1- Senado deve votar MP da energia amanhã |
A votação da medida
provisória 14, que trata dos reajustes nas tarifas de energia,
amanhã, é tida como certa no Senado. A MP da energia deve entrar
em pauta, no plenário, às 18h30m. O relatório do senador Geraldo
Althoff (PFL-SC) é favorável à aprovação. O senador conta que
não teve dificuldade em elaborar o parecer porque já vinha acompanhado
os trabalhos do relator na Câmara, que foi o deputado José Carlos
Aleluia. A expectativa no Senado é de uma aprovação tranqüila,
apesar dos votos contra da oposição. (A Tribuna - 16.04.2002)
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2- Distribuidoras não repassam recursos do seguro-apagão |
As distribuidoras de energia estão retendo em seus caixas o dinheiro
arrecadado com a cobrança do seguro-apagão. A taxa de R$ 0,0049
por KWh consumido - que deve ser repassada ao governo - é cobrada,
desde março, para custear o aluguel de 58 usinas emergenciais,
contratadas para evitar riscos de desabastecimento. Até a última
semana, a CBEE tinha recebido apenas R$ 12 mi das distribuidoras.
A previsão de arrecadação no último mês, no entanto, chegava a
R$ 60 mi. As distribuidoras alegam problemas na contabilização
dos recursos para evitar o repasse. A principal dificuldade apontada
pelas empresas é quanto ao curto prazo determinado pela Aneel
para o repasse do dinheiro. De acordo com a resolução 71, as distribuidoras
têm até três dias, após o recebimento dos recursos do usuário,
para entregar a CBEE o montante recolhido. No mercado, especula-se
que as empresas estariam aproveitando os recursos para obter ganhos
financeiros com a aplicação do dinheiro. As distribuidoras pedem
uma dilatação para 30 dias no prazo de entrega do dinheiro. A
CBEE e a Aneel são contra. A agência deverá definir, nos próximos
20 dias, uma nova regulamentação sobre o assunto. (Jornal do Brasil
- 16.04.2002)
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3- Quatro distribuidoras ainda devem relatórios de
ressarcimento à Aneel |
Apenas quatro distribuidoras ainda não entregaram à Aneel o pedido
de ressarcimento das perdas de receita com o racionamento. São
elas: Cesp Distribuição, que atende grandes consumidores; Cemig,
Cemar e Ceal. De acordo com César Antônio Gonçalves, superintendente
de Regulação Econômica da agência, das 43 empresas que têm direito
a este item, 39 já fizeram o pedido, entregando parte da documentação.
Entre elas estão a Eletropaulo, Light, CPFL, Coelba e Celpe. Ele
explica que a documentação recebida, até o momento, é relativa
ao montante calculado referente às perdas de receita durante o
período de racionamento. As demais documentações, que inclui declarações
de desistências judiciais, por exemplo, ainda não foram apresentadas.
(Canal Energia - 15.04.2002)
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4- Relatório sobre blecaute é divulgado nesta semana |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura, vai apresentar ainda
esta semana o relatório sobre as causas do blecaute que atingiu
dez Estados e o Distrito Federal no dia 21 de janeiro. O relatório
do grupo, criado para identificar possíveis falhas estruturais
no sistema elétrico, não deverá apontar culpados pelo apagão.
A conclusão preliminar, no entanto, é a de que o problema não
foi causado por um parafuso frouxo em uma linha de transmissão,
como chegou a divulgar a Aneel logo depois do blecaute. O documento,
que está em fase final de preparo, deveria ter sido entregue à
GCE na última sexta-feira, mas Ventura explicou que ainda está
finalizando o texto para apresentar ao ministro de Minas e Energia,
Francisco Gomide, e à Câmara. Além de explicar que a queda no
fornecimento de energia ocorreu devido ao rompimento de um cabo
em razão da "fadiga do material", o relatório do grupo fará recomendações
de ampliação do sistema de transmissão, principalmente entre Londrina
(PR) e Araraquara (SP). A integração das linhas de São Paulo e
Furnas e a instalação de um mecanismo de controle de rejeição
de geração na usina de Ilha Solteira (SP) para permitir que parte
das máquinas sejam desligadas quando há uma falha no sistema também
constarão no documento. (Agência Folha - 16/04/2002)
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5- Aneel apura culpados pelo blecaute de 21 de janeiro |
A Aneel está fazendo a apuração de quem são os culpados pelo blecaute
que atingiu dez estados e os Distrito Federal no dia 21 de janeiro.
O diretor-geral da agência, José Mário Abdo, prometeu divulgar
a decisão sobre as justificativas apresentadas pela Companhia
Paulista de Transmissão de Energia Elétrica e o ONS. Eles poderão
ser advertidos ou multados em até 2% do seu faturamento bruto
anual, caso sejam considerados culpados pelo problema. (Agência
Folha - 16/04/2002)
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6- Reunião da GCE vai avaliar medidas prioritárias
do Plano de Revitalização |
O núcleo executivo da GCE se reúne hoje, dia 16, para discutir
as medidas do Plano de Revitalização do Setor. A conclusão das
10 medidas do Plano de Revitalização consideradas prioritárias
pelo governo é um dos prováveis temas da pauta da reunião. O encontro
acontece às 15 horas, em Brasília. Segundo uma fonte que tem participado
da elaboração do Plano, o governo trabalha com a expectativa de
colocar a maior parte das 10 medidas em processo de consulta pública
até o início do próximo mês. A estratégia do governo é trabalhar
os 33 temas do Plano por etapas. Leilões de energia velha, subsídio
cruzado, valor normativo, subsídio ao transporte do gás, efetivação
dos consumidores livres, a separação das tarifas de distribuição,
a revisão tarifária das distribuidoras, os limites à auto-contratação,
as exigências de contratação bilateral e oferta de preços são
os temas considerados prioritários. (Canal Energia - 15/04/2002)
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7- Governo quer reduzir subsídios cruzados |
O governo tem proposta para reduzir ou até eliminar os subsídios
cruzados da tarifa de luz industrial - um dos vilões do alto custo
da conta residencial. ''A estrutura tarifária será revista'',
afirmou Octavio Castello Branco, diretor de Infra-Estrutura do
BNDES e integrante da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica.
