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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 839 - 18 de março de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Câmara só votará reestruturação do setor elétrico em abril

Prevista inicialmente para ser votada ainda este mês, a reestruturação do setor elétrico brasileiro, a partir do substitutivo ao Projeto de Lei 2.905/00 do Executivo, só deverá ir à plenário da Câmara dos Deputados na primeira quinzena de abril. Autor do substitutivo, o deputado José Carlos Aleluia disse que está buscando entendimento para acertar os detalhes do texto que ainda estão em aberto. "Estamos negociando com o governo alguns pontos ainda em aberto para definir o texto final. Acredito que nos próximos 15 dias já começaremos a discutir com os partidos", afirma Aleluia, que se reuniu na última quarta-feira, dia 12 de março, com o ministro de Minas e Energia, Pedro Parente. Algumas das questões em análise no substitutivo envolverão a Medida Provisória n° 14, que também está em fase de tramitação no Congresso. Entre os itens que entrarão no texto final do Projeto estão temas como diretrizes para universalização do uso da energia elétrica e especificações quanto às medidas relacionadas às fontes alternativas de energia. (Canal Energia-18.03.2002)

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2- Para Aleluia, MP é prioridade

O deputado José Aleluia, autor do projeto de reestruturação do setor elétrico brasileiro diz que o Projeto terá especificado o Programa de Incentivo as Fontes Alternativas (Proinfra) - presente na MP 14 - além de colocar a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Enquanto o Proinfra limita em 3.300 MW, por ano, o acréscimo de energia ao sistema, a CDE não apresenta limitação nesse aumento. Para o deputado, a situação da MP é mais urgente, e deve ser encarada como prioridade. "A MP não pode demorar tanto para sair, já que tem o poder de obstruir a pauta. Acho que ela deverá sair da Câmara logo após a semana santa", prevê Aleluia. Segundo ele, a regulamentação do aumento extraordinário das tarifas, destinado a recompor as perdas das empresas com o racionamento, ainda está em fase de negociação entre o Congresso e o governo. Assinado pelo governo e as empresas do setor para repor as perdas provocadas pelo racionamento, o acordo gerou uma conta de R$ 5,4 bi. (Canal Energia-18.03.2002)

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3- Procon Bahia sugeriu diversas alterações em contrato de adesão dos consumidores com distribuidoras

"Como ainda não possibilitamos a relação de consumidor livre, submeter-se a essa adesão hoje é o único jeito de não voltar ao tempo do candeeiro", disse a respeito do contrato de adesão dos consumidores com as distribuidoras Archimedes Pedreira Franco, que, além de superintendente do Procon/Bahia, preside o Conselho de Consumidores de Energia Elétrica da Coelba. Autor da interferência mais valorizada na etapa baiana da audiência, o dirigente do Procon destacou seis pontos específicos do documento-base discutido, de um leque de 22 alterações sugeridas pela equipe dos Procons. De início, Pedreira Franco fez uma observação a respeito da própria definição de consumidor no contrato de adesão, sugerindo seguir a indicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), existente há 11 anos. No CDC, "consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final". Em continuidade, abordou questões como a definição de carga instalada, atualmente o somatório da potência nominal de todos os equipamentos elétricos de um imóvel. O especialista sugeriu acrescentar o termo "efetivamente", numa referência aos períodos de racionamento, quando muitos aparelhos mantiveram-se desligados. (A Tarde-18.03.2002)

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4- Etapa baiana da audiência da Aneel traz atenção para o Projeto Crescendo

Coordenada pela equipe da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), a etapa local da audiência do contrato de adesão da Aneel criou visibilidade para alguns projetos hoje sob responsabilidade do diretor José Luiz Lima de Oliveira. A exemplo do resultado da parceria entre a Agerba e a Aneel, e das secretarias de Infra-Estrutura e Educação, o Projeto Crescendo: Regulação e Cidadania Ativa. Lançado recentemente, é tido como uma iniciativa inédita na Bahia e pode servir de modelo para os outros seis estados conveniados com a Aneel. Inicialmente coordenado pela socióloga Jacy Sande, a partir de março de 2001, o projeto prevê a capacitação de professores da rede de ensino fundamental e médio, que vão atuar como multiplicadores do conhecimento. Telepedagogia, pesquisa escolar e oficinas pedagógicas são parte da metodologia aplicada ao desenvolvimento dos temas pertinentes aos serviços de transporte e energia elétrica. (A Tarde-18.03.2002)

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5- Aneel vai fiscalizar Cemar

A frágil situação financeira da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) chamou a atenção da Aneel, que esta semana vai até o Maranhão para iniciar uma fiscalização financeira. A PPL Corporation, controladora da distribuidora, ainda desenvolve estudos sobre a Cemar e os aspectos regulatórios do setor elétrico brasileiro para definir o destino da concessionária nordestina. (Gazeta Mercantil - 18.03.2002)

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6- Programa de pesquisa e desenvolvimento da Coelba é aprovado pela Aneel

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou o ciclo 2001/2002 do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Coelba. De acordo com o despacho nº129, publicado no Diário Oficial da União do dia 14 de março, a empresa terá que investir R$ 3.304.030,00 em projetos de tecnologia, equivalentes a 0,25% da receita operacional líquida da concessionária. As metas do programa, segundo determinação da Agência, terão que ser cumpridas até o fim de maio de 2003. (Canal Energia-18.03.2002)

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7- Parente participa de reuniões com investidores estrangeiros até o dia 23

Deste sábado, dia 16 de março, ao próximo dia 23, o ministro interino de Minas e Energia e coordenador da GCE, Pedro Parente, participa, nos Estados Unidos, de uma série de reuniões com investidores internacionais. O ministro fará palestra em Washington e Nova Orleans sobre o setor elétrico do país. (Canal Energia - 15.03.2002)

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risco e racionamento

1- Reservatórios do Sul registram queda de quase 1% no armazenamento

Os níveis dos reservatórios na Região Sul caiu 0,52% em comparação com o dia anterior (13 de março). Atualmente, a capacidade de armazenamento nesta região está em 84,08%. Na usina de Salto Santiago, por exemplo, o volume de energia armazenada atinge 91,8%. (Canal Energia - 15.03.2002)

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2- Sudeste/Centro-Oeste tem leve crescimento

Ao contrário da região Sul, a Região Sudeste/Centro-Oeste registrou um leve crescimento de 0,05%. Os níveis dos reservatórios nesta região registram 65,65%, ficando 12,55% acima da curva-guia superior prevista para o mês de março. A capacidade de armazenamento na hidrelétrica de Furnas, por exemplo, atinge 74,97%. (Canal Energia - 15.03.2002)

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3- Regiões Norte e Nordeste leve aumento nos reservatórios

