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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 845 - 26 de março de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- MP do racionamento tranca a pauta da Câmara

O deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), relator da medida provisória que transfere aos consumidores os prejuízos que as distribuidoras de energia elétrica tiveram com o racionamento, disse há pouco que considera "pouco provável" que a MP seja votada esta semana pelo plenário da Câmara. "é uma medida provisória complexa, trabalhosa e polêmica, que exige muita negociação e deve ser votada só na outra semana", justificou Aleluia. A MP do racionamento de energia está trancando a pauta desta semana - isso impede que os dois últimos destaques ao texto da prorrogação da CPMF sejam votados no plenário da Câmara até a liberação da pauta. Segundo Aleluia, será a primeira matéria de grande relevância negociada no Congresso, depois que o PFL deixou o governo, reduzindo a base de sustentação parlamentar do presidente Fernando Henrique Cardoso. Se a previsão do relator se concretizar, a conclusão da votação da proposta de emenda constitucional que prorroga a CPMF ficará ainda mais difícil. (A Notícia - 26.03.2002)

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2- Deputados votam veto do governador Esperidião Amin sobre controle do estado na Celesc Geração

O futuro da Celesc passa por uma prova de fogo hoje, 26/03/2002, quando os deputados votarão na Assembléia Legislativa o veto do governador Esperidião Amin a emenda do deputado João Henrique Blasi, que garante o controle do estado na Celesc Geração S.A., empresa fruto da cisão e reengenharia gerencial-administrativa da atual Celesc. O veto vai a plenário sem parecer da Comissão de Constituição e Justiça, presidida por Blasi, porque os prazos de análise já expiraram. Pelo projeto original, encaminhado pelo governo a Assembléia no final do ano legislativo de 2001, a Celesc Telecom e a Geração teriam maioria acionária da iniciativa privada, permanecendo a distribuição sob comando do estado. Com a emenda de Blasi, a iniciativa privada seria majoritária apenas na Telecom. Para aprovação do projeto com ou sem veto são necessários os votos de 21 dos 40 deputados, maioria que o governo tem na Assembléia. O governo de Amin, a atual direção da Celesc e Faraco fazem coro pela derrubada do veto. Para eles, sem esse veto - que assegura participação do governo de 51% na Celesc Geração S.A. - a empresa terá mais saúde financeira para captar investimentos e realizar obras necessárias a ampliação do parque produtor de energia. (A Notícia - 26.03.2002)

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3- Aumento da energia é abusivo, diz especialista

O governo terá uma dificuldade a mais para aprovar a medida provisória que transfere para o consumidor os prejuízos das distribuidoras e geradoras de energia elétrica com o racionamento. Um dos maiores especialistas em energia do país, o professor Ildo Sauer, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, estará nesta terça em Brasília para divulgar relatório de 170 páginas que critica de ponta a ponta a MP. "Se houver análise isenta e séria, nenhum parlamentar terá condições de votar isso agora", afirmou o professor. Ele considera absurdo o custo de R$ 7,3 bi que será repassado aos consumidores. Pelos seus cálculos, as empresas deixaram de faturar cerca de R$ 3,1 bi. (Diário do Grande ABC - 26.03.2002)

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4- Programa de energia do PT será divulgado após a Páscoa

O Partido dos Trabalhadores (PT) deve tornar públicas as propostas do seu Programa Energético logo depois da Semana Santa. A informação foi dada no último fim de semana pelo diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico (Ilumina), Roberto Pereira d'Araújo. O diretor participou da elaboração das propostas do partido para o desenvolvimento do setor energético e informou que esse trabalho vem sendo preparado desde agosto. Segundo D'Araújo, o lançamento estava previsto para amanhã, mas foi adiado principalmente por causa do feriado de Semana Santa. Entre os pontos que o diretor do Ilumina adiantou, o PT propõe que todo processo de geração e transmissão seja um serviço público. O partido, disse ele, "defende a manutenção das empresas integradas porque considera que energia é um bem social, fator de desenvolvimento sustentável e não pode ser encarada como uma commoditty." A cisão proposta pelo Governo, acrescentou, é considerada uma "tolice". As propostas foram elaboradas com a cooperação do Ilumina, Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Universidade de São Paulo (USP), entidades que trabalham com defesa do consumidor, entre outros segmentos representativos da sociedade que tiveram, segundo o diretor, toda a liberdade para opinar. (Jornal do Commercio - 26.03.2002)

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5- Aneel aprova estudos de viabilidade de dois projetos hidrelétricos em Goiás

A Aneel aprovou os estudos de viabilidade relativos a duas usinas hidrelétricas no estado de Goiás. Uma delas é a Itaguaçu, cujo projeto foi apresentado pelo Consórcio Itaguaçu-CEB (Companhia Energética de Brasília) e Themag Engenharia. Situada no rio Claro, nos municípios de Caçu e São Simão, a usina terá potência instalada de 130 MW. O outro estudo aprovado foi o do potencial de usina de Barra dos Coqueiros. Também localizada no rio Claro, entre os municípios de Caçu e Cachoeira Alta, coa hidrelétrica terá potência instalada de 90 MW. (Canal Energia - 25.03.2002)

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6- Aneel aprova programa de pesquisa e desenvolvimento do Demei

A Aneel aprovou o pograma de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo de 2001/2002 apresentado de forma cooperativa pelo Demei (Departamento Municipal de Energia de Ijuí) e MMC (Muxfeldt, Marin & Cia.), que devem investir recursos no valor de R$ 33,5 mil. O Demei - que representa os interesses da prefeitura do município gaúcho de Ijuí, a 360 quilômetros de Porto Alegre - desembolsará R$ 27,5 mil, correspondentes a 0,26% da sua receita operacional líquida de pouco mais de R$ 10,2 mi. Já a Muxfeldt bancará exatos R$ 6 mil, o que equivale a 0,25% da sua receita total de R$ 2,4 mi. Segundo a agência, o programa deve ser concluído até o dia 31 de março de 2003. (Canal Energia - 25.03.2002)

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risco e racionamento

1- Reservatórios ainda sobem no SE e CO, mas recuam no Sul

O Brasil já vive uma situação reversa no regime de chuvas, em relação à que existia durante o racionamento. Com o fim do plano de redução do consumo de energia, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste e também da região Nordeste alcançaram alta recuperação. Já no Sul, cujas hidrelétricas estavam "abarrotadas" de energia no ano passado, a capacidade de armazenamento está regredindo em ritmo acelerado desde o início de março. (Gazeta Mercantil - 25.03.2002)

