1- Revisão das tarifas de distribuição |
Dentre
as 33 medidas que estão sendo analisadas pelo Comitê de Revitalização
do Setor Elétrico está incluída a revisão das tarifas de distribuição.
O objetivo é a minimização dos riscos regulatórios e preservação
do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão.
Devido
às características de monopólio natural do segmento de distribuição,
o modelo vigente prevê um sistema de regulação incentivada. É
pequena a ingerência das concessionárias sobre o preço ao consumidor.
Conseqüentemente, a rentabilidade do negócio passa a depender
de um aparato regulatório bem definido e do comprometimento da
agência reguladora e do governo.
Nos
próximos dois anos, estão previstas 64 revisões tarifárias periódicas,
quando estarão sendo reavaliados os níveis tarifários das concessionárias
de distribuição. Os contratos baseiam-se no regime de price cap
(preço-teto) e prevêem o repasse de custos não gerenciáveis para
o consumidor e o compartilhamento de ganhos de produtividade sobre
os custos gerenciáveis para o consumidor.
Desde
o inicio do processo de privatização, apenas uma concessionária
foi submetida a este tipo de revisão. Com isso, o processo da
segunda revisão tarifária periódica da Escelsa em 2000 teve um
papel importante, contribuindo para não só para sinalizar para
os investidores o modo de atuação da Aneel, mas também para estimular
o debate sobre aspectos que precisavam ser melhorados. Entre as
principais questões levantadas e que vale recordar, cabe citar
a reavaliação dos ativos, o tratamento dado as receitas extra-concessão
e o repasse de custos não gerenciáveis.
O
espaço para aprimoramento existe e o momento é oportuno para a
realização de contribuições. Cabe, então, conciliar os modelos
aceitos internacionalmente e as características da economia brasileira.
Eis o grande desafio!
(Grupo
de Estudos de Empresas de Energia Elétrica - NUCA/IE/UFRJ)
Índice
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1- Governo levará adiante programa emergencial de energia |
O governo continua
disposto a levar adiante o Programa de Incentivo das Fontes Alternativas
de Energia Elétrica (Proinfra), criado no final do ano passado.
A informação foi dada pelo ministro interino de Minas e Energia,
Pedro Parente. Representantes de usineiros de São Paulo, que têm
planos de produzir energia elétrica a partir de bagaço de cana,
estiveram ontem à noite reunidos com o ministro para garantir
a regulamentação do projeto. "Os representantes queriam apenas
saber quando sairá a regulamentação do programa. Não se tratou
de valor normativo", afirmou, referindo-se ao valor usado como
referência para estabelecimento do preço da energia a ser gerada
no âmbito do Proinfa. Segundo o ministro, as regras somente poderão
ser definidas quando a Medida Provisória 14, de 21 de dezembro
de 2001, for votada no Congresso. Ele informou que não houve qualquer
pedido dos usineiros para aumentar a garantia de compra da Eletrobrás
para a energia gerada por co-geração por meio dos chamados Power
Purchase Agreements (PPAs). (Gazeta Mercantil - 14.03.2002)
Índice
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2- Convênio entre Aneel e órgãos ambientais pode acelerar
licenciamento |
Mais um passo foi dado na tentativa de acelerar a emissão de licenças
ambientais para projetos de geração de energia elétrica. Um convênio
assinado entre a Aneel e os órgãos ambientais de São Paulo, Rio
de Janeiro e Rio Grande do Sul prevê o apoio e o acompanhamento
regular da agência no aparelhamento e na qualificação técnica
dos organismos. Nos casos da Fundação Estadual de Engenharia Ambiental
(Feema), do Rio de Janeiro, e da Fundação Estadual de Proteção
Ambiental (Fepam), do Rio Grande do Sul, os contratos têm prazo
de 14 meses, com custos totais em cerca de R$ 874 mil e R$ 1 mi,
respectivamente. Com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA),
de São Paulo, com contrato durará um ano, com um custo total de
R$ 1,69 mi. (Canal Energia-15.03.2002)
Índice
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3- MME vai analisar problemas sociais provocados pela
instalação de usinas |
O Ministério de Minas e Energia vai criar um grupo de trabalho
para fazer um levantamento completo da situação das pessoas com
problemas decorrentes da construção de usinas hidrelétricas no
país, e servir de interlocutor entre o Movimento dos Atingidos
por Barragens, as empresas do setor e demais órgãos públicos envolvidos.
A informação é do secretário-executivo do Ministério, Luíz Gonzaga
Perazzo, que recebeu em audiência os representantes do movimento
que fez mais uma manifestação hoje em frente ao ministério. Segundo
o secretário, o movimento vai encaminhar em oito dias a relação
de prioridades dos atingidos. Hélio Mecce, um dos líderes do movimento,
disse que mais de 850 mil pessoas serão atingidas pelas 494 hidrelétricas
a serem construídas no Brasil até 2015. (Canal Energia-15.03.2002)
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4- Para Celpe, definição dos clientes de baixa renda
deve ser regional |
A proposta da Aneel de padronizar os critérios das tarifas de
baixa renda é vista com receio por algumas distribuidoras. Para
Ricardo Galindo, gerente comercial da Celpe, esta padronização
pode representar riscos se não levar em consideração as características
de cada região. "O país possui mercados consumidores muito diferentes.
Por isso, é importante que o governo avalie as características
de cada mercado para não cometer injustiças", ressalta. Uma idéia
desta diferença é que a classificação de cliente baixa em renda
em São Paulo vai até 220 kWh por mês. Já no Nordeste, este valor
cai para 140 kWh/mês. Ele explica ainda que, anteriormente, a
classificação da Aneel era feita somente com base nos níveis médios
de consumo. Entretanto, ao longo do tempo, as próprias distribuidoras
realizaram estudos para identificar os verdadeiros consumidores
de baixa renda em suas áreas de concessão. Em alguns casos, conta
o gerente, foram detectados clientes com imóveis apenas para período
de férias. "Com isso, os critérios ganharam novos itens com o
intuito de ajudar quem realmente necessitava do benefício", comenta.
