1- União injeta dinheiro no caixa da CBEE |
A
Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) - empresa
criada pelo governo para recolher o seguro apagão do consumidor
e repassá-lo às usinas emergenciais - aumentou o seu capital social
em R$ 800 mi, dos R$ 50 mi iniciais para R$ 850 mi. O aporte de
capital está sendo feito pela União, sua única acionista. O dinheiro
será utilizado na compra da energia produzida por quatro termelétricas
mercantis: Macaé Merchant, da americana El Paso; Eletrobolt, da
Enron; Juiz de Fora, da Cataguazes Leopoldina e Fafen, do grupo
EDP e Petrobras. A energia gerada por essas usinas não pode ser
adquirida com os recursos do seguro apagão, única fonte de receita
da CBEE, porque elas foram construídas para vender no MAE, aproveitando
o período de alta dos seus preços no racionamento. Já as emergenciais,
como o próprio nome sugere, têm o propósito de funcionar apenas
em caso de emergência, quando não houver água nos reservatórios
das hidrelétricas. (Valor - 26.04.2002)
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2- CBEE quer punição para distribuidoras que desrespeitam
o prazo de transferência das verbas |
A CBEE quer a punição das distribuidoras que vêm desrespeitando
o prazo de três dias, fixado pela resolução nº 71 da Aneel, para
transferência das verbas à CBEE. Segundo a comercializadora, foram
repassados apenas R$ 25 mi dos R$ 100 mi pagos mensalmente pelos
consumidores às concessionárias, devido ao "seguro apagão" compulsório.
A Aneel recebe, até a próxima semana, sugestões da CBEE e da Associação
Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) para
concluir a resolução sobre o repasse dos recursos do encargo de
capacidade emergencial. A tendência é que a nova norma estabeleça
penalidade, mas as distribuidoras acreditam que o prazo poderá
ser estendido. Mário Dias Miranda, diretor da CBEE, é contra o
período de 30 dias solicitado por algumas empresas. (Gazeta Mercantil
- 26.04.2002)
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3- OAB entrará na Justiça contra comercializadora de
energia |
A seção paulista da OAB-SP deverá ajuizar, nos próximos dias,
uma ação civil pública contra a CBEE, com o objetivo de suspender
os contratos firmados entre o governo federal e empresas geradoras
visando à compra de energia em caráter emergencial. De acordo
com o coordenador da Comissão de Fiscalização de Concessionárias
de Serviços Públicos da OAB-SP, Paulo José Nogueira Cunha, há
diversas irregularidades nos contratos, como a ausência de licitações
para a contratação dos geradores e uma sobrevalorização dos valores
cobrados pelo aluguel de máquinas, que deverão ser questionados
na ação civil pública. Nem a reunião entre a diretoria da OAB-SP
e o presidente da CBEE, Mário Miranda, foi suficiente para mudar
a posição da entidade em relação à energia emergencial. (Tribuna
da Imprensa - 26.04.2002)
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4- Novas ações de empresas contra seguro antiapagão
chegarão à Justiça nos próximos dias |
Nas próximas semanas uma leva de mandados de segurança contra
o seguro antiapagão deve começar a chegar aos tribunais em todo
o país. Segundo o presidente da CBEE, Mário Miranda, até agora,
apenas três ações tramitam na Justiça: duas em Minas Gerais e
uma em Santa Catarina - que obteve liminar no último dia 16. Mas
só um escritório paulista, o De Rosa, Siqueira e Advogados Associados,
deverá dar entrada, na próxima semana, a dez ações de empresas
que contestam a cobrança dos R$ 4,90 por MW/h consumido, o valor
do seguro antiapagão. "Em apenas um dos casos, o cliente tem a
pagar R$ 115 mil desse seguro em um mês", diz Flávio Pigatto Monteiro,
sócio do escritório. A movimentação está começando pelas pequenas
e médias empresas consumidoras de energia, mas poderá chegar às
grandes, do setor eletrointensivo. Segundo Paulo Ludmer, diretor
da Abrace o setor terá de pagar US$ 294 mi de seguro antiapagão,
por ano. (Folha de São Paulo - 26.04.2002)
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5- Justiça notifica união e Aneel em Blumenau |
O juiz Adamastor Nicolau Turnes, da 3ª Vara Federal de Blumenau,
encaminhou ontem intimação à União e à Aneel para que se pronunciem
sobre a ação civil pública que pede a suspensão da cobrança do
encargo de capacidade emergencial, o chamado "seguro-apagão".
Após notificados, eles terão 72 horas para apresentar defesa.
