1- Câmara só votará reestruturação do setor elétrico
em abril |
Prevista inicialmente
para ser votada ainda este mês, a reestruturação do setor elétrico
brasileiro, a partir do substitutivo ao Projeto de Lei 2.905/00
do Executivo, só deverá ir à plenário da Câmara dos Deputados
na primeira quinzena de abril. Autor do substitutivo, o deputado
José Carlos Aleluia disse que está buscando entendimento para
acertar os detalhes do texto que ainda estão em aberto. "Estamos
negociando com o governo alguns pontos ainda em aberto para definir
o texto final. Acredito que nos próximos 15 dias já começaremos
a discutir com os partidos", afirma Aleluia, que se reuniu na
última quarta-feira, dia 12 de março, com o ministro de Minas
e Energia, Pedro Parente. Algumas das questões em análise no substitutivo
envolverão a Medida Provisória n° 14, que também está em fase
de tramitação no Congresso. Entre os itens que entrarão no texto
final do Projeto estão temas como diretrizes para universalização
do uso da energia elétrica e especificações quanto às medidas
relacionadas às fontes alternativas de energia. (Canal Energia-18.03.2002)
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2- Para Aleluia, MP é prioridade |
O deputado José Aleluia, autor do projeto de reestruturação do
setor elétrico brasileiro diz que o Projeto terá especificado
o Programa de Incentivo as Fontes Alternativas (Proinfra) - presente
na MP 14 - além de colocar a Conta de Desenvolvimento Energético
(CDE). Enquanto o Proinfra limita em 3.300 MW, por ano, o acréscimo
de energia ao sistema, a CDE não apresenta limitação nesse aumento.
Para o deputado, a situação da MP é mais urgente, e deve ser encarada
como prioridade. "A MP não pode demorar tanto para sair, já que
tem o poder de obstruir a pauta. Acho que ela deverá sair da Câmara
logo após a semana santa", prevê Aleluia. Segundo ele, a regulamentação
do aumento extraordinário das tarifas, destinado a recompor as
perdas das empresas com o racionamento, ainda está em fase de
negociação entre o Congresso e o governo. Assinado pelo governo
e as empresas do setor para repor as perdas provocadas pelo racionamento,
o acordo gerou uma conta de R$ 5,4 bi. (Canal Energia-18.03.2002)
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3- Procon Bahia sugeriu diversas alterações em contrato
de adesão dos consumidores com distribuidoras |
"Como ainda não possibilitamos a relação de consumidor livre,
submeter-se a essa adesão hoje é o único jeito de não voltar ao
tempo do candeeiro", disse a respeito do contrato de adesão dos
consumidores com as distribuidoras Archimedes Pedreira Franco,
que, além de superintendente do Procon/Bahia, preside o Conselho
de Consumidores de Energia Elétrica da Coelba. Autor da interferência
mais valorizada na etapa baiana da audiência, o dirigente do Procon
destacou seis pontos específicos do documento-base discutido,
de um leque de 22 alterações sugeridas pela equipe dos Procons.
De início, Pedreira Franco fez uma observação a respeito da própria
definição de consumidor no contrato de adesão, sugerindo seguir
a indicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), existente
há 11 anos. No CDC, "consumidor é toda pessoa física ou jurídica
que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final".
Em continuidade, abordou questões como a definição de carga instalada,
atualmente o somatório da potência nominal de todos os equipamentos
elétricos de um imóvel. O especialista sugeriu acrescentar o termo
"efetivamente", numa referência aos períodos de racionamento,
quando muitos aparelhos mantiveram-se desligados. (A Tarde-18.03.2002)
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4- Etapa baiana da audiência da Aneel traz atenção
para o Projeto Crescendo |
Coordenada pela equipe da Agência Estadual de Regulação de Serviços
Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba),
a etapa local da audiência do contrato de adesão da Aneel criou
visibilidade para alguns projetos hoje sob responsabilidade do
diretor José Luiz Lima de Oliveira. A exemplo do resultado da
parceria entre a Agerba e a Aneel, e das secretarias de Infra-Estrutura
e Educação, o Projeto Crescendo: Regulação e Cidadania Ativa.
Lançado recentemente, é tido como uma iniciativa inédita na Bahia
e pode servir de modelo para os outros seis estados conveniados
com a Aneel. Inicialmente coordenado pela socióloga Jacy Sande,
a partir de março de 2001, o projeto prevê a capacitação de professores
da rede de ensino fundamental e médio, que vão atuar como multiplicadores
do conhecimento. Telepedagogia, pesquisa escolar e oficinas pedagógicas
são parte da metodologia aplicada ao desenvolvimento dos temas
pertinentes aos serviços de transporte e energia elétrica. (A
Tarde-18.03.2002)
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5- Aneel vai fiscalizar Cemar |
A frágil situação financeira da Companhia Energética do Maranhão
(Cemar) chamou a atenção da Aneel, que esta semana vai até o Maranhão
para iniciar uma fiscalização financeira. A PPL Corporation, controladora
da distribuidora, ainda desenvolve estudos sobre a Cemar e os
aspectos regulatórios do setor elétrico brasileiro para definir
o destino da concessionária nordestina. (Gazeta Mercantil - 18.03.2002)
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6- Programa de pesquisa e desenvolvimento da Coelba
é aprovado pela Aneel |
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou o ciclo
2001/2002 do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Coelba.
De acordo com o despacho nº129, publicado no Diário Oficial da
União do dia 14 de março, a empresa terá que investir R$ 3.304.030,00
em projetos de tecnologia, equivalentes a 0,25% da receita operacional
líquida da concessionária. As metas do programa, segundo determinação
da Agência, terão que ser cumpridas até o fim de maio de 2003.
(Canal Energia-18.03.2002)
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7- Parente participa de reuniões com investidores estrangeiros
até o dia 23 |
Deste sábado, dia 16 de março, ao próximo dia 23, o ministro interino
de Minas e Energia e coordenador da GCE, Pedro Parente, participa,
nos Estados Unidos, de uma série de reuniões com investidores
internacionais. O ministro fará palestra em Washington e Nova
Orleans sobre o setor elétrico do país. (Canal Energia - 15.03.2002)
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1- Reservatórios do Sul registram queda de quase 1%
no armazenamento |
Os níveis dos reservatórios na Região Sul caiu 0,52% em comparação
com o dia anterior (13 de março). Atualmente, a capacidade de
armazenamento nesta região está em 84,08%. Na usina de Salto Santiago,
por exemplo, o volume de energia armazenada atinge 91,8%. (Canal
Energia - 15.03.2002)
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2- Sudeste/Centro-Oeste tem leve crescimento |
Ao contrário da região Sul, a Região Sudeste/Centro-Oeste registrou
um leve crescimento de 0,05%. Os níveis dos reservatórios nesta
região registram 65,65%, ficando 12,55% acima da curva-guia superior
prevista para o mês de março. A capacidade de armazenamento na
hidrelétrica de Furnas, por exemplo, atinge 74,97%. (Canal Energia
- 15.03.2002)
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3- Regiões Norte e Nordeste leve aumento nos reservatórios
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Os níveis dos reservatórios da Região Nordeste está em 61,73%,
o que representa um aumento de 0,19% no volume de armazenamento
em comparação ao dia anterior. Com isso, o índice está 12,28%
acima da curva de segurança superior. Na usina de Sobradinho,
os níveis estão 60,57%. Na Região Norte, o volume de energia armazenada
subiu apenas 0,07%. Atualmente, os reservatórios estão em 109,59%.
Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice de armazenamento registra
em 108,23%. (Canal Energia - 15.03.2002)
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4- Consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste cai 245
MW em um dia |
Números do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apontam
queda no consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste. No
último dia 14 de março, a demanda verificada foi de 26.728 MW,
ou seja 245 MW abaixo do registrado no último dia 13. Mesmo assim,
a curva de segurança está 1,74% acima do previsto para o mês.
Nas demais regiões, houve aumento no consumo de energia. No Norte,
por exemplo, o aumento foi de 142 MW. Segundo o operador do sistema,
ontem, dia 14, a demanda chegou a 2.626 MW contra os 2.568 MW
verificados no dia anterior. Já no Nordeste, a elevação foi de
31 MW. O consumo de energia nesta região foi de 5.694 MW, ficando
3,95% abaixo da curva de segurança prevista para o mês. E, finalmente,
na região Sul, a demanda registrada foi de 8.276 MW. No dia anterior,
o consumo chegou a 8.285 MW. (Canal Energia-18.03.2002)
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5- Sem investimento, risco de blecaute persiste |
O susto do blecaute passou com o fim do racionamento de energia
elétrica anunciado pelo governo. Mas, se depender do andamento
dos projetos das termelétricas - usinas destinadas a expandir
a oferta de energia -, o país corre o risco de ter enfrentar novamente
o sufoco da falta de eletricidade já em 2004. Especialmente se
são Pedro não ajudar. Os projetos de instalação de termelétricas
no Brasil não são poucos. Levantamento da Abdib (Associação Brasileira
da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) mostra que os investimentos
previstos somam US$ 6,75 bi entre 2002 e 2004 para acrescentar
mais 9.653 MW à capacidade do país -que hoje gera 75,4 mil MW.
Só que há dúvida, entre especialistas e investidores em energia,
se esses projetos vão para a frente. O ânimo que se viu no ano
passado para investir em termelétricas, como solução para minimizar
o efeito da falta de água e, como consequência, da oferta de energia
das hidrelétricas, já passou. (Folha de São Paulo - 18.03.2002)
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6- MME destinará R$ 125 mi para pagamento de bônus
aos consumidores |
Quatorze concessionárias de energia elétrica receberão recursos
do Ministério de Minas e Energia para o pagamento de bônus aos
consumidores que ficaram abaixo da meta de consumo no último mês
do racionamento. A Aneel aprovou esta semana os valores apresentados
pelas empresas no início do mês, referentes a fevereiro, que totalizaram
R$ 125,2 mi.A previsão é que as distribuidoras estaduais recebam
o montante na próxima semana. Com o fim do plano de racionamento,
a partir de março, o MME deixará de conceder os recursos relacionados
ao pagamento de bônus. (Canal Energia-18.03.2002)
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7- Cemig vai receber maior parcela do MME para pagamento
de bônus |
A companhia que receberá a maior parcela do Ministério de Minas
e Energia para pagamento de bônus é a Cemig, com pouco mais de
R$ 88 mi. Entre as empresas contempladas também estão a CPFL ,
com R$ 9,1 mi; Light, com R$ 8,4 mi; Coelce com R$ 5,6 mi; Escelsa,
com R$ 4,9 mi; Celpe, com R$ 3,8 mi; e Enersul, com R$ 2,4 mi.
(Canal Energia-18.03.2002)
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8- Consumo de energia nos prédios públicos do Rio caiu
10% em 2001 |
Os 1,8 mil prédios públicos da prefeitura do Rio de Janeiro conseguiram
reduzir o consumo de energia em 10% no ano passado, gerando uma
economia de R$ 1,2 milhão. O resultado ajudou a prefeitura a receber
o prêmio "Cidade Eficiente em Gestão Energética", oferecido pelo
Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica). Através
do desligamento alternado dos sistemas de ar condicionado central
e da iluminação, o gasto de energia nos edifícios municipais caiu
de 193.537.389 kW/hora, em 2000, para 173.748.956 kW/ hora, em
2001. O programa foi elaborado pelas secretarias municipais de
Meio Ambiente e de Obras do município. (Canal Energia - 15.03.2002)
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9- Cerj lança programa para reduzir consumo no horário
de ponta |
Em maio, a Cerj vai lançar no mercado o projeto Tarifa Amarela.
Inicialmente, o projeto beneficiará 2.880 consumidores distribuídos
entre os consumidores de São Gonçalo, Niterói e Cabo Frio. Segundo
Evandro Naegele, gerente de Novos Negócios da empresa, a idéia
é dar um desconto tarifário aos clientes que consumirem fora do
horário de ponta. "Este é incentivo que vamos dar aos nossos clientes
para que eles mudem seus hábitos de consumo", comenta. Ele explica
que, para escolher os pontos de consumo, a empresa realizou pesquisas
junto aos consumidores em sua área de concessão para identificar
o perfil da curva de carga dos mesmos. Se a companhia identificar
maior consumo durante o horário de pico, o consumidor estará apto
a assinar o contrato de adesão com a empresa por um ano. "Porém,
se o cliente não mudar seu hábito de consumo ou pagar mais, ele
poderá desistir do programa", avisa. Os descontos, diz ele, ainda
estão análise e deverão ser oferecidos no período de 21 horas
até às 18 horas. (Canal Energia - 15.03.2002)
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10- Cerj tem programa voltado para clientes de baixa
renda |
A Cerj está com outro programa voltado para clientes de baixa
renda. Com o mesmo objetivo da Tarifa Amarela, este programa,
chamado de Limitador de Demanda, não permite que o consumidor
não gaste energia no horário de pico. "Se o cliente utilizar o
chuveiro no horário de ponta, o disjuntor desligará automaticamente",
explica. O gerente conta que o programa já foi instalado em quatro
mil pontos consumidores no bairro de Jardim Catarina, em São Gonçalo,
e outros 2,5 mil pontos em São João da Barra e não teve nenhuma
desistência. Neste caso, o consumidor já recebe 20% de desconto
nas contas de luz. Com o Limitador de Demanda, a Cerj obteve um
alívio de 2 MW no horário de ponta somente em São Gonçalo. "Além
disso, estes programas significam postergação de investimentos
com equipamentos para atender a demanda", complementa. (Canal
Energia - 15.03.2002)
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11- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos
dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
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1- AES vai reduzir presença na América Latina |
Endividada, com os lucros em queda livre e sob forte escrutínio
de investidores e agências de classificação de risco nos Estados
Unidos, a gigante AES vai encolher na América do Sul e no Caribe,
regiões que, combinadas, geraram no ano passado 39% de suas receitas.
