1- Incertezas de um ano eleitoral |
Se
observarmos os programas de governo dos candidatos à presidência,
o crescimento econômico é apresentado como instrumento gerador
de emprego e renda e como redutor das desigualdades sociais. O
setor elétrico brasileiro porém, demanda investimentos sob risco
de representar um gargalo para o crescimento sustentável. A expectativa
do ministro Pedro Parente é de que os investimentos privados no
setor totalizem R$ 34 bi até 2004. Entretanto, esta estimativa
considera o atual quadro institucional onde, apesar do clima de
incerteza, é elevado o esforço para a redução do risco regulatório.
A questão é que além da reestruturação programada pelo atual governo
ainda estar sendo implementada, a mesma conflita com a proposta
do PT.
É
consenso da opinião pública brasileira que existe uma razoável
convergência entre os programas de governo dos candidatos à presidência
governista e petista fazendo com que seja reduzido o conhecido
"risco eleitoral". Entretanto, com relação ao setor elétrico,
o programa divulgado semana passada pelo PT introduz um forte
elemento de incerteza a um ambiente já marcado por indefinições.
Isto poderá repercutir de forma negativa no processo de reestruturação
do setor.
A
proposta do PT propõe uma reversão do processo de abertura do
setor. Nela é fortalecido o papel e a autonomia das estatais,
modificada a regulamentação da conduta das concessionárias (especialmente,
das geradoras), revertido o processo de desverticalização e substituída
a aplicação do regime de "price cap" pelo tradicional "custo do
serviço
Para
o crescimento da oferta de energia elétrica é fundamental que
elevados investimentos sejam realizados, sejam estes capitais
privados ou públicos. No entanto, ainda está muito cedo para que
haja uma visão clara do quadro eleitoral. Independente do rumo
a ser seguido, abertura de mercado ou centralização federal, é
provável que a efetiva definição das regras do setor só ocorra
após outubro, atrasando a atual agenda de investimentos e gerando
um ônus social que deverá ser assumido por toda a sociedade brasileira.
De qualquer forma, ainda há um longo trabalho para que a revitalização
deste setor se concretize. Enquanto isso, tanto o setor elétrico
quanto toda a sociedade brasileira já não agüentam mais tamanha
indecisão em relação a definição das regras do jogo.
(Grupo
de Estudos sobre Empresas de Energia Elétrica - NUCA/IE/UFRJ)
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1- Conta de luz detalhada sairá até o fim do ano |
Os consumidores de
energia elétrica devem receber em casa, até o fim deste ano, uma
conta de luz detalhada. Por determinação da Aneel, da nova fatura
deverão constar pelo menos cinco itens: o custo de geração; o
custo de transmissão (da energia da distribuidora até a geradora);
a tarifa de uso de fio (da distribuidora à residência do consumidor);
e os encargos e impostos. Entre os encargos está a Conta Consumo
de Combustível (CCC), que funciona como um fundo, pago pelos consumidores,
para financiar o óleo diesel e combustível usado nas usinas termelétricas.
Outro encargo é a Reserva Geral de Reversão (RGR), fundo financiado
também por todos os usuários de energia para universalizar os
serviços. O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, afirmou que
é importante que o valor dos impostos seja discriminado, porque
a carga tributária do setor é muito alta. (O Globo - 25.04.2002)
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2- Aneel publica edital de leilão de linhas de transmissão |
A Aneel publica hoje, no Diário Oficial, o edital de leilão de
11 linhas de transmissão, num total de 1.849 quilômetros. A venda
das concessões será realizada no dia 18 de junho, na Bolsa de
Valores do Rio de Janeiro. Ganha quem apresentar a menor tarifa
de transmissão. A agência estabelecerá um preço máximo de cobrança
da tarifa. As linhas leiloadas são nos estados de Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Pará, São Paulo e Maranhão, em uma previsão
de investimento de R$ 912 mi. A linha Vila do Conde/Santa Maria
(PA) será colocada à venda pela segunda vez, já que a empresa
vencedora do leilão não assinou o contrato no prazo previsto e
acabou perdendo a concessão. Desde 1998, a Aneel já vendeu 16
linhas. Apenas para duas não apareceram concorrentes. A falta
de interessados nestes empreendimentos obrigou a agência a rever
os termos do edital. Entre a data de publicação do edital e o
dia do leilão, o preço máximo será atualizado pelo Índice Geral
de Preços do Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas. Também
entrará no cálculo o investimento em operação e manutenção das
linhas e os possíveis gastos extras com questões geográficas e
ambientais da obra. (Jornal do Brasil - 25.04.2002)
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3- Aneel contesta cálculo de perdas das geradoras |
Se depender da Aneel, as geradoras de energia não deverão receber
os cerca de R$ 900 mi a mais que reivindicam para cobrir os prejuízo
com o racionamento. Segundo o diretor-geral da agência, José Mário
Abdo, ''a análise até o momento é que as empresas não têm direito''
a esse valor adicional. Ele afirmou, no entanto, que foram levantados
''aspectos adicionais' que serão avaliados pela Câmara de Gestão
da Crise de Energia no prazo de 30 dias. As geradoras encaminharam
à GCE um cálculo diferente para a energia livre durante o período
do racionamento. Segundo elas, o acordo geral do setor representaria
uma compensação de R$ 3,3 bi. O cálculo realizado pela Aneel e
o MAE, no entanto, foi de R$ 2,4 bi. Abdo explicou que o pleito
das geradoras se deve a uma interpretação diferente do acordo
assinado no final do ano passado. (Jornal do Commercio - 25.04.2002)
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4- Crise leva GCE a pedir que CVM adie o prazo para
balanço das elétricas |
Dúvidas na interpretação do Acordo Geral do Setor Elétrico, motivadas
pelo recente pedido das geradoras de energia elétrica de mais
R$ 920 mi do governo a título de energia livre levaram a GCE a
pedir à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o adiamento para
24 de maio da publicação dos balanços das empresas do setor. O
prazo legal para a publicação desses balanços deveria terminar
hoje. Em ofício assinado pelo ministro Pedro Parente, coordenador
da GCE, e encaminhado ontem ao presidente da CVM, José Luiz Osório
de Almeida Filho, a GCE alega "absoluta necessidade de prorrogação
do prazo para que se explicite a correta forma de interpretação
das normas do Acordo Geral do Setor Elétrico junto ao MAE." (Valor
Econômico - 25/04/2002)
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5- Relatório de progresso n°3 da GCE não trará medidas
adicionais |
O anúncio das nove medidas complementares do pacote de revitalização
do setor elétrico, previsto inicialmente para acontecer no dia
30 deste mês, será postergado. Segundo um dos técnicos do Comitê
de Revitalização da GCE, o relatório de progresso n° 3 - que será
lançado até o final de abril - conterá apenas questões referentes
às 33 medidas já apresentadas, e sob andamento. "As medidas adicionais
ao plano de revitalização ficaram um pouco mais para frente, pois
ainda precisam ser detalhas melhor, no âmbito interno da GCE",
diz a fonte. Segundo ele, o relatório n° 3 será uma exposição
do andamento dos trabalhos nos grupos que tratam das 10 medidas
prioritárias do pacote, como leilões de energia, subsídio ao transporte
do gás e contratação bilateral. Ele afirma, no entanto, que o
prazo para a conclusão das atividades, no final de julho, está
mantido. As nove medidas complementares são: oferta de energia
elétrica no sistema isolado; tarifa de suprimento para cooperativas;
taxa de iluminação pública; atribuição de responsabilidades e
penalidades para os administradores; comercialização da energia
de Itaipu e usinas nucleares; mercado de gás natural; tarifa horo-sazonal
para consumidores de baixa tensão; questão tributária; e reavaliação
dos níveis de segurança e confiabilidade do sistema. (Canal Energia
- 24.04.2002)
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6- Gomide descarta novo reajuste tarifário de energia
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Está descartada a possibilidade de um novo reajuste tarifário
para recompor as perdas das geradoras de energia. A afirmação
foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide,
durante a assinatura dos contratos de concessão de hidrelétricas
no último dia 23 de abril, em Brasília. As concessionárias reclamam
de um prejuízo de R$ 920 mi por causa do racionamento. No entanto,
o ministro afirma que esta questão já foi resolvida com a assinatura
do Acordo Geral do setor. Segundo ele, o setor já teve um aumento
nas tarifas, implantado no início do ano devido à Medida Provisória
nº 14. Com a aprovação da MP 14, serão repassados R$ 2,4 bi às
distribuidoras para compensar as perdas com a crise de energia.
