1- Governo prorroga reajuste tarifário |
O reajuste nas tarifas
de energia elétrica concedido no final do ano passado para repor
perdas das concessionárias com o racionamento - 2,9% para residências
e 7,9% para indústrias - valerá por período maior do que os 36
meses - em média - inicialmente projetados pelo governo. A estimativa
agora é de que o reajuste seja aplicado por mais 12 ou 18 meses
para repor também as perdas que as empresas tiveram com a variação
dos itens da chamada Parcela A, entre janeiro e setembro de 2001.
As perdas variam entre R$ 1,3 bi e R$ 1,5 bi, segundo o coordenador
do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico e diretor de Infra-estrutura
do BNDES, Octávio Castello Branco. (Valor Econômico-20.03.2002)
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2- Vigência do prazo dependerá de cada distribuidora |
A decisão de estender o prazo do aumento das tarifas deve-se ao
fato de só agora a GCE ter concluído os cálculos das perdas com
os chamados custos "não-gerenciáveis" das concessionárias (ou
seja, que não são da sua responsabilidade), como a energia comprada
de Itaipu, que é cotada em dólar. Além disso, outras taxas governamentais
são incluídas no cálculo, como a que subsidia o óleo diesel necessário
para gerar energia no interior da região Amazônica. A medida faz
parte da Resolução 123, da CGCE, publicada ontem no "Diário Oficial".
O coordenador do Programa de Revitalização do Setor Elétrico e
diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), Octávio Castello Branco explicou que a vigência do prazo
de cobrança dessa taxa dependerá de cada distribuidora de energia,
ou seja, do tempo necessário para recuperação de perdas com o
racionamento e com custos não-gerenciáveis. (Tribuna da Imprensa-20.03.2002)
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3- Tarifa extra durará por 48 a 58 meses |
Além do financiamento que deve ser concedido esse ano, no fim
do ano passado, foi liberada pelo BNDES outra linha de financiamento
no valor de R$ 4 bi para pagar as perdas das distribuidoras com
o racionamento e de R$ 1,8 bi para as geradoras e seu prazo de
quitação está entre 36 e 40 meses. Para os custos não-gerenciáveis,
a CGCE concedeu um prazo de pagamento de 12 a 18 meses. Com isso,
a taxa extra dos consumidores será cobrada em um período que deve
variar entre 48 a 58 meses. Castello Branco explicou que, no ano
passado, já havia estimativa de um financiamento do banco em torno
de R$ 7,5 bi para o setor elétrico. Ele afirmou que o prazo exato
da recomposição das perdas de cada empresa será definido a partir
de um estudo detalhado da Aneel. (Tribuna da Imprensa-20.03.2002)
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4- Tarifa residencial de energia já subiu 4,73% este
ano |
Já incluído o efeito do reajuste compensatório de 2,9% para as
distribuidoras, a energia elétrica residencial subiu 4,73% este
ano, elevando para 211,09% o aumento acumulado desde o início
do Plano Real, em julho de 1994. No período, o Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de 113,26%. No Rio,
o impacto sobre o orçamento doméstico foi ainda mais forte. O
Índice de Preços ao Consumidor da capital (IPC-RJ) subiu 101,96%
(menos do que a inflação nacional), mas a eletricidade deu um
salto: alta acumulada de 300,89%. O financiamento do BNDES para
as distribuidoras, estimado inicialmente pelo governo em R$ 4
bilhões, vai aumentar entre R$ 1,1 bi e R$ 1,2 bi, por causa dos
prejuízos da Parcela A. O empréstimo das geradoras vai variar
entre R$ 1,8 bi e R$ 2 bi. O valor máximo que o BNDES está autorizado
a emprestar para as empresas do setor é de R$ 7,5 bi. A expectativa
do diretor de Infra-estrutura do BNDES e integrante da GCE, Octávio
Castello Branco, é de que a liberação do financiamento comece
ser feita no fim de abril ou no início de maio. (O Globo - 20.03.2002)
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5- Aumento na conta de luz da Cemig deve chegar a 18%
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O orçamento familiar dos consumidores mineiros sofrerá mais um
impacto no próximo mês, quando começam a vigorar as novas tarifas
de energia da Cemig. De acordo com informações obtidas pelo Estado
de Minas, o aumento deve ficar em torno de 18%, quase o dobro
da inflação medida pelo IGP-M nos últimos 12 meses, que foi de
9,9%. Esse é o segundo reajuste do ano. Em janeiro passado a energia
ficou 2,9% mais cara, para compensar as perdas financeiras das
concessionárias com o racionamento. Além disso, o consumidor está
pagando, desde o mês passado, o seguro-apagão de R$ 0,49 para
cada 100 kW/hora gastos. A planilha de custos da Cemig e a solicitação
do reajuste já foram encaminhados à Aneel, que deve definir o
índice até o final da próxima semana. O aumento vale a partir
do dia 8 de abril. (Estado de Minas - 20.03.2002)
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6- Negado reajuste extra nas tarifas de energia da
Sulgipe |
A Sulgipe (Companhia Sul Sergipana de Eletricidade) teve seu pedido
de revisão tarifária extraordinária de 10,89% negado pela Aneel.
A concessionária sergipana alegava a incidência de custos adicionais
decorrentes do recolhimento da taxa de fiscalização, da Conta
de Consumo de Combustíveis (CCC), da CPMF, do PIS e da Cofins.
A companhia reivindicava também a aplicação do IGP-M de junho
a novembro de 1999. Prevista no contrato de concessão, a revisão
tarifária extraordinária é um instrumento que permite às empresas
encaminhar à Aneel pedido de correção de tarifas fora da data-base
anual, sempre que houver ameaça ao equilíbrio econômico-financeiro.
A decisão da agência esgota a possibilidade de recurso na esfera
administrativa. (Canal Energia - 20.03.2002)
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7- MPF pedirá retirada de cobrança por energia emergencial |
O Ministério Público Federal (MPF) pedirá, por meio de ação judicial,
que o governo federal retire das tarifas de energia elétrica a
cobrança pela contratação de energia emergencial. Desde 1º de
março, todos os consumidores do País - com exceção dos de baixa
renda - estão pagando cerca de 2% da tarifa pelo chamado "seguro
apagão". O valor aproximado de R$ 0,0049 por KWh refere-se à disponibilidade
de 2.153 MW em plantas móveis movidas a óleo, contratadas pelo
governo para produzir energia em caso de novo risco de escassez.
A ação do MPF está baseada em parecer elaborado por técnicos da
Universidade de São Paulo (USP), da ONG Ilumina e do Sindicato
dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), em parceria ainda
com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O documento, divulgado
oficialmente hoje pelo Seesp, qualifica como "oneroso e mal feito"
o contrato do governo com as empresas responsáveis pela instalação
do equipamento emergencial. A análise levou em conta o custo do
contrato pago pelo governo, bem como questões técnicas relacionadas
à produção de energia térmica por meio da queima de óleo combustível,
a partir de geradores móveis. (Gazeta Mercantil - 19.03.2002)
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8- Índice de correção dos contratos firmados com o
governo, por meio da CBEE são questionados |
Além dos recursos envolvidos, que serão cobrados do consumidor
por meio de tarifas, o relatório técnico solicitado pelo MPF contesta
ainda a cláusula dos contratos de fornecimento pela qual o governo
se compromete a pagar todo o saldo contratual em caso de rescisão.
