1- Consumidor de energia terá acesso a contrato |
A audiência pública
realizada ontem, 13/03/2002, em 13 capitais para debater o contrato
entre distribuidoras de energia elétrica e seus clientes sacramentou
um princípio basilar do direito do consumidor: a transparência.
Até o início do segundo semestre, 40 milhões de consumidores de
energia irão conhecer melhor os seus direitos e os seus deveres
na relação contratual com as concessionárias. As empresas terão
de fazer chegar às mãos dos consumidores cópia do novo contrato,
elaborado com a participação de todas as partes envolvidas. "Isso
é algo inédito. Resgata-se uma dívida de quase 50 anos. Demos
um passo importante na construção da cidadania", afirmou o diretor-geral
da Aneel, José Mário Abdo. (Gazeta Mercantil - 14.03.2002)
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2- Contrato definirá 24 direitos e 9 deveres do consumidor
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O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, afirmou nesta quarta
que o contrato de adesão entre consumidores e distribuidoras de
energia proporcionará à população reivindicar seus direitos com
mais facilidade e segurança. Ele explicou que, a partir do contrato,
o consumidor terá a garantia de receber em dobro o valor de uma
cobrança indevida, por exemplo. No caso da queima de um eletrodoméstico,
o usuário também poderá ser ressarcido por má prestação de serviço.
Segundo Abdo, casos como estes estarão previstos no documento.
Atualmente, não existe um contrato entre as duas partes que estabeleça
critérios de prestação de serviços e condições no fornecimento
de energia elétrica. No texto, serão definidos 24 direitos e 9
deveres do consumidor. (Diário do Grande ABC-14.03.2002)
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3- Corte de energia elétrica terá de ser avisado com
15 dias de antecedência |
A assinatura de contrato de adesão entre consumidores e distribuidoras
de energia servirá para que a população possa reivindicar os seus
direitos com mais segurança e o corte de luz por falta de pagamento
terá de ser avisado 15 dias antes. "Com o contrato, o consumidor
terá em sua casa uma forma explícita dos seus direitos e deveres",
disse, ontem, o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, que participou
de uma audiência pública simultaneamente em Brasília e em outras
12 capitais para discutir o formato do documento. (Tribuna da
Imprensa-14.03.2002)
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4- Contrato de adesão deve entrar em vigor em julho |
A previsão da Aneel é de que, a partir de julho, os consumidores
já terão em mãos o contrato de adesão que servirá para mediar
a relação com a empresa de distribuição. Atualmente, não existe
um contrato entre as duas partes que estabeleça os critérios da
prestação dos serviço e as condições de fornecimento de energia
elétrica que fazem parte de resoluções da Aneel. (Tribuna da Imprensa-14.03.2002)
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5- Distribuidoras terão que ressarcir em dobro cobranças
indevidas |
Entre as novidades no contrato de adesão entre consumidores e
distribuidoras está a que determina que a distribuidora pague
em dobro ao consumidor o valor de uma cobrança indevida. A população
saberá, por exemplo, que tem direito a ser ressarcida pela queima
de um eletrodoméstico provocada por má prestação do serviço. "Isso
estará escrito no contrato", explicou Abdo. No caso de um apagão,
a empresa tem 30 dias para se manifestar formalmente sobre a responsabilidade
por queima de equipamentos. (Tribuna da Imprensa-14.03.2002)
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6- Abdo diz que distribuidoras que romperem contrato
de adesão se enquadrarão na resolução de penalidades da Aneel |
Durante a audiência pública realizada ontem, foram apresentadas
41 contribuições de alteração da proposta e participaram das discussões
418 representantes dos consumidores, empresas do setor, associações
e institutos de defesa do consumidor. Segundo o diretor da Aneel,
José Mário Abdo, existem pontos da proposta dos quais a Aneel
não abre mão, como o prazo mínimo de 15 dias para que a empresa
notifique o consumidor de um eventual corte de luz. "Se as distribuidoras
quiserem mudar isso, a resposta será não", afirmou. Abdo explicou
que, se qualquer um dos direitos previstos nos contratos não for
cumprido, a concessionária se enquadra na resolução de penalidades
da Aneel. (Tribuna da Imprensa-14.03.2002)
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7- Representante da Abradee acredita que contrato de
adesão melhorará relação entre consumidores e distribuidoras |
O representante da Abradee, José Gabino dos Santos, disse que
a instituição desse contrato de adesão melhora a relação entre
a empresa e o consumidor. "Essa relação passa a ser mais comprometida",
disse Santos. Ele acredita que esse instrumento resultará em uma
maior cobrança da parte dos consumidores, mas, por outro lado,
a população terá maior conhecimento das suas obrigações perante
a empresa de distribuição. Uma das propostas de modificação no
texto apresentadas pela Abradee é a de que os contratos não sejam
nominais, ou seja, que não conste o nome do consumidor no contrato
para que a distribuidora não precise imprimir cada um deles. De
acordo com a proposta da Aneel, o texto do contrato será o mesmo
para todas as distribuidoras.(Tribuna da Imprensa-14.03.2002)
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8- Governo retoma discussão sobre tarifa social de
energia |
O governo federal volta a discutir ainda nesta semana com o Congresso
a tarifa social de energia. O Executivo e o Legislativo deverão
redefinir os critérios de qualificação do consumidor de baixa
renda adotados pela GCE. O diretor-geral da Aneel, José Mário
Abdo, informou que o tema deverá ser discutido em conjunto com
outros projetos que também tratam de energia e já tramitam no
Congresso. Até sexta-feira, Abdo se reúne com o deputado José
Carlos Aleluia (PFL-BA), relator de matérias do setor energético.
Segundo Abdo, o texto sobre a tarifa social deverá ter o perfil
desse tipo de consumidor e levar em conta critérios sociais e
econômicos. Hoje, do total de residências, 25% são considerados
consumidores de baixa renda e, por essa razão, pagam uma tarifa
de energia mais barata. O consumo de energia dessas residências
não pode ultrapassar 250 kWh. (Diário do Grande ABC-14.03.2002)
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9- Pesquisa mostra que consumidor desconhece direitos |
Uma pesquisa da Aneel revelou que 61% dos entrevistados desconhecem
os seus direitos e os seus deveres em relação às distribuidoras
de energia. A pesquisa com uma amostragem de 678 pessoas mostrou
que 96% delas gostariam de receber o contrato em casa, 51% acreditam
na importância do documento para fazer valer os seus direitos
enquanto 42% admitem que por intermédio dele irão conhecer os
seus deveres para com as empresas de energia elétrica. Segundo
Abdo, entre fevereiro de 2000 e março de 2001, a Aneel recebeu
670.575 ligações de consumidores procurando esclarecimentos sobre
essa relação com as concessionárias. (Gazeta Mercantil - 14.03.2002)
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10- Congresso definirá sobre subsídio na conta de luz |
O governo decidiu transferir para o Congresso a responsabilidade
de definir o consumidor que será considerado de baixa renda para
ter direito a um subsídio na conta de luz, que pode chegar a 30%
do valor do consumo de energia. Até o fim da semana, o ministro
interino de Minas e Energia, Pedro Parente, vai se reunir com
o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA) para discutir o assunto.
