1- FHC e Gomide comemoram aprovação da MP |
O presidente Fernando
Henrique Cardoso comemorou a aprovação pela Câmara dos Deputados
da Medida Provisória nº 14, que trata dos reajustes das tarifas
de energia. A aprovação também foi comentada pelo ministro das
Minas e Energia, Francisco Gomide. "A medida é apenas um retorno
da letra do tratado já assinado, pelo qual foi designada à Eletrobrás
a colocação desta energia no mercado", disse Gomide referindo-se
ao Tratado Brasil-Paraguai. Segundo o ministro, naquela época,
o direito de comercialização foi concedido para Eletrosul e Furnas,
empresas que participavam da holding Eletrobrás. Mas, com a privatização
de parte da Eletrosul, não faz sentido manter o direito nas mãos
da iniciativa privada, no caso da Eletrosul e de Furnas, que será
privatizada. Gomide deixou claro, no entanto, que a medida não
resolve o contencioso da comercialização da energia gerada pela
Itaipu Binacional. (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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2- Definido relator da MP 14 |
O senador Geraldo Althoff (PFL-SC) será o relator da MP da Energia
no Senado. A MP 14, que trata dos reajustes na tarifa de energia,
foi aprovado na Câmara. Althoff afirmou que deverá apresentar
seu parecer, favorável à aprovação, na próxima terça-feira. Ele
disse que já conhece o texto da MP porque conversou muito com
o relator da medida na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA).
Apresentando seu relatório na terça-feira, Althoff espera que
a MP seja aprovada o mais rápido possível. (Valor Econômico -
12/04/2002)
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3- Senado deve votar MP do setor elétrico na terça-feira |
O Senado deverá aprovar, sem dificuldades, a medida provisória
que repassa para os consumidores os prejuízos das concessionárias
de energia elétrica com o racionamento, ao contrário do que ocorreu
na Câmara. O líder do PFL, senador José Agripino (RN), diz que
a bancada seguirá a orientação da Executiva, favorável à aprovação
do projeto de conversão do deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA).
O texto foi aprovado pelos deputados na quarta-feira à noite,
por 275 votos a 144. A MP será relatada no Senado por Geraldo
Althoff (PFL-SC) e deve ser votada na próxima terça-feira. Até
lá, Althoff garante que seu parecer estará pronto. Ele informa
que acompanhou de perto o trabalho de Aleluia porque a MP atende
a interesses de seu Estado, quanto à adoção de estímulos para
o setor carbonífero. (Jornal do Commercio - 12.04.2002)
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4- MP 14 reforça Tratado da Usina de Itaipu |
O novo ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, disse há
pouco que o texto da Medida Provisória 14 - que concede à Eletrobrás
o direito de comercializar diretamente a energia da usina de Itaipu
- apenas reforça o Tratado Bilateral Brasil - Paraguai, assinado
em 1976. "A medida é apenas um retorno da letra do tratado já
assinado, pelo qual foram desginados à Eletrobrás a colocação
desta energia no mercado", disse. Segundo o ministro, àquela época,
o direito de comercialização foi concedido para Eletrosul e Furnas,
empresas que participavam da holding Eletrobrás. Mas com a privatização
de parte da Eletrosul, não faz sentido manter o direito nas mãos
da iniciativa privada, no caso da Eletrosul e de Furnas, que será
privatizada. Gomide deixou claro, no entanto, que a medida não
resolve o contencioso da comercialização da energia gerada pela
usina binacional de Itaipu. (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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5- Sem subsídio, conta de luz pode subir até 237% |
Caso a medida provisória do setor elétrico, aprovada na última
quarta-feira pela Câmara dos Deputados, passe também pelo Senado
Federal, a conta dos consumidores de baixa renda que gastam entre
80 kwh e 180 kWh por mês pode subir até 237%, segundo o consultor
jurídico do Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas
Gerais, Délio Malheiros. Isso graças à inclusão no texto da MP
14, pouco antes da votação na Câmara, de uma emenda do relator
da medida, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), que determina
o fim dos subsídios às famílias de baixa renda que consomem acima
de 80 kWh, hoje extensivo até 180 kWh. Pelos cálculos de Malheiros,
quem consome 120 kWh, paga hoje R$ 0,08 (valor mais baixo por
quilowatt) nos primeiros 30 kWh gastos, R$ 0,15 por outros 70
kWh e R$ 0,18 pelos 20 kWh restantes. Multiplicando os gastos
pelos valores acima, chega-se a uma conta mensal de R$ 15,60.
Com o texto incluído por Aleluia, todos os 120 kWh gastos no mês
serão multiplicados pelo valor mais alto da energia hoje no mercado,
de R$ 0,31. A conta passaria para R$ 37, segundo Malheiros. O
advogado informou ainda que o movimento aguarda a votação da MP
no Senado, que pode acontecer nesta sexta-feira, para ingressar
com ação civil pública contra as mudanças no setor elétrico. "Devido
à grande repercussão do assunto no país, pode ser que o Senado
não aprove a medida", disse Malheiros. (O Tempo - 12.04.2002)
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6- Idec vai à Justiça contra seguro anti-racionamento |
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) vai entrar
na Justiça contra a cobrança do seguro anti-racionamento no valor
de R$ 0,0049/Kwh e a reposição de perdas sofridas pelas concessionárias
no percentual de 2,9% para as residências e iluminação pública,
caso sejam aprovadas pelo Congresso. O Projeto de Lei de Conversão
à Medida Provisória n 14 foi aprovado na Câmara e seguiu para
apreciação do Senado. Anteontem, a Procuradoria da República do
Ceará já havia apresentado à Justiça Federal uma ação civil pública,
com pedido de liminar, contra a cobrança do seguro anti-racionamento.
(Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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7- MP da energia melhora o crédito das elétricas |
A MP da energia mal foi aprovada e já está beneficiando as empresas
de energia que buscam crédito no mercado de capitais. Ontem, a
demanda e o preço pelas notas promissórias da Tractebel (antiga
Gerasul) surpreenderam. A procura pelos papéis atingiu R$ 520
mi, ante a oferta de R$ 260 mi. Os títulos foram assimilados integralmente
pelo mercado a 103,45% do Certificado de Depósito Interfinanceiro
(CDI, a taxa de juro interbancária). A expectativa inicial era
de que o custo máximo chegasse a 104,26% do indexador. As notas
promissórias têm prazo de vencimento em seis meses e os recursos
vão reforçar o caixa da empresa, que tem algumas despesas de curto
prazo, como dividendos e impostos sobre resultados para quitar.
