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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 834 - 11 de março de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Diretor do BNDES deve assumir Ministério de Minas e Energia

O ministro Pedro Parente (Casa Civil) disse hoje que deve deixar de ser também o ministro das Minas e Energia, cargo que ocupa interinamente desde ontem, até o dia 5 de abril. Segundo Parente, não é sua intenção acumular também este terceiro ministério, em referência aos dois oficiais e à GCE. Ele disse apenas que é "funcionário do presidente Fernando Henrique Cardoso" e que ficará no cargo apenas se for vontade de FHC. O ministro também lançou o nome de Octávio Castello Branco, diretor de Infra-Estrutura do BNDES e membro da GCE para ser o novo ministro de Minas e Energia. Parente ainda garantiu que não haverá uma substituição em massa dos membros do PFL no ministério após o partido rachar com o governo e o ex-ministro José Jorge pedir demissão. "O critério será técnico, e não político." (Notícias Populares - 11.03.2002)

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2- Parente: prioridade é reorganizar Ministério de Minas e Energia

O ministro interino de Minas e Energia, Pedro Parente, disse nesta sexta-feira, dia 8 de março, que tem como prioridade a reorganização do ministério. Quanto ao do setor elétrico, ele considerou fundamental o trabalho de revitalização. Ele ressaltou que não acredita na descontinuidade de investimentos no setor elétrico por causa da crise política. "Não tenho essa preocupação. Nenhuma informação tive, e não consigo avaliar que isso possa acontecer", disse Pedro Parente. Segundo o ministro, a governabilidade não está ameaçada como, "o próprio PFL deixou claro". O partido rompeu com o governo nesta semana. (Canal Energia - 08.03.2002)

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3- Pedro Parente é nome ideal para o MME, na opinião de especialistas

Para especialistas e executivos entrevistados pelo site Canal Energia, o futuro titular do Ministério de Minas e Energia precisa ter dois requisitos cruciais: ser um bom articulador e conhecer suficientemente os meandros do setor. Os entrevistados não têm dúvidas em apontar o ministro Pedro Parente, coordenador da GCE como o nome ideal. Parente revelou nesta sexta-feira, dia 8 de março, que fica na interinidade só até o dia 5 de abril. "Pedro Parente é o nome que mais se adequa aos requisitos que o setor precisa atualmente", observa César Barros, consultor da área de energia elétrica. Segundo ele, a confirmação seria mais que acertada, já que Pedro Parente foi quem gerenciou a crise energética no ano passado. Sidney Simonaggio, presidente da RGE , também aponta o coordenador da GCE como o melhor nome para ocupar o cargo. "Parente é um excelente nome", ressalta. Para o executivo, o futuro ministro deve conhecer o setor suficientemente para falar a linguagem do investidor. "Isso é o que o setor mais precisa para crescer", frisa Simonnagio. (Canal Energia-11.03.2002)

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4- Para Schaeffer, futuro ministro tem que ser técnico do setor

O professor Roberto Schaeffer, do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, diz que o próximo Ministro de Minas e Energia deve ser um técnico do setor. Por meio do porta-voz Alexandre Parola, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse que a escolha recairia sobre um nome técnico. "É importante que o cargo seja ocupado por uma pessoa que conheça profundamente o processo de política energética do país", ressalta Schaeffer. (Canal Energia-11.03.2002)

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5- Outros nomes para o MME poderiam ser Arce, Scalco, Castello Branco e Santos

Tendo como referência as qualidades necessárias ao novo ministro de Minas e Energia apontadas pelos analistas do setor -ser um bom articulador e conhecer suficientemente os meandros do setor -, circularam no mercado nomes como o secretário de energia de São Paulo, Mauro Arce, o presidente de Itaipu, Euclides Scalco, e o presidente do ONS, Mário Santos, todos integrantes da GCE. Em entrevista no dia dia 8 de março, em Brasília, Parente elogiou o nome do atual coordenador do comitê da GCE que tratra da revitalização do setor, Octávio Castello Branco, que também é diretor de infra-estrutura do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). (Canal Energia-11.03.2002)

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6- Para especialistas, mais importante que escolha de novo ministro, é prosseguimento de plano de revitalização em 2003

Os especialistas acreditam que, mais importante que a escolha do sucessor de José Jorge, é como será conduzido o Plano de Revitalização do Setor Elétrico após as eleições presidenciais, que ocorre em outubro deste ano. "Qualquer pessoa que seja indicada neste momento não poderá fazer grandes coisas em nove meses", alerta Peter Grainer, ex-secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, que preferiu não especular sobre um possível nome para o ministério. Para ele, algumas medidas do plano de revitalização do setor são importantes e devem ser implementadas ainda este ano. Porém, elas poderão encontrar obstáculos sem o apoio do PFL, que não concordaria com certas regras que, aos seus olhos, não são importantes, segundo ele. "Agora, ficará mais difícil para o governo tomar alguma atitude em relação à política energética", prevê. (Canal Energia-11.03.2002)

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7- Aneel realiza audiência pública em Brasília

A Aneel realizará na quarta-feira, às 8h20, em Brasília, audiência pública com consumidores e distribuidoras de energia elétrica do Distrito Federal para debater os termos do contrato que regulará as relações entre clientes e empresas. O encontro será no auditório da Embratel, no Setor Comercial Sul, quadra 5, Bloco D. (Correio Braziliense - 11.03.2002)

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8- Audiência discutirá relação entre consumidor e empresas

