1- MP pode não ser votada esta semana |
A Medida Provisória
que reformula o setor elétrico não deve ser votada esta semana.
Ontem, o PFL estava dividido sobre a aprovação da matéria em Plenário
da Câmara dos Deputados. Sem apoio integral do partido, avalia
o governo, será difícil garantir a MP. A esperança governamental
é costurar um acordo com lideranças pefelistas e aprovar a medida
na próxima semana. Está em jogo um socorro bilionário do governo
federal ao setor, que inclui reajuste tarifário por conta do apagão
- a ser pago pelo consumidor. Ontem, o relator da MP, o deputado
José Carlos Aleluia (PFL-BA), admitiu que o partido ainda não
está convencido que irá apoiar a reformulação do setor elétrico.
A razão é a indisposição do partido com o governo Fernando Henrique
Cardoso, aponta. Parlamentares do PFL não gostaram da nomeação
de alguns ministros empossados por Fernando Henrique na reforma
ministerial. Vários deles são adversários políticos dos pefelistas
em seus Estados. O governo quer resolver a questão com urgência.
A indecisão sobre a medida provisória do setor elétrico está impedindo
as demais votações no plenário da Câmara dos Deputados. Além disso,
o projeto é considerado essencial para evitar novos problemas
relativos ao fornecimento de energia elétrica e garantir o investimento
de empresas privadas no setor. Neste mês, a Aneel começa a rever
as tarifas das distribuidoras. A revisão está prevista nos contratos
de concessão. (Jornal do Brasil - 04.04.2002)
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2- Aneel dá início a revisão tarifária |
A Aneel inicia, neste mês, o processo de revisão tarifária periódica
de 17 concessionárias de energia, que determinará novos aumentos
ou reduções nos níveis das tarifas nacionais a partir do ano que
vem, dependendo da situação de cada empresa. A medida, prevista
nos contratos de concessão, tem o objetivo de promover o reposicionamento
dos preços das distribuidoras de maneira a garantir a manutenção
do equilíbrio econômico-financeiro das companhias. Essa revisão,
normalmente, ocorre a cada três, quatro ou cinco anos. (O Estado
de São Paulo - 04.04.2002)
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3- Faraco assume a Celesc amanhã |
O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc),
José Fernando Xavier Faraco, assume amanhã a presidência da Celesc.
Faraco foi confirmado ontem pelo governador Esperidião Amin à
presidência da empresa, que já tinha até providenciado os convites
para a posse, marcada para as 11h30min, no auditório Milan Milasch,
sede da Administração Central da Celesc, na Capital. Faraco, 47
anos, assume a presidência no lugar de Francisco Küster, que deixa
o cargo para disputar uma vaga de deputado estadual. O novo presidente,
um dos donos da Dígitro Tecnologia, assume num momento em que
a Celesc passa pela cisão que a divide em três empresas. A Celesc
SA atuará na distribuição de energia e será a holding de outras
duas subsidiárias, a Celesc Geração e a Celesc Telecomunicações.
A mudança envolve a discussão polêmica sobre a privatização da
estatal, que tem 4,5 mil empregados e começa a abrir braços ao
capital privado. A Celesc Telecom já nasce privada. Ela herdará
da "Celesc-mãe" 90 mil quilômetros de rede de fibra ótica e 1,5
milhão de postes, oferecendo aos investidores o capital institucional
do nome e o direito de passagem de dados e informações. A Celesc
Geração só não terá maioria de capital privado porque uma emenda
do deputado João Henrique Blasi garantiu participação majoritária
do Estado na Celesc Distribuição e na Celesc Geração. O governo
quer modificar a lei. Em entrevista ao DC, Faraco disse que para
a geração é "fundamental" a participação privada. O novo presidente
da Celesc assume tendo que equacionar dívidas superiores a R$
700 mi, dos quais R$ 485 mi com o mercado e o restante em passivos
trabalhistas e o fundo de pensão Celos, dos empregados. (Diário
Catarinense - 04.04.2002)
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4- Gomide coloca Perazzo e Reni Silva como futuros
colaboradores no MME |
Logo após ser empossado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso
no Palácio do Planalto, em Brasília, o novo ministro de Minas
e Energia, Francisco Gomide, citou dois nomes que devem acompanhá-lo
na sua gestão à frente da pasta: Luiz Gonzaga Perazzo, atual secretário
executivo do ministério, e Reni Silva, um dos principais coordenadores
técnicos da GCE. "Perazzo é um velho amigo, que vai me ajudar
muito no ministério. E Reni era meu assessor direto em várias
empresas que dirigi", afirmou Gomide. Perazzo era, até ontem à
noite, o principal nome cotado para assumir a pasta, mas sua ligação
com o PFL e com o ex-ministro José Jorge, que se afastou do cargo
em função do rompimento do partido como o governo, impediu que
assumisse o comando do ministério. Nesta quarta-feira à tarde,
dia 3 de abril, Gomide irá conhecer a equipe de funcionários e
técnicos do MME. Entretanto, ele já afirmou que o setor elétrico
tem prioridade no momento de transição. "A crise energética está
equacionada por ação da GCE. A Câmara aponta na direção certa,
e todo seu esforço terá continuidade", disse. Gomide participava
do grupo de trabalho da GCE que tratava da energia assegurada
e do Mecanismo de Realocação de Energia. (Canal Energia - 03.04.2002)
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5- Secretário conta com o apoio de Parente para ficar
em Ministério |
O secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia, Luiz
Gonzaga Perazzo, conta com o apoio do ministro Pedro Parente (Casa
Civil) para permanecer no cargo. Mas a decisão vai depender do
novo ministro da pasta, Francisco Gomide e do próprio secretário.