Gomide disse ainda que uma série de aspectos devem ser considerados
após o racionamento. Entre eles, o ministro destaca a existência
de empresas que detêm o monopólio natural do mercado. (Canal Energia
- 24.04.2002)
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7- Causas do blecaute só serão divulgadas em maio |
A Aneel adiou para a segunda semana de maio a decisão sobre as
responsabilidades pelo blecaute de 21 de janeiro, que atingiu
10 Estados e o Distrito Federal. O relatório da agência seria
divulgado esta semana, mas a superintendência de Fiscalização
solicitou novas informações ao ONS e à CTEEP. O prazo para os
esclarecimentos do ONS terminou na semana passada, mas a empresa
de transmissão tem até amanhã para apresentar as informações.
Os responsáveis pelo blecaute podem ser multados em até 2% do
seu faturamento anual, segundo a Aneel. A CTEEP pode pagar até
R$ 8 mi e o ONS outros R$ 3 mi. (Jornal do Commercio - 25.04.2002)
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8- OAB-SP entrará com ação para cancelar contratos |
A seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) deverá
ajuizar, nos próximos dias, uma ação civil pública contra a CBEE,
com o objetivo de suspender os contratos firmados entre o Governo
federal e empresas geradoras visando à compra de energia em caráter
emergencial. De acordo com o coordenador da Comissão de Fiscalização
de Concessionárias de Serviços Públicos da OAB-SP, Paulo José
Nogueira Cunha, há diversas irregularidades nos contratos, como
a ausência de licitações para a contratação dos geradores e uma
sobrevalorização dos valores cobrados pelo aluguel de máquinas,
que deverão ser questionados na ação civil pública. Uma reunião
realizada ontem entre a diretoria da OAB-SP e o presidente da
CBEE, Mário Miranda, não foi suficiente para mudar a posição da
entidade em relação à energia emergencial. A CBEE, estatal constituída
justamente para comercializar a energia emergencial, fechou 29
contratos, envolvendo um montante de R$ 6,7 bi, com empresas locadoras
de máquinas geradoras a óleo combustível e a diesel para o aluguel
de 58 unidades, com capacidade instalada de 2,153 mil MW, até
2005. Essas máquinas funcionarão como uma espécie de seguro para
o sistema elétrico, entrando em operação quando houver problemas
com a oferta de energia. (Jornal do Commercio - 25.04.2002)
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9- Seguro-apagão pode virar nova CPMF, diz OAB |
O seguro-apagão cobrado do consumidor para pagar a contratação
das usinas emergenciais para evitar novos racionamentos pode se
tornar uma nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira), segundo o presidente da OAB-SP, Carlos Miguel Aidar.
Reunido ontem com representantes da CBEE, Aidar manifestou o receio
de que essa contribuição, que assim como a CPMF nasceu provisória,
se torne permanente. "A exemplo da CPMF, a energia emergencial
e seu custo administrativo vai sair apenas do bolso do consumidor
final'', afirmou Aidar. Ele afirmou que a contratação das usinas
se justificava no fim do ano passado, quando foram assinados os
contratos com produtores independentes, mas que o cenário mudou.
e "a contratação não se justifica mais.'' A energia emergencial
significa um aumento de aproximadamente 2% nas contas de luz de
todos os consumidores, com exceção dos de baixa renda. Ela está
sendo cobrada desde março deste ano e vai vigorar até 2005. (Notícias
Populares - 25.04.2002)
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10- Ação civil contesta seguro-apagão em Santa Catarina
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A Associação Brasileira do Consumidor (Abracon) encaminhou ontem
à Justiça Federal de Blumenau ação civil pública com pedido de
liminar solicitando a suspensão do "seguro apagão", taxa incluída
na conta de energia elétrica em todo o país desde março. A ação
pede a anulação da cobrança em todo o Estado e a devolução em
dobro dos valores já recolhidos. O valor do seguro é de R$ 0,0049
por kWh consumido. Através da ação, a advogada e representante
da Abracon em Santa Catarina, Denise Sedlacek, pede uma liminar
que suspenda a taxa antes mesmo da conclusão do processo. "O ideal
seria que o valor não fosse cobrado já a partir do próximo mês",
afirma. O processo foi encaminhado com base na reclamações recebidas
pelo Procon de Blumenau. "Mesmo fora da região do racionamento,
os consumidores catarinenses receberam aumentos no valor da energia
e não estavam aceitando a nova taxa", explica a advogada. "Este
é um tributo injusto, ilegal e inoportuno. O governo quer que
o consumidor pague o prejuízo que as distribuidoras tiveram com
o racionamento", argumenta o coordenador do Procon em Blumenau,
Cézar Cim. (Jornal de Santa Catarina - 25/04/2002)
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11- Distribuidoras cobram consumidores, mas governo recebe
menos |
As
empresas de distribuição de energia elétrica não estão repassando
para a CBEE todo o volume de recursos arrecadados dos consumidores
para custear o seguro anti-racionamento. O governo esperava já ter
recebido neste mês cerca de R$ 80 mi e, até agora, só recebeu R$
24 mi. Ontem, a Aneel informou que fará nova resolução para determinar
como as distribuidoras devem fazer o repasse para a CBEE. Na nova
resolução haverá multas para quem não fizer o repasse na data correta.
O seguro anti-racionamento é pago desde março por todos os consumidores,
menos os classificados como sendo de baixa renda. Equivale a R$
0,0049 por kWh consumido no mês. Em uma residência onde o consumo
é de 500 kWh em um mês, o custo do seguro é de R$ 2,45 por mês.