(Canal Energia-14.03.2002)
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5- Celpe acha que Aneel tem que ouvir distribuidoras
para definir padronização dos clientes de baixa renda |
Ricardo Galindo, gerente comercial da Celpe, sugere que a Aneel
utilize como subsídio o próprio trabalho realizado pelas distribuidoras
para definir os critérios de padronização dos clientes de baixa
renda. Estima-se que os subsídios para clientes considerados de
baixa renda chega a até 30% do valor da tarifa. "Esperamos que
o governo tenha o bom senso na hora de reavaliar os critérios
de tarifas de baixa renda para evitar prejuízos à sociedade",
comenta. A idéia do governo é encaminhar este assunto para decisão
do Congresso Nacional. (Canal Energia-14.03.2002)
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6- Privatização da Celg ainda é prioridade do governo
de Goiás |
O futuro da Celg continua indefinido. De acordo com assessoria
de imprensa da estatal, o governo do estado de Goiás ainda está
estudando três hipóteses para decidir o destino da empresa. Uma
delas é a federalização da dívida da companhia. Outra saída seria
marcar uma nova data para privatizar a estatal. O governo tentou
por duas vezes leiloar a Celg. No entanto, a crise energética
e o preço mínimo considerado muito alto pelos investidores (R$
1,32 bi) dificultaram a venda. Agora, segundo a assessoria, a
expectativa é de que, com o fim do racionamento, o governo goiano
possa atrair investidores para privatizar a companhia. Ainda de
acordo com a assessoria, também existe uma terceira hipótese que
está sendo estudada pelo governo, que é buscar novos parceiros
para tornar a companhia mais competitiva no mercado. A intenção
é de que, com a entrada de investimentos, a Celg consiga saldar
parte de suas dívidas, que já ultrapassa os R$ 245 mi. (Canal
Energia-14.03.2002)
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1- Governo diz que os reservatórios das três regiões
ultrapassarão o nível dos 70% no fim do mês |
No Nordeste, o volume de água nos reservatórios atingiu 61,54%
da capacidade máxima, 12,2 pontos percentuais acima do limite
mínimo. A previsão do governo é de que os reservatórios das três
regiões ultrapassarão o nível dos 70% no fim do mês. Segundo o
boletim de operações do ONS, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste
subiram apenas 2,27 pontos percentuais desde o dia 1º de março.
A elevação ontem foi de apenas 0,05 ponto percentual, o menor
índice desde a volta do período chuvoso em novembro. No Nordeste,
as barragens subiram 5,4 pontos percentuais do dia 1º ao dia 13
de março e, ontem, 0,2 ponto percentual. Este volume de água é
um dos menores desde que os reservatórios começaram a encher,
em janeiro. O ONS chegou a registrar volume de água que provocava
aumento do nível dos reservatórios próximo a um ponto percentual.
(Tribuna da Imprensa - 15.03.2002)
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2- Reservatórios da Região Norte tiveram queda de 0,36%
no dia 13 |
A capacidade de armazenamento na região Norte no dia 13 estava
em 109,49%, registrando uma queda de 0,36% em comparação com o
dia anterior, dia 12. Na usina de Tucuruí, o nível do reservatório
está em 108,15%. (Canal Energia-14.03.2002)
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3- Reservatórios do Nordeste estão 12,12% acima da
curva-guia |
Nesta região, os níveis dos reservatórios tiveram pequeno aumento
de 0,2%, do dia 12 para o dia 13. A capacidade de armazenamento
no submercado atinge 61,54%, ficando 12,12% acima da curva-guia
prevista para o mês. Na hidrelétrica de Sobradinho, o índice registrou
60,25% de armazenamento. (Canal Energia-15.03.2002)
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4- No SE e CO, reservatórios estão 12,44% acima da
curva-guia |
Os níveis dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro Oeste
subiram apenas 0,05% em comparação com o dia anterior. Ontem,
dia 13, a capacidade de armazenamento estava em 65,6%, com índice
12,44% acima da curva de segurança. As usinas de Emborcação e
Marimbondo atingiram 51,48% e 86,62%, respectivamente. (Canal
Energia-15.03.2002)
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5- Reservatórios da Região Sul caem, mas estão com
quase 85% de capacidade cheia |
Os níveis dos reservatórios na região Sul continuam caindo no
mês de março. Números do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico),
relativo ao dia 13 de março, indicam uma queda de 0,51% na capacidade
de armazenamento. O volume de armazenamento no dia 13 atingiu
84,6%. Na hidrelétrica de Salto Santiago, uma das principais usinas
da região, o nível do reservatório está em 91,51%. (Canal Energia-15.03.2002)
Índice
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6- Sudeste/Centro-Oeste está exportando energia para
Sul e Nordeste |
Com a queda nos reservatórios, a região Sul está importando energia
do Sudeste/Centro-Oeste. De acordo com números do ONS, relativo
ao dia 13 de março, esta região recebeu 606 MW para atender o
aumento da demanda. Além deste submercado, a região Sudeste/Centro-Oeste
também exportou 370 MW para o Nordeste. Já a região Norte transferiu
uma quantidade maior para o Nordeste: 985 MW. Ao todo, esta região
recebeu 1.355 MW. (Canal Energia-14.03.2002)
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7- Consumo de energia está crescendo em quase todo
o país |
Em relação ao consumo de energia, o ONS mostra que a demanda continua
aumentando nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
No Sudeste/Centro-Oeste, o consumo ontem, dia 13, foi de 26.973
MW, ficando 2,68% abaixo da curva-guia prevista. Já no Nordeste,
a demanda atingiu 5.663 MW, um aumento de 41 MW no consumo. Entretanto,
mesmo com a elevação, a região continua economizando energia,
registrando índice de 4,47%. Na região Norte, o consumo foi de
2.599 MW contra os 2.568 MW registrados no último dia 13. Por
outro lado, o consumo de energia na região Sul caiu em comparação
ao dia anterior. Segundo o ONS, a demanda verificada no Sul chegou
a 8.285 MW, uma queda de 54 MW. (Canal Energia-14.03.2002)
Índice
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8- Governo garante que verão fora de hora não compromete
fornecimento de energia |
O verão fora de hora que atinge boa parte do Brasil, trazendo
muito calor e pouca chuva, não preocupa o governo em relação à
garantia do fornecimento de energia. "Mesmo com o veranico, a
situação do fornecimento está dentro do programa do governo",
disse o secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia,
Luiz Gonzaga Perazzo, que também integra a CGCE. Como conseqüência
do menor volume de chuvas, o nível dos reservatórios que abastecem
as hidrelétricas está subindo de forma mais lenta, principalmente
nas regiões que estavam sob racionamento. De acordo com o ONS,
o nível das barragens chegou anteontem a 65,6% no Sudeste e Centro-Oeste,
o que representa 12,44 pontos percentuais acima do limite de segurança
definido pelo governo. (Tribuna da Imprensa - 15.03.2002)
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9- País já tem excesso de eletricidade |
A escassez de eletricidade, em 2001, foi substituída pelo excesso
de oferta em 2002. No primeiro mês após a suspensão do racionamento,
estimativas correntes no mercado apontam para uma sobra mensal
de 1,5 mil MW médios a 3 mil MW médios no período de março e dezembro.
Isso corresponde à produção média de usinas hidrelétricas com
capacidade instalada entre 2,3 mil MW e 5 mil MW - ou quase meia
Itaipu, neste último caso. E, note-se: os números referem-se apenas
à energia contratada a longo prazo pelas distribuidoras. Ou, no
jargão do mercado, às sobras dos contratos iniciais firmados com
as geradoras. Fora isso, também estão em operação usinas construídas
nos últimos anos e cuja produção não está comprometida nesses
contratos. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME),
a potência instalada no País aumentou 3,042 mil MW apenas em 2001.
(Gazeta Mercantil - 15.03.2002)
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10- Racionamento afetou 46% das empresas fluminenses |
Levantamento feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
(Firjan) constatou que o racionamento de energia elétrica afetou
46% das empresas fluminenses, provocando uma queda média de 15%
na produção desde junho de 2001. O documento mostra também algumas
lições: 90% das indústrias passarão a evitar os desperdícios na
refrigeração; 82% adotarão o controle permanente do consumo; e
18% aderirão ao sistema de geradores. (Jornal do Commercio - 15.03.2002)
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11- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos
dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Índice
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1- Chesf está trabalhando para atender cronograma de
cisão |
Desde que recebeu determinação do Conselho Nacional de Desestatização
(CND) para iniciar o processo de cisão, a Chesf está trabalhando
para atender o cronograma estabelecido pelo governo. De acordo
com Adelson Ferraz, assessor da presidência, a companhia será
dividida em duas: transmissão e geração. No entanto, na área de
geração, a empresa sofrerá nova divisão. Uma será a Chesf Xingó
e a outra será a Chesf Geração, agrupando todas as outras usinas
da estatal. A idéia é que a primeira empresa fique responsável
pela participação em futuros projetos da companhia e até mesmo
o aumento da expansão da hidrelétrica ..Já a outra empresa será
responsável também pela geração de energia e por toda a infra-estrutura
do Nordeste. Ou seja, será uma companhia voltada para questões
ambientais e sociais da região. Para esta empresa, a expectativa
é de que sejam investidos R$ 800 mi anuais para a implantação
da empresa. (Canal Energia-14.03.2002)
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2- Eletrobrás contratará duas consultorias para auxiliar
no processo de cisão da Chesf |
O trabalho para a cisão da Chesf que começou há um mês e meio,
conta com a participação de 35 a 40 pessoas da própria estatal
e deve ter, em breve, o apoio de duas consultorias contratadas
pela Eletrobrás, controladora da Chesf. Até o momento, o grupo
conseguiu fechar somente a parte de recursos humanos, que envolve
os organogramas das três empresas e as determinações dos quadros
de pessoal de cada uma. Isto porque os grupos de trabalhos estão
enfrentando dificuldades para cumprir o prazo definido. A principal
delas, diz o assessor, é a contabilização do MAE pelos agentes
do mercado. A expectativa é de que até o final de maio esta pendência
seja concluída. "Estamos esperando este reconhecimento para concluir
o balanço financeiro da estatal e dar continuidade ao processo
de cisão", ressalta. (Canal Energia-15.03.2002)
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3- Copel estrutura operação para emitir R$ 500 mi em
debêntures e US$ 150 mi em eurobônus |
Nos próximos dias, a Copel deverá anunciar o nome das instituições
financeiras que irão fazer a assessoria financeira em duas operações
de mercado previstas para serem executadas até o fim de março.
O negócio envolve a emissão de até R$ 500 mi em debêntures não
conversíveis em ações e a repactuação da emissão de US$ 150 mi
em eurobônus com prazo de oito anos, feita em maio de 1997 com
cláusula de "put", que permite ao investidor resgatar o valor
aplicado a partir do quinto ano. Ao todo, foram recebidas propostas
de 14 empresas interessadas na operação de emissão de debêntures
e de outras 17 na de repactuação dos eurobônus. Esta última transação
faz parte da estratégia da Copel para minimizar os eventuais pedidos
de resgate desses bônus. O objetivo da companhia é negociar com
os aplicadores a manutenção desse investimento pelos três anos
restantes.(Canal Energia-14.03.2002)
Índice
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4- Copel emitirá debêntures para lastrear programas
de investimento da empresa |
"Para fazer frente a esses eventuais pedidos de resgate de bônus
e também para ajudar a lastrear o programa de investimentos da
empresa para este ano, num aporte total de R$ 333,5 milhões, temos
autorização do Conselho de Administração da companhia para emitir
até R$ 500 mi em debêntures com prazo de 5 anos", explica o diretor
de Finanças e de Relações com os investidores da Copel, Ricardo
Portugal Alves. (Canal Energia-14.03.2002)
Índice
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5- Departamento de Gestão de Energia da RGE não terá
reestruturação |
A Rio Grande Energia (RGE), responsável pelo atendimento das regiões
Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul, onde vivem mais de 3,2
milhões de habitantes, tem um Departamento de Gestão de Energia
encarregado da compra de energia. O presidente da distribuidora,
Sidney Simonaggio, disse que não houve necessidade de uma reestruturação
organizacional para operar no novo sistema de Divisão de Mercado
Atacadista da CEEE porque "as modificações são de forma e não
de conteúdo". A AES-Sul, que distribui energia para municípios
das regiões Metropolitana e Centro-Oeste do Estado, abrangendo
mais de 911 mil clientes, não adota uma estrutura para comercialização
de energia porque essa tarefa está a cargo de uma empresa específica
ligada à AES Corporation. (Gazeta Mercantil - 15.03.2002)
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6- Energia lidera queixas dos consumidores |
No Dia Mundial do Consumidor, comemorado hoje, o Procon do Espirito
Santo divulga um levantamento que aponta as maiores reclamações
dos capixabas. Segundo o secretário-executivo do órgão, Mário
de Lima Passos, os campeões de reclamações neste ano são os serviços
de fornecimento de energia e telefonia, as lojas e os bancos.
