1- Governo não pede saída de Ávila da Eletrobrás |
O
presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, filiado ao PFL, já declarou
que seguirá a orientação do partido de sair do governo ou não.
O governo, no entanto, não exigirá a saída de Ávila, por considerar
que se trata de um cargo técnico. O presidente de Furnas Centrais
Elétrica, Luís Carlos Santos, é considerado um "caso à parte".
A expectativa do governo é de que ele deverá se afastar do cargo
no início de abril para disputar as eleições neste ano e reconquistar
uma cadeira na Câmara. Santos foi líder do governo na Câmara no
primeiro mandato de Fernando Henrique e foi indicado pelo presidente
para comandar a estatal. (O Estado de São Paulo-08.03.2002)
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2- Segundo José Jorge, sua saída não altera quadro
no setor |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, afirmou há pouco que
será "neutro"o reflexo de sua saída nos trabalhos que vêm sendo
feitos para tirar o País da crise de abastecimento de energia.
"O reflexo é neutro pois as medidas que estão em andamento são
de natureza técnica e foram discutadas por muitos meses na Câmara
de Gestão da Crise de Energia", afirmou. José Jorge afirmou que
os principais programas em estudo - Programa de Aumento de Oferta
de Energia Elétrica, o Programa de Energia Emergencial e o Programa
de Revitalização do Modelo do Setor Elétrico - deverão ficar prontos
ainda este ano e colocados em prática neste governo. (Gazeta Mercantil
- 07.03.2002)
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3- Saída dos ministros do PFL é decisão partidária
tomada por unanimidade diz José Jorge |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, afirmou hoje que a
saída dos ministros do PFL do governo foi uma decisão partidária
tomada por unanimidade. "Não há o que discutir", disse. O ministro
informou que, dentro do setor, estarão fora do governo ele e o
presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, que são "políticos militantes",
afirmou. Os demais cargos ocupados por indicação políticas deverão
ser abandonados a critérios de cada um. José Jorge recomendou
a sua equipe técnica que permaneça até a chegada do novo ministro.
Logo mais às 18 horas, José Jorge e os outros dois ministros,
Roberto Brant (Previdência) e Carlos Melles (Esporte e Turismo),
entregarão a carta de demissão ao presidente Fernando Henrique
Cardoso, no Palácio do Planalto. (Gazeta Mercantil - 07.03.2002)
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4- Parente acumulará temporariamente Minas e Energia
e Casa Civil |
O ministro Pedro Parente vai acumular interinamente os ministérios
de Minas e Energia e Casa Civil. Parente pilotou a crise de energia
a partir da Câmara de Gestão da Crise Energética, conhecida como
"ministério do apagão". (Folha de São Paulo-08.03.2002)
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5- Chesf e Eletronorte afirmam que não haverá mudanças
na diretoria |
A Chesf afirma que não haverá mudanças na diretoria da estatal.
Segundo a assessoria de imprensa da geradora, não existe a possibilidade
do presidente, Mozart Siqueira Campos, entregar o cargo, pois
o grupo de diretoria é formado por técnicos do setor elétrico.
Na Eletronorte, esta hipótese também está descartada. De acordo
com a assessoria de imprensa da estatal, o presidente da estatal,
José Antônio Muniz Lopes, permanece na diretoria da companhia.
(Canal Energia - 08.03.2002)
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6- Mudanças no MME podem conter processo |
As mudanças provocadas nesta quinta-feira, dia 7 de março, pela
decisão do PFL de deixar o governo, podem prejudicar o processo
de revitalização do setor, segundo especialistas entrevistados
nesta quinta-feira, dia 7 de março, pelo CanalEnergia. O Ministério
de Minas e Energia será o mais afetado com a posição do partido.
No primeiro escalão, por exemplo, saem o ministro José Jorge;
o presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila; e o secretário-executivo
do MME, Luiz Gonzaga Perazzo. Para Bruno Mondim, diretor de Negócios
da Consultoria Stefanini, a saída pode atrasar o processo de revitalização
do setor, adiando, mais uma vez, a atração de investimentos para
o mercado. "Esta ruptura com o governo vai jogar por terra tudo
o que já tinha sido acertado para revitalizar o mercado energético",
ressalta. (Canal Energia - 07.03.2002)
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7- AGU pede à Justiça ingresso em ação contra Eletrobrás |
A Advocacia-Geral da União solicitou à Justiça Federal sua inclusão
na ação que trata do resgate de títulos da dívida da Eletrobrás.
A ação foi proposta pelo consumidor de energia elétrica Paulino
Lemes Cordeiro, na Comarca de Tucuruí (PA). Lemes Cordeiro recorreu
à justiça porque, segundo ele, esses títulos somam R$ 66.473.400,00.
Porém os técnicos da Eletrobrás afirmam que os títulos estão prescritos
e o valor atualizado e convertido em reais é de apenas R$ 155,77.
Caso a Justiça acate o pedido da AGU, a União poderá ajudar a
Eletrobrás em sua defesa. O consumidor de energia elétrica teve
ganho de causa na 1ª Vara Cívil da Comarca de Tucuruí (PA) e enviou
carta à Comarca do Rio de Janeiro, onde está a sede da empresa,
determinado a busca e apreensão dos R$ 66.473.400,00 nas contas
bancárias da estatal. O montante pedido ainda não foi pago porque
a Justiça reconsiderou um pedido dos advogados da Eletrobrás.
(Gazeta Mercantil - 07.03.2002)
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8- Consumidor e distribuidora terão contrato de direitos |
Após 45 anos de espera, o consumidor brasileiro vai contar com
um contrato no qual amarra os direitos e deveres na prestação
dos serviços de energia elétrica. Na prática, o documento dá margem
para punir as concessionárias que fornecerem energia de baixa
qualidade e responsabilizar os clientes que venham causar danos
aos equipamentos de rede de eletricidade do País. As diretrizes
obedecem a uma resolução da Aneel, editada no ano 2000. Para formalizar
o contrato de adesão, a agência reguladora vai promover, na próxima
quarta-feira, uma audiência pública simultânea no Rio de Janeiro
e em outras 12 cidades. A expectativa é de que 30 dias depois
de fechado o texto do documento, as 64 concessionárias passem
a assinar os contratos com os novos clientes. Os 48,3 mi de consumidores
que compram energia das distribuidoras terão os contratos firmados
90 dias após a elaboração do documento. (Jornal do Commercio-08.03.2002)
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9- Contrato entre distribuidoras e consumidores já
vinha sendo pensado desde 1957 |
Desde 1957, quando foi elaborado o primeiro regulamento dos serviços
de energia elétrica, o Governo vem pensando na edição de documento
que defina as relações entre os consumidores e as distribuidoras.