Após 45 anos de espera, o consumidor brasileiro vai contar com um contrato que amarra os direitos e deveres na prestação dos serviços de energia elétrica. Na prática, o documento dá margem para punir as concessionárias que fornecerem eletricidade de baixa qualidade, abrindo as portas para o ressarcimento dos danos provocados a aparelhos eletrodomésticos. Por outro lado, os contratos permitirão que as empresas reponsabilizem os clientes que venham a causar danos aos equipamentos de rede elétrica do país. As diretrizes obedecem a uma resolução da Aneel editada em 2000. Para formalizar o contrato de adesão, a agência reguladora promoverá, na quarta-feira, uma audiência pública simultânea no Rio de Janeiro e em outras 12 cidades. (Jornal do Brasil - 11.03.2002)

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9- Consumidores terão os contratos firmados 90 dias após a elaboração do documento

A expectativa é de que 30 dias depois de fechado o texto do documento que amarra os direitos e deveres na prestação dos serviços de energia elétrica, as 64 concessionárias passem a assinar os contratos com os novos clientes. Os 48,3 milhões de consumidores que compram energia das distribuidoras terão os contratos firmados 90 dias após a elaboração do documento. As obrigações das concessionárias são de fornecer energia com qualidade ou até mesmo justificar por escrito aos clientes quando houver necessidade de devolver o dinheiro pago a mais numa conta ou apresentar as diferenças que devem ser pagas. O contrato determinará também que a entrega da conta de luz ao consumidor seja feita com prazo mínimo de cinco dias úteis da data do vencimento. A distribuidora deverá comunicar ao cliente, com antecedência mínima de 15 dias, a interrupção do fornecimento por falta de pagamento. (Jornal do Brasil - 11.03.2002)

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10- Veja alguma das questões que podem entrar no contrato de adesão entre distribuidoras e consumidores

Exemplo de questões que devem ser incluídas no contrato de adesão entre distribuidoras e consumidores é de que as distribuidoras devem fornecer energia elétrica com qualidade, justificar por escrito quando houver diferenças a cobrar ou a devolver, entregar a fatura com antecedência mínima de cinco dias úteis da data do vencimento, assim como informar por escrito e com antecedência mínima de 15 dias a possibilidade de suspensão do fornecimento de energia por falta de pagamento são alguns deveres da concessionária e, conseqüentemente, direitos dos consumidores, que deverão constar do contrato. Da mesma forma, o consumidor tem obrigações perante a concessionária de energia, além do pagamento pelo serviço prestado, que também estarão formalizadas no documento: responsabilizar-se por danos causados por procedimento irregular ou deficiência técnica das instalações elétricas dentro de sua casa, pagar o custo administrativo adicional decorrente de ligação feita à revelia da concessionária, e zelar pela integridade do lacre do medidor de consumo de energia, entre outros. (Tribuna do Norte-11.03.2002)

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11- Audiências públicas da Aneel serão realizadas em 12 estados

Além do Distrito Federal, as audiências públicas para o fechamento do contrato de adesão entre distribuidoras e consumidores serão realizadas em São Paulo (SP), no Rio de Janeiro (RJ), em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Natal (RN), Belém (PA), Cuiabá (MT), Manaus (AM) e Recife (PE). Foram selecionados os estados que têm agências reguladoras conveniadas com a Aneel (São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Pará e Mato Grosso), outros quatro com população representativa (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Amazonas e Pernambuco) e o Distrito Federal por ser a sede da Agência, de onde partirá a coordenação das audiências. Quando o modelo de contrato de adesão estiver aprovado pela Aneel, as empresas deverão ter 30 dias para formalizar a adesão dos novos consumidores. No caso dos antigos, o prazo poderá chegar a 90 dias. O modelo de Contrato de Adesão a ser debatido nas audiências públicas já está disponibilizado na página da Aneel, na internet.(Tribuna do Norte-11.03.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo não sobe com o fim do racionamento

O consumo de energia elétrica não subiu após o fim do racionamento. De acordo com o ONS, na primeira semana de março o consumo de energia foi 3,9% menor do que na última semana de fevereiro na região Nordeste. No Sudeste e Centro-Oeste, o consumo de energia foi 3,1% maior na primeira semana de março em relação à última semana de fevereiro. Ontem, no entanto, o aumento de consumo foi maior. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o consumo foi 5,6% maior do que o da última quinta-feira de fevereiro, último dia o racionamento. Na região Nordeste, também houve aumento de consumo na quinta-feira: 5,1% em relação ao último dia do racionamento. (Notícias Populares - 11.03.2002)

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2- Nível dos reservatórios continua bem acima do esperado pelo governo

O nível dos reservatórios de água das hidrelétricas continua bem acima do esperado pelo governo. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios estavam com 65,06% de sua capacidade na quinta-feira. No Nordeste, o nível dos reservatórios era de 59,75%. (Notícias Populares - 11.03.2002)

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3- Risco de déficit de energia cai, mas a possibilidade de apagão persiste

O risco de déficit de energia no Brasil deste ano até 2006 é inferior a 5%, segundo dados do ONS que estão sendo encaminhados ao ministro Pedro Parente, coordenador da GCE. Risco de déficit de 5% é o máximo aceitável para considerar o sistema equilibrado, mas não há como garantir que o país estará livre de novos racionamentos. Para 2002 e 2003, o governo já assegurou que não haverá problemas. A partir de 2004, dependerá das chuvas e do cumprimento rigoroso do programa de obras que está sendo coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. A avaliação conjuntural de risco de déficit é feita com base num modelo oficial, aprovado pela Aneel , que faz 2000 simulações considerando a hidrologia verificada na série histórica de 70 anos e o aumento presumido de oferta e demanda. (Valor Econômico-11.03.2002)

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4- Risco de racionamento apresenta variações regionais

Regionalmente, o risco de racionamento até 2006 apresenta variações. No sistema Sudeste e Centro-Oeste, o máximo de risco verificado na série de cinco anos foi 1,7% em 2006. No Nordeste, chega a 6,3% e 9,9% no mesmo ano. (Valor Econômico-11.03.2002)

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5- Reservatórios do Nordeste ultrapassam os 60% nos primeiros dias de março

