1- MP do racionamento tranca a pauta da Câmara |
O deputado José Carlos
Aleluia (PFL-BA), relator da medida provisória que transfere aos
consumidores os prejuízos que as distribuidoras de energia elétrica
tiveram com o racionamento, disse há pouco que considera "pouco
provável" que a MP seja votada esta semana pelo plenário da Câmara.
"é uma medida provisória complexa, trabalhosa e polêmica, que
exige muita negociação e deve ser votada só na outra semana",
justificou Aleluia. A MP do racionamento de energia está trancando
a pauta desta semana - isso impede que os dois últimos destaques
ao texto da prorrogação da CPMF sejam votados no plenário da Câmara
até a liberação da pauta. Segundo Aleluia, será a primeira matéria
de grande relevância negociada no Congresso, depois que o PFL
deixou o governo, reduzindo a base de sustentação parlamentar
do presidente Fernando Henrique Cardoso. Se a previsão do relator
se concretizar, a conclusão da votação da proposta de emenda constitucional
que prorroga a CPMF ficará ainda mais difícil. (A Notícia - 26.03.2002)
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2- Deputados votam veto do governador Esperidião Amin
sobre controle do estado na Celesc Geração |
O futuro da Celesc passa por uma prova de fogo hoje, 26/03/2002,
quando os deputados votarão na Assembléia Legislativa o veto do
governador Esperidião Amin a emenda do deputado João Henrique
Blasi, que garante o controle do estado na Celesc Geração S.A.,
empresa fruto da cisão e reengenharia gerencial-administrativa
da atual Celesc. O veto vai a plenário sem parecer da Comissão
de Constituição e Justiça, presidida por Blasi, porque os prazos
de análise já expiraram. Pelo projeto original, encaminhado pelo
governo a Assembléia no final do ano legislativo de 2001, a Celesc
Telecom e a Geração teriam maioria acionária da iniciativa privada,
permanecendo a distribuição sob comando do estado. Com a emenda
de Blasi, a iniciativa privada seria majoritária apenas na Telecom.
Para aprovação do projeto com ou sem veto são necessários os votos
de 21 dos 40 deputados, maioria que o governo tem na Assembléia.
O governo de Amin, a atual direção da Celesc e Faraco fazem coro
pela derrubada do veto. Para eles, sem esse veto - que assegura
participação do governo de 51% na Celesc Geração S.A. - a empresa
terá mais saúde financeira para captar investimentos e realizar
obras necessárias a ampliação do parque produtor de energia. (A
Notícia - 26.03.2002)
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3- Aumento da energia é abusivo, diz especialista |
O governo terá uma dificuldade a mais para aprovar a medida provisória
que transfere para o consumidor os prejuízos das distribuidoras
e geradoras de energia elétrica com o racionamento. Um dos maiores
especialistas em energia do país, o professor Ildo Sauer, do Instituto
de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, estará
nesta terça em Brasília para divulgar relatório de 170 páginas
que critica de ponta a ponta a MP. "Se houver análise isenta e
séria, nenhum parlamentar terá condições de votar isso agora",
afirmou o professor. Ele considera absurdo o custo de R$ 7,3 bi
que será repassado aos consumidores. Pelos seus cálculos, as empresas
deixaram de faturar cerca de R$ 3,1 bi. (Diário do Grande ABC
- 26.03.2002)
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4- Programa de energia do PT será divulgado após a
Páscoa |
O Partido dos Trabalhadores (PT) deve tornar públicas as propostas
do seu Programa Energético logo depois da Semana Santa. A informação
foi dada no último fim de semana pelo diretor do Instituto de
Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico (Ilumina), Roberto
Pereira d'Araújo. O diretor participou da elaboração das propostas
do partido para o desenvolvimento do setor energético e informou
que esse trabalho vem sendo preparado desde agosto. Segundo D'Araújo,
o lançamento estava previsto para amanhã, mas foi adiado principalmente
por causa do feriado de Semana Santa. Entre os pontos que o diretor
do Ilumina adiantou, o PT propõe que todo processo de geração
e transmissão seja um serviço público. O partido, disse ele, "defende
a manutenção das empresas integradas porque considera que energia
é um bem social, fator de desenvolvimento sustentável e não pode
ser encarada como uma commoditty." A cisão proposta pelo Governo,
acrescentou, é considerada uma "tolice". As propostas foram elaboradas
com a cooperação do Ilumina, Coordenação do Programa de Pós-Graduação
em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ),
Universidade de São Paulo (USP), entidades que trabalham com defesa
do consumidor, entre outros segmentos representativos da sociedade
que tiveram, segundo o diretor, toda a liberdade para opinar.
(Jornal do Commercio - 26.03.2002)
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5- Aneel aprova estudos de viabilidade de dois projetos
hidrelétricos em Goiás |
A Aneel aprovou os estudos de viabilidade relativos a duas usinas
hidrelétricas no estado de Goiás. Uma delas é a Itaguaçu, cujo
projeto foi apresentado pelo Consórcio Itaguaçu-CEB (Companhia
Energética de Brasília) e Themag Engenharia. Situada no rio Claro,
nos municípios de Caçu e São Simão, a usina terá potência instalada
de 130 MW. O outro estudo aprovado foi o do potencial de usina
de Barra dos Coqueiros. Também localizada no rio Claro, entre
os municípios de Caçu e Cachoeira Alta, coa hidrelétrica terá
potência instalada de 90 MW. (Canal Energia - 25.03.2002)
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6- Aneel aprova programa de pesquisa e desenvolvimento
do Demei |
A Aneel aprovou o pograma de pesquisa e desenvolvimento para o
ciclo de 2001/2002 apresentado de forma cooperativa pelo Demei
(Departamento Municipal de Energia de Ijuí) e MMC (Muxfeldt, Marin
& Cia.), que devem investir recursos no valor de R$ 33,5 mil.
O Demei - que representa os interesses da prefeitura do município
gaúcho de Ijuí, a 360 quilômetros de Porto Alegre - desembolsará
R$ 27,5 mil, correspondentes a 0,26% da sua receita operacional
líquida de pouco mais de R$ 10,2 mi. Já a Muxfeldt bancará exatos
R$ 6 mil, o que equivale a 0,25% da sua receita total de R$ 2,4
mi. Segundo a agência, o programa deve ser concluído até o dia
31 de março de 2003. (Canal Energia - 25.03.2002)
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1- Reservatórios ainda sobem no SE e CO, mas recuam
no Sul |
O Brasil já vive uma situação reversa no regime de chuvas, em
relação à que existia durante o racionamento. Com o fim do plano
de redução do consumo de energia, os reservatórios do Sudeste
e Centro-Oeste e também da região Nordeste alcançaram alta recuperação.
