1- Francisco Gomide é anunciado para área de energia |
O presidente Fernando
Henrique Cardoso anunciou ontem seu novo ministério. Os nomes
que tomam posse hoje eram, em sua maioria, conhecidos desde o
final da semana passada. A maior surpresa foi a indicação de Francisco
Gomide para a estratégica área de energia. O nome de Gomide, egresso
da Escelsa, sequer havia sido cogitado. Gomide colaborava com
o Comitê de Revitalização do setor da Câmara de Gestão de Energia
Elétrica. Ele presidiu ainda empresas como Itaipu - foi o antecessor
de Euclides Scalco - Copel e Enersul. Apesar do perfil técnico,
acabou escolhido também por motivos políticos. O mais cotado para
a vaga era o secretário-executivo Luiz Gonzaga Perazzo, ligado
ao PFL. Segundo Parente, o presidente Fernando Henrique Cardoso
queria que Perazzo ficasse, mas cedeu a "questões político-partidárias".
O assunto foi discutido por FHC com o presidente nacional do PFL,
senador licenciado Jorge Bornhausen (SC). Na conversa, Bornhausen
vetou Perazzo. Parente disse que Gomide é filiado ao PMDB, mas
não é militante. (Gazeta Mercantil - 03.04.2002)
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2- MP do setor elétrico pode ser votada hoje |
O governo reforçou a sua investida para aprovar nesta semana o
projeto de conversão da Medida Provisória n 14, que define o Acordo
Geral do Setor Elétrico. Além de estar obstruindo a pauta de votação
na Câmara dos Deputados, a MP perderá a validade até junho, o
que obrigará o Congresso a editar um decreto legislativo, segundo
explicações da Advocacia Geral da União. Ontem à noite, o relator
da matéria, deputado José Carlos Aleluia ainda tentava fechar
um acordo para a proposta ser votada na sessão de hoje. O acerto
com os líderes da base governista colocou à disposição dos parlamentares
uma equipe de técnicos do Executivo para esclarecer as dúvidas
e com orientação para não deixar sem resposta qualquer solicitação
do Legislativo. O que mais está incomodando o governo, além do
atraso na votação, é a guerra de cifras que começou a circular
no Congresso, com disparos dos oposicionistas, em relação aos
gastos com a contratação de energia emergencial que serão repassados
aos consumidores. O presidente da CBEE, Mário Miranda, um dos
integrantes da equipe à disposição do Congresso, alertou que caso
o Congresso derrube a MP, o Tesouro Nacional - o contribuinte
- poderá arcar com um prejuízo de R$ 5,3 bi, relativos às multas
estabelecidas nos contratos das 58 usinas emergenciais. (Gazeta
Mercantil - 03.04.2002)
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3- MP pode frear US$ 3 bi de investimentos na geração
de energia de fontes alternativas |
A votação, prevista para hoje, da medida provisória 14, que regula
o uso de energia alternativa, pode frear um total de US$ 3 bi
de investimentos na geração de energia elétrica proveniente de
fontes alternativas (eólica, biomassa e PCH). A previsão é de
Hernán Saavedra, diretor da Enerbrasil (Iberdrola). Ele fez esses
cálculos com base nos investimentos da empresa em que trabalha
e nos de outras interessadas em implantar parques eólicos no país,
principalmente no Nordeste. O problema é que a definição dada
pelo relator José Carlos Aleluia (PFL-BA) ao conceito de produtor
independente autônomo exclui as empresas que tenham vinculação
acionária com geradoras, distribuidoras ou transmissoras de eletricidade.
(Folha de São Paulo - 03.04.2002)
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4- Governo negocia projetos emergenciais mais baratos |
O governo está negociando com as empresas contratadas para o programa
emergencial de energia a conversão da utilização do óleo diesel
e combustível para o gás natural. O presidente da CBEE, Mário
Miranda, explicou que, no mínimo seis usinas, poderão trocar o
tipo de combustível para geração de energia, caso haja excedente
do gás natural pela Petrobras. Na prática, a energia emergencial
gerada será vendida ao governo quase pela metade do preço, trazendo
uma desembolso menor por parte dos consumidores na hora de pagar
a conta de luz. Miranda explicou que, em julho do ano passado,
quando o governo estava fechando os termos do programa, a Petrobras
foi consultada sobre a possibilidade de garantir o gás natural.
"Mas tivemos a resposta de que todo o gás está contratado para
as termelétricas", disse Miranda, referindo-se ao Programa Prioritário
de Termeletricidade, lançado em fevereiro de 2000. Segundo Miranda,
ficou constatado posteriormente, que algumas empresas poderiam
utilizar um excedente de gás natural, fazendo a conversão. Enquanto
a energia gerada por óleo é cobrada a R$ 320,00/MWh, o preço do
produto provindo o gás natural cai para R$ 180,00/MWh. Amanhã,
a primeira usina será convertida. Haverá uma ampliação da usina
de William Arjona em 70 MW gerados a gás natural. O empreendimento
tem potência instada atualmente de 120 MW. (Gazeta Mercantil -
02.04.2002)
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5- Cemig e Aneel divergem sobre reajuste |
A Aneel informou nessa terça-feira que o reajuste na tarifa de
luz solicitado pela Cemig foi de 15,89%, e não entre 10% e 11%
conforme informou na segunda-feira o diretor de Finanças da estatal,
Cristiano Corrêa de Barros. O diretor, via assessoria de imprensa,
reafirmou o que disse e informou, ainda, que "gostaria de ter
acesso à planilha na qual a Aneel está se embasando para conceder
o aumento". O reajuste deve ser anunciado oficialmente nesta sexta-feira
e vale a partir da próxima segunda. Em meio às divergências entre
Aneel e Cemig, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Sócio-Econômicos (Dieese), juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores
na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG), divulgou
relatório, chamado "(Des)balanço social" da Cemig, que aponta
a tarifa de energia elétrica residencial praticada pela companhia
como uma das mais caras do país. Segundo dados apurados pelo Dieese
junto à Aneel e à própria Cemig, a estatal cobra US$ 110,35 o
MWh, enquanto a média praticada no país para o segmento é de US$
81,46. A Light, que opera no Rio de Janeiro, cobra US$ 85,70 e
a Copel cobra US$ 48 (impostos não incluídos). Na comparação com
a taxa verificada em outros países, o preço praticado pela Cemig
é maior que o da Noruega, Canadá, Inglaterra, México e Argentina.