Aleluia é relator do projeto que propõe mudanças no setor energético,
para evitar problemas de desabastecimento, como o que aconteceu
no ano passado. A partir dessa definição de baixa renda, as concessionárias
terão de unificar os seus procedimentos para dar subsídios. Hoje,
cada uma das 64 empresas de energia elétrica adota um critério
para o subsídio, dificultando a fiscalização. Há casos inclusive
de pessoas que têm casa de praia, só usam o imóvel em ocasiões
excepcionais e que, por isso, têm subsídio. Segundo a Aneel, 6,3%
dos 48 milhões consumidores de eletricidade no país são de baixa
renda, sendo 22,8% residenciais. (O Globo - 14.03.2002)
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11- Compensação financeira para uso de recursos hídricos
será maior para municípios |
O
projeto-lei n° 451/01, que altera a foram de divisão da compensação
financeira para o uso dos recursos hídricos para geração de energia
elétrica, foi aprovado nesta quarta-feira, dia 13 de março, pela
Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Com o
texto aprovado, os estados passam a receber 25% dos recursos e os
municípios, 65%. Hoje, os percentuais são de, respectivamente, 45%
e 25%. Os percentuais para os demais destinatários não foram alterados.
Uma vez aprovado pela Comissão de Minas e Energia, o projeto segue
agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. Segundo
o deputado, que a queda do número de empregos motivada pelo alagamento
das áreas de aproveitamento hidrelétrico é maior nos municípios.
(Canal Energia - 13.03.2002)
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12- Câmara aprova programa de incentivo a energias renováveis
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A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou nesta
quarta-feira, dia 13, o Projeto de Lei 5210/01, do Senado Federal,
que propõe a criação do Programa de Incentivos a Energias Renováveis
(Pier). Agora, a proposta será encaminhada à Comissão de Finanças
e Tributação e, posteriormente, seguirá para a Comissão de Constituição
e Justiça e de Redação. O relator do Projeto na Comissão, deputado
Clementino Coelho (PPS-PE), apresentou parecer favorável às regras
de incentivo à produção de energia elétrica, depois de estabelecer
pequenas alterações nos artigos 1º, 6º, 7º e 8º, que segundo ele,
"não alteram a substância do Projeto de Lei oriundo do Senado, mas
buscam apenas deixar mais inteligível e claro os procedimentos e
as políticas já propostas no PLS nº 27/76". O Projeto de Lei pretende
criar um sistema de incentivos econômicos para pesquisa, desenvolvimento
e produção de fontes de energia alternativas e renováveis, como
a solar, eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas.
(Canal Energia - 13.03.2002)
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13- Projeto mantém geração de energia como concessão
de serviço público |
Caso uma empresa de geração de energia elétrica seja privatizada,
seu regime de exploração não poderá ser alterado para o de produção
independente. A disposição está prevista no Projeto de Lei 4769/2001,
do deputado Robson Tuma (PFL-SP), aprovado nesta quarta-feira, dia
13 de março, pela Comissão de Minas e Energia. A proposta também
estabelece cláusulas nos contratos de concessão de geração de energia
para assegurar que os novos controladores façam os investimentos
necessários após o processo de privatização, garantindo a continuidade
do serviço e o atendimento ao crescimento vegetativo de consumo
em sua área de atuação. (Canal Energia - 13.03.2002)
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14- Aneel aprova programa de pesquisa e desenvolvimento
da DME-PC |
O Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DME-PC)
teve o seu Programa de Pesquisa e Desenvolvimento 2001/2002 aprovado
pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), por meio de um
despacho publicado no Diário Oficial de 12 de março. Segundo a determinação
da Agência, o Departamento deverá aplicar R$ 85.550,00 em projetos
de pesquisas, equivalentes a 0,25% da receita operacional líquida
da concessionária, e cumpri-los até o dia 31 de maio de 2003. (Canal
Energia - 13.03.2002)
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15- AGU trabalha para garantir base legal para as 33
medidas do Plano de Revitalização |
A GCE joga em duas frentes para garantir que as 33 medidas do Plano
de Revitalização do Setor Elétrico, anunciadas em janeiro e fevereiro,
vire realidade e gere os efeitos esperados para estabilizar e garantir
o crescimento do setor. Enquanto detona uma série de reuniões com
os agentes para formatar as medidas, o governo, através da Advocacia-Geral
da União, trabalha em paralelo para garantir a base legal de sustentação
das medidas. Para a implementação, as medidas precisam ter por trás
instrumentos jurídicos específicos. Isto porque algumas medidas
necessitam de modificações das regras do MAE; outras requerem mudanças
em decretos; e outros podem exigir o emprego de medidas provisórias.
O trabalho atual da Advocacia-Geral da União envolve o detalhamento
dos instrumentos jurídicos necessários para a implementação das
medidas, como MPs e decretos. "Com esta definição, a implementação
das medidas é um mecanismo mais automático", diz uma fonte que tem
acompanhado o andamento dos trabalhos de definição das medidas.
(Canal Energia - 13.03.2002)
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1- Governo diz que não há riscos de novo racionamento
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O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, acredita que não há
risco de um novo programa de racionamento no país até 2003. Em
entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, ele afirmou
que vários fatores contribuem para um cenário favorável ao fornecimento
de energia elétrica no país. "Além do seguro, há uma margem que
pode garantir o fornecimento, mesmo com a redução das chuvas,
e o aumento de usinas termelétricas. Também se tem a volta dos
investimentos", declarou. Abdo fez uma análise do desenvolvimento
do setor nos últimos cinco anos. Segundo ele, novas usinas foram
instaladas e as termelétricas "decolaram". "As usinas à gás não
são mais um sonho". O executivo admitiu, no entanto, que ainda
é preciso expandir a quantidade de usinas e de linhas de transmissão.
"Precisamos de mais termelétricas, mais hidrelétricas e novas
linhas de transmissão", observou. (Valor Online - 13.03.2002)
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2- Calor faz demanda de energia crescer 893 MW no Sudeste/Centro-Oeste
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O forte calor dos últimos dias fez com que o consumo de energia
subisse nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Segundo
números do boletim do ONS, relativo ao dia 12 de março, o aumento
da demanda nestas regiões chegou a 893 MW em apenas um dia. É
o caso do Sudeste/Centro-Oeste. No dia 12, o consumo verificado
foi de 26.495 MW contra os 25.602 MW no dia anterior, dia 11 de
março. Com o resultado, a linha de consumo ficou negativa em 0,86%
em relação à curva-guia estabelecida (26.270 MW) para o mês pelo
operador do sistema. (Canal Energia - 13.03.2002)
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3- Norte e Nordeste têm leve aumento no consumo |
No Nordeste, o aumento no consumo foi de 223 MW. Entretanto, a
região continua economizando energia. A demanda verificada no
último dia 12 foi de 5.622 MW, o que significa uma economia de
5,16% em relação à curva de segurança, que é de 5.928 MW. Na região
Norte, o consumo também registrou leve aumento. De acordo com
o ONS, o consumo na região subiu 65 MW, passando de 2.503 MW,
no dia 11, para 2.568 MW. A exceção ficou por conta da região
Sul. O consumo nesta região caiu ontem 36 MW. A demanda verificada
foi de 8.339 MW contra os 8.375 MW consumidos no dia anterior.
