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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 847 - 01 de abril de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- FHC anuncia amanhã o novo ministério

Campanha de Serra e os choques com o PFL apressou o jogo de equilíbrio exigido para definição dos nomes. O início, em fevereiro, da campanha do senador José Serra como candidato ao Palácio do Planalto e a crise que motivou, em março, a saída de quatro representantes do PFL do governo, anteciparam, e diluíram, a última reforma ministerial iniciada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, prevista para ser concluída nesta semana. Na maioria dos casos, será apenas uma promoção dos atuais secretários-executivos, mas para alguns postos-chave a nomeação será marcadamente política. O suspense termina às 11 horas desta terça-feira, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso anuncia no Palácio do Planalto os nomes dos novos ministros. Para o cargo de ministro de Minas e Energia, hoje interinamente com o chefe da Casa Civil, Pedro Parente, o nome mais cotado é de Otávio Castelo Branco, diretor do BNDES. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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2- MP vai regulamentar excedentes de Itaipu e perdas de racionamento

O governo tentará dar solução à disputa pelo que se considera excedente de Itaipu na mesma Medida Provisória que regulamenta o socorro às concessionárias pelas perdas provocadas pelo racionamento e que deve ser votada amanhã. O projeto de conversão elaborado pelo deputado José Carlos Aleluia, em comum acordo com o ministro Pedro Parente para substituir a MP 14, institui o conceito de excedente da energia gerada pela estatal binacional, faz da Eletrobrás agente comercializador dessa energia e destina os ganhos obtidos pela venda dos excedentes - a ser feita no Mercado Atacadista de Energia- para atenuar reajustes tarifários para consumidores residenciais e rurais de até 350 quilowatts hora mês. A alteração dá ganho de causa à Eletrobrás na queda-de-braço com as distribuidoras de energia pelos excedentes de Itaipu. (Valor Econômico - 01/04/2002)

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3- Energia de Itaipu poderá fazer parte do MRE

O deputado José Carlos Aleluia, junto com o ministro Pedro Parente, elaborou um projeto de conversão que institui o conceito de excedente da energia gerada por Itaipu. De acordo com esse projeto, a energia da estatal passará a fazer parte do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), o que dará à Eletrobrás o poder de contabilizar os excedentes energéticos. Até agora, a energia gerada pela estatal é entregue integralmente às distribuidoras, em quota acima da acertada no acordo de Itaipu. Por não existir o conceito de excedente de energia, as distribuidoras entendem ter direito sobre o total gerado pela estatal binacional, ainda que a geração supere as cotas estabelecidas nos contratos. Se o projeto for aprovado nos termos apresentados pelo deputado Aleluia, o governo conseguirá por fim a um os principais obstáculos ao funcionamento do MAE. (Valor Econômico - 01/04/2002)

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4- Projeto propõe conversão do excedente de Itaipu para recompor perdas das concessionárias

O deputado José Carlos Aleluia elaborou um projeto de conversão de excedente de energia gerada pela hidrelétrica Itaipu, que mantém os princípios básicos dos mecanismos definidos pelo governo para recompor as perdas das concessionárias com o racionamento - reajuste de 2,9% para residências e de 7,9% para demais consumidores, mais financiamento do BNDES- e para a aquisição da chamada energia emergencial. Mas faz alterações vão além dos objetivos a que a MP inicialmente se propunha. Além de tentar solucionar a disputa pelos excedente de Itaipu, a MP absorve os principais pontos do projeto 2905, que tentava reestruturar o setor elétrico antes da crise energética, mas que ficou paralisado por causa do racionamento. Uma das principais absorções do 2905 é a criação da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), para subsidiar a geração por fontes alternativas e transporte do gás natural. (Valor Econômico - 01/04/2002)

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5- Sobe a tarifa de energia de quatro concessionárias

As tarifas de energia estarão mais caras nos estados de Santa Catarina, Paraná e Pernambuco quando começa vigorar o aumento autorizado pela Aneel. Os percentuais de aumento foram fixados pela agência e referem-se aos limites máximos de reajuste e as distribuidoras podem aplicar um valor inferior. Os índices incluem os percentuais de 1,9% e de 7,9%, concedidos para compensar as perdas da receita que as empresas tiveram com o racionamento. Em Santa Catarina, a Empresa de Força e Luz João Cesa, que fornece energia para 2.014 unidades consumidoras no município de Siderópolis, poderá reajustar suas tarifas em 14,68%. A companhia de Força e Luz Urussanga Ltda, que atende 3.507 unidades consumidoras em Urussanga, foi autorizada a aplicar um reajuste de até 12,95%. Os outros reajustes autorizados pela Aneel são para a Companhia Campolarguense de Energia (PR), no valor de 11,08%, e para a Companhia Energética de Pernambuco. (Agência Brasil - 29.03.2002)

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6- Licenciamentos do setor energético serão acelerados

As queixas das empresas do setor energético brasileiro (energia elétrica, petróleo e gás), em relação à demora no processo de licenciamentos ambientais, começaram a ser atendidas pelo governo federal. Hoje, a concessão do licença pode demorar quase um ano, dependendo do Estado. Até dezembro, contudo, levará apenas três meses, no caso da exploração de petróleo e gás, garante o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão realizará no dia 8, no Rio, uma reunião sobre a criação do Banco de Dados para utilização conjunta de técnicos do Ministério do Meio Ambiente e da ANP. Com isso, informações sobre zoneamento econômico, áreas sensíveis e de exclusão poderão ser acessados a partir da quarta rodada de licitação de blocos de petróleo, marcada para a segunda quinzena de junho. Isso facilitará o trabalho das empresas que arrematarem os dos blocos a serem oferecidos pela ANP. A ANP participará com técnicos próprios. O Banco de Dados proporcionará, para as empresas interessadas e a própria ANP, para futuras rodadas de licitação de áreas de petróleo, um maior conhecimento sobre os blocos a serem explorados. (Jornal do Commercio - 01.04.2002)

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7- Deputado propõe formalmente ampliação do Proinfra

O deputado José Carlos Aleluia apresentou no dia 27/03/2002, formalmente, proposta na Medida Provisória 14, ampliando o parágrafo que cria o Programa de Incentivo as Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra), dividindo-o em duas fase. Na primeira, está mantido que a Eletrobrás irá adquirir, por meio dos PPAs 3,3 mil MW gerados por estas usinas. Em um segundo momento, com a meta atingida, o programa será realizado de forma que os empreendimentos com insumo alternativo atendam 7% do consumo anual de energia do País, prazo a ser atingido em até 20 anos. O documento também classifica os consumidores de baixa renda, que estarão isentos do pagamento do reajuste de 2,9% anunciado no final do ano passado para cobrir as supostas perdas das empresas com o racionamento. Pelo texto proposto, estes consumidores são aqueles com demanda inferior a 220 kWh/mês. A MP 14 define o Acordo Geral do Setor Elétrico negociado entre governo e iniciativa privada durante o racionamento. (Gazeta Mercantil - 27.03.2002)

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8- Liminar libera empresa de energia de recolher antecipadamente ICMS

O juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, Antônio Nascimento e Silva, concedeu uma liminar para que uma empresa de energia não precisasse recolher antecipadamente o ICMS, que deveria ser pago no dia 27 passado. A imposição do recolhimento antecipado era previsto pelo Decreto Estadual 41.151, de 6 de março deste ano. No mandado de segurança, elaborado pelos advogados da Pactum Consultoria Empresarial, a empresa argumentou que o decreto havia sido editado durante o período de apuração dos valores, atingindo situações já consolidadas. Pela liminar concedida a empresa distribuidora de energia elétrica somente deverá recolher o imposto após o encerramento do seu período normal de apuração, isto é, somente no mês subsequente à ocorrência do fato gerador, na forma como o previa a legislação anterior. A medida poderá beneficiar as demais empresas de energia do Rio Grande do Sul. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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9- Liminares impedem corte na prestação de serviços