Os reservatórios nos submercados do país permanecem com níveis acima do previsto pelo ONS. De acordo com números do operador do sistema, relativo ao dia 8 de março, apontam que os índices de armazenamento em dois dos quatro submercados tiveram aumento de até 1,28. Os níveis dos reservatórios da região Nordeste atingiram o patamar de 60% na última sexta-feira, dia 8, registrando um aumento de 1,28% em comparação ao dia anterior, que estava em 58,85%. A capacidade de armazenamento no Nordeste está em 60,13%, ficando 10,87% acima da curva-guia superior prevista pelo ONS. Na hidrelétrica de Tucuruí, usina que abastece a região Norte, a capacidade de armazenamento registrou pequena queda de 0,1% também em comparação ao dia anterior, dia 7. Na sexta-feira, o reservatório da hidrelétrica estava em 109,67% contra os 109,77% registrados no dia 7. (Canal Energia - 11.03.2002)

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6- Sudeste/Centro-Oeste tem aumento dos reservatórios e Sul pequena queda

O índice de armazenamento na região Sudeste/Centro-Oeste teve um aumento de 0,54% em comparação ao dia 7 de março. No último dia 8 de março, os níveis dos reservatórios estão em 65,2%, índice 11,72% acima da curva de segurança superior estabelecida pelo operador do sistema. Os níveis dos reservatórios na região Sul tiveram pequena queda de 0,16% no último dia 8. Segundo números do ONS, a capacidade de armazenamento estava em 86,43%, na sexta-feira, contra os 86,59%, no dia anterior, dia 7. (Canal Energia - 11.03.2002)

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7- Critério para manutenções no sistema é modificado temporariamente

Pedro Parente afirmou em audiência pública no Congresso que o ONS modificou temporariamente o critério para autorizar manutenções no sistema, depois do blecaute que atingiu o Distrito Federal e dez Estados em 21 de janeiro. Antes, a manutenção em uma linha de transmissão era autorizada quando, na hipótese de problema numa segunda linha não ameaçasse o abastecimento. Tecnicamente, esse critério é o que se chama de N menos um. Desde o blecaute, passou-se a adotar o critério N menos dois. Uma linha só é autorizada a entrar em manutenção, se na hipótese de cair duas linhas -como aconteceu em Ilha Solteira no episódio de janeiro-, não haja reflexos no sistema. O ONS tinha determinado que o critério valesse por 15 dias, mas a GCE decidiu ampliá-lo para 45 dias e deve prorrogar por mais tempo. Por causa da disso, o ONS tem negado dois pedidos de manutenção por dia de um total médio de 15 solicitados. (Valor Econômico-11.03.2002)

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8- Critério N menos 2 pode ser adotado definitivamente em algumas regiões

O critério de risco N menos 2 pode ser adotado definitivamente para algumas regiões do país, segundo Mário Santos, presidente do ONS. Não é viável adotá-lo para todo o país por ser muito caro. Significaria adquirir equipamentos para deixar o sistema de transmissão mais robusto, o que pode afetar nas tarifas. A alteração também pode aumentar os custos de operação. Quando a manutenção é inevitável, mesmo quando o caso não se enquadre como ocorrência N menos dois, é preciso acionar geração termelétrica, cujo custo é mais alto do que a geração hidrelétrica. (Valor Econômico-11.03.2002)

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9- Bancos voltam a funcionar das 10h às 16h

Os bancos voltam a funcionar no horário normal - das 10h às 16h - a partir desta segunda-feira, 11/03/2002. Até a semana passada, as instituições funcionavam em horário especial por causa do racionamento de energia - das 9h às 14h. No entanto, mesmo com o fim do racionamento, os caixas eletrônicos permanecerão fechados das 22h às 6h por determinação da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e do Ministério da Justiça. O objetivo é evitar a ocorrência de seqüestros relâmpagos. Segundo a Febraban, durante o período do racionamento houve redução no número deste tipo de crime. (Diário do Grande ABC - 11.03.2002)

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10- População de Maceió vai continuar economizando energia

Noventa e seis por cento dos maceioenses acham importante continuar economizando energia elétrica, após o fim do racionamento, determinado pelo governo federal. Esse foi o resultado da pesquisa do Gape para este domingo. Ainda sobre essa questão, 55% da população respondeu que manteria o racionamento de energia no País, utilizando metas mais flexíveis. Já 33% não manteriam e 12% não opinaram. Para garantir que vão mesmo continuar economizando energia, 88% dos maceioenses disseram que vão manter a fiscalização sobre o uso de equipamentos eletroeletrônicos em casa, para evitar desperdícios; 10% responderam que não; e 2% não emitiram opinião. Apesar de o País estar livre do racionamento, 56% das pessoas ouvidas pelo Gape acreditam que a população brasileira corre o risco de se submeter a novo racionamento; 32% não acreditam nessa possibilidade; e 12% não responderam.(Gazeta de Alagoas-11.03.2002)

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11- População de Maceió acredita que medo de novo racionamento pode fazer economia continuar

De acordo com pesquisa do Gape, a maioria dos maceioenses (77%) considera que o medo de sofrer outro racionamento pode levar a população do País a manter a economia de energia elétrica; 18% responderam que não; e 5% não opinaram. Para 49% dos maceioenses, o racionamento resolveu a crise energética do Brasil. Já 42% disseram que não resolveu; 5% não souberam responder; e 4% preferiram não opinar.Oitenta e cinco por cento da população acha que o racionamento pode ser visto como um processo educativo; 12% não acham; e 3% não opinaram. A maior parte dos maceioenses (59%) afirmou ter percebido desperdício de energia em casa, antes do racionamento; 39% disseram não ter percebido; e 2% não responderam. Também foi maioria (86%) a opinião das pessoas que acham que o racionamento deveria ser mantido nos órgãos dos governos e repartições públicas. Apenas 10% acham que não; e 4% não responderam.(Gazeta de Alagoas-11.03.2002)

