores
industrial e rural. A área de atuação abrange o Distrito Federal
e os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O FCO
é administrado pelo Ministério da Integração Nacional e Conselho
Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste.
(Canal Energia - 30.04.2002)
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6- Conselho Administrativo da CPFL Geração aprova resultado
financeiro de 2001 |
O balanço contábil relativo ao ano de 2001 foi aprovado pelo Conselho
de Administração da CPFL Geração. O grupo se reuniu no dia 29,
em assembléia geral para discutir o resultado apurado no ano passado.
Segundo informações das demonstrações financeiras já divulgadas,
a empresa contabilizou um lucro líqüido de R$ 97.6 mi em 2001.
A maior parte deste faturamento, segundo o balanço, foi proveniente
da revenda de energia gerada por produtores independentes no MAE.
Criada em julho de 2000, a geradora acumula um patrimônio líqüido
de R$ 740.8 mi. Por outro lado, as despesas financeiras líqüidas
ficaram em R$ 8.31 mi. Já o resultado bruto verificado pela companhia
fechou com números positivos, de R$ 162.8 mi. O resultado operacional
alcançado ao longo de 2001 foi de R$ 154.5 mi. O orçamento da
CPFL Geração para 2002 ainda não foi fechado pelo Conselho. (Canal
Energia - 30.04.2002)
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1- Eletrobrás venderá a energia de Itaipu |
A Eletrobrás vai se tornar comercializadora da energia de Itaipu
Binacional, tarefa que desde 1984 vinha sendo realizada pelas
controladas Furnas e Eletrosul, conforme previa a Lei 5899/73.
Essa lei, também conhecida como Lei de Itaipu, permitia à Eletrobrás
e à estatal paraguaia Andes concederem a venda dessa energia a
outras companhias. Agora, com a sanção presidencial da MP 14,
no dia 26 de abril (que resultou na Lei 10.438) a holding estatal
voltará a comercializar a parcela de energia correspondente ao
Brasil, como estabelecia inicialmente tratado firmado entre o
Brasil e o Paraguai. Com isso, a Eletrobrás poderá fortalecer
sua posição na Justiça, onde briga com as distribuidoras pela
propriedade da energia excedente de Itaipu. Trata-se de um bolo
cujo montante variou entre os 1.545 MW médios gerados em 2000
e 268 MW médios, gerados durante o racionamento. O novo presidente
da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, disse esperar que essa disputa
seja decidida favoravelmente na Justiça e não por meio de acordo
no âmbito do MAE. (Valor Econômico - 02.05.2002)
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2- Comercialização direta da energia de Itaipu aumentará
receita da Eletrobrás em até R$ 5 bi anuais |
Na avaliação de algumas fontes do mercado, a decisão da Eletrobrás
de comercializar diretamente a energia de Itaipu dará mais força
à estatal na Justiça, onde já teve ganho de causa em duas instâncias.
A mudança também beneficiará o balanço da empresa. A previsão
de técnicos do setor é que a comercialização direta dessa energia
poderá aumentar em até de R$ 5 bi anuais a receita da Eletrobrás,
que registrou um lucro líquido de R$ 3.2 bi em 2001. O presidente
da Eletrobrás não confirmou essa previsão de aumento da receita,
mas lembrou que o valor total dependerá do preço da energia no
MAE e dos volumes comercializados, que variam a cada ano. Indagado
sobre seus planos nos oito meses que tem à frente da Eletrobrás
antes do fim do mandato de Fernando Henrique, Altino Ventura Filho
disse que seguirá as diretrizes do Ministério de Minas e Energia.
E preferiu não comentar, na entrevista realizada na véspera da
assembléia de Furnas, sobre as mudanças no conselho de administração
da geradora estatal, onde o ministro Francisco Gomide, das Minas
e Energia, assumiu a presidência do conselho tirando a vaga da
Eletrobrás. (Valor Econômico - 02.05.2002)
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1- Dólar comercial inicia pregão em alta de 0,38%,
a R$ 2,3710 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em alta de 0,38%
perante o fechamento de terça-feira. A cotação de abertura foi
de R$ 2,3610 para compra e R$ 2,3710 para venda. O último dia
do mês de abril terminou com o dólar comercial praticamente estável.
