1- MP da energia passa e alivia grande consumidor |
A Câmara dos Deputados
aprovou ontem a Medida Provisória 14, que compensa as empresas
do setor elétrico por perdas provocadas pelo racionamento de energia.
Uma mudança de última hora beneficiará as indústrias de produtos
eletrointensivos. As que comprovarem ser capazes de reduzir o
consumo em horários de pico terão reajuste de apenas 2,9% na tarifa,
como os consumidores residenciais. As demais terão aumento de
7,9%. A MP foi aprovada por 275 votos a favor, 144 contra e 8
abstenções. A oposição votou contra. Ao contrário do que disse
na terça-feira, de que um prazo razoável de vigência para o reajuste
tarifário seria em média de três anos e meio, o relator da MP,
José Carlos Aleluia inseriu no texto um dispositivo definindo
que esse prazo será de seis anos. A MP chegou ao Congresso sem
esse limite. Os parlamentares exigiram sua fixação e o governo
pressionou para que esse prazo fosse o maior possível. Na MP ficou
estabelecido que cada concessionária divulgará até o dia 30 de
agosto o período em que manterá a recomposição tarifária, levando
em conta o prazo médio de seis anos. O valor das garantias de
futuras operações de aquisição de energia emergencial foi fixado
em R$ 11 bi, para o caso de as usinas emergenciais gerarem. O
texto original da MP definia esse valor em R$ 16 bi. (Valor Econômico
- 11/04/2002)
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2- Emenda propõe tarifa diferente de energia para ferro-liga |
O deputado Odelmo Leão (PPB-MG) apresentou hoje uma emenda à medida
provisória do setor elétrico pela qual as indústrias de ferro-liga
passam a pagar 2,9% de reajuste pelas perdas com o racionamento
e não 7,9% como está previsto para todas as indústrias. O consumo
da indústria de ferro-liga no País equivale a 3% da demanda total,
o que representa 340 mil MW médios. A maior concentração dessas
empresas está em Minas Gerais e Bahia. De acordo com técnico do
setor, ainda não há previsão de quanto as empresas distribuidoras
poderão deixar de ganhar caso a emenda seja aprovada. No ano passado,
o governo decidiu um reajuste de 3,9% somente para os consumidores
residenciais e comerciais e não para os eletrointensivos, como
é o caso da indústria de ferro-liga. (Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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3- Procuradoria rejeita MP no CE |
A Procuradoria da República no Ceará apresentou ontem à justiça
federal uma ação civil pública, com pedido de liminar, contra
a cobrança do "seguro-apagão". Trata-se do primeiro recurso questionando
os três encargos instituídos pela Aneel em fevereiro, com base
na Medida Provisória n14/2001, que prevê aumento no valor das
tarifas e traça metas de ampliação de oferta em casos de emergência.
Na ação, a procuradoria pede que a União, a CBEE e a Coelce pare
de cobrar os encargos "de capacidade emergencial", "de aquisição
de energia elétrica emergencial" e "de energia livre negociada
no MAE". Para a Coelce, é pedida ainda multa de R$ 5 mil reais
para cada arrecadação indevida. De acordo com a procuradoria,
a resolução que instituiu os encargos viola o princípio constitucional
da legalidade, ao criar um tributo por meio diferente de uma Lei
Complementar, e o da anterioridade, ao impor a cobrança de tributos
no mesmo exercício em que foram instituídos. (Gazeta Mercantil
- 11.04.2002)
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4- Aneel aprova tarifas de fornecimento de energia
da Cemig e Enersul |
A Aneel autorizou as tarifas de fornecimento de energia elétrica
da Cemig e da Enersul. A agência também estabeleceu a receita
anual referente às instalações de conexão de Furnas e da Celg,
relativas às demais instalações de transmissão dedicadas à Cemig.