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12- Nordeste economizou 15,5% de energia elétrica durante o racionamento

O Nordeste economizou 15,5% de energia elétrica durante o racionamento. A média da região, se comparada com a da Bahia, ficou abaixo da redução do consumo registrada no estado de 24,4%. O sucesso do racionamento, contudo, implicou perdas de receitas para as geradoras e concessionárias de energia do país. Na Chesf, os maiores prejuízos estão relacionados à energia livre disponibilizada no sistema para minimizar os efeitos da crise. "Houve aumento significativo de despesas, pois é a geradora quem paga o preço da energia usada pela térmica", afirmou o diretor de operações da Chesf, Paulo de Tarso da Costa. O valor das perdas totais decorrentes do racionamento na companhia ainda está sendo contabilizado, no entanto, Costa adianta que o prejuízo deverá ser menor do que o registrado nas concessionárias da região. (Correio da Bahia-11.03.2002)

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13- Governo baiano afirma que economia no estado não sofreu com racionamento

Mesmo com o racionamento de energia, as perdas financeiras no estado da Bahia não foram tão impactadas. Sem revelar quanto foi esta perda, o secretário de Infra-Estrutura do estado, Roberto Moussallem, afirma que houve um acréscimo na arrecadação dos impostos no ano passado."Claro que o estado teve uma perda com o racionamento, porém esta perda não foi suficiente para atrapalhar o crescimento do estado", ressalta. Para atender o crescimento econômico do estado, o secretário revela que a oferta de energia no mercado baiano crescerá mais de 25% nos próximos três anos, um acréscimo de mais de 1,9 milhão de MW. O programa de investimentos inclui 17 projetos nas áreas de transmissão e geração, incluindo hidrelétricas, termelétricas e usinas eólicas. No total, o segmento de geração receberá R$ 2 bi. Entre os projetos, o secretário destaca a usina de Termobahia. Com investimentos de US$ 250 milhões, a térmica deverá entrar em operação no final do segundo semestre deste ano, gerando 190 MW. (Canal Energia - 08.03.2002)

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14- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Diretor financeiro assume presidência da Eletrobras

A presidência da holding Eletrobrás será ocupada interinamente pelo atual diretor financeiro, Nereu Ramos. Segundo fonte da empresa, Ramos substitui Cláudio Ávila por tempo indeterminado, até que seja definido o nome do presidente que deverá permanecer no cargo. A Eletrobrás fazia parte da cota de cargos do PFL como partido da base de sustentação do governo federal. Com o rompimento anunciado esta semana, Ávila deixa a empresa, seguindo recomendação da legenda e do próprio ex-ministro de Minas e Energia, José Jorge - outro pefelista -, que também se demitiu ontem. A saída de Ávila foi comunicada ontem mesmo à diretoria da estatal. (Gazeta Mercantil - 08.03.2002)

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2- Luis Carlos Santos deixa presidência de Furnas até a próxima sexta-feira

O presidente de Furnas Centrais Elétricas, Luis Carlos Santos, deixará o cargo até o final desta semana. A demissão, especulada há alguns dias, foi confirmada nesta segunda-feira, dia 11 de março, pela assessoria de imprensa da estatal. A saída de Santos, filiado do PFL, é mais uma ocorrida após o rompimento do partido como o governo Fernando Henrique Cardoso, oficializado na semana passada. Antes do racha, a saída do presidente de Furnas já estava prevista para até o fim do mês, já que Luis Carlos Santos deverá disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de outubro. (Canal Energia - 11.03.2002)

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3- Saída do PFL não muda comandos da Chesf e da Eletronorte

A Chesf afirmou nesta segunda-feira, dia 11 de março, que não haverá mudanças na diretoria da estatal, por conta do rompimento do Partido da Frente Liberal com o governo federal, na semana passada. Segundo a assessoria de imprensa da Chesf, o diretor-presidente, Mozart Siqueira Campos, continuará à frente da companhia assim como os demais diretores. Outro que permanece no cargo é o presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, informação confirmada nesta segunda-feira, dia 11 de março, pela assessoria de imprensa da empresa. (Canal Energia - 11.03.2002)

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4- Cisão de Furnas dará origem a empresa com ativos de R$ 8,5 bi

A cisão de Furnas deverá estar concluída até 31 de maio e dará origem à empresa de geração com maior valor do mercado brasileiro. As estimativas do mercado são de que os ativos de geração de Furnas cheguem a R$ 8,5 bi. A companhia será dividida em duas empresas, uma geradoras e outra de transmissão de energia. A parte de transmissão continuará a ser uma subsidiária da Eletrobrás. Já a geradora, inicialmente, será controlada diretamente pelo Tesouro Nacional, que a partir de outubro deverá começar a pulverizar a sua participação acionária na Bovespa. (Jornal do Commercio - 11.03.2002)

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5- Empresa de geração de Furnas terá 120 dias para colocar ações na Bolsa

Boris Garbati Gorenstin, assessor da diretoria financeira de Furnas, explica que a empresa de geração terá 120 dias, após a cisão, para colocar ações na Bolsa. Segundo ele, no primeiro momento, Furnas Geração terá a mesma estrutura acionária da Eletrobrás: 52,46% em poder da União, 12,68% pertencente ao BNDESPar, 4,24% do Fundo Nacional de Desestatização (FND) e 30,62% nas mão de acionistas minoritários. Estes seriam acionistas que trocariam parte das ações da Eletrobrás por ações de Furnas Geração. Entretanto, a idéia, segundo Gorenstin, é que o governo, aos poucos, comece a pulverizar as ações na Bovespa. "A saída do Estado não pode ser abrupta", diz. A intenção da empresa é que cada novo acionista não possa comprar mais de 10% das ações. Dessa forma, o executivo explica que o governo pretende continuar controlando a Furnas Geração até que haja um acordo entre alguns acionistas para a definição de um novo controlador para a companhia. Gorenstin explica ainda que, mesmo quando isso ocorrer, o governo ainda manterá uma participação na empresa. (Jornal do Commercio - 11.03.2002)