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2- Reservatórios do Norte têm aumento de 0,87%

Os reservatórios do Norte atingiram o patamar de 110,91% neste final de semana, o que significa um aumento de 0,87% em comparação com o dia 22. A capacidade de armazenamento atinge 110,91%. No último dia 22, este índice estava em 109,95%. O volume de armazenamento na hidrelétrica de Tucuruí está em 109,35%.(Canal Energia - 25.03.2002)

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3- Reservatórios da região Nordeste subiram 0,46%

Os níveis dos reservatórios da região Nordeste subiram 0,46% no final de semana. Atualmente, este índice é de 63%, ficando 13,23% acima da curva superior prevista para o mês. Na usina de Sobradinho, a capacidade de armazenamento está em 60,67%.(Canal Energia - 25.03.2002)

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4- Reservatórios do SE/CO estão 15,37% acima da curva superior de março

Na região Sudeste/Centro-Oeste o volume de armazenamento subiu 1,69%. Hoje, os reservatórios neste submercado atingem 67,82%, ou seja, 15,37% acima da curva-guia superior para o mês. Nas hidrelétricas de Emborcação e Furnas, o índice é de 54,18% e 78,36%, respectivamente. (Canal Energia - 25.03.2002)

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5- Níveis registraram queda de 1,98% no Sul

Na região Sul é que os níveis registraram queda de 1,98%. A capacidade de armazenamento da região está em 78,34%, o que representa uma queda de 1,98% em comparação com a ultima sexta-feira, dia 22. O nível do reservatório na usina de G.B. Munhoz registra 81,63%. (Canal Energia - 25.03.2002)

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6- Submercados obtém economia de energia superior a 19% no final de semana

O consumo de energia em todas as regiões do país ficou abaixo da curva-guia prevista pelo ONS neste final do semana. Em alguns submercados, a economia foi superior a 19%. É o caso da região Sudeste/Centro-Oeste que registrou uma curva 19,58% inferior à curva-guia prevista, que é de 26.270 MW médios. No final de semana, a demanda neste subsistema foi de 21.126 MW, o que representa uma queda de 18,83% em três dias. A região Sul é outro submercado que registrou queda acima de 19% no consumo. Segundo números do operador do sistema, a demanda foi 19,22% inferior à curva-guia. Assim, o consumo nesta região foi de 6.008 MW. Em comparação com o consumo registrado ao último dia 21, a região foi a que teve maior queda de consumo, chegando a 32,46%. Nas regiões Nordeste e Norte, a demanda também caiu no final de semana. No Nordeste, a queda foi de 17,83% em relação à curva-guia (5.928 MW médios). A demanda nesta região atingiu 4.871 MW, o que significa um decréscimo de 14,6% em três dias. Já no submercado Norte, o consumo foi de 2.444 MW, ou seja, uma queda de 7,57% em comparação ao último dia 21. Em relação à curva-guia, o decréscimo foi menor: 2%. (Canal Energia - 25.03.2002)

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7- Instalação de aparelhos do Projeto Argos está prevista para começar em agosto

A Aneel já deu início à etapa de ampliação do Projeto Argos, que prevê a instalação de 18 mil aparelhos para de monitoramento de falhas no serviço de abastecimento de energia elétrica oferecido pelas concessionárias. Com a expansão, mais 57 distribuidoras o país passarão a ser fiscalizadas e avaliadas. Segundo o superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel, Paulo Henrique Lopes, a instalação dos aparelhos começará a ser feita a partir de agosto deste ano e só deverá terminar em março de 2003, exigindo investimentos de R$ 6 mi. Enquanto isso, as especificações dos equipamentos serão apresentadas aos fabricantes interessados, que depois serão selecionados através de um processo de licitação pública. Com a coleta dos dados, a Aneel poderá verificar se as concessionárias estão atendendo às determinações presentes nos contratos de concessão. (Canal Energia - 25.03.2002)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Faraco aceita convite para dirigir a Celesc

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), José Fernando Xavier Faraco, aceitou o convite do governador Esperidião Amin para comandar a Celesc. "A Celesc terá um comando a altura do novo modelo de gestão", sintetizou o atual presidente, Francisco Küster, que sai para disputar um cargo no Legislativo. Ontem mesmo Faraco já participou de uma reunião de assinatura de contrato com a Tractebel - antiga Gerasul - para compra de 30 MW adicionais de energia até o fim do ano. Na tradicional coletiva à imprensa, entretanto, o governador Amin (PPB) fez charme quanto a indicação. "Eu não confirmo, mas aplaudo a especulação." Na semana passada, Amin disse que abonaria o nome de Faraco caso Küster o aprovasse. O novo presidente aprova a criação das novas subsidiárias integrais para geração, telecomunicações e distribuição sob o formato holding. "É uma engenharia de gestão necessária para atravessar um momento de grande competição." (A Notícia - 26.03.2002)

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2- Eletrobrás faz assembléia para confirmar emissão de R$ 600 mi em debêntures

A emissão de R$ 600 mi em debêntures simples pela Eletrobrás será reconfirmada na próxima Assembléia Geral Extraordinária da empresa, marcada para o dia 1° de abril, em Brasília. A autorização já havia sido deliberada na assembléia ocorrida em dezembro do ano passado. Além disso, a reunião elegerá dois novos membros para o conselho de administração. (Canal Energia-22.03.2002)

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3- EDF injetará US$ 1 bi na Light

A Electricité de France (EDF) prepara uma grande reestruturação operacional da Light, além da reorganização financeira para reduzir o endividamento da sua controlada, que prevê uma capitalização de US$ 1 bi na empresa via aumento de capital, a ser anunciada amanhã, quando a distribuidora divulga seu balanço de 2001. No novo desenho operacional, a Light perderá musculatura, não tendo mais o controle das áreas de operação e manutenção e nem dos novos empreendimentos na geração de energia, que ficarão sob o guarda-chuva da EDF Internacional. A capitalização da empresa, por meio de subscrição de capital, será estendida aos minoritários. A operação prevê a transformação da dívida de US$ 550 mi que a EDF tem a receber da distribuidora em ações e mais uma injeção de US$ 450 mi em recursos próprios da controladora que serão também convertidos em participação acionária. Com isto, meta é reduzir a dívida da Light de US$ 2 bi para US$ 1 bi, ficando a empresa com uma relação patrimônio líquido/dívida de 50%, dentro da média das empresas do setor.(Valor Econômico-26.03.2002)