Já no Sul, cujas hidrelétricas estavam "abarrotadas" de energia
no ano passado, a capacidade de armazenamento está regredindo
em ritmo acelerado desde o início de março. (Gazeta Mercantil
- 25.03.2002)
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2- Reservatórios do Norte têm aumento de 0,87% |
Os reservatórios do Norte atingiram o patamar de 110,91% neste
final de semana, o que significa um aumento de 0,87% em comparação
com o dia 22. A capacidade de armazenamento atinge 110,91%. No
último dia 22, este índice estava em 109,95%. O volume de armazenamento
na hidrelétrica de Tucuruí está em 109,35%.(Canal Energia - 25.03.2002)
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3- Reservatórios da região Nordeste subiram 0,46% |
Os níveis dos reservatórios da região Nordeste subiram 0,46% no
final de semana. Atualmente, este índice é de 63%, ficando 13,23%
acima da curva superior prevista para o mês. Na usina de Sobradinho,
a capacidade de armazenamento está em 60,67%.(Canal Energia -
25.03.2002)
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4- Reservatórios do SE/CO estão 15,37% acima da curva
superior de março |
Na região Sudeste/Centro-Oeste o volume de armazenamento subiu
1,69%. Hoje, os reservatórios neste submercado atingem 67,82%,
ou seja, 15,37% acima da curva-guia superior para o mês. Nas hidrelétricas
de Emborcação e Furnas, o índice é de 54,18% e 78,36%, respectivamente.
(Canal Energia - 25.03.2002)
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5- Níveis registraram queda de 1,98% no Sul |
Na região Sul é que os níveis registraram queda de 1,98%. A capacidade
de armazenamento da região está em 78,34%, o que representa uma
queda de 1,98% em comparação com a ultima sexta-feira, dia 22.
O nível do reservatório na usina de G.B. Munhoz registra 81,63%.
(Canal Energia - 25.03.2002)
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6- Submercados obtém economia de energia superior a
19% no final de semana |
O consumo de energia em todas as regiões do país ficou abaixo
da curva-guia prevista pelo ONS neste final do semana. Em alguns
submercados, a economia foi superior a 19%. É o caso da região
Sudeste/Centro-Oeste que registrou uma curva 19,58% inferior à
curva-guia prevista, que é de 26.270 MW médios. No final de semana,
a demanda neste subsistema foi de 21.126 MW, o que representa
uma queda de 18,83% em três dias. A região Sul é outro submercado
que registrou queda acima de 19% no consumo. Segundo números do
operador do sistema, a demanda foi 19,22% inferior à curva-guia.
Assim, o consumo nesta região foi de 6.008 MW. Em comparação com
o consumo registrado ao último dia 21, a região foi a que teve
maior queda de consumo, chegando a 32,46%. Nas regiões Nordeste
e Norte, a demanda também caiu no final de semana. No Nordeste,
a queda foi de 17,83% em relação à curva-guia (5.928 MW médios).
A demanda nesta região atingiu 4.871 MW, o que significa um decréscimo
de 14,6% em três dias. Já no submercado Norte, o consumo foi de
2.444 MW, ou seja, uma queda de 7,57% em comparação ao último
dia 21. Em relação à curva-guia, o decréscimo foi menor: 2%. (Canal
Energia - 25.03.2002)
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7- Instalação de aparelhos do Projeto Argos está prevista
para começar em agosto |
A Aneel já deu início à etapa de ampliação do Projeto Argos, que
prevê a instalação de 18 mil aparelhos para de monitoramento de
falhas no serviço de abastecimento de energia elétrica oferecido
pelas concessionárias. Com a expansão, mais 57 distribuidoras
o país passarão a ser fiscalizadas e avaliadas. Segundo o superintendente
de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel, Paulo Henrique
Lopes, a instalação dos aparelhos começará a ser feita a partir
de agosto deste ano e só deverá terminar em março de 2003, exigindo
investimentos de R$ 6 mi. Enquanto isso, as especificações dos
equipamentos serão apresentadas aos fabricantes interessados,
que depois serão selecionados através de um processo de licitação
pública. Com a coleta dos dados, a Aneel poderá verificar se as
concessionárias estão atendendo às determinações presentes nos
contratos de concessão. (Canal Energia - 25.03.2002)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Faraco aceita convite para dirigir a Celesc |
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
(Fiesc), José Fernando Xavier Faraco, aceitou o convite do governador
Esperidião Amin para comandar a Celesc. "A Celesc terá um comando
a altura do novo modelo de gestão", sintetizou o atual presidente,
Francisco Küster, que sai para disputar um cargo no Legislativo.
Ontem mesmo Faraco já participou de uma reunião de assinatura
de contrato com a Tractebel - antiga Gerasul - para compra de
30 MW adicionais de energia até o fim do ano. Na tradicional coletiva
à imprensa, entretanto, o governador Amin (PPB) fez charme quanto
a indicação. "Eu não confirmo, mas aplaudo a especulação." Na
semana passada, Amin disse que abonaria o nome de Faraco caso
Küster o aprovasse. O novo presidente aprova a criação das novas
subsidiárias integrais para geração, telecomunicações e distribuição
sob o formato holding. "É uma engenharia de gestão necessária
para atravessar um momento de grande competição." (A Notícia -
26.03.2002)
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2- Eletrobrás faz assembléia para confirmar emissão
de R$ 600 mi em debêntures |
A emissão de R$ 600 mi em debêntures simples pela Eletrobrás será
reconfirmada na próxima Assembléia Geral Extraordinária da empresa,
marcada para o dia 1° de abril, em Brasília. A autorização já
havia sido deliberada na assembléia ocorrida em dezembro do ano
passado. Além disso, a reunião elegerá dois novos membros para
o conselho de administração. (Canal Energia-22.03.2002)
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3- EDF injetará US$ 1 bi na Light |
A Electricité de France (EDF) prepara uma grande reestruturação
operacional da Light, além da reorganização financeira para reduzir
o endividamento da sua controlada, que prevê uma capitalização
de US$ 1 bi na empresa via aumento de capital, a ser anunciada
amanhã, quando a distribuidora divulga seu balanço de 2001. No
novo desenho operacional, a Light perderá musculatura, não tendo
mais o controle das áreas de operação e manutenção e nem dos novos
empreendimentos na geração de energia, que ficarão sob o guarda-chuva
da EDF Internacional. A capitalização da empresa, por meio de
subscrição de capital, será estendida aos minoritários. A operação
prevê a transformação da dívida de US$ 550 mi que a EDF tem a
receber da distribuidora em ações e mais uma injeção de US$ 450
mi em recursos próprios da controladora que serão também convertidos
em participação acionária. Com isto, meta é reduzir a dívida da
Light de US$ 2 bi para US$ 1 bi, ficando a empresa com uma relação
patrimônio líquido/dívida de 50%, dentro da média das empresas
do setor.(Valor Econômico-26.03.2002)
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4- Light pagará pelos serviços de manutenção e operação
da EDF |
Sérgio Malta, secretário geral da Light, confirma que a EDF Internacional
já assumiu os novos investimentos em geração, como as térmicas
de Paracambi e Norte Fluminense e a usina hidrelétrica de Suplício,
ainda em estudos, porque o fluxo de caixa da distribuidora não
comportaria este tipo de negócio. No Brasil, o comando desses
negócios estará a cargo de Antônio Gama Rocha, que hoje preside
as termelétricas Norte Fluminense e Paracambi. A idéia, de agora
em diante, é fazer com que a Light contrate e pague à EDF pelos
serviços de operação e manutenção, assim como a energia nova,
que é mais cara. Como a distribuidora tem mercado consumidor cativo
no Rio, assinará contratos de compra (PPAs) dessa energia nova
que será gerada pela sua controladora, reduzindo o risco do investimento
francês. (Valor Econômico-26.03.2002)
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5- Suprimento próprio de energia pela Light pode causar
aumento de custo para consumidores |
Uma fonte lembrou que a Light pode ter suprimento próprio de até
30% da energia que consome e esse percentual deverá ser atingido
com os novos empreendimentos. Na avaliação dessa fonte, o único
problema será o aumento do custo da energia paga pelos consumidores
da distribuidora. Isso porque atualmente a Light, assim como outras
distribuidoras, tem contrato de compra com as empresas estatais
como Furnas, cuja energia é mais barata porque o investimento
já foi amortizado. Mas os contratos de fornecimento existentes
começam a vencer no próximo ano. Se esse desenho for colocado
em prática, poderá resultar na perda, pela Light, de seus negócios
mais lucrativos. "Ela vai ficar com a transmissão, distribuição
e comercialização, perdendo a geração, operação e manutenção.