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6- Chesf divulga dados referentes a 2001

Além de fazer um balanço do racionamento, o diretor de operações da Chesf divulgou os dados referentes ao desempenho da companhia no ano passado. O exercício de 2001 foi o melhor verificado pela geradora em 53 anos de atuação nos oito estados nordestinos, da Bahia ao Piauí. "Há cinco anos nossos grandes consumidores industriais não têm um único desligamento, o que comprova a qualidade da eletricidade fornecida", disse. A quantidade de energia interrompida no ano passado, o que caracteriza a falta de eletricidade por culpa da Chesf, foi de 593 MWh (megawatts-hora), cerca de 11% abaixo dos 638 MWh verificados em 2000. O índice - chamado Duração Equivalente de Interrupção de Energia (Dreq) - do ano passado daria para iluminar por um mês uma cidade de cinco mil residências ou 21 mil habitantes. Houve também uma queda no índice de Freqüência Equivalente de Interrupção (Freq) de 0,651 em 2000 para 0,553 em 2001. O Freq contabiliza o número de vezes em que a Chesf deixou de fornecer energia. "Isso representa menos de uma vez", explica o diretor. (Correio da Bahia-11.03.2002)

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7- Chesf atribui melhora no serviço à criação de novas linhas de transmissão e subestações

Quanto à qualidade da energia fornecida na capital baiana, a despeito da forma como o sistema foi operado em função do racionamento, foi registrada uma redução de 18%, entre 2000 e 2001, nas piscadas percebidas na iluminação. "Não só diminuímos o número de vezes de interrupções no fornecimento como também a duração de tempo quando isso acontecia", observou Costa, destacando a criação de novas linhas de transmissão de energia e subestações entre os motivos para a melhoria do desempenho da Chesf a cada ano. As obras de expansão no sistema elétrico baiano representaram cerca de R$180 milhões em investimentos nos últimos três anos. (Correio da Bahia-11.03.2002)

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8- CPFL inaugura subestação de R$ 5 mi no dia 12

A Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL Piratininga) - braço originado da cisão da Bandeirante Energia - inaugura na próxima terça-feira, dia 12, a subestação Ibiúna, na cidade de Ibiúna. O empreendimento é composto por dois transformadores 15/20 MVA, 138-88/23 kV, 12 quilômetros de linhas de subtransmissão em 88 kV, além de quatro quilômetros de circuitos de distribuição em 23 kV. Construída para suportar uma demanda maior de energia na região e melhorar a confiabilidade do sistema no município, a subestação custou à Piratininga R$ 5 mi. O equipamento tem capacidade para atender o consumo de aproximadamente 55 mil pessoas. (Gazeta Mercantil - 08.03.2002)

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9- CBEE gastará R$ 550 mi na compra de recebíveis

A CBEE gastará R$ 550 mi para comprar recebíveis da usinas termelétricas merchants e, assim, resolver uma das pendências resultantes da paralisia do MAE. Os recursos foram autorizados na quinta-feira passada, com a publicação no Diário Oficial de Medida Provisória destinando à CBBE R$ 800 mi. Os R$ 250 milhões restantes vão para as chamadas usinas emergenciais. O fato de o MAE não estar operando levou o governo a autorizar a CBBE - criada para adquirir energia emergencial- a comprar os recebíveis das usinas merchants, pagando pelo megawatt hora 90% do preço do mercado. Quando o MAE voltar a operar, o que está previsto para acontecer em junho, a CBEE deverá receber o dinheiro de volta a preço integral de comercialização da energia quando da contratação.(Valor Econômico-11.03.2002)

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10- Bandeirante disponibiliza pedido de religação de luz pela Internet

A Bandeirante Energia está disponibilizando um novo serviço aos seus clientes. Agora, os consumidores poderão solicitar a religação do fornecimento de energia no próprio site da empresa, entre às 8 horas de segunda-feira e às 20 horas do sábado. Ao efetuar o pedido online, o cliente recebe um número de protocolo que identifica o processo encaminhado à área de execução. Além disso, o pagamento de contas de luz em atraso também poderá ser efetuado via internet, nos bancos Bradesco e Itaú. Desde março de 2001, mais de 100.000 clientes já foram atendidos pelos serviços disponíveis no site da Bandeirante. (Canal Energia - 08.03.2002)

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11- Weg quer crescer junto com o nível de certificação de motores no mercado

A Weg está preparada para o salto na certificação de motores elétrico, proposto pelo governo como medida de eficientização no uso na de energia. Atualmente com uma produção média de um milhão de motores por ano, a fabricante catarinense tem 30% dos seus equipamentos certificados pelo selo Procel. Segundo levantamento do programa, a empresa tem o melhor índice de eficiência do país nos motores das linhas padrão e alto rendimento, entre 1 cv e 250 cv. O planejamento do governo prevê um aumento considerável na quantidade de produtos premiados como selo Procel de eficiência energética nesta categoria. Nos próximos dois anos, a intenção é aumentar de 5% para 60% o nível de motores eficientes no mercado, sobre uma produção anual de aproximadamente um milhão de motores por ano no país. O total de equipamentos eficientes passariam de 50 mil para 600 mil no mercado nacional. (Canal Energia - 08.03.2002)

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12- Celesc irá inaugurar primeiro aerogerador até o fim de março