Para ele, o governo não foi ''generoso'' no cálculo para ressarcir
as concessionárias pelo racionamento. (Jornal do Brasil - 16.04.2002)
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8- Seguro-apagão é alvo de ação na Justiça |
Órgãos de defesa do consumidor de Belo Horizonte começaram a entrar
na Justiça contra a cobrança do seguro-apagão e o aumento da tarifa
de energia - presentes na medida provisória do setor elétrico
aprovada semana passada pelo Congresso, que regulamentou a resolução
71 da Aneel. Nessa segunda-feira foi a vez do Movimento das Donas
de Casa. De acordo com a coordenadora do movimento, Lúcia Pacífico,
a entidade estava esperando apenas a aprovação da MP pela Câmara
para entrar com a ação, que ainda não foi distribuída pela Justiça
Federal de Minas Gerais. Nesta terça-feira é a vez do Ministério
Público federal no Estado ajuizar ação civil pública com pedido
de liminar contra a Aneel, a União, a CBEE e a Cemig. Segundo
avaliação do Ministério Público em Minas, a resolução da Aneel,
ao criar mais custos, sejam eles encargos de capacidade emergencial,
de aquisição de energia elétrica de urgência e encargo de energia
livre adquirida no MAE, ofendeu diversos dispositivos constitucionais
e infraconstitucionais. O seguro-apagão criado pelo governo federal
prevê a cobrança de taxa de R$ 0,49 a cada 100 quilowatts utilizados
pelos consumidores residenciais. Já os reajustes tarifários, anunciados
em janeiro, foram de 2,9% para o segmento residencial e de 7,9%
para as classes comercial e industrial. (O Tempo - 16.04.2002)
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9- Projeto de PCH da Amper Energia ainda depende de
aprovação de projeto básico |
A Aneel qualificou a Amper Energia a executar as obras de implantação
para atender os requisitos exigidos pela resolução nº 395, da
Aneel. Entretanto, a agência reguladora diz que a qualificação
não se significa a autorização para o início das obras de implantação
da PCH Canoa Quebrada, que deverá acontecer após aprovação do
projeto básico. (Canal Energia - 16.04.2002)
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1- Casan adia racionamento no Oeste catarinense |
Um aumento de seis centímetros no volume de água da barragem do
lajeado São José evitou que a Companhia de Água e Saneamento do
Estado (Casan) decretasse o início do racionamento de água na
cidade de Chapecó. A estatal optou por agir de forma mais enérgica
contra o desperdício e destacou três equipes para cortar o fornecimento
de água dos consumidores flagrados lavando calçadas ou carros.
Mais de 20 consumidores foram autuados e tiveram o fornecimento
cortado por 12 horas. Aos reincidentes a companhia está aplicando
uma punição de 24 horas. A chuva do final de semana ajudou a amenizar
a situação. Choveu mais na cabeceira do lajeado do que nas áreas
urbanas da cidade. A situação em todo o Oeste continua crítica
e mais de 100 municípios estão em situação de emergência. Vargeão,
Nova Erechim e Seara estão sendo abastecidos com a ajuda de caminhões-pipa.
(A Notícia - 16.04.2002)
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2- Reservatórios na região Sul estão com níveis abaixo
de 70% de armazenamento |
Os níveis dos reservatórios na região Sul já estão abaixo dos
70% de armazenamento. Segundo números do ONS, a capacidade de
armazenamento neste submercado continua caindo em torno de 1%
por dia. Nas demais regiões, os reservatórios começam a registrar
pequeno crescimento. Os níveis dos reservatórios caíram 1.91%
em três dias. Atualmente, o volume de armazenamento atinge 69.79%.
Na usina de G.B. Munhoz, o índice é de 73.,15%. (Canal Energia
- 15/04/2002)
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3- Capacidade de armazenamento dos reservatórios da
região Sudeste/Centro-Oeste ficou 18.4% acima da curva-guia
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Na região Sudeste/Centro-Oeste, a capacidade de armazenamento
nos reservatórios subiu apenas 0.01% no final de semana. Assim,
os níveis estão em 70.87%, ficando 18.4% acima da curva-guia superior
estabelecida para o mês. Nas usinas de Itumbiara e Marimbondo,
o índice é de 87.,21% e 91.38%, respectivamente. (Canal Energia
- 15/04/2002)
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4- Níveis dos reservatórios da região Nordeste atingem
65.8% |
O volume de armazenamento na região Nordeste cresceu 0.38% em
três dias. Hoje, os níveis dos reservatórios atingem 65.87%, ou
seja, 16.8% acima da curva de segurança superior. Na hidrelétrica
de Sobradinho, o índice é de 62,07%. (Canal Energia - 15/04/2002)
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5- Níveis dos reservatórios das regiões Norte e Nordeste
aumentam no final de semana |
O volume de armazenamento na região Nordeste cresceu 0.38% em
três dias. Hoje, os níveis dos reservatórios atingem 65.87%, ou
seja, 16.8% acima da curva de segurança superior. Na hidrelétrica
de Sobradinho, o índice é de 62,07%. Na região Norte, a capacidade
de armazenamento na usina de Tucuruí atinge 109.5%. No geral,
os níveis dos reservatórios estão em 111.09%, o que significa
um aumento de 0.16% no final de semana. (Canal Energia - 15/04/2000)
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6- Consumo nas regiões Sudeste/Centro-Oeste fica abaixo
do nível estabelecido pelo ONS |
A curva de consumo nas regiões Sudeste/Centro-Oeste no final de
semana ficou abaixo da curva mensal de referência estabelecida
pelo ONS. A curva de consumo foi 19.04% inferior aos 26.440 MW
médios previstos. Assim, a demanda verificada nesta região foi
de 21.406 MW, o que significa uma queda de 17.99% no final de
semana. (Canal Energia - 15/04/2002)
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7- Consumo energético nas regiões Norte, Sul e Nordeste
fica abaixo do esperado para o final de semana |
Na região Nordeste, a curva de consumo ficou 16.95% abaixo da
curva mensal de referência (5.877 MW médios). O consumo registrado
neste subsistema foi de 4.881 MW, caindo 9,81% em três dias. Nas
regiões Sul e Norte, a demanda também caiu no final de semana.