A receita anual referente às instalações da Copel, da CTEEP e
da Eletrosul relativas às demais instalações de transmissão dedicadas
à Enersul também foram estabelecidas. Tanto a Cemig quanto a Enersul
ainda tiveram o valor anual da taxa de fiscalização de serviços
de energia elétrica (TFSEE) fixado pela Aneel. Todos os novos
valores entraram em vigor no dia 08 de abril e serão válidos até
o dia 07 de 2003. (Canal energia - 10/04/2002)
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5- Leilão de oito novas usinas acontecerá em julho,
na Bolsa do Rio |
A Aneel realizará no dia 12 de julho leilão de concessões para
construção e exploração de oito novas hidrelétricas. Essas usinas
acrescentarão 1.584 MW ao sistema elétrico brasileiro. O cronograma
do leilão, que ocorrerá na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro,
e demais informações sobre o processo de licitação constam de
edital que estará disponível aos interessados a partir desta quinta-feira,
dia 11, no endereço eletrônico www.aneel.gov.br. As novas usinas
serão construídas em cinco estados - Goiás, Minas Gerais, Mato
Grosso do Sul, Tocantins e Maranhão -, beneficiando uma população
de 12.1 mi habitantes. Três dessas hidrelétricas deverão entrar
em operação até 2006 e outras quatro, até 2007. Durante os 35
anos da concessão, essas usinas irão gerar receita de, no mínimo,
R$ 187.8 mi, referentes ao pagamento das outorgas. (Canal Energia
- 10/04/2002)
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6- Aneel começa a analisar relatórios de perdas com
racionamento |
O superintendente de Regulação Econômica da Aneel, Cesar Antônio
Gonçalves, afirmou nesta quarta-feira que 37 das 43 empresas que
têm direito à recomposição das perdas decorrentes do racionamento
já entregaram ao órgão o volume do prejuízo que tiveram durante
o período. Gonçalves está analisando o prazo de cobrança do aumento
de tarifa de cada distribuidora de energia. A Aneel vai estipular
o número de meses em que cada empresa poderá cobrar a tarifa de
2,9%, para o consumidores residenciais, e de 7,9% para os consumidores
industriais e comerciais. Segundo o superintendente, 39 das 64
distribuidores que têm direito ao reajuste já apresentaram os
valores de perdas à Aneel. (Diário do Grande ABC - 11.04.2002)
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7- Licitação para construção e exploração de hidrelétricas
envolve R$ 3,3 bi |
Das oito concessões para construção e exploração de hidrelétricas,
cujo edital de licitação será apresentado hoje pela Aneel, seis
estão localizadas na região Centro-Oeste e a maior delas, de 1.087
MW, ficará situada no Tocantins, junto à divisa com Maranhão.
Os empreendimentos em Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins somarão
investimentos de R$ 3,37 bi e acrescentarão 1.524 MW ao sistema
energético brasileiro. Uma outra usina (60MW) ficará em Minas
Gerais, no município de Peçanha, e custará R$ 97,3 mi. O leilão
está marcado para o dia 12 de julho na Bolsa de Valores do Rio
de Janeiro. O pagamento de outorga deve render R$ 187,8 mi ao
governo federal durante os 35 anos de concessão, sem contabilizar
um possível ágil no leilão. Um total de 12,1 mi de habitantes
será atendido, quando as usinas entrarem em operação a partir
de 2006. As obras, na estimativa da agência, vão gerar 33,9 mil
empregos. Do lado ambiental, as empresas que venceram a licitação
para construção e exploração de hidrelétricas devem pagar juntas
R$ 17 mi por ano, a título de compensação financeira, em função
dos danos causados pela hidrelétrica, principalmente, com inundações
para formação de reservatório. (Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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8- Rio Tocantins terá maior volume de concessões para
sua exploração |
A Aneel informa que o governo começa este ano a entregar um maior
volume concessões para exploração da capacidade do rio Tocantins,
onde as licitações até 2003 envolverão potência de 7 mil dos total
de 10,7 MW mil a serem gerados com investimentos de R$ 11,3 bi.
(Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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9- Senado aprova criação de fundo de revitalização
da Bacia do Rio São Francisco |
O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, dia 10, por 51
votos, unanimidade em Plenário, a proposta de emenda à Constituição
(PEC) que institui o Fundo para Revitalização Hidroambiental e
o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio São Francisco. A
PEC, que foi votada em segundo turno e agora vai à Câmara dos
Deputados, é de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
e teve relatório favorável da senadora Maria do Carmo Alves (PFL-SE).
O fundo terá a duração de 20 anos e terá como fonte de recursos
0,5% do produto da arrecadação dos impostos de competência da
União, deduzidas as vinculações ou participações constitucionais.
O Executivo deverá publicar demonstrativo bimestral da execução
orçamentária, discriminando fontes e usos do fundo. Os recursos
serão utilizados em projetos de recuperação ambiental do rio e
de seus afluentes e de desenvolvimento sustentável da região por
eles banhada. A matéria vai à Câmara. (Canal Energia - 10/04/2002)
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10- Donas de casa vão à Justiça contra fim de bônus
de energia |
O Movimento das Donas de Casa de Minas devem ingressar, na próxima
semana, na Justiça Federal com uma ação civil pública para tentar
derrubar a decisão do governo, prevista na medida provisória 14,
de cancelar o subsídio a consumidores de energia elétrica que
continuam fazendo economia e de instituir o "seguro anti-apagão".