Segundo o diretor do Seesp, Carlos Augusto Krischner, foi identificada
também a cobrança irregular do chamado "seguro" sobre as tarifas
de energia. "Tarifa implica em uma contraprestação por serviços
prestados. Não é o caso da energia emergencial, que nem deve ser
gerada", explica, referindo-se à hipótese descartada pelo governo
de que o Brasil deve enfrentar novo racionamento entre 2002 e
2003. Kirschner e os técnicos que elaboraram o parecer questionam
o índice de correção dos contratos firmados com o governo, por
meio da CBEE. "As empresas fornecedoras indicam, por conta própria,
que parte dos contratos é cotada em dólar e qual é cotada em real",
diz. O que estiver avaliado em moeda nacional tem correção anual
pelo Índice Geral de Preços e Mercado (IGP-M). Já as correções
que acompanham o dólar incidem mensalmente sobre os contratos.
"Isso contraria a própria lei que cria o real e que impede correções
mensais de preços". O parecer feito para o MPF baseou-se em dois
dos 28 contratos firmados com a CBEE, os quais têm prazo de validade
entre 1º de julho deste ano e 31 de dezembro de 2005. Na semana
passada, procuradores abriram inquérito, ao qual deverão acrescentar
documentos sobre os contratos. (Gazeta Mercantil - 19.03.2002)
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9- GCE prorroga prazo de apresentação de relatório
do plano de revitalização do setor |
A GCE, através da resolução nº 122, adia o prazo da apresentação
do Relatório de Progresso nº 3, elaborado pelo Comitê de Revitalização
do Modelo do Setor Elétrico. Agora, o grupo poderá entregar o
documento até o próximo dia 30 de abril de 2002. (Canal Energia
- 19.03.2002)
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10- STF pode julgar hoje disputa da Chesf com consórcio |
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar
hoje o recurso contra a decisão liminar do ministro Paulo Costa
Leite, que evitou o pagamento imediato de R$ 700 mi, pela Chesf,
ao consórcio construtor da Usina Hidrelétrica de Xingó. Em despacho
de 20 de dezembro, o presidente do STJ cassou a antecipação de
tutela concedida ao consórcio pelo juiz da 12ª Vara Cível de Recife,
a título de reajuste do contrato de empreitada das obras. Costa
Leite atendeu a pedido da União, que alegava a "magnitude da expressão
econômica do desembolso imediato". De acordo com a Chesf, o pagamento
de tal soma às empresas CBPO, Mendes Júnior e Constran "impunha
o risco de parada das máquinas da Usina Térmica de Camaçari (BA),
devido à indisponibilidade de recursos para pagamento de óleo
diesel". O ministro Costa Leite também levou em conta que um desembolso
imediato de R$ 700 mi pela Chesf representaria risco de agravamento
da crise energética no Nordeste. Para reverter a situação a seu
favor, as empresas ingressaram no STJ com pedido de reconsideração
(agravo regimental). Sustentam que a Advocacia-Geral da União
não tem legitimidade jurídica para agir no processo. Ainda segundo
o consórcio, o valor do reajuste do contrato de empreitada não
alcançaria R$ 700 mi, mas R$ 245 mi. (Jornal do Commercio - 20.03.2002)
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11- Recurso contra Chesf será apreciado por Corte Especial
do STJ |
O recurso das construtoras
contra a Chesf será apreciado pela Corte Especial do STJ, composta
por 21 dos 33 ministros do órgão .A batalha judicial surgiu por
iniciativa da própria Chesf, que queria a anulação de um fator de
reajuste do contrato baseado em índice especial calculado pela FGV,
chamado de "fator K".As empreiteiras entraram com uma ação para
inverter o jogo. Passaram então a acusar a Chesf e exigir o pagamento
da diferença da correção pretendida. Inicialmente, a União não estava
diretamente envolvida. A Justiça Federal em Pernambuco permitiu
que a AGU entrasse no processo como parte interessada, mas, na sentença,
condenou a Chesf ao pagamento imediato de R$ 700 mi em razão do
reajuste pleiteado.A Chesf afirmou no STJ que a liberação do dinheiro
antes de a sentença se tornar definitiva implicaria paralisação
das máquinas da Usina Térmica de Camaçari, na Bahia, porque não
haveria verba para pagar o óleo diesel que seria consumido pela
unidade. (Folha de São Paulo-20.03.2002)
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12- Aneel diz que parecer jurídico sustenta contrato
entre EPE Cuiabá e Furnas |
O diretor da Aneel Paulo Pedrosa diz que a agência levou em consideração
parecer jurídico para homologar as mudanças no contrato entre a
EPE Cuiabá e Furnas, mas não sabe quem deu o parecer. "Seria preciso
fazer um levantamento para ver isso", diz. Na sua avaliação, o contrato
da termelétrica é como um "fóssil" do setor de energia brasileiro
porque trata o risco de operação pelas regras antigas. Em 1997 não
existiam MAE ou ONS, diz o diretor. Para se adequar à nova realidade
do mercado brasileiro, a EPE poderia rever os preços ou transferir
o risco. Optou pela segunda alternativa, mas Furnas não poderia
ser prejudicada, diz Pedrosa. "É claro que o consumidor foi punido.
Mas existe um processo que é perverso. Perverso é uma palavra forte,
mas, infelizmente, a lógica do direito jurídico é essa", declara.
(Folha de São Paulo-20.03.2002)
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13- Aneel não levou em conta denúncias sobre Enron ao
rever contrato da EPE Cuiabá com Furnas |
O diretor da Aneel informa que a agência, ao homologar as mudanças
no contrato entre Furnas e a EPE Cuiabá, não levou em consideração
as denúncias sobre o caso Enron, porque isso seria fazer um juízo
de valor sobre a empresa. "Para o regulador, questões como essa
são indiferentes. O que interessa é a base legal para as análises",
diz. O termo de ajuste que mudou o contrato foi homologado pela
Aneel em fevereiro, três meses após o pedido de concordata da Enron.
