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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 851 - 05 de abril de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- MP da energia tem acordo e deve ser votada terça-feira

O projeto de conversão da Medida Provisória n 14, que trata da contratação da energia térmica emergencial e do reajuste tarifário para recompor as perdas das distribuidoras com o racionamento, deve ser votado na próxima terça-feira. Os entendimentos entre os líderes dos partidos, os representantes do governo e o relator da matéria, deputado José Carlos Aleluia (PFL/BA), avançaram o bastante para garantir ao presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves, de que haverá acordo para sustentar o quórum na próxima semana. As chances de aprovação estão sendo consideradas tão boas pelos líderes do governo, que o deputado Arnaldo Madeira (PSDB/SP) convenceu o novo secretário-geral da Presidência, Euclides Scalco e o chefe da Casa Civil, Pedro Parente - presentes à reunião que ocorreu ontem no Planalto para discutir a Medida Provisória "revogatória" -, a aguardar até a próxima semana para tomar uma decisão para destrancar a pauta da Câmara, atulhada por 22 Medidas Provisórias. A versão concluída pelo relator reduziu de R$ 16 bi para R$ 12 bi o volume de títulos a serem emitidos pelo Tesouro Nacional, para lastrear as operações da CBEE. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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2- Mudanças na MP da energia desagradam governo

A redução de R$ 18 bi para R$ 12 bi dos títulos responsáveis por lastrear as operações da CBEE foi um ponto em que não houve acerto com o governo. Mas ele acabou incluindo a questão diante das pressões dos oposicionistas, inclusive do seu partido, e pelas evidências de que o governo não deverá acionar este ano as 58 térmicas contratadas para funcionar como um seguro apagão. "É confortável ser contra o programa emergencial depois que passou o período crítico", desabafou o deputado Aleluia. Outro ponto sensível nas negociações com os oposicionistas, a de fixar um prazo para a recomposição das perdas das distribuidoras, ficou adiada para o dia da votação. Mas o relator quer propor um prazo médio de três anos, apesar da resistência do governo. Aleluia introduziu mudanças importantes, como um limite para as fontes renováveis de energia que atingirão 10% da matriz energética em 20 anos e a definição de consumidor de baixa renda como sendo todos aqueles abaixo de 80KWh mensais. Além disso, absorveu no novo texto algumas conclusões de grupos de trabalho do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico. Segundo o deputado José Carlos Aleluia, um dos exemplos é a conceituação de que Itaipu possui excedentes, uma antiga disputa em que ele acatou a visão da Eletrobrás sobre o parecer contrário da Aneel. "Venceu a posição da Eletrobrás, mas ela não fica com a receita", disse. O deputado José Carlos Aleluia colocou no projeto que o excedente será distribuído em forma de bônus entre as classes residenciais e rurais com consumo inferior a 350 kWh. No entanto, o deputado atendeu a um pedido do governo para não entrar nos cálculos dos excedentes de energia. As pendências continuarão a ser estudadas pela GCE. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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3- Tarifa sobe até 12% para 9,3 mi de consumidores na segunda

As tarifas de energia elétrica sobem entre 10,51% e 12,25% para 9,3 milhões de consumidores em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul na segunda-feira. Para os 2,8 milhões de clientes da CPFL, o reajuste será de 11,6%. A empresa havia pedido à Aneel reajuste de 12,54%. A Cemig reajustará em 10,51% a tarifa para seus 5,4 milhões de consumidores. Ela pedira reajuste de 15,8%. O reajuste da Enersul será de 12,25% -ela quera 12,29%- e o da Cemat, de 11,25% -ela pedira 11,45%. A Enersul atende 572 mil consumidores. A Cemat, 625 mil clientes.Em dezembro de 2001, as tarifas já tinham sido reajustadas em 2,9% para consumidores residenciais e em 7,9% para industriais e comerciais. Esse aumento - que deve valer até ao menos o fim de 2005 - foi dado para que as empresas reponham as perdas que tiveram com o racionamento. O reajuste dado pela Aneel às empresas poderia ter sido maior caso os consumidores ainda estivessem pagando para que o MAE fosse implantado. No caso da Cemig o aumento foi 0,57% menor por causa da retirada dos custos do MAE. (Folha de São Paulo - 05.04.2002)

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4- Cesp não será privatizada, diz Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje que a Cesp Paraná - apesar de bem valorizada (cerca de R$ 1,9 bi) - não será privatizada durante seu mandato "nem inteira nem fatiada". Ele admitiu, no entanto, que o governo paulista pretende vender as ações da Sabesp e da Nossa Caixa ainda neste primeiro semestre. As declarações foram feitas em entrevista à imprensa hoje, na Estação da Luz, onde vistoriou obras do projeto que integra o metrô às linhas de trens. (Notícias Populares - 05.04.2002)

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5- Aneel suspende anulação de contrato da Coelce

A Aneel suspendeu a anulação da cláusula 13ª do Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica e Reserva de Potência, firmado entre a Coelce e a Têxtil Bezerra de Menezes. A decisão de anular a cláusula contratual foi tomada em primeira instância pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), mas a concessionária entrou com um pedido de efeito suspensivo, atendido pela Agência até a decisão do mérito do recurso. (Canal Energia - 04.04.2002)

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6- Empresários apoiam Faraco na Celesc

