1- Decisão sobre reajuste tarifário sairá em 30 dias |
Nos
próximos 30 dias, a Aneel decidirá o tempo exato que cada distribuidora
de energia elétrica terá para cobrar o reajuste nas tarifas, de
2,9% para os consumidores residenciais e de 7,9% para o comércio
e indústria. As distribuidoras que têm um perfil de consumidor
eminentemente residencial e com maior número de clientes de baixa
renda deverão cobrar a taxa extra por mais tempo. O aumento, decidido
no fim do ano passado pela GCE, servirá para cobrir as perdas
que as distribuidoras tiveram com o racionamento de energia e
com a parte dos custos não-controlados pelas empresas, como a
energia comprada de Itaipu, cujo preço varia de acordo com a cotação
do dólar. A estimativa da GCE é de que o período máximo de cobrança
do reajuste, iniciado em janeiro, será de no máximo 58 meses.
Porém, somente com a conclusão dos estudos da Aneel será possível
saber por quantos meses os consumidores de cada distribuidora
terão de pagar uma conta mais cara. A análise, no entanto, depende
de outros fatores. Mesmo que uma determinada empresa tenha um
mercado industrial representativo, ela pode ter um volume maior
de perdas, como acontece com a maioria das grandes distribuidoras.
Outra questão a ser considerada é o peso da energia de Itaipu
no total da energia comprada. A maioria das empresas do Sul e
do Sudeste é abastecida por Itaipu. (Jornal do Commercio - 27.03.2002)
Índice
|
2- Relator quer incluir prazo máximo para cobrança
de reajuste |
O deputado José Carlos Aleluia, relator da medida provisória (MP)
do setor elétrico, quer incluir no texto do seu parecer um prazo
máximo para a cobrança do reajuste das tarifas de energia de 2,9%
para os consumidores residenciais e de 7,9% para o comércio e
a indústria. Esse aumento foi determinado no dia 21 de dezembro
pela Medida Provisória número 14, para compensar as distribuidoras
de energia pela perda de receita sofrida com o racionamento e
com a parte dos custos que não é controlada por essas empresas,
como a energia comprada de Itaipu, cuja cotação varia de acordo
com o dólar. A MP não estabelece prazo para a vigência do reajuste,
apenas diz que a "recomposição tarifária extraordinária vigorará
pelo período necessário à compensação". Segundo o deputado, é
melhor que se estabeleça um prazo, mesmo que seja longo, do que
não estabelecer prazo nenhum. "A MP diz que o reajuste perdura
como o amor", ironizou o deputado. "Eu não posso chegar no plenário
e relatar isso", completou. A GCE prevê que o reajuste deverá
vigorar por no máximo 58 meses. (Jornal do Commercio - 27.03.2002)
Índice
|
3- Relator de MP do setor elétrico quer compensar consumidores
|
O relator da MP (medida provisória) que define o acordo geral
do setor elétrico, deputado José Carlos Aleluia, quer criar compensações
ao consumidor para as medidas de expansão da oferta de energia
e de recomposição das perdas das concessionárias com o racionamento.
Segundo o deputado, a MP é muito boa para a concessionárias, pois
as retira da condição de prejuízo. Mas, para ser "aceitável do
ponto de vista político", deve excluir os pobres do pagamento
dos reajustes propostos. Aleluia explicou que é preciso definir
claramente quem é o consumidor de baixa renda com a fixação de
uma quantidade mínima de quilowatts de consumo mensal. O deputado
propõe que a condição de baixa renda seja definida por uma cota
entre 120 kWh/mês e 220 kWh/mês, dependendo do Estado. "A Aneel
nunca teve a coragem de regulamentar isso", criticou Aleluia.
As propostas de emenda do deputado estão sendo negociadas em reunião
com o ministro Pedro Parente (Casa Civil e Minas e Energia) e
técnicos da Câmara de Gestão da Crise de Energia para discutir
o assunto. A expectativa de Aleluia é a de que a MP só seja votada
na próxima semana. (Notícias Populares - 27.03.2002)
Índice
|
4- Ressarcimento para consumidor será votado na próxima
semana |
O Projeto de Lei que obriga as distribuidoras de energia elétrica
a veicular, no verso das contas de luz, instruções alertando aos
consumidores quanto aos procedimentos que devem ser adotados em
caso de falha no abastecimento ou de queda de tensão não foi apreciado
hoje, dia 27 de março, conforme o previsto, por falta de quórum.
De acordo com a assessoria do relator do projeto, senador Waldeck
Ornélas, a votação foi adiada para a próxima semana. Se for aprovada
pela Comissão de Educação, a proposta ainda terá que ser apreciada
pelo Senado, de onde, se sofrer alguma emenda de mérito, voltará
para a Câmara, ou, caso não sofra alterações, poderá ser sancionada.