No dia 14, o consumo no submercado Sul atingiu 5.670 MW, o que
representa um decréscimo de 29.1% em três dias. E, finalmente,
na região Norte, a demanda chegou a 2.433 MW, uma queda de 6,17%
no final de semana. (Canal Energia - 15/04/2002)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Procura das empresas do setor elétrico fazem crescer
recursos liberados pelo BNDES |
Os desembolsos do BNDES para a área de infra-estrutura deram um
salto de 267% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo
período de 2001. O diretor do BNDES para o setor, Octávio Castello
Branco, ressalta que os recursos - somaram R$ 2,39 bi - refletem
a forte procura das empresas do setor elétrico à procura de financiamento
para aumentar geração e transmissão de eletricidade. O banco,
em meados do ano passado, anunciou novos programas de financiamento
para estimular os investimentos em construção de novas hidrelétricas,
térmicas e linhas de transmissão. Também ofereceu melhores condições
de crédito para atrair empresas na época do racionamento. Entre
os sete programas desenvolvidos para a área de energia, o BNDES
criou uma modalidade de crédito para viabilizar financiamento
de máquinas e equipamentos importados. Até a crise energética,
os limites de crédito para financiar compra de componentes fabricados
no exterior desestimulavam empresas a adquirir turbinas. (Gazeta
Mercantil - 16.04.2002)
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2- CEB reforça geração própria |
A Companhia Energética de Brasília reservou R$ 34,2 mi dos R$
71,7 mi em investimentos realizados em 2001 para impulsionar a
geração própria de energia a partir das obras em execução das
usinas Luís Eduardo Magalhães, Corumbá IV, Corumbá III e Queimado.
A primeira usina, localizada em Tocantins e com potência inicial
de 850 MW, teve a primeira máquina colocada em operação em novembro.
A segunda e a terceira devem entrar em funcionamento ainda este
ano e a Investco S.A. tem 20% de participação no empreendimento.
Outros R$ 21,3 mi dos investimentos de 2001 foram canalizados
para obras de manutenção de subestações, linhas de transmissão
e construção de redes compactas em cidades satélites. Para conseguir
atender à demanda no ano passado, a CEB comprou 71,74% da energia
requerida pelo sistema de Furnas Centrais Elétricas e 25,10% de
Itaipu. Os 3,16% restantes foram obtidos por meio de geração própria
e é exatamente este percentual que a concessionária pretende aumentar
a partir deste ano. (Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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3- CEB tem lucro líquido de R$ 42,196 mi |
O balanço da Companhia Energética de Brasília apontou um lucro
líquido de R$ 42,196 mi no ano passado, 64,69% superior ao do
exercício de 2000. O crescimento no número de clientes foi o destaque
entre os resultados apontados. De 2000 ao fim do ano passado,
a empresa engordou sua carteira em 6,53%, totalizando 594.698
usuários em sua área de concessão. A receita operacional líquida
foi de R$ 648,5 mi, 35,51% maior que a de 2000. O Patrimônio Líquido
(PL) da empresa cresceu 6,90%, subindo de R$ 461,9 mi para R$
493,8 mi, e a rentabilidade sobre o PL de 2001 foi de 8,54%. Entre
os números positivos, estão ainda um Ebitda (lucro antes de juros,
impostos, depreciação ou amortização) de R$ 104,193 mi (38,6%
maior que 2000). Apesar do crescimento no número de clientes da
Companhia, o desempenho do mercado consumidor foi negativo. Devido
ao plano de racionamento de energia, o consumo de energia na área
de atuação da Companhia caiu 12,25% em comparação a 2000, totalizando
3.318,9 GWh, ante os 3.782,1 GWh do exercício anterior. As classes
que mais reduziram o consumo foram a residencial, com queda de
1.466,8 GWh para 1.241,4 GWh (-15,37%), e o poder público, de
425,2 GWh para 362,7 GWh (-14,70%). (Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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4- Despesas financeiras da CEB totalizam R$ 35,147
mi |
Outro ponto negativo do balanço da CEB está relacionado aos itens
despesa e dívidas. As despesas operacionais somaram R$ 584,6 mi,
34,17% maiores que as de 2000. As despesas financeiras totalizaram
R$ 35,147 mi contra R$ 9,580 mi do exercício anterior. Os empréstimos
foram crescentes nos últimos dois anos. Em 2000, a Companhia tinha
R$ 29 mi em financiamentos. No ano passado, subiram para R$ 99,9
milhões, uma alta de 244%. A empresa divulgou que o aumento está
relacionado aos empréstimos a curto prazo que a CEB contraiu em
virtude das dificuldades impostas pelo programa emergencial de
redução de consumo de energia elétrica. A Trevisan, que auditou
o balanço da CEB, declarou, em seu parecer, que a concessionária
vem apresentando histórico de endividamento superior à sua média,
o que impactou sua liquidez nos últimos exercícios. Os números
acabaram provocando uma procura maior pelas ações da concessionária
na Bovespa. O balanço apontou que o índice de rentabilidade das
ações cresceu de 5,55% em 2000 para 8,54% em 2001, uma alta de
56,12%. Ontem, as ações da concessionária atingiram alta de 10,71%
na Bolsa, enquanto que o índice geral de energia fechou com queda
de 3,06%. (Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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5- Financiamento do BNDES pode abater dívida de R$
1,330 bi das empresas com Furnas |
A linha de crédito emergencial do BNDES para as empresas do setor
elétrico poderá ajudar, em especial, Furnas Centrais Elétricas.
