1- Quatro distribuidoras do NE aumentam tarifas na
segunda |
A
Aneel, autorizou ontem o reajuste de tarifas de energia de quatro
distribuidoras do Nordeste. Os aumentos já eram aguardados, pois
fazem parte do cronograma anual dos contratos assinados pelas
distribuidoras, que permitem revisões a cada 12 meses. Segundo
nota divulgada pela Aneel, os reajustes autorizados ontem não
incluem a tarifa extraordinária de 2,9% para residências e 7,9%
para comércio e indústria, concedida para compensar as perdas
com o racionamento. Os aumentos concedidos ontem e que passam
a valer a partir da segunda-feira são maiores que a variação da
inflação no período, mas são inferiores ao solicitado pelas distribuidoras
à agência. A Coelba, que fornece energia para 2,9 milhões de unidades
consumidoras em 415 municípios da Bahia terá um aumento de 13,56%
nas tarifas. Ela havia pedido um rejuste 17,17%. Já a concessionária
do Rio Grande do Norte (Cosern) que atende a 706 mil unidades
consumidoras em 167 municípios do Rio Grande do Norte solicitou
16,71% de aumento, mas levou 14,78%. No Ceará, os 1,9 milhão de
unidades consumidoras da Coelce, em 184 municípios, pediu 14,53%
mas recebeu um reajuste de 14,27% e a Energipe, com 403 mil unidades
consumidoras, foi autorizada a aumentar 14,84% suas contas e não
os 16,06% pedidos. (O Estado de S.Paulo - 19.04.2002)
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2- RGE recebe reajuste tarifário menor do que previsto |
A demora na regulamentação das medidas que tratam do acordo geral
do setor elétrico fez a distribuidora gaúcha RGE ter recebido
um reajuste tarifário menor do que o inicialmente previsto pela
empresa. A informação é do presidente da elétrica, Sidney Simonaggio.
A elétrica tinha solicitado 23,94% de reajuste nas contas de luz.
No entanto, a Aneel anunciou na quarta-feira reajuste de 12,2%.
Segundo Simonaggio, o maior problema dessa diferença se deu em
razão da demora na regulação e aprovação do acordo, que só foi
votado pelo Senado nessa semana. De acordo com o executivo, o
acordo previa que as variações cambiais da energia de Itaipu na
Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), durante o ano passado,
fossem repassadas na tarifa. "Essas variações vão ficar, agora,
acumuladas e iremos inclui-las no pedido de reajuste do próximo
ano", disse o empresário. (Valor Econômico - 19.04.2002)
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3- Nova tarifa de energia da AES Sul começa a vigorar
hoje |
A partir desta sexta-feira, a tarifa de energia da RGE estará
12,20% mais cara, enquanto a conta de luz dos consumidores da
AES Sul subirá 11,84%. O aumento das duas empresas do Rio Grande
do Sul, que atendem mais de dois milhões de consumidores, foi
autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os percentuais de reajuste são calculados com base em fórmula
prevista nos contratos de concessão das distribuidoras. (A Tribuna
- 19.04.2002)
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4- Energia elétrica sofrerá reajuste em Alagoas |
A tarifa da energia elétrica em Alagoas deve sofrer novo aumento
ainda este semestre. De acordo com o superintendente Comercial
da Ceal, Roberval Félix, o reajuste depende da autorização da
Aneel. O novo valor da tarifa, afirmou o superintendente, ainda
não foi fixado pela Aneel. "Quem determina a taxa a ser aplicada
e quando ocorrerá o reajuste é a agência. O aumento pode acontecer
daqui a dois meses ou em um período maior ou menor, tudo depende
da Aneel", enfatizou Roberval Félix. (TribunadeAlagoas - 19.04.2002)
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5- MP ainda deixa temas pendentes |
As mudanças estruturais do setor elétrico incluídas no projeto
de lei de conversão da Medida Provisória n 14 não esgotaram o
projeto de lei n 2905. Temas importantes ainda estão pendentes.
Entre eles, por exemplo, a obrigatoriedade da desverticalização
das companhias integradas, com a cisão dos ativos de geração,
transmissão e distribuição de eletricidade. Por isso, como ocorre
há cerca de dois anos, o PL 2.905 continua a tramitar na Câmara.
"Vou reformular o parecer, excluindo tudo o que já foi tratado",
diz o relator, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA). Esse projeto
de lei substituiu, no primeiro semestre de 2000, a MP n 1819,
cassada pelo Supremo Tribunal de Federal (STF). Aleluia também
pretende incluir itens novos, entre eles, as decisões do Comitê
de Revitalização do Setor Elétrico, subordinado à CGE, que trabalha,
atualmente, na definição de 33 medidas para revigorar o setor
elétrico. Aleluia reconhece que a retomada da tramitação do PL
2.905 poderá provocar polêmica tão grande quanto a votação da
MP 14 - principalmente considerando-se que, atualmente, o Congresso
orienta-se quase que exclusivamente pela sucessão presidencial.
(Gazeta Mercantil - 19.04.2002)
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6- MP 14 deu mais poder à Petrobras |
A MP-14, que aumentou tarifas de energia, fortaleceu as estatais.
Enquanto as atenções se concentravam no aumento de 2,9% nas tarifas
de energia elétrica, poucos captaram as mudanças estruturais contidas
na Medida Provisória n 14, aprovada terça-feira pelo Senado. O
relator, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), diz que "todos
se embriagaram com a discurso político" e não perceberam as alterações
que ele próprio incluiu no texto enviado à sanção presidencial.
Sancionada, a nova lei permitirá à Petrobras incluir em seu objeto
social "as atividades vinculadas à energia". Na prática, a empresa
estatal poderá vender excedentes de eletricidade no mercado livre,
em franca competição com as operadoras do setor. Além de referendar
o acordo entre governo e concessionárias, para repor as perdas
provocadas pelo racionamento, o projeto de conversão da MP em
lei altera os critérios de enquadramento do consumidor de baixa
renda, institui metas de universalização do atendimento e cria
estímulos para investimentos em geração a partir de fontes alternativas,
o que modifica a estrutura do setor. Também torna as pequenas
hidrelétricas mais competitivas. "As alterações diversificam a
matriz energética brasileira", diz a advogada Juliana Lowenthal,
da Machado Meyer, Sendacz e Opice Advogados. (Gazeta Mercantil
- 19.04.2002)
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7- Raio de ação das estatais também aumentam com MP |
As modificações incluídas no texto da MP - muitas delas integrantes
do projeto de lei n 2905, que ficou esquecido com o racionamento
- também aumentam o raio de ação das estatais. A Eletrobrás ganha
o direito de investir em usinas termelétricas, além de ser autorizada
a comercializar os excedentes de Itaipu. Também foi nomeada gestora
da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), encargo criado,
e que, em 2002, poderá ter valor total superior a R$ 1 bi. A prerrogativa
de controlar, simultaneamente, distribuidoras de gás natural e
de energia elétrica fica restrita às concessionárias controladas
pelo poder público. As alterações já causam polêmica. Walfrido
Ávilla, presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores
de Energia Elétrica (Abraceel), diz que será preciso muita transparência
para garantir condições de igualdade no mercado. (Gazeta Mercantil
- 19.04.2002)
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8- Idec entrará com ação judicial contra MP 14 até
o final desta semana |
Até o final desta semana, o Idec deverá entrar com uma ação judicial
contra a MP 14, aprovada pelo Senado no último dia 16. A entidade
considera um absurdo a aprovação por parte do governo de mais
um reajuste de energia. "Mais uma vez, o consumidor está pagando
pelo que não usou. O governo sacrificou o consumidor durante o
racionamento de energia e agora concede mais um reajuste", critica
Leo Sztutman, consultor técnico e economista do Idec. Além disso,
o instituto irá alegar na ação que o governo e as empresas já
previam o racionamento, pois houve uma redução nos investimentos,
principalmente no setor de geração. O impacto desta medida trará
mais prejuízo ao bolso do consumidor, com uma energia mais cara.
Segundo ele, somente para este ano, a estimativa é de que a conta
de luz chegue ao consumidor 20% mais cara, incluindo os reajustes
relativos ao ressarcimento das distribuidoras pelos prejuízos
com o racionamento, à energia emergencial e aos custos administrativos,
que estão estimados entre 11% e 15%. (Canal Energia - 18/04/2002)
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9- MPs 29 e 34 devem entrar em votação no Senado na
semana que vem |
O Senado deve votar na próxima semana as duas MPs relacionadas
ao setor elétrico aprovadas nesta quarta-feira, dia 17, no plenário
da Câmara dos Deputados. A previsão é que a votação (e a possível
aprovação) das matérias não sejam dificultadas nem sofram qualquer
espécie de atraso. O senador Geraldo Althoff (PFL-SC), que assumiu
a relatoria da MP 14 no Senado, deverá ser o relator das duas
matérias. A primeira MP ligada ao setor aprovada ontem na Câmara
foi a n° 29, que autoriza a criação do novo MAE. A medida determina
que a Aneel regulamente o funcionamento do espaço, a partir da
convenção de mercado (já aprovada em Assembléia Geral do mercado)
com as regras e procedimentos a serem adotados. Também foi aprovado
o projeto de conversão em lei da MP n° 34, que abre crédito extraordinário
em favor dos ministérios de Minas e Energia e da Integração Nacional,
no valor global de R$ 805 mi. Do montante total, R$ 800 mi serão
destinados à CBEE para procedimentos internos na estatal. A medida
gerou protestos dos partidos de oposição na Câmara. (Canal Energia
- 18/04/2002)
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10- Aleluia diz que são necessários ajustes para plena
incorporação da MP 14 |
Relator das três MPs relacionadas à energia na Câmara, o deputado
José Carlos Aleluia (PFL-BA) afirma que ainda são necessários
ajustes técnicos para a plena incorporação dos termos aprovados
na MP 14, que regulamenta diversos pontos em todo o setor elétrico.
Entre os avanços, porém, Aleluia destaca a obrigatoriedade da
universalização dos serviços de eletricidade pelas empresas de
distribuição. "A desverticalização do setor tem que ser feita,
é uma premissa para as medidas. Outro ponto fundamental é a elaboração
de um programa de financiamento para Belo Monte, que não pode
esperar somente pelos investimentos privados", ressalva o deputado,
referindo-se ao projeto de construção da mega-usina da Eletronorte,
com capacidade instalada de 11.182 MW e investimentos estimados
de US$ 3.7 bi. (Canal Energia - 18/04/2002)
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11- Reestruturação do MME depende apenas de procedimentos
legais |
Faltam
apenas procedimentos legais para o início da implementação da reestruturação
do ministério de Minas e Energia. Segundo o ministro Francisco Gomide,
os técnicos designados pela GCE e pelo ministério já estão na fase
final dos trabalhos, pautados no projeto elaborado pela consultoria
pernambucana MarcoPlan. Segundo Gomide, o MME está dividido atualmente
entre uma pequena equipe que trabalha diretamente no processo de
reestruturação, e um grupo que atua na rotina do ministério. Além
disso, ainda há pessoas da pasta ligadas aos estudos no âmbito do
Comitê de Revitalização da GCE. "A questão (reestruturação), como
a maioria das outras do setor elétrico, é de extrema urgência",
afirmou o ministro. (Canal Energia - 18/04/2002)
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12- Light e Cerj estão proibidas de cobrar taxa de iluminação |
A Cerj e a Light estão proibidas cobrar taxa de iluminação. A decisão
foi tomada pela governadora Benedita da Silva (PT), que sancionou
projeto do deputado estadual Wolney Trindade (PMDB). Apesar de não
ser autorizada pelo Congresso Nacional, a taxa de iluminação vinha
sendo cobrada pelas concessionárias em diversos municípios fluminenses,
contribuindo dessa maneira para aumentar as despesas das famílias
sem que tivessem nenhum benefício, já que a maioria das ruas dos
municípios atendidos pelas duas concessionárias não têm iluminação
pública. A Light informou que seu Departamento Jurídico ainda está
analisando o impacto da decisão. A Light fornece energia elétrica
para 31 municípios, entre o Rio, a Baixada Fluminense e cidades
do Vale da Paraíba, totalizando 3,4 milhões de consumidores. Apenas
em 10 municípios abastecidos pela Light os consumidores pagam Taxa
de Iluminação Pública (TIP) na conta de luz. A Cerj, que também
está avaliando a lei, também preferiu não se pronunciar. A empresa,
com sede em Niterói, responde pelo fornecimento de energia em 66
municípios no Grande Rio e quase todo o interior do Estado. A taxa
vinha sendo cobrada em 16 municípios. (Jornal do Commercio - 19.04.2002)
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13- Celpe nega cobrança duplicada de faturas para consumidores
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Apesar de ter recebido uma multa de aproximadamente R$ 87 mil por
não ter devolvido a seus clientes os valores referentes a contas
pagas duas vezes, a Celpe esclarece que, desde que a inconformidade
foi constatada no final de 2000 pela Aneel, vários esforços têm
sido empreendidos para solucionar o problema. De acordo com Roberto
Alcoforado, vice-presidente da companhia, em nenhum momento, a Celpe
cobrou mais de uma vez os seus consumidores pelos serviços prestados.
A explicação para o pagamento repetido das faturas está no engano
dos consumidores, sobretudo daqueles que tinham suas cobranças pagas
através de débito automático e que retornavam a pagá-las através
do demonstrativo, segundo o executivo. Os clientes que pagavam as
contas em atraso e, depois de receberem o aviso de cobrança, efetuavam
um novo pagamento, também estão entre os que empresa tenta ressarcir.
De acordo com o vice-presidente da empresa, dificilmente todo o
dinheiro será devolvido, já que muitos clientes se mudaram e não
existem meios de contatá-los. Uma das propostas da Celpe para o
emprego destes recursos seria o seu uso em obras assistenciais.
Como a companhia ainda não foi oficialmente notificada, ela não
sabe como recorrer da decisão tomada pela Aneel. (Canal Energia
- 18/04/2002)
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14- Contratos de concessão de dez novas hidrelétricas
serão assinados na próxima terça-feira, dia 23 |
Na próxima terça-feira, dia 23 abril, a Aneel assinará os contratos
de concessão de dez novas hidrelétricas que foram leiloadas no dia
30 de novembro de 2001 e irão acrescentar 2.606,7 MW à capacidade
de geração do país. As centrais serão construídas nos estados do
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Tocantins,
Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Pará. Cerca de 19
mi de habitantes vão ser beneficiados com as construções, que exigirão
investimentos de R$ 4.8 bi. Pelas concessões, o país receberá ainda
cerca de R$ 3.9 bi ao longo de 35 anos, período durante o qual também
deverão ser arrecadados R$ 31 mi referentes à Compensação Financeira
pela Utilização de Recursos Hídricos. De acordo com os contratos,
as hidrelétricas terão que entrar em operação em períodos que variam
de quatro a sete anos, dependendo do empreendimento. O Programa
de Licitação da Aneel prevê ainda a licitação de mais 17 concessões
de hidrelétricas em 2002 e outras 25 em 2003. As usinas leiloadas
foram as de Simplício (MG-323,7 MW), Salto Pilão (SC-181 MW), Complexo
São João/Cachoeirinha (PR-105 MW), São Salvador (TO-241 MW), Monjolinho
(RS-67 MW), Pedra do Cavalo (BA-160 MW), Pai Querê (RS/SC-292 MW),
Couto Magalhães (GO/MT-150 MW) e Santa Isabel (PA/TO-1.087 MW).
(Canal Energia - 18/04/2002)
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15- Castello Branco e representantes do setor elétrico
reunidos no BNDES |
O diretor de Infra-Estrutura do BNDES e coordenador do Comitê de
Revitalização da GCE, Octávio Castelo Branco, reuniu-se ontem, dia
18, a portas fechadas, com 43 representantes de empresas do setor
elétrico. O encontro acontece na sede do banco estatal, no Rio de
Janeiro. A pauta da reunião não foi divulgada. (Canal Energia -
18/04/2002)
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1- Consumo no Nordeste sobe, mas região continua economizando
energia em abril |
Números do ONS, relativo ao dia 17 de abril, mostram que o consumo
de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste registrou
pequeno crescimento. No Sudeste/Centro-Oeste, por exemplo, a demanda
subiu 1.15% em comparação com o dia anterior. O consumo verificado
nesta região chegou a 26.390 MW. Mesmo assim, a curva de consumo
ficou 0.19% abaixo da curva mensal de referência estabelecida
para o mês (26.440 MW médios). Já na região Nordeste, a demanda
teve pequeno crescimento de 0.12%. Assim, o consumo foi de 5.654
MW, ficando também 3.,79% abaixo dos 5.877 MW médios previstos
para o mês. (Canal Energia - 18/04/2002)
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2- Demanda energética cai nas regiões Norte e Sul |
Nas regiões Sul e Norte, a demanda de energia caiu no último dia
17. Segundo o ONS, o consumo de energia no Sul chegou a 7.895
MW, o que significa uma queda de 0.34% em comparação com o dia
anterior. No Norte, a demanda verificada caiu 0.58%, chegando
a 2.602 MW. (Canal Energia - 18/04/2002)
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3- Nível dos reservatórios da região Nordeste tem pequeno
crescimento |
A região Nordeste foi a única do país que teve pequeno crescimento
no volume de armazenamento nos reservatórios. No dia 17, os níveis
dos reservatórios na região atingiram 65.9%, o que significa um
aumento de 0.01% em comparação com o dia anterior. O volume está
17.,09% acima da curva-guia superior prevista para o mês. Na usina
de Sobradinho, o índice é de 61.4%. (Canal Energia - 18/04/2002)
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4- Capacidade de armazenamento nos reservatórios do
Norte apresentam queda |
Na região Norte, a capacidade de armazenamento nos reservatórios
no dia 17, caiu apenas 0.04% em comparação com o dia anterior.
Assim, os níveis dos reservatórios estão em 110.47%. Na hidrelétrica
de Tucuruí, o índice também caiu (0.34%), passando de 109.35%
para os atuais 108.98%. (Canal Energia - 18/04/2002)
Índice
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5- Volume de armazenamento nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste
apresentam queda |
Na região Sudeste/Centro-Oeste verificou-se queda no volume de
armazenamento. No último dia 17, os níveis dos reservatórios caíram
0.08%, chegando a 70.7%. Mesmo assim, o volume está 18.16% acima
da curva de segurança superior. Nas usinas de Funil e Itumbiara,
o índice é de 53.,01% e 86.,58%, respectivamente. (Canal Energia
- 18/04/2002)
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6- Na região Sul, capacidade de armazenamento nos reservatórios
cai |
A capacidade de armazenamento nos reservatórios da região caiu
1,06% em um dia. Atualmente, os reservatórios atingem níveis de
67.8%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 67.55%. (Canal
Energia - 18/04/2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Setor elétrico teve R$ 1,1 bi do BNDES |
O BNDES emprestou R$ 1,1 bi para as distribuidoras de energia
no primeiro trimestre como parte da compensação às perdas causadas
pelo racionamento. Os recursos representam parte da antecipação
dos reajustes extraordinários de tarifas de energia por conta
das perdas provocadas pela crise energética, disse o presidente
da instituição, Eleazar de Carvalho. Ao longo deste ano, o BNDES
vai emprestar R$ 4,2 bi, que serão concedidos para compensar de
imediato as perdas de receita registradas a partir de junho do
ano passado, disse Eleazar. Ainda segundo ele, tarifas reajustadas
permitirão às empresas o pagamento do empréstimo ao banco. Eleazar
estima desembolsar, até o final do ano, R$ 7 bi para o setor de
infra-estrutura, sem levar em conta os recursos para compensar
as distribuidoras. (Gazeta Mercantil - 19.04.2002)
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2- Empréstimo garantirá à Coelce lucro no exercício |
As reivindicações da Coelce junto ao governo federal em virtude
das perdas decorrentes do racionamento de energia elétrica no
ano passado surtiu efeito, pelo menos do ponto de vista contábil.
O balanço financeiro da empresa, divulgado ontem, mostra um lucro
líquido de R$ 115,581 mi, 37.8% a mais do que os R$ 87.8 mi obtidos
em 2000. Os números foram apresentados ao mesmo tempo em que a
Aneel autorizava reajuste anual de 14.27% para as tarifas da Coelce,
referente à reposição de custos do ano passado. O aumento será
aplicado a partir do dia 22. A justificativa apontada pelo diretor
administrativo-financeiro da Companhia, Osvaldo Teixeira, é que,
por meio de uma engenharia financeira, montada pelo governo, a
receita operacional líquida foi ampliada em R$ 150 mi, totalizando
R$ 899.522 mi, 28.9% acima do resultado de 2000. Esses R$ 150
mi devem equivaler ao empréstimo solicitado junto ao BNDES, numa
linha de financiamento exclusivamente criada para as concessionárias
de energia no intuito de repor as perdas do racionamento. A dívida
deve ser paga com os recursos arrecadados por meio do reajuste
extra de 2.9% e 7.9%, autorizado pelo governo em dezembro de 2001.
(O Povo - 19/04/2002)
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3- Liquidez da Coelce não foi muito boa em 2001 |
O membro do Corecon/CE, Francisco Assunção, ao analisar o balanço
financeiro da Coelce, afirma que, apesar do lucro, a liquidez
da companhia - capacidade para pagar suas despesas no curto prazo
(até 12 meses) - não foi muito bem em 2001. De acordo com os números
do ativo circulante, de R$ 341.94 mi, e dos R$ 698.16 mi do passivo
circulante, a empresa teria uma capacidade de pagar apenas 48.9%
do total das contas. Esse desequilíbrio, segundo ele, pode ser
explicado, pela grande quantidade de empréstimos tomados. Entre
2000 e 2001, o montante de empréstimos de curto prazo aumentou
296.3%, atingindo R$ 336.1 mi. ''Outro ponto preocupante é a inadimplência'',
observa Assunção, frisando que os investimentos feitos pela Coelce,
no total de R$ 224 mi, podem aumentar a liquidez no longo prazo.
Só para se ter uma idéia da inadimplência, dos R$ 356.9 mi da
receita oriunda dos consumidores, a companhia fez uma provisão
para crédito de liquidação duvidosa de R$ 105.3 mi. O diretor
administrativo-financeiro da Coelce, Osvaldo Teixeira, confirma
que a liquidez diminuiu por causa dos empréstimos feitos em decorrência
da perda de receita com o racionamento. Porém, assegura que haverá
melhora nos próximos anos em virtude da renegociação dos prazos
dos empréstimos e do retorno dos investimentos. Ele reconhece
que a inadimplência está muito elevada, chegando a R$ 170 mi,
o equivalente a dois meses de faturamento da empresa. (O Povo
- 19/04/2002)
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4- Investimentos de grupos internacionais não avançam |
A parte mais complicada da ainda não resolvida revitalização do
setor elétrico brasileiro é a que fica com os executivos de grupos
internacionais instalados no país: explicar ao ''quartel-general''
por que os investimentos não avançam. A Brascan Energética, braço
do grupo canadense de mesmo nome com interesses diversos no Brasil,
conhece bem a história. A companhia investiu até agora US$ 60
mi no Brasil. Parece muito, mas é apenas 12% dos US$ 500 mi carimbados
para o mercado brasileiro. ''Houve uma grande euforia na área
de energia, mas a realidade é outra. Não dá mais para dizer que
é um excelente negócio. A expectativa é de que a situação seja
revertida com muita criatividade'', diz o presidente da Brascan
Energética, Antonio Carlos de Lyra Novaes. A Brascan pretende
construir 16 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no país -
usinas não precisam de leilão, mas de licenças da Aneel. Três
estão em construção. As obras seguem, mas a grande incógnita é
quanto a empresa vai receber pela energia produzida? Seus clientes
são distribuidoras e grandes consumidores, como indústrias. Pelo
modelo atual, o preço oscila de um extremo a outro. O MW que já
foi de R$ 5 a mais de R$ 600. (Jornal do Brasil - 19.04.2002)
Índice
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5- Nova tecnologia de conexão à Internet é testada
por empresas de energia |
Uma nova tecnologia que permite conectar-se à Internet de alta
velocidade utilizando o plugue da tomada de eletricidade, em vez
da linha telefônica, está em fase experimental pelas companhias
distribuidoras de energia, Cemig, Eletropaulo, Copel e Light.
Caso os projetos sejam bem-sucedidos, as empresas passarão a desenvolver
meios de oferecer o produto em escala comercial. Segundo os especialistas
do setor, isso não deve ocorrer antes de 2005. Segundo Paulo Pimentel,
coordenador da Eletropaulo do novo projeto PLC - comunicação por
cabo elétrico, Power Line Comunication, estima que essa experiência
permitirá, até o fim do ano, a definição dos serviços pela rede
e como eles serão viáveis. A Cemig investiu R$ 200 mil na experiência
do projeto em Belo Horizonte. Se tudo der certo, será preciso
enfrentar a burocracia da regulamentação do serviço. Para a comercialização
da tecnologia, é necessário a aprovação de uma norma que permita
o compartilhamento dos serviços de transmissão de dados entre
as empresas de telecomunições e as distribuidoras de energia.
(Gazeta Mercantil - 19.04.2002)
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6- Fumec publica inventário hidrelétrico sobre Bacia
do Rio Doce |
Já está à disposição dos empresários brasileiros e estrangeiros
na Aneel o inventário hidrelétrico feito pela equipe multidisciplinar
de profissionais da Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec)
sobre a Bacia do Rio Doce. A bacia compreende uma área de 83,4
mil quilômetros quadrados nos estados de Minas Gerais e Espírito
Santo e abrange um total de 222 municípios. Após 14 meses de estudos
e investimentos da ordem de R$ 2,9 mi, a conclusão dos técnicos
da Fumec é que a potencialidade do Rio Doce nos dois estados chega
a 3,9 mil MW. Segundo o coordenador do inventário e professor
da Faculdade de Engenharia da Fumec, Antônio Edmundo Bicalho de
Melo, foram reconhecidas 40 áreas com aptidão para a instalação
de hidrelétricas de pequeno e médio portes, 90% delas no Estado
de Minas Gerais. 'Estima-se que num prazo de dez anos parte delas
já estarão implantadas. Dos locais analisados existem alguns mais
atraentes. Mas, se em todos eles for realmente construída uma
usina seria necessário investimento próximo a US$ 1,2 bi`, ressalta
o coordenador. (Gazeta Mercantil - 19.04.2002)
Índice
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7- Usina não sai por menos de R$ 15 mi na Bacia do
Rio Doce |
Conforme estimativas do coordenador do inventário e professor
da Faculdade de Engenharia da Fumec, Antônio Edmundo Bicalho de
Melo, a usina que requer o menor valor de construção na Bacia
do Rio Doce não sai por menos de R$ 15 mi. O estudo feito pela
Fumec recomenda, a preservação permanente de duas áreas verdes.
Uma delas está localizada na foz dos rios Casca e Matipó em Minas
Gerais e a outra entre as cidades de Colatina e Linhares no Estado
do Espírito Santo. 'A bacia tinha que ser reexaminada urgentemente,
de forma a promover a otimização dos recursos hidrenergéticos
entre si e com os demais usos potenciais da água apresentados`,
avalia Edmundo. Ele acrescenta que, quanto à Bacia Hidrográfica
do rio Aripuanã, nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Amazonas,
o estudo visa, ainda, propiciar novas possibilidades de geração
hidrelétrica na região do Norte do Mato Grosso, extremamente carente
neste campo. De acordo com Antônio Edmundo, o potencial identificado
no inventário (1,5 mil MW) se totalmente utilizado corresponderia
a um aumento na potência instalada no País de 3%. O ideal, na
opinião do coordenador do inventário, é que a matriz energética
brasileira estivesse entre, usinas hidrelétrica, termelétrica,
nucleares e eólicas. (Gazeta Mercantil - 19.04.2002)
Índice
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8- Prejuízo da Lightpar chega a R$ 4.5 mi em 2001 |
A Lightpar, uma das empresas controladas pela Eletrobrás, fechou
2001 com um prejuízo de R$ 4.5 mi. Em 2000, o prejuízo foi de
R$ 3.2 mi, montante 40.8% inferior ao verificado no ano passado.
A empresa obteve uma receita operacional líquida no valor de R$
1.7 mi. De acordo com o balanço divulgado pela empresa, o resultado
negativo foi justificado pelas despesas financeiras, que totalizaram
R$ 6,02 mi. Deste total, a maior parte foi influenciada pelos
encargos moratórios no valor de R$ 5.08 mi. Outros R$ 1.32 mi
foram utilizados no pagamento de juros e taxas sobre empréstimos.
(Canal Energia - 18/04/2002)
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1- CBEE contesta irregularidades apontadas pela OAB-SP |
A CBEE contestou hoje as declarações da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB-SP) sobre irregularidades em contratos de compra de
energia. Um fonte da CBEE disse à Gazeta Mercantil que não faz
sentido a afirmação da OAB de que a contratação da energia é irregular
porque dispensa licitação. Segundo a fonte, a compra de energia
emergencial foi feita por meio de "chamamento público", processo
amparado pela Lei de Licitações. O "chamamento público" é modalidade
que obedece o artigo 7 da Medida Provisória 2198, a resolução
41 da GCE, o parágrafo 4 do artigo 1 da Medida Provisória 2209
e o inciso 12 do artigo 24 da Lei de Licitações, número 8.666.
No caso da Lei das Licitações, houve uma combinação das instruções
verificadas na nova redação que lhe foi conferida pela lei 9.648
de 1998. Além disso, a CBEE alega que as propostas foram abertas
e escolhidas pelo menor preço global da energia gerada. A fonte
explicou ainda que o governo fixou um teto de R$ 350/MWh e que
o preço médio da energia contratada foi de R$ 289,26. O presidente
da CBEE, Mauro Miranda, já entrou em contato com o presidente
da Comissão de Concessionárias de Serviços Públicos da OAB-SP,
Paulo Nogueira Cunha. Ele se mostrou à disposição para prestar
quaisquer esclarecimentos, mas informou que a alegação da OAB-SP
apresenta vários equívocos. (Gazeta Mercantil - 19.04.2002)
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2- AES Sul Trading muda nome para AES Infoenergy |
A Aneel autorizou a alteração da razão social da AES Sul Trading,
que agora passará a se chamar AES Infoenergy, conforme a Resolução
nº 203 publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira,
dia 17 de abril. Apesar da mudança no nome, a empresa continua
autorizada a comercializar energia no MAE. (Canal Energia - 18/04/2002)
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1- Gasolina faz IGP-10 dobrar em abril |
A alta nos preços dos combustíveis e lubrificantes em março fez
com que a inflação dobrasse no âmbito do Índice Geral de Preços
-10 (IGP-10), que passou de 0,18% em março para 0,36% em abril.
O setor teve inflação de 6,61% no Índice de Preços por Atacado
(IPA), que registrou alta de 0,26% em abril. O indicador representa
60% do total do IGP-10. Segundo o chefe do Centro de Estudos de
Preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Sidney de Melo
Cota, a elevação nos preços foi pressionada pelo reajuste de gasolina
de 9,39%, anunciado pela Petrobras em 16 de março. O período de
análise de preços do IGP-10 vai do dia 11 de março a 10 de abril.
O economista lembrou que o resultado do índice não mostrou o maior
impacto do outro reajuste de 10,08% na gasolina, anunciado em
6 de abril. "O maior impacto deste reajuste deve ficar para o
próximo índice", disse Melo Cota. (Gazeta Mercantil - 19.04.2002)
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2- Juros têm forte alta no mercado futuro |
A decisão do Copom de manter a taxa Selic em 18,5% ao ano provocou,
ontem, uma forte alta das projeções de juros no mercado futuro.
A interrupção da queda dos juros não chegou a surpreender os investidores,
mas, como a aposta num corte modesto ganhara mais fôlego entre
os operadores na quarta-feira, as taxas dos contratos de DI passaram
por um ajuste expressivo - a dos contratos de um ano, por exemplo,
pulou de 18,47% para 18,93%. Segundo alguns analistas, essa alta
das projeções deve retardar a retomada do crescimento econômico,
porque pode afetar o custo do crédito. A questão, dizem economistas
como Affonso Celso Pastore e Sérgio Werlang, é que o Banco Central
(BC) quis reafirmar seu compromisso com o sistema de metas inflacionárias,
mostrando não querer que o teto do meta seja superado pelo segundo
ano seguido. (Estado de S. Paulo - 19.04.2002)
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3- Dólar comercial inicia pregão em queda de 0,12%,
a R$ 2,3250 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em queda de 0,12%
perante o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$
2,3150 para compra e R$ 2,3250 para venda. Ontem, o dólar comercial
terminou com ligeira valorização. No final do dia, o dólar comercial
fechou 0,17% mais caro, cotado a R$ 2,3260 na compra e R$ 2,3280
na venda. (Valor Online - 19.04.2002)
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1- Térmica de Corumbá começa a operar em janeiro |
A Duke Energy confirmou ontem em Corumbá que a usina termelétrica
da cidade, que terá capacidade de produzir 88 MW, entra em operação
em janeiro de 2003. Contudo em novembro, a térmica já estará iniciando
os testes em fase experimental. O anúncio foi feito numa reunião
com a imprensa local. As obras vão gerar 300 postos de trabalho
no município, e o investimento previsto na obra é de US$ 50 mi.
O gerente de projetos da companhia, Marcelo Alves, disse que ao
contrário do que se pensa, a usina vai gerar energia limpa e não
irá afetar em nada o meio ambiente. A termelétrica, segundo ele,
segue padrões de segurança internacional, o que possibilita inclusive,
o desenvolvimento urbano ao seu redor. Quanto a geração de energia
com a utilização do gás natural, ele afirmou que a implantação
da usina em Corumbá representa um passo importante para a região.
"A energia estará sendo gerada aqui mesmo na cidade e o município
vai passar de importador a exportador. Isso acaba fortalecendo
e muito a imagem da cidade como atrativo para os investidores',
disse. A empreiteira responsável pela construção da usina de Corumbá
também estará trabalhando na construção da térmica de Puerto Suarez.
As duas juntas somam um investimento de U$$ 100 mi. (Correio do
Estado - 18/04/2002)
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2- Prefeito de Ladário ameaça entrar na justiça contra
Duke Energy |
Durante a reunião da Duke Energy com a imprensa de Corumbá, o
prefeito de Ladário, José Francisco Mendes Sampaio, entrou na
sala acompanhado de sua assessoria jurídica. Sampaio ameaçou entrar
com ação na justiça contra o projeto da usina, que entrará em
operação em janeiro de 2003, em Corumbá. O prefeito não disse
exatamente contra o que irá protestar, mas em tom irritado disse
que "estão deixando Ladário de lado outra vez". Mendes Sampaio
não conversou com ninguém e disse que estava ali para protestar
inclusive porque não havia sido convidado para a reunião. O prefeito
ladarense deixou a sala prometendo tumultuar o processo. "Não
destinaram vagas na obra da usina para nossa população nem nos
consultaram sobre nada. Poluição e possíveis problemas causados
pela usina na região podem atingir diretamente Ladário e isso
ninguém está falando", protestou. Mendes Sampaio disse que vai
começar a fiscalizar de perto inclusive a construção do ramal
do gás que vai abastecer a termelétrica de Corumbá. (Correio do
Estado - 18/04/2002)
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3- Proposta do PSB para construção de Angra 3 gera
polêmica |
A construção da usina de Angra 3, defendida
pelo pré-candidato do PSB a presidente da República, Anthony Garotinho,
como uma das metas do seu plano de energia, reabriu a polêmica
sobre o programa nuclear brasileiro. Especialistas se dividem
sobre o assunto, principalmente pelos efeitos para o meio ambiente.