A juíza da 5ª Vara da Justiça Federal do Pará, Sílvia Elena Petry, concedeu liminar à União para impedir que a Celpa suspenda o fornecimento de energia elétrica nos prédios utilizados pela Polícia Federal, em Belém e Santarém. A juíza acatou os argumentos da Procuradoria da União do Pará, órgão da AGU, de que a Polícia Federal é responsável pela segurança pública, um serviço essencial à população. A interrupção de energia elétrica, concluiu a magistrada, prejudicaria a continuidade das atividades da instituição, principalmente no combate ao narcotráfico. A Celpa, segundo Silvia Petry, tem o direito de cobrar pelos serviços prestados ao órgão público, mas dispõe de outras formas para executar o débito, 'sem prejuízo à sociedade'. A Celpa, que vai recorrer contra a liminar, ameaça suspender o fornecimento de energia à Superintendência da Polícia Federal, no Pará, em razão de um débito de R$ 29.149,00. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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10- Parente discute com parlamentares MP que a trata do acordo do setor

O ministro de Minas e Energia e chefe da Casa Civil da Presidência da República, Pedro Parente, se reúne nesta segunda-feira, dia 1° de abril, com assessores no Palácio do Planalto. Entre os assuntos do dia, está previsto a discussão da proposta de repasse dos prejuízos das companhias com o racionamento aos consumidores de energia. Amanhã, dia 2 de abril, acontece a reunião semanal com o núcleo executivo da GCE para discutir as medidas do Plano de Revitalização do Setor Elétrico. (Canal Energia - 01.04.2002)

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risco e racionamento

1- Reservatórios do SE/CO fecham mês com níveis acima da curva-guia superior

Os reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste fecham o mês de março com níveis acima da curva de segurança superior prevista pelo NOS, atingindo 70,14%, o que significa um aumento de 1,3% em três dias. O nível está 18,14% acima da curva-guia. Nas usinas de Funil e Furnas, por exemplo, a capacidade de armazenamento está em 62,73% e 81,3%, respectivamente. (Canal Energia - 01.04.2002)

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2- Nordeste tem índice 13,78% acima do limite

No Nordeste, o índice é 13,78% acima do limite superior da curva-guia. O volume de armazenamento neste submercado subiu apenas 0,93% em três dias. Atualmente, os reservatórios estão em 63,78%. Na hidrelétrica de Três Marias, o índice é de 70,32%.(Canal Energia - 01.04.2002)

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3- Região Norte registra pequena queda nos reservatórios

Ao contrário das regiões Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, a capacidade de armazenamento na Região Norte registrou pequena queda no final do mês. Hoje, o volume de armazenamento atinge 110,81%, um decréscimo de apenas 0,16% em três dias. Na usina de Tucuruí, o índice é de 109,27%.(Canal Energia - 01.04.2002)

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4- Níveis dos reservatório na Região Sul têm queda de 0,58%

Outro submercado que registrou queda no volume de armazenamento no final do mês foi a Região Sul. Atualmente, os níveis dos reservatórios está em 75,9%, o que representa uma queda de 0,58%. Na usina de G.B. Munhoz, o índice é de 79,73%. (Canal Energia - 01.04.2002)

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5- Ceal nega risco de nova crise energética

O presidente da Ceal, Nenoí Pinto, não crê na possibilidade de haver nova crise no setor energético, por causa do atraso na construção das térmicas movidas a gás, cujos projetos foram apresentados à população como a grande redenção do Brasil, para afastar o perigo de ocorrerem novos problemas energéticos que obriguem o brasileiro a ter de enfrentar o racionamento ou os apagões. Das 49 usinas previstas inicialmente no chamado Programa Prioritário de Termelétricas (PPT) de 1998, apenas uma está operando normalmente. Muitos projetos estão parados e caso eles não saiam do papel, o País pode amargar novos problemas de abastecimento de energia elétrica. Nenoí Pinto afirma que não há perigo de nova crise no setor energético, por causa das térmicas e das linhas de transmissão a gás, que vão do Centro-Oeste para o Nordeste e do Norte também para a Região Nordeste. Segundo o executivo, está sendo discutida a possibilidade de uma parte da energia ser comprada pela Ceal, outra pela Petrobras e outra pela Chesf, mas o processo ainda encontra-se na Eletrobrás, onde será feito um estudo de viabilidade técnica do valor da energia. (Gazeta de Alagoas - 01.04.2002)

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6- Cerj intensifica atendimento durante a Semana Santa

A Cerj aumentou em 50% o número de turmas de emergências que atenderão as solicitações de seus clientes nas principais áreas de veraneio durante o feriado da Semana Santa, período em que o consumo de energia aumenta em determinadas regiões. Além da Região dos Lagos, onde o consumo deve aumentar 25% no fim de semana, a companhia atua na Região Serrana e chamada Costa Verde, prestando serviço a 1,7 milhão de clientes e 66 municípios. (Canal Energia - 28.03.2002)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Investimentos da Eletrobrás somarão R$ 5,19 bi este ano

A Eletrobrás deverá investir R$ 5,19 bi este ano, volume de recursos 22,4% maior que o aplicado em 2001, informou o diretor de Engenharia da estatal, Mário Zimmermann. Desse total, R$ 2,399 bilhões deverão ser destinados à área de geração, enquanto R$ 2,178 bi irão para a transmissão de energia. No ano passado, a estatal teve ampliado o seu orçamento, em razão da crise energética, de R$ 3,167 bi para R$ 4,239 bi. Segundo o diretor, a estatal está executando - e em alguns casos já concluiu - projetos de geração com capacidade total de 5.368 MW, além de projetos de transmissão que somam 1.714 quilômetros de extensão. Além disso, o grupo Eletrobrás tem participações, em parceria com outras empresas, em projetos de linhas de transmissão que somam 1.277 quilômetros e em obras de geração com um total de 1.326 MW de potência. A Eletrobrás prevê, para o período de 2001 a 2005, crescimento da oferta no Brasil de cerca de 25 mil MW. Segundo a estatal, o aumento da capacidade instalada do País foi de 15,5 mil MW no período de 1996 a 2000 e de 5.897 MW de 1991 a 1995. (Jornal do Commercio - 28.03.2002)

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2- Eletrobrás implanta programa experimental de gestão do conhecimento

Implementado de modo experimental no departamento de Informática da Eletrobrás, o Modelo Estratégico de Gestão do Conhecimento adotado recentemente pela companhia faz parte de um processo estratégico e dinâmico, voltado para a criação de um acervo de informações que irá diferenciar a empresa e seus funcionários no mercado. "Após a implantação do Modelo Estratégico de Gestão do Conhecimento, com a manutenção da base de conhecimentos sempre histórica, íntegra, consistente e atualizada, a empresa será depositária de um verdadeiro tesouro não encontrado no mercado tradicional e com papel fundamental e decisivo para a sua sobrevivência e para o seu crescimento", disse Maria Antonieta Rossato, idealizadora do projeto e Coordenadora de Administração de Dados, Normas e Padrões de Informática da Eletrobrás. O Modelo, desenvolvido durante a tese de doutorado da profissional, conjuga alicerces fundamentais para o funcionamento de uma empresa, como a estratégia e a estrutura organizacionais, os processos de negócios, a competência dos colaboradores e a infra-estrutura tecnológica. Dentro do processo, cada um desses pontos é mapeado e suas informações armazenadas numa base de conhecimentos. Assim, com a ajuda de uma tecnologia de gestão, é possível cruzar as informações onde quer que o modelo tenha sido implantado. (Canal Energia - 01.04.2002)

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3- Desempenho da Copel supera expectativa