Empresários catarinenses de diversos setores manifestaram ontem apoio irrestrito ao presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), José Fernando Xavier Faraco, que assume hoje a presidência da Celesc, em plena reestruturação da companhia estatal catarinense. Ontem, uma das únicas vozes discordantes, o vice-presidente da Fiesc, Tarcízio Pickler, lamentou a escolha de Faraco dizendo que "acumulando os dois cargos, o líder dos empresários catarinenses, representante maior de industriais dos mais diversos partidos políticos, se tornaria subordinado do governador do Estado". Ele lembrou que essa é a primeira vez na história que um presidente da Fiesc não estaria neutro politicamente em pleno processo eleitoral, estando o governo que integra disputando nas urnas a manutenção do poder político em favor de aliança partidária. Mas na opinião do presidente da Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij), Moacir Bogo, Faraco agiu corretamente e terá metas ousadas, como a de equacionar a questão da dívida da Celesc, que hoje ultrapassa a marca dos R$ 700 mi. O presidente da Câmara de Energia da Fiesc, Albano Schmidt, acredita que a indicação de Faraco vem ao encontro aos anseios da classe empresarial catarinense. "É um empresário com grande visão administrativa e que saberá conduzir o processo de reestruturação da Celesc". O diretor presidente da Weg de Jaraguá do Sul, uma das cinco maiores fabricantes de motores elétricos do mundo, Décio da Silva, ressaltou que o fornecimento de energia é fundamental para a indústria catarinense e que, por isso, a Celesc tem papel fundamental no desenvolvimento econômico do Estado. (Diário Catarinense - 05.04.2002)

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7- Botucatu terá imposto por instalação de redes

A Câmara de Vereadores de Botucatu aprovou projeto-de-lei que determina o pagamento de imposto pelo uso do solo público, do subsolo e do espaço aéreo para a implantação, instalação e passagem de equipamentos urbanos destinados à operação de serviços de infra-estrutura. Pagarão imposto as empresas prestadoras de serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, coleta de águas pluviais, distribuição de energia, redes de comunicações telefônicas ou de televisão, oleodutos ou gasodutos. O índice a ser cobrado usa como base a planta genérica de valores, que serve para o cálculo do IPTU. O cálculo do novo imposto levará em conta o comprimento da faixa de instalação do equipamento, a largura da faixa de instalação e o valor monetário atribuído ao local pela planta genérica. O resultado deve ser multiplicado pelo índice de locação, o índice de depreciação fixado em 50% e o coeficiente redutor. O coeficiente será definido de acordo com o comprimento da faixa de instalação do equipamento. Boa parte dos valores e dos procedimentos de cobrança será definida por um decreto de regulamentação a ser baixado pelo prefeito. De início, o projeto aprovado prevê prazo de 60 dias para adaptações e preparações contados a partir da promulgação do decreto de regulamentação. A desobediência injustificada às disposições aprovadas sujeitará o infrator à aplicação de advertência, multa diária e suspensão da aprovação de novos projetos. A multa será de 20% do valor da prestação devida e a suspensão por dois meses, no mínimo. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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8- Oposição busca apoio do setor produtivo para regularizar distribuição de gás no MT

A bancada de oposição ao governo do Mato Grosso vai aproveitar mais um "suspiro" para tentar barrar a aprovação da mensagem do governo que autoriza o uso do gás natural vindo da Bolívia pela Pantanal Energia. Desta vez, os deputados liderados por Gilney Viana (PT) farão na próxima terça-feira, às 9h, uma visita à Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) para mensurar o impacto positivo que setor obteria caso o excedente do gás pudesse abastecer o setor industrial no Estado. Mas o dia será curto para a bancada de oposição, que tem programadas na agenda visitas à Enron, ao Sindicato dos Taxistas e também ao Sindicato das Panificadoras. "O intuito é mostrar o que de fato está acontecendo e tentar conquistar o apoio desses segmentos que possuem potencial para o uso do gás", explica Viana. O último suspiro partiu de mais um pedido de vista - realizado durante a sessão noturna de quarta-feira - que adiou a votação da mensagem original do governo. O texto volta a ser pauta do Legislativo no dia 9. Mesmo com o parecer favorável à mensagem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a autorização para o uso do gás esbarrou no entendimento do deputado Jair Mariano (PPS) que representa a Comissão de Minas e Energia. A reportagem tentou ouvir os argumentos do deputado, mas não conseguiu localizá-lo. (Diário de Cuiabá - 05.04.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia no SE/CO fica acima da curva de referência nos primeiros dias de abril

No último dia 3 de abril, as regiões Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste registraram queda no consumo de energia em comparação com o dia anterior. Segundo o ONS, a demanda de energia nos dois submercado caiu, respectivamente, 3,16% e 0,19%. Em comparação com a curva de referência mensal, somente na região Nordeste é que a curva de consumo foi menor que a prevista para o mês. Ontem, a demanda nesta região foi de 5.458 MW, ficando 7,13% abaixo da curva-guia. Já no Sudeste/Centro-Oeste, o consumo ficou em 26.880 MW, ou seja, 1,66% acima da curva de referência. Por outro lado, a demanda de energia nas regiões Norte e Sul tiveram crescimento em até 4,55%. É o caso do subsistema Norte. O consumo nesta região foi de 2.573 MW contra os 2.461 MW verificados no dia anterior. E, finalmente, a demanda na região Sul chegou a 7.576 MW, o que significa um aumento de 1,96% em um dia. (Canal Energia - 04.04.2002)

