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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 835 - 12 de março de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- FHC entrega barragem no Rio Grande do Norte

O presidente Fernando Henrique Cardoso; o ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna; e o governador do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves Filho, inauguraram ontem, 11/03/2002, às 16h, a Barragem de Santa Cruz, no Rio Apodi, no oeste do Estado. A obra é resultado de investimento conjunto de R$ 130,818 mi, pelos Governos federal e estadual. Com a obra, cerca de 56 mil pessoas de 28 municípios do Rio Grande do Norte serão beneficiadas com abastecimento de água para o consumo e para a irrigação agrícola. A estimativa é atender 200 mil habitantes depois da construção de adutoras e canais de irrigação. A barragem, com 57 metros de altura e 1.660 metros de extensão, garante vazão regular ao Rio Apodi e o fim dos transtornos com enchentes. Com o armazenamento de 600 milhões de litros d' água num lago com 3.260 hectares, acabam também os problemas de abastecimento para os 73 mil moradores das cidades de Apodi, Felipe Guerra, Caraúbas, Governador Rosado e Itaú. (Jornal do Commercio - 12.03.2002)

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2- Idec fará avaliação de agências reguladoras

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) anunciou ontem o lançamento de um ranking de avaliação dos órgãos e agências governamentais que atendem o consumidor brasileiro. A primeira edição será publicada em março de 2003 e o estudo analisará tanto o atendimento ao consumidor quanto às entidades civis de representação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) são fortes candidatas para a liderança de mau atendimento. "Estamos fechando critérios e vamos avisar a todos neste mês. Mas, se o atendimento continuar como está hoje, a avaliação será péssima", afirmou a coordenadora de Campanha do Idec, Andrea Salazar. Além dessas duas, a organização vai monitorar o atendimento de outras agências de setores públicos, como a Aneel, a Agência Nacional de Águas (Ana) e agências estaduais. (Gazeta Mercantil - 12.03.2002)

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3- Contrato de adesão poderá ser assinado apenas em caso de novas ligações

Acontecem nesta quarta-feira, dia 13 de março, as audiências públicas em 12 estados e no Distrito Federal que darão início ao processo de formatação do contrato de adesão entre os consumidores e as concessionárias de energia elétrica. Qualquer membro da sociedade poderá participar, com envios de propostas e sugestões ao modelo. As audiências ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Porto Alegre, Belém, Curitiba, Recife, Manaus, Cuiabá e Natal. A determinação do formato final do acordo ficará a cargo de resolução da Aneel, que também realizará as audiências. O principal objetivo do acordo é explicitar à população os principais direitos e deveres na relação com as empresas de energia. Condições que, até então, não são abertas nas transações entre as partes. (Canal Energia - 11.03.2002)

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4- Audiência pública da Aneel irá de 07:30 às 12 h

Em Cuiabá, a audiência pública da Aneel acontece às 07h30 (abertura simultânea nas 13 capitais), no Auditório da Embratel, e se estende até 12 horas. Participam da audiência técnicos da ANEEL, da AGER, Rede Cemat, além de representantes da indústria, comércio e consumidores. A audiência está aberta à toda população. Quando o modelo de contrato de adesão estiver aprovado, as empresas terão 30 dias para ajustar a adesão de novos consumidores. Para casos antigos, o prazo é de 90 dias. O modelo de Contrato de Adesão a ser debatido nas audiências públicas está disponível na página da ANEEL na internet. (Só Notícias-12.03.2002)

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5- Consumidores e Distribuidores de Energia Elétrica debatem contrato de adesão em MT

A ANEEL e a AGER-MT (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados em Mato Grosso) realizam amanhã a partir das 07:30hs, no auditório da Embratel, uma audiência pública simultânea para discutir com a população e órgãos competentes a confecção de um contrato de adesão entre os consumidores de baixa tensão e empresas concessionárias distribuidoras de energia elétrica. A finalidade da audiência é reunir sugestões de consumidores e distribuidores para a versão de um regulamento definitivo que respeite os direitos e defina os deveres de ambos. Fornecimento de qualidade, diferenças na fatura, suspensão de fornecimento, deficiência técnica de instalações, custos administrativos, entre outros assuntos, estarão em discussão. (Só Notícias-12.03.2002)

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6- Executivos querem ministro com habilidades técnicas e políticas

Nem totalmente político, nem totalmente técnico. Para alguns executivos do setor elétrico, o perfil ideal do futuro ministro de Minas e Energia tem que passar, preferencialmente, pela junção das duas características. Em fase de especulação, os nomes cogitados para o cargo aparecem ainda à sombra de Pedro Parente, coordenador da GCE e ministro interino da pasta. Mesmo tendo anunciado que sua intenção é permanecer no cargo até a indicação do nome definitivo para o ministério, Parente é visto por parte do setor como o nome ideal para a função, que, segundo alguns deles, já ocupa indiretamente na GCE desde a deflagração da crise energética, no meio do ano passado. (Canal Energia - 12.03.2002)

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7- Aneel inicia inscrições para concursos de profissionais temporários

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), da UnB, começou a recebeer nesta segunda-feira, dia 11 de março, as inscrições para o concurso da Aneel, que visa a contratação temporária de profissionais de nível superior. Serão 325 vagas, somente para Brasília, para as áreas de Administração, Análise de Sistemas, Contabilidade, Comunicação Social, Direito, Economia, Engenharia, Estatística, Geografia, Geologia, Matemática, Pedagogia, Psicologia e Relações Internacionais. Segundo o edital do concurso, o processo seletivo envolverá a análise de currículos, com comprovação de títulos (em carácter eliminatório), além de entrevista pessoal. Os selecionados passarão depois por entrevista técnica, eliminatória. Os aprovados assinarão contrato de um ano, prorrogável pelo mesmo período, não podendo ultrapassar três anos e os salários variam entre R$ 2 mil e R$ 7,1 mil. As inscrições poderão ser feitas pelo site:www.cespe.unb.br/aneel. Mais informações através do telefone: (61) 448-0100. (Canal Energia - 11.03.2002)

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8- Votação do Proinfa segue emperrada no Congresso

O setor sucroalcooleiro está de olho na crise política em Brasília, que surgiu como mais uma pedra no caminho para a aprovação de um projeto de lei que incentiva a co-geração de energia. Pela terceira semana consecutiva, a votação do Programa de Incentivo de Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) está na pauta do Congresso Nacional. Na semana retrasada, a decisão do Superior Tribunal Eleitoral de verticalizar as coligações partidárias empurrou o projeto para o fim da lista de prioridades dos parlamentares. Na última semana, foi a vez do PFL ganhar a cena. E nos próximos dias, a discussão em torno da votação da prorrogação da CPMF deve, mais uma vez, deixar o Proinfa de escanteio. (Gazeta Mercantil - 11.03.2002)

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9- Proinfa pode resultar em ganhos energéticos a partir da safra de 2002/2003

A safra de cana-de-açúcar que começa a ser colhida a partir de 15 de abril deve ser 10% superior à safra de 2001/2002. Segundo projeções da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), a moagem de cana ficará em torno de 272 milhões de toneladas, o que representa um acréscimo de 28 milhões de toneladas em relação à colheita anterior. Essa produção excedente, no entanto, não deve ter impacto algum sobre a geração de energia das usinas sucroalcooleiras. Poucas são as unidades de co-geração que já estão produzindo. É baixa a produtividade das que já existem. E o setor considera que só a implementação de um programa de governo na área pode resultar em ganhos energéticos a partir da safra de 2002/2003 - uma vez que a deste ano já é considerada "perdida". Hoje, segundo dados da Aneel, a capacidade instalada é de 956 MW, distribuídos em 153 térmicas geradas a partir de bagaço. O potencial brasileiro de produção a partir do bagaço de cana é de 5.352 MW, conforme levantamento baseado na safra de dois anos atrás, de 258 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 11.03.2002)

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10- Usineiros consideram-se ignorados pelo governo na formulação da política energética

Apesar do ânimo demonstrado pelos investidores que correram ao BNDES para pedir financiamentos, grande parte dos usineiros diz considerar-se ignorada pelo governo na formulação da política energética brasileira. "Não nos sentimos parte do projeto de diversificação da matriz", lamenta-se o usineiro paulista, que prefere não ser identificado. Sua empresa investe na área, tem contrato de venda da energia produzida, mas ele afirma que o preço do MWh nessas negociações está muito abaixo do Valor Normativo (VN) especificado pelo governo para essa fonte, de aproximadamente R$ 90 o MWh. O VN é o preço máximo permitido para repasse à tarifa do consumidor. (Gazeta Mercantil - 11.03.2002)

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11- Para usineiros, Proinfa é pontapé inicial para alavancar co-geração

O apelo usado pelos usineiros para uma rápida votação do Proinfa é de que é preciso dar o pontapé para alavancar a co-geração. Mas nas usinas que já estão produzindo energia, o clima é de corrida contra o tempo. O Grupo Balbo, proprietário das usinas São Francisco e Santo Antônio, em Sertãozinho (SP), quer garantir os contratos de longo prazo. As duas usinas foram as primeiras a fazer a interligação ao Sistema Interligado Nacional (SIN), em 1987. As duas usinas vêm gerando 10 MW, dos quais apenas 300 kW são vendidos à CPFL como excedentes. Essa média tem se mantido desde 1987 porque o grupo não voltou a investir em energia desde então. Mas, ainda este ano, a produção passará para 30 MW, dos quais 10 MW para consumo próximo e 20 MW em excedentes vendidos à CPFL. (Gazeta Mercantil - 11.03.2002)

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12- Aneel aprova programa de P&D da Celtins para o ciclo 2001-2002

A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento da Celtins , correspondente ao ciclo 2001/2002. De acordo com o despacho nº 122, a Celtins terá que cumprir as metas do ciclo até 31 de maio de 2003. Segundo a determinação da agência, a empresa deverá aplicar R$ 314.246,00 em projetos de pesquisa e desenvolvimento, valor equivalente a 0,25% da receita operacional líquida da concessionária.. (Canal Energia-11.03.2002)

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risco e racionamento

1- Aumento de consumo ontem foi o maior desde o fim do racionamento

O aumento de consumo ontem foi o maior desde o fim do racionamento. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o consumo foi 5,6% maior do que o da última quinta-feira de fevereiro, último dia o racionamento. Na região Nordeste, também houve aumento de consumo na quinta-feira: 5,1% em relação ao último dia do racionamento. O nível dos reservatórios de água das hidrelétricas continua bem acima do esperado pelo governo. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios estavam com 65,06% de sua capacidade na quinta-feira. No Nordeste, o nível dos reservatórios era de 59,75%. (O Imparcial-12.03.2002)

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2- MS economizou 25,78% de energia no racionamento