Os níveis dos reservatórios da Região Nordeste está em 61,73%, o que representa um aumento de 0,19% no volume de armazenamento em comparação ao dia anterior. Com isso, o índice está 12,28% acima da curva de segurança superior. Na usina de Sobradinho, os níveis estão 60,57%. Na Região Norte, o volume de energia armazenada subiu apenas 0,07%. Atualmente, os reservatórios estão em 109,59%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice de armazenamento registra em 108,23%. (Canal Energia - 15.03.2002)

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4- Consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste cai 245 MW em um dia

Números do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apontam queda no consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste. No último dia 14 de março, a demanda verificada foi de 26.728 MW, ou seja 245 MW abaixo do registrado no último dia 13. Mesmo assim, a curva de segurança está 1,74% acima do previsto para o mês. Nas demais regiões, houve aumento no consumo de energia. No Norte, por exemplo, o aumento foi de 142 MW. Segundo o operador do sistema, ontem, dia 14, a demanda chegou a 2.626 MW contra os 2.568 MW verificados no dia anterior. Já no Nordeste, a elevação foi de 31 MW. O consumo de energia nesta região foi de 5.694 MW, ficando 3,95% abaixo da curva de segurança prevista para o mês. E, finalmente, na região Sul, a demanda registrada foi de 8.276 MW. No dia anterior, o consumo chegou a 8.285 MW. (Canal Energia-18.03.2002)

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5- Sem investimento, risco de blecaute persiste

O susto do blecaute passou com o fim do racionamento de energia elétrica anunciado pelo governo. Mas, se depender do andamento dos projetos das termelétricas - usinas destinadas a expandir a oferta de energia -, o país corre o risco de ter enfrentar novamente o sufoco da falta de eletricidade já em 2004. Especialmente se são Pedro não ajudar. Os projetos de instalação de termelétricas no Brasil não são poucos. Levantamento da Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) mostra que os investimentos previstos somam US$ 6,75 bi entre 2002 e 2004 para acrescentar mais 9.653 MW à capacidade do país -que hoje gera 75,4 mil MW. Só que há dúvida, entre especialistas e investidores em energia, se esses projetos vão para a frente. O ânimo que se viu no ano passado para investir em termelétricas, como solução para minimizar o efeito da falta de água e, como consequência, da oferta de energia das hidrelétricas, já passou. (Folha de São Paulo - 18.03.2002)

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6- MME destinará R$ 125 mi para pagamento de bônus aos consumidores

Quatorze concessionárias de energia elétrica receberão recursos do Ministério de Minas e Energia para o pagamento de bônus aos consumidores que ficaram abaixo da meta de consumo no último mês do racionamento. A Aneel aprovou esta semana os valores apresentados pelas empresas no início do mês, referentes a fevereiro, que totalizaram R$ 125,2 mi.A previsão é que as distribuidoras estaduais recebam o montante na próxima semana. Com o fim do plano de racionamento, a partir de março, o MME deixará de conceder os recursos relacionados ao pagamento de bônus. (Canal Energia-18.03.2002)

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7- Cemig vai receber maior parcela do MME para pagamento de bônus

A companhia que receberá a maior parcela do Ministério de Minas e Energia para pagamento de bônus é a Cemig, com pouco mais de R$ 88 mi. Entre as empresas contempladas também estão a CPFL , com R$ 9,1 mi; Light, com R$ 8,4 mi; Coelce com R$ 5,6 mi; Escelsa, com R$ 4,9 mi; Celpe, com R$ 3,8 mi; e Enersul, com R$ 2,4 mi. (Canal Energia-18.03.2002)

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8- Consumo de energia nos prédios públicos do Rio caiu 10% em 2001

Os 1,8 mil prédios públicos da prefeitura do Rio de Janeiro conseguiram reduzir o consumo de energia em 10% no ano passado, gerando uma economia de R$ 1,2 milhão. O resultado ajudou a prefeitura a receber o prêmio "Cidade Eficiente em Gestão Energética", oferecido pelo Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica). Através do desligamento alternado dos sistemas de ar condicionado central e da iluminação, o gasto de energia nos edifícios municipais caiu de 193.537.389 kW/hora, em 2000, para 173.748.956 kW/ hora, em 2001. O programa foi elaborado pelas secretarias municipais de Meio Ambiente e de Obras do município. (Canal Energia - 15.03.2002)

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9- Cerj lança programa para reduzir consumo no horário de ponta

Em maio, a Cerj vai lançar no mercado o projeto Tarifa Amarela. Inicialmente, o projeto beneficiará 2.880 consumidores distribuídos entre os consumidores de São Gonçalo, Niterói e Cabo Frio. Segundo Evandro Naegele, gerente de Novos Negócios da empresa, a idéia é dar um desconto tarifário aos clientes que consumirem fora do horário de ponta. "Este é incentivo que vamos dar aos nossos clientes para que eles mudem seus hábitos de consumo", comenta. Ele explica que, para escolher os pontos de consumo, a empresa realizou pesquisas junto aos consumidores em sua área de concessão para identificar o perfil da curva de carga dos mesmos. Se a companhia identificar maior consumo durante o horário de pico, o consumidor estará apto a assinar o contrato de adesão com a empresa por um ano. "Porém, se o cliente não mudar seu hábito de consumo ou pagar mais, ele poderá desistir do programa", avisa. Os descontos, diz ele, ainda estão análise e deverão ser oferecidos no período de 21 horas até às 18 horas. (Canal Energia - 15.03.2002)

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10- Cerj tem programa voltado para clientes de baixa renda

A Cerj está com outro programa voltado para clientes de baixa renda. Com o mesmo objetivo da Tarifa Amarela, este programa, chamado de Limitador de Demanda, não permite que o consumidor não gaste energia no horário de pico. "Se o cliente utilizar o chuveiro no horário de ponta, o disjuntor desligará automaticamente", explica. O gerente conta que o programa já foi instalado em quatro mil pontos consumidores no bairro de Jardim Catarina, em São Gonçalo, e outros 2,5 mil pontos em São João da Barra e não teve nenhuma desistência. Neste caso, o consumidor já recebe 20% de desconto nas contas de luz. Com o Limitador de Demanda, a Cerj obteve um alívio de 2 MW no horário de ponta somente em São Gonçalo. "Além disso, estes programas significam postergação de investimentos com equipamentos para atender a demanda", complementa. (Canal Energia - 15.03.2002)

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11- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- AES vai reduzir presença na América Latina

Endividada, com os lucros em queda livre e sob forte escrutínio de investidores e agências de classificação de risco nos Estados Unidos, a gigante AES vai encolher na América do Sul e no Caribe, regiões que, combinadas, geraram no ano passado 39% de suas receitas. A companhia ainda não decidiu exatamente o que vai vender, mas no mercado especula-se que ela reduzirá as participações em geração de energia no Brasil. Deve se desfazer também dos negócios fora de sua atividade principal - geração, distribuição e transmissão de energia. Um analista de um grande banco em Nova York especula que tanto a AES Sul como a Eletropaulo podem ser postas à venda, assim como a Eletronet, "já que está fora do núcleo de negócios para o qual a empresa quer se voltar". (Valor Econômico-18.03.2002)