(Canal Energia - 26.03.2002)
Índice
|
5- Cesp e Copel não serão privatizadas este ano |
A Copel e a Companhia Energética de São Paulo Cesp não serão mais
privatizadas neste ano. A informação é do secretário de Política
Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Reis, que atribuiu
a esse fato o motivo para a redução da previsão de ingresso de
recursos advindos com a privatização neste ano. "O governo brasileiro
não espera mais privatizar empresas do setor elétrico neste ano",
afirmou. (Jornal do Commercio - 27.03.2002)
Índice
|
6- Pendências regulatórias afetam US$ 40 bi de investimentos |
O racionamento de energia acabou, mas a situação do setor elétrico
continua indefinida. Segundo levantamento da Associação Brasileira
da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), cerca de R$ 40
bi de investimentos estão ameaçados em razão de pendências regulatórias
do mercado. O valor corresponde a projetos de geração para acrescentar
22 mil MW ao sistema entre 2002 e 2004, praticamente a contrução
de duas usinas como Itaipu. De acordo com o estudo, a conclusão
dessas obras elevaria a capacidade instalada brasileira dos atuais
75,4 mil MW para 97,4 mil MW de potência nos próximos três anos,
abaixo apenas dos Estados Unidos, Alemanha e França. Mas cerca
de 75% dos recursos a serem injetados nesses projetos - R$ 29,3
bilhões - terão de vir da iniciativa privada. "O problema é que
o fluxo de capital ainda não está garantido", diz o presidente
da Abdib, José Augusto Marques. Na sua opinião, há barreiras sérias
para o salto que o País precisa dar na área elétrica. Além do
aperfeiçoamento do arcabouço legal para os contratos firmados,
o andamento dos projetos depende da decisão rápida e implementação
imediata das medidas apresentadas pelo Comitê de Revitalização
do Setor Elétrico e da garantia da remuneração ao capital investido.
(O Estado de São Paulo - 27.03.2002)
Índice
|
7- Aneel aprova projetos básicos de duas novas pequenas
centrais hidrelétricas |
Duas pequenas centrais hidrelétricas tiveram os projetos básicos
aprovados pela Aneel. Uma delas é a PCH Granada, situada no rio
Matipó, na bacia hidrográfica do Atlântico Leste, no município
de Abre Campo, estado de Minas Gerais. Pertencente à Cataguazes-Leopoldina,
a usina terá potência instalada de 14 MW. Além disso, a Cassol
Indústria e Comércio de Madeiras explorará a hidrelétrica matogrossense
de Cabixi II, localizada no rio Lambari, na bacia hidrográfica
do rio Lambar, município de Comodoro, com potência instalada é
de 2,3 MW. (Canal Energia - 26.03.2002)
Índice
|
8- Relatório questiona contratação emergencial e ataca
MP do setor |
A votação da Medida Provisória n° 14, que regulamenta as principais
ações no setor elétrico, têm mais um obstáculo no caminho, além
do âmbito político. Um relatório questionando diversos pontos
propostos e regulamentados na MP foi entregue nesta terça-feira,
dia 26 de março, a diversas esferas do governo pelo professor
Ildo Sauer, do Instituto de Energia Elétrica da USP e coordenador
do projeto. Entre os que receberam o documento estão o ministro
de Minas e Energia e presidente da GCE, Pedro Parente; o relator
da MP, deputado José Carlos Aleluia; os presidentes da Câmara
e do Senado, Aécio Neves e Ramez Tebet; além dos líderes de todas
as bancadas dos partidos da Câmara. (Canal Energia-26.03.2002)
Índice
|
9- CBEE é um dos principais alvos do relatório de Sauer |
Curiosamente, a CBEE um dos principais alvos do relatório do professor
da USP Ildo Sauer, que questiona a MP do setor elétrico, não recebeu
a cópia.A empresa, criada durante o racionamento de energia elétrica
para viabilizar contratações de geração emergencial, é colocada
no relatório como um dos principais elos na cadeia de equívocos
e erros na gerência da crise pelo governo. O documento expõe os
números que giram nos contratos firmados entre a estatal e as
empresas responsáveis pela implantação das usinas emergenciais;
o que, para Sauer, "revela um absurdo total". Segundo o relatório
- entregue no dia 19 deste mês ao Ministério Público Federal de
São Paulo - os contratos de aluguel das máquinas assinados até
então têm prazo médio de três anos e meio, totalizando valores
de cerca R$ 8 bi. Números bem inferiores aos que seriam verificados
caso fossem realizados projetos de pequenas usinas térmicas, que
de acordo com o texto, levariam pouco meses de construção, e exigiriam
gastos em torno de R$ 2,5 bi.(Canal Energia-26.03.2002)
Índice
|
10- Sauer espera que contratos da CBEE sejam anulados |
O professor da USP Ildo Sauer, criticou em relatório o fechamento
de contratos da CBEE, "A grande maioria dos contratos foram fechados
após o racionamento, quando os reservatórios já tinham boas capacidades
de armazenamento. Não há justificativa lógica para estes contratos.
Espero que todos eles sejam anulados", diz o especialista, que
também trabalha pela não aprovação da MP que trata do acordo setorial
no Congresso. "O legislativo não pode compactuar com isto. São
questões que não podem passar em branco", reafirma Sauer. A aprovação
ou não da MP, porém, só será decidida na próxima semana. Mesmo
tendo trancado a pauta do Congresso, alguns detalhes da medida
ainda estão em discussão, e falta consenso no governo para a aprovação.
Além de Sauer, participaram da confecção do relatório os também
professores José Paulo Vieira e Dorival Gonçalves Jr. - ambos
da USP - e Carlos Augusto Kirchner, do Seesp. (Canal Energia-26.03.2002)
Índice
|
1- Reservatórios enchem pouco no Nordeste |
O presidente do ONS, Mário Santos, reconheceu ontem que o nível
dos reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas na Região
Nordeste não alcançará a previsão de 70%, feita no início do mês.
Segundo ele, o volume de água nas barragens nordestinas deverá
alcançar 64% no dia 31. Santos disse que, apesar de o nível estar
abaixo da previsão, esse volume não compromete o abastecimento.