Porém, só há dois anos, quando saiu a Resolução nº 456, foram
reproduzidas os principais critérios para estabelecer estes contratos.
(Jornal do Commercio-08.03.2002)
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10- Distribuidoras terão obrigações explicitadas no
contrato |
As obrigações das concessionárias explicitadas no contrato que
terão com os consumidores são, por exemplo, de fornecer energia
com qualidade ou até mesmo justificar por escrito aos clientes
quando houver necessidade de devolver o dinheiro pago a mais numa
conta ou apresentar as diferenças que devem ser pagas. O contrato
determinará também que a entrega da conta de luz ao consumidor
seja feita com prazo mínimo de cinco dias úteis da data do vencimento.
A distribuidora deverá comunicar ao cliente, com antecedência
mínima de 15 dias, que irá interromper o fornecimento por falta
de pagamento. (Jornal do Commercio-08.03.2002)
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11- Consumidores se responsabilizarão por danos que causarem
a equipamentos da distribuidora |
Com
o novo contrato com as distribuidoras, os consumidores serão responsáveis
por danos causados aos equipamentos da distribuidora caso resolvam
efetuar um conserto na rede interna de forma inadequada. O cliente
poderá ser punido, por exemplo, se quebrar o lacre do medidor de
energia ou promover um "gato" para o desvio de eletricidade. A Aneel
pretende que a população, na audiência pública, se manifeste quanto
à minuta do contrato de adesão. Concluída esta etapa, as sugestões
apresentadas vão ser analisadas pelos técnicos da agência reguladora.
Por fim, será editado um contrato padrão que terá validade em todo
o território nacional. (Jornal do Commercio-08.03.2002)
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12- Estudos para novas hidrelétricas estão disponíveis
no Data Room da Aneel |
Estão disponíveis, no Data Room da Aneel, localizado no térreo do
edifício sede da Agência, os estudos de engenharia e impacto ambiental
de 10 usinas hidrelétricas, cujo edital de licitação deverá ser
publicado no início de abril. As 10 usinas são: Olho D'água (34,2MW),
Itaguaçu (130MW), São Domingos (48 MW), Salto (117MW), Salto do
Rio Verdinho (93MW), Estreito (1109,7MW), Salto Grande (51MW), Baguari
(140MW), Barra dos Coqueiros (81MW) e Caçu (62,1MW). Os interessados
em conseguir cópias desses estudos devem entregar um CD-R650 MB
74 na Aneel, para ser trocado por outro já gravado, sem nenhum custo
adicional. (Aneel - 06.03.2002)
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13- Professor da USP diz que crise energética desgastou
MME |
Na opinião do professor Edmilson Moutinho, da USP, a crise energética
do ano passado serviu para desgastar a imagem do MME, com a criação
da GCE. O resultado, diz ele, foi o enfraquecimento do MME, já que
a câmara começou a discutir assuntos considerados de longo prazo,
como as construções das usinas de Belo Monte e Angra III. "Hoje,
o que acontece é que não há uma convergência de opiniões para tocar
os projetos. A conseqüência será o desmoronamento de todos os processos
estruturais do setor", afirma. Além disso, o professor acredita
que, independente do resultado das eleições presidenciais, o setor
elétrico correrá novo risco de desabastecimento de energia em 2003.
"A falta de investimentos deixará o mercado estagnado no período
de transição por mais dois ou três anos", prevê. (Canal Energia
- 07.03.2002)
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1- Região Sul importa 941 MW do Sudeste/Centro-Oeste
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Os níveis dos reservatórios na região Sul estão registrando queda
nestes últimos dias. Números do ONS indicam decréscimo de 0,72%
em um dia. No último dia 6 março, a capacidade de armazenamento
na região estava em 86,23%. No dia anterior, este índice era de
86,95%. Com isso, a situação delicada fez com que a região Sudeste/Centro-Oeste
transferisse 941 MW para o Sul, com o objetivo de garantir o equilíbrio
no fornecimento de energia naquela região. Na região Norte, a
hidrelétrica de Tucuruí também teve queda de 0,51%. Na última
quarta-feira, o reservatório estava em 109,49%. (Canal Energia
- 08.03.2002)
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2- Reservatórios subiram em até 97% |
Excetuando a região sul, os reservatórios subiram em até 97%.
É o caso do Nordeste. No último dia 6, a capacidade de armazenamento
estava em 59,35% contra os 58,38% registrados no dia anterior.
No Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios atingiram
64,89%, registrando um aumento de 64,44%. Em termos de intercâmbio
de energia, a região Sudeste/Centro-Oeste foi a que mais exportou
energia na última quarta-feira. Ao todo, foram exportados 972
MW para as regiões Sul e Nordeste. Para o Nordeste, apenas 31
MW foram transferidos. Já a região Norte exportou 810 MW para
a região Nordeste. No total, a importação de energia para a região
nordestina foi de 841 MW. (Canal Energia - 08.03.2002)
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3- Consumo de energia teve queda de 24,4% na Bahia |
O racionamento de energia resultou em uma economia de 24,4% na
Bahia, o que significou uma redução de 1.905 GW/h no consumo do
estado. A redução no consumo, no entanto, acarretou perdas de
receita de cerca de 20% para a Coelba. Este prejuízo já começou
a pesar no bolso do consumidor, que desde janeiro está pagando
mais caro pelo consumo de energia. (Correio da Bahia - 08.03.2002)
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4- Consumidores residenciais são os maiores responsáveis
pela economia de energia |
A maior economia na Bahia foi obtida pelos consumidores residenciais,
sendo que 75% dos clientes dessa categoria conseguiram atingir
a meta do racionamento e 20% ultrapassaram. Atingindo quase o
mesmo percentual, 72% dos consumidores comerciais também alcançaram
a redução estabelecida e 15% superaram. Dos clientes industriais,
69% cumpriram o racionamento proposto e 5% excederam o patamar
exigido. "A sociedade demonstrou capacidade de reação e sacrifício",
avaliou o diretor-presidente da Coelba, Ignácio Lázaro Estarta.