Com a operação, a Tractebel também antecipa o crédito que tem
a receber do Mercado Atacadista de Energia e supre parte das perdas
com o racionamento de energia do ano passado. A geradora tem R$
745 mi a receber, segundo relatório contábil do MAE. (Gazeta Mercantil
- 12.04.2002)
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8- MP 14 garante equilíbrio do setor, diz presidente
da CPFL |
Ao aprovar, ontem, a Medida Provisória 14 os deputados tiveram
a sensibilidade de perceber que não se pode brincar com infra-estrutura.
A afirmação é do presidente da CPFL e da CPFL Piratininga, Wilson
Pinto Ferreira Júnior. "A medida garante o que está previsto nos
artigos 173, 174 e 175 da Constituição federal, que dizem respeito
aos direitos de equilíbrio econômico-financeiro das concessionárias
de energia. Esse direito é uma contrapartida às obrigações das
empresas do setor de universalização e qualidade do serviço prestado
e preço regulado." A MP 14 possibilita ressarcimento das perdas
das geradoras e distribuidoras com o racionamento de energia,
por meio de um reajuste de 2,9% para os consumidores residenciais
e de 7,9% para comércio e indústria. A diferença destina-se ao
pagamento de empréstimo de R$ 7,5 bilhões do BNDES às empresas
do setor. A CPFL já recebeu a primeira parcela do aporte do BNDES,
no valor de R$ 150 mi e a a CPFL Piratininga recebeu R$ 79 mi,
informou Ferreira Júnior. Segundo ele, a empresa vai investir
R$ 1 bilhão este ano, sendo R$ 700 mi em geração de energia, nas
seis usinas que mantém em construção, e R$ 300 mi em distribuição,
na CPFL, CPFL Piratininga e Rio Grande Energia (RGE). Um terço
desse aporte é originário de capital próprio e dois terços são
compostos, em sua maioria, de financiamentos internacionais, e
do BNDES. (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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9- MME diz que direito da Eletrobrás de comercializar
energia de Itaipu não afetará negócios de Furnas e Eletrosul |
O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide comentou, em coletiva
realizada ontem, dia 11 em Brasília, que a medida que estabelece
que a Eletrobrás será o agente comercializador de energia de Itaipu,
em nada vai afetar os negócios de Furnas e Eletrosul, empresas
que faziam o repasse da energia de Itaipu sem obterem nenhum lucro.
A idéia de utilizar o excedente de Itaipu para reduzir o valor
das tarifas de energia também foi contemplada pelo projeto de
lei de conversão da MP 14, para consumidores das classes residencial
e rural que tenham consumo mensal inferior a 350 kWh. "A parcela
do resultado da comercialização de energia de Itaipu será destinada,
mediante rateio proporcional ao consumo individual e crédito do
bônus nas contas de energia", estabelece o projeto. (Canal Energia
- 11/04/2002)
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10- CE tem 360 mil consumidores livres do reajuste |
No Ceará, 360 mil consumidores considerados de baixa renda estão
livres do reajuste extra de energia, ou seja, 19% dos 1,9 milhão
de clientes da Coelce. Os critérios para definir o nível da baixa
renda variam entre as distribuidoras. No caso da Coelce, o limite
é um consumo mensal de até 140 KWh registrado nos últimos 12 meses.
A Medida Provisória 14 diz que os consumidores com gasto até 220
KWh podem ser considerados de baixa renda. Apesar de o teto de
consumo para a baixa renda no Ceará estar dentro dos limites da
MP, a Coelce até ontem aguardava oficialmente os critérios para
exclusão do reajuste. Isso porque o texto da medida diz que quem
consome até 80 KWh está livre dos reajustes. A empresa quer saber
se, nessa faixa, os consumidores precisam também atender ou não
aos demais pré-requisitos estipulados para a baixa renda. O reajuste
extra de 2,9% para as residências e 7,9% para os demais consumidores
começou a ser cobrado a partir de primeiro de janeiro deste ano
e não tem data certa para terminar. A Aneel tem até 30 de agosto
para divulgar o período de vigência da cobrança para cada distribuidora.
(Diário do Nordeste - 12.04.2002)
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11- Capixabas pagarão à Escelsa R$ 140 mi |
Um total de 891.040 consumidores residenciais capixabas já estão
pagando o prejuízo que a Escelsa teve com o racionamento de energia.
As contas destes clientes foram majoradas em 2,9% desde janeiro
passado. As classes comercial, industrial e de serviço também tiveram
reajuste extra de 7,9%. A concessionária alega que a perda com o
racionamento foi de R$ 140 mi, entre junho e dezembro do ano passado.
Segundo a Escelsa e conforme a Medida Provisória n° 14, apenas consumidores
de baixa renda - cerca de 40 mil residências com consumo de até
80 kWh - foram isentos da cobrança. O valor do prejuízo da concessionária,
contudo, ainda não foi analisado pela Aneel. Após esta verificação
será definida a duração da incidência dos reajustes. De acordo com
cálculos feitos pelo consultor de Energia Marcelo Mendes Medeiros,
os consumidores capixabas terão que arcar com a majoração nas contas
por, pelo menos, 30 meses. Desta forma, a Escelsa terá um ganho
extra de cerca de R$ 4,7 milhões por mês, para a recomposição tarifária
pelas perdas com o racionamento. Foi levado em consideração no cálculo
a comercialização de energia do ano passado, de 6,1 milhões de MWh.
Assim, o segmento residencial, que responde por 19,4% da venda de
energia da Escelsa, pagará mensalmente cerca de R$ 804 mil; o industrial,
com 50%, pagará R$ 3,21 mi; o comercial, com 16,5%, cerca de R$
1,28 mi; e o rural, que participa com 12,8%, arcará com R$ 239 mil.
