1- Obstrução a MP ameaça o acordo com as elétricas |
A decisão do PFL de
obstruir a votação da Medida Provisória 14, que prevê aumento
temporário de tarifas e financiamentos do BNDES para compensar
perdas com a crise energética está deixando os executivos do setor
em pânico. Eles temem o fim do acordo que compensa as perdas das
empresas com o racionamento. Na ausência do acordo, as empresas
terão de refazer seus balanços de 2001 sem contabilizar o socorro
financeiro. Os lucros registrados podem se transformar em prejuízos
elevados. Sem a MP, a Eletropaulo, por exemplo, teria uma redução
de R$ 1,7 bi em sua receita. O presidente da CPFL, Wilson Ferreira
Júnior, disse que a aprovação da MP é fundamental para a eliminação
de novos riscos e para a atração de investimentos. O relator da
MP, José Carlos Aleluia (PFL-BA), foi instruído pelo partido a
adiar a apresentação de seu relatório, inicialmente prevista para
hoje. O presidente da Câmara, Aécio Neves, ameaçou substitui-lo
caso isso ocorra. O PFL não deliberará sobre a votação antes da
reunião de sua Executiva, na quarta-feira. O partido decidiu radicalizar
a obstrução depois que a ex-governadora Roseana Sarney foi intimida
a depor na Polícia Federal sobre supostas irregularidades na empresa
Lunus. (Valor Econômico - 09.04.2002)
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2- Aleluia propõe limitar vigência do reajuste de tarifa |
O deputado José Carlos Aleluia, relator da medida provisória 14,
tentará limitar a três anos e meio o período de vigência do reajuste
de 2,9% para o consumidor residencial, e 7,9% para os demais consumidores,
das tarifas de energia elétrica para compensar perdas das concessionárias
com o racionamento e estabelecer teto de R$ 12 bi para os gastos
com aquisição da chamada energia emergencial. O governo estima
que o reajuste de tarifa possa vigorar por até 54 meses; e que
os gastos com a energia emergencial cheguem a R$ 16 bi caso as
usinas gerem integralmente os 2.156 MW contratados. Aleluia disse
ontem ao Valor que não fará grandes alterações no texto do projeto
de conversão que foi apresentado aos parlamentares há duas semanas.
(Valor Econômico - 09.04.2002)
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3- Mudanças na MP não eliminam resistências |
Mesmo com as mudanças, o projeto do parlamentar continua com a
enfrentar resistências. O deputado Walter Pinheiro (PT-BA) afirmou
que não tem acordo se o governo não revir a contratação emergencial
e o reajuste de tarifas, que são a essência da MP. O PT vai ingressar
com uma ação popular no Ministério Público questionando a contratação
emergencial e a concessão do reajuste. Já o setor privado não
concorda com os novos artigos que Aleluia agregou no projeto de
conversão. A Abradee -representante dos distribuidores- é contra
a exigência de universalização dos serviços, os novos critérios
de definição de baixa renda concebidos pelo relator; e o estabelecimento
da Eletrobrás como agente comercializador da energia gerada por
Itaipu. (Valor Econômico - 09.04.2002)
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4- Alterações na MP tentam solucionar disputa dos excedentes
de Itaipu |
Aleluia aproveitou as alterações na MP para tentar solucionar
a disputa entre Eletrobrás e distribuidores pelo que se chama
excedentes de Itaipu. Ele cria na MP 14 o conceito de excedente,
até então inexistente, e torna a Eletrobrás o agente comercializador
das sobras. Os ganhos da estatal com a venda dos excedentes serão
usados para atenuar o reajuste tarifário de consumidores residenciais
e rurais de até 350 KWh mês, conforme sugere o relator. O projeto
cria também a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a ser
alimentada com recursos arrecadados pela Aneel. (Valor Econômico
- 09.04.2002)
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5- Impasse nos bastidores da votação da MP n° 14 |
O impasse em torno da votação da Medida Provisória n° 14, que
trata do acordo do setor de energia elétrica e da contratação
da energia emergencial, continua nos bastidores da política em
Brasília. Enquanto os executivos do setor manifestam uma certa
inquietação com a demora, as principais lideranças partidárias
buscam um consenso para levar a MP ao plenário nesta terça-feira,
dia 9 de abril. O governo faz conta para ver se banca o risco
de encarar a votação sem a força do PFL. Para que haja votação,
é necessário a presença de 257 parlamentares. Na conta, o governo
tem 93 da bancada do PSDB e outros 89 do PMDB, que dá um total
de 182 deputados. O líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Magalhães,
defende a idéia de que se parta para a votação à força, de qualquer
jeito, para não emperrar ainda mais a pauta da Casa. "Se ganhar,
ganhou. Se perder, perdeu", diz o parlamentar. Só que neste caso,
se partir para a votação sem o PFL, o governo dá brecha para que
a oposição consiga revogar a MP. O PFL, para votar a MP, está
exigindo que o governo apresente um relatório sobre como chegou
aos R$ 7.5 bi, do acordo setorial, e aos R$ 16 bi, para a contratação
da energia emergencial, batizada de seguro-apagão. O partido não
descarta a possibilidade de negociar com o governo a redução destes
valores. (Canal Energia - 08/04/2002)
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6- Ministro fala em risco de crise sistêmica |
O ministro-chefe da Casa Civil e ministro interino das Minas e
Energia, Pedro Parente, disse ontem, que se a Medida Provisória
14, não for aprovada, o País corre o risco de enfrentar uma crise
sistêmica no setor. A MP 14 é a base do acordo do setor elétrico,
firmado no final do ano passado pelo Governo, e autoriza o reajuste
de 2,9% das tarifas de energia do setor residencial para compensar
as perdas que as distribuidoras tiveram com o racionamento. Segundo
Parente, caso a medida não seja aprovada, as empresas do setor
elétrico poderão recorrer à Justiça e conseguir o direito a realizarem
reajustes ainda maiores. O ministro lembrou que o equilíbrio financeiro
do setor elétrico é uma garantia constitucional e que no passado
os contribuintes já tiveram de pagar ainda mais caro para repor
perdas dessas empresas. O que estamos tentando fazer é evitar
a repetição de um problema que poderia gerar uma crise sistêmica,
que afetaria o setor como um todo de forma generalizada, distribuidores
e geradores - disse. (Jornal do Commercio - 09.04.2002)
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7- Governo vai apurar lucros das elétricas |
O governo vai investigar o lucro das empresas de energia elétrica
em 2001, o ano do apagão. Se for comprovado que os resultados
foram maiores do que o compatível com o equilíbrio nas contas
da empresa, o excedente pode voltar para o consumidor na forma
de aumentos menores de tarifas. A promessa é do ministro-chefe
da Casa Civil, Pedro Parente, que rebateu as críticas de que o
governo teria sido precipitado ao conceder reajuste extraordinário
às empresas. Em dezembro, o governo autorizou um aumento de 2,9%.