(Correio da Bahia - 08.03.2002)
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5- Coelba aumentou suas despesas em R$16,7 mi para
atender regras do racionamento |
Para se adequar às regras do período do racionamento, a Coelba
aumentou suas despesas em R$16,7 mi. O volume total das perdas
ainda não foi divulgado pela empresa e está sendo auditado pela
Aneel. "A estimativa é que fique em torno de 20%", disse o diretor
financeiro da Coelba, Arnaldo Vollet, comentando que as perdas
serão compensadas através dos reajustes permitidos pelo governo.
Desde janeiro, o consumidor residencial já está pagando 2,9% a
mais pela energia, aumento que foi de 7,9% para os setores industrial,
comercial e de serviços. (Correio da Bahia - 08.03.2002)
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6- Coelba participa de projetos de ampliação de energia
no Nordeste |
A Coelba está participando de projetos para ampliar a geração
de energia no Nordeste. São eles a Hidroelétrica de Itapebi, cuja
primeira etapa deverá estar concluída em outubro deste ano, o
Parque Eólico e as termelétricas Termoaçu e Termopernambucana.
(Correio da Bahia - 08.03.2002)
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7- Proibição de manutenção em linhas de transmissão
é paliativo ineficaz, diz especialista |
A decisão da GCE de prorrogar por mais 30 dias a proibição de
interrupções em linhas de transmissão, para executar serviços
de manutenção, reflete a total falta de confiança do governo na
capacidade de operação do sistema elétrico interligado. A opinião
é do engenheiro Carlos Augusto Kirchner, diretor do Sindicato
dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp). Segundo o especialista,
a medida é um paliativo ineficaz, que não resolve o problema instalado
no segmento que, desde o início do ano, vem passando por uma série
de problemas operacionais. O primeiro deles veio com o apagão
do dia 21 de janeiro, quando dez estados e o Distrito Federal
ficaram sem o fornecimento de energia. O problema constatado partiu
de uma falha num disjuntor de uma linha em São Paulo, interrompendo
a transmissão no trecho e desencadeando um efeito cascata. (Canal
Energia - 07.03.2002)
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8- Linhões de Itaipu, de 750 kV apresentaram falhas |
Nesta quarta-feira, dia 6 de fevereiro, foi a vez de dois trechos
de um dos linhões de Itaipu, de 750 kV, apresentarem falhas, acarretadas
pela explosão no banco de capacitores, no trecho entre Ivaiporã-Itaberá.
A decisão da GCE, porém, foi anunciada pelo ministro Pedro Parente
dois dias antes. Na avaliação de Carlos Augusto Kirchner, diretor
do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, o problema
é comum dentro do sistema. "Isso é normal, a saída das linhas
resguarda o próprio sistema, que é falível", diz. O maior problema,
segundo ele, está na falta de capacidade de investimento das empresas
de transmissão, o que impede a expansão do setor nesta área. (Canal
Energia - 07.03.2002)
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9- Santa Helena é premiada pela economia de energia |
O programa de combate ao desperdício de energia elétrica de Santa
está entre os quatro melhores das 1,1 mil cidades inscritas no
concurso Rede Cidades Eficientes em Energia. O município foi premiado
nas categorias iluminação pública e imóveis da rede municipal
de ensino. Os dois setores tiveram redução conjunta de 40% no
consumo. O plano resultou na troca de 3,8 mil lâmpadas incandescentes
de 125 watts por 1,9 mil fluorescentes de 75 watts nas 14 escolas
municipais. A economia média foi de R$ 500,00 para R$ 190,00 nos
gastos com energia de um colégio. O novo modelo de iluminação,
além de mais econômico, tem alto rendimento e abrangência maior
de luminosidade. Custou cerca de R$ 800 mil. ''O sistema se pagou
em dois anos'', diz o secretário de Infra-Estrutura, Valdir Guimarães.
(Folha de São Paulo - 08.03.2002)
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10- Estados do Norte lançam programa de desenvolvimento
energético para Amazônia |
Com o objetivo de facilitar o intercâmbio de instituições e pesquisadores
no planejamento e elaboração de programas na área de pesquisa
e desenvolvimento na Amazônia, os estados que compõem a região
Norte criaram o programa Rede Norte. Lançado recentemente em Belém,
o programa já conta com 63 instituições acadêmicas e do setor
produtivo espalhadas nos estados do Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia,
Amapá e Acre. A expectativa é de que a rede chegue também nos
estados do Tocantins, Maranhão e Mato Grosso. "Pela primeira vez,
está sendo dada uma oportunidade à região Norte e queremos a participação
de todos os estados da região", comemora Rubem César Rodrigues,
professor da Universidade do Amazonas (FUA) e coordenador-geral
do projeto. (Canal Energia - 07.03.2002)
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11- Rede Norte será dividida em sub-redes, para desenvolver
projetos na área de energia elétrica |
De
acordo com Rubem César Rodrigues, professor da Universidade do
Amazonas, a Rede Norte será dividida em sub-redes, que deverão
desenvolver projetos e pesquisas na área de energia elétrica voltados
para a realidade da região. Os principais temas envolvem a formação
e capacitação de pessoal, o acompanhamento e gestão das atividades
técnicas, a criação de uma biblioteca virtual e a divulgação das
atividades do programa. Entretanto, a Rede Norte não dispõe de
muitos recursos para realizar as reuniões de intercâmbio. Segundo
o coordenador, a estrutura do programa conta com os investimentos
feitos pelos próprias instituições. Para isso, diz ele, o programa
já entrou com pedido no Ministério de Ciência e Tecnologia para
a viabilização de recursos apenas para o deslocamento dos representantes
das sub-redes nas reuniões. (Canal Energia - 07.03.2002)
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12- GE realiza seminário para esclarecer dúvidas sobre
economia de energia |
A General Elétric realizará nos dias 19 e 26 de março, das 9 às
11:30 horas, no Instituto de Iluminação da empresa, seminários
gratuitos para esclarecer as dúvidas dos consumidores sobre economia
de energia. A GE também realizará outras palestras durante o mês
de março, com 50 alunos por turma. As inscrições podem ser feitas
através do telefone 0800 78-7843. (Canal Energia - 07.03.2002)
Índice
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13- Inepar Energia transfere direito de exploração
da central geradora Sepetiba |
A Itaguaí Energia recebeu, esta semana, autorização para explorar
a central geradora termelétrica Sepetiba, localizada em Itaguaí,
no Rio de Janeiro. A Aneel aprovou a transferência do direito
de exploração da usina, que antes pertencia à Inepar Energia.