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2- Regiões Nordeste e na Região Sudeste/Centro-Oeste têm aumento no volume dos reservatórios

Na Região Nordeste e na Região Sudeste/Centro-Oeste, o volume de armazenamento teve leve crescimento. No Nordeste, cresceu 0,29% em um dia. Assim, os reservatórios estão em 64,42%, ficando 14,62% acima da curva-guia superior prevista para o mês. Na hidrelétrica de Sobradinho, o índice é de 60,89%. Os níveis dos reservatórios neste subsistema estão 18,42% acima da curva superior estabelecida. Hoje, a capacidade de armazenamento atinge 70,52%, o que representa um aumento de 0,13% em comparação com o dia anterior. Nas usinas de Furnas e Emborcação, o índice é de 82,2% e 57,84%, respectivamente. (Canal Energia - 04.04.2002)

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3- Usina de Tucuruí atinge 109,65% de armazenamento nos primeiros dias de abril

A capacidade de armazenamento na Região Norte subiu apenas 0,07% em comparação com o dia anterior. Atualmente, os níveis dos reservatórios atingem 111,25%. Na usina de Tucuruí, segundo os números do ONS, o índice é de 109,65%. (Canal Energia - 04.04.2002)

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4- Região Sul mantêm queda do nível dos reservatórios

Somente na Região Sul houve, mais uma vez, queda nos níveis dos reservatórios. Ontem, o volume de armazenamento nesta região caiu 0,64% em uma dia, chegando a 74,88%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 78,79%. (Canal Energia - 04.04.2002)

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5- Especialista afasta o risco de blecautes na região Sul

A Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) sediou ontem o quinto encontro do Fórum Sul de Energia, para debater a geração de energia elétrica a partir de carvão mineral, transmissão energética, ações para equalização das tarifas do gás natural e medidas de revitalização do modelo do Setor Energético. O coordenador do Grupo Temático da Energia, Carlos de Faria, disse no encontro que o setor na região está consolidado, não tendo riscos de cortes no abastecimento. 'Realizamos uma redução do consumo, mesmo estando fora da área de racionamento por livre iniciativa, comprovando que não temos riscos de apagão', afirmou. Faria explicou que este nível foi alcançado graças a obras de melhorias, como o sistema Itá-Caxias. (Correio do Povo - 05.04.2002)

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6- RN continua economizando energia, após o racionamento

O Rio Grande do Norte continua economizando eletricidade mesmo depois do fim do racionamento de energia há pouco mais de trinta dias. A Cosern divulgou ontem o consumo no primeiro mês sem o plano de racionamento, e o consumo de energia em março foi 11,20% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Segundo a companhia, o consumo de energia elétrica no mês passado foi de 258.078 MWh contra 290.634 MWh de março do ano passado. Para o gerente de comunicação da Cosern, Edmar Viana, os números mostram que a população se conscientizou durante os nove meses em que economizou energia, compulsoriamente, até o final de fevereiro. E não perdeu hábitos que foi incorporando no dia-a-dia. (Tribuna do Norte - 05.04.2002)

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7- Paraná paga R$ 7 mi de seguro-apagão

O Paraná deve contribuir com cerca de R$ 7 mi mensais para o seguro-apagão, embora seja auto-suficiente em geração de energia e tenha ficado de fora do racionamento no ano passado. O cálculo foi feito em cima do mês de fevereiro, já que a Copel ainda não fechou o faturamento de março, mês em que o seguro começou a ser cobrado. O dinheiro vem da contribuição de parte dos 2,9 mi de consumidores do estado, que foram obrigados a desembolsar R$ 0,49 a cada 100 KWh gastos no mês passado. Perto de 145 mil consumidores de baixa renda ficaram fora do pagamento, pois estão isentos do imposto. O estado será obrigado a contribuir com o seguro para evitar futuros blecautes. O dinheiro irá para o programa federal de energia emergencial e prevê a contratação de 2.153,6 MW, que serão usados somente em situações de risco de racionamento. "O povo tem que economizar e ainda está pagando para isso", avalia o empresário Gilberto Torres, que gasta em média R$ 1 mil/ano com energia elétrica e terá que contribuir com 2,5% desse valor. Com uma casa em Curitiba e outra na praia, Torres lembra que o cidadão não tem nem como reclamar. "Para ganhar na justiça, teria que ser uma ação coletiva. Ninguém quer brigar por centavos", lamenta. A tarifa extra será cobrada até 2006. (Gazeta do Povo - 05.04.2002)

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empresas

1- Inepar quer concluir a renegociação de sua dívida em maio

O presidente do grupo Inepar S.A. Indústria e Construções, Atilano de Oms Sobrinho, espera concluir em maio o processo de reestruturação financeira da empresa a fim de adequar o perfil da dívida de curto prazo a sua estrutura de capital. "Estamos fazendo uma redução dos passivos de curto prazo (dívidas com prazo inferior a um ano) em um processo de recomposição com o setor financeiro privado", disse a este jornal Oms Sobrinho. A Inepar possui um patrimônio líquido em torno de R$ 400 mi, pelos últimos números de seu balanço, mas seus passivos estão na casa dos R$ 350 mi. Um dos fatores que ajudará na renegociação das dívidas com os credores e contribuirá para o alongamento das dívidas é a emissão de mais R$ 252 mi de debêntures conversíveis em ações com prazo de vencimento de cinco anos, sendo os dois anos e meio de carência para o principal e em igual período para amortização. Os juros são pagos a cada seis meses. A Inepar aguarda para os próximos dias um parecer favorável da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao pedido de prorrogação por 90 dias do prazo de colocação dos papéis no mercado. (Gazeta Mercantil - 04.04.2002)