Para Parente, esse reajuste seria "muito maior" se as companhias
fossem à Justiça pleiteá-lo. Na sua visão, o governo restringiu
"o preço e a quantidade de energia vendida" pelas empresas ao
decretar o racionamento. Por isso, afirma, elas tinham direito
ao reajuste, para preservar seu equilíbrio econômico-financeiro,
direito previsto na Constituição, diz o ministro. "Acho difícil
classificar um aumento de 2,9% como tarifaço. Entendemos que o
custo foi menor do que enfrentar ações na Justiça, que desestabilizariam
o mercado", disse. (Folha de São Paulo - 09.04.2002)
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8- Parente defende programa de energia emergencial |
O programa de energia emergencial não foi superestimado segundo
o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente. Prova disso, afirma,
é que estava prevista a contratação de 4.000 MW e só cerca de
2.000 MW foram contratados com produtores independentes - a maior
parte de usinas térmicas a óleo. O ministro admitiu, porém, que
o Programa Prioritário de Termelétricas a gás natural foi superestimado
e que 20% das 38 usinas previstas não saíram do papel - ou seja,
sete ou oito unidades. A revisão foi feita com base em informações
da Petrobras, maior investidora em térmicas no país. Parente disse
que, já descontada essa "mortalidade", o Brasil vai receber até
2004 R$ 43 bi em investimentos em energia. A maior parte deles
-R$ 34 bi- virá do setor privado. (Folha de São Paulo - 09.04.2002)
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9- FHC e Kwasniewski visitam Itaipu |
O presidente Fernando Henrique Cardoso visita hoje a usina de
Itaipu Binacional, acompanhado do presidente da Polônia, Aleksander
Kwasniewski. Os dois chefes de Estado vão assistir à instalação
do pré-distribuidor de água de uma das duas novas turbinas, peça
fundamental para a conclusão de todo o projeto. As duas últimas
turbinas de Itaipu devem entrar em funcionamento a partir de janeiro
ou fevereiro de 2004, o que significa que a hidrelétrica terá
14 mil MW de potência instalados. A conclusão das obras vai oferecer
400 MW médios diários para o si tema interligado nacional, o que
pode manter uma cidade do porte de Curitiba abastecida. (Gazeta
Mercantil - 09.04.2002)
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10- Processo do veto da Celesc desaparece na Assembléia
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Um verdadeiro mistério envolve o veto do governo sobre a emenda
do deputado João Henrique Blasi (PMDB) na lei que cria a nova
Celesc. O processo, de número 1538, parece ter sumido entre o
gabinete do deputado Antônio Aguiar (PFL) e a Comissão de Constituição
e Justiça. O deputado, que ontem devolveu o cargo ao titular,
João Macagnan (PFL), disse que entregou o processo à Comissão,
mas os técnicos afirmam não ter qualquer registro. O resultado
é que a Assembléia Legislativa vive uma situação inédita. Pela
primeira vez na história do Legislativo, terá que se pedir a reconstituição
do veto, caso ele não apareça. O pedido de reconstituição para
a sessão de hoje dependerá da vontade do presidente da Assembléia,
deputado Onofre Agostini. A reconstituição pode ser feita rapidamente,
antes da sessão. Caso entre na pauta do dia, o veto é um limitador,
porque nada poderá ser apreciado pelo plenário antes dele. Funcionários
mais antigos não lembram de episódio semelhante. Com 26 anos de
casa, o funcionário da Comissão de Constituição e Justiça, Romério
de Souza, vê uma situação bastante inusitada. (Diário Catarinense
- 09.04.2002)
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11- PT vai à Justiça contra seguro antiapagão |
O PT vai entrar na Justiça
contra o reajuste extraordinário de tarifas e o seguro anti-racionamento
caso não consiga derrubar as medidas em votação na Câmara dos Deputados.
"Se o próprio governo admite que não corremos o risco de enfrentar
um novo racionamento neste ano, a cobrança de um seguro nas contas
de luz não faz sentido", disse o líder do PT na Câmara, deputado
João Paulo (SP), por meio de nota do partido. (Estado de Minas -
09.04.2002)
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12- Inventário hidrelétrico de rio do Paraná é aprovado
pela Aneel |
A Aneel aprovou os estudos do inventário hidrelétrico do Rio São
Francisco Verdadeiro, no Paraná, apresentados pela DM Planejamento.
De acordo com o despacho nº 185, publicado no dia 5 de abril, a
alternativa selecionada pela agência é constituída por seis aproveitamentos
que, juntos, possuem a capacidade instalada de 28.8 MW. As centrais
hidrelétricas habilitadas são as de Volta Gaúcha (2.8 MW), Cinco
Cantos (6.3 MW), São Francisco (12.6 MW), Pindorama (4 MW), Tapuí
(1.9 MW) e Carlos Mathias Becker (1.2 MW). (Canal Energia - 08/04/2002)
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13- Aneel registra aproveitamento hidrelétrico no Rio
Grande do Sul |
A Aneel já registrou o aproveitamento hidrelétrico Linha Granja
Velha, localizado no rio Fortaleza, nos municípios de Taquaruçu
do Sul e Erval Seco (RS). Formado por duas unidades hidrogeradoras,
a central possui 1.000 KW de potência instalada e está em operação
desde janeiro de 2002. Segundo o despacho da agência publicado no
Diário Oficial no último dia 5, a energia gerada pela proprietária
Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do Médio Uruguai
é destinada ao uso exclusivo do interessado; sendo a comercialização,
eventual e temporária, dos excedentes de energia elétrica dependente
da autorização da Aneel. (Canal Energia - 08/04/2002)
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14- Projetos de pequenas centrais em Minas Gerais são
autorizados |
A Aneel suspendeu o cancelamento dos pedidos de registro para a
realização dos projetos das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)
Boa Vista 2 e Penedo, no estado de Minas Gerais, pertencentes à
empresa Enertec Consultoria Energética. Com a decisão, os estudos
de recebimento e análise dos projetos básicos das usinas já podem
ser reiniciados. (Canal Energia - 08/04/2002)
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1- Consumo nos submercados do país fica abaixo da curva
mensal no final de semana |
A curva de consumo de energia nos quatro submercados do país no
último dia 7 de abril ficaram abaixo da curva-guia mensal de referência
prevista pelo ONS. Segundo dados do operador do sistema, em algumas
regiões, os níveis foram 20% inferiores à curva-guia. É o caso
do Sudeste/Centro-Oeste, que registrou consumo 20.58% inferior
à referência mensal. Ontem, a demanda nesta região foi de 20.998
MW. No submercado Sul, o consumo também ficou abaixo da curva-guia.