Durante o período de racionamento de energia elétrica, Mato Grosso do Sul economizou 25,78%, mais que a cota estipulada para o Estado, o que daria para abastecer o mercado da Enersul por três meses. No último mês de racionamento a redução foi de 13,9% em relação ao mês de fevereiro do ano anterior, quando o consumo não sofria restrições. Durante o período de nove meses, a Enersul reduziu a venda de energia em 23%, sob a influência do racionamento, segundo a empresa. A expectativa de retomar os níveis de consumo anteriores ao racionamento está prevista somente para janeiro de 2003. Durante esse período, a Enersul deixou de vender cerca de 492.430 MWh, segundo estimativa da área de Planejamento de Mercado. De acordo com o balanço da empresa, a classe que mais reduziu o consumo de energia foi a rural, que somou 32,75% do total da cota estipulada para o Estado . O segundo lugar ficou com a classe residencial, com queda de 30,98% no consumo. (Correio do Estado-12.03.2002)

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3- MS gastou com bônus mais do que o dobro do que arrecadou com sobretaxas

No período de junho de 2001 a fevereiro de 2002, foram analisados 66.604 mil pedidos de revisão de meta. Desse total, 18,99% foram negados. Segundo a Enersul, essas solicitações não se enquadravam nas hipóteses previstas nas Resoluções da GCE. Outros 75,83% clientes tiveram suas metas revistas e 5,18% não tiveram análise concluída por falta de informações, que foram solicitadas aos clientes. Também no mesmo período, foi desligado o fornecimento de energia elétrica de 36.897 clientes. Já os bônus pagos aos consumidores totalizou R$ 17,5 mi. Em contrapartida, a cobrança de sobretaxa chegou a R$ 8,04 mi. (Correio do Estado-12.03.2002)

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4- Economia de energia em fevereiro no MS foi próxima dos 35%

Durante o mês de fevereiro - último mês do racionamento - a economia de energia no MS foi de 34,55% em relação a cota estipulada para aquele período. Essa redução do consumo de fevereiro, segundo a Enersul, daria para abastecer duas cidades do porte de Ponta Porã e Anastácio pelo período de um ano. (Correio do Estado-12.03.2002)

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5- Sistema elétrico do RS suporta o pico

O sistema elétrico do Estado resistiu ao fim de semana de temperaturas extremas sem cortes de energia. As distribuidoras aguardavam ontem a demanda por potência de até 4,2 mil MW. Porém, o pico de consumo no dia foi de 3,852 mil MW, às 11h, sob 35 graus. No dia 9, o consumo foi recorde para um sábado, de 3,651 mil MW às 19h04min, sob 34,9 graus. A média de carga exigida aos sábados no verão é de 3,3 mil MW. Às 19h54min de domingo, a 33,8 graus, o pico foi de 3,346 mil MW - a média no verão é de 3,2 mil MW. O presidente da CEEE, Vicente Rauber, diz que o RS recebe 400 MW da linha Itá-Caxias e pode garantir até 4,6 mil MW. (Correio do Povo - 12.03.2002)

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6- Mapa eólico do Ceará revela potencial de geração de 6 mil MW

Com a regulamentação do Pro-Infra, antigo Pró-Eólica e que agora inclui outras fontes alternativas como a biomassa e as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), o governo do Ceará espera alavancar os projetos de energia eólica para o estado. Segundo Adão Muniz, coordenador de Energia e Comunicações da Secretaria de Infra-Estrutura do Ceará, o mapa eólico do estado revela um potencial de cerca de seis mil MW, incluindo terrenos viáveis para a implantação de aerogeradores. "Já temos 1,6 mil MW de projetos eólicos autorizados para construção pela Aneel", revela. Por enquanto, o estado conta com três plantas de aerogeradores em funcionamento, totalizando 17,4 MW, dos 22 MW de energia eólica já instalados no país, de acordo com Adão Muniz. Caso se confirmem os contratos, até o final do primeiro semestre as plantas geradoras deverão ser instaladas. "Hoje, a questão da energia eólica depende de decisão política. Se todos os processos de regulamentação do Pró-Infra forem autorizados, a matriz energética do Nordeste terá um ganho de 3,3 mil MW", ressalta. (Canal Energia - 11.03.2002)

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7- Estado do Ceará ganha mais 409 MW instalados a partir de abril

A partir de abril, o estado do Ceará terá disponíveis mais 409 MW em seu sistema elétrico. Isto porque o estado cearense assinou contrato com a CBEE para a aquisição de 17 minitermelétricas. Com esta contratação, será possível atender 40% da energia que o estado precisa para garantir a demanda. "O contrato é como um seguro, as térmicas estarão disponíveis caso o sistema cearense tenha necessidade de suprir da demanda local", esclarece Adão Linhares Muniz, coordenador de Energia e Comunicações da Secretaria de Infra-Estrutura do Ceará. (Canal Energia-11.03.2002)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- EDP assina contrato para construção de hidrelétrica no Tocantins

A EDP-Eletricidade de Portugal e o seu parceiro brasileiro, o Grupo Rede, assinam hoje os contratos que visam a construção da Central Hidrelétrica de Peixe Angical, no Estado do Tocantins. O empreendimento, com conclusão prevista para 2005, envolve um investimento, por parte das duas empresas, de US$ 369,2 mi. Os recursos serão obtidos através de financiamento no mercado, refere ainda a EDP em comunicado; A obra vem dar seguimento à estratégia do Grupo EDP no mercado brasileiro que visa dar prioridade aos investimentos na produção de energia elétrica, constituindo também uma proteção comercial para as suas empresas distribuidoras. O Grupo EDP continua a considerar o Brasil como prioridade na sua estratégia de internacionalização, tendo investido, até ao momento, cerca de US$ 1,57 bi. A tendência da elétrica portuguesa passa pela participação em novos projetos com recursos provenientes dos resultados já obtidos no Brasil. (Diário Econômico - 12.03.2002)