(Gazeta Online - 12.04.2002)
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12- Seguro-apagão rende R$ 2,38 mi à Escelsa |
O faturamento da Escelsa não está aumentando apenas com o reajuste
extra das tarifas, de 2,9% (residências) e 7,9% (indústrias). O
encargo para a contratação da energia emergencial, o chamado seguro-apagão,
vai render à concessionária neste mês cerca de R$ 2,38 mi. A Escelsa
vai repassar o dinheiro diretamente para a Aneel, de acordo com
a Resolução nº 71, de 07 de fevereiro de 2002, que depois remeterá
os valores à Companhia Brasileira de Energia Elétrica (CBEE). Aproximadamente
890 mil consumidores pagarão o seguro, que corresponde a R$ 0,0049
por kWh consumido. Os repasses são livres de ICMS e da CPMF. (Gazeta
Online - 12.04.2002)
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13- Aneel autoriza três empresas a produzirem energia
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A Aneel autorizou três empresas a se estabelecerem como produtoras
independentes de energia elétrica. Até 22 de abril deste ano, entrará
em operação a termelétrica Destilaria Melhoramentos, no município
de Jussara (PR). Com 6.4 MW de potência instalada, a central geradora
vai fornecer energia a 57 mil habitantes, depois de receber R$ 7.6
mi em investimentos. Em Cabo de Santo Agostinho (PE), a Energy Works
do Brasil irá implantar a termelétrica Energy Works Rhodia Ster,
com 10.7 MW de potência instalada. Orçada em R$ 12,840 mi, a usina
deverá entrar em operação até o fim de novembro de 2003, beneficiando
cerca de 95 mil habitantes. Já a Compinvest Mercosul recebeu permissão
para construir a usina eólica Ponta do Mel, em Areia Branca (RN),
que terá 50.4 MW de capacidade instalada. Prevista para entrar em
funcionamento até o fim do ano que vem, a usina exigirá investimentos
de R$ 126 mi e atenderá mais de 450 mil habitantes. (Canal Energia
- 11/04/2002)
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14- Presidente da Centrais Elétricas do Piauí é condenada
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Pela primeira vez o Tribunal de Contas da União (TCU) pede a cabeça
de um dirigente do setor elétrico. Merian Abraham Ohana, presidente
da Centrais Elétricas do Piauí, foi condenada anteontem a ficar
seis anos afastada do serviço público federal. Ela foi punida por
promover licitações restritas a poucos fornecedores na estatal.
(O Globo - 12.04.2002)
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15- Criação do programa de incentivo a fontes alternativas
divide executivos do setor |
A criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia
Elétrica (Proinfa) está dividindo opiniões de executivos do setor.
Para alguns, os critérios definidos no programa se assemelham ao
Programa de Comercialização de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH-Com).
Já outros, comemoram a aprovação do programa no Congresso e aguardam
por uma passagem rápida no Senado. Tendo como objetivo aumentar
a participação de energia produzida por fontes alternativas - eólica,
PCHs e biomassa - no sistema elétrico, o programa prevê a implantação
de 3.3 mil MW, com início de funcionamento previsto para até 30
de dezembro de 2006. Esta energia será vendida à Eletrobrás, através
de chamada pública, com contratos assinados em até 24 meses da publicação
da lei de incentivo de fontes alternativas. (Canal Energia - 12/04/2002)
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1- Economia de energia após racionamento chega a 11%
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A população está economizando, neste período pós-racionamento,
cerca de 11% em relação à previsão feita pelo governo do que seria
um gasto normal. A principal responsável pela economia é a cultura
criada no período de economia forçada de energia. Segundo o presidente
do ONS, Mário Santos, o governo estabeleceu uma referência de
gasto para as Regiões Sudeste e Centro-Oeste, por exemplo, de
26.260 MW médios, já considerando uma economia voluntária de 7%,
advinda do hábito adquirido no período de racionamento, de evitar
desperdício. Como o consumo tem ficado, em média, 4% abaixo dessa
referência, a economia está em torno de 11%. A mesma avaliação
pode ser feita para o Nordeste, que vem consumindo, neste mês
de abril, 6,7% a menos do que a referência estabelecida para a
região, de 5.928 MW médios. "Os hábitos criados pelo racionamento
foram mais incorporados do que pensávamos", afirmou Santos. (Gazeta
de Alagoas - 12.04.2002)
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2- De 1° a 10 de abril, redução do consumo chegou a
6,7% na região Nordeste |
O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou que a economia de energia
elétrica nos dez primeiros dias de abril chegou a 6.7% na região
Nordeste. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira, dia
11, durante a reunião do comitê técnico da GCE. Segundo Santos,
o consumo nos estados nordestinos foram de 5.533 MWh no período,
contra os 5.928 MWh de referência. De acordo com os dados apresentados
aos outros membros da GCE, o acúmulo de águas nas usinas do Nordeste
ficará em 65.6%. Comparando-se com os números do ano passado,
fica notória a recuperação dos índices: no mesmo período, o nível
de armazenamento era de 33,13% na região. (Canal Energia - 12/04/2002)
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3- Dez primeiros dias de abril mostram redução no consumo
energético na região Sudeste/Centro-Oeste |
O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou que a economia de energia
elétrica nos dez primeiros dias de abril chegou a 3.7% nas regiões
Sudeste e Centro-Oeste. Nessa região, a potência foi de 25.303
MWh, perante 26.270 MWh de referência. As previsões das capacidades
dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste até o final do mês são
satisfatórias, embora, para o presidente do ONS, já indiquem os
primeiros efeitos da estiagem. De acordo com dados apresentados
a membros da GCE, o acúmulo de águas nas usinas ficará em 70.6%
no Sudeste e 32.% no Sudeste/Centro-Oeste. (Canal Energia - 12/04/2002)
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4- Consumo de energia no Nordeste fica abaixo da curva
mensal de referência |
A curva de consumo de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste
no último dia 10 de abril ficou abaixo da curva mensal de referência
estabelecida pelo ONS. Na região Sudeste/Centro-Oeste, a curva
de consumo foi 2.62% inferior à referência (26.440 MW médios).
A demanda verificada foi de 25.748 MW, o que significa um aumento
de 0,.88% em um dia. (Canal Energia - 11/04/2002)
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5- Consumo no dia 10 de abril fica abaixo do esperado
no Nordeste |
Segundo o ONS, a demanda de energia elétrica no Nordeste, anteontem,
dia 10,ficou 2.67% abaixo da curva mensal (5.877 MW médios), chegando
a 5.720 MW. Entretanto, o consumo foi 0.17% maior que o registrado
no dia anterior. (Canal Energia - 11/04/2002)
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6- Curva de consumo nas regiões Norte e Sul ficam acima
do esperado |
Nas regiões Norte e Sul, a curva de consumo foram superiores às
curvas de referência estabelecidas para o mês. Assim, no submercado
Sul, o consumo foi 12.9% superior aos 7.102 MW médios previstos.
Segundo o ONS, o consumo nesta região, ontem, foi de 8.021 MW,
o que representa um crescimento de 1.25% em comparação ao dia
anterior. E na região Norte, a curva de consumo ficou 4.95% acima
da referência estabelecida (2.503 MW médios). No último dia 10,
a demanda chegou a 2.627 MW, ou seja, um aumento de 0.,69%. (Canal
Energia - 11/04/2002)
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1- CELG registra prejuízo líquido de R$ 188,7 mi |
A Celg anunciou hoje que obteve prejuízo líquido de R$ 188,7 mi
em 2001. O patrimônio líquido somou R$ 157,3 mi e o resultado
operacional da Celg ficou negativo em R$ 121,3 mi no ano passado.