De acordo com o ONS, o consumo foi 19.51% menor que a curva de
referência, chegando a 5.71 MW demandados. Na região Nordeste,
a curva de consumo ficou 16.42% abaixo da curva de referência
mensal. Ontem, a demanda atingiu 4.912 MW. Já no subsistema Norte,
o consumo ficou bem próximo da curva-guia mensal prevista pelo
ONS. No último dia 7, o consumo verificado foi de 2.421 MW, volume
3.28% inferior à curva mensal. (Canal Energia - 08/04/2002)
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2- Consumo energético em MG não aumentou após o fim
do racionamento |
O consumo de energia em Minas Gerais continua baixo, mesmo após
o fim do racionamento. "Na área residencial, os consumidores criaram
novos hábitos, como pequenas medidas de conservação de energia
e que não serão mudados com o fim do racionamento", comentou o
gerente de Supervisão e Controle de Operação do Sistema da Cemig,
Helder Godinho Fonseca. Durante o racionamento, a situação foi
ainda mais crítica, pois a curva de consumo em sua área de concessão
voltou ao mesmo patamar verificado em 95. A conseqüência deste
novo comportamento, diz o gerente, será uma perda de mercado da
ordem de 10%, que traduzem também em perda de receita para a concessionária.
Embora tenha sofrido com o racionamento, a Cemig fechou o ano
com lucro líquido de R$ 477.9 mi. "Para este, é difícil prever
a perda de receita, pois dependemos do comportamento da economia
nacional e estadual", avalia Fonseca. (Canal Energia - 09/04/2002)
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3- Cemat registra aumento de consumo residencial após
racionamento |
Em março, a Rede Cemat registrou um pequeno aumento no consumo
de energia elétrica. Mas os gastos dos consumidores residenciais
no mês passado foram 17% menores aos registrados no mesmo período
do ano passado. A expectativa da empresa é de que o consumo entre
estes clientes após o racionamento aumente entre 10% e 12%. Entre
os 500 mil consumidores residenciais da Rede Cemat, mais de 400
mil, ou 77% deles, gastam até 200 kWh de energia ao mês e pagam
entre R$ 2,18 e R$ 50,91 pelo serviço de abastecimento. Deste
subtotal, 98 mil pagam no máximo R$ 11 pela fatura; 106 mil pagam
entre R$ 6 reais e R$ 21,36 e 196 mil consumidores gastam de R$
21,36 a R$ 50,91 reais. Após os nove meses de consumo controlado
imposto pelo governo, a empresa forneceu R$ 18 mi em bônus a 2
mi de faturas e recebeu R$ 14 mi referentes à sobretaxa aplicada
sobre 499 mil contas. No período, a Cemat deixou de faturar mais
de R$ 100 mi. (Canal Energia - 08/04/2002)
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4- ONS investe em novo sistema de supervisão |
O ONS inaugurou ontem, no Recife, o novo sistema de supervisão
e controle do Centro Regional Nordeste. Ao todo, o investimento
nos sistemas de supervisão do Nordeste, Norte e Sul é de US$ 6
mi. O novo sistema, cuja principal arma é um software mais avançado
que o utilizado anteriormente, vai permitir que o ONS e as distribuidoras
monitorem as redes em tempo real, minimizando o risco de panes,
a exemplo do apagão registrado em 2001 no Sul e Sudeste. (Gazeta
Mercantil - 09.04.2002)
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1- Setor elétrico receberá R$ 43 bi até 2004 |
O ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, disse que o setor
elétrico deverá receber investimentos de R$ 43,4 bi no período
entre 2001 e 2004, e que o setor privado será responsável por
R$ 34 bi desse total. Segundo o ministro, esses investimentos
deverão proporcionar um acréscimo de pelo menos 20 mil MW na capacidade
de geração do País, incluindo 11,4 mil MW de usinas térmicas.
Pedro Parente participou em São Paulo do seminário ''As mudanças
do setor elétrico''. Parente disse também que o governo pretende
realizar leilões ainda este ano para venda de energia das geradoras
públicas. Eles estão previstos para os meses de julho, agosto
e setembro, com venda de energia em blocos, embora o modelo de
leilão ainda esteja em estudo. Participarão as geradoras federais
Furnas, Eletronorte e Chesf, além das estaduais: Cesp, Cemig e
Copel. (Jornal do Commercio - 09.04.2002)
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2- Elektro renegocia dívida de R$ 613 mi |
A Elektro renegociou R$ 613,6 mi com a sua controladora americana
Enron, que tem o seu processo de falência analisado nos Estados
Unidos. A negociação foi fechada a partir de novembro do ano passado,
com o pagamento a ser parcelado entre 2005 e 2008. O anúncio foi
feito pelo diretor financeiro da empresa, Britaldo Soares. Segundo
Soares, a intenção da Elektro - distribuidora de energia do interior
e do litoral paulistas, privatizada há três anos - é continuar
investindo pesado: em 2000, foram R$ 114 mi; em 2001, R$ 119 mi;
em 2002, os investimentos chegarão a R$ 130 mi. Britaldo entende
que a renegociação da dívida com a Enron foi o melhor acontecimento
para a Elektro, pois ela ganha fôlego para crescer no Brasil e
manter os seus investimentos em evolução. (O Estado de São Paulo
- 09.04.2002)
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3- Elektro tem lucro de R$ 25,4 mi em 2001 |
A Elektro divulgou ontem o seu balanço de 2001. Por causa do diferimento
integral, as contas apresentaram lucro de R$ 25,4 mi, ante um
prejuízo de R$ 63 mi de 2000, disse Britaldo. Com o racionamento
e outros custos enfrentados pela empresa, o prejuízo somente em
sete meses do ano passado chegou a R$ 210 mi. "Uma perda de R$
210 mi representa quase dois anos de investimentos. O acordo feito
no novo plano energético do governo, que aumenta em média 5,6%
as tarifas, nos permite uma recomposição perante tantas perdas.