A regulamentação atual prevê o repasse três dias úteis após o recurso
ser arrecadado dos consumidores. O prazo consta da resolução 071
da Aneel. A agência elaborou minuta de nova resolução, que foi submetida
às distribuidoras e à CBEE. Na nova resolução, deverá haver uma
especificação maior em relação ao método de repasse dos recursos.
(Folha de São Paulo - 25.04.2002)
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12- Países do Cone Sul querem criar mercado único de
energia |
Os países do Cone Sul abriram hoje frentes de negociação para consolidar
a integração energética na região. Na última sessão do Congresso
Latino-americano e do Caribe de Gás e Eletricidade, realizado na
cidade boliviana de Santa Cruz, autoridades da Bolívia, Brasil,
Chile e Uruguai expuseram os projetos dos fluxos comerciais com
vistas a um mercado integrado do setor. Devido à crise em seu país,
o representante da Argentina, o secretário de Energia, Alieto Guadagni,
cancelou sua visita à última sessão do Congresso na qual se destacou
a importância dessa nação no processo de integração. O ministro
de Desenvolvimento Econômico da Bolívia, Carlos Kempff; o das Minas
e Energia do Uruguai, Sérgio Abreu; o secretário das Minas e Energia
do Brasil, Marco Martins, e a secretária executiva da Comissão Nacional
de Energia do Chile, Vivianne Blanlot, anunciaram as negociações
promovidas por seus governos. Os países do Cone Sul apostam parte
do seu futuro desenvolvimento energético nas reservas de gás da
Bolívia, de 15,9 trilhões de metros cúbicos, segundo as autoridades.
(Notícias Populares - 25.04.2002)
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13- Aneel autoriza duas empresas a explorarem usinas
já existentes |
A Aneel autorizou duas empresas a se estabelecerem como produtoras
independentes de energia mediante a exploração de usinas já existentes.
Uma é a Engenharia e Pavimentação Ltda (Engep), que vai explorar
a hidrelétrica Salto do Lobo, em operação desde 1998. Localizada
no estado de São Paulo, a usina tem capacidade instalada de 1,61
MW, energia suficiente para atender uma população de 16,6 mil habitantes.
A segunda empresa autorizada é a PIE-RP Termelétrica. A empresa
vai explorar a usina Píer-RP, paralisada desde 1998. A térmica possui
27,8 MW de potência instalada e está situada também no estado de
São Paulo. Ainda segundo a agência reguladora, a Cocal Comércio
Indústria Canaã Açúcar transferiu para a empresa Cocal Termelétrica
a autorização da exploração da usina Cocal, de 28,2 MW. A térmica
também está localizada no estado de São Paulo e está em funcionamento
desde agosto de 2001. (Canal Energia - 25.04.2002)
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1- Consumo de energia registra crescimento de até 6%
em três regiões do país |
Com exceção da região Norte, o consumo de energia nas demais regiões
cresceu no dia 23 de abril. O boletim do ONS indica que a variação
de crescimento da demanda nestas regiões ficou entre 1,55% a 6%.
Segundo o operador do sistema, a região Sul foi a que registrou
maior aumento no consumo. Neste submercado, a demanda chegou a
7.751 MW, o que significa um aumento de 6% em comparação com o
dia anterior. Já nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste,
o consumo subiu 4,57% e 1,55%, respectivamente. Na região Sudeste/Centro-Oeste,
a demanda verificada atingiu 26.119 MW. Ainda assim, a curva de
consumo ontem foi 1,29% inferior à curva mensal de referência,
prevista em 26.440 MW médios. Na região Nordeste, a economia é
maior, registrando índice de 4,03%. O consumo neste submercado
ontem foi de 5.640 MW. Apenas o subsistema Norte teve queda no
consumo no último dia 23. Segundo números do ONS, a demanda nesta
região chegou a 2.606 MW, o que significa uma queda de 0,99% em
comparação com o dia anterior. (Canal Energia - 24.04.2002)
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2- Pesquisa pode ajudar na criação de ferramenta contra
apagões |
O professor André Lerm, da Escola de Engenharia Elétrica da Universidade
Católica de Pelotas (RS), está desenvolvendo uma pesquisa que,
entre outros benefícios, poderá ajudar na criação de um mecanismo
de prevenção aos "apagões". Desde março de 2001, o pesquisador
vem trabalhando de forma efetiva, com o apoio da Faperj e do CNPq,
sobre o projeto "Controle de instabilidades oscilatórias em sistema
de potência através do controle secundário de tensão (CST)". Utilizado
para aumentar a qualidade, a confiabilidade e a segurança dos
sistemas elétricos, o CST ajusta e mantém os níveis de tensão
em um perfil ótimo. No entanto, a pesquisa de Lerm "estuda a possibilidade
de o controle secundário de tensão ser usado para aumentar a estabilidade
dos sistemas", explicou. (Canal Energia - 24.04.2002)
Índice
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3- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Balanços mostram teles e elétricas longe do desastre |
As empresas de telecomunicações e de energia, que nos últimos
meses desencadearam uma onda de questionamentos às regras desses
setores, enfrentaram um ano difícil em 2001. Mas, desde 1998,
suas receitas, em termos reais, cresceram 37% e 20%, respectivamente.
Porém, ao contrário dos bancos, que tiveram lucro recorde no ano
passado, as teles e as elétricas deram baixo retorno aos seus
acionistas. No meio do caminho entre o desempenho operacional
e a última linha do balanço há o endividamento dos dois setores,
que foi fortemente afetado pela desvalorização do câmbio. Do estoque
total da dívida financeira de 257 companhias abertas, de R$ 218
bi no fim de 2001, um terço é do setor elétrico: R$ 66,8 bi. Em
seguida vêm as teles, com 16% do total. A rentabilidade do patrimônio
das empresas de energia caiu de 4.3%, em 1998, para 1% no ano
passado, principalmente com o peso das mais endividadas como Light,
Cerj e CPFL. Mas as menos endividadas, como Eletropaulo, Bandeirante
e Coelce, tiveram aumento da rentabilidade. Empresas que passam
por dificuldade são as que adotaram estratégia agressiva de expansão.
(Valor Econômico - 25/04/2002)
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2- Empresas de energia acumulam aumento da receita
de 20% nos últimos quatro anos |
As empresas de energia elétrica acumulam aumento da receita de
20% em moeda ajustada pela inflação nos últimos quatro anos -
período em que passaram para a administração privada. O lucro
operacional aumentou 24% no período. A energia vendida por elas
subiu 135.7% de 1995 (quando houve a primeira privatização elétrica)
a 2001 para os consumidores residenciais. O índice é duas vezes
maior em pontos percentuais que a inflação do período medida pelo
IGP-DI, de 73.8%, e próximo à alta do dólar, que foi de 138.6%
no período. Esses dados dão a impressão de que a compra de empresas
de energia em leilões de privatização foi um bom negócio. Mas
a rentabilidade média do patrimônio líquido das empresas de energia
caiu 76% no período, baixando de 4.3% para 1.0%, o que levou alguns
executivos a reclamar do baixo retorno do investimento feito.