Até o fim de março, a Celesc estará inaugurando seu primeiro aerogerador no município de Bom Jardim da Serra (SC), na região do Planalto Serrano. Conforme o projeto da companhia, mais 15 cataventos serão instalados no estado, 15 na cidade de Água Doce e cinco no município de Laguna. Todas as instalações do parque eólico da Celesc deverão estar em operação já no final deste ano. A capacidade total dele, que está sendo construído em parceria com uma empresa alemã, será de 12,6 MW. Ao todo, cerca de R$ 27 mi estão sendo investidos no empreendimento. De acordo com estudos da Celesc o estado de Santa Catarina é o que atualmente possui o maior potencial eólico do país, sobretudo nas regiões em que estão sendo implantados os primeiros aerogeradores. (Canal Energia - 08.03.2002)

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financiamento

1- Valor do MWh nos submercados do país registra aumento de até 103%

Na terceira semana de março, os preços do MAE nos submercados do país subiram significativamente. Na região sul, por exemplo, o aumento foi de 103,4%. Para o período que compreende os dias 9 a 15 de março, o valor do MWh está em R$ 8,38. Na semana anterior, o preço era de R$ 4,12. Os preços do MAE para as regiões Norte e Nordeste também subiram. Para esta semana, os preços da energia nestas regiões ficam em R$ 4,88, um aumento de 22% em comparação à semana anterior, que estava em R$ 4,00. E, finalmente, na região Sudeste/Centro-Oeste, o valor do MWh esta semana registrou aumento de 86,69%. Para os dias 9 e 15 de março, o preço do MAE nesta região está em R$ 8,70. Na semana anterior, o valor era de R$ 4,66. (Canal Energia-11.03.2002)

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financiamento

1- Arrecadação de fevereiro, de R$ 17,5 bi, é recorde

Fundos de pensão pagam R$ 1,3 bi atrasados e contribuem para crescimento de 32,23% em relação ao mesmo mês de 2001. A arrecadação total de impostos e contribuições federais em fevereiro atingiu R$ 17,503 bi, valor considerado recorde para o mês, segundo o secretário-adjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro. Esse resultado representa um aumento nominal de 32,23% e real de 20,32% em relação a fevereiro do ano passado. Com isso, no acumulado do ano, a arrecadação somou R$ 40,184 bi. Os números foram divulgados na última sexta-feira. Do total arrecadado em fevereiro, R$ 17,043 bi são de receitas administradas pela Receita Federal, valor que ficou 0,17% acima do esperado. Entre os fatores que interferiram no resultado, está o pagamento dos fundos de pensão, no valor de R$ 1,336 bi, referente a impostos em atraso. Além disso, houve arrecadação atípica de outras receitas referente a Depósito Judicial-Dívida Ativa, de R$ 434,8 mi. (Gazeta Mercantil - 11.03.2002)

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2- Dólar comercial abre com alta de 0,34%, a R$ 2,3570 para venda

O dólar comercial iniciou as operações do dia com alta de 0,34% perante o fechamento de sexta-feira. A moeda americana abriu cotada a R$ 2,3470 para compra e R$ 2,3570 para venda. Na sexta, o fluxo de recursos no mercado fez o dólar se depreciar ante o real. A divisa encerrou o pregão com 1,09% de baixa, comprada a R$ 2,3470 e vendida a R$ 2,3490. (Valor Online - 11.03.2002)

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3- Balança comercial da 2ª semana de março é divulgada hoje

O desempenho da balança comercial brasileira na segunda semana de março será anunciado hoje. Na primeira semana, que teve apenas um dia útil, foi registrado superávit de US$ 7 mi. Em 2002, a balança acumula saldo de US$ 441 mi. (Valor Online - 11.03.2002)

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4- Preço do petróleo preocupa e ameaça explodir inflação no Brasil

Como os preços dos combustíveis nas refinarias estão livres no Brasil, o BBV alerta que os preços ao consumidor devem ser cada vez mais influenciados pela evolução do barril e da taxa de câmbio. "Se lembrarmos que apenas o peso da gasolina no IPCA (índice oficial de inflação do país) atinge 4,4%, concluiremos que essa combinação de preço do petróleo e taxa de câmbio pode ser altamente explosiva e inflamável para a inflação ao consumidor. De fato, isso deverá ser decisivo para o atingimento da meta de inflação deste ano", afirma a instituição. Para o governo, a situação compromete a disposição do governo de cortar os juros, o que poderia deixar a inflação fora do controle. No mês passado, o Copom baixou os juros de 19% para 18,75% ao ano. (Notícias Populares - 08.03.2002)

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gás e termoelétricas

1- Licença para termoelétrica causa euforia em Corumbá

Desde que o presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou a construção da usina termoelétrica de Corumbá em 8 de dezembro de 2000 até esta quarta-feira, foram mais de 15 meses de angústia, incertezas e muitas perguntas que só deixaram de ser feitas com a liberação da licença ambiental anunciada pelo Ibama. Na cidade, muita gente já estava perdendo a confiança na liberação da licença e para protestar até uma passeata estava programada para acontecer hoje, caso a licença continuasse emperrada. Para os corumbaenses, a usina representa a possibilidade real de desenvolvimento socioeconômico. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Corumbá, Ivan Abrahão Marinho, acredita que a cidade venceu mais uma etapa e que, de agora em diante, é preciso trabalhar para atrair novas indústrias para o município. Há ainda na opinião dele, o problema de formação de mão-de-obra local. "Precisamos dar condições para que nossa população possa se capacitar e atender à demanda, que por certo ocorrerá, em vários e diversos setores da economia local", disse. (Correio do Estado-11.03.2002)

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2- Crise nas térmicas adia plano de duplicar vendas

