1- Idec vai à Justiça contra o seguro antiapagão |
O Idec (Instituto Brasileiro
de Defesa do Consumidor) deve entrar com uma ação civil pública
na Justiça contra o seguro antiapagão na próxima semana. De acordo
com a entidade, a cobrança de R$ 0,0049 por kWh como forma de
arrecadar recursos para a construção de usinas termelétricas e,
desta maneira, evitar novas crises de abastecimento de energia
representa uma ofensa aos direitos dos consumidores. Segundo a
advogada membro do Conselho Diretor do órgão, Flavia Lefèvre,
a medida é ilegal. "O encargo deveria ser pago pelas geradoras
e pelo governo federal, e não pelos consumidores. Eles têm por
obrigação garantir o fornecimento de energia elétrica e assumir
os possíveis riscos desta prestação de serviço", afirmou. O artigo
51 do Código de Defesa do Consumidor anula todas as cláusulas
contratuais relativas ao fornecimento de serviços que transfiram
responsabilidades a terceiros e coloquem o consumidor em desvantagem
exagerada. A orientação de Flávia é que os clientes residenciais
aguardem pelo julgamento das ações movidas pelas entidades de
defesa dos consumidores. (Diário do Grande ABC - 22.04.2002)
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2- Seguro antiapagão poderá ficar menor em junho |
A CBEE considerou que o seguro antiapagão poderá ficar menor a
partir de junho. A cobrança é baseada no dólar e foi calculada
em outubro do ano passado, quando a cotação da moeda norte-americana
era de R$ 2,71. Como haverá revisões trimestrais, se a cotação
do dólar continuar em R$ 2,30, é possível que a cobrança seja
revista para baixo. Para isso, no entanto, será necessário descobrir
quais os tipos de investimentos que sofrem influência da moeda
norte-americana. De acordo com a CBEE, em média, 70% do investimento
é em dólar, já que os equipamentos para o funcionamento das usinas
foram praticamente todos importados. (Diário do Grande ABC - 22.04.2002)
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3- Tarifas de energia e demanda da CGTEE ficam mais
caras |
A partir do dia 19 de abril, as tarifas vinculadas aos montantes
de energia e demanda da CGTEE (Companhia de Geração Térmica de
Energia Elétrica) ficaram mais caras. Os novos valores são válidos
para as distribuidores gaúchas AES Sul e RGE (Rio Grande Energia)
até o dia 18 de abril de 2003. De acordo com a resolução nº 212,
da Aneel, as tarifas para as duas concessionárias são R$2,55 por
kW, para tarifa de demanda, e R$ 51,22 por MWh, para tarifa de
energia. (Canal Energia - 19.04.2002)
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4- Aneel fixa novos valores de energia e demanda da
CEEE |
A Aneel homologou as tarifas vinculadas aos montantes de energia
e demanda de potência entre a CEEE e as distribuidoras gaúchas
AES Sul e RGE. Os novos valores começam a vigorar a partir desta
sexta-feira, dia 19 de abril. Os novos valores definidos para
as duas concessionárias são: R$ 2,73 por kW, para tarifa de demanda,
e R$ 36,92 por MWh, por tarifa de energia. (Canal Energia - 19.04.2002
)
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5- Resolução estabelece novas tarifas de fornecimento
para RGE |
As tarifas de fornecimento de energia elétrica da RGE (Rio Grande
Energia), subsidiária do Rio Grande do Sul, para o período de
abril de 2002 a março de 2003, foram homologadas pela Aneel. Por
meio da resolução nº 207, publicada no dia 18 de abril deste ano,
a agência também fixa a receita anual referente às instalações
de conexão e a TFSEE (Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia
Elétrica), relativa ao mesmo período. (Canal Energia - 19.04.2002
)
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6- Tractebel tem novas tarifas de fornecimento para
RGE e AES Sul |
As novas tarifas de montantes de energia e demanda de potência
entre a Tractebel Energia e as distribuidoras gaúchas RGE e AES
Sul foram homologadas pela Aneel. O órgão regulador do setor regulamentou
os valores tarifários válidos para os dois próximos anos. Entre
19 de abril deste ano até 18 de abril do ano que vem, a tarifa
de energia designada para RGE foi de R$ 45,70 por MWh, e R$ 3,23
por MWh para a tarifa de demanda. Nos valores aplicados a partir
de 19 de abril de 2003, os valores foram de R$ 45,72 por MWh para
a tarifa de energia, e R$ 3,24 por MWh para a demanda. No caso
da AES Sul, os valores validados a partir de hoje são R$ 49,58
por MWh, para a tarifa de energia, e R$ 3,51 por MWh para a tarifa
de demanda. As tarifas vigentes a partir de 19 de abril do próximo
ano são de R$ 49,61 por MWh, para a tarifação de energia, e permanece
em R$ 3,51 por MWh para a demanda. (Canal Energia - 19.04.2002
)
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7- AES Sul tem novo valor para receita de conexão com
a Eletrosul e a CEEE |
A Aneel estabeleceu os novos valores da TFSEE (Taxa de Fiscalização
dos Serviços de Energia Elétrica) para a A AES Sul Distribuidora
Gaúcha de Energia. Também foi definida a receita anual de instalações
de conexão. A resolução nº 209, publicada no dia 18 de abril deste
ano, define valores de itens como tarifa convencional, tarifa
hora sazonal azul e verde, dos vários grupos de consumidores.
A mesta resolução também estabelece a data desta sexta-feira,
dia 19 de abril, até 18 de abril de 2003, como prazo de vigência
das tarifas. A receita anual referente às instalações de conexão
da Eletrosul e CEEE também começa a vigorar a partir desta sexta-feira.
A taxa de fiscalização vai vigorar de abril deste ano até março
de 2003. (Canal Energia - 19.04.2002 )
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8- Aneel aprova programas de combate ao desperdício
de energia |
As concessionárias RGE (Rio Grande Energia), Eletrocar (Centrais
Elétricas de Carazinho) e Hidropan (Hidrelétrica Panambi) tiveram
seus programas anuais de combate ao desperdício de energia elétrica,
para o ciclo 2001/2002, aprovados pela Aneel. As empresas destinarão
cerca de 0,5% das suas receitas anuais para os programas, que
deverão ser concluídos até 31 de dezembro de 2003. Em todos os
casos, os montantes apropriados serão destinados à eficientização
da iluminação pública. Das três empresas, a que mais aplicará
recursos é a RGE, que destinará aproximadamente R$ 4,3 mi. A Eletrocar
apropriará R$ 69 mil da sua receita anual no programa de combate
ao desperdício, enquanto a Hidropan investirá R$ 32 mil. (Canal
Energia - 19.04.2002 )
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9- Pequenos produtores querem revisão da MP que determina
aquisição da APP |
A APMPE (Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia
Elétrica) está reivindicando junto ao governo uma modificação
na Media Provisória nº 2166-67, do Conama. A medida determina
a aquisição das terras de área de preservação permanente (APP)
em torno dos reservatórios por parte dos empreendedores. Segundo
Ricardo Pigatto, vice-presidente da entidade, existem outras formas
jurídicas de se utilizar a área sem ter a obrigatoriedade de compra.
