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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 844 - 25 de março de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Governo tenta "destravar" construção de Belo Monte

O governo quer desatar o nó jurídico e ambiental que amarra a decisão da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O primeiro passo é conseguir a suspensão da liminar concedida pela Justiça do Pará, e confirmada pelo Tribunal Regional Federal de Brasília, que suspendeu os estudos ambientais sobre a usina. Uma ação do Ministério Público do Pará questiona a contratação sem licitação da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), por R$ 3,8 mi, para elaborar o Eia-Rima (o relatório de impacto ambiental) e também o fato de o Congresso Nacional não ter sido consultado, como exige a Constituição, já que a obra terá impacto em terras indígenas. O processo já está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). A União entrou como parte do processo em dezembro , com o pedido da Advocacia-geral de suspensão da liminar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O STJ encaminhou o processo ao STF, pelo fato de uma das contestações da ação contra a usina envolver matéria constitucional. O presidente do STF, Marco Aurélio Mello, aguarda parecer do Procurador-Geral da República, Geraldo Brindeiro, para se manifestar. (Valor Econômico - 25.03.2002)

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2- Eletronorte acredita na credibilidade e capacidade da Fadesp e Sectam

Além de contratar, por meio de convênio, a Fadesp, ligada à Universidade Federal do Pará, para fazer os estudos ambientais, a Eletronorte entendia que a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Pará (Sectam) deveria ser o órgão responsável pelas licenças de instalação e de operação da Usina de Belo Monte. O argumento da empresa é de que a contratação da Fadesp e a escolha da Sectam para fazer o licenciamento é uma forma de contribuir para a melhoria das instituições científicas do Pará, dentro da premissa de inserção regional dos projetos hidrelétricos. "Nós entendemos que o órgão com maior credibilidade e capacidade para fazer os estudos é a Universidade Federal do Pará", disse Osmar Vieira Filho, coordenador de Ações Energéticas e Ambientais da Eletronorte. (Valor Econômico-25.03.2002)

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3- Para procurador, Fadesp e Sectam não tem competência para fazer estudos ambientais e licenciamento de Belo Monte

Para o procurador da República do Pará, Felício Pontes, autor da ação que está bloqueando o andamento do projeto de Belo Monte, a Fadesp não tem competência técnica para fazer os estudos ambientais nem a Sectam de fazer o licenciamento. Como a obra será construída no rio de domínio federal, o Ibama é quem deveria fazer o processo, na sua ótica. Luiz Carlos Gatto, consultor jurídico da Eletronorte, diz que a empresa já contatou o Ibama para que ele também participe do processo de licenciamento. Segundo ele, o Tribunal de Contas da União (TCU) considerou o convênio com a Fadesp regular, mas pediu à empresa para transformar a contratação da fundação em contrato. O consultor jurídico da Eletronorte afirmou que a empresa não está ignorando a consulta ao Congresso, como exige a Constituição. Ela seria feita depois da execução dos estudos ambientais, o que respaldaria os parlamentares no parecer. A Eletronorte entende que a consulta pode ser feita após os estudos e antes do início das obras. (Valor Econômico-25.03.2002)

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4- Coordenador da Eletronorte diz que impacto causado em terras indígenas por Belo Monte será compensado

Osmar Vieira Filho, coordenador de Ações Energéticas e Ambientais da Eletronorte, afirmou que os impactos provocados pela usina de Belo Monte nas terras indígenas poderão ser compensados com medidas a serem definidas por antropólogos. Ele afirmou que a empresa não conhece ainda as conseqüências da obra para os índios, mas admitiu que o desvio do rio reduzirá a vazão das águas que passam perto da aldeia Paquiçamba, que tem de 60 a 80 moradores. (Valor Econômico-25.03.2002)

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5- Arce diz que aumento de tarifa para repor perdas é legal

O secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, convidado a debater a situação econômico-financeira da concessionária Elektro em reunião da Comissão de Serviços e Obras Públicas afirmou que o aumento de tarifa de energia para repor as perdas sofridas pelas concessionárias é legal e contratual. Na reunião, presidida pelo deputado Antonio Mentor (PT), Arce disse que é muito difícil pedir à população que economize energia e ao mesmo tempo tentar diminuir as perdas das empresas. Não acho justo que se peça à população, que acabou de passar por um racionamento, que pague mais pela energia. Mas está no contrato, é legal. De acordo com o secretário, não há margem para rompimento de contrato com nenhuma das concessionárias que opera em São Paulo. Isso só seria possível se alguma delas não estivesse cumprindo sua parte no contrato. A possibilidade de perda de concessão está vinculada ao descumprimento do contrato, ou índices de desempenho abaixo do esperado. (Cruzeiro do Sul-25.03.2002)

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6- Concessionárias terão que identificar número de telefone de ouvidoria em contas

A Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias aprovou o PL 2297/00, do deputado Marcos Rolim (PT-RS), que determina às empresas concessionárias de serviços públicos que divulguem, na conta encaminhada ao consumidor, o número do telefone do serviço de ouvidoria respectivo. Originalmente, o projeto estabelecia que o número telefônico a ser apresentado seria o do órgão público regulamentador e fiscalizador da concessão, mas uma emenda do deputado Ronaldo Vasconcellos (PFL-MG) definiu a ouvidoria como o órgão adequado para receber as reclamações, os pedidos de informação e as sugestões dos usuários. Pela emenda, a ouvidoria em questão tanto pode ser a da agência fiscalizadora da concessão como a da própria empresa concessionária. (Canal Energia - 22.03.2002)

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7- Aneel declara de utilidade pública área para instalação da linha de transmissão

A Aneel declarou de utilidade pública a área de terra necessária à passagem da linha de transmissão entre as subestações PCH Baruíto e Campo Novo do Parecis, localizadas no município de Campo Novo do Parecis (MT). A área vai ser utilizada pela Global Energia S.A., de acordo com o projeto e a planta elaboradas pela concessionária. A linha, de circuito simples e em 138 kV, terá 54,19 quilômetros de extensão. (Canal Energia - 22.03.2002)

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8- Seis hidrelétricas têm estudos de viabilidade aprovados pela Aneel

Seis hidrelétricas em processo de licitação pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) tiveram seus estudos de viabilidade aprovados pelo órgão regulador. As empresas responsáveis pelos estudos terão que apresentar também a Licença Ambiental Prévia, concedida pelos órgão ambientais competentes. O edital de licitação das usinas fixará o montante de energia assegurada de cada empreendimento, além da integração ao sistema de transmissão. As usinas que tiveram seus estudos aprovados são a hidrelétrica de Barra dos Coqueiros, de 90 MW; de Estreito, de 1.087 MW; de Caçu, de 65 MW; de Salto do Rio Verdinho, de 93 MW; de Salto, de 108 MW, e de Salto Grande, de 53,3 MW. (Canal Energia - 22.03.2002)

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9- Arce diz que além de distribuidoras, co-geradoras também serão ressarcidas

Sobre a recuperação do equilíbrio das contas das concessionárias depois do racionamento, o secretário de energia do estado de São Paulo, Mauro Arce disse que não só as distribuidoras mas também as co-geradoras serão ressarcidas. E o financiamento recebido será pago por cada um dos consumidores, sentenciou. O secretário admitiu não ficar muito à vontade em relação ao assunto. (Cruzeiro do Sul-25.03.2002)