Para incentivar os consumidores a continuar exigindo o cumprimento
de seus direitos em relação a produtos ou prestação de serviços,
o Procon lança hoje uma cartilha. Com o título "Dona Consumita
vai às compras", ela dá várias dicas e orientações. Vão desde
a compra de peixes, aves, carne bovina ou suína e enlatados até
os serviços hospitalares. A cartilha vai ser distribuída nos pontos
de maior aglomeração de consumidores, informou o secretário. O
documento ainda ensinará o consumidor a ter maior atenção quando
assinar contratos. O livreto está sendo reimpresso em uma versão
mais atualizada. (A Gazeta - 15.03.2002)
Índice
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7- CEEE inaugura subestação no município de Viamão
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Entrou em operação nesta semana a segunda subestação da CEEE -
concessionária que atende parte do estado do Rio Grande do Sul
- na cidade de Viamão. O equipamento tem potência instalada de
25 MVA, e é operado por telecomando a partir do Centro de Operação
Regional de Porto Alegre. O investimento foi de R$ 1,15 mi.O município
também recebeu obras de melhorias em circuitos de alta e baixa
tensão, com um custo superior a R$ 1 mi.. A nova subestação se
agrega à subestação Viamão 1, que possui dois transformadores
e uma potência de 50 MVA. Segundo a empresa, a nova unidade atenderá
o crescimento no consumo de energia verificado em Viamão, atualmente
em 198 mil MWh por ano. (Canal Energia-14.03.2002)
Índice
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8- Siebel Systems lança ferramenta de suporte para
empresas de eletricidade |
A Siebel Systems acaba de lançar uma nova versão do Siebel eEnergy
7, um software que oferece a empresas de eletricidade uma série
de vantagens nas áreas de vendas, marketing e atendimento a clientes
e em outros processos específicos do setor de fornecimento de
eletricidade.Projetado para solucionar problemas em pontos críticos
de processos-chave para os negócios, o programa melhora o suporte
à integração de sistemas existentes, torna eficiente a administração
de serviços e de contas dos clientes e facilita o gerenciamento
de pedidos complexos, segundo a empresa. (Canal Energia-15.03.2002)
Índice
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9- Siebel eEnergy 7 permite traçamento de estrutura
corporativa dos clientes |
O Siebel eEnergy 7 permite que as empresas tracem a estrutura
corporativa de seus clientes comerciais, possibilitando, desse
modo, que a cobrança possa ser dividida entre várias contas. Além
disso, o software inclui amplos perfis pré-configurados de clientes
e serviços que ajudam as concessionárias a obterem informações
de seus consumidores, permitindo o rastreamento dos atributos
de marketing e de gerenciamento, das preferências de contas, dos
perfis de crédito e de serviços. (Canal Energia-15.03.2002)
Índice
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1- Diferença na contabilização do MAE ultrapassa R$
1,5 bi |
A diferença financeira entre o primeiro e o segundo fechamento
contábil das operações no MAE, apresentada nesta quarta-feira,
dia 13 de março, pelos conselheiros do mercado atacadista aos
agentes, ultrapassou a casa do R$ 1,5 bi. Esse é o principal motivo
do impasse criado no setor, que tem provocado o atraso no fechamento
do balanço das empresas, cujo prazo da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) termina no dia 31 de março. (Canal Energia-14.03.2002)
Índice
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2- Empresas de geração contestam contabilidade do MAE |
As empresas de geração, após a segunda versão do montante negociado
no MAE, contestaram junto à Aneel os valores apresentados pelo
mercado. Em reunião nesta quinta-feira, dia 14 de março, representantes
das geradoras filiadas à Abrage fecharam um novo número, e pretendiam
ratificá-lo como fechamento contábil de 2001 no MAE. "Os valores
disponíveis não permitem que as empresas de geração publiquem
seus balanços com total segurança, no tocante ao cumprimento das
obrigações dispostas nos documentos, que podem não ser cumpridas",
adianta Demóstenes Barbosa da Silva, vice-presidente da AES Tietê.
Segundo ele, os resultados econômicos-financeiros de grande parte
das geradoras serão impactados pelos valores apresentados, se
fossem publicados. (Canal Energia-14.03.2002)
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3- Para Aneel, não existe hipótese de terceira versão
da contabilidade do MAE |
Segundo o diretor da Aneel, Eduardo Ellery, não existe a possibilidade
da elaboração de uma terceira versão da contabilização do MAE,
entre os meses de maio e dezembro do ano passado. "Esses são os
valores finais para os balanços. Todas as empresas terão que usar
a mesma base de dados do MAE nos documentos", afirma. Segundo
Ellery, todas as correções efetuadas feitas na primeira versão
do processo de contabilização eram procedentes, e foram reavaliadas.
