1- Aneel autoriza reajuste de até 12,20% para RS |
A Aneel anunciou ontem
o reajuste anual de tarifas de energia das duas distribuidoras
gaúchas. A RGE vai praticar um aumento de 12,20% e a AES-Sul recebeu
autorização para elevar a tarifa em 11,84%. Os novos valores entram
em vigor a partir desta sexta-feira e, conforme comunicado das
duas empresas, os índices estão abaixo do que foi solicitado.
CEEE teve as tarifas reajustadas em 21% em outubro de 2001. A
RGE divulgou nota informando que o índice estipulado pela Aneel
não contempla, na mesma proporção, o aumento dos custos não-gerenciáveis
pela distribuidora. A empresa alega que desde o último reajuste,
em abril de 2001, houve uma elevação de 31,57% na Conta de Consumo
de Combustíveis (CCC) e de 12,39% no valor da energia comprada
que não foi repassada às tarifas. (Gazeta Mercantil- 18.04.2002)
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2- Aneel aplica multa de R$ 87 mil na Celpe |
A Celpe terá de desembolsar R$ 87.423,54 para pagamento de multa
aplicada pela fiscalização da Aneel, em abril de 2001. A concessionária
não conseguiu devolver aos consumidores os valores referentes
a faturas de energia que, por alguma razão, foram pagas em duplicidade.
Multada inicialmente em R$ 874.235,35, por problemas como o ressarcimento
dos valores de faturas pagas duas vezes, corte indevido do fornecimento
de energia e não apuração dos indicadores de qualidade do serviço
prestado, a Celpe conseguiu reduzir em 50% o valor da multa. Após
nova fiscalização, em fevereiro, técnicos da agência constataram
que, à exceção do ressarcimento pela duplicidade no pagamento
de contas, a empresa tinha conseguido resolver todas as demais
falhas constatadas na primeira fiscalização. No recurso apresentado
à Aneel, foi mantida apenas a multa aplicada neste item. A decisão
esgota a possibilidade de recurso na esfera administrativa. (Jornal
do Commercio - 18.04.2002)
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3- Aneel autoriza construção de três usinas |
Mais três usinas passarão a integrar o parque gerador de energia
do país com a contrução de duas termelétricas em Minas Gerais
e uma pequena central hidrelétrica (PCH) em Rondônia. A Aneel
autorizou a HRG Energy e a Nutricel Nutrientes a construírem,
respectivamente, as térmicas Aureliano Chaves, com 191,76 MW de
potência instalada, em Betim, e a Alvorada, com 9,4 MW de potência,
em Guaranésia. A primeira delas beneficiará 1,7 milhão de habitantes,
enquanto a segunda atenderá uma população de 85 mil pessoas. Os
investimentos somam R$ 241 milhões e as novas centrais deverão
entrar em operação até o segundo semestre deste ano. A Cebel também
recebeu autorização para construir a Pequena Central Hidrelétrica
(PCH) Apertadinho, em Vilhena (RO), com potência instalada de
30 MW. (Canal Energia - 17.04.2002)
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4- Senado analisa projeto sobre cobrança de taxa de
iluminação pública |
Após a sabatina de novo ministro do Superior Tribunal Militar
(STM), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) analisou
e votou duas propostas de emenda à Constituição (PECs), de iniciativa
dos senadores Álvaro Dias (PDT-PR) e Romero Jucá (PSDB-RR), que
autorizam os municípios e o Distrito Federal a instituir taxa
de iluminação pública. A CCJ acolheu parecer do senador Luiz Otávio
(PPB-PA) pela aprovação da proposta de autoria de Álvaro Dias,
alterada por duas emendas, considerando prejudicada a PEC apresentada
por Jucá. O ato da Presidência da Câmara dos Deputados que cria
a Comissão Especial para estudar a PEC 504/02, do deputado Juquinha
(PL-GO), que institui a contribuição para custeio da iluminação
pública, a ser cobrada pelas prefeituras e pelo Distrito Federal,
foi assinado ontem, dia 16 de abril. (Canal Energia - 17.04.2002)
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5- Governo aposta na diversificação da matriz energética |
A diversificação da matriz energética brasileira foi um dos assuntos
discutidos na reunião da CGE, segundo informou o ministro de Minas
e Energia, Francisco Gomide. A adoção maciça de fontes não poluentes
no país deverá ter impulso nos próximos 10 ou 20 anos, com a evolução
do setor. O governo vai continuar estimulando os investimentos
na área de termelétricas, informou o ministro, esclarecendo que
essas usinas têm ida útil de até 20 anos e envolvem investimentos
com expectativas econômicas de longo prazo. Por isso não há desestimulo
a empreendimentos nessa área. (Jornal do Commercio - 18.04.2002)
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6- CGE discute eliminação de subsídios cruzados |
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide disse que a CGE
discutiu também a eliminação de subsídios cruzados no mercado
consumidor de energia, e o estabelecimento de limites para a fixação
de tarifas na geração, transmissão e distribuição. Gomide destacou
que o mercado quer transparência e uma política estável de regras.