No final do dia, o comercial fechou com ligeira queda de 0,08%,
cotado a R$ 2,3600 para compra e a R$ 2,3620 para venda. (Valor
Online - 02.05.2002)
Índice
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2- Secex divulga hoje balança comercial de abril |
A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento
(Secex) divulga hoje o resultado de abril da balança comercial.
Também será conhecido o resultado dos dias 29 e 30 do mês. Na
quarta semana do mês passado (dias 22 a 28), o saldo comercial
do país foi positivo em US$ 310 mi. No ano, a balança acumula
superávit de US$ 1,475 bi. (Valor Online - 02.05.2002)
Índice
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1- Distribuidoras e Furnas investirão na transmissão
de térmicas do Rio |
A entrada em operação de pelo menos sete usinas térmicas no Estado
do Rio de Janeiro exigirá das concessionárias - sobretudo de Furnas
e das distribuidoras Light e Cerj - investimentos em torno de
US$ 50 mi, segundo a Aneel. A receita será usada para preparar
as subestações e a rede de transmissão para o aumento da carga
transportada na região. A previsão é de que o Rio passe a gerar
5,8 mil MW até 2004, sendo que a maioria dos projetos será concluída
ainda em 2003. O volume de energia é referente às usinas cujo
acesso ao sistema interligado de transmissão já foi autorizado
pelo ONS. Para manter a atual qualidade de fornecimento de energia,
as concessionárias deverão trocar ou modernizar dezenas de equipamentos,
segundo o ONS. Isso porque as máquinas não foram projetadas para
funcionar em um sistema com usinas geradoras instaladas tão próximas
do centro consumidor. O Rio de Janeiro e o Espírito Santo estão
na ponta do sistema interligado de transmissão de eletricidade
e recebem, atualmente, a produção da hidrelétrica de Itaipu, das
usinas instaladas ao longo do Rio Grande, em Minas Gerais, da
subestação de Cachoeira Paulista, em São Paulo, e das nucleares
Angra I e II. (Gazeta Mercantil - 02.05.2002)
Índice
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2- Termelétrica de Cuiabá já pode gerar 480 MW |
A Pantanal Energia completou durante o último fim de semana os
testes operacionais para geração de 480 MW em ciclo combinado,
com o uso do gás natural, na Termelétrica de Cuiabá. Os testes
foram realizados com o acompanhamento de uma equipe de Furnas,
consolidando todos os compromissos contratuais firmados entre
as duas empresas. Ontem a Pantanal Energia emitiu um comunicado
confirmando a conclusão da Fase 3 - Comercial, passando a produzir,
a partir de hoje, até 480 MW de energia, o que corresponde à capacidade
instalada nos seu parque industrial, tendo como combustível o
gás natural. A energia produzida pela Termelétrica de Cuiabá corresponde
a mais de 75% das necessidades atuais do estado. (Diário de Cuiabá
- 02.05.2002)
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3- Viabilidade de ramal de gasoduto é discutida em
Pelotas |
Para falar sobre a viabilidade de abastecimento
de gás natural para Pelotas, a secretária Dilma Roussef estará
na reunião desta quinta-feira, marcada para as 10h, no Salão Nobre
da Prefeitura a convite do secretário municipal de Desenvolvimento
Econômico, Carlos Delevati. Será a partir da posição oficial do
Governo do Estado sobre a possibilidade de extensão de ramal de
gás natural até Pelotas que será adotada atitude política em favor
dessa alternativa energética, adianta Delevati. "Só após a retomada
das obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre - poderá ser viabilizado
o ramal para a região", diz Delevati . O presidente do Sindicato
das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) de Pelotas, Sérgio
Oliveira, disse, ontem, reconhecer que faltam indústrias na região
para utilizar o gás natural trazido por um ramal de gasoduto.