A companhia ainda não decidiu exatamente o que vai vender, mas
no mercado especula-se que ela reduzirá as participações em geração
de energia no Brasil. Deve se desfazer também dos negócios fora
de sua atividade principal - geração, distribuição e transmissão
de energia. Um analista de um grande banco em Nova York especula
que tanto a AES Sul como a Eletropaulo podem ser postas à venda,
assim como a Eletronet, "já que está fora do núcleo de negócios
para o qual a empresa quer se voltar". (Valor Econômico-18.03.2002)
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2- AES descarta venda de ativos no Brasil nesse momento |
No Brasil, a AES descarta qualquer venda de ativos neste momento,
até mesmo da problemática termelétrica Uruguaiana, da distribuidora
AES Sul, que, com o fim da crise energética, já não tem demanda
garantida a preço compatível com o custo. Não há confirmação nem
mesmo para a Eletronet, na qual a AES já investiu US$ 170 mi e
a operação no ramo de fibra ótica para transmissão de dados está
ainda começando. Os ajustes do porfólio na América Latina - cujo
peso no grupo já caminha para a casa de 45%, deixando o mercado
arrepiado face a tal alavancagem na região - serão feitos numa
terceira etapa da estratégia mundial do grupo, no prazo de 18
a 36 meses. (Valor Econômico-18.03.2002)
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3- AES estará sob revisão da Moody´s nos próximos três
meses |
No ano passado, a dívida da AES cresceu 18,5%, chegando a US$
22,260 bi. No último dia 20, a agência de classificação de risco
Moody´s avisou que está reavaliando, com possibilidade de rebaixamento,
o "rating" da dívida da empresa. Hoje, o rating da AES é Ba1.
Pelos critérios da Moody's isto significa que o futuro dos títulos
da dívida da empresa "não pode ser considerado satisfatoriamente
assegurado". Segundo uma fonte, a agência dará o seu veredicto
dentro de três meses. Até lá, a classificação só não será rebaixada
se a companhia conseguir provar ao mercado que tem condições de
aumentar a liquidez. Desde o escândalo da Enron, que pediu concordata
em dezembro, a AES vem sendo vista com enorme desconfiança. (Valor
Econômico-18.03.2002)
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4- Ativos da Eletropaulo são únicos no Brasil a trazer
endividamento para a AES |
No Brasil, do rol de ativos da AES, somente a Eletropaulo Metropolitana
contribui para a dívida com algo na casa de US$ 2 bi. Isso preocupa
os analistas que acompanham a distribuidora de energia do maior
mercado consumidor do país - a região metropolitana de São Paulo
- mas não preocupa a direção da empresa. Um plano de reestruturação
desse passivo está em curso envolvendo o BNDES, um dos grandes
credores, e bancos contratados para coordenar operações de captação
para alongar o endividamento, dando mais fôlego ao grupo. (Valor
Econômico-18.03.2002)
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5- Para analista, há razões de sobra para AES se desfazer
de ativos na América do Sul |
Um analista de Nova York explicou que há "razões de sobra" para
a AES se desfazer de uma grande parte de suas operações, particularmente
na América do Sul. O ano de 2001, diz ele, foi " dificílimo "
para a companhia americana na região. " A empresa sofreu com o
racionamento de energia no Brasil, a desvalorização do real, a
crise e a desvalorização do peso na Argentina. Houve problemas
na Venezuela e também desvalorização da moeda, o bolívar. Na Colômbia,
uma de suas subsidiárias - a Chivor S.A. - aplicou no fim do ano
o calote numa dívida de US$ 336 mi " , informou o analista. No
momento, a AES busca com os bancos credores um acordo de refinanciamento
dessa dívida. (Valor Econômico-18.03.2002)
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6- Desvalorização do real causou prejuízos de mais
de US$ 500 mi à AES |
As dificuldades com despesas operacionais estão expressas no balanço
da AES. Os números mostram que, no ano passado, o faturamento
global chegou a US$ 9,327 bi, registrando crescimento de 24% em
relação ao ano anterior. No mesmo período, porém, as despesas
operacionais aumentaram num ritmo acelerado (27%), atingindo US$
7 bi. O peso da operação brasileira na contabilidade é visível.
Incluindo os efeitos da desvalorização do real sofridos pelas
subsidiárias brasileiras e outras despesas, o lucro líquido caiu
de US$ 795 mi em 2000 para US$ 273 mi em 2001. Excluindo-se os
mesmos efeitos, o lucro no ano sobe para US$ 727 mi. Ao divulgar
o balanço, a AES fez questão de mostrar os resultados com e sem
os efeitos causados pela desvalorização do real nas subsidiárias
brasileiras. (Valor Econômico-18.03.2002)
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7- AES quer que seus resultados dependam menos do Brasil |
A AES, que atua em 19 países, quer que seus resultados dependam
menos do Brasil e da América Latina em geral, uma região marcada
pela volatilidade dos mercados. "Depois dos EUA, o fluxo de caixa
gerado no Brasil é o maior da empresa. Eles querem, portanto,
reduzir essa concentração", explicou um analista. Sabe-se que
o grupo vai desfazer-se de ativos na região, mas considera que
os do Brasil, onde aportou US$ 6 bi desde 1996, não devem estar
entre os primeiros. Em 2001, as receitas geradas pelas operações
da AES na América do Sul e no Caribe chegaram ao mesmo patamar
do total apurado na América do Norte. No balanço, as duas regiões
são tratadas separadamente, mas isso ocorre por razões fiscais.
O grosso das operações da companhia americana nas duas regiões
está no Brasil, na Argentina e na Venezuela. (Valor Econômico-18.03.2002)
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8- AES está rolando sua dívida com o BNDES |
A AES iniciou um processo de reestruturação de sua dívida, na
casa de US$ 1,9 bi só neste ano - US$ 1,3 bi tinham vencimentos
até outubro. Em janeiro, a AES solicitou ao BNDES a rolagem da
segunda parcela. "Pagaram US$ 60 mi e o restante foi rolado para
2004 em condições de dólar mais 10%. Os juros serão pagos trimestralmente",
explicaram as fontes. Para a parcela de 2003 continua valendo
o contrato original. "Foi um ótimo negócio", avaliaram os técnicos,
pois o banco vendeu papéis preferenciais da Eletropaulo indexados
ao dólar a R$ 129,93 o lote de mil à época, quando o valor de
mercado da empresa era de R$ 4,9 bi. Na sexta-feira, estas ações
valiam R$ 69,90 e o valor de mercado da distribuidora estava perto
de R$ 2,9 bi. (Valor Econômico-18.03.2002)
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9- AES já quitou com o BNDES dívida de R$ 410 mi |
A AES já quitou com o BNDES cerca de R$ 410 mi tomados para comprar
a Cesp Tietê, que seriam pagos em cinco anos. Trocou por uma nova
dívida, de 15 anos. Com o banco tem outra conta de US$ 400 mi,
em duas parcelas (abril e outubro). Sabe-se que já deu o mandato
a um banco para estruturar uma operação de captação nos mesmos
moldes da feita com a AES Tietê. O Valor apurou que em agosto
vencem mais US$ 600 mi com financiadores do mercado e que nova
captação está a cargo de vários bancos para rolar a dívida para
cinco anos. (Valor Econômico-18.03.2002)
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10- BNDES não teme inadimplência da AES |
O BNDES diz não temer uma possível inadimplência da AES, pois
nos empréstimos concedidos à companhia para aquisição de ativos
nas privatizações as ações das empresas compradas foram dadas
em garantias. A dívida da companhia americana com o banco somava
quase US$ 2 bi - a maior parte, de US$ 1,18 bi, referente a aquisição
de ações preferenciais da Eletropaulo Metropolitana (35% do capital
da empresa. Deste crédito, US$ 600 mi já foram pagos, restando
ainda US$ 500 mi. A compra foi feita em janeiro de 2000 via contrato
de venda a termo em pontos de dólar, listado na Bovespa. Na ocasião,
a AES pagou 20% do valor das ações à vista, ou US$ 220 mi, e o
restante dividido em três parcelas de US$ 320 mi cada uma, com
vencimentos em janeiro de 2001, de 2002 e de 2003. A garantia
foi o próprio bloco de ações. "Se não pagarem, a gente retoma
todo o lote, inclusive o que já foi pago", destacaram fontes envolvidas
na operação. (Valor Econômico-18.03.2002)
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11- Imagem arranhada da AES é maior problema da Eletropaulo |
Analistas apontam que o maior problema da Eletropaulo é exatamente
o reflexo da piora da percepção de risco da AES no mundo. "A
imagem do grupo está muito arranhada", dizem, "após o episódio
Enron." Lembram que a Eletropaulo poderia quitar parte das dívidas,
mas precisa pagar o máximo possível de dividendos, assim como
fez em 2000, para remunerar o seu principal acionista - a AES.