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4- Light pagará pelos serviços de manutenção e operação da EDF

Sérgio Malta, secretário geral da Light, confirma que a EDF Internacional já assumiu os novos investimentos em geração, como as térmicas de Paracambi e Norte Fluminense e a usina hidrelétrica de Suplício, ainda em estudos, porque o fluxo de caixa da distribuidora não comportaria este tipo de negócio. No Brasil, o comando desses negócios estará a cargo de Antônio Gama Rocha, que hoje preside as termelétricas Norte Fluminense e Paracambi. A idéia, de agora em diante, é fazer com que a Light contrate e pague à EDF pelos serviços de operação e manutenção, assim como a energia nova, que é mais cara. Como a distribuidora tem mercado consumidor cativo no Rio, assinará contratos de compra (PPAs) dessa energia nova que será gerada pela sua controladora, reduzindo o risco do investimento francês. (Valor Econômico-26.03.2002)

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5- Suprimento próprio de energia pela Light pode causar aumento de custo para consumidores

Uma fonte lembrou que a Light pode ter suprimento próprio de até 30% da energia que consome e esse percentual deverá ser atingido com os novos empreendimentos. Na avaliação dessa fonte, o único problema será o aumento do custo da energia paga pelos consumidores da distribuidora. Isso porque atualmente a Light, assim como outras distribuidoras, tem contrato de compra com as empresas estatais como Furnas, cuja energia é mais barata porque o investimento já foi amortizado. Mas os contratos de fornecimento existentes começam a vencer no próximo ano. Se esse desenho for colocado em prática, poderá resultar na perda, pela Light, de seus negócios mais lucrativos. "Ela vai ficar com a transmissão, distribuição e comercialização, perdendo a geração, operação e manutenção. Sob o ponto de vista econômico-financeiro é melhor para a EDF ter ganhos com atividades não reguladas como a geração nova, transformando as outras atividades em centros de custo", explica a fonte. "O problema é que o consumidor vai pagar mais caro para ela ter esse ganho", pondera. (Valor Econômcico-26.03.2002)

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6- Secretário da Light nega que aumento do suprimento próprio vá aumentar preço da energia

Sérgio Malta, secretário geral da Light, nega que o consumidor irá pagar mais caro com o aumento do suprimento próprio da energia consumida pela Light. Ele destaca que toda esta engenharia vem sendo realizada com o objetivo de aproveitar as sinergias do grupo, aumentar a eficiência operacional de cada unidade e reduzir o custo final para a Light e seus consumidores. "Assim, certamente o valor final da tarifa - decorrente de toda esta operação - será inferior àquele que seria praticada se não fossem feitas estas inversões", declarou. A seu ver, num mercado de energia cada vez mais competitivo, quem não tiver um mínimo de geração própria e não puder aproveitar as sinergias certamente ficará mal colocado junto aos clientes. (Valor Econômico-26.03.2002)

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7- Dívida é principal problema da Light em 2002

O presidente da Light, Michel Gaillard, indicou ontem que o acordo fechado entre o governo e as elétricas para repor as perdas com o racionamento será insuficiente para reverter o prejuízo da empresa em 2001. Gerenciar essa dívida, segundo ele, é a grande preocupação da empresa este ano. Gaillard disse que "têm sorte" as concessionárias que conseguirem virar o jogo e ter lucro no exercício de 2001, amparadas pelo aumento de tarifas, pelo financiamento do BNDES e pelo repasse das perdas da parcela A das tarifas (que incluem a variação cambial na compra de energia de Itaipu). O presidente da Light não revelou abertamente se a distribuidora carioca se encaixa nesse caso, mas ponderou que "é fácil de ver a situação da empresa" no balanço do terceiro trimestre. Além da crise energética, pesou nas contas da empresa a desvalorização do real - a Light tem a maior parte da sua dívida atrelada a moeda estrangeira. No final de setembro, as obrigações da distribuidora carioca com credores nacionais e estrangeiros somavam R$ 6 bi. (Valor Econômico-26.03.2002)

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8- Em simulação da Sudameris, apenas Light e Cesp não conseguirão reverter prejuízo com ajuda do governo

Numa simulação feita pela Sudameris Corretora, boa parte das empresas de energia conseguiria reverter suas perdas com o pacote de medidas do governo. As exceções seriam a Light e a Cesp, justamente porque têm grau de endividamento elevado. O presidente da Light, Michel Gaillard afirmou que a Light tem várias opções para captar os recursos necessários e ressaltou que o euro terá papel importante na operação. " É positivo ter uma moeda alternativa ao dólar " , ponderou o executivo. (Valor Econômico-26.03.2002)

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9- Rede/Cemat prevê recuperar mercado apenas em cinco anos

Assim que terminou o período de racionamento, a Rede/Cemat lançou nos canais de televisão locais uma campanha publicitária. A peça mostra personagens ligando aparelhos eletrodomésticos que ficaram "esquecidos" durante o período de contenção, como ar condicionado e forno microondas. "A idéia é mostrar ao consumidor que hoje já existe a possibilidade de retomar o uso de alguns desses aparelhos sem punição e sem que haja desperdício", afirma o diretor presidente da concessionária, Nuremberg Borja de Brito. No entanto, a campanha tem sido interpretada por alguns consumidores como um "estímulo" ao aumento do consumo de energia. Discussões à parte, um dos objetivos da Rede/Cemat a partir de agora é tentar recuperar o mercado consumidor que o racionamento restringiu. Cálculos da diretoria mostram que o volume de consumo (e portanto, de receita) da empresa retornou aos patamares de dezembro de 1998 - com um prejuízo de 24%. "Nossa previsão é de que somente em cinco anos seja possível recuperar o desempenho de 2000", afirma o executivo. Já a média atual de kWh consumidos por mês por consumidor é de 160 kWh - 29% inferior à média verificada no ano de 1998 (227 kWh). (Diário de Cuiabá - 26.03.2002)

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10- Escelsa e Enersul têm projetos para declaração de utilidade pública aprovados

Dois projetos básicos voltados para obtenção de declaração de utilidade pública, apresentados pela Enersul e pela Escelsa , foram aprovados pela Aneel.O processo da Enersul visa a instalação da linha de transmissão Campo Grande-Imbirussu, de 17,15 km e 138 kV, localizada em Campo Grande. Já a Escelsa terá a instalação da linha ramal Lameirão, de 5,85 km e 138 kV, localizada em Guarapari. (Canal Energia-26.03.2002)