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10- PCHs ainda não sabem quanto e como pagarão pelo uso da água do Paraíba do Sul

A cobrança das PCHs pelo uso da água na bacia do rio Paraíba do Sul já mobiliza os principais representantes do segmento. Ricardo Pigatto, vice-presidente da APMPE (Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica), afirma que a tarifação para o setor elétrico ainda não está definida, bem com os valores a serem pagos pelos proprietários das usinas. O executivo espera para a próxima semana uma reunião com os técnicos da ANA (Agência Nacional de Águas) para acertarem os procedimentos, as taxas e as datas para o início da cobrança. A principal reivindicação da associação é que as bases para o pagamento compulsório seja compatível com o porte das PCHs, que segundo Pigatto, já são oneradas significativamente por custos ambientais. Os valores pretendidos pela associação têm como base tarifas equivalentes às aplicadas nas usinas de grande porte (acima de 30 MW). Essas, desde agosto do ano passado, pagam à ANA 0,75% da receita gerada na usina, usando como base a tarifa de referência R$ 32,58 fixada pela Aneel. (Canal Energia - 22.03.2002)

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11- Aneel cancela projeto para construção de pequena central hidrelétrica

A Aneel cancelou o projeto básico para a exploração da pequena central hidrelétrica Apertadinho, no rio Comemoração, localizado no município de Vilhena, estado de Rondônia. A agência alega que a análise sobre o projeto não foi concluída. (Canal Energia - 25.03.2002)

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12- Senado examina projeto que prevê ressarcimento em caso de apagões

Evitar que novos "apagões" causem prejuízos inesperados ao consumidor é o objetivo de projeto que será examinado pela Comissão de Educação (CE) nesta terça-feira, dia 26, às 11:30 horas. A proposta, originária da Câmara, obriga as concessionárias de distribuição de energia elétrica a veicular, no verso das contas de luz, instruções alertando os consumidores quanto aos procedimentos a adotar em caso de queda de tensão ou interrupção no fornecimento de energia. Embora a legislação vigente preveja a indenização de prejuízo, diz o autor na justificação, "é de bom procedimento buscar preveni-lo, uma vez que remediá-lo nem sempre se reveste de justiça". O relator, senador Waldeck Ornélas (PFL-BA), acolheu a matéria, mas acrescentou-lhe emenda. (Canal Energia - 25.03.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste cai 3,13% no dia 21

A demanda de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste ficaram abaixo do nível em relação ao consumo mensal previsto pelo ONS. Números do operador do sistema, relativo ao dia 21 de março, mostram uma curva inferior de 0,93% e 3,78%, respectivamente. Ontem, a demanda verificada na região Sudeste/Centro-Oeste foi de 26.027 MW. Em comparação com o dia anterior, dia 20, o consumo nesta região foi 3,13% menor. Já na região Nordeste, aconteceu o inverso. O consumo foi de 5.704 MW, ficando 0,42% acima do registrado no dia anterior, que foi 5.680 MW. (Canal Energia-22.03.2002)

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2- Norte e Sul consumiram acima da curva mensal no dia 21

Nos subsistemas Sul e Norte, no dia 21, a demanda foi maior em comparação com a curva mensal prevista. Somente no Sul, a curva ficou 6,53% acima do estabelecido para o mês. Na região Norte, o consumo ficou 5,16% acima da curva do mês. No último dia 21, a demanda verificada no Sul atingiu 7.958 MW. Porém, este volume foi 2,15% inferior ao registrado no dia anterior (8.133 MW). No Norte, o consumo foi de 2.629 MW, ou seja, um crescimento de 4,32% em relação ao dia anterior, que foi de 2.520 MW. (Canal Energia-22.03.2002)

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3- Reservatórios estão subindo à velocidade menor

A ausência de chuvas nos últimos dias diminuiu significativamente o ritmo em que os reservatórios do país vêm sendo abastecidos. Em janeiro e fevereiro, com as fortes chuvas, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estavam enchendo à proporção de 0,5 ponto percentual por dia. O nível saltou de 32,2% no final de dezembro para 63,2% no dia 28 de fevereiro. Já em março, a proporção caiu para 0,1 ponto percentual por dia - cinco vezes menor. Nos últimos 20 dias, o nível subiu apenas 3,3 pontos, chegando a 66,6%. A queda também foi constatada no Nordeste, onde o ritmo caiu de 0,7 ponto percentual por dia para 0,3 ponto percentual por dia. O nível dos reservatórios na região está em 62,7%. Em 31 de dezembro, a capacidade era de 14,1% e subiu para 56,1% no final de fevereiro. Os dados são do ONS. A ausência de chuvas nesse período é um fenômeno conhecido como veranico. (A Tribuna-25.03.2002)

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4- Calor está fazendo população gastar mais energia

A elevação da temperatura em todo país levou a população a gastar mais energia. Entre o dia 6 de março e a última quinta-feira, o consumo subiu 4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, passando de 24.063 MW para 25.009 MW. No último dia 6, os consumidores dessas regiões estavam gastando em média 8,4% menos do que a carga prevista para o período (26.270 MW). A economia caiu para 5% no final dessa semana. Com o forte calor, a população chegou a ultrapassar previsão de consumo. Na última terça-feira, por exemplo, o gasto chegou a 26.560 MW. No Nordeste, o consumo subiu 2% nos dias quentes deste mês, passando de 5.293 MW, no dia 6, para 5.400 MW, na semana passada. O gasto atual está 9,1% abaixo da projeção para o período (5.928 MW). No início do mês a consumo era 10,7% menor do que o esperado. (A Tribuna-25.03.2002)

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5- Para ONS, não há motivos para preocupação

Apesar dos números negativos recentes, os técnicos do ONS afirmam que não há motivo para preocupação. Segundo eles, mesmo que não ocorram mais chuvas este ano, o nível dos reservatórios deve superar os 19% em novembro, capacidade mínima estipulada para se acionar as usinas emergenciais. "Como foram boas as chuvas e estamos acima do nível estipulado para o período, não há com que se preocupar. Além disso, tudo indica que estamos tendo um veranico e as chuvas já voltam", disse um técnico do ONS. (A Tribuna-25.03.2002)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Projeto de cisão/divisão de Furnas pode multiplicar resultados