(Canal Energia - 07.03.2002)
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14- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Fabricantes projetam aumento do nível de investimento
em distribuição em 2002 |
Depois do processo de privatização, que gerou para as empresas
um alto endividamento em dólar, e das perdas provocadas pelo racionamento,
o setor de distribuição retoma, aos poucos, os investimentos na
ampliação, reforço e melhoria das estruturas operacionais. Empresas
como a Celesc e RGE (Rio Grande Energia) sinalizam o aumento dos
investimentos este ano."Existe uma necessidade muito grande de
investimentos no segmento de distribuição", avalia Alberto Messano,
diretor-geral da Pirelli Cabos para a América Latina. Assim como
a Pirelli Cabos, a Furukawa estima que este mercado tenha um crescimento
este ano entre 20% e 30%. Para Messano, a tendência é de que este
nível de aumento dos negócios com o segmento se mantenha sustentável
nos próximos três a quatro anos. (Canal Energia - 07.03.2002)
Índice
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2- Expectativa da RGE este ano é de investir R$ 83
mi |
A expectativa da RGE este ano é de investir R$ 83 mi no sistema
elétrico dos 254 municípios das regiões Norte e Nordeste do Rio
Grande do Sul para os quais fornece energia. O valor, que marca
um recorde nos investimentos, representa um aumento de 7,7% em
relação ao ano passado, quando foram desembolsados R$ 77 mi. De
1998 até o ano passado, a empresa contabiliza um investimento
de R$ 269 mi.Deste total, a maior parte, R$ 20,4 milhões, será
destinados à área de distribuição, contra R$ 14,7 milhões, segundo
anúncio recente feito por Sidney Simonaggio, presidente da RGE.
O aumento do nível dos investimentos tem uma boa justifica. (Canal
Energia - 07.03.2002)
Índice
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3- Celesc prevê investimento de R$ 119 mi |
A Celesc está prevendo desembolsar R$ 119 mi em seu programa de
obras nas áreas de distribuição, transmissão e geração de energia.
O setor de distribuição receberá R$ 52,7 mi deste total, sendo
que cerca de 20% deste valor serão destinados em projetos de melhorias
da rede. Para tocar os novos projetos, a empresa abriu uma concorrência
internacional para contratar um conjunto de obras, que envolve
a construção de seis subestações e a ampliação de outras sete.
Serão investidos, segundo a Celesc, R$ 41,3 milhões nos projetos
que farão a capacidade instalada crescer mais 300 MVA; ou seja,
um crescimentoa de 7,7% em relação à capacidade atual, de 3.972
MVA. (Canal Energia - 07.03.2002)
Índice
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4- Cemig adquire subestação móvel da ABB |
No próximo dia 18 de março, a Cemig receberá a segunda subestação
móvel da ABB. A primeira unidade foi entregue em dezembro passado.
Cada equipamento possui potência de 25 MVA, com capacidade de
distribuir energia para uma cidade de 70 mil habitantes. Segundo
a ABB, a idéia da Cemig em comprar subestações móveis partiu da
necessidade de cumprir as exigências da Aneel (Agência Nacional
de Energia Elétrica) para evitar interrupções não-programadas
no fornecimento de energia, geralmente provocadas por falhas de
manutenção e no funcionamento dos equipamentos. (Canal Energia
- 07.03.2002)
Índice
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5- ONS assina contrato com Embratel para serviços de
transmissão de voz e dados |
O ONS assinou nesta quinta-feira, dia 7 de março, um contrato
com a Embratel para prestação de serviços de transmissão de voz
e dados em tempo real, para operação do sistema elétrico interligado
nacional. Utilizando tecnologia Frame Realy, o projeto recebeu
consultoria do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações).
A rede projetada oferecerá maior segurança na transmissão de voz
e dados entre o Centro Nacional de Operação do Sistema e os Centros
de Operação do ONS. A rede contratada foi subdividida em duas
partes: primeira, composta de dez localidades, interliga todos
os Centros de Operação do ONS, e a segunda, composta de vinte
localidades, complementa a primeira com informações de apoio à
operação. (Canal Energia - 07.03.2002)
Índice
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6- Abertura do mercado pode tirar Eletronet do vermelho |
No dia 31 de março, 21 meses depois de iniciada sua construção,
a Eletronet (51% AES e 49% Eletrobrás) completa sua rede nacional
de transporte de sinais de telecomunicações. Com 16 mil km de
cabos ópticos e US$ 330 mi investidos, a empresa gerou uma receita
de apenas R$ 4,39 mi entre janeiro e setembro de 2001. Mas já
não é mais a maior rede sem clientes do Brasil. De acordo com
seu presidente, Elson Lopes, a Eletronet tem contratos com as
duas operadoras de telefonia fixa que pretendem vender serviços
fora de sua área original de atuação - a Telemar, por meio da
Pegasus, e a Telefônica, por meio da Emergia. Tem também contratos
com a TIM, a AT&T Latin America, a Intelig e a Vésper. Lopes acredita
que esta lista vai aumentar, porque as operadoras estão restringindo
seus investimentos e não pretendem construir redes próprias. Além
disso, os atuais clientes estão expandindo a capacidade contratada.
Com essa perspectiva favorável, a AES não pretende sair da Eletronet,
mesmo depois do debacle da Enron e de ter anunciado que vai vender
parte de seus ativos no Brasil. "Esse é um negócio como qualquer
outro no setor de infra-estrutura: tem um prazo longo de maturação",
diz Lopes. "E nós temos certeza de que há demanda, entre as operadoras,
por serviços de transporte", completa. (Valor Econômico-08.03.2002)
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7- Para analistas, AES não deve desistir da Eletronet |
Analistas acreditam que a AES não deve desistir da Eletronet,
dentro do seu plano de venda de parte dos ativos no Brasil.. "
A AES tem ativos em situação mais crítica, como a termelétrica
de Uruguaiana e a distribuidora de energia AES Sul, ambas no Rio
Grande do Sul " , diz um deles. Uruguaiana não consegue vender
toda a energia que produz, por falta de linhas de transmissão.
E produz energia à gás, mais cara, em uma região onde há energia
hidrelétrica de sobra. E a AES Sul, comprada em 1997 com ágio
de 95%, até hoje não saiu do vermelho. (Valor Econômico-08.03.2002)
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8- Analistas acreditam que AES venda participação na
Cemig |
Analistas de mercado acreditam que a AES venderá sua participação
na Cemig, controlada pelo governo de Minas Gerais. Há três anos,
o governo retirou da empresa o direito ao assento no conselho
de administração e a AES não participa de nenhuma decisão administrativa.