A Copel registrou um lucro de R$ 475,3 mi em 2001. O resultado surpreendeu a direção da companhia, que esperava maiores dificuldades ante os problemas conjunturais do ano passado. "O desempenho superou as expectativas, tendo em vista fatos como os atentados de 11 de setembro aos Estados Unidos, a crise energética brasileira, a crise econômica argentina e a alta do dólar", observou o superintendente da coordenação de relações com o mercado de capitais da Copel, Ricardo Portugal Alves. O lucro de 2001, que segundo o executivo foi o maior da história da companhia, representou um retorno de 9,4% sobre o patrimônio líquido. O setor industrial teve um aumento expressivo de consumo, da ordem de 6,4%. Já os setores residencial e comercial, tendo em vista o empenho em contribuir com o plano nacional de racionamento, tiveram um fraco desempenho. (Gazeta Mercantil - 28.03.2002)

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4- Prejuízo líquido da Light é de R$ 951,4 mi em 2001

A Light Serviços de Eletricidade S/A, controlada pela empresa francesa EDF, apresentou prejuízo líquido de R$ 951,4 mi em 2001, resultado mais de três vezes superior ao prejuízo líquido verificado em 2000, quando atingiu R$ 272,1 mi. Segundo a empresa, este desempenho é provocado pelos efeitos de conjuntura econômica nacional e internacional no período, como a desvalorização de 18,7% do Real de no período e o racionamento implementado a partir de junho de 2001. O EBITDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização apresentou-se positivo em R$ 813,0 mi em 2001, sendo 17% superior aos R$ 693 mi verificados no ano anterior. A receita operacional líquida apresentou incremento de 31,6% em comparação ao ano de 2000, alcançando R$ 3,829 bi refletindo basicamente os reajustes tarifários ocorridos em novembro de 2000 e fevereiro de 2001, de 16,7% e 1,3% respectivamente. A perda de receita com o racionamento foi compensada com o acordo geral do setor elétrico firmado em dezembro de 2001 entre o Governo e as empresas no setor, que permitiu o reconhecimento de crédito relativo à recomposição da redução de receita líquida ocorrida no racionamento, que foi de R$ 547,1 mi. As despesas operacionais somaram R$ 3,247 bi em 2001, o que correspondeu a um aumento de 34,3% em comparação ao do ano anterior, de R$ 2,418 bi. A dívida total consolidada da Light era de R$ 5,620 bi ao final de 2001. Desse montante, 65% é de longo prazo. A redução da dívida em relação a posição verificada em 30/09/01, quando a empresa registrava débito de R$ 6,895 bi, ocorreu em função da transferência da Lightgas, e sua dívida de R$1,319 bi, para responsabilidade do Grupo AES. (Gazeta Mercantil - 28.03.2002)

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5- Reestruturação de capital da Light terá aporte de US$ 1 bi

A Light confirmou há pouco que o programa de reestruturação de capital da companhia contará com aporte de US$ 1 bi. Em seu balanço divulgado hoje, a empresa informou que os dados detalhados sobre o programa serão publicados amanhã em fato relevante. De acordo com a companhia, controlada pela EDF, o programa contará com empréstimo de R$ 450 mi da companhia francesa, a ser disponibilizado em duas parcelas: a primeira no valor de US$ 250 mi, e a segunda com o montante de US$ 200 mi. Segundo o diretor financeiro da empresa, Paulo Roberto Pinto, a primeira parte será disponibilizada em março, porém, a parcela restante não tem prazo definido ainda para ser alocada na Light. A EDF já aportou recursos da ordem de US$ 550 mi na Light, em setembro do ano passado. A empresa foi socorrida pela companhia francesa, tendo em vista o duro impacto que o racionamento provou em seus resultados. A Light tem uma dívida total de aproximadamente US$ 2 bi - a maior parte já com "hedge" (proteção) -, somando empréstimos feitos pela EDF e demais recursos tomados no mercado financeiro. Do total desta dívida, US$ 450 mi vencem este ano. (Gazeta Mercantil - 29.03.2002)

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6- Prejuízo líqüido da Cesp em 2001 chega a R$ 813,31 mi

A Cesp encerrou o ano de 2001 contabilizando um prejuízo de R$ 813,31 mi. É um dos piores resultados entre as concessionárias de energia elétrica que já enviaram os dados consolidados dos balanços anuais à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O resultado operacional da companhia foi negativo em R$ 1,223 bi. Uma das causas do desempenho ruim verificado no exercício de 2001 é o alto endividamento que a empresa têm em dólar. O resultado de serviços (receitas menos despesas operacionais) ficou em R$ 614,77 mi, enquanto a receita líqüida da Cesp atingiu R$ 2,113 bi. As despesas financeiras líqüidas da geradora chegaram a R$ 598,26 milhões. O patrimônio líqüido totaliza R$ 9,986 bi. (Canal Energia - 28.03.2002)

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7- Com crescimento de 15%, lucro da Cemig em 2001 foi de R$ 477,92 mi

A Cemig alcançou um lucro líqüido de R$ 477,92 mi em 2001, o que representa um crescimento de 15% em relação a 2000, quando a concessionária mineira registrou um lucro de R$ 414,9 mi. Neste ano, o salto no lucro da empresa chegou a 1.130%. O dados consolidados do balanço anual foram enviados à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O resultado operacional alcançado pela Cemig foi de R$ 733,04 milhões, ao passo que o patrimônio líqüido observado ficou em R$ 6,902 bi. Houve equivalência nos números referentes à receita líqüida e ao resultado bruto: ambos fecharam 2001 com R$ 4,451 bi. As despesas financeiras líqüidas da distribuidora alcançaram R$ 204,50 mi, enquanto a equivalência patrimonial ficou em R$ 28,45 mi. (Canal Energia - 28.03.2002)

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8- Tractebel registra lucro líqüido de R$ 582,27 mi em 2001

Com um crescimento de 257%, o lucro líqüido da Tractebel chegou a R$ 582,27 mi no ano passado. Em 2000, o resultado foi de R$ 162,8 mi. De acordo com os dados consolidados do balanço anual da geradora, enviados à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o resultado operacional foi de R$ 813,04 mi. O patrimônio líqüido ficou em R$ 2,943 bi, enquanto a receita líqüida totalizou R$ 2,083 bi. Ainda segundo o balanço anual, a Tractebel registrou um resultado bruto de R$ 1,221 bi, e uma despesa financeira líqüida de R$ 326,89 mi. O resultado da equivalência patrimonial da empresa foi de R$ 556 mil. (Canal Energia - 28.03.2002)

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9- CPFL fecha 2001 com lucro líqüido de R$ 8,88 mi

Influenciado pelo impacto do individamento e pela variação dos indicadores econômicos-financeiros sobre os passivos da empresa, a CPFL fechou o exercício de 2001 com uma queda de 88,5% no lucro líqüido, que ficou em R$ 8,88 mi. Em 2000, o acumulado foi de R$ 77,88 mi. Os dados constam do balanço anual da empresa, divulgado nesta quinta-feira, dia 28 de março. A atuação sobre os passivos dos efeitos da variação do dólar também afetou diretamente o resultado negativo de R$ 44,18 mi na equivalência patrimonial das cinco controladas, entre elas a RGE (Rio Grande Energia) e Bandeirante. Ainda de acordo com o balanço, o resultado operacional da companhia ficou em R$ 115,63 mi, enquanto que o resultado bruto fechou em R$ 567,57 mi, contra R$ 253,58 mi no ano passado. O patrimônio líqüido da concessionária manteve-se estável, com R$ 3,837 bi. A receita líqüida, no entanto, saltou de R$ 2,787 bi em 2000 para R$ 4,771 bi no ano passado. Com R$ 451,94 mi, as despesas financeiras líqüidas em 2001 superaram as do ano retrasado, quando fecharam em R$ 168,73 mi. A receita operacional (basicamente venda de energia) também cresceu, de R$ 3,604 bi para R$ 5,913 bi. (Canal Energia - 28.03.2002)

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10- Lucro da CPFL Geração em 2001 foi de R$ 97,65 mi