"Nossa idéia é que os pequenos produtores também tenham a opção
de negociar a faixa de terra necessária sem precisar comprá-la",
revela. Ele explica que as dificuldades mais comuns encontradas
pelos pequenos produtores são a variação de preços da APP e a
indisponibilidade dos proprietários. "Em algumas áreas, o preço
chega a ser inviável para os produtores. Em outros, o proprietário
não quer vender a área", comenta. A carta de reivindicação, diz
ele, já foi enviada ao governo e a expectativa é grande em torno
desta solicitação. "Nosso desejo é que o governo reconsidere esta
questão", conta. (Canal Energia - 22.04.2002 )
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10- Inventário hidrelétrico do rio Sacre é aprovado
pela Aneel |
Os estudos do inventário hidrelétrico de parte do rio Sacre (MT),
apresentados pela Brasil Central Enegenharia, foram aprovados
pela Aneel. Ao longo do trecho avaliado, foram identificados cinco
aproveitamentos, com uma potência global de 133,8 MW. A aprovação,
no entanto, não assegura à empresa a obtenção ou autorização para
o aproveitamento hidráulico. (Canal Energia - 22.04.2002 )
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11- Professor de economia da UFRJ diz que privatizações
tiveram baixo impacto no setor |
Professor
de economia da UFRJ, Carlos Frederico Rocha avaliou o conjunto de
todas as privatizações e concluiu que, somados todos os setores
envolvidos, não houve grandes mudanças nos ritmos de investimento
e endividamento das empresas vendidas. Com isso, o impacto do programa
de desestatização no nível de investimento do país foi baixo. "A
maior justificativa para as privatizações era o esgotamento da capacidade
estatal de investir do Estado e a dificuldade de obter financiamento
às estatais. Apesar disso, não há diferença estatística relevante
no comportamento de investimento do conjunto de empresas privatizadas
antes e depois das vendas", garante Rocha. Um efeito das privatizações
notado por Rocha, que realizou sua pesquisa em conjunto com João
Carlos Ferraz e Mariana Iootty, foi a desconcentração econômica.
A receita passou a ser mais bem distribuída entre as 500 maiores
empresas do país. Outro argumento para as privatizações era sua
importância no equilíbrio nas contas públicas, que levaria à redução
de impostos. As receitas das vendas de estatais, contudo, só permitiram
diminuir o ritmo de aumento da dívida pública, que foi acompanhado
pelo aumento da carga tributária. (Valor Econômico - 22/04/2002)
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12- No setor elétrico, falhas nos contratos foram marcantes
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Entre todos os setores envolvidos nos processos de privatizações,
o elétrico é um dos principais alvos de críticas. Enquanto as regras
do setor tentavam se ajustar aos acontecimentos, os consumidores
viram a escalada das tarifas de energia e tiveram de enfrentar uma
crise de oferta que resultou no racionamento. Por outro lado, o
governo teve que socorrer as distribuidoras, que já estavam privatizadas,
para compensá-las por causa das perdas com o racionamento. A ajuda
veio na forma de empréstimos do BNDES, que serão pagos por aumentos,
concedidos por seis anos, de 2.9% nas tarifas de energia residenciais
e 7.9%, para as industriais. Na parte de geração, o governo não
conseguiu realizar a privatização e acabou modificando o modelo
do setor elétrico planejado anteriormente. Por isso, neste segmento,
em que estava prevista a competição, 75% da capacidade instalada
do país ainda continua com empresas públicas. As únicas geradoras
que foram privatizadas até agora foram a do Estado de Santa Catarina
(Gerasul), Geração Paranapanema e Geração Tietê (originárias da
divisão da Cesp) e a hidrelétrica Cachoeira Dourada, em Goiás. (Valor
Econômico - 22/04/2002)
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13- Governo pretende dividir Furnas, Chesf e Eletronorte
em sete empresas |
O governo federal pretende dividir as estatais Furnas, Chesf e Eletronorte,
que ainda detêm a maior parte da geração e transmissão do país.
A partir da cisão dessas três empresas em sete, o governo pretende
pulverizar as ações de Furnas Geração (que será o maior ativo entre
os sete novos) no mercado financeiro e manter o controle sobre as
demais. O analista do Banco Brascan, André Segadilha, ressalta que
o grande erro do governo foi deixar que a regulamentação do setor
elétrico fosse sendo feita ao longo do processo de privatização.
Embora ressalte que o fracasso da privatização das empresas de geração
não é a única causa da crise energética, Segadilha admite que o
fato contribuiu para a falta de investimentos que poderiam ter evitado
o racionamento. "Mantendo as devidas proporções, a diferença entre
a privatização das telecomunicações (considerada bem sucedida pelos
analistas) e do setor elétrico, é que a primeira já tinha um arcabouço
de regras bem definido antes do início do processo", compara Segadilha.
(Valor Econômico - 22/04/2002)
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14- MP 14 prova que governo cometeu erros, segundo analista
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Para o analista do Banco Brascan, André Segadilha, com a MP 14,
o governo assumiu que cometeu erros. Outro fator que, segundo ele,
contribuiu para que o governo não conseguisse vender as empresas
de geração foram as crises econômicas internacionais ocorridas a
partir de 1998. Com isso, os investimentos nos países em desenvolvimento,
de forma geral, ficaram mais escassos. Na avaliação do diretor do
Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Maurício Tolmasquim,
o aumento da tarifa de energia para compensar perdas das distribuidoras
com o racionamento já evidencia uma falha no processo de privatizações.
Tolmasquim afirma que, por causa da pressa do governo em vender
as distribuidoras, houve falhas no controle dos contratos de concessão.
Um dos principais problemas em relação à privatização das distribuidoras,
segundo o professor, é a questão da regulamentação das tarifas.
"O reajuste das tarifas é feito pelo IGPM, que, além de inflacionário,
não representa a estrutura de custos das distribuidoras. Isso é
totalmente inadequado e proporciona ganhos extraordinários para
as empresas", avalia. Para o professor da Coppe/UFRJ, as diversas
falhas existentes nos contratos são brechas para que as distribuidoras
consigam reajustes acima do devido.
