Nuca
             www.eletrobras.gov.br/provedor
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 842 - 21 de março de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
Imprimir


índice

 

regulação

1- Aneel manda geradora republicar balanço

A geradora Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S.A. (CDSA) foi notificada ontem pela Aneel por ter publicado o seu balanço sem os dados de comercialização apurados pelo MAE e os relativos ao ressarcimento da energia livre. A empresa, que possui uma hidrelétrica em Itumbiara (GO) e pertence à espanhola Endesa, optou pelos seus próprios números. E agora, segundo informações da Aneel, terá de republicar o seu balanço financeiro no prazo de até cinco dias. Com essa decisão, a Aneel está enviando um recado claro para o mercado de como atuará se as empresas desconhecerem as informações registradas na contabilidade do MAE. Em nota distribuída à imprensa, a Aneel justifica a medida "em função da concessionária ter divulgado o balanço em desacordo com as orientações da agência". Um ofício da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira determinou, "em atendimento às corretas práticas contábeis", que as empresas do setor elétrico considerem, para fins de registro contábil, os números apurados pelo MAE. A CDSA foi procurada, mas até o final desta edição, não havia respondido aos telefonemas. (Gazeta Mercantil - 21.03.2002)

Índice


2- Aneel determina adotamento de números apurados pelo MAE como dados para fins contábeis

A Aneel determinou que as empresas do setor elétrico adotem, para fins de seus registros contábeis, os números apurados pelo MAE, que é o único agente que tem competência legal e funcional para fazer tal apuração. Segundo a Aneel, as empresas que não observarem os procedimentos orientados estarão sujeitas a multas que podem chegar a até 2% da receita anual e poderão ter suas prestações de contas rejeitadas pelo órgão regulador, tornando-se inadimplentes em relação a suas obrigações regulamentares e às contidas no contrato de concessão. (Diário do Grande ABC-21.03.2002)

Índice


3- Fiscalização de empresas com mau aproveitamento na pesquisa de satisfação do consumidor da Aneel será adiantada

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, afirmou que a fiscalização de algumas empresas, como Eletropaulo e Light, previstas para o fim deste ano, serão realizadas ainda no primeiro semestre, devido ao seu mau desempenho na pesquisa. A Light foi uma das empresas que pioraram o desempenho: sua nota caiu de 62,88 em 2000 para 60,87 no ano passado. Seus 3,2 milhões de consumidores, em 29 cidades do Estado do Rio, incluindo a capital, reclamaram da falta de atendimento igualitário; das dificuldades de acesso à empresa; de problemas de cordialidade no atendimento; e querem respostas mais rápidas a suas demandas. Segundo o Procon, a Light está em segundo lugar no ranking de reclamações dos clientes, com 1.525 queixas desde maio do ano passado. (O Globo-21.03.2002)

Índice


4- Negado reajuste extra nas tarifas de energia da Sulgipe

A Sulgipe teve seu pedido de revisão tarifária extraordinária de 10,89% negado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A concessionária sergipana alegava a incidência de custos adicionais decorrentes do recolhimento da taxa de fiscalização, da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), da CPMF, do PIS e da Cofins. A companhia reivindicava também a aplicação do IGP-M de junho a novembro de 1999. Prevista no contrato de concessão, a revisão tarifária extraordinária é um instrumento que permite às empresas encaminhar à Aneel pedido de correção de tarifas fora da data-base anual, sempre que houver ameaça ao equilíbrio econômico-financeiro. A decisão da agência esgota a possibilidade de recurso na esfera administrativa. (Canal Energia - 20.03.2002)

Índice


5- Ministério Público investiga seguro apagão

O Ministério Público Federal vai investigar a ação do Governo de cobrar o seguro-apagão na conta dos consumidores a partir deste mês. Três inquéritos foram instaurados nesta semana - em Florianópolis, em Bauru (SP) e em Fortaleza - para verificar a legalidade da cobrança dessa tarifa. Com o seguro-apagão, o Governo quer cobrir encargos com a aquisição de energia elétrica emergencial por meio da locação de 58 usinas móveis e a compra de eletricidade no mercado atacadista no período do racionamento, quando o preço do MW chegou perto de R$ 700. "Encaminhei ofício à Aneel e à Celesc (a companhia de energia de Santa Catarina) para pedir informações sobre a cobrança do seguro-apagão", afirma Carlos Augusto de Amorim Dutra, procurador da República em Santa Catarina. Cabe ao Ministério Público, diz ele, verificar as razões que levam as empresas estatais ou privadas a cobrar novas tarifas dos consumidores. ''É preciso verificar se o seguro contraria o direito do consumidor." (Jornal do Commercio-21.03.2002)

Índice


6- Seesp luta na Justiça para suspender cobrança de energia emergencial

Técnicos do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (Seesp) e da Uiversidade Federal de São Paulo (USP) lutam na Justiça para suspender o "seguro apagão" criado pelo governo para garantir o fornecimento de energia proveniente das usinas emergenciais contratadas em situações de emergência. O valor dos contratos de energia emergencial anunciado pelo governo totaliza R$ 16 bi, sendo que R$ 4 bi serão desembolsados pelos consumidores mesmo sem a utilização desta energia. Entretanto, o relatório preliminar elaborado pelos técnicos aponta que este desembolso será maior, podendo chegar a R$ 8 bi. Para o sindicato, o repasse dos custos de contratação de capacidade emergencial e suprimento aos consumidores é ilegal e abusivo. A entidade considera obrigação da distribuidora a contratação de toda a energia necessária para o atendimento de seu mercado. No total, o governo contratou 57 geradores emergenciais, com capacidade instalada de 2.153 MW. (Canal Energia - 20.03.2002)

Índice


7- Aneel fixa valores da RGR para quatro distribuidoras

A partir do dia 15 de abril, as distribuidoras Celpe e a EFLUL (Empresa Força e Luz de Urussanga) começam a pagar a diferença da quota anual da Reserva Global de Reversão (RGR), relativo ao ano 2000. A diferença é em função das mudanças nas datas da fixação da RGR com o objetivo de relacionar esta cobrança com a data do reajuste anual das concessionárias. Assim, através do despacho nº 133, da Aneel, o valor fixado para a Celpe é de R$ 117.150,08 e para a EFLUL no valor de R$ 1.825,00, amobs a serem pagos em 12 parcelas mensais. Além disso, o documento determina a devolução de R$ 1.999,96 à Força e Luz João Cesa. A Cocel também receberá R$ 179.460,00. Os valores são referentes às diferenças da RGR do ano 2000. A devolução é justificada pela cobrança maior levando em consideração as projeções informadas pelas concessionárias. Os valores serão devolvidos em 12 parcelas mensais, também a partir do dia 15 de abril. (Canal Energia - 21.03.2002)

