1- Elétricas tentam não republicar balanços |
As empresas de eletricidade obrigadas, na sexta-feira da semana
passada, a republicar os balanços de 2001, tentam uma solução
intermediária com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A distribuidora
estatal Celesc, de Santa Catarina, encaminhará em 15 dias explicações
e justificativas sobre os itens questionados pelo órgão. Apenas
se as justificativas não forem aceitas republicará as demonstrações
financeiras. A geradora AES Tietê, controlada pelo grupo norte-americano
AES, prepara-se para pleitear que a CVM adie até 25 de maio o
pedido de republicação, a fim de dar tempo para que o MAE divulgue
os números definitivos sobre os negócios realizados em 2001. Em
ofício encaminhado à CVM na semana passada, o próprio ministro
Pedro Parente, coordenador da GCE, havia solicitado ao órgão que
adiasse para essa data o prazo final para publicação de balanços
das companhias de eletricidade, a fim de que os documentos já
incorporassem os números definitivos do MAE. (Gazeta Mercantil
- 30.04.2002)
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2- Procuradoria Geral da República em Santa Catarina
questiona seguro-apagão |
A Procuradoria Geral da República em Santa Catarina entrou com
uma ação civil pública, em nome de todos os consumidores catarinenses,
contestando a cobrança do seguro-apagão nas contas de energia
elétrica. A ação, de autoria do procurador da República Carlos
Augusto de Amorim Dutra, foi recebida pela Justiça Federal na
última sexta-feira. Dutra alega inconstitucionalidade e ilegalidade
da cobrança de encargos sobre as contas de energia elétrica. O
Ministério Público Federal também está ajuizando ações semelhantes
em outros Estados. As representações de São Paulo e Minas Gerais
já recorreram à Justiça para isentar da cobrança os consumidores
dos respectivos estados. Santa Catarina foi o primeiro, no entanto,
a instalar um procedimento administrativo para investigar a questão,
em março. (A Notícia - 30.04.2002)
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3- Aneel anuncia prazo para apresentação de propostas
para novas linhas de transmissão |
A Aneel abriu licitação para a concessão de serviços públicos
de transmissão de energia elétrica, voltados para a construção,
operação e manutenção de inúmeras linhas de transmissão. As propostas
poderão ser apresentadas até o dia 4 de junho, mediante a aquisição
do edital junto à agência, e os leilões serão realizados no dia
18 de junho, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. (Canal Energia
- 30.04.2002)
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4- Governo quer processar crítico do setor elétrico
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O governo federal ameaça processar o professor Ildo Sauer, da
USP, pelas críticas à MP 14, que estabeleceu o reajuste extra
de 2.9% e 7.9% na tarifa para que distribuidoras e geradoras de
energia compensassem perdas com o racionamento e instituiu o seguro
anti-racionamento, também pago pelos consumidores. Sauer afirmou
que o dinheiro cobrado dos consumidores para garantir o fornecimento
de energia termelétrica em caso de nova crise de energia seria
suficiente para construir novas usinas e aumentar a capacidade
de geração no país. O ministro Pedro Parente (Casa Civil), coordenador
da GCE, e Mário Miranda, presidente da CBEE, mandaram ofícios
à USP para saber se as opiniões de Sauer são pessoais ou da USP.
Elas seriam pessoais, segundo a universidade. De acordo com ofício
enviado por Parente à USP em 17 de abril, Sauer, "em incontáveis
manifestações em órgãos de comunicação'' tem sugerido "atos de
improbidade por órgãos e entidades públicas federais''. Miranda
assina o mesmo texto, com data de 18 de abril. O ofício da CBEE
foi enviado ao professor Orlando Lobosco, diretor do IEE (Instituto
de Eletrotécnica e Energia da USP), e o do ministro Parente, ao
professor Adolfo José Melfi, reitor da universidade. (Folha de
São Paulo - 30.04.2002)
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5- USP defende liberdade de expressão em carta dirigida
à GCE |
A resposta da USP ao ofício de Parente, que ameaça o professor
Ildo Sauer de processo, foi dada pelo diretor do Instituto de
Energia, Orlando Lobosco. Na carta remetida à GCE, ele esclarece
que a USP tem ''como princípio a liberdade de expressão'', que
seus pesquisadores são chamados a expressar suas opiniões sobre
os mais diversos assuntos e que são ''raras as ocasiões'' em que
uma unidade manifesta uma posição única. E conclui que os comentários
de Sauer são de ''sua inteira responsabilidade''. Procurado, o
ministro Pedro Parente informou, por meio de sua assessoria, que
ainda não tinha recebido a carta da USP. Ele não quis responder
às críticas. Para Sauer, ''ao invés de promover ameaças e intimidações,
o governo deveria (...) oferecer explicações convincentes à sociedade.''