A composição dos preços da energia elétrica, sem uma visualização
mais clara da sua prática, dá a falsa impressão de que alguns
segmentos, como a indústria, pagam tarifas mais baixas que o consumidor
residencial. A tendência é que, no futuro, o consumidor possa
escolher de quem vai comprar a energia que consome, segundo o
ministro. (Jornal do Commercio - 18.04.2002)
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7- Aneel aprova programa da CEEE |
A Aneel aprovou o Programa Anual de Pesquisa e Desenvolvimento
da CEEE, ciclo 2001/2002, no valor de R$ 4,3 mi. Os 25 projetos
escolhidos pela empresa para serem desenvolvidos na área de concessão
da companhia foram apresentados em audiência pública no final
do ano passado, em Porto Alegre, e, posteriormente, encaminhados
à avaliação da agência reguladora, que determinou a data de 31
de maio de 2003 para o cumprimento das metas físicas. (Gazeta
Mercantil - 18.04.2002)
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8- Espírito Santo entra com ação contra reajuste extra
de energia |
O Ministério Público Federal no Espírito Santo estuda entrar na
Justiça Federal com uma ação civil pública com pedido de liminar
contra o reajuste extra na tarifa de energia, imposto para ressarcir
as concessionárias das perdas do período do racionamento. O reajuste
de 2.9% para os consumidores residenciais e de 7.,9% para os demais
consumidores está sendo cobrado desde janeiro passado e a cobrança
foi aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados. De acordo
com o procurador do Ministério Público Federal, Alexandre Espinosa,
a questão está sendo analisada e ainda não foi definido um prazo
para ingressar com a ação. No Estado, somente a Escelsa pleiteia
o recebimento de R$ 140 mi para recompor as perdas. O reajuste
incidirá nas contas de mais de 900 mil consumidores capixabas,
durante aproximadamente quatro anos. Os consumidores de baixa
renda, cerca de 40 mil, foram excluídos da cobrança. (A Gazeta
- 18/04/2002)
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9- Pontos complementares da Lei de energia provocam
críticas de especialistas do setor |
A sensação é de alívio em quase todo o setor com a aprovação,
na terça-feira, dia 16 de abril, da Medida Provisória do setor
elétrico no Senado, que garantiu em definitivo a legalidade das
medidas - haverá ainda a sanção presidencial. Mas alguns dos diversos
pontos abordados no texto do deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA)
despertam críticas e observações discordantes de especialistas.
Sob o foco do seguro-apagão e do reajuste emergencial das tarifas,
nova lei de energia implementa ainda várias outras diretrizes
e regras, que vão da obrigatoriedade da universalização dos serviços
pelas distribuidoras ao incentivo às fontes alternativas de energia
(Proinfa). Esta questão especificamente levanta considerações
de um dos segmentos do setor. A criação da figura do produtor
independente autônomo no âmbito do Proinfa não foi absorvida favoravelmente
pelos produtores independentes. "Não havia nenhuma necessidade
desse novo conceito, que não se diferencia dos outros produtores
independentes", afirma Régis Martins, diretor executivo da Apine
(Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia
Elétrica). (Canal Energia - 17.04.2002)
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1- Região Sul afasta o risco de apagões |
A Fiergs sediou ontem o quinto encontro do Fórum Sul de Energia,
para debater a geração de energia elétrica a partir de carvão
mineral, transmissão energética, ações para equalização das tarifas
do gás natural e medidas de revitalização do modelo do Setor Energético.
O evento contou com os presidentes das federações das indústrias
de Santa Catarina, José Fernando Faraco, do Paraná, José Carlos
Carvalho, e do Rio Grande do Sul, Renan Proença, além de representantes
de secretarias de energia da Região Sul, de concessionárias e
de distribuidoras. Segundo o coordenador do Grupo Temático da
Energia, Carlos de Faria, o setor na região está consolidado,
não tendo riscos de cortes no abastecimento. "Realizamos uma redução
do consumo, mesmo estando fora da área de racionamento por livre
iniciativa, comprovando que não temos riscos de apagão", afirmou.
Faria explicou que este nível foi alcançado graças a obras de
melhorias, como o sistema Itá-Caxias. (Correio do Povo - 18/04/2002)
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2- Consumo na região Sudeste/Centro-Oeste sobe 20,89%
em um dia |
O consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste continua aumentando
no mês de abril. Segundo números do ONS, relativo ao dia 16 de
abril, a demanda nesta região subiu 20,89% em comparação com o
dia anterior, chegando a 26.090 MW. Mesmo assim, a região registrou
uma curva de consumo 1,32% inferior à curva mensal de referência
(26.440 MW médios). Nas demais regiões, o consumo também registrou
pequeno crescimento. Na região Nordeste, a demanda verificada
cresceu 2,43% em um dia. Ontem, o consumo chegou a 5.647 MW, ficando
3,91% abaixo dos 5.877 MW médios previstos. Já nas regiões Sul
e Norte, a demanda subiu 5,12% e 0,96%, respectivamente. No último
dia 16, a demanda na região Sul chegou a 7.922 MW. No submercado
Norte, o consumo foi de 2.587 MW. (Canal Energia - 17.04.2002)
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3- Armazenamento em reservatórios cai 1,02% na Região
Sul |
O volume de armazenamento na Região Sul caiu 1,02% em comparação
com o dia anterior. Ontem, os reservatórios estavam em 68,53%.
Na usina de Salto Santiago, o índice é de 73,5%. (Canal Energia
- 17.04.2002)
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4- Níveis dos reservatórios do SE/CO têm primeira queda
desde o início do ano |
Na Região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios caíram
0,11%, chegando a 70,79% de armazenamento. Ainda assim, este índice
está 18,26% acima da curva-guia superior prevista para o mês de
abril. Nas hidrelétricas de Furnas e Emborcação, o nível é de
85,06% e 59,53%, respectivamente. (Canal Energia - 17.04.2002)
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5- Região Nordeste mantém níveis de armazenamento |
A capacidade de armazenamento na Região Nordeste permanece no
patamar de 65,95%, volume que está 17,02% acima da curva de segurança
superior. Na usina de Sobradinho, o índice é de 61,53%. (Canal
Energia - 17.04.2002)
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6- Região Norte também registra queda no volume de
armazenamento |
A Região Norte foi outra região que registrou queda no volume
de armazenamento. Neste submercado, os níveis dos reservatórios
caíram 0,39% em um dia, chegando a 110,91% de armazenamento. Na
usina de Tucuruí, o índice é de 109,35%. (Canal Energia - 17.04.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Endividamento da Coelce cresce de 19% para 40% |
A Coelce, controlada desde abril de 1998 pelo grupo espanhol Endesa,
atravessou o ano passado, marcado pela crise de energia, com alguns
sobressaltos, mas com um aspecto financeiro, no geral, saudável.