Índice


8- STJ adia decisão sobre Chesf e empreiteiras

A avaliação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) do caso que pede tutela antecipada do pagamento de obras que a Chesf deve a três empreiteiras foi interrompido ontem, mostrando que haverá polêmica na discussão sobre o tema. Julgamento do agravo regimental foi proposto contra decisão anterior do presidente do STJ, ministro Paulo Costa Leite, que impediu o pagamento de pelo menos R$ 245 mi às empreiteiras. Ontem, 20/03/2002, em sessão da Corte Especial do STJ, o ministro Antônio de Pádua Ribeiro pediu vista para ter tempo para avaliar melhor o caso. Anteriormente, a decisão de Costa Leite suspendeu medida da Justiça Comum de Pernambuco, que na 12 Vara Cível de Recife determinava a concessão antecipada de valores. O valor questionado envolve reajustes de contrato da obra, e não o total. Costa Leite, na condição de relator, reconheceu a legitimidade da Advocacia-Geral da União (AGU) - que passou a participar do processo como parte interessada - defendendo os interesses de uma empresa de economia mista, no caso, a Chesf. A AGU havia argumentado que o pagamento poderia causar problemas econômicos na região Nordeste e até prejudicar o abastecimento de energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 21.03.2002)

Índice


9- Aprovados 4 projetos de produção independente de energia

A Aneel autorizou a empresa Breitener Energética S/A a se estabelecer como produtor independente de energia elétrica com a implantação da termelétrica de mesmo nome. A usina, de 162,33 MW de capacidade instalada, será instalada no município de Manacaraú (CE), e deverá entrar em operação até junho. O investimento previsto é de R$ 194 mi. A térmica beneficiará uma população de 1,4 milhão de habitantes. A Aneel autorizou também três empresas, com fins de regularização, a se estabelecerem como autoprodutores. A Japungu Agroindustrial S/A vai explorar a térmica Japungu, de 4,8 MW de potência. A usina, em operação desde 1998, fica no município de Santa Rita (PB) e beneficia uma população de 42 mil habitantes. A Vale do Verdão S/A Açúcar e Álcool foi autorizada a explorar a termelétrica Vale do Verdão, de 23,4 MW. Localizada no estado de Goiás, a usina está em operação desde 1980 e beneficia 209 mil habitantes. A empresa Equipav S/A Açúcar e Álcool vai explorar a térmica Equipav de 12,8 MW, em operação desde 1982. A usina fica no Estado de São Paulo e beneficia uma população de 450 mil habitantes. A empresa também foi autorizada a ampliar a capacidade da térmica em mais 37,6 MW, a partir de agosto. (Jornal do Commercio - 21.03.2002)

Índice


10- Governo do Distrito Federal anuncia revogação de concorrência da CEB

O governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, determinou ontem que o presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Rogério Villas Boas, cancelasse a Concorrência nº 24, vencida pelo consórcio formado pelas empresas Citéluz Ltda e Delta Engenharia Indústria e Comércio. A decisão do governador foi tomada na residência oficial de Águas Claras no início da manhã, no mesmo dia em que o Correio Braziliense publicou reportagem em que procuradores do Ministério Público Federal denunciam indícios de irregularidades na licitação para contratação de serviços de ampliação e manutenção da rede de iluminação pública realizada no ano passado. À tarde, o presidente da CEB distribuiu uma carta para a imprensa. O comunicado de duas páginas anuncia a revogação da concorrência. Na carta, Villas Boas diz que o cancelamento da licitação ocorreu depois das denúncias publicadas pelo Correio na segunda-feira. A reportagem intitulada O rolo da CEB, mencionada por Villa Boas, lista vários indícios de direcionamento da licitação para favorecer o consórcio vencedor, como a troca de e-mails entre o superintendente de Iluminação Pública da CEB, José Gabriel Filho, e o diretor de Operações da Citéluz, César Teixeira, meses antes da publicação do edital. (Correio Braziliense - 20.03.2002)

Índice


11- Nova concorrência não impedirá a ação do Ministério Público Federal

A nova concorrência para contratação de serviços de ampliação e manutenção da rede de iluminação pública não impedirá a ação do Ministério Público Federal sobre a licitação cancelada. O procurador da República Luiz Francisco de Souza e o procurador-geral do MP junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado estudam a instauração de inquérito na Polícia Federal para investigar o crime. Segundo a Lei de Licitações, direcionamento e superfaturamento constituem crime. Se comprovadas as denúncias, os envolvidos podem ser condenados a até seis anos de prisão. ''Temos de apurar as responsabilidades. Os envolvidos nesse processo não podem ficar impunes'', destacou Luiz Francisco. Apesar do cancelamento da licitação, Furtado encaminhará uma representação hoje ao TCU. Segundo o procurador, a representação vai pedir que os técnicos do Tribunal acompanhem a nova licitação. O acompanhamento do TCU é possível porque R$ 32 mi dos R$ 42,72 mi a serem pagos no primeiro ano à empresa vencedora são recursos federais. O dinheiro é oriundo do programa de eficientização de energia da Eletrobrás, o Reluz. (Correio Braziliense - 20.03.2002)

Índice


12- Procurador-geral suspeita de superfaturamento

O procurador-geral do MP também suspeita de superfaturamento no contrato de emergência que a CEB assinou com a Citéluz no início deste ano. Mesmo com o resultado da licitação suspenso pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, a CEB realizou uma concorrência de emergência, disputada por três empresas escolhidas pela companhia. A Citéluz venceu essa licitação. Conforme o contato, a companhia pagará à Citéluz R$ 4,8 mi por seis meses de serviços de manutenção da rede pública. Até dezembro do ano passado, esse mesmo serviço era feito por sete empresas diferentes e custava, ao todo, R$ 5,3 milhões por ano à CEB. Como não tinha filial em Brasília, a Citéluz subcontratou quatro empresas da cidade para realizar os serviços. Uma operação ilegal porque não está prevista no contrato emergencial. Foram subcontratadas a Delta, a ETE, a Engelux e a SRE. ''É preciso averiguar porque a mesma empresa v6enceu esse con-trato'', diz Furtado. Na tarde de ontem, a CEB informou que não vai cancelar o contrato de emergência com a Citéluz. (Correio Braziliense - 20.03.2002)

Índice


13- Acusados de favorecer vitória de empresa baiana em licitação deixaram seus cargos