Sob o ponto de vista econômico-financeiro é melhor para a EDF
ter ganhos com atividades não reguladas como a geração nova, transformando
as outras atividades em centros de custo", explica a fonte. "O
problema é que o consumidor vai pagar mais caro para ela ter esse
ganho", pondera. (Valor Econômcico-26.03.2002)
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6- Secretário da Light nega que aumento do suprimento
próprio vá aumentar preço da energia |
Sérgio Malta, secretário geral da Light, nega que o consumidor
irá pagar mais caro com o aumento do suprimento próprio da energia
consumida pela Light. Ele destaca que toda esta engenharia vem
sendo realizada com o objetivo de aproveitar as sinergias do grupo,
aumentar a eficiência operacional de cada unidade e reduzir o
custo final para a Light e seus consumidores. "Assim, certamente
o valor final da tarifa - decorrente de toda esta operação - será
inferior àquele que seria praticada se não fossem feitas estas
inversões", declarou. A seu ver, num mercado de energia cada vez
mais competitivo, quem não tiver um mínimo de geração própria
e não puder aproveitar as sinergias certamente ficará mal colocado
junto aos clientes. (Valor Econômico-26.03.2002)
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7- Dívida é principal problema da Light em 2002 |
O presidente da Light, Michel Gaillard, indicou ontem que o acordo
fechado entre o governo e as elétricas para repor as perdas com
o racionamento será insuficiente para reverter o prejuízo da empresa
em 2001. Gerenciar essa dívida, segundo ele, é a grande preocupação
da empresa este ano. Gaillard disse que "têm sorte" as concessionárias
que conseguirem virar o jogo e ter lucro no exercício de 2001,
amparadas pelo aumento de tarifas, pelo financiamento do BNDES
e pelo repasse das perdas da parcela A das tarifas (que incluem
a variação cambial na compra de energia de Itaipu). O presidente
da Light não revelou abertamente se a distribuidora carioca se
encaixa nesse caso, mas ponderou que "é fácil de ver a situação
da empresa" no balanço do terceiro trimestre. Além da crise energética,
pesou nas contas da empresa a desvalorização do real - a Light
tem a maior parte da sua dívida atrelada a moeda estrangeira.
No final de setembro, as obrigações da distribuidora carioca com
credores nacionais e estrangeiros somavam R$ 6 bi. (Valor Econômico-26.03.2002)
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8- Em simulação da Sudameris, apenas Light e Cesp não
conseguirão reverter prejuízo com ajuda do governo |
Numa simulação feita pela Sudameris Corretora, boa parte das empresas
de energia conseguiria reverter suas perdas com o pacote de medidas
do governo. As exceções seriam a Light e a Cesp, justamente porque
têm grau de endividamento elevado. O presidente da Light, Michel
Gaillard afirmou que a Light tem várias opções para captar os
recursos necessários e ressaltou que o euro terá papel importante
na operação. " É positivo ter uma moeda alternativa ao dólar "
, ponderou o executivo. (Valor Econômico-26.03.2002)
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9- Rede/Cemat prevê recuperar mercado apenas em cinco
anos |
Assim que terminou o período de racionamento, a Rede/Cemat lançou
nos canais de televisão locais uma campanha publicitária. A peça
mostra personagens ligando aparelhos eletrodomésticos que ficaram
"esquecidos" durante o período de contenção, como ar condicionado
e forno microondas. "A idéia é mostrar ao consumidor que hoje
já existe a possibilidade de retomar o uso de alguns desses aparelhos
sem punição e sem que haja desperdício", afirma o diretor presidente
da concessionária, Nuremberg Borja de Brito. No entanto, a campanha
tem sido interpretada por alguns consumidores como um "estímulo"
ao aumento do consumo de energia. Discussões à parte, um dos objetivos
da Rede/Cemat a partir de agora é tentar recuperar o mercado consumidor
que o racionamento restringiu. Cálculos da diretoria mostram que
o volume de consumo (e portanto, de receita) da empresa retornou
aos patamares de dezembro de 1998 - com um prejuízo de 24%. "Nossa
previsão é de que somente em cinco anos seja possível recuperar
o desempenho de 2000", afirma o executivo. Já a média atual de
kWh consumidos por mês por consumidor é de 160 kWh - 29% inferior
à média verificada no ano de 1998 (227 kWh). (Diário de Cuiabá
- 26.03.2002)
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10- Escelsa e Enersul têm projetos para declaração
de utilidade pública aprovados |
Dois projetos básicos voltados para obtenção de declaração de
utilidade pública, apresentados pela Enersul e pela Escelsa ,
foram aprovados pela Aneel.O processo da Enersul visa a instalação
da linha de transmissão Campo Grande-Imbirussu, de 17,15 km e
138 kV, localizada em Campo Grande. Já a Escelsa terá a instalação
da linha ramal Lameirão, de 5,85 km e 138 kV, localizada em Guarapari.