(Diário Popular - 02.05.2002)
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4- Empresa Cocal Termelétrica assume controle de central
geradora em SP |
A Aneel confirmou a transferência operacional da central termelétrica
Cocal, em São Paulo. A geradora passa da empresa Cocal Comércio
Indústria Canaã Açúcar e Álcool para a arrendatária Cocal Termelétrica
- constituída como sociedade com propósito específico de atuar
como produtor independente de energia. O contrato de arrendamento
entre a usina e a nova empresa tem vigência até 31 de dezembro
de 2005. A Cocal Termelétrica assume também o serviço de ampliação
da capacidade da geradora, passando de 10/12.5 MVA para 25/31.5
MVA em 13.8/88 KV, até 15 de maio de 2002. O combustível utilizado
na central - hoje restrito à cana-de-açúcar - será suplementado
com cavaco de madeira. (Canal Energia - 30.04.2002)
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5- Termelétrica senador Carlos Jereissati é inaugurada
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O Ceará está mais próximo da auto-suficiência de energia elétrica,
que deseja alcançar até o final desta década. Foi inaugurada ontem,
no município de São Gonçalo do Amarante, a 60 quilômetros de Fortaleza,
a usina termelétrica senador Carlos Jereissati - uma alusão ao
pai do ex-governador Tasso Jereissati. Com o empreendimento, o
estado passa a contar com 216 MW novos, que equivalem a 25% da
demanda atual. A térmica Carlos Jereissati pertence ao grupo MPX,
liderado pelo empresário Eike Batista, que investiu US$ 120 mi
no projeto. A maior parte do combustível será fornecida pelo gasoduto
que parte de Guamaré (RN) e vai até o complexo industrial e portuário
do Pecém, também no município de São Gonçalo (CE). A térmica foi
concebida para atender empresas que se instalassem nas proximidades
do Pecém, mas os projetos de geração de energia foram redimensionados
em função do racionamento que atingiu o País no ano passado. Desde
então, o estado criou a expectativa de que, além da auto-suficiência,
possa chegar a exportar energia. (Gazeta Mercantil - 02.05.2002)
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6- Santa Cruz receberá o maior investimento |
Segundo a Aneel, a maior parte dos desembolsos será feita na área
de concessão da Light, cujo aporte previsto é de US$ 5 mi. Há
ainda outros US$ 40 mi exclusivos à usina de Santa Cruz. A Light,
responsável pela distribuição da energia da usina, e Furnas, controladora,
estão discutindo sobre qual das duas empresas vai arcar com as
despesas, segundo informou o ONS. A instalação de diversas usinas
na região de Campos, próximas à bacia de Campos, onde é produzido
o gás natural (combustível das térmicas) causou um outro entrave
no sistema da região: o de sobrecarga da linha. Pelas contas do
ONS, o limite da rede local é de 1,5 mil MW. A entrada da Macaé
Merchant e da Norte Fluminense esgotam esta capacidade. A alternativa
detalhada em dois relatórios enviados pela instituição à Aneel
foi a construção de uma linha ligada à subestação de Campos. A
agência reguladora informou, contudo, que há ainda outra saída.
A Aneel está preparando uma regulamentação sobre o uso da rede
em períodos de curta duração, 30 minutos, para emergências. O
superintendente de Regulação da Transmissão, Davi Lima, diz que,
na prática, a capacidade do sistema aumentará a partir da regulamentação
da curta duração. (Gazeta Mercantil - 02.05.2002)
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1- UE encontra-se com vice-presidente da Comissão Energética
dos EUA |
Para ajudar a União Européia a desenvolver seus mercados energéticos
e de gás, o vice-presidente da UE, Loyola de Palacio encontrou-se
com o presidente da Comissão Regulatória Energética Federal dos
EUA, PatWood, em Washington, para aprender como os mercados americanos
estão integram-se e operam na competição. A UE está no processo
de juntar as redes energéticas de seus 15 países membros, disse
de Palacio aos repórteres, após o encontro com Wood. A UE também
quer aprender mais sobre o mercado de gás americano porque a Europa
não tem competição "gás-a- gás", o que de Palacio disse que ajudaria
a reduzir os preços pagos pelos consumidores europeus. (Platts
- 01.05.2002)