As denúncias contra a Concorrência nº 24 da Companhia Energética de Brasília (CEB) provocaram afastamentos na empresa. O diretor de Distribuição, Sílvio Queiroz, e o superintendente de Iluminação Pública, José Gabriel Filho, deixaram os cargos ontem. Os dois funcionários entregaram seus pedidos por carta ao presidente da CEB, Rogério Villas Boas. Eles escreveram que a saída facilitará o trabalho da sindicância instaurado pela presidência da companhia para apurar os responsáveis pelos indícios de fraude na licitação (leia quadro). Os dois funcionários foram citados na primeira reportagem do Correio Brasiliense, porque estavam envolvidos na troca de e-mails entre José Gabriel e César Teixeira, diretor de Operações da Citéluz, meses antes da publicação do edital, ocorrida em julho de 2001. Nesse e-mail, o diretor da Citéluz pede ao superintendente da CEB que corrija informações que ele havia passado. Ao final, avisa que o documento pronto seria encaminhado à diretoria da CEB por Silvio Queiroz. Em novembro do ano passado, a CEB anunciou a vitória do consórcio formado pelas empresas Citéluz e Delta Engenharia Indústria e Comércio. (Correio Braziliense - 21.03.2002)

Índice


14- Acompanhamento da nova licitação é pedido por procurador-geral do Ministério Público

A partir das denúncias de irregularidades na Concorrência nº 24 da CEB, o governador Joaquim Roriz ordenou que o presidente da CEB cancelasse a licitação. Com isso, nova concorrência será realizada pela companhia. Estão em jogo R$ 42,72 mi para a realização de serviços de ampliação e manutenção integrada da rede de iluminação pública de todo o Distrito Federal. A nova licitação será acompanhada da inspetoria do Tribunal de Contas da União (TCU), porque R$ 32 mi do dinheiro empregado na concorrência são oriundos do programa federal de eficientização de energia da Eletrobrás, o Reluz. No contrato entre a Eletrobrás e a CEB está prevista a liberação total de R$ 59 mi. O acompanhamento da nova licitação foi pedido ontem pelo o procurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado. O procurador entrou com representação no Tribunal para que, além de acompanhar a aplicação dos recursos federais no Distrito Federal, a inspetoria do TCU também examine a concorrência realizada no ano passado pela prefeitura de Fortaleza, onde a Citéluz foi a vencedora. (Correio Braziliense - 21.03.2002)

Índice


15- Tribunal de Contas do Distrito Federal inicia investigação de contrato em dezembro de 2001

Os problemas com a Concorrência nº 24 da CEB levaram a inspetoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal a iniciar investigação sobre o contrato de emergência realizado pela CEB no dia 28 de dezembro do ano passado. No contrato, que dispensou licitação por ser emergencial, a companhia enviou carta-convite a três empresas escolhidas por ela. No mesmo dia recebeu as propostas e anunciou a vitória da Citéluz. Segundo um técnico do TCDF, como a Citéluz não tinha sede nem funcionários em Brasília e, por isso, não poderia dar início a um serviço de manutenção da rede de iluminação pública do Distrito Federal, sub-contratou quatro empresas (ETE, Engelux, SRE e Delta) para realizar o serviço. A denúncia está presente na representação que a procuradora do MP junto ao TCDF, Claudia Fernanda, apresentou em fevereiro deste ano. Na representação, a procuradora questiona o motivo que levou a CEB a contratar uma empresa sem sede no DF sem sequer cogitar a possibilidade de prorrogar o contrato com sete empresas que executavam esse serviço desde 1997. Na semana passada, a procuradora-geral do MP junto ao TCDF, Márcia Farias, deu parecer favorável à investigação do contrato de emergência e a plenária do Tribunal autorizou a inspeção. (Correio Braziliense - 21.03.2002)

Índice

 

risco e racionamento

1- Economia de energia na região Nordeste e Nordeste aumenta e diminui no Sul e Sudeste/Centro-Oeste

O nível de economia de energia nas regiões Norte e Nordeste continua aumentando. Ontem, dia 19 de março, a economia no Nordeste foi de 6,68% em comparação com a curva-guia estabelecida pelo ONS. A demanda verificada foi de 5.532 MW. No Norte, o consumo caiu 113 MW em um dia, registrando 2.470 MW. Já na região Sudeste/Centro-Oeste, o consumo está 1,1% acima da curva de segurança. Com isso, a demanda verificada nesta região foi de 26.560 MW contra os 26.003 MW registrados no dia anterior, dia 18. No Sul, o consumo subiu 55 MW. Assim, a demanda nesta região atingiu 8.214 MW. (Canal Energia - 20.03.2002)

Índice


2- Aneel vai instalar mais 18.100 aparelhos do projeto Argos

Até o primeiro semestre do próximo ano a Aneel instalará, em todo o País, mais 18.100 aparelhos do projeto Argos, o sistema de monitoramento de interrupção de energia e elétrica que, instalado na casa do consumidor, informa em tempo real à distribuidora e à Aneel quando cai o fornecimento de energia, e por quanto tempo ele fica interrompido. Iniciado em 1999, com apenas mil unidades, o Argos já está em 4.920 unidades consumidoras, distribuídas pelas áreas de atendimento de oito concessionárias, em seis estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Ceará, Pará e Rio Grande do Sul). Em 2003, serão atendidos consumidores das 65 distribuidoras de energia elétrica existentes hoje no mercado brasileiro. Até o final deste ano deverão estar instalados mais 9 mil Argos. Os primeiros 25 mil aparelhos serão instalados sem nenhum custo. No futuro, a compra e instalação do Argos ficará a cargo do consumidor que se interessar em ter o aparelho. (Jornal do Commercio-21.03.2002)

Índice


3- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

Índice

 

empresas

1- Atendimento aos consumidores de energia piorou no ano passado

Na avaliação dos consumidores, o atendimento ao cliente e os serviços prestados pelas 64 distribuidoras de energia elétrica do país pioraram no ano passado. O Índice Aneel de Satisfação ao Consumidor (Iasc) foi de 63,2 no ano passado, contra 62,8 em 2000. Do total de 64 distribuidoras, 22 ficaram com notas abaixo da média nacional e 42, acima. Para medir o Iasc, foi feita uma pesquisa pelo Instituto Vox Populi, de 15 de novembro a 30 de dezembro passado. Foram ouvidos 300 consumidores de cada uma das 64 distribuidoras, no total de 20 mil entrevistas. O racionamento de energia, que começou em junho de 2001, não influenciou negativamente a avaliação das empresas, segundo Abdo: - A avaliação do consumidor foi semelhante à de um ano sem racionamento. (O Globo-21.03.2002)