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15- Aumento das tarifas energéticas é conseqüência de
falta de oferta de energia |
Na opinião do analista do Banco Stock Máxima para o setor elétrico,
André Querne, a elevação das tarifas para o consumidor são resultado
de escassez de oferta de energia causada por dois motivos. O primeiro
seria a própria instabilidade das regras do setor que não atrai
investidores para a realização de novos investimentos e o segundo
seria a demora na privatização das estatais de geração. Querne explica
que, por serem estatais, as empresas de geração têm uma capacidade
de endividamento muito baixa, que não permitia uma grande captação
de recursos para novos investimentos. Com a privatização dessas
companhias, o analista acredita que as empresas teriam maior capacidade
de alavancagem e poderia ter aumentado o potencial de geração de
energia do país. O economista da FGV e ex-presidente da Light, Luiz
Oswaldo Aranha, no entanto, não vê uma relação direta entre o fracasso
da privatização das geradoras e a falta de oferta de energia, que
causou o racionamento. Este problema, Oswaldo Aranha atribui à falta
de definição de regras setoriais, que até hoje não ocorreu. Para
o economista, a privatização das distribuidoras trouxe alguns benefícios,
como o aumento de investimentos, que pode trazer qualidade aos serviços
prestados aos consumidores, mas também provocou o aumento de tarifas.
(Valor Econômico - 22/04/2002)
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1- Consumo de energia sobe em três regiões do país
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A exceção da região Sul, o consumo de energia nas demais regiões
registrou crescimento superior a 1% em comparação com o dia anterior.
Segundo o boletim do ONS, a região Norte foi a que teve maior
aumento na demanda ontem, dia 18. O consumo nesta região subiu
1,69% em comparação com o dia anterior, chegando a 2.646 MW. Já
nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, a demanda cresceu
1,32% e 1,45%, respectivamente. No Nordeste, o consumo verificado
foi de 5.736 MW. Ainda assim, este volume ficou 2,4% abaixo da
curva de referência mensal prevista (5.877 MW médios). Por outro
lado, no submercado Sudeste/Centro-Oeste, a demanda ficou 1,13%
acima dos 26.440 MW médios estabelecidos. Assim, o consumo chegou
a 26.739 MW. Somenta na região Sul, o consumo de energia caiu
1,75% em comparação com o dia anterior. Ontem, a demanda registrada
foi de 7.757 MW. (Canal Energia - 19.04.2002 )
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2- Hidrelétricas instaladas no Tocantins vão gerar
11 mil MW |
O senador Carlos Patrocínio (PTB-TO) destacou projetos de aproveitamento
hidrelétrico em vias de implementação no Tocantins "que afastarão
o fantasma do apagão no país dentro de três a quatro anos", segundo
acentuou. São 11 usinas em construção, incluindo a de Peixe, Estreito,
Poeira e Marabá. Patrocínio informou que essas usinas gerarão
11 mil MW de energia para atender a 30 milhões de consumidores,
pois o estado se tornará exportador de energia elétrica. Os projetos
envolvem custos da ordem de R$ 15,5 bi com participação da iniciativa
privada, e deverão gerar 75 mil empregos diretos. Patrocínio lamentou
interferências de órgãos que estão buscando na Justiça impedir
construções como a da usina de Peixe, que deverá gerar cinco mil
empregos. Segundo o senador, há estudos da Aneel de efeitos ambientais
benéficos com a construção de algumas usinas - incluindo a de
Peixes - que poderão garantir melhor aproveitamento das águas
e normalizar o percurso do rios, reduzindo riscos de futuras inundações.
(Canal Energia - 19.04.2002 )
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3- Consumidores continuam economizando, mesmo após
racionamento |
O chefe do Centro de Estudos de Preço da FGV, Paulo Sidney Cota,
incorporou a mudança de hábitos de consumo na sua casa, a partir
do racionamento. "A princípio, todo mundo achou que seria muito
difícil cumprir as metas, mas o resultado foi bom. A partir daí,
os consumidores passaram a corrigir seus hábitos", observa Cota,
acrescentando que conseguiu diminuir outras contas regulares após
a crise. O especialista também manifesta preocupação com o aumento
das tarifas. Cota explica que, apesar do reajuste pesado, o consumidor
não sentiu tanto porque foi obrigado a diminuir os gastos. "Com
o fim da restrição, a conta de luz pode surpreender", alerta.
(Valor Econômico - 22/04/2002)
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4- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Furnas avalia impacto ambiental de usinas |
Furnas realizará um levantamento detalhado dos impactos ambientais
das sete hidrelétricas da empresa construídas até o início dos
anos 90. Segundo a gerente do Departamento de Meio Ambiente de
Furnas, Norma Pinto Villela, ainda neste semestre será escolhida
a empresa de consultoria que deverá realizar uma "radiografia"
das regiões afetadas pelas usinas. O prazo para realização dos
estudos será de um ano. Somente na área de meio ambiente, os investimentos
de Furnas previstos para 2002 são de R$ 33.5 mi. A bióloga e gerente
de Meio Ambiente da empresa ressalta, no entanto, que os gastos
com questões ambientais são ainda maiores, porque esses investimentos
não levam em conta alguns custos, como a equipe de Meio Ambiente
da própria empresa. Norma calcula que, do orçamento total para
a construção de uma hidrelétrica, de 6% a 10% são gastos com a
questão ambiental. A bióloga admite que a construção deste tipo
de empreendimento gera um grande impacto ambiental, mas que quase
todos os problemas podem ser contornados com ações específicas.
Para empreendimentos que têm impactos ambientais menores, como
as linhas de transmissão de energia, os gastos com ações ambientais
de Furnas variam de 2% a 5%. Entretanto, a legislação só obriga
a empresa a gastar 1% do custo total deste tipo de empreendimento
com ações ambientais. (Valor Econômico - 22/04/2002)
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2- Seis empresas de consultoria ambiental disputam
estudo das regiões afetadas por Furnas |
Na licitação para escolha da consultoria ambiental externa que
realizará o levantamento do impacto ambiental de cinco das sete
hidrelétricas mais antigas de Furnas, seis empresas apresentaram
propostas e estão pré-qualificadas para a disputa. A gerente do
Departamento de Meio Ambiente de Furnas, Norma Pinto Villela explica
que, como a concorrência leva em consideração a capacitação técnica
além dos preços, as propostas estão sendo analisadas e ainda não
há um prazo para o anúncio do vencedor, mas ela garante que será
ainda no 1º semestre. A consultoria externa a ser contratada deverá
realizar o levantamento das hidrelétricas de Itumbiara (rio Paranaíba),
em Goiás, Funil (rio Paraíba do Sul), no Rio de Janeiro, e as
usinas Luís Carlos Barreto, Porto Colômbia e Marimbondo (rio Grande),
na divisa de Minas Gerais e São Paulo. "Sempre quisemos fazer
isso, porque não existiam dados concretos sobre essas usinas.