Em 2001, o braço na área de geração da Companhia Paulista de Força e Luz, a CPFL Geração, contabilizou um lucro líquido de R$ 97,65 mi, enquanto sua receita líquida ficou em R$ 244,6 mi, no mesmo período. A maior parte deste faturamento foi proveniente da revenda de energia gerada por produtores independentes no MAE. A empresa - criada em julho de 2000 - acumulou um patrimônio líquido de R$ 740,85 mi. Já as despesas financeiras líquidas da companhia ficaram em R$ 8,31 mi, ao passo que o resultado bruto (receita menos despesas operacionais) fechou com números positivos, de R$ 162,8 mi. O resultado operacional alcançado ao longo de 2001 foi de R$ 154,5 mi. (Canal Energia - 28.03.2002)

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11- Eletropaulo anuncia distribuição de R$ 156 mi aos acionistas

No dia em que divulgou seu balanço anual, a Eletropaulo anunciou a distribuição de R$ 126 mi de juros sobre o capital próprio, em dividendos obrigatórios. Desses, R$ 47,3 mi serão alocados para ações ordinárias e R$ 78,6 mi para ações preferenciais. Outros R$ 30,2 mi serão distribuídos em dividendos complementares, com R$ 11,3 mi destinados à ações ordinárias e R$ 18,8 mi para ações preferenciais. (Canal Energia - 28.03.2002)

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12- Redução de consumo não reflete no resultado positivo da Eletropaulo

O resultado financeiro de 2001 foi considerado positivo para a Eletropaulo. Mesmo com a redução no volume de vendas de energia em sua área de concessão, a distribuidora fechou o ano com um lucro líquido de R$ 567,38 mi. Segundo balanço anual divulgado pela companhia, o volume de vendas de energia em sua área de concessão registrou queda superior a 16%. Foi o caso da classe residencial, que teve uma redeução no consumo de 16,9%. Já a demanda nos setores industrial e comercial caiu 14,2% e 10,2%, respectivamente. Já os investimentos feitos em 2001 foram inferiores ao previsto pela Eletropaulo no início do ano passado. De acordo com o balanço, houve uma redução nos planos da empresa de R$ 190.959 mi. Ao longo do ano, foram investidos R$ 289.041 mi contra os R$ 480 mi previstos. (Canal Energia - 28.03.2002)

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13- CPFL Piratininga registra lucro de R$ 56,9 mi, nos três primeiros dias de operação

Os três primeiros meses vida da CPFL Piratininga foram positivos. De acordo com primeiro balanço lançado pela distribuidora, nesta quinta-feira, dia 28 de março, o lucro líqüido verificado no período foi de R$ 56,9 mi. A receita bruta do fornecimento de energia da concessionária ficou em R$ 347,4 mi, enquanto a receita operacional líqüida chegou a R$ 577,8 mi. O registro de R$ 201,6 mi, decorrentes do aumento extraordinário das tarifas de energia, foi fundamental para o número alcançado na receita operacional. As despesas operacionais da CPFL Piratininga atingiram R$ 408,5 mi. Segundo a empresa, a implementação de mecanismos de compensação dos custos da parcela A proporcionaram um incremento de R$ 75,2 mi no resultado. A concessionária espera receber um total de R$ 216,4 relativos à linha de crédito do BNDES para as distribuidoras, afim de recompor as perdas com o racionamento. Apenas a primeira parcela desse montante, de R$ 71,7 mi, já foi repassado, no dia 15 de fevereiro. (Canal Energia - 28.03.2002)

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14- Ceran inicia obras da hidrelétrica Monte Claro

A Ceran inicia, nesta segunda-feira, as obras da Usina Hidrelétrica Monte Claro, localizada no médio curso do Rio das Antas, entre os municípios gaúchos de Veranópolis, Nova Roma do Sul e Pinto Bandeira. A Licença de Instalação foi concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) em 14 de fevereiro. O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Monte Claro está instalado na localidade de Nossa Senhora da Glória, no município de Veranópolis. As obras começam com escavações e melhoria de acessos que permitirão a construção das estruturas e edificações da Usina. A barragem será construída entre os municípios de Veranópolis e Pinto Bandeira, próximo ao túnel da estação ferroviária de Jaboticaba. A Usina Hidrelétrica Monte Claro terá uma potência de 130 MMW e a área do reservatório será de 1,4 quilômetro quadrado. 'Esse é uma das melhores relações entre área alagada e potência instalada do Brasil', destaca Paulo Roberto Fraga Zuch, diretor superintendente da Ceran. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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15- Acordo com governo melhora balanço das elétricas

Companhias contabilizam em 2001 a compensação das perdas com o racionamento e aumentam com isso as receitas. As companhias de eletricidade encaminharam os balanços de 2001 à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na quinta-feira, último dia útil do prazo legal. Os documentos confirmam que o método para contabilização das medidas de recomposição das perdas do racionamento foi favorável aos resultados. Esse método, calcado na antecipação de receitas (regime de competência), foi definido em conjunto pela Aneel, Instituto Brasileiro dos Contadores (Ibracon) e CVM. A distribuidora Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), do interior de São Paulo, registrou lucro líquido de R$ 8,9 mi, 88,6% inferior ao de 2000. Mas, segundo Wilson Pinto Ferreira Jr., "o prejuízo teria sido próximo a R$ 400 mi", não fosse a compensação das perdas. Na Cemig, de Minas Gerais, o lucro líquido foi de R$ 477,9 mi. Por causa do método contábil definido pela Aneel, a empresa registrou um salto de R$ 500 mi no faturamento entre o terceiro e quarto trimestres de 2001, em pleno racionamento - as receitas chegaram a R$ 2,1 bi. Projeções correntes no mercado e anteriores às medidas de recomposição apontavam para um prejuízo de R$ 50 mi. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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16- Tractebell e Cesp também são beneficiadas com acordo

Na Cesp, geradora paulista, o prejuízo foi de R$ 813,3 mi, quase o dobro dos R$ 414,2 mi de 2000. A empresa fechou o exercício com receita operacional líquida de R$ 2,1 bi - diante de R$ 1,3 bi do ano anterior. Em contrapartida, as despesas líquidas decorrentes da correção cambial e monetária sobre a dívida saltaram de R$ 524,3 mi em 2000 para R$ 1,24 bi em 2001. A Cesp informou, por meio da assessoria de imprensa, não ter nada a comentar sobre o balanço. As medidas destinadas a recompor as perdas com o racionamento constam do grande acordo fechado entre as empresas do setor e o governo em dezembro de 2001. Grosso modo, ele limitou, para as geradoras que precisaram recorrer ao MAE, o preço da energia comprada em R$ 49,26 por MWh. A diferença entre esse teto e o valor real repassada às tarifas. O preço MAE chegou a de R$ 684 por MWh no início do racionamento, e isso beneficiou as geradoras vendedoras. Tanto que o aumento de produção colocada no mercado livre foi apontado por Manoel Zaroni, presidente da Tractebell Energia (ex-Gerasul), como um dos principais fatores do lucro da empresa, que atingiu R$ 582 mi, 257% superior ao de 2000. "Com a antecipação de obras, produzimos 60% a mais em 2001 e vendemos essa produção no mercado livre", diz ele. Segundo Zaroni, o preço médio da energia no MAE durante o racionamento foi de R$ 496 por MWh. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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17- Demonstrações financeiras de 2001 são questionadas por analistas de investimentos

Já para as distribuidoras, o acordo com o governo prevê a compensação, com reajuste extraordinário de tarifas, principalmente da redução de receita decorrente do racionamento e da variação represada de custos não-administráveis - como o impacto da correção cambial sobre a energia comprada de Itaipu, cotada em dólar. Foram os valores resultantes desse reajuste, aplicado a partir de 2002, que puderam ser antecipados no balanço de 2001. O empréstimo concedido pelo BNDES, e liberado a partir de fevereiro de 2002, para recomposição do caixa, será incluído no balanço de 2002. Se de um lado as medidas beneficiaram as contas, de outro colocaram os balanços contra a parede. As demonstrações financeiras de 2001 são questionadas tanto por analistas de investimentos quanto pela maioria das empresas geradoras. Os analistas observam que, por se referir a um período de exceção, esses balanços não podem ser usados como base de comparação e para projetar o desempenho futuro das empresas. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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18- Alstom fecha contrato com Ourinhos Energia