O despacho que permite a revisão da tarifa, assinado em outubro.A
EPE Cuiabá, a Enron e Furnas informaram por meio de suas assessorias
de imprensa que não falam sobre seus contratos. (Folha de São Paulo-20.03.2002)
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14- Consumidor pode bancar perda de empresa da Enron
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O colapso da Enron não impediu que o governo brasileiro mudasse
o contrato com uma subsidiária da empresa norte-americana e transferisse
o risco de eventuais prejuízos para a tarifa de energia. A EPE Cuiabá,
subsidiária da empresa americana, agora tem autorização para embutir
na tarifa eventuais perdas como geradora de energia.O repasse para
a tarifa pode ocorrer graças a um efeito dominó que tem no meio
do caminho as empresas estatais Eletronorte, Furnas Centrais Elétricas
e Eletrobras, além da Aneel órgão regulador do setor. A EPE Cuiabá
gera energia para Furnas. Se por algum problema técnico não puder
cumprir o pedido estabelecido, está isenta da responsabilidade de
complementá-lo. Quem deve comprar a energia é Furnas. Essa operação
tem um custo e pode afetar as contas da estatal. (Folha de São Paulo-20.03.2002)
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15- Aneel contrariou função, diz OAB |
O advogado José Eduardo Tavolieri de Oliveira, integrante da Comissão
de Defesa do Consumidor da OAB-SP , diz que a Aneel "contrariou
suas funções" ao homologar o contrato entre Furnas e EPE. "Gostaria
de ser dono de empresa de energia no Brasil. Poderia ter o consumidor
como dono de um prejuízo que não causou", declara. Na avaliação
do advogado, o governo tem utilizado a tarifa como saída para reduzir
os riscos das empresas do setor e repassado os custos para os consumidores
"a poder de penadas em resoluções".O advogado, que avaliou os despachos
da Aneel e o termo aditivo que alterou o contrato, questiona também
o "princípio moral" de autorizar mudanças dessa natureza no momento
em que umas das partes é investigada. (Folha de São Paulo-20.03.2002)
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1- Chuva faz dobrar volume dos reservatórios em um
ano |
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê para os próximos
dez dias uma quantidade de chuvas suficiente para elevar os níveis
dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras ao dobro do registrado
no final de março de 2001, quando a possibilidade de racionamento
de energia começou a ser discutida. Segundo o chefe da Divisão
de Meteorologia Aplicada do instituto, Expedito Rebello, uma frente
fria estacionada sobre as regiões Centro-Oeste e Sudeste, vai
fazer com que os índices de precipitação cheguem a 100 mm até
o próximo dia 29, mais da metade da média histórica do mês de
março, que não ultrapassa os 180 mm. Os reservatórios, atualmente
com 67% de sua capacidade, deverão chegar ao fim deste mês com
mais de 70%, graças às chuvas intensas previstas para os estados
do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Rio Grande
do Sul, onde estão a maioria das nascentes dos rios que abastecem
o sistema.(Valor Econômico-20.03.2002)
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2- Chuvas devem ficar 20% abaixo da média em algumas
regiões do país durante o outono |
Durante o outono, que começa hoje, as chuvas devem ficar cerca
de 20% abaixo da média na maior parte das regiões Nordeste e Centro-Oeste
e dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Todas essas áreas coincidem
com a localização das principais barragens do país. Os meteorologistas
já percebem o aquecimento das águas do Oceano Pacífico, principal
indício do fenômeno meteorológico El Niño. Esse fenômeno costuma
causar enchentes na Região Sul e estiagens na Nordeste. Rebello
afirmou ainda que a intensidade do El Niño será "branda" este
ano e não afetará os níveis dos reservatórios. (Valor Econômico-20.03.2002)
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3- Outono seco não será problema, diz Inmet |
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) prevê uma redução
no volume de chuvas durante o outono nas regiões Nordeste, Centro-Oeste
e parte do Sudeste. Segundo o Inmet, órgão ligado ao Ministério
da Agricultura, as chuvas devem ficar cerca de 20% abaixo da média
histórica.Mas essa redução não deve prejudicar o fornecimento
de energia, pois o nível dos reservatórios das usinas, segundo
o Inmet, não deve ser muito afetado."Tivemos um verão de chuvas
intensas, o que compensa a queda prevista para o outono", disse
o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Márcio Fortes.Fortes
afirmou também que a falta de chuvas não deverá prejudicar a agricultura,
pois os níveis dos rios não serão afetados e a irrigação não será
atingida. (Folha de São Paulo-20.03.2002)
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4- Consumo na região Sudeste/Centro-Oeste cai 267 MW
no dia 18 |
Os consumidores nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste continuam
com a economia de energia mesmo após o fim do racionamento. Na
região Sudeste/Centro-Oeste, ontem, dia 18 de março, o consumo
foi de 26.003 MW, 267 MW a menos que no dia 17, ficando 1,02%
abaixo da curva-guia prevista para a região. (Canal Energia-19.03.2002)
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5- Demanda cai no Nordeste e sobe no Norte e Sul |
No Nordeste, a demanda também está abaixo do previsto pelo ONS
. Ontem, o consumo nesta região foi de 5.550 MW, ou seja, 6,38%
inferior à curva de segurança. Por outro lado, nas regiões Norte
e Sul, a demanda de energia subiu em comparação ao final de semana.
Ontem, o consumo de energia na região Sul ficou em 8.129 MW. Já
na região Norte, a demanda verificada foi de 2.583 MW. (Canal
Energia-19.03.2002)
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6- Conclusão do estudo sobre o apagão de janeiro é
adiada |
A GCE estendeu do dia 15 de março ao dia 12 de abril o prazo de
conclusão do estudo que avalia as causas do apagão do dia 21 de
janeiro, que atingiu dez estados e o Distrito Federal. Além de
apontar as causas do apagão, o estudo terá ainda de propor medidas
corretivas e sugestões para aumentar a confiabilidade do sistema
elétrico. A Aneel ainda está analisando a defesa apresentada pelo
ONS e pela CTEEP, apontadas como prováveis responsáveis pelo blecaute.
As duas empresas foram notificadas e poderão ser multadas caso
a superintendência conclua que elas foram responsáveis pelo apagão.
(Tribuna da Imprensa-20.03.2002)
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7- CPFL assina convênio de racionalização de energia
com prefeitura de Americana |
A CPFL assinou ontem um convênio com a prefeitura de Americana
que prevê a implantação de projetos voltados para o uso racional
de energia elétrica e o combate ao desperdício. A empresa terá
dois anos para cumprir as metas dos programas, que deverão ser
estendidos às cidades de Jaboticabal, Ribeirão Preto, Campinas,
Lins, Bauru, São Carlos, Piracicaba e Araçatuba. Uma das medidas
que serão tomadas para o alcance desses objetivos é a substituição
de lâmpadas de vapor de mercúrio pelas de vapor de sódio (mais
eficientes) pertencentes à iluminação pública. Com a troca, a
cidade vai economizar 82 MWh de energia por mês e reduzirá sua
conta em R$ 12,7 mil.Um programa educacional que vai capacitar
professores de escolas públicas e particulares para lecionar aulas
sobre conceitos básicos de combate ao desperdício e preservação
do meio ambiente também faz parte do acordo, assim como a doação
de lâmpadas fluorescentes compactas à população de baixa renda
e o curso de formação de gerentes municipais de energia. (Canal
Energia-20.03.2002)
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8- Vazão do açude de Araras foi reduzida |
O técnico da Superintendência das Bacias Interioranas da Companhia
de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Gianni Lima, disse que
a vazão do açude Araras, que estava ajudando a fornecer energia
para o sistema, já foi reduzida de 9 metros cúbicos (m3) por segundo,
durante 8 horas por dia, para 0,5 m3 (500 litros)/segundo. O Araras
está com 69% de sua capacidade. No ano passado, a Cogerh, Chesf,
Dnocs e a comissão de usuários do açude havia estipulado para
março o prazo final para uso das águas do Araras no abastecimento
de energia. Agora, o reservatório se prepara para armazenar água
com o inverno. A capacidade total do açude é de 860 milhões/m3.
(O Povo-CE-19.03.2002)
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9- Coelce teve perdas de R$ 160 mi com o racionamento |
A Coelce estimou as perdas com o racionamento, nos nove meses
de racionamento, em R$ 160 mi. Nesse mesmo período, a companhia
pagou R$ 46,682 mi em bônus e arrecadou R$ 9,739 mi com as sobretaxas.
A Coelce irá avaliar o comportamento do mercado para decidir se
parte, ou não, para outras iniciativas. (O Povo-CE-19.03.2002)
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10- Prefeitura do Rio vai padronizar construção de
prédios públicos para reduzir energia |
Dando prosseguimento ao seu trabalho de racionalização do uso
de energia, a Unidade de Gestão Energética Municipal (UGEM) da
Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Rioluz, está criando
uma cartilha contendo normas de padronização para a construção
dos novos prédios públicos, a fim de reduzir o consumo de energia
e gastos do município. Paralelamente a isso, a Rioluz, uma das
integrantes do grupo investirá, R$ 40 mi num Programa de Conservação
de Energia na Iluminação Pública (Reluz), que prevê a substituição
de 207 mil pontos de luz em todos os bairros da cidade, através
da troca de lâmpadas de vapor de mercúrio (luz branca) por lâmpadas
de vapor de sódio (luz dourada), considerada três vezes mais eficiente.
A implementação do projeto, que ainda não teve o convênio assinado,
trará uma economia anual de 106 mil MWh, equivalente ao consumo
de 44 mil residências de baixa renda. Além disso, até maio de
2003, 35 mil novas lâmpadas e luminárias serão instaladas na cidade.