"O nível dos reservatórios está muito acima da curva-guia", disse,
referindo-se ao limite mínimo fixado pelo Governo. Segundo o boletim
de acompanhamento da operação divulgado pelo ONS, o nível dos
reservatórios do Nordeste chegou a 63,07% na segunda-feira, o
que representa 13,26 pontos percentuais acima da curva-guia. No
dia 25 de março do ano passado, o volume de águas nas barragens
nordestinas era de 37,8%. Desde o início do mês, os reservatórios
subiram 6,93 pontos percentuais. (Jornal do Commercio - 27.03.2002)
Índice
|
2- Níveis de reservatório do Sul em queda |
Os níveis dos reservatórios do Sul continuam em queda. Segundo
números do ONS, relativo ao dia 25 de março, o volume de armazenamento
nesta região caiu 1,03% em comparação com o dia anterior, dia
24. A capacidade de armazenamento nesta região atinge 77,53%,
caindo 1,03% em relação ao dia anterior. No dia 24 de março, este
índice era de 78,34%. Na hidrelétrica de Salto Santiago, os níveis
dos reservatórios estão em 86,25%. (Canal Energia - 26.03.2002)
Índice
|
3- Nível de armazenamento nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste
subiu |
Na região Sudeste/Centro-Oeste o volume de armazenamento subiu
0,75%. Atualmente, os níveis estão em 68,33%, ficando 15,94% acima
da curva-guia superior prevista para o mês. Nas usinas de Furnas
e Itumbiara, por exemplo, o índice é de 78,74% e 80,5%, respectivamente.
(Canal Energia - 26.03.2002)
Índice
|
4- Consumo cai 10,76% na regiões Sudeste e Centro-Oeste
neste mês em relação a março de 2001 |
O racionamento provocou redução espontânea de 10,76% no consumo
de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 12,7% no Nordeste
nos 25 primeiros dias de março em relação a março do ano passado,
quando não havia crise de energia. Em março de 2001 o consumo
médio de energia ficou em 27.778,6 MW médios no Sudeste e Centro-Oeste
e em 6.186,4 MW médios no Nordeste. Neste ano, o consumo nessas
regiões ficou em 24.790,9 MW médios e 5.399,8 MW médios, respectivamente.
A informação é do ONS e mostra que, mesmo com o fim do racionamento
no começo deste mês, a população está controlando seu consumo.
Como a comparação é com o gasto médio, a inclusão dos dias que
faltam para fechar março deste ano não altera substancialmente
o dado. O setor elétrico (governo, geradoras e distribuidoras
de energia) estima que o ano de 2002 termine com uma redução espontânea
de consumo médio de 7%. (Folha de São Paulo - 27.03.2002)
Índice
|
5- Nordeste registra queda de consumo de energia |
O subsistema do Nordeste registra economia de energia em relação
à curva de referência. Nesta região, o nível de redução é de 7,24%
no consumo. A demanda verificada foi de 5.499 MW, volume 12,89%
superior ao registrado no final de semana. (Canal Energia - 26.03.2002)
Índice
|
6- Aumenta consumo de energia nas regiões Norte e Sul
|
Nas regiões Sul e Norte o consumo foi maior que a curva de referência
prevista pelo operador do sistema. O submercado Sul foi o que
apresentou maior aumento no volume demandado: 6,39%. Ontem, o
consumo nesta região atingiu 7.913 MW, índice 31,71% maior que
o registrado no dia anterior. No Norte, a curva verificada foi
4% superior à referência estabelecida pelo ONS para a região.
A demanda neste subsistema chegou a 2.594 MW, um aumento de 6,14%
em relação ao final de semana. (Canal Energia - 26.03.2002)
Índice
|
7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Mudança contábil reduz lucro de Furnas em R$ 200
mi |
Furnas deveria apresentar balanço com lucro de R$ 1 bi. Porém,
depois que o MAE e a Aneel mudaram quatro vezes os princípios
de contabilidade, a empresa terá menos R$ 200 mi no balanço. O
mesmo acontecerá com a Eletronorte e com a Chesf. Com as mudanças,
as duas devem ficar no vermelho. A diretoria de Furnas resolveu
aceitar o que a agência determinou, mas deixou claro que irá à
Justiça para recuperar a diferença. (Jornal do Brasil - 27.03.2002)
Índice
|
2- Balanço da Light de 2001 e operação da EDF saem
amanhã |
A distribuidora carioca Light não pronuncia-se até amanhã sobre
operação financeira a ser feita pela controladora EDF. Segundo
informação oficial do presidente da concessionária, Michel Gaillard
- que também é o principal executivo da EDF no Brasil -, o balanço
contábil de 2001 da Light só deve ser divulgado amanhã, quando
a matriz se posicionará sobre aportes na empresa controlada. A
Light tem uma dívida total de aproximadamente US$ 2 bi, somando
empréstimos feitos pela EDF e demais recursos tomados no mercado
financeiro. Do total da dívida, US$ 450 mi vencem este ano e devem
demandar esforços da EDF para tapar o rombo. Informações extra-oficiais
dão conta de que todos os investimentos em geração - o que inclui
as térmicas de Paracambi, a Norte Fluminense e a hidrelétrica
de Suplício - devem passar para o controle da EDF. A Light não
confirma a informação e mantém o silêncio sobre a reestruturação
da empresa, cujos detalhes só devem ser conhecidos amanhã. (Gazeta
Mercantil - 27.03.2002)
Índice
|
3- Chesf deve fechar 2001 com prejuízo de R$ 200 mi |
A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) deverá fechar
o seu balanço de 2001 com um prejuízo superior a R$ 200 mi. O
déficit se deve principalmente à crise energética e ao conseqüente
racionamento. Além da questão do pagamento das sobras de energia,
exigido pela Aneel, a empresa foi atingida em seu faturamento
que ficou abaixo da expectativa para 2002. O motivo foi a redução
nas vendas de energia durante o programa de racionamento em seu
mercado, formado pela região Nordeste - com exceção do Maranhão,
que é atendido pela Eletronorte. (A Tribuna - 27.03.2002)
Índice
|
4- Decisão sobre a Celesc é adiada |
A expectativa do presidente da Celesc, Francisco Küster, foi frustrada.