(O Tempo - 03.04.2002)
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6- Polêmica sobre setor de geração vai a plenário esta
semana |
Os deputados devem votar esta semana o veto do governador Esperidião
Amin (PPB) à emenda do deputado João Henrique Blasi (PMDB) ao
projeto da Celesc. O texto, na avaliação do assessor do governo,
Sérgio Sachetti, inibe a adesão de investidores à subsidiária
Celesc Geração. O deputado João Henrique Blasi apresentou duas
emendas à lei de dezembro do ano passado, que estabeleceu novo
modelo à Celesc, com a divisão em três empresas: Celesc SA (holding
responsável pela distribuição), Celesc Geração e Celesc Telecom.
A mais polêmica, o governador não vetou e manteve na lei. Ela
impede que o Estado perca o controle acionário da Celesc Geração,
considerada pela oposição como "estratégica" para Santa Catarina.
Os investidores podem comprar ações da Celesc Geração, mas o governo
estadual vai manter o comando. A outra emenda prejudica a estatal
de geração, para Sérgio Sachetti. Ele entende que, se a emenda
de Blasi for mantida, ou seja, se a oposição derrubar o veto do
governador, poucos vão querer investir na Celesc Geração. O texto
limita a participação de terceiros ao aumento de capital da subsidiária.
"Os consórcios em usinas vão ficar complicados", explicou. "Este
texto tem que cair", disse o líder do Governo na Assembléia, Joares
Ponticelli (PPB). (Jornal de Santa Catarina - 03/04/2002)
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7- Aneel aprova projeto básico de PCH Salto do Lobo,
no estado do Paraná |
No dia 1º de outubro deste ano entrará em operação o primeiro
gerador da pequena central hidrelétrica (PCH) de Salto do Lobo.
Até meados do mesmo mês, a unidade geradora estará funcionando
plenamente. Isto porque a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)
aprovou o projeto básico da usina, apresentado pela Engep Engenharia
e Pavimentação. Situada no rio Pardo, na bacia hidrográfica do
rio Paraná, localizada nos municípios paranaenses de Botucatu
e Itatinga, a central tem potência instalada de instalada de 1,6
MW. Além disso, a agência reguladora aprovou também o projeto
básico, apresentado pela Cenf (Companhia de Eletricidade de Nova
Friburgo), para passagem da linha de transmissão denominada subestação
Uhe Xavier-Sumidouro, em 69 kV, circuito simples. Localizada no
estado do Rio de Janeiro, a linha terá 22,1 quilômetros de extensão
e deverá ser concluída até o dia 31 de julho deste ano. (Canal
Energia - 02.04.2002)
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8- Consumidor terá de pagar "seguro apagão" mesmo se
MP for rejeitada |
O consumidor terá que pagar pelo seguro apagão mesmo que o Congresso
rejeite a medida provisória que institui a cobrança. Segundo o
presidente da CBEE, Mário Miranda, a rescisão dos contratos com
os produtores independentes, caso a MP não seja aprovada, custaria
à CBEE uma multa de R$ 5,3 bi. "E atrás da CBEE está o Tesouro
Nacional e o contribuinte'', disse Miranda. O valor foi calculado
com base em um câmbio de R$ 2,71, o mesmo utilizado para contabilizar
os contratos feitos em janeiro deste ano, que somariam R$ 6,7
bi. O seguro apagão, de R$ 0,0049 por Kw/hora, foi instituído
pelo governo para custear as usinas emergenciais contratadas pela
CBEE e começou a ser cobrado em março. A MP do setor elétrico
está em tramitação na Câmara dos Deputados. (Folha Online - 03.04.2002)
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1- Consumo de energia sobe 30,22% em apenas um dia
na região Sul |
A curva de consumo em todas os submercados do país iniciam o mês
de abril acima da curva de referência prevista pelo ONS. Em algumas
regiões, o consumo chegou a 6% acima da curva-guia prevista para
o mês. É o caso da região Nordeste. Ontem, dia 1º de abril, a
demanda na região foi 6,19% superior à curva de referência, estabelecida
em 5.877 MW médios. Assim, o consumo verificado no subsistema
foi de 5.513 MW, um aumento de 14,71% em comparação com o dia
anterior. O submercado Norte também teve um dos maiores desvios
de curva de consumo na última segunda-feira. O consumo nesta região
ficou 5,48% acima da curva de referência, prevista em 2.461 MW
médios. Na última segunda-feira, a demanda atingiu 2.596 MW, o
que representa um crescimento de 7,36% em um dia. Já as curvas
de consumo de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul ficaram
pouco acima de suas cargas de referência. No Sudeste/Centro-Oeste,
por exemplo, o consumo foi 2,48% superior à curva de referência,
estabelecida em 26.440 MW médios. Assim, a demanda registrada
nesta região chegou a 25.785 MW, um aumento de 24,2% em comparação
com o dia anterior. No submercado Sul, a curva ficou 2,44% acima
da prevista para o mês, que é de 7.117 MW médios. A demanda nesta
região foi de 7.291 MW, um crescimento de 30,22% em um dia, o
que representa o maior aumento no consumo de energia em comparação
aos outros submercados do país. (Canal Energia - 02.04.2002)
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2- Volume de armazenamento no Nordeste atinge 63,98%
no início de abril |
Números do ONS, relativos ao dia 1º de abril, indicam que os reservatórios
na região Nordeste estão próximos dos 64% de armazenamento. Os
níveis dos reservatórios neste subsistema subiram 0,35% em comparação
com o dia anterior. Atualmente, a capacidade de armazenamento
já chega a 63,98%, ficando 14,05% acima da curva-guia superior
prevista para o mês. Na usina de Sobradinho, o índice é de 60,68%.(Canal
Energia - 02.04.2002)
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3- Níveis dos reservatórios no Norte apresentam queda |
O boletim da ONS aponta queda nos níveis dos reservatórios no
Norte. Nesta região, o volume de armazenamento teve uma pequena
queda de 0,07% em um dia. Assim, os reservatórios atingem 110,73%.
Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 109,2%. (Canal Energia
- 02.04.2002)
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4- Capacidade de armazenamento cresce apenas 0,2% Região
Sudeste/Centro-Oeste |
A capacidade de armazenamento da Região Sudeste/Centro-Oeste cresceu
apenas 0,2% em comparação com o dia anterior. Hoje, os níveis
estão em 70,28%, ou seja, 18,25% acima da curva de segurança prevista
para o mês. Nas usinas de Emborcação e Itumbiara, o índice é de
57,29% e 85,16%, respectivamente. (Canal Energia - 02.04.2002)
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5- Níveis dos reservatórios na Região Sul continuam
em queda |
Os níveis dos reservatórios na Região Sul continuam em queda.
Ontem, o volume de armazenamento caiu 0,18%, chegando a 75,76%.
Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o nível é de 79,7%. (Canal Energia
- 02.04.2002)
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6- Seguro anti-racionamento fica mais barato |
O custo do seguro anti-racionamento, cobrado dos consumidores
de energia desde março, deve cair em maio. A redução valeria a
partir de junho. Hoje, os consumidores pagam R$ 0,0049 por kWh
consumido no mês para que 58 usinas termelétricas com capacidade
de gerar 2.153,6 MW entrem em funcionamento se houver risco de
faltar energia. De acordo com Mário Miranda, presidente da CBEE,
há tendência de queda no custo do seguro anti-racionamento porque
ele foi calculado tendo como referência o dólar cotado a R$ 2,71.
Com a valorização do real em relação ao dólar ocorrida neste ano,
deverá haver redução do custo para os consumidores. Isso acontece
porque cerca de 80% do custo das empresas que vão gerar essa energia
é em dólar. Outro fator que poderá levar à redução do custo do
seguro anti-racionamento é a forma como ele foi rateado entre
os consumidores. Segundo Miranda, a Aneel usou números de 2000,
que eram os únicos disponíveis. Em maio, os números poderão estar
atualizados. Quanto mais consumidores entram na conta, menor o
custo para cada consumidor. O custo para o consumidor também diminui
caso as usinas emergenciais substituam o óleo combustível pelo
gás natural na geração. (Folha de São Paulo - 03.04.2002)
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7- Racionamento faz aumentar queixas contra empresas
de energia |
O racionamento de energia elétrica e as metas estipuladas pelo
governo para economia no consumo causaram o aumento de reclamações
contra empresas deste setor no ano passado, segundo a diretora-executiva
da Fundação Procon-SP, Maria Inês Fornazaro. A Eletropaulo ficou
em terceiro lugar no ranking de reclamações registrado pelo Procon-SP
em 2001, com 560 queixas no ano passado. Em 2001, a companhia
havia ficado em sexto lugar, com 255 reclamações. A diretora-executiva
do Procon-SP explica que a maior parte das reclamações estava
relacionada com a questão do cumprimento das metas de consumo
e corte de energia no caso de não cumprimento das regras. Além
disso, também provocou consultas o reajuste de tarifas, que passou
a levar em conta não só o total de energia utilizada, mas também
a renda e tamanho da residência. (Folha Online - 03.04.2002)
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8- Cemig religa 90% da iluminação pública da região
metropolitana de Belo Horizonte |
A Cemig concluiu nesta segunda-feira, dia 1º de abril, a religação
de 90% dos pontos de iluminação pública da região metropolitana
de Belo Horizonte, desligados em virtude do racionamento. De um
total 360 mil lâmpadas, 110 mil haviam sido desligadas. Até agora,
96 mil já foram religadas. Na capital mineira, já foram normalizados
97% dos pontos. A previsão é de que, até o final desta semana,
todos os pontos de iluminação da região metropolitana estejam
normalizados. Na área total de concessão da Cemig, 90% dos pontos
já foram religados, o que corresponde a cerca de 394 mil lâmpadas,
de um total de 500 mil. As regiões Oeste e Triângulo já fizeram
a religação de toda a iluminação pública. A religação dos pontos
de iluminação pública depende de um acordo entre a Cemig e as
prefeituras dos 774 municípios atendidos pela empresa, pois é
necessário um mapeamento das ruas, além da autorização para executar
o processo. (Canal Energia - 02.04.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Furnas tem lucro recorde de R$ 831 mi |
Num dos anos mais conturbados dos seus 45 anos de vida, Furnas
Centrais Elétricas conseguiu o melhor resultado de sua história
em 2001, contabilizando vendas líquidas de R$ 9,25 bi - aumento
de 51,5% sobre 2000 - e lucro de R$ 830,7 mi, com acréscimo de
53,8% no período. O lucro só não chegou à casa do R$ 1 bi porque
a empresa adotou posição conservadora e não contabilizou as operações
conduzidas no MAE, que aumentariam em mais R$ 170 mi o lucro líquido
final, pelas contas do superintendente de contabilidade da empresa,
Paulo R. Queiroz Albuquerque. "Algumas distribuidoras de energia
estão questionando os números do MAE e optamos por não registrar
a operação como lucro", observou. Além do baixo custo de geração,
de R$ 12,22 por MWh na média das suas dez hidrelétricas (com capacidade
9.290 MW), a empresa foi beneficiada por distribuir a energia
de Itaipu, cotada em dólar. "Além disso, Itaipu estava numa região
livre da escassez de energia e gerou até excedente", explica o
analista da Tendências Consultoria, Armando Franco. Outro fator
importante no resultado foi que a empresa passou a distribuir
a energia das usinas de Angra I e II. As duas térmicas nucleares
operaram a plena carga em 2001 e parte dessa energia foi vendida
no mercado spot (MAE), gerando bons resultados para Furnas. Além
disso, houve o acordo firmado entre o governo e o setor elétrico
no fim do ano passado para recompor as perdas do racionamento.