(Jornal do Brasil - 30.04.2002)
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1- Lagos das hidrelétricas baixam no Sudeste, Nordeste
e Centro-Oeste |
Dois meses depois do fim do racionamento de energia, os lagos
das usinas hidrelétricas das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste
já começaram a se esvaziar, o que só deve parar em novembro. Em
compensação, o consumo de energia acumulado em abril, mês que
foi extraordinariamente quente e seco neste ano, está abaixo das
previsões dos técnicos do governo. "Na ponta do lápis, a economia
de energia compensa a falta de chuvas no mês", afirmou um técnico
do governo, que acompanha diretamente a evolução dos lagos das
usinas hidrelétricas do País. Dados divulgados pelo ONS mostram
que, no último domingo, as hidrelétricas das regiões Sudeste e
Centro-Oeste estavam com 69.5% de água. Isso significa que eles
já perderam mais de um ponto percentual de volume desde o dia
15, quando chegou-se ao máximo de 70.87% de água e o volume que
entra nos lagos passou a ser inferior ao total gasto para gerar
energia. No Nordeste, havia no domingo um volume de 65.7%, pouco
abaixo do pico de 65.95% verificado também no dia 15. (Estado
de São Paulo - 30.04.2002)
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2- Técnicos do governo garantem que não haverá novas
medidas de racionamento nesse ano |
Para os técnicos do governo, a situação energética brasileira
está confortável, o que afasta qualquer possibilidade de retorno
de medidas de racionamento nesse e no próximo ano. No mesmo dia
28 de abril do ano passado, quando o país estava às portas de
um racionamento, os lagos do Sudeste e Centro-Oeste contavam com
apenas 32.4% de água e do Nordeste, com 33.4%. O volume de água
acumulado permite que o governo faça uma previsão confortável
para o abastecimento até o início do período chuvoso de novembro
de 2003. Tendo como base os quatro piores anos de chuvas da média
histórica de 70 anos, o ONS acredita que é possível ter água suficiente
para gerar energia em 2002 e 2003, desde que não ocorra um período
de seca fora do comum. Ao completar, hoje, dia 30, dois meses
sem medidas de racionamento, o ONS constatou também que a população
continua economizando energia. Até o dia 28, o consumo nas regiões
Sudeste e Centro-Oeste estava 4.61% abaixo da previsão feita para
o mês. No Nordeste, a economia foi um pouco maior: 6.11%. (Estado
de São Paulo - 30.04.2002)
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3- Baixo consumo de energia compensa queda dos níveis
dos reservatórios |
Dois meses depois do fim do racionamento de energia, os lagos
das usinas hidrelétricas das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste
já começaram a se esvaziar, o que só deve parar em novembro. Em
compensação, o consumo de energia acumulado em abril, mês que
foi extraordinariamente quente e seco este ano, está abaixo das
previsões dos técnicos do Governo. ''Na ponta do lápis, a economia
de energia compensa a falta de chuvas nesse mês'', afirmou um
técnico do governo, que acompanha diretamente a evolução dos lagos
das usinas hidrelétricas do País. Dados divulgados ontem pelo
ONS mostram que anteontem as hidrelétricas das regiões Sudeste
e Centro-Oeste estavam com 69,5% de água. Isso significa que já
perderam mais de 1 ponto porcentual de volume desde o dia 15,
quando chegou-se ao máximo de 70,87% de água e o volume que entra
nos lagos passou a ser inferior ao total gasto para gerar energia.
No Nordeste, havia ontem um volume de 65,7%, pouco abaixo do pico
de 65,95% verificado também no dia 15. (Jornal do Commercio -
30.04.2002)
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4- Curva de consumo nas regiões SE/CO e NE ficam abaixo
de suas referências mensais em abril |
Nos últimos dias de abril, a curva de consumo de energia nas regiões
Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste estão abaixo da curva mensal de
referência estabelecida pelo ONS. Segundo números do operador
do sistema, ontem, dia 28 de abril, o consumo nestas regiões foram
19,18% e 14,57% inferiores à curva de referência. No Sudeste/Centro-Oeste,
a demanda verificada foi de 21.368 MW, o que significa uma queda
de 19,84% em três dias. Já no submercado Nordeste, o consumo caiu
12,25%, chegando a 5.021 MW. A demanda também caiu nas regiões
Sul e Norte do país. A maior queda registrada foi no subsistema
Su, com 29,37%. Ontem, a demanda verificada nesta região atingiu
5.563 MW. No submercado Norte, o consumo caiu 7,76%, o menor índice
registrado no final de semana. O consumo verificado neste subsistema
chegou a 2.424 MW. (Canal Energia - 29.04.2002)
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5- Níveis dos reservatórios no Norte registram queda
de 10,85% em um dia |
A região Norte foi a que registrou a maior queda nos níveis dos
reservatórios. Ontem, dia 29 de abril, o volume de armazenamento
neste submercado atingiu 98,79%, um decréscimo de 10,85% em comparação
com o dia anterior. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de
98,97%. (Canal Energia - 30.04.2002)
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6- Capacidade de armazenamento caiu apenas 0,03% no
Nordeste |
Na região Nordeste, a capacidade de armazenamento caiu apenas
0,03% em um dia, chegando a 65,68%. Mesmo assim, os níveis dos
reservatórios estão 17,61% acima da curva-guia superior estabelecida
para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 59,82%. (Canal
Energia - 30.04.2002)
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7- Região Sudeste/Centro-Oeste registra pequena queda
no volume de armazenamento |
Outra região que registrou pequena queda no volume de armazenamento
foi a Sudeste/Centro-Oeste. Neste submercado, os níveis dos reservatórios
caíram 0,21% em comparação com o dia anterior. Hoje, a capacidade
de armazenamento está em 69,35%, ficando ainda 16,38% acima da
curva-guia superior. Nas usinas de Furnas e Marimbondo, o índice
é de 85,58% e 74,63%, respectivamente. (Canal Energia - 30.04.2002)
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8- Capacidade de armazenamento no Sul tem queda de
3,57% |
Na região Sul, a capacidade de armazenamento teve queda de 3,57%
em um dia. Atualmente, os níveis dos reservatórios atingem 60,4%.
Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 57,05%. (Canal Energia
- 30.04.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Gomide assume presidência do conselho de administração
de Furnas |
A Assembléia Geral Extraordinária de Furnas elegeu nesta segunda-feira,
dia 29 de abril, o ministro de Minas e Energia (MME), Francisco
Gomide, como o novo presidente do conselho de administração da
estatal. Ele ocupa a vaga de Altino Ventura Filho, presidente
da controladora Eletrobrás. Outro novo membro confirmado para
o conselho é o de Luiz Gonzaga Perazzo, secretário-executivo do
MME e presidente do conselho da Eletrobrás. Gomide permanecerá
um ano à frente do conselho da geradora. Apesar da expectativa,
o novo presidente de Furnas não foi indicado na Assembléia de
hoje. Assim, o diretor de Engenharia, Planejamento e Construção,
Dimas Fabiano de Toledo, continua na presidência interina da companhia,
pelo menos até a próxima Assembléia Geral Extraordinária, marcada
para o dia 31 de maio. O restante da diretoria foi mantido. (Canal
Energia - 29.04.2002)
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2- Forte demanda por debênture da Copel faz o custo
cair |
A Copel concluiu, ontem, a sua primeira emissão de debêntures
no mercado doméstico. Foram R$ 500 mi em debêntures simples. A
demanda chegou a R$ 960 mi, o que permitiu que a remuneração máxima
estabelecida para a oferta sofresse algum corte depois de a operação
ter sido alvo de 'market flex', cláusula que permite às instituições
coordenadoras pedir reajuste nos custos (juros, prêmios e comissões)
por eventuais mudanças nas condições do mercado. Segundo o diretor
de Mercado de Capitais do Unibanco - um dos bancos participantes
da captação -, Antônio Miranda, os títulos foram adquiridos por
44 investidores diferentes, entre instituições de previdência
privada, fundos de investimento e fundações. (Gazeta Mercantil
- 30.04.2002)
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3- Eletropaulo emite US$ 100 mi |
A Eletropaulo definirá nesta semana detalhes sobre os eurobônus
que pretende captar no mercado externo na próxima semana. Segundo
o diretor de dívida global do Dresdner Kleinwort Waterssein, que
lidera a operação, Alfred Dangoor, o volume pretendido é de US$
100 mi e o prazo ficará entre dois e três anos. A taxa que será
oferecida ainda não foi definida, mas os bônus não terão qualquer
cobertura de risco político. A empresa não quis comentar o assunto,
já que a emissão está sendo coordenada pela sua controladora,
a norte-americana AES. A empresa tem uma série de dívidas externas
vencendo no exterior este ano. Segundo alguns investidores que
possuem papel da empresa, em agosto vencem bônus de US$ 120 mi,
mais US$ 30 mi em setembro e outros US$ 100 mi em dezembro. (Gazeta
Mercantil - 30.04.2002)
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4- Setor elétrico deve receber US$ 5 bi da Espanha
nos próximos anos |
O Brasil espera receber US$ 20 bi em investimentos espanhóis nos
próximos quatro anos. Foi o que informou o ministro das Relações
Exteriores, Celso Lafer, que está em Madri desde a última sexta-feira
para uma série de encontros de caráter político e econômico. A
Espanha preside a União Européia e sediará o encontro de cúpula
Mercosul-União Européia, que começa no dia 16. Lafer avalia que
houve acentuado fortalecimento das relações da Espanha com o Brasil
nos últimos anos, quando os investimentos daquele país no Brasil
saltaram de US$ 300 mi em 1995, para US$ 21 bi, em dezembro. Na
área de energia, a Iberdrola e a Endesa planejam investir US$
5 bi no Brasil nos próximos anos. (Jornal do Commercio - 30.04.2002)
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5- Elektro abate prejuízo com lucro |
Elektro, distribuidora de energia controlada pela Enron, não vai
distribuir aos acionistas os dividendos do lucro de R$ 25.4 mi
que teve no ano passado. Em vez disso, a empresa optou por utilizar
o resultado para abater os prejuízos acumulados nos exercícios
anteriores, que chegam a R$ 335.3 mi. De acordo com um analista
que preferiu não ser identificado, a Elektro está querendo melhorar
contabilmente a cara do seu balanço, usando um artifício previsto
em lei, sem mexer no caixa neste momento. Para Horácio Piedras
Jr, analista da BES Securities, a Elektro adotou uma postura conservadora
ao preservar o caixa. "Como a Enron está em dificuldades, ela
pode ter restrições no mercado se precisar de recursos", observou.
(Valor Econômico - 30.04.2002)
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6- Elektro tem prejuízos com racionamento |
Assim como outras concessionárias de energia, a Elektro se viu
numa situação financeira delicada com o racionamento. No final
do ano passado, a distribuidora conseguiu renegociar suas dívidas
com empresas da Enron, pouco depois de a controladora ter pedido
concordata nos Estados Unidos, em dezembro. Na operação, a Elektro
adiou o pagamento de dívidas com partes relacionadas, no valor
de R$ 613.6 mi, que deveria ser feito nos próximos dois anos.
Com isso, evitou o desembolso de US$ 63.9 mi em moeda estrangeira
mais R$ 113.6 mi apenas em 2002. Nos dois casos, o que chama a
atenção é que a Elektro está deixando de enviar recursos à Enron,
justamente no momento em que a "trading" americana tenta sobreviver.
Segundo um analista, a estratégia é isolar a distribuidora e garantir
a saúde desse ativo. "No mercado brasileiro, não faz muita diferença
a empresa não pagar dividendos porque há poucas ações no mercado
e elas têm baixa liquidez", destacou outra fonte. (Valor Econômico
- 30.04.2002)
Índice
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7- Em 2001, Elektro atingiu receita de R$ 209 mi com
acordo do setor elétrico |
Em 2001, a Elektro, distribuidora de energia controlada pela Eon,
teve seu primeiro lucro desde 1998, quando foi criada a partir
da cisão da Cesp e privatizada. Naquele exercício, a empresa teve
resultado positivo de R$ 43.2 mi. No ano passado, a empresa contabilizou
uma receita de R$ 209.6 mi com o acordo geral do setor elétrico,
firmado entre governo, geradoras e distribuidoras para repor as
perdas com o racionamento. A Elektro também reconheceu R$ 41.7
mi para compensar custos não-gerenciáveis. (Valor Econômico -
30/04/2002)
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8- Cataguazes-Leopoldina prefere financiamento do mercado
interno |
A Cataguazes-Leopoldina por enquanto prefere se financiar no mercado
interno, por meio de recursos do BNDES. Para seu programa de construção
de pequenas usinas geradoras, as chamadas PCHs, a empresa está
fechando um acordo com o banco oficial para um financiamento de
R$ 128 mi, com um prazo de pagamento de 171 meses. A taxa ainda
não foi fixada, mas, segundo o diretor financeiro da empresa,
Maurício Botelho, deve ficar em Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
mais 4,5% ao ano. A empresa já recebeu do BNDES neste ano R$ 95
mi, de um financiamento de R$ 135 mi, para usar em projetos na
área de distribuição de energia. O prazo para pagamento é de 12
anos, com amortização em 10 anos. Cerca de 60% da dívida está
atrelada à variação cambial de uma cesta de moedas mais 13% ao
ano. Na prática, hoje seria praticamente toda em dólar, mas pode
mudar na medida que o BNDES capte recursos em euros ou ienes.