Índice


2- Distribuidoras gaúchas ficaram bem na pesquisa

As três distribuidoras do RS receberam um 'bom' na avaliação realizada pelo Instituto Vox Populi e encomendada pela Aneel, entre os dias 15 de novembro e 30 de dezembro de 2001 sobre o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC). Elas ficaram acima da pontuação média nacional de 63,22. Pesquisa. No ranking nacional, a AES Sul subiu de 61,44 pontos, no ano 2000, para 67,14 pontos em 2001. A RGE caiu da 12ª colocação conquistada no ano retrasado, correspondente a 70,99 pontos, para a 21ª posição, ao ficar com 67,14 pontos no ano passado. A CEEE em 2000 estava em 22º lugar e no ano passado caiu para o 40º lugar. Na categoria das grandes distribuidoras (14 empresas), o IASC da CEEE manteve-se acima da média, de 63,33. O IASC da RGE e AES Sul também superou a média da sua categoria - 13 distribuidoras de porte médio -, que foi de 62,24 pontos. (Correio do Povo - 21.03.2002)

Índice


3- Presidente da Bandeirante atribui queixas aos transtornos do racionamento

A queda no grau de satisfação dos consumidores com algumas concessionárias de energia elétrica foi atribuída ao crítico momento enfrentado pelo setor no ano passado. De acordo com o assistente da presidência da Bandeirante Energia, Roberto Mario Di Nardo, o resultado da pesquisa traduz os inconvenientes proporcionados pelo racionamento de eletricidade. "Nessa história, quem saiu como vilão foram as distribuidoras", admite. Além disso, explica Di Nardo, a pesquisa realizada entre 15 de novembro e 30 de dezembro coincidiu exatamente com o período em que as distribuidoras estavam alterando as metas de racionamento por causa da chegada do verão, o que provocou certo transtorno para os consumidores. Outro motivo que pode ter influenciado na decisão foram os reajustes. Di Nardo também afirma que as medidas para reverter a situação somente serão desenhadas a partir de análise profunda dos dados da Anee). "Nos preocupamos com a nossa imagem e vamos trabalhar para melhorar nosso sistema." (Tribuna da Imprensa-21.03.2002)

Índice


4- Copel lidera o ranking de avaliação das elétricas

As três grandes empresas que mereceram melhor avaliação são estatais. A primeira é a Copel, do Paraná, que recebeu nota 70,9; seguida pela Celesc, de Santa Catarina, com 70,3; e a Cemig, de Minas Gerais, com 69,7. A pior empresa foi a CER, de Roraima, que recebeu a nota 42,30. (O Globo-21.03.2002)

Índice


5- Empresa de Coronel Vivida-PR foi a melhor distribuidora no levantamento da Aneel

Do grupo de todas as 64 distribuidoras avaliadas pela Aneel, a empresa que obteve a melhor avaliação, com índice de 77,45, foi a Força e Luz Coronel Vivida, que atende 5.200 unidades consumidoras no município de Coronel Vivida, no Paraná. Do total, 42 ficaram com índice acima da média nacional e 22, abaixo dele. Na Região Sudeste, as empresas acompanharam a média nacional, apresentando índice médio de 63,65. Das 22 empresas da região, 17 ficaram com índice acima da média nacional. (Jornal do Commercio-21.03.2002)

Índice


6- Eletropaulo tem a pior avaliação entre clientes

A Eletropaulo, distribuidora que atende 24 municípios do Estado de São Paulo, entre eles a capital paulista, obteve de seus clientes a pior avaliação entre o grupo de 14 empresas de grande porte de fornecimento de energia de todo o País. A Bandeirante, outra distribuidora paulista, também teve uma avaliação pior do que em 2000. A avaliação faz parte de uma pesquisa de satisfação do consumidor, realizada pela Aneel e divulgada ontem pelo diretor-geral da agência, José Mário Abdo. No Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) - que utiliza uma escala de zero a 100 -, a Eletropaulo caiu de 63,35, em 2000, para 54,44 em 2001 e a Bandeirante, de 67,16 para 63,55. Já a Elektro e a CPFL tiveram melhor avaliação, ficando em quarto e quinto lugares, respectivamente. Os 300 consumidores da Eletropaulo ouvidos na pesquisa, no período de 15 de novembro a 30 de dezembro do ano passado, não avaliaram bem a empresa nos seguintes itens: atendimento igualitário a todos os consumidores, detalhamento das contas de luz, facilidade de acesso aos postos de pagamento de contas, respostas rápidas às solicitações, fornecimento de energia sem interrupção, fornecimento de energia sem variação de voltagem e avisos antecipados sobre cortes de energia. (O Estado de São Paulo - 21.03.2002)

Índice


7- Consumidor condena desempenho da Light

Na avaliação dos consumidores, o atendimento ao cliente e os serviços prestados pelas 64 distribuidoras de energia elétrica do país pioraram no ano passado. O Índice Aneel de Satisfação ao Consumidor (Iasc) foi de 63,2 no ano passado, contra 62,8 em 2000. Do total de 64 distribuidoras, 22 ficaram com notas abaixo da média nacional e 42, acima. A Light foi uma das empresas que pioraram o desempenho: sua nota caiu de 62,88 em 2000 para 60,87 no ano passado. Seus 3,2 milhões de consumidores, em 29 cidades do Estado do Rio, incluindo a capital, reclamaram da falta de atendimento igualitário; das dificuldades de acesso à empresa; de problemas de cordialidade no atendimento; e querem respostas mais rápidas a suas demandas. Segundo o Procon, a Light está em segundo lugar no ranking de reclamações dos clientes, com 1.525 queixas desde maio do ano passado. (O Globo - 21.03.2002)

Índice


8- ABB projeta volume US$ 500 mi para negócios na área de transmissão em 2002

A ABB quer acompanhar em números o crescimento que o setor de transmissão espera ter em projetos neste ano. Uma das principais fornecedoras de equipamentos do setor, a empresa prevê um volume de negócios na área de US$ 500 mi em 2002, um salto de 65% em comparação com a movimentação do ano passado, que chegou a US$ 300 mi. A evolução tem como base os leilões de linhas previstas até dezembro. As previsões são otimistas: numa primeira etapa, a empresa pretende participar dos oito empreendimentos que serão leiloados pela Aneel entre abril e maio, e que totalizam projetos perto de R$ 1 bi. A participação da ABB nesse caso envolve tanto a área de utilities e soluções tecnológicas; quanto o fornecimento de produtos e equipamentos em diversas fases do projeto. (Canal Energia - 20.03.2002)

Índice


9- Reestruturação da Leon Heimer muda foco para "soluções energéticas"

A fabricante de grupos geradores Leon Heimer, com sede em Pernambuco, iniciou este ano a reestruturação em sua estrutura acionária e no próprio foco dos negócios. A mudança foi traçada pela companhia como a salvação da empresa no mercado de energia, diante das previsões do mercado de que as vendas de equipamentos a partir deste ano devem entrar em queda livre, depois do crescimento expressivo em 2001. A reestruturação já era ensaiada desde o ano passado, segundo o principal executivo da empresa, José Heimer. O racionamento e a conseqüente demanda por grupos geradores no mercado nacional acabaram adiando o que era considerado como o plano de salvação da empresa - que amargava sucessivos anos de prejuízos até 2000. Todo o plano de reestruturação da Heimer foi retomado a partir das perspectivas negativas de venda de geradores em 2002, que deve sofrer recuo acentuado depois da aparente solução da crise energética. "Se não posso aumentar o faturamento com o volume de vendas, preciso aumentar o valor agregado do meu produto", comenta José Heimer. (Gazeta Mercantil - 20.03.2002)