Do ponto de vista técnico, é importantíssimo realizar esse levantamento",
diz Norma. (Valor Econômico - 22/04/2002)
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3- Furnas regulariza empreendimentos com Ibama, mesmo
sem exigência de obrigatoriedade |
A gerente de Meio Ambiente de Furnas, Norma Pinto Villela, explica
que há discussões sobre a obrigatoriedade dos estudos de impacto
ambiental para empreendimentos anteriores à Política Nacional
de Meio Ambiente. Entretanto, segundo ela, Furnas antecipou-se
e decidiu realizar o levantamento e regularizar os empreendimentos
com o Ibama, mesmo sem que a obrigatoriedade fosse definida pela
Justiça. O levantamento sobre o impacto ambiental das outras duas
hidrelétricas construídas antes da atual legislação ambiental,
Furnas e Mascarenhas de Moraes, já foi feito pela própria equipe
da estatal e as usinas já estão regularizadas nos órgãos ambientais
de Minas Gerais. As duas hidrelétricas ficam no Rio Grande, mas,
segundo a gerente de Furnas, como o impacto dos empreendimentos
restringe-se ao Estado de Minas Gerais, a regularização é feita
pelos órgão estaduais e não pelo Ibama, como nas demais usinas.
Furnas têm também três hidrelétricas que já foram construídas
depois da implantação da Política Nacional de Meio Ambiente, que
são Corumbá (Goiás), inaugurada em 97, Serra da Mesa (Goiás),
em operação desde 1998, e a Usina de Manso (Mato Grosso), que
entrou em funcionamento no ano passado. Nessas usinas, Norma explica
que os estudos de impacto ambiental foram realizados antes do
início da construção dos projetos. (Valor Econômico - 22/04/2002)
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4- Furnas estuda viabilidade de duas hidrelétricas
no Rio Madeira |
Furnas deverá iniciar, este ano, o inventário ambiental do Rio
Madeira, em Rondônia. Este estudo, da área do Meio Ambiente, deverá
ser feito pela própria equipe de Furnas. A empresa estuda a viabilidade
de construção de duas grandes hidrelétricas no Rio, que deveriam
somar ao Sistema Integrado Nacional, cerca de 4 mil MW. Além de
ações ambientais, o Departamento Meio Ambiente da empresa atua
na educação e informação das comunidades afetadas pelos empreendimentos
de Furnas. Um dos programas de educação está sendo realizado na
comunidade indígena Guarani, no distrito de Palheiros, em São
Paulo, onde Furnas constrói um dos circuitos do sistema de transmissão
da usina de Itaipu. No mês passado, funcionários da Assessoria
de Estudos e Programas de Conservação de Energia e do Departamento
de Meio Ambiente de Furnas realizaram um ciclo de palestras para
os índios sobre as atividades da empresa naquela área e os cuidados
que devem ser tomados para a utilização de energia elétrica. Durante
quatro dias, os técnicos da empresa conversaram com quase 900
índios e realizaram cursos de capacitação para professores que
atuam na comunidade indígena. Outro programa de comunicação social
que está sendo realizado na região tem o objetivo de minimizar
os efeitos da convivência entre os trabalhadores contratados na
construção do circuito e a comunidade indígena. (Valor Econômico
- 22/04/2002)
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5- Furnas tem projetos que incluem transmissão e térmicas
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Na área de transmissão, Furnas tem três grandes projetos que deverão
ser iniciados este ano e que a equipe de Meio Ambiente trabalha
para o licenciamento, monitoramento e compensação dos impactos
ambientais dos empreendimentos. O licenciamento prévio já foi
concedido aos três projetos, mas ainda faltam autorizações para
dois deles. O primeiro é a linha de transmissão Batéias (Paraná)-Ibiúna
(São Paulo). A empresa já conseguiu os licenciamentos ambientais
prévio e de instalação e já está na fase inicial das obras. Para
esta usina, os investimentos previstos são de R$ 412 mi. Somente
para esta linha de transmissão serão implementados 10 programas
ambientais, desde projetos de educação e comunicação social, até
ações de compensação para os impactos do empreendimento ao Meio
Ambiente. Outra linha é a Cachoeira Paulista (SP)-Adrianópolis
(Rio de Janeiro). Para este segundo empreendimento, a gerente
do Departamento de Meio Ambiente de Furnas, Norma Pinto Villela,
conta que os estudos de impacto ambiental já foram feitos e, nesta
semana, deverá ser realizada a audiência pública para a concessão
da licença de instalação. O mesmo ocorre com o projeto da terceira
linha, a Ouro Preto (Minas Gerais)-Vitória (Espírito Santo). (Valor
Econômico - 22/04/2002)
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6- Escelsa vai cobrar juros de mora |
Ao atender pedido da Escelsa, a Primeira Turma do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) concluiu que o questionamento da multa por atraso
no pagamento da conta de energia elétrica não libera o consumidor
do depósito judicial dos juros moratórios. A Cassaro S/A entrou
na Justiça para pedir a ilegalidade da cobrança da multa e, enquanto
isso, fez o depósito em juízo apenas do valor principal. Entretanto,
o relator do recurso especial no STJ, ministro Garcia Vieira,
julgou improcedente a ação de consignação da Cassaro. Em junho
de 1994, a Escelsa passou a cobrar multa diária de 0,35% de atraso
no pagamento da conta de energia elétrica. A Cassaro não concordou
com a medida e entrou com duas medidas judiciais, sendo a primeira
para questionar a legalidade da cobrança e a segunda para impedir
o corte de energia. As empresas negociaram a quitação da dívida,
mas, segundo a Escelsa, a Cassaro teria se proposto apenas ao
pagamento de uma conta, sem juros e correção monetária, enquanto
havia confessado dever outras três. O relator do processo se baseou
em relatório do ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, de 1994,
que concluiu caber ao devedor efetuar o depósito com correção
monetária do período compreendido entre o vencimento da obrigação
e o efetivo depósito. (Gazeta Mercantil - 22.04.2002)
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7- Coelce prepara lançamento de R$ 100 mi em promissórias
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Uma nova rodada de emissões internas começa a ser preparada. Coelce
entrou, na sexta-feira, com pedido de análise na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) para o lançamento de R$ 100 mi em notas promissórias.
O Grupo Sendas pretende colocar R$ 120 mi em debêntures em maio,
tão logo o registro de companhia aberto seja concedido pela autarquia.
A Coelce teve o seu endividamento ampliado de 19% para 40% em
relação ao patrimônio líquido no ano passado. E apesar de ter
como objetivo substituir empréstimo de curto prazo por operações
mais longas, as condições atuais do mercado fizeram-na optar pelo
lançamento de notas promissórias. O líder da operação será o BankBoston,
que concluiu com sucesso, na semana retrasada, a colocação de
R$ 260 mi em títulos semelhantes da Tractebel (antiga Gerasul).