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2- AES descarta venda de ativos no Brasil nesse momento

No Brasil, a AES descarta qualquer venda de ativos neste momento, até mesmo da problemática termelétrica Uruguaiana, da distribuidora AES Sul, que, com o fim da crise energética, já não tem demanda garantida a preço compatível com o custo. Não há confirmação nem mesmo para a Eletronet, na qual a AES já investiu US$ 170 mi e a operação no ramo de fibra ótica para transmissão de dados está ainda começando. Os ajustes do porfólio na América Latina - cujo peso no grupo já caminha para a casa de 45%, deixando o mercado arrepiado face a tal alavancagem na região - serão feitos numa terceira etapa da estratégia mundial do grupo, no prazo de 18 a 36 meses. (Valor Econômico-18.03.2002)

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3- AES estará sob revisão da Moody´s nos próximos três meses

No ano passado, a dívida da AES cresceu 18,5%, chegando a US$ 22,260 bi. No último dia 20, a agência de classificação de risco Moody´s avisou que está reavaliando, com possibilidade de rebaixamento, o "rating" da dívida da empresa. Hoje, o rating da AES é Ba1. Pelos critérios da Moody's isto significa que o futuro dos títulos da dívida da empresa "não pode ser considerado satisfatoriamente assegurado". Segundo uma fonte, a agência dará o seu veredicto dentro de três meses. Até lá, a classificação só não será rebaixada se a companhia conseguir provar ao mercado que tem condições de aumentar a liquidez. Desde o escândalo da Enron, que pediu concordata em dezembro, a AES vem sendo vista com enorme desconfiança. (Valor Econômico-18.03.2002)

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4- Ativos da Eletropaulo são únicos no Brasil a trazer endividamento para a AES

No Brasil, do rol de ativos da AES, somente a Eletropaulo Metropolitana contribui para a dívida com algo na casa de US$ 2 bi. Isso preocupa os analistas que acompanham a distribuidora de energia do maior mercado consumidor do país - a região metropolitana de São Paulo - mas não preocupa a direção da empresa. Um plano de reestruturação desse passivo está em curso envolvendo o BNDES, um dos grandes credores, e bancos contratados para coordenar operações de captação para alongar o endividamento, dando mais fôlego ao grupo. (Valor Econômico-18.03.2002)

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5- Para analista, há razões de sobra para AES se desfazer de ativos na América do Sul

Um analista de Nova York explicou que há "razões de sobra" para a AES se desfazer de uma grande parte de suas operações, particularmente na América do Sul. O ano de 2001, diz ele, foi " dificílimo " para a companhia americana na região. " A empresa sofreu com o racionamento de energia no Brasil, a desvalorização do real, a crise e a desvalorização do peso na Argentina. Houve problemas na Venezuela e também desvalorização da moeda, o bolívar. Na Colômbia, uma de suas subsidiárias - a Chivor S.A. - aplicou no fim do ano o calote numa dívida de US$ 336 mi " , informou o analista. No momento, a AES busca com os bancos credores um acordo de refinanciamento dessa dívida. (Valor Econômico-18.03.2002)

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6- Desvalorização do real causou prejuízos de mais de US$ 500 mi à AES

As dificuldades com despesas operacionais estão expressas no balanço da AES. Os números mostram que, no ano passado, o faturamento global chegou a US$ 9,327 bi, registrando crescimento de 24% em relação ao ano anterior. No mesmo período, porém, as despesas operacionais aumentaram num ritmo acelerado (27%), atingindo US$ 7 bi. O peso da operação brasileira na contabilidade é visível. Incluindo os efeitos da desvalorização do real sofridos pelas subsidiárias brasileiras e outras despesas, o lucro líquido caiu de US$ 795 mi em 2000 para US$ 273 mi em 2001. Excluindo-se os mesmos efeitos, o lucro no ano sobe para US$ 727 mi. Ao divulgar o balanço, a AES fez questão de mostrar os resultados com e sem os efeitos causados pela desvalorização do real nas subsidiárias brasileiras. (Valor Econômico-18.03.2002)

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7- AES quer que seus resultados dependam menos do Brasil

A AES, que atua em 19 países, quer que seus resultados dependam menos do Brasil e da América Latina em geral, uma região marcada pela volatilidade dos mercados. "Depois dos EUA, o fluxo de caixa gerado no Brasil é o maior da empresa. Eles querem, portanto, reduzir essa concentração", explicou um analista. Sabe-se que o grupo vai desfazer-se de ativos na região, mas considera que os do Brasil, onde aportou US$ 6 bi desde 1996, não devem estar entre os primeiros. Em 2001, as receitas geradas pelas operações da AES na América do Sul e no Caribe chegaram ao mesmo patamar do total apurado na América do Norte. No balanço, as duas regiões são tratadas separadamente, mas isso ocorre por razões fiscais. O grosso das operações da companhia americana nas duas regiões está no Brasil, na Argentina e na Venezuela. (Valor Econômico-18.03.2002)

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8- AES está rolando sua dívida com o BNDES

A AES iniciou um processo de reestruturação de sua dívida, na casa de US$ 1,9 bi só neste ano - US$ 1,3 bi tinham vencimentos até outubro. Em janeiro, a AES solicitou ao BNDES a rolagem da segunda parcela. "Pagaram US$ 60 mi e o restante foi rolado para 2004 em condições de dólar mais 10%. Os juros serão pagos trimestralmente", explicaram as fontes. Para a parcela de 2003 continua valendo o contrato original. "Foi um ótimo negócio", avaliaram os técnicos, pois o banco vendeu papéis preferenciais da Eletropaulo indexados ao dólar a R$ 129,93 o lote de mil à época, quando o valor de mercado da empresa era de R$ 4,9 bi. Na sexta-feira, estas ações valiam R$ 69,90 e o valor de mercado da distribuidora estava perto de R$ 2,9 bi. (Valor Econômico-18.03.2002)

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9- AES já quitou com o BNDES dívida de R$ 410 mi

A AES já quitou com o BNDES cerca de R$ 410 mi tomados para comprar a Cesp Tietê, que seriam pagos em cinco anos. Trocou por uma nova dívida, de 15 anos. Com o banco tem outra conta de US$ 400 mi, em duas parcelas (abril e outubro). Sabe-se que já deu o mandato a um banco para estruturar uma operação de captação nos mesmos moldes da feita com a AES Tietê. O Valor apurou que em agosto vencem mais US$ 600 mi com financiadores do mercado e que nova captação está a cargo de vários bancos para rolar a dívida para cinco anos. (Valor Econômico-18.03.2002)