A principal alteração, segundo o diretor, estava relacionada aos
cálculos relativos à energia livre, que na versão final, ficou
em R$ 2,4 bi. Ellery contesta o fato de que as empresas de geração
estavam satisfeitas com os resultados apresentados pelo MAE na
primeira versão do fechamento, no dia 28 de fevereiro. "Sete das
dez empresa que entraram com pedido de correção eram da área de
geração, como Eletronorte, Chesf e Tractebel", cita ele. (Canal
Energia-14.03.2002)
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4- AES Tietê acredita em maximização do preço da energia
não leiloada |
Apesar de indicar uma flexibilização das regras impostas pelo
governo às geradoras estatais, a negociação de parte da energia
das empresas que ficará fora dos leilões não deve afetar o mercado
energético. A previsão é do vice-presidente da AES Tietê, Demóstenes
Barbosa da Silva, que não vê, no entanto, problemas com a medida.
Ao contrário: o executivo valida a possibilidade de maximização
do preço da energia não leiloada. O aumento nos ganhos das geradoras,
neste caso, deve acontecer tanto em contratos bilaterais com distribuidoras
quanto em acordos com consumidores livres. "Na prática, o mercado
vai se comportar pela velha lei da oferta e da procura. O preço
da energia deve ser encaminhar para uma faixa próxima ao Valor
Normativo, tanto nos leilões quanto nos contratos bilaterais diretos",
considera Demóstenes. (Canal Energia-14.03.2002)
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5- Para Cesp, energia não leiloada é espécie de proteção
para geradoras |
Para Sílvio Areco, diretor de Geração e Transmissão da Cesp a
medida de deixar parte da energia gerada fora dos leilões, se
adotada, permitirá as empresas criarem uma espécie de proteção
contra os riscos de mercado. Segundo ele, o percentual que será
utilizado como seguro dependerá do tipo de contrato estabelecido
pelas empresas. "É uma medida interessante para cobrir a exposição
das empresas ao mercado", diz Areco. A medida é um dos pontos
que começam a ser aprofundados pela GCE provavelmente nesta sexta-feira,
dia 15 de março, em reunião com os agentes. A medida, na prática,
dará mais liberdade para as geradoras negociaram a energia que
produzem. (Canal Energia-14.03.2002)
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6- CEEE cria Divisão de Mercado Atacadista |
A CEEE (RS) criou uma Divisão de Mercado Atacadista como forma
de reposicionar sua atuação. "Foi uma decisão estratégica", disse
o diretor da nova divisão, Ricardo Homrich. Segundo ele, o mercado
de energia caminha para uma operação semelhante a de bolsas, com
mercado de futuros e outras peculiaridades, o que exige uma adequação.
"Não se aprende da noite para o dia, é uma mudança de filosofia
e a energia passa ser uma commoditie". A nova divisão está ligada
à área de transmissão da companhia e uma de suas tarefas será
a de negociar no mercado de curto prazo. O Rio Grande do Sul tem
de importar dois terços da energia consumida e com o início da
livre competição é preciso estar preparado para as negociações.
Homrich disse que com uma projeção da demanda do mercado mais
correta será possível identificar melhor as necessidades de recursos
e os investimentos a serem realizados no setor. A criação da nova
estrutura é também um meio para dar mais sustentação técnica à
companhia. (Gazeta Mercantil - 15.03.2002)
Índice
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1- Tesouro vende LTN para 2004 |
O Tesouro Nacional vai aproveitar o bom humor que se instalou
no mercado financeiro para tentar alongar o perfil da dívida mobiliária
federal. Hoje, o Tesouro fará um leilão de oferta firme para vender
Letras do Tesouro Nacional (LTN, prefixadas e com rentabilidade
definida na venda) que terão vencimento em janeiro de 2004 (22
meses). O leilão será realizado em duas etapas. A primeira será
aberta apenas às instituições credenciadas a operar com o Demab
(Departamento de Operações do Mercado Aberto) do Banco Central,
os "dealers". Após essa etapa, o Tesouro Nacional definirá o volume
de papéis a ser ofertado e o preço mínimo a ser aceito. No leilão
de oferta firme, os dealers têm de honrar as propostas feitas
na primeira etapa se não houver outros compradores durante a segunda
fase do leilão. Assim, o Tesouro garante a venda integral dos
títulos públicos. (Gazeta Mercantil - 15.03.2002)
Índice
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2- Venda dos títulos, com vencimento em 2023, totalizou
R$ 518,32 mi |
Ontem, 13/03/2002, o Tesouro concluiu o primeiro leilão de títulos
indexados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que
serve de parâmetro para a meta de inflação, de 3,5% neste ano.
A venda dos títulos, com vencimento em 2023, totalizou R$ 518,32
mi (762.067 títulos). O pagamento em dinheiro correspondeu a 39,37%
do total de papéis vendidos, somando R$ 204 mi. Na etapa de liquidação
com créditos securitizados, o valor foi de R$ 314,3 mi. Com o
leilão, o alongamento do prazo médio da dívida público foi de
75,37 meses. A redução do estoque nominal resultante da permuta
de dívidas na segunda etapa foi de R$ 122,92 mi. A economia calculada
com base nos valores presentes dos fluxos financeiros da permuta
foi de R$ 398 mil, segundo dados do Banco Central. (Gazeta Mercantil
- 15.03.2002)
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3- Cenário favorável continua a baixar o risco Brasil |
Se depender apenas dos indicadores da econômica brasileira, o
período que antecede às eleições presidenciais poderá gerar menos
volatilidade no mercado financeiro do que nas últimas votações.
O cenário macroeconômico está mais estruturado e sólido do que
nas eleições ocorridas em 1994 e 1998, mas não está imune aos
efeitos da corrida à Presidência da República. Desta vez, há mais
candidatos disputando o cargo e o mercado financeiro, tradicionalmente,
sempre é mais sensível aos rumores políticos que acontecem nesta
época do ano.De acordo com um relatório do Dresdner Bank Lateinamerika,
a incerteza associada à eleição presidencial pode ser menor neste
ano porque o programa de governo de todos os candidatos parece
prever a manutenção da estabilidade econômica e o crescimento.