Furnas vive uma fase de resultados crescentes nos últimos três anos, e pode aplicar esse vigor financeiro para investir algo como R$ 6 bi de capital próprio nos próximos seis anos. Tem igualmente a capacidade de captar no mercado R$ 10 bi, que completam o financiamento do seu plano de obras no período 2002-2007. O modo de pulverizar o capital da Furnas Geradora pode ser bastante simplificado, em razão da sua estrutura societária atual. A Eletrobrás, que detém 99% do capital de Furnas Centrais Elétricas S/A, tem acionistas privados. Mediante cisão, abriria espaço para que a nova Furnas tivesse uma estrutura de capital semelhante, por meio da troca de ação. "A base atual da propriedade da Eletrobrás divide-se em 70% na mão do Estado, incluindo-se aí a porção controladora do Governo federal e as participações do BNDES, Estados e municípios, e outros 30% em poder do público, sendo dois terços negociados na Bolsa de Nova York e o restante no Brasil", explica Nunes. Quando a Furnas Geradora se transformar numa sociedade de capital aberto, herdará, automaticamente, essa proporção. A outra companhia, Furnas Transmissão, manterá sua qualificação, ou seja, sociedade de economia mista, de capital fechado e controlada diretamente pela Eletrobrás. Para todos os efeitos, permanecerá com o CNPJ atual. Concretamente, se os reguladores do setor elétrico adotarem os mesmos critérios de provisionamento para contas pendentes que funcionaram no exercício anterior, Furnas deverá registrar novo recorde histórico para o resultado líquido. O valor desse lucro pode ser estimado nos balancetes não auditados que a empresa publica, mensalmente, no Diário Oficial da União. Projetados em escala anual, os números divulgados para os 11 primeiros meses indicam lucro da ordem de R$ 1 bi, o dobro do registrado em 2000. (Jornal do Commercio - 25.03.2002)

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2- Balanço social de Furnas tem êxito crescente

O balanço social, publicado junto com as demonstrações financeiras a cada exercício de Furnas, desde 1996, apresenta listas crescentes de iniciativas localizadas, oportunidades de praticar a solidariedade que grupos de funcionários vislumbram na vizinhança dos seus locais de trabalho que hoje cobrem nove Estados - e ações que vão desde a distribuição de cestas básicas à cessão de terrenos para hortas comunitárias ao longo das linhas de transmissão, da manutenção nas instalações elétricas de hospitais à formação de adolescentes nos segredos da eletrotécnica em cursos noturnos. O resultado dessa aproximação jamais deixou de crescer. O responsável direto pela área de solidariedade na empresa, André Spitz, gerente da área que cuida da articulação com a sociedade e das relações com a comunidade, é também o secretário executivo do Comitê de Entidades Públicas (Coep), teia que coordena a participação de mais de 700 organizações, em 24 Estados, e cuja missão é dar vida e sentido ao grito de desafio lançado por Betinho ao País. Os projetos desenvolvidos ou apoiados por Furnas são orientados por três prioridades: educação, saúde e meio ambiente. Boas idéias podem aparecer dentro ou fora da empresa. As que vêm da casa são canalizadas por 32 Comitês de Cidadania, reunião de funcionários que, nas palavras entusiasmadas de Spitz, "precisam de um canal para manifestar a sua indignação diante do ambiente de exclusão social que ainda subsiste no País inteiro". (Jornal do Commercio - 25.03.2002)

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3- Furnas está próxima de entregar 28 GW por funcionário/hora

Furnas está próxima de entregar significativos 28 GW por funcionário/hora, o que a coloca mais de 10% à frente de estatais prestigiosas como a National Power, britânica, e a americana TVA. É uma organização assim produtiva que terá, com a recente decisão do Governo pela pulverização de parte de suas ações públicas, de conviver nos ambientes competitivos que se desenham no horizonte. Mobilizada e capaz, a empresa está disposta a provar que tem fôlego e talento para continuar sua trajetória de expansão. (Jornal do Commercio - 25.03.2002)

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4- Presidente de Furnas prevê futuro com crescimento

"Acabamos de desenvolver, em fins de 2001, um projeto de modelagem de negócios e planejamento estratégico", diz o atual presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos. Durante quase seis meses, mais de 500 gerentes e especialistas da empresa analisaram os diversos cenários, perspectivas de evolução dos mercados de eletricidade e gás, tendências de evolução tecnológica e do marco regulador. "Após 45 anos de uma história de sucessos, Furnas precisava repensar seu futuro, redesenhar seu papel no desenvolvimento do País. E o futuro que projetamos para a empresa é de crescimento. Sua tarefa é ganhar forças para, quem sabe, tornar-se uma empresa com presença transnacional que, enquanto contribua para o desenvolvimento brasileiro, seja igualmente um poderoso instrumento de projeção do nosso País no cenário mundial", afirma. (Jornal do Commercio - 25.03.2002)

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5- Bens de energia podem movimentar R$ 28 bi

Entre 2002 e 2004, a iniciativa privada e governo devem acrescentar 22 mil MW ao sistema elétrico brasileiro e desembolsar R$ 39 bi na construção desses projetos de geração. Do total, R$ 28 bi deverão ser destinados a encomendas para a indústria de bens de capital, segundo estudo inédito da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base. Só as usinas hidrelétricas devem movimentar R$ 18 bi, enquanto os pedidos para termelétricas devem somar R$ 7 bi. E uma surpresa: os 104 projetos de Pequenas Centras Hidrelétricas (PCHs) deverão responder por demandas de R$ 1,4 bi.. Nos cálculos, a entidade considera, por exemplo, gastos com equipamentos, obra civil e engenharia. Com esses projetos em andamento, o setor de bens de capital, além de poder criar 10 mil novos postos de trabalho, deve continuar aquecido pelos próximos dois anos, puxando a expansão industrial do país e apresentando crescimento próximo de 10%. (Valor Econômico-25.03.2002)

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6- Indefinição das regras do setor elétrico ainda preocupa empresários

Dois problemas ainda preocupam os empresários. Primeiro, as regras sobre o setor elétrico ainda estão em aberto. À espera da nova regulação, muitos investidores frearam seus empreendimentos. Segundo, a crise na Enron e na Andersen, auditora da maioria das elétricas, fez os agentes ficarem muito mais seletivos e rigorosos na hora de investirem. "Precisamos de regras claras e consistentes, o mais rápido possível, para assegurar os investimentos e garantir o abastecimento energético", diz diz o presidente da Abdib, José Augusto Marques. O governo prometeu entregar até o fim do primeiro semestre as novas regras do setor elétrico. No entanto, mesmo com algumas indefinições no caminho, as gigantes do setor, como ABB, Alstom e Siemens, prevêem bons resultados nos próximos dois anos, principalmente em razão dos pedidos em geração, transmissão e distribuição de energia. (Valor Econômico - 25.03.2002)

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7- Siemens deve ter mais pedidos de energia do que de telefonia em 2002

Gigante do segmento de bens de capital, a alemã Siemens aposta na energia para crescer. A empresa trabalha com uma perspectiva de carteira inédita. Os pedidos da área energética devem ser maiores do que os de telefonia, representando 45% das novas encomendas em 2002, estimadas em mais de R$ 4 bi. E a receita do grupo - que no ano fiscal 2000/2001 foi recorde, chegando a R$ 3,5 bi - também deve crescer neste ano, impulsionada pelos bens de energia. (Valor Econômico-25.03.2002)

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8- ABB prevê salto de US$ 200 mi no seu faturamento

Líder na área de transmissão, a ABB prevê que seu faturamento no segmento salte de US$ 300 mi para US$ 500 mi em 2002. Com isso, sua receita global, que no ano passado ficou em R$ 1,8 bi, deve ultrapassar a barreira dos R$ 2 bi. Para atender ao crescente volume de encomendas, a companhia já está prevendo a contratação de mais funcionários. "Temos uma previsão de contratar até 800 pessoas este ano", afirma o diretor de comunicação, Carlos Roberto Hohl.(Valor Econômico-25.03.2002)

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9- Alstom vai apostar nas exportações