A companhia é uma das nove empresas do setor listadas no Programa
de Desestatização (PND) deste ano do BNDES. As demais companhias
de energia elétrica que estão na fila de privatização são: Cepisa,
Ceron, Eletroacre, Ceal, Furnas, Eletronorte, Chesf e Cesp Paraná.
No mês passado o FMI reduziu a previsão de receitas com desestatização
no Brasil de R$ 10,9 bilhões para R$ 5,9 bi em 2002, em função
da exclusão da venda das empresas de energia. Na ocasião, o próprio
secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José
Guilherme dos Reis, disse "não esperar mais privatizar estas empresas
neste ano". (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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2- Emissão da Tractebel tem forte demanda |
A aprovação na quarta-feira da MP 14, que compensa as perdas que
as empresas do setor elétrico tiveram com o racionamento já causou
repercussão no mercado. A emissão de commercial paper da companhia
de geração de energia Tractebel teve o dobro de interesse em comparação
ao tamanho da oferta e a taxa de retorno oferecida pelo papel
também caiu. Segundo Roberto Roma, diretor do BankBoston, coordenador
da operação junto com Bradesco, HSBC, Itaú e Safra, houve interesse
para R$ 520 mi enquanto a oferta foi de R$ 260 mi. Com essa demanda,
a taxa máxima caiu de 104.2% do Certificado de Depósito Interfinanceiro
(CDI) para 103,.45% do CDI. "A Tractebel é a primeira empresa
do setor de energia que depois do racionamento lança um papel
com sucesso", diz Roma. O papel tem prazo de 180 dias. Ele lembra,
no entanto, que a demanda já era maior que a oferta antes mesmo
da aprovação da MP de energia. "A empresa tem o melhor rating
brasileiro em dívida de curto prazo", diz Roma. Ele afirma que
o papel ficou com cerca de 25 investidores institucionais, o que
é considerado bastante pulverizado. (Valor Econômico - 12/04/2002)
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3- Copel vai compensar perda em junho |
A Copel, por estar fora da área atingida pelo racionamento de
energia elétrica determinado pelo governo federal entre junho
de 2001 e março deste ano, não foi contemplada com a recomposição
tarifária da medida provisória nº 14, aprovada na terça-feira
pela Câmara Federal. Entretanto, a empresa alega que teve perdas
com o programa de racionamento, uma vez que houve uma economia
voluntária de energia no Paraná. Apesar deste argumento, a Aneel
informou ontem que não há nenhuma forma de compensação prevista
para as concessionárias de energia da Região Sul. Entretanto,
isso não impedirá a Copel de compensar suas perdas em seu reajuste
anual, em junho. Isso porque os aumentos tarifários da eletricidade
não ocorrem mais de forma uniforme. O governo federal, ao garantir
mais independência à atuação das concessionárias estaduais, comprometeu-se
também a garantir tarifas que proporcionem a sobrevivência financeira
das empresas. Logo, a Copel pode incluir entre as despesas que
teve no ano passado as perdas decorrentes do "racionamento voluntário"
de energia feito pelo consumidor paranaense, uma vez que o tamanho
da correção anual é justificada pela composição de custos das
companhias energéticas. (Gazeta do Povo - 12.04.2002)
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4- Crescimento da Copel foi menor do que o esperado
em 2001 |
A Copel alega que, no início de 2001, esperava crescimento de
5% em seu mercado consumidor no ano passado, mas, por causa da
retração do consumo, o incremento foi de 2,3%. A estatal também
gastou mais que o previsto com a compra de energia de Itaipu.
O contrato entre a concessionária e a usina prevê que a Copel
adquira um percentual fixo da energia produzida pela hidrelétrica.
Em 2001, por conta da falta de chuvas nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste,
a Itaipu teve que produzir mais. A Copel, por conseguinte, teve
que comprar da hidrelétrica um volume maior que o inicialmente
previsto. (Gazeta do Povo - 12.04.2002)
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5- Cemig faz a conta da perda |
A Cemig ainda faz suas contas, mas já sabe que deixará de ganhar
um bom dinheiro por ter perdido um detalhe no jogo político que
cercou a aprovação, pela Câmara, do reajuste das tarifas de energia
elétrica. Empresários dos setores de ferro-ligas e cimento conseguiram
fazer valer seus argumentos e pagarão apenas 2,9% a mais pela
energia, escapando da alíquota de 7,9% que será aplicada aos consumidores
industriais. No ano passado, por exemplo, mesmo com queda 7,5%
na consumo de energia pela indústria do cimento e de 9,1% pelas
ferro-ligas, esses dos setores de responderam por 23% das vendas
de energia da estatal mineira à indústria que, por sua vez, representa
o núcleo principal das receitas da empresa, respondendo por 61%
da energia vendida. (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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6- Impsa traz fábrica da Argentina |
O grupo argentino Impsa, liderado pela Metalúrgica Pescarmona,
tradicional fábrica de equipamentos para eletricidade e movimentação
de cargas portuárias, vai transferir para o Brasil sua fábrica
de geradores hidrelétricos localizada em Mendoza. Afetado pela
recessão argentina, o Impsa, que tem receitas líquidas anuais
de US$ 280 mi, acumula perdas de US$ 15 mi até outubro do ano
passado. Aproveitar o aumento dos investimentos em geração de
energia no Brasil, onde já conquistou encomendas, tornou-se uma
saída para o grupo. "A produção de geradores no País vai reforçar
nossas condições de concorrer no mercado brasileiro", informou
Luis Garcia, diretor da Inverall, empresa do grupo argentino.
A Impsa acaba de ganhar um contrato para fornecer geradores para
a Hidrelétrica de Pai Joaquim, da Cemig. (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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7- Nova subestação da Elektro atenderá 80 mil clientes |
A Elektro acaba de adquirir uma subestação móvel de 30 MVA com
capacidade para atender até 80 mil clientes. É a segunda subestação
montada pela empresa. O equipamento consumiu US$ 1 mi e terá duas
funções: dar flexibilização no plano de manutenção programada
das 170 subestações da distribuidora e permitir agilidade no atendimento
de emergências. O resultado pode ser a redução dos índices que
apuram a duração e a freqüência das interrupções no fornecimento.
Segundo Evaldo Serra, gerente de engenharia e planejamento da
concessionária, a meta para este ano é obter um índice DEC (tempo
de suspensão no fornecimento) de 10 horas por consumidor ano.