Segundo o advogado Délio Malheiros, um dos autores da ação, o
fim do bônus significa um aumento de até 290% nas contas de luz
dos consumidores que gastam entre 80 e 180 kWh/mês. Malheiros
classificou as mudanças de inconstitucionais e "uma crueldade
com pessoas de baixa renda que economizaram energia". Quanto ao
seguro anti-apagão, o advogado disse que a taxa que deverá ser
cobrada nas contas de energia para prevenir novas crises é ilegal,
já que cabe ao governo e às empresas garantir o fornecimento,
e não aos consumidores. (Diário do Grande ABC - 11.04.2002)
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1- Consumo de energia está 11,55% acima da curva de
referência da região Sul |
O consumo de energia elétrica no último dia 9 de abril subiu em
todos os submercados do país. Números do ONS apontam crescimento
superior a 4% em algumas regiões. É o caso da região Sul, que
registrou uma elevação de 4,95% na demanda de energia em comparação
com o dia anterior. Ontem, dia 9, o consumo neste subsistema atinge
7.922 MW, ficando 11,55% acima da curva de referência mensal (7.102
MW médios). (Canal energia - 10/04/2002)
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2- Região Sudeste/Centro-Oeste tem consumo menor do
que previsto para o mês |
A região Sudeste/Centro-Oeste teve aumento no consumo de energia
de 3,18% em um dia. No Sudeste/Centro-Oeste, a demanda atingiu
25.522 MW. Ainda assim, a curva de consumo ontem neste submercado
foi 3,47% menor que a referência prevista para o mês, que é de
26.440 MW médios. (Canal Energia - 10/04/2002)
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3- Região Nordeste tem consumo energético no mês 2.84%
inferior ao previsto |
A região Nordeste teve aumento no consumo de energia de 3.09%
em um dia. Ainda assim, a demanda de consumo energético verificada
ficou abaixo da curva mensal (5.877 MW médios). Ontem, o consumo
chegou a 5.710 MW, ou seja, 2,84% inferior aos 5.877 MW médios
previstos para o mês. (Canal Energia - 10/04/2002)
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4- Região Norte tem aumento no consumo de energia acima
do previsto |
Na região Norte, o consumo de energia subiu apenas 0,11% em comparação
ao dia anterior. Segundo o ONS, a demanda registrada na região
atingiu 2.609 MW, ficando 4,23% acima da curva mensal de referência
(2.503 MW médios). (Canal Energia - 10/04/2002)
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5- Eletrobrás estimula economia de luz |
Os novos contratos assinados entre a Eletrobrás e 1.174 municípios
para tornar eficiente a iluminação pública vão economizar 436,4
mi de KWh por ano, o equivalente ao consumo de 213.930 residências.
Esse é o objetivo do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente
(Reluz), da Eletrobras, que concederá financiamentos no valor
de R$ 299 mi para esta fase de contratos. Em uma segunda etapa,
poderão ser contratados mais R$ 454,7 mi. O Reluz foi criado em
junho de 2000 e pretende, até o final de 2002, completar R$ 1
bi em investimentos para tornar eficientes oito milhões de pontos
de iluminação pública já existentes e instalar mais um milhão
de pontos novos no País. Os novos contratos assinados vão financiar
prefeituras dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Tocantins, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco
e Roraima. Em Minas Gerais são 776 municípios e em São Paulo são
257 municípios, incluindo a capital. Na capital paulista, a modernização
das lâmpadas, além de melhorar a iluminação, vai trazer uma economia
de 185,4 milhões de kWh/ano, o equivalente ao consumo de 91 mil
residências. (Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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6- Consumidor de energia está cada vez mais exigente |
O consumidor está cada vez mais exigente e pode, em breve, ter
voz suficiente para influenciar nos reajustes de tarifa. A partir
de 2003, as distribuidoras enfrentarão o processo de revisão tarifária
periódica, um instrumento criado nos contratos de concessão que
permite analisar o equilíbrio econômico-financeiro das empresas.
Será a oportunidade também de medir os ganhos de produtividade
das companhias privatizadas, os quais serão parcialmente repassados
para o consumidor, na forma de menores índices de reajuste. Nesse
processo, a Aneel estuda a possibilidade de levar em conta o volume
de reclamações de consumidores sobre cada concessionária. Quanto
maior o número de queixas, menor a possibilidade de a distribuidora
conseguir "emplacar" o índice desejado de aumento tarifário. A
consideração desse fator no cálculo da tarifa ainda não está acertada.