(Canal Energia-26.03.2002)
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11- Capacidade instalada da PCH Catas Altas ficará
maior |
O projeto básico da PCH Catas Altas I, apresentado pela Orsa
Celulose e Papel, recebeu aprovação da Aneel para a repotencialização
de duas máquinas e a instalação de mais uma unidade geradora
de 2,5 MW. Agora, a central que operava com uma potência instalada
de 2,6 MW, passará a funcionar com um total de 6,5 MW, incluindo
o acréscimo de 1,4 MW proveniente da repotencialização. A PCH
Catas Altas I está localizada em um afluente do rio Ribeira
do Iguapé, no município de Ribeira, em São Paulo. (Canal Energia-25.03.2002)
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12- Impsa negocia transferência de fábrica de geradores
de energia para o Brasil |
A fabricante argentina de equipamentos Impsa deverá ampliar
sua atuação no país. Isto porque a empresa está negociando a
transferência de sua fábrica de geradores de energia para o
Brasil. A idéia é aumentar a participação da companhia em projetos
energéticos no mercado brasileiro. "Queremos desenvolver novas
bases de negócios em no Brasil, pois acreditamos no seu crescimento",
afirma Raul Bianco, diretor da Energimp, subsidiária do Grupo
Impsa para a área de projetos energéticos para geração hidráulica.
Ele conta que a decisão de trazer para o país a fábrica de equipamentos
geradores partiu das perspectivas de crescimento do mercado
brasileiro. Segundo o diretor, a estimativa é de que a empresa
movimente, por ano, de US$ 100 mi a US$ 150 mi com as vendas
de turbinas e geradores para os segmentos de energia e portuário.
Bianco conta que a empresa forneceu 20% dos equipamentos para
a construção da hidrelétrica de Funil. (Canal Energia - 25.03.2002)
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13- Impsa pretende investir em projetos hidrelétricos |
Raul Bianco, diretor da Energimp, subsidiária do Grupo Impsa
para a área de projetos energéticos para geração hidráulica,
revela também que a Impsa, através de sua subsidiária brasileira,
pretende investir em projetos hidrelétricos no Brasil. "Participamos
de quase todas as licitações, mas não tivemos sucesso", comenta.
Ele lembra que a última participação da empresa foi no leilão
da usina de Couto Magalhães, de 150 MW, arrematada pela Celtins
(Centrais Elétricas do Tocantins) e EDP. De acordo com o diretor,
a Impsa está concentrando esforços para projetos com potência
instalada em torno de 300 MW. "Não descartamos a hipótese de
projetos menores, como pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Porém, inicialmente, nosso foco estará voltado para grandes
empreendimentos", revela. No mercado internacional, a fabricante
já possui participação no setor energético com duas empresas
produtoras independentes de energia nas Filipinas, com investimentos
totais de US$ 500 mi. (Canal Energia - 25.03.2002)
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14- Nova linha de transmissão vai suportar aumento
da potência da usina de Coary Nunes |
A Eletronorte tem até o final deste ano para concluir a construção
da segunda linha de transmissão entre as subestações Santana
e Central, no Amapá. A nova linha de transmissão terá 110 km
de extensão e receberá um investimento de R$ 19,9 mi. O projeto,
cuja prorrogação foi autorizada pela Aneel, destina-se a suportar
o aumento da potência da hidrelétrica de Coaray Nunes, que de
40 MW passará para 80 MW, com a instalação de um novo gerador
e a repotencialização de outros dois. (Canal Energia-25.03.2002)
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15- Instalação de linha de transmissão da Eletronorte
estava prevista para dezembro de 2001 |
Segundo José Henrique Fernandes, coordenador de Expansão da
Transmissão da Eletronorte, a prorrogação do prazo de instalação
da linha de transmissão entre Santa e Central deveu-se a decisão
da empresa de redirecionar recursos para outros empreendimentos.
A energização da linha estava prevista para ser concluída em
dezembro de 2001. "Esse segundo circuito irá melhorar as condições
técnicas de transmissão e dará maior confiabilidade ao sistema,
caso ocorra algum problema em alguma das linhas", justifica
José Henrique Fernandes, coordenador de Expansão da Transmissão
da Eletronorte. Atualmente, o projeto se encontra nas fases
de licitação pública e de licenciamento ambiental, previstas
para serem encerradas até o início das primeiras semanas de
abril. Quando concluídas, as obras irão beneficiar entre 160
mil e 200 mil consumidores. (Canal Energia-25.03.2002)
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16- Koblitz vai instar usina eólica de 200 MW no
Rio Grande do Norte |
O projeto da Koblitz de construir uma usina eólica no Rio Grande
do Norte encontra-se atualmente no estágio de mapeamento e identificação
dos pontos geográficos que serão explorados para a geração de
energia. O trabalho está previsto para ser concluído nos próximos
doze meses. A usina será construída em parceria com a construtora
São Simão, de Pernambuco. Por conta disso, as obras de construção
só deverão ser concluídas no final de 2003. Segundo as estimativas
do gerente de marketing da Koblitz, José Romero Rego, cerca
de US$ 200 mi serão investidos no projeto, que terá capacidade
instalada de 200 MW. A compra de equipamentos para a central
também será feita no começo do próximo ano, junto a empresas
nacionais e estrangeiras. Quando forem concluídas, as obras
deverão beneficiar cerca de 500 mil consumidores. (Canal Energia
- 22.03.2002)
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17- Cemig estuda viabilidade de repotencialização
de subestações móveis |
A Cemig estuda a viabilidade de repotencialização de suas subestações
móveis. Ao todo, a companhia possui 17 subestações móveis, de
até 10 MVA cada uma. Caso seja concretizado o projeto de ampliação,
as unidades terão suas potências aumentadas para 17 MVA cada.
Segundo Ronald Moura, engenheiro de Manutenção Elétrica da empresa,
estas unidades auxiliam no trabalho de manutenção de outros
equipamentos da companhia. "O resultado é uma melhora na qualidade
de atendimento ao consumidor", explica. Além disso, as subestações
móveis também são utilizadas na expansão do sistema da Cemig.