Índice


10- Primeiro passo da reestruturação da Leon Heimer é "noivado" com empresas diferentes

O primeiro passo da companhia é o que José Heimer, principal executivo da empresa, chama de "noivado" com 12 empresas diferentes. Isso significa associações diversas com grupos nacionais e estrangeiros, o que possibilitaria à Heimer se transformar numa empresa de "soluções energéticas" e não mais apenas numa fabricante de geradores. Alguns contratos já foram assinados, mas Heimer prefere não citar nomes. Diz, apenas, que a empresa está comprando participações em outras companhias, ao mesmo tempo em que vende parte da empresa. O objetivo é possibilitar uma sinergia com diversos fornecedores de equipamentos e serviços, para oferecer contratos tipo "turn key" (chave na mão) a plantas que queiram mudar sua gestão energética. As primeiras associações fariam da Heimer apenas um canal de vendas de equipamentos e fornecimento de serviços em energia. Num prazo de dois anos, no entanto, José Heimer afirma que o objetivo é passar a produzir no Brasil as peças e máquinas que até então a empresa apenas representava. "E se não aceitarem a produção no Brasil, mudamos de parceiros", avisa o executivo. Outra alternativa planejada pela empresa para escapar da retração no mercado nacional é equilibrar as exportações com as vendas locais. "Queremos exportar 50% do faturamento já este ano", afirma o presidente da companhia. Em 2001, os embarques em direção a outros países representaram apenas cerca de 10% da receita bruta. (Gazeta Mercantil - 20.03.2002)

Índice

11- Faturamento da Leon Heimer em 2001 cresce 90%

O faturamento da Leon Heimer, fabricante de grupos geradores com sede em Pernambuco, cresceu 90,9% entre 2000 e 2001, o que permitiu um salto na receita bruta de R$ 55 mi para R$ 105 mi no período. Segundo o presidente da empresa, José Heimer, o balanço do ano passado ainda não está fechado, o que o impossibilita de divulgar os lucros da companhia. "Posso dizer que foi um ano excelente", resume. De acordo com o próprio Heimer, 2001 foi o primeiro ano no azul, depois de três exercícios consecutivos de prejuízos. "Tivemos encomendas para faturar até R$ 500 mi, mas não havia componentes suficientes no País para atingir a demanda", comenta o executivo. A Leon Heimer não só monta os grupos geradores- como boa parte de seus concorrentes no mercado nacional -, mas também fabrica todas as peças.Para atender a quantidade crescente de pedidos de geradores, motivada pela crise no abastecimento energético, a Leon Heimer quase duplicou o número de funcionários nas três unidades produtivas, de 600 para 1,1 mil pessoas. Os equipamentos fabricados pela empresa têm potência variável entre 10 kVAs e 100 mil kVAs. (Gazeta Mercantil - 20.03.2002)

Índice


12- Mudança para sede nova da Leon Heimer está confirmada para abril

A fabricante de grupos geradores Leon Heimer está de mudança para nova sede no município de Paulista, na Grande Recife (PE). A partir de 3 de abril, a unidade fabril já estará em funcionamento. Para lá também deve ser transferida parte da estrutura administrativa. Com área de aproximadamente 80 mil m², o novo prédio da Heimer já abrigou a indústria de ar-condicionado da Springer e uma planta de fogões da Continental. O presidente da empresa, José Heimer, não revela o montante de investimentos envolvidos na aquisição e na reforma da unidade, mas adianta que ela deve ser o foco da expansão da companhia. Ao todo, a Leon Heimer tem três unidades fabris, das quais duas estão em Pernambuco e a terceira, mais voltada para desenvolvimento tecnológico, está localizada no município de Francisco Morato (SP). Ao todo, a empresa tem atualmente cerca de 1,1 mil funcionários, ante as 600 pessoas empregadas antes do racionamento de energia, que exigiu um aumento considerável de produção de componentes e montagem de grupos geradores. (Gazeta Mercantil - 20.03.2002)

Índice


13- Flávio Neiva é reeleito presidente da Abrage

Em assembléia realizada nesta quarta-feira, dia 20 de março, no Rio de Janeiro, Flávio Neiva foi reeleito para ficar mais um período na presidência da Abrage (Associação Brasileira das Grandes Geradoras de Energia Elétrica). A entidade reúne as 10 principais geradoras de energia do país, responsáveis por uma capacidade instalada de 49.043 MW de geração hidráulica e 3.505 MW de geração térmica. (Canal Energia - 20.03.2002)

Índice

 

financiamento

1- Dólar comercial abre com alta de 0,59% e sai a R$ 2,3590 para venda

O dólar comercial abriu o dia com alta de 0,59% frente ao fechamento de ontem. No início do pregão, a moeda americana saiu cotada a R$ 2,3490 para compra e R$ 2,3590 para venda. Ontem, o dólar comercial fechou com alta de 0,08%, cotado a R$ 2,3430 para compra e a R$ 2,3450 para venda. O giro financeiro permaneceu escasso até a última hora de pregão, quando saltou para US$ 1,3 bi. (Valor Online - 21.03.2002)

Índice


2- Venda de título público pela internet surpreende

Em dois meses, negócios de R$ 13 mi. A venda de títulos públicos pela internet, o Tesouro Direto, está tendo melhores resultados do que o mercado financeiro imaginava. Desde o início das operações, há cerca de dois meses, foram vendidos R$ 13 mi em títulos do governo às pessoas físicas. A estimativa é de que os negócios devem aumentar muito nos próximos meses quando os interessados estiverem mais familiarizados com a transação. (Gazeta Mercantil - 21.03.2002)

Índice


3- Juro cai pela segunda vez no ano, para 18,50%

Pela segunda vez neste ano, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu os juros básicos da economia. A taxa passou de 18,75% para 18,50% ao ano, queda de 0,25 ponto percentual. Essa é a mesma taxa de juros que vigorou entre março e maio de 2000. Com a redução, a economia ganha novo fôlego para crescer e o Tesouro Nacional terá menos encargos - cerca de R$ 12 milhões por ano - no pagamento da dívida pública. A taxa vai vigorar até abril, quando haverá outra reunião do Copom. Os diretores do Banco Central (BC) não implantaram o viés (tendência) que permitiria que os juros fossem alterados antes do próximo encontro. A redução da taxa foi anunciada depois de dois dias de reunião. Em comunicado, os diretores do BC informaram que "a melhora do cenário externo reforça a expectativa de convergência da inflação para sua meta. Nesse contexto, o Copom decidiu reduzir o juro para 18,50% ao ano". Os detalhes e a análise do cenário macroeconômico que levaram à resolução serão conhecidos na próxima quinta-feira, quando será divulgada a ata do Copom. (Gazeta Mercantil - 21.03.2002)