Mesmo com a ampliação da iluminação, a carga de energia instalada
será reduzida em 24 MW, forçando uma queda anual de 38,5% no consumo
e trazendo uma economia de R$ 15 mi. (Canal Energia - 18.03.2002)
Índice
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11- Instalação mal feita dá prejuízo |
Pesquisa encomendada
pelo Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) à Poli aponta que
o desperdício de energia elétrica no País, decorrente de instalações
residenciais mal feitas, representa cerca de 313 GWh/mês. Isso
pode ser evitado com a contratação de eletricistas aptos, que
seguem as normas de segurança. O levantamento foi realizado por
engenheiros eletricistas e professores da USP, na cidade de São
Paulo, de duas maneiras: uma em apartamentos com aproximadamente
50 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro
e área de serviço, onde foram analisadas variações de perdas em
função de instalações inadequadas. A estimativa mostrou que as
perdas que ocorrem em instalações inadequadas e em dispositivos
elétricos resultam um desperdício de 312,48 GWh/mês, ou seja,
312.480 MWh por mês no Brasil, o que significa cerca de R$ 75
mi jogados no lixo. No Brasil, as residências são responsáveis
por 25% do total da energia consumida. Ao todo, são 42 mi de residências
que "desperdiçam" 2% de energia por mês. (Jornal do Commercio
- 19.03.2002)
Índice
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12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Elétricas revertem prejuízo em lucro |
O prejuízo das companhias elétricas registrado até o terceiro
trimestre de 2001, fruto do racionamento e da desvalorização do
real no período, se reverterá em lucro no acumulado do ano. O
impacto positivo vem da aplicação do acordo de recomposição das
perdas fechado entre as empresas e o governo no fim do ano passado,
aplicado no quarto trimestre contábil do ano. Nenhuma empresa
beneficiada pelo acordo entregou ainda seu balanço contábil de
2001 à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Mas a simulação
das novas regras no resultado de cinco empresas de energia mostra
a expectativa de um prejuízo global de R$ 600 mi se revertendo
em um lucro de R$ 1 bi, segundo a Sudameris Corretora. Os analistas
acreditam que apenas a Light e Cesp não conseguirão reverter o
resultado negativo, mas reduzirão substancialmente seus prejuízos.
(Valor Econômico - 20.03.2002)
Índice
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2- Elétricas poderão contabilizar financiamento do
BNDES como receita de venda de energia em 2001 |
Uma das medidas do acordo com o governo para a reposição das perdas
do racionamento permite que as empresas elétricas contabilizem
o financiamento do BNDES - que chegou neste mês ao caixa das empresas
- como "receita de venda de energia" ainda em 2001. O sinal verde
para o registro do financiamento desta forma foi dado por resoluções
da GCE e da Aneel. Assim, os R$ 577 mi liberados pelo BNDES para
a Eletropaulo, em março de 2002, serão registrados como receita
de venda de energia de outubro a dezembro de 2001. A Light registrará
um faturamento de R$ 407 mi no quarto trimestre de 2001, oriundo
do empréstimo; a Cemig contabilizará R$ 566 mi; e a Cerj, mais
R$ 166 mi.(Valor Econômico-20.03.2002)
Índice
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3- BNDES paga em abril custo das distribuidoras |
O diretor de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco,
informou ontem que os financiamentos relativos aos custos não
gerenciáveis das distribuidoras de energia, a chamada "Parcela
A", do ano passado, começarão a ser liberados no fim de abril
ou início de maio. Esses custos incluem, por exemplo, a variação
cambial do preço da energia de Itaipu. A primeira providência
para formalizar esses empréstimos, que fazem parte da antecipação
dos reajustes extraordinários que compensam as perdas com o racionamento,
foi divulgada ontem com a resolução n 123 da GCE. A medida publicada
no Diário Oficial regulamenta parte do Acordo Geral do Setor fechado
em dezembro e define que o valor a ser financiado pelo BNDES será
de no máximo 90% do montante homologado pela Aneel. Os valores
das perdas ainda estão sendo validados pela Aneel, que deve concluir
esse trabalho nessa semana.(Gazeta Mercantil - 20.03.2002)
Índice
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4- Valores de perdas com Parcela A poderão ser abatidos
como custos não-gerenciáveis |
Outro ponto do acordo das elétricas com o governo se refere à
compensação financeira das perdas com a Parcela A (custos não-gerenciáveis,
como a compra da energia de Itaipu, em dólares, os encargos de
transmissão do sistema, a CCC e taxas pagas à Aneel pela utilização
da água). Os valores das perdas com a Parcela A não serão computados
como receita, mas poderão ser abatidos dos custos não-gerenciáveis,
como a compra de energia de Itaipu e encargos de transmissão,
entre outros. As perdas com a Parcela A da Eletropaulo foram calculadas
em R$ 260 mi; as da Light, em R$ 190 mi; da Cemig, em R$ 262 mi;
da Celesc, mais R$ 47 mi; e da Copel , em R$ 132 mi. A Celesc
e a Copel ganharam o direito de reposição dos custos não gerenciáveis,
mas não o direito ao financiamento do BNDES, pois não tiveram
o racionamento oficialmente decretado na região Sul. (Valor Econômico-20.03.2002)
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5- Eletropaulo e Cemig revertem lucro em prejuízo |
A aplicação das duas medidas do acordo com o governo dá à Eletropaulo
uma receita de R$ 1,039 bilhão, apenas no quarto trimestre de
2001. Com isso, a empresa reverte a expectativa de um prejuízo
de R$ 231 mi em um lucro de R$ 500 mi. "Com esse resultado, a
empresa poderá remeter dividendos para a sua controladora AES,
nos Estados Unidos, que está em má situação financeira", disse
um analista. As medidas permitirão à Cemig lançar uma receita
de R$ 756 mi no quarto trimestre, revertendo um prejuízo de R$
52 mi em um lucro de R$ 238 mi. A Light não conseguirá reverter
o seu prejuízo, mas irá reduzí-lo de R$ 596 mi para R$ 180 mi.
(Valor Econômico-20.03.2002)
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6- Empréstimo do BNDES para repor perdas do racionamento
pode chegar a R$ 7,5 bi |
O BNDES abrirá linha de crédito com recursos oriundos do Tesouro
Nacional para emprestar às empresas a título de antecipação da
receita a ser recuperada pelas tarifas. A resolução oficializando
o empréstimo foi publicada ontem no Diário Oficial. A modelagem
é a mesma definida para repor as perdas diretamente relacionadas
ao racionamento. O crédito é limitado a 90% das perdas e o período
de vigência do reajuste será caso a caso, o suficiente para que
haja a recuperação. No total, o empréstimo do BNDES por causa
de decisões decorrentes da crise energética deve chegar a R$ 7,5
bi. Segundo Castello Branco, do total, R$ 4 bi devem ir para as
distribuidoras compensarem a perda pela venda menor de energia
no período de escassez - uma solução para substituir a aplicação
do Anexo 5 -, R$ 2 bi para as geradoras compensarem perdas com
a energia livre e cerca de R$ 1,5 bi novamente para as distribuidoras
por causa da parcela A. (Valor Econômico-20.03.2002)
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7- Analista da Sudameris acredita que bons resultados
de 2001 não se repetirão em 2002 |
O chefe de análise da Sudameris Corretora, Marcos Severine, acredita
que os resultados positivos das elétricas em 2001 não se estenderão
em 2002. Primeiro, porque o empréstimo do BNDES não será mais
registrado como receita, e o dinheiro do reajuste extraordinário
- de 2,9% para os consumidores residenciais e 7,9% para os industriais
- será destinado ao pagamento do financiamento. Outro ponto que
deve afetar negativamente as elétricas em 2002 é a redução espontânea
do consumo de energia. O ONS trabalha com uma retração de 7% na
demanda deste ano, voltando aos patamares de 1999. Essa redução
provoca desequilíbrio nos contratos iniciais entre geradoras e
distribuidoras, deixando uma sobra de energia nas mãos das distribuidoras.