Ele conta que a opção por estas unidades é devido ao prazo de
implantação, pois elas levam menos tempo que a construção de
uma unidade pela empresa. "Com isso, podemos atender mais rápido
o aumento da demanda em nossa área de concessão", comenta. (Canal
Energia-25.03.2002)
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1- MAE começará a liquidar transações pendentes dia
15 de abril |
O processo de liquidação das operações efetuadas no MAE desde
a criação do espaço, em setembro de 2000, deverá finalmente começar
no dia 15 de abril. A previsão foi feita pelo diretor de Infra-estrutura
do BNDES e coordenador do Comitê de Revitalização do Setor da
GCE, Octávio Castello Branco, na semana passada. Castello Branco
- que participa esta semana de um road show do BNDES em cidades
dos Estados Unidos - garantiu as datas da operação estipuladas
pelo governo em janeiro a representantes das principais empresas
de comercialização do país, numa reunião com a Abraceel. Segundo
o executivo, as transações efetuadas em 2002 e 2001 seriam liquidadas
a partir do dia 15 do mês que vem. (Canal Energia-26.03.2002)
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2- Negócios efetuados no MAE em 2002 serão liquidados
a partir de 15 de maio |
De 15 de maio em diante, os negócios efetuados no MAE em 2002
serão liquidados e atualizados, normalizando as principais questões
pendentes no mercado atacadista há mais de um ano e meio. O coordenador
do Comitê de Revitalização do Setor da GCE, Octávio Castello Branco
afirmou, no entanto, que o processo é parte de uma cadeia de ações
a serem realizadas, entre elas a fixação de um cronograma de contabilização
e, inicialmente, a dissolução do imbróglio criado na disputa pelos
excedentes de Itaipu, entre as distribuidoras e a Eletrobrás,
parado hoje na Justiça. Todo o processo de liquidação será feito
pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. (Canal Energia-26.03.2002)
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3- Contabilização entre setembro de 2000 e abril de
2001 será refeita pelo MAE |
Antes de processar as várias questões pendentes no setor, o conselho
do MAE deverá refazer a contabilização dos meses de setembro de
2000 a abril de 2001, realizada em outubro do ano passado, pouco
antes da paralisação do mercado pela disputa pelo excedente de
energia de Itaipu. A revisão será o primeiro passo do novo cronograma,
ainda em fase de definição pelo conselho. Em outubro, a Asmae
(antigo braço administrativo dos serviços do MAE) contabilizou
cerca de R$ 1,2 bi, que nunca foi liquidado pelos agentes envolvidos
nas transações. O processo de liquidação ficará a cargo da Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). A previsão é que nas
duas próximas semanas o cronograma definitivo de contabilização
e liquidação das operações esteja concluído e fixado, desde que
dirimida a polêmica em torno da disputa pelo excedente da produção
de Itaipu. (Canal Energia - 25.03.2002)
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4- Presidente da Apine diz que valor do MWh no MAE
não pode depender exclusivamente de nível de reservatórios
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A volatilidade dos preços do MAE já não é mais novidade para o
mercado. O difícil é entender o mecanismo adotado pelo governo
para determinar os preços da semana. Para Régis Martins, diretor
Executivo da Apine , o valor do MWh não pode ser definido apenas
com base na afluência das águas nos reservatórios. Para o período
entre os dias 23 e 29 de março, os preços da energia no mercado
atacadista registraram uma queda de até 9%, como foi o caso do
MWh no submercado Sul, que chegou a R$ 11,21. O preço da energia
no Sudeste/Centro-Oeste ficará em R$ 12,30, numa queda de 6,11%
em relação à semana anterior. "Este é um paradoxo que deve ser
revisto. Desde o racionamento que os preços vêm caindo. Se há
escassez de energia, a tendência é de que os valores aumentem",
enfatiza Martins. (Canal Energia-26.03.2002)
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5- Presidente da Abraceel diz que investimentos em
expansão no país precisam ser revistos |
Para o presidente da Abraceel, Wálfrido Ávila, o preço do MWh
deve refletir o atual mercado energético. "Se os preços estão
baixos é porque existe uma sobra de energia. Então, é preciso
rever os investimentos em expansão no país", observa Ávila. Por
outro lado, Régis Martins diz que este sobe-e-desce de preços
não afasta os investidores do mercado. Segundo o diretor da Apine,
os empreendedores não observam os preços no mercado spot. Na sua
opinião, o que eles analisam é a sinalização de médio e longo
prazos. "Porém, é importante que o governo encontre mecanismos
para diminuir a volatilidade do MWh no mercado atacadista, pois
poderá trazer inseguranças para o setor", ressalta Régis Martins.
(Canal Energia-26.03.2002)
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6- Abraceel apresentou a Castelo Branco relatório com
principais reivindicações do setor |
Na reunião com o diretor de Infra-estrutura do BNDES e coordenador
do Comitê de Revitalização do Setor da GCE, Octávio Castelo Branco,
a Abraceel repassou ao executivo um relatório com as principais
considerações dos associados em torno das medidas de revitalização
do setor elétrico. Dos 33 pontos lançados pelo governo, a Abraceel
destacou os 13 que a cercam, e elaborou sugestões e aditivos.
"Para cada uma delas colocamos de dois a três profissionais voltados
para analisar e discutir cada questão, além de uma consultoria",
explica Walfrido Ávila, presidente da Abraceel. Entre as posições
apresentadas no relatório, as empresas de comercialização pedem
a revisão da obrigatoriedade de 95% para contratação bilateral
do mercado cativo; a formatação de uma legislação tributária compatível
com a reforma do setor, que se adeqüe, entre outras razões, ao
processo de desverticalização; além de uma "realidade tarifária",
onde possíveis subsídios para setores como o industrial sejam
explícitos e justificáveis. (Canal Energia-26.03.2002)
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1- Energia e petróleo impedem queda maior da inflação |
A inflação deve voltar a preocupar a partir de abril, mês que
concentrará alguns reajustes de tarifas e preços administrados.