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11- Capacidade instalada da PCH Catas Altas ficará maior

O projeto básico da PCH Catas Altas I, apresentado pela Orsa Celulose e Papel, recebeu aprovação da Aneel para a repotencialização de duas máquinas e a instalação de mais uma unidade geradora de 2,5 MW. Agora, a central que operava com uma potência instalada de 2,6 MW, passará a funcionar com um total de 6,5 MW, incluindo o acréscimo de 1,4 MW proveniente da repotencialização. A PCH Catas Altas I está localizada em um afluente do rio Ribeira do Iguapé, no município de Ribeira, em São Paulo. (Canal Energia-25.03.2002)

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12- Impsa negocia transferência de fábrica de geradores de energia para o Brasil

A fabricante argentina de equipamentos Impsa deverá ampliar sua atuação no país. Isto porque a empresa está negociando a transferência de sua fábrica de geradores de energia para o Brasil. A idéia é aumentar a participação da companhia em projetos energéticos no mercado brasileiro. "Queremos desenvolver novas bases de negócios em no Brasil, pois acreditamos no seu crescimento", afirma Raul Bianco, diretor da Energimp, subsidiária do Grupo Impsa para a área de projetos energéticos para geração hidráulica. Ele conta que a decisão de trazer para o país a fábrica de equipamentos geradores partiu das perspectivas de crescimento do mercado brasileiro. Segundo o diretor, a estimativa é de que a empresa movimente, por ano, de US$ 100 mi a US$ 150 mi com as vendas de turbinas e geradores para os segmentos de energia e portuário. Bianco conta que a empresa forneceu 20% dos equipamentos para a construção da hidrelétrica de Funil. (Canal Energia - 25.03.2002)

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13- Impsa pretende investir em projetos hidrelétricos

Raul Bianco, diretor da Energimp, subsidiária do Grupo Impsa para a área de projetos energéticos para geração hidráulica, revela também que a Impsa, através de sua subsidiária brasileira, pretende investir em projetos hidrelétricos no Brasil. "Participamos de quase todas as licitações, mas não tivemos sucesso", comenta. Ele lembra que a última participação da empresa foi no leilão da usina de Couto Magalhães, de 150 MW, arrematada pela Celtins (Centrais Elétricas do Tocantins) e EDP. De acordo com o diretor, a Impsa está concentrando esforços para projetos com potência instalada em torno de 300 MW. "Não descartamos a hipótese de projetos menores, como pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Porém, inicialmente, nosso foco estará voltado para grandes empreendimentos", revela. No mercado internacional, a fabricante já possui participação no setor energético com duas empresas produtoras independentes de energia nas Filipinas, com investimentos totais de US$ 500 mi. (Canal Energia - 25.03.2002)

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14- Nova linha de transmissão vai suportar aumento da potência da usina de Coary Nunes

A Eletronorte tem até o final deste ano para concluir a construção da segunda linha de transmissão entre as subestações Santana e Central, no Amapá. A nova linha de transmissão terá 110 km de extensão e receberá um investimento de R$ 19,9 mi. O projeto, cuja prorrogação foi autorizada pela Aneel, destina-se a suportar o aumento da potência da hidrelétrica de Coaray Nunes, que de 40 MW passará para 80 MW, com a instalação de um novo gerador e a repotencialização de outros dois. (Canal Energia-25.03.2002)

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15- Instalação de linha de transmissão da Eletronorte estava prevista para dezembro de 2001

Segundo José Henrique Fernandes, coordenador de Expansão da Transmissão da Eletronorte, a prorrogação do prazo de instalação da linha de transmissão entre Santa e Central deveu-se a decisão da empresa de redirecionar recursos para outros empreendimentos. A energização da linha estava prevista para ser concluída em dezembro de 2001. "Esse segundo circuito irá melhorar as condições técnicas de transmissão e dará maior confiabilidade ao sistema, caso ocorra algum problema em alguma das linhas", justifica José Henrique Fernandes, coordenador de Expansão da Transmissão da Eletronorte. Atualmente, o projeto se encontra nas fases de licitação pública e de licenciamento ambiental, previstas para serem encerradas até o início das primeiras semanas de abril. Quando concluídas, as obras irão beneficiar entre 160 mil e 200 mil consumidores. (Canal Energia-25.03.2002)

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16- Koblitz vai instar usina eólica de 200 MW no Rio Grande do Norte

O projeto da Koblitz de construir uma usina eólica no Rio Grande do Norte encontra-se atualmente no estágio de mapeamento e identificação dos pontos geográficos que serão explorados para a geração de energia. O trabalho está previsto para ser concluído nos próximos doze meses. A usina será construída em parceria com a construtora São Simão, de Pernambuco. Por conta disso, as obras de construção só deverão ser concluídas no final de 2003. Segundo as estimativas do gerente de marketing da Koblitz, José Romero Rego, cerca de US$ 200 mi serão investidos no projeto, que terá capacidade instalada de 200 MW. A compra de equipamentos para a central também será feita no começo do próximo ano, junto a empresas nacionais e estrangeiras. Quando forem concluídas, as obras deverão beneficiar cerca de 500 mil consumidores. (Canal Energia - 22.03.2002)

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17- Cemig estuda viabilidade de repotencialização de subestações móveis

A Cemig estuda a viabilidade de repotencialização de suas subestações móveis. Ao todo, a companhia possui 17 subestações móveis, de até 10 MVA cada uma. Caso seja concretizado o projeto de ampliação, as unidades terão suas potências aumentadas para 17 MVA cada. Segundo Ronald Moura, engenheiro de Manutenção Elétrica da empresa, estas unidades auxiliam no trabalho de manutenção de outros equipamentos da companhia. "O resultado é uma melhora na qualidade de atendimento ao consumidor", explica. Além disso, as subestações móveis também são utilizadas na expansão do sistema da Cemig. Ele conta que a opção por estas unidades é devido ao prazo de implantação, pois elas levam menos tempo que a construção de uma unidade pela empresa. "Com isso, podemos atender mais rápido o aumento da demanda em nossa área de concessão", comenta. (Canal Energia-25.03.2002)