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2- Bandeirante prepara captação de US$ 100 mi

A Bandeirante Energia, distribuidora de eletricidade que atua no interior paulista, prepara uma captação de US$ 100 mi, a ser lançada até junho. Parte dos recursos, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Thomas Brull, viabilizará os investimentos da Bandeirante este ano, e o restante permitirá o alongamento da dívida da companhia, principalmente com sua controladora, a EDP. "Ainda não sabemos se vamos acionar o mercado de capitais brasileiro ou estrangeiro." A empresa planeja investir R$ 330 mi nos três próximos anos, sendo R$ 120 mi em modernização da rede. "O foco será na modernização dos nossos sistemas, o que aumenta a eficiência e a qualidade ao cliente, além de proporcionar maior receita e queda nas despesas", disse o presidente da Bandeirante, Joaquim Silva Filipe. No ano passado, apenas 15% dos R$ 157 mi investidos foram para a modernização, mas em 2002 esse percentual será de 40% sobre os R$ 120 mi que serão desembolsados. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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3- Presidente da Bandeirante se mostra otimista

Apesar de considerar o ano de 2002 "difícil", o presidente da Bandeirante Energia, Joaquim Silva Filipe, está otimista e acredita que a distribuidora fechará o ano com resultado positivo. Em 2001, a Bandeirante registrou lucro líquido de R$ 45,3 mi, 9,9% inferior ao de 2000. Dois fatores contribuirão com o bom desempenho este ano. Um deles é o aumento do consumo de eletricidade, estimado pela Bandeirante em 0,9% sobre 2000. "Vamos incentivar a alta no consumo industrial, com oferta de blocos de energia a preços competitivos." Além disso, Filipe afirma que há, em 2002, condições para cortar pelo menos 10% dos custos operacionais da empresa. A Bandeirante possui 1,2 mi de clientes, sendo 58,5% industriais, em 28 municípios do interior paulista. Ele destacou que o lucro apurado em 2001 só foi possível devido à aquisição de "bradies" (títulos da dívida externa brasileira) pela EDP Brasil em dezembro de 2001. Na operação, a portuguesa liquidou a dívida que tinha com a União, de US$ 275,6 mi, e reverteu ganho imediato de R$ 167 mi à Bandeirante, em função da variação cambial e da valorização dos bradies. Além disso, permitiu o lucro no exercício e a eliminação do risco cambial. A transação reduziu em 25% a dívida da Bandeirante, mas conferiu perfil mais curto a ela. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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4- Coelce e Chesf assinam convênio de conexão energética nesta quinta-feira

A Coelce e a Chesf assinam nesta quinta-feira, dia 4 de abril, o contrato de conexão entre a termelétrica de Fortaleza e a subestação de Cauipe, da Chesf. Segundo a distribuidora cearense, o convênio permitirá o aumento da energia gerada pela Coelce, passando de 13,8 mil V para 230 kV. Além disso, o contrato facilitará a conexão entre a termelétrica e a rede básica do setor Norte/Nordeste. Para complementar a estrutura, será construída ainda uma linha de transmissão, ligando a térmica Fortaleza à subestação da geradora. Com 1,2 quilômetro de extensão, as obras devem ser finalizadas em junho de 2003. Assim, será possível cumprir o cronograma de implantação da térmica, com início de operação prevista para dezembro de 2003. A usina terá capacidade instalada de 310,7 MW, energia suficiente para atender cerca de 30% do mercado da distribuidora do Ceará. Participam da assinatura do contrato os presidentes da Chesf, Mozart Siqueira; da térmica de Fortaleza, Hernandez Salazar; e do ONS, Mário Santos; a diretora Técnica da térmica Fortaleza, Valdênia Barros; e o diretor de Projetos Institucionais da Coelce, José Nunes de Almeida Neto. (Canal Energia - 04.04.2002)

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5- Coelba desenvolverá 11 novos projetos na área de pesquisa e desenvolvimento

Ao longo de 2002, a Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) investirá R$ 3,3 milhões no ciclo 2001-2002 do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. O aporte será aplicado em 11 novos projetos e na continuação de outros quatro iniciados no ano passado. "O processo de escolha dos projetos é baseado na identificação das necessidades e carências da companhia", explicou José Antônio de Souza Brito, coordenor da área de Pesquisa e Desenvolvimento da Coelba, que citou os setores operacional, comercial e de telecomicações como alguns do beneficiados este ano.Entre os programas que terão prosseguimento em 2002, estão os de redução das interrupções temporárias através da autoextinção de faltas, de priorização dos investimentos em melhoramentos da rede, de previsão de mercado de médio prazo e de eletrificação para universalização do atendimento. Segundo José Brito, os projetos serão, preferencialmente, desenvolvidos por instituições e empresas de pesquisa locais, como ocorreu durante o ciclo 2000-2001, onde a Unifacs, a UFBA, a Norsul e a Enautec foram importantes colaboradores, juntamente com mais quatro centros de diferentes estados. (Canal Energia - 04.04.2002)

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6- Cemat irá inaugurar nova rede de distribuição nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira, dia 5 de abril, a Rede Cemat irá energizar os 140 quilômetros da rede de distribuição de energia construída para ligar os municípios Primavera do Leste e Paranatinga, no Mato Grosso. As obras, que fazem parte do Programa Luz no Campo, exigiram R$ 2,5 milhões em investimentos. Além da construção da rede em circuito duplo, com 34,5 KV de tensão, a Cemat aplicou mais R$ 1,5 milhão na duplicação da capacidade da Subestação de Primavera do Leste e na adaptação da Subestação de Paranatinga, ampliando a disponibilidade de energia para o município. A distribuidora ainda instalou um transformador com potência de 12.500 KVA em Primavera do Leste. (Canal Energia - 04.04.2002)

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7- Estado do Rio concede licença de instalação para mais uma hidrelétrica

A Central Hidrelétrica Santa Rosa, que terá uma capacidade instalada de 30 MW e será instalada no município de Bom Jardim, na região Serrana do Rio de Janeiro, recebeu a Licença de Instalação da Secretaria de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Governo do estado. As obras, a cargo dos grupos Monteiro Aranha e Siif, deverão ser iniciadas nos próximos 60 dias, gerando cerca de 300 empregos e consumindo cerca R$ 42 milhões. De acordo com o secretário Wagner Victer, as obras de construção da Usina Hidrelétrica de Paracambi, operada pela Light, também deverão começar nos próximos 120 dias. A usina, que exigirá R$ 37 m em investimentos, irá gerar 30 MW. (Canal Energia - 04.04.2002)

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8- Elektro comprará energia co-gerada pela Usina Santa Maria

A Usina Santa Maria, com sede em Cerquilho, venderá eletricidade gerada do bagaço da cana-de-açúcar para a distribuidora Elektro. O fornecimento tem início previsto para 13 de maio, quando também inicia a safra 2002-2003. A companhia prevê moer 1,050 milhão de toneladas da planta, 15% acima do volume processado no ciclo anterior. Segundo o diretor industrial da usina, Otávio Pilon Filho, o contrato de fornecimento de eletricidade foi assinado com a Elektro no ano passado e já poderia estar sendo cumprido. ´Faltou apenas a adequação de equipamentos como transformadores´, diz. O grupo J. Pilon S/A Açúcar e Álcool, controlador da empresa, investiu R$ 300 mil nas adaptações. O contrato com a distribuidora, conforme Pilon, tem prazo de três anos. A capacidade de co-geração é de 1 MW. Pelo MWh entregue, a usina receberá R$ 70. O valor está acima do acordado entre outras co-geradoras e concessionárias de energia elétrica. ´A estimativa é a de que teremos o retorno do investimento também em três anos´. O sistema de co-geração da Santa Maria tem capacidade total de co-gerar 4,7 MW, dos quais 3,7 MW destinam-se ao consumo próprio das três destilarias anexas da usina. O uso da eletricidade ocorre durante os seis meses médios de duração da safra. No período da chamada entre-safra, a energia não utilizada também poderá ser negociada junto a distribuidoras. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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9- Usina Santa Maria deve ganhar otimização industrial ainda em 2002

Segundo o diretor industrial, Otávio Pilon Filho, a Usina Santa Maria deve ganhar otimização industrial neste ano, o que também deverá permitir mais eficiência de gestão, por conta da implantação de módulo do software de gestão integrada ERP II Logix na planta industrial. Instalado há um ano na área administrativa, o programa tem-se revelado compensatório. ´Interligamos os departamentos de almoxarifado, de compras e de contabilidade e uma informação, que antes levava até 15 dias até circular entre as seções, hoje é imediata´. O Grupo J. Pilon empregou cerca de R$ 100 mil no Logix. Em 2003, a previsão é a de que o software chegue à área agrícola. O objetivo será o de interligar a gestão no campo, que envolve desde a queima da cana-de-açúcar, para o corte manual, a até o acompanhamento do volume da planta entregue para moagem em determinada hora do dia. Do total de cana a ser moída pela usina, 60% é planta própria e o restante comprado junto a fornecedores. Da cana a ser processada até dezembro próximo, quando deve terminar a safra, deverão ser produzidos 50 milhões de litros de álcool, dos quais 60% de hidratado e 40% de anidro (para mistura à gasolina); além de 1 milhão de sacas de açúcar. A usina também investe na mecanização. Adquiriu nova colhedora que, ao lado de outras três, deverão resultar em uma colheita mecanizada da ordem de 20% do total da cana a ser empregada na safra. A usina emprega 1,2 mil funcionários, 600 deles encarregados da colheita manual. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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10- Celesc inaugura subestação de Lages Área Industrial

A Celesc inaugura nesta quinta-feira, dia 4 de abril, a subestação Lages Área Industrial e a linha de transmissão Vidal Ramos. Com as novas unidades, a distribuidora catarinense poderá aumentar em 33% a oferta de energia elétrica na região do Planalto Serrano, área que compreende os municípios de Lages, Correia Pinto, São José do Cerrito, Urupema, Otacílio Costa, Ponte Alta, Bocaína do Sul e Campo Belo do Sul. Com investimentos totais de R$ 4,6 milhões, o conjunto de obras permitirá uma melhora no atendimento de energia aos municípios, já que haverá uma maior flexibilidade operacional no serviço de manutenção e operação do sistema elétrico da companhia. Outro dado importante é que a subestação de Lage Área Industrial fará parte da rede de subestações automatizadas da Celesc. (Canal Energia - 04.04.2002)