Perazzo foi indicado para assumir o ministério no lugar de Parente,
que acumulou a pasta deste a saída de José Jorge (PFL/PE) no início
de março. O nome do secretário-executivo estava confirmado quando
o PFL barrou a efetivação de Perazzo. O governo optou então por
outra opção técnica, convidando Francisco Gomide para a pasta.
O novo ministro participou como consultor da Câmara de Gestão
da Crise de Energia, atuando principalmente nos grupos de revitalização
do setor. (Notícias Populares - 04.04.2002)
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6- Regulamentação dos leilões de energia depende da
aprovação da MP, afirma Abdo |
O processo de regulamentação dos leilões de energia velha das
geradoras estatais só será concluído com a aprovação da Medida
Provisória n° 14, do setor elétrico. A informação foi dada nesta
quarta-feira, dia 3 de abril, pelo diretor-geral da Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica), José Mário Abdo, durante a cerimônia
de posse de dez novos ministros no governo, entre eles a de Francisco
Gomide, no Ministério de Minas e Energia. "A regulamentação carece
de um comando legal, que só será dado pela aprovação da MP de
energia no Congresso", afirmou Abdo. Após a aprovação do texto
que regulamenta o acordo geral do setor, firmado em dezembro entre
o governo e as empresas do setor - e que encontra resistência
para passar na Câmara dos Deputados - a definição dos leilões
ficará dependendo apenas de trabalhos técnicos. Segundo Mário
Abdo, uma vez definida a aprovação do texto da Medida Provisória,
os trabalhos técnicos "deverão levar 30 dias", para serem concluídos.
Nesta quarta-feira, o relator da MP n° 14, deputado José Carlos
Aleluia (PFL-BA), disse que a votação só deverá acontecer na próxima
semana. (Canal Energia - 03.04.2002)
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7- Francisco Gomide busca reestruturação das Minas
e Energia |
Francisco Gomide, que recebeu a notícia de sua indicação, com
surpresa, às 19 horas da última terça-feira, começa a trabalhar
com a missão de reestruturar as Minas e Energia. A Pasta vem sofrendo
um processo de esvaziamento ao longo do tempo e quem vinha tocando
esta reestruturação era o secretário-executivo, Luiz Gonzaga Perazzo,
cujo nome foi dado como certo para substituir José Jorge, mas
foi vetado pelo presidente do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen
(SC). Gomide entrou no governo na cota do PMDB, mas tem trânsito
dentro do PFL. Ele já trabalhou com o presidente da legenda no
Paraná, João Elísio Ferraz Campos, como presidente da Copel. (Gazeta
Mercantil - 04.04.2002)
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8- Executivos de associações do setor aprovam a escolha
de Franscisco Gomide |
Criar condições de atratividade para garantir a expansão da oferta
do setor elétrico e estimular a competição no setor de petróleo,
derivados e gás. Para Paulo Ludmer, diretor executivo da Abrace,
estas devem ser as prioridades do novo ministro de Minas e Energia,
Francisco Gomide, durante os quase nove meses que ficará no cargo."Hoje
existe uma grande correlação entre os energéticos. Sem a competição
no setor de gás, não se acerta a vida da área elétrica", comenta
Ludmer, que gostou da escolha de Gomide, ex-presidente de empresas
como Itaipu Binacional, Copel e Escelsa, para o cargo. Para César
Barros, diretor executivo da Abrate, o novo ministro de Minas
e Energia, Francisco Gomide, foi uma excelente escolha do presidente
Fernando Henrique Cardoso. "Gomide é um técnico muito competente
e um administrador bem sucedido. Trata-se daquelas pessoas que
conseguem reunir características que não costumam andar juntas",
comenta Barros, acrescentanto que o novo ministro, empossado nesta
quarta-feira, dia 03 de abril, conhece bem os aspectos financeiros
do setor elétrico. Segundo César Barros, para o mercado, é um
sinal bastante positivo, pois Gomide traz uma larga experiência
na iniciativa privada. "Ele alia todas as condições necessárias
para ocupar adequadamente este cargo", ressalta. (Canal Energia
- 04.04.2002)
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9- Aneel assina convênio com agências reguladoras dos
estados de Alagoas e Pernambuco |
A Aneel assinará este mês - em data ainda a ser confirmada - convênios
com mais duas agências reguladoras de serviços públicos nos estados
de Pernambuco e Alagoas. A medida visa à descentralização de algumas
atribuições do órgão regulador federal nesses estados. Com os
convênios passará para nove o número de agências estaduais conveniadas,
que executam os trabalhos de ouvidoria, mediação e de fiscalização
do serviço de energia elétrica. Do total de 18 agências estaduais
existentes no país, a Aneel já tem convênio com sete: CSPE (SP),
Agergs (RS), Agerba (BA), Arce (CE), Arsep (RN), Arcon (PA) e
Ager (MT). Ainda este ano, deverão ser assinados convênios com
as agências de Goiás e do Mato Grosso do Sul, segundo informou
a agência reguladora. (Canal Energia - 04.04.2002)
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10- Citéluz quer manter licitação para ampliação e
manutenção da rede de iluminação do DF |
O consórcio formado pelas empresas Citéluz e Delta Engenharia
Indústria e Comércio entrou com recurso administrativo na CEB
pedindo que a empresa reveja o cancelamento da licitação para
ampliação e manutenção integrada da rede de iluminação pública
do Distrito Federal. No dia 19 de março, logo depois de o Correio
publicar reportagens com denúncias de suposto favorecimento para
que o consórcio vencesse a disputa, o governador Joaquim Roriz
determinou que o presidente da CEB, Rogério Villas Boas, revogasse
a licitação. Segundo o advogado das empresas, Paulo Thompson Flores,
a revogação de uma licitação deve ser fundamentada com base no
interesse público e com direito a ampla defesa, o que não aconteceu.