" Esse tipo de participação não faz parte do perfil da AES, que
costuma ser agressiva em suas gestões " , disse um analista. (Valor
Econômico-08.03.2002)
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9- Eletrobrás não se oporia a possível venda da participação
da AES na Eletronet |
Fontes ligadas à Eletrobrás afirmam que a empresa não tem interesse
na venda de sua participação na Eletronet, mas que se a AES quiser
sair, não vai se opor ."A sinalização que nos dão, no entanto,
é de que pretendem ficar", diz um executivo da estatal. A AES,
no entanto, já vendeu a Vant, empresa de serviços corporativos,
para a Brasil Telecom (BrT). E fontes do mercado dizem que a Eletronet
é um dos ativos avaliados pela BrT para compra, assim como a Intelig.
A operadora não quer se pronunciar sobre o assunto. (Valor Econômico-08.03.2002)
Índice
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10- Pouca demanda levou Eletronet a reduzir investimentos |
A Eletronet sofreu com a redução da demanda por meios de telecomunicações,
que derrubou gigantes como a 360Networks e Global Crossing. Para
se adaptar, reduziu em 10% a 15% sua projeção de receita e diminuiu
de US$ 468 mi para US$ 330 mi os investimentos na implantação
da primeira fase de sua rede, que teria 22 mil km no plano original.
Adiou a construção de redes em lugares como o interior do Rio
Grande do Sul, contemplado no projeto original, mas onde não há
demanda que justifique a realização de investimentos. A empresa
cortou seu quadro de 180 para 120 funcionários, e pretende manter
uma operação enxuta, sem escritórios regionais de venda. Pretende,
também, manter o foco comercial na venda de rede para operadoras,
sem serviços corporativos. (Valor Econômico-08.03.2002)
Índice
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11- AES investiu US$ 550 mi no mercado brasileiro
de telecomunicações |
Além da extensa rede nacional, o principal diferencial da Eletronet,
diz o presidente da firma, Elson Lopes, são os acordos realizados
com as distribuidoras de energia para interligar as rotas de
longa distância as redes metropolitanas. Por meio desses acordos,
com 20 anos de validade, a empresa construiu redes aéreas de
fibras nas principais capitais do país. Em três delas (Rio,
São Paulo e Belo Horizonte), as distribuidoras de energia têm
participação da AES. Somado o investimento na Eletronet e nas
subsidiárias de telecom dessas distribuidoras (Light, Eletropaulo
e Cemig), o grupo americano aplicou US$ 550 mi no mercado brasileiro
de telecomunicações. (Valor Econômico-08.03.2002)
Índice
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12- CTEnerg aprova edital para investimento em pesquisa |
O Comitê Gestor do Fundo de Energia (CTEnerg) aprovou ontem
o lançamento de uma carta convite e um edital de apoio a investimentos
no setor, com recursos da ordem de R$ 30 mi que, somados à contrapartida
das empresas de energia elétrica, podem chegar a R$ 60 mi. A
carta convite e o edital estão disponíveis para consulta a partir
de hoje nos sites do Ministério da Ciência e Tecnologia, Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).O objetivo da carta
convite é identificar e selecionar empresas ou consórcios de
empresas do setor de energia elétrica dispostos a alocar recursos
em projetos de pesquisa aplicada, em conjunto com o CTEnerg.
Os projetos serão desenvolvidos em parceria com universidades,
instituições de ensino superior ou centros depesquisa do País,
públicos ou privados, sem fins lucrativos. A contrapartida dasempresas
selecionadas deverá ser de, no mínimo, R$ 250 mil para aplicação
em projetos de até 24 meses, e poderá ser financiada pela Finep.
(Jornal do Commercio-08.03.2002)
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13- Copel testa tecnologia de acesso à internet via
rede elétrica |
Desde que se associou no ano passado a uma empresa alemã, o
braço da Copel na área de telecomunicações está investindo em
um serviço pioneiro no país: o acesso à internet via rede elétrica.
A nova tecnologia, que recebe o nome de Power Line Telecommunications
(PLT), chegou ao Brasil através de uma parceria com a RWE Plus
e exigiu US$ 900 mil de investimentos. Ao todo, 50 domicílios
da capital com computadores ligados à rede por outras vias (cabo
e telefone) participaram dos testes do sistema, encerrados em
fevereiro. Segundo o diretor-superintendente da Copel Telecom,
Humberto Sanches Netto, o acesso à internet via rede elétrica
registrou uma velocidade 30 vezes maior que a disponibilizada
por uma conexão telefônica comum. (Canal Energia - 08.03.2002)
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14- Copel fará estudo de competitividade do serviço |
Humberto Sanches, diretor-superintendente da Copel Telecom,
disse que a companhia precisa estudar a competitividade do serviço
em relação às outras formas de acesso estabelecidas no mercado.
"Ainda não temos demanda porque os equipamentos são muito caros.
E os equipamentos são muito caros porque ainda não temos demanda",
explicou o diretor. A estratégia da Copel é apresentar o acesso
à internet via rede elétrica como uma alternativa para os "heavy-users"
da rede. "Outro de nossos modelos é disponibilizar esta tecnologia
e nossa infra-estrutura a empresas, que por sua vez oferecerão
conteúdo e serviços a partir do novo sistema", observa Sanches.
(Canal Energia - 08.03.2002)
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1- IGP-DI tem alta de 0,19% em fevereiro |
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) verifica
relativa estabilidade nos últimos dois meses, segundo avaliação
do chefe do Centro de Estudos de Preços FGV, Paulo Sidney de Melo
Cota. No mês passado, o índice teve alta de 0,18%. "Em janeiro,
no âmbito do atacado, verificou-se preços dos produtos agrícolas
em alta, devido a problemas climáticos, e produtos industriais
em queda, causada pela variação do dólar. Em fevereiro, ocorreu
o inverso", explicou o economista, acrescentando que isso trouxe
equilíbrio ao resultado do IGP-DI. Em janeiro, o índice apontou
variação positiva de 0,19%. Ele lembrou que, no âmbito de preços
por atacado, os produtos agrícolas apresentaram queda de 0,44%
em fevereiro; no primeiro mês do ano, este item teve alta de 0,37%.
"Já os produtos industriais verificaram alta de 0,36% no mês passado
- em janeiro, estes itens registraram queda de 0,32%". (Gazeta
Mercantil - 08.03.2002)
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2- Dólar comercial abre com queda de 0,08%, a R$ 2,3730
para venda |
O dólar comercial iniciou as operações do dia com ligeira queda
de 0,08% perante o fechamento de ontem. A moeda americana abriu
cotada a R$ 2,3630 para compra e R$ 2,3730 para venda. Ontem,
o rompimento do PFL com o governo federal afetou o mercado cambial
e abriu espaço para a especulação. A moeda encerrou cotada a R$
2,3730 na compra e a R$ 2,3750 na venda, alta de 0,33% ante o
pregão anterior. (Valor Online - 08.03.2002)
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3- EUA dizem que impacto de restrições às importações
de aço será pequeno |
As restrições dos Estados Unidos às exportações de aço do Brasil
não significam um ingrediente a mais para azedar o relacionamento
entre os dois países. Pelo contrário, o impacto das salvaguardas
nas exportações brasileiras "não será tão grande". Foi o que afirmou
ontem o subsecretário de Estado norte-americano, embaixador Marc
Grossman. Ele se reuniu com diplomatas brasileiros para tratar
do relacionamento bilateral, especialmente na área política, com
ênfase na situação da Colômbia e no combate ao terrorismo. Grossman
disse que a parceria entre os dois países - um comércio crescente,
que no ano passado foi de US$ 27 bi, nos dois sentidos, e investimentos
norte-americanos de US$ 35 bi - é densa e deu a entender que não
pode ser contaminada pela questão do aço. "Não vim fazer demandas
ou requisitos, o relacionamento com o Brasil não se faz assim.
Ao Brasil cabe resolver qual vai ser sua resposta", disse o embaixador.
(Gazeta Mercantil - 08.03.2002)
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1- Gás perde espaço para o carvão no Sul |
A geração termelétrica à gás natural está perdendo espaço para
a geração a carvão mineral no Sul do país. Cinco novas usinas
a carvão tiveram suas obras iniciadas ou retomadas no ano passado
e devem ficar prontas até 2003. Dos quatro projetos à gás previstos
para a região, apenas dois estão em construção. Um deles, a Termo
Catarinense Norte, já teve a "morte" decretada pelo seu investidor,
a El Paso. O outro, a Termogaúcha, está sendo "reavaliada" pela
Petrobras e seus sócios, a Ipiranga e a RepsolYPF. (Valor Econômico-08.03.2002)
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2- Vantagens econômicas falam a favor das usinas a
carvão |
As vantagens econômicas do carvão estão falando mais alto aos
investidores. Ele é abundante na região Sul, mais barato - custa
de US$ 1/milhão de BTU, enquanto o gás vale US$ 2,60/milhão de
BTU. Mas, segundo a secretária de Energia do Rio Grande do Sul,
Dilma Rousseff, o principal benefício do carvão sobre o gás é
a sua participação no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE),
utilizado pelo ONS para controlar as hidrelétricas. Significa,
na prática, que mesmo quando estão paradas, as usinas a carvão
recebem um pagamento mínimo para cobrir os seus custos. Isso não
acontece com as térmicas à gás que, ao contrário, pagam pelo insumo
que não está sendo consumido, segundo cláusula do contrato "take
or pay", feito com a Petrobras. "O problema é que as usinas à
gás competem com o sistema hidrelétrico, enquanto as usinas a
carvão o complementam", disse Dilma Rousseff. (Valor Econômico-08.03.2002)
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3- Não existe gás suficiente disponível para térmicas
no RS |
Além da concorrência das usinas a carvão,
existe ainda um outro problema que está emperrando o desenvolvimento
das usinas à gás no Rio Grande do Sul: a falta do insumo para
abastecê-las. A disponibilidade do gasoduto Bolívia-Brasil para
o Estado é de apenas 2,3 milhões de metros cúbicos diários. Segundo
a secretária, esse volume não é suficiente para abastecer as duas
usinas do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT) previstas
para o Rio Grande do Sul: Termogaúcha e Canoas.A térmica de Canoas,
que começa a operar em ciclo aberto produzindo 160 MW este ano,
consumirá, em um primeiro momento, 1,1 milhão de metros cúbicos
diários. A distribuidora de gás canalizado da região, a Sulgás,
possui contratados outros 1,1 milhão de metros cúbicos diários.
"Sobram apenas 100 mil metros cúbicos diários, que não são suficientes
para abastecer mais do que outros cinco contratos de fornecimento
de gás para indústrias", garantiu ela. (Valor Econômico-08.03.2002)
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4- Gastos com gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre não
compensariam o investimento |
Para viabilizar a Termogaúcha, os sócios da usina, a Petrobras
(25% por meio da Gaspetro), a Ipiranga (20%), a RepsolYPF (15%),
a Techint (15%) e a Totalfina Elf (25%), apostaram na construção
de um ramal ligando o gasoduto da fronteira com a Argentina, em
Uruguaiana, a Porto Alegre.O consórcio, chamado TSB (Transportadora
Sul Brasileira), já aplicou US$ 94 mi na construção de dois pequenos
trechos do gasoduto e na encomenda de turbinas à General Electric
(GE). Para completar o projeto, teriam que aplicar outros US$
220 mi na construção dos 615 km restantes do ramal.O mercado estima
que todo esse custo não compense a construção de uma usina que
ficará parada grande parte do ano, em uma região onde há abundância
de energia hidrelétrica e faltam linhas de transmissão para levá-la
ao principal mercado consumidor de energia, o Sudeste. (Valor
Econômico-08.02.2002)
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5- Fepam libera obras da Sulgás |
Chegou ontem à Sulgás o documento fundamental para a expansão
da rede de gás natural em Porto Alegre: a Fundação Estadual de
Proteção Ambiental (Fepam) concedeu a licença de instalação às
novas obras do gasoduto Bolívia-Brasil na Capital. Em abril, o
consórcio Camargo Correa/Ikro começa a implantar 23 quilômetros
de tubulação. Esta continuação da rede tronco - 14 quilômetros
já foram enterrados. Dos 2,2 milhões de metros cúbicos/dia de
gás - o total do gasoduto -, estão em uso 755 mil metros cúbicos.
Quando a termelétrica da Refap, em Canoas, entrar em operação,
serão queimados mais 1,1 milhão de metros cúbicos e sobrarão 345
mil metros cúbicos: destes, 200 mil metros já estão contratados
- a Sulgás tem 34 clientes. Restarão 145 mil metros cúbicos para
o gerenciamento dos consumidores de Porto Alegre. Este volume,
diz Carriconde Azevedo, garante o abastecimento até 2003. 'Estamos
negociando novas fontes de suprimento', concluiu. (Correio do
Povo - 08.03.2002)
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6- Angra 2 vai ser desligada por 30 dias |
A usina nuclear de Angra 2 vai parar de funcionar na próxima segunda-feira,
por 30 dias. O objetivo da parada é a troca de combustível da
usina. A operação deveria ter sido feita logo no início do ano,
mas foi adiada para que não houvesse redução do fornecimento de
energia com o racionamento ainda em vigor. É a primeira parada
para troca de combustível desde que a usina entrou em funcionamento,
em setembro de 2000. A usina foi construída para gerar 1.309 MW,
mas tem conseguido gerar aproximadamente 1.350 MW. Em 2001, a
produção da usina foi de 10,5 mil GWh. Segundo o ONS, a parada
de Angra 2 já era prevista e será compensada com mais geração
nas termelétricas de Santa Cruz e Macaé, no Estado do Rio. (Folha
de São Paulo - 08.03.2002)
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7- Angra 2 está gerando mais energia do que foi projetada
para gerar |
A usina da Angra 2 foi construída para gerar 1.309 MW, mas tem
conseguido gerar aproximadamente 1.350 MW. Durante o ano de 2001,
a produção da usina foi de 10,5 mil GWh - o suficiente para abastecer,
durante o ano todo, os Estados de Goiás e Espírito Santo.De acordo
com a Eletronuclear, responsável por Angra 2, na parada serão
realizadas ainda revisões de válvulas, inspeção das bombas de
refrigeração do reator e implementação de aproximadamente 75 modificações
de pequeno e médio portes no projeto original da usina. (Folha
de São Paulo-08.03.2002)
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1- Se iniciam investigações parlamentares sobre atuação
da Enron na Bolívia |
A Câmara dos Deputados da Bolívia, através de uma Comissão Investigadora
Multipartidária, presidida pelo deputado Armando de La Parra,
iniciou ontem o processo de investigação sobre o caso Enron na
Bolívia. Os dois maiores partidos, o MIR e o MNR, cujos laços
com a Enron estão sendo questionados não participam dessa comissão.
"A comissão decidiu iniciar desde essa quarta a investigação para
estabelecer responsabilidades e definir se houve ou não irregularidades
no contrato assinado com a Enron", disse o deputado do NFR Roberto
Fernández. Para o dia 18 de março foi convocado a depor o atual
presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB),
Hugo Peredo. No dia seguinte, deverá prestar depoimento o superintendente
de hidrocarburos, Carlos Miranda, e no dia 20, o ex-presidente
da YPFB e secretário de Energia, Mauricio González. Para a Comissão,
González é a pessoa-chave no caso, pelo papel que desempenhou
na contratação da Enron para se associar a YPFB. (Los Tiempos-08.03.2002)
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2- Presidente boliviano da Petrobras diz que não é
responsabilidade da firma transporte dos tubos do Gasyrg |
O presidente boliviano da Petrobras, Decio Oddone, negou que a
empresa seja responsável sobre a escolha dos contratados que se
encarregarão do transporte dos tubos para a extensão do gasoduto
Gasyrg. " Esse não é um problema da Petrobras nem da Transierra;
não devemos esquecer que foi contratada a compra de tubos com
um consórcio que, por sua vez, contratou um grupo boliviano para
fazer o transporte dos tubos na Bolívia", disse Oddone. O consórcio
Confab-Marubeni, provedor da tubulação, assinou um contrato de
transporte com o grupo de empresas bolivianas EFO-Bolinter e Cobeca
para que essas fizessem o transporte de tubos até a zona de obras
do gasoduto. A Câmara de Transporte Pesado pede que uma parte
do contrato seja transferido para esse setor, caso contrário,
ameaçou realizar bloqueios nas zonas fronteiriças e linhas férreas
no dia 18 de março. Oddone disse que o Confab-Marubeni, que tinha
a obrigação de entregar os tubos nos pontos de entrega, decidiu
a melhor maneira de transportá-lo. " Não participamos dessa decisão,
mas entendemos que ela foi feita da maneira adequada", concluiu
o presidente da Petrobras. (Los Tiempos-08.03.2002)
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3- Bush propõe medidas para evitar novo caso como o
da Enron |
O
presidente dos EUA, George W. Bush, propôs duras medidas contra
os executivos que falseiem os resultados contábeis de suas empresas,
numa tentativa de frear o descontentamento popular com a quebra
da Enron. A Enron, protagonista da maior quebra da história dos
EUA, tinha numerosos laços com sua administração e o anúncio de
ontem é uma nova tentativa de marcar distância do governo Bush
com a empresa questão. As novas medidas tentam evitar uma série
de abusos dos diretores, que pareceram se reunir todos no caso
da Enron. Bush propôs que os executivos que recebam grandes salários
e bonificações por meio de declarações enganosas sobre os lucros
da empresa, sejam obrigados a devolver o dinheiro se for descoberta
alguma espécie de fraude. Outra mudança é que os executivos, ao
comprarem ou venderem ações de suas empresas, terão que declarar
essas operações num prazo de dois dias, enquanto anteriormente
essas práticas podiam levar até um ano para chegar ao conhecimento
do público. (El Mundo-08.03.2002)
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4- Companhias de energia correm atrás de ex-funcionários
da Enron na Europa |
Com a quebra da Enron, está ocorrendo na Europa uma corrida pelos
ex-funcionários da companhia. O leilão da sede da Enron Europa
atraiu investidores atrás da nata dos 1.600 ex-empregados da Enron
no continente, pessoas que fizeram com que a firma se tornasse
uma força dominante na comercialização de energia antes de seu
colapso em dezembro. O banco de investimento Barclays Capital
contratou 25 ex-comercializadores da Enron e está usando esse
grupo para estabelecer uma estrutura no negócio de comercialização
de gás e energia. A American Electric Power contratou em massa
as equipes de carvão e transporte da Enron, além de toda sua operação
de comercialização na Noruega. Outras empresas que estão atrás
de ex-funcionários da Enron incluem as rivais Entergy-Koch e Dynegy,
firma que está em litígio judicial com a Enron por causa de uma
fusão que acabou não ocorrendo. (New York Times-08.03.2002)
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5- Casa Branca sai em defesa de ministro que manteve
opções da Enron |
A Casa Branca declarou ontem seu apoio ao Ministro do Exército,
Thomas White, depois da revelação de que White havia retido 665.000
opções para comprar ações na Enron desde os seus tempos como executivo
da companhia até o início desse ano. A revelação causou duras
críticas de líderes de ambos os partidos no Comitê de Serviços
Armados do Senado. Muitos consideraram que White violou termos
de um acordo de ética que ele assinou antes de se tornar ministro,
quando comprometeu a desfazer-se de qualquer ação da Enron. Mas
o assessor de imprensa da Casa Branca, Ari Fleischer, disse que
o Presidente Bush tem confiança que o Ministro White havia agido
de acordo com todos os requerimentos de ética e qualificou de
muitas rígidas as definições de retirada de investimento do Comitê
do Senado, pois normalmente os membros da administração poderiam
reter opções. White ainda não revelou detalhes sobre as opções,
como os seus preços e datas de expiração, o que ajudaria a estabelecer
um valor para elas nos meses que precederam a quebra da Enron.
