1- Novo ministro não foi escolhido, diz Parente |
O
ministro interino de Minas e Energia, Pedro Parente, afirmou há
pouco que ainda não está definido o nome do ministro que irá substituí-lo
a partir de quarta-feira, com a última reforma ministerial do
governo. "Não posso dizer qual será o ministro, pois muita coisa
ainda pode acontecer", disse. No entanto, Parente disse que um
dos nomes indicado é o do secretário-executivo o Ministério, Luiz
Gonzaga Perazzo, que foi, incluside, nomeado hoje presidente do
conselho de administração da Eletrobrás, cargo normalmente ocupado
pelo ministro de Estado. O ministro confirmou que não poderá acumular
as duas funções, como ministro-chefe da Casa Civil. "Não acho
que seria possível acumular por muito tempo as duas funções, levando
em conta o final de mandato. É preciso assistir mais de perto
do presidente Fernando Henrique Cardoso em um ano mais animado",
disse. Parente disse ainda que não há possibilidade de deixar
o cargo da Casa Civil. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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2- Oposição quer evitar aprovação de reajuste extra |
A oposição está disposta a comprar uma briga para evitar a cobrança
da taxa de seguro-apagão na conta de luz e o reajuste extraordinário
da tarifa de energia elétrica. A ofensiva contra as taxas será
deflagrada hoje, durante a reunião dos líderes partidários, convocada
para tentar um acordo em torno da aprovação da Medida Provisória
14. É a MP que cria as cobranças. ''Vamos adotar todos os instrumentos
para impedir a aprovação do projeto. Se preciso, vamos para a
obstrução, protesto e manifestação'', disse o líder do PT na Câmara,
João Paulo (SP). A oposição quer que o governo cancele os contratos
para utilização de usinas móveis, que podem gerar um gasto de
R$ 16 bilhões, até 2005. Essa despesa será paga pelo consumidor
na proporção de R$ 0,0049 por KWh gasto. O PT também propõe que
o socorro financeiro às distribuidoras seja reduzido a um terço.
O BNDES está autorizado a liberar até R$ 7,5 bi para empresas.
(Jornal do Brasil - 02.04.2002)
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3- Juíza bloqueia recursos que seriam repassados à
CBEE |
Uma juíza federal do Ceará mandou bloquear os recursos do seguro
contra apagão debitados pela Coelce, a distribuidora de energia
local, das contas de luz dos clientes da empresa. O dinheiro seria
repassado à CBEE, estatal recém-criada, e seria usado - juntamente
com as taxas cobradas por todas as distribuidoras do país - para
cobrir o custo das 59 usinas emergenciais contratadas pelo governo
por causa do racionamento. A decisão, de caráter liminar, foi
dada na última semana pela juíza Germana de Oliveira Moraes, da
3ª Vara Federal do Ceará. A vitória vai estimular iniciativas
semelhantes do Ministério Público Federal em outros estados, aposta
o procurador Oscar Cota Filho, autor da ação civil pública que
visa sustar o encargo repassado aos consumidores. Já há uma ação
correndo na Justiça de Santa Catarina. O procurador da República
Rodrigo Valdez, de Bauru, vai propor aos colegas que o Ministério
Público se una para investigar os contratos das usinas emergenciais
com a CBEE. Valdez tem um inquérito sobre o assunto e já está
em contato com os procuradores de Fortaleza e Florianópolis. Sua
meta é verificar se os valores que o governo se comprometeu a
pagar pelas usinas ''são compatíveis'' com o serviço prestado.
(Jornal do Brasil - 02.04.2002)
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4- Expectativa de reajuste tarifário da Cemig é de
11% |
Um novo impacto positivo sobre as receitas da Cemig deverá ocorrer
a partir da próxima semana. O reajuste anual de tarifas da companhia,
normalmente praticado no mês de abril, está sendo examinado pela
Aneel. A expectativa é que deverá ser de 11%, aplicados sobre
as tarifas já aumentadas pelos 6% excepcionais de janeiro. (Gazeta
Mercantil - 02.04.2002)
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5- Cepisa define taxas de reajuste no Piauí até final
de abril |
Os piauienses vão pagar energia mais cara. A decisão foi anunciada
pela Aneel e deve atingir os cerca de 600 mil consumidores do
Estado. De acordo com informações colhidas na Cepisa, os piauienses
poderão levar 55 meses pagando um reajuste que deve variar entre
2,9% e 7,9%, que servirá para compensar a Cepisa pelos prejuízos
causados entre os bônus pagos e as taxas recolhidas durante o
racionamento de energia ocorrido no País no ano passado. O reajuste
de 2,9% valerá para os consumidores residenciais e o de 7,9% será
aplicado para os consumidores industriais e comerciais. O aumento
foi determinado pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica
no final de 2001, para cobrir as perdas que as distribuidoras
tiveram com o racionamento de energia e com a parte dos custos
não controlados pelas empresas como a energia comprada de Itaipu,
que é vendida em dólar. A Cepisa já encaminhou à Aneel os cálculos
referentes às perdas com o racionamento e a solicitação de reposição
dos custos registrados entre 1º de janeiro a 25 de outubro de
2001. Segundo a empresa, as distribuidoras que possuem um perfil
de consumidor eminentemente residencial e com uma maior faixa
de clientes de baixa renda cobrarão uma taxa extra pelo serviço.