''Só tomamos conhecimento da revogação depois que ela se consumou'',
reclama. No recurso entregue à presidência da companhia, as empresas
justificam que uma nova licitação levará seis meses, atrasando
os serviços de manutenção da iluminação pública e prejudicando
a população. ''Além disso, o Tribunal de Contas do DF decidiu
que a concorrência era legal e que a CEB poderia homologar o resultado.''
Caso a companhia mantenha a decisão de revogar a concorrência,
as empresas vão recorrer ao governo do Distrito Federal. (Correio
Braziliense - 04.04.2002)
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11- Governo prepara ação para sanar as dificuldades do
setor elétrico |
O fim do racionamento
e o nível seguro dos reservatórios de água em todas as regiões do
país não reduziram os esforços da GCE para desatar os nós ainda
pendentes no setor elétrico. O momento é de incerteza e de freio
nos investimentos, mas o coordenador do Comitê de Revitalização
do Setor Elétrico da GCE e diretor do BNDES, Octávio Castello Branco,
garante que as decisões finais que serão anunciadas até julho vão
servir para sanar os problemas do setor. No momento, grande parte
das atenções da câmara estão focadas na definição de uma regulamentação
que traga maior precisão no cálculo dos preços da energia elétrica
produzida no Brasil. Esse vem sendo motivo de uma tremenda dor de
cabeça dos investidores que viram o preço da energia no atacado
desabar de R$ 684 para até R$ 12, contrariando as previsões de retorno
do investimento que haviam sido encaminhadas aos controladores no
exterior. Para corrigir o problema, a GCE quer introduzir uma fórmula
onde os agentes hidrelétricos definam o preço da sua energia, fazendo
lances. "Dessa maneira o próprio agente faz sua projeção de risco
de modo a cumprir seus contratos e atender seu mercado, fazendo
uma leitura do seu nível de risco, do seu reservatório, etc. E a
partir disso ele decide qual o preço da sua energia, quanto quer
por ela", explica Castello Branco. (Valor Econômico - 04.04.2002)
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12- BNDES defende custo elevado de programa emergencial |
O programa emergencial de geração de energia vem recebendo críticas
dos especialistas no setor e está sendo apontado como um inibidor
de novos investimentos - especialmente aplicações em geração de
energia. Isso porque o governo está pagando caro para comprar uma
energia que não está sendo usada devido à sobra da capacidade das
hidrelétricas. O programa é, porém, firmemente defendido por Octávio
Castello Branco, diretor do BNDES. No ano passado, antes da melhoria
do quadro hidrológico, com as chuvas do verão, o governo contratou
uma espécie de seguro - para reduzir o risco de mais problemas -
na forma de energia gerada por produtores independentes, que podem
ser facilmente transportáveis e interligadas ao sistema. Mas, desde
então, a situação melhorou, os reservatórios estão cheios e a energia
não está sendo usada. Se a energia emergencial precisar ser usada,
o custo médio será de R$ 288 por MW e se essas usinas térmicas ficarem
paradas, elas recebem aproximadamente R$ 88 por MW a título de reserva
de capacidade. O valor pago às empresas mesmo em período ocioso
é questionado por especialistas porque é superior ao preço da energia
produzida no país e comercializada no MAE. Castello Branco afirma,
porém, que nenhum representante do governo disse que essa energia
seria barata. E mais - que ela não será necessária este ano e que
a probabilidade de ser usada em 2003 é muito baixa. (Valor Econômico
- 04.04.2002)
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13- Governador diz que não vai mais privatizar a Celg |
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), oficializou ontem
a decisão de não privatizar a Celg. O anúncio foi feito durante
a inauguração do Centro de Memória da empresa, instalado na subestação
Goiânia-Leste. Segundo Perillo, o futuro da companhia "muito provavelmente
será o da federalização". O governador adiantou que essa "não é
uma decisão para este ano". Enquanto avalia as melhores possibilidades
para a companhia, o governo procuraria alternativas para ampliar
a geração de energia, além de tentar conquistar novos investimentos
para diminuir as dívidas da empresa. O déficit mensal da empresa
hoje é de cerca de R$ 1 mi. Previsto para dezembro de 2001, o leilão
da Celg foi suspenso por falta de interessados. (Folha de São Paulo
- 04.04.2002)
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1- Sudeste e Centro-Oeste consomem mais energia |
As regiões Sudeste e Centro-Oeste consumiram nesta quarta-feira
mais energia do que o limite de referência estabelecido pelo governo.
Segundo o boletim de acompanhamento do ONS, o gasto, de 26.931
MW médios nas duas regiões, foi 1,86% superior ao limite de 26.440
MW médios fixado para o mês de abril. O consumo acumulado nos
dois primeiros dias, entretanto, está 0,27% abaixo da meta. No
Nordeste, a população está economizando mais energia. Nesta quarta-feira,
nos Estados nordestinos, foram gastos 5.636 MW médios, o que representa
um consumo 4,10% abaixo do limite de 5.877 MW médios. Os reservatórios
que abastecem as hidrelétricas continuam subindo. No Sudeste e
no Centro-Oeste, o volume de água nas barragens chegou a 70,43%,
e no Nordeste, a 64,23%. (Estado de São Paulo - 04.04.2002)
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2- Níveis dos reservatórios da região Sul começam a
preocupar |
Os níveis dos reservatórios na região Sul começam o mês de abril
com queda. Números do ONS, relativo ao dia 2 de abril, indicam
que o volume de armazenamento nesta região teve um decréscimo
superior a 0,5% em apenas um dia. Os níveis dos reservatórios
nesta região caíram 0,53% em comparação com o dia anterior (1º
de abril). Atualmente, a capacidade de armazenamento está em 75,36%.