Ontem, em reunião com os funcionários de Joinville, ele disse
estar confiante de que a estatal partiria para o novo modelo de
gestão tripartite depois da votação na assembléia, que foi adiada
mais uma vez. A votação na Assembléia Legislativa do veto do governador
Esperidião Amin, que garante o controle do estado na Celesc Geração,
à emenda do deputado João Henrique Blasi pode ir à votação hoje.
O governo pressiona o legislativo para derrubar o veto porque,
segundo a Celesc, está é a única forma de garantir recursos privados
para a geração. Para isso, os deputados terão que retirar o veto
e garantir a iniciativa privada controla da Celesc Geração. O
veto vai a plenário sem parecer da Comissão de Constituição e
Justiça, presidida por Blasi, porque os prazos de análise já expiraram.
(A Notícia - 27.03.2002)
Índice
|
5- Empresas elétricas começam a divulgar balanços a
partir desta quarta-feira, dia 27 |
As empresas de energia elétrica só agora começam a fechar seus
balanços anuais, às vésperas do encerramento do prazo de envio
à CVM. As companhias têm até o dia dia 31 deste mês para encaminhar
os balanços de 2001 ao órgão estatal, e vinham encontrando dificuldades
para encerrar os trabalhos devido à contabilização dos números
relativos às transações no MAE. A Eletrobrás e a Copel devem enviar
os dados à CVM já nesta quarta-feira, dia 27 de março. Light,
CPFL e Celpe prometem encaminhar os balanços até a quinta-feira,
dia 28 de março. Algumas empresas, como Cemig, Furnas e Bandeirante,
ainda não definiram o dia em que vão enviar os balanços para a
CVM. A divulgação dos dados também não tem data definida. (Canal
Energia - 26.03.2002)
Índice
|
6- Itamarati Norte define área de conservação no Complexo
Jubá |
A Itamarati Norte definirá uma área de conservação no Complexo
Jubá, localizadas no município de Tangará da Serra, a noroeste
do estado do Mato Grosso. A intenção é formar um corredor de proteção
das espécies de toda a fauna e flora existentes nas usinas, garantiu
Jane Maria de Souza Santos, coordenadora da assessoria de Meio
Ambiente. Segundo Jane, a Fema recomendou, em outubro do ano passado,
que se tomassem medidas incisivas, pois havia áreas degradadas
em reservatórios, tanques e taludes das subestações de Juba I
e II. Na avaliação da coordenadora, todos os cuidados com o meio
ambiente estão sendo observados e as recomendações vêm sendo atendidas
de forma satisfatória. (Canal Energia - 27.03.2002)
Índice
|
7- Produção anual do complexo Jubá I e II atinge a
marca de 3 milhões de MWh |
As usinas de Jubá I e II, localizadas no município de Tangará
da Serra, a noroeste do estado do Mato Grosso, atingiram a produção
de três milhões de MWh. Segundo a Itamarati Norte, empresa administradora
do empreendimento, o controle rígido dos níveis dos reservatórios
está resultando na otimização do consumo de água. A empresa afirmou
que a vazão firme dos rios e córregos da bacia hidrográfica do
rio Jubá tem possibilitado às usinas uma produção anual média
de 500 mil MWh, quantidade estabelecida no projeto básico. O reservatório
da hidrelétrica Jubá I tem volume de água de 3, 5 milhões de metros
cúbicos e o de Jubá II, de 8, 5 milhões. As usinas são de propriedade
do Grupo Rede, mas são são administradas pela Itamarati Norte
desde setembro de 1997. (Canal Energia - 27.03.2002)
Índice
|
8- Cerj investe R$ 1,9 mi na ampliação da subestação
de Muriqui |
Ainda neste primeiro semestre, a Cerj deve iniciar as obras do
projeto de ampliação da subestação de Muriqui. Com investimentos
previstos em R$ 1,9 mi, a unidade passará de 15 MVA para 33,3
MVA de potência instalada. A previsão é de que as obras sejam
concluídas em dezembro deste ano. Segundo a companhia, a ampliação
da subestação beneficiará diretamente os consumidores de Mangaratiba,
Muriqui e Itacuruçá, num total de 25 mil pessoas. (Canal Energia
- 27.03.2002)
Índice
|
1- CBEE assina contrato para compra de energia de termelétricas
|
A CBEE assinou nesta terça-feira, dia 26 de março, contratos com
quatro termelétricas do PPT para comprar os recebíveis pela venda
da energia. Num valor estimado em mais de R$ 1 bi, os contratos
foram fechados com a Macaé Merchant, Eletrobolt, termelétrica
de Juiz de Fora e a Fafen. A energia destas termelétricas será
comprada pela CBEE enquanto o MAE não começa a fazer a liquidação
das transações, previstas para começar a partir do dia 15 de abril,
conforme já adiantou Otávio Castello Branco, coordenador do Comitê
de Revitalização da GCE. Por esta energia, a CBEE vai pagar 90%
do preço MAE, vendendo depois por 100% deste valor. Esta diferença
de 10% será repassada para os consumidores, para reduzir os custos
com os encargos de capacidade emergencial, taxa que começou a
ser cobrada em março. (Canal Energia-26.03.2002)
Índice
|
2- Cemig pretende fechar este ano a compra de até 120