(New York Times-08.03.2002)
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6- Aprovação de sociedades de Fastow com a Enron ocorria
de forma abrupta |
O processo de aprovação da Enron para acordos envolvendo sociedades
controladas pelo ex-executivo-chefe financeiro Andrew Fastow ocorria
de forma tão abrupta que pessoas importantes envolvidas no procedimento
tinham limitado acesso às suas responsabilidades, de acordo com
registros de uma investigação pelos advogados externos da Enron.
Os registros incluem notas de entrevistas com o ex-executivo-chefe
de Contabilidade, Richard Causey e um executivo com a responsabilidade
primordial de rever as transações com sociedades. Causey e outros
executivos tiveram essas responsabilidades delegadas pelo conselho
da Enron para assegurar que o conflito de interesses criado por
Fastow não fosse prejudicial à companhia. Os registros também
mostram que diversos executivos, como Jeffrey Skilling, eram freqüentemente
consultados em questões relacionadas às transações com sociedades.
De acordo com Causey, as revisões tiveram pouco cuidado desde
os pequenos detalhes até os itens mais importantes da revisão
de como as sociedades deveriam ser dirigidas. (New York Times-08.03.2002)
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7- Executivo-chefe da Suez foi pressionado para adotar
modelo da Enron, mas se Recusou |
Bancos de investimento e consultores repetidamente urgiram a Suez,
conservadora utilitária francesa, a seguir a rota da Enron na
melhora de sua imagem e nas avaliações financeiras antes do colapso
da companhia americana, disse ontem o executivo-chefe da Suez,
Gerard Mestrallet. Ao revelar o lucro líquido de U$ 1.84 bi em
2001, Mestrallet disse que a Suez rejeitou as sugestões de se
desfazer de bens fixos e se focar na comercialização de energia,
embora tenha pagado uma consultoria internacional no ano passado
para desenvolver um plano estratégico que a companhia nunca chegou
a adotar. " Durante dois anos consultores e bancos me procuraram
para propor que eu adotasse o modelo da Enron. Eles disseram que
era por causa deles que ela tinha tanto sucesso", declarou Mestrallet.
Mestrallet rejeitou as recomendações, dizendo que a companhia
não se opunha à comercialização, até porque é a maior comercializadora
da Europa, mas que também queria manter seus bens fixos. (Financial
Times-08.03.2002)
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8- Berkshire Hathaway ajudará Williams a equilibrar
seu balanço patrimonial |
A Williams, energética americana, reportou um prejuízo líquido
de US$ 477.7 m em 2001 depois de concordar em assumir a dívida
da ex-subsidiária de telecomunicações Williams Communications,
mas a companhia delineou passos para fortalecer seu balanço patrimonial.
A companhia concordou em vender um gasoduto para o império de
Warren Buffet, a Berkshire Hathaway, por US$ 450 mi. A Williams
também decidiu levantar US$ 275 mi por meio da venda de ação cumulativa
conversível para o Berkshire Hathaway. Os negócios com Buffet
servem para aliviar um pouco a pressão que se criou sobre a Williams,
pois a dívida extra-balanço foi comparada à da Enron, mas com
a diferença fundamental que a companhia não tentou esconder essa
dívida dos investidores. (Financial Times-08.03.2002)
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9- Principal conselheiro científico do governo do Reino
Unido diz que país precisa criar novas usinas nucleares |
O principal conselheiro científico do governo britânico admoestou
ontem que o Reino Unido não tem escolha a não ser construir usinas
nucleares, se quiser alcançar os alvos ecológicos de emissão de
gás, o que o deixou em uma posição desconfortável com a aproximação
mais cautelosa do governo com a energia nuclear. Uma revisão da
política energética do governo britânico no mês passado concluiu
que não devia haver uma política específica de desenvolvimento
de energia nuclear, embora a opção devesse se manter aberta. Mas
o professor David King, que no passado foi cético a respeito da
energia atômica, disse que no caso, a construção de usinas nucleares
é irrefutável. " A dependência em combustíveis fósseis será imutável
a menos que sejam construídas novas usinas nucleares ao menos
para substituir as existentes". A indústria nuclear declarou que
precisará da ajuda do governo para construir novas usinas, já
que o preço do MW de energia não cobre seus custos. (Financial
Times-08.03.2002)
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10- Alemanha apoia política de liberalização de energia;
França nem quer discutir questão em Barcelona |
A França pediu que a União Européia se focasse na questão social
na reunião de cúpula da próxima semana em Barcelona, enquanto
muitos outros países da União querem enfatizar a desregulação
do mercado de energia. O ministro britânico Tony Blair disse que
a cimeira é uma oportunidade única para que comece a ser alcançado
o alvo de fazer da Europa a maior economia mundial em 2010, e
esse processo passa pela liberalização. No ano passado, em Estocolmo,
a Alemanha e a França travaram a discussão da liberalização, mas
esse ano os franceses estarão sozinhos: ontem o governo alemão
divulgou um documento clamando pela abertura completa dos mercados
de eletricidade e gás para todos os clientes até o fim de 2004.
A Espanha colocou o tema no topo da agenda de discussões para
Barcelona. A Comissão Européia propôs a liberalização do mercado
em 2005, mas nas últimas semanas, para tentar compor com a França,
foi proposto que essa abertura só se desse primeiramente para
consumidores industriais. (Financial Times-08.03.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
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