Na usina de Salto Santiago, o índice é de 80,34%.(Canal Energia
- 03.04.2002)
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3- Reservatórios da Região Sudeste/Centro-Oeste continuam
subindo |
Ao contrário do submercado Sul, o volume de armazenamento da Região
Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,21% em um dia. Ontem, os níveis dos
reservatórios atingiram 70,43%, ficando 18,36% acima da curva-guia
prevista para o mês. Nas hidrelétricas de Furnas e Emborcação,
o índice é de 81,9% e 57,59%, respectivamente. (Canal Energia
- 03.04.2002)
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4- Volume de armazenamento da Região Nordeste está
acima da curva de segurança |
O volume de armazenamento da Região Nordeste está 14,36% acima
da curva de segurança prevista. Assim, os reservatórios na região
atingem níveis de 64,23%, o que significa um aumento de 0,45%
em comparação com o dia anterior. Na usina de Sobradinho, o índice
é de 60,78%.(Canal Energia - 03.04.2002)
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5- Níveis dos reservatórios Região Norte sobem |
Os níveis dos reservatórios da Região Norte subiram 0,4% em um
dia. Assim, a capacidade de armazenamento atinge 111,17%. Na hidrelétrica
de Tucuruí, o volume de armazenamento é de 109,57%. (Canal Energia
- 03.04.2002)
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6- Aneel paga por danos causados por blecaute |
Cerca de oito mil pedidos de ressarcimento de danos causados pelo
blecaute, ocorrido dia 21 de janeiro, em equipamentos eletro-eletrônicos
já foram deferidos, dos quais apenas três mil foram ressarcidos,
segundo as distribuidoras que atendem a áreas atingidas pelo corte
no fornecimento de energia. Cerca de 20 mil consumidores de dez
estados haviam entrado, até o final de março, com pedidos de ressarcimento
por danos em aparelhos elétro-eletrônicos, provocados pelo blecaute.
Os números são parciais porque as empresas terão até maio para
enviar à Aneel informações referentes ao assunto. Os consumidores
podem encaminhar os pedidos de ressarcimento até o dia 22 de abril.
O corte atingiu as regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. (Jornal
do Commercio - 04.04.2002)
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7- Cerj paga bônus a mais de 700 mil clientes com meta
de consumo de energia até 225 kW/h |
A Cerj creditou bônus em 719.537 contas de energia, durante o
mês de março. Deste total, 509.890 foram para clientes residenciais
com consumo até 100 kW/h e 209.647, para consumidores residenciais
com meta até 225 kW/h. Durante todo o período de racionamento
de energia, a distruibuidora fluminense pagou bônus a mais de
6,6 milhões de contas. A média mensal foi nove vezes maior do
que a quantidade de sobretaxa arrecadada. O mês de março foi o
último estipulado pela Câmara de Gestão da Crise Energética para
o pagamento de bônus. A Cerj conta com 1,7 milhão de clientes
distribuídos em 66 municípios no estado do Rio de Janeiro. (Canal
Energia - 03.04.2002)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- AES reverte prejuízo e lucra R$ 48 mi |
A AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia reverteu o prejuízo
de R$ 147,9 mi registrado em 2000 para um lucro líquido de R$
48 mi no ano passado. A empresa, que atende 114 municípios gaúchos,
obteve um incremento de 58,7% em sua receita operacional líquida,
para R$ 1,63 bi, atribuído parcialmente às estratégias adotadas
no período - que incluíram a reestruturação de boa parte da dívida
-, bem como ao reajuste tarifário médio de 20,94% concedido pela
Aneel. Embora a empresa, assim como as demais companhias distribuidoras
do Sul do País, tenha sido excluída do racionamento compulsório
de 20% de energia adotado a partir de junho de 2001 no Sudeste/Centro-Oeste
e no Nordeste, ela acabou sendo afetada pelos esforços de racionalização
do uso de energia. O consumo na área de atuação da AES Sul caiu
2% no ano passado, tendo ocorrido uma retração maior, de 4,1%,
na categoria de consumidores industriais - cujo número de clientes
diminuiu 0,9% no ano passado. Na categoria residencial, na qual
o número de clientes cresceu 2,7%, houve uma redução do consumo
de 1,9%. Em sua demonstração de resultados, a empresa também cita
como uma das principais dificuldades que enfrentou no ano passado
"a acelerada e imprevisível flutuação cambial", lembrando que
boa parte de suas despesas se refere à compra de energia de Itaipu,
tarifada em dólar. Para fazer frente ao problema, a AES Sul lançou
R$ 250 mi em debêntures, em duas tranches, que resultaram na redução
dos encargos do serviço da dívida. Apesar das dificuldades, a
AES Sul terminou o ano passado com uma expansão de 2,5% em seu
mercado de distribuição, com o acréscimo de 23 mil clientes à
sua rede. (O Estado de São Paulo - 04.04.2002)
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2- Aneel registra três aproveitamentos hidrelétricos
da Copel |
Com a confirmação do registro da Aneel, a Copel realizará três
aproveitamentos hidrelétricos no estado do Paraná. Um deles é
Melissa, nos municípios de Corbélia e Nova Aurora, em operação
desde o ano de 1966. Com uma unidade hidrogeradora de 440 kW e
uma unidade hidrogeradora de 560 kW, totaliza 1 MW de potência
instalada. O segundo é Pitangui, no município de Ponta Grossa,
com três unidades hidrogeradoras de 130 kW e uma unidade hidrogeradora
de 480 kW, totalizando 870 kW de potência instalada, em operação
desde o ano de 1911. Salto do Vau, localizado no rio Palmital,
municípios de Cruz Machado e União da Vitória, é o outro, com
uma unidade hidrogeradora de 940 kW de potência instalada, em
operação desde o ano de 1959. (Canal Energia - 04.04.2002)
Índice
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3- Cemig irá construir hidrelétrica de 23 MW |
A Cemig foi autorizada pela Aneel a se estabelecer como produtora
independente de energia com a construção da hidrelétrica Pai Joaquim.