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10- BNDES não teme inadimplência da AES

O BNDES diz não temer uma possível inadimplência da AES, pois nos empréstimos concedidos à companhia para aquisição de ativos nas privatizações as ações das empresas compradas foram dadas em garantias. A dívida da companhia americana com o banco somava quase US$ 2 bi - a maior parte, de US$ 1,18 bi, referente a aquisição de ações preferenciais da Eletropaulo Metropolitana (35% do capital da empresa. Deste crédito, US$ 600 mi já foram pagos, restando ainda US$ 500 mi. A compra foi feita em janeiro de 2000 via contrato de venda a termo em pontos de dólar, listado na Bovespa. Na ocasião, a AES pagou 20% do valor das ações à vista, ou US$ 220 mi, e o restante dividido em três parcelas de US$ 320 mi cada uma, com vencimentos em janeiro de 2001, de 2002 e de 2003. A garantia foi o próprio bloco de ações. "Se não pagarem, a gente retoma todo o lote, inclusive o que já foi pago", destacaram fontes envolvidas na operação. (Valor Econômico-18.03.2002)

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11- Imagem arranhada da AES é maior problema da Eletropaulo

Analistas apontam que o maior problema da Eletropaulo é exatamente o reflexo da piora da percepção de risco da AES no mundo. "A imagem do grupo está muito arranhada", dizem, "após o episódio Enron." Lembram que a Eletropaulo poderia quitar parte das dívidas, mas precisa pagar o máximo possível de dividendos, assim como fez em 2000, para remunerar o seu principal acionista - a AES. As ações da empresa já refletem essa situação. No ano, os papéis caem 9%, enquanto o Ibovespa sobe 5% e o Índice de Energia Elétrica (IEE) sobe 10%. Os analistas avaliam que no caso de venda de ativos, a AES teria mais facilidade com a AES Tietê e a Vale do Rio Doce seria um comprador em potencial. Já a Eletropaulo seria muito mais difícil, dado a situação financeira da empresa. Para o BNDES, a situação da AES no Brasil, onde investiu US$ 6 bi na compra de diversos ativos, não é preocupante. "Os bancos estrangeiros, em suas análises, têm dado "buy" (compra) das suas ações. (Valor Econômico-18.03.2002)

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12- Abinee prevê crescimento de 18% para negócios de GTD este ano

A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) projeta para este ano um crescimento de 18% nos negócios das áreas de GTD (geração, transmissão e distribuição de energia elétrica), material elétrico de instalação, equipamentos industriais e automação industrial. Segundo Carlos de Paiva Lopes, presidente da entidade, o faturamento deste segmentos atingiu no ano passado a marca de R$ 16,9 bi O valor corresponde a 3,8% do PIB industrial. A estimativa da Abinee é de que o setor elétrico e eletrônico, como um todo, gere uma receita de R$ 62 bi, o que significará um crescimento de 7% em relação ao ano passado. Com um crescimento de 26%, o segmento de GTD (geração, transmissão e distribuição) puxou o resultado verificado em 2001, de acordo com o balanço da Abinee. As exportações foram de US$ 4,5 bi, resultado 2% superior a verificado em 2000. A partir da próxima segunda-feira, dia 18 de março, o setor estará reunido na versão da FIEE Elétrica 2002, em São Paulo. O evento vai até o dia 22. (Canal Energia-15.03.2002)

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13- PPL considera como perda aporte feito na Cemar

A norte-americana PPL Corporation, controladora da Companhia Energética do Maranhão (Cemar), vai registrar como baixa contábil (write-off) praticamente todo o investimento feito na distribuidora nordestina no ano passado. Este aporte soma US$ 317 mi, sendo que US$ 217 mi já foram considerados como despesas no balanço da controladora, referente a 2001. Operação semelhante deve ocorrer no primeiro trimestre de 2002, para cobrir os US$ 100 mi remanescentes. O "chairman" e principal executivo da PPL, William Hecht, explicou que o valor da Cemar no mercado caiu "extraordinariamente" em função da seca prolongada, do racionamento de energia e do risco regulatório no mercado brasileiro. "Em conseqüência, a Cemar não teve condições de obter, no Brasil, o apoio financeiro necessário para viabilizar suas operações. E decidimos que a PPL não vai fornecer esses fundos", disse Hecht. Ou seja, a companhia terá de sustentar-se com recursos próprios. (Gazeta Mercantil - 18.03.2002)

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14- Centro de Engenharia Civil de Furnas terá orçamento superior a R$ 20 mi esse ano

O Departamento de Apoio e Controle Técnico de Furnas, conhecido como Centro Tecnológico de Engenharia Civil, contará este ano com um orçamento superior a R$ 20 mi. Deste total, R$ 12 mi são relativos a investimentos estruturais e outros R$ 10 mi, à ampliação e atualização da capacidade tecnológica do laboratório. Segundo Walton Pacelli, gerente do Departamento de Controle e Apoio Técnico, as atividades do Centro Tecnológico em 2002 estarão centradas no apoio à construção de grandes usinas hidrelétricas, como as Itapebi (BA) e Lajeado (TO), e de pequenas centrais geradoras, como a de Baruíto (MT). "Em cada uma dessas hidrelétricas mantemos uma equipe do laboratório para manter o controle da qualidade das obras. Também estamos desenvolvendo trabalhos de pesquisa para a construção de novas usinas, como a de Irapé (MG)", explicou o gerente. (Canal Energia-18.03.2002)

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15- Eletrobrás inspeciona obras do Programa Luz no Campo em Mato Grosso

Quatro técnicos da Eletrobrás vão inspecionar as obras do Programa Luz no Campo, em Cuiabá, capital do Estado do Mato Grosso. A partir desta segunda-feira, dia 18, a equipe vai avaliar por duas semanas a qualidade dos trabalhos que já foram executados. A Cemat detém a concessão da distribuição da energia elétrica no estado. Através do Programa Luz no Campo, a empresa já efetuou 20 mil novas ligações, construiu 3.214 quilômetros de redes rurais e 21 subestações com investimentos de R$ 50 mi. A Cemat ainda pretende construir mais cinco subestações e mais 3.202 quilômetros de redes rurais. Mais de 21 mil contratos de financiamento de ligações elétricas já foram emitidos em 99 municípios matogrossenses, com um investimento total de R$ 170 mi. (Canal Energia - 18.03.2002)

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16- Feira de Inovação em Energia Elétrica começa nesta segunda-feira, dia 18