Botelho diz que vai fazer a proteção para o próximo ano, e assim
não ficar à mercê do dólar. Os outros 40% do empréstimo custarão
para a empresa a TJLP mais 4,5% ao ano. (Gazeta Mercantil - 30.04.2002)
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9- Cemig paga US$ 32 mi pela Infovias |
A Cemig fechou a compra da participação da sócia AES Força e Empreendimentos
Ltda na Infovias, por US$ 32 mi. A negociação foi confirmada pelo
diretor de Finanças e Participações da Cemig, Cristiano Corrêa
de Barros, e pelo representante da AES na Infovias, Marcelo Oliveira.
A transação, conforme expectativa de ambos os lados, será apreciada
nesta terça-feira durante Assembléia Geral de Acionistas da Cemig.
O valor da operação ficou abaixo das avaliações feitas pela estatal
mineira e pelo Unibanco - contratado pela Cemig para mensurar
o preço da participação da AES no empreendimento. Segundo a estatal,
as ações valeriam US$ 33 mi. Já conforme o Unibanco, o preço seria
de US$ 35 mi. Cemig e AES possuem, respectivamente, 49% de participação
na empresa. Os 2% restantes pertencem ao Clube de Investimentos
dos Empregados da Cemig. O representante da AES na Infovias negou
que o preço menor tenha sido aceito em função da necessidade da
empresa de fazer caixa para se livrar de dívidas. (O Tempo - 30.04.2002)
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10- Alstom participa de consórcio para ampliação de
subestações |
O consórcio formado pela Alstom e pela Schneider Eletric Alta
Tensão ficará encarregado pela expansão das subestações Ibiúna
(SP) e Batéias (PR), controladas por Furnas Centrais Elétricas
e que fazem parte do projeto de ampliação da linha de transmissão
(LT) entre as regiões Sul e Sudeste. Furnas investirá cerca de
R$ 400 mi na construção de uma LT de 328 km de extensão, com 500
kV, em circuito duplo, que deverá entrar em funcionamento até
março de 2003. Deste total, a Alstom responderá por R$ 67 mi,
referentes ao fornecimento de equipamentos e à prestação de serviços.
Além do projeto elétrico, a Alstom ficará responsável pelos sistemas
de proteção, controle e comando das subestações e pelo fornecimento
de disjuntores, transformadores, reatores e secionadores, entre
outras peças. Quando for conluída, a LT Ibiúna-Batéias possibilitará
a transmissão de mais de 2.500 MW de energia entre o Sul e o Sudeste
do país. (Canal Energia - 29.04.2002)
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11- Brascan Energética investirá na exploração de
potenciais hidrelétricos em 2002 |
Os planos este ano da Brascan Energética para o setor energético
continuará focado para o aproveitamento e exploração de potenciais
hidrelétricos no país. Isto porque a empresa acredita no desenvolvimento
de alguns itens do Plano de Revitalização do Setor Elétrico,
com a regulamentação de preços no MAE. O resultado desta discussão
deverá ser a abertura do mercado, com os agentes atuando livremente
na definição de preços da energia. Entretanto, mesmo com as
incertezas em torno do mercado, Antônio Carlos Novaes, diretor-presidente
da empresa, revela que a Brascan Energética investirá US$ 100
mi em 2002. Os projetos seguirão a mesma linha do ano passado:
empreendimentos hidrelétricos. "Nossa meta este ano prevê o
início de três empreendimentos, que totalizarão 70 MW", conta
ele, lembrando que a empresa aguarda somente a avaliação da
Aneel para a liberação dos projetos. Além disso, a companhia
pretende fazer aquisições de três usinas hidrelétricas. (Canal
Energia - 30.04.2002)
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12- Obras de reforço das linhas de transmissão da
Chesf poderão começar em seis meses |
Dentro de aproximadamente um mês, a Chesf concluirá o cronograma
da licitação que possibilitará a realização das obras de ampliação
e reforço de sua rede de transmissão. Após definido, os processos
deverão levar de cinco a seis meses para serem concluídos. A
ação autorizada pela Aneel faz parte do Plano de Ampliações
e Reforços na Rede Básica do ONS e do Programa Determinativo
da Expansão da Transmissão (PDET), do Comitê Coordenador do
Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos. "Como a autorização
foi dada recentemente, equipes da Chesf se dedicarão agora a
fazer um pré-levantamento e a preparar uma série de relatórios
para elaboração de um cronograma detalhado da licitação, que
deverá ficar pronto em 30 dias", disse Maurício Bouwman, assessor
da Superintendência de Projetos e Construção de Transmissão
da empresa. A obras, que contarão com investimentos de aproximadamente
R$ 6,1 mi, deverão ser concluídas entre 31 de agosto, no caso
do empreendimento localizado no Ceará, e 31 de dezembro de 2003,
no caso das subestações instaladas em Pernambuco. (Canal Energia
- 29.04.2002)
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13- Balanço contábil da CEC fecha 2001 com lucro
liquido de R$ 7,1 mi |
No seu primeiro balanço contábil, a CEC (Companhia Energética
do Chapecó) fechou o ano 2001 com lucro líquido de R$ 7,142
mi. Em 2000, as demonstrações financeiras da geradora registrou
um prejuízo liquido de R$ 491 mil. Com o resultado positivo
no ano passado, a CEC tem um patrimônio liquido de R$ 27,9 mi.
