1- Governo pode aumentar prazo médio do reajuste extra
de energia para repor perdas das empresas |
O governo poderá aumentar
o prazo médio de seis anos do reajuste extra de 2,9% e 7,9% das
tarifas de energia para repor as perdas de geradoras e distribuidoras
com o racionamento entre junho de 2001 e fevereiro deste ano.
Ontem, a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica recebeu
das geradoras de energia o pedido para repassar para os consumidores
perdas adicionais de R$ 920 mi, segundo as empresas. Essas perdas
não teriam sido contabilizadas no acordo já fechado entre o governo
e as empresas. Pelo acordo de reposição acertado entre o governo
e as empresas geradoras e distribuidoras de energia, as geradoras
teriam direito a repor R$ 2,4 bi das perdas que tiveram com o
racionamento. Agora, querem mais R$ 920 mi. O diretor-geral da
Aneel, José Mário Abdo, disse que o pedido das geradoras está
sendo analisado pelo governo. A reposição das perdas de receita
provocadas pelo racionamento foi feita por meio do aumento de
tarifas de energia por um prazo médio de seis anos (2,9% para
os consumidores residenciais e 7,9% para a maioria das empresas).
Inicialmente, o reajuste iria durar em média três anos. (Folha
de São Paulo - 24.03.2002)
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2- Aneel autoriza novos valores de energia e demanda
de potência |
A Aneel autorizou o reajuste das tarifas vinculadas aos montantes
de energia e demanda de potência de cinco concessionárias e suas
compradoras. Os novos valores já estão vigorando e ficam valendo
até 21 de abril de 2003. As resoluções estabelecem ainda valores
para o próximo ano. Para a Cosern, os novos valores são válidos
para a comercialização com a Saelpa (Sociedade Anônima de Eletrificação
da Paraíba). Assim, os montantes estipulados são de R$ 7.28 por
kW, para tarifa de demanda, e R$ 23.14 por MWh, para tarifa de
energia. Para o próximo ano, somente a tarifa de energia será
alterada, passando para R$ 23.13 por MWh. Outra que também está
com novos valores fixados é a Coelba. As tarifas serão aplicadas
na comercialização com a Cemig. Os valores fixados são: R$ 11.84
por kW, para tarifa de demanda, e R$ 33.21 por MWh, para tarifa
de energia. A partir de abril de 2003, a tarifa de energia será
de R$ 33.20 por MWh. (Canal Energia - 23/04/2002)
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3- Coelce e Escelsa têm reajustes de valores de montantes
de energia e demanda de potência |
As empresas Coelce e Escelsa tiveram seus valores de montantes
de energia e demanda de potência reajustados. Para a Coelce, os
novas tarifas serão aplicadas à Saelpa. Assim, as tarifas de demanda
ficam em R$ 11.11 por kW e, para as tarifas de energia, os valores
ficam em R$ 35.39 por MWh. Em 2003, as tarifas caem para R$ 35.37
por MWh. No caso da Escelsa, os novos valores serão aplicados
na comercialização com a Coelba. Com isso, as tarifas estabelecidas
são R$ 14.27 por kW, para tarifa de demanda, e R$ 39.94 por MWh,
para tarifa de energia. Somente a Energipe, outra empresa autorizada
pela Aneel, é que teve seus valores definidos pelo nível de tensão.
Portanto, na tensão de 69 KV, os novos valores para tarifa de
demanda são de R$ 10.07 por kW e, para tarifa de energia são R$
33.45 por MWh. Na tensão de 13.8 KV, as tarifas de demanda ficam
em R$ 11.09 por kW e as tarifas de energia ficam em R$ 35,15 por
MWh. A partir de abril de 2003, as tarifas de energia serão alteradas
para R$ 33.44 por kW, para tensão de 69 KV, e R$ 35.13 por MWh,
para 13.8 KV. Os valores são válidos para a comercialização com
as concessionárias Coelba e Ceal (Alagoas). (Canal Energia - 23/04/2002)
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4- Gastos com a implantação do MAE devem aumentar tarifas |
Os custos para implantação do MAE devem afetar os consumidores.
O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, afirmou que os gastos
para a instalação e funcionamento do mercado deverão ser repassados
para as tarifas. Entre 1999 e 2001, a entidade usou irregularmente
R$ 140 mi bancados pelo consumidor. No relatório final de fiscalização
da entidade, divulgado ontem, metade das determinações não foram
cumpridas. Faltam explicações para contratos superfaturados, compras
sem nota fiscal e salários abusivos. Este ano, a agência está
definindo como será feito o custeio da entidade, que ainda não
enviou o orçamento para 2002. De início, o mercado funcionará
como uma bolsa de valores. Parte do dinheiro arrecadado com cada
negociação, irá para o seu caixa. Mas o restante dos gastos será
custeado pelas distribuidoras. E, por conseqüência, será repassado
para as tarifas. ''Os custos poderão ser incluídos nas tarifas,
depois que os valores forem auditados pela agência'', afirmou
Abdo. O repasse, no entanto, não será feito como anteriormente,
quando havia uma espécie de cobrança de taxa fixa. Nas atuais
regras os gastos com o MAE entrarão na composição do cálculo do
reajuste anual de cada empresa. A compensação só será feita quando
o MAE entrar em funcionamento, o que deve acontecer em maio. (Jornal
do Brasil - 24.03.2002)
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5- Reajuste das tarifas de energia em 2002 está 27,12%
menor que no ano passado |
Sem os impactos da variação cambial e dos aumentos extraordinários,
os reajustes tarifários de energia elétrica em 2002 têm sido menores
que os do ano passado. Até o momento, 26 concessionárias do setor
tiveram suas taxas revisadas pela Aneel , e o aumento médio é
de 12,12%, contra 16,63% verificado no mesmo período do ano passado.