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2- Comissão Européia fecha acordo com subsidiária da
GE |
A Comissão Européia esclareceu um acordo no qual a GE Power Systems
(GEPS), subsidiária da GE, adquire os negócios de turbinas eólicas
da Enron. A GEPS concordou, em fevereiro, em comprar os negócios
de turbinas eólicas da companhia baseada na Califórnia, uma subsidiária
indireta da Enron Corp. O Negócio de Turbinas Eólicas da Enron
constrói e vende apenas turbinas eólicas, enquanto a GEPS produz
e vende turbinas de diversos outros tipos e tamanhos, mas não,
eólicas. Como resultado, há uma pequena sobreposição horizontal
e a Comissão concluiu que o acordo não aumenta nenhuma preocupação
de competição na Europa. (Platts - 02.05.2002)
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3- EDP tem novo administrador executivo |
Arnaldo Navarro Machado,
foi cooptado como administrador executivo da EDP - Eletricidade
de Portugal, vindo assim a substituir Luís Filipe Pereira, que
exerce agora o cargo de ministro da Saúde, anunciou hoje a EDP
em comunicado. "A cooptação de Navarro Machado foi efetuada em
reunião do Conselho de Administração da Quarta-feira passada,
depois de ouvidos os principais acionistas privados e o Estado",
refere a elétrica nacional em comunicado. Navarro Machado desempenhava
as funções de presidente da Comissão Executiva da Central de Cervejas,
depois de ter sido vice-presidente da EDP entre 1991 e 1998. (Diário
Econômico - 02.05.2002)
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4- Lucro da EDP sobe 9.7% no primeiro trimestre |
A EDP, de Portugal, registrou no primeiro trimestre do ano, um
lucro líquido de US$ 116 mi, o que corresponde a um aumento de
9.7% face ao primeiro trimestre do ano passado e supera as previsões
dos analistas. As vendas cresceram, por seu turno, 7.9% para os
US$ 1.303 bi, das quais 1.18 bi correspondem ao negócio energético.
As estimativas de peritos apontavam para um lucro líquido de US$
119 bi. O resultado operacional do Grupo EDP alcançou os US$ 180
mi, um recuo de 18.5% em termos homólogos justificado, segundo
a empresa, "pela evolução negativa do resultado operacional da
EDP Distribuição e da área das telecomunicações". Em termos financeiros,
o desempenho da EDP no primeiro trimestre de 2002 registrou um
crescimento de 47.2%, motivado pela redução das diferenças de
câmbio negativas, redução da taxa de juro média de financiamento
e pela "contribuição positiva das empresas participadas que totalizou
US$ 55 mi". (Diário Econômico - 30.04.2002)
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5- BGW da Alemanha reitera acordo voluntário à rede
de gás na UE |
A associação de gás da Alemanha, BGW, reiterou hoje, dia 02, que
um acordo voluntário à rede de gás é a melhor maneira de colocar
em prática o comando da UE na liberalização de gás. "Isso deve
ser feito para que possamos alcançar maior competição no mercado
de gás, e não através da regulação do estado", disse o presidente
da BGW, Manfred Scholle. A BGW também disse que isso ia contra
a sugestão de Bruxelas para dividir a operação de oleodutos e
outros setores da companhia. A companhia afirmou ainda, que a
demanda de gás continuou a crescer em 2001, com o consumo aumentado
em 4.3%, principalmente devido a condições climáticas. (Platts
- 02.05.2002)
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6- El Paso revelará planos para construção de terminal
de gás natural liquefeito |
El Paso irá, em breve, revelar planos para outro terminal de recebimento
de gás natural liquefeito, segundo um oficial, em Houston. Kathy
Eisenbrenner, chefe comercial da El Paso Global LNG, disse que
a companhia faria um pronunciamento oficial de seus planos na
próxima semana. Eisenbrenner, falando na National Energy Services
Energy Expo, não liberou maiores especificações sobre localização,
mas disse que a companhia em questão terá grandes preocupações
no que diz respeito a segurança ao redor dos terminais de importação
da LNG, perto dos centros urbanos, desde 11 de setembro. Atualmente,
há quatro terminais (três em operação) da LNG nos EUA, todos localizados
nas costas leste e do Golfo. Eisenbrenner prevê que LNG importada,
que hoje fornece menos de 1%das necessidades de gás dos EUA, poderá
capturar de 5% a 10% do mercado de gás do país em uma década.