A margem líquida do setor também baixou, de 7% para 0.8%, excluindo-se
a Eletrobrás. (Valor Econômico - 25/04/2002)
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3- Falta de rentabilidade do setor elétrico deve-se
ao alto endividamento das empresas |
Segundo o chefe de análise da Sudameris Corretora, Marcos Severine,
o problema da rentabilidade do setor elétrico é o alto endividamento
de algumas empresas. A CPFL, por exemplo, tem dívida porque adquiriu
recentemente a distribuidora RGE e a geradora Serra da Mesa, além
de passar a controlar a recém-criada Piratinga de Força e Luz.
"As empresas que passam por alguma dificuldade no setor elétrico
são aquelas que adotaram uma estratégia agressiva de expansão,
comprando outras companhias", diz Severine. É o caso da Light,
que adquiriu a Eletropaulo, da Escelsa, que comprou a Enersul
e da Cerj, que arrematou a Coelce, além da própria CPFL. O problema,
segundo fonte do governo que acompanhou todo o processo de privatização
brasileiro, foi o preço alto que os investidores pagaram pelas
primeiras privatizações de distribuidoras, onde esperavam retornos
altos, de 20% em média sobre o patrimônio. "Os ágios foram altos
por vários motivos: primeiro, porque o país passava por um crescimento
econômico, onde a demanda de energia tinha fôlego para crescer
até 10% ao ano e havia também a estabilidade do câmbio", disse
a fonte (Valor Econômico - 25/04/2002)
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4- Empresas do setor elétrico voltam ao modelo verticalizado
e monopolista |
Os grandes grupos do setor elétrico brasileiro preparam sua volta
ao antigo modelo verticalizado e monopolista, passada a primeira
fase do processo de privatização nacional. A estratégia inclui
fusões, aquisições e a reestruturação dos ativos sob um único
comando. "Para quebrar o monopólio de toda a cadeia de produção
e distribuição de energia, o governo cindiu as empresas em geradoras,
transmissoras e distribuidoras", diz Lindolfo Paixão, que coordenou
o processo de reestruturação do novo modelo elétrico brasileiro
e atualmente preside o MAE. Mas, no setor elétrico, ao contrário
do de telecomunicações, não houve qualquer medida no sentido de
proibir fusões e aquisições entre os grupos. A única restrição
que a Aneel impõe é um limite de 30% de geração própria para uma
distribuidora. Mas as empresas podem criar subsidiárias integrais
de geração e vender essa energia no mercado, em vez de abastecer
exclusivamente sua distribuidora. (Valor Econômico - 25/04/2002)
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5- Elétricas criam holdings e buscam ganhos de escala |
A onda de compras no setor elétrico começou processo de privatização,
no qual empresas recém-privatizadas compraram outras: a Light
arrematou a Eletropaulo e a Cerj levou a Coelce, dentre outras.
"A estratégia agressiva de expansão busca ganhos de escala e redução
de custos", diz o chefe de análise da Sudameris Corretora, Marcos
Severine. Agora, o objetivo é reorganizar esses ativos, voltando
a ter geração e distribuição sob um único comando, muitas vezes
com a criação de uma holding, disse outro analista. A VBC Energia
(consórcio entre Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa) deu a
largada, com a "nova Companhia Paulista de Força e Luz" (CPFL),
que reunirá todos os seus ativos. A CPFL adquiriu no ano passado
a Rio Grande Energia (RGE) e a geradora Serra da Mesa, ambos antes
sob a alçada da VBC. O grupo EDP também já deu passo nesse sentido.
O presidente do grupo no Brasil, Eduardo Bernini, disse que uma
holding englobando todos os ativos no país deve ser criada até
junho. "Mas ainda não está definido se a holding terá ações em
bolsa", disse. A EDP controla a Bandeirante de Energia, Escelsa,
Enersule tem participações na Cerj, Coelce e na hidrelétrica de
Lajeado. (Valor Econômico - 25/04/2002)
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6- Guaranania pretende voltar a ter geração e distribuição
sob comando único |
Guaraniana, holding da Iberdrola, segue a tendência atual de ter
sua geração e distribuição sob comando único. A Guaraniana, holding
criada pela espanhola Iberdrola que controla suas distribuidoras
no Nordeste pretende voltar a ter geração e distribuição sob um
único comando. A intenção da Iberdrola, primeiro, é ficar sozinha
na Guaraniana, adquirindo a participação da Previ. Analistas e
executivos concordam que essa é a tendência. "Primeiro, os investidores
compraram distribuidoras em consórcios. Agora, vão participar
dos leilões de energia das geradoras e investir em nova geração.
A tendência futura é de um descruzamento acionário e a criação
de novas holdings", disse. Na prática, esse movimento poderia
significar a volta ao modelo estatal, com geração, transmissão
e distribuição numa única operação, só que privada. "Sem a geração,
a distribuidora tem uma exposição muito grande", diz um executivo
da área. (Valor Econômico - 25/04/2002)
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7- Crescimento da receita das teles e elétricas deixa
bancos para trás |
Um estudo elaborado pela Economática, empresa especializada em
informações financeiras, mostra uma situação mais confortável,
pelos menos em termos operacionais, do que se poderia depreender
do discurso dos empresários de telecomunicações e de energia.
A receita das empresas dos dois setores que têm ações negociadas
em bolsa subiu, em termos reais, 37% e 20%, respectivamente, na
comparação com 1998. Não fica longe do crescimento de setores
como siderurgia, têxtil e papel e celulose no mesmo período. E,
numa época de turbulência que inclui crises financeiras internacionais,
desvalorizações cambiais, racionamento e recessão americana, saíram-se
muito melhor do que os setores de eletroeletrônicos, máquinas
e construção. As elétricas e as teles não conseguem dar retorno
aos seus acionistas. No meio do caminho entre as receitas operacionais
em alta e a última linha do balanço há, nos dois casos, uma pedra:
um endividamento altíssimo, que come a maior parte dos ganhos
operacionais. O patrimônio líquido das teles está comprometido
em 60%, com as dívidas financeiras e, no caso das elétricas, quase
100%. (Valor Econômico - 25/04/2002)
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8- Light apresentou o maior prejuízo líquido do setor
em 2001 |
O endividamento em moeda estrangeira ainda é o calcanhar-de-aquiles
da Light, empresa do setor elétrico que apresentou os resultados
financeiros mais discrepantes em 2001. A distribuidora fluminense
alcançou receita líquida de R$ 8.57 bi no ano passado, maior que
da Eletropaulo, ao mesmo tempo em que registrou prejuízo líquido
de R$ 951.5 mi, o maior entre todas as empresas do setor. Os resultados
da Light nos últimos anos têm sido fortemente influenciados pelas
despesas financeiras, mas o problema deverá ser reduzido em 2002.