Índice

 

gás e termoelétricas

1- Petrobras planeja ter subsidiária de energia

A Petrobras está reestruturando os seus ativos para constituir uma subsidiária para a área de energia. Ontem a estatal comunicou ao mercado, por intermédio de Fato Relevante, que está assumindo 13 distribuidoras de gás natural estaduais que estavam sob a tutela da Petrobras Distribuidora (BR). A intenção da estatal é reunir os ativos de gás natural em uma mesma empresa e concentrar na BR a venda dos derivados de petróleo - gasolina, óleos diesel, combustível e lubrificantes, por exemplo - e gás natural veicular (GNV). Esta nova empresa, que se chamará Petrobras Energia, está em vias de ser criada. A Petrobras mandará o registro da nova subsidiária para a Junta Comercial do Rio nos próximos dias. O mercado viu a migração de ações para a holding como um simples rearranjo interno da companhia. O analista de investimentos, Luiz Otávio Broad, da corretora Fator Doria & Atherino, disse que se trata de uma questão de foco. "A Petrobras vai reunir as suas empresas de gás natural na nova empresa, junto com aquelas que pretende adquirir o controle, como as distribuidoras fluminenses, Ceg e Ceg-Rio". (Gazeta Mercantil - 21.03.2002)

Índice


2- Furnas terá participação minoritária em termelétricas no Centro-Oeste

O projeto de implantação de termelétricas movidas a gás natural no Centro-Oeste ganhou um reforço importante, embora as usinas previstas só devam sair do papel a médio e longo prazos. A Agência Goiana de Gás Canalizado S/A (Goiasgás), Gás Goiano, CEB, CEB Gás e Brasília Gás firmaram com Furnas um protocolo de intenções que prevê a participação acionária da estatal federal nas usinas construídas no eixo Brasília-Goiânia. O memorando técnico, segundo anunciaram ontem o secretário de Infra-Estrutura de Goiás, Carlos Maranhão, e o diretor Administrativo e Financeiro da Goiasgás, Mário Gaia, determina um prazo de 60 dias para a conclusão dos estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira das termelétricas. Comprovada a viabilidade, Furnas entraria com uma participação minoritária no consórcio a ser criado para explorar a usina ou usinas e assumiria o compromisso de comprar a energia gerada. 'Teremos uma sinalização entre o final de maio e o início de junho, quando se encerra o prazo para a realização dos estudos. Se for concluído que a térmica é viável, vamos sentar com Furnas para discutir os detalhes do projeto', resume Gaia. (Gazeta Mercantil - 21.03.2002)

Índice


3- Distribuidoras de gás reavaliam investimentos em projetos termelétricos no país

Com a normalização da situação hidrológica do país, muitas empresas estão revendo seus planos de investimentos, como a Eletrobrás e a Petrobras. A Duke Energy aguarda os próximos passos do governo quanto ao desenvolvimento do setor para anunciar novos investimentos neste segmento. Tanta incerteza acaba refletindo para as distribuidoras de gás, que haviam se planejado para uma explosão de projetos térmicos no país com a crise energética. "Realmente, a expectativa era grande em relação à expansão de termelétricas e de cogeração. Hoje, o próprio governo já anuncia uma mortalidade de projetos incluídos no PPT (Programa Prioritários de Termeletricidade)", avalia Fernando Krempel, presidente da Compagás (Companhia Paranaense de Gás). (Canal Energia - 20.03.2002)

Índice


4- Petrobras buscará no mercado US$ 960 mi para expansão de gasodutos

A Petrobras anunciou ontem que, até junho, começará a receber um financiamento de US$ 960 mi para promover a expansão da rede de gasodutos da companhia nas regiões Sudeste e Nordeste. Do total de recursos, 70% serão captados no exterior, por meio de um pool de três tradings japonesas, e 30%, no País. Para a parte brasileira do financiamento, a Petrobras informou que deverá assinar, nos próximos dias, o mandato com os bancos que serão responsáveis pela captação. O diretor financeiro da estatal, João Nogueira Batista, explicou que parte dos recursos nacionais serão captados no mercado financeiro e parte virá de um empréstimo do BNDES. Para a captação dos recursos estrangeiros, a estatal informou que selecionou o pool formado pelas tradings japonesas Mitsui, Itochu e Mitsubishi. O financiamento, segundo o diretor da estatal, será realizado na modalidade de project finance, em que o empréstimo é honrado com a receita do próprio empreendimento financiado, e os recursos serão utilizados ao longo de dois anos. (Jornal do Commercio-21.03.2002)

Índice


5- Petrobras investirá US$ 700 mi em gasodutos do Sudeste

Do total de US$ 960 mi a ser captado pela Petrobras, cerca de US$ 700 mi irão para a expansão de gasodutos no Sudeste e o restante, para o Nordeste. A expansão da malha do Sudeste consiste, basicamente, na construção de três novos dutos: Campinas(SP)-Japeri, Campinas-Cubatão (SP) e São Carlos (SP)-Betim(MG), que movimentarão o gás boliviano, transportado pelo Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Já a expansão da malha do Nordeste, tem o objetivo de transportar o gás nacional para o programa de termelétricas da região. (Jornal do Commercio-21.03.2002)

Índice


6- Diretor financeiro da Petrobras diz que nova captação já está garantida para o primeiro semestre

Segundo o diretor financeiro da Petrobras, João Nogueira, pelo menos, uma nova captação (além do project finance) já está garantida para o primeiro semestre. O objetivo dessas próximas prováveis captações seria somente alongar o perfil da dívida da companhia, já que a estatal tem cerca de US$ 7 bilhões em caixa, de acordo com o executivo. O diretor da Petrobras ressaltou também que a companhia já captou no mercado internacional, este ano, US$ 1,2 bilhão e pretende chegar aos US$ 2 bilhões até dezembro, repetindo o volume de obtenção de recursos externos de 2001. (Jornal do Commercio-21.03.2002)