Depois deste prazo e de analisar a defesa, Turnes decidirá se
concede ou não a liminar solicitada pela Associação Brasileira
dos Consumidores (Abracon). "Qualquer decisão tomada antes da
notificação dos órgãos poderia ser considerada nula", afirma o
juiz. Mas ele antecipa que, se for concedida, a liminar terá validade
apenas na região atendida pela jurisdição de Blumenau, que abrange
44 municípios do Médio e Alto Vale. Cidades como Itajaí e Jaraguá
do Sul, por exemplo, não seriam beneficiadas. (Jornal de Santa
Catarina - 26.04.2002)
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6- Tarifas de energia elétrica devem subir 12% em 2002,
segundo Copom |
O Copom do Banco Central, na reunião de abril, previu um aumento
de 15% para as tarifas de energia elétrica em 2002. O índice é
inferior ao estimado na análise de março, quando o reajuste ficaria
em 16.6% este ano. A projeção de reajuste para as tarifas elétricas
em 2003 também reduziu, de 13% para 12,7%. Segundo a ata do Copom,
as tarifas públicas - com reajustes previstos de 7.2% em 2002
e 4.3% em 2003 - devem puxar a inflação, projetada para cerca
de 4.5% neste ano. (Canal Energia - 25/04/2002)
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7- Leilão de linhas de transmissão é adiado para o
dia 18 de julho |
A data de realização do leilão de 11 linhas de transmissão foi
alterada do dia 11 para 18 de julho. Segundo a Aneel - que anunciou
o leilão nesta quarta-feira, dia 24 - a alteração deu-se em virtude
da proximidade de datas com outro leilão, para concessão de hidrelétricas,
marcado anteriormente para o dia 13 de julho, na Bolsa do Valores
do Rio de Janeiro. De acordo com o órgão regulador, a mudança
não compromete as datas de lançamento do edital, marcado para
o dia 25, e da reunião de esclarecimentos dos procedimentos do
leilão e do manual de instruções da Companhia Brasileira de Liquidação
e Custódia (CBLC), no dia 25 de maio, em São Paulo. Mas a data
de depósito das garantias dos pré-qualificados (na véspera do
leilão) passa do dia 10 para o dia 17 de julho. (Canal Energia
- 25/04/2002)
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8- Disputa pelo ICMS de energia elétrica pode reacender
no Senado |
A velha disputa interestadual pelo ICMS incidente sobre energia
elétrica promete ganhar um novo capítulo, agora no Senado. O senador
Osmar Dias (PDT-PR) solicitou no dia 25 a votação da PEC que transfere
para os estados produtores de energia o direito da cobrança do
tributo, cujo direito é exclusivo aos estados consumidores. O
argumento proposto pelo senador para a alteração do modelo vigente
baseia-se na situação vivida pelo estado do Paraná - seu reduto
eleitoral. Segundo Dias, o estado responde por 30% do abastecimento
de energia consumido pela região Sudeste, o que propiciaria mais
R$ 600 mi anuais no orçamento estadual, através da arrecadação
do ICMS. Pela grande capacidade de geração, ele diz considerar
"absurda" cobrança do seguro-apagão pelos paranaense. (Canal Energia
- 25/04/2002)
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9- Câmara aprova criação de programa de incentivo à
energia eólica no Nordeste |
O parecer do deputado Antônio Feijão (PSDB-AP) ao Projeto de Lei
4673/01, do deputado Clementino Coelho (PPS-PE), foi aprovado
no dia 24 pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
A proposta cria o Programa Prioritário de Desenvolvimento da Energia
Eólica do Nordeste (Prodeene), com o objetivo de buscar alternativas,
como o vento, ao modelo brasileiro de geração elétrica, centrado
nos potenciais hídricos. O relator manteve o texto aprovado anteriormente
pela Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior da Câmara,
o qual cria dispositivo para concessão de incentivos fiscais para
a produção dos componentes necessários para a implantação de centrais
eólicas de produção de energia elétrica. O projeto, que tramita
em caráter conclusivo, será encaminhado para análise terminativa
das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça
e de Redação. Serão considerados participantes do Prodeene os
empreendimentos destinados à produção de energia elétrica em todo
o Nordeste, por meio de turbinas eólicas nos estados de Alagoas,
Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande
do Norte e Sergipe. (Canal Energia - 25/04/2002)
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10- Prodeene tem como objetivo buscar o desenvolvimento
da geração do vento dentro do modelo brasileiro de energia
elétrica. |
O projeto criado pelo deputado Clementino Coelho e aprovado pela
Comissão de Minas e Energia da câmara dos Deputados, cria o Programa
Prioritário de desenvolvimento de Energia Eólica (Prodeene) prevê
vantagens e facilidades financeiras para os empreendedores. Esses
empreendimentos terão isenção do recolhimento de impostos federais
sobre as despesas realizadas pelos projetos de prospecção e identificação
das áreas de potencial eólico; do pagamento de Imposto de Importação
e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), pelo período
de cinco anos, para as peças e equipamentos utilizados na fabricação
de turbinas eólicas e na construção das centrais; e do pagamento
pelo uso de redes de transmissão e distribuição de energia elétrica
para as centrais que entrarem em operação até o ano de 2004. O
projeto também prevê a obrigatoriedade de compra de energia gerada
por centrais eólicas pela Eletrobrás ou concessionárias e empresas
comercializadoras de energia, e a criação de uma linha de crédito
junto ao BNDES, pelo prazo de 12 anos, destinada ao financiamento
de até 90% do valor das centrais eólicas cuja potência total instalada
some 5 mil MW. (Canal Energia - 25/04/2002)
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1- Economia de energia no Nordeste chega a 4,76% no
mês de abril |
Nos últimos dias do mês abril, a economia de energia na região
Nordeste chega a 4.76%. Números do ONS indicam que a demanda nesta
região atinge 5.597 MW, o que significa uma queda de 0.76% em
comparação com o dia anterior. Nas demais regiões houve crescimento
no consumo. (Canal Energia - 25/04/2002)
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2- Sobe demanda por energia na região Sudeste/Centro-Oeste |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, a demanda subiu 0.73% em um dia,
chegando a 26.311 MW. Em relação à curva mensal de referência,
a curva de consumo nesta região foi 0.49% superior ontem, dia
24. (Canal Energia - 25/04/2002)
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3- Aumenta demanda na região Sul e no Norte, consumo
de energia mantém-se o mesmo |
Na região Sul, a demanda atingiu 7.815 MW, o que representa um
aumento de 0.82%. Na região Norte é que o consumo de energia ontem
foi o mesmo verificado no dia anterior, atingindo 2.606 MW. (Canal
Energia - 25/04/2002)
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4- ONS registra queda nos níveis dos reservatórios
em todo o país |
Números do ONS indicam que os níveis dos reservatórios caíram
em todas as regiões do país, com índices que variaram de 1.09%
a 0.11%. Embora tenham apresentado queda no volume de armazenamento,
os reservatórios nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste continuam
acima da curva-guia. (Canal Energia - 25/04/2002)
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5- Nível dos reservatórios caem 0,11% no Nordeste |
Na região Nordeste, os níveis dos reservatórios nesta região caiu
0.11% em comparação com o dia anterior, chegando a 65.85% de armazenamento.
No entanto, este volume ainda está 17.45% acima da curva-guia
superior prevista para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice
é de 60.46%. (Canal Energia - 25/04/2002)
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6- Capacidade de armazenamento na região Norte apresenta
queda |
Na região Norte, a capacidade de armazenamento teve pequena queda
de 0.23%. Atualmente, os níveis estão em 110.47%. Na hidrelétrica
de Tucuruí, o índice também caiu 0.2%, chegando a 108.98% de armazenamento.