Preocupada com as indefinições do setor elétrico, a Alstom vai apostar nas exportações como forma de diversificar sua carteira de clientes. "Queremos aumentar de 20% para 40% nossa produção voltada ao exterior", diz o presidente, José Luiz Alquéres. Mesmo com as incertezas no mercado interno, ele prevê crescimento de 20% nesse e no próximo ano. (Valor Econômico-25.03.2002)

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10- Alstom é a preferida do governo

Desde que entrou no País, se fundindo com uma série de empresas nacionais - entre elas, fabricantes de equipamentos pesados como ABB, Reatores ER e Ansaldo Coemsa -, a Alstom não perdeu uma licitação. É ela quem está fabricando as turbinas de Itaipu e Tucuruí, construindo as termoelétricas do Rio, Paraná, Bahia e São Paulo, responsável pela linha 5 do Metrô de São Paulo, fornecendo equipamentos para as linhas do Rio e Fortaleza e até se aventurando em licitações na Argentina e Estados Unidos. De obra em obra, a subsidiária nacional da Alstom tem volume de contratos fechados de 1,8 bi de euros. "Equivale a três anos de trabalho", comemora o presidente da subsidiária brasileira, José Luiz Alquéres, ex-Eletrobrás. Os concorrentes não escondem certa desconfiança. "Basta olhar para o board da empresa", diz um concorrente, referindo-se ao fato de os principais executivos terem bom trânsito no governo. "O ponto forte da Alstom é a influência política." O Brasil já é hoje o sexto país mais importante para a companhia francesa nos 70 países em que opera. A posição é confortável. Tanto que, por aqui, o anúncio da reestruturação do grupo francês - que tem vendas anuais de 22 bi de euros - passou incólume. Há uma semana, o presidente mundial da Alstom, Pierre Bilger, lançou o Plano Renovação. Em 2001, a Alstom somou dívidas de 4,5 bi de euros. A ordem é focar em áreas essenciais como energia e transportes. E se livrar de negócios como automação e navios. (Isto É - 25.03.2002)

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11- Setor elétrico tenta atrair investidores

Executivos de alto escalão do setor elétrico brasileiro foram a Miami na semana passada com a difícil missão de convencer grupos norte-americanos a investirem no Brasil. Eles participaram da sétima versão da Conferência Anual sobre Energia no Brasil, na última quinta e sexta-feira. O ministro de Minas e Energia, Pedro Parente, aproveitou seu road show pelos Estados Unidos e, em sua palestra, divulgou o trabalho da GCE, a qual coordena desde o início do racionamento de eletricidade. Parente, que foi ao evento como representante da Presidência da República, falou sobre as perspectivas na área de regulação, aliadas ao processo de revitalização do setor comandada pela GCE. Os aspectos técnicos da área ficaram a cargo do presidente do ONS, Mário Santos, que falou sobre a malha de transmissão, o despacho centralizado da energia e o sistema nacional interligado. (Gazeta Mercantil - 25.03.2002)

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12- Operações da Enron no Brasil dependem de credores

A continuidade das operações da Enron no Brasil está nas mãos dos credores da empresa, diz o ex-superintendente de assuntos regulatórios da multinacional, Luiz Maurer. O principal ativo da Enron no País é a distribuidora paulista Elektro. Desde o colapso da gigante do setor elétrico, pairam dúvidas sobre o que será feito da Elektro e das participações que a Enron detém em companhias brasileiras de gás em usinas termelétricas. A direção da empresa em Houston, no Texas, no entanto, ainda não decidiu que rumo dar aos ativos da Enron espalhados pelo mundo. Apesar de ainda não ter batido o martelo sobre a venda ou a conservação desses ativos, a direção já enfatizou que o core business da Enron seriam os gasodutos e as plantas de geração tipo merchant. "Com isso, a Enron deixa de ser uma empresa light em ativos", define Maurer. (Gazeta Mercantil - 22.03.2002)

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13- Elektro pode ser a próxima a ser descartada

Em nenhum momento o board da Enron chegou a afirmar que a área de distribuição de energia ficaria de fora dos planos de "salvação" do que restou da empresa. Mas a Portland General, empresa de distribuição nos Estados Unidos, já está sendo vendida. Abaixo dela, a Elektro é a companhia que figura como distribuidora que potencialmente seria descartada, bem como as atividades de distribuição de água e de gás. O ex-superintendente de assuntos regulatórios da multinacional, Luiz Maurer lembra, no entanto, que a Elektro nunca chegou a representar um peso a mais para a matriz da Enron. "O Brasil ficou ilhado no meio desse processo todo", afirma o especialista, para quem os ativos da Enron no País tiveram sorte de não serem "contaminados" com a queda de credibilidade sofrida pela elétrica. Entre janeiro e setembro de 2001, a Elektro teve receita de R$ 1,17 bi e prejuízo líquido de R$ 251,3 mi. A companhia argumentou, na época, que esse resultado foi fruto principalmente da valorização do dólar frente ao real. O Ebitda da distribuidora nos três primeiros trimestres de 2001 foi de R$ 238,5 mi, enquanto a variação monetária e cambial representou prejuízo de R$ 352,3 mi. Luiz Maurer acompanhou de perto os sucessivos fatos que marcaram o escândalo da Enron. Depois de atuar como superintendente no Brasil, ele mudou-se no ano passado para Houston, onde trabalhou na direção de regulação da empresa. (Gazeta Mercantil - 22.03.2002)

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14- Ativos como Elektro seriam responsáveis pelo colapso da Enron

A "culpa" pelo colapso da norte-americana Enron não foi de suas atividades desregulamentadas no mundo todo e sim dos ativos regulados, entre eles a distribuidora paulista Elektro. A afirmação pra lá de contundente é do ex-superintendente de assuntos regulatórios da Enron no Brasil, hoje consultor independente, Luiz Maurer. O especialista relembrou os principais escândalos sobre a quebra da Enron, suas repercussões e fez uma avaliação dos aspectos regulatórios envolvidos no processo de concordata. Na opinião de Maurer, a postura da Enron em relação a ativos regulados como a Elektro e uma empresa de água da Argentina está no centro da questão. Com taxas baixíssimas de retorno (próximas de 2%), esses ativos eram mascarados pela matriz norte-americana, segundo Maurer, enquanto o mercado esperava deles evoluções médias de 10% ao ano. "Esses ativos foram supervalorizados". Com resultados ruins, o grande erro da empresa, na avaliação do especialista, foi "empurrar a sujeira para debaixo do tapete". O mecanismo encontrado foi a adoção de uma complexa contabilidade e várias Sociedades de Propósito Específico (SPEs). (Gazeta Mercantil - 22.03.2002)

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15- Duke Energy tem faturamento mundial de US$ 59 bi