Índice


7- TCU investigará Petrobras

O Tribunal de Contas da União (TCU) investigará operação financeira feita entre a Petrobras e 13 distribuidoras estaduais de gás natural, entre elas a CEG, do Rio de Janeiro, e a Comgás, de São Paulo. O negócio teve participação direta da BR Distribuidora. A operação foi comunicada por meio de um fato relevante publicado nos jornais. A BR receberá R$ 554 mi da Petrobras, conforme avaliação dos ativos feitos por consultoria especializada. O pedido de investigação será feito pelo deputado Pedro Pedrossian Filho (PFL-MS), que enviou cópia à Comissão de Valores Mobiliários. Pedrossian encaminhará o pedido devido à suspeita de que a negociação possa prejudicar acionistas minoritários da Petrobras. De acordo com fontes do TCU, o anúncio causou surpresa e assim que chegar o pedido do deputado, serão pedidos documentos e será feita uma investigação. O tribunal é um órgão de assessoramento ao legislativo e tem poderes de fiscalização sobre empresas estatais ou detentoras de capital público. (Correio Braziliense - 21.03.2002)

Índice


8- Autorizada construção de termelétricas no RN

O governo do Estado, autorizou o início das obras de duas usinas termelétricas no Rio Grande do Norte. Uma em Parnamirim e a outra em Macaíba. O investimento será de cerca de R$ 180 mi. As usinas entrarão em funcionamento em julho deste ano, e irão gerar 141 MW, que serão fornecidos para o operador nacional do sistema, através da Cosern. O presidente da CBEE do Ministério das Minas e Energia, Mário Miranda, explicou que a escolha do Rio Grande do Norte para sediar as usinas deveu-se, especialmente, a integração entre logística, bom acesso a rede elétricaaa, infra-estrutura de acesso, proteção ao meio-ambiente e desejo do Estado de receber as indústrias. A termelétrica Potiguar irá gerar 48MW, a partir de um investimento de R$ 65 mi e empregará cerca de 40 pessoas quando estiver em funcionamento. Já a Parnamirim Energia, que irá empregar 70 pessoas, gerará 93 MW, através de motogeradores à óleo. As duas usinas produzirão juntas energia suficiente para abastecer uma cidade de 750 mil habitantes. (Diário de Natal - 21.03.2002)

Índice


9- Petrobras investe em geração de energia no RN

Sairá até o final deste mês a ampliação da pequena usina termelétrica que funciona na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) da Petrobras, em Alto do Rodrigues, no Vale do Assu. A usina movida a gás natural tem potência instalada de 6.500 kW. A energia gerada é consumida pela própria UPGN. Essa é a única termelétrica em regime de autoprodução mantida pela Petrobras no país. A estatal petrolífera utiliza o gás natural como matriz energética para o consumo interno, gerando energia elétrica e vapor para os poços produtores de petróleo.Quando a potência pular para 10 mil kW a usina da UPGN passará a gerar mais energia que a Central Globo de Produções, que atualmente tem potência instalada de 4.950 kW. (O Mossoronense - 21.03.2002)

Índice


10- Troca de equipamento ampliará vida útil de Angra 1

A usina nuclear de Angra 1, a mais antiga do País, será submetida a uma grande recauchutagem a partir deste ano. Previsto para os próximos quatro anos, o projeto resultará não só na troca de um equipamento mal projetado pela alemã Westinghouse, na década de 70, como também na ampliação de sua vida útil em pelo menos mais duas décadas. A Eletronuclear, estatal responsável pelo complexo nuclear brasileiro, promoverá a troca do gerador de vapor da usina, equipamento cujo mau funcionamento poderá comprometer a potência de Angra 1, atualmente de 657 MW. Ao todo, o empreendimento demandará investimento de US$ 140 mi, do próprio caixa da Eletronuclear, e envolverá a compra, construção e instalação de um equipamento novo em folha. Na semana passada, a diretoria da Eletronuclear aprovou o cronograma do empreendimento, que começará no próximo dia 1°, com a publicação do primeiro de dois editais de licitações internacionais para contratação e instalação do equipamento. (Jornal do Brasil - 21.03.2002)

Índice


11- Light é autorizada a transferir concessão de termelétrica

A Aneel autorizou a Light Serviços de Eletricidade a transferir a concessão para exploração do potencial termelétrico de Cabiúnas para a termelétrica de Paracambi, localizada no município de Paracambi, no Rio de Janeiro. A usina, que tem capacidade instalada de 511,20 MW, vai beneficiar uma população estimada em 4,5 milhões de habitantes. A Light distribui energia elétrica a 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. Privatizada em 1996, a empresa conta com 3,4 milhões de clientes. (Canal Energia - 20.03.2002)

Índice


12- Térmica de William Arjona ganha mais duas unidades geradoras

Até o final do primeiro semestre do ano, a termelétrica de William Arjona vai ganhar mais duas unidades geradoras. A térmica terá sua potência ampliada em 70 MW. De acordo Miroel Wolowski, diretor de Comercialização e Negócios da Tractebel Energia, o objetivo é contribuir para a melhoria dos resultados operacionais da companhia, aumentando em 1,5% a capacidade instalada. "Além disso, poderemos contribuir para o suprimento de energia para o sistema interligado Sudeste/Centro-Oeste", revela. Ele conta que a primeira etapa deverá ser finalizada em 30 de abril. Já a segunda unidade deve entrar em operação no final de junho. Cada máquina possui potência instalada de 35 MW. Atualmente, a térmica opera com 120 MW, energia suficiente para atender uma cidade com 600 mil habitantes. Com a ampliação, a potência passará para 190 MW, podendo abastecer um município com 950 mil habitantes. (Canal Energia - 21.03.2002)

Índice


13- Pedra fundamental da térmica de Paracambi será lançada próxima terça-feira, dia 26

Na próxima terça-feira, dia 26 de março, às 11 horas, será lançada a pedra fundamental da termelétrica de Paracambi, no interior do Rio de Janeiro. Com 542 MW de potência instalada, a usina será a primeira construída no país após o período de racionamento de energia, segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do estado, Wagner Victer. O grupo francês EDF, controlador da Light, investirá cerca de US$ 360 milhões no projeto, que faz parte do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT). Victer garantiu ainda que a construção da usina, que vai entrar em operação em novembro de 2003, deve gerar mais de 1800 empregos. A construção da nova termelétrica foi viabilizada através de incentivos fiscais concedidos pelo governo do estado e pelo município de Paracambi. (Canal Energia - 21.03.2002)

Índice

 

internacional

1- Lucro líquido da EON baixa 44% em 2001

A maior elétrica da Alemanha, a EON lucrou no ano passado US$1,8 bi mil, 44% a menos do que em 2000, ano no qual o seu resultado havia sido influenciado pela vendas das suas participações na E-Plus e na Cablecom. Segundo a administração da EON, o volume de negócios caiu "de acordo com o previsto" em 10% para os US$ 70,08 bi, um montante que não inclui as sociedades MEMC e VAW Aluminium, entretanto cedidas. O lucro operacional da EON subiu, contudo, em 45% para os US$ 3,13 bi, tendo o resultado operacional relativo à atividade energética da empresa aumentado, por seu turno, 14% para os US$ 1,73 bi. Os responsáveis da elétrica alemã anunciaram ainda que o dividendo relativo ao exercício de 2001 será de US$ 1,41por ação, uma progressão de 19% em relação ao ano anterior. (Diário Econômico-21.03.2002)