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11- Investimento da EDP no Brasil soma US$ 660 mi

A EDP já investiu na Bandeirante Energia um total de US$ 660 mi desde 1997, informou hoje Antônio Silva Filipe, presidente da distribuidora, controlada pelo grupo. Somente na privatização da companhia, que é o principal ativo da multinacional do país, foram aplicados US$ 486 mi. No total dos investimentos no Brasil, os aportes da multinacional chegam a US$ 1,7 bi. Ao comentar o desempenho da Bandeirante em 2001, Filipe fez questão de ressaltar que a EDP, apesar dos percalços do setor elétrico no ano passado, "veio para ficar no Brasil" e deve manter os investimentos nos próximos anos, desta vez com o foco em geração. O grupo participa de três grandes empreendimentos em geração hidrelétrica - as usinas de Lajeado, Porto Magalhães e Peixe Angical -, além de duas térmicas, todos em fase de construção. Com as atenções voltadas para o segmento de produção de energia, a EDP deve confirmar sua presença no próximo leilão de aproveitamentos hidrelétricas, a ser promovido pela Aneel ainda este ano. (Gazeta Mercantil 05.04.2002)

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12- Presidente da EDP aposta no setor elétrico, mas reconhece que 2002 será um ano difícil

O presidente da EDP, Antônio Silva Filipe, reforça as intenções da controladora em continuar apostando no setor elétrico, mas reconhece que 2002 não deve ser um ano fácil. "Tivemos os dois primeiros meses do ano ainda com racionamento e o mercado residencial ainda está retraído", diz. "Mas acreditamos na retomada da economia." Em 2001, a Bandeirante contou com um bom resultado financeiro (graças à troca da dívida em dólar por real) e a ajuda do BNDES para registrar um empréstimo como receita - resultado do acordo para recomposição das perdas com o racionamento. Mas em 2002, o principal executivo da Bandeirante sabe que precisará enfrentar um mercado consumidor bem menor. (Gazeta Mercantil - 05/04/2002)

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13- AES Sul distribui lâmpadas para pequeno consumidor

Já estão no porto da cidade de Rio Grande as 110 mil lâmpadas fluorescentes compactas de 15 watts, adquiridas pela AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S A. Hoje as lâmpadas começarão a ser distribuídas aos cerca de 50 mil clientes da sua área de concessão classificados como ´Baixa Renda´ (consumo mensal de até 160 Kw/h e moradia de até 40 metros quadrados). Cada cliente contemplado neste projeto terá instalado diretamente na sua residência, duas lâmpadas fluorescentes compactas, sendo que o projeto prevê que as novas lâmpadas substituam as lâmpadas incandescentes de 60 watts, proporcionando uma economia em torno de 85% no consumo de energia elétrica. Segundo o coordenador do Programa de Eficiência Energética da AES Sul, Antônio Saldanha Nunes, o processo de distribuição das novas lâmpadas será realizado em abril e maio. A economia de energia esperada pela AES Sul é de aproximadamente 8.212,5 MW/h e uma demanda evitada de 2.790,0 KW. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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financiamento

1- Leilões de energia velha são criticados no Fórum Sul de Energia

Representantes das indústrias, concessionárias e dos governos dos três estados do Sul do Brasil discutiram os futuros leilões de energia durante a quinta reunião do Fórum Sul de Energia, realizado na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. A possibilidade de leiloar, a partir de 2003, parte da energia produzida por geradoras públicas ao invés de venda por contrato, como ocorre hoje, foi criticada. A tendência, de acordo com especialistas, é de que a venda da energia velha, como é chamado o produto com esta origem, tenha um preço elevado e acabaria onerando o consumidor final. A medida está em estudo pelo Comitê de Revitalização do Modelo do Setor Elétrico, criado pelo Comitê da Crise Energética (GCE), junto com outras 32 propostas. (Diário Catarinense - 05.04.2002)

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financiamento

1- Tesouro só vende 56% de papéis

Mais uma vez, o Tesouro Nacional não conseguiu vender integralmente os títulos públicos oferecidos ao mercado financeiro. No quarto leilão conjugado entre "swap cambial" e Letras Financeiras do Tesouro (LFT, pós-fixadas) foram negociados apenas 56% do total disponível. Mesmo assim, o Tesouro já garantiu a substituição de R$ 4,4 bi em títulos cambiais que vencem na próxima quinta-feira. Ainda faltam ser trocados mais R$ 4,6 bi em papéis indexados ao dólar que deverão ser resgatados no dia 18 de abril. "Aos poucos o Tesouro coloca no mercado novos títulos. Esse tipo de leilão conjugado é um instrumento novo e o mercado está passando por um processo de ajuste e adequação", disse o diretor de tesouraria do WestLB Banco Europeu, Clive Botelho. O Tesouro não tem conseguido vender todo o volume de títulos oferecidos aos investidores porque os interessados pedem um deságio elevado para comprar os papéis pós-fixados. O Tesouro recusa a venda dos títulos pós-fixados por uma taxa elevada e, consequentemente, não vende os contratos de swap cambial. No leilão, os investidores só podem comprar o swap se também adquirirem os papéis pós-fixados. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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2- Projeções para as taxas de juros futuros fecham em alta