Além disso, usamos também o empréstimo emergencial do BNDES para
as empresas do setor, que chega a R$ 194 mi. E renegociamos a
dívida com Furnas. Hoje a empresa está pronta para crescer", afirmou
Soares. Na Elektro não se fala na possível venda da companhia,
antes que a Justiça americana decida sobre a falência da Enron.
"Aqui não se fala em venda da empresa", disse o executivo. (O
Estado de São Paulo - 09.04.2002)
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4- Renegociações de dívidas contaminam a percepção
de risco das companhias elétricas |
Os problemas de caixa evidenciados em casos recentes de renegociação
de dívidas são sintomáticos, mas estão longe de representar uma
onda de calote. As dificuldades estão localizadas em setores como
o de telecomunicações, mídia e distribuição de energia e pulverizadas
em outros. O impasse da BCP para fazer um pagamento de US$ 375
mi ou as tentativas de acordo com os debenturistas da Inepar e
da Cemar contaminam a percepção de risco dos respectivos nichos
a que as companhias pertencem. No mercado externo, o acesso das
brasileiras pode ser mais espinhoso. Outra rolagem, sem nova emissão,
foi feita pela Celesc, numa negociação demorada. Os commercial
paper da empresa, de US$ 61,2 mi, venceram em junho de 2001 e
só começaram a ser pagos em janeiro deste ano. Mas o exemplo mais
crítico é o da Cemar, que encontra dificuldades para honrar compromissos
de curto prazo. A distribuidora tem um pagamento de juros para
quitar em junho. (Gazeta Mercantil - 09.04.2002)
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5- Celg negocia acordo que reduz dívida de curto prazo
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A diretoria da Celg acredita que poderá finalizar nesta semana
um acordo de refinanciamento da dívida da estatal com a Eletrobrás,
no valor de R$ 506 mi. Os termos da negociação, acelerada na semana
passada com a entrada em cena da Secretaria do Tesouro Nacional
(STN), poderão constar no balancete do primeiro trimestre, como
pretende a Celg, e representarão um corte de 66% na dívida de
curto prazo da distribuidora. O presidente da Celg, José Walter
Vazquez Filho, e o diretor financeiro, Javahé de Lima, devem se
reunir nos próximos dias, no Rio de Janeiro, com representantes
da Eletrobrás, Furnas, Aneel e STN para acertar o acordo. Por
sugestão do secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa, que
recebeu a direção da Celg na sexta-feira passada, o acordo passará
a incluir créditos que a empresa tem a receber do governo estadual,
sócio majoritário da estatal. (Gazeta Mercantil - 09.04.2002)
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6- Copel aguarda decisão da CVM para fazer emissão
de R$ 500 mi em debêntures |
A Copel aguarda o resultado de aprovação da CVM para a emissão
de debêntures. Segundo a assessoria de imprensa da companhia,
a expectativa é de que nos próximos dias a instituição divulgue
o resultado. Na primeira quinzena de março, a empresa solicitou
a emissão de R$ 500 mi em debêntures. Com os recursos, a Copel
pretende garantir o plano de investimentos para 2002. O prazo
para a CVM emitir sua decisão termina nesta primeira quinzena
de abril. (Canal Energia - 08/04/2002)
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7- Novo diretor-geral da Itaipu toma posse no dia 08
de abril |
O engenheiro civil Antonio José Correia Ribas assumiu no dia 08
de abril, em Curitiba, o posto de diretor-geral brasileiro da
Itaipu Binacional, cargo ocupado por Euclides Scalco, que depois
de seis anos e meio à frente da usina, aceitou o convite do presidente
Fernando Henrique Cardoso para assumir a Secretaria-Geral da Presidência.
Na quarta-feira, dia 10, Correia Ribas receberá, em Foz do Iguaçu,
o chefe de governo da Polônia, Aleksander Kwasniewski, que visitará
a usina em companhia do presidente Fernando Henrique. Os líderes
irão acompanhar o início da montagem da turbina da futura unidade
geradora 9A. Quando entrarem em operação, no final de 2003 e em
meados de 2004, as duas novas unidades irão gerar mais 1.400 MW
de energia. (Canal Energia - 08/04/2002)
Índice
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8- Novas turbinas de Itaipu entrarão no sistema até
junho de 2004 |
Até o final de 2003, a usina de Itaipu Binacional estará totalmente
concluída. Com obra iniciada em 1975, a usina - que já é considerada
a maior hidrelétrica do mundo - contará com 20 turbinas e 14 mil
MW de potência instalados. Atualmente, Itaipu tem 18 turbinas
e cerca de 11.5 mil MW instalados. A conclusão das obras das duas
últimas turbinas vai oferecer 400 MW médios diários ao sistema
interligado nacional, energia suficiente para manter uma cidade
do porte de Curitiba abastecida sem problemas. A expectativa dos
técnicos da empresa é de que em janeiro ou fevereiro de 2004,
a décima-nona turbina de Itaipu já esteja funcionando e, três
meses depois, a última turbina entre em operação. A usina de Itaipu
hoje, é responsável por 25% de toda a energia elétrica do Brasil.
Para Júlio Meirelles, assistente da Diretoria Técnica da usina,
a conclusão das obras, além de representar o fim de uma fase na
história da infra-estrutura do país, vai também assegurar tranqüilidade
para o crescimento da economia. "A construção dessas novas duas
unidades vão colaborar para que o Brasil não tenha problemas no
futuro com energia, porque no total seria como se uma nova usina
de grande porte estivesse entrando no mercado", avaliou o engenheiro.
(Canal Energia - 08/04/2002)
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9- Retomada industrial não será suficiente para garantir
crescimento de consumo em MG |
Mesmo com o fim do racionamento e a retomada da atividade industrial,
a Cemig não tem expectativas de crescimento de consumo em sua
área de concessão. Isto porque, em março, primeiro mês pós-racionamento,
o consumo de energia foi aproximadamente 15% inferior ao mesmo
período do ano passado. Em fevereiro, quando o racionamento ainda
vigorava, a economia chegou a 15,6%. "Acreditamos que, em 2002,
o consumo de energia em nossa área de concessão fique próximo
dos 5 mil MWh médios, volume médio alcançado nos anos de 1999
e 2000", prevê Helder Godinho da Fonseca, gerente de Supervisão
e Controle da Operação do Sistema da companhia. Ele conta que
o principal motivo para a retomada do crescimento seria a atividade
industrial, grupo que responde por 60% da demanda atendida pela
Cemig. Entretanto, o pico de consumo neste segmento só acontece
no mês de setembro, quando há aumento da produção industrial.