A expectativa de duplicar as vendas de gás canalizado das duas distribuidoras do Estado do Rio, a CEG e a CEG Rio, foi frustrada por problemas no MAE. Duas termelétricas concluídas no fim de 2001 na área de concessão das empresas, Macaé Merchant e Eletrobolt, deveriam estar consumindo juntas 6,5 milhões de metros cúbicos diários do insumo, mesma quantidade que é vendida aos outros 590 mil clientes das duas empresas. Mas a Eletrobolt está parada e Macaé Merchant produz apenas 15% da sua capacidade total, gerando energia somente no horário de ponta. As duas usinas foram projetadas para vender a energia apenas no mercado atacadista, e não assinaram contratos com as concessionárias de distribuição elétrica. No auge do racionamento, o preço da energia no atacado estava em R$ 684 o MWh, seis vezes maior que os das distribuidoras. Mas, quando as termelétricas ficaram prontas, no fim do ano passado, esse preço já havia caído pela metade. Agora, está em apenas R$ 4 o MWh, valor que não paga o seu custo de operação. (Valor Econômico - 11.03.2002)

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3- Selo vai garantir qualidade do gás em AL

A capacitação dos funcionários das empresas que executam instalações do gás natural no setor industrial, comercial, residencial e automotivo é o objetivo da Algás e do Senai, que lançam, no dia 15 deste mês, no auditório do Senai, um selo de qualidade para o setor. Aumentar a confiança da sociedade em relação à segurança da instalação e do uso do gás natural é também preocupação da Algás, explica Alessandra da Silva, do setor comercial da empresa. "Essa iniciativa em qualificar o Setor é uma ação pró-ativa, indicando aos consumidores das empresas em conformidade aos requisitos de qualidade e segurança", explicou.Na visão do diretor do Senai, Marcelo de Souza, a criação do selo de qualidade é imprescindível para atender a demanda do mercado. "Muitas empresas buscam curso nessa área. O selo de qualidade será um estímulo a mais para as empresas aperfeiçoarem os funcionários". (Gazeta de Alagoas-11.03.2002)

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4- Algás e Senai querem aumentar participação no mercado alagoano

Com a criação do selo de qualidade, a Algás e o Senai almejam aumentar a participação no mercado através da melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas empresas, visto que o uso de gás natural está crescendo no Estado, principalmente no setor automotivo. "Muitos postos de combustíveis estão implantando o gás natural por ser menos poluente, mais barato e seguro. O produto não passa pelas mãos dos transportadores. Através da tubulação, o gás chega direto ao consumidor, não podendo assim ser adulterado como a gasolina. O selo de qualidade do Senai e Algás proporcionará mais credibilidade das empresas junto ao consumidor", disse o engenheiro Zilberto Medeiros. (Gazeta de Alagoas-11.03.2002)

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5- Cogeração a partir do bagaço de cana-de-açúcar poderia gerar 30 mil MWh por ano

O país tem potencial para gerar 30 mil GWh de cogeração de energia a partir do uso do bagaço da cana-de-açúcar. A projeção é da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), entidade que reúne os produtores do estado. No Brasil, esté é o combustível mais utilizado na cogeração de energia. De acordo com o Onório Kitayama, assessor de Cogeração da Unica, a tecnologia atual permite a geração de cerca de 100 kWh por tonelada de cana processada. A estimativa é de que que a produção de uma safra fique em torno de 30 milhões de toneladas. "Os atuais 3,8 mil MW gerados são significativos, mas em relação ao potencial da cogeração ainda não é tão expressivo", ressalta Kitayama .(Canal Energia-11.03.2002)

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6- Para presidente da GCS, cogeração a partir do bagaço de cana teria muitas vantagens

Para Paulo Cezar Coelho, presidente da GCS Energia, além de utilizar um combustível renovável (o bagaço da cana) e reduzir a emissão de gases poluentes causadores do efeito estufa, a cogeração possui outras vantagens. "Os custos deste processo não são dolarizados, apenas corrigidos pelo IGPM. Além disso, a cogeração gera muitos empregos no meio rural e complementa a sazonalidade da oferta de energia", comenta. A empresa já fechou mais de 30 contratos para a compra de 60 MW de cogeração a partir do bagaço da cana-de-açúcar. (Canal Energia-11.03.2002)

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internacional

1- Ex-EnronOnline está tentando reconstruir relações com parceiros de negócios

Agora que a EnronOnline completou seu primeiro mês como novo entidade, representantes do que agora é a UBSWenergy.com estão tentando conseguir apoio para a sua nova plataforma de trocas em Houston. Eles estão visitando as companhias de energia, distribuindo presentes, como parte da reconstrução das relações que foram minadas com o colapso da Enron, que se tornara a maior comercializadora de energia dos EUA através da EnronOnline. Os 630 membros da equipe da UBS Warburg Energy buscando negócios para a UBSWenergy.com são as mesmas pessoas que foram incapazes de fazer boas transações quando trabalhavam para a Enron. O porta-voz da UBS Warburg Energy, David Walker, disse que restabelecer os negócios vai levar algum tempo, mas que a companhia está confiante de que tem as pessoas necessárias nos lugares que precisa. (Financial Times-11.03.2002)

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2- Presidente da Comissão Européia acredita em acordo para liberalização do mercado para usuários comerciais em Barcelona

Romano Prodi, o presidente da Comissão Européia, está confiante que a liberalização do mercado de energia será acordada na cimeira da União Européia esta semana em Barcelona, começando com o mercado para usuários comerciais. Prodi refutou preocupações aventadas por alguns diplomatas em Bruxelas que a França, que terá eleições presidenciais em algumas semanas, bloquearia qualquer abertura dos mercados de eletricidade e gás europeus pelo segundo ano consecutivo. Baseando suas esperanças no progresso real de muitas conversações, Prodi disse que considerava que o mercado não-doméstico podia ser liberalizado na cimeira, descrevendo esse como um grande passo, cobrindo mais de metade do mercado. A Comissão também espera um forte engajamento na liberalização do mercado doméstico. Segundo Prodi, a ameaça da Comissão forçar a abertura do mercado pelo artigo 86 do tratado da UE é um motivo que poderia obrigar a França a se aliar com os demais países membros. (Financial Times-11.03.2002)