Com o financiamento de cerca de R$ 7,5 bi para as distribuidoras,
o órgão de fomento também pode ser o responsável pela quitação
de uma dívida de R$ 1,330 bi que 21 concessionárias do setor têm
com a geradora estatal. A dívida é um efeito direto da crise de
inadimplência que se instalou em parte do setor a partir de 2001,
em decorrência do racionamento de energia. No caso de Furnas,
a maior parte do débito com outras elétricas está relacionada
à comercialização da energia elétrica produzida por Itaipu, a
cargo dela e da Eletrosul. São R$ 730 mi, divididos por doze empresas,
entre estatais e privadas, geradoras e distribuidoras. A maior
devedora é a Eletropaulo, a maior do país, com um débito de R$
195 mi. Celg (Centrais Elétricas de Goiás), com R$ 170 mi; Elektro,
do interior de São Paulo, com R$ 95 mi; Ceb, com R$ 65 mi; e Light,
do Rio, com R$ 45 mi, também apresentam débitos referentes à compra
da energia de Itaipu. Ainda por esta negociação, Furnas também
é credora da Cemat, Cerj, Cesp, Escelsa, CPFL, CPFL Piratininga
e Geração Paranapanema. As empresas somam os outros R$ 160 mi,
do total em atraso. (Canal Energia - 15.04.2002)
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6- Celg retoma os pagamentos de energia elétrica |
A Celg depositou R$ 3,460 mi na conta da binacional Itaipu, saldando
a fatura de abril relativa à energia fornecida pela geradora no
mês passado. O desembolso foi o primeiro realizado pela distribuidora
estadual desde setembro de 2000, quando a conta de Itaipu deixou
de ser honrada por insuficiência de caixa. O gesto ganha um simbolismo
especial em um momento em que a companhia negocia um acordo para
reescalonar o pagamento de R$ 506 mi devidos ao setor elétrico,
dos quais R$ 168 mi referem-se a créditos da hidrelétrica de Itaipu.
`O pagamento faz parte do ajuste interno que estamos fazendo para
que o acordo se viabilize`, afirmou o presidente da Celg, José
Walter Vazquez Filho. Sob coordenação da Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), a direção da Celg reuniu-se na quarta-feira, no
Rio de Janeiro, com o BNDES e, no dia seguinte, com a Eletrobrás
para discutir detalhes da renegociação e ampliar a operação de
salvamento da distribuidora. Em princípio, o BNDES entraria com
quase R$ 200 mi como parte do acordo geral do setor elétrico definido
no final do ano passado. (Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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7- Ampliação do empréstimo da Celg é discutida |
O que passou a ser discutido agora, conforme afirmou o presidente
da Celg, José Walter Vazquez Filho, foi a possibilidade de ampliação
do empréstimo, seja com recursos do BNDES ou da STN, para alongar
o perfil de endividamento da empresa. A Celg, no entanto, não
receberá os valores que eventualmente ultrapassarem o teto definido
no acerto para recompor as perdas sofridas pelo setor durante
o racionamento. A idéia é incluir as dívidas de curto prazo da
companhia no pacote, aumentando os prazos de vencimento e aliviando
o caixa da distribuidora. O BNDES (ou a STN) assumiria uma parcela
do passivo de curto prazo e passaria a ser credor da Celg, sob
condições mais favoráveis de prazo e juros. `A questão básica
é alongar a carência ao máximo para dar um fôlego bom à empresa`,
disse Vazquez. Na mesa de negociações, os prazos de carência discutidos
têm variado, conforme a formatação proposta para o acerto, entre
um e cinco anos. (Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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8- Cemig aumenta capital para distribuir CRC ao acionista |
A Cemig fará um aumento de capital de R$ 35.6 mi para absorver
parte do pagamento da Conta de Resultados a Compensar (CRC) efetuado
pelo governo de Minas Gerais desde 1998 e bonificar os acionistas
com o saldo. Com isso, o capital da Cemig passará de R$ 1.59 bi
para R$ 1.62 bi. O superintendente de relações com investidores
da estatal mineira, Luiz Fernando Rolla, explicou que existe um
saldo a vencer com o governo mineiro relativo à CRC no valor de
R$ 1.1 bi. Outros R$ 390 mi da CRC já vencidos não foram pagos
pelo governo do Estado de Minas. A conta tem o valor total de
R$ 1.49 bi. "À medida que for feito o pagamento, teremos que incorporá-lo
no capital para cumprir o acordo", disse. (Valor Econômico - 16/04/2002)
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9- Minas Gerias negocia federalização de dívida da
Cemig com Tesouro |
Quando a CRC foi extinta, em 1993, foi feito um acerto de contas
no setor elétrico e os Estados passaram a ser os devedores dos
valores que suas respectivas estatais tinham a receber. O Estado
de Minas negocia a federalização dessa dívida, com base em MP
editada em agosto do ano passado, que autoriza a União a comprar
créditos de estatais com governos estaduais. Com a medida, a Cemig
receberia em troca Notas do Tesouro Nacional (NTN). E o governo
mineiro teria de pagar a dívida num prazo de 15 anos. A troca
por títulos federais seria vantajosa, segundo o superintendente
de relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, porque
daria à empresa a possibilidade de fazer caixa a qualquer momento.
(Valor Econômico - 16/04/2002)
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10- Cemig tenta trocar empréstimo de BNDES para repor
perdas do racionamento |
A Cemig tentando trocar o restante do empréstimo do BNDES, para
repor as perdas causadas pelo racionamento a que teria direito,
pelo montante que tem a receber com a CRC. O diretor financeiro
da empresa, Cristiano Corrêa de Barros, explicou que, contratualmente,
o saldo da CRC tem de ser distribuído de forma integral aos acionistas.
Barros afirmou que esta é a primeira vez que a Cemig irá distribuir
os bônus aos acionistas desde que começou a receber do governo
mineiro as parcelas da CRC, em junho de 1998. A Cemig emitirá
novas ações, na mesma proporção das já existentes, com valor nominal
de R$ 0.01. (Valor Econômico - 16/04/2002)
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11- Redução no valor dos contratos emergenciais não
diminui quantidade de projetos |
Os contratos emergenciais de energia elétrica sofrerão uma redução
de R$ 4,8 bi. Isto porque a MP 14, aprovada na última quarta-feira,
dia 10, no Congresso, reduz o valor dos contratos de R$ 16 bi
para R$ 11,2 bi. Entretanto, esta redução não significa retirada
dos projetos já contratados pela empresa, num total de 2.154
MW. Segundo a assessoria de imprensa da CBEE, esta mudança representa
um entendimento entre a empresa e o ONS, que prevê que as usinas
contratadas somente irão operar durante o período seco, atuando
como seguro hidrológico. Com isso, houve uma modificação no
valor máximo de garantia (R$ 16 bi) pela utilização de todas
as usinas emergenciais contratadas pela CBEE. Ainda de acordo
com a assessoria de imprensa, o novo valor (R$ 11.2 bi) é correspondente
ao tempo de geração das usinas durante o período seco até o
final de 2005. (Canal Energia - 15/04/2002)
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12- Eletrobrás destinará este ano R$ 6 mi no Procel
|
A Eletrobrás aplicará R$ 6 mi no Procel . O anúncio será feito
pelo diretor de projetos especiais da empresa e secretário executivo
do programa, Saulo José Nascimento, durante a abertura do Seminário
de Eficientização Energética no Setor de Saneamento Básico,
que será realizado de 22 a 23 de abril, no auditório da Cagece,
em Fortaleza (CE). Voltado para técnicos de empresas de saneamento
básico, o seminário divulgará medidas de eficiência energética
específicas para o setor e casos de sucesso de algumas companhias.