Índice


2- Presidentes da Endesa e da Unión Fenosa deixarão seus cargos

Os presidentes da Endesa, Rodolfo Martín Villa e o da Unión Fenosa, José María Amusátegui, confirmaram ontem que deixarão seus cargos nos próximos dias. Amusátegui, presidente também da associação patronal elétrica Unesa, deixará seu cargo na próxima sexta, na reunião geral da companhia. Já Martín Villa deixará seu cargo em meados de maio. Os novos presidentes da Fenosa e da Endesa serão respectivamente Victoriano Reinoso e Manuel Pizarro. Ontem, Amusátegui apresentou o relatório anual da Unesa. Em seu discurso, além de advogar pela abertura de um discurso em torno do futuro da energia nuclear, ele defendeu um aumento das tarifas elétricas como meio de respaldar os investimentos das empresas do setor, que chegarão a US$ 9,575 bi nos próximos quatro anos. (El País-21.03.2002)

Índice


3- "Amigos da Enron" ajudaram a levantar dinheiro para criação de sociedades fraudulentas

Repetidamente durante o final dos anos 90, a Enron se voltou a um pequeno grupo de abastados residentes de Houston, cidade onde é sediada, para investirem em uma série de sociedades privadas que permitiam que a companhia fraudasse seus resultados financeiros. Dentro da companhia, essas pessoas eram conhecidas como os Amigos da Enron e estavam entre suas armas financeiras secretas. Os investidores, que tiveram retornos sólidos garantidos por executivos da Enron, serviam como terceiras partes em transações que permitiram que a Enron excluísse de seus registros oficiais em certas dívidas. Como o nome indica, os amigos da Enron não eram estranhos desinteressados. Muitos eram amigos do ex-executivo-chefe financeiro Andrew Fastow, o maior artífice dessas sociedades. Apenas dois nomes desses amigos foram revelados até agora; Kathy Wetmore, corretora de Fastow e também do ex-presidente Jeffrey Skilling e Patty Melcher, amiga de longa data da mulher de Fastow. (New York Times-21.03.2002)

Índice


4- Procurador de Connecticut apresenta provas que estatal concedeu empréstimo não-segurado à Enron

O procurador geral do estado norte-americano de Connecticut, Richard Blumenthal, liberou ontem documentos que ele disse fornecerem prova adicional de que os US$ 220 mi pagos pela Enron pela agência estatal Connecticut Resources Recovery Authority em fins de 2000 se trataram de um empréstimo ilegal e não segurado e não uma transação legítima de energia, como a agência diz Ter sido. Os documentos consistem de três cronogramas de amortização do empréstimo que listam as datas e o montante dos pagamentos mensais que a Enron faria à Connecticut Resources, começando em fevereiro de 2001. Em outubro de 2000, um executivo da Enron, Mark Bernstein, enviou por fax ao presidente da Connecticut Resources duas propostas de repagamento da dívida, a primeira consistindo de 135 pagamentos mensais de US$ 2.4 mi a começar em fevereiro de 2001 que totalizariam US$ 225 mi, e a segunda, nos mesmos moldes, com pagamentos mensais de US$ 2.7 mi, que se assomariam a US$ 250 mi. (New York Times-21.03.2002)

Índice


5- Agências de crédito se defendem perante o Senado Americano

Representantes das principais agências de rating de crédito, que prestaram depoimento perante o Senado ontem por conseqüência de sua participação no colapso da Enron, disseram que executivos da Enron retiveram detalhes cruciais sobre a finança das companhias e essa desonestidade desempenhou um papel crucial na sua falha de descobrir mais rapidamente os problemas financeiros da Enron. Um diretor da Standard & Poor´s, Richard Barone, disse que a Enron cometeu múltiplos atos de engano e fraude contra a sua companhia. Os legisladores, no entanto, se mostraram céticos e disseram que talvez o setor de agências de crédito precise de mais competição, acrescentando que as firmas não usaam bem seu acesso especial a dados financeiros das companhias, sancionado pelo governo, para descobrir os problemas financeiros da Enron. (New York Times-21.03.2002)

Índice


6- Governo venezuelano decide sobre projeto para exportação de gás de US$ 2,6 bi até meio do ano

O governo da Venezuela deve decidir até o meio do ano se aprova uma nova versão de um importante projeto de exportação de gás natural líquido e pode definir todo o projeto em dois meses, segundo declaração do gerente de desenvolvimento de novos negócios da PDVSA Gás, Jose Estevez. O projeto de US$2.6bi contempla a produção de pouco mais de 28 milhões de metros cúbicos ao dia (mc/d) de gás, e a venda de 8,5 milhões de mc/d do total para o mercado interno, enquanto 19,5 milhões de mc/d seriam processados em uma usina de GNL e exportados em grande parte para o mercado americano. Seria a maior usina de GNL do mundo, com capacidade para produzir de 4,7 milhões a 4,8 milhões de toneladas ao ano. O projeto vai aumentar a capacidade para 5 milhões t/a, se as novas tecnologias propiciarem um aumento. "Quanto maior a capacidade inicial, maior é o retorno financeiro", diz Estevez. O início da produção está previsto para até 2007, se o governo der sinal verde nos próximos meses. (Business News Americas-20.03.2002)

Índice


7- Distribuidoras da costa equatoriana à venda por mínimo de US$ 121,9 mi

O comitê de modernização do setor elétrico do Equador, Comosel, decidiu estipular o preço mínimo de US$121,9mi para o controle do grupo de sete distribuidoras na privatização marcada para 26 de abril, segundo disse a Comosel. As ações à venda são 51% das distribuidoras El Oro, Manabi, Los Rios, Emelgur, Santa Elena, Esmeraldas e Milagro, de propriedade do Fundo de Solidariedade estatal; mais 13,7% da Manabi, de propriedade do conselho provincial de Manabi; e as respectivas participações de 36,9%, 6,6% e 41,5% em Milagro, Santa Elena e Emelgur do conselho provincial de Guayas. O governo planejou originalmente vender 51% de dez distribuidoras da região serrana, mas cedeu à oposição determinada de uma variedade de sindicatos, grupos não-governamentais, organizações indígenas e autoridades municipais, e oficialmente suspendeu a venda. As empresas pré-qualificadas são a argentina Perez Companc, a espanhola Union Fenosa e a americana AES. (Business News Americas-20.03.2002)

Índice

 

 

Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Fabiano Lacombe - Economistas

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor