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Empresas
1- Investimentos
da Eletrobrás somarão R$ 5,19 bi este ano
2- Eletrobrás implanta programa experimental
de gestão do conhecimento
3- Desempenho da Copel supera expectativa
4- Prejuízo líquido da Light é de R$ 951,4 mi
em 2001
5- Reestruturação de capital da Light terá aporte
de US$ 1 bi
6- Prejuízo líqüido da Cesp em 2001 chega a
R$ 813,31 mi
7- Com crescimento de 15%, lucro da Cemig em
2001 foi de R$ 477,92 mi
8- Tractebel registra lucro líqüido de R$ 582,27
mi em 2001
9- CPFL fecha 2001 com lucro líqüido de R$ 8,88
mi
10- Lucro da CPFL Geração em 2001 foi de R$
97,65 mi
11- Eletropaulo anuncia distribuição de R$ 156
mi aos acionistas
12- Redução de consumo não reflete no resultado
positivo da Eletropaulo
13- CPFL Piratininga registra lucro de R$ 56,9
mi, nos três primeiros dias de operação
14- Ceran inicia obras da hidrelétrica Monte
Claro
15- Acordo com governo melhora balanço das elétricas
16- Tractebell e Cesp também são beneficiadas
com acordo
17- Demonstrações financeiras de 2001 são questionadas
por analistas de investimentos
18- Alstom fecha contrato com Ourinhos Energia
19- AES Sul cresce 132,4% em 2001
20- Assembléia geral da AES Tietê elege novos
membros do Conselho de Administração
21- Eletropaulo registra geração operacional
de caixa de R$ 1,5 bi em 2001
22- Ceb e Cer construirão duas novas linhas
de transmissão
- Comercialização
de Energia
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1- FHC anuncia amanhã o novo ministério |
Campanha de Serra e
os choques com o PFL apressou o jogo de equilíbrio exigido para
definição dos nomes. O início, em fevereiro, da campanha do senador
José Serra como candidato ao Palácio do Planalto e a crise que
motivou, em março, a saída de quatro representantes do PFL do
governo, anteciparam, e diluíram, a última reforma ministerial
iniciada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, prevista para
ser concluída nesta semana. Na maioria dos casos, será apenas
uma promoção dos atuais secretários-executivos, mas para alguns
postos-chave a nomeação será marcadamente política. O suspense
termina às 11 horas desta terça-feira, quando o presidente Fernando
Henrique Cardoso anuncia no Palácio do Planalto os nomes dos novos
ministros. Para o cargo de ministro de Minas e Energia, hoje interinamente
com o chefe da Casa Civil, Pedro Parente, o nome mais cotado é
de Otávio Castelo Branco, diretor do BNDES. (Gazeta Mercantil
- 01.04.2002)
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2- MP vai regulamentar excedentes de Itaipu e perdas
de racionamento |
O governo tentará dar solução à disputa pelo que se considera
excedente de Itaipu na mesma Medida Provisória que regulamenta
o socorro às concessionárias pelas perdas provocadas pelo racionamento
e que deve ser votada amanhã. O projeto de conversão elaborado
pelo deputado José Carlos Aleluia, em comum acordo com o ministro
Pedro Parente para substituir a MP 14, institui o conceito de
excedente da energia gerada pela estatal binacional, faz da Eletrobrás
agente comercializador dessa energia e destina os ganhos obtidos
pela venda dos excedentes - a ser feita no Mercado Atacadista
de Energia- para atenuar reajustes tarifários para consumidores
residenciais e rurais de até 350 quilowatts hora mês. A alteração
dá ganho de causa à Eletrobrás na queda-de-braço com as distribuidoras
de energia pelos excedentes de Itaipu. (Valor Econômico - 01/04/2002)
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3- Energia de Itaipu poderá fazer parte do MRE |
O deputado José Carlos Aleluia, junto com o ministro Pedro Parente,
elaborou um projeto de conversão que institui o conceito de excedente
da energia gerada por Itaipu. De acordo com esse projeto, a energia
da estatal passará a fazer parte do Mecanismo de Realocação de
Energia (MRE), o que dará à Eletrobrás o poder de contabilizar
os excedentes energéticos. Até agora, a energia gerada pela estatal
é entregue integralmente às distribuidoras, em quota acima da
acertada no acordo de Itaipu. Por não existir o conceito de excedente
de energia, as distribuidoras entendem ter direito sobre o total
gerado pela estatal binacional, ainda que a geração supere as
cotas estabelecidas nos contratos. Se o projeto for aprovado nos
termos apresentados pelo deputado Aleluia, o governo conseguirá
por fim a um os principais obstáculos ao funcionamento do MAE.
(Valor Econômico - 01/04/2002)
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4- Projeto propõe conversão do excedente de Itaipu
para recompor perdas das concessionárias |
O deputado José Carlos Aleluia elaborou um projeto de conversão
de excedente de energia gerada pela hidrelétrica Itaipu, que mantém
os princípios básicos dos mecanismos definidos pelo governo para
recompor as perdas das concessionárias com o racionamento - reajuste
de 2,9% para residências e de 7,9% para demais consumidores, mais
financiamento do BNDES- e para a aquisição da chamada energia
emergencial. Mas faz alterações vão além dos objetivos a que a
MP inicialmente se propunha. Além de tentar solucionar a disputa
pelos excedente de Itaipu, a MP absorve os principais pontos do
projeto 2905, que tentava reestruturar o setor elétrico antes
da crise energética, mas que ficou paralisado por causa do racionamento.
Uma das principais absorções do 2905 é a criação da Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE), para subsidiar a geração por fontes alternativas
e transporte do gás natural. (Valor Econômico - 01/04/2002)
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5- Sobe a tarifa de energia de quatro concessionárias
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As tarifas de energia estarão mais caras nos estados de Santa
Catarina, Paraná e Pernambuco quando começa vigorar o aumento
autorizado pela Aneel. Os percentuais de aumento foram fixados
pela agência e referem-se aos limites máximos de reajuste e as
distribuidoras podem aplicar um valor inferior. Os índices incluem
os percentuais de 1,9% e de 7,9%, concedidos para compensar as
perdas da receita que as empresas tiveram com o racionamento.
Em Santa Catarina, a Empresa de Força e Luz João Cesa, que fornece
energia para 2.014 unidades consumidoras no município de Siderópolis,
poderá reajustar suas tarifas em 14,68%. A companhia de Força
e Luz Urussanga Ltda, que atende 3.507 unidades consumidoras em
Urussanga, foi autorizada a aplicar um reajuste de até 12,95%.
Os outros reajustes autorizados pela Aneel são para a Companhia
Campolarguense de Energia (PR), no valor de 11,08%, e para a Companhia
Energética de Pernambuco. (Agência Brasil - 29.03.2002)
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6- Licenciamentos do setor energético serão acelerados |
As queixas das empresas do setor energético brasileiro (energia
elétrica, petróleo e gás), em relação à demora no processo de
licenciamentos ambientais, começaram a ser atendidas pelo governo
federal. Hoje, a concessão do licença pode demorar quase um ano,
dependendo do Estado. Até dezembro, contudo, levará apenas três
meses, no caso da exploração de petróleo e gás, garante o Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O órgão realizará no dia 8, no Rio, uma reunião sobre a criação
do Banco de Dados para utilização conjunta de técnicos do Ministério
do Meio Ambiente e da ANP. Com isso, informações sobre zoneamento
econômico, áreas sensíveis e de exclusão poderão ser acessados
a partir da quarta rodada de licitação de blocos de petróleo,
marcada para a segunda quinzena de junho. Isso facilitará o trabalho
das empresas que arrematarem os dos blocos a serem oferecidos
pela ANP. A ANP participará com técnicos próprios. O Banco de
Dados proporcionará, para as empresas interessadas e a própria
ANP, para futuras rodadas de licitação de áreas de petróleo, um
maior conhecimento sobre os blocos a serem explorados. (Jornal
do Commercio - 01.04.2002)
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7- Deputado propõe formalmente ampliação do Proinfra |
O deputado José Carlos Aleluia apresentou no dia 27/03/2002, formalmente,
proposta na Medida Provisória 14, ampliando o parágrafo que cria
o Programa de Incentivo as Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(Proinfra), dividindo-o em duas fase. Na primeira, está mantido
que a Eletrobrás irá adquirir, por meio dos PPAs 3,3 mil MW gerados
por estas usinas. Em um segundo momento, com a meta atingida,
o programa será realizado de forma que os empreendimentos com
insumo alternativo atendam 7% do consumo anual de energia do País,
prazo a ser atingido em até 20 anos. O documento também classifica
os consumidores de baixa renda, que estarão isentos do pagamento
do reajuste de 2,9% anunciado no final do ano passado para cobrir
as supostas perdas das empresas com o racionamento. Pelo texto
proposto, estes consumidores são aqueles com demanda inferior
a 220 kWh/mês. A MP 14 define o Acordo Geral do Setor Elétrico
negociado entre governo e iniciativa privada durante o racionamento.