(Canal Energia - 25/04/2002)
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7- Volume de armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste
registra queda |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, o volume de armazenamento registrou
queda de 0.17% em comparação com o dia anterior. Hoje, os níveis
estão em 70.06%, ficando 17.26% acima da curva-guia superior.
Nas usinas de Funil e Marimbondo, o índice é de 45.33% e 80.71%,
respectivamente. (Canal Energia - 25/04/2002)
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8- Cai níveis dos reservatórios da região Sul |
Na região Sul, os níveis dos reservatórios caiu 1.09% em um dia,
chegando 64.55% de armazenamento. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz,
o índice é de 59.,7%. (Canal Energia - 25/04/2002)
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9- Energia emergencial é reforçada |
Governo não quer repetir falhas que levaram ao racionamento e
acompanha com rigor o cronograma do caro programa de geração.
Superada a fase de seleção de projetos de geração, a CBEE concentra
a atenção na evolução de cada uma das 58 usinas contratadas. Atualmente,
oito delas estão prontas, e somam potência instalada de 80 MW.
"Ainda neste mês, devemos chegar a 25 usinas", acredita Mário
Dias Miranda, diretor da CBEE, ligada ao Ministério de Minas e
Energia. No total, o programa da comercializadora prevê a contratação
de 2,153 mil MW até dezembro de 2005, gerados a partir de óleo
combustível ou diesel. Os produtores dessa energia podem ser remunerados
de duas formas. A primeira, presente nas contas dos consumidores
desde março, leva em conta apenas o aluguel das máquinas, enquanto
a segunda embute, além do aluguel, o custo de geração dessa energia.
A diferença entre esses dois cenários varia de R$ 4,5 bi a R$
16 bi, sempre com repasse à tarifa final, com exceção do cliente
de baixa renda. Em ambos os casos, os equipamentos ficam disponíveis
com exclusividade ao governo. (Gazeta Mercantil - 26.04.2002)
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10- Procel quer que demanda caia 1,3% |
Levar o País a uma economia de 4 bilhões de KWh/ano, o que corresponde
a uma redução de 1,3% do crescimento da demanda anual de eletricidade,
é um dos maiores desafios do Programa Nacional de Conservação
de Energia Elétrica (Procel). A informação foi divulgada ontem,
dia 25/04/2002, durante palestra do chefe do Departamento de Desenvolvimento
de Projetos Especiais da Eletrobras, Antonio Varejão de Godoy,
no Seminário Energia e Meio Ambiente, promovido pela Câmara de
Cultura, no Rio. Varejão de Godoy informou que desde a criação
do Procel, em 1985, os projetos desenvolvidos em escolas e junto
aos consumidores residenciais, comerciais e industriais já possibilitaram
a economia de 13,5 bi de KWh de energia, equivalente ao consumo
de 4,5 mi de residências ou, ainda, à produção de uma usina de
2 mil MW. (Jornal do Commercio - 26.04.2002)
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11- Eletrobrás irá acompanhar programas de combate
ao desperdício |
Nos
próximos três anos, a Eletrobrás, executora do Procel, ficará
encarregada pela análise técnica de todos os programas de combate
ao desperdício de energia elétrica implementados pelas empresas
distribuidoras, segundo um convênio que será assinado com a Aneel.
Desde o ano 2000, as distribuidoras são obrigadas a aplicar 0.5%
de suas receitas em programas de combate ao desperdício. Até o
momento, já foram investidos R$ 82 mi na substituição de mais
de seis milhões de lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas
em residências de consumidores de baixa renda. A troca de lâmpadas
de vapor de sódio na iluminação pública é outra das iniciativas
em que as concessionárias investem. (Canal Energia - 25/04/2002)
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12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletropaulo pressiona para baixo resultado da AES
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A AES Corp., empresa norte-americana do setor de energia que controla
a Eletropaulo e tem participação na Cemig, registrou um prejuízo
líquido de US$ 313 mi (US$ 0,58 por ação) no primeiro trimestre
de 2002, em comparação com o lucro líquido de US$ 111 mi (US$
0,21 por ação) em mesmo período de 2001. No trimestre, a receita
subiu para US$ 2,71 bi, de US$ 2,49 bi em 2001. O lucro da AES
antes de mudança contábil relacionada com ágio totalizou US$ 0,30
por ação, em comparação com US$ 0,21 por ação em 2001, excedendo
a estimativa da Thomson Financial/First Call que era de lucro
de US$ 0,26 por ação. O lucro líquido a partir de operações recorrentes
foi de US$ 0,36 por ação, em relação a US$ 0,43 por ação em 2001.
O segmento Large Utilities da AES que atende 11 milhões de clientes
incluem a Ipalco em Indiana, Cilcorp em Ilinois, EDC na Venezuela,
Cemig e Eletropaulo no Brasil. Esse segmento gerou US$ 140 mi
de EBT (lucro antes de impostos) no primeiro trimestre, abaixo
do EBT de US$ 242 mi em 2001. A redução no trimestre deveu-se
a menores contribuições da Eletropaulo e Cemig principalmente
em virtude da demanda mais reduzida com o racionamento de energia
no Brasil até meados de março de 2002. (Estado de São Paulo -
26.04.2002)
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2- Cesp vai lançar US$ 150 mi em bônus para melhorar
perfil da dívida |
A Cesp fechou ontem uma operação de lançamento de bônus no mercado
internacional no valor de US$ 150 mi. O objetivo é alongar o perfil
de sua dívida. A operação tem vencimento em três anos, taxa anual
de juros de 9% no primeiro ano e de 11,5% no segundo e terceiro
anos, com preço de emissão de 99,875%. Os coordenadores da operação
são os bancos WestLB e Finantia. Pela manhã, a Cesp já havia divulgado
que o conselho de administração aprovou o aumento de montante
da operação de emissão de bônus no exterior de US$ 200 mi até
US$ 300 mi. Os US$ 100 mi adicionais foram emitidos em regime
de "melhores esforços" (quando os intermediários realizam o maior
esforço possível na tentativa de colocação de todas as ações sem,
no entanto, assumir a garantia da parte que não for vendida).