A CEC foi constituída em agosto de 2000 com o objetivo de gerar
energia através da implantação da hidrelétrica de Quebra Queixo,
no rio Chapecó, no estado de Santa Catarina. (Canal Energia
- 29.04.2002)
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14- Eletropaulo prepara-se para assumir ônus atuarial
de R$ 120 mi nos balanços |
Após ter assumido o passivo atuarial de R$ 2,4 bi junto à Fundação
Cesp de forma diluída, em cinco anos, a Eletropaulo prepara-se
para começar a contabilizar o ônus. O início do registro do
montante começará a ser efetuado no primeiro balanço trimestral
da companhia em 2002, que deve ser lançado no dia 15 de maio.
Serão menos R$ 120 mi a serem computados na receita da distribuidora.
A queda na receita se repetirá até o quarto trimestre de 2006,
quando o passivo total será coberto. Anualmente, a despesa anual
com o débito junto ao gestor do fundo de pensão dos funcionários
da empresa totalizará será de R$ 480 mi, sendo R$ 180 mi como
saída de caixa. Isto porque a Eletropaulo já havia estabelecido
um contrato de negociação de dívida com a Fundação Cesp de R$
180 por ano, até 2018. Dessa forma, R$ 300 milhões serão contabilizados
como passivo econômico da empresa. O contrato já assinado com
a fundação, aliás, era uma das argumentações para que o prazo
de cinco anos, determinado pela Comissão de Valores Imobiliários
(CVM) para o pagamento, fosse alongado para 10 anos. O pedido,
no entanto, foi rechaçado pela diretoria da autarquia, que manteve
o texto da deliberação 371/00. (Canal Energia - 29.04.2002)
Índice
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15- Assembléia da Light analisa aumento de capital
de R$ 2,350 bi em maio |
O aumento de capital da Light no valor de e R$ 2,350 bi será
analisada no próximo dia 13 de maio, durante Assembléia Geral
Extraordinária da companhia. O operação financeira, coordenada
pela controladora francesa EDF, foi aprovada pelo conselho de
administração da concessionária carioca na semana passada, e
consiste na conversão de crédito de US$ 800 mi. O aporte é destinado
para abater parte da dívida total apresentada pela distribuidora
nos resultados referentes a 2001, quando chegou a R$ 5,620 bi,
sendo R$ 3,627 bi a longo prazo. Segundo o diretor financeiro
da Light, Paulo Roberto Pinto, se o crédito de US$ 800 milhões
não for suficiente para cobrir o aumento de capital acordado,
haverá o complemento do montante em espécie. Após a homologação
na Assembléia do dia 13 de março, os acionistas terão 30 dias
para exercer seus direitos de participação, conforme estabelecido
na Lei das SA. (Canal Energia - 29.04.2002)
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16- Crise de energia e violência derrubam Brasil
no ranking do IMD |
O Brasil caiu de 31º para 35º na classificação de competitividade
de 49 países, preparada pelo International Institute for Management
Development (IMD), com sede na Suíça. A queda se explica basicamente
por problemas como a escassez de energia, a desaceleração da
economia mundial e as crises na Argentina e na Venezuela, segundo
o professor Stéphane Garelli, que dirige a pesquisa. Mas a posição
baixa também está ligada às incertezas geradas pelas eleições
e ao mau desempenho em áreas como educação primária e secundária,
além da violência. Na classificação deste ano, os EUA mantiveram
a primeira posição e em último está a Argentina, que ocupava
a 43a. posição em 2001. O Brasil voltou para a posição que tinha
em 1998 nesse estudo chamado "Relatório Anual da Competitividade
Mundial", feito pelo IMD desde 1989. (Valor Econômico - 30.04.2002)
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17- Eleições atrapalham competitividade do Brasil |
"É uma pena que o ambiente econômico tenha sido tão ruim, porque
o Brasil vem conduzindo reformas profundas que teriam produzido
resultados " , observa o professor que dirige pesquisa do IMD,
que classifica a competitividade de 49 países, Stéphane Garelli.
Para fazer o relatório, o Instituto utiliza 314 critérios -
que medem desempenho da economia, eficiência do governo, das
empresas e infra-estrutura - e pesquisa mais de 3 mil empresários
que ocupam posições de liderança em seus setores em diferentes
países do mundo. Entre as mudanças no Brasil que deveriam ter
contribuído para uma melhor classificação (35o ), segundo o
professor, estão a melhora nos resultados das contas públicas,
inflação sob controle, bons sinais nas exportações e a vontade
de discutir a reforma tributária. Entre os fatores negativos,
além do ambiente econômico em geral, as eleições presidenciais.