A Coelce privilegiou elevar o passivo a sacrificar um plano de
investimento de R$ 600 mi, previsto para ser desembolsado entre
2001 e 2003. A empresa calcula uma perda de faturamento de R$
150 mi com o apagão. A dívida avançou de R$ 213,07 i para R$ 494,49
mi. Embora tenha reduzido receita e elevado a dívida, no balanço
consolidado de 2001, a Coelce registrou lucro líquido de R$ 115,6
milhões, 37,8% superior aos R$ 83,8 mi de 2000. O acordo para
as dívidas do setor elétrico explica o desempenho. (Gazeta Mercantil
- 22.04.2002)
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8- Grupo WEG vai priorizar atividades no Nordeste |
Fabricante de motores industriais eficientes e de equipamentos
para redução do consumo energético em indústrias, o Grupo WEG
(SC) elegeu o Nordeste como prioridade em 2002. Para o grupo,
a crise de energia em 2001, que atingiu a Região com mais intensidade
que as demais, criou uma cultura no empresariado regional sobre
a necessidade de investir em eficientização. É nas oportunidades
produzidas por esta conscientização que a WEG está de olho. A
meta da filial de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande e Alagoas é
saltar de uma participação de 7% na receita total da empresa em
2001 para 12%. Quanto ao faturamento da filial, a expectativa
é de passar dos R$ 15 mi em 2001 para R$ 18 mi em 2002. Na área
comercial, as principais armas serão mais agressividade e o treinamento
de toda a equipe de vendas nas unidades industriais da empresa.
Outra iniciativa foi a abertura de um escritório comercial em
Natal, em 2001. Um dos reflexos esperados com estas iniciativas
é a ampliação da carteira de clientes nestes estados. A expectativa
é de passar dos atuais três mil para 3,6 mil este ano, um incremento
de 20%. (Gazeta Mercantil - 22.04.2002)
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9- Elektro é desobrigada a republicar balanço de 2000 |
A Elektro está desobrigada de reapresentar e republicar suas demonstrações
financeires padronizadas de 2000 e as informações trimestrais
de março e junho de 2001. Com isso, a distribuidora poderá manter
inalteradas suas práticas contábeis. De acordo com a decisão da
Comissão de Valores Mobiliárias (CVM), no entanto, a distribuidora
deverá apresentar notas explicativas de informações adicionais
relativas aos créditos fiscais diferidos e do ágio da aquisição
da Elektro nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2001.
(Canal Energia - 19.04.2002 )
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10- Presidente da Celesc tenta federalização da dívida
estatal |
Uma nova cartada no processo de saneamento da Celesc será dada
amanhã, quando o presidente da estatal, José Fernando Faraco e
dois diretores viajam a Brasília para um encontro com o secretário
do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa. Faraco pretende negociar,
mais uma vez, a federalização da dívida do Estado para com a empresa,
estratégia considerada fundamental para a folga de caixa que a
Celesc precisa para não sucumbir em meio ao mar de dívidas em
que se encontra. A federalização da dívida, estimada atualmente
em R$ 649 mi, é apontada como um medidor para a rapidez com que
o processo de recuperação da Celesc se dará. Questionado sobre
as negociações, que acontecem desde o ano passado sem uma resposta
do governo federal, Faraco disse que vai insistir: "Vou tentar
eternamente, até conseguir. Essa é a saída para o caixa da empresa".
A Celesc tem dívidas que chegam a R$ 720 mi, entre curto e longo
prazo. As de curto prazo exigem o desembolso de R$ 100 mi. As
ações judiciais na área do trabalho têm representação significativa.
(Diário Catarinense- 22/04/2002)
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11- Presidente da Celesc pretende fortalecer departamento
jurídico da empresa para se defender de ações judiciais |
Só nos últimos três anos a Celesc pagou R$ 40 mi em indenizações,
muitas vezes relativas a funcionários que continuam na empresa
e reivindicam concessão de periculosidade. O presidente da estatal,
José Fernando Faraco, disse que a empresa está passando por
um "verdadeiro ataque de ações judiciais", trabalhistas e cíveis,
para o qual não tem provisão no orçamento. Por isso ele busca
fortalecer o departamento jurídico da empresa. Devolveu ao setor
advogados que estavam em outras áreas, além de contar com suporte
do Estado. A estratégia, em sua avaliação, começa a demonstrar
resultados. Até para uma ação já julgada, de Concórdia, onde
são cobrados R$ 25 mi, ele afirma que "surgiu uma luz no fim
do túnel" que pode tornar o jogo favorável à empresa. Faraco
afirma que pretende "combater duramente" as brechas que abrem
possibilidade a ações na Justiça. Ele determinou "critério rígido"
na concessão de periculosidade. "Há casos de funcionários que
entram na Justiça só porque foram uma ou duas vezes a campo",
disse. A federalização da dívida também está mais próxima de
um desfecho favorável. Segundo Faraco, a MP 14, criou um "viés"
adequado à negociação. A dívida, conforme ele, poderá ser "reorganizada"
com crédito do BNDES. (Diário Catarinense - 22/04/2002)
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12- CEEE cria divisão de operação e manutenção da
transmissão |
Com o objetivo de aperfeiçoar os processos nos segmentos de
operação e manutenção de transmissão, a CEEE está reestruturando
as suas atividades nestas áreas. Para isso, a empresa, no último
dia 19 de abril, inaugurou a Divisão de Operação e Manutenção
da Transmissão, com a posse da coordenadora Lilian Bercht e
equipe. De acordo com a empresa, as alterações foram motivadas
pela expansão do sistema elétrico, que vem exigindo uma integração
maior entre estes setores. Assim, será possível realizar de
maneira eficaz o transporte atacadista de energia a todas as
regiões do estado do Rio Grande do Sul com a qualidade e agilidade
necessárias. A divisão faz parte do Centro de Operação do Sistema
(COS), setor que coordena a energia gerada nas usinas do estado,
o intercâmbio com o sistema interligado nacional e a operação
das 52 subestações. O resultado é a distribuição da energia
gerada para as empresas CEEE Distribuição, AES Sul e RGE através
de 5,4 mil quilômetros de linhas de transmissão. (Canal Energia
- 19.04.2002 )
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1- Valor do MWh cai 3,87% no submercado Sul na quarta
semana de abril |
Os preços do MAE nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste
registraram pequeno crescimento na quarta semana de abril, que
compreende os dias 20 e 26 de abril. Nos submercados Norte e Nordeste,
o valor do MWh foi o que teve menor elevação (0,46%). Nesta semana,
os preços do MAE nestas regiões ficam em R$ 8,75. Já no subsistema
Sudeste/Centro-Oeste, o valor do MWh subiu 0,76%, ficando em R$
15,96. Somente na região Sul é que o valor do MWh caiu na quarta
semana de abril. Entre os dias 20 e 26 de abril, os preços do
MAE ficam em R$ 17,03%, o que significa uma queda de 3,87% em
comparação com a semana anterior. (Canal Energia - 22.04.2002
)
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2- Termelétricas em Alagoas são autorizadas a comercializar
energia |
A Aneel registrou três centrais termelétricas pertencentes à Central
Bionergética que, juntas, terão 8.800 kW de capacidade instalada,
gerados para uso exclusivo da companhia. As usinas Sumaúma, em
Marechal Deodoro; Paísa, em Penedo; e Capricho, em Cajueiro, todas
localizadas no estado de Alagoas, utilizarão bagaço de cana como
combustível. Além do registro, a Aneel autorizou a empresa a comercializar,
por cinco anos, o excedente de energia gerado pelas térmicas.