(Notícias Populares - 26.04.2002)
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3- Cemig decide listar ações no Latibex da Bolsa de
Madri |
A Cemig terá ações no Latibex, o índice latino-americano da Bolsa
de Madri. A decisão foi aprovada pelo conselho ontem. Entre as
empresas brasileiras já listadas no Latibex estão Copel, Aracruz,
Bradesco, Bradespar, Eletrobrás, Globo Cabo, Suzano e Vale do
Rio Doce. (Notícias Populares - 26.04.2002)
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4- Vale do Rio Doce pretende participar da hidrelétrica
de Belo Monte |
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) pretende participar da operação
para construção da hidrelétrica de Belo Monte, cuja viabilização
ainda está em fase de estudos pelo governo. O interesse da mineradora
na mega-usina de 11.182 MW de potência (a segunda maior do país)
passa pelos investimentos que a empresa tem na região Norte, onde
há perspectivas de crescimentos de produção e dos negócios desenvolvidos
na região Amazônica. Segundo o diretor de Energia Elétrica da
CVRD, Edward Dias da Silva, que participa do II Enecom do Setor
Elétrico, que acontece na hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, a
decisão efetiva da entrada da companhia no negócio ainda depende
da palavra final do governo, sobre a construção da usina. O investimento
estimado para Belo Monte será de US$ 3.7 bi, e um custo operacional
em US$ 12, por MWh - considerado um dos menores do mundo. (Canal
Energia - 25/04/2002)
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5- Vale do Rio Doce estuda participação em leilão da
Aneel para concessão de usinas hidrelétricas |
O diretor de energia elétrica de Companhia Vale do Rio Doce, Edward
Dias da Silva, revelou que a CVRD estuda a participação no próximo
leilão da Aneel para concessão de oito novas usinas hidrelétricas,
marcado para o dia 12 de julho, na Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro. "A participação da Vale neste leilão está dentro da estratégia
de investimentos que a empresa tem para o setor elétrico", afirma
o executivo. Dos oito empreendimentos, a CVRD deverá participar
de duas disputas, sendo uma delas pela hidrelétrica de Estreito,
de 1.087 MW e investimento de R$ 2.3 bi. Segundo o executivo,
a companhia pretende entrar no leilão em forma de consórcio, e
já negocia parceria com a Eletronorte. Atualmente, a empresa detém
participação nas hidrelétricas de Igarapava, Porto Estrela, Aimorés,
Candonga, Funil, Capim Branco I e II, Foz do Chapecó e Santa Isabel.
(Canal Energia - 25/04/2002)
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6- Tucuruí recebe rotor gigante |
Um rotor de 260 toneladas parte hoje da Alston Brasil Ltda., em
Taubaté, em direção à Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará,
onde vai juntar-se a outros 12 já em operação. O equipamento,
que levou setes meses para ser produzido, será o primeiro da fase
2 a entrar em operação. "Além das 12 unidades já implantadas,
a Eletronorte, que administra a usina, está instalando mais 11
unidades geradoras", diz Edmilson Cavaco, project manager da Alston
para os contratos de Tucuruí. A primeira unidade da segunda fase
da hidrelétrica deverá entrar em operação em dezembro e vai gerar
382 MW. "Trata-se do coração da turbina", explica Luiz Hercos,
superintendente de manufatura da Alston. (Gazeta Mercantil - 26.04.2002)
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7- Nova definição de consumidores de baixa renda provoca
queda no faturamento de distribuidoras |
A MP 14 continua causando polêmica, desta vez entre as próprias
empresas do setor elétrico. Um dos pontos que tem trazido insatisfação
às distribuidoras de energia se refere à nova definição do consumidor
de baixa renda. Segundo o projeto de lei de conversão do deputado
José Carlos Aleluia (PFL-BA), os custos relativos à contratação
da energia emergencial não serão cobrados dos consumidores residenciais
de baixa renda, que possuem um "consumo mensal inferior a 80 kWh/mês
ou cujo consumo situe-se entre 80 e 220kWh/mês", conforme algumas
especificidades definidas pela Aneel. A Celtins, de Tocantins,
por exemplo, possuía 8.700 consumidores de baixa renda, de acordo
com o critério adotado antes da aprovação da MP 14. Este total
equivalia a 4% dos consumidores residenciais, mas após a alteração,
este número subiu para 100 mil, isto é, 47% dos consumidores desta
classe. "Com o critério estabelecido pela MP 14, o número de consumidores
que pagarão pelos encargos cai de 240 mil para cerca de 150 mil,
uma redução de 21%. Isto certamente vai provocar uma queda no
faturamento da empresa", explicou o diretor Superintendente Geral
da Celtins, José Alberto Alves Cunha. (Canal Energia - 25/04/2002)
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8- Celtins estuda novas formas de evitar maiores prejuízos,
gerados pela MP 14 |
Para tentar reverter o quadro de redução do número de consumidores
que pagarão pelos encargos extras de energia, segundo definido
pela MP 14, a companhia elétrica de Tocantins, Celtins, está estudando
formas de evitar maiores prejuízos. "Estamos analisando meios
de adequar as tarifas aos nossos investimentos. Parte dos recursos
que seriam aplicados na automação de subestações serão suspensos,
sem que a nossa qualidade seja comprometida", esclarece o executivo.