Mas o fato é que as concessionárias precisam ficar de olho na
mudança de perfil do consumidor brasileiro de energia. Só no último
grande blecaute de proporções nacionais (o de 21 de janeiro, que
atingiu dez estados brasileiros), pelo menos 20 mil pessoas apresentaram
às distribuidoras os pedidos de ressarcimentos por danos em aparelhos
eletroeletrônicos, segundo dados preliminares divulgados na última
semana pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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7- Especialistas de 10 paises discutem modelo energético |
Especialistas em energia de dez países latino-americanos reúnem-se
hoje na Fiesp para discutir um modelo energético integrado para
a América Latina. Entre os mais de 170 inscritos estão Júlio Colombi
(ANP) e Adilson Primo, da Siemens. O evento encerra a primeira
etapa de quatro dias de trabalho no Brasil, da equipe de especialistas
das áreas econômica e energética de vários países da América do
Sul. (Folha de São Paulo - 11.04.2002)
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1- Elétricas lucram mais no ano do racionamento |
Em 2001, quando o consumidor viveu sob o risco do apagão, as empresas
do setor elétrico conseguiram não apenas aumentar seu lucro em
33,9%, mas também a rentabilidade do seu patrimônio. Algumas delas
tiveram incremento de 21,2 pontos percentuais na rentabilidade,
como é o caso da Celpe. Na média, a rentabilidade do setor cresceu
1,2 ponto percentual em relação ao ano anterior e foi de 3,8%
sobre o patrimônio líquido. Segundo analistas, isso ocorreu porque
o governo não se limitou a repor as perdas de receitas provocadas
pelo racionamento. O acordo selado em dezembro com o governo e
registrado no quarto trimestre contábil pelas empresas deu mais:
bancou também o crescimento de receitas que elas projetavam para
o ano passado e repôs perdas que nada tinham a ver com o racionamento.
Uma delas são as perdas provocadas pelos aumentos de custos não-gerenciáveis
pelas distribuidoras de energia. (Folha de São Paulo - 11.04.2002)
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2- Aumento é para pagar as dívidas com o BNDES |
Com a queda no consumo de energia, provocada pelo racionamento,
as distribuidoras venderam menos do que o previsto, e as geradoras
entregaram menos energia do que o previsto nos contratos. Diante
da queda de receita entre junho e dezembro de 2001, as geradoras,
estatais na sua maioria, e as distribuidoras de energia, privadas,
brigaram para ver quem teria de pagar a conta do prejuízo. O governo
arbitrou a discussão e decidiu que o BNDES daria empréstimo para
distribuidoras e geradoras para compensar as perdas e autorizou,
em dezembro do ano passado, um reajuste extra nas tarifas para
que as empresas possam pagar o empréstimo. Esse reajuste não inclui
eventuais perdas das empresas nos dois últimos meses do racionamento,
em janeiro e fevereiro deste ano. O cálculo sobre perdas nesse
período, quando o governo permitiu maior consumo, ainda está sendo
feito. O BNDES emprestará R$ 7,5 bi para as empresas do setor
elétrico, que serão pagos com a receita obtida com o reajuste
extra de 2,9% para consumidores residenciais e de 7,9% para consumidores
comerciais e industriais. O prazo médio de vigência do reajuste
extra foi divulgado inicialmente como sendo de três anos. Na verdade,
ele varia de empresa para empresa e vai durar mais tempo em distribuidoras
que têm mais clientes residenciais do que industriais porque a
economia nas residências foi maior. (Folha de São Paulo - 11.04.2002)
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3- Itaipu paga US$ 7,58 mi ao estado do Paraná |
O Paraná receberá nos próximos dias US$ 7,58 mi em royalties pagos
pela Itaipu Binacional. Metade dos recursos vai para o governo
estadual e o restante será distribuído entre os 15 municípios
localizados no entorno do lago de Itaipu. O dinheiro é parte do
repasse feito ontem pela hidrelétrica ao Tesouro Nacional, no
total de US$ 10 mi. Os valores devidos a cada cidade dependem
do tamanho da área atingida pelo alagamento da região para a formação
do reservatório, em 1982. É o terceiro repasse deste ano. Santa
Helena é o município com direito ao maior pagamento de royalties.