O grau de endividamento, em 2001, evoluiu de 19% para 40% em relação
ao patrimônio. Mas a empresa considera o índice dentro dos padrões
aceitáveis e já encomendou os antídotos para fazê-lo retornar
a patamares mais confortáveis. Uma das estratégias em curso é
substituir empréstimos de curto prazo por operações mais alongadas
e com carência. "A empresa é muito sólida, nunca foi muito alavancada
em termos de endividamento e, mesmo neste momento, seu passivo
é considerado em nível adequado", afirma o diretor administrativo-financeiro,
Antônio Osvaldo Teixeira. Segundo ele, além da perda de receita
com a crise energética, a Coelce aumentou o endividamento porque
não quis sacrificar um plano de investimento de R$ 600 mi, previstos
para serem desembolsados entre 2001 e 2003. No ano passado, o
investimento da empresa somou R$ 224 mi em linhas de transmissão,
novas subestações e universalização do atendimento. (Gazeta Mercantil
- 18.04.2002)
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2- Coelce tem perda de R$ 150 mi com o racionamento |
A Coelce faturou R$ 936,47 mi em 2001, R$ 13,53 mi menos do que
no ano anterior. Comparando os dois intervalos, a dívida avançou
de R$ 213,07 mi para R$ 494,49 mi. A empresa calcula perda de
faturamento de R$ 150 mi com o racionamento. Embora tenha reduzido
receita e aumentado dívidas, o balanço 2001 registra um lucro
líquido de R$ 115,6 mi, 37,8% superior aos R$ 83,8 mi do ano 2000.
O aumento é explicado pelo Acordo Geral para o Setor Elétrico.
"O acordo permitiu que o ressarcimento com as perdas do racionamento,
que só serão repostas em 3 ou quatro anos, fossem antecipadamente
contabilizadas no exercício 2001", observa Teixeira. Embora tenham
entrado no balanço do ano passado R$ 150 mi que ainda serão apurados,
a Coelce conta, na prática, com apenas R$ 115,58 mi, pois cerca
de R$ 32 mi serão repassados para a empresa geradora de energia,
além de outros ajustes. "Não fosse o acordo, o lucro teria sido
próximo de zero", afirma Teixeira. Segundo ele, superado o risco
de crise energética, a expectativa agora é incrementar o faturamento
da empresa, embalado pela retomada do consumo e a inclusão de
cerca de 130 mil novos consumidores em 2002, que se somarão aos
atuais 1,916 milhão de clientes cearenses. (Gazeta Mercantil -
18.04.2002)
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3- Faturamento da Coelce deve crescer cerca de 20%
este ano |
Nos cálculos da empresa, o faturamento deve crescer cerca de 20%
este ano, recuperando a perda de 15% de 2000 e evoluindo em termos
reais. "Queremos voltar a crescer cerca de 6% ao ano, como vinha
ocorrendo antes da crise energética", diz Teixeira. Para melhorar
o desempenho financeiro, a empresa também já tem pronta uma estratégia
para mudar o perfil da dívida. Além de negociar a antecipação
dos R$ 150 milhões via empréstimo do BNDES, a Coelce conta com
um financiamento, até junho, de US$ 50 mi do Banco Europeu de
Investimento (BEI). De acordo com Teixeira, a operação terá juros
(libor) de 4% ao ano, dez anos de prazo e quatro de carência.
Até o final do ano, a Coelce espera fechar outro empréstimo de
R$ 276 mi com o BNDES, com juros baseados na TJLP e uma cesta
de moedas, 8 anos para amortização e 3 de carência. (Gazeta Mercantil-
18.04.2002)
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4- Cemig oficializará aumento do capital social no
próximo dia 30 de abril |
No próximo dia 30 de abril, a Cemig realizará assembléia geral
para oficializar o aumento de capital social no valor de R$ 35
mi. O negócio é para absorver parte do pagamento da Conta de Resultados
a Compensar (CRC) efetuado pelo governo de Minas Gerais desde
1998. No total, o governo mineiro deve R$ 1,49 bi à companhia.
Segundo Luiz Fernando Rolla, superintendente de Relações com Investidores
da empresa, a Cemig optou por aumentar o capital porque não traria
grandes mudanças se a bonificação fosse aplicada no valor nominal
das ações, que hoje equivale a R$ 0,1. "No capital total, este
montante a receber representa 2,1%", explica. Com o absorção,
o capital social da empresa passará dos atuais R$ 1,59 bi para
R$ 1,62 bi. A CRC era um mecanismo de equalização dos custos das
empresas. O mecanismo foi extinto em 1993, quando os governos
estaduais e as empresas do setor elétrico fecharam acordo, transferindo
a dívida para as estatais. (Canal Energia - 17.04.2002)
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5- AES ganha novo prazo do BNDES |
A AES, multinacional da área de energia, ganhou fôlego para honrar
seus compromissos financeiros com BNDES. A subsidiária da AES
no Brasil conseguiu postergar um pagamento de US$ 170 mi, que
venceu na última segunda-feira. Trata-se de uma parcela da dívida
contraída pela AES com o banco oficial do governo à época da privatização
da Eletropaulo, em abril de 1998, quando o BNDES abriu linha de
crédito para financiar até 50% do valor de compra da distribuidora
paulista. O controle da Eletropaulo foi arrematado pela Light,
que reunia AES, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Electricité
de France (EDF) e Reliant, e tomou US$ 750 mi junto ao BNDES.