(Canal Energia - 13.03.2002)
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4- Reservatórios do Norte e Sul registram pequena queda |
Os níveis dos reservatórios das regiões Norte e Sul do país registraram
pequena queda no último dia 12 de março. Os níveis dos reservatórios
na região Região Norte tiveram queda de apenas 0,1% em comparação
com o dia anterior (11 de março). Ontem, dia 12, a capacidade
de armazenamento atingiu 109,85% contra os 109,95% registrados
na última segunda-feira. Nas usinas de Tucuruí e Serra da Mesa,
os níveis ficaram em 108,45% e 30,31%, respectivamente. Na região
Região Sul também foi registrada queda no volume de armazenamento
no último dia 12. Os reservatórios neste submercado estão em 85,11%
contra os 85,77% verificados no dia anterior. Com isso, os níveis
de armazenamento caíram 0,66% em um dia. Na usina de G.B. Munhoz,
o índice atinge 92,43%.(Canal Energia - 13.03.2002)
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5- Região Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste tiveram crescimento
no nível de armazenamento |
Os reservatórios da Região Nordeste cresceram 0,24%. Atualmente,
os níveis estão em 61,34%, índice 11,95% superior à curva-guia
estabelecida pelo operador do sistema. A capacidade de armazenamento
na usina de Três Marias, uma das principais da região, está em
64,6%. Na região Sudeste/Centro-Oeste, a situação também é de
recuperação. Ontem, os níveis dos reservatórios atingiram 65,55%,
ficando 12,32% acima da curva de segurança. Em duas das principais
hidrelétricas do submercado, a de Marimbondo e Emborcação, a capacidade
de armazenamento estão em, respectivamente, 86,69% e 51,39%. (Canal
Energia - 13.03.2002)
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6- Cresce número de reclamações sobre os serviços de
energia em Cuiabá |
Desde o início das atividades da Ager em Cuiabá, em agosto de
2001, o número de solicitações e reclamações sobre os serviços
de energia cresce mês a mês. No primeiro mês foram registrados
apenas 54 contatos, entre informações, dúvidas e reclamações.
No mês seguinte, o número saltou para 83 e chegou a 395 em janeiro
de 2002. Em fevereiro, o volume de solicitações atingiu a casa
das 475 chamadas, sendo que 303 foram feitas para pedir informações
e esclarecer dúvidas e 172 para reclamar do tipo de serviço prestado
pela concessionária, Rede/Cemat. Foram registradas 39 reclamações
sobre o serviço. A Rede/Cemat reconhece as falhas no serviço e
defende-se dizendo que está preparada para atender as chamadas
em condições normais, mas que problemas podem acontecer por exemplo
durante "apagões". Outras 24 reclamações referiram-se ao modo
como os técnicos da empresa realizaram os cortes de energia e
outras 15 são queixas de pedidos de ligação de energia que não
foram atendidos. (Diário de Cuiabá - 14.03.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Indústria de GTD cresceu 26% em 2001 |
A indústria de equipamentos para geração, transmissão e distribuição
(GTD) de energia elétrica foi responsável, no ano passado, pelo
maior crescimento do setor de eletroeletrônicos. Segundo dados
divulgados hoje pela associação que representa o setor, a Abinee,
o segmento especialmente voltado para energia cresceu 26% em relação
ao ano 2000, o que permitiu atingir um faturamento de R$ 4,5 bi.
A receita de toda a indústria eletroeletrônica representada pela
Abinee foi de R$ 58,2 bi em 2001, montante 15% superior ao do
ano anterior. Outros setores, como automação, equipamentos industriais
e materiais elétricos para instalação evoluíram, respectivamente,
21%, 24% e 18%. "Foi o segmento de GTD que teve participação direta
na solução da crise energética no ano passado", avalia o presidente
da Abinee, Carlos de Paiva Lopes. Para 2002, a previsão é que
o setor eletroeletrônico, como um todo, cresça 7% em faturamento,
levando-se em conta a expectativa de um PIB 2,5% maior que em
2001. A expectativa da Abinee está baseada nos investimentos já
comprometidos em energia elétrica, amplamente incentivados pelo
governo durante o racionamento, avalia Lopes. (Gazeta Mercantil
- 13.03.2002)
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2- Cien importará mais 100 MW da Argentina |
A Cien (Companhia de Interconexão Energética) vai importar mais
100 MW da Argentina, montante que se somará aos 1.000 MW autorizados
desde 1998 pela Aneel. A importação começará em maio e será feita
em duas etapas: a primeira, de 550 MW, e os 550 MW restantes em
agosto.Do total, 800 MW fazem parte do contrato de fornecimento
firmado entre a Cien e a Copel. Os outros 300 serão destinados
para comercialização no MAE ou em contratos bilaterais. (Canal
Energia - 13.03.2002)
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3- Nova empresa vai explorar 50% de PCH no Rio Grande
do Sul |
A Aneel autorizou a Energética Campos de Cima da Serra a aproveitar
50% do potencial hidraúlico da usina Passo do Meio, uma pequena
central hidrelétrica com capacidade instalada de 30 MW. Controlada
pela Calçados Azaléia, a PCH está localizada nos municípios de
Bom Jesus e São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul. (Canal
Energia - 13.03.2002)
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4- Empreendimentos em distribuição de energia começarão
a surgir em breve segundo professor da USP |
Para José Antonio Jardini, professor da USP, os investimentos
em geração e transmissão de energia no Brasil estiveram mais em
evidência no último ano. No entanto, os empreendimentos em distribuição
de energia começarão a surgir em breve, como parte da cadeia produtiva
do setor. "Enquanto geração representa 50% dos investimentos,
transmissão fica com apenas 10% e distribuição com os 40% restantes."
Jardini comenta ainda que os aportes em distribuição devem ser
realizados com um certo atraso, em relação às outras duas áreas,
mas não poderão deixar de existir. O professor organiza o fórum
T & D 2002 Latin America, que será realizado na próxima semana,
paralelamente à Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia
e Automação (FIEE), em São Paulo. (Gazeta Mercantil - 13.03.2002)
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5- Furnas inicia programa de formação de operadores
para usina em Angola |
A Furnas Centrais Elétricas já iniciou um programa de capacitação
de pessoal local para trabalhar na Hidrelétrica de Capanda, em
Angola. Técnicos do país africano estão participando, no Brasil,
do Programa de Formação de Operadores de Usinas Hidrelétricas
e Subestações que irão operar e manter a usina. A Assessoria de
Treinamento e Coordenação de Furnas, por intermédio da Gerência
de Capanda, ficará responsável pelas etapas de formação dos técnicos,
que inclui seleção e treinamento básico, em Angola, e específico,
no Brasil. Um grupo de 12 técnicos em eletroeletrônica estão participando
da fase 2, etapa Luanda, em Angola, e deverão chegar em maio próximo
para a etapa Brasil da mesma fase. (Canal Energia - 14.03.2002)
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6- Projeto de conservação desenvolvido por Furnas é
implantado em 20 cidades de Goiás |
Ao longo de 2002, a Furnas Centrais Elétricas estará desenvolvendo
um programa de conservação de energia junto a 20 cidades do interior
de Goiás. O acordo entre a empresa e o Governo do Estado foi assinado
em agosto do ano passado e, no final de 2001, o projeto "Projeto
Goiás e a Conservação de Energia - 20 cidades" já havia sido lançado
oficialmente. Dentro do programa, técnicos e engenheiros de Furnas
ministram um curso de capacitação de 16 horas a dois professores
de cada escola selecionana, atingido um total de 70 profissionais
de ensino em cada cidade. Ao final, o professor recebe um kit
de material didático-pedagógico que deverá ficar disponível na
biblioteca para a utilização de todos os demais profissionais.
(Canal Energia - 13.03.2002)
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7- Fuad Rassi Engenharia transfere concessão da usina
de Espora, em Goiás |
A concessão da hidrelétrica de Espora, localizada anos municípios
de Aporé e Serranópolis, em Goiás, será transferida pela Fuad
Rassi Engenharia Indústria e Comércio para a Espora Energética,
segundo decisão anunciada esta semana pela Aneel. A Fuad Rassi
também tem participação na nova exploradora. Com previsão para
ficar pronta em abril do próximo ano, a usina receberá um investimento
de R$ 82, 2 mi. A hidrelétrica, licitada pela Aneel em 2000, terá
capacidade instalada de 32 MW. (Canal Energia - 13.03.2002)
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1- Geradoras terão mais liberdade para negociar energia |
As geradoras não serão obrigadas a levar a leilão toda a energia
que será liberada dos contratos iniciais a partir do próximo ano
- 25% ano a ano até 2006. O Comitê de Revitalização do Setor Elétrico
deixará uma margem de liberdade para que os agentes a usem como
seguro. O percentual que ficará de fora dos leilões não poderá
ser contratado bilateralmente com os distribuidores ou consumidores
livres, mas é permitido negociação no Mercado Atacadista de Energia.
A medida, segundo Octávio Castello Branco, coordenador do Comitê
de Revitalização e diretor de Infra-Estrutura do BNDES, é para
deixar a administração de riscos nas mãos dos agentes de mercado.
Enquanto os reservatórios de água das hidrelétricas estiverem
cheios, as empresas podem ganhar menos porque os preços no MAE
ficam baixos. No caso de escassez, as empresas ficam imunes de
pagar o preço alto do MAE para cumprir seus contratos. (Valor
Econômico-14.03.2002)
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2- Indefinição no MAE complica balanços das elétricas |
Companhias precisam dos dados finais do mercado atacadista, que
ontem divulgou uma nova e polêmica versão. As companhias elétricas
encontram dificuldades para compatibilizar a precisão dos balanços
financeiros com as indefinições do setor. Todas elas ainda colhem
dados para fechar os demonstrativos de 2001. E têm de correr para
cumprir o prazo estipulado pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) para entrega dos balanços, que vai até 31 de março. Ontem,
as companhias elétricas acordaram com um fato novo: a divulgação
de outros cálculos dos negócios celebrados no MAE em 2001. A nova
versão traz uma série de correções, que jogam por terra a primeira
planilha, enviada para as empresas há 15 dias. A maior parte das
mudanças diz respeito à aplicação do acordo fechado entre o governo,
via BNDES, as distribuidoras e as geradoras. O acerto, em dezembro
do ano passado, serviu para ressarcir o setor pelas perdas causadas
pelo racionamento de eletricidade.(Gazeta Mercantil - 14.03.2002)
Índice
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3- Usina Caeté é autorizada a comercializar energia
temporariamente |
A Usina Caeté recebeu autorização da Aneel para comercializar
energia proveniente da termelétrica Caeté, localizada em Alagoas.
Segundo o despacho nº 125, a empresa terá um prazo para comercializar
a energia produzida pela térmica. Com isso, o prazo fixado pela
Aneel à empresa vai até o dia 31 de março deste ano. (Canal Energia
- 13.03.2002)
Índice
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1- Dólar comercial abre com queda de 0,08%, a R$ 2,3470
para venda |
O dólar comercial iniciou as operações do dia com ligeira queda
de 0,08% perante o fechamento de ontem. A moeda americana abriu
cotada a R$ 2,3370 para compra e R$ 2,3470 para venda. Ontem,
a divisa terminou 0,77% mais cara, comprada a R$ 2,3470 e vendida
a R$ 2,3490. As inúmeras transações resultaram em um giro financeiro
bastante alto, acima de US$ 2 bi, contra US$ 1,3 bi movimentado
no dia anterior. (Valor Online - 14.03.2002)
Índice
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2- Fipe apura inflação de 0,29% |
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP)
em São Paulo, aponta inflação de 0,29% na primeira quadrissemana
de março. No mesmo período do ano passado, o indicador apresentou
alta de 0,22%. Em fevereiro de 2002, o IPC registrou variação
positiva de 0,26%, inferior à valorização de 0,57% de janeiro.
No primeiro levantamento da Fipe em março, o item saúde foi o
que apresentou a maior variação, 1,67%. No mês passado, o grupo
registrava alta de 1,43%. Os preços dos alimentos subiram 0,85%,
a mesma inflação observada na apuração anterior. Já as despesas
pessoais recuaram 0,46%, ante queda de 0,41% de fevereiro. O grupo
vestuário registrou deflação de 0,32%, foi 0,45% na apuração passada.
Os gastos com transportes, que apontavam queda de 0,41% em fevereiro,
caíram 0,06%. Educação apontou valorização de 0,30%, ante aumento
de 0,36% da apuração anterior. Habitação, por sua vez, apresentou
variação positiva de 0,17 %. No mês passado, o grupo registrou
inflação de 0,26%. (Gazeta Mercantil - 14.03.2002)
Índice
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3- Juro futuro indica corte na taxa básica |
O mercado financeiro só tem uma dúvida em relação à próxima reunião
do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom): se o
corte nos juros básicos da economia, que estão em 18,75% ao ano,
será de 0,25 ou 0,50 ponto percentual. O consenso entre os investidores
é de que a taxa será reduzida pela segunda vez neste ano. As projeções
para os juros negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F)
indicam que a redução pode chegar a 0,50 ponto percentual e os
juros cairiam para 18,25%. O Copom estará reunido na próxima semana
para definir a trajetória dos juros, que vão vigorar até a próxima
reunião em abril. Na terça-feira, os diretores do Banco Central
(BC) vão analisar o cenário macroeconômico e o impacto para a
inflação, estipulada em 3,5% neste ano, com a variação de dois
pontos percentuais. Na quarta-feira, o Copom vota o rumo dos juros.
(Gazeta Mercantil - 14.03.2002)
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4- Fim do racionamento acelera economia |
Com o fim do racionamento de energia e a progressiva recuperação
da economia mundial, o governo aposta numa aceleração na retomada
do nível de atividade no país. O secretário de Política Econômica
do Ministério da Fazenda, José Guilherme Reis, mantém a expectativa
de crescimento de 2,5% no PIB. De acordo com suas projeções, a
economia começou o ano com retração de até 0,5%, deve inverter
o sinal no segundo trimestre e chegar a dezembro crescendo a uma
taxa anualizada de 4%. O reaquecimento abriria espaço para uma
expansão maior em 2003. "Sair de uma base negativa e chegar, já
ao final deste ano, crescendo num ritmo consistente significa
uma virada muito grande. Mas, à luz dos indicadores que temos
e das expectativas para o resto do ano, ela é absolutamente factível",
diz o secretário. Ele assegura que o fim do racionamento e a melhora
externa vão gerar uma "forte resposta" dos empresários e dos consumidores,
impulsionando os investimentos, o consumo e as exportações. (Valor
Econômico-14.03.2002)
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5- Crise argentina e cenário internacional seriam riscos
para retomada de crescimento do Brasil |
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José
Guilherme Reis, admite que existem algumas "nuvens" capazes de
provocar turbulências no que ele considera ser um vôo seguro em
direção à retomada do crescimento. A crise econômica da Argentina,
que gera incertezas no mercado financeiro e deprime as exportações
brasileiras, deve continuar no panorama de curto prazo. "O cenário
externo continua sendo o principal risco, mas os sinais são favoráveis.
A recuperação da economia americana só era esperada para o segundo
ou terceiro trimestre, mas veio antes, o que vai ajudar as nossas
exportações", diz. (Valor Econômico-14.03.2002)
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6- Eleições são outra ameaça à estabilidade da economia
brasileira |
O secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda,
Roberto Iglesias, enxerga a possibilidade de "turbulências passageiras"
associadas ao desenrolar da corrida eleitoral à Presidência da
República. Iglesias verbaliza uma percepção que anda na cabeça
de outras autoridades do governo: o mercado cambial poderá ficar
nervoso se houver crescimento, nas pesquisas eleitorais, de candidatos
sem compromisso com a manutenção da estabilidade econômica, o
combate à inflação e o pagamento da dívida pública. No cenário
de Iglesias, essa "volatilidade" se concentraria no segundo trimestre
e se dissiparia logo em seguida caso a disputa final se dê, como
ele imagina, entre um candidato com apoio do governo e Luiz Inácio
Lula da Silva (PT). "Não antevemos problemas maiores. O candidato
do governo vai, obviamente, defender os avanços econômicos dos
últimos anos, e há uma mudança importante no PT na direção da
manutenção da estabilidade", afirma. Iglesias acredita que Lula
terá interesse em deixar claro que fará uma "transição tranqüila
e sem rupturas". (Valor Econômico-14.03.2002)
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7- Projeção é de que investimentos no Brasil subam
5% em 2002 |
Contornadas eventuais dificuldades políticas e econômicas, e com
o fim do fantasma do racionamento, o governo aposta que a indústria
se sentirá confiante para investir e o consumidor, para comprar.
Em 2001, os investimentos subiram 4,1%, número prejudicado pela
estagnação na construção civil. A expectativa é de subida de 5%
neste ano. De O secretário de Política Econômica do Ministério
da Fazenda, José Guilherme Reis diz que a maior parte dos indicadores
de confiança dos consumidores e dos empresários já aponta para
cima, o que é um bom sinal. Segundo ele, a estimativa do mercado
de redução gradual da taxa Selic, chegando a 16,5% em dezembro,
será suficiente para produzir o crescimento previsto. A retomada
deve ser mais sentida na agricultura, com 5% de expansão. A expectativa
do secretário é de uma "safra muito boa", com especial destaque
para soja, café e laranja. A estimativa de crescimento dos serviços,
que englobam o comércio, é de 2,6%. Em São Paulo, as vendas comerciais
se elevaram 4,6% em janeiro, terceiro mês consecutivo de resultados
positivos. (Valor Econômico-14.03.2002)
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8- Concluída a primeira etapa de venda de títulos públicos
indexados ao IPCA |
Ontem, 13/03/2002, o Tesouro Nacional concluiu a primeira etapa
de venda de títulos públicos indexados ao IPCA. Esse foi o primeiro
leilão de títulos atrelados à variação desse índice de inflação.
Foram ofertados ao mercado 300 mil papéis, as Notas do Tesouro
Nacional série B (NTN-B). Os títulos terão vencimento em 2023
e interessam aos fundos de pensão. Nesta fase, foi definida a
taxa de juros, de 11,05% ao ano, e o pagamento só pôde ser feito
em dinheiro. Hoje, ocorre a segunda etapa da venda em que o pagamento
poderá ser feito pela transferência de títulos de responsabilidade
do Tesouro, representados por créditos securitizados (moedas podres)
e certificados financeiros e Letras Financeiras do Tesouro séries
A e B. O resultado do leilão sai nesta tarde. Em fevereiro, o
Tesouro fez a primeira emissão do papel, mas não através de leilão.
A operação foi para troca de títulos com a Petrobras, no valor
de R$ 8 bi, que foram destinados à capitalização da Petros (fundo
de pensão da estatal). (Gazeta Mercantil - 14.03.2002)
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1- ANP estuda nova regulamentação para a distribuição
de gás no país |
A ANP vai discutir na próxima semana as implicações do uso do
gás natural na matriz energética brasileira. Os diretores se reunirão
para discutir o tema, que tem impacto até sobre o custo da energia
elétrica e da produção industrial. O diretor-geral da agência,
Sebastião do Rego Barros, acha que é hora de decidir a posição
da ANP sobre os vários temas relacionados ao gás. Entre eles está
a regulamentação do acesso aos dutos de transporte, os critérios
tarifários para uso da infra-estrutura existente, os princípios
do concurso aberto para expansão do Gasoduto Bolívia-Brasil, além
da aplicação do contrato de livre acesso que garante à BG exportar
gás boliviano para a paulista Comgás, controlada por ela. Essa
extensa pauta já é conhecida e vinha sendo cobrada pelas empresas
do setor, mas foi deixada meio de lado com a chegada do racionamento
de energia. (Valor Econômico-14.03.2002)
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2- ANP tomará posição sobre compra da CEG pela Petrobras
na semana que vem |
Em reunião de semana que vem será discutida a posição da ANP com
relação à compra da participação da Enron na CEG pela Petrobras
e seu fundo de pensão, Petros. A agência já fez um parecer a pedido
da Secretaria de Direito Econômico (SDE), onde apontava a necessidade
de que o transportador do insumo seja neutro, ou seja, sem interesse
na produção ou distribuição do gás. Hoje a TBG, que opera o trecho
brasileiro do gasoduto, é controlada pela Gaspetro, com 51%, e
há a expectativa da concorrência de que a estatal seja forçada
a abrir mão do controle. A BG está gastando US$ 5 milhões por
mês em tarifas pagas à TBG sem que o gás seja enviado para a Comgás.
Apesar de se tratar de disputa sem precedentes no país, a refrega
entre Petrobras e BG não parece impressionar Rego Barros. "Acho
que isso aí é fruto de contratos diferentes. Uma queda-de-braço
que, se você olha de um lado, a Petrobras tem razão. E se olha
do outro, a Comgás tem razão. Já a BG, como ela fala muito, não
sei se tem razão", disse o diplomata. (Valor Econômico-14.03.2002)
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3- Concurso que vai definir expansão do Gasbol só ocorrerá
após decisões finais da GCE, em junho |
O diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego
Barros explicou que o concurso aberto que vai definir o tamanho
da expansão do gasoduto Bolívia Brasil - no qual nove empresas
manifestaram interesse - só vai acontecer após a divulgação das
decisões finais do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico da
GCE, o que está marcado para junho. A estrutura atual do Gasbol
só permite sua expansão para o transporte de 30 milhões de metros
cúbicos de gás e a perspectiva era de poderiam haver interessados
em trazer mais 20 milhões. A previsão foi feita antes do freio
no programa de termoeletricidade, que levou a Petrobras a rever
projetos. (Valor Econômico-14.03.2002)
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4- Preço do gás boliviano preocupa Rego Barros |
O aumento do preço do gás importado, cotado em dólar e sujeito
à variação de uma cesta de óleos no mercado internacional, é um
assunto que vem preocupando o diretor-geral da ANP, Sebastião
do Rego Barros. Ele acha que o gás boliviano está caro demais
e que isso pode comprometer o desenvolvimento do mercado brasileiro.
Outra preocupação diz respeito ao anúncio da GCE de estudar um
subsídio ao transporte do gás para as térmicas. "Minha preocupação
é com a formação de um mercado consumidor. Além disso, o subsídio
pode desestimular a eficiência energética ao estimular o uso da
energia elétrica em detrimento do gás", ponderou. Rego Barros
acha que é hora do Brasil começar a se preocupar com o aumento
do parque de refino. A ANP já contabiliza 21 empresas interessadas
em participar da quarta rodada de licitações de áreas de exploração
de óleo e gás. Essas companhias já pagaram US$ 4,76 mi para participar
do leilão. Ele defende a abertura de uma nova refinaria, para
reduzir a dependência externa. (Valor Econômico-14.03.2002)
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5- Fatia de geração térmica fica em 11,9% |
A Petrobras fechou janeiro último com importações de 10,8 milhões
de metros cúbicos por dia de gás da Bolívia e uma produção interna
de 43 milhões de metros cúbicos por dia. Houve, portanto, uma
disponibilidade de 53,8 milhões de metros cúbicos por dia, dos
quais 23,5 milhões vendidos. A indústria adquiriu 16,3 milhões
de metros cúbicos, ou seja, 69,4% das vendas globais, segundo
revelam as estatísticas da estatal. Depois da indústria, a geração
térmica destacou-se entre os consumidores, absorvendo 2,8 milhões
de metros cúbicos por dia (11,9%), seguida do mercado automotivo
que queimou 2,2 milhões de metros cúbicos por dia (9,4%). A indústria
petroquímica e o mercado domiciliar adquiriram 900 mil metros
cúbicos por dia, cada um com 3,8%, enquanto para a redução siderúrgica
- processo básico da indústria do aço - se destinaram 400 mil
metros cúbicos por dia ou participação percentual de 1,7. (Gazeta
Mercantil - 14.03.2002)
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6- Deputado bloqueia votação que autoriza EPE a utilizar
gás boliviano |
O deputado Gilney Viana (PT) impediu na sessão legislativa de
ontem a inesperada votação da mensagem 82\2001, que autoriza a
Empresa Produtora de Energia (EPE) a utilizar o gás canalizado
vindo da Bolívia. A mensagem elaborada pelo Executivo Estadual
e considerada falha pelo deputado em alguns pontos foi discutida
ontem durante audiência pública na Assembléia Legislativa. Gilney
pediu vistas à proposta e adiou por pelo menos uma semana a votação
do projeto, que só deve voltar à pauta da Casa na sessão da próxima
quarta-feira (20). "A entrada em votação deste projeto hoje foi
uma surpresa, visto que ouvi dos representantes do governo a garantia
de que nada estava definido e que as sugestões seriam analisadas.
Será que tudo o que me disseram foi falatório?", questiona o deputado.
(Diário de Cuiabá-14.03.2002)
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7- Presidente da Ager-MT diz que objetivo de mensagem
na Cãmara era garantir receita enquanto concessão não fosse
definida |
Na audiência da terça-feira, o presidente da Agência Reguladora
de Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), Adair
Leite, afirmou que a intenção do governo com a aprovação da mensagem
82\2001, que autoriza a EPE a utilizar o gás canalizado vindo
da Bolívia era de que o Estado garantisse provisoriamente receita
enquanto a concessão para distribuição do gás não fosse definida.
Os serviços de fornecimento do combustível ficariam sob responsabilidade
da EPE, a empreendedora do gasoduto, que por sua vez pagaria uma
taxa ao governo pelo serviço de liberação aos contratantes. A
EPE tem como principal acionista a Enron, que também concentra
maior parte das ações da GasOcidente. No empreendimento conjunto
- gasoduto e termelétrica de Cuiabá - foram aplicados pelas empresas
US$ 700 milhões. Atualmente, apenas a térmica recebe o gás vindo
da Bolívia. (Diário de Cuiabá-14.03.2002)
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8- Viana diz que mensagem sobre utilização de gás boliviano
pela EPE trazia "pontos nebulosos" |
O deputado Gilney Viana afirma que a mensagem 82\2001, que autoriza
a Empresa Produtora de Energia (EPE) a utilizar o gás canalizado
vindo da Bolívia, trazia pontos nebulosos, como a inexistência
do termo "provisório" na mensagem. "Em nenhum momento o texto
afirma que a mensagem tem uma vigência definida. Por isso pedi
explicações na audiência e pedi vista nesta sessão", afirma. O
deputado planeja entrar com um substitutivo ou emenda à mensagem
para solicitar correção na redação da mensagem e lutar para que
Mato Grosso siga o modelo de distribuição do gás vigente em 18
estados: a constituição de uma empresa de capital misto com a
participação de recursos estaduais, federais e privados em que
o governo detenha 51% das ações ordinárias. (Diário de Cuiabá-14.03.2002)
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9- Governo do RJ e CEG lançam plano para aumentar oferta |
O governo fluminense, em parceria com a CEG, lança hoje, 14/03/2002,
às 11h, no Centro de Convenções da Firjan, o Plano de Gás do Rio
de Janeiro 1999/2008, que prevê o aumento da demanda e da oferta
de gás no estado durante o período. Segundo o secretário de Energia,
Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, atualmente, no País,
existem apenas cinco municípios que possuem gás residencial, e
destes quatro estão no Estado do Rio, são eles: Campos, Resende,
Rio de Janeiro e Nova Iguaçu. "Em breve, através do Plano de Expansão
do Gás no Estado do Rio de Janeiro, estaremos chegando com o gás
natural residencial e industrial em outros municípios, como Petrópolis,
Friburgo, Três Rios, Cantagalo, Cordeiro, Macaé, Santo Antônio
de Pádua, Paraíba do Sul, Barra do Piraí, São Pedro da Aldeia,
Guapimirim, Itaboraí, São Gonçalo, Niterói, Piraí e Paracambi",
disse. José Antonio Guillén, presidente da Gás Natural do Brasil,
ressaltou a importância do plano, já que o estado hoje é líder
no desenvolvimento do gás natural e na implementação das usinas
termelétricas a gás, já tendo atingido níveis que o País inteiro
só atingirá em 2010. (Jornal do Commercio - 14.03.2002)
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10- Brasympe Energia se torna produtora independente
com cinco térmicas |
A Brasympe Energia quer entrar com força na área de geração
de energia. Após a autorização da Aneel para se estabelecer
como produtora independente, a empresa implantará cinco termelétricas
ainda este ano. As plantas serão construídas em Alagoas, Sergipe
e Espírito Santo, e somam R$ 418,9 mi em investimentos. A maior
delas é a Rio Largo Brasympe, que terá 177,2 MW de potência
instalada a partir de julho deste ano. A usina de Jardim Brasympe
entra em operação em maio, com 63,9 MW de capacidade instalada.