"A volatilidade que pode ocorrer no mercado financeiro será esporádica
e não significa que o setor produtivo da economia também estará
preocupado", disse o economista do Lloyds TSB, Odair Abate. Esses
momentos de instabilidade podem ser favoráveis aos investidores
que poderão alcançar lucros - ou perdas - com a variação no preço
dos ativos financeiros. (Gazeta Mercantil - 15.03.2002)
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4- Começa a funcionar rede para catalisar investimento
externo |
A entrada de capital externo no Brasil poderá ser ampliada diante
da criação da Investe Brasil Rede de Promoção de Investimentos.
A nova empresa, fundada em início de 2001, é uma rede formada
por diversas entidades de classe, como por exemplo a Confederação
Nacional da Indústria (CNI), e as diversas áreas ministeriais
do governo com intuito de promover o investimento estrangeiro
no País. "A Investe Brasil não tem concorrência, porque trabalhará
junto com o Itamaraty na promoção de investimentos", diz um dos
diretores da empresa, Rudolf Höhn, ex-presidente da IBM. A idéia
de criar a empresa partiu de uma iniciativa privada e do governo,
tendo como motivação três aspectos: a alta concorrência por investimentos
externos no mundo todo; a consciência de que um serviço desse
porte só existia em outros países, ou seja, o esforço de catalisar
as intenções de investimentos de forma coordenada é uma necessidade
brasileira; e, que, por tudo isto, deveria existir uma central
para facilitar o negócio para o investidor. (Gazeta Mercantil
- 15.03.2002)
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5- Dólar comercial cai 0,21% com ingresso de recursos |
Com o risco-país do Brasil ladeira abaixo, o dólar abriu ontem,
14/03/2002, em queda, ensaiou uma alta, mas terminou em baixa
de 0,21%, cotado a R$ 2,344, para venda. A elevação da moeda durante
o dia foi motivada pela possibilidade de redução do rating (classificação
de risco) da Telemar, pela Standard and Poor's, que ontem colocou
os papéis da empresa em perspectiva negativa, e ainda pelo reflexo
do ajuste de posições em câmbio, devido ao vencimento ontem de
grande quantidade de papéis cambiais, pela PTAX (taxa média do
dólar no dia) de anteontem. A queda ao final do pregão ocorreu
pela perspectiva de novas entradas de recursos. (Jornal do Commercio
- 15.03.2002)
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1- Brasympe Energia está implantando térmica de 168
MW em Alagoas |
Empresa recém-criada para gerar energia estratégica para situações
de emergência, a Brasympe Energia S/A (resultado da fusão das
empresas BR Distribuidoras MPE - Montagem de Projetos Especiais
e Soenergy) está implantando no município de Rio Largo (27 km
de Maceió) uma termelétrica de 168 MW. A usina entra em operação
no mês de julho e terá capacidade para gerar energia para uma
população de 1,5 milhão de habitantes. Os investimentos totalizam
US$ 70 mi. A Rio Largo Brasympe é o maior projeto da empresa,
que irá implantar mais três térmicas no Espírito Santo e uma em
Sergipe, e o primeiro a ser colocado em execução. Suas instalações
incluem pátios com geradores à base de diesel, que produzirão
energia para ser distribuída à Região pelas linhas de transmissão
da Chesf em casos de emergência. As obras já foram iniciadas e
a previsão para geração de empregos na fase inicial é de 200 novos
postos de trabalhos temporários e mais cem vagas quando a térmica
entrar em funcionamento. (Gazeta Mercantil - 15.03.2002)
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2- Duke Energy investirá em termelétrica no RJ |
A Duke Energy deverá iniciar, ainda este ano, a construção de
uma termelétrica com capacidade de 500 MW em Japeri, na Baixada
Fluminense. A informação foi dada pelo secretário estadual de
Energia Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, que aceitou
ontem o pedido formal de licenciamento ambiental do empreendimento.
De acordo com Victer, em um prazo de 90 a 120 dias, serão realizadas
as audiências públicas sobre os impactos ambientais do projeto
na região e, em seguida, a licença deverá ser concedida. Os investimentos
previstos para o projeto são de US$ 400 mi. Na semana que vem,
o Governo do Estado deverá autorizar a isenção fiscal para o empreendimento,
a mesma que todas as novas termelétricas têm recebido. O início
das operações deverá ocorrer em 2004. Quando estiver operando
com capacidade máxima, a estimativa é de que a nova termelétrica
consuma 2,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia para gerar
energia elétrica. Depois de obter a licença ambiental, a Duke
Energy terá os pré-requisitos para solicitar a inclusão da termelétrica
no Programa Prioritário de Termeletricidade do Ministério das
Minas e Energia, que garante o fornecimento de gás da Bolívia,
com preços subsidiados (sem o risco cambial). (Jornal do Commercio
- 15.03.2002)
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3- CEG e CEG-Rio deixam de arrecadar R$ 18,5 mi |
Por causa dos problemas regulatórios do
setor energético, a CEG e a CEG-Rio deixaram de arrecadar R$ 18,5
mi em fevereiro na venda de gás para as usinas Macaé Merchant,
em Macaé, e Eletrobolt, em Seropédica. A informação foi dada pelo
presidente das duas distribuidoras de gás do Rio de Janeiro, Andrés
Membrillo Bonilla. De acordo com as projeções de Bonilla, as duas
termelétricas - que foram projetadas para vender energia no mercado
spot - deveriam estar consumindo 123 milhões de metros cúbicos
de gás por mês, mas gastaram apenas 49 mi de metros cúbicos no
mês passado, porque não têm como vender toda a energia que podem
produzir. O executivo afirmou que as concessionárias venderam
60% a menos do que o esperado para essas duas termelétricas -
o metro cúbico do gás para as termelétricas é vendido por R$ 0,25
pela CEG e CEG Rio. Segundo Bonilla, para a Macaé Merchant, que
teria, atualmente, capacidade de geração de cerca de 500 MW, foram
vendidos 37 milhões de metros cúbicos de gás, enquanto que a expectativa
era de 86 milhões de metros cúbicos. Já para a Eletrobolt, as