Aproximadamente 40% desse montante foi amortizado antes do descruzamento
entre AES e EDF, concluído em meados de 2001. O BNDES informou
em nota ontem que o saldo remanescente poderá ser amortizado em
duas parcelas, vencíveis em abril e dezembro de 2003. (Gazeta
Mercantil- 18.04.2002)
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6- AES paga US$ 85 mi ao BNDES este ano |
De acordo com nota oficial da AES Corporation, divulgada ontem,
a empresa pagará pelo menos US$ 85 mi este ano ao BNDES, incluindo
juros e principal da dívida. "O restante, que não deve exceder
US$ 300 mi, será pago em abril e dezembro de 2003. O BNDES já
havia amparado a AES Brasil em janeiro, quando venceram US$ 250
mi referentes à oferta pública de compra de ações preferenciais
da Eletropaulo. A operação permitiu o aumento da participação
da AES na concessionária, ao adquirir os papéis que estavam em
poder da BNDESPar. A transação somou R$ 1,9 bi. Desse montante,
18,5% foram pagos à vista, em janeiro de 2000, quando a operação
ocorreu. O restante foi dividido em três parcelas, com vencimento
anual, sempre em 25 de janeiro. A renegociação com o BNDES jogou
o pagamento deste ano para 2004. Os US$ 170 mi que deixaram de
ser pagos esta semana trouxeram mudanças nas garantias do empréstimo.
De acordo com a nota da AES, a subsidiária brasileira adicionou
como caução duas de suas controladas no Brasil: AES Uruguaiana
e AES Sul. A performance de ambas as empresas havia sido considerada
"abaixo do esperado" pela direção norte-americana, com possibilidade
de venda desses ativos caso o quadro não se revertesse. (Gazeta
Mercantil- 18.04.2002)
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7- Brascan pretende investir US$ 500 mi |
O grupo canadense Brascan está envolvido em 16 projetos de pequenas
centrais hidrelétricas, negocia participações em outras usinas
e reservou US$ 500 mi para investir nos próximos anos. Mas espera
definições sobre a regulamentação. O presidente da Associação
Brasileira para Desenvolvimento das Indústrias de Base (Abdib),
José Augusto Marques, estima que R$ 1 bi de investimentos do setor
privado serão adiados por causa da crise. A previsão era de gastos
de R$ 5 bi este ano. Ele não acredita em cancelamento de investimentos,
mas em adiamento. (O Estado de São Paulo - 18.04.2002)
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8- Cenf é autorizada a construir linha de transmissão
Xavier-Sumidouro |
A Cenf (Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo) terá o final
de julho deste ano para implantar a linha de transmissão Xavier-Sumidouro,
de 69 kV. A linha terá 22,16 quilômetros de extensão e vai ligar
a subestação da hidrelétrica Xavier, da Cenf, à subestação da
CFLCL (Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina). (Canal Energia
- 17.04.2002)
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1- Agentes esperam normalização das operações do MAE
para o final de maio |
Falta pouco para o MAE finalmente começar a funcionar. Pelo menos
essa é a expectativa dos agentes do mercado, que esperam a conclusão
do processo de contabilização (iniciado ano passado) e o início
da liqüidação para os primeiros dias de maio. Até lá, todas as
pendências à espera de definições deverão estar encaminhadas.
Segundo um executivo do mercado que esteve presente à Assembléia
Geral dos Agentes do MAE, realizada na semana passada em São Paulo,
o presidente do conselho do mercado atacadista, Lindolfo Paixão,
afirmou que todos os pontos em aberto sob o foro do próprio MAE
já foram resolvidos. Restam ainda 12 questões indefinidas, sob
responsabilidade da Aneel. A previsão, tanto do MAE quanto da
Aneel, é de que até o final de maio toda a parte processual do
mercado atacadista esteja em dia. (Canal Energia - 17.04.2002)
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2- Leilões de energia velha devem começar em agosto,
segundo ministro |
O início do processo de liberação dos contratos iniciais deverá
começar no início de agosto, 60 dias após a publicação do edital
dos leilões de energia velha, que acontecerá em 1° de junho. Essa
é a estimativa do ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide,
durante entrevista coletiva na sede do ministério, em Brasília.
Os leilões de energia velha são um dos dez pontos prioritários
no pacote de 33 medidas de revitalização do setor, lançadas em
janeiro pela CGE. Segundo Gomide, o maior desafio dos grupos que
trabalham nos temas é integrar todos os estudos inter-relacionados.
"É uma tarefa que consome muito tempo", disse. (Canal Energia
- 17.04.2002)
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1- Produção industrial no País recua |
A produção industrial do País recuou em sete das doze regiões
analisadas no âmbito da Pesquisa Industrial do IBGE, em fevereiro
deste ano, ante igual mês do ano passado. O resultado, divulgado
ontem, foi influenciado pela utilização de base comparativa elevada
de 2001 - época em que a indústria estava em ritmo acelerado -,
mas confirma tendência de recuperação gradual na indústria. Em
janeiro, o IBGE verificou queda em 8 regiões pesquisadas, e em
dezembro, a baixa no nível de atividade industrial atingia 11
das 12 localidades analisadas. "O número de regiões em queda na
produção está diminuindo", observa a técnica do Departamento de
Indústria do IBGE, Denise Cordovil. (Gazeta Mercantil- 18.04.2002)
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2- Preços no atacado pressionam IGP-M |
O impacto dos reajustes dos combustíveis recentemente praticados
pela Petrobras foi mais intenso no atacado do que no varejo. O
chefe do Centro de Estudos de Preços da Fundação Getúlio Vargas
(FGV), Paulo Sidney de Melo Cota, disse que se não fosse o aumento
dos combustíveis, praticamente não teria havido inflação no atacado.
O Índice de Preços por Atacado (IPA) registrou alta de 0,44% na
segunda prévia de abril, dos quais 0,42 pontos percentuais foram
atribuídos apenas aos aumentos da gasolina e do diesel. Combustíveis
e lubrificantes incluídos no cálculo do IPA ficaram 4,17% mais
caros entre a segunda prévia de abril e a mesma medição de março,
apesar da deflação de 0,07% registrada nos produtos agrícolas.
A estimativa da FGV para ao IGP-M de abril, no melhor dos cenários,
com o preço do petróleo se estabilizando, será de 0,60%, aposta
Melo Cota. O IGP-M ficou com alta de 0,45%, na segunda prévia
de abril, três vezes maior que o registrado na medição equivalente
de março. Com o resultado, o indicador acumula alta de 0,97% no
ano e de 8,81% nos últimos 12 meses. (Gazeta Mercantil- 18.04.2002)
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3- Índice de Preços ao Consumidor sobe para 0,59% |
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que subiu de 0,26% para
0,59%, sofreu a influência das tarifas de energia elétrica e dos
gastos com transporte. A eletricidade foi o item que pesou mais
no orçamento das famílias, com alta de 1,84%. O aumento nas tarifas
dos ônibus urbanos acrescentou 1,90% ao grupo de transportes.
(Gazeta Mercantil- 18.04.2002)
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4- Cauteloso, Copom segura os juros em 18,5% |
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) foi
cauteloso e manteve os juros básicos da economia, a meta Selic,
inalterados em 18,5% ao ano. Os índices de inflação mostraram
que a taxa está mais alta do que o esperado pelo BC nos primeiros
meses do ano e pode subir ainda mais. A crise no Oriente Médio
e na Venezuela - países exportadores de petróleo - trouxe volatilidade
ao preço do produto. A oscilação poderá ser repassada aos derivados
do petróleo, como a gasolina. Mais um aumento nos combustíveis
teria reflexos perversos para a meta de inflação deste ano, que
é de 3,5% com a variação de dois pontos percentuais. O Copom já
considera a possibilidade de a inflação ficar entre 4% e 4,5%
neste ano. A projeção do mercado financeiro é de que a taxa alcançará
o teto máximo de 5,5%. Há pouco espaço para redução dos juros.
Em comunicado, o Copom informou que "a convergência mais lenta
da inflação à sua meta, associada ao choque dos preços administrados,
levou à decisão de manutenção dos juros". (Gazeta Mercantil- 18.04.2002)
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5- Dólar comercial inicia pregão em alta de 0,73%,
a R$ 2,3410 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em alta de 0,73%
perante o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$
2,3310 para compra e R$ 2,3410 para venda. Ontem, o dólar comercial
fechou com alta de 0,12%, cotado a R$ 2,3220 na compra e R$ 2,3240
na venda. No pregão, investidores aguardavam a entrada de US$
200 milhões de uma captação da Cesp. (Valor Online - 18.04.2002)
Índice
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1- Petrobrás adia US$ 1,5 bi de investimentos |
A
revisão feita no programa térmico da Petrobrás, à espera de definições
no setor elétrico, pôs em banho-maria investimentos de quase US$
1,5 bi. Este valor seria aportado em cinco usinas e dois gasodutos,
cujos projetos foram suspensos pela empresa até que as regras
e as previsões de demanda do setor sejam revistas. A crise no
setor tem impacto também nos investimentos privados. "Tenho US$
500 mi no meu orçamento e não sei onde gastá-los", diz o presidente
da Brascan Energética, Antônio Carlos Novaes. A interrupção nos
investimentos previstos pela Petrobrás atinge a térmica de Cubatão
e as obras para expansão de capacidade das usinas de Ibirité,
Canoas, Piratininga e Termobahia. O programa integral previa acréscimo
de 4.500 MW ao sistema elétrico nacional, com um total de US$
2 bi em investimentos somente nas usinas, sem contar a rede de
dutos. "Vamos cumprir o programa para 2.700 MW, mas ainda não
decidimos o que iremos fazer dos restantes 2.200 MW", diz o diretor
de Gás e Energia da Petrobrás, Antônio Luiz de Menezes. (O Estado
de São Paulo - 18.04.2002)
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2- Expansão da malha de dutos também é suspensa pela
Petrobrás |
O programa de expansão da malha de dutos, projeto interligado
ao das termoelétricas, também foi suspenso pela Petrobrás, por
causa das incertezas no setor. Dos quatro investimentos previstos
para a região Sudeste, apenas a ligação entre o Gasoduto Bolívia-Brasil
(Gasbol) e o Rio está em andamento. "Precisamos trazer mais gás
para o Rio para abastecer as térmicas já em operação no Estado",
afirma o executivo. Os dutos que ligarão São Carlos a Belo Horizonte
e Campinas a Cubatão, investimentos de cerca de US$ 450 mi, aguardam
definições. A expansão do Gasbol também foi suspensa pela ANP.
A Petrobrás prentendia pedir uma capacidade adicional de 10 milhões
de metros cúbicos por dia - a capacidade original prevê 30 milhões
de metros cúbicos diários. Menezes disse que a empresa voltará
a avaliar a viabilidade do programa térmico em julho, quando houver
mais clareza sobre o desenvolvimento do setor. (O Estado de São
Paulo - 18.04.2002)
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3- Começam obras de térmicas na fronteira |
As obras das termelétricas em Puerto Suarez,
na Bolívia, e em Corumbá, em Mato Grosso do Sul, começam este
mês. O anúncio foi feito ontem por Alcy Coelho Lago, gerente de
Desenvolvimento da Duke Energy. A empresa, que está à frente do
projeto binacional de geração energia, investirá US$ 46,5 mi no
projeto e a Petrobras, US$ 33 mi. Pelo cronograma apresentado
em Corumbá, as térmicas, cada uma com potência instalada de 88
MW, entram em operação em janeiro de 2003. Em julho chegam as
quatro turbinas LM 6000 compradas por US$ 64 mi à General Electric.