Ficou definido na ocasião que o BNDES financiaria aproximadamente
R$ 2 bi para equilibrar as contas das geradoras. (O Estado de
São Paulo - 03.04.2002)
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2- Bons resultados injetaram ânimo em Furnas |
Os bons resultados de Furnas em 2001 e a autorização para investir
R$ 1,6 bi em 2002, com aumento de 140% sobre os R$ 664 mi de 2000,
injetaram ânimo na empresa que vinha tendo os seus planos "congelados"
pelo governo nos últimos anos. Cerca de 80% dos investimentos
serão em linhas de transmissão e reformas de substações e 20%
nas atividades de geração, especialmente a transformação das usinas
térmicas da empresa no Rio de Janeiro (Santa Cruz, Campos) de
óleo diesel para óleo combustível. A maior parte dos investimentos
será com recursos próprios, mas Albuquerque estima que uma parcela
será de terceiros. Com patrimônio líquido de R$ 10,26 bi, Furnas
tem um dos menores endividamentos do setor, com dívidas de R$
1,13 bi, o que dá uma relação de 11%. "Se fosse uma empresa privada,
certamente esse endividamento seria maior", diz Albuquerque, que
considera a empresa "pronta" para ser privatizada. "A companhia
tem experiência e fôlego financeiro para realizar grandes investimentos."
(O Estado de São Paulo - 03.04.2002)
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3- Furnas fica insatisfeita com ganho recorde |
A geradora estatal Furnas registrou, em 2001, lucro líquido de
R$ 830,7 mi - recorde em sua história e 54% superior ao apurado
em 2000. O resultado, porém, ficou abaixo das expectativas da
empresa. "O lucro poderia ter chegado a R$ 1 bi", diz Roberto
Della Ninna, assistente do diretor financeiro. Isso porque os
valores que Furnas teria a receber pela venda livre de eletricidade
seriam R$ 273 mi superiores àqueles contabilizados MAE. (Gazeta
Mercantil - 03.04.2002)
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4- Eletrobrás e Cesp aprovam emissão de R$ 1,050 bi |
Eletrobrás e Cesp engrossam a lista de emissores de dívida privada
no mercado interno. Os acionistas das duas empresas aprovaram,
em assembléias realizadas nesta segunda e terça-feiras, a colocação
de R$ 600 mi e R$ 450 mi em debêntures, respectivamente. A iniciativa
reforça a percepção de analistas do mercado de capitais brasileiro
de que o setor elétrico será o grande filão das distribuições
corporativas em 2002. As debêntures da Eletrobrás terão prazo
de 12 anos, com repactuação a cada três. A expectativa é de que
os papéis sejam corrigidos pelo Índice Geral de Preços do Mercado
(IGP-M). A colocação pode contar com a garantia firme da instituição
financeira ou consórcio encarregado da operação, que, desta forma,
vai se responsabilizar pela aquisição dos títulos que, eventualmente
não sejam comprados pelos investidores. Os recursos captados serão
aplicados no programa emergencial de geração e transmissão de
energia elétrica aprovado pelo governo. No caso da Cesp, a emissão
das debêntures será dividida em 18 séries, de 2,5 mil títulos
cada, com preço unitário de R$ 10 mil, prazo de 4 anos e carência
de 30 meses. A distribuição será realizada no mercado de balcão,
por meio de leilão público na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa),
com integralização à vista. A remuneração terá como base a variação
do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), mais uma sobretaxa
de 2% ao ano. (Gazeta Mercantil - 03.04.2002)
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5- Tractebel levanta R$ 260 mi em promissórias |
A Tractebel (antiga Gerasul) apresenta hoje ao mercado as notas
promissórias, em um volume total de R$ 260 mi, que pretende vender
no próximo dia 11 de abril por meio de um tipo de leilão chamado
"bookbuilding". O vencimento do papel é de seis meses e a empresa
pretende pagar uma taxa máxima de 104,26% do CDI (taxa de juros
interbancária). Os recursos servirão para formar um colchão de
liquidez no caixa da empresa - que terá algumas despesas extras
com dividendos e impostos sobre resultados, além de assim antecipar
o crédito que tem a receber do MAE. O diretor financeiro da Tractebel,
Marc Verstraete, diz que a geradora tem a receber do MAE R$ 745
mi, uma dívida formada desde setembro de 2000. "Temos um bom caixa,
mas essa dívida é elevada e então para recompor o caixa estamos
fazendo a emissão das notas promissórias." A expectativa é de
que esse crédito do MAE seja pago em até seis meses, por isso
a emissão também tem este prazo. (Gazeta Mercantil - 03.04.2002)
Índice
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6- Receita operacional bruta da Cataguazes Leopoldina
cresce 12,1% nos primeiro bimestre do ano |
No primeiro bimestre de 2002, a receita operacional bruta consolidada
do Grupo Cataguazes Leopoldina foi de R$ 157,7 mi, o que significa
um crescimento de 12,1% em comparação com o mesmo período do ano
passado. Entre as cinco distribuidoras que fazem parte do grupo,
a CFLCL (Companhia de Força e Luz Cataguazes Leopoldina) foi a
que mais contribuiu para este aumento. Nos dois primeiros meses
do ano, a receita operacional bruta da CFLCL cresceu 25%, registrando
um montante de R$ 38,5 mi. Já a Celb (Companhia de Eletricidade
da Borborema) foi a teve menor crescimento neste período (1%).
Assim, o montante verificado pela empresa foi de R$ 10,4 mi. Por
outro lado, a Energipe registrou queda no valor da receita operacional
bruta. Neste período, a receita operacional bruta ficou em R$
38 mi, o que representa uma queda de 1,8% em comparação ao mesmo
período do ano passado. Embora tenha registrado crescimento de
receita no primeiro bimestre, o grupo não teve bom desempenho
em relação às vendas de energia. Neste ponto, o sistema Cataguazes
Leopoldina registrou queda de 17,4% no volume de energia vendida.