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financiamento

1- MAE começará a liquidar transações pendentes dia 15 de abril

O processo de liquidação das operações efetuadas no MAE desde a criação do espaço, em setembro de 2000, deverá finalmente começar no dia 15 de abril. A previsão foi feita pelo diretor de Infra-estrutura do BNDES e coordenador do Comitê de Revitalização do Setor da GCE, Octávio Castello Branco, na semana passada. Castello Branco - que participa esta semana de um road show do BNDES em cidades dos Estados Unidos - garantiu as datas da operação estipuladas pelo governo em janeiro a representantes das principais empresas de comercialização do país, numa reunião com a Abraceel. Segundo o executivo, as transações efetuadas em 2002 e 2001 seriam liquidadas a partir do dia 15 do mês que vem. (Canal Energia-26.03.2002)

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2- Negócios efetuados no MAE em 2002 serão liquidados a partir de 15 de maio

De 15 de maio em diante, os negócios efetuados no MAE em 2002 serão liquidados e atualizados, normalizando as principais questões pendentes no mercado atacadista há mais de um ano e meio. O coordenador do Comitê de Revitalização do Setor da GCE, Octávio Castello Branco afirmou, no entanto, que o processo é parte de uma cadeia de ações a serem realizadas, entre elas a fixação de um cronograma de contabilização e, inicialmente, a dissolução do imbróglio criado na disputa pelos excedentes de Itaipu, entre as distribuidoras e a Eletrobrás, parado hoje na Justiça. Todo o processo de liquidação será feito pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. (Canal Energia-26.03.2002)

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3- Contabilização entre setembro de 2000 e abril de 2001 será refeita pelo MAE

Antes de processar as várias questões pendentes no setor, o conselho do MAE deverá refazer a contabilização dos meses de setembro de 2000 a abril de 2001, realizada em outubro do ano passado, pouco antes da paralisação do mercado pela disputa pelo excedente de energia de Itaipu. A revisão será o primeiro passo do novo cronograma, ainda em fase de definição pelo conselho. Em outubro, a Asmae (antigo braço administrativo dos serviços do MAE) contabilizou cerca de R$ 1,2 bi, que nunca foi liquidado pelos agentes envolvidos nas transações. O processo de liquidação ficará a cargo da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). A previsão é que nas duas próximas semanas o cronograma definitivo de contabilização e liquidação das operações esteja concluído e fixado, desde que dirimida a polêmica em torno da disputa pelo excedente da produção de Itaipu. (Canal Energia - 25.03.2002)

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4- Presidente da Apine diz que valor do MWh no MAE não pode depender exclusivamente de nível de reservatórios

A volatilidade dos preços do MAE já não é mais novidade para o mercado. O difícil é entender o mecanismo adotado pelo governo para determinar os preços da semana. Para Régis Martins, diretor Executivo da Apine , o valor do MWh não pode ser definido apenas com base na afluência das águas nos reservatórios. Para o período entre os dias 23 e 29 de março, os preços da energia no mercado atacadista registraram uma queda de até 9%, como foi o caso do MWh no submercado Sul, que chegou a R$ 11,21. O preço da energia no Sudeste/Centro-Oeste ficará em R$ 12,30, numa queda de 6,11% em relação à semana anterior. "Este é um paradoxo que deve ser revisto. Desde o racionamento que os preços vêm caindo. Se há escassez de energia, a tendência é de que os valores aumentem", enfatiza Martins. (Canal Energia-26.03.2002)

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5- Presidente da Abraceel diz que investimentos em expansão no país precisam ser revistos

Para o presidente da Abraceel, Wálfrido Ávila, o preço do MWh deve refletir o atual mercado energético. "Se os preços estão baixos é porque existe uma sobra de energia. Então, é preciso rever os investimentos em expansão no país", observa Ávila. Por outro lado, Régis Martins diz que este sobe-e-desce de preços não afasta os investidores do mercado. Segundo o diretor da Apine, os empreendedores não observam os preços no mercado spot. Na sua opinião, o que eles analisam é a sinalização de médio e longo prazos. "Porém, é importante que o governo encontre mecanismos para diminuir a volatilidade do MWh no mercado atacadista, pois poderá trazer inseguranças para o setor", ressalta Régis Martins. (Canal Energia-26.03.2002)

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6- Abraceel apresentou a Castelo Branco relatório com principais reivindicações do setor

Na reunião com o diretor de Infra-estrutura do BNDES e coordenador do Comitê de Revitalização do Setor da GCE, Octávio Castelo Branco, a Abraceel repassou ao executivo um relatório com as principais considerações dos associados em torno das medidas de revitalização do setor elétrico. Dos 33 pontos lançados pelo governo, a Abraceel destacou os 13 que a cercam, e elaborou sugestões e aditivos. "Para cada uma delas colocamos de dois a três profissionais voltados para analisar e discutir cada questão, além de uma consultoria", explica Walfrido Ávila, presidente da Abraceel. Entre as posições apresentadas no relatório, as empresas de comercialização pedem a revisão da obrigatoriedade de 95% para contratação bilateral do mercado cativo; a formatação de uma legislação tributária compatível com a reforma do setor, que se adeqüe, entre outras razões, ao processo de desverticalização; além de uma "realidade tarifária", onde possíveis subsídios para setores como o industrial sejam explícitos e justificáveis. (Canal Energia-26.03.2002)

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financiamento

1- Energia e petróleo impedem queda maior da inflação

A inflação deve voltar a preocupar a partir de abril, mês que concentrará alguns reajustes de tarifas e preços administrados. Além dos aumentos nos preços do gás liquefeito de petróleo e da gasolina, as contas de luz em algumas regiões metropolitanas passarão a pesar mais sobre os índices de preços ao consumidor. Por conta disso, os analistas do mercado financeiro elevaram mais uma vez a projeção para o IPCA, de 4,98% para 5%. Em relação a 2003, o IPCA estimado foi mantido em 4%. Segundo a última pesquisa de expectativas do mercado sobre os indicadores econômicos do país, divulgada no boletim eletrônico do Banco Central, o IPCA esperado para março também se elevou de 0,35% para 0,40%. (Valor Econômico-26.03.2002)

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2- Energia responderá por um terço da inflação de abril

O mercado começa a ficar cético sobre a possibilidade de queda da inflação acumulada em 12 meses no primeiro semestre. O Sudameris começou a semana refazendo os cálculos. Segundo a economista do banco, Maria Lucia Camargo, apenas no terceiro trimestre, ou passado o efeito do aumento das tarifas de eletricidade, a inflação seguirá o curso de baixa mais fortemente. A entidade estima que o impacto de energia, em abril, será de 0,10 ponto percentual, levando em conta dos reajustes contratuais das tarifas de quatro regiões - Belo Horizonte, Recife, Salvador e Fortaleza. E esse impacto não é nada desprezível, como observa o economista do Lloyds TSB, Wilson Ramião. Apenas energia vai responder, em abril e em maio, por um terço da inflação, que deveria convergir para 0,3%. A instituição estima que o IPCA, nos próximos dois meses, beire 0,4% e, no ano, fique entre 5% e 5,5%. E isso, "por enquanto". "A menos que os alimentos surpreendam e seus preços caiam muito, a taxa ainda pode ser revista para cima", afirma Ramião. (Valor Econômico-26.03.2002)