A energia gerada pelas usinas de San Marco e Corumbá é suficiente
para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes e será comercializada
no mercado brasileiro pela Duke Trading, controlada pela Duke
Energy. A empresa já obteve Aneel licença para importar a produção
do lado boliviano. Cada termelétrica consumirá 560 mil metros
cúbicos de gás natural/dia em ciclo aberto (sem aproveitamento
do vapor). As usinas estão separadas por 30 quilômetros de estrada
e ligadas por uma linha de 138 kV. (Gazeta Mercantil - 18.04.2002)
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4- Projeto binacional se tornou viável após o acordo
entre Bolívia e do Brasil |
Alcy Coelho Lago, gerente de Desenvolvimento da Duke Energy, destaca
que o projeto binacional se tornou viável após o acordo de partilha
dos investimentos, assinado pelos governos da Bolívia e do Brasil.
Apesar do entendimento, surgiram obstáculos. A dificuldade em
obter licença ambiental junto ao Ibama atrasou o início das obras
em pelo menos oito meses. Para que as térmicas possam entrar em
operação, o governo de Mato Grosso do Sul deve remover, até o
final do ano, cerca de 500 famílias que habitam região próxima
ao local da usina em Corumbá. A Duke Energy entregou à empreiteira
equatoriana MCI Santos o pacote de obras físicas - a coordenação
geral está a cargo da paranaense Inepar. Do lado brasileiro, o
projeto deve gerar, durante oito meses, 300 empregos diretos,
principalmente de serventes. O prefeito de Corumbá, Éder Brambilla
(PSDB), disse que os candidatos serão selecionados pela administração
municipal. Cerca de 2,5 mil pessoas já se inscreveram. O início
da montagem das turbinas está previsto para agosto. Os equipamentos,
importados dos Estados Unidos, chegarão um mês antes a Corumbá
pela hidrovia Paraguai/Paraná. (Gazeta Mercantil - 18.04.2002)
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5- Térmica de Corumbá terá US$ 2 mi para compensação
ambiental |
Do total de US$ 50 mi a serem investidos na térmica de Corumbá,
US$ 2 mi terão como destino um projeto de compensação ambiental.
O dinheiro será aplicado na criação do Parque do Nabileque, no
Pantanal. A área inundável periodicamente, nos municípios de Porto
Murtinho, Corumbá, Bodoquena e Miran, abrange 1,2 mi de hectares,
usados por cerca de 100 fazendeiros para criação de gado. Outra
providência da Duke Energy será criar um cinturão verde na área
urbana de seis hectares de abragência da usina, que utilizará
duas turbinas. O gerente de Projetos da empresa, Marcelo Alves,
afirma que a emissão de óxido de nitrogênio (NOx) será de 24 partículas
por milhão (ppm), enquanto o Banco Mundial tolera até 60 ppm.
Mas a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente de Mato Grosso do
Sul abriu inquérito para apurar os riscos de poluição das usinas,
principalmente em uma região localizada dentro do Pantanal. Alves
garante que a térmica não representa grandes riscos ambientais.
(Gazeta Mercantil - 18.04.2002)
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6- Termelétrica operada pela Energy Works só entrará
em operação em agosto |
A entrada em operação comercial da termelétrica Cogeração Energy
Works Corn Products Balsa, operada pela Energy Works do Brasil,
foi adiada de abril para agosto deste ano. Com potência instalada
de 10,8 MW, a usina está sendo construída no município de Balsa
Nova, no Paraná. O pedido de adiamento foi autorizado pela Aneel,
depois de terem sido constatadas dificuldades na obtenção da licença
de instalação junto ao órgão ambiental do Paraná. De acordo com
o novo cronograma, a fase de testes da usina será concluída em
julho e já em agosto a central receberá a licença de operação.
(Canal Energia - 17.04.2002)
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7- CGE inclui novas termelétricas e usinas de co-geração
no PPT |
A CGE determinou a inclusão de duas usinas no Programa Prioritário
de Termeletricidade (PPT), ao mesmo tempo em que obrigou outras
nove a cumprirem, no prazo de 90 dias, todos os pré-requisitos
exigidos para a garantia das prerrogativas do programa. As nove
centrais térmicas, que juntas possuem 2.642 MW de capacidade instalada,
apresentam falhas no cronograma, problemas de licenciamento ambiental
e pendências relativas aos contratos de compra e venda de energia.
Já as duas usinas incluídas preenchem os requisitos do PPT, segundo
a GCE, que também reconheceu como prioritários e emergenciais
onze empreendimentos de co-geração qualificados pela Aneel. (Canal
Energia - 17.04.2002)
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8- Programa energético de Garotinho propõe renegociar
contrato do gasoduto |
A proposta do pré-candidato à Presidência e ex-govenador do Rio,
Anthony Garotinho (PSB), para o setor energético lançada ontem
na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) prevê a
renegociação do contrato sobre o Gasoduto Brasil-Bolívia. Segundo
o documento, o lastreamento do contrato de gás pelo dólar, pela
inflação americana e por uma cesta de óleos transformou o gás
boliviano em uma "falsa" commodity, por isso o gás deve ser renegociado.