Neste período, este volume ficou em 811 GWh. Entre as classes
atendidas pela companhia, o setor residencial foi o que mais caiu,
com 23,2%. Logo em seguida, veio o setor comercial, com 15,1%,
e o industrial, com 13,3%. (Canal Energia - 02.04.2002)
Índice
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7- Lucro líqüido da Bandeirante foi de R$ 45,3 mi em
2001 |
Foi de R$ 45,3 mi o lucro líqüido registrado pela Bandeirante
no exercício do ano passado. Segundo os dados consolidados dos
balanço anual da empresa, divulgados nesta terça-feira, dia 2
de abril, o resultado operacional ficou em R$ 95,7 mi. A receita
líquida da concessionária totalizou R$ 2,521 bi, enquanto o resultado
bruto apresentado foi de R$ 217 mi. A distribuidora paulista obteve
ainda R$ 104 mi referentes à despesas financeiras líqüidas. O
patrimônio líqüido da Bandeirante, até 31 de dezembro, estava
em R$ 454,5 mi. (Canal Energia - 02.04.2002)
Índice
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8- Situação da AES preocupa acionistas |
O temor em relação ao futuro da Eletropaulo reflete na verdade
a apreensão com a AES, mais do que as turbulências regulatórias
que têm marcado o setor elétrico no país. O resultado da empresa
foi bom, ao contrário do que ocorreu com a matriz, e alguns investidores
temem a remessa integral dos dividendos para a controladora, descapitalizando
a companhia brasileira. Mas quem acompanha a empresa duvida que
a controladora opte pela sangria da maior jóia entre os ativos
que possui no mundo. Antes de desembolsar qualquer dividendo,
lembram analistas do setor, a empresa vai acertar as dívidas que
vencem em prazos bem curtos. (Jornal do Commercio - 03.04.2002)
Índice
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9- BNDES libera empréstimo de R$ 128 mi para Cataguazes
Leopoldina |
A CFLCL (Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina) deverá receber,
em meados de abril, R$ 128 milhões do BNDES, referente ao financiamento
das obras das pequenas centrais hidrelétricas de Ponte, Palestina,
Triunfo, Granada e Cachoeira Encoberta. O financiamento terá prazo
de amortização de 171 meses, com carência de 27 meses. As usinas
entrarão em operação em meados de 2003 e terão capacidade instalada
total de cerca de 100 MW, demandando investimentos da ordem de
R$ 150 mi. A CFLCL é concessionária de energia elétrica na Zona
da Mata mineira, além de controladora de empresas energéticas
dos estados da Paraíba e Sergipe e do município fluminense de
Nova Friburgo. (Canal Energia - 02.04.2002)
Índice
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10- Alstom fecha mais um contrato com grupo Brascan |
O setor Power da Alstom, cujo complexo industrial está instalado
em Taubaté, anunciou ontem o fechamento de um contrato com o grupo
Brascan para o fornecimento de equipamentos para a Pequena Central
Hidrelétrica (PCH) de Salto Natal. Este é o terceiro negócio firmado
com o grupo canadense em menos de um ano. Juntos, os contratos
estão avaliados em R$ 40 mi. Os acordos referem-se a PCHs em instalação
na região Sul do Brasil. Todos incluem o fornecimento de conjuntos
de geradores e de turbinas, quadros elétricos, subestação elevadora
e sistemas de proteção das usinas, que serão operados remotamente.
A PCH de Salto Natal será construída em Campo Mourão, no Paraná,
e será responsável pela geração de 15 MW. A Alstom fornecerá equipamentos
também à usina de Pedrinho, localizada no Paraná e com 16 megawatts
de potência, e Passo do Meio, que levará 30 MW para a região de
Caxias, no Rio Grande do Sul. O grupo Brascan tem participação
majoritária em todas as usinas. (Gazeta Mercantil - 03.04.2002)
Índice
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11- Usinas da Brascan vão estar prontas em 2003 |
A Brascan Energética poderá antecipar a conclusão de três das
suas usinas aprovadas pela Aneel. Já em construção, a pequena
central hidrelétrica (PCH) de Passo do Meio, no Rio Grande do
Sul, deve ter sua primeira turbina operando em dezembro de 2002.
Os empreendimentos de Pedrinho e Salto Natal, no Paraná, também
estão com obras iniciadas e devem começar a operar em fevereiro
de 2003 e julho de 2003, respectivamente. O investimento disponibilizado
pela matriz canadense Brascan Corporation para o triênio 2002/2004
é de U$ 300 mi, que incluem aquisições e parcerias em usinas
hidrelétricas em todo o país. Com essas três usinas em construção,
a Brascan vai produzir 322 GW/ano. Desse total, a PCH de Passo
do Meio, no Rio das Antas, responderá pela maior parcela de
energia, com 164 GWh/ano, enquanto a Energética de Pedrinho,
no Rio Pedrinho, com 77 GWh/ano, e a PCH Salto Natal, no Rio
Mourão, com 81 GWh/ano. A usina no Rio Pedrinho, município de
Boaventura São Roque, terá dois conjuntos turbina-gerador Francis
de 8 MW, o que confere uma capacidade instalada de 16 MW ao
sistema. Já a de Salto Natal, no rio Mourão, município de Campo
Mourão, contará com dois geradores de 7,5 MW, o que dá uma potência
instalada de 15 MW. (Gazeta do Povo - 03.04.2002)
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12- Lucro das elétricas cresce 33,28% |
O acordo para a reposição das perdas com o racionamento permitiu
que as empresas de energia lucrassem 33,28% mais em 2001 na
comparação com o ano anterior, segundo levantamento com 21companhias
do setor. A receita líquida cresceu 32,37%, mesmo com vendas
físicas 25% inferiores em média. Os resultados impressionam
porque em 2000 as elétricas já haviam obtido lucros recordes,
em média 200% superiores aos de 1999. Para o mercado, a prova
de fogo serão os balanços contábeis do segundo trimestre, quando
não haverá mais compensações e nem se sabe como será o comportamento
da demanda. (Valor Econômico - 03.04.2002)
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13- Vendas aquecidas na distribuição e na transmissão |
Depois de um ano de forte apelo por investimentos principalmente
em geração de energia, 2002 será a vez de a transmissão e a
distribuição liderarem os projetos no setor. Eles prometem dar
mais fôlego para a indústria de equipamentos que, com isso,
pode prolongar o período de bons resultados das vendas no Brasil.