As projeções para as taxas de juros futuros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) fecharam em alta. Os investidores temem que a crise no Oriente Médio, que culminou na elevação no preço do petróleo, possa ter reflexos para o Brasil. O impacto imediato seria a alta na inflação - com o aumento dos derivados de petróleo - e a descontinuidade da redução dos juros básicos da economia, que estão em 18,5% ao ano. O analista da Merrill Lynch, Miguel Palomino, afirma que o Banco Central pode ser conservador na próxima reunião e optar pela manutenção dos juros básicos. O encontro dos diretores do BC para definir os juros será nos dias 16 e 17 deste mês. "A menos que outros componentes de inflação registrem queda, será muito difícil o BC cortar os juros sem parecer imprudente. Se não fosse a elevação do petróleo, o corte poderia ser de 0,25 ponto percentual", disse. Entre os contratos de juros mais negociados na BM&F, o de maio passou de 18,37% para 18,38%. A taxa de julho foi de 18,35% para 18,37%. O de outubro ficou estável em 18,32%. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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3- IPC-RJ acumula alta de 1% no primeiro trimestre

O Índice de Preços ao Consumidor no município do Rio de Janeiro (IPC-RJ) acumulou inflação de 1% nos três primeiros meses do ano. Nos 12 meses encerrados em março, o indicador medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas apresenta alta de 7,51%. De acordo com dados divulgados há pouco, o IPC-RJ apurou inflação de 0,29% no mês de março contra deflação de 0,11% registrada no mês anterior. A elevação foi impulsionada principalmente pelo grupo Transporte, que passou de uma variação negativa de 0,63% em fevereiro para 0,84% de alta no mês passado. O grupo alimentação também pressionou o indicador. Os preços que compõem o grupo subiram 0,56% em março ante uma queda de 0,37% registrada em fevereiro. No acumulado do ano, a maior alta foi apurada no grupo Educação, Leitura e Recreação, com 2,73% de inflação no período, seguido por Alimentos, com 2,18%. O grupo Transporte acumula no ano a maior deflação entre os grupos pesquisados, de 2,56%. Vestuário também registra variação negativa, de 1,31%. (Valor Online - 05.04.2002)

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4- Dólar comercial inicia pregão com alta de 0,17%, a R$ 2,3060 na venda

O dólar comercial abriu o pregão do dia com alta de 0,17% perante o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$ 2,2960 para compra e R$ 2,3060 para venda. Ontem, o ingresso de US$ 120 milhões no mercado cambial, intermediado pelo J.P. Morgan, foi apontado por operadores como a razão da queda do dólar, que perdeu 0,43%. A moeda norte-americana terminou comprada a R$ 2,3000 e vendida a R$ 2,3020. (Valor Online - 05.04.2002)

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gás e termoelétricas

1- Geração de energia de carvão une indústrias sulinas

Os presidentes das federações das indústrias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná decidiram ontem, em Porto Alegre, durante o 5º Fórum Sul de Energia, firmar posição em torno da necessidade de incentivar a geração energética a partir do carvão mineral. Uma das medidas definidas durante o encontro será a apresentação da idéia, junto ao Ministério das Minas e Energia, da criação do Plano de Aproveitamento do Carvão Brasileiro. Renan Proença, presidente da Fiergs, José Carlos Carvalho, da Fiep, e José Fernando Faraco, da Fiesc, entendem que o incentivo a projetos de usinas termelétricas a carvão pode ser uma reserva de segurança para os períodos de estiagem, que acabam comprometendo a produção de energia das hidrelétricas brasileiras. A região Sul concentra 100% das reservas brasileiras de carvão, mas somente o Rio Grande do Sul conta com 89% das jazidas. Outras vantagens apontadas para as termelétricas a carvão, além dos baixos custos da energia, são a produção de forma limpa, com baixos índices de agressão ao meio ambiente, e a possibilidade de obtenção de sulfato de amônia, um componente básico na produção de fertilizantes. A demanda anual da substância no Rio Grande do Sul é de aproximadamente 160 mil toneladas. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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2- Grupo discute retomada das obras do gasoduto Uruguaiana

Ainda na luta pela diversificação da matriz energética, foi definido durante o 5º Fórum Sul de Energia a união de esforços para a retomada das obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre. Durante os debates de ontem, chegou-se ao consenso de que e retomada do gasoduto é essencial para baratear em até 20% o custo do gás natural, abrindo ainda a possibilidade da criação de novas usinas e o surgimento um anel que ligaria o Estado a Santa Catarina e Paraná. Outra medida anterior foi a formação de um grupo de trabalho em nível federal para tentar resolver os problemas que levaram à interrupção das obras do gasoduto. Os presidentes das três federações também se comprometeram em elaborar um documento a ser encaminhado ao Ministério das Minas e Energia, reforçando a importância da conclusão do projeto. O abastecimento do produto boliviano estaria praticamente esgotado, gerando a necessidade do ingresso gás natural da Argentina. Outro ponto reclamado foi a equalização dos preços entre o produto nacional e importado, hoje proveniente somente da Bolívia. Segundo o presidente da Fiesc, José Fernando Faraco, em Santa Catarina o custo do produto é 48% superior a verificado, por exemplo, no Rio de Janeiro, onde entra apenas o gás brasileiro. (Gazeta Mercantil - 05.04.2002)

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3- Tractebel aumentará potência de parque termelétrico em 35 MW