A construção da infra-estrutura para o transporte do gás natural,
segundo a proposta, será a área prioritária na integração energética
com a América Latina. A proposta também prevê a integração da
malha dutoviária de gás desde o gasoduto Brasil-Bolívia até o
Nordeste. (Valor Econômico - 18.04.2002)
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9- Mercado secundário de gás está previsto no programa
energético de Garotinho |
Outra medida da proposta do pré-candidato à Presidência, Anthony
Garotinho (PSB), na área da exploração do gás natural, será a
implementação de um mercado secundário de gás. "Depois do apagão,
teremos em breve o acesão. Temos que ter usos secundários para
o gás natural, ou do contrário, queimaremos gás já que teremos
que comprar da Bolívia por contrato", alerta o ex-secretário de
Energia de Garotinho, Wagner Granja Victer. O uso secundário do
gás proposto é, por exemplo, para veículos e residências. Victer
argumenta que apesar dessa renegociação não haverá quebra institucional
e nem cassação de contratos. O programa cobra uma retomada do
planejamento na área tão afetada com o racionamento em 2001. O
setor será um dos principais temas do debate nas eleições presidenciais
deste ano. A proposta prevê ainda que os investimentos de estatais
não sejam contabilizados como despesa como requer acordo com o
Fundo Monetário Internacional. Essa proposta também é defendida
pelo tucano José Serra e por Lula. (Valor Econômico - 18.04.2002)
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10- Garotinho quer serviço de energia elétrica universalizado |
O programa de Garotinho propõe que até 2005, o serviço de energia
elétrica seja universalizado. No país, há cerca de dois milhões
de propriedades sem acesso à energia. Os recursos para a universalização
viriam do setor privado e da Reserva Global de Reversão. A proposta
também trabalha com a hipótese de o país ser auto-suficiente
na produção de petróleo em 2005. "Temos que aumentar a capacidade
de refino, porque senão no futuro estaremos exportando petróleo
e importando derivados", completa o ex-secretário de Energia
de Garotinho, Wagner Granja Victer. (Valor Econômico - 18.04.2002)
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1- Usinas energéticas do Reino Unido serão dispensadas
de imposto energético |
As usinas combinadas de calor e energia do Reino Unido devem ser
dispensadas do tributo sobre mudança climática, anunciou o chanceler
Gordon Brown, em sua declaração orçamentária. Brown também anunciou
as propostas para dispensar o gás carvão metano do tributo sobre
mudança climática. As usinas de calor e energia combinados têm
feito campanha para cancelamento de impostos desde a introdução
dos Novos Arranjos Comerciais Elétricos, em março de 2001. As
regras do NACE de equilíbrio alcançou a lucratividade de pequenos
geradores incrustados, incluindo usinas CHP. Brown também anunciou
que haveria novas permissões de capitais para pesquisa em tecnologias
energéticas renováveis. O tributo sobre mudança climática é um
imposto de energia. (Platts - 17/04/2002)
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2- Standard & Poors diminui classificação de crédito
corporativo da Sempra Energy |
A Standard & Poors diminuiu a classificação de crédito corporativo
da Sempra Energy de A para A- e de suas subsidiárias, San Diego
Gas & Electric Co e Southern California Gas Co, de AA- para A+.
A diminuição do status reflete um crescimento substancial da contribuição
dos rendimentos da Sempra Energy e a vazão de dinheiro, de iniciativas
desreguladas, como comércio energético, geração mercantil e operações,
no México e na América do Sul, disse a S&P. Enquanto os negócios
desregulados contaram com somente 1% dos ganhos da companhia em
1999, a S&P agora os considera operações centrais da Sempra Energy,
de acordo com o rápido crescimento e do objetivo declarado da
companhia de uma média de 50% de contribuição dos seus lucros
de iniciativas desreguladas até 2004. (Platts - 18/04/2002)
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3- BP perfura Niscota no segundo semestre de 2002 |
A BP concluiu os estudos
sísmicos no bloco Niscota, na Colômbia, e vai começar as perfurações
no segundo semestre deste ano, disse um porta-voz da empresa.
A BP firmou contrato de associação com a petrolífera estatal Ecopetrol
em 2000. Cada uma das empresas detém 50% do bloco, onde a BP se
comprometeu a investir US$100mi no período 2000-2003. A companhia
está fechando estudos sísmicos 3D também no bloco Recetor, no
leste do país, que contém áreas dos campos Cusiana e Cupiagua.
Os sócios no Recetor são Ecopetrol (50%), BP (40%) e Triton (10%).
Cusiana e Cupiagua estão produzindo 250 mil b/d, e os campos Florenia
e Pauto, no bloco Piedemonte, estão produzindo 10-12 mil b/d.
A BP e a Ecopetrol, cada uma, detêm 50% de Florenia e Pauto, enquanto
os donos de Cusiana e Cupiagua são Ecopetrol (50%), BP (19% e
operadora), Totalfinaelf (19%) e Triton (12%). (Business News
Americas - 17/04/2002)
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4- Sicily Channel descobre nova reserva de gás natural
fora da costa da Itália |
Uma nova descoberta de gás natural costeira na Sicily Channel,
poderia manter as reservas de 24 bi para 30 bi de m cúbicos ou
mais, fazendo-a um dos maiores campos potenciais de gás da Itália,
disseram ontem, dia 17, fontes da companhia. Na terça, a operadora
italiana ENI e os parceiros BG Italia e Edison anunciaram que
eles descobriram depósito significante após perfuração do poço
Panda 1, de acordo com um pronunciamento da ENI. A ENI disse que
testes de produção indicaram reservas de cerca de 9-12 bi de m
cúbicos, mas fontes da companhia disseram acreditar que as reservas
podem ter duas ou três vezes essa quantidade após a perfuração
adicional. Os parceiros estão conduzindo atividades sísmicas,
e planejam perfurar um segundo poço de exploração. Se a perfuração
confirmar as reservas adicionais, o campo pode rivalizar com o
projeto de gás da Alto Adriático, onde a Eni e a Edison têm tentado,
sem sucesso, desenvolver 15 campos de gás costeiros na parte norte
do Mar Adriático da Itália. O projeto está atrasado há anos, devido
a preocupações locais sobre danos na costa causados pela extração.