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2- Endesa descarta investir no setor elétrico este ano

Está fora dos planos da Endesa investir em energia elétrica no Brasil, este ano. Alguns analistas comentam que o risco regulatório para o setor elétrico e as eleições presidenciais afastam não só a empresa de energia espanhola, mas qualquer outra possibilidade de ingresso de novos investimentos pelo País. Em 2003, a situação, acreditam, pode mudar. (Jornal do Commercio - 12.03.2002)

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3- Grandes empresas revêem plano de investimentos na América Latina

A recessão mundial e os próprios problemas regionais estão afastando investimentos estrangeiros na América Latina. Grandes empresas como AES e Endesa já anunciaram uma desaceleração dos investimentos no Brasil e em outros negócios fora do país. O motivo é simples: a região ainda representa risco para empresas globalizadas. "Existe uma tendência de redução de investimentos na América Latina, já que ainda é um continente que representa riscos aos grandes investidores", afirma Vitória Morgado, gerente da Divisão de Energia do Banco do Brasil. Na opinião dela, o problema não é apenas as indefinições do setor elétrico, mas macroeconômico. Sem revelar índices de redução dos investimentos, a gerente diz que os setores de energia elétrica, telecomunicações e financeiro serão os mais afetados pela retração dos investidores. "É uma posição estratégica das multinacionais, que ameaçam a sua retirada de países que representam riscos para elas, principalmente aqueles em desenvolvimento", esclarece. (Canal Energia-11.03.2002)

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4- Falta de investidores estrangeiros se fará notar mais a partir dos próximos anos

Para o setor elétrico, a redução de investimentos de grandes empresas significa mais indefinições para o país, principalmente agora que o setor precisa de investimentos para continuar o Plano de Revitalização do Setor Elétrico. "A princípio, o reflexo desta redução não será tão grande em função dos novos hábitos de consumo adquiridos pela população com o racionamento. Porém, não diminui o risco da necessidade de investimentos para garantir o aumento da demanda nos próximos anos", avalia Luis Felipe Cruz, analista de Investimentos do Unibanco. (Canal Energia-11.03.2002)

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5- País só deve alcançar demanda prevista para 2001 em 2003

Segundo Luis Felipe Cruz, analista de Investimentos do Unibanco, para este ano, a expectativa é de que o consumo no país seja igual ao verificado em 2000. Ou seja, a demanda prevista para 2001 somente será atingida em 2003. Até lá, os investimentos já programados serão feitos pelas grandes empresas, entretanto a tendência é a desaceleração do ritmo dos investimentos no país. Além disso, o analista afirma que as privatizações no setor também sofrerão reflexos da redução de investimentos na América Latina. "A própria economia mundial e o ano eleitoral no país não favorecem a entrada de grandes investidores no país", analisa. (Canal Energia-11.03.2002)

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6- Escelsa recebe R$ 196 mi do BNDES

A Escelsa anunciou ontem a captação de R$ 196,27 mi junto ao BNDES. Os recursos serão direcionados para a construção da hidrelétrica de São João, no Rio Castelo, e para a recomposição das perdas de receita com o racionamento de energia, realizado entre junho de 2001 a fevereiro deste ano. As obras de construção da hidrelétrica de São João começam neste mês e levarão dois anos para serem concluídas. O empreendimento vai gerar 200 empregos diretos na fase de construção. A Escelsa não informou a quantidade de vagas que serão abertas durante a operação da São João. A usina terá potência de 25 MW. (A Gazeta-12.03.2002)

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7- Hidrelétrica de São João demandará investimento de R$ 42 mi

A hidrelétrica de São João vai demandar investimento de R$ 42 mi, da Castelo Energética S.A. - subsidiária da Escelsa - e será implantada no Rio Castelo, entre os municípios de Castelo e Conceição do Castelo. A usina terá dois geradores, sendo que a primeira unidade entrará em funcionamento em dezembro de 2003 e a segunda em janeiro de 2004. A energia gerada será escoada por meio da linha de distribuição que liga a usina à subestação Castelo. O consórcio BVC - Metalmec (BVC, HZM, Engeman e Saveli) será responsável pela obra de construção civil, montagem eletromecânica e pelo fornecimento dos condutores que levarão água até as duas turbinas da usina. (A Gazeta-12-03.2002)

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8- Maior parte do financiamento do BNDES à Escelsa será destinada a repor perdas do racionamento

A maior parte do recursos captados junto ao BNDES pela Escelsa será direcionada para recompor as finanças da empresa. O BNDES vai financiar R$ 140 mi para que a empresa recupere o prejuízo ocasionado pela redução do consumo de energia durante o racionamento. Essa captação faz parte do Programa Emergencial e Excepcional de Apoio Financeiro às Concessionárias de Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica, criado pelo Governo federal. A assessoria de imprensa da Escelsa não informou o valor do prejuízo apurado durante a crise de energia. "A empresa não vai falar sobre este assunto", disse o porta-voz da concessionária, Ernane Buaiz. (A Gazeta-12.03.2002)

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9- Escelsa investirá R$ 14,27 mi em usinas de Viçosa e Paraíso

A Escelsa destinará R$ 14,27 mi dos R$ 196 mi captados junto ao BNDES para algumas obras de melhoria da hidrelétrica de Viçosa, também no Estado, e para a construção da usina Paraíso, no Mato Grosso do Sul, onde a empresa é responsável pela distribuição de energia.(A Gazeta-12.03.2002)

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10- Governo tenta atrair empresas francesas