MW de energia de PCHs |
Os resultados provenientes do Programa para Aquisição de Energia
Elétrica de PCHs, lançado pela Cemig em novembro de 2001, começarão
a ser sentidos ao longo deste ano. De acordo com o superientendente
das Relações com Investidores da companhia, Luiz Fernando Rolla,
a Cemig deverá fechar cerca de três a quatro projetos até o fim
de 2002, que ficarão responsáveis pela geração de 10 MW a 30 MW,
cada. "Ainda não temos nenhum contrato fechado, mas muitos contatos
estão bem adiantados", disse Luiz Fernando, que ressaltou o aumento
da demanda por energia na região. "Esse é um programa de longo
prazo. Mas estes poucos meses foram suficientes para identificar
interesses de muitos investidores, além de estabelecer contatos",
contou. O programa de compra de energia gerada por pequenas centrais
geradoras foi lançado durante o Fórum Cemig - Pequenas Centrais
Hidrelétricas, com o objetivo de incentivar a implantação ou revitalização
de PCHs no estado de Minas Gerais. (Canal Energia - 26.03.2002)
Índice
|
1- Alimentos mantém inflação estável no mês |
A inflação em março no País ficou praticamente estável em relação
a fevereiro. A variação de preços medida pelo Índice Geral de
Preços do Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas,
foi de 0,09%. Em fevereiro foi de 0,06% em fevereiro. Já o Índice
de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), apurado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 0,40%,
apresentando uma ligeira queda em relação ao indicador de fevereiro,
de 0,44%. No IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA) foi negativo
em 0,14% (queda de 0,09% em fevereiro), o Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) teve alta de 0,33% (0,29% em fevereiro) e o Índice
Nacional de Custo da Construção (INCC) de 0,84% em relação aos
0,31% observados no índice do mês passado. No ano, o IGP-M acumula
alta de 0,51% e no período de 12 meses elevação de 9,4%. No índice
do IBGE, o IPCA-E do trimestre - formado pelo IPCA-15 acumulado
- ficou em 1,47%. As medições do IBGE revelam que o IPCA-15 vem
mantendo tendência de queda. Em janeiro, o índice foi de 0,62%.
(Gazeta Mercantil - 27.03.2002)
Índice
|
2- Governo tem déficit de R$ 5,18 bi |
O déficit nominal do setor público consolidado, que inclui governos
central, estaduais e municipais, além de estatais, fechou fevereiro
em R$ 5,188 bi. O número representa o total de receitas do governo
menos as despesas, incluindo os gastos com pagamento de juros
da dívida, indicando a necessidade de financiamento do setor público.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o déficit nominal
chega a R$ 7,793 bi, ou 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do
período, informou ontem o chefe do Departamento Econômico (Depec)
do Banco Central, Altamir Lopes. Os pagamentos de juros nominais,
apropriados pelo critério de competência, somaram desembolso de
R$ 8,275 bi em fevereiro, pressionaram os resultados do mês, argumentou
Lopes. No acumulado de 12 meses encerrados em fevereiro, o déficit
nominal chega a R$ 45,916 bilhões, ou 3,81% do PIB. Os gastos
mais pesados com juros em fevereiro não foram surpresa para o
BC. Lopes alertou que em janeiro de 2001, a taxa anualizada de
juro interno que causa impacto na dívida estava mais baixa, na
marca de 15,49%, mas foi subindo gradativamente durante o ano
passado, chegando a 19,05% em janeiro deste ano e 18,72% em fevereiro.
(Gazeta Mercantil - 27.03.2002)
Índice
|
3- FMI impõe novas metas para o País |
Fundo aperta contas do governo e estipula teto de R 730 bi para
dívida líquida A segunda revisão do acordo do governo brasileiro
com o Fundo Monetário Internacional (FMI) foi concluída, permitindo
ao País ter acesso a crédito de US$ 4,6 bi, mas apertando as contas
do governo. O teto para o estoque da dívida líquida do setor público
consolidado caiu para R$ 730 bi ao final de setembro deste ano,
e é considerada meta indicativa. No Memorando Técnico de Entendimentos
divulgado em 24 de janeiro, quando da primeira revisão do acordo,
o teto da dívida ficou estabelecido em R$ 750 mi. Em compensação,
ficou acertado mudanças quanto às receitas de privatização, estimadas
em R$ 10,982 bilhões em janeiro e revistas para o patamar de R$
5,963 bi, conforme divulgado ontem, 26/03/2002. (Gazeta Mercantil
- 27.03.2002)
Índice
|
4- Dólar comercial abre com alta de 0,29% e sai a R$
2,3530 para venda |
O dólar comercial abriu o dia com alta de 0,29% frente ao fechamento
de ontem. No início do pregão, a moeda americana saiu cotada a
R$ 2,3430 para compra e R$ 2,3530 para venda. Ontem, a divisa
ficou praticamente o dia todo em território negativo, chegando
à mínima de R$ 2,3420 (-0,97%). No fechamento, foi cotada a R$
2,3440 na compra e a R$ 2,3460 na venda, com 0,80% de depreciação.