A diferença chega a 27,12%. Somente duas das 26 empresas obtiveram
índices maiores que há um ano. A Celpe registrou 15,12% de aumento
este ano, contra 14,85% em 2001. Na Cosern houve um ligeiro aumento,
de 14,06% (2001) para 14,78% (2002). Entretanto, a tendência é
de quedas expressivas, como na gaúcha AES Sul e Cemig , cujos
reajustes foram menores 43,4% e 38%, respectivamente. Segundo
o Superintendente de Regulação Econômica da Aneel, Cesar Gonçalves,
a tendência de queda nos reajustes em 2002 reflete aspectos do
cenário econômico, diretamente interligados aos cálculos efetuados
pela agência. "No ano passado, quando a taxa de câmbio variou
em torno de 54%, as concessionárias que compram energia de Itaipu
(indexada ao dólar) foram muito impactadas", diz. (Canal Energia
- 23.03.2002)
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6- FHC assina contrato de nove usinas |
O País receberá investimentos privados da ordem de R$ 4 bi em
novas usinas hidrelétricas. Os contratos de nove usinas leiloadas
em novembro do ano passado foram assinados ontem, no Palácio do
Planalto, com a presença do presidente Fernando Henrique Cardoso.
As novas unidades hidrelétricas, a serem instaladas nos próximos
sete anos em oito estados, serão responsáveis pela geração adicional
de 2,3 mil MW de energia. Os grupos vencedores da licitação do
ano passado pagarão à União R$ 3,9 bi ao longo de 35 anos de concessão.
Por ano, serão arrecadados R$ 24,7 mi referentes à Compensação
Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos. Este valor será
repassado aos 34 municípios que abrigarão as novas usinas, como
conseqüência do alagamento de áreas situadas nessas localidades.
Fernando Henrique afirmou ser um ambientalista, mas disse ainda
que "é preciso que haja, também, o respeito às necessidades do
povo brasileiro. E vejo que, muitas vezes, a demora não tem razão
de ser. É simplesmente uma questão de, 'empurra para cá, empurra
para lá', vai um procurador aqui, um juiz ali, uma ONG acolá".
(Gazeta Mercantil - 24.03.2002)
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7- Aneel autoriza construção de duas usinas em Santa
Catarina |
A Aneel assinou ontem os contratos de concessão de nove hidrelétricas
leiloadas em novembro do ano passado. Duas delas serão construídas
em Santa Catarina. A hidrelétrica de Salto Pilão, entre os municípios
de Lontras, Apiúna e Ibirama, está orçada em R$ 302,8 mi. Ela
foi arrematada pelo grupo empresarial Salto Pilão, formado pelas
empresas CPFL - Geração de Energia, Alcoa Alumínio, Camargo Correa,
DME Energia e Votorantim Cimentos. A usina terá uma capacidade
instalada de 181 MW e deve entrar em operação até junho de 2007.
A usina Pai Querê será construída pelo consórcio formado pelas
empresas CPFL - Geração de Energia, Alcoa Alumínio, CEEE, DME
Energia e Votorantim Cimentos. A Pai Querê fica entre Bom Jesus
(RS) e Lages (SC). Terá capacidade de geração de 292 MW. O investimento
previsto da obra é de R$ 582,8 mi e deve começar a funcionar até
fevereiro de 2008. A estimativa é que gere 4 mil empregos. O chefe
da área de energia da Celesc, Gilberto Kunz, diz que a construção
destas duas novas usinas significam mais oferta de energia no
mercado. Kunz lembra, porém, que a estatal prioriza os projetos
desenvolvidos pela própria Celesc. Atualmente a empresa tem participação
acionária na usina de Machadinho (14,6%), Campos Novos ( 10%)
e Dona Francisca (23%). A estatal tem ainda 12 pequenos centrais
hidrelétricos (PCH), que tem uma capacidade instalada de 82 MW.
Com essa pequena produção a Celesc compra a maioria da energia
que distribuiu para o Estado de outras usinas. A Tractebel, antiga
Gerasul, é a sua principal fornecedora. A estatal compra dela
65% da energia que distribui. (A Notícia - 24.03.2002)
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8- Investimento privado ajuda a desonerar as contas
públicas, diz Gomide |
Conforme o ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, o investimento
assumido pela iniciativa privada para a construção das novas usinas
hidrelétricas ajudará a desonerar as contas públicas, permitindo
"que o governo direcione recursos para setores privados compatíveis
com as funções do Estado". Pelos contratos, as hidrelétricas devem
entrar em operação entre quatro e sete anos, podendo ser antecipadas.
Durante seu discurso, Fernando Henrique Cardoso pediu que os empreendimentos
sejam levados adiante no prazo previsto. "Com todo o respeito
ao meio ambiente, é necessário que não haja também obstáculos
excessivos, muitas vezes, por uma quase birra para evitar que
as obras possam prosseguir", afirmou o presidente. (Gazeta Mercantil
- 24.03.2002)
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9- Senador defende adoção do programa de energia renovável
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O senador Edison Lobão (PFL-MA) ressaltou os benefícios do programa
de aproveitamento da energia solar em implantação em 24 municípios
do Maranhão. Ele disse que o exemplo de seu estado reforça sua
defesa de um programa de incentivos a energias renováveis - conteúdo
de projeto de sua autoria já aprovado pelo Senado e em exame na
Câmara dos Deputados. O senador lembrou que 26 mi de brasileiros
não têm energia elétrica em suas residências, enquanto o país
tem enorme potencial de energia solar - 2.5 mil horas de sol por
ano - que é subaproveitado. Segundo Lobão, países em situação
menos privilegiada nesse aspecto, como a Alemanha, já contam com
captador solar em 10 mil casas e o governo planeja ampliar o sistema
para 100 mil. (Canal Energia - 23/04/2002)
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10- Descartado novo reajuste de energia |
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, descartou ontem
a possibilidade de um novo reajuste de energia para cobrir as
perdas das geradoras com o racionamento. As empresas do setor
alegam que tiveram um prejuízo de R$ 920 mi com o programa e vinham
pleiteando o mesmo tratamento dado às distribuidoras, que ganharam
um pacote de ajuda bilionária. (Jornal do Brasil - 24.03.2002)
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11- OAB-SP reúne-se para discutir custo da energia emergencial
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O presidente da Ordem
dos Advogados do Brasil seccional São Paulo (OAB-SP), Carlos Miguel
Aidar, e o presidente da Comercializadora Brasileira de Energia
Emergencial, Mario Miranda, reúnem-se nesta terça-feira para discutir
o custo da energia emergencial. Na semana passada, a OAB-SP apontou
ilegalidades nos 29 contratos firmados para fornecer energia elétrica
emergencial ao Brasil até 2005. De acordo com a entidade, as usinas
contratadas como fontes de reservas receberão pela produção de energia
independente de seu fornecimento. Para a OAB-SP, o Brasil poderia
comprar com o dinheiro termogeradores com capacidade de 5.583MW,
que funcionariam por 40 anos, adicionando de forma definitiva ao
sistema 2,6% a mais de energia do que o previsto nessa locação de
3,5 anos. (Diário do Grande ABC - 24.03.2002)
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12- FHC faz apelo para construção de Belo Monte |
O presidente Fernando Henrique Cardoso criticou ambientalistas,
juízes e promotores que estão impedindo a construção de usinas em
alguns pontos do País. "O País tem fome de energia e tem fome de
crescimento", disse o presidente durante cerimônia de assinatura
de contratos de concessão de nove hidrelétricas, ao pedir que "não
paralisem o Brasil". Segundo o presidente, além do respeito ao meio
ambiente, é preciso que haja também respeito às necessidades do
povo brasileiro, para que a "birra" entre os diferentes setores
não prejudique as obras, porque elas representarão mais emprego.