No ano passado, este indicador foi de 10,35 horas/cliente. O FEC
(freqüência de desligamentos) projetado para 2002 é de 8,36 vezes
por cliente/ano. Em 2001, foi de 8,54 vezes. ´A aquisição de uma
segunda subestação móvel possibilitará restabelecer o fornecimento
num tempo mais curto e isso contribuirá para a melhoria deste
índices`. Os indicadores DEC e FEC são considerados os melhores
para mensurar a performance operacional de uma distribuidora de
energia. (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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8- Eletrobrás libera R$ 20 mi ao programa Luz no Campo
da Cemat |
O programa Luz no Campo da Rede Cemat receberá R$ 20 mi, que serão
liberados pela Eletrobrás. Com os recursos, a distribuidora implantará
1.251 Km de redes de distribuição e ampliará duas grandes centrais
térmicas na região do Vale do Araguaia. Com a chegada de energia
elétrica de boa qualidade na região, o Vale do Araguaia, que possui
mais de 250 mil Km2 , vem despertando o interesse de grandes produtores
rurais, contribuindo, assim, para o processo produtivo da localidade.
Somente para esta safra os produtores estão estimando uma colheita
superior a cem mil toneladas de grãos. Os recursos liberados pela
Eletrobrás permitirão que a Cemat possa agregar novos valores
e gerar novos empregos à região. De acordo com Nuremberg Borja
Brito, presidente da concessionária, em breve, toda a região do
Vale Araguaia estará interligada ao sistema nacional de distribuição
de energia, atendendo as áreas rurais e urbanas. (Canal Energia
- 12/04/2002)
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9- VBC Energia registra lucro líquido de R$ 422 mi
em 2001 |
O consórcio VBC Energia - formado por Votorantim, Bradesco e Camargo
Corrêa - registrou um lucro líquido de R$ 422.36 mi em 2001, segundo
os dados consolidados do balanço anual enviados à Bovespa. A VBC
detém o controle de três distribuidoras: CPFL, CPFL Piratininga
e RGE, além da CPFL Geração. O resultado operacional foi negativo
em R$ 377.6 mi, enquanto a receita líquida ficou em R$ 2.15 bi
- o mesmo acumulado no resultado bruto. O patrimônio líquido da
empresa fechou o exercício do ano anterior R$ 1.006 bi. As despesas
financeiras líquidas da companhia encerrou 2001 com R$ 420.1mi.
(Canal Energia - 11/04/2002)
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1- Tractebel fará primeiro leilão de energia |
A Tractebel prepara-se para realizar, em maio, o primeiro leilão
de venda de energia do Brasil. O grupo belga quer vender em bolsa
de valores a energia gerada na hidrelétrica de Cana Brava, em
Goiás, com a entrada em operação da primeira turbina, em 24 de
maio. A usina começa a funcionar cinco meses antes do prazo previsto
e vai gerar 450 MW, 110 MW com a primeira turbina. A segunda entra
em operação em 10 de junho e a terceira em 10 de agosto. O objetivo
do leilão é vender a energia de Cana Brava diretamente para os
grandes consumidores industriais, não mais para as distribuidoras,
concessionárias de energia elétrica. A Tractebel ainda não fechou
contratos de fornecimento de longo prazo com grandes consumidores,
embora a usina esteja às vésperas de entrar em operação. O principal
motivo está nas distorções no mercado de energia, que levaram
o preço de curto prazo a cair para cerca de US$ 3,00 o MWh. (Gazeta
Mercantil - 12.04.2002)
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2- Venda de energia da Tractebel em bolsa de valores
é sinalizador do novo preço |
O comportamento das tarifas preocupa os acionistas, porque os
investimentos da Tractebel em Cana Brava, iniciados em 1998, foram
feitos com base em uma tarifa de US$ 33,00. Hoje, o Comitê de
Gestão da Crise de Energia indica uma tarifa entre US$ 35,00 e
US$ 40,00, mas ainda não houve negócios a este preço. O primeiro
leilão de energia previsto, até então, era o da Eletrobras, marcado
para julho. Por essa razão, a decisão da Tractebel de vender sua
energia em bolsa de valores é vista pelo mercado como um sinalizador
do novo preço da energia elétrica. O conflito entre retorno e
investimento reduzirá o apetite da Tractebel no País. "Pretendíamos
participar do próximo leilão da Aneel em julho, mas fica difícil
convencer o acionista a aportar recursos com uma tarifa dessas",
disse Victor Paranhos, presidente da Companhia Energética Meridional,
controlada pela Tractebel e responsável por Cana Brava. A Tractebel
já aprovou investimentos em novas usinas de 2 mil MW nos próximos
dois anos. Serão desembolsados US$ 2 bi, nos próximos seis anos
durante a construção das hidrelétricas. "Mas com a tarifa a US$
3,00 é complicado entrar nos leilões." (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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1- Brasil capta US$ 1 bi em bônus |
O governo brasileiro conseguiu emitir ontem US$ 1 bi em bônus
global de oito anos, em uma operação conturbada que levou dois
dias para ser concluída. Querendo fazer uma formação de preço
agressiva, o governo errou a mão e não conseguiu demanda para
os títulos na quarta-feira, quando ofereceu um prêmio de até 710
pontos-base, ou 7,1% ao ano, sobre os títulos do Tesouro norte-americano.