estimativas era de que fossem vendidos 37 milhões de metros cúbicos,
mas somente 12 milhões foram comercializados. (Jornal do Commercio
- 15.03.2002)
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4- Itaguaí Energia recebe permissão para explorar termelétrica
Sepetiba |
A Aneel, através da resolução nº 105, autorizou a transferência
da permissão de exploração da central geradora termelétrica Sepetiba,
localizada no município de Itaguaí, no Rio de Janeiro, para a
empresa Itaguaí Energia. Conforme a resolução nº 74, de 15 de
março de 2001, a detentora da autorização para explorar a usina
como produtor independente de energia elétrica pertencia a Inepar
Energia. Mas a transferência foi concedida depois que a Itaguaí
Energia, controlada pela Inepar, foi constituída como sociedade
de propósito específico, ficando assim responsável pela implantação
da central termelétrica. A transferência, que entrou em vigor
no dia 6 de março e se estenderá pelo prazo remanescente estabelecido
na Resolução nº 74 de 2001, ainda autoriza a Itaguaí Energia a
explorar o sistema de transmissão de interesse restrito, do qual
é titular a empresa Inepar Energia. (Canal Energia-14.03.2002)
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1- Lucro da EDP terá variado entre US$ 352 mi e US$
408 mi em 2001 |
A média das previsões para o lucro líquido da EDP em 2001 está
fixada nos US$ 383,6 mi, contra os US$ 483,25 mi de 2000. Os analistas
explicam esta queda com o aumento das perdas no setor das telecomunicações,
o crescimento do prejuízo financeiro e o recuo do resultado extraordinário.
Dos 10 analistas contatados pela agência Reuters, oito esperam
que a EDP-Eletricidade de Portugal proponha em Assembléia Geral
um dividendo de 2001 entre 9 e 12 centésimos por ação, abaixo
dos 14 centésimos distribuídos em 2000. No que diz respeito ao
EBITDA, os peritos estimam que este se situe entre os US$ 1,12
bi e os US$ 1,34 bi, contra os US$ 1,2 bi registados em 2000,
devendo as receitas atingir um valor entre os US$ 4,58 bi e os
US$ 4,92 bi. A EDP apresentou em 2000 receitas na ordem dos US$
3,82 bi. (Diário Econômico-15.03.2002)
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2- França insiste na não-liberalização do mercado europeu
de energia |
A França, oponente solitária da liberalização do mercado europeu
de energia está considerando se opor até a modestas propostas
de abertura do mercado, insinuaram oficiais do governo na véspera
da cimeira européia em Barcelona. A nova tática francesa é fincar
pé no fato de que a França não pode concordar com uma maior liberalização
do mercado para usuários comerciais sem que suas próprias demandas
sejam atendidas. Tais demandas incluem um claro reconhecimento
do valor de serviços públicos fornecidos por grupos como a estatal
Electricité de France, e um sistema de monitoramento para que
se meça a real condição de abertura dos mercados nacionais. A
França acusa o mercado alemão de eletricidade, teoricamente 100%
aberto, de ser na verdade altamente restrito. Acrescentam que
os críticos à sua resistência não conseguem entender os perigos
da desregulação apressada, como mostrou a crise de energia do
ano passado pela crise de energia na Califórnia. (Financial Times-15.03.2002)
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3- Preços baixos da eletricidade na Grã-Bretanha pode
fazer com que geradoras tenham que parar usinas |
A
queda dos preços de eletricidade no Reino Unido foi boa para os
consumidores, mas para as geradoras essa queda está começando
a incomodar. A pressão para que os produtores maximizem a lucratividade
a curto prazo forçou que muitos aumentem sua participação no mercado
trabalhando as usinas para produzirem mais energia. Com o excesso
de capacidade na casa dos 30%, o efeito acabou sendo reverso,
puxando os preços bases para valores históricos mais baixos. Os
preços caíram cerca de 20% desde maio, atingindo US$ 23,53 o MWH,
pouco acima dos custos de produção. Andrew Wright, da UBS Warburg,
disse que o cenário de uma guerra do preço de eletricidade se
realizou e que a questão agora é saber a rapidez com que algumas
usinas terão que ser paralisadas e que efeito isso terá no aumento
dos preços. Tony West, diretor da Innogy, disse que a pressão
para baixo nos preços foi exacerbada pelo inverno suave e pelo
efeito Enron. (Financial Times-15.03.2002)
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4- Duke finaliza aquisição da Westcoast no valor de
US$ 8 bi |
A Duke Energy ontem finalizou sua aquisição da Westcoast Energy
do Canadá numa transação avaliada em US$ 8 bi, que a companhia
de energia americana disse que vai ajudá-la a alcançar uma taxa
alvo de crescimento de 10 a 15% ao ano. O alvo, calculado na base
do ganho de US$ 2.10 por ação em 2000, leva em conta a adição
da rede de operações em gás natural da Westcoast, que inclui 11.104
km de gasodutos, 3.9 bi de metros cúbicos de capacidade de armazenamento,
usinas de processamento e mais que um milhão de clientes para
os quem distribui gás. A ação da Duke reforça o movimento de investimento
de companhias americanas no Canadá, já que o mercado daquele país
é relativamente inexplorado se comparado ao dos EUA. "Com a Westcoast,
fortalecemos nossas posições nos setores de gasodutos, armazenamento
e processamento de gás e ganhamos acesso significante aos maiores
mercados de fornecimento de gás na América do Norte, nos posicionando
melhor para a expansão vindoura da infra-estrutura norte-americana
de gás natural", disse o presidente da firma, Fred Fowler. (Financial
Times-15.03.2002)
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5- Williams e Dominion editam valores para fortalecer
balanço patrimonial |
A Williams e a Dominion ontem se uniram à longa lista de companhias
energéticas dos EUA que estão editando valores para tentar pagar
dívidas de curto prazo e fortalecer o seu balanço patrimonial,
abalado pelo colapso da Enron. A Williams estaria preparando uma
venda de US$ 1.5 bi de títulos de 10 e 30 anos enquanto a Dominion