(Gazeta Mercantil - 02.04.2002)
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6- Aneel fixa valores de CCC relativos ao mês de março
de 2002 |
A Aneel fixará os valores das quotas referentes aos dispêndios
com combustíveis para geração de energia elétrica do mês de março
de 2002 à CCC (Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis) relativos
aos mercados Sul/Sudeste/Centro-Oeste, Norte/Nordeste e Sistemas
Isolados. Os valores deverão ser recolhidos até o próximo dia
10 de abril. (Canal Energia - 01.04.2002)
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7- Empresa assegura direito de transferir créditos
do ICMS |
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) proferiu decisão interessante
em mandado de segurança impetrado contra o Secretário da Fazenda
do Estado, que negou pedido de transferência de créditos de ICMS
acumulados pela Companhia Agrícola Usina Jacarezinho (usina de
açúcar) para a filial paranaense da Cooperativa dos Produtores
de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar).
O TJ-PR decidiu que a autoridade administrativa não pode restringir
o direito à transferência de créditos, sob pena de violar os princípios
da não-cumulatividade. A legislação estadual do Paraná difere
(posterga) o ICMS devido na transferência do açúcar à Copersucar
para o instante da venda feita pela cooperativa ao cliente final.
Assim, a usina, possuidora de créditos decorrentes da aquisição
de insumo e matéria-prima, não tem débitos na venda para a Copersucar,
pois esse é diferido. Ou seja, a usina acaba com crédito acumulado
e sem débito e a cooperativa, por sua vez, não tem o crédito,
que é diferido, mas tem o débito sobre o valor total. Para conseguir
fazer a transferência de créditos, é necessário ingressar com
pedido perante o posto fiscal. Depois de averiguados os créditos,
é concedida uma autorização, que leva em média seis meses para
sair. No caso da Usina Jacarezinho, a autorização para a transferência
foi negada. O Fisco não permitiu a transferência para a Copersucar
dos créditos em razão da usina ter cinco autos de infração que
já estavam com a defesa apresentada, com decisão favorável ao
seu cliente e de valores inferiores ao crédito. (Gazeta Mercantil
- 02.04.2002)
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1- Consumo de energia fica abaixo do limite em março |
A população continuou economizando energia em março, mesmo sem
as duras metas impostas pelo racionamento. No mês passado, o consumo
de eletricidade ficou abaixo do limite de referência estabelecido
pelo governo para as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste,
que foram submetidas ao racionamento pelo período de nove meses,
até o fim de fevereiro. De acordo com o boletim de acompanhamento
do ONS, divulgado ontem, o gasto de energia nos estados do Sudeste
e do Centro-Oeste em março foi 6,81% menor do que o limite estabelecido.
Nas duas regiões, o consumo foi de 25.591 MW médios para uma valor
de referência estimado em 26.270 MW médios. No Nordeste, o gasto
ficou 9,65% abaixo da meta de 5.928 MW. Os estados nordestinos
consumiram em março 5.411 MW médios. A economia de energia ajudou
a manter altos os níveis dos reservatórios que abastecem as hidrelétricas.
No Sudeste e no Centro-Oeste, o volume de água nas barragens alcançou
a previsão do Governo, fechando o mês em 70,14% da capacidade.
Esse nível representa 18,14 pontos percentuais acima da curva
guia, que é o limite mínimo definido pela GCE. O mesmo ocorreu
com os reservatórios do Nordeste, que chegaram a 63,78% da capacidade
máxima no dia 31 de março, o que representa 13,78 pontos porcentuais
acima da curva guia. Mas, nesse caso, não se cumpriu a expectativa
do governo, que era de alcançar também a cota de 70% nos reservatórios
nordestinos em março. (Jornal do Commercio - 02.04.2002)
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2- Versão da Aneel sobre o apagão é refutada |
A GCE refutou ontem a versão da Aneel de que um parafuso frouxo
teria provocado o apagão do dia 21 de janeiro, que deixou sem
energia dez estados e também o Distrito Federal. "Não é verdade
que houve queda de parafuso. O que houve foi uma ruptura do cabo,
uma fadiga da linha de transmissão", disse o novo presidente da
Eletrobrás, Altino Ventura Filho, durante sua solenidade de posse.
A constatação faz parte do estudo preliminar que está sendo elaborado
pelo Grupo de Trabalho da GCE criado especificamente para analisar
as causas do apagão, sob coordenação de Altino. De acordo com
os dados, a má manutenção de linhas de transmissão causou o rompimento
de uma das seis linhas que alimentam o Sistema Sul e Sudeste,
provocando o desligamento da energia. O relatório, no entanto,
ratifica a versão da Aneel que concluiu que a queda do cabo e
a falta de isolamento do problema provocaram a propagação do apagão.
Também foi verificado que duas linhas de transmissão da subestação
de Araraquara (SP), estavam desligadas pelo ONS, uma em manutenção
e a outra por questão estratégica. No relatório preliminar, Ventura
propõe várias medidas preventivas para evitar um problema dessas
proporções. Além de uma integração maior do sistema Furnas em
São Paulo, o grupo vai sugerir a construção de uma linha de transmissão
entre Campinas e Londrina, cujos estudos de viabilidade estão
sendo concluídos. O projeto, que está previsto no Programa de
Aumento da Oferta de Energia, deverá ser licitado pela Aneel.