A Duke Energy fechou o ano de 2001 com um faturamento mundial de US$ 59 bi, somando as operações de comercialização de energia e gás, além do resultado operacional de seus ativos em energia e gás. A empresa comercializou, no ano passado, um total de 81.548 GWh. Só a carteira de seus negócios virtuais envolve 30 mil MW. Outros sistemas eletrônicos de comercialização de energia, atualmente em construção, devem somar à carteira outros 31 mil MW. Os números gigantes da norte-americana foram divulgados hoje pelo gerente de marketing da empresa no Brasil, Plautius Soares Filho. O balanço da Geração Paranapanema, controlada pela Duke no País, ainda não foi publicado. Segundo o executivo, os investimentos da companhia no Brasil já totalizam US$ 1 bi. Ao todo, a Geração Paranapanema é composta por oito usinas, que têm capacidade instalada de 2.307 MW. Os investimentos nas plantas térmicas da Duke (os empreendimentos Pederneiras, Corumbá e Porto Soares) são de US$ 300 mi. Em toda a América Latina, os ativos representam 4.100 MW. (Gazeta Mercantil - 22.03.2002)

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16- Para CSPE, distribuidoras terão que buscar novos meios de trabalhar, pois consumidores continuarão economizando

Para o comissário chefe do Grupo Comercial e Tarifa do Conselho de Serviços Públicos de Energia (CSPE), Moacir Trindade Andrade, as concessões elétricas foram feitas respeitando-se critérios mínimos de atendimento, de acordo com o serviço prestado antes da privatização. No setor, tínhamos uma regulamentação muito ampla que não era exigida. Hoje, o órgão regulador está cada vez mais presente, disse. De acordo com ele, as concessionárias têm sido fiscalizadas e penalizadas quando necessário. Sobre o racionamento, Andrade afirmou que a população deu um exemplo brilhante de cidadania e adquiriu novos hábitos, o que levará as concessionárias a encontrar outras formas de trabalhar, porque a população vai manter a racionalização no consumo. (Cruzeiro do Sul-25.03.2002)

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17- Plano da Cerj prevê investimentos de R$ 192 mi para este ano

Para este ano, a Cerj prevê investimentos da ordem de R$ 192 mi, uma queda de 2,04% em comparação com o ano anterior. No ano 2000, os investimentos atingiram R$ 196 mi. Segundo Mário Rocha, vice-presidente da distribuidora, a diferença é devido à quantidade de projetos previstos para este ano, inferior em relação ao do ano 2000. "Isto não significa que estamos deixando de investir no mercado. Pelo contrário, continuamos com nosso plano de investimentos", esclarece o executivo, lembrando que, de 1997 até o final de 2002, a empresa atingirá a marca de R$ 1,1 bi de investimentos em sua área de concessão. Em 2002, ele destaca a conclusão do projeto Luz no Campo, programa cuja finalidade é levar energia elétrica a comunidades isoladas do país. Até hoje, diz Mário Rocha, já foram ligadas 13 mil unidades consumidoras na área de concessão da Cerj. "Com isso, seremos a primeira companhia a completar o programa de universalização da energia", revela. Os investimentos para o projeto Luz no Campo estão na ordem de R$ 25 mi. Além disso, o executivo destaca também a finalização do projeto de automação do sistema da empresa. A idéia é modernizar toda rede da companhia, com o objetivo de melhorar o atendimento ao cliente. (Canal Energia - 22.03.2002)

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18- Cerj avalia como positivo o resultado obtido no Índice de Satisfação do Consumidor da Aneel

Mesmo com nível abaixo da média do Índice de Satisfação do Consumidor da Aneel, a Cerj avalia como positivo o resultado obtido. De acordo com a pesquisa, a distribuidora obteve nível 59,09 de satisfação, contra a média de 63,2. Em 2000, este índice foi de 58,2. "O resultado mostra que o consumidor percebeu nosso esforço de melhorar o atendimento", revela Mário Rocha, vice-presidente da distribuidora. Segundo ele, dois itens contribuíram para a melhora no desempenho. Um foi o item relativo à comunicação com o cliente, ponto que avalia o trabalho institucional realizado pela companhia. Neste tópico, o índice de satisfação subiu 5% em comparação com o ano anterior. O resultado, conta o executivo, foi motivado pelas campanhas publicitárias e nas próprias contas de luz realizadas pela Cerj. Outro item destacado por Mário Rocha é o que avalia a segurança do valor cobrado pela empresa. No ano passado, a distribuidora obteve índice de 59% contra os 48% registrados no ano anterior. "Este resultado reflete a confiança que o consumidor tem em relação ao que é cobrado", esclarece. Entretanto, a distribuidora reconhece que o nível de satisfação ainda pode ser melhorado. Para isso, o executivo conta que, este ano, a Cerj continuará investindo em campanhas institucionais para melhorar o atendimento ao cliente. "Queremos sentir a percepção do consumidor em relação ao serviço prestado", enfatiza. (Canal Energia - 22.03.2002)

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financiamento

1- Valores do MWh têm queda de até 9% na quinta semana de março

Os preços do MAE tiveram queda de até 9% na quinta semana de março. É o caso da região Sul. Neste submercado, o valor do MWh para o período de 23 a 29 de março é de R$ 11,21. Na semana anterior, este preço era de R$ 12,32. Na região Sudeste/Centro-Oeste, os preços do MAE neste período é de R$ 12,30, o que representa um decréscimo de 6,11% em relação à semana anterior. E, finalmente, nos submercados Norte e Nordeste, os valores do MWh caíram 3,82%. Nesta semana, os preços para estas regiões ficam em R$ 7,04. (Canal Energia - 22.03.2002)

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2- Aneel e geradoras definem apresentação dos valores contabilizados no MAE nos balanços

Acontece nesta segunda-feira, dia 25 de março, em Brasília, reunião entre técnicos da Aneel e das geradoras para definir a operacionalização dos valores contabilizados pelo MAE nos balanços anuais das concessionárias. Inicialmente prevista para acontecer na última sexta-feira, dia 22 de março, Aneel e geradoras não conseguiram chegar a um consenso sobre a forma de apresentação dos valores apurados pelo mercado, relativos às transações efetuadas no ano passado. O prazo para publicação dos balanços acaba no próximo dia 31. (Canal Energia - 22.03.2002)

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3- Geradoras estudam como usar contabilização do MAE nos balanços

Ficou para a próxima segunda-feira, dia 25 de março, a definição da operacionalização dos valores contabilizados pelo MAE nos balanços anuais das empresas de geração de energia elétrica. Uma nova reunião entre técnicos da Aneel e das geradoras, em Brasília, deverá definir a questão, que já se arrasta desde a semana passada. O prazo para publicação dos balanços acaba no próximo dia 31. Nesta sexta-feira, dia 22 de março, os dois lados tentaram encontrar um ponto de convergência sobre a forma de apresentação dos valores apurados pelo mercado, referentes às transações efetuadas ano passado. Após a atualização da primeira versão do levantamento, a diferença apresentada para as empresas de geração chegou a R$ 1,5 bi. Na segunda e última versão, os custos com a energia livre chegaram a R$ 2,4 bi. Em recente entrevista ao CanalEnergia, o diretor da Aneel, Eduardo Ellery, reiterou que os números da segunda contabilização vão valer para os balanços. Segundo uma fonte do setor, que esteve presente à reunião desta sexta-feira na sede do órgão regulador em Brasília, a reunião operacional procurou definir a mecânica do processo de apresentação da contabilização. (Canal Energia - 22.03.2002)