As térmicas de Civit Brasympe e Ponta de Ubu Brasympe operam
em abril, com 21,7 MW e 42,6 MW de potência, respectivamente.
Ainda em março, a usina de Carapina Brasympe começa a operar,
com 43,5 MW. (Canal Energia - 13.03.2002)
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1- Indústria retoma o fôlego pré-racionamento |
Após ser abatida pelo aumento dos juros e do dólar e pelo racionamento
de energia, a indústria nacional recuperou o fôlego e já exibe
sua melhor performance após nove meses de crises. A pesquisa mensal
do IBGE sobre o setor, divulgada ontem, mostrou que o patamar
de produção (o volume médio produzido por nossas fábricas) em
janeiro foi o maior desde maio do ano passado. Exatamente o período
que antecedeu o forte desaquecimento da atividade econômica. A
produção física de janeiro cresceu 1,3% em relação a dezembro,
já descontadas as influências sazonais, a terceira alta consecutiva
neste tipo de indicador. Segundo a economista Mariana Rebouças,
do Departamento de Indústria, isso significa que a recuperação
do setor, que dá sinais desde novembro, está consolidada. (O Globo
- 14.03.2002)
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2- Fabricantes de bens intermediários lideraram expansão
da indústria |
Responsáveis por 60% da produção industrial brasileira, os fabricantes
de bens intermediários lideraram a expansão de janeiro. Eles tiveram
o seu melhor resultado nos últimos nove meses - um crescimento
de 3,5% ante dezembro. Entre as razões para esse desempenho, pode
estar o aumento das encomendas. "A projeção de incremento das
exportações e a melhoria das condições de crédito podem ter incentivado
os fabricantes de bens duráveis e não-duráveis a fazerem novos
pedidos para a indústria de intermediários", disse o chefe do
departamento de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, Silvio Sales. (Valor Econômico-14.03.2002)
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3- Produção de embalagens cresceu em relação a janeiro
de 2001 |
Termômetro da atividade
fabril, a produção de embalagens conseguiu um incremento de 0,8%
em relação ao aquecido janeiro de 2001. Na comparação com dezembro
do ano passado, as fábricas de papel e papelão produziram 0,9%
mais. A indústria química, por sua vez, deu um salto de 6,4%,
enquanto a de materiais plásticos e a metalúrgica obtiveram, respectivamente,
crescimentos de 2,2% e 2,9%. (Valor Econômico-14.03.2002)
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4- Produção de bens não-duráveis e semiduráveis cresceu
em janeiro |
A produção de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis cresceu
1,3% ante dezembro, ao passo que a de bens de capital elevou-se
em 1,1%. O destaque negativo foi a queda de 2,1% da produção de
bens duráveis, interrompendo um crescimento de 20,2% de quatro
meses seguidos. Para o correr do ano, Lóes aposta que serão justamente
os bens duráveis que puxarão o crescimento da produção. Os eletroeletrônicos,
segundo ele, trocarão um elemento inibidor (o racionamento) por
um tradicional estímulo à compra de televisores: a Copa do Mundo.
(Valor Econômico-14.03.2002)
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5- Indústria deve crescer 1,7% em 2002 |
A projeção da secretaria de Política Econômica do Ministério da
Fazenda para o crescimento da produção industrial em 2002 é de
1,7%. Devem ter um bom desempenho os bens de capital, incentivados
por investimentos na área agrícola, energia elétrica e petróleo.
O consumo aparente (produção mais importações menos exportações)
de máquinas e equipamentos cresceu 21% em 2001, indicador que
Iglesias considera "muito bom" e espera ver superado neste ano.
As vendas de eletroeletrônicos, sobretudo eletrodomésticos, devem
reagir com o fim do racionamento. "De forma geral, os indicadores
industriais de dezembro e janeiro já mostram uma melhora. Os estoques
estão diminuindo, e a utilização da capacidade instalada está
aumentando, assim como a carteira de empréstimos para investimentos
do BNDES ", assinala o secretário José Guilherme Reis. A utilização
da capacidade instalada da indústria nacional fechou o ano passado
em 78,5% e está agora em cerca de 81%. (Valor Econômico-14.03.2002)
Índice
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1- Cimeira de Barcelona começa a discutir liberalização
do mercado europeu de energia amanhã |
A luta para acelerar a liberalização de energia na Europa como
parte de uma busca de competitividade maior da União Européia
enquanto bloco está de novo em foco com a cimeira da UE em Barcelona,
que começa amanhã, onde a questão é se a França irá abandonar
sua oposição a uma abertura mais rápida dos mercados de gás e
eletricidade e uma maior competição extra-fronteiras entre os
países da União, que já foi bloqueada pelo país no ano passado
em Estocolmo. O comissário de competição da UE, Mario Monti, disse
que uma segunda falha consecutiva de uma cimeira da União de chegar
a um consenso sobre o assunto significaria uma perda de credibilidade
da União. (Financial Times-14.03.2002)
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2- Alemanha quer estender programa de investimento
em renováveis até 2006 |
A Alemanha quer estender seu programa de investimento em energias
renováveis além do ano de 2003, segundo declarou hoje o Ministro
de Desenvolvimento Jürgen Tritin. "Os institutos de ciência da
Alemanha estão entre os líderes no mundo no desenvolvimento de
usinas solares. Temos que usar essa oportunidade para dar o próximo
passo: temos que desenvolver usinas que possamos oferecer a países
situados no cinturião solar", disse o ministro. Ele acrescentou
que a proteção climática e a economia se beneficiariam disso.
Sob o programa existente, o governo alemão investirá US$ 8,73
bi até o fim de 2003 para o desenvolvimento e planejamento de
usinas solares. Cinco projetos estão investigando as diferentes
possibilidades tecnológicas. O governo também está investindo
US$ 26,19 mi em energias renováveis em geral. Trittin gostaria
de ver o programa estendido até pelo menos 2006. (Platts-14.03.2002)
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3- Pendências legais por causa da Enron fazem com que
Deloitte desista de comprar Andersen |
A firma auditora Deloitte
& Touche não comprará a sua concorrente Arthur Andersen. Os problemas
legais não resolvidos que a Andersen enfrenta em relação à sua
auditoria das contas da falida Enron tornam um acordo impossível
e aumentam as incertezas sobre o futuro da auditora. A Deloitte
rompeu ontem as conversações que mantinha com a Andersen, quando
se tornou claro que os processos contra esta impediriam uma combinação
dos negócios de ambas auditores. Pouco antes, outra empresa do
setor, a Ernst & Young, assegurou que também não estava interessada
em comprar a Andersen enquanto esta tenha pendências com a justiça
por causa da Enron. Hoje vence o prazo para que a Andersen se
declare culpada perante ao Departamento de Justiça pela destruição
de documentos da auditoria da Enron. Se ela fizer isso, perderá
a licença para operar nos EUA. Se o fizer, poderá ser processada
pelos fiscais federais. (El Mundo-14.03.2002)
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4- Andersen não deve se declarar culpada no caso Enron
para poder continuar funcionando |
A firma auditora Arthur Andersen estuda não se declarar culpada
em relação ao caso Enron, para poder seguir funcionando no momento,
enquanto amplia as negociações com outras firmas para sua possível
venda, informaram fontes empresariais. A auditora, que reconheceu
que destruiu documentos contábeis relacionados com a Enron considerados
peças-chave da investigação tem até hoje para se declararem culpados
perante ao Departamento de Justiça, o que custaria sua licença
para operar nos EUA. Por essa razão, os responsáveis pela firma
estudam não se declarar culpados de ação ilegal nenhuma, pois
enxergam isso como suicídio empresarial. Em uma investigação interna,
a Andersen acusou seus funcionários dos escritório de Houston
de terem destruído os referidos documentos, mas não implicou os
altos executivos da firma, que segundo ela não tiveram conhecimento
do ocorrido. (El Mundo-14.03.2002)
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5- Comitê da Câmara está investigando papel de advogados
no colapso da Enron |
O painel investigativo do Comitê de Energia e Comércio da Câmara
dos EUA, que esteve investigando o colapso da Enron e o papel
da Andersen, agora está pedindo que os advogados da Enron prestem
contas por suas ações. "O colapso da Enron não ocorreu num vácuo",
disse o líder do comitê, Jim Greenwood. Além dos auditores da
Andersen, os advogados da Enron, tanto internos quanto os de sua
firma externa- a Vinson & Elkins- também tiveram seu papel no
drama, disse Greenwood. Advogados da Enron e da V&E testemunharam
hoje perante o subcomitê. Greenwood disse que o objetivo de seu
inquérito é averiguar se a investigação da V&E sobre as acusações
feitas por Sherron Watkins em agosto passado de má contabilidade
na Enron, foram superficiais. Um sócio majoritário da V&E declarou
ontem que o inquérito foi somente preliminar e que a Andersen
assegurou aos advogados que as transações sobre as quais Watkins
reclamava haviam sido próprias. (New York Times-14.03.2002)
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6- Enron triplicou seus gastos com lobby em Washington
de 2000 para 2001 |
A Enron gastou US$ 4.6 mi tentando influenciar a Casa Branca,
o Congresso e agências federais no ano passado, quase o triplo
do que gastou em 2000, de acordo com documentos referentes a lobbys
revelados pelo Congresso no decorrer da última semana. A Enron
também revelou que havia relatado seus gastos com lobby no primeiro
semestre do ano passado em cerca de US$ 1.6 mi, um erro que a
porta-voz da firma atribuiuà exclusão imprópria de dois lobistas
do relatório original. A companhia, que era conhecida em Washington
por seus lobbys agressivos, foi também uma das maiores contribuintes
para as campanhas dos partidos políticos nos anos recentes. (Financial
Times-14.03.2002)
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7- Edelnor diz que NorAndino não deve voltar a operar
antes de segunda quinzena de março |
A Edelnor, geradora chilena controlada pela F.S., declarou que
o reinício de operações da NorAndino, empresa que abastece de
gás natural às centrais de ciclo combinado da Edelnor e da ElectroAndina,
se dará nas próximas semanas. "A companhia prevê que o fornecimento
de gás estará interrompido, pelo menos, até a segunda quinzena
de março, razão pela qual aumentamos nossas reservas de carvão,
para abastecer as usinas térmicas de carvão", disse o gerente
geral da Edelnor, Juan Calvería. Ee disse que a falha sofrida
pelo duto do NorAndino no último dia 27 de janeiro, afetou diretamente
a geração elétrica das usinas do ciclo combinado, mas revalorizou
a operação das usinas a carvão, que para ele tem um valor importante
para manter uma segurança no Sistema Interconectado e um equilíbrio
na dependência nas outras fontes de energia disponíveis. (Estrategia-14.03.2002)
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8- Oposição boliviana quer que governo Quiroga também
seja investigado por laços com a Enron |
O partido da oposição boliviana, MNR, pediu ontem que o governo
atual, de Jorge Quiroga, seja somado a outros três que estão sendo
investigados no congresso do país pelos supostos vínculos ilegais
com a empresa energética norte-americana Enron. O secretário-executivo
do MNR, Carlos Sánchez, disse que para encontrar a verdade é necessário
também investigar o governo de Quiroga. Para a investigação das
atividades na Bolívia da Enron, outrora uma das mais importantes
empresas de transporte de gás do mundo, se criou uma Comissão
Especial na Cãmara de Deputados, mas o MNR só foi reconhecer sua
legalidade na última terça, quando decidiu unir-se à investigação.
(Los Tiempos-14.03.2002)
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9- Processo de leilão da EEQ gera polêmica no Equador |
O ex-prefeito de Quito, Roque Sevilla, está preocupado com a possibilidade
de que não sejam postas à venda as ações do Município na Empresa
Eléctrica Quito (EEQ), pois considera que a atual administração
da elétrica é ineficiente e elevará as tarifas ao usuário final,
o que repercutirá na competitividade da firma. O Conselho Nacional
de Modernização (Conam) do Equador decidiu não vender as ações
do município na empresa, o que afetaria o leilão, porque o município
tem a maioria das ações na empresa (53%) e qualquer decisão em
relação ao lelilão não pode ser tomada sem uma aceitação de representantes
de 75% do capital da firma. A possibilidade de se capitalizar
a EEQ e entregar sua administração a mãos privadas foi questionada,
com o processo tomando um ou dois anos. (El Comercio-14.03.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Fabiano Lacombe - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Clarissa Machado, Fernando Fernandes,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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