(Canal Energia - 09/04/2002)
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10- Três grupos qualificados para obras da Chesf |
O consórcio Alstom Brasil/ Alstom Suiça e as empresas Construções
e Comércio Camargo Correia e Siemens Westinghouse Power Corporation
são as pré-qualificados para fornecimento dos turbogeradores a
gás natural da termelétrica do Bongi, da Chesf. A térmica, instalada
no Recife e desativada desde os anos 70, será transferida para
o município de Igarassu. A lista de pré-qualificadas foi divulgada
ontem. Elas deverão apresentar as propostas de preço até o dia
12 de abril. Em maio, a Chesf divulgará o resultado final da tomada
de preços e assinará o contrato para aquisição dos geradores,
que terão um potência total entre 220 e 310 MW. A primeira etapa
da térmica estará operando no final deste ano. (Gazeta Mercantil
- 09.04.2002)
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11- Celpe revê previsão de investimentos e reduz
aporte |
Depois de investir R$ 168 mi em 2001, a Celpe, controlada pela
holding Guaraniana, vai reduzir este ano o nível dos aportes
devido ao rescaldo da crise energética. `Como o mercado vai
crescer este ano muito menos que o previsto antes da crise,
será necessário um aporte menor que o programado`, explica o
presidente Fernando Arronte. O investimento este ano será de
R$ 140 mi, R$ 40 mi a menos que os R$ 180 mi estimados para
2002 no programa estratégico da Guaraniana para o período 2001/
2006. O bolo é inferior também em R$ 28 mi ao investido no ano
passado. De acordo com o presidente, foi necessário um grande
sacrifício em 2001 para cumprir o investimento previsto, e só
não houve diminuição porque a crise pegou a empresa em plena
execução do programa anual. Já em 2002, houve tempo para redimensionar
os aportes. `Será necessário um investimento menor, pois prevíamos
em 2002 um crescimento da demanda de 10% com relação a 2000
e seria necessário um volume de recursos proporcional ao incremento
do mercado. Porém, devido à crise, o mercado em 2001 e 2002
vai registrar, na verdade, um decréscimo de 1% com relação a
2000`, ressalta Arronte. (Gazeta Mercantil - 09.04.2002)
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12- Subestação Bom Jardim, da Cerj, entra em operação
no próximo dia 11 |
Entra em operação na próxima quinta-feira, dia 11 de abril,
a subestação Bom Jardim, da Cerj. Com 15 MVA e localizada no
município de Bom Jesus de Itabapoana, a obra inclui ainda uma
linha de transmissão de 34.5 KV e 500 m de extensão, e dois
transformadores de 7.5 MVA. O investimento feito pela distribuidora
fluminense soma R$ 1.2 mi, e vai beneficiar diretamente os 34
mil habitantes residentes no município. A subestação Bom Jesus
será operada de forma remota, diretamente da Central de Operações
da Cerj, no bairro de São Domingos, em Niterói. (Canal Energia
- 08/04/2002)
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1- Energia das estatais vai a leilão |
As geradoras estatais poderão vender toda a sua eletricidade nos
leilões de energia, com início previsto em julho. Quando foram
anunciados, imaginava-se que os pregões seriam exclusivamente
voltados aos contratos da chamada "energia velha", produto de
usinas antigas, já depreciadas e que operam com baixo custo de
geração. Mas o governo pretende ofertar também a energia nova,
de usinas construídas pelas estatais, inclusive de geração térmica.
A proposta detalhada dos leilões será encaminhada esta semana
ao núcleo executivo da GCE. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil,
Pedro Parente, os leilões terão contratos-padrão de 500 kW médios,
com prazo de dois anos. Essa uniformidade, acredita, agilizará
a criação de um mercado secundário de energia elétrica no País.
Parente informou ainda que os contratos não terão com mecanismos
de hedge, para evitar polêmicas como a do Anexo 5 dos contratos
iniciais, que protegia as distribuidoras em caso de racionamento.
"A energia pública que não for vendida no leilão será direcionada
ao MAE, e não poderá ser objeto de contratos bilaterais", afirma
Parente. Mas há reivindicação das geradoras para que as sobras
de energia dos leilões possam ser negociadas em contratos de curtíssimo
prazo, inferior a um ano. (Gazeta Mercantil - 09.04.2002)
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2- Leilões começam com contratos fixos de 0.5 MW e
prazo de dois anos |
Valor médio de 0.5 MW e prazo de dois anos. Essas são as primeiras
definições em torno dos contratos que serão utilizados nos leilões
de liberação da energia velha das geradoras estatais. As informações
foram confirmadas pelo ministro-chefe da Casa Civil e presidente
da GCE, Pedro Parente, durante o seminário "As Mudanças no Setor
Elétrico", em São Paulo. Segundo Parente, os primeiros leilões
serão realizados em julho, agosto e setembro deste ano, e terão
a coordenação do MAE, responsável pelas negociações eletrônicas.
O ministro afirmou ainda que pelo menos 50% da energia dos contratos
iniciais será liberada em leilão a partir de 2003, no primeiro
ano de abertura do mercado. Com o modelo dos leilões ainda em
estudo, Parente afirmou que o principal objetivo da operação é
dar transparência ao processo de liberação, com preços justos
e garantias de energia sem interrupções. De acordo com Parente,
o setor elétrico deverá receber investimentos de R$ 43.4 bi no
período entre 2001 e 2004, sendo R$ 34 bi diretamente investidos
pelo setor privado. (Canal Energia - 08/04/2002)
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1- Balança tem superávit em abril |
A balança comercial registrou superávit de US$ 43 mi na primeira
semana de abril, resultado de exportações de US$ 924 mi e importações
de US$ 881 mi. Com isso, no ano a balança acumula superávit de
US$ 1,071 bi, com US$ 12,814 bi em vendas ao exterior e US$ 11,743
bi em compras. Os números foram divulgados ontem pelo Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações
caíram 21,9%, se comparada a média diária da primeira semana de
abril deste ano, de US$ 184,8 mi, com a média de US$ 236,5 mi
apurada em igual mês do ano passado. Esse comportamento foi puxado
pela queda nas vendas de produtos básicos (-27,3%), especialmente
fumo em folhas, petróleo em bruto, carne de frango, café em grão
e farelo de soja e soja em grãos. Os manufaturados caíram 24,4%,
principalmente automóveis, aviões, autopeças, papel e cartão,
motores e geradores e gasolina. Já os semimanufaturados tiveram
aumento de 10,8%, em razão das vendas de alumínio bruto, semimanufaturados
de ferro ou aço e couros e peles. (Gazeta Mercantil - 09.04.2002)
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2- IGP-M sobe 0,06% na prévia de abril da FGV |
O IGP-M apresentou alta de 0,06% em sua primeira prévia de abril,
segundo a FGV. O resultado foi inferior ao registrado na primeira
prévia de março, quando o índice teve alta de 0,17%. A continuidade
da queda nos preços dos produtos agrícolas, influenciando os índices
do atacado e do varejo, foi o fator que provocou o recuo do IGP-M.