Teoricamente, essa sobra teria que ser recomprada pelas geradoras
pelo preço do MAE.Mas o acordo com o governo prevê o rateio desse
custo, determinando o preço de recompra em R$ 73 MWh. O valor
é menor que o preço ao consumidor final (em torno de R$ 150 o
MWh), mas é maior que o custo de produção das geradoras, em torno
de R$ 40 o MWh. (Valor Econômico-20.03.2002)
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8- Grupo CMS, dos EUA, deixa o Brasil |
O grupo norte-americano CMS vai deixar o Brasil. Acaba de colocar
à venda seu único ativo no País: a participação de quase 100%
na centenária Companhia Paulista de Energia Elétrica, que também
é controladora das empresas Jaguari, Sul Paulista e Força e Luz
de Mococa. Juntas, as quatro empresas distribuem eletricidade
para aproximadamente 155 mil clientes em parte do interior de
São Paulo e em poucas cidades de Minas Gerais. Por meio da Paulista,
o CMS também detém 7% de participação da hidrelétrica Luís Eduardo
Magalhães (ex-Lajeado), no rio Tocantins, em parceria com o grupo
nacional Rede e com o português EDP.(Gazeta Mercantil - 20.03.2002)
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9- EDP não pretende fazer investimentos no Brasil |
A EDP não prevê trazer dinheiro novo para o Brasil. "Se houver
novos investimentos, não devem ser significativos, porque esperamos
consolidar a posição no Brasil. A não ser que haja alguma oportunidade
que, pela relação entre risco e retorno, justifique o investimento",
afirma Rui Horta e Costa, administrador da empresa. Segundo o
presidente da empresa, Francisco Sánchez, a empresa encontra-se
numa fase de recentragem do investimento na Península Ibérica:
"Os investimentos na construção de hidrelétricas serão efetuados
com fundos gerados pelo fluxo de caixa no País". Para este ano,
está previsto um total de investimentos em geração e distribuição
de eletricidade de cerca de 450 milhões de euros, dos quais cerca
de 300 milhões em Portugal. A Bandeirantes deve fazer um investimentos
de 70 milhões de euros. A Escelsa e a Enersul, que passará a ser
consolidada integralmente este ano, deve somar mais 80 milhões
de euros de investimentos. Este ano, a contribuição do Brasil
para os resultados da EDP foi de 12%. "A Bandeirante representou
14% e a contribuição da Enersul e da Escelsa foi de menos 2%",
explicou o diretor de Planejamento Estratégico, Antônio Castro.
(Jornal do Commercio - 20.03.2002)
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10- Assinado contrato p/fornecimento à Enerpeixe |
A Voith Siemens Hydro Power Generation fornecerá os equipamentos
eletroeletrônicos para a Usina Hidrelétrica Peixe Angical, que
será construída no Rio Tocantins, com potência de 450 MW. Ao todo,
serão três grupos geradores com turbinas hidráulicas do tipo Kaplan.
A primeira máquina deverá ser entregue em 36 meses, o que representa
prazo recorde para a Voith. A UHE Peixe Angical está sendo construída
pela Enerpeixe S/A, uma sociedade de propósito específico formada
entre o Grupo Rede e a EDP Brasil S/A. As duas empresas formam
também a Investco que, por sua vez, controla a hidrelétrica de
Lajeado (TO), para a qual a Voith Siemens está fornecendo cinco
unidades geradoras de 180 MW cada (tipo Kaplan). Depois de um
ano de produção intensa, a Voith Siemens completou em março o
centésimo fornecimento no Brasil, com a entrega de máquinas para
a UHE Jauru (MT). A fabricante de equipamentos para geração hidráulica
forneceu 308 equipamentos no País, responsáveis por 25.177 MW
de capacidade instalada. Entre as participantes da empresa, constam
as máquinas entregues a Itaipu, Xingó, Paulo Afonso IV, Segredo
e Itá. (Gazeta Mercantil - 19.03.2002)
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11- Parques de geração de energia eólica têm relatórios
sobre a implantação disponibilizados |
O Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do
Rio Grande do Norte (Idema-RN) disponibilizou para consulta,
em sua biblioteca, localizada na Secretaria Estadual de Planejamento
e Finanças (Centro Administrativo), o Relatório Ambiental Simplificado
(RAS) sobre a implantação de cinco parques de geração de energia
eólica pela empresa Enerbrasil. A RAS refere-se aos pedidos
de licença prévia que a Enerbrasil encaminhou ao Idema, com
a finalidade de instalar parques eólicos nos municípios de Extremoz,
Rio do Fogo, Guamaré/Macau, Areia Branca e Touros. "Caso julguem
necessário, as prefeituras poderão solicitar cópias do Relatório
Ambiental dentro do prazo de 20 dias", avisa o diretor geral
do Idema-RN, geólogo Geraldo Margela Cabral de Souza. Conforme
resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), a
população também pode ter acesso ao RAS, a fim de solicitar
reunião técnica informativa ou apresentação por escrito de sugestões
e comentários a respeito dos cinco projetos para geração de
energia a partir da força do vento. (Tribuna do Norte - 20.03.2002)
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12- Cosern vai distribuir contratos |
Todas as sugestões feitas para a Aneel durante a audiência pública,
realizada na semana passada, serão consolidadas num contrato
de adesão a ser distribuído a mais de 40 milhões de consumidores
de baixa tensão no País. A audiência ocorreu com a finalidade
de confeccionar o documento que determina as relações entre
consumidores e concessionárias do setor. No Rio Grande do Norte
entre 600 e 700 mil consumidores serão atingidos pelas regras
do contrato. A audiência pública simultânea ocorreu em 13 capitais
do País, inclusive em Natal. Segundo o diretor da Agência Reguladora
de Serviços Públicos do Rio Grande do Norte (Arsep), Mário Rocha,
o documento deverá ser consolidado e aprovado nos próximos 30
ou 45 dias pela Aneel. A partir dessa data, as concessionárias
terão um prazo de 30 dias para enviar o contrato de adesão para
os novos consumidores e até 90 dias para os antigos. (Diário
de Natal - 20.03.2002)
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13- CPFL quer agregar 761 MW em projetos de cogeração
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O crescente mercado de cogeração no setor de energia no país
ganha força entre as concessionárias. Uma das que identificam
um bom potencial de incremento nessa área é a CPFL, que prevê
um crescimento da ordem de 761 MW no seu perímetro de concessão,
em 38 usinas. Atualmente, a empresa conta com 711 MW de energia
gerados a partir de projetos de cogeração.Das principais regiões
atendidas pela empresa, a que mais pode crescer é a que engloba
as cidades de Ribeirão Preto e Araraquara, com possibilidade
de um crescimento de até 508 MW. A área de São José do Rio Preto,
Araçatuba e Bauru pode crescer mais 139 MW em projetos de cogeração,
enquanto que a região de Campinas pode obter um salto de até
114 MW. (Canal Energia-19.03.2002)
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14- Cerj instala controlador de demanda em município
do RJ |
O projeto Controlador de Demanda, que impede o uso de chuveiros
e ferros elétricos durante o horário de pico, já começou a ser
implantado pela Cerj em São João da Barra (RJ). Voltado para
clientes de baixo consumo, o controlador será instalado em 2,5
mil pontos de consumo do município e desarmará automaticamente
o disjuntor da casa quando os aparelhos forem usados entre 18h
e 21h. Como estímulo à adesão ao programa, a Cerj está oferecendo
20% de desconto no valor da conta de energia aos clientes que
aceitarem instalar o controlador em sua residência. Com a implantação
do sistema, a Cerj verificou uma redução de 400W na demanda
por energia de cada cliente beneficiado pelo projeto, obtendo