A comparação de conceitos de eficiência entre os setores elétrico
e de saneamento e a forma como as empresas poderão viabilizar
financiamentos para projetos de eficiência energética através
do Bird também serão apresentadas. A meta do programa é alcançar
mais 4 bi de kWh de economia ao ano, equivalente a uma redução
de 1.3% na demanda anual. (Canal Energia - 15/04/2002)
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13- CVM aprova conclusão da emissão de notas promissórias
da Tractebel |
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou a conclusão
da colocação de notas promissórias da Tractebel, antiga Gerasul.
Os R$ 260 mi emitidos em comercial papers foram vendidos a uma
taxa equivalente ao Certificado de Depósito Interfinanceiro
(CDI, a taxa de juro interbancária) mais 3,45%. As notas promissórias
têm prazo de vencimento de seis meses. (Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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14- Vale e Baosteel negociam parcerias |
A presidente da siderúrgica chinesa Baosteel, Xie Qi Hua, passou
uma semana no Brasil negociando novas parcerias com a Companhia
Vale do Rio Doce. Uma delas, na área de energia, marcando o
início dos negócios dos dois grupos no setor. Até o momento,
cada uma das empresas, separadamente, tem investimentos em geração
elétrica. Por enquanto, a parceria resume-se à BaoVale, uma
joint venture criada em agosto do ano passado para a venda de
seis milhões de toneladas de minério de ferro e carvão por um
período de vinte anos. Agora, Madame Xie, como é chamada a número
um da maior siderúrgica chinesa, e também representante do governo
chinês, quer ampliar o rol de negociações entre as duas companhias.
A idéia, conforme a executiva, reside em garantir fornecimento
de equipamentos para as usinas hidrelétricas da Vale, suprimentos
de serviços e de manutenção. Os encontros com a direção da Vale,
na semana passada, resultaram na criação de um grupo de estudos
para avaliar que tipo de parceria as duas empresas podem firmar
nesta área. (Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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15- Simpósio em Foz do Iguaçu discute participação
de PCHs no setor elétrico |
Técnicos, investidores e fornecedores do setor elétrico começaram
a discutir neste domingo, dia 14, a participação das pequenas
e médias hidrelétricas no mercado elétrico brasileiro. O 3º
Simpósio Brasileiro de Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas
vai até a próxima quinta-feira, dia 18, na cidade de Foz do
Iguaçu, no Paraná. Promovido pelo Comitê Brasileiro de Grandes
Barragens e organizado pela Copel Geração, a pauta inclui debates
técnicos e institucionais. Entre os temas estão aspectos da
engenharia de projeto e construção de pequenas centrais hidrelétricas
e o processo de outorga de concessões, impactos ambientais e
comercialização da energia produzida. O programa do simpósio
ainda oferece aos participantes visitas a duas usinas, de dois
extremos diferentes: a PCH de Melissa, da Copel, com 960 kW
de capacidade instalada; e a mega-hidrelétrica de Itaipu, a
maior do planeta, com 12.600 MW de potência - onde caberiam
13.125 usinas de Melissa. (Canal Energia - 15/04/2002)
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1- Dólar comercial reverte alta e sai a R$ 2,3150 para
venda |
O dólar comercial reverteu a tendência de alta apontada no início
das negociações e opera no terreno negativo. Há pouco, a moeda
americana recuava 0,21% perante o último fechamento, saindo a
R$ 2,3130 para compra e R$ 2,3150 para venda. Ontem, durante todo
o dia, circularam boatos entre as mesas de operação dos grandes
bancos sobre o resultado da pesquisa eleitoral encomendada ao
Ibope pelo Bank of America. A pesquisa mostra que o candidato
de oposição Luís Inácio Lula da Silva (PT) está a frente com 35%
das intenções de voto. Com isso, o dólar comercial subiu 1,07%,
para R$ 2,32, na venda. (Valor Online - 16.04.2002)
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2- TN e BC conseguem realizar mais um leilão conjugado
de "swap cambial" |
Mesmo diante da alta do dólar, o Tesouro Nacional e o BC conseguiram
realizar mais um leilão conjugado de "swap cambial" e títulos
pós-fixados, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT, pós-fixadas)
e substituir a dívida de R$ 4,6 bi em títulos que vence na quinta-feira.
Foram vendidos 10.219 mil contratos de swap com juros anuais de
7,08% (taxa linear de 7,28%). A venda de pós-fixados atingiu 794,5
mil contratos - de um total de 800 mil - com deságio de 0,32%
sobre o valor de emissão (R$ 1.000). Esse foi o menor deságio
desde o início dos leilões, em 27 de março. Segundo o relatório
Focus, do BC, o custo da rolagem da dívida cambial foi reduzido
com esse novo sistema de leilão. O prêmio sobre a curva de cupom
cambial da BM&F - que serve de parâmetro para as taxas do leilão
- era de 354 pontos básicos na colocação de títulos cambiais.
Com os leilões conjugados, o prêmio caiu para 115 pontos básicos.
Já foram realizados sete leilões, totalizando US$ 2,355 bi. (Gazeta
Mercantil - 16.04.2002)
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3- Taxas de juros futuros sobem acompanhando o desempenho
do dólar |
As taxas de juros futuros subiram, acompanhando o desempenho negativo
do dólar comercial. Amanhã, o Comitê de Política Monetária (Copom)
define a taxa básica de juros que irá vigorar até maio. Os juros
estão em 18,5% ao ano e as projeções futuras indicam um corte
de 0,25 ponto percentual. Mas os economistas estão divididos.