Para o consultor Armando Franco, o critério estabelecido pela
MP deveria tomar em consideração os indicadores sócio-econômicos,
como ocorria anteriormente. "Apesar de não poder avaliar o peso
que a nova definição terá sobre as finanças das empresas, este
é um critério injusto. É um absurdo subsidiar energia de baixa
renda para consumidores que podem pagar por ela", disse, se referindo
aos inúmeros clientes de classe média e alta inseridos dentro
da nova faixa de consumo. (Canal Energia - 25/04/2002)
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9- Mercado aquecido pelas privatizações do setor elétrico
garante aumento da receita da Inepar |
Um mercado aquecido para obras de infra-estrutura, impulsionado
pelas privatizações especialmente do setor elétrico, garantiram
um "excelente desempenho operacional" à Inepar Indústria e Construções,
segundo a interpretação do diretor presidente da empresa, Cesar
Fiedler. O balanço da companhia divulgado ontem revela queda no
prejuízo consolidado, de R$ 218,5 mi em 2000 para R$ 127,8 mi
no ano passado. A receita operacional bruta, no entanto, cresceu
97% e o lucro bruto, 45%. A receita líquida passou de R$ 118 mi
para R$ 150,6 mi. Fiedler salienta que a reestruturação operacional
da Inepar, fixando suas atividades no "core business" - obras
de infra-estrutura com foco em energia, telecomunicações, indústria
química e petroquímica - permitiu a formação de uma carteira que
fechou o ano de 2000 acima de R$ 1 bi. "Isso propiciou bom faturamento
em 2001", comenta o executivo. Em dezembro de 1999, a carteira
girava em torno dos R$ 400 mi; passou de R$ 1 bi em 2000 e fechou
o ano passado em R$ 850 mi, segundo Fiedler. "Mas tivemos um faturamento
de R$ 867 mi", ressalva. "Os indicadores operacionais mostram
que o desempenho foi satisfatório", comenta o executivo. (Valor
- 25.04.2002)
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1- Diário Oficial publica lei que cria novo MAE |
O Diário Oficial da União (DOU) publicou, dia 25, a Lei nº 10.433,
que dispõe sobre a criação do novo modelo do MAE. Reformatado,
o espaço negocial passa a ser regulado pela Aneel. O processo
de reestruturação do MAE - que desde a sua criação, em setembro
de 2000, não conseguiu liquidar uma operação sequer - foi iniciado
em janeiro deste ano, sob coordenação da GCE, e ainda está em
fase de implementação. (Canal Energia - 25/04/2002)
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1- Resultado fiscal preocupa o governo |
O setor público consolidado encerrou o mês de março com déficit
nominal (receitas menos despesas, incluindo gastos com o pagamento
de juros) de R$ 4,124 bi. No acumulado do trimestre o saldo negativo
é de R$ 11,917 bi, enquanto o déficit nos três primeiros meses
do ano passado foi de R$ 2,826 bi. O forte aumento é explicado
em parte ao aumento dos gastos com juros, que consumiram R$ 23,472
bi no primeiro trimestre deste ano e R$ 17,841 bi em igual período
do ano passado. O chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco
Central, Altamir Lopes, destacou que a taxa básica média em março
do ano passado era de 15,39% ao ano, enquanto agora está em 18,78%.
O aumento de despesas com juros contém também o impacto da desvalorização
cambial. Também influenciou o aumento do déficit nominal a redução
do superávit primário, que foi de R$ 11,555 bi nos três primeiros
meses deste ano, abaixo dos R$ 15,015 bi de igual período do ano
passado. O resultado primário das contas públicas (sem juros),
submetido a regime de metas com o FMI, preocupa o governo. Em
março, o superávit primário foi de R$ 3,015 bi, metade dos R$
6,156 bi obtidos em março do ano passado. O superávit primário
consolidado do setor público foi de R$ 11,555 bi no acumulado
entre janeiro e março deste ano, cumprindo a meta do FMI de R$
11,4 bi, mas não com a mesma folga do ano passado. Nos três primeiros
meses do ano passado, o resultado primário atingiu R$ 15,015 bi,
e a meta era de R$ 10,072 bi. (Gazeta Mercantil - 26.04.2002)
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2- Sondagem da FGV apura ritmo lento na indústria |
Os fabricantes de bens de capital foram, segundo o chefe do Centro
de Estatísticas e Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros,
os que retrataram mais fielmente o desempenho da indústria, nos
primeiros meses de 2002. "A situação da indústria configura um
cenário de devagar quase parando", resumiu o economista, que também
é o coordenador das sondagens conjunturais da indústria, realizadas
a cada três meses pela FGV. O ambiente, conforme descreveu Quadros,
é de demanda mais fraca e de crescimento mais lento da produção,
com uma conseqüente redução no ritmo de escoamento dos estoques
e cortes no emprego além dos previstos. Traduzida em números,
a sondagem indica que o nível de utilização da capacidade instalada,
no setor de máquinas e equipamentos, caiu de 83,6%, na sondagem
de abril de 2001, para 72,8%, na de abril deste ano. Na média,
a capacidade ocupada na indústria de transformação como um todo
diminuiu de 83,9%, em abril do ano passado, para 79,1%, na pesquisa
de abril deste ano. (Gazeta Mercantil - 26.04.2002)
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3- IPCA-15 fica em 0,78% em abril |
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15
(IPCA-15) quase dobrou em abril, passando para 0,78% no mês, ante
resultado de 0,4% em março. A gasolina foi a principal responsável
pela alta e exerceu o maior impacto individual do mês, com 0,37
ponto percentual, devido aos reajustes ocorridos em março e abril.
O IPCA-15, divulgado ontem pelo IBGE, considerou os preços coletados
entre 15 de março e 12 de abril, para famílias com renda até 40
salários mínimos. O índice costuma ser uma boa aproximação do
resultado do IPCA do mês "cheio", que é usado como referência
para as metas de inflação. (Gazeta Mercantil - 26.04.2002)
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4- Setor público pode ampliar dívida |
O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou ontem as regras de
endividamento do setor público e, na prática, ampliou em R$ 200
mi o limite de contingenciamento para as operações de crédito
junto ao sistema financeiro. Pela regra anterior, estados, municípios
e empresas estatais tinham um teto máximo de R$ 1 bi para as operações
de crédito com as instituições financeiras. Esse limite abrangia
as operações programadas ou já em andamento quando estados e municípios
assinaram os protocolos de refinanciamento de dívidas com a União,
a partir de 1997. No entanto, segundo o secretário-adjunto do
Tesouro Nacional, Ricardo Villela, os valores destas operações
já autorizadas ultrapassam o teto de R$ 1 bi, o que inviabilizaria
que estados e municípios pudessem contratar empréstimos, mesmo
estando em dia as condições do ajuste fiscal. (Gazeta Mercantil
- 26.04.2002)
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5- Juros e dólar sobem após ata do Copom |
O mercado financeiro reagiu à ata do Copom com elevação nas projeções
de juros futuros. Os contratos negociados na Bolsa de Mercadorias
e Futuros (BM&F) fecharam em alta. Os juros de maio foram de 18,41%
para 18,42% ao ano. Os juros de outubro subiram de 18,65% para
18,73%. A taxa de janeiro de 2003 saiu de 18,86% para 18,97%.