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financiamento

1- Tesouro venderá R$ 2 bi em prefixados

Amanhã, 26/03/2002, o Tesouro Nacional fará o último leilão de títulos públicos do mês. Vão ser vendidos R$ 1,5 bi em papéis prefixados, as Letras do Tesouro Nacional (LTN, com rentabilidade definida na venda). E mais R$ 500 mi de títulos prefixados com resgate mais longo, em abril de 2003. O mercado financeiro espera que nesta semana ocorra o primeiro leilão conjugado entre LFT (Letras Financeiras do Tesouro, pós-fixadas e que seguem os juros básicos da economia, a meta Selic) e "swaps". O leilão vai contribuir para substituir R$ 8,8 bi em papéis cambiais que vencem em abril. Um leilão já foi realizado - R$ 1,5 bi de cambiais - para rolar parte do vencimento. "O prazo do leilão conjugado deve ser curto", arrisca um experiente profissional. (Gazeta Mercantil - 25.03.2002)

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2- Inflação de abril deve subir

Na sexta-feira passada, o anúncio de que o gás de cozinha será reajustado em 14,5% levou os economistas a refazerem suas projeções para a inflação e reverem a expectativa de novos cortes nos juros básicos. A previsão da GAP Asset Management é de que haverá um aumento entre 0,20% e 0,25% na inflação de abril. Os contratos de juros negociados na BM&F subiram. Entre as taxas mais transacionadas, os juros para abril passaram de 18,55% para 18,60% ao ano. Os juros para julho foram de 18,25% ao ano para 18,38% ao ano. O contrato para outubro passou de 18,04% para 18,26% ao ano. (Gazeta Mercantil - 25.03.2002)

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3- Dólar comercial abre com alta de 0,38% e sai a R$ 2,3720 para venda

O dólar comercial abriu o dia com alta de 0,38% frente ao fechamento de sexta-feira. No início do pregão, a moeda americana saiu cotada a R$ 2,3620 para compra e R$ 2,3720 para venda. A semana passada terminou com aumento da pressão compradora no mercado cambial. Muitos investidores decidiram passar o fim de semana "protegidos" com a moeda. Com isso, o dólar comercial subiu 0,85% e fechou o pregão de sexta-feira cotado a R$ 2,3610 na compra e a R$ 2,3630 na venda. (Valor Online- 25.03.2002)

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4- Superávit comercial acumulado no ano sobe para US$ 910 mi

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 245 mi na quarta semana de março (dias 18 a 24). O saldo é resultado de exportações de US$ 1,102 bi e de importações de US$ 857 mi. As informações são Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). A balança comercial acumula no ano, até o dia 24 de março, superávit de US$ 910 mi. No período, as exportações somam US$ 10,933 bi e as importações, US$ 10,023 bi. As informações são Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). O mês de março registra em seus 24 primeiros dias superávit comercial de US$ 476 mi, com exportações de US$ 3,303 bi e importações de US$ 2,827 bi. Na primeira semana, com apenas um dia útil, o saldo foi positivo em US$ 7 mi. Na segunda, o resultado foi de US$ 103 mi no azul. Na terceira, houve superávit de US$ 121 mi e, na quarta, de US$ 245 mi. As contas do comércio exterior registraram no primeiro bimestre superávit de US$ 434 mi. (Valor Online- 25.03.2002

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5- Feriado pode trazer volatilidade ao mercado

A semana mais curta devido ao feriado na sexta-feira (Paixão de Cristo) pode trazer mais volatilidade ao mercado financeiro. Esta será a última semana do mês e os investidores vão brigar pela formação da Ptax, preço médio do dólar comercial, que liquidará os contratos futuros negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Além disso, o mercado encerrou a semana passada de mau humor. A piora na situação argentina - o preço do dólar chegou a ultrapassar 3 pesos - e o receio quanto à divulgação de pesquisas eleitorais no final de semana preocuparam os investidores. O temor é de que um candidato de oposição, possivelmente Anthony Garotinho (PDT-RJ), possa ter índices altos de intenção de voto. Garotinho preocupa o mercado porque pode alterar o rumo da atual política monetária e fiscal. (Gazeta Mercantil - 25.03.2002)

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gás e termoelétricas

1- Wärtsilä entrega os primeiros motores para usinas térmicas emergenciais

A finlandesa Wärtsilä desembarcará em Recife, em meados de abril, os primeiros três motores a óleo combustível para geração elétrica por usinas térmicas emergenciais. No total, a empresa entregará aos clientes brasileiros 30 máquinas com capacidade de gerar 500 MW de energia emergencial. O negócio deverá resultar num faturamento de cerca de US$ 300 mi ao grupo. As primeiras três máquinas - cada uma com potência de 17 MW - serão destinadas ao projeto da usina Termocabo, informou o gerente de vendas da área de energia da Wärtsilä Brasil, Antônio Lima. Segundo ele, os motores produzidos pela empresa na Finlândia também equiparão outros projetos de térmicas emergenciais, como em Petrolina (PE), de 120 MW, e em Betim (MG), de 190 MW. Lima disse que o projeto de Betim representa a maior encomenda individual para a Wärtsilä dentro das térmicas com contratos de fornecimento de energia com a CBEE. São 12 máquinas que chegarão ao país em maio e cuja operação deverá iniciar-se em julho deste ano. Na maioria dos casos, a Wärtsilä participa dos projetos, encarregando-se da venda dos motores, construção, montagem e engenharia da usinas, além de operar e fazer a manutenção das mesmas. (Valor Econômico - 25.03.2002)

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2- Programa de co-geração da CPFL é desacelerado em 2002

A CPFL reduziu a marcha de investimentos em co-geração de energia. A informação é do gerente de comercialização, José Antonio Sorge, que participou hoje de debate do congresso T&D Abinee Tec T&D 2002, em São Paulo. Segundo ele, a concessionária considera que ainda não há sinais claros sobre o crescimento do consumo para este ano e, por cautela, reduziu a marcha dos contratos com as usinas de álcool e açúcar no interior de São Paulo. Sorge lembra que a área da CPFL engloba aproximadamente cem usinas sucroalcooleiras, que produzem energia a partir do bagaço de cana. Em 2001, a empresa chegou a comercializar 400 mil MWh em energia co-gerada. Com o fim do racionamento, o setor elétrico ainda não encontrou referenciais que indiquem como será a retomada do consumo. Sorge afirmou hoje que a demanda está próxima dos patamares de 1998. Em 2001, o mercado chegou a retrair o correspondente a sete anos, disse. Na análise de Sorge, há uma aparente sobra de energia no mercado, com a entrada em operação dos novos empreendimentos. "Mas isso é conjuntural, não é estrutural". A visão dos investidores no momento é de que os preços estão muito baixos e os novos projetos podem ser retardados este ano. Nesse sentido, a própria CPFL resolveu "segurar" o programa de co-geração. Novas projeções agora estão em compasso de espera. (Gazeta Mercantil - 22.03.2002)

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3- Térmicas de novos produtores independentes vão gerar 41 MW

Mais três empresas ganharam a autorização para atuar no mercado de energia. Uma delas é a Japungu Agroindustrial, que explorará a central geradora termelétrica Japungu, localizada no município de Santa Rita, estado da Paraíba, com dois turbogeradores a vapor, sendo um de 2,8 MW e um de 2 MW, totalizando 4,8 MW de capacidade instalada. O combustível a ser utilizado deverá ser bagaço de cana-de-açúcar. A empresa ainda construirá um sistema de transmissão com extensão de aproximadamente dois quilômetros para a unidade. A Japungu também ampliará a central geradora termelétrica, com a implantação de um turbogerador a vapor de 12 MW totalizando 16,8 MW de capacidade instalada a partir de junho de 2002. (Canal Energia - 22.03.2002)