"Os índices de inflação ainda estão altos e a projeção para o
ano já está próxima do teto, de 5,5% ao ano. Há pouco espaço para
redução dos juros", disse o economista do BicBanco, Luiz Rabi.
A meta de inflação para o ano é de 3,5% com a variação de dois
pontos percentuais. Entre os contratos mais negociados na BM&F,
maio passou de 18,28% para 18,32% ao ano. Os juros para outubro
passaram de 18,19% para 18,29%. A projeção para janeiro de 2003
foi de 18,23% para 18,35% ao ano. O contrato a termo de DI, de
março de 2003 e indica a taxa prefixada no período, ficou em 18,46%.
(Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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1- Petrobras confirma produção de 2.300 MW para 2003 |
A Petrobras colocará em operação até o ano que vem os 2.300 MW
já planejados e produzidos por usinas termelétricas. A confirmação
é do diretor de Gás e Energia, Antonio Menezes. Segundo Menezes,
a Petrobras mantém os estudos sobre o fluxo de investimentos em
térmicas, embora não com o mesmo apetite de antes. "Estamos levando
em consideração o novo cenário a partir do fim do racionamento",
afirmou. O diretor lembra que as usinas nas quais a estatal tem
participação tiveram o cronograma de investimentos antecipado
diante do apelo da crise de energia, no ano passado. No entanto,
com a recuperação dos reservatórios de hidrelétricas e com o sucesso
do plano de racionamento, houve um novo desequilíbrio entre oferta
e demanda de energia, mas, desta vez, com sobra do insumo no mercado.
Diante da incógnita sobre a retomada do consumo elétrico, a Petrobras
também reduziu o ritmo de investimentos nas térmicas. "O grande
problema é encontrar quem compre essa energia", comentou Menezes.
(Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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2- Convênio com da Petrobras com a USP estudará impacto
ambiental de térmicas |
A Petrobras assinou, hoje, convênio com o Instituto de Eletrotécnica
e Energia (IEE) da USP para pesquisa sobre os impactos ambientais
produzidos pelas usinas termelétricas. O contrato foi firmado
por meio do Programa Nacional da Racionalização do Uso de Derivados
do Petróleo e do Gás Natural (Conpet), desenvolvido entre Petrobras,
USP e Ministério de Minas e Energia (MME). O convênio inclui propostas
de mecanismos que reduzam os efeitos negativos das termelétricas,
principalmente em relação às emissões de carbono. Os pesquisadores
desenvolverão, ainda, a análise comparativa sobre os impactos
ambientais de térmicas a gás e de outros combustíveis, além de
avaliar a legislação vigente sobre o tema. Segundo o secretário
estadual de Meio Ambiente de São Paulo, José Goldemberg, o convênio
aborda o principal problema de implantação das térmicas ao longo
do Gasoduto Brasil Bolívia, que é justamente a dificuldade de
licenciamento. (Gazeta Mercantil - 16.04.2002)
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3- Grupo de trabalho avaliará construção de gasoduto |
A GCE criou um grupo de trabalho para avaliar,
em 60 dias, a construção do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre,
projeto com 565 quilômetros que percorre o Rio Grande do Sul desde
a fronteira oeste até a capital gaúcha para transportar gás argentino.
A formação do grupo foi uma resposta à pressão do governo e indústrias
do Rio Grande do Sul para assegurar a obra, que teve sua primeira
etapa, de 25 quilômetros, concluída em 2000 na fronteira oeste
- onde o combustível argentino abastece a Usina Termelétrica Uruguaiana,
do grupo AES, mas não avançou rumo à Região Leste do estado. ''O
desafio do grupo é responder como as térmicas a gás entram na
matriz energética de maneira a não violentá-la'', afirmou a secretária
estadual de Energia, Minas e Comunicações, Dilma Rousseff, uma
das integrantes do grupo. Para a secretária, o gás deve ter função
complementar na geração de energia e isso poderá ser possível
com o gasoduto argentino. Dilma explicou que há uma relação sazonal
entre a Argentina e a Região Sul do Brasil, que permite este caráter
complementar do gás na produção de energia térmica. (Jornal do
Commercio - 16.04.2002)
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4- Pesquisa em energia alternativa da Petrobras terá
US$ 25 mi/ano |
A Petrobras passará a aplicar 0,5% de seus investimentos em pesquisa
e tecnologia na área de fontes alternativas de energia. Isso corresponde,
anualmente, a aportes de US$ 25 mi, segundo informou ao Panorama
Setorial o diretor de Gás e Energia da estatal, Antonio Luiz Menezes.
Menezes afirmou que a Petrobras não tem interesse em construir
plantas de co-geração para a venda de energia. Segundo ele, os
investimentos nesse segmento devem se limitar à auto-suficiência
no abastecimento de algumas sedes da Petrobras, onde houver viabilidade
para isso. Em geração, Menezes ressaltou que o objetivo da estatal
é investir em tecnologia. "Precisamos conhecer as fontes que são
as potenciais competidoras de nossas térmicas". Menezes participou
hoje à tarde da assinatura de convênio com a Universidade de São
Paulo (USP), pelo qual a instituição desenvolverá pesquisa sobre
impactos ambientais produzidos por usinas termelétricas. (Gazeta
Mercantil - 16.04.2002)
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5- Pesquisa vai analisar impacto de termelétricas na
emissão de CO2 |
Apesar de insistir no fato de que o gás natural é um combustível
fóssil "do bem" -sua queima emite menos gás carbônico e menos
enxofre do que o carvão mineral e o petróleo, por exemplo-, o
governo parece preocupado com os efeitos das termelétricas sobre
o ambiente. Tanto que encomendou um estudo para buscar formas
de mitigar esses efeitos. O trabalho será realizado pela Petrobras
e pela USP, num convênio que deverá ser assinado hoje, na reitoria
da universidade. O trabalho será dividido em três etapas. A primeira
fará uma comparação entre o impacto ambiental das termelétricas
a gás natural e o provocado por usinas de energia movidas a outros
combustíveis fósseis. Numa segunda fase, será feito um balanço
de toda a legislação existente -ou inexistente- sobre o funcionamento
das usinas a gás. Finalmente, o grupo de pesquisadores envolvidos
deverá compor um pacote de medidas de atenuação de problemas ambientais.