Este mês, a prefeitura receberá US$ 962 mil. Foz do Iguaçu com
US$ 736 mil, e Itaipulândia, com a US$ 656 mil. (Gazeta Mercantil
- 11.04.2002)
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4- Balanço de 2001 da Cerj fecha com prejuízo de R$
48.9 mi |
A Cerj encerrou o exercício de 2001 com um prejuízo de R$ 48.9
mi. O resultado operacional da empresa também fechou no vermelho,
registrando um prejuízo de R$ 79.1 mi. A distribuidora registrou,
no ano passado, uma receita líquida de R$ 1.719 bi e um resultado
bruto de R$ 937.6 mi. O balanço da Cerj revela um patrimônio líqüido
de R$ 186.9 mi, em 2001. A empresa registrou um total de 1.702
bi de ações. O prejuízo por ação ficou em 0,00003 e o valor patrimonial
da ação, em 0,00011. (Canal Energia - 10/04/2002)
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1- Conselho do MAE vai se reunir com Receita Federal
para discutir questão tributária |
O Conselho de Administração do MAE deve se reunir nos próximos
dias com o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, para
discutir uma possível resolução para a questão tributária, relativa
à cobrança do PIS/Confins nas transações de energia. Esta é uma
das duas pendências que ainda faltam superar no processo de reestruturação
das operações do mercado atacadista, segundo informação passada
por uma fonte do mercado que preferiu não se identificar. A fonte
também informa que o MAE já se prepara para iniciar, daqui a duas
semanas, o processo de liqüidação das transações feitas no mercado
atacadista. O processo de liqüidação ficará a cargo da Companhia
Brasileira de Liqüidação e Custódia (CBLC). Na Assembléia Extraordinária
do MAE que aconteceu ontem, dia 10, em São Paulo, um dos pontos
da pauta é a definição do novo conselho fiscal do MAE. (Canal
Energia - 10/04/2002)
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1- Inflação de março supera as expectativas |
O IPCA de março divulgado ontem pelo IBGE quase dobrou, passando
de 0,36% em fevereiro para 0,60%. Os dois reajustes da gasolina
que a Petrobras realizou nas refinarias no mês passado tornaram
o produto 4,16% mais caro no varejo, respondendo por um quarto
do índice. Mas a inflação teria crescido em março mesmo sem os
aumentos do combustível. Dados do IBGE revelam que o IPCA subiu
0,24 ponto percentual em relação a fevereiro, enquanto a gasolina
contribuiu com 0,15 ponto. Com reajuste de 2,24% as tarifas de
energia elétrica responderam por 7% da inflação, "refletindo o
encargo de capacidade emergencial", como destacou o informativo
do IBGE. A taxa citada refere-se ao seguro contra o racionamento
com a contratação de usinas que só serão acionadas se houver necessidade.
Os produtos farmacêuticos encareceram 1,60%, enquanto a taxa de
água e esgoto teve variação de 1,47%, maior que a de fevereiro.
O aumento nos preços do leite (4,79%), por sua vez, foi o principal
responsável pela inflação dos alimentos, que passou de 0,20% para
0,39%. A alta dos medicamentos reflete o aumento de 4,4% autorizado
pela Câmara de Medicamentos da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), em fevereiro. (Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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2- Ipea deve estimar um indicador acima dos 5% de variação
para o IPCA no ano |
O crescimento além do esperado levaram o Ipea a repensar suas
projeções. Em vez de 4,5% de variação para o IPCA para o ano,
o Ipea deverá estimar um indicador acima dos 5%. A meta acertada
entre governo e FMI é de uma taxa de 3,5%, podendo variar dois
pontos percentuais para cima ou para baixo. A estimativa de 0,20%
da MB Associados para o IPCA de março também foi largamente ultrapassada.
"Esse número foi muito alto, inclusive se a gente pensar que nessa
taxa tem apenas uma parte dos reajustes da gasolina", afirmou
a economista da MB, Mônica Baer. (Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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3- Tesouro e BC vendem integralmente swap cambial |
O Tesouro Nacional e o Banco Central (BC) conseguiram vender integralmente
os títulos oferecidos aos investidores no leilão conjugado de
"swap cambial" e Letras Financeiras do Tesouro (LFT, pós-fixadas).