A termelétrica Laginha-Matriz, que possui 4.950 kW de potência
instalada e está localizada em União dos Palmares (AL), também
foi registrada junto à Agência. Segundo determinação da Aneel,
toda a energia gerada pela usina poderá ser comercializada. (Canal
Energia - 19.04.2002 )
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1- FMI chega amanhã para rever acordo |
A missão do FMI chega a Brasília amanhã, terça-feira, para a
terceira revisão do acordo firmado com o Brasil em setembro
do ano passado. Segundo o representante do Fundo no País, Rogério
Zandamela, os trabalhos dos técnicos começam somente na quarta-feira,
quando seguirão a mesma rotina das outras visitas. Estão programadas
reuniões com integrantes da equipe econômica, como os ministros
da Fazenda, Pedro Malan, e do Planejamento, Orçamento e Gestão,
Guilherme Dias, além do presidente do Banco Central, Armínio
Fraga. Os técnicos do Fundo costumam também visitar o Ministério
da Previdência Social para acompanhar o desempenho das contas
do setor. O grupo, chefiado pelo economista Lorenzo Peres, deverá
ficar no País por duas semanas, coletando dados sobre o desempenho
da economia brasileira e acompanhando o cumprimento das metas
fixadas no acordo celebrado com o Fundo. Na segunda revisão,
o FMI apertou as contas do governo brasileiro. (Gazeta Mercantil
- 22.04.2002)
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2- Sistema de Pagamentos Brasileiro começa a operar
hoje |
Está em vigor, desde as 6h30 de hoje, o novo Sistema de Pagamentos
Brasileiro (SPB). Entre as mudanças, está a introdução da Transferência
Eletrônica Disponível (TED) que servirá como alternativa aos
pagamentos efetuados atualmente por meio de cheques e DOCs.
A TED dará ao mercado a opção de transferências de valores em
poucos minutos, enquanto as tradicionais formas de pagamento
levam, pelo menos, um dia útil para serem liquidadas. Por enquanto,
o piso das operações via TED está fixado em R$ 5 mi. Além da
TED, o SPB implantará o Sistema de Transferência de Reserva
(STR), mecanismo por meio do qual serão administradas as transferências
de recursos entre contas das instituições bancárias e das clearings
(câmaras de compensação) junto ao Banco Central (BC). O objetivo
maior da implantação do SPB é retirar o risco do sistema financeiro
nacional. Atualmente, o BC arca com todos os ônus de problemas
envolvendo as instituições que operam no país. (Valor Online
- 22.04.2002)
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3- BC baixa operação de redesconto para 1% |
O Banco Central editou novas regras na noite de sexta-feira
para facilitar a adaptação do sistema financeiro ao novo Sistema
de Pagamentos Brasileiro (SPB). Por meio da circular 3120, foram
reduzidas as taxas cobradas em operações de redesconto de curtíssimo
prazo, em caráter provisório. Para operações de um dia, a taxa
que está em vigor a partir de hoje é de 1% ao ano, mas a Selic.
Anteriormente, a taxa era de 6% ao ano, mais Selic. Para redesconto
de até 15 dias úteis, a taxa permaneceu na faixa de 4% ao ano,
mais Selic; assim como foi mantida a taxa de 6% ao ano mais
Selic para operações de até 90 dias úteis. A alteração terá
validade até o final de junho, voltando ao patamar antigo em
1º de julho. (Gazeta Mercantil - 22.04.2002)
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4- BM&F suspende a cobrança de emolumentos |
A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) vai suspender a cobrança
de emolumentos (custo das transações) nas operações com dólar
feitas na clearing de câmbio. A medida vale até 10 de maio e
pretende estimular as grandes instituições a migrar para o novo
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). "Esperamos que todos
os negócios interbancários com dólar estejam sendo feitos na
clearing em no máximo 90 dias", disse o presidente da bolsa,
Manoel Félix Cintra Neto. O custo das operações na clearing
será de 0,0009% (US$ 9) para cada US$ 1 mi negociado. No mercado
interbancário, o custo oscila entre US$ 15 e US$ 22 para cada
milhão. (Gazeta Mercantil - 22.04.2002)
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5- Taxa do câmbio abre espaço para o "hedging" |
A taxa de câmbio real e efetiva (corrigida pelo IPCA) do real
voltou aos níveis verificados antes da desvalorização da moeda,
em janeiro de 1999. Segundo o estudo Cenários para 2002, elaborado
pela RC Consultores, a taxa efetiva está no mesmo patamar verificado
em outubro de 1998. A valorização do real em relação às principais
moedas do mundo abre espaço para que empresas com dívidas em
dólar e euro façam operações de "hedging" (proteção) de seus
passivos. "Ela é boa para quem tem dívidas em dólar, mas ruim
para quem exporta", afirma Alexandre Fischer, diretor da RC
Consultores. (Gazeta Mercantil - 22.04.2002)
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6- Dólar comercial inicia pregão em alta de 0,38%,
a R$ 2,3410 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em alta de 0,38%
perante o fechamento de sexta-feira. A cotação de abertura foi
de R$ 2,3310 para compra e R$ 2,3410 para venda. Na sexta, houve
poucos negócios, devido à apreensão geral quanto ao início das
operações do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O dólar
comercial fechou com ligeira alta de 0,17%, cotado a R$ 2,3300
na compra e a R$ 2,3320 na venda. (Valor Online - 22.04.2002)
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1- Térmica da El Paso produziu mais depois do racionamento
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O racionamento de energia terminou em 1º de março, mas, ao contrário
do que a lógica poderia indicar, o mês passado foi o de maior
despacho de energia pela usina térmica Macaé Merchant - 235,653
mil MWh. A unidade foi construída para atender a demanda sempre
que houvesse restrição no fornecimento das hidrelétricas, seja
por falta de água, seja por questões técnicas. O segundo caso
é o que tem justificado o funcionamento da usina e garantido
à investidora, a norte-americana El Paso, um retorno mínimo,
suficiente para pagar as despesas de manutenção. Durante todo
o mês de março, apenas em cinco dias a térmica esteve parada.
O vice-presidente da empresa, Roberto de Almeida, afirma que
o cenário é melhor do que o inicialmente planejado. Até a primeira
semana de fevereiro, o resultado financeiro da térmica foi positivo
por conta do racionamento, período em que o MWh chegou a custar
R$ 684, como no dia 6 de janeiro, valor informado pelo MAE.