(Platts - 17/04/2002)
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5- Companhia EnCana comprará reservas de gás natural
e líquido no Colorado por US$ 292 mi |
A EnCana disse ontem, dia 17, que pagará US$ 292 mi para adquirir
14.158 bi de m cúbicos brutos de gás natural e reservas de gás
líquidos e infra-estrutura associada no noroeste do Colorado,
nos EUA. O acordo, que, segundo a EnCana, foi feito para aumentar
sua presença na região do Rocky Mountain, inclui um sistema de
acumulação, uma usina de gás e cerca de 180 mil acres de terra
subdesenvolvida na Piceance Basin. A companhia disse as reservas
são de 85% de gás natural. A produção atual da terra adquirida
é de 1.076 mi de m cúbicos/d, que a Encana pretende aumentar para
1.557 mi de m cúbicos/d até o final do ano, através da perfuração
de 50 poços. A produção é vendida sob acordos de curto prazo.
O acordo é a primeira grande aquisição da EnCana, formada oficialmente
há duas semanas, pela fusão da PanCanadian Energy e Alberta Energy.
(Platts - 17/04/2002)
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6- Governo do Reino Unido decide introduzir cota de
10% nos lucros do Mar Norte |
Produtores de gás e petróleo do Reino Unido disseram estar "surpresos
e preocupados" com a decisão do governo, feita em seu pronunciamento
orçamentário, para introduzir uma cota suplementar de 10% nos
lucros do Mar Norte. As Associações dos Operadores Costeiros do
Reino Unido, que representam 30 companhias operadoras de exploração
e produção de gás e petróleo do Reino Unido, disseram que elas
temiam "que isso pudesse diminuir a confiança dos investidores"
na viabilidade a longo prazo do Mar Norte. "A indústria está atualmente
avaliando o impacto negativo total dessas medidas diferentes",
disseram as associações. Mas as AOCRU aprovaram a decisão de aumentar
as permissões de capital no investimento do primeiro ano no Mar
Norte. Ela também aprovou a proposta para consultar a indústria
sobre a abolição de royalty, o que poderia ajudar a prolongar
a vida dos campos anteriores a 1982. O royalty um imposto de 12.55
na produção de campos que receberam consentimento no desenvolvimento
em ou antes de 31 de março de 1982. (Platts - 18/04/2002)
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7- Petrobrás, Iberdrola, Andina e Chaco competem por
redes de gás |
A Petrobrás, Iberdrola e as privadas Andina e Chaco competem pela
outorga das redes de gás natural. A apresentação de propostas
será realizada hoje, dia 18, em meio aos protestos de Oruro e
Tarija que rejeitam esse processo de privatização. Na estrutura
da licitação pública boliviana e internacional do negócio de redes
de gás natural, seis companhias adquiriram os invólucros de licitação.
A Petrobrás da Bolívia, o consórcio OcciGas formado pela privada
Andina e empresas distribuidoras bolivianas, a petrolífera Chaco
em associação com uma distribuidora do país, a espanhola Iberdrola,a
colombiana Promigas e a chilena Berna e associados. Prevê-se que
que estas seis empresas formem consórcios para garantir a outorga
das redes de gás. Assim, o grupo de Chaco poderia associar-se
a Promigas e a Andina formaria um consórcio com a Iberdrola. Todavia,
nada estará confirmado até que se realize a apresentação das propostas.
(Los Tiempos - 18/04/2002)
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8- Consultora Accenture diz que fusões e aquisições
estão na metade do processo de transformação do mercado energético
global |
Fusões e aquisições nos mercados energéticos e de gás globais
estão no segundo em um ciclo de quatro estágios que está estabelecido
para terminar em 2015, disse James Crowley, da consultora Accenture.
Discursando em conferência em Roma, Crowley disse que o segundo
estágio do ciclo estará completado em 2006. O primeiro estágio,
que define local tático e acordos globais oportunistas, terminou
em 1998, ele disse. Os dois próximos estágios estão previstos
para ser de retirada de investimentos e acordos a médio prazo,
e então o que Crowley chamou de "mega acordos". Ao final dos quatro
estágios, a transformação do mercado energético global estará
completa, ele disse. Hoje, as companhias energéticas podem ser
divididas em quatro grupos: aquelas com risco de serem compradas
(Fortum, da Finlândia, as americanas AES, Williams e Mirant);
os que estão em ótima posição classificatória, mas não possuem
o tamanho para tornarem-se líderes (National Grid e Centrica,
do Reino Unido); as líderes e aquelas companhias de energia e
gás que estão no meio de tudo isso(Electrabel, da Bélgica, Endesa
e Iberdrola espanholas, AEP e TXU dos EUA). (Platts - 17/04/2002)
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9- Comitê Ambiental da Finlândia diz que o país não
deve construir novo reator nuclear |
A Finlândia não deve construir novo reator de usina nuclear porque
isso encorajaria o aumento do consumo, retardaria o desenvolvimento
de renováveis, e acabaria por aumentar as emissões de gás estufa,
disse um Comitê do Parlamento Ambiental. Dos três comitês que
comentaram sobre o apelo da Teollisuuden Voima Oy para construir
uma quinta unidade, o comitê ambiental é o primeiro a dizer "não"
definitivamente. Quatro outros Conselhos ainda devem remeter suas
opiniões antes do dia 26 de abril. O Comitê do Comércio será o
responsável por levar a proposta ao Parlamento, que votará em
24 de maio. O Comitê ambiental também criticou a decisão do governo
a respeito do reator, o que levou o Parlamento a considerar o
assunto, dizendo que era um sinal de que o governo não está levando
a sério a conservação de energia ou o desenvolvimento de geração
renovável. (Platts - 18/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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