(Gazeta Mercantil - 02.04.2002)
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3- RJ estuda formas de minimizar efeitos de panes |
O secretario de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de
Janeiro, Wagner Victer, disse ontem que solicitou oficialmente
ao ONS um estudo de viabilidade do isolamento do sistema elétrico
do Rio de Janeiro e Espírito Santo em caso de grandes panes no
Sistema Interligado Nacional. A medida permitiria restabelecer
mais rapidamente o fornecimento de energia dos dois estados se
ocorrerem novamente apagões, como o de janeiro - que deixou os
estados do Sul, Sudeste e Centro-oeste por cerca de cinco horas
sem luz. De acordo com Victer, no último apagão o Rio de Janeiro
foi um dos últimos estados a ter o restabelecimento do fornecimento
de energia porque fica na ponta do sistema de transmissão. Entretanto,
com a energia gerada pelas novas termelétricas do estado, o Rio
poderia restabelecer o abastecimento com geração própria. Atualmente,
a capacidade do estado, de aproximadamente 5 mil MW, é suficiente
para suprir apenas o consumo fluminense. No entanto Victer afirma
que a partir de 2003, com a instalação da potência total da Termo-Rio
(cerca de 1,1 mil MW), em Duque de Caxias, o Rio poderá abastecer
também o Espírito Santo. De acordo com o secretário, o diretor
do ONS, Mário Santos, já se manifestou a favor da realização dos
estudos para definir quais seriam as obras e os investimentos
necessários para que a medida pudesse ser aplicada em caso de
apagões. (Jornal do Commercio - 02.04.2002)
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4- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás registra lucro de R$ 3,2 bi |
Além de ter se beneficiado da valorização do dólar frente ao real,
a Eletrobrás contou com o racionamento de energia para reforçar
a receita e garantir o salto de 32% no lucro do ano passado. Com
elevado retorno financeiro de empréstimos concedidos indexados
à moeda estrangeira e os ganhos com a venda no mercado livre,
a estatal lucrou R$ 3,2 bi. Tanto que suas subsidiárias sem excedente
de energia negociado MAE, como a Eletronorte, obtiveram prejuízo.
O diretor financeiro de Furnas Centrais Elétricas, Márcio Nunes,
por outro lado, comemora o "excelente resultado" da subsidiária
mais importante para o desempenho da Eletrobrás. Dos R$ 831 mi
de lucro alcançados no ano passado, R$ 300 mi foram obtidos graças
à venda de energia excedente. O executivo lembra que o acordo
fechado entre o governo e elétricas foi preponderante para o resultado.
Em solenidade de posse, o novo presidente da Eletrobrás, Altino
Ventura Filho, disse que o resultado do balanço foi conseguido
por conta do Acordo Geral do Setor Elétrico, que prevê o empréstimo
do BNDES para as perdas do racionamento. A Eletronuclear colheu
os frutos do funcionamento de Angra II em todo o ano passado e
dobrou seu resultado operacional, de R$ 60 mi em 2000 para R$
241 mi. "Triplicamos a geração de energia. Foi o primeiro ano
em que a usina funcionou completamente", afirmou o diretor financeiro
da empresa Geraldo Mota. A venda de excedente de energia das usinas
nucleares, entretanto, não foi levada em conta no seu balanço.
"Furnas é responsável por essa energia", afirmou. Apesar do bom
desempenho operacional, a Eletronuclear teve prejuízo de R$ 155
mi por causa do endividamento com a Eletrobrás. (Gazeta Mercantil
- 02.04.2002)
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2- Balanço financeiro da Eletrobrás indica aumento
de 38,8% na receita bruta com venda de energia e serviços |
No balanço financeiro divulgado ontem, a Eletrobrás expõe que
o resultado se deve, entre outros motivos, ao aumento de 38,8%
na receita bruta com venda de energia e serviços. O faturamento
saltou de R$ 12,805 bi para R$ 17,779 bi. O resultado operacional
da estatal subiu 66%, de R$ 3,07 bi em 2000 para R$ 5,098 bi no
ano passado. Já o EBITDA (geração de caixa) foi de R$ 4,371 bi,
ante o montante registrado em 2000, de R$ 3,224 bilhões - o que
representa uma evolução de 35,57%. Os bons resultados da Eletrobrás
foram alcançados mesmo com o aumento de despesas operacionais,
como a compra de energia para revenda (que demandou gastos de
R$ 6,276 bi, valor 116,7% superior ao de 2000), e financeiras,
que cresceram 17% no período de comparação, fechando 2001 com
R$ 1,917 bi. Com 90% dos empréstimos concedidos em moeda estrangeira,
a empresa ainda atribui o lucro À desvalorização do Real frente
ao dólar. O maior peso positivo vem de Itaipu Binacional. (Gazeta
Mercantil - 02.04.2002)
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3- Cemig fecha ano com lucro líquido de R$ 477,9 mi |
Depois de registrar perdas de R$ 209 mi no terceiro trimestre
de 2001, a Cemig acabou revertendo a performance do ano, fechando
com lucro líquido acumulado nos 12 meses de R$ 477,9 mi, 15% superior
ao do ano anterior. Segundo Cristiano Corrêa de Barros, diretor
de Finanças da empresa, a Cemig foi afetada pelo racionamento,
que provocou uma queda de 7% na energia vendida, e também pela
desvalorização cambial de 18,7%. Mas a empresa acabou sendo beneficiada
pelo acordo geral do setor energético, promovido no final do ano
passado pelo governo federal, por meio da Medida Provisória n
14, que permitiu a recuperação de perdas causadas pelo racionamento
de energia. Por esse acerto, a concessionária mineira aplicou
um reajuste médio de 6% em suas tarifas, a vigorar por um período
de quatro anos. Este seria o tempo estipulado para que as perdas
da empresa sejam abatidas. A Cemig calculou e lançou em sua contabilidade,
com impacto retroativo ao exercício de 2001, perdas de R$ 1,3
bi. Ainda conforme o acerto com o governo federal, as concessionárias
ganharam o direito de optar por antecipar esse ingresso de receitas,
usando um financiamento facilitado do BNDES equivalente a 90%
das perdas. Por ser uma empresa estatal, a Cemig não terá acesso
ao financiamento, mas será compensada com créditos que poderão
ser cobertos por títulos públicos federais. "Esse acerto deverá
ocorrer nas próximas semanas, pois em maio já teremos contas a
pagar por compras de energia feitas no mercado aberto", informou
Barros. (Gazeta Mercantil - 02.04.2002)
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4- Lucro líqüido da Coelba cresce 59% em 2001 |
A Coelba encerrou o exercício de 2001 com um lucro líqüido de
R$ 238,79 mi, equivalente a um crescimento de 59% em relação ao
resultado verificado em 2000, quando a concessionária baiana registrou
um lucro de R$ 150 mi. Os dados consolidados do balanço anual
da companhia foram repassados nesta segunda-feira, dia 1° de abril,
à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A distribuidora fechou
o ano passado com um resultado operacional de R$ 178,60 milhões,
enquanto a receita líqüida ficou em R$ 1,997 bilhão. Já as despesas
financeiras líquidas totalizaram R$ 360,39 mi, ao passo que o
resultado bruto foi de R$ 524,43 milhões. O patrimônio líquido
da Coelba em 2001 ficou em R$ 1,608 bi. Ainda segundo o balanço,
o resultado da equivalência patrimonial fechou em R$ 14,5 mi.