A usina, localizada nos municípios de Sacramento e Santa Juliana
(MG), terá 23 MW de capacidade instalada e beneficiará mais de
237 mil habitantes. As obras do empreendimento, orçadas em R$
36,8 mi, serão iniciadas até o fim do ano que vem. (Canal Energia
- 03.04.2002)
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4- Usina Caeté cresce 112% e obtém lucro líquido de
R$ 81,3 mi |
Com duas unidades industriais de açúcar e álcool em Minas Gerais
e três em Alagoas, a Usina Caeté S/A, do Grupo Carlos Lyra, fechou
o ano de 2001 com lucro líquido de R$ 81,3 mi, 112% maior que
o ano anterior, registrando um faturamento de R$ 383,4 mi, o que
também representa um crescimento de 45%. O desempenho da usina,
classificada recentemente pela Fundação Getúlio Vargas como a
de maior patrimônio líquido do país no setor, foi um dos melhores
do setor sucroalcooleiro brasileiro no ano que passou. O bom resultado
é atribuído ao desempenho do segmento em 2001 no mercado, que
apresentou preços bastante remuneradores para o açúcar e o álcool.
Para o presidente do grupo alagoano, Carlos Lyra, além das boas
perspectivas que se configuraram para o setor, os investimentos
na melhoria da qualidade dos produtos também foram responsáveis
pelo crescimento da Usina Caeté. De acordo com o demonstrativo
dos resultados divulgados pelo grupo recentemente, a expectativa
da companhia para este ano é de manter o mesmo nível de investimentos
realizados em 2001, quando foram aplicados R$ 99 mi em projetos
de expansão, co-geração de energia elétrica, irrigação, modernização
e controle de qualidade. Os investimentos representam um crescimento
de 28% em relação ao de 2000. Investimento. Entre os principais
investimentos, destaca-se o de controle de qualidade dos laboratórios
da Usina Cachoeira (localizada em Maceió), que passou a ser a
primeira unidade industrial do grupo a ter a certificação ISO-9001
pela BVQI (Bureau Veritas Quality International, entidade certificadora
líder em ISO 9000, QS 9000 e ISO 14000). (Gazeta Mercantil - 04.04.2002)
Índice
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5- Grupo Carlos Lyra pretende aumentar a participação
no mercado de açúcar e álcool |
Além das perspectivas de manter o mesmo ritmo de crescimento dos
negócios neste ano, o Grupo Carlos Lyra, proprietários da Usina
Caeté S/A, pretende aumentar a participação no mercado de açúcar
e álcool com novas aquisições e aumento das unidades. Segundo
o presidente, Carlos Lyra, uma das metas é agregar maior valor
ao açúcar produzido pela companhia com a construção de uma refinaria.
Investir nas vendas externas de álcool, uma forte tendência do
setor sucroalcooleiro alagoano para este ano, também é uma das
metas do grupo para os próximos meses. ´O álcool é um mercado
bastante promissor. Acredito muito que nossa participação deva
crescer nesse setor este ano´, diz Lyra. Se depender dos resultados
já registrados nos três primeiros meses de 2002, as cinco unidades
da Usina Caeté devem fechar este ano com bom desempenho. O faturamento
de janeiro a março já contabiliza R$ 55 mi, de acordo com o presidente
do grupo. (Gazeta Mercantil - 04.04.2002)
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6- Celpe realiza pesquisa para avaliar novos hábitos
de consumo |
Nos próximos 15 dias, a Celpe deve iniciar uma pesquisa junto
aos seus clientes residenciais, industriais e comerciais, grupo
que representa 80% do mercado atendido pela distribuidora. A idéia
é avaliar o novo perfil de consumo adquirido por este grupo após
o fim do racionamento para traçar perspectivas de investimentos
na expansão do sistema. Segundo Carlos Frederico Diniz, gestor
da Unidade de Mercado da companhia, no mês de março, o consumo
de energia em sua área de concessão teve uma redução de 14,56%
em comparação com o consumo nos meses de dezembro de 2000, janeiro
e fevereiro de 2002, índice praticamente igual ao verificado em
fevereiro (14,8%). Em termos de energia, o montante economizado
é de 122 mil MWh, volume suficiente para abastecer mais de 1,2
milhões de habitantes durante um mês. "Além dos novos hábitos
de consumo trazidos pelo racionamento, o consumidor também está
sentindo no bolso o preço das tarifas", afirma. (Canal Energia
- 04.04.2002)
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7- Construção da hidrelétrica Corumbá 4 pode ser paralisada
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A construção da hidrelétrica Corumbá 4, iniciada em agosto passado,
corre o risco de ser interrompida. Uma decisão da juíza Rosana
da Silveira, titular da 2ª Vara Cível de Fazendas Públicas de
Luziânia (GO), suspendeu o processo de desapropriação das fazendas
de Azarias Carvalho Meireles, Adelina Alves Meireles e Nelson
Carvalho Meireles movido pela Corumbá Concessões, empresa que
realiza a obra de construção da usina hidrelétrica de Corumbá
4. A desapropriação foi concedida em janeiro deste ano por um
juiz substituto da mesma Vara. A concessão para construção e operação
da hidrelétrica foi leiloada em 2000 pela Aneel. O consórcio vencedor,
Corumbá Concessões, formado inicialmente pela Via Engenharia e
Companhia Energética de Brasília, ganhou a concessão por 35 anos.
No ano passado, a participação da Via foi vendida para as empresas
Serveng-Civilsan e C&M Engenharia. As obras da usina começaram
no final de agosto, estão avaliadas em mais de R$ 220 mi e devem
ser concluídas em três anos. Depois de pronta, a usina vai gerar
127 MW de energia, suficiente para abastecer 20% do Distrito Federal.
Mas antes, os construtores terão de vencer a batalha judicial.