O caso da Siemens ilustra bem essa situação. A empresa enfrenta
no momento a paralisia dos projetos de geração termelétrica.
Os investidores, de forma geral, entraram em compasso de espera,
adiando as decisões sobre novos projetos, até que esteja concluído
o plano para revitalização do setor. Segundo José Vicente de
Camargo, gerente geral de marketing da Siemens, a empresa ainda
não recebeu sinais de anulação de pedidos para fornecimento
de máquinas. "Mas os compradores nos pedem para aguardar um
pouco mais antes de fecharmos contratos novos", diz. Enquanto
isso, o enfoque da Siemens passa a ser a venda de equipamentos
para transmissão e distribuição de energia. De forma geral,
Camargo projeta que as vendas da área de energia da empresa
deverão crescer 25% em 2002 sobre o faturamento de R$ 3,5 bi
registrado no ano passado. (Gazeta Mercantil - 03.04.2002)
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14- Aumentam importações de geradores |
Apesar de também serem produzidos no país e de o governo ter
acabado com o racionamento de energia elétrica, continuaram
intensas as importações de grupos motogeradores a diesel nos
dois primeiros meses deste ano. Na comparação com o mesmo período
do ano passado, o aumento foi de 960%. Foram compradas 53 unidades.
As informações são da Abinee. A balança comercial do setor no
primeiro bimestre registrou déficit de US$ 815 mi. As exportações
renderam US$ 558 mi, mas as importações foram de US$ 1,373 bi.
Em relação ao primeiro bimestre de 2001, ocorreu uma diminuição
do fluxo de comércio. Em janeiro e fevereiro do ano passado,
as exportações da indústria eletroeletrônica foram de US$ 620
mi e as importações US$ 2,212 bi. O déficit foi maior que o
deste ano, com resultado de US$ 1,592 bi. Segundo relatório
divulgado ontem pela CNI, a adesão da China à Organização Mundial
do Comércio abre um "extraordinário" potencial de crescimento
para as exportações brasileiras. (Valor Econômico - 03.04.2002)
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15- Celesc inaugura subestação no litoral |
A subestação Camboriú-Morro do Boi entra hoje em operação. A
unidade foi inaugurada ontem pela Celesc depois de sofrer um
rigoroso teste por período de 15 dias. "A subestação está dentro
dos padrões e irá beneficiar toda a região", destacou o presidente
da Celesc, Francisco Küster. Mesmo antes de entrar em funcionamento,
a energia elétrica gerada pela unidade foi utilizada. No dia
30 de dezembro, a unidade foi energizada para garantir um final
de ano sem blecaute pelo excesso de demanda no Litoral. "Foi
uma medida emergencial para atender um período de pico no consumo
e que deu resultado. Logo em seguida desativamos a unidade,
que agora recebeu todos os ajustes para entrar em funcionamento",
comentou Küster. A subestação possui uma tensão de alimentação
em 138 mil V e uma capacidade de transformação final de 26,76
MVA. Além da unidade, a obra inclui uma Linha de Transmissão
de 11 Km de extensão em circuito duplo, que exigiu um investimento
na ordem de R$ 6,4 mi em toda subestação. Durante a inauguração
da unidade, a Celesc entregou também outras duas linhas de transmissão,
com 138 mil V e 3.6 Km de extensão cada uma, construídas para
interligação com a Subestação de Itajaí. (Jornal de Santa Catarina
- 03.04.2002)
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16- VA Tech sai dos bastidores |
A austríaca VA Tech é o tipo da empresa que, na área de energia
elétrica, costuma agir nos bastidores. Atua como fornecedora
de equipamentos, na consultoria de projetos, mas raramente aparece
à frente dos empreendimentos. Mas, neste ano, a subsidiária
brasileira da VA Tech está disposta a alterar essa atitude.
Com o apoio da joint venture fechada com os franceses da Schneider
Electric, a VA Tech quer aumentar sua presença no Brasil e entrar
como sócia em projetos de grande porte, como na hidrelétrica
de Belo Monte (PA), que terá potência superior a 11 mil megawatts.
A Schneider Electric Alta Tensão, como a joint é conhecida no
Brasil, atua na geração, distribuição e transmissão de eletricidade,
além de metalurgia e no tratamento de água. Atualmente, 37%
dos negócios mundiais da VA Tech estão concentrados na Europa.
Mas o presidente do Conselho de Administração da companhia,
Klaus Brenner, avisa que essa participação será cada vez menor.
E cederá espaço justamente para mercados em crescimento, como
o Brasil. (Gazeta Mercantil - 03.04.2002)
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1- Elevação no petróleo pode diminuir as chances de
novas quedas nos juros básicos |
O Brasil é importador de petróleo e os custos maiores na compra
do produto poderiam ser repassados para o mercado interno, elevando
a inflação. A meta para este ano é de 3,5% com a variação de dois
pontos percentuais, mas o Banco Central (BC), já admite fechar
o ano com taxa entre 4% e 4,5%. Ontem, o presidente do BC, Armínio
Fraga, confirmou que a elevação no petróleo pode diminuir as chances
de novas quedas nos juros básicos, que estão em 18,5% ao ano.