"O resultado foi abaixo do esperado", disse o chefe do Centro
de Estudos de Preços da FGV, Sidney de Melo Cota. O Índice de
Preços por Atacado (IPA) teve queda de 0,07%. No mês passado,
o indicador apresentou alta de 0,16%. No atacado, os produtos
agrícolas apresentaram queda de 0,66%. Este percentual alavancou
a variação negativa registrada no IPA. Segundo Cota, esse desempenho
é resultante das boas perspectivas de safra para os próximos meses,
conduzindo para baixo os preços dos itens agrícolas. O IPA representa
60% do resultado total do IGP-M. O Índice de Preços ao Consumidor
(IPC) sofreu alta de 0,3% na primeira prévia de abril. Em igual
período do mês anterior, a alta foi de 0,09%. (Gazeta Mercantil
- 09.04.2002)
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3- Mercado aposta em inflação perto da meta |
A inflação deste ano, medida pelo IPCA, deverá apresentar oscilação
de 5,26%, muito perto do teto da meta fixada pelo governo, que
é de 5,5%. Esta é expectativa apurada pelo Banco Central junto
ao mercado, e reflete as percepções dos principais agentes da
economia durante a semana passada. No boletim anterior, divulgado
em 1 de abril, o mercado apostava que o IPCA de 2002 apresentasse
variação de 5,04%. O centro da meta do IPCA para este ano é de
3,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para
cima ou para baixo, ou seja, entre 1,5% e 5,5% no ano. Para 2003,
as expectativas de mercado quanto à oscilação do IPCA ficaram
inalteradas nas duas últimas semanas, indicando variação do índice
em 4% no próximo ano. Apesar do aumento do pessimismo quanto ao
comportamento do IPCA em 2002, o mercado acredita que o Banco
Central não alterará a trajetória declinante da taxa básica de
juros, a Selic. Conforme apurado pelo BC e divulgado ontem no
boletim Focus, há previsão de que a taxa Selic estará no patamar
de 16,5% ao ano, ao final de 2002, a mesma aposta apurada na pesquisa
anterior. (Gazeta Mercantil - 09.04.2002)
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4- Cenário é favorável para a rolagem de emissões |
A rolagem de dívidas está na pauta das diretorias financeiras
de empresas brasileiras, e o movimento, tanto de emissões como
de consultas, é crescente nos bancos. Isso porque os analistas
acreditam que a janela que se abriu há algumas semanas no mercado
externo, depois que o risco Brasil começou a cair, poderá ser
uma das melhores opções ainda este ano para captar dólares. Depois
disso, existe grande possibilidade de maior instabilidade por
causa da alta do preço do petróleo e dos conflitos no Oriente
Médio, segundo o diretor do Dresdner Kleinwort Wassersten, Alfred
Dangoor. No segundo semestre, há ainda as incertezas no cenário
político com as eleições presidenciais, que também podem afetar
o mercado interno de emissão de dívida. "Várias empresas estão
solicitando aos investidores que não exerçam o 'put' (opção de
antecipar o pagamento)", disse Alexandre Bettamio, o UBS Warburg.
"E a tendência é de quem tiver 'put', é que role". (Gazeta Mercantil
- 09.04.2002)
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5- BC vende 92% do 'swap' cambial |
O Tesouro Nacional e o Banco Central (BC) conseguiram substituir
R$ 1 bi dos R$ 4,4 bi em títulos cambiais que vencem no dia 18
de abril. Ontem, no leilão conjugado de "swap" cambial e Letras
Financeiras do Tesouro (LFT, pós-fixadas) foram negociados 92%
dos papéis oferecidos ao mercado. Foi a primeira vez, desde o
início da rolagem da dívida cambial neste sistema, em 27 de março,
que quase a totalidade dos títulos foi vendida. "O mercado cansou
de pedir prêmios altos para comprar os títulos pós-fixados", disse
o diretor de tesouraria de um banco europeu. Nos leilões anteriores,
os títulos não eram leiloados integralmente porque os investidores
pediam taxas elevadas para adquirir as LFT e o Tesouro Nacional
restringia a venda. Para a conclusão do leilão, é preciso negociar
a mesma quantidade de swap cambial e LFT, o que não ocorria. Para
solucionar o problema, o Tesouro e o BC aumentaram a oferta de
swap cambial em 30% a mais do que LFT. E deu certo. (Gazeta Mercantil
- 09.04.2002)
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6- Dólar comercial inicia pregão com queda de 0,21%,
a R$ 2,2890 na venda |
O dólar comercial começou as negociações do dia com baixa de 0,21%
perante o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$
2,2890 para venda. Ontem, a perspectiva de um forte fluxo de recursos
no país impediu que o dólar comercial refletisse toda a intensidade
da preocupação com a crise no Oriente Médio. A moeda fechou a
R$ 2,2920 na compra e R$ 2,2940 na venda, com 0,7% de alta. O
volume financeiro nesta segunda-feira foi fraco, alcançando US$
800 mi ao término do pregão. (Valor Online - 09.04.2002)
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1- Ministério Público pede informações sobre térmicas |
O Ministério Público Federal pediu informações às 13 secretarias
estaduais de Meio Ambiente sobre o licenciamento das 58 usinas
térmicas emergenciais, contratadas como uma forma de seguro-apagão.