(Correio Braziliense - 04.04.2002)
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8- Cesp realizará reparo em radiadores do sistema de
resfriamento da hidrelétrica de Paraibuna |
A Cesp realizará reparo em três radiadores do sistema de resfriamento
do gerador da hidrelétrica Paraibuna. Para isto, a energética
paulista receberá propostas nesta quinta-feira, dia 04 de abril,
às 14 horas, segundo o responsável pelo processo, Celso Reis.
Além disso, a empresa abriu licitação para aquisição de diversos
materiais como espaçadores, conectores, cordoalha de cobre, sistema
de limpeza química para trocador de calor e sistema de medição
e controle de pressão, entre outros. A Eletronorte contratará
consultoria para gestão segundo os critérios do prêmio nacional
de qualidade (PNQ) 2002, em Brasília. Propostas serão aceitas
até o dia 29 deste mês. Já a regional de Mato Grosso busca interessados
na implantação dos programas corporativos da empresa junto à Superintendência
Regional de Engenharia do estado e atividades de campo. A empresa
receberá propostas até o dia 15 de abril. (Canal Energia - 04.04.2002)
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9- RJ quer aproveitar potencial dos ventos |
A Secretaria de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de
Janeiro assinou acordo com a empresa Camargo Schubert Engenharia
Eólica e com a termelétrica Eletrobolt, visando a realizar o mapeamento
do potencial dos ventos fluminenses. O objetivo do estudo é constituir
o "Atlas Eólico do Estado do Rio de Janeiro". O secretário Wagner
Victer destacou que a principal função do Atlas será alavancar
novos projetos de energia renovável no estado. "Os mapas serão
uma poderosa ferramenta de auxílio no planejamento do Estado e
um valioso instrumento de atração e agilização de investimentos
privados para o setor, pois indicarão aos investidores as melhores
áreas para a implantação de seus projetos". Victer ressaltou que
o governo do estado já vem fomentando a implantação de projetos
eólicos através da lei 3.770, sancionada pelo governador Anthony
Garotinho, que estipula que tal fonte de energia alternativa seja
estimulada através da redução de 75% do ICMS aplicado sobre os
ativos que venham a compor novos projetos. Atualmente, cerca de
23.270 MW de capacidade eólica são utilizados em países como Alemanha,
Espanha, Dinamarca, Índia, Estados Unidos e China, entre outros.
O Brasil já possui cerca de 20 MW eólicos, instalados nos estados
do Ceará e Paraná. Quanto a projetos eólicos em desenvolvimento
no Rio de Janeiro, Victer informou que, através de uma parceria
entre o governo estadual e o Grupo Siif, da França, estão sendo
desenvolvidas duas centrais eólicas, em Arraial do Cabo, na Região
dos Lagos. São elas: Quintanilha Machado I e II, que devem entrar
em operação em 2003, representando total de 176 MW. (Jornal do
Commercio - 04.04.2002)
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1- ONS define regras para leilão |
Está sendo estudada pelo Comitê de Revitalização do Setor Elétrico,
a realização de leilões para definir o preço de venda da energia
de curto prazo no MAE, o que dará liberdade às empresas para estabelecerem
preço de venda, mas não o direito para interferir no mecanismo
de despache do sistema. O ONS continuará atuando para a melhor
otimização do sistema, o principal objetivo do atual programa
que define o custo da energia por um modelo computacional chamado
New Wave. Depois de realizadas as negociações no MAE, o ONS fará
o despache considerando os critérios de otimização e baseado no
Mecanismo de Realocação de Energia. Significa dizer que não necessariamente
a empresa que vendeu a energia terá que gerá-la. Cada empresa
poderá ofertar um bloco de energia previamente definido pelo operador.
A intenção é que 5% da energia seja negociada dessa forma no mercado
spot. O governo estuda implementar o sistema de leilões para a
venda da energia de longo prazo numa segunda etapa de mudanças
na formação de preços. A primeira etapa é a modificação na forma
de definição do Valor Normativo, que é o máximo que as distribuidoras
de energia podem repassar ao consumidor nas tarifas. Os leilões
de energia vendidos no mercado livre serviriam de sinalização
para o mercado de longo prazo. Se o preço nos leilões do MAE estiver
muito alto, há risco de escassez. (Valor Econômico - 04/04/2002)
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2- Governo identifica falhas no modelo de formação
de preços no MAE |
O momento para o setor elétrico é de incertezas e de freio de
investimentos. O governo já identificou que o modelo de formação
de preços no MAE tem problemas. Ele é montado a partir de um modelo
de computador que tenta simular a percepção de risco dos agentes.
Apesar de ter sido adaptado para introduzir uma curva de aversão
ao risco e o custo do déficit, o diretor do BNDES, Octávio Castello
Branco acha que ele ainda é muito sujeito à hidrologia. "Quando
chove e o preço despenca e quando pára de chover o preço dispara.
Por essa razão, o modelo não é um bom formador de preço, porque
é muito volátil", observa. Também estão nos planos a alteração
da metodologia de cálculo do Valor Normativo (VN), que serve como
teto para o repasse, pelas distribuidoras, dos aumentos da energia
que ela compra. Hoje o valor normativo é estabelecido pela Aneel,
mas a GCE trabalha na criação de outras referências de preço,
inclusive leilões para estabelecimento do VN. O governo quer evitar
a todo custo que os novos projetos de geração termoelétrica, que
são mais caros por causa do gás importado e correspondem a cerca
de 15% da matriz energética, contaminem os preços de 100% da energia
produzida no país. Foi aí que surgiu a idéia do polêmico subsídio
ao gás. Castello Branco também lembra que a GCE e os agentes estão
discutindo duas iniciativas para tornar o preço da energia no
MAE mais alinhados com a realidade do mercado. Já o subsídio ao
gás destinado às térmicas poderá reduzir de US$ 38 para US$ 33
o valor normativo da energia gerada por esses empreendimentos.