"Os mesmos que gritam pedindo mais emprego e reclamam que o governo
têm de fazer mais, para dar emprego, não deixam que haja obras que
permitem o crescimento do emprego", queixou-se o presidente. Na
opinião de Fernando Henrique, "há alguma contradição está aí presente,
que nós não podemos aceitá-la sem discutir, para ver de que maneira,
racionalmente, respeitando naturalmente o meio ambiente, se dá vazão
às obras". Fernando Henrique fez um apelo para que a obra de construção
da usina de Belo Monte não enfrente os mesmos problemas que muitas
outras, e que as pessoas tenham consciência para não prejudicar
o Brasil. "É simplesmente uma questão de empurra para cá, empurra
para lá, vai um procurador aqui, um juiz ali, uma ONG acolá. Eu
sou ambientalista e sou totalmente favorável ao respeito ao meio
ambiente, mas é preciso que haja também respeito às necessidades
do povo brasileiro, e eu vejo que muitas vezes a demora não tem
razão de ser". (O Estado de São Paulo - 24.03.2002)
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13- FHC elogia José Jorge |
Em mais uma tentativa de aproximação com o PFL, o presidente Fernando
Henrique Cardoso aproveitou o discurso durante solenidade de assinatura
de contrato de concessão de hidrelétrica, no Palácio do Planalto,
para fazer elogios ao ex-ministro das Minas e Energia, José Jorge,
do PFL. "O ministro José Jorge teve a compreensão da situação, cooperou
ativamente e permitiu que houvesse no seu ministério uma transformação
de vulto", afirmou. "Ele deixou o ministério por razões alheias
à minha vontade e a dele também." Depois de lembrar que nem ele,
nem José Jorge, tinham idéia do tamanho da crise de energia quando
o pefelista foi nomeado, Fernando Henrique reiterou a postura do
ex-ministro. "Nem ele, nem eu, sabíamos que ia ocorrer tão rápido
um problema daquela magnitude", comentou, elogiando a postura do
ex-ministro, que disse ter deixado a porta aberta para que o próprio
ministério voltasse a ter a capacidade, que nunca deveria ter perdido,
de delinear planejamento, ver objetivos, controlar de uma maneira
mais eficaz do ponto de vista macroeconômico, o que estava acontecendo
na área de energia. (O Estado de São Paulo - 24.03.2002)
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1- Consumo de energia nas regiões SE/CO e NE tem crescimento
lento em abril |
Nos últimos dias de abril, as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste
continuam economizando energia. Ontem, dia 22 de abril, a economia
nestas regiões chegou a 2,87% e 5,5%, respectivamente. Por outro
lado, em comparação com o dia anterior, a demanda nestas regiões
subiram. No último dia 22, o consumo no Sudeste/Centro-Oeste foi
de 24.978 MW, o que significa um aumento de 15,14%. Já na região
Nordeste, a demanda verificada chegou a 5.554 MW, ou seja, volume
14,35% maior que o registrado no dia anterior. O consumo de energia
também subiu nos submercados Sul e Norte. A demanda na região
Sul foi a que mais cresceu, segundo números do ONS. Ontem, o consumo
neste subsistema foi de 7.312 MW, um crescimento de 35,13% em
um dia. No Norte, a demanda subiu pouco em comparação com as outras
regiões, registrando índice de 5,53%. O consumo neste submercado
foi de 2.632 MW. (Canal Energia - 23.03.2002)
Índice
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2- Cai a capacidade de armazenamento na região Nordeste
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A capacidade de armazenamento na região Nordeste caiu 0,14% em
comparação com o dia anterior. Ontem, dia 23, os níveis dos reservatórios
estavam em 65.92%. Mesmo assim, o volume está 17.45% acima da
curva-guia superior. Na usina de Sobradinho, o índice é de 60.57%.
(Canal Energia - 24/04/2002)
Índice
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3- Níveis dos reservatórios caem no Norte do país |
Na região Norte, os níveis dos reservatórios caíram apenas 0.07%
comparando com o dia anterior. O volume de armazenamento atinge
110.73%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 109.2%. (Canal
Energia - 24/04/2002)
Índice
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4- Capacidade de armazenamento apresenta queda no Sudeste/Centro-Oeste |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, o volume de armazenamento teve
pequena queda (0,08%). Hoje, os níveis dos reservatórios estão
em 70.18%, ficando 17.41% acima da curva superior. Nas usinas
de Emborcação e Marimbondo, o índice é de 60.14% e 81.9%, respectivamente.
(Canal Energia - 24/04/2002)
Índice
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5- Capacidade de armazenamento cai no Sul do país |
Na região Sul, a capacidade de armazenamento caiu 0.91% em um
dia. Atualmente, os reservatórios registram níveis de 65.26%.
Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice é de 74.01%. (Canal
Energia - 24/04/2002)
Índice
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1- Dívida da Celesc pode ser federalizada |
O Ministério da Fazenda deu sinal verde para a federalização da
dívida do governo do Estado com as Celesc, hoje estimada em R$
662 mi. O valor é equivalente à dívida da empresa. O presidente
da Celesc, José Fernando Xavier Faraco, voltou ontem de Brasília
trazendo na bagagem resultados positivos da reunião com o secretário
do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa. O acordo depende ainda de
estudos jurídicos a serem feitos pela Secretaria do Tesouro Nacional
e de um levantamento detalhado do perfil das dívidas da Celesc.
A análise jurídica vai definir ainda se a medida precisa ser aprovada
pelo Senado. A origem da dívida do governo estadual com a Celesc
remonta a 1992. Até aquele ano, as tarifas de energia eram as
mesmas no Brasil inteiro. As diferenças de custo de produção entre
as concessionárias eram cobertas pelo governo federal por meio
da Conta de Resultados a Compensar (CRC). Depois que o sistema
foi extinto, o governo do Estado, acionista majoritário da Celesc,
trocou uma dívida com o governo federal pelos créditos da CRC
a que a empresa tinha direito. Assim, o governo estadual passou
a ser devedor da Celesc. Com o acordo que está em andamento, a
dívida que a Celesc tem a receber do governo do Estado seria paga
à vista em Letras do Tesouro Nacional (LTN). A venda desses papéis
no mercado permitiria à Celesc saldar seus próprios compromissos.
Pelo acordo anterior com o governo do Estado, a Celesc só receberia
todo o pagamento em 2016. (A Notícia - 24.03.2002)
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2- Eletronet amplia rede de fibra ótica |
A Eletronet, empresa controlada pela americana AES em parceria
com subsidiárias da Eletrobrás, encerra no fim deste mês a fase
de implementação de uma das maiores redes de comunicações por
meio de fibra ótica do País. "Com a ligação no dia 30 do anel
Itá-Gravataí, no Rio Grande do Sul, completamos a ligação de Fortaleza
a Porto Alegre", afirmou o presidente da empresa, Elson Lopes.
Ao todo, foram investidos cerca de US$ 330 mi na rede e o público-alvo
são as grandes operadoras de telefonia, especialmente com a perspectiva
de abertura de mercado de telecomunicações e a possibilidade das
operadoras atuarem em regiões diferentes de suas áreas originais
de concessão. Segundo Lopes, as operadoras chamadas incumbents
(concessionárias) montaram redes em suas áreas de atuação e, após
autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) poderão
atuar a nível nacional, o que implica em ter infra-estrutura nas
demais regiões. (Jornal do Commercio - 24.03.2002)
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3- Energia alternativa se transforma no maior filão
setor elétrico |
Da noite para o dia o mercado de energia alternativa parece ter
se transformado no maior filão do setor elétrico. A aprovação
da Medida Provisória 14 - que incluiu a criação do Programa de
Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa)
- deu início a uma guerra entre pequenos e grandes investidores,
com acusações de benefícios concedidos pelo governo. Grupos estrangeiros,
como Iberdrola e EDF, que têm participação em empresas elétricas
nacionais, reclamam da limitação imposta a elas dentro do programa
e ameaçam abandonar os projetos neste segmento. Já os produtores
independentes autônomos (PIA) - figura criada pela MP - acusam
essas empresas de querer monopolizar o mercado. A primeira fase
do Proinfa (que inclui energia eólica, biomassa e hídrica, gerada
por pequenas centrais hidrelétricas) prevê subsídios para a instalação
de 3.300 MW de potência ao sistema nacional até 2006. (A Notícia
- 24.03.2002)
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4- Energia solar tem investimento de R$ 15 mi na Bahia |
Mais de 100 mil moradores de pontos remotos da zona rural da Bahia
já realizaram o sonho de trocar o velho candeeiro pela lâmpada,
graças à energia solar. Essa tem sido a alternativa usada pelo
governo estadual para acender regiões pouco populosas e distantes
das linhas de distribuição elétrica. Iniciado há sete anos, o
programa estadual de energia solar conta com 21 mil sistemas solares
instalados ou em instalação - um investimento de R$ 15 mi. Outros
R$ 18 mi estão previstos para os próximos anos. "A Bahia é hoje
o Estado que tem mais sistemas instalados. Tornou-se referência
nacional no uso da energia fotovoltaica, devido, em parte, à sua
grande população rural (30% da total) e à alta insolação", diz
Eduardo Dória, coordenador de Energias Renováveis da Secretaria
de Infra-Estrutura. Para manter o programa, o governo baiano nem
tem feito desembolsos: Os recursos saem do programa Produzir,
financiado pelo BID e tocado pela Companhia de Desenvolvimento
e Ação Regional (CAR) da Secretaria de Planejamento do estado;
do Luz no Campo, bancado pela Eletrobrás, e do Programa de Desenvolvimento
Energético dos Estados e Municípios, financiado a fundo perdido
pelo Ministério das Minas e Energia. "Aproveitamos todos os recursos",
diz o secretário de Infra-Estrutura, Roberto Moussalem. (Gazeta
Mercantil - 24.03.2002)
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5- Investimento em energia solar prioriza o investimento
comunitário |
As regiões atendidas pela energia solar na zona rural da Bahia
são carentes e estão, na maioria, no semi-árido. O governo prioriza
o investimento comunitário (em poços, postos de saúde, escolas)
mas também acende residências. O desafio é gerir o sistema, já
que não basta instalar painéis e dar o trabalho por encerrado.
O equipamento tem vida útil superior a 20 anos, mas exige reposição
da bateria a cada três ou quatro anos. Bateria custa R$ 150 -
e há sistemas desativados por isso. Estudo do Bird e do Fundo
Francês para o Desenvolvimento do Meio Ambiente Mundial em 25
municípios baianos mostrou ser possível manter o sistema com a
economia feita pela população em querosene lampante, lenha, GLP
e pilha. Eduardo Dória, coordenador de Energias Renováveis da
Secretaria de Infra-Estrutura, diz ser preciso criar, entre os
beneficiários, o senso de organização para manter o sistema -
e a luz. E estuda a formação de um fundo com o dinheiro economizado
e a contratação de uma empresa para instalar e gerir o sistema.