O último resultado ainda carrega a participação da Light na Eletropaulo,
que passou a ser controlada totalmente pela AES Corp. depois do
descruzamento de ativos entre o grupo americano e os franceses
da EdF. O secretário geral da Light, Sérgio Malta, lembra que
a Eletropaulo é uma vez e meia maior que a distribuidora fluminense,
e que o resultado dela em 2001 traz os efeitos da estrutura anterior
ao descruzamento. Em 31 de dezembro, a dívida consolidada da Light
era de R$ 5.6 bi, ou US$ 2.4 bi. Paulo Roberto Ribeiro Pinto,
diretor da Light, ressalta que esse resultado é afetado pela dívida
em moeda estrangeira.(Valor Econômico - 25/04/2002)
Índice
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9- Eletrobrás está entre as maiores latino-americanas |
O México tirou do Brasil, em 2000, a liderança do ranking dos
países latino-americanos com maior número de empresas não financeiras
com faturamento acima de US$ 5 bi. Foram cinco companhias mexicanas
para três brasileiras. No ano passado, segundo levantamento da
Economática, dez companhias faziam parte desse clube: seis mexicanas,
três brasileiras e uma argentina. As três companhias brasileiras
são estatais: Petrobras, Eletrobrás e Petrobras Distribuidora
(BR). Já entre as mexicanas, a maioria pertence ao setor privado,
como a Cemex (cimento) e a Wal-Mart de México (varejo). A representante
argentina é a YPF, do setor de petróleo e gás. (Gazeta Mercantil
- 25.04.2002)
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10- Cesp se apressa para captar US$ 150 mi |
A Cesp captou ontem no mercado externo US$ 150 mi por meio de
eurobônus de três anos, com opção de resgate ao fim do primeiro
ano, sem qualquer cobertura de risco político - a primeira deste
ano feita por uma empresa. A emissão estava prevista para ser
fechada somente no final da semana ou início da semana que vem
e a pretensão inicial era captar US$ 200 mi. Mas o estresse
do mercado por causa da Argentina e da divulgação de pesquisas
eleitorais levou os bancos líderes WestLB e Finantia a fecharem
a operação ontem mesmo com as ofertas que tinham, para segurar
o custo da taxa de juros. (Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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11- Eletropaulo apresentará nova proposta de emissão
de bônus externo |
A Eletropaulo vai apresentar a seus investidores sua nova
proposta de emissão de bônus externo na próxima segunda-feira,
que segundo fontes do mercado será liderada pelo Dresdner
Kleinwort Wassertein. O mercado ainda não sabe o valor da
emissão nem maiores detalhes, mas investidores que carregam
o papel da empresa lembram que ela tem três vencimentos este
ano: de US$ 120 mi em agosto, US$ 30 mi em setembro e US$
100 milhões em dezembro. (Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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12- Empresas baixam custo de emissão |
Uma operação nova de arbitragem de juros está fazendo a alegria
de algumas empresas que conseguem reduzir as taxas de suas
dívidas em CDI - Certificado de Depósito Interbancário. Batizada
de CDI Revertido, trata-se de uma troca do CDI puro por uma
alavancagem de CDI menos um prêmio prefixado. Um exemplo foi
a operação feita pelo Banco Espírito Santo (BES) para a Companhia
Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, que conseguiu reduzir a
taxa de suas notas promissórias de 109% do CDI para 99,5%
do CDI. Os títulos venceram na semana passada e a empresa
ficou bastante satisfeita com o resultado segundo o diretor
financeiro da empresa, Maurício Botelho. A empresa emitiu
R$ 75 mi em notas promissórias no final do ano passado e usou
os recursos como um empréstimo ponte até receber o adiantamento
das perdas que teve com o racionamento do BNDES, segundo Botelho.
(Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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13- Governo aceita federalização da dívida da Celesc
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O governo federal aceitou a operação de engenharia financeira
que envolve a federalização da dívida do Estado com a Celesc,
cujo processo é negociado desde o ano passado para amenizar
o problema de caixa da empresa. A informação é do assessor
do governador, Sérgio Sachetti, que participou anteontem de
reunião, em Brasília, entre integrantes do primeiro escalão
da Celesc com o secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa.
Sachetti representou o Estado no encontro. Também participaram
o presidente da Celesc, José Fernando Xavier Faraco, o diretor
financeiro, Ênio Branco, o assessor técnico da presidência,
Carlos Henrique Fonseca, e o ex-presidente da Celesc Francisco
Küster. Sachetti retornou, mas os demais permaneceram para
novas reuniões, na Aneel e Anatel. Segundo ele, a decisão
administrativa de promover a federalização já está tomada.
O que falta, informou, é acertar a forma do procedimento.
O Estado deve à Celesc R$ 649 mi em função de outra operação
em 1998, quando passou a contar com créditos que eram da empresa.
(Diário Catarinense - 25/04/2002)
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14- Detalhes operacionais da federalização da dívida
da Celesc ainda serão avaliados |
Ao invés de pagar à Celesc, o Estado quer que o governo federal
"compre" a dívida da empresa com títulos federais. A venda
dos títulos permitirá à empresa "desafogar" o caixa, com o
pagamento das dívidas de curto prazo que chegam a R$ 100 mi,
segundo Faraco. Assim, haverá uma "mudança de credor", com
o Estado pagando à União ou ao BNDES, o que passou a ser permitido
com a MP 14. Esses detalhes operacionais internos, como define
o assessor do governador de Santa Catarina, Sérgio Sachetti,
ainda são avaliados e a questão deverá ser acertada em maio.
Outra questão importante, que implica o novo modelo da empresa,
envolve a Previ, segunda maior acionista da Celesc. A estratégia
é fazer com que a Anatel permita à Previ transformar as ações
da "Celesc mãe" em ações de uma das subsidiárias que serão
formada com a divisão da empresa, a Celesc Geradora. Seria
uma forma de viabilizar a nova empresa mais rápido. A Previ
é sócia de alguns consórcios e não pode, em tese, atuar em
duas frentes sem licença da Anatel. (Diário Catarinense -
25/04/2002)
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15- Transmissão de energia será mais rentável |
A Aneel alterou os critérios para concessão da construção
e operação de linhas de transmissão de eletricidade. Embora
distantes do ideal, segundo o mercado, as mudanças beneficiam
a rentabilidade do empreendimento - até agora considerada
pouco atraente pelos potenciais investidores. "Elas se casam
com a aspiração dos investidores", disse, mesmo sem conhecer
detalhes das medidas, Ivone Saraiva, presidente do grupo Pem
Setal, que projeta aplicar recursos no setor. As mudanças
constam do edital divulgado ontem pela Aneel, para leilão,
em 17 de julho, de 8 lotes compostos por 11 linhas - destinadas
à expansão do sistema e que permitem o aumento no volume de
trocas entre as regiões Nordeste e Norte, além de beneficiar
o abastecimento no Estado do Rio Grande do Sul. A principal
medida autoriza o candidato a corrigir a receita constante
das propostas pela variação do IGP-M ocorrida entre a data
de divulgação do edital e a data de assinatura do contrato.