um deslocamento de 2.000 MW na hora da ponta. (Canal Energia
- 19.03.2002)
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1- Afastada do mercado, Monitor Group diz que faltam
regras no MAE |
Contratada em agosto do ano passado com a difícil missão de reerguer
financeira e operacionalmente a Asmae (antigo braço operacional
do Mercado Atacadista de Energia Elétrica), a consultoria Monitor
Group viu a implementação da terceira e última fase de atuação
no MAE ir por água abaixo com a reformulação integral do mercado,
no início do ano. As novas diretrizes culminaram, entre outras
ações, com a extinção da empresa, substituída efetivamente pelo
MAE, antes um ambiente de negócios virtual. A saída da antiga
administradora do MAE de toda a equipe gerencial da consultoria
- que designou um coordenador e três diretores para a empresa
- ocorreu logo após a posse dos novos conselheiros do MAE, no
início de fevereiro. Desde então, o grupo é responsável pela formulação
de todas e regras e diretrizes do novo mercado. A conclusão dos
trabalhos foi interrompida ao final da segunda fase do cronograma
da Monitor. (Canal Energia - 19.03.2002)
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2- Sócio-diretor da Monitor Group no Brasil confirma
que problemas levantados na consultoria no MAE permanecem. |
Vitor Madeira, sócio-diretor da Monitor Group no Brasil e coordenador
dos trabalhos na Asmae, prefere não tecer maiores comentários
sobre os diversos problemas que ainda cercam o mercado atacadista,
mas confirma que muitos dos problemas levantados quando da entrada
da consultoria no MAE ainda permanecem. Dentre as pendências,
a criação, instituição e aceitação de regras exeqüíveis pelo gestores
do mercado para os agentes é o ponto principal na cadeia de questões,
principalmente a indefinição em torno do excedente de energia
de Itaipu, ainda sem estabelecimento. O cuidado na elaboração
das regras, segundo ele, deve passar basicamente por decisões
em conjunto entre todos os integrantes do mercado, e não por soluções
pontuais e restritas. Primeira das metas enfocadas pela Monitor,
as questões operacionais em xeque na Asmae foram solucionadas,
o que possibilitou a rápida transição no processo administrativo.
"Até fevereiro, todas os processos internos foram resolvidos",
garante Madeira. (Canal Energia - 19.03.2002)
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3- Enertrade quer atrair clientes em Mato Grosso |
A holding brasileira Enertrade, empresa controlada pelo grupo
Eletricidade de Portugal (EDP), apresenta hoje a empresários de
Mato Grosso no auditório da Federação das Indústrias do Estado
(Fiemt) um novo formato de comercialização de energia. A empresa
atua como trading do setor energético, negociando a compra e venda
de energia elétrica de vários clientes do País, o que permite
ao contratante "pechinchar" por menores tarifas de energia de
mercado em mercado. A palestra começa às 9h30 e será ministrada
por Cristovam Magalhães e Luciano Freire, diretores da empresa.
Entre os tópicos que serão abordados na palestra estão a desregulamentação
do setor elétrico e a viabilização de investimentos. (Diário de
Cuiabá - 20.03.2002)
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1- Preço no atacado segura IGP-10 em 0,18% em março |
O resultado pouco expressivo da inflação nos preços do atacado,
causado pela baixa nos preços dos produtos agrícolas e variação
pequena nos itens industriais, contribuiu para a alta pouco expressiva
de 0,18% no Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de março. Embora
o resultado seja superior ao verificado em fevereiro, quando o
índice atingiu 0,14%, a inflação em março não se distanciou muito
do seu resultado em fevereiro, devido à pequena variação de 0,06%
registrada no Índice de Preços por Atacado (IPA) no mês. O IPA
responde por 60% do total do IGP-10, indicador que utiliza coleta
de preços no período entre 11 de fevereiro a 10 de março. Segundo
o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Sidney de
Melo Cota, o resultado do indicador do atacado foi muito afetado
pela queda de 0,14% nos produtos agrícolas. "Porém, o IPA em março
apresentou recuperação, ante fevereiro, quando o indicador de
atacado teve queda de 0,05%", observou. Ele justifica esta recuperação
pelo fato do IGP-10 deter um período maior de coleta de preços,
do que as prévias dos Índices Gerais de Preços de Mercado (IGP-M).
(Gazeta Mercantil - 20.03.2002)
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2- Leilão de títulos prefixados sai com juros menores
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A esperada redução dos juros básicos da economia - que deve ocorrer
hoje - fez o Tesouro Nacional pagar taxas menores no tradicional
leilão de títulos públicos que ocorre toda semana. Os juros básicos
servem de parâmetro para as taxas do leilão. Foram vendidos R$
2,5 bi em títulos prefixados (com rentabilidade definida na venda).
A taxa de remuneração ficou, em média, 0,20 ponto percentual inferior
à registrada na venda de títulos semelhantes na semana passada.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) vai definir
o rumo dos juros básicos - que estão em 18,75% ao ano - no início
da noite. A expectativa dos investidores e dos economistas é que
a taxa caia entre 0,25 e 0,50 ponto percentual. Os títulos prefixados
foram divididos em dois lotes, no leilão. O primeiro tinha R$
1,5 bi de papéis públicos com vencimento em novembro deste ano.
Os juros médios ficaram em 18,29% ao ano. Na última venda de títulos
idênticos, há sete dias, os juros haviam ficado em 18,46% ao ano.
O outro lote de títulos públicos tinha R$ 1 bi de papéis com vencimento
mais longo, em abril de 2003. Os juros do leilão ficaram em 18,65%
ao ano (18,88% na venda anterior). (Gazeta Mercantil - 20.03.2002)
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3- Dólar comercial abre com alta de 0,21% e sai a R$
2,3480 para venda |
O dólar comercial abriu o dia com alta de 0,21% frente ao fechamento
de ontem. No início do pregão, a moeda americana saiu cotada a
R$ 2,3380 para compra e R$ 2,3480 para venda. Ontem, em pregão
calmo, o dólar comercial encerrou o dia praticamente estável,
com ligeira valorização de 0,04%, cotado a R$ 2,3410 para compra
e a R$ 2,3430 para venda. (Valor Online - 20.03.2002)
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4- IPC da Fipe recua para 0,21% na 2ª quadrissemana
do mês |
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) apresentou ligeira
desaceleração na segunda quadrissemana deste mês, encerrando o
período com alta de 0,21%. Na prévia anterior, a inflação foi
de 0,29% no município de São Paulo. A maior pressão de alta foi
observada nos preços que compõem o grupo Saúde, com elevação de
1,59%. A segunda variação mais significativa no intervalo ficou
com o grupo Alimentação, com 0,50%. O grupo Educação registrou
elevação, de 0,30%. O grupo Habitação também teve alta, de 0,10%,
e o grupo Vestuário apresentou incremento de 0,15% na segunda
medição do mês. Entre os demais grupos pesquisados pela Fipe,
Despesas Pessoais e Transportes tiveram deflação na segunda quadrissemana
do mês, com -0,56% e -0,02%, respectivamente. (Valor Online -
20.03.2002)
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1- Suspensas consultas para ampliar gasoduto |
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Sebastião
do Rego Barros, anunciou ontem a suspensão do Concurso Aberto
para a ampliação da capacidade do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol),
dos atuais 30 milhões de metros cúbicos para 50 milhões por dia.