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3- Governo federal acumula R$ 53,2 bi

Os resultados de arrecadação do governo federal surpreenderam no início deste ano, atingindo um acumulado de R$ 53,288 bi no primeiro bimestre. Em igual período de 2001, a receita total ficou em R$ 41,170 bi. Com isso, o superávit primário do governo central (receitas menos despesas do Tesouro Nacional, Previdência Social, e Banco Central, mas sem incluir gastos com pagamento de juros) acumula R$ 8,235 bi nos dois primeiros meses do ano, ou 4,13% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para o período. Em janeiro e fevereiro de 2001, o superávit primário foi de R$ 3,146 bilhões, ou 1,72% do PIB. Apesar dos resultados aparentemente positivos, não há espaço para descuidar dos gastos, alertou o secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa, pois neste começo de ano foram receitas extraordinárias, que não vão se repetir, que reforçaram o caixa do governo. (Gazeta Mercantil - 26.03.2002)

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4- Governo aposta em superávit comercial de US$ 6 bi

O governo fez ontem uma aposta otimista e acredita que o País poderá ter um superávit de US$ 6 bi no final do ano, resultado acima da meta inicialmente prevista de US$ 5 bi. Esta análise se baseia nos resultados positivos que a balança vem desempenhando desde o início do ano, com superávits sucessivos nos meses de janeiro, fevereiro e março. "Não é o que estamos esperando, mas reforça que a meta de superávit para o ano é realista, apesar das dificuldades econômicas, especialmente ao travamento das exportações à Argentina", afirmou o ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral. Segundo ele, o saldo positivo acumulado desde janeiro, de US$ 910 mi até a quarta semana de março, poderá estar sinalizando um desempenho melhor da balança para este ano. "Se a tendência prosseguir e os três primeiros meses do ano forem indicativos, o País produzirá um superávit médio de US$ 530 mi por mês, o que dá um resultado de US$ 6 bi no final do ano", disse. (Gazeta Mercantil - 26.03.2002)

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5- Investidores se mostram cautelosos

O mercado financeiro decidiu ser cauteloso. Ontem, embora o dia tenha sido recheado de várias notícias, tanto positivas como negativas, os principais indicadores financeiros fecharam praticamente estáveis. Entre os fatos favoráveis estavam o saldo da balança comercial (US$ 245 mi na quarta semana de março), o resultado das pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República e o superávit do governo central (R$ 2,363 bi em fevereiro). Do outro lado, a desvalorização do peso, que chegou a valer 3,90 por dólar, causou apreensão. Mas nada foi suficiente para indicar uma tendência para o mercado financeiro. (Gazeta Mercantil - 26.03.2002)

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6- Dólar comercial abre com alta de 0,04% e sai a R$ 2,3660 para venda

O dólar comercial abriu o dia com ligeira alta de 0,04% frente ao fechamento de ontem. No início do pregão, a moeda americana saiu cotada a R$ 2,3560 para compra e R$ 2,3660 para venda. Ontem, a divisa terminou praticamente estável, com 0,08% de alta, cotada a R$ 2,3630 na compra e a R$ 2,3650 na venda. O volume das operações com liquidação em dois dias foi de US$ 1,541 bi. (Valor Online - 26.03.2002)

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7- Emprego industrial cai 0,2% em janeiro ante dezembro, diz IBGE

O nível do emprego industrial no Brasil declinou 0,2% em janeiro, em relação a dezembro. Trata-se do terceiro mês consecutivo de retração. Na comparação com janeiro de 2001, houve redução de 1,8% no contingente de trabalhadores. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários (PIMES), divulgada há pouco pelo Instituto de Geografia e Estatística ( IBGE ). Em dezembro do ano passado, houve recuo de 1% ante novembro. (Valor Online - 26.03.2002)

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gás e termoelétricas

1- Secretário do Ministério de Minas e Energia critica preço de gás boliviano

O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, criticou a política de preços implementada pela Bolívia no que diz respeito ao gás vendido para o Brasil e que passa pelo gasoduto Brasil-Bolívia. ''Vivemos uma situação atípica em termos de preços de gás'', disse ele. O Brasil, desde que assinou um contrato comercial de gás, que inclui a construção do gasoduto, compra o combustível com o mesmo preço. Segundo Almeida, a meta de o gás atingir 10% da matriz energética brasileira não deve acontecer a ''qualquer preço''. ''Não pode apenas um agente ou um país ter todos os benefícios'', afirmou. Para o secretário, é necessário que o país aumente a sua produção de gás, diminuindo as importações. Para isso, ele defendeu que o preço do produto originado em novas descobertas seja vendida às distribuidoras sem ser tabelado. Atualmente, o preço do gás vendido para as distribuidoras é tabelado. ''O objetivo é que não se tenha um preço tabelado para que se pesquise mais gás natural no país'', disse. (A Notícia - 26.03.2002)

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2- Petrobras passa a ter participação na Potigás

A Petrobrás Distribuidora S.A (BR) comunicou a transferência para a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) na segunda-feira da semana passada, dia 18, sua participação como acionista da Companhia Potiguar de Gás (Potigás). A Potigás é a distribuidora de gás canalizado no Rio Grande do Norte. Além dela outras 12 empresas foram entregues à Petrobras por um valor de avaliação de R$ 554 mi. A transferência de ativos foi realizada por determinação do Conselho de Administração da BR Distribuidora, que autorizou a transferência das participações acionárias das empresas de distribuição de gás natural. Os recursos recebidos pela BR Distribuidora como pagamento pela transferência serão utilizados para a amortização de parcela expressiva da dívida com a Petrobras, reduzindo o endividamento da companhia e os custos financeiros decorrentes. O valor contábil total das participações acionárias nas 13 empresas distribuidoras de gás natural, em 31 de dezembro de 2001, é de R$ 48 mi. O resultado econômico desta transferência será parte integrante do cálculo do imposto de renda sobre os resultados obtidos no primeiro trimestre de 2002. (O Mossoroense - 26.03.2002)