As ações da empresa já refletem essa situação. No ano, os papéis
caem 9%, enquanto o Ibovespa sobe 5% e o Índice de Energia Elétrica
(IEE) sobe 10%. Os analistas avaliam que no caso de venda de
ativos, a AES teria mais facilidade com a AES Tietê e a Vale
do Rio Doce seria um comprador em potencial. Já a Eletropaulo
seria muito mais difícil, dado a situação financeira da empresa.
Para o BNDES, a situação da AES no Brasil, onde investiu US$
6 bi na compra de diversos ativos, não é preocupante. "Os bancos
estrangeiros, em suas análises, têm dado "buy" (compra) das
suas ações. (Valor Econômico-18.03.2002)
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12- Abinee prevê crescimento de 18% para negócios
de GTD este ano |
A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica)
projeta para este ano um crescimento de 18% nos negócios das
áreas de GTD (geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica), material elétrico de instalação, equipamentos industriais
e automação industrial. Segundo Carlos de Paiva Lopes, presidente
da entidade, o faturamento deste segmentos atingiu no ano passado
a marca de R$ 16,9 bi O valor corresponde a 3,8% do PIB industrial.
A estimativa da Abinee é de que o setor elétrico e eletrônico,
como um todo, gere uma receita de R$ 62 bi, o que significará
um crescimento de 7% em relação ao ano passado. Com um crescimento
de 26%, o segmento de GTD (geração, transmissão e distribuição)
puxou o resultado verificado em 2001, de acordo com o balanço
da Abinee. As exportações foram de US$ 4,5 bi, resultado 2%
superior a verificado em 2000. A partir da próxima segunda-feira,
dia 18 de março, o setor estará reunido na versão da FIEE Elétrica
2002, em São Paulo. O evento vai até o dia 22. (Canal Energia-15.03.2002)
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13- PPL considera como perda aporte feito na Cemar |
A norte-americana PPL Corporation, controladora da Companhia
Energética do Maranhão (Cemar), vai registrar como baixa contábil
(write-off) praticamente todo o investimento feito na distribuidora
nordestina no ano passado. Este aporte soma US$ 317 mi, sendo
que US$ 217 mi já foram considerados como despesas no balanço
da controladora, referente a 2001. Operação semelhante deve
ocorrer no primeiro trimestre de 2002, para cobrir os US$ 100
mi remanescentes. O "chairman" e principal executivo da PPL,
William Hecht, explicou que o valor da Cemar no mercado caiu
"extraordinariamente" em função da seca prolongada, do racionamento
de energia e do risco regulatório no mercado brasileiro. "Em
conseqüência, a Cemar não teve condições de obter, no Brasil,
o apoio financeiro necessário para viabilizar suas operações.
E decidimos que a PPL não vai fornecer esses fundos", disse
Hecht. Ou seja, a companhia terá de sustentar-se com recursos
próprios. (Gazeta Mercantil - 18.03.2002)
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14- Centro de Engenharia Civil de Furnas terá orçamento
superior a R$ 20 mi esse ano |
O Departamento de Apoio e Controle Técnico de Furnas, conhecido
como Centro Tecnológico de Engenharia Civil, contará este ano
com um orçamento superior a R$ 20 mi. Deste total, R$ 12 mi
são relativos a investimentos estruturais e outros R$ 10 mi,
à ampliação e atualização da capacidade tecnológica do laboratório.
Segundo Walton Pacelli, gerente do Departamento de Controle
e Apoio Técnico, as atividades do Centro Tecnológico em 2002
estarão centradas no apoio à construção de grandes usinas hidrelétricas,
como as Itapebi (BA) e Lajeado (TO), e de pequenas centrais
geradoras, como a de Baruíto (MT). "Em cada uma dessas hidrelétricas
mantemos uma equipe do laboratório para manter o controle da
qualidade das obras. Também estamos desenvolvendo trabalhos
de pesquisa para a construção de novas usinas, como a de Irapé
(MG)", explicou o gerente. (Canal Energia-18.03.2002)
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15- Eletrobrás inspeciona obras do Programa Luz no
Campo em Mato Grosso |
Quatro técnicos da Eletrobrás vão inspecionar as obras do Programa
Luz no Campo, em Cuiabá, capital do Estado do Mato Grosso. A
partir desta segunda-feira, dia 18, a equipe vai avaliar por
duas semanas a qualidade dos trabalhos que já foram executados.
A Cemat detém a concessão da distribuição da energia elétrica
no estado. Através do Programa Luz no Campo, a empresa já efetuou
20 mil novas ligações, construiu 3.214 quilômetros de redes
rurais e 21 subestações com investimentos de R$ 50 mi. A Cemat
ainda pretende construir mais cinco subestações e mais 3.202
quilômetros de redes rurais. Mais de 21 mil contratos de financiamento
de ligações elétricas já foram emitidos em 99 municípios matogrossenses,
com um investimento total de R$ 170 mi. (Canal Energia - 18.03.2002)
Índice
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16- Feira de Inovação em Energia Elétrica começa
nesta segunda-feira, dia 18 |
Começa nesta segunda-feira, dia 18 de março, o Fórum Abinee
Tec, em São Paulo, realizado pela Abinee (Associação Brasileira
das Indústrias Eletricas e Eletrônicas). O evento, que vai até
o dia 22 de março, tem como objetivo avaliar a crise de energia
e as perspectivas para o setor nos próximos anos. O fórum marca
o início do Congresso T&D 2002 Latin America, que conta com
a participação de conferencistas internacionais com grande conhecimento
do setor de energia no mundo. Neste ano, o congresso debaterá
trabalhos específicos sobre a desregulamentação do setor nos
Estados Unidos, países da Europa e da América Latina. A feira
contará com a presença de representantes da Aneel, ONS, Cemig,
Câmara de Deputados, Secretarias de Energia e Recursos Hídricos
do Estado de São Paulo e da indústria do setor. (Canal Energia
- 18.03.2002)
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17- Siemens lança novos produtos na Feira de Inovação
em Energia Elétrica |
Um dos participantes do evento é a Siemens. A empresa disponibilizará
no seu estande novos produtos e soluções nas áreas de energia
e indústria. Para os fornecedores de energia, a Siemens lançará
o Siprotec Easy, que são dois modelos de relés de proteção numéricos
de sobrecorrente. Além disso, a companhia apresentará o novo
painel de distribuição secundária de energia até 24 kV, chamado
de Siemens Modular Secondary Systems (Simosec). Outro lançamento
da empresa é a nova tecnologia GIS/HIS - Highly Integrated Switchgear.