Rego Barros disse que o leilão somente será realizado depois de
a GCE apresentar um plano que estabeleça o volume de gás necessário
para as termelétricas, decida se o governo vai dar ou não tarifa
subsidiada para elas e defina o tratamento a ser dado para o transporte
do gás.(Gazeta Mercantil - 20.03.2002)
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2- Problemas do setor elétrico impedem expansão do
Gasbol |
As indefinições do setor elétrico levaram a Agência Nacional do
Petróleo a suspender o processo de expansão do Gasoduto Bolívia-Brasil
(Gasbol). O concurso aberto que definirá os novos investidores
no duto estava previsto para o início do ano, mas agora não tem
mais data prevista para ocorrer. "Não dá para fazer o concurso
aberto sem ter dimensão exata sobre o tamanho do mercado", afirmou
o diretor-geral da agência, embaixador Sebastião do Rego Barros.
A expansão do gasoduto está intimamente relacionada ao desenvolvimento
do programa termoelétrico, em compasso de espera pelas novas medidas
propostas pela GCE. Nas primeiras negociações sobre a expansão
do Gasbol, nove empresas - incluindo a Petrobras - pediram um
aumento de capacidade de 21 milhões de metros cúbicos de gás natural
por dia no duto. (Tribuna da Imprensa-20.03.2002)
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3- Rego Barros diz que próprios interessados pediram
adiamento da expansão do Gasbol |
Os pedidos de adiamento do processo de expansão
do Gasbol foram feitos pelos próprios interessados em adquirir
capacidade no duto, lembrou o diretor-geral da ANP, Sebastião
do Rego Barros. A data de entrega final das propostas já havia
sido adiada uma vez, de fevereiro para o fim de março. "Estamos
esperando uma definição do programa elétrico para saber qual é
a necessidade de energia elétrica e qual tratamento será dado
ao transporte", disse o embaixador, destacando a preocupação com
a proposta de subsidiar o transporte do gás para geração térmica,
feita pelo Comitê de Revitalização do Setor Elétrico da CGCE.
(Tribuna da Imprensa-20.03.2002)
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4- Indefinição no setor de térmicas tornou tamanho
de expansão necessária do Gasbol imprevisível |
O fim do racionamento e a indefinição regulatória frearam os planos
de investidores em térmicas. A própria Petrobrás, maior investidora
no setor, anunciou que estava revendo seu cronograma de construção
de usinas. Com isso, não é possível prever o volume adicional
que será necessário para atender as térmica, o que freou a expansão
do Gasbol.. "Havia um risco muito grande de o concurso aberto
fracassar, caso fossem mantidos os prazos iniciais", concordou
o gerente da área de gás para a América do Sul da Shell, Antônio
Assunção. (O Estado de São Paulo-20.03.2002)
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5- ANP investirá R$ 100 mi em pesquisa geológica em
2002 |
A ANP vai investir R$ 100 mi este ano em pesquisas geológicas
e geofísicas no país, principalmente em áreas terrestres. O objetivo
é apurar uma maior quantidade de informações sobre áreas que possam
ter reservas de petróleo e gás natural no país para aumentar o
interesse de investidores do setor. A idéia principal é realizar
estudos em áreas pouco pesquisadas pelas empresas. Atualmente,
as pesquisas para descobrir reservas de petróleo e gás são feitas
por empresas especializadas, que vendem as informações ao mercado.
Até 1998, antes da abertura do mercado de petróleo brasileiro,
a Petrobras contratava essas empresas para estudar novas áreas.
Os recursos virão de taxas arrecadadas com a atividade, como os
royalties. A ANP já fechou convênio com cinco universidades para
o trabalho. As instituições acadêmicas irão trabalhar em conjunto
com empresas que já faziam o serviço. (Folha de São Paulo-20.03.2002)
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6- Governo do RN contrata termelétricas |
O governador Garibaldi Filho assinará, às 10 horas de hoje, dois
contratos com a CBEE, para a construção de duas usinas termelétricas
a óleo, com capacidade de gerar 141 MW, nos municípios de Macaíba
e Parnamirim, na Grande Natal, visando o reequilíbrio de oferta
e demanda para a superação de crises emergencias de energia elétrica.
Para assinar o contrato, vai estar presente o presidente da CBEE,
Mário Miranda. A previsão é de que as usinas entrem em operação
já em 1º de julho deste ano. Os recursos para a construção das
duas usinas serão provenientes do governo federal. A empresa Global
vai construir a usina de Macaíba, que vai produzir 48 MW de energia,
usando combustível OCA1/diesel, enquanto a empreiteira Collet
vai construir a usina de Parnamirim, que usará o diesel como combustível
para produzir 93 MW de energia. (Tribuna do Norte - 20.03.2002)
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7- Projeto de termelétricas da Cemat no Vale do Araguaia
ainda está sob avaliação |
O projeto da Rede Cemat de implantar um moderno complexo termelétrico
no norte do Vale do Araguaia (MT) continua sendo analisado pela
Eletrobrás. De acordo com o diretor assistente de Investimentos
da companhia, Manoel Martins, o órgão estatal está avaliando a
questão financeira do empreendimento, imprescindível para o início
das obras. Há dois meses, os aspectos técnicos do complexo termelétrico
já haviam sido aprovados e, até o fim de março, a atual pendência
deve estar resolvida. O município São Felix do Araguaia é um dos
que atualmente são atendidos através de sistemas isolados, mas
que serão beneficiados com a geração de cerca de 15MW de energia.
"O projeto vai atender uma grande região do Baixo Araguaia que
possui deficiências no abastecimento de energia e que não apresenta
um grande potencial hídrico para ser explorado, seja por PCHs
ou por hidrelétricas maiores", explicou Manoel Martins. (Canal
Energia-19.03.2002)
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8- Abdib organiza seminário sobre o cenário das termelétricas
no país |
A Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias
de Base) realizará no mês de maio um seminário sobre o "Cenário
do Programa Brasileiro de Termoelétricas", em parceria com a Associação
Brasileira de Engenharia industrial (Abemi). As datas, o local
e a programação do encontro ainda não foram fechados, mas segundo
a associação, três grandes empresas poderão ser convidadas para
o evento. O seminário deverá reunir diversos agentes do setor,
como construtores, financiadores e consultores que apresentarão
suas experiências em negócios relacionados ao tema e discutirão
riscos e problemas ligados ao fornecimento, à construção e à pré-operação
de termoelétricas. (Canal Energia - 19.03.2002)
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9- Ney Suassuna discute com ministérios criação de
gasoduto no Nordeste |
O ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna, discutirá nesta
terça-feira, dia 19 de março, a construção de um gasoduto de ligação
entre os estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A obra garantirá o abastecimento de energia no suporte à industrialização
dos três estados, e precisará de investimentos de US$ 80 mi. A
construção será debatida com representantes dos ministérios do
Meio Ambiente; do Planejamento, Orçamento e Gestão; e de Minas
e Energia, além de representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID). O pré-projeto do gasoduto já foi elaborado por técnicos
da Petrobras. (Canal Energia - 19.03.2002)
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10- Termelétrica cearense receberá investimentos
de R$ 194 mi |
A Aneel aprovou o funcionamento da termelétrica Breitener, no
município de Manacaraú (CE). O investimento previsto para a
usina é de R$ 194 mie deve beneficiar 1,4 milhões de habitatantes.