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3- Eurogás critica pressa para liberalização do mercado europeu de gás natural

A União Européia da Indústria de Gás Natural criticou hoje a pressa dos membros do Parlamento Europeu em votar emendas a uma diretriz sobre a abertura do mercado de gás natural. O órgão disse que mais tempo deveria ter sido gasto na discussão de aspectos altamente complexos da indústria de gás. Por causa da pressa, a Eurogás disse que o processo de votação foi muito confuso o que resultou inicialmente num texto pouco claro. A União Européia quer abrir o mercado de gás mais rapidamente que o visado pela primeira diretriz. Ecoando uma declaração emitida na sexta pela Gas Transmission Europe, a Eurogás disse que o relatório não abordava adequadamente as questões da segurança do fornecimento a longo prazo ou as dinâmicas de mercado. (Platts-11.03.2002)

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4- Liberalização do mercado europeu de eletricidade ocorreria parcialmente em 2004, mas anúncio pode ser prorrogado

Conselheiros da União Européia supostamente acertaram o ano de 2004 como data para a liberalização do setor comercial de eletricidade da UE, dizem fontes próximas às discussões. O acordo- um compromisso seguindo a rejeição inicial dos negociadores franceses de um acordo com a proximidade das eleições presidenciais no país- é parte de um cronograma proposto que faria com que a liberalização total fosse marcada para 2008. No entanto, é improvável que a França adira às duas datas na cimeira da União essa semana em Barcelona. O apoio a abertura comercial seria arriscado com a proximidade das eleições e contradiria sinais recentes do governo francês. O anúncio da mudança pode então ser prorrogado para uma reunião informal dos ministros de energia da UE de 26 a 28 de abril em Pamplona, ou até o Conselho de Energia em 7 de junho, disseram as fontes. (Platts-11.03.2002)

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5- EPM convoca propostas para modernização de Centro Regional de Despacho

A elétrica integrada Empresas Públicas de Medellín (EPM), da Colômbia, vai convidar duas ou três empresas líderes do setor para apresentar propostas para modernização de seu Centro Regional de Despacho (CRD), que opera redes de transmissão e geração. Para garantir a confiabilidade das duas redes, a EPM vai comprar sistemas SCADA/SEM - tecnologia de ponta para centros de controle - de fornecedores reconhecidos internacionalmente, de acordo com o gerente-geral da EPM, Iván Correa . O projeto do atual Centro Regional de Despacho foi concebido pela EPM em 1984, e sua tecnologia foi instalada entre 1988 e 1989. Empreender o processo de atualização tecnológica é fundamental para continuar garantindo o nível de excelência da operação e a qualidade dos serviços que a EPM oferece, de acordo com Correa. Ele explicou que o atual CRD foi adquirido quando a EPM administrava sozinha seus negócios e atuava como monopólio e que essas condições mudaram drasticamente, com o mercado de livre concorrência, que exige permanente atualização. (Business News Americas-11.03.2002)

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6- Prazo para a venda de bases do projeto Olmos é ampliado

A Comissão de Promoção do Investimento Privado (Copri) do Peru ampliou o prazo para a venda de bases para a concessão do projeto hidroenergético Olmos até o dia 9 de abril. A Copri iniciou a promoção a nível internacional do projeto, publicando anúncios nos principais meios de imprensa da Europa e dos Estados Unidos, dando a conhecer a intenção de concretizar a transferência do projeto Olmos ao setor privado. Com isto se busca convocar operadores elétricos internacionais de prestígio e experiência comprovada que se unirão ao grupo de 7 participantes já pré-qualificados. O projeto de Olmos despertou enorme interesse em investidores sul-americanos, em razão da escassez de eletricidade nos países da região e nas projeções de interconexão elétrica existentes. (La República-11.03.2002)

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7- Fórum da Indústria Nuclear espanhol quer aumento de vida útil das usinas nucleares

O Fórum da Indústria Nuclear aposta no aumento de 40 a 60 anos de vida útil das sete centrais que funcionam na Espanha, uma iniciativa similar a aprovada recentemente nos Estados Unidos e que permitiria prolongar o funcionamento das usinas e manter a capacidade instalada. O novo presidente do órgão, Eduardo González, declarou que a primeira usina espanhola entrou em serviço em 1968, fato que levaria com que tivesse que fechar em 2008, o que a indústria quer evitar a todo custo, para não atrapalhar o atual projeto de planificação energética. Assim, o Fórum espera que o governo adote decisões concretas para impulsionar esta energia a partir de 2005, data fixada para o esboço do Informe de Planejamento Energético 2002-2011, data que coincidiria com a etapa em que o Executivo deveria debater a possibilidade de incrementar o período de vida das usinas atualmente em funcionamento. (El País-11.03.2002)

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8- Williams vai vender subsidiária de gasoduto para fortalecer balanço patrimonial

A energética americana Williams está tentando vender uma subsidiária de gasodutos por US$ 900 mi para a Williams Energy Partners, uma sociedade limitada na qual a Williams é o sócio geral. Ela espera ter completado a venda antes do fim do segundo trimestre. A venda da Williams Pipe Line é parte dos esforços da firma de assegurar seu balanço patrimonial no meio de um escrutínio intenso do setor de energia seguindo o colapso da Enron. O presidente da Williams, Steve Malcolm, disse que a venda é decididamente atraente para a Williams. "Isso irá adicionar dinheiro, fortalecer nosso balanço patrimonial e permitir que continuemos participando da rentabilidade do gasoduto por causa dos nossos interesses como sócio geral e limitado na Williams Energy Partners." (Financial Times-11.03.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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