Além dos aumentos nos preços do gás liquefeito de petróleo e da
gasolina, as contas de luz em algumas regiões metropolitanas passarão
a pesar mais sobre os índices de preços ao consumidor. Por conta
disso, os analistas do mercado financeiro elevaram mais uma vez
a projeção para o IPCA, de 4,98% para 5%. Em relação a 2003, o
IPCA estimado foi mantido em 4%. Segundo a última pesquisa de
expectativas do mercado sobre os indicadores econômicos do país,
divulgada no boletim eletrônico do Banco Central, o IPCA esperado
para março também se elevou de 0,35% para 0,40%. (Valor Econômico-26.03.2002)
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2- Energia responderá por um terço da inflação de abril |
O mercado começa a ficar cético sobre a possibilidade de queda
da inflação acumulada em 12 meses no primeiro semestre. O Sudameris
começou a semana refazendo os cálculos. Segundo a economista do
banco, Maria Lucia Camargo, apenas no terceiro trimestre, ou passado
o efeito do aumento das tarifas de eletricidade, a inflação seguirá
o curso de baixa mais fortemente. A entidade estima que o impacto
de energia, em abril, será de 0,10 ponto percentual, levando em
conta dos reajustes contratuais das tarifas de quatro regiões
- Belo Horizonte, Recife, Salvador e Fortaleza. E esse impacto
não é nada desprezível, como observa o economista do Lloyds TSB,
Wilson Ramião. Apenas energia vai responder, em abril e em maio,
por um terço da inflação, que deveria convergir para 0,3%. A instituição
estima que o IPCA, nos próximos dois meses, beire 0,4% e, no ano,
fique entre 5% e 5,5%. E isso, "por enquanto". "A menos que os
alimentos surpreendam e seus preços caiam muito, a taxa ainda
pode ser revista para cima", afirma Ramião. (Valor Econômico-26.03.2002)
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3- Governo federal acumula R$ 53,2 bi |
Os resultados de arrecadação do governo federal surpreenderam
no início deste ano, atingindo um acumulado de R$ 53,288 bi no
primeiro bimestre. Em igual período de 2001, a receita total ficou
em R$ 41,170 bi. Com isso, o superávit primário do governo central
(receitas menos despesas do Tesouro Nacional, Previdência Social,
e Banco Central, mas sem incluir gastos com pagamento de juros)
acumula R$ 8,235 bi nos dois primeiros meses do ano, ou 4,13%
do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para o período. Em janeiro
e fevereiro de 2001, o superávit primário foi de R$ 3,146 bilhões,
ou 1,72% do PIB. Apesar dos resultados aparentemente positivos,
não há espaço para descuidar dos gastos, alertou o secretário
do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa, pois neste começo de ano foram
receitas extraordinárias, que não vão se repetir, que reforçaram
o caixa do governo. (Gazeta Mercantil - 26.03.2002)
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4- Governo aposta em superávit comercial de US$ 6 bi |
O governo fez ontem uma aposta otimista e acredita que o País
poderá ter um superávit de US$ 6 bi no final do ano, resultado
acima da meta inicialmente prevista de US$ 5 bi. Esta análise
se baseia nos resultados positivos que a balança vem desempenhando
desde o início do ano, com superávits sucessivos nos meses de
janeiro, fevereiro e março. "Não é o que estamos esperando, mas
reforça que a meta de superávit para o ano é realista, apesar
das dificuldades econômicas, especialmente ao travamento das exportações
à Argentina", afirmou o ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral.
Segundo ele, o saldo positivo acumulado desde janeiro, de US$
910 mi até a quarta semana de março, poderá estar sinalizando
um desempenho melhor da balança para este ano. "Se a tendência
prosseguir e os três primeiros meses do ano forem indicativos,
o País produzirá um superávit médio de US$ 530 mi por mês, o que
dá um resultado de US$ 6 bi no final do ano", disse. (Gazeta Mercantil
- 26.03.2002)
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5- Investidores se mostram cautelosos |
O mercado financeiro decidiu ser cauteloso. Ontem, embora o dia
tenha sido recheado de várias notícias, tanto positivas como negativas,
os principais indicadores financeiros fecharam praticamente estáveis.
Entre os fatos favoráveis estavam o saldo da balança comercial
(US$ 245 mi na quarta semana de março), o resultado das pesquisas
de intenção de voto para a Presidência da República e o superávit
do governo central (R$ 2,363 bi em fevereiro). Do outro lado,
a desvalorização do peso, que chegou a valer 3,90 por dólar, causou
apreensão. Mas nada foi suficiente para indicar uma tendência
para o mercado financeiro. (Gazeta Mercantil - 26.03.2002)
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6- Dólar comercial abre com alta de 0,04% e sai a R$
2,3660 para venda |
O dólar comercial abriu o dia com ligeira alta de 0,04% frente
ao fechamento de ontem. No início do pregão, a moeda americana
saiu cotada a R$ 2,3560 para compra e R$ 2,3660 para venda. Ontem,
a divisa terminou praticamente estável, com 0,08% de alta, cotada
a R$ 2,3630 na compra e a R$ 2,3650 na venda. O volume das operações
com liquidação em dois dias foi de US$ 1,541 bi. (Valor Online
- 26.03.2002)
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7- Emprego industrial cai 0,2% em janeiro ante dezembro,
diz IBGE |
O nível do emprego industrial no Brasil declinou 0,2% em janeiro,
em relação a dezembro. Trata-se do terceiro mês consecutivo de
retração. Na comparação com janeiro de 2001, houve redução de
1,8% no contingente de trabalhadores. Os dados fazem parte da
Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários (PIMES), divulgada
há pouco pelo Instituto de Geografia e Estatística ( IBGE ). Em
dezembro do ano passado, houve recuo de 1% ante novembro. (Valor
Online - 26.03.2002)
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1- Secretário do Ministério de Minas e Energia critica
preço de gás boliviano |
O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia,
Marco Antônio Martins Almeida, criticou a política de preços implementada
pela Bolívia no que diz respeito ao gás vendido para o Brasil
e que passa pelo gasoduto Brasil-Bolívia. ''Vivemos uma situação
atípica em termos de preços de gás'', disse ele. O Brasil, desde
que assinou um contrato comercial de gás, que inclui a construção
do gasoduto, compra o combustível com o mesmo preço. Segundo Almeida,
a meta de o gás atingir 10% da matriz energética brasileira não
deve acontecer a ''qualquer preço''. ''Não pode apenas um agente
ou um país ter todos os benefícios'', afirmou. Para o secretário,
é necessário que o país aumente a sua produção de gás, diminuindo
as importações. Para isso, ele defendeu que o preço do produto
originado em novas descobertas seja vendida às distribuidoras
sem ser tabelado. Atualmente, o preço do gás vendido para as distribuidoras
é tabelado. ''O objetivo é que não se tenha um preço tabelado
para que se pesquise mais gás natural no país'', disse. (A Notícia
- 26.03.2002)
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2- Petrobras passa a ter participação na Potigás |
A Petrobrás Distribuidora S.A (BR) comunicou a transferência para
a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) na segunda-feira da semana
passada, dia 18, sua participação como acionista da Companhia
Potiguar de Gás (Potigás). A Potigás é a distribuidora de gás
canalizado no Rio Grande do Norte. Além dela outras 12 empresas
foram entregues à Petrobras por um valor de avaliação de R$ 554
mi. A transferência de ativos foi realizada por determinação do
Conselho de Administração da BR Distribuidora, que autorizou a
transferência das participações acionárias das empresas de distribuição
de gás natural. Os recursos recebidos pela BR Distribuidora como
pagamento pela transferência serão utilizados para a amortização
de parcela expressiva da dívida com a Petrobras, reduzindo o endividamento
da companhia e os custos financeiros decorrentes. O valor contábil
total das participações acionárias nas 13 empresas distribuidoras
de gás natural, em 31 de dezembro de 2001, é de R$ 48 mi. O resultado
econômico desta transferência será parte integrante do cálculo
do imposto de renda sobre os resultados obtidos no primeiro trimestre
de 2002. (O Mossoroense - 26.03.2002)
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3- EDF lança hoje pedra fundamental de termelétrica |
A EDF, controladora da Light, lança hoje
em Paracambi, município da Baixada Fluminense, a pedra fundamental
da Usina Termelétrica (UTE) Paracambi, com capacidade total de
geração de 500 MW de energia elétrica. O projeto, no qual serão
investidos US$ 360 mi, será concluído em 24 meses. Esta é a primeira
termelétrica a ser construída no País após o racionamento de energia,
que durou oito meses. A UTE Paracambi faz parte do Programa Prioritário
de Termelétricas (PPT) e sua construção resultará em 1.800 empregos
diretos. A termelétrica é composta por dois conjuntos de turbogeradores
a gás, um conjunto de turbogerador a vapor, duas caldeiras de
recuperação de calor para a geração de vapor, torre de resfriamento
e três transformadores elevadores de potência elétrica. Esses
turbogeradores serão impulsionados pelo gás natural, originário
da Bacia de Campos, e transportado por um gasoduto de dois quilômetros
de extensão, a partir do city gate da Petrobras, montado no município.