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, pediu às empresas francesas que invistam no Brasil, durante um encontro com homens de negócios franceses, organizado ontem em Paris pelo Movimento das Empresas da França (Medef). "Estou disposto a apoiar as empresas francesas no Brasil", declarou Amaral. "As oportunidades de investimento de agora até 2007 estão, em particular, no setor das telecomunicações, que registrou um auge nos últimos anos, tanto na telefonia fixa como na móvel", ressaltou. Como exemplo, Amaral citou que entre 1994 e 1999 o setor de telefones móveis cresceu 80% a cada ano no Brasil. O setor energético não ficou atrás, com US$ 13 bi em investimentos previstos entre 2001 e 2003. (Jornal do Commercio - 12.03.2002)

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11- Capacidade instalada da RGE cresce 55% nos últimos quatro anos

A RGE (Rio Grande Energia), que fornece energia elétrica para 254 municípios das regiões Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul, começa a colher os resultados dos investimentos de R$ 269 mi que fez nos últimos anos. Com a instalação de 12 novas subestações entre 1998 e 2001, a empresa conseguiu elevar em 55% a capacidade instalada do sistema, chegando a 1,1 mil MVA. A meta é chegar ao final do ano com um crescimento de 70% na capacidade instalada, a partir de 1998. Este ano, ressalta ele, a empresa terá um investimento recorde de R$ 83 milhões, contra os R$ 77 mi do ano passado. De 1997 até o final do ano passado, a RGE consegui reduzir o DREQ (Duração Equivalente de Interrupção de Energia) de 31 horas para 20 horas. Já o FREQ (Freqüência Equivalente de Interrupção) caiu, no mesmo período, de 30 vezes para 16 vezes. (Canal Energia - 11.03.2002)

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12- Kohlbach prevê vendas de R$ 100 mi

Apesar do fim do racionamento de energia, a fabricante de motores e geradores Kohlbach aposta em aumento das vendas para este ano. O balanço de 2001 fechou em R$ 80 mi, o que significou 25% mais que em 2000. Para este ano, a empresa catarinense espera alcançar os R$ 100 mi. "O crescimento no ano passado foi uma sorte para o setor", diz Walter Horst Poniewas, presidente da Kohlbach. Mas aumentar o faturamento em 2002, segundo ele, nada tem a ver com sorte. Depende da estratégia desenvolvida pela empresa, em parte ensinada pela própria crise energética do Brasil. Poniewas embasa sua previsão no aumento considerável das exportações, cujo plano prevê chegar a US$ 30 mi por ano em 2006. No ano passado, as vendas ao mercado externo foram de US$ 2,1 mi. Neste ano, a descoberta de novos mercados indica a soma de US$ 5 mi. (Valor Econômico - 12.03.2002)

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13- Cerj planeja eletrificar 100% da área rural até o final do ano

Até o final deste ano, a Cerj planeja eletrificar 100% das propriedades rurais localizadas na sua área de concessão. Para atingir esta meta, mais de 6.000 km de rede elétrica terão que ser construídos, exigindo investimentos de R$ 60 mi, como parte do Programa Luz no Campo. Nesta quarta-feira, dia 13 de março, a distribuidora levará os benefícios do programa a mais 38 residências do município de Campos dos Goytacazes. O projeto já atendeu a 12 mil clientes na área de concessão da Cerj. (Canal Energia-11.03.2002)

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financiamento

1- Novo modelo de formação de preços do MAE pode impedir volatilidade

Criticado pela grande maioria dos agentes do setor, o modelo de formulação de preços do MAE pode sofrer uma reviravolta a partir do ano que vem. Se aprovado pelo grupo de trabalho da GCE, que discute o tema - integrante do plano de revitalização - a proposta de reestruturação no modelo vai incluir os agentes no processo. A mudança na metodologia, que prevê ofertas de preços no mercado, já anima os possíveis futuros participantes. "É interessante, uma grande novidade. O preço deixa de sair do modelo e é feito pela percepção de risco que cada agente está disposto a pagar pela água, que é o combustível de 90% da geração elétrica no país", analisa José Antônio Sorje, gerente de comercialização da CPFL. Pelas novas regras do processo, os geradores hidráulicos farão ofertas de venda de energia elétrica no mercado atacadista utilizando o volume de água armazenada nas usinas. Esse formato, segundo ele, impedirá a larga flutuação de preços verificadas atualmente. "A volatilidade hoje é muito alta, e isso tende a diminuir com a participação dos agentes, além de refletir o posicionamento de comercialização de cada um", afirma Sorje, que também acredita na atração de investidores, em virtude da maior confiança e previsibilidade na modelagem. (Canal Energia-11.03.2002)

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2- Novo modelo para o MAE daria dinamismo a formação dos preços, segundo gerente da CPFL

O gerente de comercialização da CPFL, José Sorje, não têm dúvidas de que a engenharia montada pelos técnicos do governo para o MAE, se implementada, dará dinamismo ao processo de formação dos preços, que para ele, continuará baseado na lei de oferta e de procura. "Os agentes definirão os preços, que hoje estão muito baixos", diz. Para o período que vai do dia 9 ao dia 15 de março, por exemplo, o MWh está definido em R$ 8,70. Durante o racionamento, o valor chegou a R$ 684,00 por MWh. "É preciso ter um modelo que leve em conta todas as variáveis possíveis, refletindo a realidade do mercado de energia", aponta Sidnei Simonnagio, presidente da RGE , empresa que fornece energia para 254 municípios das regiões Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul. A formação dos preços é uma questão crucial para as empresas. É isto que vai balizar, por exemplo, a decisão da empresa de vender a energia no mercado atacadista ou fechar contratos bilaterais. "Esta mudança no modelo de formação de preços é importante, pois passará a levar em conta a sensibilidade dos agentes", observa Simonnagio. (Canal Energia-11.03.2002)