O coordenador do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ,
Maurício Tolmasquim, considera precipitado falar agora, no momento
em que instituições de pesquisa fazem um diagnóstico sobre a usina,
sobre a conclusão ou não de Angra 3. "O ideal seria esperar a
conclusão dos estudos para tomar a decisão. A não se por um motivo
estratégico. Mesmo assim, seria bom ter uma análise técnica antes",
ressaltou. O diretor de Núcleo Eletricidade de Associação Brasileira
de Energia Nuclear (Aben), Everton Carvalho, festejou a promessa
de Garotinho. Para ele, Angra 3 viabilizará o ciclo do combustível
nuclear no Brasil, pois permitirá que o produto seja oferecido
por um preço competitivo. A diretora-executiva do Greenpeace,
Marijane Lisboa, lamentou que um candidato traga o debate sobre
a energia nuclear para a campanha política no momento em que os
Estados Unidos e os países europeus estão desativando as suas
usinas nucleares. (O Globo - 19.04.2002)
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1- Privatização de gás natural não atrai proponentes |
A privatização das redes de distribuição primárias e secundárias
de gás natural da Bolívia não recebeu propostas até o prazo final,
quinta-feira (18) de manhã, disse o diretor-executivo do departamento
de privatizações do país, Carlos Romero. As seis empresas que
compraram o edital tinham pedido mais tempo em várias ocasiões
anteriores, disse Romero, mas as autoridades há haviam adiado
o processo duas vezes e não quiseram adiar de novo. As seis que
pretendiam apresentar propostas são: o consórcio Oxygas, de investidores
bolivianos; a unidade local da Petrobras; a distribuidora de gás
chilena Gasco; a companhia petrolífera boliviana Chaco; a empresa
de energia espanhola Iberdrola, por intermédio da distribuidora
de energia de La Paz Electropaz; e a distribuidora de gás colombiana
Promigas. Estavam sendo oferecidos os ativos das redes primária
e secundária, uma concessão de distribuição e as participações
minoritárias que ainda pertencem à petroleira estatal YPFB em
distribuidoras já privatizadas. O preço mínimo era de US$10 mi
e a construção de outras 30 mil conexões residenciais. (Business
News Americas - 18/04/2002)
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2- Copri adia licitações de transmissoras e geradoras
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A Copri, agência nacional de privatização do Peru, prorrogou a
concessão das transmissoras elétricas Etecen e Etesur e a privatização
das geradoras Egasa e Egesur a pedido das empresas interessadas,
informou uma fonte da agência. A adjudicação do contrato de concessão
da Etecen e Etesur estava programada para terça, 23, mas essa
data vai ser adiada a pedido das três empresas pré-qualificadas
e vai ser divulgada na próxima semana. Desse processo participam
as empresas Isa, da Colômbia, REE, da Espanha, e Hydro Québec,
do Canadá. Todas as empresas, separadamente, solicitaram que o
processo fosse adiado. A concessão inclui um compromisso de investimento
e tem duração de 30 anos. Depois desse período, a concessão pode
ser renovada ou licitada novamente. A Etecen opera em 13 departamentos
da Costa, Serra-Centro e Norte do Peru. A empresa tem 4.461km
de linhas de transmissão e 29 subestações com 1.502MVA de capacidade
de transformação. A Etesur opera em seis departamentos do sul
do país, tem 1.010km de linhas de transmissão e 12 subestações
com 248MVA de capacidade. (Business News Americas - 18/04/2002)
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3- Endesa planeja conectar sua produção em usina de
ciclo combinado à rede elétrica espanhola |
A
Endesa planeja conectar sua produção na usina de ciclo combinado
com capacidade de 400MW na produção de gás, em Besos, perto de
Barcelona, à rede elétrica doméstica na próxima semana e iniciará
testes na unidade, disse a produtora energética espanhola. A Endesa
disse que um gerador similar em São Roque, ao sul da província
de Cadiz, será preso a um sistema central no dia 4 de maio e então,
testado. Uma vez que os testes sejam finalizados, ambas as CCGTs
serão colocadas em operação comercial. No dia 12 de abril, a rival
nacional Iberdrola iniciou os testes da CCGT de 800 MW em Castellon,
que está programado para iniciar sua operação comercial em julho.
(Platts - 18/04/2002)
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4- Indústria de utilitárias elétricas americana une-se
a emendas energéticas do Senado |
A indústria de utilitárias elétricas dos EUA está abraçando uma
série de emendas à lei energética do Senado, cujo objetivo é salvar
partes do Public Utility Holding Company Act e o Public Utility
Regulatory Policies Act. Uma emenda feita pelo senador democrata
Thomas Carper e pela senadora republicana Susan Collins sustentaria
as obrigações de compra da PURPA para utilitárias em casos em
que a Comissão Regulatória Energética Federal acredite que co-gerações
capacitadas ou pequenas produtoras energéticas não tenham acesso
ao mercado competitivo atacadista. Além disso, as condições da
PURPA que exigem que as utilitárias vendam energia a instalações
qualificadas, seriam revogadas somente se houvesse competição
a varejo. Também, espera-se que alguns senadores democratas ofereçam
emendas que pressionem maiores omissões em fusões entre utilitárias
e exigiriam à Comissão Regulatória o estabelecimento de regras
para prevenir o poder do mercado. (Platts - 18/04/2002)
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5- Chegam ao fim conversas entre Andersen e o Departamento
de Justiça dos EUA |
Conversas entre a auditora da Enron, Arthur Andersen e o Departamento
de Justiça dos EUA terminaram ontem, dia 18, levando a um aparente
fim dos esforços para resolver as acusações criminais feitas contra
a firma auditora pelo seu envolvimento no colapso da Enron. Oficiais
da Andersen não estavam disponíveis para comentários. A Andersen
foi indicada por obstrução de justiça pela destruição de milhares
de documentos relacionados às práticas contábeis empregadas pela
ex-gigante energética. O Wall Street Journal disse que as conversas
terminaram quando os esforços para fixar um acordo no processo
civil também começaram a ser desatados. O julgamento da Andersen
está marcado para o dia 6 de maio, em Houston. (Platts - 18/04/2002)
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6- Departamento de Transporte americano inicia programa
para identificar projetos que visam aperfeiçoar a infra-estrutura
nacional de oleodutos |
O Departamento de Transporte dos EUA disse que começou um novo
programa para identificar projetos de pesquisa para aperfeiçoar
a integridade da infra-estrutura de oleodutos a longo prazo do
país. O programa é um componente da Agenda de Pesquisa de Oleoduto
Nacional do DOT, desenvolvida em um workshop, feito pelo governo
e indústrias, em segurança de oleodutos, disse o DOT. "Como supervisores
dos 33.7 Km de oleodutos do país, nós temos a confiança das pessoas
para assegurar que os nossos recursos energéticos vitais serão
fornecidos com segurança", disse a administradora da Administração
de Pesquisa e Programas Especiais, Ellen Engleman, em um pronunciamento.