A Alstom acaba de fechar um contrato com a Ourinhos Energia S/A para o fornecimento de equipamentos para a usina hidrelétrica instalada na cidade de Ourinhos, no interior paulista. O negócio, avaliado em cerca de R$ 45 mi (22 milhões de euros), prevê a entrega, supervisão e montagem de todos os equipamentos eletromecânicos da usina, cuja maior parte será fabricada no complexo industrial da Alstom instalado em Taubaté. O pedido refere-se a uma das principais apostas da Alstom para o mercado de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), o Mini-Aqua. O produto é uma solução padronizada composta por turbina, gerador e sistemas de comando e controle para ser utilizado em fornecimentos integrados. O Mini-Aqua será utilizado em todas as três unidades que integram a usina da Ourinhos Energia e que, juntas, terão capacidade para gerar 45 MW. A primeira unidade está prevista para entrar em operação em meados de 2003 e as demais até o final do mesmo ano. Este é o primeiro grande contrato firmado pelo setor Power da Alstom em 2002. A empresa, que no ano passado totalizou R$ 571 mi em novos contratos, espera atingir neste ano a marca dos R$ 720 milhões em novos contratos, volume que, caso se confirme, representará um incremento de 26% em relação a 2001. Mais de 50 unidades do Mini-Aqua foram vendidas desde o ano passado, sendo que mais da metade delas para o mercado brasileiro. A demanda crescente dá-se, segundo a empresa, em função das vantagens que o produto oferece, entre elas confiabilidade, custos reduzidos e um curto espaço de tempo entre a fabricação e a entrega -prazo que leva entre 12 e 15 meses. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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19- AES Sul cresce 132,4% em 2001

A AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia apresentou em 2001 o melhor resultado econômico-financeiro desde sua criação, em 1997. A distribuidora, que atende 114 municípios, sendo parte da região Metropolitana e regiões Centro e Oeste do Estado, possui uma carteira de 948 mil clientes, entre industriais, comerciais, residenciais e rurais. O balanço da empresa mostrou um resultado positivo de R$ 48,042 mi, com crescimento de 132,47% em relação a 2000, que foi negativo em R$ 147,952 mi .A receita operacional líquida em 2001 foi de R$ 1,325 bi, com crescimento de 69,06% em relação a 2000, que alcançou R$ 783,916 mi. Em 2001, a AES Sul investiu R$ 71,5 mi em melhorias. (Correio do Povo - 01.04.2002)

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20- Assembléia geral da AES Tietê elege novos membros do Conselho de Administração

Os acionistas da AES Tietê se reunirão em duas assembléias gerais extraordinárias neste mês de abril. No dia 15, os novos membros do Conselho de Administração serão eleitos e a redução do capital social da empresa será votada. A reforma do Estatuto Social da empresa também estará na pauta deste encontro. Já no dia 29, será ratificada a nomeação da Deloitte Touche Tohmatsu como auditora independente da companhia. Além disso, será discutido também o destino do lucro líquido e a distribuição dos dividendos, serão votadas as demonstrações financeiras relativas ao ano de 2001 e fixados os honorários dos membros da Administração para 2002. (Canal Energia - 28.03.2002)

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21- Eletropaulo registra geração operacional de caixa de R$ 1,5 bi em 2001

Dois grandes eventos marcaram o desempenho da Eletropaulo em 2001: o racionamento de energia e a reestruturação interna da companhia. O primeiro deprimiu as projeções de resultado em todas as empresas do setor, e o segundo permitiu à Eletropaulo amenizar esse impacto negativo e elevar a qualidade no fornecimento de eletricidade. A distribuidora paulista, controlada pela norte-americana AES, registrou geração operacional de caixa (EBITDA) de R$ 1,5 bi no ano passado, um aumento de 60,5% sobre 2000 (R$ 969,2 mi). Apesar disso, o presidente da Eletropaulo, Luiz David Travesso, afirma que o balanço de 2001 frustrou suas expectativas, mesmo com o acordo fechado entre o BNDES, governo e companhias elétricas para recompor as perdas de receita com o racionamento. "Como não houve compensação integral, o resultado da Eletropaulo foi menor do que prevíamos", disse. (Gazeta Mercantil - 28.03.2002)

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22- Ceb e Cer construirão duas novas linhas de transmissão

A Ceb e a Cer construirão duas novas linhas de transmissão. A concessionária brasiliense contruirá a linha Santa Maria-Marajoara, em 138 kV, no trecho entre a subestação Santa Maria e o cruzamento com a DF-290. A empresa receberá propostas de interessados em participar do projeto até o dia 12 de abril. Já a energética de Boa Vista dará início às obras da linha de transmissão em tensão de 69 kV para travessia do Rio Branco. O prazo dado pela companhia para contratação dos serviços expirará no próximo dia 26, às 11 horas. O CanalEnergia também publica outras licitações da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), Celg (Companhia Energética de Goiás), Manaus Energia e do MME (Ministério de Minas e Energia). (Canal Energia - 01.04.2002)

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financiamento

1- Preços do MAE em três submercados do país cai na primeira semana de abril

Na primeira semana de abril, os preços do MAE tiveram queda superior a 12% em algumas regiões do país. São os casos das regiões Nordeste e Norte. Para o período que compreende os dias 30 de março a 5 de abril, o valor do MWh nestas regiões caiu 12,36%, passando para R$ 6,17. Outra região que registrou queda no valor do MWh foi o submercado Sudeste/Centro-Oeste. Para esta semana, o preço do MAE está em R$ 11,64, um decréscimo de 5,35% em comparação com a semana anterior, que era de R$ 12,30. Somente na região Sul é que os preços do MWh subiram nesta semana. Entre os dias 30 de março e 5 de abril, o preço do MAE neste submercado fica em R$ 11,64, ou seja, um aumento de 3,83% em relação à semana anterior. (Canal Energia - 01.04.2002)

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2- Abrage negocia recebimento da diferença entre o que foi pago pelo MWh e o preço MAE

Já os geradores discordam dos critérios e, portanto, dos valores resultantes da aplicação do acordo, definidos pelo MAE e aprovados pela Aneel. Essas empresas, representadas pela Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras (Abrage), querem receber das distribuidoras a diferença entre os R$ 49,26 pagos pelo MWh e o preço MAE. Mas, a Aneel entende que as companhias não têm esse direito. Segundo o órgão regulador, a diferença deve ser rateada pelas próprias geradoras hidrelétricas que pertencem ao Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), do MAE. A palavra final sobre essa polêmica, que segundo um profissional do mercado envolve um valor total superior a R$ 1 bilhão, está a cargo do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico, ligado à Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE), que vai se pronunciar até 25 de abril. Mesmo sem uma decisão oficial, algumas geradoras decidiram provisionar a diferença. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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3- Celesc fecha negócio de compra de energia com a Tractebel

A Celesc e a Tractebel Energia (antiga Gerasul) fecharam esta semana contrato de curto prazo de compra de energia. Sem revelar a quantidade de energia contratada, Gilberto Kunz, assistente da presidência da Celesc, afirma que o montante servirá para atender o crescimento do mercado catarinense, que está em torno de 5% a 6% por ano. "Este é o nosso primeiro contrato de curto prazo assinado com a Tractebel", comenta. Além deste acordo, outras fontes do mercado, como o MAE, servirão para a aquisição de energia nova para a empresa. Entretanto, este não é o único acordo entre as duas empresas. Gilberto Kunz conta ainda que as duas concessionárias estão negociando contratos de longo prazo. "Não podemos revelar o valor, pois ainda estamos em fase de negociação", afirma. Todos estes contratos, diz ele, já fazem parte dos planos da Celesc a partir de 2003, quando inicia o processo de abertura do mercado. Segundo o executivo, parte da energia a ser adquirida será feita através dos leilões de energia velha. O restante será proveniente de contratos bilaterais. A idéia é começar a descobrir novas formas de cobrir parte dos contratos iniciais. "Por isso, estamos aproveitando a aumento da demanda para investir em novas fontes de adquirir energia", revela. (Canal Energia - 28.03.2002)

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financiamento

1- Recuperação marca primeiro trimestre

A economia terá no primeiro trimestre deste ano um crescimento superior ao dos últimos três meses de 2001, conforme avaliação de Roberto Olinto, gerente do departamento de Contas Nacionais do IBGE. No período, houve uma queda de 1,67% ante os três meses imediatamente anteriores e de 0,69% em relação ao último trimestre de 2000. No ano, o PIB brasileiro cresceu 1,5%, equivalente a R$ 1,184 trilhão, conforme revisão feita pelo IBGE. O resultado é o mesmo da primeira versão do PIB divulgada pelo IBGE há 45 dias. O IBGE não faz previsões sobre o desempenho econômico, mas segundo Olinto, o fim do racionamento de energia, o impacto reduzido da crise Argentina sobre o País e a melhora do desempenho da economia norte-americana terão reflexos positivos sobre o ritmo de atividade brasileira no primeiro trimestre de 2002. "Não se sabe ainda se isso é devido a gastos militares ou crescimento de economia", explicando que esta confirmação só poderá ser feita próximo ao final do primeiro semestre. "Todos os sinais são de um momento muito mais calmo, de sinal de melhora de economia, do que nós tivemos no segundo semestre do ano passado". (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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2- Copom faz avaliação positiva do cenário econômico

Uma avaliação positiva sobre a economia brasileira nas últimas semanas consta da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na semana passada. Na ata, a direção do Banco Central observa que tanto a produção industrial quanto o nível de capacidade instalada vêm crescendo nos últimos meses. Os dados da Pesquisa Conjuntural da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), referentes a fevereiro, também mostram uma tímida recuperação. O nível de atividade na indústria de transformação paulista subiu 0,1% em relação a janeiro, mas caiu 0,6% ante o mesmo mês do ano passado. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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3- Emissão de debêntures frustra expectativa este ano

O primeiro trimestre para o mercado de debêntures frustrou as expectativas dos bancos prospectores, mas provou que o segmento consegue ser uma boa alternativa de captação mesmo em cenários adversos. No período, os emissores confrontaram-se com o visível estreitamento da liquidez. Entre os elementos inibidores estiveram os acertos dos fundos de pensão com a Receita Federal, que enxugou em cerca de R$ 1 bi a disponibilidade de recursos, e o impasse dos administradores de carteira em relação à marcação a mercado de títulos de renda fixa. A concorrência ditada pelas ofertas de notas cambiais do Tesouro também reprimiu a demanda por papéis privados. Nos três primeiros meses, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu registro para R$ 1,88 bi em debêntures, mas apenas R$ 1,69 bi foi distribuído, volume 50% inferior à média trimestral de 2001, que chegou a R$ 3,7 bi. Em igual período do exercício passado, havia R$ 2,49 bi registrados na CVM. Vale lembrar que muitas das emissões concretizadas neste início de ano vinham de análises e tomada de preços realizadas no fim de 2001. A iniciativa do Banco Central (BC) de oferecer ‘swap’ de cambiais - troca da variação do dólar pela remuneração do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI) - pode trazer condições mais favoráveis a partir de agora. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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4- Superávit comercial de março atinge US$ 594 mi

A balança comercial encerrou o mês de março com superávit de US$ 594 mi. No período, as exportações somaram US$ 4,260 bi e as importações, US$ 3,666 bi. As informações são Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 118 mi na quinta semana de março (dias 25 a 31). O saldo é resultado de exportações de US$ 957 mi e de importações de US$ 839 mi. Na primeira semana, com apenas um dia útil, o saldo foi positivo em US$ 7 mi. Na segunda, o resultado foi de US$ 103 mi no azul. Na terceira, houve superávit de US$ 121 mi e, na quarta, de US$ 245 mi. No primeiro trimestre, as contas do comércio exterior brasileiro acumulam superávit de US$ 1,028 bi. Neste período, as exportações somaram US$ 11,890 bi e as importações, US$ 10,862 bi. Em janeiro, o resultado da balança comercial foi positivo em US$ 175 mi. Em fevereiro, o superávit somou US$ 259 mi e, em março, totalizou US$ 594 mi. (Valor Online - 01.04.2002)

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5- Dólar comercial inicia pregão com alta de 0,68%, a R$ 2,342 para venda

O dólar comercial abriu o primeiro pregão do segundo trimestre com alta de 0,68% perante o pregão de quinta-feira, último dia útil antes da Páscoa. A cotação de abertura foi de R$ 2,3320 para compra e R$ 2,3420 para venda. Na quinta-feira, o dólar comercial encerrou as operações com 0,08% de alta, comprado a R$ 2,3240 e vendido a R$ 2,3260. (Valor Online - 01.04.2002)

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gás e termoelétricas

1- Programa de construção de termelétricas pode diminuir

O programa de construção de usinas termelétricas entre 2001 e 2004, que previa um aumento da capacidade instalada cerca de 11 mil MW, poderá ser reduzido em 2 mil MW. A Petrobras, que vinha analisando a viabilidade dos investimentos no setor, deverá apresentar esta semana à GCE sua decisão de desistir de alguns empreendimentos. As 38 usinas previstas para entrar em operação até o fim de 2004, inclusive as da Petrobras, fazem parte do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT), que permite ao investidor comprar o gás natural a preços subsidiados pelo governo. Os integrantes da Câmara, no entanto, ainda não decidiram se estas usinas serão substituídas por outras termelétricas. Uma corrente defende que isto não seja feito porque a atratividade do negócio foi muito reduzida. Além disso, a necessidade de utilização de usinas termelétricas este ano e em 2003 está descartada por causa das intensas chuvas. A Petrobras entrou no negócio de termelétricas como indutora do programa do governo, de forma a atrair investimentos externos. Caso o governo decida por outras obras, não deverá encontrar dificuldades. A Agência Nacional de Energia Elétrica, responsável pela fiscalização das obras, já autorizou a construção de mais de 70 termelétricas até 2005. (O Globo - 01.04.2002)

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2- Usina de Camaçari terá maior capacidade

A Chesf e a Eletrobrás estão investindo R$ 247 mi na reforma e repotencialização da Usina Termelétrica de Camaçari, no município de Dias D'Ávila, região metropolitana de Salvador. As obras estão sendo executadas pelo consórcio APC - Alstom Power Camaçari, formado pela Alstom Brasil e Alstom Suíça, e incluem o aumento de capacidade dos atuais 50MW para 350 MW. Além disso o sistema do óleo diesel será convertido para o gás natural proporcionando uma economia substancial - o MW produzido a partir do óleo diesel custa em média R$ 300 e o obtido via gás natural fica em R$ 70. A usina funciona desde 1978, inicialmente com capacidade instalada para 290 MW. O desgaste do tempo reduziu a capacidade para 50MW. "A usina ficou obsoleta e cara, e, apesar disso, foi utilizada na recente crise de energia. A reforma, representará um importante acréscimo de oferta para o sistema do Nordeste", disse o coordenador de relações institucionais da Chesf, Valdemar Freitas. A melhoria da Termelétrica foi viabilizada pelo Ministério das Minas e Energia, que incluiu a usina no Programa Prioritário de Termeletricidade. As obras tiveram inicio, constando principalmente da instalação de cinco turbo-geradores, com capacidade para 560 mil metros cúbicos/dia de gás cada. O primeiro, conforme o projeto, entrará em operação em novembro deste ano, o segundo no mês seguinte e o último em dezembro de 2003. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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3- Demora em gasoduto preocupa RS