O produto tem como objetivo garantir rapidez e segurança de
implantação em ampliações de sistemas isolados a ar. Outra fabricante
que participa do congresso é a ABB. A empresa mostrará as vantagens
de adquirir uma subestação móvel durante o evento. (Canal Energia
- 18.03.2002)
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18- Feira de Inovação em Energia Elétrica marca entrega
da segunda subestação móvel à Cemig |
A Feira de Inovação em Energia Elétrica marca também a entrega
da segunda subestação móvel à Cemig. As micro, pequenas e médias
empresas também terão espaço no FIEE. A "Mostra energia brasil
de produtos e serviços inovadores" é uma parceria do Ministério
de Ciência e Tecnologia com a Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep). A idéia é identificar empresas que desenvolvem projetos
inovadores no uso eficiente de energia. Os projetos estão reunidos
nas seguintes áreas de pesquisa: equipamentos e motores, processos
químicos e construção civil. (Canal Energia - 18.03.2002)
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1- Preços do MWh têm aumento de quase 60% na quarta
semana de março |
Os preços do MAE nesta quarta semana do mês de março tiveram aumento
de quase 60% em alguns dos submercados do país. A região Sudeste/Centro-Oeste
foi a que registrou maior aumento no valor do MWh. Para os dias
16 a 22 de março, o preço do MWh nesta região fica em R$ 13,10,
um crescimento de 50,57% em comparação à semana anterior, que
estava em R$ 8,70. Nas regiões Norte e Nordeste, os preços do
MAE subiram 50% em relação à semana anterior. Para esta semana,
o valor da energia no mercado atacadista nestas regiões fica em
R$ 7,32. Na semana anterior, o preço era de R$ 4,88. E, finalmente,
na região Sul, o preço está em R$ 12,32, um aumento de 47,02%.
(Canal Energia - 18.03.2002)
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2- Segundo presidente da Abrage, hedge das geradoras
deve aumentar liqüidez no mercado spot |
A idéia do governo de resguardar parte da produção das geradoras
estatais para negociações de contratos bilaterais diretos, deixando
apenas parte da energia produzida para os leilões, agradou a entidade
que congrega a maior parte das companhias envolvidas. Na avaliação
do presidente da Abrage, Flávio Neiva, a medida deverá dinamizar
o mercado spot. "Haverá maior liquidez nas operações efetuadas
no MAE , além de o grau de exposição das empresas diminuir consideravelmente",
analisa o presidente da associação. Na prática, segundo ele, a
energia não leiloada funcionará como um hedge (proteção) em casos
de eventuais problemas na operação, como quebras de máquinas e
unidades de produção. (Canal Energia-15.03.2002)
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3- Presidente da Abrage reclama de contabilização do
MAE |
Se por um lado as empresas de geração se mostram favoráveis às
medidas implementadas pelo governo, o mesmo não se pode dizer
quanto aos trabalhos realizados no âmbito do MAE. Pelos menos
no tocante ao resultado da versão final da contabilização dos
meses de maio a dezembro, que será inserido nos balanços anuais
da empresas. A diferença no débito apurada entre a primeira e
a segunda versão contábil chegou a R$ 1,5 bi no total, e para
algumas empresas, ficou em R$ 400 mi. Para o presidente da Abrage,
Flávio Neiva, a contabilização final não seguiu o acordo geral
do setor, firmado em dezembro entre o governo e os agentes. "No
acordo, havia dois pontos capitais: recompra zero por parte das
distribuidoras e energia livre fixada a R$ 49. Somente os números
envolvendo a energia livre, na versão final, chegaram a R$ 2,4
bi", diz. Segundo ele, na contabilização foram aplicadas regras
anteriores ao racionamento. (Canal Energia-15.03.2002)
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4- Aneel autoriza Leão Irmãos a comercializar energia
temporariamente |
A empresa Leão Irmãos Açúcar e Álcool ganhou autorização para
comercializar a energia produzida pela térmica Casa de Força da
Usina Utinga Leão, localizada no interior de Alagoas. De acordo
com o despacho nº 131, da Aneel, a energia produzida poderá ser
comercializada até o dia 31 de março deste ano. Além disso, a
Aneel também registrou o aproveitamento hidrelétrico denominado
Braga, de propriedade da Cooperativa de Energia e Desenvolvimento
Rural Média Uruguai, no Rio Grande do Sul. Com potência instalada
de 520 kW, a energia gerada pela usina será de uso exclusivo do
interessado. A unidade deverá entrar em operação em novembro de
2002. (Canal Energia-18.03.2002)
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1- Dólar comercial abre com queda de 0,04% e sai a
R$ 2,3450 para venda |
O dólar comercial abriu o dia com ligeira queda de 0,04% frente
ao fechamento de sexta-feira. No início do pregão, a moeda americana
saiu cotada a R$ 2,3350 para compra e R$ 2,3450 para venda. (Valor
Online - 18.03.2002)
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2- Balança registra superávit de US$ 121 mi na 3ª semana
de março |
As contas do comércio exterior nacional registraram superávit
de US$ 121 mi na terceira semana de março (dias 11 a 17). O saldo
é resultado de exportações de US$ 1,001 bi e de importações de
US$ 880 mi. As informações são Secretaria de Comércio Exterior
do Ministério do Desenvolvimento (Secex). (Valor Online - 18.03.2002)
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3- Câmbio flutuante reduz as captações externas |
A adoção do câmbio flutuante, em janeiro de 1999, reduziu drasticamente
o nível de endividamento das empresas e do governo brasileiro.