Começa nesta segunda-feira, dia 18 de março, o Fórum Abinee Tec, em São Paulo, realizado pela Abinee (Associação Brasileira das Indústrias Eletricas e Eletrônicas). O evento, que vai até o dia 22 de março, tem como objetivo avaliar a crise de energia e as perspectivas para o setor nos próximos anos. O fórum marca o início do Congresso T&D 2002 Latin America, que conta com a participação de conferencistas internacionais com grande conhecimento do setor de energia no mundo. Neste ano, o congresso debaterá trabalhos específicos sobre a desregulamentação do setor nos Estados Unidos, países da Europa e da América Latina. A feira contará com a presença de representantes da Aneel, ONS, Cemig, Câmara de Deputados, Secretarias de Energia e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo e da indústria do setor. (Canal Energia - 18.03.2002)

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17- Siemens lança novos produtos na Feira de Inovação em Energia Elétrica

Um dos participantes do evento é a Siemens. A empresa disponibilizará no seu estande novos produtos e soluções nas áreas de energia e indústria. Para os fornecedores de energia, a Siemens lançará o Siprotec Easy, que são dois modelos de relés de proteção numéricos de sobrecorrente. Além disso, a companhia apresentará o novo painel de distribuição secundária de energia até 24 kV, chamado de Siemens Modular Secondary Systems (Simosec). Outro lançamento da empresa é a nova tecnologia GIS/HIS - Highly Integrated Switchgear. O produto tem como objetivo garantir rapidez e segurança de implantação em ampliações de sistemas isolados a ar. Outra fabricante que participa do congresso é a ABB. A empresa mostrará as vantagens de adquirir uma subestação móvel durante o evento. (Canal Energia - 18.03.2002)

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18- Feira de Inovação em Energia Elétrica marca entrega da segunda subestação móvel à Cemig

A Feira de Inovação em Energia Elétrica marca também a entrega da segunda subestação móvel à Cemig. As micro, pequenas e médias empresas também terão espaço no FIEE. A "Mostra energia brasil de produtos e serviços inovadores" é uma parceria do Ministério de Ciência e Tecnologia com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A idéia é identificar empresas que desenvolvem projetos inovadores no uso eficiente de energia. Os projetos estão reunidos nas seguintes áreas de pesquisa: equipamentos e motores, processos químicos e construção civil. (Canal Energia - 18.03.2002)

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financiamento

1- Preços do MWh têm aumento de quase 60% na quarta semana de março

Os preços do MAE nesta quarta semana do mês de março tiveram aumento de quase 60% em alguns dos submercados do país. A região Sudeste/Centro-Oeste foi a que registrou maior aumento no valor do MWh. Para os dias 16 a 22 de março, o preço do MWh nesta região fica em R$ 13,10, um crescimento de 50,57% em comparação à semana anterior, que estava em R$ 8,70. Nas regiões Norte e Nordeste, os preços do MAE subiram 50% em relação à semana anterior. Para esta semana, o valor da energia no mercado atacadista nestas regiões fica em R$ 7,32. Na semana anterior, o preço era de R$ 4,88. E, finalmente, na região Sul, o preço está em R$ 12,32, um aumento de 47,02%. (Canal Energia - 18.03.2002)

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2- Segundo presidente da Abrage, hedge das geradoras deve aumentar liqüidez no mercado spot

A idéia do governo de resguardar parte da produção das geradoras estatais para negociações de contratos bilaterais diretos, deixando apenas parte da energia produzida para os leilões, agradou a entidade que congrega a maior parte das companhias envolvidas. Na avaliação do presidente da Abrage, Flávio Neiva, a medida deverá dinamizar o mercado spot. "Haverá maior liquidez nas operações efetuadas no MAE , além de o grau de exposição das empresas diminuir consideravelmente", analisa o presidente da associação. Na prática, segundo ele, a energia não leiloada funcionará como um hedge (proteção) em casos de eventuais problemas na operação, como quebras de máquinas e unidades de produção. (Canal Energia-15.03.2002)

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3- Presidente da Abrage reclama de contabilização do MAE

Se por um lado as empresas de geração se mostram favoráveis às medidas implementadas pelo governo, o mesmo não se pode dizer quanto aos trabalhos realizados no âmbito do MAE. Pelos menos no tocante ao resultado da versão final da contabilização dos meses de maio a dezembro, que será inserido nos balanços anuais da empresas. A diferença no débito apurada entre a primeira e a segunda versão contábil chegou a R$ 1,5 bi no total, e para algumas empresas, ficou em R$ 400 mi. Para o presidente da Abrage, Flávio Neiva, a contabilização final não seguiu o acordo geral do setor, firmado em dezembro entre o governo e os agentes. "No acordo, havia dois pontos capitais: recompra zero por parte das distribuidoras e energia livre fixada a R$ 49. Somente os números envolvendo a energia livre, na versão final, chegaram a R$ 2,4 bi", diz. Segundo ele, na contabilização foram aplicadas regras anteriores ao racionamento. (Canal Energia-15.03.2002)

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4- Aneel autoriza Leão Irmãos a comercializar energia temporariamente

A empresa Leão Irmãos Açúcar e Álcool ganhou autorização para comercializar a energia produzida pela térmica Casa de Força da Usina Utinga Leão, localizada no interior de Alagoas. De acordo com o despacho nº 131, da Aneel, a energia produzida poderá ser comercializada até o dia 31 de março deste ano. Além disso, a Aneel também registrou o aproveitamento hidrelétrico denominado Braga, de propriedade da Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Média Uruguai, no Rio Grande do Sul. Com potência instalada de 520 kW, a energia gerada pela usina será de uso exclusivo do interessado. A unidade deverá entrar em operação em novembro de 2002. (Canal Energia-18.03.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial abre com queda de 0,04% e sai a R$ 2,3450 para venda

O dólar comercial abriu o dia com ligeira queda de 0,04% frente ao fechamento de sexta-feira. No início do pregão, a moeda americana saiu cotada a R$ 2,3350 para compra e R$ 2,3450 para venda. (Valor Online - 18.03.2002)

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2- Balança registra superávit de US$ 121 mi na 3ª semana de março

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 121 mi na terceira semana de março (dias 11 a 17). O saldo é resultado de exportações de US$ 1,001 bi e de importações de US$ 880 mi. As informações são Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). (Valor Online - 18.03.2002)

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3- Câmbio flutuante reduz as captações externas

A adoção do câmbio flutuante, em janeiro de 1999, reduziu drasticamente o nível de endividamento das empresas e do governo brasileiro. Em junho de 1998, os empréstimos e as emissões de títulos de dívida chegaram a 263% do total de vencimentos na média dos últimos 12 meses, caindo para 152% em fevereiro de 1999. Em janeiro deste ano as captações chegaram a apenas 95% do total das amortizações, obrigando as empresas a saldarem alguns compromissos. Nos últimos 85 meses (sete anos e um mês), as captações só não superaram as amortizações em 10 meses, oito deles em 1999, ano da adoção do regime de câmbio flutuante. (Gazeta Mercantil - 18.03.2002)