(Gazeta Mercantil - 27.03.2002)
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8- Liminar libera empresa de energia de recolher antecipadamente
ICMS |
O juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, Antônio
Nascimento e Silva, concedeu uma liminar para que uma empresa
de energia não precisasse recolher antecipadamente o ICMS, que
deveria ser pago no dia 27 passado. A imposição do recolhimento
antecipado era previsto pelo Decreto Estadual 41.151, de 6 de
março deste ano. No mandado de segurança, elaborado pelos advogados
da Pactum Consultoria Empresarial, a empresa argumentou que o
decreto havia sido editado durante o período de apuração dos valores,
atingindo situações já consolidadas. Pela liminar concedida a
empresa distribuidora de energia elétrica somente deverá recolher
o imposto após o encerramento do seu período normal de apuração,
isto é, somente no mês subsequente à ocorrência do fato gerador,
na forma como o previa a legislação anterior. A medida poderá
beneficiar as demais empresas de energia do Rio Grande do Sul.
(Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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9- Liminares impedem corte na prestação de serviços |
A juíza da 5ª Vara da Justiça Federal do Pará, Sílvia Elena Petry,
concedeu liminar à União para impedir que a Celpa suspenda o fornecimento
de energia elétrica nos prédios utilizados pela Polícia Federal,
em Belém e Santarém. A juíza acatou os argumentos da Procuradoria
da União do Pará, órgão da AGU, de que a Polícia Federal é responsável
pela segurança pública, um serviço essencial à população. A interrupção
de energia elétrica, concluiu a magistrada, prejudicaria a continuidade
das atividades da instituição, principalmente no combate ao narcotráfico.
A Celpa, segundo Silvia Petry, tem o direito de cobrar pelos serviços
prestados ao órgão público, mas dispõe de outras formas para executar
o débito, 'sem prejuízo à sociedade'. A Celpa, que vai recorrer
contra a liminar, ameaça suspender o fornecimento de energia à
Superintendência da Polícia Federal, no Pará, em razão de um débito
de R$ 29.149,00. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
Índice
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10- Parente discute com parlamentares MP que a trata
do acordo do setor |
O ministro de Minas e Energia e chefe da Casa Civil da Presidência
da República, Pedro Parente, se reúne nesta segunda-feira, dia
1° de abril, com assessores no Palácio do Planalto. Entre os assuntos
do dia, está previsto a discussão da proposta de repasse dos prejuízos
das companhias com o racionamento aos consumidores de energia.
Amanhã, dia 2 de abril, acontece a reunião semanal com o núcleo
executivo da GCE para discutir as medidas do Plano de Revitalização
do Setor Elétrico. (Canal Energia - 01.04.2002)
Índice
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1- Reservatórios do SE/CO fecham mês com níveis acima
da curva-guia superior |
Os reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste fecham o mês de
março com níveis acima da curva de segurança superior prevista
pelo NOS, atingindo 70,14%, o que significa um aumento de 1,3%
em três dias. O nível está 18,14% acima da curva-guia. Nas usinas
de Funil e Furnas, por exemplo, a capacidade de armazenamento
está em 62,73% e 81,3%, respectivamente. (Canal Energia - 01.04.2002)
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2- Nordeste tem índice 13,78% acima do limite |
No Nordeste, o índice é 13,78% acima do limite superior da curva-guia.
O volume de armazenamento neste submercado subiu apenas 0,93%
em três dias. Atualmente, os reservatórios estão em 63,78%. Na
hidrelétrica de Três Marias, o índice é de 70,32%.(Canal Energia
- 01.04.2002)
Índice
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3- Região Norte registra pequena queda nos reservatórios |
Ao contrário das regiões Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, a capacidade
de armazenamento na Região Norte registrou pequena queda no final
do mês. Hoje, o volume de armazenamento atinge 110,81%, um decréscimo
de apenas 0,16% em três dias. Na usina de Tucuruí, o índice é
de 109,27%.(Canal Energia - 01.04.2002)
Índice
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4- Níveis dos reservatório na Região Sul têm queda
de 0,58% |
Outro submercado que registrou queda no volume de armazenamento
no final do mês foi a Região Sul. Atualmente, os níveis dos reservatórios
está em 75,9%, o que representa uma queda de 0,58%. Na usina de
G.B. Munhoz, o índice é de 79,73%. (Canal Energia - 01.04.2002)
Índice
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5- Ceal nega risco de nova crise energética |
O presidente da Ceal, Nenoí Pinto, não crê na possibilidade de
haver nova crise no setor energético, por causa do atraso na construção
das térmicas movidas a gás, cujos projetos foram apresentados
à população como a grande redenção do Brasil, para afastar o perigo
de ocorrerem novos problemas energéticos que obriguem o brasileiro
a ter de enfrentar o racionamento ou os apagões. Das 49 usinas
previstas inicialmente no chamado Programa Prioritário de Termelétricas
(PPT) de 1998, apenas uma está operando normalmente. Muitos projetos
estão parados e caso eles não saiam do papel, o País pode amargar
novos problemas de abastecimento de energia elétrica. Nenoí Pinto
afirma que não há perigo de nova crise no setor energético, por
causa das térmicas e das linhas de transmissão a gás, que vão
do Centro-Oeste para o Nordeste e do Norte também para a Região
Nordeste. Segundo o executivo, está sendo discutida a possibilidade
de uma parte da energia ser comprada pela Ceal, outra pela Petrobras
e outra pela Chesf, mas o processo ainda encontra-se na Eletrobrás,
onde será feito um estudo de viabilidade técnica do valor da energia.
(Gazeta de Alagoas - 01.04.2002)
Índice
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6- Cerj intensifica atendimento durante a Semana Santa
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A Cerj aumentou em 50% o número de turmas de emergências que atenderão
as solicitações de seus clientes nas principais áreas de veraneio
durante o feriado da Semana Santa, período em que o consumo de
energia aumenta em determinadas regiões. Além da Região dos Lagos,
onde o consumo deve aumentar 25% no fim de semana, a companhia
atua na Região Serrana e chamada Costa Verde, prestando serviço
a 1,7 milhão de clientes e 66 municípios. (Canal Energia - 28.03.2002)
Índice
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Investimentos da Eletrobrás somarão R$ 5,19 bi este
ano |
A Eletrobrás deverá investir R$ 5,19 bi este ano, volume de recursos
22,4% maior que o aplicado em 2001, informou o diretor de Engenharia
da estatal, Mário Zimmermann. Desse total, R$ 2,399 bilhões deverão
ser destinados à área de geração, enquanto R$ 2,178 bi irão para
a transmissão de energia. No ano passado, a estatal teve ampliado
o seu orçamento, em razão da crise energética, de R$ 3,167 bi
para R$ 4,239 bi. Segundo o diretor, a estatal está executando
- e em alguns casos já concluiu - projetos de geração com capacidade
total de 5.368 MW, além de projetos de transmissão que somam 1.714
quilômetros de extensão. Além disso, o grupo Eletrobrás tem participações,
em parceria com outras empresas, em projetos de linhas de transmissão
que somam 1.277 quilômetros e em obras de geração com um total
de 1.326 MW de potência. A Eletrobrás prevê, para o período de
2001 a 2005, crescimento da oferta no Brasil de cerca de 25 mil
MW. Segundo a estatal, o aumento da capacidade instalada do País
foi de 15,5 mil MW no período de 1996 a 2000 e de 5.897 MW de
1991 a 1995. (Jornal do Commercio - 28.03.2002)
Índice
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2- Eletrobrás implanta programa experimental de gestão
do conhecimento |
Implementado de modo experimental no departamento de Informática
da Eletrobrás, o Modelo Estratégico de Gestão do Conhecimento
adotado recentemente pela companhia faz parte de um processo estratégico
e dinâmico, voltado para a criação de um acervo de informações
que irá diferenciar a empresa e seus funcionários no mercado.