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3- Duas novas usinas são autorizadas a comercializar energia

Duas novas usinas receberam autorização da Aneel para comercializar a energia produzida. Uma é a central geradora termelétrica Rickli, de 5 MW, e seu respectivo sistema de transmissão, pertencentes a Madeireira Rickili. A agência reguladora, através do despacho nº 123, autorizou a empresa a comercializar o excedente de energia pelo prazo de cinco anos. A outra usina autorizada é o aproveitamento hidrelétrico de Bom Jardim, de 1 MW, de propriedade da Enermig. A hidrelétrica, prevista para entrar em operação em outubro deste ano, produzirá energia exclusivamente para a comercialização. (Canal Energia-11.03.2002)

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financiamento

1- Balança já registra superávit em março de US$ 110 mi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 103 mi na segunda semana de março - do dia 4 ao dia 10. O valor é resultado de exportações de US$ 1,002 bi e importações de US$ 899 mi. No mês, as exportações acumulam US$ 1,2 bi e as importações US$ 1,090 bi, resultando num superávit de US$ 110 mi. No acumulado do ano, a balança mostra saldo positivo de US$ 544 mi, com US$ 8,830 bi em vendas ao exterior e US$ 8,286 bi em compras. Os números foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações caíram 14,9%, se comparadas a média diária de US$ 200 mi de março deste ano com a média de US$ 234,9 mi apurada em igual mês do ano passado. Em relação a fevereiro, quando a média diária foi de US$ 203,2 mi, as exportações tiveram queda de 1,6%, motivada pela redução de 7,8% nas vendas de manufaturados e de 4,6% em semimanufaturados. Nas importações, foi observada uma redução de 26,6%, quando comparada a média diária de US$ 181,7 mi em março deste ano e de US$ 247,6 mi em igual mês de 2001. Em relação a fevereiro, quando a média diária de importações registrada foi de US$ 188,8 mi, houve queda de 3,8%. (Gazeta Mercantil - 12.03.2002)

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2- Custo de empréstimo tende a diminuir

O Brasil caminha no sentido de fincar pé no seleto grupo de países que podem dispor de empréstimos com custos baixos e prazos longos. Mas o tempo para chegar a esse estágio, divide as opiniões do analistas econômicos reunidos em torno da reunião do BID. As perspectivas mais otimistas sobre o desempenho do Brasil não partem de técnicos do governo ou de economistas nacionais, mas sim de presidentes de grandes bancos internacionais. Os banqueiros consideram competente o trabalho da equipe econômica brasileira e apostam que, se não houver desvio do princípio da austeridade fiscal, o país sai ileso da sinuosidade que hoje se apresenta a muitas nações latino-americanas e com pista limpa para desenvolver-se bem nesta década. (Gazeta Mercantil - 12.03.2002)

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3- Dinheiro do FMI ajuda contas externas

Sem os US 10 bi liberados pelo Fundo, números não fecham; empresas mantêm cautela. O bom comportamento do dólar, que tem permanecido abaixo de R$ 2,35, e a demanda de US$ 4 bilhões pelos títulos brasileiros colocados, na captação de US$ 1,25 bi feita pelo governo no exterior, podem dar uma impressão falsa de que o Brasil está acima de qualquer risco cambial este ano. Estudo elaborado pela RC Consultores mostra que a relativa tranqüilidade em relação à chegada de recursos externos está baseada nos US$ 10 bi, já liberados pelo FMI. Este dinheiro faz parte de uma tranche de US$ 15 bi que o fundo liberou para o País no final do ano passado para evitar o contágio da crise na Argentina. Este ano, a necessidade de recursos externos esperada pelo mercado, segundo o relatório Focus, do Banco Central, é de US$ 47,3 bi. Desses, US$ 20,2 bi serão utilizados para cobrir o déficit em conta corrente e US$ 27,1 bi para as amortizações. Já a captação de recursos deve ficar em US$ 45,2 bi. Estão previstos ainda déficits na captação de outros recursos, incluindo o crédito do FMI, de US$ 2,5 bi, e na conta de brasileiros, de mais US$ 1,1 bi. A variação das reservas, segundo o boletim Focus do BC, seria de menos US$ 2,1 bi. (Gazeta Mercantil - 12.03.2002)

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4- Dólar comercial abre com alta de 0,42%, a R$ 2,3680 para venda

O dólar comercial iniciou as operações do dia com alta de 0,42% perante o fechamento de ontem. A moeda americana abriu cotada a R$ 2,3580 para compra e R$ 2,3680 para venda. Ontem, sem novas denúncias no âmbito político, o mercado trabalhou mais tranqüilo. Com poucos negócios, o dólar comercial encerrou o dia 0,38% mais caro, cotado a R$ 2,3560 na compra e a R$ 2,3580 na venda. (Valor Online - 12.03.2002)

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gás e termoelétricas

1- Termelétrica William Arjiona produzirá 200 MW

A usina termelétrica William Arjona, de Campo Grande, que tem capacidade de gerar hoje 120 MW (megawatts) implantará mais duas turbinas (40 MW cada) até junho, gerando um total de 200 MW. Com isso, o consumo de gás da térmica, que atualmente é de 870 mil metros cúbicos (m3) por dia, subirá para 1,5 milhão de m3/dia em junho. O investimento da Tractebel na compra das turbinas será de US$ 50 mi Com isso o consumo de gás natural em Mato Grosso do Sul vai crescer 72,5%. (Correio do Estado-12.03.2002)