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4- Brasil receberá, em média, US$ 24 bi por ano entre 2002 e 2006

Brasil é um dos dez maiores alvos do capital externo e deverá receber US$ 24 bi por ano Depois da queda de 40,7% em 2001 e da calmaria projetada para este ano, o volume global dos investimentos diretos estrangeiros (IDE) pode ter um grande avanço no próximo ano. A previsão é da Economist Intelligence Unit (EIU), que estima que a média do crescimento mundial do IDE seja de US$ 94,4 bi entre 2002 e 2006, quando deverá atingir US$ 1,162 tri. No levantamento "Perspectivas dos Investimentos Mundiais - o próximo surto de crescimento dos IDE", a Economist Intelligence Unit diz que o investimento externo vai superar o crescimento da produção e do comércio mundial nos próximos cinco anos, permanecendo o "fator de ponta" da globalização. A média do aporte estrangeiro no Brasil, será de US$ 24 bilhões por ano, de 2002 a 2006, e o País estará entre os dez maiores alvos mundiais do IDE. (Gazeta Mercantil - 18.03.2002)

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gás e termoelétricas

1- Projetos de termelétricas podem ficar no papel

Com o fim do racionamento, os projetos de construção das usinas termelétricas estão sendo, aos poucos, abandonados. Analistas concordam que muitos empreendimentos não deverão sair do papel, mas lembram também que este é um momento em que os investidores estão esperando que as regras da venda de energia das térmicas fiquem mais claras. Dos 38 projetos de termelétricas do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), o analista do Banco Sudaméris Marcos Severine acredita que pelo menos a metade não deverá ser concluída. "Cerca de 15 ou, no máximo, a metade deverão ser concluídos", comenta. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)

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2- Petrobras e Eletrobrás reavaliam investimentos em termelétricas

A Petrobras, que têm participação em 15 dos 38 projetos de termelétricas do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), já anunciou que reavaliará seus investimentos nessa área. A mesma atitude teve a também estatal Eletrobrás. A empresa corre os risco de perder a licença da termelétrica de Macaé, no Norte Fluminense, por causa de atrasos no cronograma. Do total de 76 usinas termelétricas autorizadas pela Aneel, 47 estão com o cronograma atrasado. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)

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3- Apenas usinas termelétricas em fase final de operação têm obras em andamento

Segundo apuração da Folha de São Paulo, apenas as usinas termelétricas em fase final de operação estão com as obras andando e, mesmo assim, em ritmo lento. Os projetos que estavam no papel devem ir para a gaveta. "Está todo mundo dando para trás, seguindo o caminho da Petrobras, que decidiu rever seus investimentos em termelétricas. Ficou no ar a sensação de que pode ter até super-oferta de energia no país. O investidor se retraiu", diz Ildo Sauer, professor de pós-graduação em energia da USP. Os projetos de hidrelétricas, tocados em sua maioria pelo governo, já não serão afetados. Segundo a Abdib, as hidrelétricas deverão colocar no mercado mais 9.266 MW de 2002 a 2004. Mas os especialistas lembram que parte dessa energia será direcionada ao consumo próprio de indústrias. (Folha de São Paulo - 18.03.2002)

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4- Falta de garantias do governo da remuneração do capital investido afasta investimentos em termelétricas

A apuração da Folha de São Paulo indica que o que está incomodando os investidores em termelétricas é o fato de eles não terem garantias do governo de remuneração do capital investido. Isto é, eles querem a segurança de poder vender energia o tempo todo ou de receber por ela mesmo sem operar. "É impossível o governo dar essa garantia, pois às vezes vai precisar da energia das termelétricas, que é mais cara, e às vezes não", afirma Roberto Schaeffer, professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe da UFRJ. Dar essa garantia, diz ele, seria o governo aceitar jogar fora a água, usada pelas hidrelétricas, para utilizar a energia mais cara das térmicas, que usam combustíveis. Mais: se comprometer a elevar o preço da energia quando precisar. (Folha de São Paulo - 18.03.2002)

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5- Mudança da metodologia de despacho da energia pode alavancar geração das térmicas

Na avaliação do analista do Banco Sudaméris, Marcos Severine, o racionamento reduziu o consumo da população e, com o amento das chuvas, acabou havendo uma superoferta de energia a curto e médio prazos. Com as chuvas desse verão acima das expectativas, o analista do Sudaméris lembra que as hidrelétricas puderam gerar uma energia com preço muito inferior à das termelétricas, que ficaram fora mercado. Entretanto, Severine ressalta que com a mudança da metodologia de despacho da energia, que deverá ocorrer quando as 23 medidas de reformulação forem regulamentadas, a geração das térmicas poderá ser acionada mais freqüentemente. Pelo sistema atual de despacho, o ONS determina que as usinas que possam gerar a energia mais barata seja acionada a cada momento. Já com o novo modelo, que deverá ser regulamentado até o final de julho, segundo o cronograma do Governo, o ONS teria de solicitar a energia térmica de acordo com o acompanhamento dos níveis dos reservatórios, de modo a preservá-los. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)

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6- Nova metodologia de acionamento pode tornar seguro desnecessário

A criação de uma espécie de seguro para manter as termelétricas enquanto não estivessem sendo requisitadas, que o Governo deverá anunciar para incentivar os investidores, segundo o analista do Banco Sudaméris, Marcos Severine, não é necessária se a metodologia de acionamento das termelétricas for modificada logo. Esse seguro seria pago pelos consumidores e aumentaria as tarifas novamente. Os consumidores já pagam outro "seguro", que é para as termelétricas emergenciais móveis (em barcaças ou contêineres) que o Governo contratou, até 2006, para garantir o fim do racionamento. Desde o dia 1º de março, os consumidores já pagam R$ 0,049 por KWh. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)

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7- Projetos de termelétricas no nordeste levam vantagem

Outros fatores que determinarão quais os projetos que deverão ser concretizados, segundo analista-chefe do ABN para o setor de energia, Guilherme Alice, serão a obtenção dos PPA (Power Puchase Agreement), ou seja, as garantias de compra de energia dada pelas distribuidoras ou consumidores livres, a localização geográfica e a facilidade em conseguir os licenciamentos ambientais. Na questão geográfica, Guilherme Alice afirma que os projetos localizados no Nordeste levam vantagem. Ele explica que, como as hidrelétricas da região localizam-se em um só rio (São Francisco), a necessidade de construção de termelétricas é maior. As demais áreas em que os projetos também são necessários, segundo ele, são os Estados do Rio, Minas Gerais e São Paulo. O analista de energia do ABN explica ainda que o momento é de transição. Segundo ele, os investidores estão esperando que as medidas de reformulação do setor sejam regulamentadas. Na opinião de Guilherme Alice, o Governo sinalizou que deverá dar mais transparência às principais questões do setor, como a questão do despacho de energia e do MAE. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)