Em junho de 1998, os empréstimos e as emissões de títulos de dívida
chegaram a 263% do total de vencimentos na média dos últimos 12
meses, caindo para 152% em fevereiro de 1999. Em janeiro deste
ano as captações chegaram a apenas 95% do total das amortizações,
obrigando as empresas a saldarem alguns compromissos. Nos últimos
85 meses (sete anos e um mês), as captações só não superaram as
amortizações em 10 meses, oito deles em 1999, ano da adoção do
regime de câmbio flutuante. (Gazeta Mercantil - 18.03.2002)
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4- Brasil receberá, em média, US$ 24 bi por ano entre
2002 e 2006 |
Brasil é um dos dez maiores alvos do capital externo e deverá
receber US$ 24 bi por ano Depois da queda de 40,7% em 2001 e da
calmaria projetada para este ano, o volume global dos investimentos
diretos estrangeiros (IDE) pode ter um grande avanço no próximo
ano. A previsão é da Economist Intelligence Unit (EIU), que estima
que a média do crescimento mundial do IDE seja de US$ 94,4 bi
entre 2002 e 2006, quando deverá atingir US$ 1,162 tri. No levantamento
"Perspectivas dos Investimentos Mundiais - o próximo surto de
crescimento dos IDE", a Economist Intelligence Unit diz que o
investimento externo vai superar o crescimento da produção e do
comércio mundial nos próximos cinco anos, permanecendo o "fator
de ponta" da globalização. A média do aporte estrangeiro no Brasil,
será de US$ 24 bilhões por ano, de 2002 a 2006, e o País estará
entre os dez maiores alvos mundiais do IDE. (Gazeta Mercantil
- 18.03.2002)
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1- Projetos de termelétricas podem ficar no papel |
Com o fim do racionamento, os projetos de construção das usinas
termelétricas estão sendo, aos poucos, abandonados. Analistas
concordam que muitos empreendimentos não deverão sair do papel,
mas lembram também que este é um momento em que os investidores
estão esperando que as regras da venda de energia das térmicas
fiquem mais claras. Dos 38 projetos de termelétricas do Programa
Prioritário de Termeletricidade (PPT), o analista do Banco Sudaméris
Marcos Severine acredita que pelo menos a metade não deverá ser
concluída. "Cerca de 15 ou, no máximo, a metade deverão ser concluídos",
comenta. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)
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2- Petrobras e Eletrobrás reavaliam investimentos em
termelétricas |
A Petrobras, que têm participação em 15 dos 38 projetos de termelétricas
do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), já anunciou
que reavaliará seus investimentos nessa área. A mesma atitude
teve a também estatal Eletrobrás. A empresa corre os risco de
perder a licença da termelétrica de Macaé, no Norte Fluminense,
por causa de atrasos no cronograma. Do total de 76 usinas termelétricas
autorizadas pela Aneel, 47 estão com o cronograma atrasado. (Jornal
do Commercio - 18.03.2002)
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3- Apenas usinas termelétricas em fase final de operação
têm obras em andamento |
Segundo apuração da Folha de São Paulo,
apenas as usinas termelétricas em fase final de operação estão
com as obras andando e, mesmo assim, em ritmo lento. Os projetos
que estavam no papel devem ir para a gaveta. "Está todo mundo
dando para trás, seguindo o caminho da Petrobras, que decidiu
rever seus investimentos em termelétricas. Ficou no ar a sensação
de que pode ter até super-oferta de energia no país. O investidor
se retraiu", diz Ildo Sauer, professor de pós-graduação em energia
da USP. Os projetos de hidrelétricas, tocados em sua maioria pelo
governo, já não serão afetados. Segundo a Abdib, as hidrelétricas
deverão colocar no mercado mais 9.266 MW de 2002 a 2004. Mas os
especialistas lembram que parte dessa energia será direcionada
ao consumo próprio de indústrias. (Folha de São Paulo - 18.03.2002)
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4- Falta de garantias do governo da remuneração do
capital investido afasta investimentos em termelétricas |
A apuração da Folha de São Paulo indica que o que está incomodando
os investidores em termelétricas é o fato de eles não terem garantias
do governo de remuneração do capital investido. Isto é, eles querem
a segurança de poder vender energia o tempo todo ou de receber
por ela mesmo sem operar. "É impossível o governo dar essa garantia,
pois às vezes vai precisar da energia das termelétricas, que é
mais cara, e às vezes não", afirma Roberto Schaeffer, professor
do Programa de Planejamento Energético da Coppe da UFRJ. Dar essa
garantia, diz ele, seria o governo aceitar jogar fora a água,
usada pelas hidrelétricas, para utilizar a energia mais cara das
térmicas, que usam combustíveis. Mais: se comprometer a elevar
o preço da energia quando precisar. (Folha de São Paulo - 18.03.2002)
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5- Mudança da metodologia de despacho da energia pode
alavancar geração das térmicas |
Na avaliação do analista do Banco Sudaméris, Marcos Severine,
o racionamento reduziu o consumo da população e, com o amento
das chuvas, acabou havendo uma superoferta de energia a curto
e médio prazos. Com as chuvas desse verão acima das expectativas,
o analista do Sudaméris lembra que as hidrelétricas puderam gerar
uma energia com preço muito inferior à das termelétricas, que
ficaram fora mercado. Entretanto, Severine ressalta que com a
mudança da metodologia de despacho da energia, que deverá ocorrer
quando as 23 medidas de reformulação forem regulamentadas, a geração
das térmicas poderá ser acionada mais freqüentemente. Pelo sistema
atual de despacho, o ONS determina que as usinas que possam gerar
a energia mais barata seja acionada a cada momento. Já com o novo
modelo, que deverá ser regulamentado até o final de julho, segundo
o cronograma do Governo, o ONS teria de solicitar a energia térmica
de acordo com o acompanhamento dos níveis dos reservatórios, de
modo a preservá-los. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)
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6- Nova metodologia de acionamento pode tornar seguro
desnecessário |
A criação de uma espécie de seguro para manter as termelétricas
enquanto não estivessem sendo requisitadas, que o Governo deverá
anunciar para incentivar os investidores, segundo o analista do
Banco Sudaméris, Marcos Severine, não é necessária se a metodologia
de acionamento das termelétricas for modificada logo. Esse seguro
seria pago pelos consumidores e aumentaria as tarifas novamente.
Os consumidores já pagam outro "seguro", que é para as termelétricas
emergenciais móveis (em barcaças ou contêineres) que o Governo
contratou, até 2006, para garantir o fim do racionamento. Desde
o dia 1º de março, os consumidores já pagam R$ 0,049 por KWh.