O professor diz que, com as diferentes propostas dos candidatos,
os empresários põem em dúvida a continuidade do processo de
reformas iniciado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo ele, "infelizmente", a tradição no Brasil é que a política
interfere na economia. (Valor Econômico - 30.04.2002)
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1- Energia para os consumidores cativos vai à leilão |
A GCE vai obrigar as distribuidoras de energia a realizarem licitação
para comprar a energia a ser destinada aos consumidores cativos
provavelmente já a partir do próximo ano. Os PPAs, contratos de
longo prazo que hoje são negociados livremente entre distribuidores
e geradores, terão que ser resultados dessas transações que deverão
ser realizadas em bolsas de valores ou no próprio MAE. Na outra
ponta, da geração, o governo não pode obrigar a todos os geradores
a venderem sua produção em leilões - como será feito com a energia
velha das estatais federais a partir de julho - mas abrirá possibilidade
para que todos os produtores o façam. A Petrobras, inclusive,
poderá negociar sua produção originária de termelétricas nesse
ambiente. A intenção, segundo o ministro Pedro Parente, é estabelecer
um mecanismo transparente de comercialização com dois objetivos
principais: ter projeção melhor de preços futuros do insumo e
reduzir os custos da energia. "Se você deixa que a distribuidora
negocie o seu próprio PPA, no fundo, não pode garantir que ela
está comprando pelo menor preço possível", disse. "A idéia no
futuro, inclusive como uma evolução do VN, é acabar com o VN e
obrigar as distribuidoras a comprarem o PPA no leilão. (Valor
Econômico - 30.04.2002)
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2- Pendências devem ser excluídas da contabilização
e liquidação do MAE |
Apesar da nova polêmica no setor envolvendo a contabilização da
energia livre em 2001, o cronograma de operações do MAE pode não
ser afetado diretamente, como em outras vezes. Esta é a intenção
da GCE, que já está alinhavando com o conselho do mercado atacadista
o início dos processos. A saída encontrada para o cumprimento
das datas programadas é retomar a contabilização e iniciar a liquidação
dos valores a partir do que foi apurado em março deste ano, sem
levar em conta o período referente à contestação feita pelas geradoras.
Essas empresas acusam um erro de R$ 920 mi no levantamento da
energia livre em 2001, na contabilização apresentada pelo MAE
para o fechamento dos balanços anuais. (Canal Energia - 29.04.2002)
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3- Usina paulista de Cerradinho irá comercializar energia
excedente |
A partir de maio, a Usina Cerradinho, localizada em Catanduva
(SP), passará a ter capacidade para gerar 29 MW de energia através
da utilização do bagaço de cana. A expansão faz parte de um projeto
aprovado em agosto de 2001 pelo BNDES, que investirá 80% dos R$
22 mi necessários à ampliação da usina. Desde a década de 70,
a central geradora Cerradinho utiliza a biomassa para gerar e
vender 5 MW de energia à concessionária da região. No entanto,
após a conclusão do projeto, a usina terá autorização para comercializar
18 MW, correspondente ao excedente gerado, suficiente para abastecer
uma cidade de 75 mil habitantes. (Canal Energia - 29.04.2002)
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1- Tesouro retoma hoje a venda de títulos cambiais |
Um mês após anunciar que substituiria a dívida pública cambial
por um pacote conjugado de "swap cambial" e Letras Financeiras
do Tesouro (LFT, pós-fixadas), o Tesouro Nacional voltou atrás.
Hoje, serão retomados os leilões de títulos públicos cambiais.
A medida vai atender à demanda dos investidores que vinham desdenhando
dos papéis pós-fixados e inviabilizando as taxas dos leilões conjugados.
Profissionais do mercado financeiro consideraram que a decisão
faz parte de uma nova estratégia que vai intercalar as duas modalidades
de leilão para rolar a dívida pública. Serão vendidos R$ 650 mi
em Notas do Tesouro Nacional série D (NTN-D) com vencimento em
19 de maio de 2004. Os títulos vão substituir parte dos R$ 4,9
bi em papéis cambiais que vencem em 8 de maio. O Tesouro e o Banco
Central (BC) já realizaram um leilão conjugado de swap cambial
e LFT (R$ 1,8 bi) para rolar parte dessa dívida. Neste leilão,
o Tesouro e o BC pagaram caro, cerca de 108% do CDI (Certificado
de Depósito Interfinanceiro) para vender os papéis aos investidores.
(Gazeta Mercantil - 30.04.2002)
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2- Taxas de longo prazo fecharam em alta |
Os juros para janeiro de 2003 subiram de 19,18% para 19,25% ao
ano. "O BC terá uma política mais conservadora no curto prazo
e os juros básicos só devem cair no segundo semestre", disse o
economista da Tendências Consultoria, José Márcio Camargo. O maior
risco para a que os juros básicos da economia, que estão em 18,5%
ao ano, não cedam é a alta no preço do dólar. A moeda subirá caso
o cenário político fique mais incerto, a situação argentina piore
ainda mais, o preço do petróleo mantenha a volatilidade e a economia
norte-americana não retome o crescimento. (Gazeta Mercantil -
30.04.2002)
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3- C-Bond cai e o risco Brasil sobe |
Os títulos da dívida brasileira caíram depois que bancos de investimento
diminuíram a recomendação para os papéis brasileiros. A redução
foi atribuída à possibilidade de que os preços dos papéis possam
cair ainda mais diante da liderança do candidato de oposição Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas de intenções de voto para
a Presidência da República. O risco país medido pelo índice Embi+,
do JP Morgan, subiu 1,23% e ficou em 825 pontos básicos. Há uma
semana, o risco estava em 748 pontos básicos. (Gazeta Mercantil
- 30.04.2002)
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4- Superávit comercial cresce na 4ª- semana |
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 310
mi na quarta semana de abril, com exportações de US$ 1,226 bi
e importações de US$ 916 mi. Com isso, faltando apenas dois dias
(ontem e hoje) para terminar o mês, o superávit acumulado das
quatro semanas de abril chega a US$ 447 mi, resultado de US$ 4,253
bi em vendas ao exterior e de US$ 3,806 bi em compras. No acumulado
do ano, a balança é superavitária em US$ 1,475 bi, com exportações
de US$ 16,143 bi e importações de US$ 14,668 bi, segundo divulgou
ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
(Gazeta Mercantil - 30.04.2002)
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5- BC eleva estimativa de ingresso de capitais |
A velocidade da entrada de capital estrangeiro no Brasil para
financiar novos investimentos não é mais a mesma de dois anos
atrás, mas o governo considera que o movimento ainda é forte e
estima que o País receba em 2002 nada menos que US$ 18 bi em investimentos
estrangeiros diretos (IED), contra US$ 22,6 bi em 2001. Nos três
primeiros meses do ano, US$ 4,697 bi ingressaram no Brasil, segundo
dados do Banco Central (BC). A projeção para o quadrimestre supera
a marca de US$ 6 bi. (Gazeta Mercantil - 30.04.2002)
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6- Gasolina sustenta IGP-M de abril |
A alta no preço dos combustíveis foi o maior impacto da inflação
em abril - seis vezes superior ao resultado de março. Dos 0,56%
de elevação no IGP-M de abril, 0,47 ponto percentual é referente
ao grupo combustíveis e lubrificantes. Segundo o chefe do Centro
de Estudos de Preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Sidney
de Melo Cota, "essa subida da inflação estava dentro das previsões
e deve-se aos dois últimos reajustes da gasolina". Nos dias 16
de março e 6 de abril os reajustes foram de 9,39% e 10,08%, respectivamente.
A previsão para o IGP-M de maio é de 0,4%, segundo Cota. (Gazeta
Mercantil - 30.04.2002)
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7- Malan diz que inflação tem trajetória de queda |
O ministro da Fazenda, Pedro Malan comentou ontem em Brasília
o comportamento da inflação doméstica. Segundo Pedro Malan, "o
mais importante atualmente, com relação às metas de inflação,
é a trajetória de queda e a convergência da meta em 2003". Diz
o ministro Pedro Malan que "o importante é olhar para frente,
porque a vida não acaba só porque se vira a folhinha no dia 31
de dezembro de cada ano". A meta governamental de inflação para
este ano é de 3,5%, com "intervalo de tolerância" de dois pontos
para cima ou para baixo. (Gazeta Mercantil - 30.04.2002)
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8- Dólar comercial inicia pregão em alta de 0,21%,
a R$ 2,3690 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em alta de 0,21%
perante o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$
2,3590 para compra e R$ 2,3690 para venda. Ontem, o resultado
da balança comercial trouxe ânimo ao mercado cambial brasileiro.
O dólar comercial terminou o primeiro dia da semana em queda de
0,33%, cotado a R$ 2,3620 na compra e a R$ 2,3640 na venda. (Valor
Online - 30.04.2002)
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1- Carvão atrai investidores externos |
A construção de termelétricas a carvão no Rio Grande do Sul desperta
o interesse de investidores estrangeiros. A alemã Steag fez uma
associação com a Copelmi, maior mineradora privada do estado,
para investir US$ 500 mi na produção de 500 MW. Também está em
andamento a parceria do grupo chinês Shandong Electric Power Co
(Sepco) com a paulista Huttom Ltda, empresa da TSL Ambiental criada
para a implantação da Usina Termelétrica dos Pampas. Os dois empreendimentos
serão construídos na região de Candiota, onde estão localizadas
40% das reservas de carvão mineral do Brasil. O projeto mais adiantado
é o da usina termelétrica de Seival. Roberto Faria, presidente
da Copelmi, disse que o início das obras está previsto para janeiro
de 2003. A usina já tem licença prévia ambiental e pelo acordo
com a Steag, a alemã produtora independente de energia será sócia
majoritária na termelétrica que vai produzir 500 MW com um consumo
anual de 3 milhões de toneladas de carvão. (Gazeta Mercantil -
30.04.2002)
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2- MP 14 estimula geração a carvão |
A regulamentação da Medida Provisória n14 é considerada o principal
estímulo à retomada de investimentos porque dá base competitiva
à geração a carvão. O presidente da Companhia Riograndense de
Mineração (CRM), José Alcides, explicou que com a Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE) subsidiando também investimentos em geração por
fontes alternativas, as termelétricas a carvão voltaram a ser
viáveis. No Rio Grande do Sul a produção de carvão é de 2,8 milhões
de toneladas/ano. Para atender a novas demandas o volume terá
que duplicar, num investimento calculado em cerca de US$ 20 mi.
O estado tem três usinas a carvão em operação, com potência de
505 MW, e é detentor de 89% das reservas, o que equivale a 28,8
bilhões de toneladas. A região de Candiota concentra a maior parte
dos novos investimentos. O diretor da usina termelétrica dos Pampas,
João Augusto Rezende Henriques, revelou que o estudo de viabilidade
econômica está na fase final e que até o final de junho o contrato
de compra de carvão será assinado. A usina vai gerar 270 MW em
uma primeira etapa e o investimento de US$ 220 mi poderá ser integralmente
bancado pela companha chinesa. Os equipamentos também deverão
ser fornecidos pelo grupo Sepco. (Gazeta Mercantil - 30.04.2002)
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3- Fornecedores se unem para tentar reduzir preço do
gás |
A iniciativa privada começa a se movimentar
para aumentar a competitividade do gás natural boliviano no Brasil.
A Associação Brasileira das Distribuidoras de Gas Natural (Abegas),
que reúne as distribuidoras locais, e a Camara Boliviano Hidrocarburo
(representante dos produtores bolivianos) decidiram constituir
um grupo de trabalho para analisar toda a cadeia do combustível,
da produção ao cliente final. "Com isso, vamos tentar ajustar
os preços à realidade", diz Cícero Ernesto Leite de Souza, presidente
da Abegas. Atualmente, o gás boliviano chega ao "city gate" (ponto
de captação da distribuidora) por US$ 3,30 por milhão de BTU (medida
inglesa de poder calorífero). Sobre esse valor, incide a margem
da distribuidora. Isso faz com que o preço para o cliente final
acabe perdendo a competitividade frente a outras opções, como
o óleo combustível (hoje vendido a US$ 4,58 por milhão de BTU)
ou o gás liqüefeito de petróleo (GLP), que chega ao consumidor
final por US$ 7,57 o milhão de BTU. (Gazeta Mercantil - 30.04.2002)
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4- Indústria tem gás natural a preço menor |
Quatro grandes empresas instaladas no Rio Grande do Norte começam
a receber gás natural, com preço incentivado, reduzido em 33%.
Ontem,, o governador Fernando Freire assinou os acordos para o
fornecimento do insumo, por intermédio da Potigás, distribuidora
estadual do produto. São 63 mil metros cúbicos de gás natural
para as unidades de Natal e Mossoró da Santa Clara Indústria e
Comércio de Alimentos; Guararapes Têxtil e Vicunha Nordeste. Assinaram
o documento, o presidente do Grupo Guararapes, Nevaldo Rocha;
o diretor superintendente da Vicunha Nordeste, Laércio Rossi e
o coordenador industrial da Santa Clara, Jorge Cisneiros. (Tribuna
do Norte - 30.04.2002)
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5- Mais 13 indústrias ainda devem ser atendidas com
o Progás |
José Ribamar de Aguiar, presidente da Potigás, diz que o Conselho
de Desenvolvimento do Estado (CDE), aprovou cinco processos para
atender indústrias com o Progás. Além das quatro de ontem, está
na lista a Coteminas. Outras 13 estão sendo habilitadas no Rio
Grande do Norte. Em março, a distribuidora alcançou o recorde
de distribuição : 211 mil metros cúbicos/dia. O gás incentivado
é comercializado ao preço de 33 centavos de Real, por metro cúbico.
As empresas que recebem gás incentivado tendem a manter num primeiro
estágio a sua produção industrial e aumentar num segundo momento
a oferta de trabalho. O gás incentivado é mais uma meta desenvolvida
pelo governo estadual para estimular as indústrias, ganhando em
competitividade e produtividade. (Tribuna do Norte - 30.04.2002)
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6- Petrobras adquire termogeradores para plataforma
de Urucu |
Com o objetivo de automatizar suas plataformas, a Petrobras adquiriu
mais 12 termogeradores da NewmarEnergia para a plataforma de Urucu,
no estado do Amazonas. Recentemente, a estatal já havia comprado
dez unidades para os campos de produção de Guaricema e Caioba,
no Sergipe. De acordo com Monique Valente Souza, engenheira da
NewmarEnergia, único termogerador produz potências de 15 a 550
W, podendo ser colocados em paralelo ou em série, chegando a oito
mil W. Para a Petrobras, as novas unidades permitirão a produção
de energia contínua em qualquer condição de temperatura e clima
possível na terra durante o período de 20 anos. A NewmarEnergia
afirma que dentro de 15 semanas as novas unidades estarão operando.
(Canal Energia - 29.04.2002)
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1- Endesa aumenta seus rendimentos em 257.4% |
Endesa, geradora controlada pela holding Enersis, obteve lucros
de US$ 16.9 mi no primeiro trimestre de 2002, cifra que representou
um aumento de 257.4% em relação ao mesmo período de 2001, quando
reportou lucros de US$ 4.74 mi. Esses novos números devem-se,
principalmente, ao aumento do resultado operacional da elétrica,
o que totalizou US$ 87.21 mi, 9.5% a mais do que os US$ 79.61
mi do ano anterior. No entanto, deve-se mencionar que as vendas
tiveram decréscimo de 3%, após observação de rendimentos de US$
228.31 mi. Apesar disso, esse encurtamento no rendimento foi compensado
por uma diminuição dos custos de exportação, que caíram 9.4%,
chegando aos US$ 134.95 mi. Segundo a companhia, o melhor desempenho
operacional pode ser explicado pelo melhor comportamento das operações
no Chile e no Peru, já que, tanto na Argentina quanto no Brasil,
o resultado das exportações teve prejuízo significativo. (Estrategia
- 30/04/2002)
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2- Mercado elétrico chileno aguarda mudanças na legislação
elétrica do país |
Hoje há inquietação entre todos os atores que participam do mercado
elétrico chileno, que esperam ansiosos pelas mudanças na legislação
elétrica vigente anunciada há mais de dois anos. Os produtores-geradores
evidenciam desinvestimento, queixando-se de preços insuficientes
e clamando pela sua liberalização já que, regulados semestralmente
pelo Ministério da Economia, não estariam incentivando investimentos.
Os distribuidores reclamam que não podem cumprir sua obrigação,
como concessionárias, de garantir o fornecimento a seus clientes,
pois não conseguem contratos de abastecimento dos geradores fornecedores.
Os clientes dos fornecedores monopólicos ou de ofertantes diversos,
cada dia mais escassos, queixam-se da qualidade do fornecimento
e dos contratos imperfeitos que não resguardam seus interesses.
(Estrategia - 30/04/2002)
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3- Azurix, da Eon, tenta persuadir acionistas a vender
unidade da Wessex Water à YTL |
A Azurix, da Eon, está
lutando para persuadir seus acionistas a aceitarem a venda da
sua unidade Wessex Water para a YTL da Malásia. O grupo americano
adiou o prazo de vencimento aos acionistas para concordarem com
a proposta por duas vezes, desde o prazo original e 15 de abril.
A última extensão acaba hoje, dia 30, apenas dois dias antes da
programação da Corte de Falência dos EUA de aprovar a transação.
A Azurix quer comprar de volta suas ações para que a YTL não tenha
que se responsabilizar pela dívida de US$ 1.78 bi após a venda
da Wessex. O acordo será bloqueado, a não ser que 51% dos acionistas
concordem com os termos da recompra. Isso deixaria o futuro da
Wessex no limbo, embora o grupo esteja preso ao resto da Eon e
seria capaz de manter o fornecimento de água aos seus 1.2 mi de
clientes britânicos. (Financial Times - 30/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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