Há ainda a idéia de criar um marco regulatório para a exploração
desse tipo de energia, a ser acompanhado pela ANEEL e por sua
congênere estadual. (Gazeta Mercantil - 24.03.2002)
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6- Projeto Gera-Sol atinge 63 povoados do Rio |
Ao todo, 63 povoados do Rio estão no projeto Gera-Sol. Desses,
57 estão prontos e a última meia dúzia deverá estar também, até
o fim do ano. Os recursos são do Programa de Desenvolvimento Energético
para Estados e Municípios, do Ministério de Minas e Energia. O
governo estadual paga a construção da estrutura para a montagem
do painel e as prefeituras cedem os equipamentos, como ventilador
e liquidificador. Os painéis são instalados em postos de saúde,
escolas, igrejas, nos bombeiro e na Polícia Militar. A capacidade
já instalada é de 300 KW (suficientes para o consumo de 210 MW
hora por mês) e o investimento, de R$ 1,2 mi (R$ 25 mil em cada
unidade). (Gazeta Mercantil - 24.03.2002)
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1- Geradoras querem R$ 920 mi do MAE |
As geradoras de energia pleiteiam junto à Aneel um novo cálculo
na contabilização dos números do MAE. Reclamam direito a mais
R$ 920 mi. Pelo acordo de reposição das perdas do racionamento,
ficou acertado que as geradoras teriam direito a R$ 2.4 bi. A
Aneel deve decidir hoje a questão. "Precisamos de uma resposta
rápida, para poder efetuar a contabilização das operações do primeiro
trimestre, entregá-la às empresas do setor", disse o presidente
do MAE, Lindolfo Paixão. O mercado atacadista se comprometeu a
apresentar até o dia 7 de maio os dados para as empresas efetuarem
seu o balanço contábil. Se a decisão da agência for favorável
às geradoras, o reconhecimento de mais R$ 920 mi a título de energia
livre aumentará o prazo de vigência dos reajustes tarifários de
2.9% e 7.9% autorizados pelo governo para que as empresas reponham
as perdas provocadas pelo racionamento. Segundo o coordenador
do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico, Otávio Castello
Branco, as geradoras contestam os valores por causa da diferença
de preços entre os submercados Sul e Sudeste. A GCE ainda não
sabe qual o período de vigência do reajuste de cada empresa. (Valor
- 24/04/2002)
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2- Criação da Câmara de Arbitragem deve ser resolvida
hoje |
O presidente do MAE, Lindolfo Paixão, disse que uma questão relativa
ao mercado livre deve ter solução hoje: a criação da câmara de
arbitragem, que evitará que as empresas recorram à Justiça para
resolver as pendências relativas ao MAE. Hoje, uma minuta das
regras da câmara será apresentada aos agentes do mercado, e encaminhada
para a aprovação no próximo dia 30. Segundo Paixão, o problema
dos excedentes de Itaipu também está prestes a ser resolvido,
com a criação de um "agente virtual" que receberá todos os créditos,
até que a Justiça decida de quem é o direito: distribuidoras ou
Eletrobrás. "É uma fórmula jurídica que encontramos para dar continuidade
à contabilização do MAE, sem desrespeitar a liminar conseguida
pela Eletrobrás, que determina que as distribuidoras não poderão
receber os créditos, mas não diz que eles não poderão ir para
outro lugar", afirmou Paixão.(Valor - 24/04/2002)
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3- Expectativa da Aneel é de que contabilização do
MAE aconteça até junho |
A expectativa do diretor-geral da Aneel é de que até junho todo
o processo de contabilização e liquidação das transações do MAE
esteja concluído. Segundo ele, ainda existem alguns pontos pendentes
para resolver a questão, um dos temas da reunião da GCE marcada
para o dia 23 de abril. "A análise feita pela Aneel está bastante
adiantada. Espero que o assunto também avance na reunião da GCE",
comentou Abdo, ao participar da assinatura dos contratos de concessão
de nove hidrelétricas licitadas em novembro do ano passado. As
usinas, de acordo com Abdo, vão acrescentar 2.283 MW à capacidade
instalada do país. Outro pronto discutidos na reunião da GCE é
a diferença de R$ 920 mi pedida pelas geradoras para compensar
as perdas provocadas pelo racionamento de energia. Sobre o trabalho
da Aneel para rever os dados das empresas para definir o prazo
do reajuste extraordinário e do valor a ser pago a cada empresa,
Abdo informou que a agência agora vai iniciar a etapa de fiscalização
in loco nas concessionárias. As usinas serão construídas nos estados:
Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia,
Mato Grosso e Pará. Os investimentos nos projetos estão estimados
em R$ 4 bi. (Canal Energia - 23/04/2002)
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4- Abraceel discute leilões únicos de energia com Aneel
e Ministério das Minas e Energia |
Representantes da Abraceel se reúnem hoje, dia 24, com técnicos
da Aneel e do MME, para discutir a proposta de parceria entre
agentes do setor e governo para a formação de um sistema único
de leilões de energia. Nesta semana, os executivos das comercializadoras
debatem o assunto com o conselho do MAE. Além de membros da Abraceel,
representantes do Banco do Brasil também devem estar presentes
nos encontros, que discutirão o projeto que agrega tanto os leilões
a serem promovidos pelas comercializadoras, quanto os de energia
velha instituído pelo governo para liberação do mercado cativo.