Isso diminui a sensibilidade financeira do projeto, principalmente
em relação à variação cambial. (Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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16- Tractebel é autorizada a exportar energia excedente
para a Argentina |
A Tractebel está autorizada a exportar energia excedente para
a Argente na modalidade interruptiva. Ou seja, a empresa não
tem prazo para executar a operação. Além disso, a empresa
não poderá firmar contrato de fornecimento de energia, mesmo
que seja no curto prazo. O volume de energia exportado será
definido pelo ONS em função da disponibilidade energética
excedente na região Sul. (Canal Energia - 24.04.2002)
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17- Furnas explicará impacto ambiental causado
pela construção de linha de transmissão |
Com o objetivo de expicar às populações e autoridades locais
os principais impactos ambientais provocados com a implantação
da Linha de Transmissão Cachoeira Paulista - Adrianópolis
III, Furnas realizará, nos dias 25 e 26 de abril, respectivamente,
duas audiências públicas nos municípios de Cachoeira Paulista
(SP) e Paracambi (RJ). A linha de transmissão, que possui
173 km de extensão e atravessa 16 municípios, vai integrar
o terceiro circuito do sistema em 500 KV que interliga Rio
de Janeiro e São Paulo através das subestações Adrianópolis
e Cachoeira Paulista. Em Paracambi, a audiência pública ocorrerá
no Cine Imperial, no centro da cidade, enquanto no município
paulista, ela será realizada na Câmara de Vereadores. (Canal
Energia - 24.04.2002)
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18- Light quer melhorar serviços com novo sistema
de gerenciamento de distribuição |
Até o final do ano, toda a área de concessão da Light estará
monitorada por uma nova solução de gerenciamento de distribuição
de energia elétrica, baseado na tecnologia de georeferência.
Entre os benefícios do SDG (Sistema de Gestão de Distribuição)
está a melhoria da qualidade do fornecimento para a população,
além da redução do tempo de atendimento das equipes em caso
de falhas ou defeitos nos sistemas da empresa. O projeto começou
a ser implantado pela empresa em dezembro passado, a atualmente
está em utilização em três das 12 divisões de redes da empresa,
o que corresponde a uma cobertura de aproximadamente um milhão
de clientes. O projeto está orçado em R$ 50 mi, e o processo
de implantação inclui a adaptação e automação dos dois Centros
de Operação de Distribuição da concessionária. "O projeto
abrange também toda a geração de bases de dados, que por si
só já teria uma grande demanda, além da customização da gestão
e operação da distribuição", explica Mauro Andrade, gerente
do SGD. (Canal Energia - 24.04.2002)
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1- Abrage não abre mão da revisão dos valores apresentados
na contabilização do MAE |
As geradoras de energia elétrica não vão abrir mão da revisão
dos valores apresentados na contabilização do MAE do dia 13 de
março. Classificando o imbróglio envolvendo os números referentes
à energia livre como um erro filosófico, a Abrage (Associação
Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia Elétrica)
espera por uma mudança nas bases adotadas no processo. Segundo
Flávio Neiva, presidente da associação, as diretrizes do acordo
geral do setor elétrico, firmado em dezembro passado entre distribuidoras,
geradoras e governo, não foram implementadas, no tocante à energia
livre. Ele reitera que a contabilização - que serviu de base para
o fechamentos dos balanços anuais das empresas do setor - está
incorreta, e não reflete as decisões alinhavadas entre os agentes.
após meses de impasse. (Canal Energia - 24.04.2002)
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1- Operações com títulos públicos em ritmo lento |
O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) realizou ontem,
conforme dados registrados até as 19h, R$ 1,7 bi de operações
definitivas com títulos públicos, além de R$ 47 bi de operações
compromissadas (sem contar o intradia) e mais R$ 55 bi de retorno
de compromissadas (desconsiderando o intradia). Os dados foram
apresentados pelo chefe do Departamento de Operações do Mercado
Aberto (Demab), Sérgio Goldenstein, que divulgou também planilhas
sobre a movimentação de títulos públicos no Selic na segunda e
na terça-feira, os dois primeiros dias de operação do novo Sistema
de Pagamentos Brasileiro (SPB). É certo, porém, que o volume de
operações com títulos públicos no Selic segue em ritmo mais lento
nesta semana, se considerados os dados da semana passada. Dados
do Demab mostram que a média diária das operações compromissadas
com títulos públicos no Selic na semana entre 15 e 19 de abril
foi de R$ 125,7 bi e de R$ 8 bi para operações definitivas. (Gazeta
Mercantil - 25.04.2002)
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2- Contas do governo têm superávit em março |
O governo central registrou superávit primário de R$ 1,906 bi
em março. Para esse resultado, o Tesouro Nacional contribuiu com
superávit de R$ 3,1 bi, enquanto a Previdência Social e o Banco
Central foram deficitários em R$ 1,1 bi e R$ 57,8 mi, respectivamente.
No acumulado do ano, o governo central apresentou superávit de
R$ 10,4 bi, o equivalente a 3,46% do Produto Interno Bruto (PIB).
A previsão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o superávit
primário do governo central, sem considerar o resultado das estatais,
é de R$ 13,9 bi para o quadrimestre. Os números foram divulgados
ontem pelo secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa, que
logo depois do anúncio pediu exoneração. O resultado primário
do governo central no primeiro trimestre deste ano ficou R$ 3,7
bi acima do obtido em igual período do ano passado. (Gazeta Mercantil
- 25.04.2002)
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3- Projeções para as taxas de juros futuros fecham
em baixa |
As projeções para as taxas de juros futuros fecharam em baixa.
Entre os contratos mais negociados, o de maio passou de 18,44%
para 18,41% ao ano. Os juros para julho foram de 18,55% para 18,51%
ao ano. A taxa de outubro passou de 18,70% para 18,65% ao ano.
Os juros para janeiro de 2003 pularam de 18,90% para 18,86% ao
ano. (Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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4- Dívida líquida do Tesouro Nacional em poder do público
representa 24,2% do PIB |
A dívida líquida do Tesouro Nacional em poder do público totalizou
R$ 294,3 bi em março, o equivalente a 24,2% do PIB. Em fevereiro,
estava em R$ 299,519 bi, ou 24,8%. Por outro lado, houve crescimento
de R$ 1,5 bi no estoque da dívida externa por causa, principalmente,
da emissão de títulos Global 2008. O prazo médio da dívida pública
interna do Tesouro caiu de 40,34 meses, em fevereiro, para 40,01
meses, em março. Com relação à dívida externa, o prazo ficou em
6,43 anos em março. (Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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5- Títulos da dívida brasileira renegociada fecharam
em baixa no mercado internacional |
No mercado internacional, os títulos da dívida brasileira renegociada
fecharam em baixa influenciados pela possibilidade de que a Argentina
adote o regime de câmbio fixo. "Seria um retrocesso para a economia
argentina, mas o impacto para o Brasil seria pequeno", disse o
economista do Banco Safra, Eduardo Faria. Entre os títulos mais
negociados, o C-Bond caiu 0,31% e valia US$ 0,802. O Global 27
recuou 1,12% e era negociado a US$ 0,773. O Global 40 baixou 0,77%
para US$ 0,81. Já o FRB, título argentino, caiu 2,09% para US$
0,292. O Global 08, também argentino, recuou 3,33% para US$ 0,29.