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2- Termelétrica da Enersul deve gerar 240 MW

Além da ampliação da capacidade de produção da Arjona, há a expectativa com a usina termelétrica da Enersul - que tem previsão de ser construída ainda este ano também em Campo Grande - que vai gerar mais 240 MW e consumirá mais 1 milhão de m3/dia. Serão investidos US$ 150 milhões na obra. Para dar conta de enviar toda esta energia, a Enersul deverá construir um linhão de 30 mil volts que enviará a energia das térmicas para o sistema nacional. (Correio do Estado-12.03.2002)

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3- MS-Gás e Comercializadora Brasileira de Energia discutem cronograma de obras e ajuste em contratos de gás

O cronograma das obras e os ajustes nos contratos para a ampliação da compra de gás natural foram definidos ontem entre a MS-Gás e a direção da Comercializadora Brasileira de Energia. A empresa recém criada é responsável pela comercialização da energia do País, e está ligada ao Ministério das Minas e Energia. A reunião contou com a presença do presidente da Comercializadora, Mário Miranda e do diretor Rui Feijó, além do secretário de Infra-Estrutura, Delcídio Gomez do Amaral, o presidente da Ms-Gás, Luiz Landes, a diretoria da Enersul e da Tractebel (antiga Gerasul). No encontro, segundo Delcídio foi anunciado que até o final de 2003, apenas Campo Grande deverá estar consumindo 2,5 milhões de metros cúbicos. "Isso sem contar o consumo de gás das usinas termoelétricas de Três Lagoas (em pleno andamento) e Corumbá, que teve suas obras liberadas na semana passada", destacou o secretário de Obras. (Correio do Estado-12.03.2002)

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4- Termelétricas do MS devem ser incluídas no sistema nacional de distribuição de energia

O secretário de Infra-Estrutura do MS, Delcídio do Amaral disse que na reunião da MS-Gás com a Comercializadora Brasileira de Energia foi discutida a inserção das termelétricas do Estado no sistema nacional de distribuição de energia. Atualmente os 120 MW gerados pela William Arjona caem direto no sistema do ONS e são distribuídos conforme a necessidade das regiões. "Na verdade a comercializadora foi criada para garantir o sistema de geração de energia, em épocas onde a reserva hidrológica estiver baixa. Ou seja evitar o apagão neste ano", lembrou o secretário. Com a inserção das térmicas no sistema, será criada uma linha de transmissão de 38 mil volts por parte da Enersul para distribuir somente a energia gerada pelo gás natural. O assunto foi discutido ontem de tarde na Enersul, que deverá se pronunciar hoje sobre o assunto. (Correio do Esatado-12.03.2002)

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5- BID financiará 50% da Termobahia

O BID financiará cerca de 50% da usina Termobahia, localizada no município baiano de Mataripe. A termelétrica, orçada em cerca de R$ 650 mi, já conta com outros financiadores - como a Petros, que participa com R$ 40 mi. Técnicos do fundo de pensão explicam que o BID aprovou o empréstimo por considerar a usina um excelente projeto. A Termobahia produzirá 190 MW em junho e 450 MW até março de 2003. (Jornal do Commercio - 12.03.2002)

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6- Termoceará e termelétrica de Fortaleza aumentarão potência instalada do Ceará em mais de 500 MW

O estado cearense conta com dois projetos termelétricos de grande porte que aumentarão a capacidade instalada a partir do próximo mês. Uma é a Termoceará, da Petrobras, e a outra é a térmica de Fortaleza, da Endesa. Com início previsto para abril deste ano, a Termoceará terá potência instalada de 200 MW. Já a termelétrica de Fortaleza, de 307 MW, deverá entrar em operação em novembro de 2003. Segundo o secretário, ambas utilizarão gás natural como combustível. "Estamos trabalhando com o governo federal para atrair novos investimentos para o estado, diversificando a matriz energética. Com isso, será possível evitar que a região sofra com mais um racionamento", afirma. Os investimentos estão estimados em R$ 1 mi por cada MW instalado. (Canal Energia-11.03.2002)

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internacional

1- Escândalo da Enron faz com que Andersen negocie sua venda à Deloitte & Touche

Acossada pelas seqüelas do caso Enron, a auditora Arthur Andersen está negociando a sua venda à Deloitte & Touche, uma firma rival. Ao mesmo tempo, a Andersen está tentando evitar um processo pela obstrução de justiça. A operação em frente dupla se produz enquanto a firma continua perdendo clientes. O núcleo de conversações com a Deloitte constitui a estratégia para evitar a assunção pelo comprados das responsabilidades financeiras e legais da Andersen pelo desastre da Enron. As negociações se aceleraram na semana passada, ao mesmo tempo que aumentava a ameaça de processo pelo Departamento de Justiça, que acusa a auditora de ocultar provas por haver destruído documentos da Enron enquanto se abria uma investigação oficial sobre a quebra da companhia texana. (El País-12.03.2002)

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2- Papel dos advogados da Vinson & Elkins no colapso da Enron começa a ser questionado

À medida em que as críticas aos executivos da Enron e seus auditores se espraiou, alguma da culpa pelo colapso da firma também colocou uma sombra sobre os advogados da companhia, principalmente a Vinson & Elkins. A companhia está tendo sua posição de centro texano para relações entre os executivos, advogados e políticos do Texas investigada. A investigação interna da Enron liderada pelo decano da Escola de Direito da Universidade do Texas, William Powers, reclamou de falta de conselhos objetivos e profissionais do conselho exterior da Vinson & Elkins. O advogado Larry Doherty, especialista em processar outros advogados, diz que a sofisticação e amplitude dos contratos que levaram à falência da Enron não poderia possivelmente passar do estado de planejamento conceitual sem que os arquitetos legais da Vinson & Elkins fossem convocados. A mesma questão será colocada nessa quinta, quando o Comitê de Energia e Comércio do Senado fará uma audiência sobre os advogados da Enron, especialmente a V & E. (New York Times-12.03.2002)