A capacidade instalada do Parque Termelétrico Willian Arjona, em Campo Grande (MS), aumentará de 120 MW para 155 MW, através da implantação de um quarto turbogerador, que será instalado pelo consórcio formado entre as empresas Alstom, Cegelec, Cobel e Capime. Até o fim de abril, o grupo, contratado pela Tractebel (antiga Gerasul) por R$ 12,2 mi, ficará responsável pela desmontagem da máquina em El Salvador, pela sua conversão para gás natural, pelo seu transporte e entrada no Brasil e por sua montagem, testes e conexão ao sistema da concessionária local (Enersul - Empresa Energética do Mato Grosso do Sul). (Canal Energia - 04.04.2002)

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internacional

1- EUA deve revogar autorização para oleoduto entre Califórnia e México

A Comissão Federal Regulatória de Energia dos EUA deve revogar autorização para a passagem de um oleoduto pela fronteira Califórnia/México porque a linha alimentará as usinas energéticas mexicanas que mandarão a poluição de volta para a fronteira, disse, essa semana, um representante do Partido Democrata da Califórnia, Bob Filner. Pelo menos, ele disse, a Comissão deve estipular condições para a autorização do uso da usina de melhores tecnologias disponíveis para emissões no ar. O plano procura alimentar múltiplos projetos de geração de energia, incluindo a estação mexicana InterGen Energy´s La Rosita. Comentando o esboço do relato sobre impacto ambiental da Comissão Regulatória, a Agência de Proteção Ambiental perguntou à Comissão se deveria examinar os impactos das estações de geração do México. Mas a CFRE respondeu que falta jurisdição à Comissão sobre os instrumentos mexicanos e que, de qualquer modo, a InterGen e a Sempra Energy concordaram voluntariamente em instalar tecnologia de controle similar ao exigido na Califórnia. (Platts - 04/04/2002)

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2- Ministério de Bangladesh adia decisão sobre exportação de gás natural

Bangladesh adiará a decisão de exportar ou não seu gás natural para maio ao invés da data original, em abril, disse na sexta-feira um porta-voz do do Ministério da Energia. Os comitês que examinam o assunto pediram uma extensão da decisão até o final de abril para apresentarem seus relatórios. "Eles estão determinando as exigências locais antes de recomendarem que as exportações sigam em frente", disse o porta-voz. A possível exportação de gás tem sido um assunto altamente controverso em Bangladesh. O Ministério de Energia montou dois comitês para o assunto: um, técnico, para estimar o total das reservas de gás no país, e um financeiro, para justificar o consumo de gás. Ambos deveriam apresentar seus relatórios no começo de abril e a decisão estava prevista para ser anunciada pelo primeiro-ministro no final desse mês. Estima-se que Bangladesh possua cerca de 0.68 t a 0.82 t de m3 em reservas de gás natural, de acordo com a companhia estatal de petróleo e gás PetroBangla e com a unidade de hidrocarboneto do ministério. (Platts - 05/04/2002)

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3- Enron ainda planeja nova usina energética

Os problemas financeiros não estão impedindo os esforços da Enron em construir uma usina elétrica na periferia de Memphis (EUA). A usina de 500 MW, que custará mais de US$ 100 mi, seria construída pela Shelby Power I, uma sociedade limitada pertencente à Enron North America Corporation. A usina produziria energia para vender no mercado de atacado. O tempo para a construção depende, em parte, da reorganização da companhia, e também da possibilidade de os residentes insatisfeitos das proximidades, que acreditavam que a Enron cancelaria o projeto, obstruírem a zona permitida para a poluição do ar e construção da usina. (New York Times - 04/04/2002)

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4- BP garante crescimento de 5.5% na produção de petróleo e gás em 2002

O grupo energético britânico BP, disse que estava na direção certa para garantir crescimento de 5.5% na produção de petróleo e gás este ano, apesar da fraqueza em alguns de seus mercados e do pequeno crescimento no primeiro trimestre. A BP prometeu que seria alcançado um crescimento para o ano inteiro, apesar das margens de refinação e comercialização terem caído. O grupo disse que os números representaram a pior margem combinada de refinação e comercialização nos EUA e na Europa desde 1992. No entanto, desde março, houve alguns sinais de recuperação e as margens parecem estar perto dos níveis de meio-período. A produção no primeiro trimestre foi atingida pela venda das ações da North Sea para a Tullow Oil, uma companhia de exploração de petróleo e gás independente. (Financial Times - 05/04/2002)

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5- Tullow Oil desmente morte de companhias energéticas independentes

A Tullow Oil desmentiu ontem especulações de que a tomada de comando da Enterprise Oil nesta semana, soava como presságio para a morte das companhias energéticas independentes, reclamando que houve um grande espaço a ser explorado entre os líderes e os pequenos desse mercado. O fundador e diretor-gerente da Tullow, Aidan Heavey, disse não haver companhias independentes suficientes no momento para adquirir os tipos de ações que as grandes empresas estão deixando para trás. " Há muitas oportunidades lá fora e eu acho que vocês verão muitas independentes crescendo nos próximos anos", disse o diretor. A compra das ações da North Sea pela Tullow, feita no ano passado, transformou essa companhia no segundo maior grupo independente de petróleo e gás do Reino Unido. O campo da North Sea ajudou a Tullow a aumentar sua produção para 22 mil barris por dia em 2001, comparado aos 5 mil barris do ano anterior. (Financial Times - 05/04/2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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