"Após a implantação do Modelo Estratégico de Gestão do Conhecimento,
com a manutenção da base de conhecimentos sempre histórica, íntegra,
consistente e atualizada, a empresa será depositária de um verdadeiro
tesouro não encontrado no mercado tradicional e com papel fundamental
e decisivo para a sua sobrevivência e para o seu crescimento",
disse Maria Antonieta Rossato, idealizadora do projeto e Coordenadora
de Administração de Dados, Normas e Padrões de Informática da
Eletrobrás. O Modelo, desenvolvido durante a tese de doutorado
da profissional, conjuga alicerces fundamentais para o funcionamento
de uma empresa, como a estratégia e a estrutura organizacionais,
os processos de negócios, a competência dos colaboradores e a
infra-estrutura tecnológica. Dentro do processo, cada um desses
pontos é mapeado e suas informações armazenadas numa base de conhecimentos.
Assim, com a ajuda de uma tecnologia de gestão, é possível cruzar
as informações onde quer que o modelo tenha sido implantado. (Canal
Energia - 01.04.2002)
Índice
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3- Desempenho da Copel supera expectativa |
A Copel registrou um lucro de R$ 475,3 mi em 2001. O resultado
surpreendeu a direção da companhia, que esperava maiores dificuldades
ante os problemas conjunturais do ano passado. "O desempenho superou
as expectativas, tendo em vista fatos como os atentados de 11
de setembro aos Estados Unidos, a crise energética brasileira,
a crise econômica argentina e a alta do dólar", observou o superintendente
da coordenação de relações com o mercado de capitais da Copel,
Ricardo Portugal Alves. O lucro de 2001, que segundo o executivo
foi o maior da história da companhia, representou um retorno de
9,4% sobre o patrimônio líquido. O setor industrial teve um aumento
expressivo de consumo, da ordem de 6,4%. Já os setores residencial
e comercial, tendo em vista o empenho em contribuir com o plano
nacional de racionamento, tiveram um fraco desempenho. (Gazeta
Mercantil - 28.03.2002)
Índice
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4- Prejuízo líquido da Light é de R$ 951,4 mi em 2001 |
A Light Serviços de Eletricidade S/A, controlada pela empresa
francesa EDF, apresentou prejuízo líquido de R$ 951,4 mi em 2001,
resultado mais de três vezes superior ao prejuízo líquido verificado
em 2000, quando atingiu R$ 272,1 mi. Segundo a empresa, este desempenho
é provocado pelos efeitos de conjuntura econômica nacional e internacional
no período, como a desvalorização de 18,7% do Real de no período
e o racionamento implementado a partir de junho de 2001. O EBITDA,
lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização apresentou-se
positivo em R$ 813,0 mi em 2001, sendo 17% superior aos R$ 693
mi verificados no ano anterior. A receita operacional líquida
apresentou incremento de 31,6% em comparação ao ano de 2000, alcançando
R$ 3,829 bi refletindo basicamente os reajustes tarifários ocorridos
em novembro de 2000 e fevereiro de 2001, de 16,7% e 1,3% respectivamente.
A perda de receita com o racionamento foi compensada com o acordo
geral do setor elétrico firmado em dezembro de 2001 entre o Governo
e as empresas no setor, que permitiu o reconhecimento de crédito
relativo à recomposição da redução de receita líquida ocorrida
no racionamento, que foi de R$ 547,1 mi. As despesas operacionais
somaram R$ 3,247 bi em 2001, o que correspondeu a um aumento de
34,3% em comparação ao do ano anterior, de R$ 2,418 bi. A dívida
total consolidada da Light era de R$ 5,620 bi ao final de 2001.
Desse montante, 65% é de longo prazo. A redução da dívida em relação
a posição verificada em 30/09/01, quando a empresa registrava
débito de R$ 6,895 bi, ocorreu em função da transferência da Lightgas,
e sua dívida de R$1,319 bi, para responsabilidade do Grupo AES.
(Gazeta Mercantil - 28.03.2002)
Índice
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5- Reestruturação de capital da Light terá aporte de
US$ 1 bi |
A Light confirmou há pouco que o programa de reestruturação de
capital da companhia contará com aporte de US$ 1 bi. Em seu balanço
divulgado hoje, a empresa informou que os dados detalhados sobre
o programa serão publicados amanhã em fato relevante. De acordo
com a companhia, controlada pela EDF, o programa contará com empréstimo
de R$ 450 mi da companhia francesa, a ser disponibilizado em duas
parcelas: a primeira no valor de US$ 250 mi, e a segunda com o
montante de US$ 200 mi. Segundo o diretor financeiro da empresa,
Paulo Roberto Pinto, a primeira parte será disponibilizada em
março, porém, a parcela restante não tem prazo definido ainda
para ser alocada na Light. A EDF já aportou recursos da ordem
de US$ 550 mi na Light, em setembro do ano passado. A empresa
foi socorrida pela companhia francesa, tendo em vista o duro impacto
que o racionamento provou em seus resultados. A Light tem uma
dívida total de aproximadamente US$ 2 bi - a maior parte já com
"hedge" (proteção) -, somando empréstimos feitos pela EDF e demais
recursos tomados no mercado financeiro. Do total desta dívida,
US$ 450 mi vencem este ano. (Gazeta Mercantil - 29.03.2002)
Índice
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6- Prejuízo líqüido da Cesp em 2001 chega a R$ 813,31
mi |
A Cesp encerrou o ano de 2001 contabilizando um prejuízo de R$
813,31 mi. É um dos piores resultados entre as concessionárias
de energia elétrica que já enviaram os dados consolidados dos
balanços anuais à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O resultado
operacional da companhia foi negativo em R$ 1,223 bi. Uma das
causas do desempenho ruim verificado no exercício de 2001 é o
alto endividamento que a empresa têm em dólar. O resultado de
serviços (receitas menos despesas operacionais) ficou em R$ 614,77
mi, enquanto a receita líqüida da Cesp atingiu R$ 2,113 bi. As
despesas financeiras líqüidas da geradora chegaram a R$ 598,26
milhões. O patrimônio líqüido totaliza R$ 9,986 bi. (Canal Energia
- 28.03.2002)
Índice
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7- Com crescimento de 15%, lucro da Cemig em 2001 foi
de R$ 477,92 mi |
A Cemig alcançou um lucro líqüido de R$ 477,92 mi em 2001, o que
representa um crescimento de 15% em relação a 2000, quando a concessionária
mineira registrou um lucro de R$ 414,9 mi. Neste ano, o salto
no lucro da empresa chegou a 1.130%. O dados consolidados do balanço
anual foram enviados à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
O resultado operacional alcançado pela Cemig foi de R$ 733,04
milhões, ao passo que o patrimônio líqüido observado ficou em
R$ 6,902 bi. Houve equivalência nos números referentes à receita
líqüida e ao resultado bruto: ambos fecharam 2001 com R$ 4,451
bi. As despesas financeiras líqüidas da distribuidora alcançaram
R$ 204,50 mi, enquanto a equivalência patrimonial ficou em R$
28,45 mi. (Canal Energia - 28.03.2002)
Índice
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8- Tractebel registra lucro líqüido de R$ 582,27 mi
em 2001 |
Com um crescimento de 257%, o lucro líqüido da Tractebel chegou
a R$ 582,27 mi no ano passado. Em 2000, o resultado foi de R$
162,8 mi. De acordo com os dados consolidados do balanço anual
da geradora, enviados à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa),
o resultado operacional foi de R$ 813,04 mi. O patrimônio líqüido
ficou em R$ 2,943 bi, enquanto a receita líqüida totalizou R$
2,083 bi. Ainda segundo o balanço anual, a Tractebel registrou
um resultado bruto de R$ 1,221 bi, e uma despesa financeira líqüida
de R$ 326,89 mi. O resultado da equivalência patrimonial da empresa
foi de R$ 556 mil. (Canal Energia - 28.03.2002)
Índice
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9- CPFL fecha 2001 com lucro líqüido de R$ 8,88 mi
|
Influenciado pelo impacto do individamento e pela variação dos
indicadores econômicos-financeiros sobre os passivos da empresa,
a CPFL fechou o exercício de 2001 com uma queda de 88,5% no lucro
líqüido, que ficou em R$ 8,88 mi. Em 2000, o acumulado foi de
R$ 77,88 mi. Os dados constam do balanço anual da empresa, divulgado
nesta quinta-feira, dia 28 de março. A atuação sobre os passivos
dos efeitos da variação do dólar também afetou diretamente o resultado
negativo de R$ 44,18 mi na equivalência patrimonial das cinco
controladas, entre elas a RGE (Rio Grande Energia) e Bandeirante.
Ainda de acordo com o balanço, o resultado operacional da companhia
ficou em R$ 115,63 mi, enquanto que o resultado bruto fechou em
R$ 567,57 mi, contra R$ 253,58 mi no ano passado. O patrimônio
líqüido da concessionária manteve-se estável, com R$ 3,837 bi.