A conta a ser paga está sendo fechada pela GCE, que irá liberar
neste mês o primeiro lote do pagamento, relativo ao consumo
de novembro. (Gazeta Mercantil - 22.04.2002)
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2- Macaé Merchant mantém funcionamento em março |
Em março, o ONS decidiu pelo funcionamento da Macaé Merchant,
sobretudo, por causa da parada para manutenção da usina nuclear
Angra II. A térmica ainda tem o privilégio de ter sido construída
na região Norte do estado, ponta da rede de distribuição do
subsistema Sudeste e Centro-Oeste do País. Para que a subestação
de Adrianópolis - último ponto de passagem da energia que abastecerá
o Espírito Santo - não fique sobrecarregada, o ONS freqüentemente
determina que a usina da El Paso despache a sua energia. Uma
das vantagens apontadas por Almeida para o funcionamento da
unidade, no entanto, é o constante consumo do gás natural da
Petrobras. A estatal é parceira da El Paso no empreendimento,
com uma pequena participação sobre a produção, e possui um contrato
de fornecimento não fixo de 2,2 milhões de m³ por dia. A Petrobras
recebe US$ 2,581 por milhão de BTU pelo gás fornecido, independente
do seu consumidor estar tendo lucro com a queima do combustível.
A Macaé Merchant tem atualmente a capacidade de produção de
700 MW, com 18 turbinas instaladas. A expectativa é de que até
junho chegue aos 870 MW, a partir da operação de mais duas turbinas
capazes de gerar 44 MW cada uma. (Gazeta Mercantil - 22.04.2002)
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3- GNL planeja dobrar capacidade do terminal de regaseificação
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Depois da crise energética, estão sendo
revistas as expectativas de instalação de termelétricas no Nordeste.
A previsão é que o número seja bastante superior ao previsto
no Programa Prioritário de Térmicas (PPT) do Governo Federal.
Por isso, a GNL do Nordeste - sociedade entre a Shell do Brasil
e a Petrobras - já está desenvolvendo estudos para dobrar a
capacidade do terminal de regaseificação de gás natural importado
que será erguido no Complexo Portuário de Suape, em Pernambuco.
Ele deve entrar em operação em meados de 2005. De acordo com
o projeto atual, o empreendimento teria um tanque de 200 milhões
de metros cúbicos e capacidade de processar seis milhões de
metros cúbicos/dia. A GNL avalia agora a possibilidade de, no
futuro, instalar um outro tanque de 200 milhões de metros cúbicos,
dobrando a capacidade diária. A expansão implicará numa aporte
adicional de US$ 100 mi, elevando para US$ 350 mi o investimento
total no projeto - o orçamento hoje é de US$ 200 mi. (Gazeta
Mercantil - 22.04.2002)
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4- Fornecedores do gás determinarão construção do
terminal de regaseificação |
O fator determinante para o início das obras é a definição dos
fornecedores do gás. A GNL está negociando com parceiros em
vários países. As articulações estão mais avançadas com produtores
da Nigéria, Venezuela e Trinidad-Tobago. `Precisamos fechar
os contratos de suprimento para viabilizar o terminal. Como
as conversações vêm evoluindo bem, consideremos extremamente
provável que a construção comece ainda este ano`, afirma o gerente.
O projeto está na fase de licenciamento ambiental. A GNL contratou
a consultoria Pires Associados, de Pernambuco, para elaboração
dos estudos de impacto ambiental (EIA-Rima). Mas, para fechar
os relatórios, a consultoria depende da conclusão dos estudos.
A previsão é de que a documentação será enviada até junho à
Companhia Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH). (Gazeta Mercantil
- 22.04.2002)
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5- Empresários pedem na Bolívia gás mais barato |
Uma delegação de empresários brasileiros da área do gás natural
está na Bolívia para pressionar os produtores locais a baixarem
os preços do produto. A alegação é de que o preço estaria inviabilizando
as distribuidoras brasileiras, sobretudo na Região Sul, o que
colocaria em risco as futuras vendas bolivianas. Na prática,
a ida dos empresários à Bolívia é uma tentativa de sensibilizar
os produtores daquele país para o risco de perderem o mercado
brasileiro, a principal opção boliviana para escoar a sua produção.
As negociações para a efetiva redução do preço estão a cargo
da Petrobras, empresa que fez os contratos com os produtores.
O presidente da Associação Brasileira de Empresas de Gás Canalizado,
Cícero Ernesto Leite de Souza, disse que a pressão do grupo
de empresários poderá surtir efeito. "Acredito que a nossa ação
vai facilitar o trabalho que a Petrobras está comandando", afirmou.
(Gazeta Mercantil - 22.04.2002)
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6- Distribuidoras de Gás vendem abaixo do esperado |
A gaúcha Sulgás vendeu 48% abaixo de sua previsão. A programação
da companhia era a de comercializar 620 mil metros cúbicos por
dia e realizou apenas 370 mil. A catarinense SCGás ficou 43%
abaixo de sua expectativa. Contratou 1,3 milhão de metros cúbicos
por dia e suas vendas não passaram de 750 mil. O mesmo ocorreu
com a paranaense Compagás que ficou 47% abaixo do que previa,
dos 790 mil metros cúbicos que contratou, apenas 420 mil foram
vendidos. Até a paulista Comgás, que trabalha com uma mistura
do gás boliviano com o nacional, ficou aquém de sua expectativa.
Da previsão de vender 3 milhões de metros cúbicos diários ficou
em 2,3 milhões, 23% a menos. O presidente da Associação Brasileira
das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Cícero
Ernesto Leite de Souza, disse que as distribuidoras de gás reduziram
suas margens "para praticamente zero, comprometendo a sua capacidade
de investimento, na tentativa de sobreviveram." Na próxima quarta-feira
os presidentes das Sulgás, Giles de Azevedo, da Compagás, Fernando
Krempel, e o diretor financeiro da SCGás, Rogério Lima, além
da diretoria da Abegás e de representantes das federações das
indústrias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e de
São Paulo sentam-se à mesa com os produtores bolivianos. (Gazeta
Mercantil - 22.04.2002)
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7- Indústrias brasileiras e produtores de gás bolivianos
discutem intercâmbio Brasil-Bolívia |
Entre os próximos dias 21 e 24 de abril, representantes das
federações das indústrias dos estados de São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso do Sul e da Associação Brasileira
das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) se reunirão
com representantes das empresas produtoras de gás da Bolívia,
neste país. Segundo a Abegás, o objetivo do encontro é discutir
mecanismos para facilitar o intercâmbio Brasil-Bolívia, priorizando
assuntos como a definição de preços do gás e para o seu transporte
ao país. (Canal Energia - 19.04.2002 )
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8- Furnas adapta suas termelétricas, visando menor
impacto ambiental |
Visando a um menor impacto ambiental, Furnas está adaptando
as termelétricas da empresa, que utilizavam óleo como combustível,
para operarem a gás natural, menos poluente. Para a ampliação
e transformação das três termelétricas da empresa serão investidos
R$ 250 mi. Esses projetos - todos no Estado do Rio - adicionarão