(Valor Econômico - 04/04/2002)
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1- IPC-Fipe encerra março com inflação de 0,07% |
A inflação no município de São Paulo manteve a trajetória declinante
no mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor apurado pela
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) registrou inflação
de 0,07% no período ante uma alta de 0,26% em fevereiro. De acordo
com dados divulgados há pouco, as maiores variações foram apuradas
nos grupos Transportes e Saúde, com 0,94% e 0,84%, respectivamente.
O grupo Despesas Pessoais apresentou a maior queda nos preços,
de 0,36%, seguido pelos grupos Alimentação (- 0,27) e Habitação
(- 0,16%). Vesturário registrou inflação de 0,21% e o de Educação
0,12%. (Valor Online - 04.04.2002)
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2- Fracassa nova tentativa de leilão do Tesouro |
Falhou a tentativa do Tesouro Nacional de estimular a compra de
Letras Financeiras do Tesouro (LFT, pós-fixadas) no leilão conjugado
com contratos de "swap cambial" (troca de rentabilidade do dólar
pela variação do CDI). Ontem, no terceiro leilão desse tipo, um
lote de títulos com vencimento em 2005 encalhou e não foi negociado.
Apenas 36% de outro lote de papéis públicos com vencimento em
2004 foi vendido. Mas o Tesouro não se deu por vencido e faz hoje
um novo leilão conjugado com swap e LFT. Neste tipo de leilão,
os investidores são obrigados a comprar o swap cambial e as LFT.
Mas os bancos perderam o interesse pelo papel pós-fixado e querem
comprar o título com um deságio elevado - 0,55% sobre o valor
de emissão (R$ 1.000). O Tesouro limitou as propostas a um deságio
de 0,35%. Como não há procura pelas LFT, o lote de swap cambial
também não é vendido. Essa nova modalidade de leilão vai ajudar
a substituir R$ 8,8 bi em títulos cambiais que vencem em 11 e
18 de abril. (Gazeta Mercantil - 04.04.2002)
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3- Custo do petróleo é ameaça para balança comercial |
O custo maior de importação de petróleo para o Brasil (o barril
já subiu 6,8% desde o início da crise entre israelenses e palestinos)
pode piorar o resultado da balança comercial. O ingresso menor
de dólares no país poderia pressionar a taxa de câmbio. "A entrada
de recursos trazidos por empresas privadas que fizeram empréstimos
no exterior tornou o câmbio imune à crise", disse o economista
do HSBC, Alexandre Bassoli. (Gazeta Mercantil - 04.04.2002)
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4- Dólar comercial inicia pregão com alta de 0,56%,
a R$ 2,3250 na venda |
O dólar comercial abriu o pregão do dia com alta de 0,56% perante
o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$ 2,3150
para compra e R$ 2,3250 para venda. Ontem, o dólar comercial terminou
as operações com 0,56% de alta, cotado a R$ 2,3100 na compra e
a R$ 2,3120 na venda. Esta foi a maior cotação do dia. Na mínima
do dia, atingiu R$ 2,2820, com 0,73% de baixa. (Valor Online -
04.04.2002)
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1- Petrobras encontra mais gás no Amazonas |
A Petrobras anunciou a descoberta de um reservatório de gás com
capacidade de produção de 370 mil metros cúbicos diários e 200
barris de condensado (gás líquido associado) por dia. O poço,
denominado 3-RUT-2-AM (Rio Uatumã), fica em ltapiranga, a 200
km,em linha reta, a nordeste de Manaus (AM). Os resultados da
análise geológica, concluídos ontem, confirmaram a continuidade
do reservatório produtor de gás, descoberto em 1999, pelo poço
pioneiro 1-RUT-1-AM, às margens da rodovia para a cidade de Silves,
segundo comunicado da empresa enviado ontem à Bovespa. Com este
resultado, estima-se que esta estrutura geológica contenha reservas
de gás natural de cerca de seis bilhões de metros cúbicos. As
reservas de gás natural do Brasil são da ordem de 222,9 bi de
metros cúbicos, segundo informações da Petrobras. A empresa destacou
a importância da descoberta por se tratar de um poço localizado
às margens de rodovias que interligam os municípios de Silves
e Itapiranga a Manaus, mercado potencial de gás combustível para
a geração de energia elétrica e automotiva. (Jornal do Commercio
- 04.04.2002)
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2- Nove termelétricas irão gerar 141,7 MW no Ceará
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A CGE (Ceará Geradora de Energia) recebeu autorização da Aneel
para se estabelecer como produtora independente de energia elétrica
através da implantação de nove termelétricas com capacidade instalada
de 141,7 MW. As usinas, que receberam R$ 157,4 mi de investimentos
e deverão entrar em operação até o dia 11 de abril, terão a energia
gerada contratada pela CBEE. Ao todo, mais de 1 milhão de habitantes
serão beneficiados com a expansão do fornecimento. As novas centrais
geradoras são as termelétricas Distrito Industrial I e Distrito
Industrial II, com 20,8 MW de potência cada; Coluna e Pacajus,
com 9,6 MW de capacidade instalada cada; Paraipaba e Jaboti, com
12,8 MW cada; Cagece e Aquiraz, com 14,4 MW cada uma; e Maranguape,
de 16 MW. (Canal Energia - 03.04.2002)
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3- Project Finance classifica Termobahia como 'o negócio
do ano das Américas' |
A revista norte-americana Project Finance,
especializada em negócios que envolvem financiamentos internacionais,
publicou em sua edição de março artigo que indica o projeto da
Termobahia como 'o negócio do ano das Américas'. Segundo a publicação,
a estrutura do projeto desenvolvido na Bahia vai servir de modelo
para outros negócios do setor, incentivando a diversificação das
fontes energéticas defendida pelo governo brasileiro. Termobahia
II Usina termoelétrica movida a gás, a Termobahia está sendo implantada
ao lado da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), em Mataripe. O empreendimento
vai produzir energia elétrica e vapor utilizando gás e água fornecidos
pela Rlam. A inauguração está prevista para o segundo semestre
de 2002. (Gazeta Mercantil - 04.04.2002)