Parte das usinas contratadas ainda não têm licença ambiental para
operar e, sem a autorização, não devem entrar em atividade no
prazo previsto, 1° de julho. Os órgãos ambientais têm dez dias
úteis para encaminhar as respostas ao Ministério Público. O material
também fará parte da investigação do procurador sobre os R$ 6,7
bi gastos pela estatal CBEE na contratação das usinas. Em nota
oficial, a CBEE informa que o dono de usina com obra atrasada
será ''responsabilizado'' e terá que pagar multa. A entidade não
acredita em atraso nas obras, ''pois do ponto de vista técnico
elas podem ser instaladas muito rapidamente''. No Rio, o ministro-chefe
da Casa Civil, Pedro Parente, afirmou desconhecer o atraso nas
obras. (Jornal do Brasil - 09.04.2002)
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2- Governo prevê construção de 38 térmicas até 2004
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O ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, afirmou nesta segunda-feira
que o governo federal trabalha com a possibilidade de que as obras
de 38 usinas do Programa Prioritário de Termeletricidade sejam
concluídas até 2004. As novas usinas devem acrescentar ao sistema
elétrico capacidade de 11,434 mil MW. O ministro contou que oito
usinas do programa já foram concluídas e que outras 15 estão em
construção. Parente afirmou também que, no mesmo período, o governo
espera que sejam concluídas 24 usinas hidrelétricas, que deverão
ampliar a oferta de energia em 16,6 mil MW. Para este ano, acredita-se
que as novas usinas forneçam 3,050 mil MW. Ainda segundo o ministro,
devem ser importados da Argentina 1.088 MW em 2002. (Diário do
Grande ABC - 09.04.2002)
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3- CPRM licita 13 jazidas de carvão em dois Estados |
A Superintendência Regional da Companhia
de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) publica, ainda em abril,
os editais para a licitação de 13 jazidas de carvão mineral, 12
no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina, que somam reservas
de 2,9 bilhões de toneladas. O superintendente da CPRM para os
dois estados, Cladis Antonio Presotto, explica que a empresa,
ligada ao Ministério de Minas e Energia, resolveu disponibilizar
as áreas devido à retomada do interesse demonstrado pela iniciativa
privada. Além da necessidade da diversificação da matriz energética
brasileira devido ao apagão, outros dois fatores levaram a companhia
a acelerar o lançamento dos editais: a construção de quatro novas
termelétricas a carvão - três no Rio Grande do Sul e uma em Santa
Catarina - e aproximação do esgotamento das minas hoje em exploração.
`Todo o processo já foi aprovado pelo Conselho de Administração
da empresa`, diz Presotto, lembrando que as jazidas já teriam
sido disponibilizadas antes, caso houvesse mercado para o carvão.
(Gazeta Mercantil - 09.04.2002)
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1- Relatório pode determinar o controle da Enron por
consignatário |
Um relatório-chave esperado para hoje poderia recomendar a diretoria
da Enron a ser tirada do controle diário da companhia energética
e substituída por um consignatário proposto pela corte, segundo
fontes legais. Recolhido durante o mês passado, o relatório determinará
se a Enron saqueou dinheiro de seus negócios energéticos até ter
pedido proteção por falência no início de dezembro. Caso atos
ilícitos sejam encontrados, o relatório pode recomendar que o
consignatário, ou uma direção independente, controle a companhia,
disseram as fontes legais. " Do ponto de vista da direção, a convocação
de um consignatário é o que eles mais temem", disse Lynn LoPucki,
professor de direito da Universidade da Califórnia. "Há, claramente,
fundamento para a convocação de um consignatário porque houve
fraude, desonestidade, provavelmente incompetência, e certamente
negligência gerencial." Dados esses fatores, a possibilidade de
um consignatário é muito maior no caso da Enron na maior parte
dos procedimentos nos casos de falência, de acordo com LoPucki.
(New York Times - 09/04/2002)
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2- Nigéria espera que setor de gás alcance mesmos índices
petrolíferos |
A companhia de gás e petróleo Unipetrol Nigéria está se expandindo
rapidamente, na medida em que o governo nigeriano encoraja a exploração
por multinacionais, como a Royal Dutch/Shell e fornecedoras de
energia da Nigéria, como a Unipetrol. O governo acredita que o
setor de gás pode ser compatível aos altos índices de expansão
das companhia petrolíferas, que dominam a economia do país. "Há
tantas coisas acontecendo de uma só vez", disse Rilwanu Lukman,
conselheiro do presidente e o representante da Opec da Nigéria.
Estimativas colocaram as reservas de gás nigerianas em mais de
3 mil m cúbicos, apresentando o país como um dos maiores depósitos
de gás do mundo. As reservas são pouco exploradas, refletindo
a história do sub-investimento, baixa demanda doméstica e o entusiasmo
dominante pelo petróleo. O maior exemplo da mudança no tratamento
dessa questão é o projeto para extração de gás natural liquefeito
(GNL) no Niger Delta. A iniciativa é um empreendimento conjunto
entre a estatal Nigerian National Petroleum Corporation e as petrolíferas
multinacionais Shell, TotalFinaElf of France e a italiana Eni.
(Financial Times - 09/04/2002)
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3- BHP investirá em gás e petróleo |
O maior grupo de recursos
diversificados do mundo, BHP Billiton, investirá US$ 4 bi nos
próximos cinco anos para desenvolver seus negócios de gás e petróleo.
Anunciando as metas estratégicas para o grupo recém fundido, ontem,
o executivo-chefe da companhia, Brian Gilbertson, disse que os
antigos negócios da BHP Petroleum diferenciou o grupo de seus
colegas tradicionais e que o crescimento pode ser alcançado mais
facilmente em petróleo e gás do que em minérios, onde iria enfrentar
assuntos competitivos. O investimento seria de cerca de 40% do
orçamento de expansão do capital potencial do grupo. Gilbertson,
que irá suceder Paul Andersen como executivo-chefe este ano, disse
ontem que suas operações de petróleo e gás levavam vantagens em
relação às companhias gigantes em nichos em desenvolvimento em
países como Algéria e Paquistão. "(Petróleo) é o que nos faz únicos,
pois qualquer competidor de minas seria pressionado a copiar a
qualidade de nosso negócio petrolífero", ele adicionou. (Financial
Times - 09/04/2002)
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4- Shell Gas and Power prevê que rendimentos de gás
natural no Oriente Médio alcançarão os de petróleo nos próximos
vinte anos |
Os rendimentos de gás natural alcançarão, até 2010, 10% dos rendimentos
atuais no Oriente Médio, a diretora executiva da Shell Gas and
Power, Linda Cook, disse na tarde de ontem na Conferência de Petróleo
e Gás no Oriente Médio, em Qatar. A produção de gás natural na
região está prevista para dobrar na próxima década, com as vendas
estimadas em aumentar para 480 bi de m cúbicos, lideradas pela
demanda local, assim como as exportações de oleodutos de gás,
gás natural liquefeito (GNL) e produtos de GNL. "Em cerca de duas
décadas, nós poderemos prever a demanda global de gás ultrapassando
a de petróleo em uma velocidade equivalente", disse Cook. Ela
pediu que o desenvolvimento futuro em infra-estrutura encontre-se
com a demanda local e regional, e notou iniciativas nessa direção
com um projeto de canal de oleoduto indo do Qatar para o Kuwait
e o projeto Dolphin, do Qatar para os Emirados Árabes Unidos.