A idéia é que seja usada a mesma plataforma de venda de energia,
a cargo do BB, para a negociação em conjunto. Com isso, seriam
efetuadas transações de curto, médio e longo prazo. De acordo
com uma fonte das empresas de comercialização, as negociações
entre a Abraceel e o BB estão praticamente fechadas. A infra-estrutura
tecnológica desenvolvida será muito parecida com a utilizada no
mercado de agronegócios. Um dos principais objetivos da unificação
dos processos, segundo a fonte, seria facilitar a operacionalização
dos leilões, que se tornariam uniformes e simplificados para os
agentes. (Canal Energia - 23/04/2002)
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5- Escolha de instituição que vai operar leilões de
energia deve sair nos próximos dias |
Nos próximos dias, o MAE deverá anunciar a instituição financeira
que fará a operação dos leilões de energia, previstos para iniciar
em agosto deste ano. A disputa está entra a Bovespa, Banco do
Brasil e a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
(Cetip). Inicialmente, somente as empresas estatais poderiam participar
dos leilões de energia. Agora, o governo decidiu expandir o negócio
para as companhias privadas, o que vai garantir a competição no
setor elétrico. Por outro lado, cresce o número de instituições
financeiras interessadas em operar o negócio. Segundo Fábio Hull,
assessor de Desenvolvimento de Produtos da Cetip, a proposta oferecida
ao MAE consiste na realização de leilões eletrônicos, em que a
instituição ficaria responsável somente pelo desenvolvimento do
sistema e o mercado atacadista e a operação e gerenciamento ficariam
por conta do mercado atacadista e os agentes. Para participar,
os usuários abririam uma conta gráfica, que poderia ser utilizada
para os leilões de energia ou outras negociações dentro do site
da Cetip. "Para os usuários o negócio permitirá acesso a todo
o sistema de custódia do mercado financeiro, além de participar
dos leilões do MAE", esclarece. (Canal Energia - 23/04/2002)
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6- Geradoras privadas aguardam regras para confirmar
participação nos leilões de energia |
A inclusão dos geradores privados nos leilões de energia organizados
pelo governo é aguardada com expectativa por agentes e especialistas
do setor. Se oficialmente a proposta é colocada no campo das possibilidades,
nos bastidores já é dada como certa a participação de empresas
privadas no processo de liberação do mercado cativo de energia
elétrica no país. As maiores empresas envolvidas nesse processo,
como AES, Tractebel e Duke Energy, já designaram grupos técnicos
internos para avaliar as condições ideais de participação. Paralelamente,
os principais executivos dessas companhias já estão alinhavando,
junto ao Comitê da GCE, as regras e diretrizes para a incorporação
da energia privada nos leilões. Segundo um dos técnicos da GCE,
a participação dos geradores privados está condicionada à adoção
das mesmas bases e contratos firmados a serem firmados com a energia
estatal. "Se as regras forem iguais a todos, sem diferenciação,
não haverá impedimento algum", diz. A inclusão das geradoras privatizadas
nos leilões, segundo ele, atende a uma solicitação das próprias
empresas. (Canal Energia - 23/04/2002)
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1- CNI cobra queda da taxa de juros |
A taxa de juros no atual patamar de 18,5% ao ano impede o crescimento
da economia e agrava o problema da dívida interna. A avaliação
é do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e
senador Fernando Bezerra (PTB/RN). "Esta taxa é absurda. A indústria
não aceita isso", afirmou, ao destacar que o País paga R$ 90 bi
em juros de uma dívida de R$ 700 bi. Segundo Bezerra, o Brasil
faz o contrário dos Estados Unidos, onde o governo baixa os juros
quando há ameaça de recessão. "Não dá para crescer com a taxa
que está aí. Dá para baixá-la imediatamente, mas para que patamar
eu não sei", afirmou. As declarações foram feitas ontem, durante
a divulgação do documento "A Indústria e o Brasil: Uma Agenda
para o Crescimento", elaborado pela entidade para contribuir com
o debate das grandes questões nacionais. De acordo com o documento,
a política de comércio exterior deve assumir papel de destaque
como eixo da política industrial. A conclusão é que a subordinação
da política de comércio exterior à prioridade concedida às metas
de equilíbrio fiscal impede o ataque frontal à desoneração fiscal.
(Gazeta Mercantil - 24.03.2002)
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2- Volume de negócios começa a crescer |
Ainda em ritmo tímido operou ontem o novo Sistema de Pagamentos
Brasileiro (SPB), em seu segundo dia de atuação. Os dados acumulados
pelo Banco Central até às 18h06 de ontem foram apresentados no
início da noite desta terça-feira pelo diretor de Política Monetária
do BC, Luiz Fernando Figueiredo, e indicavam a realização de 4.918
lançamentos dentro do sistema, o que representa a movimentação
de R$ 53,327 bilhões. Figueiredo comparou os dados com os números
acumulados até o início de segunda-feira - o último balanço apresentado
pelo BC no primeiro dia do SPB, embora o sistema somente tenha
sido fechado às 23h. Até as 18h42 de segunda-feira, 4.296 operações
foram registradas no SPB, indicando movimentação de R$ 49,327
bi, metade do volume de um dia normal. (Gazeta Mercantil - 24.03.2002)
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3- Falhas nos bancos travam operações com títulos |
As grandes instituições financeiras enfrentaram problemas no segundo
dia de operações no novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
Alguns bancos tiveram dificuldades em concluir as operações por
falhas em seus sistemas operacionais. As transações financeiras
ficaram restritas e, por mais um dia, não houve negociação com
títulos públicos no sistema Selic (Sistema Especial de Liquidação
e Custódia), cujo giro médio na semana passada ficava em R$ 300
bi. Segundo a assessoria da Andima (Associação Nacional das Instituições
de Mercado Aberto), que compila os negócios com títulos públicos,
as falhas operacionais dos grandes bancos têm impedido a divulgação
dos resultados desde segunda-feira. Os principais problemas ocorreram,
por exemplo, quando os bancos tentavam enviar mensagens para confirmar
uma operação com outra instituição e, por falhas em seu sistema
operacional, a mensagem não era completada. A transação ficava
sem confirmação e precisava ser refeita. (Gazeta Mercantil - 24.03.2002)
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4- Investimento direto soma US$ 4,7 bi no ano |
O fluxo de investimentos estrangeiros diretos registrado no primeiro
trimestre surpreendeu até mesmo os técnicos do Banco Central.
Somente em março, US$ 2,366 bi de recursos externos foram aplicados
em projetos dentro do Brasil, gerando um saldo acumulado de US$
4,697 bi no primeiro trimestre do ano. O resultado dos três primeiros
meses de 2002 permitiria projetar fluxo de US$ 19 bi em investimentos
estrangeiros para todo o ano, mas o BC prefere manter a projeção
cautelosa de que o país obterá US$ 18,2 bi, disse ontem o chefe
do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Altamir Lopes.