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3- EDF lança hoje pedra fundamental de termelétrica

A EDF, controladora da Light, lança hoje em Paracambi, município da Baixada Fluminense, a pedra fundamental da Usina Termelétrica (UTE) Paracambi, com capacidade total de geração de 500 MW de energia elétrica. O projeto, no qual serão investidos US$ 360 mi, será concluído em 24 meses. Esta é a primeira termelétrica a ser construída no País após o racionamento de energia, que durou oito meses. A UTE Paracambi faz parte do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT) e sua construção resultará em 1.800 empregos diretos. A termelétrica é composta por dois conjuntos de turbogeradores a gás, um conjunto de turbogerador a vapor, duas caldeiras de recuperação de calor para a geração de vapor, torre de resfriamento e três transformadores elevadores de potência elétrica. Esses turbogeradores serão impulsionados pelo gás natural, originário da Bacia de Campos, e transportado por um gasoduto de dois quilômetros de extensão, a partir do city gate da Petrobras, montado no município. A UTE Paracambi vai operar com tecnologia avançada, em processo de ciclo combinado, que associa duas turbinas a gás natural a uma terceira, movida a vapor. Esse sistema permitirá que o calor produzido nas turbinas a gás (com 160 MW de potência cada) seja utilizado para mover a turbina a vapor, aumentando a potência da usina em 180 MW iniciais. (Jornal do Commercio - 26.03.2002)

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4- Novos projetos térmicos permitirão que estado do Rio se reafirme como exportador de energia

Além da térmica de Paracambi, o estado do Rio de Janeiro conta mais dois empreendimentos termelétricos. Uma é a usina de TermoRio, de 212 MW, com início de operação previsto para agosto deste ano. Outro projeto é a usina de Norte Fluminense, de 780 MW, e início previsto para o final de 2003. Com estes empreendimentos, Wagner Victer acredita que ainda este ano poderá ser possível reafirmar a posição do Rio como exportador de energia. Isto porque, com a entrada em funcionamento dos três projetos, o estado será capaz de exportar 1,5 mil MW. (Canal Energia-26.03.2002)

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5- Paracambi atrai investimentos da Light e da El Paso

A usina termelétrica da EDF em Paracambi, que terá sua pedra fundamental assentada hoje, 26/03/2002, pelo governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, será apenas o primeiro investimento no setor de geração de energia que o município abrigará. A Light já tem pronto o projeto de construção de uma hidrelétrica de 30 MW e a El Paso erguerá uma outra termelétrica no município em 2003. (Jornal do Commercio - 26.03.2002)

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6- Cemar perde concessão de termelétrica no Maranhão

A Aneel revogou o registro da Cemar (Companhia Energética do Maranhão) referente à termelétrica Tasso Fragoso, concedido pelo Dnaee (antigo órgão regulador do setor) em 1995. Com 559 kW, a usina foi desativada em 18 de outubro de 2001, devido à interligação da rede elétrica do município de Tasso Fragoso (onde está localizada) ao Sistema Interligado Nacional. (Canal Energia - 25.03.2002)

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7- Atraso pode inviabilizar projeto de Gasbol, diz TBG

A Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia Brasil (TBG) teme que um novo atraso no concurso aberto para a ampliação da capacidade de Gasoduto Bolívia Brasil (Gasbol) inviabilize o projeto inicial de expansão. Segundo o gerente comercial da TBG, José Aurélio Carvalho de Faria, se o concurso aberto não ocorrer até o final de junho, conforme as novas previsões, corre-se o risco de ter que se refazer todo o projeto. "Se tivermos de adiar pela terceira vez a data da apresentação das propostas pelas empresas que querem contratar o transporte firme de gás, corremos o risco de ter que refazer todos os cálculos de custos do projeto, o que vai atrasar ainda mais a execução da obra", disse, durante o 3º Seminário Internacional Petróleo e Gás no Brasil. A ampliação prevê expansão de capacidade do gasbol dos atuais 30 milhões de metros cúbicos para 50 milhões de metros cúbicos. A data para o concurso aberto foi prorrogada pela ANP até que a GCE defina as prioridades do setor elétrico nacional. (Gazeta Mercantil - 25.03.2002)

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8- Prazo para Energética de Petrolina comercializar energia termina no dia 31 de março

A Companhia Energética de Petrolina, de Pernambuco, recebeu autorização da Aneel para comercializar temporariamente, até o dia 31 de março de 2002, a energia proveniente da central geradora termelétrica Petrolina, instalada na sede da empresa, que fica na cidade de Petrolina. (Canal Energia - 25.03.2002)

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internacional

1- Copri vende 9,3% da Edelnor por US$ 24 mi

O Copri, comitê de privatização do Peru, vendeu na segunda-feira o primeiro bloco de 9,3% das ações do governo na distribuidora Edelnor, por US$ 24 mi, segundo informação do gerente de mercado de capitais Alberto Rojas. A operação foi um sucesso total, com preço mínimo de venda de US$ 0,22, com demanda 1,68% acima da oferta, segundo Rojas. O Copri vai agora analisar os resultados desta operação e, nos próximos dias, vai decidir se vende os 27,1% das ações restantes da Edelnor, de propriedade do estado, em uma ou duas operações, uma decisão que vai também depender, desta vez, das condições de mercado. A Edelnor é a maior distribuidora privada do Peru e atende a 4 milhões de pessoas em Lima e na vizinha Callao. A espanhola Endesa adquiriu 60% das ações da Edelnor em 1994 e controla e administra a empresa. (Business News Americas-25.03.2002)

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2- União Européia apresenta grande crescimento do uso de energia eólica em 2001

A União Européia registrou um grande crescimento da energia eólica em 2001, com um adicional de 4.606 MW instalados, de acordo com o órgão de Paris Euroobserver. A União Européia sozinha representa mais de 67% da nova capacidade instalada no mundo, acrescentou o órgão. Como em anos anteriores, a Dinamarca manteve sua posição de líder no setor. O lucro da indústria eólica dinamarquesa em 2001 deve ser de cerca de US$ 2.37 bi em 2001, 50% a mais do que no ano anterior. No entanto, indústrias de outros países também se beneficiaram do crescimento do mercado de energia eólica. A Enercon (Alemanha), a Enron Wind (EUA) e a Gamesa(Espanha) se beneficiaram amplamente do dinamismo dos seus mercados nacionais, de acordo com o Euroobserver. O órgão estimou o lucro gerado em 2000 por toda a construção de turbinas eólicas na casa de US$ 3,07 bi. Na Dinamarca, o setor empregava 16.000 pessoas em 2000, incluindo 4.300 em usinas manufatureiras de turbinas, 11.000 como prestadoras de serviço e 1.000 na instalação de turbinas. (Platts-26.03.2002)