Se por um lado, a alta no preço do petróleo poderia aumentar as
projeções dos juros para os próximos meses, a queda na cotação
do dólar equilibrou as taxas. A Ptax, média das cotações apurada
pelo BC, ficou em R$ 2,3022, queda de 0,86%. Na BM&F, o contrato
de dólar para abril caiu 0,41% e era negociado a R$ 2,328. Entre
os contratos de juros mais negociados na BM&F, o de maio passou
de 18,44% para 18,40% ao ano. A taxa de julho foi de 18,39% para
18,38% ao ano. Os juros para outubro ficaram estáveis em 18,26%
ao ano. As projeções futuras foram parâmetro para o leilão de
títulos prefixados. (Gazeta Mercantil - 03.04.2002)
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2- Tesouro Nacional negociou R$ 2,5 bi |
A crise no Oriente Médio ainda preocupa, mas não atrapalhou o
resultado da venda de títulos públicos prefixados (rentabilidade
definida no leilão). O Tesouro Nacional conseguiu negociar R$
2,5 bilhões em Letras do Tesouro Nacional (LTN, prefixadas) com
juros mais baixos do que na semana passada. As projeções para
os juros, negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F),
ficaram praticamente estáveis e o dólar comercial fechou em queda
de 0,17%, a R$ 2,30. (Gazeta Mercantil - 03.04.2002)
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3- Tesouro faz novo leilão de swap cambial e LFT |
O governo realiza hoje nova oferta de contratos de swap cambial
e de Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), na terceira operação
desde que foi lançado o novo sistema de rolagem da dívida vinculada
ao câmbio. O leilão de hoje traz uma novidade: a oferta de contratos
de swap será 30% maior considerando o correspondente financeiro
que a oferta de LFT. A decisão foi anunciada na semana passada,
com o objetivo de aperfeiçoar o leilão. Ao ofertar maior volume
de contratos de swap, haverá maior volume de concorrentes no leilão
de LFTs, melhorando o mecanismo de negociação dos dois "produtos".
O leilão de hoje oferecerá até 6,5 mil contratos de swap com vencimento
de 20 de abril de 2005 e também até 10 mil contratos com vencimento
em 21 de janeiro de 2004. A oferta de LFT terá vencimento idêntico.
(Gazeta Mercantil - 03.04.2002)
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4- Dólar comercial inicia pregão com alta de 0,26%,
a R$ 2,3050 na venda |
O dólar comercial abriu o pregão do dia com alta de 0,26% perante
o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$ 2,2950
para compra e R$ 2,3050 para venda. Ontem, o mercado cambial balizou
suas decisões em expectativas sobre o quadro eleitoral e rumores
acerca de uma eventual melhora do risco de crédito do Brasil.
O dólar comercial fechou abaixo do piso de R$ 2,30, que vinha
sendo testado nos últimos pregões, mas desde 3 de janeiro (R$
2,2940) não tinha sido ultrapassado. A moeda norte-americana encerrou
cotada a R$ 2,2970 na compra e a R$ 2,2990 na venda, com queda
de 0,21%. (Valor Online - 03.04.2002)
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1- Grupo de trabalho trata da crise da oferta de gás
no do RS |
Ficou prometida para hoje a definição de uma data da primeira
reunião do grupo de trabalho criado pelo ministério de Minas e
Energia, integrado também pelo governo do Estado, Fiergs, Petrobras
e Ipiranga. A secretária de Energia, Minas e Comunicações, Dilma
Rousseff, está otimista e aguarda uma solução, em breve, para
a crise da oferta de gás no Rio Grande do Sul. Do contrário, 'vamos
ter um esqueleto de 141 milhões de dólares no Estado', alertou
ela, referindo-se aos investimentos já feitos no setor gás no
RS. Na última quinta-feira, Dilma e o vice-governador Miguel Rossetto
estiveram em Brasília com o ministro interino de Minas e Energia,
Pedro Parente. No final deste mês, vai entrar em operação a usina
à gás da Refap, em Canoas. Ela consumirá 1,5 milhão de metros
cúbicos/dia, da oferta total do gasoduto de 2,2 milhões de metros
cúbicos/dia. A saída proposta é a extensão do gasoduto Argentina-Brasil,
que hoje atende só à usina da AES-Uruguaiana. (Correio do Povo
- 03.04.2002)
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2- Cemat é autorizada a implantar térmica de Rondolândia
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A Cemat foi autorizada a instalar a termelétrica de Rondolândia,
no estado do Mato Grosso. Com potência total de 680 kW, a usina
terá três unidades geradoras, sendo uma de 100 kW, as outras duas
de 260 kW e 320 kW, respectivamente. O combustível a ser utilizado
é o óleo diesel. A distribuidora terá um prazo de 60 dias após
a sua efetivação para informar a Aneel qualquer modificação em
sua capacidade instalada ou data de operação. Além disso, a agência
reguladora registrou duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Uma é a usina de Lage, de 200 kW, e a outra é a PCH Gibóia, de
160 kW. As duas hidrelétricas estão localizadas no rio Canhoto,
no estado de Alagoas, e pertencem a Usina Serra Grande. (Canal
Energia - 02.04.2002)
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1- Analista de Boston espera queda nos preços do gás
em abril |
A Energy Security Analysis Inc espera uma pequena queda nos preços
do gás em abril, seguida de um fortalecimento gradual durante
o verão e primavera, à medida em que a demanda de gás aumentar,
disse, ontem, a corporação de análise de Boston. Enquanto um aumento
significante de preço é possível, caso a demanda por geradores
de energia aumente junto com o crescimento da demanda industrial
e a diminuição da produção de gás, os crescimentos serão provavelmente
mais moderados, disse a ESAI. Se toda a capacidade esperada de
gás produzido acontecer de acordo com o esperado este ano e se
a temperatura estiver normal, o acréscimo da demanda de gás da
nova capacidade pode chegar a 4.2 mi de m cúbicos, um aumento
de 6.5% em relação ao consumo de geradores de energia no ano passado,
segundo a ESAI. Mas o aumento na demanda pode ser menor caso o
consumo de eletricidade não seja alto o suficiente para trabalhar
a toda sua capacidade e se a nova e mais eficiente capacidade
de gás deixar para trás as geradoras de gás mais antigas, gerando
uma competição de gás, disse a ESAI. (Platts - 02/04/2002)
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2- Senador americano luta para conseguir apoio da Casa
Branca em controlar emissões de gás |
O senador americano Jim Jeffords admitiu, ontem, que ele enfrenta
um trabalho árduo na tentativa de conseguir com que a Casa Branca
mude sua posição e apóie controles de emissões de dióxido de carbono.