(Jornal do Commercio - 18.03.2002)
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7- Projetos de termelétricas no nordeste levam vantagem
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Outros fatores que determinarão quais os projetos que deverão
ser concretizados, segundo analista-chefe do ABN para o setor
de energia, Guilherme Alice, serão a obtenção dos PPA (Power Puchase
Agreement), ou seja, as garantias de compra de energia dada pelas
distribuidoras ou consumidores livres, a localização geográfica
e a facilidade em conseguir os licenciamentos ambientais. Na questão
geográfica, Guilherme Alice afirma que os projetos localizados
no Nordeste levam vantagem. Ele explica que, como as hidrelétricas
da região localizam-se em um só rio (São Francisco), a necessidade
de construção de termelétricas é maior. As demais áreas em que
os projetos também são necessários, segundo ele, são os Estados
do Rio, Minas Gerais e São Paulo. O analista de energia do ABN
explica ainda que o momento é de transição. Segundo ele, os investidores
estão esperando que as medidas de reformulação do setor sejam
regulamentadas. Na opinião de Guilherme Alice, o Governo sinalizou
que deverá dar mais transparência às principais questões do setor,
como a questão do despacho de energia e do MAE. (Jornal do Commercio
- 18.03.2002)
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8- Contratação das termelétricas emergenciais móveis
pode ter contribuído para desistência de investidores |
Um dos fatores que contribuem para a desistência de alguns investidores,
segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner
Victer, foi a contratação das termelétricas emergenciais móveis
pelo Governo federal. Essas usinas foram alugadas por cinco anos
pelo Governo como uma espécie de seguro em caso de novas secas
reduzirem muito o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Para
Victer, a permissão da entrada dessas usinas no Espírito Santo,
por exemplo, foi um dos motivos da fuga dos investidores daquele
Estado. No Rio de Janeiro, contudo, não está prevista a implantação
de termelétricas móveis. (Jornal do Commercio - 18.03.2002)
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9- Indefinição de Preços ainda é empecilho para termelétricas |
As termelétricas que foram construídas sem os Power Purchase Agreement
(PPAs) enfrentam sérios problemas para conseguir vender a energia
que poderiam produzir. A Macaé Merchant, no Norte Fluminense,
e a Eletrobolt, em Seropédica, também no Estado do Rio, foi inauguradas
no segundo semestre de 2001 e até hoje não conseguiram vender
toda a energia que poderiam gerar. As duas usinas a gás foram
planejadas para vender energia no mercado spot, através do MAE,
que nunca funcionou efetivamente. Após alguns meses paradas, as
duas usinas receberam a confirmação do Governo de que Comercializadora
Brasileira de Energia Elétrica compraria a energia gerada por
elas até que o MAE ou o Mercado Brasileiro de Energia (o MBE foi
criado para substituir o MAE) começasse a operar. Entretanto,
o despacho de energia das duas ainda está longe de alcançar a
capacidade total das termelétricas. O preço da energia é um dos
principais problemas. Durante o racionamento, o preço do MWh no
MAE chegou a R$ 684, mas agora não passa de R$ 10. O motivo é
que a fórmula de cálculo da tarifa leva em consideração o risco
de déficit da energia gerada pelas hidrelétricas e, quando os
reservatórios destas estão cheios, o preço cai. (Jornal do Commercio
- 18.03.2002)
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10- Petrobras retoma o projeto de construção de gasoduto
até o DF |
A Petrobras retomou o projeto de construção de um gasoduto até
o Distrito Federal. Segundo o gerente-geral de Logística da
Gaspetro (subsidiária para a área de gás), Paulo Roberto Costa,
a empresa criou um grupo de estudo para avaliar a viabilidade
do projeto. "Temos de resolver questões como mercado, custo
e traçado do gasoduto", disse o executivo. O estudo deve ficar
pronto em três ou quatro meses. O projeto de levar gás para
Brasília foi negociado entre Petrobras e a norte-americana El
Paso há dois anos, mas ficou em compasso de espera devido à
necessidade de desenvolver novos projetos. A tubulação sairá
do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) em algum ponto do Estado
de São Paulo e passará pelo Estado de Goiás. A estatal ainda
não tem uma previsão de distância percorrida e de custo do projeto,
mas o investimento deve ser feito em parceria com a iniciativa
privada. (Tribuna da Imprensa - 18.03.2002)
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11- Petrobras já definiu a modelagem de parcerias
para a construção de gasodutos |
Paulo Roberto Costa, gerente-geral de Logística da Gaspetro
(subsidiária para a área de gás), informou que a Petrobras já
definiu a modelagem de parcerias para a construção de gasodutos.
Cinco projetos estão sendo apresentados a interessados na construção
e operação das tubulações. O mais urgente, que liga o Gasbol
à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, está sendo executado.
"Já licitamos os dutos e vamos abrir licitação para a construção
e montagem. Estamos fazendo sozinhos pela necessidade, mas vamos
abrir para outras empresas, assim que possível", afirmou Costa.
O gasoduto Campinas-Rio tem de ficar pronto até o segundo semestre
do próximo ano para atender às térmicas que estão sendo construídas
no Estado do Rio. (Tribuna da Imprensa - 18.03.2002)
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12- Construção de usina a gás natural no Estado do
Rio é anunciada |
O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo,
Wagner Victer, anunciou a construção de mais uma usina a gás
natural no Estado do Rio. A térmica, que terá capacidade de
500 mW, será construída pela Duke Energy, a um investimento
de US$ 400 mi. A térmica da Duke, localizada em Japeri, na Baixada
Fluminense, vai consumir 2,2 milhões de metros cúbicos de gás
natural por dia. A previsão é de que, apenas para geração de
energia, o Estado consumirá 3,19 bilhões de metros cúbicos de
gás natural no ano de 2006. Somando as vendas para indústria,
comércio e residências, as vendas das distribuidoras de gás
canalizado do Estado, CEG e CEG Rio ultrapassarão os 5,1 bilhões
de metros cúbicos naquele ano, volume 240% superior ao 1,5 bilhão
de metros cúbicos vendidos no ano passado. Doze projetos de
construção ou ampliação de térmica estão previstos para o Estado.
(Tribuna da Imprensa - 18.03.2002)
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13- Salvação dos novos projetos no RS só se dará
com conclusão do gasoduto Brasil-Argentina |
Somente a conclusão do gasoduto Argentina-Brasil salvará os
novos projetos de geração de energia termelétrica a gás no Rio
Grande do Sul. A partir de abril entrará em operação a primeira
fase da usina da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap S/A), em
Canoas. Ela vair gerar uma potência de 160 MW, mas queimará
cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos/dia de gás, proveniente
do gasoduto Bolívia-Brasil. Esta demanda por gás esgotará a
disponibilidade do combustível para grandes os consumidores,
como é o caso das planejadas usinas da Copesul (480 MW), em
Triunfo, e a da AES Sul, em Montenegro (750 MW). A capacidade
do gasoduto é de 2,2 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural.
De acordo com o presidente da Refap S/A, Hildo Henz, também
a segunda fase da térmica, em Canoas, será prejudicada se não
for resolvido o problema da oferta de gás. A segunda turbina,
planejada para o ano de 2003, irá produzir também 160 megawatts
e necessitará de mais 1,5 milhão de metros cúbicos/dia de gás
- a terceira fase da usina (terceira turbina de 160 MW) não
necessitará de gás, pois funcionará a vapor, pelo sistema de
ciclo combinado. O quadro, segundo Henz, é difícil, mas tem
solução. (Correio do Povo-18.03.2002)
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1- Chile endossa apoio ao gasoduto boliviano que levará
gás aos EUA |
O cônsul do Chile na Bolívia, Edmundo Pérez, prestes a completar
um ano no cargo, falou sobre a posição de seu país sobre o gasoduto
que levará gás natural da Bolívia aos EUA e cujo terminal de saída
pode ser instalado em seu país. Pérez disse que a questão do gasoduto
é um aspecto técnico que está sendo analisado por diversas companhias,
e que quando estiverem terminados esses estudos técnicos, se poderá
dizer com mais propriedade o que acontecerá com o gasoduto. Pérez
diz que não se menciona com freqüência que esse gasoduto concorre
com outras fontes de abastecimento, como a Austrália e o Sudeste
Asiático, mas que o Chile dará todo o apoio à Bolívia para a implementação
do projeto. (Los Tiempos-18.03.2002)
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2- SCH aumenta posição na Fenosa para 16,6% |
O Santander Central Hispano (SCH) subiu a sua participação no
capital da terceira maior elétrica espanhola, a Unión Fenosa,
de 12% para 16,6%, de acordo com um comunicado enviado à Comissión
Nacional del Mercado de Valores (CNMV). A Unión Fenosa é a terceira
maior elétrica espanhola, depois das gigantes Endesa e Iberdrola
e antes da Hidrocantábrico, esta última controlada pela portuguesa
EDP-Eletricidade de Portugal. (Diário Econômico-18.03.2002)
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3- Andersen Reino Unido é quinta filial da auditora
a buscar desligamento por efeitos do caso Enron |
A filial britânica
da auditora norte-americana Arthur Andersen está buscando se desligar
da firma, envolvida até a cabeça no escândalo do colapso da Enron.