A UTE Paracambi vai operar com tecnologia avançada, em processo
de ciclo combinado, que associa duas turbinas a gás natural a
uma terceira, movida a vapor. Esse sistema permitirá que o calor
produzido nas turbinas a gás (com 160 MW de potência cada) seja
utilizado para mover a turbina a vapor, aumentando a potência
da usina em 180 MW iniciais. (Jornal do Commercio - 26.03.2002)
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4- Novos projetos térmicos permitirão que estado do
Rio se reafirme como exportador de energia |
Além da térmica de Paracambi, o estado do Rio de Janeiro conta
mais dois empreendimentos termelétricos. Uma é a usina de TermoRio,
de 212 MW, com início de operação previsto para agosto deste ano.
Outro projeto é a usina de Norte Fluminense, de 780 MW, e início
previsto para o final de 2003. Com estes empreendimentos, Wagner
Victer acredita que ainda este ano poderá ser possível reafirmar
a posição do Rio como exportador de energia. Isto porque, com
a entrada em funcionamento dos três projetos, o estado será capaz
de exportar 1,5 mil MW. (Canal Energia-26.03.2002)
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5- Paracambi atrai investimentos da Light e da El Paso |
A usina termelétrica da EDF em Paracambi, que terá sua pedra fundamental
assentada hoje, 26/03/2002, pelo governador do Rio de Janeiro,
Anthony Garotinho, será apenas o primeiro investimento no setor
de geração de energia que o município abrigará. A Light já tem
pronto o projeto de construção de uma hidrelétrica de 30 MW e
a El Paso erguerá uma outra termelétrica no município em 2003.
(Jornal do Commercio - 26.03.2002)
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6- Cemar perde concessão de termelétrica no Maranhão
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A Aneel revogou o registro da Cemar (Companhia Energética do Maranhão)
referente à termelétrica Tasso Fragoso, concedido pelo Dnaee (antigo
órgão regulador do setor) em 1995. Com 559 kW, a usina foi desativada
em 18 de outubro de 2001, devido à interligação da rede elétrica
do município de Tasso Fragoso (onde está localizada) ao Sistema
Interligado Nacional. (Canal Energia - 25.03.2002)
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7- Atraso pode inviabilizar projeto de Gasbol, diz
TBG |
A Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia Brasil (TBG) teme
que um novo atraso no concurso aberto para a ampliação da capacidade
de Gasoduto Bolívia Brasil (Gasbol) inviabilize o projeto inicial
de expansão. Segundo o gerente comercial da TBG, José Aurélio
Carvalho de Faria, se o concurso aberto não ocorrer até o final
de junho, conforme as novas previsões, corre-se o risco de ter
que se refazer todo o projeto. "Se tivermos de adiar pela terceira
vez a data da apresentação das propostas pelas empresas que querem
contratar o transporte firme de gás, corremos o risco de ter que
refazer todos os cálculos de custos do projeto, o que vai atrasar
ainda mais a execução da obra", disse, durante o 3º Seminário
Internacional Petróleo e Gás no Brasil. A ampliação prevê expansão
de capacidade do gasbol dos atuais 30 milhões de metros cúbicos
para 50 milhões de metros cúbicos. A data para o concurso aberto
foi prorrogada pela ANP até que a GCE defina as prioridades do
setor elétrico nacional. (Gazeta Mercantil - 25.03.2002)
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8- Prazo para Energética de Petrolina comercializar
energia termina no dia 31 de março |
A Companhia Energética de Petrolina, de Pernambuco, recebeu autorização
da Aneel para comercializar temporariamente, até o dia 31 de março
de 2002, a energia proveniente da central geradora termelétrica
Petrolina, instalada na sede da empresa, que fica na cidade de
Petrolina. (Canal Energia - 25.03.2002)
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1- Copri vende 9,3% da Edelnor por US$ 24 mi |
O Copri, comitê de privatização do Peru, vendeu na segunda-feira
o primeiro bloco de 9,3% das ações do governo na distribuidora
Edelnor, por US$ 24 mi, segundo informação do gerente de mercado
de capitais Alberto Rojas. A operação foi um sucesso total, com
preço mínimo de venda de US$ 0,22, com demanda 1,68% acima da
oferta, segundo Rojas. O Copri vai agora analisar os resultados
desta operação e, nos próximos dias, vai decidir se vende os 27,1%
das ações restantes da Edelnor, de propriedade do estado, em uma
ou duas operações, uma decisão que vai também depender, desta
vez, das condições de mercado. A Edelnor é a maior distribuidora
privada do Peru e atende a 4 milhões de pessoas em Lima e na vizinha
Callao. A espanhola Endesa adquiriu 60% das ações da Edelnor em
1994 e controla e administra a empresa. (Business News Americas-25.03.2002)
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2- União Européia apresenta grande crescimento do uso
de energia eólica em 2001 |
A União Européia registrou um grande crescimento da energia eólica
em 2001, com um adicional de 4.606 MW instalados, de acordo com
o órgão de Paris Euroobserver. A União Européia sozinha representa
mais de 67% da nova capacidade instalada no mundo, acrescentou
o órgão. Como em anos anteriores, a Dinamarca manteve sua posição
de líder no setor. O lucro da indústria eólica dinamarquesa em
2001 deve ser de cerca de US$ 2.37 bi em 2001, 50% a mais do que
no ano anterior. No entanto, indústrias de outros países também
se beneficiaram do crescimento do mercado de energia eólica. A
Enercon (Alemanha), a Enron Wind (EUA) e a Gamesa(Espanha) se
beneficiaram amplamente do dinamismo dos seus mercados nacionais,
de acordo com o Euroobserver. O órgão estimou o lucro gerado em
2000 por toda a construção de turbinas eólicas na casa de US$
3,07 bi. Na Dinamarca, o setor empregava 16.000 pessoas em 2000,
incluindo 4.300 em usinas manufatureiras de turbinas, 11.000 como
prestadoras de serviço e 1.000 na instalação de turbinas. (Platts-26.03.2002)
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3- Gas Natural vende 13,5% de subsidiária mexicana
para Iberdrola |
A companhia espanhola
Gas Natural fechou a venda de 13.25% de sua subsidiária Gas Natural
Mexico para a energética Iberdrola. A operação, avaliada em US$
139 mi, começou a ser negociada em julho. A Gas Natural Mexico
pertencia em 100% a Gas Natural, e junto com a afiliada Metrogas,