(Canal Energia - 01.04.2002)
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5- Celpe registra lucro de R$ 135 mi |
A exemplo do que aconteceu com as distribuidoras de todo o País,
Celpe teve o resultado operacional inflado pela antecipação de
receitas do reajuste extraordinário que entrou em vigor em dezembro
passado. Graças à decisão da Aneel de mudar os critérios contábeis
no setor, a Celpe fechou 2001 com lucro de R$ 135 mi, contra R$
50 mi de prejuízo em 2000. Sem o empurrão das receitas antecipadas,
o lucro no ano passado teria sido bem mais tímido: entre R$ 20
mi e R$ 30 mi. A antecipação representou um reforço contábil de
R$ 168 mi. Ressalte-se que o reajuste extra (2,9% para consumidores
residenciais e 7,9% para os demais segmentos) vai vigorar pelo
tempo necessário para cobrir a perda de receita das distribuidoras
com o racionamento. O valor relativo à recomposição foi incluído
em 100% no balanço de 2001. 'Mesmo sem a antecipação, teríamos
lucro apesar do racionamento', ressalta o vice-presidente da empresa,
Roberto Alcoforado. 'Sofremos uma redução de receita de 20%. A
queda, no entanto, foi compensada pela diminuição de despesas
na compra de energia. Economizamos R$ 48 mi/ano em pagamentos
à geradora Companhia Hidro Elétrica do São Francisco', complementa
o diretor financeiro Afonso Walker. Segundo Walker, outro fator
que impulsionou o resultado da Celpe em 2001 foi a redução de
despesas operacionais, que caíram de R$ 172,2 mi em 2000 para
R$ 151,2 mi no ano passado. (Gazeta Mercantil - 02.04.2002)
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6- Chesf tem prejuízo de R$ 103 mi |
A Chesf, encerrou o exercício de 2001 registrando prejuízo de
R$ 103 mi. Os números são resultado do ano conturbado vivido pelo
setor elétrico em 2001. No ano anterior, a Companhia atingiu lucro
de R$ 48 mi. 'Ninguém fica feliz em anunciar um resultado negativo,
mas trata-se de um ano atípico', justificou o diretor econômico-financeiro
da Chesf, Luiz Godoy. O diretor argumenta que uma determinação
da Aneel contribuiu para o desempenho negativo da Companhia em
2001. 'Esse prejuízo acumulado inclui um custo com energia não-recorrente
(no valor de R$ 303) para a energia livre negociada no MAE no
período de racionamento', explica. 'Se não tivéssemos computado
esse valor, teríamos fechado o ano com um lucro médio de R$ 100
mi, completa Godoy. A energia livre é aquela comprada ou vendida
pelas empresas do setor elétrico, cujos resultados são divulgados
pelo MAE, que informa os valores a serem incluídos nos seus balanços
nas empresas. A contabilização dessa energia faz parte do acordo
geral do setor elétrico, ficando a definição dos valores sob a
responsabilidade do MAE. O diretor diz que apesar da conjuntura
adversa, os principais indicadores da empresa permaneceram consistentes.
A geração operacional de caixa, medida pela EBITDA (Earning Before
Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) foi de R$ 1,2
bi, numa queda de apenas 7% em relação a 2000. (Gazeta Mercantil
- 02.04.2002)
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7- Enersul registra lucro líqüido de R$ 46,9 mi em
2001 |
O lucro líqüido da Enersul no exercício de 2001 ficou em R$ 46,9
mi. O número consta dos dados consolidados do balanço anual da
empresa, enviados nesta segunda-feira, dia 1° de abril, à Bolsa
de Valores de São Paulo (Bovespa). O resultado operacional da
companhia foi de R$ 78,1 mi. Segundo os dados contábeis do ano
passado, a distribuidora obteve um resultado bruto de R$ 123,80
mi, enquanto a receita líqüida da companhia foi de R$ 483,51 mi.
A concessionária registrou ainda R$ 45,6 mi em despesas financeiras
líqüidas. O patrimônio líqüido encerrou o último exercício totalizando
R$ 519,92 mi. (Canal Energia - 01.04.2002)
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8- Prejuízo da Escelsa atinge R$ 26,1 mi em 2001 |
O balanço financeiro da Escelsa termina o ano de 2001 com um prejuízo
de R$ 26.136 mi. Com um resultado bruto no valor de R$ 243.255
mi, a empresa registrou uma receita líqüida de R$ 1.358.887 bi.