Com 162,33 MW de capacidade, usina pertence à empresa Breitener
Energética e deve entrar em operação até junho de 2002. A agência
autorizou também outras três empresas a se estabelecerem como
autoprodutoras. A Japungu Agroindustrial S/A vai explorar a
térmica Japungu (PB), a Vale do Verdão Açúcar e Álcool foi autorizada
a explorar a termelétrica Vale do Verdão (GO) e a Equipav Açúcar
e Álcool vai explorar a térmica Equipav (SP). A empresa paulista
também foi autorizada a ampliar a capacidade da usina em 37,6
MW a partir de agosto deste ano, o que beneficia uma população
de 450 mil habitantes. (Canal Energia - 20.03.2002)
Índice
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1- Escolha do porto que exportará gás boliviano à América
do Norte passará pelo Congresso |
A escolha do porto para a exportação de gás natural boliviano
para a América do Norte, seja o Peru ou o Chile, e a implementação
do projeto do consórcio Pacific LNG requererão um consenso com
a sociedade civil e os líderes políticos, o que será ratificado
pelo Congresso, disse o Ministro do Desenvolvimento Econômico
boliviano, Carlos Kempff. Com esse mecanismo, a difícil decisão
de optar pelo porto não ficará só nas mãos do presidente Jorge
Quiroga, ainda mais agora que o consórcio Pacific LNG reiterou
sua inclinação por um porto chileno. Kempff disse não haver uma
data determinada para a escolha do porto e que o governo está
trabalhando para criar as condições mais adequadas para a implementação
do projeto em geral. (Los Tiempos-20.03.2002)
Índice
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2- CNE elabora instruções preventivas de interrupção
de fornecimento de gás no Chile |
A CNE, comissão chilena de energia, formulou instruções para companhias
elétricas e de gás definindo as normas de operação para a eventualidade
de haver interrupção no fornecimento de gás natural originário
da Argentina. O fornecimento foi interrompido duas vezes, em 19
de fevereiro, devido à greve dos trabalhadores do setor de petróleo
e gás na Argentina. Em uma situação assim, a rede elétrica e de
distribuição de gás do Chile pode continuar funcionando por dois
a três meses, sem sofrer quedas, segundo uma fonte da CNE. A fonte
disse ainda que as instruções foram enviadas à SEC, agência reguladora
de eletricidade e combustíveis, e às empresas envolvidas. As instruções
da CNE determinam que as usinas térmicas movidas a carvão e as
hidrelétricas sejam informatizadas, que se priorizem o fornecimento
a hospitais e domicílios, além de outras medidas altamente técnicas,
segundo a fonte, descartando o racionamento para consumidores
residenciais ou comerciais. (Business News Americas-19.03.2002)
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3- Grandes companhias de gás européias se manifestam
contra regulação do setor |
As maiores companhias
européias de energia vieram a público reclamar da regulação dos
mercados de gás na conferência anual do setor, que está sendo
realizada em Amsterdam. A Shell, a ExxonMobil e a Gaz de France
expressaram suas visões que a regulação ameaçava a segurança do
fornecimento de gás na Europa a longo prazo. O diretor para o
noroeste da Europa da Shell, Renger Bierema, disse que os contratos
de longo prazo haviam estabelecido fornecimentos seguros a preços
previsíveis. Os preços spot, por sua vez, transfeririam os riscos
de preço e volume aos produtores. O diretor internacional de gás
da ExxonMobil clamou à habilidade do mercado de produzir gás livremente
e igualitariamente sem restrição de produção além dos interesses
econômicos dos agentes do setor. Genova disse que o mercado livre
funciona se você permite que ele funciona, dizendo que os compradores
que entrem livremente em contratos devem ter o direito de escolher
seus termos. (Platts-20.03.2002)
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4- International Power anuncia que investira US$ 1,43
bi em aquisições |
A elétrica britânica International Power disse que ia se engajar
na procura por aquisições conforme anunciou que medidas tomadas
durante o ano passado para fortalecer o balanço patrimonial do
grupo o deixaram com o poder de fogo de US$ 1,43 bi para comprar
mais usinas. O executivo-chefe da companhia, Peter Giller, acrescentou
que o grupo está procurando por negócios maiores que podem requerer
mais levantamento de fundos pelos acionistas. O chefe de operações,
David Crane disse que a IP podia se beneficiar da pressão sobre
as companhias norte-americanas após o colapso da Enron, para crescer,
já que companhias como Calpine, NRG e AES estão sendo forçadas
a vender operações no exterior para levantar fundos, já que tiveram
seus ratings rebaixados pelas agências de crédito. Giller disse
que no momento a empresa está olhando alguns alvos potenciais
na Península Arábica para complementar seus projetos em Abu Dhabi
e Omã. (Financial Times-20.03.2002)
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5- Comissão Européia aprova aquisição da Hidrocantábrico |
A Comissão Européia anunciou hoje ter dado luz verde à compra
da elétrica asturiana Hidrocantrábico pelo consórcio formado por
EDP, CajAstur e EnBW, depois da EdF, acionista da EnBW, se ter
comprometido a aumentar a capacidade comercial do interconector
entre a França e a Espanha em 4000 MW. Segundo um comunicado hoje
emitido pela CE, a aprovação da compra da Hidrocantábrico por
parte da joint-venture formada pela EDP, CajAstur e EnBW está
pendente da concretização por parte da EdF do aumento da capacidade
do interconector entre a França e a Espanha, já que, do modo que
estava inicialmente proposto, o negócio iria consolidar a posição
já dominante de várias firmas envolvidas. O problema decorre do
fato da elétrica alemã ser detida pela alemã OEW e a estatal francesa
Edf, a qual detém já uma posição muito dominante no mercado francês.
(Diário Econômico-20.03.2002)
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6- Governo espanhol obrigará elétricas a indenizarem
consumidores por falhas no fornecimento |
O governo espanhol publicará nos próximos dias uma ordem ministerial
que obrigará as companhias distribuidoras de eletricidade a compensarem
os usuários pelas deficiências na qualidade do fornecimento. As
compensações, segundo explicou ontem o Ministério de Economia,
poderão chegar até 10% da fatura anual do usuário. As elétricas
agrupadas na patronal Unesa não souberam quantificar os custos
da medida. As compensações serão automáticas, ou seja, os usuários
não terão que recorrer à central de reclamações para queixar-se
quando se julgarem prejudicados. A regulação obrigará as empresas
distribuidoras a adotarem um sistema de medição e controle do
fornecimento, homologado e homogêneo, para recolher e processar
dados sobre a continuidade do fornecimento, que serão a base das
compensações. As elétricas terão um ano para implantar os novos
sistemas de medição. (El País-20.03.2002)
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7- Agências de rating de crédito prestarão hoje explicação
perante Senado por atuação no colapso da Enron |
As maiores agências de rating de crédito dos Estados Unidos foram
chamadas para tentar explicar hoje numa audiência no congresso
porque falharam em detectar mais rapidamente os problemas da Enron,
com ao menos uma firma dizendo que executivos da Enron mentiam
explicitamente sobre três sociedades que ajudavam a esconder dívidas
que foram fundamentais para o colapso da companhia. As agências
de rating receberam duras críticas por sua performance, pois consideraram
a considerar a dívida da Enron como adequada para investimento
mesmo quando sua situação financeira deteriorava a olhos vistos
em novembro último, um mês antes de sua falência. A audiência
de hoje perante o Comitê de Assuntos Governamentais do Senado
será o primeiro fórum público no qual as agências terão a oportunidade
de explicar as razões para suas avaliações da Enron. Outros comitês
do congresso, também investigando o caso da Enron, podem chamar
as agências a depor mais tarde. (New York Times-20.02.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Fabiano Lacombe - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Pedro Furley,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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