O economista do HSBC Investment Bank, Alexandre Bassoli, afirma
que a redução dos juros estará condicionada a três fatores: a
velocidade de queda nos preços livres, o comportamento do preço
do barril de petróleo e as expectativas do mercado em relação
à taxa de inflação. A queda nos preços livres já começou a ser
refletida nos índices de inflação. O IPCA-15 (entre 15 de março
e 15 de abril) ficou em 0,78%. A variação dos preços livres ficou
em 0,27%, próxima ao estimado pelo BC (0,2% e 0,3%). Já os investidores
esperam que a inflação fique em 5,46%. O item que mais chamou
atenção de economistas na ata foi que a partir de agora será utilizado
o "swap" DI x Pré de 180 dias para cálculo das projeções do cenário
econômico e da inflação. Antes, o BC usava a curva de juros futuros.
Ontem, o swap fechou em 18,79% ao ano. (Gazeta Mercantil - 26.04.2002)
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6- Dólar comercial inicia pregão em queda de 0,12%,
a R$ 2,3610 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em queda de 0,12%
perante o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$
2,3510 para compra e R$ 2,3610 para venda. Ontem, com a perspectiva
de aumento da inflação segundo as previsões do Banco Central,
agentes operaram mais cautelosos e a procura por proteção aumentou.
O dólar terminou 0,25% mais caro, cotado a R$ 2,3620 para compra
e a R$ 2,3640 para venda. (Valor Online - 26.04.2002)
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1- Ancora a maior térmica flutuante |
Ancorou ontem, na baía de Todos os Santos (BA), o navio Blue Marlin,
que trouxe de Cingapura a maior das termelétricas flutuantes do
programa federal de energia emergencial. A usina é formada por
sete balsas - cinco geradoras, uma com o tanque de diesel e outra
com as bombas, num total de 13,3 mil toneladas - e ficará na baía
de Aratu (BA). A planta da Keppel Fels Energy, de Cingapura, terá
potência de 190 MW, com operação prevista para 13 de junho. A
Keppel Fels está investindo US$ 20 mi na usina NE Generation,
incluindo geradores e infra-estrutura. Segundo a CBEE, 74% dos
equipamentos do programa (equivalentes à geração de 1,6 mil MW)
já chegaram ao Brasil. A geração da usina baiana é suficiente
para atender a 1 milhão de habitantes. A infra-estrutura necessária
está sendo implantada no porto de Aratu e prevê pequenas obras
de dragagem ao lado do píer 2 do terminal de granéis sólidos,
onde ficarão as barcaças, além da construção de uma subestação
e de uma linha de transmissão de três quilômetros, entre a usina
e a rede de distribuição da Chesf. As obras abrangem uma área
de 20 mil metros quadrados arrendada à Companhia Docas da Bahia
(Codeba). Enquanto não forem concluídas, as balsas permanecerão
na baía de Todos os Santos. "Os custos para ter esta reserva emergencial
não são baixos", reconhece o diretor de energia da CBEE, Rui Feijão,
que acompanhou a chegada das barcaças da usina em Aratu. (Gazeta
Mercantil - 26.04.2002)
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2- Russos da Itera buscam negócios no Brasil |
Um dos maiores grupos industriais da Rússia e um dos maiores produtores
de gás da Europa, com faturamento de US$ 5 bi em 2001, o grupo
Itera está buscando projetos de integração e negócios com empresas
brasileiras de petróleo e gás. E é com esse objetivo que o vice-presidente
do conselho de administração do grupo, Valery Serov, está no Brasil
com alguns executivos russos. Ele esteve em Brasília onde encontrou-se
com o vice-presidente da República, Marco Maciel, e com o ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral.
No Rio, Serov teve encontros com Sebastião do Rego Barros, ex-embaixador
do Brasil na Rússia e hoje diretor-geral da Agência Nacional do
Petróleo (ANP), e com os presidentes da Petrobras, Francisco Gros,
e da Repsol do Brasil, Antonio Carlos França de Luca. O executivo
russo contou que sua impressão geral depois das conversas é que
os brasileiros estão interessados no que ele chamou de "parcerias
economicamente proveitosas". Ele explicou que a visita permitiu
um conhecimento mais profundo sobre o Brasil aos membros da delegação
da Itera, e agora as duas partes vão procurar projetos concretos
de cooperação. (Valor - 26.04.2002)
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3- TCU suspende licitação de áreas de petróleo e gás |
O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu
a quarta rodada de licitações de áreas para exploração de petróleo
e gás da ANP, marcada para junho. O TCU quer que a agência defina
penalidades para os concessionários que não cumprirem o contrato
e que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprove
a lista de áreas que serão leiloadas. A Agência informou que apresentou
ao TCU pedido de reexame dos votos do processo. O diretor-geral
da ANP, Sebastião do Rêgo Barros, disse pela sua assessoria de
imprensa que confia na fundamentação apresentada e acredita que
poderá realizar o leilão no prazo previsto. ''É preciosismo do
TCU. O contrato é claro e dá poderes para a ANP aplicar sanções
com base na legislação que existir no momento do problema. Ou
seja, a agência ainda pode regulamentar a questão sem paralisar
a quarta rodada'', diz o advogado especializado em petróleo Paulo
Valois, do escritório Ulhôa, Canto, Rezende e Guerra. (Jornal
do Commercio - 26.04.2002)
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4- Produtores de gás discutem paralisia do mercado
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A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado
(Abegás) e os produtores bolivianos de gás natural criaram um
grupo de trabalho para avaliar soluções para a paralisia do mercado
de gás brasileiro. O grupo, que contará ainda com representantes
do governo boliviano e dos ministérios de Minas e Energia e da
Fazenda, reúne-se em cerca de 20 dias em São Paulo para iniciar
as discussões. O grupo foi criado durante um simpósio latino-americano
de gás, realizado na Bolívia nesta semana. Durante o evento, representantes
das distribuidoras argumentaram que estão perdendo mercado devido
ao alto preço do gás boliviano. Segundo o presidente da Abegás,
Cícero Ernesto de Souza, as empresas que se abastecem de gás da
Bolívia previam vender 12 milhões de metros cúbicos por dia em
2001 e só venderam 5,45 milhões de metros cúbicos. (Estado de
São Paulo - 26.04.2002)
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5- Diretor da CBEE defende contratos das térmicas |
O diretor da CBEE, Mário Dias Miranda, anunciou ontem que até
o fim deste mês estarão prontas para operar 19 das 58 usinas geradoras
a óleo diesel e a óleo combustível contratadas pela empresa para
energia emergencial. Ele rebateu as denúncias de irregularidades
envolvendo a contratação da energia emergencial pela empresa e
a cobrança do ''seguro-apagão'', como ficou conhecido o encargo
de capacidade emergencial, cobrado dos consumidores para bancar
esses contratos. Miranda referiu-se à denúncia, freqüente entre
representantes de categorias profissionais ligadas ao setor elétrico
e no meio acadêmico, de que teria sido precipitada a contratação
de 58 usinas termelétricas movidas a óleo combustível e a diesel,
com capacidade de geração de 2,153 mil MW, para servir de uma
espécie de reserva de potência instalada para o setor elétrico
até que ocorra uma efetiva expansão do sistema. ''Podemos enfrentar
ainda alguma turbulência'', ressaltou. Além disso, o Governo não
poderia desfazer contratos legítimos, sugerindo que poderia ter
a sua imagem arranhada internacionalmente caso optasse por essa
decisão. O diretor da CBEE rebateu também as denúncias de que
teria ocorrido sobrepreço na contratação da energia e de que os
recursos gastos para locar máquinas geradoras seriam suficientes
para o Governo adquirir igual capacidade de geração. Os contratos
para a locação das 58 usinas deverão custar ao consumidor R$ 6,7
bi, segundo Miranda. (Jornal do Commercio - 26.04.2002)
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6- Aneel autoriza três novos produtores independentes
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Três empresas foram autorizadas a se estabelecerem como produtores
independentes de energia elétrica pela Aneel mediante a instalação
de novas termelétricas, na região Nordeste. A Companhia Energética
de Petrolina, localizada em Petrolina (PE), será responsável pela
construção da usina Petrolina, com 136,2 MW de potência instalada
no município de mesmo nome. O empreendimento deverá entrar em
operação em julho próximo e beneficiar 1,2 milhão de habitantes.
A energia gerada por essa termelétrica será contratada pela CBEE.
As outras duas usinas autorizadas pertencem às empresas Companhia
de Bebidas das Américas (Ambev) e Indústria de Bebidas Antártica
do Norte-Nordeste, com permissão para instalar, respectivamente,
as térmicas Camaçari Ambev, na Bahia, e Paraíba Ambev, na Paraíba.
As duas termelétricas, com 5,26 MW de capacidade instalada cada
uma, vão beneficiar uma população equivalente a 94 mil habitantes.
A previsão é que elas entrem em operação até o segundo semestre
de 2002. Os investimentos previstos para as três usinas somam
R$ 176 mi. (Jornal Cruzeiro do Sul - 26.04.2002)
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1- British Energy ganha causa judicial |
A geradora nuclear British Energy, ganhou ontem, dia 25, um recurso
na Sessão da Corte Escocesa, que permite à companhia receber de
volta US$ 58 mi que afirma ser uma dívida da Scottish Power. As
duas companhias estão em disputa acirrada por um acordo de mais
de 15 anos de fornecimento de energia, sob o qual a Scottish Power
deve comprar três-quartos da produção nuclear da Escócia. A Scottish
Power alega que o contrato de serviço com governo está custando
à companhia cerca de US$ 94 mi por mês a mais do que se comprasse
do mercado energético atacadista. A sentença da corte, realizada
em dezembro, colocou o dinheiro disputado em uma conta neutra
de confiança, designada judicialmente. Mas ontem, a British Energy
foi bem sucedida em derrubar a sentença. (Financial Times - 26/04/2002)
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2- Parlamento da Finlândia vota a favor de construção
de quinto reator nuclear |
A maioria do Parlamento do Comitê de Agricultura e Florestal da
Finlândia votou em favor da construção do quinto reator nuclear
no país, disseram ontem, dia 25, fontes oficiais. Membros do comitê
aprovaram a menção por dez votos a seis, com uma abstenção. O
Comitê de Meio-Ambiente do Parlamento votou contra a usina, como
esperado, e três outros não tomaram partido. O Comitê do Comércio
é responsável por levar a proposta sobre o reator ao Parlamento,
e a votação está prevista para o dia 24 de maio. (Platts - 26/04/2002)
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3- Comissão Regulatória dos EUA amplia discussões para
incluir oficiais no Canadá e México. |
A Comissão Federal
Regulatória de Energia dos EUA está ampliando suas discussões
com comissionários estaduais sobre organizações regionais de transmissões
para incluir oficiais da Comissão Regulatória no Canadá e México.
Em observação feita na tarde de ontem, dia 25, a CFRE modificou
sua decisão de permitir tais discussões com oficiais fora do país.
A Comissão apontou o fato de a RTO West, baseada no Noroeste do
Pacífico, inclui a utilitária canadense BCHydro, enquanto qualquer
RTO potencial do nordeste provavelmente incluiria a Operador Independente
do Mercado Elétrico de Ontario. "A comissão acredita que as discussões
em mesa redonda seriam melhoradas com a participação dessas agências",
disse a CFRE. A Comissão tem realizado discretas conversas regionalmente,
iniciando ano passado com estados do Meio-Oeste, e anteriormente,
com comissões das regiões ao norte e ao sul do país. Mais recentemente,
a CFRE conversou com comissionários da Carolina do Norte e Sul.