No saldo acumulado de 12 meses encerrados em março, os investimentos
estrangeiros diretos somaram US$ 22,417 bi. Em abril, conforme
apurado pelo BC até ontem, estava registrado o ingresso de US$
1,4 bi em investimento estrangeiro direto (incluindo empréstimos
intercompanhias), devendo ser alcançado o patamar de US$ 1,7 bi
no mês. Em março, a maior parte dos recursos de investimentos
estrangeiros (US$ 851 mi) veio do Canadá, reflexo da operação
de compra da Kaiser pela Molson. No acumulado deste ano, 53,8%
dos investimentos estrangeiros foram dirigidos a projetos na área
de serviços. (Gazeta Mercantil - 24.03.2002)
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5- Dólar comercial inicia pregão em queda de 0,21%,
a R$ 2,3560 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em queda de 0,21%
perante o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$
2,3530 para compra e R$ 2,3560 para venda. Ontem, a Argentina
voltou a pautar os negócios no mercado, com a saída do ministro
da economia daquele país, Jorge Remes Lenicov, e os problemas
de governabilidade do presidente Eduardo Duhalde. O dólar terminou
o dia 0,81% mais caro, cotado a R$ 2,3590 na compra e a R$ 2,3610
na venda. A cotação foi a maior desde 25 de março. (Valor Online
- 24.03.2002)
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1- Indústrias e produtoras de gás discutem futuro do
intercâmbio Brasil-Bolívia |
Até a próxima quarta-feira, dia 24 de abril, os representantes
das indústrias dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina
e Mato Grosso do Sul e da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras
de Gás Canalizado (Abegás) se reunem com representantes das emrpesas
produtores de gás da Bolívia, neste país. O objetivo é discutir
mecanismos para facilitar o intercâmbio Brasil-Bolívia, priorizando
assuntos como a definição de preços do gás e para o seu transporte
ao país. (Canal Energia - 23.03.2002)
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2- Energy Works inicia obras de termelétrica até o
dia 1° de janeiro de 2003 |
A Energy Works recebeu autorização da Aneel para alterar a capacidade
instalada e o cronograma da termelétrica central de cogeração
Rhodia Paulínia, localizada no município de Paulínia, em São Paulo.
Segundo a resolução n° 224, publicada no dia 22 de abril, a unidade
terá 103,6 mil kW. A central termelétrica contará com um turbogeraror
a vapor de 10,4 mil kW em operação, usando óleo combustível, dois
de 43 mil kW, a gás, e um de 7,2 mil kW, a vapor. A empresa tem
autorização para operar este turbogerador a óleo diesel até o
dia 15 de fevereiro do próximo ano. A Aneel também definiu o cronograma
de instalação da termelétrica. O início das obras civis está previsto
para acontecer até o dia 1° de janeiro de 2003. O início da operação
comercial está previsto para o dia 30 de novembro de 2003. (Canal
Energia - 23.03.2002)
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3- Corumbá IV deve ficar pronta em dezembro de 2003
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Apesar dos diversos questionamentos levantados
por ONGs e pelo Ministério Público, o grupo Corumbá Concessões
continua dando prosseguimento à construção da hidrelétrica Corumbá
IV, em Luziânia, Goiás. De acordo com o diretor-presidente do
grupo, Edimir Madeira Cardoso, o andamento das obras é tão satisfatório
que elas deverão ser concluídas antes de 2005, prazo estabelecido
no cronograma entregue à Aneel. "Atualmente estamos no estágio
de escavação de túneis. Devemos concluir as obras em dezembro
de 2003", disse. O mais recente questionamento envolvendo o projeto
da hidrelétrica foi feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (Iphan). A entidade teria exigido estudos
relativos ao sítio arqueológico da região, que o grupo já está
providenciando através da contratação de serviços da Universidade
Federal de Goiás. Quando for concluída, a hidrelétrica Corumbá
IV, que terá uma capacidade instalada inicial de 127 MW, irá gerar
energia suficiente para atender o equivalente a 1.5 mi de consumidores
residenciais. Os recursos investidos na construção da usina, captados
junto ao consórcio e ao BNDES, chegam a R$ 240 mi. (Canal Energia
- 23/04/2002)
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1- Abinee estima déficit de US$ 40 bi |
O déficit na balança comercial dos produtos eletroeletrônicos
pode alcançar US$ 40 bi em 2010, segundo a Associação Brasileira
da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Pelas projeções da
entidade, até lá, as importações devem chegar a US$ 50 bi enquanto
que as vendas ao mercado externo ficam com US$ 10 bi. A receita
total ficaria perto dos US$ 100 bi. Os números consideram um crescimento
médio anual de 3% para o PIB brasileiro e 5% para o setor. "As
fábricas precisam ser convencidas", afirma o presidente da Abinee,
ressaltando que entre as contrapartidas brasileiras precisam estar
uma maior estabilidade nas regras do mercado, previsibilidade
na taxa do dólar, garantia de infra-estrutura básica e um sistema
especial de alfândega agilizando o processo de entrada e saída
de produtos. Para estimular o crescimento do setor, Paiva sugere
ainda o reforço da atuação do BNDES como "agente promotor do desenvolvimento".
A Abinee elaborou uma série de propostas para estimular o crescimento
do setor. Além das já citadas, a lista inclui ainda a adoção de
uma política mais transparente para tarifas de energia, o estimulo
para que as concessionárias de energia comprem equipamentos no
País e a concessão de benefícios diferenciados para as fábricas
que derem prioridade o uso de componentes, partes e peças produzidos
no Brasil. (Gazeta Mercantil - 24.03.2002)
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1- Iberdrola confiante na substituição de Sánchez na
EDP |
A elétrica espanhola Iberdrola continua a reafirmar que o seu
interesse na EDP está para além do meramente financeiro e que
não pretende desfazer-se da posição que detém na elétrica nacional,
na expectativa de uma eventual substituição da atual administração
pelo novo ministro da Economia, Carlos Tavares. De acordo com
o jornal espanhol Cinco Dias, a Iberdrola, que aumentou recentemente
a sua participação na EDP para 4.99%, acredita que a possibilidade
do presidente da elétrica nacional, Francisco Sánchez, ser afastado
do cargo, "poderá permitir abrir de novo as conversações com a
EDP para alcançar algum tipo de acordo, tendo em conta os interesses
comuns" entre as duas empresas. O diário financeiro espanhol cita
ainda alguns analistas, que afirmam que Carlos Tavares irá operar
alterações na administração da EDP, substituindo Sánchez por alguém
da sua confiança, ainda antes de dezembro, data em que termina
o seu atual mandato. (Diário Econômico - 24/04/2002)
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2- Copri adjudicará transmissoras em 5 de junho |
A Copri, agência nacional de privatização do Peru, programou para
5 de junho o recebimento e abertura de propostas, e a adjudicação
de uma concessão de 30 anos para operação das transmissoras estatais
Etecen e Etesur, disse Guillermo Castillo, gerente de transmissão
elétrica da Copri. A data anterior, 23 de abril, foi mudada a
pedido das três empresas pré-qualificadas: ISA, da Colômbia; REE,
de Espanha, e Hydro Québec, do Canadá. A assinatura do contrato
agora está programada para 23 de julho, quando se conclui o processo.