"Apesar de o preço do título brasileiro ter caído houve forte
volume de negócios", disse o gerente de mercado internacional
do Banco Fibra, Marcelo Marinelli. (Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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6- Dólar comercial inicia pregão em alta de 0,25%,
a R$ 2,3640 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em alta de 0,25%
perante o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$
2,3540 para compra e R$ 2,3640 para venda. Ontem, sem notícias
importantes, o dólar comercial terminou o dia com cotações praticamente
idênticas às registradas no pregão anterior. Com um mercado esvaziado
e tranqüilo, a moeda fechou 0,12% mais barata, cotada a R$ 2,3560
na compra e a R$ 2,3580 na venda. (Valor Online - 25.04.2002)
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1- Bolívia e Brasil estudam revisão de preço do gás |
Bolívia e Brasil formarão uma comissão técnica para rever o preço
do gás exportado para o mercado brasileiro, informou ontem o vice-ministro
da Energia do governo de La Paz, Carlos Salinas. O presidente
da Petrobras-Bolívia, Décio Oddone, declarou que o preço do gás
boliviano não é competitivo em comparação com outros combustíveis
e com as ofertas de outros países. ''O preço atual da venda de
gás ao Brasil não é competitivo e o que é preciso fazer é ver
o custo do transporte'', disse o ministro do Desenvolvimento Econômico,
Carlos Kempff. Porta-vozes da empresa produtora Landin salientaram
que o preço final chega a 3,2 dólares por mil pés cúbicos, enquanto
o mercado brasileiro tem condições de absorver 22% menos. O gerente
da transportadora Transredes, Carlos Ortiz, disse que até agora
''o preço do gás é competitivo''. Autoridades bolivianas salientaram
que a revisão dos preços levaria três meses e que um eventual
acordo não poderia ser aplicado antes de agosto. (Jornal do Commercio
- 25.04.2002)
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2- Petrobrás nega guerra de preços pelo gás boliviano
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O diretor do setor de Gás e Energia da Petrobras, Antonio Luiz
Silva de Menezes, afirmou nesta quarta-feira que "não tem nenhum
sentido iniciar uma guerra de preços" pelo gás e negou que a empresa
brasileira esteja pressionando o governo boliviano para obter
uma redução. A Bolívia, que possui importantes reservas de gás
natural calculadas em 52,3 trilhões de pés cúbicos, vende cerca
de 14 mi de metros cúbicos (MMC) por dia ao mercado brasileiro,
a razão de US$ 3,2 por MMC. Segundo diversas autoridades brasileiras,
entre elas Rodolfo Landim, diretor da unidade de gás natural do
Brasil, o MMC de gás boliviano seria competitivo a um preço de
entre US$ 2,58 e US$ 2,65. A polêmica surgiu durante o terceiro
congresso latino-americano e do Caribe de Gás e Eletricidade (Lacgec),
que será concluído nesta quarta-feira na cidade boliviana de Santa
Cruz. (Diário do Grande ABC - 25.04.2002)
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3- Aneel autoriza Chesf a implantar reforços de transmissão
em linhas de termelétricas |
O sistema interligado ganhará mais 1.126,5
MW de potência instalada. Isto porque a Chesf foi autorizada a
implantar reforços de transmissão nas linhas de três usinas termelétricas
nos estados de Pernambuco e Ceará. As usinas que contribuirão
para este aumento são a Termopernambuco, Termoceará e Fortaleza.
Segundo a Aneel, as obras receberão investimentos de cerca de
R$ 11 milhões, com prazo de conclusão para 31 de dezembro de 2003.
Além disso, a agência reguladora autorizou a construção da linha
de transmissão Cauípe-Fortaleza II, também pela Chesf. Localizada
no Ceará, a linha, composta em circuito duplo, terá 56 quilômetros
de extensão. As obras estão previstas para terminar para 31 de
agosto do próximo ano e receberá investimentos de R$ 24 mi. (Canal
Energia - 24.04.2002)
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4- Nova termelétrica a gás no Ceará |
A termelétrica Senador Carlos Jereissati - primeira de grande
porte movida a gás no estado do Ceará, com capacidade inicial
de geração de 216 MW e em condições de chegar a 270 MW em uma
fase posterior - inicia operações no próximo mês de maio, no Complexo
Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, a
cerca de 60 quilômetros da capital, Fortaleza. O projeto que custou
aproximadamente US$ 120 mi da MPX, empresa sediada no Rio de Janeiro
e comandada pelo empresário Eike Batista, vai gerar o equivalente
a cerca de 25% da demanda de energia do Estado. "Equipada com
oito turbinas de 26 MW cada, a usina, antes denominada MPX - TermoCeará,
vai operar em diferentes turnos, 365 dias por ano, e deve empregar
60 pessoas", adiantou Batista. Ele justificou que a inauguração
foi marcada para primeiro de maio - quando a previsão inicial
era março passado - por conta de atrasos na chegada de alguns
componentes da obra, fornecidos por indústrias nacionais e internacionais.
(Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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5- Endesa dá início a terraplanagem de termelétrica |