O Oriente Médio, com 35% das reservas de gás do mundo, precisa
de um empurrão em sua participação mundial de 9%, segundo Cook,
vendo a Nigéria como um exemplo para o desenvolvimento de gás.
(Platts - 09/04/2002)
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5- Paquistão finaliza acordo de empreendimento conjunto
de venda e avaliação de gás |
O Paquistão finalizou um acordo em um empreendimento conjunto
para a venda e avaliação do preço do gás com a South West Miano,
operadora do campo de gás Sawan na província de Sindh, disse um
oficial do Ministério dos Recursos de Petróleo e Gás Natural.
O empreendimento concordou em fornecer 4.81 mi de m cúbicos/dia
da Sawan Gas para a Sui Northern Gas Pipeline Ltd, segundo o oficial.
A iniciativa planeja investir US$ 100 mi na fase dois do desenvolvimento
do campo de gás, com a entrega do gás prevista para o final de
2003. Os princípios do acordo, que esquematizou os sistemas legais
para o uso comercial do campo de gás, foi assinado no ano passado.
O grupo engloba a OMV da Áustria com 19.7%, a Agip da Itália,
com 23.7%, a Moravske Naflove tchecoslováquia (7.9%), a Paquistan
Petroleum (26.2%) e o governo paquistanês, com 22.5%. O empreendimento
dividirá os custos de investimento e os rendimentos da venda.
(Platts - 09/04/2002)
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6- EUA enfrentam preços mais altos e maior volatilidade
de gás e petróleo |
Os EUA entraram em uma era de preços mais altos e crescimento
da volatilidade nos mercados de gás e petróleo, o que não é, necessariamente,
ruim, disse o presidente e diretor-executivo da Anadarko, John
Seitz. Em um discurso político na Conferência de energia Howard
Weil em Nova Orleans, Seitz disse que a intensidade das oscilações
de preço está aumentando enquanto os ciclos estão encurtando.
Mas para produtores como a Anadarko, "a volatilidade cria oportunidade
- oportunidade de gerenciar os ciclos, de elevar a lucratividade
para a indústria e para os consumidores", ele disse. "O sucesso
está em encontrar as estratégias individuais corretas, desconsiderando
se os preços estão altos ou baixos." Seitz continuou declarando
que os preços mais fortes de gás vieram para ficar. "O mercado
livre funciona. Companhias bem-sucedidas irão gerenciar de forma
criativa os ciclos dos preços. E a indústria aumentou o foco na
questão principal. Em 2001, os EUA produziram cerca de 1.56 bi
m cúbicos/dia devido aos níveis de descida, a indústria precisa
encontrar 0.34 bi m cúbicos/dia da nova produção somente para
manter igual o fornecimento em 2002", ele disse. (Platts - 09/04/2002)
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7- Alemanha expandirá capacidade eólica até 2010 em
terras nacionais e estrangeiras |
A Alemanha expandirá sua capacidade de energia eólica para 22.4
MW até 2010, comparada à geração atual de 8.75 MW, segundo descoberta
de um estudo do Instituto alemão de energia eólica. O estudo descobriu
que usinas de energia eólica estrangeiras estão perto de constituir
um papel importante para o país. Até 2010, a Alemanha espera ter
capacidade instalada de energia eólica de 20 mil MW em terra e
2.4 mil MW em terras estrangeiras (atualmente essa capacidade
é zero). O estudo também estimou que até 2030 a Alemanha terá
cerca de 21 mil MW em terra e 26 mil MW de capacidade de energia
eólica em terras estrangeiras. Isso significa que o país poderia
gerar mais de 130 t MW/ano de energia. (Platts - 09/04/2002)
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8- Conam reafirma leilão de distribuidoras para final
de abril |
A Conam, agência nacional de privatização do Equador, continua
com intenção de vender 51% das ações de sete distribuidoras na
região litorânea do país no dia 26 de abril, segundo informou
uma fonte da Conam a BNamericas. A data está valendo "até o momento",
disse a fonte, deixando espaço para eventuais alterações em um
processo que já foi modificado várias vezes. O preço mínimo para
as participações foi estabelecido originalmente como US$92 mi,
mas posteriormente vários conselhos provinciais acrescentaram
suas participações à venda, o que elevou o preço mínimo para US$122
mi. A fonte não pode confirmar o preço mínimo, que também vai
ser afetado pela decisão do presidente Gustavo Noboa de congelar
os aumentos mensais das tarifas elétricas. A agência reguladora
Conelec havia autorizado aumentos graduais para as tarifas elétricas
para levá-las a níveis internacionais, e o preço mínimo das distribuidoras
foi calculado com base no faturamento futuro. A Conelec ainda
não explicou como o congelamento vai afetar o preço mínimo. (Business
News Americas - 08/04/2002)
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9- Desenvolvimento de Tacobo aguarda condições de mercado |
A petroleira argentina Pluspetrol só vai desenvolver a descoberta
de gás natural Tacobo, na Bolívia, quando as condições de mercado
estiverem favoráveis, segundo contou a BNamericas o CEO da Pluspetrol
na Bolívia, Salomon Akly, acrescentando que não há investimento
programado para o poço este ano. O poço Tacobo-X1001 foi ensaiado
em julho de 2001, produzindo 1.1 mi de m cúbicos/dia a uma pressão
de 10.000psi. O poço agora está fechado, mantido como reserva.
O Tacobo-X1001 faz parte do bloco de exploração San Isidro, da
Pluspetrol Bolívia, onde a companhia está furando também o poço
Tajibo. O San Isidro fica no departamento Santa Cruz. (Business
News Americas - 08/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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