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8- Contratação das termelétricas emergenciais móveis pode ter contribuído para desistência de investidores

Um dos fatores que contribuem para a desistência de alguns investidores, segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, foi a contratação das termelétricas emergenciais móveis pelo Governo federal. Essas usinas foram alugadas por cinco anos pelo Governo como uma espécie de seguro em caso de novas secas reduzirem muito o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Para Victer, a permissão da entrada dessas usinas no Espírito Santo, por exemplo, foi um dos motivos da fuga dos investidores daquele Estado. No Rio de Janeiro, contudo, não está prevista a implantação de termelétricas móveis. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)

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9- Indefinição de Preços ainda é empecilho para termelétricas

As termelétricas que foram construídas sem os Power Purchase Agreement (PPAs) enfrentam sérios problemas para conseguir vender a energia que poderiam produzir. A Macaé Merchant, no Norte Fluminense, e a Eletrobolt, em Seropédica, também no Estado do Rio, foi inauguradas no segundo semestre de 2001 e até hoje não conseguiram vender toda a energia que poderiam gerar. As duas usinas a gás foram planejadas para vender energia no mercado spot, através do MAE, que nunca funcionou efetivamente. Após alguns meses paradas, as duas usinas receberam a confirmação do Governo de que Comercializadora Brasileira de Energia Elétrica compraria a energia gerada por elas até que o MAE ou o Mercado Brasileiro de Energia (o MBE foi criado para substituir o MAE) começasse a operar. Entretanto, o despacho de energia das duas ainda está longe de alcançar a capacidade total das termelétricas. O preço da energia é um dos principais problemas. Durante o racionamento, o preço do MWh no MAE chegou a R$ 684, mas agora não passa de R$ 10. O motivo é que a fórmula de cálculo da tarifa leva em consideração o risco de déficit da energia gerada pelas hidrelétricas e, quando os reservatórios destas estão cheios, o preço cai. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)

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10- Petrobras retoma o projeto de construção de gasoduto até o DF

A Petrobras retomou o projeto de construção de um gasoduto até o Distrito Federal. Segundo o gerente-geral de Logística da Gaspetro (subsidiária para a área de gás), Paulo Roberto Costa, a empresa criou um grupo de estudo para avaliar a viabilidade do projeto. "Temos de resolver questões como mercado, custo e traçado do gasoduto", disse o executivo. O estudo deve ficar pronto em três ou quatro meses. O projeto de levar gás para Brasília foi negociado entre Petrobras e a norte-americana El Paso há dois anos, mas ficou em compasso de espera devido à necessidade de desenvolver novos projetos. A tubulação sairá do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) em algum ponto do Estado de São Paulo e passará pelo Estado de Goiás. A estatal ainda não tem uma previsão de distância percorrida e de custo do projeto, mas o investimento deve ser feito em parceria com a iniciativa privada. (Tribuna da Imprensa - 18.03.2002)

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11- Petrobras já definiu a modelagem de parcerias para a construção de gasodutos

Paulo Roberto Costa, gerente-geral de Logística da Gaspetro (subsidiária para a área de gás), informou que a Petrobras já definiu a modelagem de parcerias para a construção de gasodutos. Cinco projetos estão sendo apresentados a interessados na construção e operação das tubulações. O mais urgente, que liga o Gasbol à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, está sendo executado. "Já licitamos os dutos e vamos abrir licitação para a construção e montagem. Estamos fazendo sozinhos pela necessidade, mas vamos abrir para outras empresas, assim que possível", afirmou Costa. O gasoduto Campinas-Rio tem de ficar pronto até o segundo semestre do próximo ano para atender às térmicas que estão sendo construídas no Estado do Rio. (Tribuna da Imprensa - 18.03.2002)

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12- Construção de usina a gás natural no Estado do Rio é anunciada

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, anunciou a construção de mais uma usina a gás natural no Estado do Rio. A térmica, que terá capacidade de 500 mW, será construída pela Duke Energy, a um investimento de US$ 400 mi. A térmica da Duke, localizada em Japeri, na Baixada Fluminense, vai consumir 2,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A previsão é de que, apenas para geração de energia, o Estado consumirá 3,19 bilhões de metros cúbicos de gás natural no ano de 2006. Somando as vendas para indústria, comércio e residências, as vendas das distribuidoras de gás canalizado do Estado, CEG e CEG Rio ultrapassarão os 5,1 bilhões de metros cúbicos naquele ano, volume 240% superior ao 1,5 bilhão de metros cúbicos vendidos no ano passado. Doze projetos de construção ou ampliação de térmica estão previstos para o Estado. (Tribuna da Imprensa - 18.03.2002)

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13- Salvação dos novos projetos no RS só se dará com conclusão do gasoduto Brasil-Argentina

Somente a conclusão do gasoduto Argentina-Brasil salvará os novos projetos de geração de energia termelétrica a gás no Rio Grande do Sul. A partir de abril entrará em operação a primeira fase da usina da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap S/A), em Canoas. Ela vair gerar uma potência de 160 MW, mas queimará cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos/dia de gás, proveniente do gasoduto Bolívia-Brasil. Esta demanda por gás esgotará a disponibilidade do combustível para grandes os consumidores, como é o caso das planejadas usinas da Copesul (480 MW), em Triunfo, e a da AES Sul, em Montenegro (750 MW). A capacidade do gasoduto é de 2,2 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural. De acordo com o presidente da Refap S/A, Hildo Henz, também a segunda fase da térmica, em Canoas, será prejudicada se não for resolvido o problema da oferta de gás. A segunda turbina, planejada para o ano de 2003, irá produzir também 160 megawatts e necessitará de mais 1,5 milhão de metros cúbicos/dia de gás - a terceira fase da usina (terceira turbina de 160 MW) não necessitará de gás, pois funcionará a vapor, pelo sistema de ciclo combinado. O quadro, segundo Henz, é difícil, mas tem solução. (Correio do Povo-18.03.2002)

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internacional

1- Chile endossa apoio ao gasoduto boliviano que levará gás aos EUA

O cônsul do Chile na Bolívia, Edmundo Pérez, prestes a completar um ano no cargo, falou sobre a posição de seu país sobre o gasoduto que levará gás natural da Bolívia aos EUA e cujo terminal de saída pode ser instalado em seu país. Pérez disse que a questão do gasoduto é um aspecto técnico que está sendo analisado por diversas companhias, e que quando estiverem terminados esses estudos técnicos, se poderá dizer com mais propriedade o que acontecerá com o gasoduto. Pérez diz que não se menciona com freqüência que esse gasoduto concorre com outras fontes de abastecimento, como a Austrália e o Sudeste Asiático, mas que o Chile dará todo o apoio à Bolívia para a implementação do projeto. (Los Tiempos-18.03.2002)