A receita líqüida, no entanto, saltou de R$ 2,787 bi em 2000 para
R$ 4,771 bi no ano passado. Com R$ 451,94 mi, as despesas financeiras
líqüidas em 2001 superaram as do ano retrasado, quando fecharam
em R$ 168,73 mi. A receita operacional (basicamente venda de energia)
também cresceu, de R$ 3,604 bi para R$ 5,913 bi. (Canal Energia
- 28.03.2002)
Índice
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10- Lucro da CPFL Geração em 2001 foi de R$ 97,65 mi
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Em 2001, o braço na área de geração da Companhia Paulista de Força
e Luz, a CPFL Geração, contabilizou um lucro líquido de R$ 97,65
mi, enquanto sua receita líquida ficou em R$ 244,6 mi, no mesmo
período. A maior parte deste faturamento foi proveniente da revenda
de energia gerada por produtores independentes no MAE. A empresa
- criada em julho de 2000 - acumulou um patrimônio líquido de
R$ 740,85 mi. Já as despesas financeiras líquidas da companhia
ficaram em R$ 8,31 mi, ao passo que o resultado bruto (receita
menos despesas operacionais) fechou com números positivos, de
R$ 162,8 mi. O resultado operacional alcançado ao longo de 2001
foi de R$ 154,5 mi. (Canal Energia - 28.03.2002)
Índice
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11- Eletropaulo anuncia distribuição de R$ 156 mi
aos acionistas |
No dia em que divulgou seu balanço anual, a Eletropaulo anunciou
a distribuição de R$ 126 mi de juros sobre o capital próprio,
em dividendos obrigatórios. Desses, R$ 47,3 mi serão alocados
para ações ordinárias e R$ 78,6 mi para ações preferenciais.
Outros R$ 30,2 mi serão distribuídos em dividendos complementares,
com R$ 11,3 mi destinados à ações ordinárias e R$ 18,8 mi para
ações preferenciais. (Canal Energia - 28.03.2002)
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12- Redução de consumo não reflete no resultado positivo
da Eletropaulo |
O resultado financeiro de 2001 foi considerado positivo para
a Eletropaulo. Mesmo com a redução no volume de vendas de energia
em sua área de concessão, a distribuidora fechou o ano com um
lucro líquido de R$ 567,38 mi. Segundo balanço anual divulgado
pela companhia, o volume de vendas de energia em sua área de
concessão registrou queda superior a 16%. Foi o caso da classe
residencial, que teve uma redeução no consumo de 16,9%. Já a
demanda nos setores industrial e comercial caiu 14,2% e 10,2%,
respectivamente. Já os investimentos feitos em 2001 foram inferiores
ao previsto pela Eletropaulo no início do ano passado. De acordo
com o balanço, houve uma redução nos planos da empresa de R$
190.959 mi. Ao longo do ano, foram investidos R$ 289.041 mi
contra os R$ 480 mi previstos. (Canal Energia - 28.03.2002)
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13- CPFL Piratininga registra lucro de R$ 56,9 mi,
nos três primeiros dias de operação |
Os três primeiros meses vida da CPFL Piratininga foram positivos.
De acordo com primeiro balanço lançado pela distribuidora, nesta
quinta-feira, dia 28 de março, o lucro líqüido verificado no
período foi de R$ 56,9 mi. A receita bruta do fornecimento de
energia da concessionária ficou em R$ 347,4 mi, enquanto a receita
operacional líqüida chegou a R$ 577,8 mi. O registro de R$ 201,6
mi, decorrentes do aumento extraordinário das tarifas de energia,
foi fundamental para o número alcançado na receita operacional.
As despesas operacionais da CPFL Piratininga atingiram R$ 408,5
mi. Segundo a empresa, a implementação de mecanismos de compensação
dos custos da parcela A proporcionaram um incremento de R$ 75,2
mi no resultado. A concessionária espera receber um total de
R$ 216,4 relativos à linha de crédito do BNDES para as distribuidoras,
afim de recompor as perdas com o racionamento. Apenas a primeira
parcela desse montante, de R$ 71,7 mi, já foi repassado, no
dia 15 de fevereiro. (Canal Energia - 28.03.2002)
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14- Ceran inicia obras da hidrelétrica Monte Claro |
A Ceran inicia, nesta segunda-feira, as obras da Usina Hidrelétrica
Monte Claro, localizada no médio curso do Rio das Antas, entre
os municípios gaúchos de Veranópolis, Nova Roma do Sul e Pinto
Bandeira. A Licença de Instalação foi concedida pela Fundação
Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) em 14 de fevereiro. O
canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Monte Claro está instalado
na localidade de Nossa Senhora da Glória, no município de Veranópolis.
As obras começam com escavações e melhoria de acessos que permitirão
a construção das estruturas e edificações da Usina. A barragem
será construída entre os municípios de Veranópolis e Pinto Bandeira,
próximo ao túnel da estação ferroviária de Jaboticaba. A Usina
Hidrelétrica Monte Claro terá uma potência de 130 MMW e a área
do reservatório será de 1,4 quilômetro quadrado. 'Esse é uma
das melhores relações entre área alagada e potência instalada
do Brasil', destaca Paulo Roberto Fraga Zuch, diretor superintendente
da Ceran. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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15- Acordo com governo melhora balanço das elétricas |
Companhias contabilizam em 2001 a compensação das perdas com
o racionamento e aumentam com isso as receitas. As companhias
de eletricidade encaminharam os balanços de 2001 à Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) na quinta-feira, último dia útil
do prazo legal. Os documentos confirmam que o método para contabilização
das medidas de recomposição das perdas do racionamento foi favorável
aos resultados. Esse método, calcado na antecipação de receitas
(regime de competência), foi definido em conjunto pela Aneel,
Instituto Brasileiro dos Contadores (Ibracon) e CVM. A distribuidora
Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), do interior de São
Paulo, registrou lucro líquido de R$ 8,9 mi, 88,6% inferior
ao de 2000. Mas, segundo Wilson Pinto Ferreira Jr., "o prejuízo
teria sido próximo a R$ 400 mi", não fosse a compensação das
perdas. Na Cemig, de Minas Gerais, o lucro líquido foi de R$
477,9 mi. Por causa do método contábil definido pela Aneel,
a empresa registrou um salto de R$ 500 mi no faturamento entre
o terceiro e quarto trimestres de 2001, em pleno racionamento
- as receitas chegaram a R$ 2,1 bi. Projeções correntes no mercado
e anteriores às medidas de recomposição apontavam para um prejuízo
de R$ 50 mi. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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16- Tractebell e Cesp também são beneficiadas com
acordo |
Na Cesp, geradora paulista, o prejuízo foi de R$ 813,3 mi, quase
o dobro dos R$ 414,2 mi de 2000. A empresa fechou o exercício
com receita operacional líquida de R$ 2,1 bi - diante de R$
1,3 bi do ano anterior. Em contrapartida, as despesas líquidas
decorrentes da correção cambial e monetária sobre a dívida saltaram
de R$ 524,3 mi em 2000 para R$ 1,24 bi em 2001. A Cesp informou,
por meio da assessoria de imprensa, não ter nada a comentar
sobre o balanço. As medidas destinadas a recompor as perdas
com o racionamento constam do grande acordo fechado entre as
empresas do setor e o governo em dezembro de 2001. Grosso modo,
ele limitou, para as geradoras que precisaram recorrer ao MAE,
o preço da energia comprada em R$ 49,26 por MWh. A diferença
entre esse teto e o valor real repassada às tarifas. O preço
MAE chegou a de R$ 684 por MWh no início do racionamento, e
isso beneficiou as geradoras vendedoras. Tanto que o aumento
de produção colocada no mercado livre foi apontado por Manoel
Zaroni, presidente da Tractebell Energia (ex-Gerasul), como
um dos principais fatores do lucro da empresa, que atingiu R$
582 mi, 257% superior ao de 2000. "Com a antecipação de obras,
produzimos 60% a mais em 2001 e vendemos essa produção no mercado
livre", diz ele. Segundo Zaroni, o preço médio da energia no
MAE durante o racionamento foi de R$ 496 por MWh. (Gazeta Mercantil
- 01.04.2002)
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17- Demonstrações financeiras de 2001 são questionadas
por analistas de investimentos |
Já para as distribuidoras, o acordo com o governo prevê a compensação,
com reajuste extraordinário de tarifas, principalmente da redução
de receita decorrente do racionamento e da variação represada
de custos não-administráveis - como o impacto da correção cambial
sobre a energia comprada de Itaipu, cotada em dólar. Foram os
valores resultantes desse reajuste, aplicado a partir de 2002,
que puderam ser antecipados no balanço de 2001. O empréstimo
concedido pelo BNDES, e liberado a partir de fevereiro de 2002,
para recomposição do caixa, será incluído no balanço de 2002.