Ainda segundo balanço anual repassado pela Bovespa (Bolsa de Valores
de São Paulo), a despesa financeira da Escelsa no ano passado
chegou a R$ 235.831 mi. O patrimônio líqüido da empresa está estimado
em R$ 731.403 mi. (Canal Energia - 01.04.2002)
Índice
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9- Cosern registra lucro de R$ 102,9 mi no balanço
de 2001 |
A Cosern registrou um lucro de R$ 102,9 mi em 2001, ao passo que
as despesas financeiras da empresa ficaram em R$ 44,9 mi, segundo
informações divulgadas pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa)
nesta segunda-feira, dia 1° de março. A receita líqüida no período,
equivalente ao resultado bruto, foi de R$ 475,2 mi, enquanto que
o patrimônio acumulado foi ligeiramente superior a R$ 470 mi.
De acordo com os dados divulgados, o resultado operacional da
companhia foi de R$ 98,3 mi. (Canal Energia - 01.04.2002)
Índice
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10- Celesc fecha exercício de 2001 com lucro de R$
45,3 mi |
O balanço da Celesc encerrou o exercício de 2001 com um lucro
de R$ 45,3 mi, enquanto a receita líqüida alcançada no mesmo período
ficou em R$ 1,422 bilhão, segundo informações repassadas nesta
segunda-feira, dia 1° de abril, pela Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa). O patrimônio líqüido acumulado pela empresa no ano
passado chegou a R$ 1.0059,4 bilhão, ao passo que as despesas
financeiras alcançaram R$ 40,9 milhões. O resultado bruto registrado
em 2001 ficou em R$ 112,3 mi e o resultado operacional, em R$
71,4 mi. (Canal Energia - 01.04.2002)
Índice
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11- Lucro líqüido da Emae é de R$ 17,498 mi em 2001 |
O balanço financeiro da Emae (Empresa Metropolitana de Águas
e Energia) fecha o ano com um lucro de R$ 17,498 mi. Segundo
dados repassados pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa),
a empresa obteve um resultado bruto no mesmo valor que a receita
operacional no ano passado: R$ 479,093 mi. Ainda segundo o balanço
anula, a receita financeira líqüida da Emae fechou em R$ 4,736
mi. O patrimônio líqüido da empresa está estimado em R$ 861,598
mi. (Canal Energia - 02.04.2002)
Índice
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12- Números do MAE ajudam Duke Energy a fechar 2001
no azul |
Os números apresentados na contabilização do MAE em março ajudaram
a Duke Energy a fechar 2001 no azul. O demonstrativo influiu
diretamente no lucro líqüido de R$ 55,06 mi verificado ano passado,
65,6% superior ao resultado de 2000, quando a empresa encerrou
o ano com um lucro líqüido de R$ 33,24 mi. O resultado consta
do balanço anual da empresa, que também revela um crescimento
nas receitas operacionais líqüidas, que saltaram de R$ 441,10
milhões para R$ 619,93 mi. Por outro lado, as despesas financeiras
líqüidas também subiram, de R$ 173,56 mi em 2000 para R$ 181,08
mi em 2001, relacionadas principalmente ao empréstimo junto
à Eletrobrás e Fundação CESP, compreendendo juros e variação
do IGP-M. O EBITDA (lucro antes dos impostos, despesas financeiras,
depreciação, amortização) ficou em R$ 385,07 mi (contra R$ 320,04
mi em 2000), enquanto o resultado do serviço encerrou 2001 somando
R$ 250,96 mi. O patrimônio líqüido da empresa apresentou um
crescimento tímido (R$ 2,329 bi para R$ 2,331 bi). A geradora
fechou 2001 com R$ 3,837 bi de ativos totais. (Canal Energia
- 01.04.2002)
Índice
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13- Cemig quer a parte da AES na Infovias |
A Cemig está disposta a desembolsar cerca de US$ 30 mi para
assumir o controle de sua subsidiária Empresa de Infovias S.A.,
comprando a participação da norte-americana AES no empreendimento.
A AES detém 49,97% do capital da Infovias. Mas este é um ativo
que a empresa decidiu alienar, dentro do processo de reestruturação
de seus negócios internacionais. "A oferta que nos fizeram é
oportuna e se encaixa na estratégia da Cemig. Aguardamos apenas
a autorização de nosso conselho de administração para contratarmos
uma instituição financeira encarregada da avaliação exata do
ativo. O negócio nos interessa", informou, ontem, o presidente
da Cemig, Djalma Bastos de Morais. Criada em janeiro de 1999,
a Infovias já realizou investimentos de US$ 106 mi na implantação
de uma rede integrada de 33 quilômetros de cabos de fibra óptica
e coaxiais destinados ao aproveitamento da estrutura de postes
e dutos da própria Cemig, como provedora de transmissão de dados,
caracteres, imagens e sinais sonoros. A AES divide com a também
norte-americana Southern Electric e o Banco Opportunity a posse
de um lote de ações ordinárias que representam 32,96% do capital
votante da companhia energética mineira. Mas, quanto a esse
ativo, que foi adquirido em junho de 1997 por R$ 1 bi, a empresa
norte-americana, segundo Morais, não manifestou interesse em
alienar. Por isso mesmo, vai se beneficiar dos dividendos de
R$ 1,1 por lote de mil ações, totalizando R$ 219 mi, que a Cemig
pretende distribuir até o final do mês de junho, relativos ao
desempenho do ano passado. (Gazeta Mercantil - 02.04.2002)
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14- Brascan Energética planeja investir US$ 300 mi
até 2004 |
Com um investimento estimado em US$ 300 mi até 2004, a Brascan
Energética pretende colocar em operação três usinas já aprovadas
pela Aneel até julho de 2003. Com os três projetos, a empresa
planeja produzir 322 GWh/ano, com potência instalada de 63 MW.