Com a demanda crescente de gás natural no estado e a demora para a chegada de mais produto proveniente da Argentina, a Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás), distribuidora ligada ao governo gaúcho, começa a se mobilizar para evitar a limitação de sua capacidade de expansão a partir do final de 2003, caso não entre em completa operação o gasoduto Brasil-Argentina. "Estamos preocupados com o médio prazo", admite o presidente da Sulgás, Giles de Azevedo. Uma delegação gaúcha integrada por empresários e pela secretária estadual de Energia, Minas e Comunicações, Dilma Roussef, esteve em audiência na quinta-feira com o presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, Pedro Parente, para discutir a continuidade das obras. Parente anunciou a constituição de um grupo com representantes dos governos federal e estadual, da Petrobras e da Federação das Indústrias para tratar do sistema de gás e termelétricas no estado. O atraso na construção dos 565 quilômetros de rede de Uruguaiana, na fronteira gaúcha, até o "city gate" de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, está ligado à demora na definição de regras do setor elétrico, principalmente no que se refere à garantia de despacho das térmicas, principais consumidoras do gás argentino. O diretor-geral da Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB), Jorge Dias, espera que até junho esteja tudo resolvido para que, ainda no segundo semestre de 2002, as obras sejam retomadas e o gasoduto esteja pronto no segundo semestre de 2004, evitando gargalos no fornecimento do produto. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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4- Funcionamento da Usina Termelétrica de Canoas depende do suprimento de gás

Em abril ou maio entra em operação a primeira turbina da termelétrica da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), localizada em Canoas, com capacidade para gerar 160 MW. O diretor-presidente da Refap, Hildo Henz, afirma que a segunda fase da Usina Termelétrica de Canoas depende do suprimento de gás. "É preciso viabilizar a vinda de gás da Argentina." O projeto da térmica é em módulos e prevê uma geração total de 500 MW. O investimento estimado de US$ 70 mi na primeira etapa é bancado pela Petrobras. A demanda inicial da térmica está garantida com o contrato de fornecimento de 1,1 milhão de metros cúbicos/dia de gás proveniente da Bolívia firmado com a Sulgás. É o mesmo volume de suprimento que a Sulgás já assumiu com consumidores industriais. Como a capacidade de transporte do Gasbol é de 2,3 milhões de metros cúbicos diários, isso significa que, por enquanto, há uma sobra de apenas 100 mil metros cúbicos/dia, o que compromete a expansão do uso do gás natural no estado a partir de 2004. Além disso, começa a surgir agora uma nova demanda, a de gás natural veicular (GNV), e a possibilidade de fornecimento de gás residencial. Para atender o crescimento do consumo é preciso ampliar a oferta de gás da Argentina. Do gasoduto Brasil-Argentina já foram construídos 25 quilômetros em Uruguaiana para atender à termelétrica do grupo AES e outros 25 de Canoas a Triunfo, onde será implantada a Termogaúcha, para gerar 500 MW. A previsão era do início da operação em outubro de 2003, mas os prazos estão sendo revistos. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) é uma das integrantes do consórcio e, segundo o presidente Vicente Rauber, já foi concedida a licença prévia para a obra. A aposta agora é na chegada do gás argentino. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)

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5- Usina termelétrica de Jaguarari vai gerar 101,54 MW

A Aneel autorizou a empresa Enguia GEN Ltda. a se estabelecer como produtor independente com a implantação de 12 termelétricas no Nordeste. Entre os estados beneficiados, está a Bahia, onde a empresa instalará a termelétrica Jaguarari, de 101,54 MW, até o próximo dia 10 de abril. Localizada na cidade de Jaguari, na Bahia, a usina beneficiará em torno de 908,1 mil pessoas. O investimento previsto para a obra é de R$ 121,8 mi. (A Tribuna - 01.04.2002)

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6- Licença ambiental para termelétrica da Tractebel depende de consulta popular

No dia 8 de abril, às 19 horas, será realizada uma audiência pública em Resende, no Rio de Janeiro, no auditório do Senac, que debaterá as questões da comunidade local referentes a implementação de uma central geradora no município. O projeto da Tractebel de instalar uma usina térmica na região encontra-se atualmente sob análise da Feema (Fundação Estadual de Enegenharia do Meio Ambiente), que só dará seu parecer técnico definitivo sobre os aspectos ambientais após a consulta popular. (Canal Energia - 28.03.2002)

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grandes consumidores

1- PQU investe para ter auto-suficiência em energia

A Petroquímica União (PQU) completa 30 anos de fundação este ano e projeta aumentar sua participação no mercado brasileiro, ao qual destina mais de 99% da produção. Os investimentos prevêem uma inovação: a utilização de gás residual de refinaria na produção, reduzindo a dependência da nafta, matéria prima básica do setor petroquímico. A auto-suficiência em energia também surge como alternativa para flexibilizar o abastecimento químico e comercial da empresa. O principal projeto da PQU é aumentar em 30% a capacidade de produção. O investimento previsto é de US$ 100 mi e o plano deve ser concluído no prazo máximo de 24 meses. Mesmo pressionada pelo preço da nafta no ano passado, a empresa lucrou R$ 80,2 mi, inferior aos R$ 132 mi de 2000, que foi ano atípico para o País. O faturamento, no entanto, cresceu 18,7%. A PQU participa de um projeto de co-geração de energia com a Rolls Royce. A empresa de energia está construindo na unidade da PQU uma geradora de energia elétrica a vapor. Com o racionamento, a petroquímica investiu R$ 3,2 mi na compra de equipamentos para geração a vapor que trouxe uma economia de 50% ou 17,7 MWh repassados para as indústrias de segunda geração. (Jornal do Commercio - 01.04.2002)

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internacional

1- AES reportou perdas de US$ 7.6 mi devido à crise da Argentina

A subsidiária chilena AES Gener, do grupo US energy group, reportou, semana passada, perdas de US$ 7.6 mi neste ano, comparado aos lucros de US$ 7.9 mi em 2000. A companhia está entre as maiores geradoras de energia da América Latina. Robert Morgan, o executivo-chefe da AES Gener, disse que os resultados refletiram as pesadas perdas financeiras nas geradoras subsidiárias da Argentina, que foram atingidas pela desvalorização e contração econômica desse país. A Enersis (baseada no Chile), da espanhola Endesa, controla as companhias na América latina, reportou, mês passado, uma queda de 55% nos lucros anuais da rede, de US$ 13.85, e avisou que a crise argentina poderia causar perda de mais de US$ 100 mi neste ano. Tanto a Endesa quanto a AES estão tentando reduzir a exposição na América Latina. Morgan, entretanto, procurou revogar a especulação de que a problemática dona da AES estivesse procurando um comprador para essa companhia. " A AES não está à venda", disse o executivo da companhia. (Financial Times - 01/04/2002)

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2- Enron planeja vender usinas elétricas para a Iberdrola

A Enron planeja vender uma usina elétrica inacabada na Espanha e várias outras geradoras para a Iberdrola, a segunda maior utilitária elétrica da Espanha, por US$ 31.5 mi. Em documento registrado pela US Bankruptcy Court de Nova York, a Enron disse que a Iberdrola ofereceu preço mais alto do que cinco outras empresas depois de quase nove meses de negociações. A venda será feita em uma audiência na sexta-feira e os ganhos serão colocados em uma conta para repagar aos credores. A oferta depende da aprovação da corte de falência do EUA, cujo objetivo é proteger a Iberdrola dos fornecedores da Enron, incluindo a General Electric. Duas unidades da GE estão à procura de garantia da corte de falência de que os pagamentos para as turbinas e geradores não serão rescindidos para pagar outros credores. (Financial Times-30/03/2002)

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3- Copel registra lucro recorde em 2001