Ontem, enfim, pagando 9 pontos-base a mais, ou seja, 719 pontos-base,
conseguiu vender todo o papel, mas o próprio Banco Central diz
que a demanda não ficou muito acima do ofertado. O diretor de
um grande banco estrangeiro diz que quando a operação começa mal,
dificilmente termina com boa demanda. Foi o que aconteceu. De
qualquer forma, no mercado secundário, os títulos já apresentavam
valorização. Eles foram emitidos a 98,086% do valor de face e
terminaram o dia cotados a 98,60% e curiosamente, fecharam com
o mesmo prêmio pretendido do dia anterior, 710 pontos-base. (Gazeta
Mercantil - 12.04.2002)
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2- Dólar comercial inicia pregão em alta de 0,78%,
a R$ 2,3020 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia em alta de 0,78%
perante o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$
2,2920 para compra e R$ 2,3020 para venda. Ontem, o dólar comercial
fechou pressionado, neutralizando parte das perdas dos últimos
pregões. A moeda americana terminou com 0,88% de alta, comprada
a R$ 2,2820 e vendida a R$ 2,2840. Operações de proteção cambial
e de importações foram apontadas pelos analistas como responsáveis
pela apreciação do dólar. (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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3- Primeira parcial da Fipe aponta inflação de 0,03% |
A inflação medida pelo IPC-Fipe, que fechou o mês passado em ligeira
alta de 0,07%, encerrou a primeira quadrissemana de abril com
variação de 0,03%. A partir do resultado, o coordenador da Pesquisa
de Preços da Fipe, Heron do Carmo, estima que a taxa de inflação
medida pelo IPC no mês de abril deverá ficar em 0,2%. Este é o
piso da previsão feita na semana passada, que se situava entre
0,2% e 0,3%. A desaceleração do ritmo de inflação na cidade de
São Paulo deveu-se às variações negativas registradas pelos grupos
Habitação (-0,29%) e Alimentação (-0,63%). A queda ocorreu mesmo
com a gasolina tendo subido 5,42% e o óleo diesel, 2,96%, impondo
uma alta de 1,27% ao grupo Transporte. (Jornal do Commercio -
12.04.2002)
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4- Cai nível de emprego na indústria paulista |
O mês de março apresentou desempenho positivo para 19 sindicatos
pesquisados pela Fiesp para a consolidação dos dados do nível
de emprego. Apesar de ter aumentado em relação a fevereiro, quando
12 sindicatos indicaram desempenho positivo, o nível de emprego
industrial apresentou queda de 0,32% no mês de março, informou,
ontem, a diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
(Depecon) da Fiesp, Clarice Messer. Segundo Clarice, isso aconteceu
porque os sindicatos de grande peso para a indústria de transformação
ainda estão registrando demissões. "Embora o resultado seja negativo,
já há sinal de melhora em diversos setores. Mas alguns sindicatos
de peso continuam enxugando os quadros", afirmou a diretora do
Depecon da Fiesp. (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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1- Câmara adia para 2004 a entrada em operação de novas
termelétricas |
A GCE reconheceu a dificuldade de viabilização de usinas integrantes
do Programa Prioritário de Termeletricidade e decidiu em reunião
ontem adiar de dezembro de 2003 para dezembro de 2004 o limite
de entrada em operação para que os projetos tenham direito aos
benefícios do PPT, como o preço estável do gás por períodos de
doze meses. Colocou de molho nove empreendimentos, seis dos quais
com participação minoritária da Petrobras, e estabeleceu prazo
de 90 dias para que eles cumpram etapas de implementação que estão
em atraso. Os 38 projetos do PPT somam 12.162 MW e as nove usinas
que correm o risco de sair do programa, 2.642 MW. Por outro lado,
para evitar perda do volume de energia prevista da fonte termelétrica,
foram incluídas no PPT duas novas usinas (que somam 1465 MW) e
11 projetos de co-geração, que juntos gerarão 255 MW. As novas
usinas são Carioba 2 (945 MW) e Ribeirão Moinho (520 MW). Ao todo,
há no PPT 34 projetos de co-geração com capacidade total de 527
MW.(Valor Econômico - 12/04/2002)
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2- GCE faz estudos para eliminar problemas do PPT |
A GCE está fazendo uma série de estudos para tentar eliminar os
nós do PPT. As empresas reclamam que o preço da energia não é
competitivo, das exigências contratuais de que paguem pelo gás,
mesmo que não o usem e dos custos de transportes. O Comitê de
Revitalização do Setor Elétrico faz estudos para tentar deixar
os projetos mais atrativos, com propostas de alterar o VN - que
define o preço de venda da energia- e de conceder subsídios para
o transporte de gás. Ontem foi decidido uma nova ação. Foi constituído
um grupo de trabalho para analisar a viabilidade de construção
do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, que serviria para trazer
gás da Argentina e reduziria a dependência de fornecimento boliviano.
Quando negociou a construção do Gasbol, a Petrobras negociou cláusulas
contratuais que exigem pagamento pelo uso e transporte do gás,
independentemente do uso. Os empreendedores da termelétricas reclamam
do repasses dessas cláusulas, conhecidas pelas siglas em inglês
take-or-pay e ship-or-pay. O gasoduto para trazer gás da Argentina
seria um instrumento que o Brasil teria para negociar relaxamento
das cláusulas contratuais do Gasbol com a Bolívia. "É como todo
mercado. Quanto mais alternativa, mais força de barganha", disse
ontem o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, ao anunciar
as decisões.(Valor Econômico - 12/04/2002)
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3- Governo cria grupos de trabalho para analisar viabilidade
de novo gasoduto e estudar estímulos para criação de mercado
secundário |
O grupo de trabalho constituído para analisar
a viabilidade de construção do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre,
deve apresentar relatório em 60 dias. Outro grupo de trabalho
estuda formas de estimular a criação de um mercado secundário
de energia, que pudesse aproveitar o gás que não fosse consumido
pelas termelétricas. "O assunto (rigidez das cláusulas contratuais)
se torna irrelevante se houver um mercado secundário de gás",
disse o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide. (Valor
Econômico - 12/04/2002)
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4- Proposta sobre subsídio do gás ainda não foi analisada
pelo Comitê Executivo da GCE |
Mais uma vez a apresentação da proposta sobre o subsídio ao transporte
do gás, uma das 10 medidas consideradas prioritárias pelo Plano
de Revitalização do Setor de Energia Elétrica, não foi apresentada
ao Comitê de Revitalização do Setor Elétrico. Prevista para acontecer
na última terça-feira, dia 9, a apresentação teve de ser cancelada
porque o grupo da GCE ainda não havia finalizado a proposta. Segundo
Ivone Oliveira, coordenadora do grupo da GCE que analisa a medida,
não há nova data para fazer a apresentação. Após ser levada ao
Comitê de Revitalização, a proposta deverá ser levada para discussão
com os agentes do mercado, podendo sofrer alterações. A estimativa
do governo é que boa parte das 10 das 33 medidas do Plano de Revitalização
seja levada à audiência pública no início do próximo mês. Ao participar
de entrevista coletiva nesta quarta-feira, dia 11 de abril, o
ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, mostrou-se otimista
com a evolução dos trabalhos do Plano de Revitalização. Segundo
ele, os 10 temas coordenados pelo ministério serão discutidos
na próxima semana, quando acontece mais uma reunião do Comitê
Executivo da GCE. (Canal Energia - 11/04/2002)
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5- Nove projetos têm 90 dias para cumprirem regras
do PPT |
O governo fixou um prazo de 90 dias para que investidores de 9
usinas termelétricas adequem-se às determinações do Programa Prioritário
de Termeletricidade (PPT). A medida foi anunciada hoje pelos integrantes