(Notícias Populares - 16.04.2002)
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1- Fiesc e MP avaliam seguro-apagão |
Assessores jurídicos da Fiesc se reuniram ontem com o Ministério
Público Federal, em Florianópolis, para discutir planos de ação
conjuntos contra a aplicação do seguro-apagão. Na reunião, os
assessores jurídicos da Fiesc, Carlos José Kurtz e Ricardo Anderle,
apresentaram um modelo de ação sobre o assunto, embasado no estudo
do professor Ildo Sauer, do Instituto de Eletrotécnica e Energia
da Universidade de São Paulo (USP), considerado um dos maiores
especialistas em energia do país. O procurador da República Carlos
Augusto de Amorim Dutra disse que a troca de informações viabilizará
a uniformização das atuações. Para os assessores, o seguro-apagão
é um tributo disfarçado de tarifa, carecendo de fundamentação
técnica e jurídica. Criado pelo governo federal para equilibrar
a geração de energia elétrica no país, o "seguro" será cobrado
até 2006. Em Santa Catarina, 1,7 mi de consumidores deverão ser
responsáveis pela arrecadação mensal de R$ 5 mi. (Diário Catarinense
- 16.04.2002)
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1- Governo de Portugal avança para liberalização gradual
do setor energético |
"Portugal é hoje um dos países europeus mais atrasados na liberalização
e abertura dos mercados energéticos, com óbvios prejuízos para
os consumidores e para a competitividade das empresas portuguesas",
refere o programa do novo Governo. Assim, o governo compromete-se
a concretizar o Mercado Ibérico da Eletricidade, bem como a liberalizar
os preços dos combustíveis, entre outras medidas. Na política
energética, o governo pretende atuar em torno de quatro eixos
estratégicos. A modificação do quadro estrutural do setor; a reorganização
da oferta energética, a promoção dos recursos endógenos, a par
da diminuição da dependência energética, e a promoção da eficiência
da procura energética e da minimização dos efeitos da utilização
da energia do ambiente. No que diz respeito às medidas prioritárias,
o mesmo documento avança com o reforço dos mecanismos de concorrência
de abertura dos setores de eletricidade e gás natural, a extensão
da regulação aos setores do gás e dos combustíveis, através de
uma entidade única, entre outras. (Diário Econômico - 16/04/2002)
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2- Ministério da Economia da Espanha aprova venda da
Dessarrollos Eolicos para companhia holandesa |
O ministério da Economia da Espanha aprovou a venda do campo de
desenvolvimento de energia eólica, Desarrollos Eolicos, para a
Nuon, da Holanda, de acordo com o anúncio veiculado hoje, dia
16, na gazeta oficial do Estado. A autorização segue-se a um relatório
da Comissão Energética Nacional indicando que o mercado holandês
estava relativamente acessível às empresas energéticas espanholas.
A Nuon, através da Nuon Espana SL, fechou um negócio de US$ 98.6
mi em outubro passado para adquirir a Desarrollos Eolicos da construtora
de engenharia, Abengoa. Além de ter pequenas fatias das diversas
instalações existentes, a produtora do parque eólico da Espanha
tem pelo menos 175 MW em desenvolvimento na região da Andalucia
e planeja totalizar entre 500MW e 600MW nos estágios iniciais
do planejamento. (Platts - 16/04/2002)
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3- Associações da indústria de gás da Alemanha tentam
acordo com governo para evitar regulamentação de gás |
As associações da indústria
de gás da Alemanha, BGW e VKU, não desistiram da idéia de acesso
de oleodutos de gás por negócios com terceira parte, ao invés
de acesso regulamentado. As associações estão atualmente representando,
em conversas, as indústria de gás. O presidente da BGW e diretor
da RWE Gas, Manfred Scholle, disse que as conversas com os compradores
continuariam com o objetivo de assinar, em breve, uma segunda
versão do acordo de gás. Ele disse acreditar que um regulador
ainda poderia ser evitado, caso as associações encontrem um consenso
antes do final de agosto. O ministro da economia da Alemanha anunciou
ontem, dia 15, que iniciaria as preparações para a regulamentação,
depois que as associações perderam o prazo para o acordo, que
terminou ontem. O presidente da VKU, Gerhard Widder, disse que
os fornecedores e os consumidores estiveram muito perto de um
acordo. (Platts- 16/04/2002)
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4- Exelon desiste de projeto de nova usina nuclear |
A corporação Exelon, a maior proprietária de usinas nucleares
dos EUA, está abandonando um consórcio internacional que está
desenvolvendo um tipo de usina nuclear menor e mais barato, disse
hoje, dia 16, um oficial do Departamento de Energia do país. A
utilitária, baseada em Chicago, repensará o financiamento do reator
modular, agora em estágio de design, disse Norton Haberman, o
oficial do Departamento. O reator modular produz cerca de um décimo
da eletricidade de uma usina nuclear típica, que produz cerca
de 1000MW. Apoiadores da nova tecnologia dizem eu ela será mais
rápida, mais barata e mais segura para se construir porque ela
utiliza hélio para o resfriamento da usina, ao invés de água pressurizada.