Se de um lado as medidas beneficiaram as contas, de outro colocaram
os balanços contra a parede. As demonstrações financeiras de
2001 são questionadas tanto por analistas de investimentos quanto
pela maioria das empresas geradoras. Os analistas observam que,
por se referir a um período de exceção, esses balanços não podem
ser usados como base de comparação e para projetar o desempenho
futuro das empresas. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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18- Alstom fecha contrato com Ourinhos Energia |
A Alstom acaba de fechar um contrato com a Ourinhos Energia
S/A para o fornecimento de equipamentos para a usina hidrelétrica
instalada na cidade de Ourinhos, no interior paulista. O negócio,
avaliado em cerca de R$ 45 mi (22 milhões de euros), prevê a
entrega, supervisão e montagem de todos os equipamentos eletromecânicos
da usina, cuja maior parte será fabricada no complexo industrial
da Alstom instalado em Taubaté. O pedido refere-se a uma das
principais apostas da Alstom para o mercado de Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCHs), o Mini-Aqua. O produto é uma solução padronizada
composta por turbina, gerador e sistemas de comando e controle
para ser utilizado em fornecimentos integrados. O Mini-Aqua
será utilizado em todas as três unidades que integram a usina
da Ourinhos Energia e que, juntas, terão capacidade para gerar
45 MW. A primeira unidade está prevista para entrar em operação
em meados de 2003 e as demais até o final do mesmo ano. Este
é o primeiro grande contrato firmado pelo setor Power da Alstom
em 2002. A empresa, que no ano passado totalizou R$ 571 mi em
novos contratos, espera atingir neste ano a marca dos R$ 720
milhões em novos contratos, volume que, caso se confirme, representará
um incremento de 26% em relação a 2001. Mais de 50 unidades
do Mini-Aqua foram vendidas desde o ano passado, sendo que mais
da metade delas para o mercado brasileiro. A demanda crescente
dá-se, segundo a empresa, em função das vantagens que o produto
oferece, entre elas confiabilidade, custos reduzidos e um curto
espaço de tempo entre a fabricação e a entrega -prazo que leva
entre 12 e 15 meses. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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19- AES Sul cresce 132,4% em 2001 |
A AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia apresentou em 2001
o melhor resultado econômico-financeiro desde sua criação,
em 1997. A distribuidora, que atende 114 municípios, sendo
parte da região Metropolitana e regiões Centro e Oeste do
Estado, possui uma carteira de 948 mil clientes, entre industriais,
comerciais, residenciais e rurais. O balanço da empresa mostrou
um resultado positivo de R$ 48,042 mi, com crescimento de
132,47% em relação a 2000, que foi negativo em R$ 147,952
mi .A receita operacional líquida em 2001 foi de R$ 1,325
bi, com crescimento de 69,06% em relação a 2000, que alcançou
R$ 783,916 mi. Em 2001, a AES Sul investiu R$ 71,5 mi em melhorias.
(Correio do Povo - 01.04.2002)
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20- Assembléia geral da AES Tietê elege novos membros
do Conselho de Administração |
Os acionistas da AES Tietê se reunirão em duas assembléias
gerais extraordinárias neste mês de abril. No dia 15, os novos
membros do Conselho de Administração serão eleitos e a redução
do capital social da empresa será votada. A reforma do Estatuto
Social da empresa também estará na pauta deste encontro. Já
no dia 29, será ratificada a nomeação da Deloitte Touche Tohmatsu
como auditora independente da companhia. Além disso, será
discutido também o destino do lucro líquido e a distribuição
dos dividendos, serão votadas as demonstrações financeiras
relativas ao ano de 2001 e fixados os honorários dos membros
da Administração para 2002. (Canal Energia - 28.03.2002)
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21- Eletropaulo registra geração operacional de
caixa de R$ 1,5 bi em 2001 |
Dois grandes eventos marcaram o desempenho da Eletropaulo
em 2001: o racionamento de energia e a reestruturação interna
da companhia. O primeiro deprimiu as projeções de resultado
em todas as empresas do setor, e o segundo permitiu à Eletropaulo
amenizar esse impacto negativo e elevar a qualidade no fornecimento
de eletricidade. A distribuidora paulista, controlada pela
norte-americana AES, registrou geração operacional de caixa
(EBITDA) de R$ 1,5 bi no ano passado, um aumento de 60,5%
sobre 2000 (R$ 969,2 mi). Apesar disso, o presidente da Eletropaulo,
Luiz David Travesso, afirma que o balanço de 2001 frustrou
suas expectativas, mesmo com o acordo fechado entre o BNDES,
governo e companhias elétricas para recompor as perdas de
receita com o racionamento. "Como não houve compensação integral,
o resultado da Eletropaulo foi menor do que prevíamos", disse.
(Gazeta Mercantil - 28.03.2002)
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22- Ceb e Cer construirão duas novas linhas de
transmissão |
A Ceb e a Cer construirão duas novas linhas de transmissão.
A concessionária brasiliense contruirá a linha Santa Maria-Marajoara,
em 138 kV, no trecho entre a subestação Santa Maria e o cruzamento
com a DF-290. A empresa receberá propostas de interessados
em participar do projeto até o dia 12 de abril. Já a energética
de Boa Vista dará início às obras da linha de transmissão
em tensão de 69 kV para travessia do Rio Branco. O prazo dado
pela companhia para contratação dos serviços expirará no próximo
dia 26, às 11 horas. O CanalEnergia também publica outras
licitações da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), Celesc
(Centrais Elétricas de Santa Catarina), Celg (Companhia Energética
de Goiás), Manaus Energia e do MME (Ministério de Minas e
Energia). (Canal Energia - 01.04.2002)
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1- Preços do MAE em três submercados do país cai na
primeira semana de abril |
Na primeira semana de abril, os preços do MAE tiveram queda superior
a 12% em algumas regiões do país. São os casos das regiões Nordeste
e Norte. Para o período que compreende os dias 30 de março a 5
de abril, o valor do MWh nestas regiões caiu 12,36%, passando
para R$ 6,17. Outra região que registrou queda no valor do MWh
foi o submercado Sudeste/Centro-Oeste. Para esta semana, o preço
do MAE está em R$ 11,64, um decréscimo de 5,35% em comparação
com a semana anterior, que era de R$ 12,30. Somente na região
Sul é que os preços do MWh subiram nesta semana. Entre os dias
30 de março e 5 de abril, o preço do MAE neste submercado fica
em R$ 11,64, ou seja, um aumento de 3,83% em relação à semana
anterior. (Canal Energia - 01.04.2002)
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2- Abrage negocia recebimento da diferença entre o
que foi pago pelo MWh e o preço MAE |
Já os geradores discordam dos critérios e, portanto, dos valores
resultantes da aplicação do acordo, definidos pelo MAE e aprovados
pela Aneel. Essas empresas, representadas pela Associação Brasileira
das Grandes Empresas Geradoras (Abrage), querem receber das distribuidoras
a diferença entre os R$ 49,26 pagos pelo MWh e o preço MAE. Mas,
a Aneel entende que as companhias não têm esse direito. Segundo
o órgão regulador, a diferença deve ser rateada pelas próprias
geradoras hidrelétricas que pertencem ao Mecanismo de Realocação
de Energia (MRE), do MAE. A palavra final sobre essa polêmica,
que segundo um profissional do mercado envolve um valor total
superior a R$ 1 bilhão, está a cargo do Comitê de Revitalização
do Setor Elétrico, ligado à Câmara de Gestão da Crise de Energia
(GCE), que vai se pronunciar até 25 de abril. Mesmo sem uma decisão
oficial, algumas geradoras decidiram provisionar a diferença.
(Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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3- Celesc fecha negócio de compra de energia com a
Tractebel |
A Celesc e a Tractebel Energia (antiga Gerasul) fecharam esta
semana contrato de curto prazo de compra de energia. Sem revelar
a quantidade de energia contratada, Gilberto Kunz, assistente
da presidência da Celesc, afirma que o montante servirá para atender
o crescimento do mercado catarinense, que está em torno de 5%
a 6% por ano. "Este é o nosso primeiro contrato de curto prazo
assinado com a Tractebel", comenta. Além deste acordo, outras
fontes do mercado, como o MAE, servirão para a aquisição de energia
nova para a empresa. Entretanto, este não é o único acordo entre
as duas empresas. Gilberto Kunz conta ainda que as duas concessionárias
estão negociando contratos de longo prazo. "Não podemos revelar
o valor, pois ainda estamos em fase de negociação", afirma. Todos
estes contratos, diz ele, já fazem parte dos planos da Celesc
a partir de 2003, quando inicia o processo de abertura do mercado.