da GCE, que estiveram reunidos desde o início da manhã. Os responsáveis
pelos 9 projetos não cumpriram, por exemplo, os prazos determinados
para entregar o licenciamento ambiental e os contratos de garantias
de compra e venda, os chamados PPAs. Os nove projetos têm capacidade
de geração de 2.492 MW e são os seguintes: Coteminas, Termosergipe,
Termoalagoas, Paraíba, CCBS, Norte Capixaba, Termogaúcha, DSG
Mogi Mirim e DGS Paulínia II. O governo também formalizou a extensão,
para 2004, do prazo para entrada em operação dos 38 empreendimentos
do PPT, como forma de ganhar tempo para definir, por exemplo,
a política de preços do gás natural, insumo de geração de energia
que será utilizado pelas usinas. Além disso, a Câmara de gestão
criou um grupo de trabalho para avaliar a construção do gasoduto
de Uruguaiana a Porto Alegre, que terá integrantes dos ministérios
da Fazenda e Minas e Energia, da ANP, da Comercializadora Brasileira
de Energia Emergencial (CBEE), da Petrobras e da Federação das
Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). (Gazeta Mercantil
- 12.04.2002)
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6- GCE inclui duas novas usinas no Programa Prioritário
de Termeletricidade |
A GCE decidiu incluir no PPT duas usinas que ainda não saíram
do papel para apresentarem justificativas para o atraso de seus
cronogramas. São as térmicas de Carioba II e Ribeirão Moinho,
ambas em São Paulo, com capacidade total de geração de 1.465 MW
e investimentos de US$ 950 mi. Além das usinas térmicas convencionais,
o PPT direcionado à área de co-geração ganhou um forte incremento,
com a incorporação de 11 empreendimentos, que terão 254 MW de
potência e uma previsão de consumo de gás de 2.127 metros cúbicos
por dia. As co-geradoras são: Caesar Park (prevista para iniciar
as operações em agosto deste ano), Ambev Joatuba (setembro de
2002), Corn Mogi (outubro de 2002) UCP Jacareí - fase II (outubro
de 2002), Rhodia Santo André (agosto de 2003), Rhodia Ster (novembro
de 2003), Rhodia Paulínea (novembro de 2003), Pirelli Gravataí
(novembro de 2003), Pirelli Feira de Santana (novembro de 2003)
e Mauá (dezembro de 2003). Além dessas, também foi incluída a
usina Millenium, em operação desde junho de 1997. O PPT de co-geração
soma agora 34 empreendimentos. (Canal Energia - 11/04/2002)
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7- Indefinição sobre gás adia leilão do Gasbol |
O diretor-técnico da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Júlio
Colombi Neto, afirmou ontem que todo o cronograma de leilões para
a expansão do Gasoduto Brasil-Bolívia foi adiado até que sejam
concluídos os estudos para reestruturação do setor elétrico. Colombi
Neto, que participou de debate em São Paulo disse que decisão
da ANP foi tomada em virtude da dúvida que paira no mercado sobre
a real demanda de gás. A ANP resolveu "pisar no freio" em relação
aos leilões principalmente em virtude da paralisação dos empreendimentos
de termelétricas. Os investidores nas usinas, por sua vez, aguardam
a implementação de regras do setor elétrico, para só depois retomar
as obras. "As térmicas são a âncora de toda a expansão no mercado
de gás", define Colombi Neto. (Gazeta Mercantil - 12.04.2002)
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1- Fiesp critica alta da energia para cobrir perdas |
Afetada por um reajuste de 7.9% nas tarifas de energia elétrica
para o consumidor industrial, que pelo texto da MP 14, aprovado
ontem na Câmara dos Deputados, deverá vigorar por cerca de 6 anos,
a Fiesp manifestou hoje contrariedade ao reembolso às distribuidoras
de eletricidade das perdas provocadas pelo racionamento. "É difícil
para o industrial, que perdeu o que perdeu com o racionamento
de energia elétrica, ter de reembolsar as perdas das empresas
de energia elétrica, sendo o reembolso legal ou não", disse o
diretor titular do Departamento de Infra-estrutura Industrial
da Fiesp, Pio Gavazzi. Ele considera também que o fato de a energia
elétrica brasileira ser uma das mais baratas do mundo "não é razão
para que tenha o seu valor aumentado para níveis internacionais".
Ele lembrou que o Brasil possui um sistema elétrico com características
especiais, "com uma riqueza em usinas hidrelétricas que nenhum
outro país tem". (Estado de São Paulo - 12/04/2002)
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1- Comercialização na Enron elevou artificialmente
os preços de energia nos EUA |
O principal regulador da Califórnia disse ontem, 11, ao Congresso,
que a Enron articulou falsas transações no final de 2000, o que
elevou os preços da eletricidade e contribuiu para piorar a crise
energética que atormentou o Oeste dos EUA por mais de um ano.
Testemunhando para um subcomitê do Comitê de Comércio do Senado,
Loretta Lynch, presidente da Comissão Pública das Utilitárias
da Califórnia, disse que os reguladores estudaram as ações da
Enron no quarto bimestre de 2000 e determinaram que cinco subsidiárias
trocaram grandes volumes contratos de eletricidade entre elas
a fim de elevar os preços. Lynch disse que o efeito dessa comercialização
foi o de estabelecer os preços em todo o mercado atacadista de
eletricidade na Califórnia a níveis muito maiores do que o justificado.
"Creio que essas comercializações eram transações falsas", disse
Loretta. A Enron disse que não manipularia os preços e que os
problemas do Estado foram resultado de um sistema falho de desregulamentação
combinado com outros fatores, como a aridez no Noroeste do país
e o declínio temporário na capacidade de geração de energia. (New
York Times - 12/04/2002)
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2- Governador da Carolina do Sul e Departamento de
Energia não chegam a acordo sobre carregamento de plutônio
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Impossibilitados de alcançar acordo sobre o futuro dos carregamentos
de plutônio para a Carolina do Sul, o governador e o Departamento
de Energia federal ameaçaram-se com revelações de fatos do processamento
de restos nucleares que o governo diz ser vital para a segurança
nacional. Spencer Abraham, o secretário de energia, enviou uma
carta ao governador, Jim Hodges, oferecendo um acordo por escrito
e uma nova legislação assegurando que o plutônio não seria armazenado
permanentemente no sul do Estado após ser processado no Savannah
River Site. Se o governador não puder aceitar essas promessas,
escreveu Abraham, o Departamento de Energia as revogará na próxima
segunda e iniciará o carregamento dos restos para o estado. Mas
o governador Hodges disse que o governo falhou em fazer uma promessa
legal de obrigatoriedade de não armazenar o plutônio no estado,
e exigiu que ambos os lados consigam um ordem judicial impingindo
a promessa. (New York Times - 11/04/2002)
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3- Gaz de France adquire direitos de posse do gás do
Reino Unido |
A utilitária estatal
da França, Gaz de France, adquiriu a maior parte dos direitos
de posse de gás da CalEnergy, do Reino Unido, uma parte da MidAmerican
Energy Holdings dos EUA, por uma quantia não-revelada. O negócio,
que está sujeito a aprovação do governo do Reino Unido, dobrará
a produção de gás britânica da GdF para 800 m cúbicos ao ano,
e dará a operação da Anglia, um campo de produção de gás no sudeste
do Mar do Norte, para a companhia francesa. Essa será a primeira
vez que a GdF terá um papel tão importante nesse setor no Reino
Unido. O objetivo estratégico da GdF será o de produzir até 2003
15% do gás que vende. O prospecto de privatização parcial após
as eleições francesas poderia aumentar a liberdade da utilitária
para fazer aquisições estrangeiras. (Financial Times - 12/04/2002)
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4- Chefe do Departamento para o Meio-Ambiente do Reino
Unido luta contra criação de Departamento de Energia |
Um exame do governo britânico sugeriu, em fevereiro, que o ministério
de energia do país deveria ser consolidado em um único departamento.