A APPE premiará até US$ 500 mil por projeto, em um total de US$
2.5 mi. (Platts - 18/04/2002)
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7- Ministério de Petróleo e Recursos Naturais do Paquistão
premia cooperação conjunta para exploração de gás |
O ministério do Petróleo e Recursos Naturais do Paquistão premiou
uma cooperação conjunta de dois blocos nacionais para exploração
de gás, disse hoje, dia 19, um oficial do ministério. A cooperação,
que inclui as futuras privatizadas Oil and Gas Development Co
Ltd (95%) e a Government Holdings (5%) recebeu os blocos 3069-3
na zona II de Khajuri e 3370-10 em Nashpa, na província de Baluchistan,
ele disse. "Ambos os blocos estão localizados em uma área com
significantes características estruturais e sedimentológicas que
sugerem a presença de reservas de gás e condensados", ele adicionou.
Os números estimados para as reservas do bloco não foram disponibilizados.
A cooperação investirá US$ 18.9 mi iniciais no bloco de 979.6
Km quadrados em Nashpa, e US$ 2.606 mi no bloco de 1.366 Km quadrados
em Khajuri. A cooperação conjunta iniciará, em breve, as análises
sísmicas.(Platts - 19/04/2002)
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8- Centrica, do Reino Unido, aumenta seu poder nos
EUA |
A invasão dos mercados energéticos norte-americanos pela Centrica,
a maior fornecedora de gás e eletricidade do Reino Unido, procedeu
no último dia 17, com a compra de duas fornecedoras energéticas
do Texas da AEP. A Centrica concordou em pagar US$ 133 mi, US$
154]3 pelas duas companhias, Central Power and Light e West Texas
Utilities, que abastecem 850 mil consumidores, entre eles, comerciais
e pequenos comerciantes. A AEP continuará como proprietária das
estações energéticas e redes de transmissão, entregando eletricidade
aos consumidores da Centrica do Texas, que é um dos poucos estados
americanos que continuam indo adiante na liberalização energética,
após a crise da Califórnia e o colapso da Enron. O acordo não
pode ser completado até julho sem que a AEP complique-se com as
regras no tratamento da contabilidade despertadas pela sua fusão
em 2000 com o grupo energético americano rival, Central e South
West. O preço da venda para a Centrica será finalizado quando
asa vendas no Texas puderem ser terminadas. (Financial Times -
18/04/2002)
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9- Possível corte de fornecimento de Gás Natural ameaça
o Sistema Interconectado Central do Chile |
Apesar da série de anúncios e rumores sobre a possível paralisação
das tarefas das usinas petrolíferas e de gás da Argentina, até
a tarde de ontem, dia 18, não havia nenhuma notícia oficial da
iminente greve que começaria, supostamente, hoje. O término da
conciliação obrigatória, que obrigou as empresas do setor a não
demitir seus trabalhadores, e a esses, a não realizar greves que
prejudicaram o abastecimento de combustível, coloca em risco o
fornecimento do gás natural que chega à zona central do Chile,
pois, em qualquer momento, poderia ocorrer um novo corte no envio
do combustível e portanto, uma delicada situação no abastecimento
elétrico do Sistema Interconectado Central (SIC), já que deixariam
de operar as centrais de ciclo combinado de Nueva Renca (380 MW),
San Isidro (370 MW) e Nehuenco (370 MW), e, além disso, colocaria
em perigo a distribuição do gás ao setor residencial. Uma fonte
ligada à Comissão Nacional de Energia (CNE) disse que até a tarde
de ontem não havia uma posição clara sobre a paralisação e que,
aparentemente, houve votação na quarta, pela paralisação, o que
significava o corte do fornecimento de combustíveis ao interior
da Argentina e a diminuição do fluxo de gás natural ao Chile.
(Estrategia - 19/04/2002)
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10- Renda líquida da Duke Energy cai 17% |
A Duke Energy, companhia integrada energética dos EUA, anunciou
no dia 17, que sua renda líquida teve queda de 17% no primeiro
trimestre do ano, refletindo um retorno mais normal aos preços
dos produtos e à volatilidade, comparado ao mesmo período do ano
passado. A companhia baseada na Carolina do Norte, disse que sua
renda líquida, caiu de US$ 458 mi no primeiro trimestre de 2001,
para US$ 382 mi em 2002. Fatores como inverno ameno e economia
mais fraca neste ano também contribuíram para a queda de 20% nos
lucros por ação, para US$ 0.48, dos US$ 0.60 no primeiro trimestre
de 2001. Os resultados eram os esperados por analistas, alguns
dos quais dividiram a previsão para o ano da Duke em quatro, ao
invés de preverem trimestres melhores no final do ano. A Duke
está atrás de sua previsão anual de lucros por ação de US$ 2.54
-2.78. (Financial Times - 18/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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