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3- Governo colombiano está estudando desenvolvimento dos mercados de gás natural

O governo colombiano está adotando um enfoque agressivo no desenvolvimento dos mercados de gás natural doméstico e internacional, para capitalizar o significativo potencial offshore, disse a vice-ministra de Minas e Energia do país, Evamaria Uribe, na reunião anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento na capital do Ceará, Fortaleza. O desenvolvimento de reservas de gás associados ao depósito Cusiana no pé dos Andes, na fronteira com as planícies oeste, está sendo avaliado no momento. As reservas de petróleo em Cusiana vêem sendo exploradas por muitos anos e o gás natural - considerado "rico" - é uma nova alternativa a ser considerada, disse. (Business News Americas-12.03.2002)

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4- Costanera registrou lucro de US$300 mil em 2001

A geradora elétrica argentina Central Costanera registrou lucro de US$300 mil em 2001, comparado a US$26,5mi em 2000, segundo informações da geradora. No quarto trimestre de 2001, a empresa teve lucro de US$5,6mi. A Central Costanera destacou o fato de que, de acordo com instruções governamentais, os resultados de 2001 "foram baseados no câmbio de 1 peso = 1 dólar. O impacto estimado da desvalorização sobre a posição líquida da moeda estrangeira é uma diferença de câmbio negativa de aproximadamente US$473mi, que será considerada no balanço de 2002." O crescimento da demanda caiu 2,3% em 2001, comparado ao crescimento anual de 5% nos últimos anos. Outros fatores negativos foram a complexidade da situação macroeconômica na Argentina, com a deterioração da situação política, econômica e financeira, além da alta disponibilidade de energia hidráulica e dos baixos preços. (Business News Americas-12.03.2002)

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5- Vice-presidente da Comissão Européia quer criar legislação para assegurar uso dos fundos de descomissionamento nuclear

A vice-presidente da Comissão Européia de Energia, Loyola de Palacio, está decidida a criar uma legislação sobre gerenciamento de fundos para descomissionamento nuclear. Falando no Parlamento Europeu em Estrasburgo, Palacio disse: " Muitas utilitárias não estão usando esses fundos para seu propósito original. A questão é da maior importância e a viabilidade dos fundos precisa ser assegurada." O Parlamento Europeu está se preparando para criar amanhã uma emenda às propostas da UE para a liberalização de energia, banindo o uso desses fundos para outros propósitos que não o descomissionamento nuclear. De acordo com o parlamentar Claude Turmes, um dos arquitetos da diretiva elétrica, esses fundos montam a US$ 56 bi apenas na França, um valor que seria da ordem de US$ 21 bi na Alemanha. (Platts-12.03.2002)

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6- Preço de eletricidade sobe e o de gás cai na Alemanha

Os preços médios da eletricidade na Alemanha continuaram a crescer em fevereiro de 2002, embora os preços do gás natural tenham novamente diminuído, de acordo com valores divulgados pelo escritório federal de estatísticas (Statistiches Bundesamt) hoje. Os números mostram que os preços da eletricidade aumentaram 0,1% em relação ao mês passado e 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já os preços de gás desceram 0,1% em relação a janeiro e 3,5% em relação a fevereiro de 2001, em conseqüência a quedas do preço do petróleo e derivados, ao qual muitos preços de contrato de gás alemães estão ligados. (Platts-12.03.2002)

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7- Mirant deve entrar na bolsa das Filipinas ainda esse ano

A Bolsa de Valores das Filipinas deve divulgar os detalhes da IPO da energética americana Mirant no país em breve, tão logo finalize a eleição dos membros de seu conselho, declarou hoje um oficial do Departamento de Energia. "A bolsa quer encorajar à subsidiária local da Mirant a vir a público esse ano, mas as conversas só serão finalizadas depois da eleição dos membros do conselho da bolsa", disse o oficial. A expectativa é que a Mirant ofereça cerca de 10 a 20% do seu valor acionário, uma movimentação que deve alavancar o mercado das Filipinas, ainda esse ano. A Mirant, maior produtora independente de energia nas Filipinas, teve um lucro líquido de US$ 166 mi em 2000. A IPO poderia ser uma das maiores na bolsa do país esse ano. (Platts-12.03.2002)

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8- Harrison Goldin é apontado examinador da Enron North America

O ex-auditor do governo da cidade de Nova York Harrison Goldin foi escolhido pelo Escritório Oficial de Auditoria dos EUA para ser um dos examinadores a supervisionar a Enron North America, braço da falida Enron. Goldin foi escolhido entre vários outros candidatos apontados por vários credores da Enron e da ENA. Ele foi indicado pelo comitê de credores não-segurados da Enron. A indicação está sujeita à aprovação do Juiz Arthur Gonzalez. Goldin enfrenta um prazo curto de 20 dias para apresentar um relatório detalhando onde US$ 600 mi do caixa da ENA foram parar desde a concordata da Enron em 2 de dezembro. Nesse ínterim, Gonzalez paralisou o sistema de gerenciamento de caixa da Enron, que varreu caixa do portfólio de energia e contratos de commodities da ENA. (Platts-11.03.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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