Essa foi a primeira venda completa desde que o novo sistema de
rolagem de títulos cambiais foi implantado, em 27 de março. O
resultado positivo do leilão foi reflexo do bom humor que invadiu
o mercado financeiro, ontem. Foram vendidos 9,06 mil contratos
de swap cambial, de um total de 12 mil. Os contratos terão vencimento
em janeiro de 2004 e juros anuais de 7,21% ao ano (taxa linear
de 7,43%). A demanda pelos swap chegou a 40 mil contratos. O Tesouro
vendeu 700 mil títulos pós-fixados com deságio de 0,35% (sobre
o valor de emissão R$ 1.000). Os papéis têm o mesmo prazo dos
contratos de swap. O valor financeiro da operação ficou em US$
400 mi (R$ 913 mi). Esse leilão vai substituir o vencimento de
R$ 4,6 bi em títulos cambiais que serão resgatados dia 18. O Tesouro
e o BC já rolaram R$ 1 bi da dívida. (Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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4- Projeções das taxas de juros permanecem estáveis |
As projeções das taxas de juros começaram o dia de ontem em alta
com a divulgação do IPCA de março, que ficou em 0,60%. A taxa
ficou acima da estimativa do mercado que era de 0,45%. O IPCA
serve de parâmetro para a meta de inflação deste ano, que é de
3,5% com a variação de dois pontos percentuais. Mas a queda do
dólar reverteu a situação. Entre os contratos mais negociados
na BM&F, o de maio ficou estável em 18,33% ao ano. A taxa para
julho ficou inalterada em 18,30% ao ano. Os juros para outubro
caíram de 18,30% para 18,29%. (Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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5- Dólar comercial inicia pregão estável, a R$ 2,2640
na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia estável perante
o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$ 2,2540
para compra e R$ 2,2640 para venda. Ontem, a captação de recursos
do Brasil no exterior, por meio da emissão de bônus indexados
ao dólar, fortaleceu a perspectiva de ingresso de divisas no mercado
doméstico. A moeda norte-americana terminou comprada a R$ 2,2620
e vendida a R$ 2,2640, queda de 0,70%. (Valor Online - 11.04.2002)
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6- Preço dificulta a colocação de bônus do Brasil |
A República brasileira deixou para hoje o fechamento do preço
de seus bônus globais, no valor de US$ 1 bi. Corria ontem em diversas
mesas de operações que o governo deveria ter fechado o preço ontem
mesmo, mas que não houve demanda para os títulos de oito anos,
que ofereciam 710 pontos-base de prêmio sobre o título do Tesouro
norte-americano. Segundo o diretor de um banco estrangeiro, que
não quis se identificar, o governo brasileiro já ofereceu um novo
"spread" para hoje, de 720 pontos-base. A opinião entre o mercado
é unânime, de que há demanda sim pelos papéis brasileiros, mas
que o preço de ontem estava fora da curva dos Global 08, os títulos
do governo brasileiro com vencimento em 2008 e que mesmo com prazo
diferente servem de parâmetro para a nova emissão. Ontem, estes
títulos estavam sendo negociados com um prêmio de 722 pontos-base,
e por isso o novo papel, que pretendia pagar menos, não interessou
aos investidores. No dia anterior, o preço dos Global 08 era de
719 pontos-base, ou seja, já era maior do que o governo oferecia
pelos novos, que tem vencimento em 2010. (Gazeta Mercantil - 11.04.2002)
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1- Motores de térmicas chegam a Natal |
A termelétrica emergencial a ser construída no município de Parnamirim,
no Rio Grande do Norte, começou a se tornar realidade. Um navio
com 60 geradores para a usina foi desembarcado, ontem, no Porto
de Natal, e a carga deve permanecer no pátio de conteineres até
o final deste mês, antes de ser levada para o local onde vai ser
construída a térmica, na BR 304, próximo a subestação da Cosern.
A carga com os grupos geradores importados dos EUA levou cinco
dias para chegar a Natal proveniente do porto de Vitória, no Espírito
Santo. E deve permanecer no cais do porto até liberação por parte
da Receita Federal. Os grupos geradores são montados em carretas
de três eixos que serão utilizadas a partir de uma base com posteação
e toda infra-estrutura necessária para a geração de energia. A
eletricidade gerada com a queima de óleo combustível só será usada
caso ocorra risco de "apagão" e o Governo Federal necessite incluir
essa energia no sistema elétrico. O engenheiro residente da Parnamirim
Enegia S.A., Wilton Alcântara, disse que a organização das carretas
e a conclusão da infra-estrutura necessária para a geração deve
levar uns dois meses, a partir da liberação da carga. E a inauguração
da termelétrica, com o acionamento oficial da usina, está marcado
para o dia 1° de julho. (Gazeta do Norte - 11/04/2002)
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2- Nova Termelétrica em Parnamirin vai gerar 93 MW
de energia |
Começa a se tornar realidade a termelétrica emergencial que será
construída em Parnamirim. A Unidade Termelétrica Emergencial (UTE)
vai gerar 93 MW de energia elétrica e o investimento está orçado
em cerca de US$ 55 mi. Além da térmica de Parnamirim, o Rio Grande
do Norte terá outra usina emergencial a ser instalada no município
de Macaíba. Um pouco menor do que a primeira, a termelétrica de
Macaíba vai gerar 48 MW de energia elétrica. O programa de energia
emergencial foi criado pelo Governo Federal para ser utilizado
enquanto as termelétricas do Programa Prioritário (PPT) das usinas
com geração a gás natural não entram em operação. E só são acionadas
caso os reservatórios cheguem, novamente, a níveis comprometedores.