(Platts - 01.05.2002)
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7- EOG descobre novas reservas de gás natural no SECC |
A companhia petrolífera EOG Resources, dos EUA, fez novas descobertas
de reservas de gás natural em seu bloco SECC, em Trinidad e Tobago,
disse o presidente da EOG, Mark Papa, em teleconferência. A descoberta
Parula foi perfurada até 5.47 mi m, tendo sido encontrados 113
m de alta qualidade. Esta descoberta deve significar um aumento
de 7.07 a 9.01 bi de mc nas reservas provadas, disse a porta-voz
da empresa Elizabeth Ivers. As reservas provadas no bloco SECC
antes da descoberta de Parula eram de 16.9 bi mc. A empresa estima
que Parula produza pelo menos 1.13 mi mc/dia. A EOG detém 95%
do SECC. A produção do bloco hoje, de 3.2 mi mc/dia, é toda vendida
para o governo de Trinidad. A EOG estima um aumento anual de 11%
na produção de gás natural em Trinidad e Tobago entre 2002 e 2005.
(Business News Americas - 30.04.2002)
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8- Enersis reporta lucro de US$ 15.9 mi no primeiro
trimestre do ano |
A Enersis registrou lucros de US$ 15.9 mi no primeiro trimestre
de 2002, 135.5% a mais do que os US$ 6.7 mi registrados no mesmo
período do ano passado. O bom desempenho do grupo explica-se por
um menor pagamento de imposto de renda, que passou de US$ 31.6
mi para US$ 14.9 mi. A companhia assinalou que o aumento das utilidades
se explicam pela "política de prudência que o grupo mantém e pela
provisão extraordinária de US$ 19 bi realizadas nas filiais da
Argentina, devido a uma delicada situação que vive este país".
O resultado operacional, no entanto, registrou queda de 5.5%,
logo após a publicação de US$ 166.6 mi, quantidade inferior aos
US$ 176.2 mi que a companhia reportou no mesmo período do ano
passado, devido a um decréscimo das vendas de grupo, que passaram
de US$ 706 mi a US$ 631 mi, 10% a menos. (Estrategia - 02.05.2002)
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9- Enersis opera negócio da Powerline no Chile |
A Enersis operará, diretamente, o negócio da Power Line Comunication
(PLC) no Chile. Isto acontecerá logo após a junta ordinária de
acionistas, realizada no dia 11 de abril, modificar o objetivo
social da companhia. Naquela oportunidade, 99.2% dos assistentes
aprovaram a mudança nos estatutos, permitindo à empresa participar,
direta ou indiretamente, nos desenvolvimentos associados à tecnologia
da PLC. Segundo o texto aprovado pela assembléia, a sociedade
terá como objetivo, realizar, no país ou internacionalmente, a
exploração, desenvolvimento, operação, geração, distribuição,
transmissão, transformação e/ou a venda de energia em qualquer
de suas formas ou natureza, diretamente ou por intermédio de outras
empresas, assim como atividades em telecomunicações e a prestação
de assessoramento de engenharia dentro e fora do Chile. (Estrategia
- 02.05.2002)
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10- Eletricidade da Bolívia espera investimentos de
US$ 100 mi |
A superintendência de Eletricidade da Bolívia garantiu ontem,
dia 01, que espera que o país receba investimentos de US$ 100
mi até 2004, para a construção de três novas linhas de transmissão
elétricas a serem solicitadas. A entidade chamou competição para
a construção de duas linhas para conectar os departamentos de
Cochabamba, Chuquisaca e Potosí, na zona central e oeste do país,
onde é necessário alimentar um projeto de exploração de prata,
perto da fronteira com o Chile, e uma terceira conexão entre Cochabamba
e Santa Cruz, no leste do país. Segundo o superintendente Alejandro
Nowotny, dois dias após a publicação da licitação, as companhias
bolivianas Ingelec, Olmedo, Hansa, Ice Ingenieros, Cobra e a brasileira
Tecno Enercom, apresentaram interesse no negócio. (Los Tiempos
- 02.05.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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