A Copel registrou lucro de US$ 2.04mi em 2001, segundo anúncio da empresa. A receita operacional alcançou US$ 990mi, 11,9% a mais que 2000, um aumento atribuído a maior demanda, ao aumento de 15,43% nas tarifas em junho de 2000 e outro 17,31% em junho de 2002. As receitas da rede de transmissão e serviços de telecomunicação também contribuíram. A demanda por eletricidade aumentou 2,3%, indo para 17.209GW/h. O setor industrial registrou o maior crescimento, de 6,4%, para 7,308GW/h. Este crescimento se deveu à consolidação de vários projetos industriais em 2001, segundo o porta-voz da Copel, Julio Malhadas. Malhadas acrescentou que esta consolidação contribuiu para o PIB do Paraná, que aumentou 6,7%, segundo cálculos preliminares. O consumo residencial caiu 3,1%, e o do setor comercial cresceu 3% durante 2001, resultados atribuídos ao racionamento de energia em estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Os investimentos da Copel em 2001 totalizaram US$185mi, dos quais US$23.4mi foram gastos em projetos de geração, US$26,6mi em projetos de transmissão, US$81,7mi em obras de distribuição, US$ 11,8mi em telecomunicações , US$ 2.3mi em instalações em geral e US$ 39,1mi em participações. (Business News America-01/04/2002)

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4- Ande estende prazo de licitação à Argentina

A Ande, companhia elétrica estatal paraguaia, estendeu o prazo de licitação para fornecimento de 100MW/mês da Argentina, disse um representante da Ande à BNamericas. O novo prazo final é 12 de abril. A licitação foi adiada de 7 de março para a nova data por causa da falta de propostas. A Ande está oferecendo contrato de um ano a uma geradora argentina, porque acredita que pode conseguir energia mais barata no mercado argentino do que de sua usina hidrelétrica de Yacyreta, de é proprietária junto com a Argentina. A energia elétrica da Yacyreta custa à Ande US$ 0.031 por kW/h, mas a empresa prevê poder comprar energia da Argentina por US$0,02-0,021. As propostas devem ser feitas em dólar e os preços do contrato de fornecimento de energia vão estar vinculados aos níveis de preços do mercado argentino. (Business News America-26/03/2002)

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5- Iberdrola compra 13.25% da Gas Natural Mexico

A companhia energética espanhola Iberdrola finalizou a compra de 13,25% da distribuidora de gás natural mexicana Gas Natural Mexico, de sua matriz espanhola, a Gas Natural SDG, por US$ 139.4mi, segundo anúncio conjunto das empresas, na terça-feira. A compra foi acordada em julho de 2001. A Gas Natural Mexico e sua subsidiária Metrogas possuíam 686 mil clientes no final de 2001 e vendas equivalentes a 21.899GW/h em uma área de concessão com 18 milhões de pessoas e 3.5 milhões de clientes em potencial, abrangendo cinco estados, inclusive a capital Cidade do México e a segunda maior cidade do país, Monterrey. A Iberdrola atua no setor de geração de energia no México, onde possui 120MW em operação e 2.100MW em construção, 750MW dos quais vão iniciar operações em abril e 287MW, no quarto trimestre de 2002. Ela tem planos de construir, até 2006, uma capacidade adicional de 5.000MW em usinas de ciclo combinadas, por um total de US$2.2bi. (Business News America - 26/03/2002)

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6- Shell Gas & Power investirá US$ 500 mi no México a partir de 2006

A Shell Gas & Power vai investir US$ 500mi em um terminal de regaseificação em Ensenada, estado de Baja Califórnia, no México, segundo comunicado da empresa. O projeto vai ter capacidade de produção de 1,3 bi de m3/dia e o início de seu funcionamento está marcado para 2006, quando ele começa o fornecimento para usinas e clientes industriais em Baja California e a venda do gás excedente para o sul da Califórnia. A Shell planeja assumir sozinha o empreendimento, sem parcerias, segundo informou à BNamericas a porta-voz da Shell Mexico, Barbara Blakely. "Não estamos pensando no momento em fazer nenhuma joint-venture para o projeto", ela disse. O investimento de US$ 500mi inclui o gasoduto para distribuição, que, da mesma forma que o processo de regaseificação, ainda está em fase de estudo de viabilidade, segundo Blakely. Os estudos de impacto ambiental e social estão em andamento, e a construção pode começa em 12 meses. A Shell já contratou 7,5 milhões de toneladas/ano de GNL, originário da região asiática do Pacífico, segundo informou o comunicado. (Business News America - 27/03/2002)

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7- Empresa de gás natural Portgás anuncia negócios de US$ 41 mi

A empresa de gás natural portuguesa Portgás anunciou hoje ter registado no ano passado um volume de negócios no valor de US$ 41.12 mi, tendo sido este o primeiro ano que paga impostos ao Estado, em virtude de ter obtido um resultado líquido consolidado positivo. Segundo um comunicado emitido pela Portgás, a continuação do desenvolvimento da empresa será efetuada com o apoio do financiamento comunitário do POE e de um segundo empréstimo negociado com o Banco Europeu de Investimento para o período 2001-2005. A Portgás opera na região norte litoral de Portugal. (Diário Econômico-01/04/2002)

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8- Centrica assume o comando da comerciante de gás e energia NewPower Holdings dos EUA

A oferta da Centrica, fornecedora de gás dominante do Reino Unido, de comandar a comerciante de gás e energia NewPower Holdings apresentou um problema inesperado na última quinta-feira depois que a corte americana de falência recusou-se a proteger o acordo dos pedidos contra a antiga subsidiária da Enron. A corte de falência recusou-se a impôr pedidos contra a NewPower para qualquer articulação e várias responsabilidades que a companhia possa vir a ter como resultado de sua sociedade por um curto período com a Enron, disse a Centrica em pronunciamento ao London Stock Exchange na sexta-feira. A companhia disse também, que estava considerando suas opções, depois de saber que a aprovação da corte era uma pré-condição para que o acordo fosse completado. " A decisão foi desanimadora para um acordo que foi sendo feito tranqüilamente, seguindo a aprovação da Comissão Federal Regulatória de Energia dos EUA, antes da tomada do comando pela Centrica. (Platts - 28/03/2002)

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9- Reino Unido apresenta aumento das emissões de dióxido de carbono

As emissões de dióxido de carbono no Reino Unido apresentaram pequeno aumento nos últimos dois anos, apesar de uma queda total de 6% desde 1990, de acordo com os últimos números do governo de "Tendências Energéticas" , que saíram na quinta-feira. Isso foi o resultado de uma alta no uso do carvão, assim como da temperatura mais fria. O ministro da energia do Reino Unido, Brian Wilson, disse que a notícia foi um aviso para qualquer um que possa ter ficado mais tranqüilo em relação a obrigações ambientais. Enquanto isso, o Departamento para o Meio-Ambiente, Alimentos e assuntos rurais publicou na quinta-feira, estimativas para as emissões de gás estufa em 2000. As emissões de um conjunto de seis gases estufas, pesados pelo potencial de aquecimento global, caiu em torno de 13.2% entre 1990 e 2000, afirmou o Departamento. Mas não houve mudança entre os anos de 1999 e 2000. As emissões de gás carbônico caíram 7.5% de 1990 para 2000. Mas números mostram que as emissões aumentaram em torno de 1.5% entre 2000 e 2001, disse o Departamento para o Meio-Ambiente, Alimentos e assuntos rurais. (Platts - 28/03/2002)

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10- Centrica cancela o acordo de fusão com a NewPower

A companhia Centrica, baseada no Reino Unido, disse que concordava com a NewPower em cancelar o acordo para a fusão. A Centrica disse que cancelou o acordo porque a Enron faliu em obter uma ordem da corte de falência protegendo a NewPower de pedidos contra ela para qualquer responsabilidade que a NewPower possa ter, resultante de seu relacionamento com a empresa falida. A decisão da corte era uma condição para a proposta da fusão entre a Centrica e a NewPower. A Centrica decidiu não desistir dessa condição. O acordo para a fusão, segundo o qual a Centrica compraria as ações comuns da NewPower estava programado para acabar à meia-noite de quinta-feira. A Centrica disse que havia concordado com a NewPower para adiar conversas a respeito da viabilidade da compra de posses da Purchase, uma companhia sediada em Nova York , ao invés de ações comuns, mas não houve garantias de que tais conversas levariam a um acordo. (Platts - 28/03/2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Fabiano Lacombe - Economistas

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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