(Gazeta do Norte - 11/04/2002)
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3- Três fabricantes são pré-qualificadas para fornecimento
de geradores para térmica de Bongi |
Até o dia 12 de abril, as empresas pré-qualificadas
para fornecer as unidades turbogeradoras movidas a gás natural
para a ampliação da térmica de Bongi, em Pernambuco, deverão apresentar
suas propostas à Chesf . As empresas pré-habilitadas são a Consórcio
Alstom Brasil/Alstom Suíça, a Construções e Comércio Camargo Corrêa
e a Siemens Westinghouse Power Corporation. Após a apresentação
das propostas, a estatal divulgará o vencedor em maio, quando
será assinado o contrato de aquisição dos geradores. Ao todo,
as unidades deverão ter potência total na faixa de 220 MW a 310
MW. Segundo a Chesf, o primeiro gerador está previsto para entrar
em operação no final deste ano. (Canal Energia - 10/04/2002)
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1- Senador que investiga crise energética na Califórnia
depõe hoje |
Em meados do ano 2000, às vésperas da crise energética da Califórnia,
a Enron fazia grandes apostas de que os preços da energia no Estado
aumentariam, segundo registros da companhia, citados pelo senador
da Califórnia, Joseph Dunn, que lidera uma investigação sobre
a crise energética do Estado. O senador está pronto para testemunhar
hoje, dia 11, em Washington, no Comitê Do Comércio do Senado Estadual.
A audiência irá examinar se a Enron manipulou os preços energéticos
na Califórnia em 2000 e 2001, contribuindo para o aumento nos
preços da energia, que levou o Estado a uma crise fiscal. Logo
após o início da crise, oficiais da Califórnia passaram a acusar
a Enron e outras companhias energéticas de causar, propositadamente,
faltas de energia. Mas as companhias, e alguns economistas, disseram
que os oficiais do Estado criaram um mercado energético profundamente
defeituoso, o que gerou a crise. Eles disseram que uma crise nos
negócios na disponibilidade de energia hidrelétrica da Noroeste
do Pacífico também teve papel importante na crise da Califórnia.
(New York Times - 11/04/2002)
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2- Comissão Regulatória Nuclear dos EUA investiga corrosão
em usina de Ohio |
Oficiais de uma usina nuclear de Ohio garantiram, hoje, dia 11,
a reguladores federais, que eles podem reparar a corrosão que
comeu quase todo o caminho até a tampa de um reator, mas enfrentaram
uma chuva de perguntas da equipe da Comissão Regulatória Nuclear.
Executivos das usina nuclear Davis-Besse encontraram-se com os
oficiais da comissão para convencê-los de que poderiam consertar
o buraco, preenchendo-o com um disco de aço inoxidável de 33 cm.
Após a reunião que durou três horas, os executivos saíram com
uma longa lista de perguntas a serem respondidas, incluindo como
os funcionários da usina teriam certeza de que o calor da tocha
do soldador não mais estragaria o metal. Outros sessenta e cinco
reatores em todos os EUA têm um desenho similar ao do Davis-Besse,
e a comissão está tentando determinar se algum desses reatores
apresentaram o mesmo tipo de corrosão. Todos as 68 usinas disseram
que não, mas alguns não deram bases suficientes para que se tenha
certeza, disse Kein Karwoski, um especialista da comissão especializado
em corrosão. (New York Times - 11/04/2002)
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3- Grupos ambientalistas americanos queixam-se de atitudes
da Casa Branca |
Documentos liberados
ontem, dia 10, indicam que oficiais do Departamento de Energia
dos EUA deram apenas 48 horas a 11 grupos ambientalistas para
submeter suas propostas políticas para consideração, no relatório
nacional de energia do ano passado do vice-presidente americano,
Dick Cheney. No entanto, oficiais do Departamento de Energia dizem
que os grupos tiveram outras oportunidades para darem explicações.