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4- Equipav Açúcar e Álcool explorará a termelétrica Equipav

Outra companhia é a Equipav Açúcar e Álcool, que explorará a termelétrica Equipav, no município paulista de Promissão. Quatro turbogeradores a vapor deverão ser utilizados - sendo três de 1,6 MW cada e um de 8 MW, totalizando 12,8 MW - a partir de bagaço de cana-de-açúcar. A Equipav também ampliará a central a partir da substituição dos quatro turbogeradores existentes por dois turbogeradores a vapor - sendo um de 16,4 MW e outro de 34 MW - totalizando 50,4 MW de capacidade final instalada, a partir do mês de agosto de 2002, além de construir um sistema de transmissão também até a concessionára local. (Canal Energia - 22.03.2002)

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5- Vale do Verdão Açúcar e Álcool explorará termelétrica

A terceira produtora independente autorizada a entrar no mercado é a Vale do Verdão Açúcar e Álcool, que explorará a termelétrica Vale do Verdão, localizada em Turvelândia, em Goiás, com 23,4 MW de capacidade instalada. A central geradora é constituída de cinco turbogeradores a vapor - sendo dois de 1,2 MW, um de 2 MW, um de 4 MW e um de 15 MW - utilizando bagaço de cana-de-açúcar como combustível. O sistema de transmissão será composto de uma subestação em 13,8 kV, de barramento duplo, onde se conectam diretamente os geradores de 4 MW e 15 MW - que, por sua vez, se conectam a outros geradores mediante três transformadores de 1.500 kVA-0,44/13,8 kV cada -, interligada com a Celg (Centrais Elétricas de Goiás). (Canal Energia - 22.03.2002)

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6- Empresários do setor salineiro potiguar querem viabilizar acesso a gás natural

Empresários do setor salineiro potiguar continuam em busca de conversações no sentido de viabilizar o acesso ao gás natural. Eles acreditam que a utilização do produto vai agregar valores ao sal. Segundo o presidente do Sindicato dos Moageiros de Sal do Rio Grande do Norte (SIMORSAL/RN), Renato Fernandes, é preciso que todos da indústria salineira sejam beneficiados pelo gás natural. Atualmente existe um projeto em estudo junto à Companhia Potiguar de Gás (POTIGÁS) para a construção de um gasoduto de 28 km interligando o Campo de Benfica até a cidade de Areia Branca. O projeto está orçado em R$ 4,5 mi A previsão é que em quatro meses sejam iniciadas as obras. O problema é que nem todos os salineiros serão beneficiados com o gasoduto, mas apenas cerca de seis grandes empresas do ramo. (O Mossoroense-25.03.2002)

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7- Uso de gás natural vai causar redução dos custos de produção da indústria salineira do RS

A maioria das empresas salineiras do RN fica de fora do projeto de ampliação da malha de dutos de gás natural, mesmo estando localizadas no perímetro do city gate, por onde passa o gasoduto Pecém-Guamaré, na BR-304. O acesso ao gás natural nesse caso precisaria de muito menos investimentos que o empregado na construção do gasoduto Benfica-Areia Branca, pois são empresas situadas num raio de no máximo dois quilômetros do city gate. Muitos empresários acreditam que deva sair perdendo. "O uso do gás natural pela indústria salineira no processo de produção vai possibilitar uma redução nos gastos com energia, o que conseqüentemente vai refletir numa maior produção", explicou o presidente do Sindicato de Moageiros do RN, Renato Fernandes. (O Mossoroense-25.03.2002)

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8- Título

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9- Título

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10- Título

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11- Título

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12- Título

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13- Título

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grandes consumidores

1- Aumento do óleo assusta indústria catarinense

O reajuste de 15,4% no preço do óleo combustível, anunciado pela Petrobras e que passa a vigorar a partir de hoje, assusta os industriais catarinenses. O aumento do insumo deve reduzir ainda mais a margem de lucro das empresas, já que o momento econômico não permite repasses. Para os empresários do Estado, que pagam até 40% a mais pelo gás natural importado, a notícia do reajuste do óleo combustível caiu como uma bomba. "Estamos sendo onerados por todos os lados", destacou o diretor da Fiesc, Glauco José Côrte, lembrando que a energia elétrica também teve a tarifa elevada. Segundo ele, o insumo energético é essencial para o setor industrial. "Não teremos a repercussão esperada com a queda dos juros, porque esta medida vai contrabalançar de forma negativa", estimou. Côrte explicou que a indústria tem tido problemas para repassar o aumento dos custos. "O momento econômico não permite porque há queda no poder aquisitivo real do trabalhador", disse. O repasse poderia ocorrer gradativamente, segundo ele, mas numa proporção menor. "É preciso calcular a participação do insumo energético na composição do custo", ressaltou. (Diário Popular-25.03.2002)

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internacional

1- Alemanha aumenta apoio às renováveis

O governo da Alemanha aumentou o apoio dado às energias renováveis, disse nessa segunda o Ministro do Meio-Ambiente. O governo criou melhores condições para o estabelecimento de usinas para renováveis, oferecendo esse ano US$ 166,73 mi em financiamentos para o setor. "A expansão dos renováveis é uma parte central da nossa política energética. O clima, a economia e os empregados da indústria se beneficiam disso. É o nosso dever estabelecer um volume considerável de usinas de renováveis. As melhores condições são para incentivar ainda mais a construção dessas usinas", disse o ministro Jürgen Trittin. O incentivo fiscal do governo alemão dirige-se principalmente as usinas solares e de biomassa. O dinheiro para o projeto vem da taxa ecológica do imposto de renda alemão. (Platts-25.03.2002)

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2- Partido Verde reage duramente a apologia do uso da energia nuclear por premier francês

O candidato do Partido Verde às eleições presidenciais francesas, Noel Mamere, atacou o primeiro-ministro Lionel Jospin por um comentário a favor da energia nuclear feito este fim-de-semana. Mamere disse que o comentário de Jospin no sábado, de que ele era contrário à França renunciar à energia nuclear foi uma provocação e uma declaração de guerra. Mamere disse ao jornal "Le Monde" que a declaração de Jospin podia resultar no fim da coalizão que permite a maioria no parlamento e ameaçou a convocar os verdes a não votarem em Jospin no segundo turno das eleições a presidente. Jospin replicou no rádio francês que os socialistas nunca haviam prometido acabar com o uso de energia nuclear no país. (Platts-25.03.2002)

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3- Três companhias pleiteiam maior abertura do mercado de gás alemão caso Eon se funda com a Ruhrgas