(Valor Online - 27.03.2002)
Índice
|
1- Governo vai gastar mais de R$ 1 bi para compensar
térmicas |
O governo vai desembolsar mais de R$ 1 bi para compensar os prejuízos
causados pela paralisação do MAE nos resultados das térmicas já
em operação no País. A CBEE assinou, ontem, com quatro geradoras,
os contratos de compra dos recebíveis pela venda da energia -
documentos que garantem o pagamento futuro, pelo MAE, da eletricidade
injetada no sistema interligado pelas usinas. Deste modo, a comercializadora
estatal paga às empresas o que o mercado privado não vinha pagando.
As térmicas beneficiadas são a Macaé Merchant, da El Paso, a Eletrobolt,
da Enron, a UTE Juiz de Fora, da Cataguazes Leopoldina, e a Fafen,
da EDP. As duas primeiras já vinham gerando energia desde outubro,
sem receber pela venda às distribuidoras. Só com a El Paso, a
CBEE vai gastar R$ 387 mi, entre o pagamento da energia já vendida
e a compra de futuros recebíveis. A CBEE não quis detalhar a operação,
que deve ser anunciada nos próximos dias pelo ministro de Minas
e Energia, Pedro Parente. Quando o MAE voltar a funcionar, a CBEE
receberá, no lugar das geradoras, a receita pela venda da energia
durante a duração do contrato, que prevê um desconto sobre o preço
constante dos recebíveis. Ou seja, ela paga um pouco menos que
as empresas têm a receber e é ressarcida depois pelo valor integral
dos contratos. (O Estado de São Paulo - 27.03.2002)
Índice
|
2- Construção de usinas térmicas no RJ está ameaçada |
O programa de construção de termelétricas no estado do Rio de
Janeiro poderá sofrer o seu primeiro revés, se dentro de seis
semanas não estiverem resolvidos os problemas pendentes como as
questões de natureza regulatória e de contrato de fornecimento
do gás natural. Se tais questões não forem resolvidas, poderão
atrasar o projeto e fazer com que a Electricité de France (EDF)
não consiga manter a UTE Paracambi no Programa Prioritário fde
Térmicas (PPT), do governo federal. O investimento previsto é
de US$ 360 mi. O alerta foi dado ontem pelo presidente da UTE
Norte Fluminense e diretor-geral da usina termelétrica de Paracambi,
Antonio Rocha, durante o lançamento da pedra fundamental da usina
no município de Paracambi, na Baixada Fluminense. Segundo Rocha,
esse tempo em que as térmicas não estão utilizando os gasodutos
deveria ser renegociado, porque representa um aumento de 4% a
5% nos custos operacionais. Se esse quadro não for revertido,
poderá fazer com que alguns investidores recuem de seus projetos.
(Jornal do Commercio - 27.03.2002)
Índice
|
3- Termelétricas terão crédito de R$ 600 mi |
O governo fechou ontem uma operação de socorro
ao caixa das usinas termelétricas. A CBEE vai oferecer um crédito
imediato de até R$ 600 mi para cobrir os débitos das unidades
térmicas com o MAE. Na lista de beneficiados, estão as usinas
Macaé Merchant, Eletrobolt (RJ), Juiz de Fora (MG) e Fafen (BA).
Estas usinas venderam energia no MAE, mas ainda não receberam
os créditos porque o mercado não está autorizado a fazer a contabilização
financeira das compras e vendas. Ou seja, as unidades térmicas
têm um crédito, mas estão impedidas por liminar judicial de receber
o dinheiro. A liminar foi solicitada no ano passado pela Eletrobrás,
que quer garantir a exclusividade na venda do excedente de energia
de Itaipu. Como a disputa com as distribuidoras não está decidida,
a Justiça decidiu paralisar todos os pagamentos. No acordo, a
CBEE vai emprestar recursos para as usinas com desconto de 10%.
Quando as unidades receberem os recursos do MAE, 100% do dinheiro
será repassado para CBEE. (Jornal do Brasil - 27.03.2002)
Índice
|
4- Petrobras inaugura ampliação de térmica |
Será inaugurada amanhã, às 14h, a segunda Central Termelétrica
da Petrobras em Alto do Rodrigues, que funciona em regime de autoprodução.
A nova usina movida a gás natural recebeu um investimento de R$
6,5 mi. A potência instalada com essa estação vai passar dos atuais
6,5 MW para 9,6 MW, o que corresponde a cerca de 20% do consumo
total de energia elétrica da estatal no Estado. A primeira central
termelétrica entrou em operação em 1997, produzindo em média 30
mil MWh de energia elétrica por ano. Com a entrada em operação
do segundo turbogerador a produção anual será de 60 mil MWh. A
capacidade instalada seria suficiente para garantir eletricidade
para aproximadamente 100 mil consumidores residenciais, que tenham
gasto médio de 350 quilowatts mensais. (O Mossoroense - 27.03.2002)
Índice
|
5- Termelétrica da Celpa terá potência instalada ampliada
|
A Celpa vai aumentar a potência instalada da termelétrica Castelo
dos Sonhos, localizada no município de Belém, estado do Pará,
com a adição de um grupo gerador de 240 kW, em operação desde
agosto de 2001, totalizando a capacidade instalada de 1,2 MW com
as unidades existentes. O combustível utilizado será óleo diesel,
sistema isolado. A Aneel regularizou a alteração da potência da
usina, cuja energia gerada se destinará ao segmento de serviço
público. A concessionária paraense deve ainda arcar com as responsabilidades
quanto aos aspectos ambientais de captação e lançamento de água
de uso na central geradora. (Canal Energia - 26.03.2002
Índice
|
1- Ande estende prazo de licitação |
A Ande, companhia elétrica estatal paraguaia, estendeu o prazo
de licitação para fornecimento de 100MW/mês vindo da Argentina.