"Realmente os prazos estavam muito apertados para as empresas,
que tinham uma série de procedimentos com seus acionistas, diretorias
e bancos antes de poder apresentar propostas", explicou. (Business
News Americas - 23/04/2002)
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3- PPL espera solução para projeto de US$25 mi |
A norte-americana PPL
Global espera uma pronta solução para o impasse criado por uma
lei municipal da cidade de Arica, no extremo norte do Chile, onde
um projeto de US$25 mi está paralisado devido a uma determinação
de que os novos cabos elétricos têm que ser subterrâneos. A PPL
Global controla, no Chile, a transmissora de energia Transemel
e a holding de distribuidoras Emel que, via a filial Emelari,
atende a cidade de Arica. O projeto para ampliar em quase seis
vezes a capacidade de distribuição de eletricidade em Arica, dos
atuais 35MW para 180MW, está paralisado por causa dessa lei municipal,
apesar de dispor de todas as autorizações legais e ambientais
outorgadas antes de 12 de dezembro passado, quando foi criada
essa nova regra. Já foram investidos US$23 mi no projeto, faltando
apenas a instalação dos postes e cabos aéreos, o que não pode
ser realizado por causa da determinação municipal. (Business News
Americas - 19/04/2002)
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4- Ecopetrol abre licitação de US$ 25 mi para expansão
de refinaria na Colômbia |
A Ecopetrol, estatal do petróleo da Colômbia, abriu licitação
para assessoramento na expansão da refinaria Cartagena, de 75
mil barris/dia para 140 mil b/d. O contrato é estimado em US$25
mi, e a expansão deve custar cerca de US$630 mi, segundo comunicado
da Ecopetrol. O ganhador do contrato vai ser responsável pela
gestão de todo o processo, desde a elaboração da engenharia básica
para a expansão, até a supervisão da entrada em operação. Vai
checar os estudos de projeto da Ecopetrol, estimar o custo e preparar
os termos do contrato de EPC, e atuar como intermediário entre
a divisão de marketing e refinaria e o empreiteiro. A expansão,
com término previsto para o segundo semestre de 2005, ter por
objetivo aumentar o estoque de combustíveis limpos em termos ambientais,
para atender a demanda doméstica e exportação do excedente para
o Caribe e os EUA. (Business News Americas - 23/04/2002)
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5- Senado dos EUA concorda com pacote de incentivos
de taxas energéticas |
Após seis semanas de lentos debates sobre a legislação de energia,
o Senado americano entrou na reta final hoje, dia 24, concordando
com um pacote de incentivos de taxa para conservação e produção
de energia e na votação para expandir a quantidade de etanol na
gasolina do país. O Senado decidiu acabar com o debate e realizar
uma votação final da legislação até o final da semana. A decisão
de terminar o debate tornou-se possível depois que o líder democrata,
senador Tom Daschle, concordou em permitir a votação em 28 de
junho sobre a proposta de cancelamento da taxa federal permanente
do estado. O pacote de taxas na legislação energética envolve
US$ 14.1 bi em incentivos de taxas na próxima década para promover
a conservação e encorajar a produção de novas fontes de combustível.
(New York Times- 24/04/2002)
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6- Powergen e Cinergy procuram acordo para comercialização
de Certificados de Obrigação dos Renováveis do Reino Unido
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A Powergen e a Cinergy realizaram uma transgressora troca da Certificados
de Obrigação dos Renováveis do Reino Unido (CORs) e estão trabalhando
para desenvolver um novo grande acordo para comercialização de
CORs, disseram as companhias ontem, dia 23. Usinas que produzem
energias renováveis têm CORs emitidos pelo regulador energético
Ofgem. Os CORs podem ser usados para provar obediência com a obrigação
dos renováveis do Reino Unido, que força os fornecedores de energia
a comprarem 3% de sua eletricidade de fontes verdes. Normalmente,
os Certificados são trocados junto com a energia verde que eles
representam. Mas a Powergen e a Cinergy disseram que elas agora
trocaram os CORs como uma mercadoria separada, na primeira troca
desse tipo. A Powergen concordou com a Cinergy que essa deveria
entregar seus 5 mil Certificados até abril de 2003. As duas companhias
estão agora trabalhando para desenvolver um contrato padrão para
o comércio industrial de CORs. (Platts - 23/04/2002)
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7- Companhia energética alemã enfatiza interesse por
utilitária da Eon |
A Energie Baden-Wurttemberg da Alemanha enfatizou seu interesse
na utilitária local da Eon, Thuga, disse o executivo chefe da
companhia, Gerhard Goll. Goll disse que a Thuga alavancaria o
valor dos negócios de gás do grupo. A utilitária acumula ações
em mais de 120 utilitárias locais em todo país também absorveu
os negócios de gás de Contigas, outra subsidiária da Eon. Especulações
sugerem que a Eon pode ter que vender a Thuga como uma concessão
para a tomada de controle de Ruhrgas. Um dos diretores da EnBW,
Gerhard Jochum disse que a companhia está se preparando para submeter
uma oferta às afiliadas da Eon, portanto, está conversando com
investidores em potencial e outros para assegurar investimentos.
Ele disse também que a comissão do monopólio, aconselhando o ministério
da economia no caso da Eon-Ruhrgas, apresentaria seu estudo nas
próximas duas semanas.(Platts - 24/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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