Os investimentos no setor termelétrico ganham também o reforço
do grupo espanhol Endesa, controlador da Coelce, que iniciou as
obras de terraplanagem de sua usina em 21 de janeiro, com planos
de colocá-la em operação a partir de dezembro de 2003. A Central
Geradora Termelétrica Fortaleza S/A (CGTF) terá capacidade de
310 MW, 7 MW líquidos, com investimento global de US$ 210 mi.
Os trabalhos de terraplanagem estão na fase final e a construtora
Andrade Gutierrez, sub-contratada da Mitsui Kawasaki, fornecedora
do projeto, já começou o canteiro de obras, conforme informa Valdênia
Barros, diretora de projeto da Central Geradora. A usina da Endesa
vai consumir algo em torno de 1,6 milhão de metros cúbicos de
gás diariamente, o que significa, de acordo com Valdênia, produzir
energia correspondente a cerca de 30% de toda a demanda do estado
do Ceará. (Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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6- Abastecimento de gás está garantido, segundo presidente
da Cegás |
O presidente da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), José Rego Filho,
disse que o abastecimento das usinas está garantido. "Temos condições
de fornecer gás natural para as termelétricas instaladas no Pecém,
via gasoduto de transporte da Petrobrás, de Guamaré (RN) a Pecém",
afirmou Rego Filho.A distribuição de gás natural no estado chega
hoje a picos de 450 mil metros cúbicos por dia, com média de 380
mil metros cúbicos por dia. Mas a implementação de projetos como
a instalação das termelétricas, de usina siderúrgica e da refinaria,
no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, vai incrementar a
demanda do setor. Rego Filho estima que a distribuição de gás
natural possa alcançar algo em torno de 6 milhões de metros cúbicos
por dia, em um prazo de seis anos. "Como não haverá oferta suficiente
do insumo de gás natural para essa demanda, o governo do estado
já desenvolve, junto com a BP Brasil, projeto para instalação
de uma usina de regaseificação na área do Pecém", adianta Rego
Filho. A previsão é de que a construção do terminal deverá ocorrer
dentro de três a quatro anos. (Gazeta Mercantil - 25.04.2002)
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1- Projeto de lei sobre energia nos EUA não atinge
exigências da administração Bush |
O Senado americano havia programado a votação final sobre a legislação
que repararia a política energética dos EUA pela primeira vez
em mais de uma década, mas o projeto de lei ainda não atinge as
exigências da administração de George W. Bush. Em cinco semanas
de debate, o Senado liderado pelos democratas, criou um projeto
de lei que encorajaria a produção contínua dos combustíveis fósseis
tradicionais, promoveria novas fontes de energia, e implementaria
medidas de economia energética. Mas os criadores da lei falharam
em adotar a medida mais dramática para redução da dependência
nas importações dos EUA. Eles rejeitaram propostas para alavancar
a eficiência dos veículos combustíveis, ou para espremer as reservas
petrolíferas no Artic National Wildlife Refuge, também conhecido
como ANWR. (New York Times - 25/04/2002)
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2- ProLiance Energy, Citizens Gas & Coke e Vectren
Energy chegam a acordo de fornecimento de gás |
Após seis anos em litígio, a ProLiance Energy disse que chegou
a um acordo com a Citizens Gas & Coke e com a Vectren Energy,
grupos consumidores e clientes industriais, na disputa que envolve
um negócio de fornecimento de gás com as duas utilitárias. A ProLiance
foi criada como uma cooperação da Citizens e Vectren em 1996.
Logo depois, clientes industriais e alguns comerciantes disseram
que os negócios da utilitária ameaçavam a justa competição. Os
reguladores de Indiana sustentaram os contratos, mas uma corte
de apelação ordenou contra a comissão da utilitária. Em 2000,
a Suprema Corte de Indiana sustentou o veredicto da reguladora
e financiou os contratos. O acordo que acabou de ser feito pela
Comissão Regulatória da Utilitária de Indiana pede o reembolso
de US$ 15 mi dos custos de gás aos clientes, assim como taxas
reduzidas e os custos passados adiante. (Platts - 24/04/2002)
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3- Galpenergia, de Portugal, em contatos com ENI |
Os presidentes da Galpenergia
e da italiana ENI irão continuar a desenvolver contatos até à
próxima Assembléia Geral (AG), em Portugal, com vista à Oferta
Pública Inicial (IPO) da energética nacional. "Os contatos estão
a ser estabelecidos entre o presidente da Galpenergia e o da ENI
e certamente terão lugar até à próxima AG de acionistas", revelou
ontem fonte oficial do Ministério da Economia de Portugal. O novo
governo entende que a Eni é o parceiro estratégico da Galpenergia
e está confiante em chegar a um acordo com os italianos quanto
à recalendarização do seu IPO, de acordo com a posição já assumida
por Carlos Tavares, ministro da Economia. O Estado português detém,
diretamente, 34.81% da Galpenergia, enquanto os italianos da Eni
têm uma maioria de bloqueio de 33.34% e são seus parceiros estratégicos,
a EDP tem 14.17%, a CGD 13.5% e a Iberdrola, 4%. (Diário Econômico
- 25/04/2002)
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4- Previsões são que Europa será a maior responsável
pela produção de energia eólica no mundo |
A Europa deve ter 42 mil MW de energia eólica instalada até 2005,
comparado aos atuais 18 mil MW, de acordo com o último estudo
em energia eólica, WindEnergy-Studie 2002. Até 2010, as companhias
esperam que a Europa tenha 70 mil MW de capacidade instalada neste
tipo de energia. Em todo o mundo, o estudo espera capacidade instalada
de 60 mil MW até 2005, e 120 mil MW até 2010. No momento, o mundo
inteiro tem 25 mil MW de capacidade de energia eólica. O futuro
próximo de energia eólica pertence a Europa, com foco na Itália,
França, Polônia e Turquia. (Platts - 25/04/2002)
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5- Vietnã pretende converter suas usinas de querosene
e gasóleo para gás natural |
O Vietnã planeja converter alguns de suas usinas energéticas de
querosene e de gasóleo para produção de gás natural, disse a vice
gerente geral da divisão de gás e energia da estatal PetroVietnam,
Vu Bich Ngoc. "Há duas usinas energéticas existentes que usam
querosene e gasóleo que podem ser convertido para gás", ela disse.
A usina térmica Hiep Phuoc, com capacidade de 375 MW consumirá
1.274 m cúbicos/dia; e a térmica e a turbina de gás Thu Duc com
capacidade total de 265 MW consumirá 1.132 m cúbicos/dia. Atualmente,
há três usinas de gás com capacidade total de 2.327 MW e taxa
de consumo de gás combinado de 6.399 m cúbicos/dia. A PetroVietnam
também resolveu desenvolver o mercado de gás na região sudeste
do país. (Platts - 24/04/2002)
Índice
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6- Gasóleo e gasolina com fortes aumentos em Portugal
em maio |
A fórmula de cálculo do preço dos combustíveis aponta para uma
subida de quatro centavos (US$ 0.03) por litro no gasóleo e de
cinco a seis centavos (US$ 0.04 a US$ 0.05) por litro de gasolina
sem chumbo, a partir de 1 de maio, em Portugal, segundo fontes
das indústrias. Uma fonte oficial do Ministério da Economia do
país confirma a necessidade de um aumento de preço, mas não comenta
estes valores. A mesma fonte adianta que a subida dos combustíveis
será analisada pelo governo e que haverá uma decisão até o dia
27. A única forma de evitar ou reduzir a expressão do aumento
será baixar o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos. A amplitude
dos aumentos reflete o pico das cotações de petróleo, atingido
no início do mês, e a subida do preço médio na UE, mas deverá
ser conjuntural. (Diário Econômico - 25/04/2002)
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7- Unocal espera exportar gás natural para Índia |
A produtora Unocal continua esperançosa em vender 14 mi m cúbicos/dia
de gás natural do seu campo Bibiyana, para comercializar no norte
da Índia, via um oleoduto planejado entre os dois países, disse
um oficial da companhia. Espera-se chegar a uma decisão a cerca
da proposta em maio, ele adicionou. Bangladesh deve possuir cerca
de 24-29 toneladas de reservas de gás, mas espera-se que o governo
decida, no mês que vem, se permitirá exportações para a vizinha
Índia, uma questão altamente controversa no país. O campo da Unocal
na Bibiyana, encontra-se ocioso por causa da falta de mercado
doméstico para o gás, disse o oficial. Mês passado, a Índia organizou
um consórcio com três membros para comprar gás da Unocal em Bangladesh.
O consórcio inclui a estatal indiana Oil Corp, a Gas Authority
of India Ltd e a Oil and Natural Gas Corp. (Platts - 25/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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