Segundo o executivo, parte da energia a ser adquirida será feita
através dos leilões de energia velha. O restante será proveniente
de contratos bilaterais. A idéia é começar a descobrir novas formas
de cobrir parte dos contratos iniciais. "Por isso, estamos aproveitando
a aumento da demanda para investir em novas fontes de adquirir
energia", revela. (Canal Energia - 28.03.2002)
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1- Recuperação marca primeiro trimestre |
A economia terá no primeiro trimestre deste ano um crescimento
superior ao dos últimos três meses de 2001, conforme avaliação
de Roberto Olinto, gerente do departamento de Contas Nacionais
do IBGE. No período, houve uma queda de 1,67% ante os três meses
imediatamente anteriores e de 0,69% em relação ao último trimestre
de 2000. No ano, o PIB brasileiro cresceu 1,5%, equivalente a
R$ 1,184 trilhão, conforme revisão feita pelo IBGE. O resultado
é o mesmo da primeira versão do PIB divulgada pelo IBGE há 45
dias. O IBGE não faz previsões sobre o desempenho econômico, mas
segundo Olinto, o fim do racionamento de energia, o impacto reduzido
da crise Argentina sobre o País e a melhora do desempenho da economia
norte-americana terão reflexos positivos sobre o ritmo de atividade
brasileira no primeiro trimestre de 2002. "Não se sabe ainda se
isso é devido a gastos militares ou crescimento de economia",
explicando que esta confirmação só poderá ser feita próximo ao
final do primeiro semestre. "Todos os sinais são de um momento
muito mais calmo, de sinal de melhora de economia, do que nós
tivemos no segundo semestre do ano passado". (Gazeta Mercantil
- 01.04.2002)
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2- Copom faz avaliação positiva do cenário econômico
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Uma avaliação positiva sobre a economia brasileira nas últimas
semanas consta da ata da reunião do Comitê de Política Monetária
(Copom), divulgada na semana passada. Na ata, a direção do Banco
Central observa que tanto a produção industrial quanto o nível
de capacidade instalada vêm crescendo nos últimos meses. Os dados
da Pesquisa Conjuntural da Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp), referentes a fevereiro, também mostram uma
tímida recuperação. O nível de atividade na indústria de transformação
paulista subiu 0,1% em relação a janeiro, mas caiu 0,6% ante o
mesmo mês do ano passado. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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3- Emissão de debêntures frustra expectativa este ano
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O primeiro trimestre para o mercado de debêntures frustrou as
expectativas dos bancos prospectores, mas provou que o segmento
consegue ser uma boa alternativa de captação mesmo em cenários
adversos. No período, os emissores confrontaram-se com o visível
estreitamento da liquidez. Entre os elementos inibidores estiveram
os acertos dos fundos de pensão com a Receita Federal, que enxugou
em cerca de R$ 1 bi a disponibilidade de recursos, e o impasse
dos administradores de carteira em relação à marcação a mercado
de títulos de renda fixa. A concorrência ditada pelas ofertas
de notas cambiais do Tesouro também reprimiu a demanda por papéis
privados. Nos três primeiros meses, a Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) concedeu registro para R$ 1,88 bi em debêntures, mas apenas
R$ 1,69 bi foi distribuído, volume 50% inferior à média trimestral
de 2001, que chegou a R$ 3,7 bi. Em igual período do exercício
passado, havia R$ 2,49 bi registrados na CVM. Vale lembrar que
muitas das emissões concretizadas neste início de ano vinham de
análises e tomada de preços realizadas no fim de 2001. A iniciativa
do Banco Central (BC) de oferecer swap de cambiais - troca da
variação do dólar pela remuneração do Certificado de Depósito
Interfinanceiro (CDI) - pode trazer condições mais favoráveis
a partir de agora. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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4- Superávit comercial de março atinge US$ 594 mi |
A balança comercial encerrou o mês de março com superávit de US$
594 mi. No período, as exportações somaram US$ 4,260 bi e as importações,
US$ 3,666 bi. As informações são Secretaria de Comércio Exterior
do Ministério do Desenvolvimento (Secex). As contas do comércio
exterior nacional registraram superávit de US$ 118 mi na quinta
semana de março (dias 25 a 31). O saldo é resultado de exportações
de US$ 957 mi e de importações de US$ 839 mi. Na primeira semana,
com apenas um dia útil, o saldo foi positivo em US$ 7 mi. Na segunda,
o resultado foi de US$ 103 mi no azul. Na terceira, houve superávit
de US$ 121 mi e, na quarta, de US$ 245 mi. No primeiro trimestre,
as contas do comércio exterior brasileiro acumulam superávit de
US$ 1,028 bi. Neste período, as exportações somaram US$ 11,890
bi e as importações, US$ 10,862 bi. Em janeiro, o resultado da
balança comercial foi positivo em US$ 175 mi. Em fevereiro, o
superávit somou US$ 259 mi e, em março, totalizou US$ 594 mi.
(Valor Online - 01.04.2002)
Índice
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5- Dólar comercial inicia pregão com alta de 0,68%,
a R$ 2,342 para venda |
O dólar comercial abriu o primeiro pregão do segundo trimestre
com alta de 0,68% perante o pregão de quinta-feira, último dia
útil antes da Páscoa. A cotação de abertura foi de R$ 2,3320 para
compra e R$ 2,3420 para venda. Na quinta-feira, o dólar comercial
encerrou as operações com 0,08% de alta, comprado a R$ 2,3240
e vendido a R$ 2,3260. (Valor Online - 01.04.2002)
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1- Programa de construção de termelétricas pode diminuir |
O programa de construção de usinas termelétricas entre 2001 e
2004, que previa um aumento da capacidade instalada cerca de 11
mil MW, poderá ser reduzido em 2 mil MW. A Petrobras, que vinha
analisando a viabilidade dos investimentos no setor, deverá apresentar
esta semana à GCE sua decisão de desistir de alguns empreendimentos.
As 38 usinas previstas para entrar em operação até o fim de 2004,
inclusive as da Petrobras, fazem parte do Programa Prioritário
de Termelétricas (PPT), que permite ao investidor comprar o gás
natural a preços subsidiados pelo governo. Os integrantes da Câmara,
no entanto, ainda não decidiram se estas usinas serão substituídas
por outras termelétricas. Uma corrente defende que isto não seja
feito porque a atratividade do negócio foi muito reduzida. Além
disso, a necessidade de utilização de usinas termelétricas este
ano e em 2003 está descartada por causa das intensas chuvas. A
Petrobras entrou no negócio de termelétricas como indutora do
programa do governo, de forma a atrair investimentos externos.
Caso o governo decida por outras obras, não deverá encontrar dificuldades.
A Agência Nacional de Energia Elétrica, responsável pela fiscalização
das obras, já autorizou a construção de mais de 70 termelétricas
até 2005. (O Globo - 01.04.2002)
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2- Usina de Camaçari terá maior capacidade |
A Chesf e a Eletrobrás estão investindo R$ 247 mi na reforma e
repotencialização da Usina Termelétrica de Camaçari, no município
de Dias D'Ávila, região metropolitana de Salvador. As obras estão
sendo executadas pelo consórcio APC - Alstom Power Camaçari, formado
pela Alstom Brasil e Alstom Suíça, e incluem o aumento de capacidade
dos atuais 50MW para 350 MW. Além disso o sistema do óleo diesel
será convertido para o gás natural proporcionando uma economia
substancial - o MW produzido a partir do óleo diesel custa em
média R$ 300 e o obtido via gás natural fica em R$ 70. A usina
funciona desde 1978, inicialmente com capacidade instalada para
290 MW. O desgaste do tempo reduziu a capacidade para 50MW. "A
usina ficou obsoleta e cara, e, apesar disso, foi utilizada na
recente crise de energia. A reforma, representará um importante
acréscimo de oferta para o sistema do Nordeste", disse o coordenador
de relações institucionais da Chesf, Valdemar Freitas. A melhoria
da Termelétrica foi viabilizada pelo Ministério das Minas e Energia,
que incluiu a usina no Programa Prioritário de Termeletricidade.