O novo prazo final é 12 de abril. A licitação foi adiada de 7
de março para a nova data por causa da falta de propostas. A Ande
está oferecendo contrato de um ano a uma geradora argentina, porque
acredita que pode conseguir energia mais barata no mercado argentino
do que de sua usina hidrelétrica de Yacyreta, de que é proprietária
junto com a Argentina. A energia elétrica da Yacyreta custa à
Ande US$0,031 por kwh, mas a empresa prevê que pode comprar energia
da Argentina por US$0,02-0,021. As propostas devem ser feitas
em dólar e os preços do contrato de fornecimento de energia vão
estar vinculados aos níveis de preços do mercado argentino. (Business
News Americas-26.03.2002)
Índice
|
2- AESGener investirá US$ 345 mi na construção de nova
térmica no Chile |
Depois de adiar durante seis meses o anúncio oficial do projeto
Totihue e mesmo com os rumores do mercado sobre a possível venda
da geradora, a chilena AESGener, filial da norte-americana AES,
entregou, no último dia 19 de março o Estudo de Impacto Ambiental
da nova central termelétrica de ciclo combinado, que se localizará
no distrito de Requinoa e demandará um investimento de US$ 345
mi. O projeto Totihue terá uma potência de 740 MW, tornando-se
assim, junto a Nehuenco, da Colbún, uma das centrais de maior
capacidade instalada do Sistema Interconectado Central. A AESGener
informou, porém, que a construção e colocação em funcionamento
da central será feita em duas etapas, cada uma de 370 MW de potência.
A primeira fase entrará em operação em setembro de 2005, enquanto
a segunda deve entrar em operação em não menos de cinco anos depois
da primeira. O estudo de impacto ambiental foi recebido pela Corema
no dia 21 de março e se encontra em processo de qualificação,
que demorará em torno de 120 dias. (Estrategia-27.03.2002)
Índice
|
3- Câmara italiana aprova decreto que reduz tempo de
aprovação de criação de usinas |
A câmara dos deputados
da Itália aprovou um decreto para facilitar a construção de usinas
de energia através de um processo acelerado de aprovação. O decreto,
patrocinado pelo Ministério da Indústria passou sem duas emendas
chave sobre custos não-regulados e limites antitruste, alvejando
a redução da influência da companhia dominante de energia no país,
a ENEL, no mercado de eletricidade. O decreto reduz a um período
de 180 dias o processo de aprovação para projetos de usinas, muitos
dos quais duraram anos por causa da burocracia. Desde que o decreto
foi proposto, em 9 de fevereiro, operadores submeteram oito novos
pedidos para construir usinas de 400 MW a 800 MW, disse um funcionário
do ministério. Além disso, o Ministério do Meio-Ambiente aprovou
quatro requisições anteriores de construção de usinas, totalizando
3.200 MW, incluindo uma da Eni, uma da Foster Wheeler, uma da
Sondel e outra da Edison. (Platts-26.03.2002)
Índice
|
4- Principais candidatos a presidente na França são
favoráveis a uso da energia nuclear |
Seis dos candidatos às eleições presidenciais francesas, incluindo
os líderes (o atual presidente Jacques Chirac e o primeiro-ministro
Lionel Jospin) são a favor do uso da energia nuclear, de acordo
com ambientalistas franceses. Apenas três candidatos são contra
o uso desse tipo de energia. O grupo Sortir du nucleaire disse
que tanto Jospin como Chirac, assim como o candidato comunista
Robert Hue e três outros candidatos, tinham todos se manifestado
favoráveis à continuação do uso de energia nuclear na França quando
questionados pelo grupo. Três outros, incluindo o candidato do
Partido Verde, Noel Mamere, se disseram contrários ao uso da energia
nuclear, de acordo com o Sortir du nucleaire. (Platts-27.03.2002)
Índice
|
5- Pemex quer ampliar produção de gás natural em 66
milhões de mcd até 2006 |
A companhia mexicana Pemex pretende produzir 193 milhões de metros
cúbicos de gás natural ao dia em 2006, contra apenas cerca de
127 milhões de mcd que produz atualmente, declarou ontem a companhia.