Três companhias estrangeiras apelaram na sexta ao governo alemão para que tomasse medidas especiais para abrir o mercado de gás caso decida autorizar a fusão das utilitárias Eon e Ruhrgas. O apelo conjunto das subsidiárias da Aquila Energy, da TXU (ambas dos EUA) e da Statkraft, da Noruega, ocorreu como uma resposta do apelo da Eon ao governo central para reverter a proibição do escritório de cartel de que a Eon tome controle da Ruhrgas. Embora as três companhias tenham se declarado contrárias à fusão por motivos de competição, elas disseram que seu foco estava nos remédios que devem ser aplicados caso essa fusão ocorra. Tais remédios incluiriam: uma mudança da cobrança de transporte de gás pela distância realizada para uma que cobriria apenas as tarifas de entrada e saída, que seriam mais flexíveis e favoreceriam a entrada de novos agentes no mercado. Se restringidas, a capacidade dos dutos seriam abertamente leiloadas. A Eon e a Ruhrgas deveriam separar o transporte de gás das suas operações de comercialização e fornecimento. (Financial Times-25.03.2002)

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4- EDP convoca assembléia geral anual para 10 de maio

A EDP - Eletricidade de Portugal, convocou a assembléia geral (AG) anual para o próximo dia 10 de maio. Da ordem de trabalhos consta a deliberação relativa ao relatório e contas de 2001, e ainda, a ratificação da cooptação de administradores, anunciou hoje a EDP em comunicado. A ordem de trabalhos da AG prevê a proposta de aplicação dos resultados e a apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade. A reunião de acionistas da EDP vai ainda decidir a aquisição e alienação de ações próprias pela EDP e sociedades participadas, revela a mesma fonte. (Diário Econômico-25.03.2002)

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5- Elétricas espanholas voltam-se para o negócio tradicional

A medida em que foi desinflando a bolha especulativa da nova economia, as elétricas espanholas se desfizeram com maior ou menor intensidade de suas posses no setor de telecomunicações. Há um ano, alguns empresários do setor exaltavam a virtude das TMT (sigla inglesa para telecomunicações, meios de comunicação e tecnologia) e lhes outorgavam um lugar preferencial nas apresentações estratégicas perante analistas. A crise bursátil e financeira das telecoms em toda a Europa, a forte queda da demanda no setor a convicção de que a galinha dos ovos de ouro já não está na nova economia e sobretudo as boas perspectivas que oferece hoje o setor elétrico propiciaram um forte desvio dos investimentos das atividades de diversificação rumo ao negócio tradicional. A Endesa foi a companhia que se inclinou mais claramente rumo ao negócio tradicional, reduzindo seus investimentos em diversificação e estudando a venda de sua participação na chilena Smartcom e no operador espanhol Auna. (El País-25.03.2002)

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6- Senado americano intima executivos da Enron a revelarem dados sobre contatos com a Casa Branca

O comitê de assuntos governamentais do Senado Americano editou 29 intimações na sexta à Enron, sua ex-auditora Andersen e membros do conselho da companhia de energia remetendo a 1992. As intimações à Enron e à Andersen foram enviadas na sexta e aquelas aos membros do conselho serão enviadas hoje, disse Leslie Phillips, uma porta-voz do comitê. As intimações pedem que os executivos revelem documentos sobre seus contatos com a Casa Branca sobre política energética durante as administrações de George W. Bush, e seu antecessor, Bill Clinton, além de contatos com as agências federais que regulavam a atuação da outrora maior companhia de energia do país. (Financial Times-25.03.2002)

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7- Ambientalistas americanos têm poucas perspectivas de aprovar legislação energética favorável no Congresso

O senado era onde os ambientalistas americanos tinham esperanças de fazer valer suas posições sobre a política energética. Mas depois de duas semanas de votos e negociação, a lei energética democrata emergente não parece muito favorável. Os ambientalistas perderam na sua proposta de incentivar a indústria de combustíveis menos poluentes e outras menos fundamentais, como medidas ajudando a diminuir os riscos da usina nuclear e uma que usaria pequenas árvores de reservas nacionais como biomassa para geração de energia. No entanto, a luta sobre a exploração de poços no Refúgio Nacional da Vida Selvagem Ártica no Alaska ainda está por vir e espera-se que os ambientalistas façam valer sua posição, o que ocorrerá depois de um recesso de duas semanas para a Páscoa. No entanto, o que quer que o Senado aprove terá que ser fundido com a proposta feita pela Câmara, que tem maioria republicana, que é muito mais favorável à indústria. (New York Times-25.03.2002)

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8- Deputado americano diz que segurança das usinas nucleares está cheia de buracos

A Comissão Reguladora Nuclear dos EUA não mantêm registros do número de cidadãos estrangeiros trabalhando nas usinas nucleares do país, ou quantos guardas estão empregados nas usinas, ou quanto os seus donos gastam em segurança, disse a agência ao deputado Edward Markey, em resposta a suas questões sobre segurança feitas após o atentado terrorista de 11 de setembro. Markey disse que iria hoje divulgar mais de 100 páginas de correspondência com a agência desde 11de setembro e disse que os documentos revelam "buraco atrás de buraco" na segurança. Um porta-voz da indústria nuclear redargüiu que mesmo sem o envolvimento do governo e a acumulação de dados em cada área, os operadores de reatores estariam tomando passos firmes para assegurar a segurança. Markey, que é crítico há longa data da indústria nuclear, está patrocinando um projeto de lei no qual o governo federal tomaria o controle da segurança nuclear, como ocorreu com a segurança de aeroportos. (New York Times-25.03.2002)

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9- Governo dominicano quer comprar usina da Smith-Enron

O governo da República Dominicana se ofereceu para comprar a usina de geração Smith-Enron de 175MW, segundo anúncios da Smith Enron publicados na imprensa local. A compra seria feita através da estatal de energia elétrica CDE. A usina atualmente não está em operação devido a uma divergência entre a Smith-Enron e o governo. Com a compra, o governo passaria a desfrutar da capacidade disponível, reestruturaria o acordo de compra de energia (PPA) entre a usina e o governo e, posteriormente, venderia a usina depois que estivesse construída, segundo disse o diretor de energia do departamento de comércio e indústria, Milton Morrison. O PPA não pode ser renegociado agora segundo informações dele, uma vez que isso já foi feito em 1999 e o acordo ainda vale até 2015. Morrison não revelou o preço oferecido ou o prazo de validade da proposta do governo, e acrescentou que, em breve, um executivo da Smith-Enron iria viajar para a República Dominicana para discutir a proposta em mais detalhes. (Business News Americas-22.03.2002)

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10- Governo dominicano quer comprar usina da Smith-Enron

A estatal de energia coreana Korea Electric Power disse hoje que estará tomando medidas disciplinares contra 3.900 trabalhadores que não retornaram ao trabalho em um prazo estabelecido pelo governo do país, que na semana passada ordenou que os trabalhadores grevistas das usinas térmicas retornassem ao trabalho até o início do expediente nesta segunda, e, caso não o fizessem, poderiam ser demitidos ou enfrentar outras medidas disciplinares. Hoje pela manhã, apenas um terço dos grevistas retornou ao trabalho, forçando a KEP a tomar medidas contra aqueles que não retornaram. Aqueles que receberem a punição terão uma chance de clarear suas posições perante um comitê disciplinar. A punição pode incluir demissão, cortes de salário e advertências, disse a KEP. " Não podemos mais tolerar uma situação na qual o fornecimento estável de eletricidade pode ser ameaçado", disse a firma em comunicado. (New York Times-25.03.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Fabiano Lacombe - Economistas

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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