O pedido para recomendações foi enviado por e-mail em março de
2001, depois de a força-tarefa nacional de Dick Cheney ter consultado
dezenas de executivos de energia para ajudá-los a formular uma
política energética nacional. Líderes de grupos ambientalistas,
durante muito tempo, reclamaram que a Casa Branca não estendeu
a eles a mesma cortesia dada a corporações energéticas que fizeram
grandes doações ao Partido Republicano para ajudar a eleger o
presidente George W. Bush, assim como Cheney, em 2000. (New York
Times - 10/04/2002)
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4- Comissão Regulatória Federal dos EUA marcam audiência
com usinas de Nevada |
A Comissão Regulatória Energética Federal dos EUA (Cref) marcaram
uma audiência ontem, dia 10, para definir se as usinas de Nevada
têm o direito de renegociar e cancelar contratos de longo prazo
de US$ 400 mi assinados para assegurar-se contra altas nos preços
na Califórnia. A agência disse que esperava alcançar uma decisão
até 30 de março de 2003. O caso está feito assistido de perto
pela indústria porque ele envolve os contratos assinados no final
de 2000 e início de 2001, quando os preços da energia no Oeste
do país decolaram a níveis recordes. O presidente da Cref, Pat
Wood, disse que as utilitárias tolerariam uma carga pesada para
provar porque os contratos devem ser renegociados. (Financial
Times - 11/04/2002)
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5- Presidente da Pemex pede mais participação privada
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A Pemex, estatal do petróleo do México, deveria abrir mais espaço
para participação privada, a fim de aproveitar melhor as oportunidades
do setor, disse o presidente da empresa, Raul Muñoz, em palestra
conferida para a Câmara de Americana de Comércio no México (Amcham).
Muñoz propôs um plano de ação tripartite, segundo o qual a Pemex
consolidaria suas finanças e melhoraria suas habilidades operacionais
e tecnológicas, para tornar-se uma empresa eficiente, confiável,
flexível e preparada para a competição. Em segundo lugar, em vez
de usar a lei como desculpa para não fazer as coisas, a Pemex
deveria mudar seu foco, voltando-o para todas as áreas permitidas
por lei, de forma a encontrar cada vez mais oportunidades, como
as associadas a alianças com empresas privadas nacionais e internacionais.
Apesar de a Constituição do México reservar para a Pemex atividades
como exploração, produção, refino e processamento de petróleo
e gás natural, e produção de nove petroquímicos básicos, o setor
privado pode fazer transporte, tancagem e comercialização de gás
natural, bem como distribuição de combustíveis sob franquia. (Business
News Americas - 10/04/2002)
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6- Estimativas mostram que operações de gás têm decréscimo
de 6% no quarto bimestre |
Quase 263 mi MW de geração da capacidade de gás nos EUA estavam
em construção ou em desenvolvimento no final do primeiro bimestre
de 2002, disse no dia 09, o consultor da Análise de Risco Energético,
Arlington. Além disso, aproximadamente 11 mi MW começaram a operar
no primeiro bimestre. Em sua última estimativa, a ARE disse que
de 1998 a 2007, 348 mi MW de capacidade terão começado a operar
ou estarão em desenvolvimento. O novo número representa um decréscimo
de 6% nas estimativas do quarto bimestre. A ARE disse que sua
análise de usina a usina mostra que mais projetos serão cancelados
ou adiados à medida em que o ano termina, prevendo que apenas
291 mi MW serão construídos, na realidade. (Platts - 10/04/2002)
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7- Usina de gás natural das Filipinas iniciará suas
operações com atraso |
A usina de gás natural Ilijan, das Filipinas, está prevista para
iniciar suas operações comerciais em junho, cinco meses mais tarde
do programado, disse um oficial do Departamento de Energia das
Filipinas, hoje, dia 11. "O projeto está em seus últimos estágios
de finalização e atualmente, submete-se a testes para ver se as
turbinas do gerador funcionam devidamente", disse o oficial. "Esperamos
que a usina energética inicie suas operações em junho." Com um
contrato de transferência de operação construída com a estatal
National Power Corp, a Kepco Ilijan Power Corp. da Coréia estava
destinada ao desenho, financias, engenharia, construção e operação
da usina de 1.200 MW por 20 anos, antes de transferir a posse
para a Napocor. Enquanto isso, a Napocor está fazendo pressão
para multar o consórcio liderado pela Kepco por US$ 400 mi para
cada dia de atraso que a usina enfrenta, disse o oficial. Com
o programa de privatização da Napocor, a usina da Ilijan de US$
710 mi será eventualmente absorvida pela Corporação de Bens e
Responsabilidades do Setor Energético das Filipinas, quando ela
controlar as posses da utilitária estatal, de acordo com o oficial.
(Platts - 11/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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Instituto de Economia da UFRJ
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