As obras tiveram inicio, constando principalmente da instalação
de cinco turbo-geradores, com capacidade para 560 mil metros cúbicos/dia
de gás cada. O primeiro, conforme o projeto, entrará em operação
em novembro deste ano, o segundo no mês seguinte e o último em
dezembro de 2003. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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3- Demora em gasoduto preocupa RS |
Com a demanda crescente de gás natural no
estado e a demora para a chegada de mais produto proveniente da
Argentina, a Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás), distribuidora
ligada ao governo gaúcho, começa a se mobilizar para evitar a
limitação de sua capacidade de expansão a partir do final de 2003,
caso não entre em completa operação o gasoduto Brasil-Argentina.
"Estamos preocupados com o médio prazo", admite o presidente da
Sulgás, Giles de Azevedo. Uma delegação gaúcha integrada por empresários
e pela secretária estadual de Energia, Minas e Comunicações, Dilma
Roussef, esteve em audiência na quinta-feira com o presidente
da Câmara de Gestão da Crise de Energia, Pedro Parente, para discutir
a continuidade das obras. Parente anunciou a constituição de um
grupo com representantes dos governos federal e estadual, da Petrobras
e da Federação das Indústrias para tratar do sistema de gás e
termelétricas no estado. O atraso na construção dos 565 quilômetros
de rede de Uruguaiana, na fronteira gaúcha, até o "city gate"
de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, está ligado
à demora na definição de regras do setor elétrico, principalmente
no que se refere à garantia de despacho das térmicas, principais
consumidoras do gás argentino. O diretor-geral da Transportadora
Sulbrasileira de Gás (TSB), Jorge Dias, espera que até junho esteja
tudo resolvido para que, ainda no segundo semestre de 2002, as
obras sejam retomadas e o gasoduto esteja pronto no segundo semestre
de 2004, evitando gargalos no fornecimento do produto. (Gazeta
Mercantil - 01.04.2002)
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4- Funcionamento da Usina Termelétrica de Canoas depende
do suprimento de gás |
Em abril ou maio entra em operação a primeira turbina da termelétrica
da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), localizada em Canoas,
com capacidade para gerar 160 MW. O diretor-presidente da Refap,
Hildo Henz, afirma que a segunda fase da Usina Termelétrica de
Canoas depende do suprimento de gás. "É preciso viabilizar a vinda
de gás da Argentina." O projeto da térmica é em módulos e prevê
uma geração total de 500 MW. O investimento estimado de US$ 70
mi na primeira etapa é bancado pela Petrobras. A demanda inicial
da térmica está garantida com o contrato de fornecimento de 1,1
milhão de metros cúbicos/dia de gás proveniente da Bolívia firmado
com a Sulgás. É o mesmo volume de suprimento que a Sulgás já assumiu
com consumidores industriais. Como a capacidade de transporte
do Gasbol é de 2,3 milhões de metros cúbicos diários, isso significa
que, por enquanto, há uma sobra de apenas 100 mil metros cúbicos/dia,
o que compromete a expansão do uso do gás natural no estado a
partir de 2004. Além disso, começa a surgir agora uma nova demanda,
a de gás natural veicular (GNV), e a possibilidade de fornecimento
de gás residencial. Para atender o crescimento do consumo é preciso
ampliar a oferta de gás da Argentina. Do gasoduto Brasil-Argentina
já foram construídos 25 quilômetros em Uruguaiana para atender
à termelétrica do grupo AES e outros 25 de Canoas a Triunfo, onde
será implantada a Termogaúcha, para gerar 500 MW. A previsão era
do início da operação em outubro de 2003, mas os prazos estão
sendo revistos. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)
é uma das integrantes do consórcio e, segundo o presidente Vicente
Rauber, já foi concedida a licença prévia para a obra. A aposta
agora é na chegada do gás argentino. (Gazeta Mercantil - 01.04.2002)
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5- Usina termelétrica de Jaguarari vai gerar 101,54
MW |
A Aneel autorizou a empresa Enguia GEN Ltda. a se estabelecer
como produtor independente com a implantação de 12 termelétricas
no Nordeste. Entre os estados beneficiados, está a Bahia, onde
a empresa instalará a termelétrica Jaguarari, de 101,54 MW, até
o próximo dia 10 de abril. Localizada na cidade de Jaguari, na
Bahia, a usina beneficiará em torno de 908,1 mil pessoas. O investimento
previsto para a obra é de R$ 121,8 mi. (A Tribuna - 01.04.2002)
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6- Licença ambiental para termelétrica da Tractebel
depende de consulta popular |
No dia 8 de abril, às 19 horas, será realizada uma audiência pública
em Resende, no Rio de Janeiro, no auditório do Senac, que debaterá
as questões da comunidade local referentes a implementação de
uma central geradora no município. O projeto da Tractebel de instalar
uma usina térmica na região encontra-se atualmente sob análise
da Feema (Fundação Estadual de Enegenharia do Meio Ambiente),
que só dará seu parecer técnico definitivo sobre os aspectos ambientais
após a consulta popular. (Canal Energia - 28.03.2002)
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1- PQU investe para ter auto-suficiência em energia |
A Petroquímica União (PQU) completa 30 anos de fundação este ano
e projeta aumentar sua participação no mercado brasileiro, ao
qual destina mais de 99% da produção. Os investimentos prevêem
uma inovação: a utilização de gás residual de refinaria na produção,
reduzindo a dependência da nafta, matéria prima básica do setor
petroquímico. A auto-suficiência em energia também surge como
alternativa para flexibilizar o abastecimento químico e comercial
da empresa. O principal projeto da PQU é aumentar em 30% a capacidade
de produção. O investimento previsto é de US$ 100 mi e o plano
deve ser concluído no prazo máximo de 24 meses. Mesmo pressionada
pelo preço da nafta no ano passado, a empresa lucrou R$ 80,2 mi,
inferior aos R$ 132 mi de 2000, que foi ano atípico para o País.
O faturamento, no entanto, cresceu 18,7%. A PQU participa de um
projeto de co-geração de energia com a Rolls Royce. A empresa
de energia está construindo na unidade da PQU uma geradora de
energia elétrica a vapor. Com o racionamento, a petroquímica investiu
R$ 3,2 mi na compra de equipamentos para geração a vapor que trouxe
uma economia de 50% ou 17,7 MWh repassados para as indústrias
de segunda geração. (Jornal do Commercio - 01.04.2002)
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1- AES reportou perdas de US$ 7.6 mi devido à crise
da Argentina |
A subsidiária chilena AES Gener, do grupo US energy group, reportou,
semana passada, perdas de US$ 7.6 mi neste ano, comparado aos
lucros de US$ 7.9 mi em 2000. A companhia está entre as maiores
geradoras de energia da América Latina. Robert Morgan, o executivo-chefe
da AES Gener, disse que os resultados refletiram as pesadas perdas
financeiras nas geradoras subsidiárias da Argentina, que foram
atingidas pela desvalorização e contração econômica desse país.