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2- SCH aumenta posição na Fenosa para 16,6%

O Santander Central Hispano (SCH) subiu a sua participação no capital da terceira maior elétrica espanhola, a Unión Fenosa, de 12% para 16,6%, de acordo com um comunicado enviado à Comissión Nacional del Mercado de Valores (CNMV). A Unión Fenosa é a terceira maior elétrica espanhola, depois das gigantes Endesa e Iberdrola e antes da Hidrocantábrico, esta última controlada pela portuguesa EDP-Eletricidade de Portugal. (Diário Econômico-18.03.2002)

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3- Andersen Reino Unido é quinta filial da auditora a buscar desligamento por efeitos do caso Enron

A filial britânica da auditora norte-americana Arthur Andersen está buscando se desligar da firma, envolvida até a cabeça no escândalo do colapso da Enron. Assim a companhia se junta às filiais espanhola, italiana, canadense e chilena da auditora na busca pela segregação. A Andersen Reino Unido pretende ser adquirida por algum de seus competidores e está mantendo conversações fundamentalmente com a Deloitte & Touche, cuja matriz americana se recusou a adquirir a Arthur Andersen internacional. A auditora está sob investigação por má atuação como auditora da Enron e foi acusada de destruir documentos fundamentais para que viesse à tona a verdade sobre o caso da quebra da outrora maior firma de energia dos EUA. (El Mundo-18.03.2002)

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4- Escritório da Andersen em Londres tenta desvincular-se da acusação de ter destruído documentos relativos à Enron

O escritório londrino da Arthur Andersen está desesperadamente tentando desacreditar alegações que ele esteve envolvido na destruição sistemática de documentos envolvendo a auditoria da Enron, cujo colapso está sob investigação nos EUA. A firma está respondendo ao indiciamento da semana passada pelo governo dos EUA. Um sócio da firma disse que o indiciamento nos EUA, alegando que a destruição de documentos da auditoria, que ocorreu em Houston, também estaria ocorrendo em Londres, foi um abalo para a companhia. As alegações do Departamento de Justiça dos EUA e a resposta da Andersen não têm muitos detalhes e deixaram várias questões importantes não solucionadas. As respostas ajudarão a determinar se a Andersen pode continuar a argumentar convincentemente que a má prática de sua função se restringiu a seu braço americano. (Financial Times-18.03.2002)

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5- Enron e Andersen são suspensas de conduzir negócios com o governo dos EUA

A Administração Geral de Serviços dos EUA suspendeu nessa sexta a Enron e a Arthur Andersen de conduzirem novos negócios com o governo federal. A suspensão da Enron é de um período de doze meses, enquanto a da Andersen é da duração de um processo contra a companhia por obstrução da justiça relativa à investigação do governo no colapso da Enron. A Administração disse que tomou essa ação contra a Enron baseada na descoberta de evidência suficiente que executivos da Enron haviam se engajado em crimes corporativos e irregularidades de controle eterno que afetavam seriamente sua adequação a receber contratos de governo. Além das duas companhias, a Administração também suspendeu subsidiárias da Enron e os ex-executivos da firma Richard Buy, Richard Cause, Andrew Fastow, Ben Glisan, Michael Kopper, Kenneth Lay e Jeffrey Skilling, além do executivo da Andersen, David Duncan. (Platts-15.03.2002)

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6- Ucrânia e Rússia fecham acordo para gasoduto que levará gás russo à Europa Ocidental

A Ucrânia e a Rússia fecharam um acordo de desenvolverem conjuntamente um gasoduto que transportará gás russo para a Europa Ocidental, disse o presidente ucraniano Leonid Kuchma nesse domingo, depois de reunir-se com o colega russo Vladimir Putin em Odessa. Kuchma disse que os dois presidentes ordenaram que seus governos encontrassem um meio de aumentar a eficiência do duto. "Eu acho que esse projeto é de interesse gigantesco para a Ucrânia e a Rússia, mas também para a Europa", disse Kuchma. O acordo ocorre após dois anos de ameaças da gigante russa de gás Gazprom de construir um gasoduto alternativo via Polônia, acusando a Ucrânia de sifonar parte do gás ligado à Europa. A Ucrânia transportou em 2001 104.3 bilhões de metros cúbicos de gás russo para a Europa. (Platts-18.03.2002)

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7- RWE deve apresentar proposta pela Innogy dentro das próximas duas semanas

O grupo de energia alemão RWE deve completar conversas para adquirir a distribuidora britânica de energia Innogy (avaliada em cerca de US$ 4,25 bi), apresentando uma proposta dentro das próximas duas semanas. As negociações foram prolongadas devido a desacordos sobre o preço da aquisição. A Innogy rejeitou uma proposta de US$ 4.11 bi da RWE no início desse ano, que pagava US$, 0,367 por ação. Supõe-se que o grupo alemão esteja agora considerando uma oferta que pague mais de US$0,370 por ação. (Financial Times-18.03.2002)

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8- França aceita acordo e mercado europeu de gás será liberalizado até 2004

Depois de dois dias de conversas intensivas, os demais 14 países da União Européia, com o apoio da Comissão Européia, conseguiram persuadir a França a aceitar um compromisso de abrir os mercados europeus comerciais de gás natural à competição em 2004, durante a cimeira da UE em Barcelona. A França relutou em aceitar o acordo pois ele comprometerá a posição doméstica das estatais Electricité de France e Gaz de France. Embora ainda não se tenha alcançado o acordo ideal para a liberação dos mercados domésticos, o atual presidente da União e primeiro-ministro da Espanha, José Maria Aznar, considerou esse como um passo significante e fundamental. "Garantimos a competição e melhores e menores custos de serviço em um setor tão vital", disse Aznar. (Financial Times-18.03.2002)

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9- Italenergia adquire Eurogen por US$ 2.63 bi

Um consórcio liderado pela Fiat incluindo a Electricité de France tornou-se o segundo maior gerador de energia na Itália depois de comprar a Eurogen, uma geradora da Enel por US$ 2.63 bi. A Eurogen era a maior de três companhias que a Enel tinha que vender para se adequar a uma diretriz da União Européia sobre um mercado livre e competitivo. Com capacidade de produção de 7.009 MW, ela representa 10% do mercado gerador italiano. O consórcio, chamado Edipower, é liderado pela companhia energética Edison, que a Fiat e a EdF controlam através de uma joint venture chamada Italenergia. Em outubro, a Italenergia revelou planos de se tornar a segunda maior companhia de eletricidade e gás da Itália vendendo US$ 6,18 bi em propriedades não fundamentais e investindo US$ 4,41 bi durante cinco anos. (New York Times-18.03.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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