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1- Celesc e Perdigão assinam contrato para aumento
do nível de tensão |
A Celesc e a Perdigão assinaram nesta quarta-feira, dia 3 de abril,
contrato de aumento do nível de tensão. Em processo de negociação
desde outubro passado, a Perdigão solicitava o aumento do nível
de tensão recebida, passando de 23 kV para 138 kV. Segundo a resolução
nº 456, da Aneel, a ampliação do nível de tensão só pode ser realizada
desde que as empresas pedintes destinem recursos para as obras
necessárias. Para a Perdigão, a medida traz duas vantagens: aumento
da produtividade e energia mais barata. Para a Celesc, a resolução
permite a expansão do sistema sem precisar necessariamente destinar
recursos para as obras de ampliação. No caso da Perdigão, por
exemplo, haverá um aumento na carga de mais 10 MW, o que também
irá contribuir para a melhora no fornecimento na cidade de Capinzal
e municípios próximos. (Canal Energia - 04.04.2002)
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1- França disputa mercados energéticos com resto da
Europa |
A disputa entre a França e o resto da Europa em relação aos mercados
energéticos parece, a primeira vista, outra manifestação da relação
de amor da França com os monopólios estatais. Sozinha contra outros
14 membros do estado no recente piquete da União Européia, em
Barcelona, o país defendeu a Electricite de France (EdF), o maior
produtor de energia elétrica do continente, rejeitou a livre escolha
para consumidores domésticos de energia elétrica e atrasou a abertura
do mercado para os consumidores para 2004. Jacques Chirac e Lionel
Jospin, rivais na campanha eleitoral para a presidência, deixaram
de lado, temporariamente, suas diferenças em Barcelona para defender
a França e a EdF. Os franceses estão orgulhosos de sua infra-estrutura
energética e de transporte. Eles argumentam que seriam loucos
por sacrificar alguns dos mais baixos preços de energia elétrica
da Europa ou uma das mais eficientes redes ferroviárias do mundo
por causa de uma obsessão por competição Anglo-saxônica. (Financial
Times - 04/04/2002)
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2- Coréia do Norte discute construção de reatores nucleares
com EUA |
A Coréia do Norte disse ontem que estava preparada para reabrir
as discussões com o consórcio liderado pelos EUA, a Organização
de Desenvolvimento Energético da Península Coreana, (ODEPC). O
consórcio está construindo dois reatores nucleares no país, o
primeiro sinal de uma abertura aos EUA, desde que o presidente
George W. Bush rotulou essa parte do país de "eixo do mal". A
Coréia do norte adiou conversas com a ODEPC em março, mais de
um mês depois de o presidente americano acusar a Coréia do Norte,
Iraque e Irã de apoiarem terroristas e de tentarem desenvolver
armas químicas, biológicas e nucleares. Desde então, um representante
da Coréia do Norte encontrou-se duas vezes com o departamento
de Estado em Nova York para discutir o reinício das negociações
entre os dois países. Nessas reuniões, mês passado, o EUA encorajou
a Coréia do Norte a reatar as conversas com a ODEPC. (New York
Times - 03/04/2002)
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3- George W. Bush assina mandato pedindo a criação
de uma força-tarefa energética |
O presidente George
W. Bush assinou um mandato em maio passado que assemelha-se à
recomendação por escrito dada à administração dois meses antes
pela Associação Americana de Gás, de acordo com documentos liberados
pela administração de Bush. O mandato pediu a criação de uma força-tarefa
energética entre agências para acelerar o tempo que as agências
governamentais levam para rever as aplicações de corporações para
a permissão de projetos relacionados a energia, como usinas energéticas
e a exploração de petróleo e gás natural em terras públicas. A
linguagem que o presidente utilizou na ordem é similar à passagem
no projeto de lei energético enviado em março de 2001 ao Departamento
de Energia por oficiais da AAG, um grupo comercial que representa
grandes companhias de gás natural que doou mais de US$ 500 mil
ao Partido Republicano desde 1999. (New York Times - 03/04/2002)
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4- Novo plano de obras chileno prevê construção de
centrais de ciclo combinado durante os próximos dez anos |
Apesar das críticas que recebeu com o corte no fornecimento de
gás natural proveniente da Argentina, a Comissão Nacional de Energia
do Chile insistirá em promover a construção de centrais de ciclo
combinado durante os próximos dez anos. Segundo o novo programa
que a CNE propôs às empresas do setor, a autoridade tem contemplado
a construção de dez centrais de ciclo combinado, uma hidrelétrica,
e a interconexão entre o SIC e o Sistema Interconectado do Norte
Grande (SING), e do SIC com o sistema elétrico argentino, SADI.
Sem embargo, apesar das interconexões, o novo plano de obras provocará,
sem dúvida, uma maior dependência com respeito ao gás transbordado
ou em mais dois anos, com o boliviano, o que em nenhum caso, garante
o abastecimento do combustível, mantendo a insegurança do fornecimento
elétrico da zona central do Chile. (Estrategias - 04/04/2002)
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5- Cientistas aumentam eficiência de captação da energia
solar |
Cientistas conseguiram criar novo material que deve levar a formas
mais baratas e eficientes de energia solar. Foram combinadas duas
tecnologias para criar as novas células solares. Células solares
de plástico já existentes são muito mais baratas do que as inorgânicas
feitas de silicone, mas podem converter em energia somente cerca
de 2.5% de luz disponível. Cientistas da Universidade da Califórnia
informaram que eles inventaram um material híbrido, pegando o
melhor de ambos os tipos de células. O material combina polímeros
com moléculas semicondutores com formato de vara e ostenta uma
conversão de energia de 6.9% de eficiência. (Financial Times -
04/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley,
Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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