A primeira usina prevista no cronograma é a pequena central
hidrelétrica de Passo do Meio, no Rio Grande do Sul, que deverá
ativar a primeira turbina em dezembro deste ano, que vai gerar
164 GWh/ano. As outras duas PCHs, Pedrinho e Salto Natal, ambas
no Paraná, devem começar a operar em fevereiro e julho de 2003,
gerando respectivamente 77 GWh/ano e 81 GWh/ano. Segundo estimativa
da Brascan Energética, o preço da energia gerada pelos três
empreendimentos deve ficar na faixa de US$ 35 a US$ 40, por
MWh. (Canal Energia - 01.04.2002)
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15- Light intensifica repressão ao furto de energia |
Uma denúncia anônima levou a Light a descobrir ontem um "gato"
de energia elétrica em duas casas de classe média alta na Rua
Itajuru, no Itanhangá. Técnicos da Light e peritos da Delegacia
de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), criada há dois meses
com o objetivo de combater as ligações clandestinas, constataram
uma adulteração do relógio medidor que fazia com que fosse registrado
apenas um terço do consumo real de energia na casa 2 do número
382 e na casa número 730. Os proprietários das casas foram levados
para prestar depoimento na delegacia. No fim da tarde, os três
proprietários do posto de gasolina Redentor, na Rua Leopoldo
Bulhões 2.170, em Bonsucesso, também foram encaminhados à DDSD,
depois de nova denúncia de "gato" recebida pela Light. A energia
do posto foi cortada para que a rede elétrica seja reparada.
Em ambos os casos, o furto de energia foi comprovado por peritos
do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Segundo
os técnicos da Light, o "gato" encontrado no relógio medidor
das casas do Itanhangá é antigo. Não houve necessidade de cortar
a energia das casas. Os técnicos retiraram o medidor adulterado
- que vai ser periciado pelo ICCE - e o substituíram por outro.
Independentemente do inquérito policial, os proprietários das
casas e do posto terão suas contas de luz recalculadas. Ou seja:
eles terão de pagar os atrasados equivalentes a dois anos da
energia furtada, de acordo com a Resolução 456 da Aneel. (O
Globo - 02.04.2002)
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16- Light ameaça cortar energia de concessionária |
Uma liminar concedida no dia 8 de março pelo juiz da 19 Vara
Cível, Pedro Freire, impede que a Light interrompa o fornecimento
de energia elétrica aos trens da Central do Brasil, que transportam
310 mil pessoas por dia. A Light ameaça cortar a luz da SuperVia
porque a concessionária que explora os trens da Central não
paga conta de energia há 17 meses. A dívida chega a R$ 25 mi.
Em fevereiro, a Light comunicou ao governo sua intenção de cortar
a luz da SuperVia e deu prazo à empresa até 10 de março para
que ela saldasse a dívida. A decisão do juiz impediu provisoriamente
o corte. A SuperVia informou ontem que está negociando com a
Light para pagar parceladamente. A Light confirmou a negociação.
(O Globo - 02.04.2002)
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1- Preço da energia só subiu na Região Sul |
Os preços da energia elétrica negociados no MAE voltaram a cair
na regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, refletindo
a melhoria das condições de armazenamento de água das usinas hidrelétricas
verificada ao longo dos últimos três meses. Na Região Sul, que
atravessa um período de estiagem, houve uma ligeira elevação do
preço do MWh. De acordo com informações do MAE, o preço da energia
caiu de R$ 12,30 para R$ 11,64 por MWh no submercado Sudeste/Centro-Oeste.
Para os submercados Norte e Nordeste, o valor estipulado para
essa semana foi de R$ 6,17 por MWh, ante os R$ 7,04 vigentes na
semana passada. No Sul, o preço da energia subiu de R$ 11,21,
vigente na semana passada, para R$ 11,64 o MWh. Os preços praticados
na semana passada também sinalizavam queda de 3,83% nos submercados
Norte e Nordeste, de 6,1% no Sudeste/Centro-Oeste e de 9,01% no
Sul. (Jornal do Commercio - 02.04.2002)
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2- EDP terá contrato de opção de energia |
A Enertrade, comercializadora de energia do grupo português EDP,
deu o pontapé inicial às operações financeiras a futuro com eletricidade.
A empresa anuncia formalmente ao mercado, hoje, sua disposição
em comprar opções de venda de energia elétrica. Até agora, essas
operações eram realizadas informalmente no chamado "mercado de
balcão". "Fechávamos contratos apenas quando aparecia a oportunidade",
explica Ricardo Lima, diretor da Enertrade. "Agora, estamos oferecendo
um produto estruturado ao mercado", conclui. Os lotes oferecidos
são de 5 mil MWh e o prazo dos contratos pode ser semanal ou mensal.
Lima diz, apenas, ser difícil fechar um contrato longo - para
2003, por exemplo - por causa da dificuldade de se estabelecer
preços para o período. De qualquer maneira, em qualquer um desses
casos, a Enertrade pagará determinado valor (ou prêmio) para ter
a garantia de que, no prazo acertado, poderá vender a energia
ao parceiro por um preço prefixado. Trata-se da opção de venda.
A empresa também não exclui a possibilidade de realizar a operação
inversa - a venda de opções de compra - embora esta não seja,
atualmente, sua prioridade. O lançamento das operações tem dois
objetivos. Um, mais institucional, é a tentativa de dar maior
liquidez ao livre mercado de energia elétrica. Outro é a necessidade
de escoar a produção de Lajeado - usina hidrelétrica construída
pelos grupos EDP, Rede e Paulista. (Gazeta Mercantil - 02.04.2002)
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1- Saldo comercial do trimestre é o maior desde 1994
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O superávit da balança comercial em março, de US$ 594 mi, afastou
o pessimismo do mercado e superou a expectativa do próprio governo.