Mas, com o Ministério da Energia projetando a demanda doméstica
em cerca de 227 milhões de mcd em 2006, as importações terão que
crescer abruptamente para 34 milhões de mcd, do seu nível atual
de um pouco mais de 8.5 milhões. O ministério disse que a demanda
doméstica de gás, impulsionada pelo crescimento rápido das centrais
de ciclo combinado e pelo consumo doméstico e industrial, vai
aumentar mais de 8% ao ano até 2010. A projeção de produtividade
da Pemex depende de 28 milhões de mcd a serem produzidos por companhias
privadas operando contratos de multi-serviço na jazida de gás
de Burgos. A Pemex ainda não forneceu sequer os esboços dos contratos
propostos, mas já está sob ataque de políticos de oposição no
congresso, que dizem que esses contratos rompem o monopólio do
estado sobre hidrocarbonetos assegurado na constituição. (Platts-26.03.2002)
Índice
|
6- Ministro da Energia dos EUA se encontrou com 109
representantes da indústria para formular plano de energia |
Num comunicado à imprensa na noite de segunda, o Departamento
de Energia dos EUA resumiu a agenda do Ministro de Energia Spencer
Abraham dizendo que ele se encontrou com 36 representantes da
indústria concernindo questões da força-tarefa que formulou a
política energética do governo Bush. Porém, na realidade, Abraham
se encontrou com 109 representantes das companhias energéticas
e de comercialização, de acordo com uma ampla revisão de seu calendário
diário de fins de janeiro de 2001 até o dia 17 de maio do mesmo
ano, o dia em que a Casa Branca divulgou seu relatório nacional
de energia. Muitos dos executivos que se encontraram com Abraham
eram líderes de corporações que estavam entre os mais generosos
contribuintes da campanha eleitoral de George W. Bush e do Partido
Republicano. Entre os 109 parceiros de conversa de Abraham, 18
contribuíram com um total de US$ 16.6 mi ao Partido Republicano
desde 1999, quantia quase três vezes superior a doada pelos mesmos
ao partido democrata. (New York Times-27.03.2002)
Índice
|
7- PaineWebber demitiu, a pedido da Enron, corretor
que advertiu sobre situação financeira da companhia em agosto
passado |
Executivos da Enron pressionaram a UBS PaineWebber a empreender
uma ação contra um corretor que aconselhou alguns funcionários
da Enron a venderem suas ações, em agosto passado, e que acabou
sendo demitido pela corretora em questão de horas da reclamação
da Enron, de acordo com e-mails revelados hoje por investigadores
do congresso. O corretor, Chung Wu, do escritório de Houston da
PaineWebber, enviou uma mensagem para clientes no dia 21 de agosto
advertindo-os que a situação da companhia estava deteriorando
e que eles deveriam retirar algum do dinheiro que tinham investido
na companhia. No mesmo dia, um executivo da Enron, responsável
pelo programa de opções acionárias, mandou uma mensagem áspera
a executivos da PaineWebber, incluindo o gerente executivo do
ramo de Houston, pedindo que lidassem com a situação, que qualificou
de extremamente perturbadora. A PaineWebber demitiu Wu três horas
depois e naquela noite, mandou um relatório otimista sobre a situação
da Enron a seus clientes, desmentindo o corretor. (New York Times-27.03.2002)
Índice
|
8- Joseph Berardino renuncia ao cargo na Andersen devido
ao caso Enron |
Joseph Berardino, o principal executivo da Andersen, renunciou
seu cargo devido às pressões que desataram como conseqüência da
quebra da Enron. Berardino disse à CNN que teve que tomar essa
medida para ressaltar as vozes da empresa e dizer que são sérios
e que têm uma companhia séria que deseja continuar nos EUA. Ele
explicou que se manterá no cargo de diretor executivo da empresa
até que seja designado seu sucessor. O anúncio da demissão foi
uma resposta ao apelo feito na semana passada pelo ex-presidente
da Reserva Federal, Paul Volcker, que disse que os principais
diretores da Andersen deveriam renunciar a seus cargos para salvar
a empresa, que atravessa grave crise devido à perda de clientes
por causa do escândalo da Enron. Volcker foi contratado em janeiro
deste ano pela Arthur Andersen para realizar um estudo e recomendar
trocas que permitiriam a sobrevivência da empresa. (El Mundo-27.03.2002)
Índice
|
9- NRG decide se aceita oferta da Xcel para recomprá-la. |
A geradora e operadora de energia NRG reportou ontem a perda de
US$ 29 mi nos primeiros meses deste ano, como havia avisado sobre
o primeiro trimestre e disse que está perto de decidir se aceita
a oferta para ser comprada de volta pela Xcel Energy. A companhia
disse, em fevereiro, que a Xcel Energy, sua antiga dona, ofereceu
comprá-la de volta enquanto a NRG lutava contra problemas de liquidez
no rastro da falência da Enron. A NRG buscou diminuir tais temores
neste mês criando uma linha de crédito de US$ 1 bi com seus bancos,
dobrando o tamanho de suas linhas anteriores. Mas continua sob
pressão para aceitar a oferta da Xcel, que disse ontem que os
resultados do primeiro trimestre, assim como do ano inteiro, ficariam
abaixo das expectativas de Wall Street devido às perdas da NRG.
(Financial Times-27.03.2002)
Índice
|
10- Governo britânico fornecerá subsídio de US$ 28,47
mi para subsidiar instalação de painéis solares |
Companhias e energia solar e grupos de conservação de energia
comemoraram o anúncio de um subsídio de US$ 28,47 mi de três anos
para impulsionar a instalação de painéis solares nos tetos de
casas e escritórios, no Reino Unido. O subsídio vem em conseqüência
do compromisso anunciado pelo primeiro-ministro Tony Blair, no
ano passado, de gastar US$ 142,4 mi para promover as fontes renováveis
de energia. O novo esquema proporcionará garantias para os setores
público e privado para instalar sistemas de energia solar e tem
como objetivo reduzir o atraso do Reino Unido em relação a outros
países nesse setor. O executivo-chefe da líder em fornecimento
e instalação de unidades fotovoltaicas, a Solar Century, Jeremy
Legett, disse que o subsídio foi um avanço na transformação da
retórica ministerial em realidade. (Financial Times-27.03.2002)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Fabiano Lacombe - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
|
|