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3- Gas Natural vende 13,5% de subsidiária mexicana para Iberdrola

A companhia espanhola Gas Natural fechou a venda de 13.25% de sua subsidiária Gas Natural Mexico para a energética Iberdrola. A operação, avaliada em US$ 139 mi, começou a ser negociada em julho. A Gas Natural Mexico pertencia em 100% a Gas Natural, e junto com a afiliada Metrogas, distribuía 21.899 GWh de gás para 686.000 consumidores em seis estados mexicanos, incluindo a capital e áreas adjacentes. A Iberdrola está tentando aumentar suas atividades no setor de gás no México como resultado de um programa para instalar 5.000 MW de turbinas de ciclo combinado de gás no país no período de 2002 a 2006. (Platts-26.03.2002)

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4- Fortum vai vender sua participação em distribuidora finlandesa para a Eon

O grupo energético finlandês Fortum disse ontem que venderá 27,6% de sua participação na Espoon Sahko Oyj, uma distribuidora finlandesa de energia, para a alemã Eon. O negócio de US$ 125.8 mi irá fortalecer a posição da Eon na Escandinávia, onde ela já tem um negócio substancial na Suécia através de sua subsidiária Sydkraft. A Eon já detém 34% da Espoon, os quais comprou do município de Espoo no fim do ano passado. A cidade detinha 68% da companhia mas concordou em vender metade de sua participação para financiar a construção de um metrô subterrâneo. Tapio Kuula, presidente da divisão energética e térmica da Fortum, disse que o grupo acertou a venda porque não queria mais ser um acionista minoritário e teria lucros brutos de mais de US$ 43,8 mi na transação. "A Eon e o governo de Espoo tem um acordo acionário, o que significa que teríamos pouco a dizer no gerenciamento da companhia e em investimentos financeiros que não nos interessam", disse Kuula. (Financial Times-26.03.2002)

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5- Enron acerta venda da Wessex Water para malasiana YTL

A Enron disse hoje que acertou a venda da Wessex Water, uma utilitária britânica, para a companhia malasiana de energia e construção YTL, por US$ 777 mi à vista. A Enron colocou a Wessex Water, sua maior empresa no setor de águas, à venda no início desse ano, depois que abriu concordata. A YTL tornou-se a surpreendente ganhadora de uma competição acirrada, na qual um consórcio formado pelo Royal Bank of Scotland, pela Abbey National e pelo Goldman Sachs, que entretanto perdeu seu direito de negociar exclusivamente pela Wessex quando pediu mais tempo para examinar os registros da companhia. A YTL, controlada pelo empreendedor Francis Yeoh, também irá assumir a dívida da Wessex, avaliada em US$ 991 mi. (New York Times-26.03.2002)

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6- Ministro do Exército dos EUA revela que teve seis outros contatos com a Enron em outubro de 2001

O Ministro do Exército Thomas White revelou a investigadores do congresso americano que ele teve seis contatos adicionais com ex-colegas da Enron em outubro passado, além dos sete que ele já havia reconhecido terem ocorrido anteriormente. Durante aquele mês, ele vendeu cerca de US$ 3 mi em ações da companhia, quando ela começava a se desviar de revelações negativas que acabaram levando à sua falência em dezembro. White, que foi um alto executivo da Enron antes de tornar-se Ministro do Exército em maio passado, foi duramente criticado por líderes democratas no congresso por não ter revelado de maneira rápida e adequada quanto ele possuía em ações e opções da Enron. Hoje o Ministro de Defesa Donald Rumsfeld disse que o conselho geral de assessores do Pentágono se reuniu com White para discutir seu impedimento de assuntos do Exército envolvendo a Enron e sua auditora Arthur Andersen. Rumsfeld acrescentou que White continuava a ter seu apoio, dizendo que tem confiança que White está fazendo todo o possível para responder às várias requisições que lhe foram feitas. (New York Times-26.03.2002)

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7- Corrosão em reator de usina no Ohio faz com que comissão reguladora nuclear dos EUA ordene checagem de situação dos reatores de 68 usinas

Operadores de reatores nucleares nos EUA foram orientados a checar os receptáculos de seus reatores depois da descoberta de que ácido diluído na água de refrigeração havia criado um buraco por quase toda a camada protetora de 15 cm de um reator numa usina em Ohio. A corrosão deixou apenas uma réstia de menos de 1,3 cm para conter uma pressão de mais de 154,675 kgf/cm². O aço estava sendo entortado pela pressão e teria cedido se a corrosão tivesse continuado, de acordo com a Comissão Reguladora Nuclear, cujos oficiais foram surpreendidos pela descoberta, dizendo nunca terem visto tamanha corrosão num receptáculo de reator. A comissão, que vêm advertindo há anos as usinas para ficarem atentas a qualquer corrosão, ordenou que todas as outras 68 usinas de desenho similar chequem a situação de seus reatores. A comissão está particularmente preocupada com uma dúzia das usinas mais antigas, e pediu que elas reportassem no início de abril se estão seguras o suficiente para seguir funcionando.(New York Times-26.03.2002)

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8- Documentos revelam encontros entre ministro de energia dos EUA e industriais para discutir plano de energia do país

O Ministro de Energia dos EUA Spencer Abraham teve ao menos oito encontros particulares com líderes industrias mas nenhum com ambientalistas conforme a administração gerou seu plano de energia, revelam documentos recentemente divulgados. Os encontros entre Abraham e executivos da indústria energética foram revelados em milhares de documentos tornados públicos na segunda relacionados à participação do ministério na força-tarefa do vice-presidente Dick Cheney no início de 2001. Abraham declarou que as 11.000 páginas de documentos só irão confirmar que a administração buscou um amplo escopo de visões sobre o plano, incluindo aquela dos ambientalistas, mas os documentos não revelam qualquer encontro de alto escalão com defensores da eficiência de energia ou o uso de fontes de energia renovável. Os documentos também catalogam 23 requisições de encontros que foram negadas a representantes da industria para discutir o plano de energia, entre eles de Kenneth Lay e Jeffrey Skilling, da Enron. (New York Times-26.03.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Fabiano Lacombe - Economistas

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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