"Estamos muito satisfeitos", disse a secretária de Comércio Exterior
do Ministério do Desenvolvimento, Lytha Spíndola, que comemorou
o fato de o primeiro trimestre ter acabado com um saldo superior
a US$ 1 bi - melhor desempenho desde 1994. O bom resultado continua
sustentado pela drástica redução das importações, que caíram 26%
na comparação anual, mas as vendas externas ensaiam reação. Técnicos
do ministério já detectaram os primeiros sinais de que o pior
já passou para as empresas que exportam aos EUA. Os embarques
destinados àquele país aumentaram 6,3% de fevereiro para março.
Destacaram-se as vendas de automóveis, telefones celulares, autopeças,
bombas e compressores, aviões e gasolina. (Valor Econômico - 02.04.2002)
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2- Contratos de swap cambial não elevam dívida, diz
BC |
O Banco Central avalia que a quantidade de "hedge" (proteção)
cambial disponível está adequada e, por isso, não pretende vender
contratos de swap em volume superior ao de resgates de títulos
federais vinculados ao dólar. " A orientação de apenas rolar a
dívida atrelada à variação cambial continua " , disse ontem o
chefe do Departamento de Mercado Aberto do BC, Sérgio Goldenstein,
diante de dúvidas surgidas especialmente entre investidores externos.
As dúvidas surgiram depois de um comunicado baixado na última
quinta-feira pelo BC. Nele, a autoridade monetária informava que
a oferta de swap cambial nos seus novos leilões passaria a ser
sempre 30% superior, e não mais igual, ao volume de Letras Financeiras
do Tesouro (LFTs) ofertado nos leilões destinados à rolagem da
dívida pública atrelada ao câmbio. A preocupação do BC no momento
não é ultrapassar e sim chegar a 100% de rolagem da dívida cambial
por intermédio do novo instrumento de hedge, para, na medida do
possível, evitar novas colocações de NTN-D e NBC-E. (Valor Econômico
- 02.04.2002)
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3- Dólar comercial inicia pregão com alta de 0,21%,
a R$ 2,3090 na venda |
O dólar comercial abriu o pregão do dia com alta de 0,21% perante
o fechamento de ontem. A cotação de abertura foi de R$ 2,2990
para compra e R$ 2,3090 para venda. Ontem, 01/04/2002, o dólar
despencou ao menor nível desde 3 de janeiro e fechou a R$ 2,304,
encostando no piso 'teórico' de R$ 2,30 definido informalmente
pelo mercado. A baixa da moeda, de 0,94% no dia, foi creditada
ao resultado fortalecido da balança comercial no primeiro trimestre
e expectativa com pesquisa de intenção de voto realizada pelo
instituto Vox Populi, garantindo ao pré-candidato à Presidência
da República, José Serra (PSDB) o segundo lugar entre os preferidos
dos eleitores. (Valor Online - 02.04.2002)
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1- Usina Caeté recebe autorização para explorar termelétricas
em Alagoas |
A empresa Usina Caeté recebeu autorização da Aneel para explorar
a central geradora termelétrica Caeté, localizada em São Miguel
dos Campos (AL). A usina, que possui uma capacidade instalada
de 19 MW, é constituída por um turbogerador a vapor de 4 MW e
outro de 15 MW. A companhia também foi autorizada a explorar a
filial térmica de co-geração Marituba, localizada no município
alagoano de Igreja Nova. A usina tem capacidade instalada de 6,5
MW e é constituída por dois turbogeradores a vapor. A empresa
ainda recebeu a permissão para ampliar a central, mediante a substituição
de um gerador de 2 MW por outro de 8 MW, totalizando uma capacidade
instalada de 12,5 MW. Já empresa Usina Serra Grande irá explorar
a central geradora termelétrica Serra Grande, localizada nas instalações
industriais da empresa, em São José da Laje (AL). O sistema de
transmissão de interesse restrito da usina, com turbogeradores
a vapor de 4 MW, 3,2 MW e 2 MW, também será explorado. (Canal
Energia - 01.04.2002)
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2- Unidade de co-geração da VCP produzirá 25 MW mensais |
Com uma turbina de avião da Rolls-Royce, de funcionamento a gás,
a Votorantim Celulose e Papel (VCP), em Jacareí, vai construir
uma unidade de co-geração que vai produzir 25 megawatts mensais
de energia. A usina gasta hoje 15 MW por mês. O projeto, que deve
começar a ser implantado em 15 dias, faz parte de um plano de
ampliação da empresa no município, que custará US$ 550 mi. Somente
a unidade custará em média US$ 20 mi. Segundo o gerente-geral
da VCP em Jacareí, José Arno Schappo, um dos principais motivos
para a construção da unidade de co-geração são os racionamentos
de energia que o País pode sofrer futuramente. "A usina será ampliada
visando à exportação. Vamos produzir pelo menos 50% a mais. Sem
dar garantia aos clientes de que não ficaremos sem energia, não
teremos nenhum contrato assinado", explicou o executivo. Segundo
Schappo, outra vantagem da instalação da unidade de co-geração,
ao contrário de uma termelétrica, é que não polui, porque faz
um aproveitamento integral do calor no seu processo produtivo
e não usa óleo. (Jornal do Commercio - 02.04.2002)
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3- Construção de usina é embargada no Espírito Santo |
A Secretaria Extraordinária para Assuntos
do Meio Ambiente do Espírito Santo embargou a construção de uma
das quatro usinas emergenciais que serão instaladas no estado.