O senador disse que tem tentado negociar com a Casa Branca, mas
a administração recusou conversar sobre a proteção de CO2. Em
um esforço para conseguir a proteção para emissões de gás carbônico,
Jeffords disse que "tentará qualquer coisa", inclusive a possibilidade
de usar palavras mais pesadas na conferência que o Senado realizará
para a legislação de energia. Ele disse estar decepcionado por
não terem alcançado muito progresso devido à posição da casa Branca.
No ano passado, Jeffords introduziu uma lei que freava as emissões
de CO2, mercúrio, dióxido sulfúrico e óxido de nitrogênio pelas
usinas energéticas até o ano de 2007. O presidente George W. Bush
desvelou, neste ano, a proposta do Congresso de proteger as emissões
de CO2, Nox e de mercúrio dos geradores de energia. (Platts -
02/04/2002)
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3- Usina converte em eletricidade os gases criados
na depuração da água |
A Emasagra, empresa
encarregada do fornecimento de água de Granada, dispõe desde ontem
de uma usina capaz de gerar energia elétrica ou calórica a partir
dos gases contaminados que se produz ao longo do processo de depuração.
A energia limpa abastece a própria usina e cobre a metade de suas
necessidades. A iniciativa, que permite reduzir a emissão dos
gases tóxicos na atmosfera, assim como o gasto de eletricidade,
supôs uma inversão de US$ 1.04 mi. Nessa usina culmina o complexo
processo de potabilização das águas. A nova instalação será capaz
de criar cerca de 6.35 KW/h por dia. A origem dos gases poluentes
se encontra em processo industrial de depuração. A água que chega
às estações contêm grande número de elementos tanto orgânicos,
quanto inorgânicos que devem ser separados ou eliminados. Os gestores
da Emasagra ressaltaram os benefícios da instalação: aproveita
a energia produzida pela combustão dos gases, evita ter que recorrer
a outras energias mais poluentes como o petróleo ou o carvão,
reduzem as emissões tóxicas na atmosfera e, finalmente, proporcionam
um acúmulo de corrente elétrica. (El País - 03/04/2002)
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4- Governo francês negocia transferência de posse de
operadores de oleoduto estatais para empresas privadas |
O governo francês está perto de finalizar os planos para transferência
de posse de sua rede estatal de oleoduto de US$ 4.4 bi para os
operadores de oleoduto Gaz de France (GdF) e TotalFinaElf, de
acordo com um anúncio da imprensa local. Nenhuma das duas companhias
estava disponível para comentar a notícia nessa manhã de quarta-feira.
De acordo com um relatório exclusivo do jornal local "Les Echos",
oficiais do governo vêm desenvolvendo a fórmula para a transferência
técnica e financeira. Segundo o jornal, a GdF pagará ao Estado
francês US$ 159 mi para a transferência dos 30 mil Km de oleoduto
que ela opera, e o Estado planeja cobrar a GdF e a TotalFinaElf
pelos 10.600 Km que elas mantêm em conjunto nas companhias de
oleoduto CFM ( 55% da GdF e 45% da TotalFinaElf) e GSO (70% da
GdF e 30% da TotalFinaElf). (Platts - 03/04/2002)
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5- Companhia de gás russa compra de volta a produtora
de gás Purgaz |
A companhia de gás russa Gazprom completou a re-compra de 32%
da produtora de 15 bi de m cúbicos de gás/ano, Purgaz, anteriormente
vendida para a produtora e comerciante independente Itera, disse
a Gazprom. A Purgaz foi montada pela afiliada da Gazprom, Noyabrskgazdobycha
e Itera para gerenciar o desenvolvimento do campo da Gubkin na
região do Yamal Nenets, na Sibéria. As ações foram negociadas
a 51% para Noyabrskgazdobycha e 49% para a Itera. As reservas
no Gubkin são de pelo menos 380 bi de m cúbicos. Em 1999, a Noyabrskgazdobycha
vendeu 32% da Purgaz para a Itera, por uma fração do valor real.
Mas o negócio deu à Gazprom uma opção que a permite comprar as
ações pela mesma soma nominal, além da quantidade investida pela
Itera no desenvolvimento do campo de Dubkin após a compra. Investidores
minoritários da Gazprom pressionaram o novo diretor-executivo
da companhia, Alexei Miller para comprar de volta as ações. (Platts
- 03/04/2002)
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6- Cat-Leo Energia constrói cinco pequenas hidrelétricas |
A geradora brasileira Cat-Leo Energia começou a construção de
cinco hidrelétricas de pequena escala em Minas Gerais, totalizando
99MW e exigindo investimentos de US$71 mi, disse à BNamericas
assessor da CFLCL, controladora da Cat-Leo, Carlos Aurélio Pimentel.
A Cat-Leo recentemente recebeu do BIDES um financiamento de US$55.5
mi para os cinco projetos. Esses recursos devem estar liberados
no final de abril, segundo a CFLCL. Os cinco projetos têm operação
prevista para em meados de 2003. São eles: Palestina (13MW), Ponte
(24MW), Triunfo (23MW) Granada (15MW) e Cachoeira Encoberta (24MW).
O trabalho em quatro dos cinco projetos começou no final de fevereiro,
mas a construção de Cachoeira Encoberta foi suspensa por falta
de alvará de instalação, que deve ser concedido nos próximos 30
a 60 dias, segundo Pimentel. Pimentel explicou que o plano da
CFLCL era de que os cinco projetos começassem a operar até o meio
do ano, mas o racionamento de energia elétrica em 2001 atrasou
o cronograma em um ano. A empresa francesa Alstom Power vai fornecer
as turbinas, geradores e outros equipamentos para os projetos.
A Cat-Leo também está construindo uma termelétrica em Juiz de
Fora (MG). A Cat-Leo Energia é 50,9% controlada pela brasileira
CFLCL, e a americana Alliant Energy detém os 49,9% restantes.
A Alliant também possui 49% da CFLCL. (Business News Américas
- 02/04/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley,
Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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