Assim a companhia se junta às filiais espanhola, italiana, canadense
e chilena da auditora na busca pela segregação. A Andersen Reino
Unido pretende ser adquirida por algum de seus competidores e
está mantendo conversações fundamentalmente com a Deloitte & Touche,
cuja matriz americana se recusou a adquirir a Arthur Andersen
internacional. A auditora está sob investigação por má atuação
como auditora da Enron e foi acusada de destruir documentos fundamentais
para que viesse à tona a verdade sobre o caso da quebra da outrora
maior firma de energia dos EUA. (El Mundo-18.03.2002)
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4- Escritório da Andersen em Londres tenta desvincular-se
da acusação de ter destruído documentos relativos à Enron |
O escritório londrino da Arthur Andersen está desesperadamente
tentando desacreditar alegações que ele esteve envolvido na destruição
sistemática de documentos envolvendo a auditoria da Enron, cujo
colapso está sob investigação nos EUA. A firma está respondendo
ao indiciamento da semana passada pelo governo dos EUA. Um sócio
da firma disse que o indiciamento nos EUA, alegando que a destruição
de documentos da auditoria, que ocorreu em Houston, também estaria
ocorrendo em Londres, foi um abalo para a companhia. As alegações
do Departamento de Justiça dos EUA e a resposta da Andersen não
têm muitos detalhes e deixaram várias questões importantes não
solucionadas. As respostas ajudarão a determinar se a Andersen
pode continuar a argumentar convincentemente que a má prática
de sua função se restringiu a seu braço americano. (Financial
Times-18.03.2002)
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5- Enron e Andersen são suspensas de conduzir negócios
com o governo dos EUA |
A Administração Geral de Serviços dos EUA suspendeu nessa sexta
a Enron e a Arthur Andersen de conduzirem novos negócios com o
governo federal. A suspensão da Enron é de um período de doze
meses, enquanto a da Andersen é da duração de um processo contra
a companhia por obstrução da justiça relativa à investigação do
governo no colapso da Enron. A Administração disse que tomou essa
ação contra a Enron baseada na descoberta de evidência suficiente
que executivos da Enron haviam se engajado em crimes corporativos
e irregularidades de controle eterno que afetavam seriamente sua
adequação a receber contratos de governo. Além das duas companhias,
a Administração também suspendeu subsidiárias da Enron e os ex-executivos
da firma Richard Buy, Richard Cause, Andrew Fastow, Ben Glisan,
Michael Kopper, Kenneth Lay e Jeffrey Skilling, além do executivo
da Andersen, David Duncan. (Platts-15.03.2002)
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6- Ucrânia e Rússia fecham acordo para gasoduto que
levará gás russo à Europa Ocidental |
A Ucrânia e a Rússia fecharam um acordo de desenvolverem conjuntamente
um gasoduto que transportará gás russo para a Europa Ocidental,
disse o presidente ucraniano Leonid Kuchma nesse domingo, depois
de reunir-se com o colega russo Vladimir Putin em Odessa. Kuchma
disse que os dois presidentes ordenaram que seus governos encontrassem
um meio de aumentar a eficiência do duto. "Eu acho que esse projeto
é de interesse gigantesco para a Ucrânia e a Rússia, mas também
para a Europa", disse Kuchma. O acordo ocorre após dois anos de
ameaças da gigante russa de gás Gazprom de construir um gasoduto
alternativo via Polônia, acusando a Ucrânia de sifonar parte do
gás ligado à Europa. A Ucrânia transportou em 2001 104.3 bilhões
de metros cúbicos de gás russo para a Europa. (Platts-18.03.2002)
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7- RWE deve apresentar proposta pela Innogy dentro
das próximas duas semanas |
O grupo de energia alemão RWE deve completar conversas para adquirir
a distribuidora britânica de energia Innogy (avaliada em cerca
de US$ 4,25 bi), apresentando uma proposta dentro das próximas
duas semanas. As negociações foram prolongadas devido a desacordos
sobre o preço da aquisição. A Innogy rejeitou uma proposta de
US$ 4.11 bi da RWE no início desse ano, que pagava US$, 0,367
por ação. Supõe-se que o grupo alemão esteja agora considerando
uma oferta que pague mais de US$0,370 por ação. (Financial Times-18.03.2002)
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8- França aceita acordo e mercado europeu de gás será
liberalizado até 2004 |
Depois de dois dias de conversas intensivas, os demais 14 países
da União Européia, com o apoio da Comissão Européia, conseguiram
persuadir a França a aceitar um compromisso de abrir os mercados
europeus comerciais de gás natural à competição em 2004, durante
a cimeira da UE em Barcelona. A França relutou em aceitar o acordo
pois ele comprometerá a posição doméstica das estatais Electricité
de France e Gaz de France. Embora ainda não se tenha alcançado
o acordo ideal para a liberação dos mercados domésticos, o atual
presidente da União e primeiro-ministro da Espanha, José Maria
Aznar, considerou esse como um passo significante e fundamental.
"Garantimos a competição e melhores e menores custos de serviço
em um setor tão vital", disse Aznar. (Financial Times-18.03.2002)
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9- Italenergia adquire Eurogen por US$ 2.63 bi |
Um consórcio liderado pela Fiat incluindo a Electricité de France
tornou-se o segundo maior gerador de energia na Itália depois
de comprar a Eurogen, uma geradora da Enel por US$ 2.63 bi. A
Eurogen era a maior de três companhias que a Enel tinha que vender
para se adequar a uma diretriz da União Européia sobre um mercado
livre e competitivo. Com capacidade de produção de 7.009 MW, ela
representa 10% do mercado gerador italiano. O consórcio, chamado
Edipower, é liderado pela companhia energética Edison, que a Fiat
e a EdF controlam através de uma joint venture chamada Italenergia.
Em outubro, a Italenergia revelou planos de se tornar a segunda
maior companhia de eletricidade e gás da Itália vendendo US$ 6,18
bi em propriedades não fundamentais e investindo US$ 4,41 bi durante
cinco anos. (New York Times-18.03.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
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da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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