(Platts - 25/04/2002)
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4- Rede Elétrica da Espanha garante que este verão
haverá menos apagões |
O presidente do grupo Rede Elétrica da Espanha (REE), Pedro Mielgo,
garantiu ontem, dia 25, que o fornecimento elétrico no país melhorará
no verão deste ano, em realção aos anos anteriores, quando os
apagões foram habituais nas zonas costeiras. Mielgo justificou
sua afirmação com a próxima entrada em funcionamento das novas
centrais elétricas de ciclo combinado (que funcionam com gás)
em zonas que necessitam de nova geração. Apesar de tudo, o presidente
da REE destacou as carências em geração elétrica que sofre o país,
desde o aumento na demanda de 32% nos últimos cinco anos e o pico
da demanda, que teve acréscimo de cerca de 38% no mesmo período.
Em uma conferência para a imprensa, Mielgo destacou que o grupo
ganhou, ano passado, US$ 81 mi, cerca de 9.5% a mais do que em
2000. A Rede Elétrica pagará, este ano, um dividendo bruto global
de US$ 0.41 por ação (cerca de 9.6% a mais do que em 2000). (El
País - 26/04/2002)
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5- Argentina retira 140 mi dos fundos de Endesa até
março |
A crise argentina está passando uma dura fatura à primeira elétrica
espanhola, Endesa. No primeiro trimestre do ano, o impacto da
crise na filial Edesur e em outras parceiras na Argentina, gerou
a suposição de que a companhia, presidida por Rodolfo Martín Villa,
teve que diminuir os resultados em US$ 67 mi, a tirar dos fundos
próprios US$ 143 mi, e obrigar a realizar provisões ante possíveis
riscos na quantia de outros US$ 188 mi. O forte impacto da situação
por que atravessa o país e do mal ano hidráulico na Espanha (o
negócio nacional caiu cerca de 29.9% de janeiro a março) foram
compensados, não obstante, pelas mais-valias obtidas com a venda
da Viesgo à italiana Enel (US$ 955 mi). Graças a essas mais-valias,
a Endesa tem podido comunicar à Comissão de Valores e a seus acionistas
que o benefício do trimestre foi duplicado no mesmo período de
2001 e situou-se em US$ 687 mi (99.7% de aumento). (El País -
26/04/2002)
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6- BPI baixa preço-alvo da EDP para os US$ 26 |
Os analistas da instituição liderada por Artur Santos Silva anunciaram
hoje, dia 26, terem decidido reduzir o seu "price-target" para
a elétrica nacional de US$ 30 para US$ 26, por considerarem que
a estratégia adotada pela empresa só deverá ser vencedora a longo
prazo. Segundo uma nota de research do BPI datada de 24 de abril,
a EDP é mantida em "Acumular", sendo que no curto prazo a melhor
recomendação vai para a Iberdrola, "já que é um vencedor geral".
"Pomos a EDP 'sob vigilância'. Pode ser um dos vencedores de longo
prazo, mas os riscos de não ter um sucesso são maiores do que
a Iberdrola", considera o documento. O BPI diz ainda não ver triggers
significativos no curto prazo para a EDP, mas a definição do desenho
dos detalhes do mercado ibérico, juntamente com sinais positivos
de corte de custos pode levar-lhes a recomendá-la mais ativamente.
(Diário Econômico - 26/04/2002)
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7- Copri estendeu pré-qualificação para venda de distribuidoras |
A Copri, agência nacional de privatização do Peru, estendeu até
a semana de 6 de maio o prazo, que terminava esta semana, de pré-qualificação
para a privatização de quatro distribuidoras elétricas, informou
uma fonte da agência. "Não há prorrogação formal de prazos, só
foram (acrescentados) uns dias a mais para que as empresas interessadas
entreguem todos os documentos necessários e para que a Copri anuncie
os pré-qualificados", disse a fonte. Nesse período, a Copri vai
anunciar também o preço mínimo das distribuidoras Electronoroeste,
Hidrandina, Electrocentro e Electronorte, que serão vendidas em
leilão programado para 30 de maio. Duas empresas já estão pré-qualificadas
para o processo, segundo informou anteriormente uma fonte da Copri.
Uma terceira interessada estava fazendo os últimos preparativos
para se pré-qualificar. (Business News Americas - 25/04/2002)
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8- Atlantic LNG abre 2ª linha em maio |
O consórcio Atlantic LNG, em Trinidad e Tobago, planeja começar
a produzir gás natural líquido em sua segunda linha de 3.3 mi
de t/a em maio, disse um porta-voz do projeto. Já há contratos
estabelecidos para venda da produção da segunda linha ao mercado
espanhol e para a empresa de energia norte-americana El Paso,
no terminal de recebimento de GNL na Geórgia, EUA. A El Paso vai
comprar também produção da terceira linha, também de 3.3 mt/a.
Os investimentos nas linhas 2 e 3 são estimados em US$1.1bi. A
sócia no projeto BG vai fornecer 50% das necessidades de gás da
linha em 2 de julho de 2002 a partir de sua plataforma Hibiscus,
na região marinha do litoral norte, onde as perfurações em dois
poços estão chegando ao fim, e a primeira produção está prevista
para julho, disse Stacey Alonso, da BG. A capacidade de produção
da plataforma e do gasoduto da plataforma à planta de liquefação
em Point Fortin são 11.3 mi m cúbicos/dia, continuou, acrescentando
que o gasoduto já foi concluído e testado. (Business News Americas
- 25/04/2002)
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9- AES inaugura enlace La Paz-Cochabamba |
A AES Comunicações Bolívia inaugurou ontem, dia 25, o enlace da
trama La Paz-Cochabamba da rede de fibra óptica com tecnologia
Multiplicação por Divisão de Longitude de Onda Densa (DWDM, em
inglês). A apresentação ficou a cargo de Ana Alcoreza, presidente
executiva, e Oscar Ballivián, gerente regional da empresa. Com
o início deste novo sistema, junto à rede óptica que tem a AES,
coloca a empresa na vanguarda tecnológica da Bolívia, permitindo-lhe
oferecer um serviço com capacidade final 320 vezes superior a
qualquer outro operador do país. A instalação da moderna tecnologia
em telecomunicações realizada pela AES forma parte do investimento
de US$ 80 mi que a empresa realizou na Bolívia, e que prevê US$
100 mi até 2003. (Los Tiempos - 26/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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