distribuía 21.899 GWh de gás para 686.000 consumidores em seis
estados mexicanos, incluindo a capital e áreas adjacentes. A Iberdrola
está tentando aumentar suas atividades no setor de gás no México
como resultado de um programa para instalar 5.000 MW de turbinas
de ciclo combinado de gás no país no período de 2002 a 2006. (Platts-26.03.2002)
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4- Fortum vai vender sua participação em distribuidora
finlandesa para a Eon |
O grupo energético finlandês Fortum disse ontem que venderá 27,6%
de sua participação na Espoon Sahko Oyj, uma distribuidora finlandesa
de energia, para a alemã Eon. O negócio de US$ 125.8 mi irá fortalecer
a posição da Eon na Escandinávia, onde ela já tem um negócio substancial
na Suécia através de sua subsidiária Sydkraft. A Eon já detém
34% da Espoon, os quais comprou do município de Espoo no fim do
ano passado. A cidade detinha 68% da companhia mas concordou em
vender metade de sua participação para financiar a construção
de um metrô subterrâneo. Tapio Kuula, presidente da divisão energética
e térmica da Fortum, disse que o grupo acertou a venda porque
não queria mais ser um acionista minoritário e teria lucros brutos
de mais de US$ 43,8 mi na transação. "A Eon e o governo de Espoo
tem um acordo acionário, o que significa que teríamos pouco a
dizer no gerenciamento da companhia e em investimentos financeiros
que não nos interessam", disse Kuula. (Financial Times-26.03.2002)
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5- Enron acerta venda da Wessex Water para malasiana
YTL |
A Enron disse hoje que acertou a venda da Wessex Water, uma utilitária
britânica, para a companhia malasiana de energia e construção
YTL, por US$ 777 mi à vista. A Enron colocou a Wessex Water, sua
maior empresa no setor de águas, à venda no início desse ano,
depois que abriu concordata. A YTL tornou-se a surpreendente ganhadora
de uma competição acirrada, na qual um consórcio formado pelo
Royal Bank of Scotland, pela Abbey National e pelo Goldman Sachs,
que entretanto perdeu seu direito de negociar exclusivamente pela
Wessex quando pediu mais tempo para examinar os registros da companhia.
A YTL, controlada pelo empreendedor Francis Yeoh, também irá assumir
a dívida da Wessex, avaliada em US$ 991 mi. (New York Times-26.03.2002)
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6- Ministro do Exército dos EUA revela que teve seis
outros contatos com a Enron em outubro de 2001 |
O Ministro do Exército Thomas White revelou a investigadores do
congresso americano que ele teve seis contatos adicionais com
ex-colegas da Enron em outubro passado, além dos sete que ele
já havia reconhecido terem ocorrido anteriormente. Durante aquele
mês, ele vendeu cerca de US$ 3 mi em ações da companhia, quando
ela começava a se desviar de revelações negativas que acabaram
levando à sua falência em dezembro. White, que foi um alto executivo
da Enron antes de tornar-se Ministro do Exército em maio passado,
foi duramente criticado por líderes democratas no congresso por
não ter revelado de maneira rápida e adequada quanto ele possuía
em ações e opções da Enron. Hoje o Ministro de Defesa Donald Rumsfeld
disse que o conselho geral de assessores do Pentágono se reuniu
com White para discutir seu impedimento de assuntos do Exército
envolvendo a Enron e sua auditora Arthur Andersen. Rumsfeld acrescentou
que White continuava a ter seu apoio, dizendo que tem confiança
que White está fazendo todo o possível para responder às várias
requisições que lhe foram feitas. (New York Times-26.03.2002)
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7- Corrosão em reator de usina no Ohio faz com que
comissão reguladora nuclear dos EUA ordene checagem de situação
dos reatores de 68 usinas |
Operadores de reatores nucleares nos EUA foram orientados a checar
os receptáculos de seus reatores depois da descoberta de que ácido
diluído na água de refrigeração havia criado um buraco por quase
toda a camada protetora de 15 cm de um reator numa usina em Ohio.
A corrosão deixou apenas uma réstia de menos de 1,3 cm para conter
uma pressão de mais de 154,675 kgf/cm². O aço estava sendo entortado
pela pressão e teria cedido se a corrosão tivesse continuado,
de acordo com a Comissão Reguladora Nuclear, cujos oficiais foram
surpreendidos pela descoberta, dizendo nunca terem visto tamanha
corrosão num receptáculo de reator. A comissão, que vêm advertindo
há anos as usinas para ficarem atentas a qualquer corrosão, ordenou
que todas as outras 68 usinas de desenho similar chequem a situação
de seus reatores. A comissão está particularmente preocupada com
uma dúzia das usinas mais antigas, e pediu que elas reportassem
no início de abril se estão seguras o suficiente para seguir funcionando.(New
York Times-26.03.2002)
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8- Documentos revelam encontros entre ministro de energia
dos EUA e industriais para discutir plano de energia do país |
O Ministro de Energia dos EUA Spencer Abraham teve ao menos oito
encontros particulares com líderes industrias mas nenhum com ambientalistas
conforme a administração gerou seu plano de energia, revelam documentos
recentemente divulgados. Os encontros entre Abraham e executivos
da indústria energética foram revelados em milhares de documentos
tornados públicos na segunda relacionados à participação do ministério
na força-tarefa do vice-presidente Dick Cheney no início de 2001.
Abraham declarou que as 11.000 páginas de documentos só irão confirmar
que a administração buscou um amplo escopo de visões sobre o plano,
incluindo aquela dos ambientalistas, mas os documentos não revelam
qualquer encontro de alto escalão com defensores da eficiência
de energia ou o uso de fontes de energia renovável. Os documentos
também catalogam 23 requisições de encontros que foram negadas
a representantes da industria para discutir o plano de energia,
entre eles de Kenneth Lay e Jeffrey Skilling, da Enron. (New York
Times-26.03.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Fabiano Lacombe - Economistas
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de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley,
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.eletrobras.gov.br/provedor
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