A Enersis (baseada no Chile), da espanhola Endesa, controla as
companhias na América latina, reportou, mês passado, uma queda
de 55% nos lucros anuais da rede, de US$ 13.85, e avisou que a
crise argentina poderia causar perda de mais de US$ 100 mi neste
ano. Tanto a Endesa quanto a AES estão tentando reduzir a exposição
na América Latina. Morgan, entretanto, procurou revogar a especulação
de que a problemática dona da AES estivesse procurando um comprador
para essa companhia. " A AES não está à venda", disse o executivo
da companhia. (Financial Times - 01/04/2002)
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2- Enron planeja vender usinas elétricas para a Iberdrola |
A Enron planeja vender uma usina elétrica inacabada na Espanha
e várias outras geradoras para a Iberdrola, a segunda maior utilitária
elétrica da Espanha, por US$ 31.5 mi. Em documento registrado
pela US Bankruptcy Court de Nova York, a Enron disse que a Iberdrola
ofereceu preço mais alto do que cinco outras empresas depois de
quase nove meses de negociações. A venda será feita em uma audiência
na sexta-feira e os ganhos serão colocados em uma conta para repagar
aos credores. A oferta depende da aprovação da corte de falência
do EUA, cujo objetivo é proteger a Iberdrola dos fornecedores
da Enron, incluindo a General Electric. Duas unidades da GE estão
à procura de garantia da corte de falência de que os pagamentos
para as turbinas e geradores não serão rescindidos para pagar
outros credores. (Financial Times-30/03/2002)
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3- Copel registra lucro recorde em 2001 |
A Copel registrou lucro
de US$ 2.04mi em 2001, segundo anúncio da empresa. A receita operacional
alcançou US$ 990mi, 11,9% a mais que 2000, um aumento atribuído
a maior demanda, ao aumento de 15,43% nas tarifas em junho de
2000 e outro 17,31% em junho de 2002. As receitas da rede de transmissão
e serviços de telecomunicação também contribuíram. A demanda por
eletricidade aumentou 2,3%, indo para 17.209GW/h. O setor industrial
registrou o maior crescimento, de 6,4%, para 7,308GW/h. Este crescimento
se deveu à consolidação de vários projetos industriais em 2001,
segundo o porta-voz da Copel, Julio Malhadas. Malhadas acrescentou
que esta consolidação contribuiu para o PIB do Paraná, que aumentou
6,7%, segundo cálculos preliminares. O consumo residencial caiu
3,1%, e o do setor comercial cresceu 3% durante 2001, resultados
atribuídos ao racionamento de energia em estados do Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste. Os investimentos da Copel em 2001 totalizaram US$185mi,
dos quais US$23.4mi foram gastos em projetos de geração, US$26,6mi
em projetos de transmissão, US$81,7mi em obras de distribuição,
US$ 11,8mi em telecomunicações , US$ 2.3mi em instalações em geral
e US$ 39,1mi em participações. (Business News America-01/04/2002)
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4- Ande estende prazo de licitação à Argentina |
A Ande, companhia elétrica estatal paraguaia, estendeu o prazo
de licitação para fornecimento de 100MW/mês da Argentina, disse
um representante da Ande à BNamericas. O novo prazo final é 12
de abril. A licitação foi adiada de 7 de março para a nova data
por causa da falta de propostas. A Ande está oferecendo contrato
de um ano a uma geradora argentina, porque acredita que pode conseguir
energia mais barata no mercado argentino do que de sua usina hidrelétrica
de Yacyreta, de é proprietária junto com a Argentina. A energia
elétrica da Yacyreta custa à Ande US$ 0.031 por kW/h, mas a empresa
prevê poder comprar energia da Argentina por US$0,02-0,021. As
propostas devem ser feitas em dólar e os preços do contrato de
fornecimento de energia vão estar vinculados aos níveis de preços
do mercado argentino. (Business News America-26/03/2002)
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5- Iberdrola compra 13.25% da Gas Natural Mexico |
A companhia energética espanhola Iberdrola finalizou a compra
de 13,25% da distribuidora de gás natural mexicana Gas Natural
Mexico, de sua matriz espanhola, a Gas Natural SDG, por US$ 139.4mi,
segundo anúncio conjunto das empresas, na terça-feira. A compra
foi acordada em julho de 2001. A Gas Natural Mexico e sua subsidiária
Metrogas possuíam 686 mil clientes no final de 2001 e vendas equivalentes
a 21.899GW/h em uma área de concessão com 18 milhões de pessoas
e 3.5 milhões de clientes em potencial, abrangendo cinco estados,
inclusive a capital Cidade do México e a segunda maior cidade
do país, Monterrey. A Iberdrola atua no setor de geração de energia
no México, onde possui 120MW em operação e 2.100MW em construção,
750MW dos quais vão iniciar operações em abril e 287MW, no quarto
trimestre de 2002. Ela tem planos de construir, até 2006, uma
capacidade adicional de 5.000MW em usinas de ciclo combinadas,
por um total de US$2.2bi. (Business News America - 26/03/2002)
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6- Shell Gas & Power investirá US$ 500 mi no México
a partir de 2006 |
A Shell Gas & Power vai investir US$ 500mi em um terminal de regaseificação
em Ensenada, estado de Baja Califórnia, no México, segundo comunicado
da empresa. O projeto vai ter capacidade de produção de 1,3 bi
de m3/dia e o início de seu funcionamento está marcado para 2006,
quando ele começa o fornecimento para usinas e clientes industriais
em Baja California e a venda do gás excedente para o sul da Califórnia.
A Shell planeja assumir sozinha o empreendimento, sem parcerias,
segundo informou à BNamericas a porta-voz da Shell Mexico, Barbara
Blakely. "Não estamos pensando no momento em fazer nenhuma joint-venture
para o projeto", ela disse. O investimento de US$ 500mi inclui
o gasoduto para distribuição, que, da mesma forma que o processo
de regaseificação, ainda está em fase de estudo de viabilidade,
segundo Blakely. Os estudos de impacto ambiental e social estão
em andamento, e a construção pode começa em 12 meses. A Shell
já contratou 7,5 milhões de toneladas/ano de GNL, originário da
região asiática do Pacífico, segundo informou o comunicado. (Business
News America - 27/03/2002)
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7- Empresa de gás natural Portgás anuncia negócios
de US$ 41 mi |
A empresa de gás natural portuguesa Portgás anunciou hoje ter
registado no ano passado um volume de negócios no valor de US$
41.12 mi, tendo sido este o primeiro ano que paga impostos ao
Estado, em virtude de ter obtido um resultado líquido consolidado
positivo. Segundo um comunicado emitido pela Portgás, a continuação
do desenvolvimento da empresa será efetuada com o apoio do financiamento
comunitário do POE e de um segundo empréstimo negociado com o
Banco Europeu de Investimento para o período 2001-2005. A Portgás
opera na região norte litoral de Portugal. (Diário Econômico-01/04/2002)
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8- Centrica assume o comando da comerciante de gás
e energia NewPower Holdings dos EUA |
A oferta da Centrica, fornecedora de gás dominante do Reino Unido,
de comandar a comerciante de gás e energia NewPower Holdings apresentou
um problema inesperado na última quinta-feira depois que a corte
americana de falência recusou-se a proteger o acordo dos pedidos
contra a antiga subsidiária da Enron. A corte de falência recusou-se
a impôr pedidos contra a NewPower para qualquer articulação e
várias responsabilidades que a companhia possa vir a ter como
resultado de sua sociedade por um curto período com a Enron, disse
a Centrica em pronunciamento ao London Stock Exchange na sexta-feira.
A companhia disse também, que estava considerando suas opções,
depois de saber que a aprovação da corte era uma pré-condição
para que o acordo fosse completado. " A decisão foi desanimadora
para um acordo que foi sendo feito tranqüilamente, seguindo a
aprovação da Comissão Federal Regulatória de Energia dos EUA,
antes da tomada do comando pela Centrica. (Platts - 28/03/2002)
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9- Reino Unido apresenta aumento das emissões de dióxido
de carbono |
As emissões de dióxido de carbono no Reino Unido apresentaram
pequeno aumento nos últimos dois anos, apesar de uma queda total
de 6% desde 1990, de acordo com os últimos números do governo
de "Tendências Energéticas" , que saíram na quinta-feira. Isso
foi o resultado de uma alta no uso do carvão, assim como da temperatura
mais fria. O ministro da energia do Reino Unido, Brian Wilson,
disse que a notícia foi um aviso para qualquer um que possa ter
ficado mais tranqüilo em relação a obrigações ambientais. Enquanto
isso, o Departamento para o Meio-Ambiente, Alimentos e assuntos
rurais publicou na quinta-feira, estimativas para as emissões
de gás estufa em 2000. As emissões de um conjunto de seis gases
estufas, pesados pelo potencial de aquecimento global, caiu em
torno de 13.2% entre 1990 e 2000, afirmou o Departamento. Mas
não houve mudança entre os anos de 1999 e 2000. As emissões de
gás carbônico caíram 7.5% de 1990 para 2000. Mas números mostram
que as emissões aumentaram em torno de 1.5% entre 2000 e 2001,
disse o Departamento para o Meio-Ambiente, Alimentos e assuntos
rurais. (Platts - 28/03/2002)
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10- Centrica cancela o acordo de fusão com a NewPower |
A companhia Centrica, baseada no Reino Unido, disse que concordava
com a NewPower em cancelar o acordo para a fusão. A Centrica disse
que cancelou o acordo porque a Enron faliu em obter uma ordem
da corte de falência protegendo a NewPower de pedidos contra ela
para qualquer responsabilidade que a NewPower possa ter, resultante
de seu relacionamento com a empresa falida. A decisão da corte
era uma condição para a proposta da fusão entre a Centrica e a
NewPower. A Centrica decidiu não desistir dessa condição. O acordo
para a fusão, segundo o qual a Centrica compraria as ações comuns
da NewPower estava programado para acabar à meia-noite de quinta-feira.
A Centrica disse que havia concordado com a NewPower para adiar
conversas a respeito da viabilidade da compra de posses da Purchase,
uma companhia sediada em Nova York , ao invés de ações comuns,
mas não houve garantias de que tais conversas levariam a um acordo.
(Platts - 28/03/2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Fabiano Lacombe - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.eletrobras.gov.br/provedor
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