Atualmente, está dividido no Departamento para o Meio-Ambiente,
Alimento e Assuntos Rurais, que tem responsabilidade sobre a eficiência
energética, e o Departamento de Indústria e Comércio, que controla
o resto. O exame sugeriu, para começar, o estabelecimento de uma
Unidade Política de Energia Sustentável "para fiscalizar a direção
futura da política energética". Mas há controvérsias: a unidade
ficaria inicialmente localizada no DIC e reportaria para o ministro
da energia, Brian Wilson. E parece que isso irritou a chefe do
Dmaar, Margaret Beckett. Claramente percebendo a tomada de controle
pelo DIC, ela disse a colegas que a Unidade não será realizada
de jeito nenhum. Um porta-voz do Dmaar disse que "toda a questão
está sendo levada em consideração". Enquanto isso, um porta-voz
da DIC suspeita que o prazo para maio estabelecido no exame para
decidir parte da unidade não será respeitado. (Financial Times
- 12/04/2002)
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5- Governo argentino congela preço de energia |
O governo argentino deu mais um passo em sua estratégia de segurar
as tarifas de serviços públicos para evitar uma explosão inflacionária
e proibiu os reajustes de energia que ocorrem todos os invernos
devido ao aumento dos custos das concessionárias. A contenção
das tarifas tem sido a principal arma no controle dos preços,
mas poderá comprometer a rentabilidade das empresas e os investimentos
em infra-estrutura. Os serviços públicos respondem por 40% da
inflação, que atingiu 4% em março, mesmo com o congelamento dos
serviços públicos. "O controle das tarifas compromete o investimento
e o funcionamento das empresas, que correm o risco de não ter
renda para financiar custos operacionais", diz Adriana Kowalewski,
gerente da Associação de Geradoras de Energia Elétrica. Kowalewski
não vê risco de uma crise energética neste ano, em razão da recessão.
Segundo ela, o consumo de energia, que crescia 5% ao ano, caiu
11% no primeiro trimestre. Mas se houver recuperação a partir
de 2003, a oferta não acompanhará a demanda. (Valor Econômico
- 12/04/2002)
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6- Gás natural boliviano das centrais do Cone Sul disponibilizará
energia nos anos secos |
O gás natural boliviano, utilizado nas centrais termelétricas
dos países do Cone Sul e do Caribe, pode dar maior segurança aos
sistemas elétricos regionais ao oferecer disponibilidade de eletricidade
nos anos secos, nos quais as hidrelétricas diminuem sua produção.
Isso possibilitará também um equilíbrio econômico entre os dois
tipos de geração de energia elétrica, o que beneficiará os consumidores
finais. Com reservas de 8.37 t m cúbicos de gás natural, a Bolívia
é um jogador importante no continente para proporcionar este energético
às termelétricas, que junto com as usinas hidrelétricas geram
a energia demandada pelo Caribe e América Latina. Um de seus grandes
mercado é precisamente o brasileiro, ao qual a Bolívia fornece
a média de 12 mm m cúbicos por dia de gás natural. (Los Tiempos
- 12/04/2002)
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7- Alemanha manterá energia carbonífera além de 2010 |
A Alemanha deve manter a geração energética de usinas de carvão
além do ano 2010, disse, hoje, 12,um porta-voz do ministério do
meio-ambiente do país. "Não podemos dizer por quanto tempo queremos
apoiar a indústria de carvão", disse o porta-voz, mas adicionou
que a geração energética de carvão custa cerca o mesmo do que
a de gás. No entanto, a Alemanha é altamente dependente das importações
de gás, enquanto o país tem sua própria capacidade de geração
de carvão. Embora as usinas de carvão emitam mais óxidos do que
as de gás, o porta-voz disse que as usinas de carvão da Alemanha
são "última geração e filtram bem." O país atualmente cobre 50%
de sua demanda com usinas de carvão e a energia que sobra é, em
sua maior parte, nuclear e alguma parte, eólica. (Platts - 12/04/2002)
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8- Primeiro-ministro da Hungria diz que não há necessidade
de aumento dos preços de gás |
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban disse, hoje, 12,
não haver necessidade de aumentar em 6% os preços do gás e os
preços para os consumidores residenciais não deve ser desregulado.
Orban confirmou que estão em andamento as negociações com a companhia
de petróleo e gás, Mol, sobre comprar de volta os negócios de
gás da companhia. Orban adicionou que, porque a Hungria produz
gás suficiente para a demanda residencial do país, não houve necessidade
de os preços do gás residencial forem elevados aos níveis dos
preços dos mercados internacionais. (Platts - 12/04/2002)
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9- Japonesa Osaka Gas pretende adquirir 500 mi toneladas
de metros cúbicos da LNG |
A parceira japonesa Osaka Gas pretende comprar 500 mil toneladas
de metros cúbicos da LNG do projeto Sunrise, caso o desenvolvimento
proceda, disse um porta-voz da operadora Woodside Petroleum, hoje,
dia 12. Osaka Gas tem 10% das ações no campo da Greater Sunrise
no Mar do Timor, no nordeste da Austrália. Os outros parceiros,
Woodside (33.44%), Phillips Petroleum (30%), e Shell (26.56%)
estão considerando a proposta da Shell para desenvolver o campo
usando uma usina flutuante renovadora da LNG (FLNG). A Phillips,
que ainda dará seu apoio á proposta da FLNG, está em negociações
com a Shell sobre os termos comerciais do projeto. A proposta
inicial da FLNG, desvelada em agosto passado, a Shell oferecia
à empreendedora conjunta Sunrise preço de gás mais barato e queria
equidade de 100% no aparato da FLNG, disse o porta-voz da Woodside.
Desde então, a Woodside negocia uma melhora no preço. (Platts
- 12/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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