já vendeu US$ 300 mi em valores conversíveis. A Dominion também
levantou US$ 550 mi para a venda de ações existentes. A Dominion
disse que usaria processos de transação para apoiar o seu plano
de crescimento, incluindo o financiamento da sua porção recém-adquirida
na usina de State Line. "Essa transação também nos ajudará a fortalecer
nosso balanço patrimonial e nos ajudará a alcançar nosso objetivo
de capitalização de dívida". (Financial Times-15.03.2002)
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6- Governo dos EUA acusa Andersen de obstruir investigação
da quebra da Enron |
O governo dos Estados Unidos apresentou uma acusação formal contra
a consultora Arthur Andersen por obstrução à justiça na investigação
da quebra da Enron, o gigante de energia cuja auditoria era realizada
pela Andersen. A consultora teme que a acusação lhe leve à quebra
e acusa o Departamento de Justiça de abuso de poder. O sub-fiscal
geral da União, Larry Thompson explicou em uma coletiva que a
Andersen permitiu a destruição de milhares de documentos relacionados
com a auditoria da Enron, mesmo sabendo que havia sido iniciada
uma investigação sobre o escândalo financeiro. As acusações foram
apresentadas a um tribunal em Houston, sede da auditora, depois
que a firma se negou a declarar-se culpada de haver ocultado informação
dos investigadores. (El Mundo-15.03.2002)
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7- Escritório londrino da Enron é acusado de também
ter destruído documentos relacionados à Enron |
As acusações do governo dos EUA contra a Arthur Andersen ameaçam
os planos das operações européias da firma de se separarem de
seus combalidos negócios americanos, depois que o grande júri
apresentou evidências de que documentos relatados à Enron teriam
sido destruídos no escritório londrino da consultora. "De fato,
em Londres, um esforço coordenado de sócios da Andersen e outros,
similar à iniciativa tomada em Houston, foi feito para destruir
documentos relacionados a Enron em questão de dias da notificação
do inquérito a ser realizado pela Comissão do Mercado de Valores",
diz o indiciamento. As alegações de que as atividades criminais
da Enron se estenderam além dos EUA atrapalhará os esforços das
operações internacionais da Andersen de escaparem do colapso potencial
dos negócios americanos. (Financial Times-15.03.2002)
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8- Colapso da Enron pode levar mais uma firma à falência:
a Sierra Pacific |
A Arthur Andersen não é a única companhia a ser abatida por um
desastre como conseqüência do seu envolvimento com a Enron. A
Sierra Pacific Resources, uma holding para utilitárias públicas
em Nevada, pode descobrir nas próximas duas semanas se uma série
de transações passadas com a Enron pode levá-la a insolvência.
Nas duas últimas semanas vem sendo realizadas audiências na Comissão
de Utilitárias Públicas de Nevada para decidir se a subsidiária
da Sierra, Nevada Power, deve receber US$ 922 mi para pagar para
energia que comprou entre março e setembro de 2001, durante a
crise de energia na Califórnia. A comissão tem que decidir se
as compras foram prudentes. A Sierra disse que se receber um corte
maior do que US$ 90 mi no que pode cobrar da população, a Nevada
terá que abrir concordata. A Enron entra na história pois foi
ela que vendeu 60% da energia comprada pela Nevada entre fevereiro
e abril de 2001, sendo que antes e depois desse período o valor
patinava na casa dos 10%. Ao mesmo tempo, a Sierra e a Enron negociavam
uma aquisição da utilitária da Enron Portland General Electric,
pela qual a Sierra queria pagar US$ 1 bi. (Financial Times-15.03.2002)
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9- Congresso dos EUA acusa revisão por advogados da
Vinson & Elkins na Enron de ser uma farsa |
Advogados da Enron falharam no reconhecimento de sérios conflitos
de interesses e não agiram sobre informação que claramente deviam
ter levantado preocupações sobre a contabilidade da companhia,
concluíram ontem membros do Congresso americano que estão investigando
o colapso da companhia. Na audiência do subcomitê de investigações
do Comitê de Energia e Comércio da Câmara, os deputados se focaram
na investigação realizada em outubro último pela Vinson & Elkins
em alguns dos acordos de sociedade da Enron. O deputado James
Greenwood, sugeriu que a revisão realizada pela V& E foi uma farsa
que se eximiu de investigar total e seriamente questões levantadas
sobre as transações financeiras da Enron. Advogados da V&E defenderam
o trabalho da firma e disseram que a Enron colocou limites nos
objetos de sua revisão. "Nosso relatório apontou questões significantes,
como a agressividade da contabilidade, os conflitos de interesse,
os riscos de litígio e de quebra de credibilidade na mídia", disse
o sócio da V&E Joseph Dilg. (New York Times-15.03.2002)
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10- Bolivia será sede de congresso energético latino-americano |
Entre os próximos dias 22 e 24 de abril se realizará na Bolívia
o Terceiro Congresso Latino-americano e do Caribe de Gás e Eletricidade,
na cidade de Santa Cruz, em um evento que congregará mais de 400
pessoas provenientes da América, da Europa e da África. O congresso
tratará da integração dos mercados energéticos e do desafio para
o continente. Durante o evento, as autoridades governamentais
da região explicarão as estratégias e planos de seus países rumo
à integração. Entre os palestrantes estarão Francisco Gros, presidente
da Petrobras, Pedro Rivero, vice-presidente executivo da Associação
Espanhola de Indústria Elétrica e Peter Gaffney, fundador da Gaffney,
Cline & Associates, assessores internacionais da indústria de
gás e petróleo. Para o fechamento do evento haverá uma apresentação
especial de Ronald Shiflett, diretor da International Utility
Efficiency Partnerships. (Los Tiempos-15.03.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.eletrobras.gov.br/provedor
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