ao sistema Integrado Nacional 590 MW de potência. Uma delas
é a termelétrica de Campos, que continuará com opção para operar
com óleo. A capacidade instalada da usina passará de 30 MW para
110 MW. A usina de São Gonçalo, que estava desativada, passará
pela mesma transformação e terá a capacidade instalada de 190
MW. A termelétrica de Santa Cruz também será reformada e ampliada
de 600 MW para 920 MW. (Valor Econômico - 22/04/2002)
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1- ERSE apresenta modelo do mercado ibérico ao novo
governo Português |
A Entidade Reguladora do Setor Energético (ERSE) entregou o modelo
de organização do mercado ibérico de eletricidade ao governo de
Portugal, liderado por Durão Barroso, adiando assim, a sua versão
definitiva e a correspondente apresentação pública. O presidente
da Erse, Jorge Vasconcelos, reconheceu que pediu às autoridades
espanholas o adiamento da divulgação pública do modelo, "tendo
em conta a mudança de Governo em Portugal". "Não gostaria de apresentar
o trabalho sem antes conversar com o novo ministro da Economia,
o que farei na próxima semana", revelou Jorge Vasconcelos. A organização
do mercado ibérico de Energia, incluindo o modelo de bolsa de
eletricidade a adotar, tinha de estar definida até 31 de março,
de acordo com o calendário proposto pelo protocolo assinado pelos
governos português e espanhol em 14 de novembro passado. (Diário
Econômico - 19/04/2002)
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2- As maiores fornecedoras de eletricidade e gás da
Grã-Bretanha devem fundir-se |
Em um negócio que une os maiores fornecedores de eletricidade
e gás natural da Grã-Bretanha, o grupo National Grid deve anunciar
hoje, dia 22, que concordou em adquirir o Lattice Group, proprietário
dos oleodutos de gás da Grã-Bretanha, por cerca de US$ 9 bi em
ações e a suposição de US$ 9 bi em dívidas, executivos próximos
ás conversas disseram hoje. As companhias planejam o anúncio antes
da abertura dos mercados em Nova York. A National Grid, criada
em 1990 no meio da desregulamentação do mercado energético da
Grã-Bretanha, é proprietária das redes de eletricidade na Inglaterra
e em Gales. A companhia é também a nona maior utilitária elétrica
nos EUA, fornecendo à 3.2 mi de pessoas, principalmente no nordeste
do país, em eletricidade e 540 mil em gás natural. Ela é dona
da Niagara Mohawk em Nova York, entre outras. O acordo surge entre
a consolidação na indústria utilitária da Europa, onde jogadores
maiores estão comprando rapidamente rivais menores. A companhia,
após a fusão, valeria US$ 21 bi no mercado. (New York Times -
22/04/2002)
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3- Companhias energéticas da Indonésia assinam acordo
para fornecimento de gás |
A estatal da Indonésia
Pertamina, a utilitária de gás Perusahaan Gas Negara e a Gulf
Indonesia Resources assinaram, no final da semana passada, um
memorando de entendimento para o fornecimento de gás do Corridor
Block, na Sumatra do Sul, à ilha de Batam. Pelo memorando, a Gulf
Indonesia fornecerá até 1.46 mil m cúbicos de oleoduto de gás
para a PGN, para distribuição na ilha Batam, ao norte da Indonésia,
disseram oficiais da companhia. A PGN desenvolverá uma rede de
distribuição e mercado de gás a consumidores industriais em Batam,
segundo os oficiais. O gás será transportado do Corridor Block
da Gulf Indonesia via um oleoduto de gás planejado na Sumatra
do Sul-Singapura, que passará através de Batam. O duto, que será
usado em vendas de gás para a Singapura, deve estar pronto até
a segunda metade de 2003. O Golfo da Indonésia é propriedade de
73% da subsidiária indireta de Conoco. (Platts - 22/04/2002)
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4- Governo argentino não permitirá cortes no fornecimento
de gás |
Apesar da ameaça de cortes no fornecimento de gás natural provenientes
da Argentina ter sido transferida para meados de julho, Matías
Perez, presidente da Gazco, companhia controlada pelo grupo CGE,
disse que sua filial Metrogas, desenvolveu todos os seus planos
de emergência com êxito e que, frente a um possível corte no fornecimento,
os consumidores devem ter a certeza de que vão receber o combustível.
Além disso, ele disse que no Chile existem usinas de ar propano
que injetam gás natural artificial mediante processos químicos
garantindo o fornecimento à população, e que se está tomando as
medidas respectivas para ampliar essas usinas e poder abastecer
com maior facilidade os clientes residenciais. De fato, a diretoria
da Metrogas aprovou um orçamento de US$ 1 mi, para a ampliação
das usinas de propano. Sobre o plano de investimento da Gasco
para 2002, o gerente geral da companhia, Carlos Rocca, disse que
serão destinados US$ 85 mi, dos quais US$ 65 mi serão destinados
ao gás natural e os outros US$ 15 mi ao gás liquefeito.(Estrategia
- 22/04/2002)
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5- PPL espera solução para projeto de US$25 mi |
A norte-americana PPL Global espera uma pronta solução para o
impasse criado por uma lei municipal da cidade de Arica, no extremo
norte do Chile, onde um projeto de US$25 mi está paralisado por
causa de uma determinação de que os novos cabos elétricos têm
que ser subterrâneos, disse uma fonte da empresa. A PPL Global
controla, no Chile, a transmissora de energia Transemel e a holding
de distribuidoras Emel que, via a filial Emelari, atende a cidade
de Arica. O projeto para ampliar em quase seis vezes a capacidade
de distribuição de eletricidade em Arica, dos atuais 35MW para
180MW, está paralisado por causa dessa lei municipal, apesar de
dispor de todas as autorizações legais e ambientais outorgadas
antes de 12 de dezembro passado, quando foi criada essa nova regra,
disse a fonte. Duas novas subestações foram construídas em Arica,
todo o material para a ampliação da nova rede aérea já foi adquirido,
e os trabalhos estão com atraso de três meses. Já foram investidos
US$23 mi no projeto, faltando apenas a instalação dos postes e
cabos aéreos, o que não pode ser realizado por causa da determinação
municipal. (Business News Americas - 19/04/2002)
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6- Governo do Vietnã deve aprovar plano de desenvolvimento
de gás para a estatal National Oil Co |
Espera-se que o governo do Vietnã aprove o plano de desenvolvimento
de gás da estatal Korean National Oil Co, para seu campo de gás
costeiro no bloco 11-2 no mar Sul da China até outubro, disse
um oficial da KNOC, Ho Chin Minh City. O bloco, perto de Vung
Tau, tem reservas de gás e condensados de 0.028 t de m cúbico,
ele adicionou. As reservas recuperáveis foram projetadas a 25.4
mi de m cúbicos em um período de duas décadas. O bloco não está
produzindo nenhum gás ou condensado atualmente, disse o oficial.
Quando o bloco iniciar sua produção, a KNOC espera vender todo
a sua produção de gás para a estatal PetroVietnam. "Nós ainda
estamos discutindo as vendas de gás com a PetroVietnam e esperamos
assinar um acordo em breve", ele disse. A operadora do bloco,
KNOC mantém 48%, enquanto sete outros parceiros coreanos detêm
os 52% restantes. (Platts - 22/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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