A empresa Brasympe foi multada em R$ 320 mil porque não tinha
ainda a licença ambiental. (Jornal do Brasil - 02.04.2002)
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1- Vale do Rio Doce investirá US$ 5 bi no Pará |
O diretor-presidente da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Roger
Agnelli, e outros diretores da empresa, tiveram uma reunião demorada
ontem com o governador do Pará, Almir Gabriel, e alguns secretários,
para expor o plano de investimentos do grupo no estado para os
próximos seis anos, que somam US$ 5 bi. Os recursos serão destinados
aos diversos projetos da CVRD nas áreas de ferro, alumínio, caulim,
cobre, níquel e ferro-gusa, além da produção de energia elétrica,
com a construção da usina hidrelétrica de Santa Isabel, no rio
Tocantins, expansão de empresas do grupo e melhorias da logística
dos portos da companhia. (Gazeta Mercantil - 02.04.2002)
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1- Termina greve de cinco anos na Coréia do Sul |
Funcionários de companhias de energia da Coréia do Sul terminaram
greve que durava cinco anos, apesar de não terem conseguido sabotar
os planos do governo de privatizar o monopólio do fornecedor de
energia elétrica. Os líderes do sindicato concordaram em terminar
a disputa em troca da promessa do governo de cooperar com os trabalhadores
na reestruturação na indústria de energia. Mas o Ministério da
Energia disse que não recuaria na proposta de separação e venda
da Korea Electric Power Corporation. O acordo temporário evitou
um agravamento já planejado da greve: o avanço para outros
setores públicos e privados na terça-feira, uma vez que grupos
de trabalhadores da Coréia do Sul uniram-se à causa dos trabalhadores
das usinas energéticas. Entretanto, os termos do acordo que acabaram
com a greve continuavam incompletos na tarde de Terça-feira passada.
Os líderes do sindicato disseram que a greve poderia voltar caso
um acordo mais formal não fosse feito. A legislação já comunicou
que dividiria a Kepco em cinco unidades, com a venda da primeira
parte programada para começar neste ano. A privatização das empresas
de energia elétrica, de gás, assim como o sistema de estradas
de ferro são pontos centrais das reformas econômicas do presidente
da Coréia do Sul, Kim Dae-jung. (Financial Times - 02.04.2002)
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2- Kansas Gas Service compra quase todo o seu suprimento
de gás para os próximos 12 meses |
A Kansas Gas Service utilizou-se de ferramentas de risco financeiro
para comprar quase todo o seu suprimento de gás para os próximos
12 meses, disse, segunda-feira, um porta-voz da companhia. A companhia
disse que comprou 1.63 bi de metros cúbicos, de 1.82 bi de metros
cúbicos que antecipou que deveria consumir logo antes da estaca
dos preços de gás. Como resultado, os preços do gás para os seus
630 mil consumidores - que inclui custos de transporte e de armazenamento
- devem ficar por volta de US$ 4.80/Mcf. Para proteger-se, caso
os preços do gás caiam para abaixo da marca dos preços congelados,
a Kansas Gas adquiriu ações a preço futuro, que garantem o retorno
do dinheiro investido se os preços do gás caírem para menos de
US$ 3.25/Mcf, disse o porta-voz da companhia. A Kansas Corporation
Commission aprovou, em fevereiro, o uso de ferramentas de escape,
e a companhia usou terceiros para fazer as compras. Entre os que
participaram da compra de gás para a utilitária estavam a Williams
Energy, a Anadarko Petroleum, a Tenaska e a afiliada da Kansas
Gas, Oneok Energy Marketing and Trading. (Platts - 02/04/2002)
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3- NewPower procura fazer acordo com novos interessados |
A comerciante de gás
e eletricidade NewPower está recebendo ofertas de vários grupos,
agora que a Centrica cancelou seu plano de aquisição da empresa.
Foi o que disse ontem, um porta-voz da companhia. A NewPower ouviu
os pedidos de partes interessadas antes do cancelamento do acordo
com a Centrica. O porta-voz disse também que as vantagens das
partes interessadas em uma vasta possibilidade de acordo incluem
vendas de bens da empresa e compra de ações. A Centrica mostrou
interesse em bens individuais da NewPower. A comerciante tem dinheiro
suficiente para continuar solúvel até o segundo trimestre, e talvez
por mais tempo, caso os preços das mercadorias energéticas forem
estáveis, disse o porta-voz. A companhia perdeu US$ 327 mi no
último ano. (Platts - 01/04/2002)
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4- Marinha americana protesta contra plano da AES |
A US Naval Surface Warfare Center abriu um protesto com a Comissão
Federal Regulatória de Energia do EUA na terça-feira passada,
dizendo que um plano da AES de levar gás para a Flórida, das Bahamas
através de um oleoduto submarino terá que passar por um campo
de mineração e por uma área de treinamento naval em atividade.
Em seu protesto, a NSWC disse que a rota proposta passa por uma
área de 31Km2 que a Marinha utiliza para treinamento e testes
de minas, torpedos e outros utensílios de guerra naval. A intervenção
da NSWC alega que a proposta de construção e operação dos oleodutos
da AES comprometerão as missões, operações, a manutenção e a segurança
do aparato, e resultará em efeitos adversos na superfície única
e nos testes de guerra submarinos que são essenciais para a Marinha,
assim como para a segurança do EUA e de sua frota. A AES registrou
seu projeto Ocean Express com a FERC em fevereiro, propondo levar
842.000 Dt/d de gás natural regaseificado e liquefeito para o
sudeste da Flórida por um custo de mais de US$ 440 mil. A subsidiária
AES Ocean Express construiria 19 mil Km de oleoduto interestadual
de um ponto de receita da Zona Econômica Exclusiva entre o EUA
e as Bahamas. (Platts - 28/03/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley,
Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.eletrobras.gov.br/provedor
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