Executivos da Exelon estavam encontrando-se com outros investidores
do projeto na África do Sul e estavam previstos para fazer um
pronunciamento hoje, disse uma vice-presidente da Exelon, Elizabeth
Moler. (New York Times - 16/04/2002)
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5- FPL Group compram utilitária da Flórida por US$
837 mi |
Executivos de uma utilitária da Flórida, que concordou em comprar
88% das ações da única usina nuclear de New Hampshire, encontrarão-se
com líderes comunitários e moradores durante as próximas semanas
para discutir a venda. Oficiais da FPL Group Inc. disseram que
a aquisição, de US$ 837 mi, da estação de Seabrook é de interesse
da maioria e pede que todos os funcionários mantenham seus empregos
a salários similares por pelo menos um ano. A companhia não disse
quais são seus planos além disso. "Nós acreditamos que nossa decisão
de investir em New Hampshire será bem aceita por consumidores,
empregados, pela comunidade e acionistas", disse Lew Hay, presidente
e executivo-chefe de Juno Beach, baseado do FPL Group. Reguladores
estaduais e federais devem aprovar a venda, anunciada ontem, dia
15, após o fechamento da bolsa. "São notícias maravilhosas para
os consumidores assim como para a economia do estado", disse o
representante do estado, Jeb Bradley.(New York Times - 16/04/2002)
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6- A maior produtora de petróleo e gás da China teve
queda de 15% em seus lucros |
A maior produtora de petróleo e gás da China, PetroChina, anunciou
ontem, dia 15, uma queda de 15% no lucro da rede no ano passado,
mas ainda garante seu lugar como a companhia de maior lucratividade
de Hong Kong, anunciou o Dow Joanes Newswires de Hong Kong. A
gigante petrolífera do continente também desvelou sua primeira
aquisição além-mar; a compra da operação da indonésia Devon Energy
Corp, por US$ 216 mi. No entanto, espera-se que a nova unidade
contribua com menos de 1% da produção da PetroChina. A companhia
disse que os lucros da sua rede caíram para US$ 5.6 bi no calendário
passado devido a uma queda nos preços do petróleo, refinamento
e petroquímicos. Os números do lucro vieram acima da expectativa
do mercado, baseadas em um plebiscito da Dow Jones Newswires.
Os lucros de operação da PetroChina caíram 15.8%, comparados ao
ano passado, altamente devido a uma menor contribuição de sua
divisão de exploração e produção e às perdas suas divisões químicas
e de refinaria. (Financial Times - 16/04/2002)
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7- Sucesso das companhias energéticas da Inglaterra
criam empecilho para a Liberalização da União Européia |
O desejo da Inglaterra de manter os vencedores nacionais da competição
do mercado energético grandes o suficiente para terem sucesso
em emergir os mercados internacionais energéticos e de gás tem
sido um empecilho fundamental para a Liberalização da União Européia,
de acordo com um estudo independente conduzido pelo jornal Financial
Times. O relatório, feito pela Accenture, uma consultora gerencial,
ilustra a extensão com a qual o Reino Unido tem eliminado seus
rivais europeus, ao oferecer preços energéticos menores, melhores
opções para os consumidores, além de produtos e serviços inovadores.
O custo disso é que o Reino Unido vem abrindo seu mercado aos
rivais além-mar. A RWE e a Eon da Alemanha estão comprando dois
dos maiores produtores elétricos da Inglaterra, Innogy e Powergen.
A estatal Electricite de France, a maior fornecedora de energia
da Europa, é proprietária da London Electricity. (Financial Times
- 16/04/2002)
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8- Embaixada da Espanha no Chile condecora presidente
da Enersis |
Através do mandato do rei da Espanha, Juan Carlos, o embaixador
desse país no Chile, Juan Afonso Ortiz Ramos, condecorou o presidente
da holding Enersis, controlada pela Endesa Espanha, Alfredo Llorente
Legaz, por seu trabalho no comando do grupo elétrico no Chile.
Em sua intervenção, o embaixador Ortiz sustentou que "o rei, chefe
do estado espanhol, quis, com esta decisão, mostrar seu apreço
e admiração por Alfredo, por seu frutífero trabalho à frente da
Enersis no Chile. Creio que a sua foi uma atividade que reflete
muito corretamente o que seja a cooperação comercial entre a Espanha
e o Chile" . Por sua parte, o presidente da Enersis disse "tenho
a convicção de que o mérito que se quer reconhecer em mim é coletivo,
pois o trabalho desses anos tem sido basicamente de equipe". E
adicionou: "além de agradecer ao embaixador Ortiz, quero fazer
uma menção ao embaixador anterior, de quem sempre recebemos bons
conselhos e apoio decisivos, especialmente nos momentos difíceis
de nossa estada no Chile". (Estrategia - 16/04/2002)
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9- Phillips Petroleum em conflito com as empreendedoras
conjuntas Shell, Woodside Petroleum e Osaka Gas |
A Phillips Petroleum dos EUA expressou sua opinião em relação
ao gás do campo da Sunrise no Mar Timor, no norte da Austrália
para ser desenvolvido para o mercado doméstico, ao invés de usar
a utilitária flutuante LNG (FLNG), proposto pela Shell. Phillips
é proprietária de 30% do empreendimento conjunto com a Sunrise,
que também é controlada pela operadora Woodside Petroleum (33.4%)
e pela Osaka Gas (10%). A posição da Phillips a coloca em conflito
com Woodside, Shell e Osaka, que concordaram que a FLNG era a
única opção comercialmente viável para o campo. Em um pronunciamento,
a Phillips disse que seu plano ara um projeto de gás doméstico
oferece "uma infinidade de vantagens nacionais e comerciais" em
relação à opção da FLNG. A Shell estimou que o projeto de exportação
orientada da FLNG custaria US$ 2.7 bi. (Platts - 16/04/2002)
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10- Reparos no Cruz del Sur atrasam entrada em operação |
O gasoduto Cruz del Sur vai começar a transportar gás natural
da Argentina para o Uruguai no princípio de junho, disse um porta-voz
do projeto a BNamericas. A entrada em operação do gasoduto estava
programada para este mês, mas teve que ser adiada por causa de
um problema no trecho sob o Rio de la Plata. Os técnicos estão
analisando a melhor forma de reparar o dano, disse o porta-voz.
A Pan American Energy, controlada pela BP, a britânica British
Gas, a alemã Wintershall Energy e a Ancap, estatal do petróleo
do Uruguai, participam do projeto de US$170mi. Enquanto isso,
o Uruguai está atualizando as regras do setor de gás do país e,
esta semana, será apresentado um projeto de lei ao parlamento,
disse o ministro da Energia, Eduardo Abreu, segundo publicou a
agência de notícias do governo. O projeto vai se concentrar no
uso de gás natural comprimido para veículos. A data para quando
esse gás vai estar disponível para o público será decidida quando
houver fornecimento de gás e regras adequadas. (Business News
Americas - 15/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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