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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 832 - 07 de março de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Revitalização do Setor: é o momento de contribuir

Os momentos de crise, como o vivenciado pelo setor elétrico em 2001, são férteis para a identificação de problemas e para a promoção de mudanças. Não foi por acaso que o racionamento transformou-se no estopim para uma mobilização sem precedentes para reavaliar o modelo vigente. A crise expôs vulnerabilidades da estrutura que vinha sendo implementada desde a década de 90. Afinal, vários dos objetivos propostos, como a competição na geração e na comercialização, ainda não foram alcançados. Paralelamente, alguns gargalos foram evidenciados. Verificou-se que a capacidade de transmissão era insuficiente para permitir a integração necessária entre os diversos sistemas. Enquanto em algumas regiões havia energia excedente, outras amargavam um rigoroso racionamento, sem que fosse possível uma distribuição adequada da energia produzida no país e no exterior.

Com regras em definição, os agentes se defrontavam com um ambiente de elevado risco regulatório, o que contribuiu para emperrar os investimentos privados necessários para atender a crescente demanda por energia. No Brasil, a demanda por energia vem apresentando níveis de crescimento anual em torno de 4%. A exceção ficou por conta de 2001, pois, em decorrência do racionamento, foi apresentado um decréscimo de 7% nos níveis de consumo.

Atualmente, os esforços estão direcionados para a revitalização do setor. Até agora, já totalizam 33 as medidas incluídas no plano do governo. Trata-se de uma revisão em larga escala onde os mais variados aspectos estão sendo analisados. Os grupos de trabalho, coordenados por representantes de órgãos do governo, estão sendo constituídos com a participação de agentes privados. O objetivo principal é a elaboração de um aparato regulatório que elimine os entraves que, atualmente, dificultam o desempenho adequado do setor. Cabe aos diferentes grupos de interesse participarem com contribuições, aproveitando esta oportunidade para defender suas posições de forma que os riscos regulatórios sejam minimizados e o bem-estar do consumidor preservado. Somente deste modo, as soluções apresentadas poderão refletir corretamente as reais necessidades de nosso país.

(Grupo de Estudos de Empresas de Energia Elétrica - NUCA/IE/UFRJ)

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regulação

1- Tarifas de energia ficam mais caras em Santa Catarina a partir desta sexta-feira

A partir do dia 8 de março, os consumidores na área de concessão da receberão energia mais cara. Isto porque será cobrado o adicional tarifário relativo ao seguro-apagão, encargo que cobre as despesas com a aquisição de energia emergencial no sistema interligado nacional, evitando situações como a ocorrida no ano passado. O valor adicional a ser cobrado será de R$ 0,49 por 100 kWh e terá exceção para os consumidores residenciais classificados como baixa renda. Segundo a distribuidora catarinense, somente em sua área de atuação, a CBEE deverá arrecadar mensalmente R$ 5 milhões. O repasse do montante arrecadado deverá ser feito no prazo de três dias úteis após o pagamento da fatura. (Canal Energia - 07.03.2002)

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2- Distância influirá na formação da tarifa

O governo vai reforçar o componente distância no cálculo das tarifas de transmissão de energia elétrica. A medida, que será anunciada no relatório final do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico, tem como objetivo privilegiar projetos de geração próximos aos centros de consumo de energia. "Hoje a tarifa não computa o custo da transmissão. O que nós estamos vendo é que, para a expansão do sistema ao menor custo possível, é mais interessante que essa tarifa de transmissão reflita exatamente a posição geográfica. Ou seja, paga menos quem estiver mais perto do centro de consumo", explica o coordenador do comitê, Octávio Castello Branco. (Notícias Populares - 07.03.2002)

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3- Para Parente, geradoras nunca poderão ser privatizadas

Pedro Parente afirmou que a maior lição que o governo retirou do racionamento foi considerar indelegável o fornecimento de energia elétrica aos consumidores. "Ao Estado cabe essa função e o Ministério de Minas e Energia terá um departamento especial para cuidar do assunto. O programa de privatização nunca poderá incluir as usinas geradoras, tendo em vista o caráter de segurança nacional que as caracteriza ", afirmou. (Cruzeiro do Sul-07.03.2002)

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4- Parente reconhece que consumidor residencial está pagando caro pela energia

Parente reconheceu que o consumidor residencial está pagando caro pelo fornecimento de energia, especialmente depois do aumento recente de 2,9%. Ele lembrou, porém, que os consumidores de baixa renda ficaram fora da majoração. Além disso, o aumento para as indústrias foi de 7,9%, observou. Ele garantiu que a mudança paulatina de matriz energética não implicará em novos aumentos de tarifas para as residências. (Cruzeiro do Sul-07.03.2002)

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5- Relatório da Comissão de Energia deve estar pronto até o fim de abril

O relator da Comissão Mista da Crise de Energia, senador Paulo Souto (PFL-BA), informou que já foram realizadas todas as audiências públicas previstas no início dos trabalhos e que seu relatório deverá estar pronto no final do mês de abril. Ele disse que pretende distribui-lo com antecedência para que os integrantes da comissão tenham tempo de lê-lo antes da data da votação. (Cruzeiro do Sul-07.03.2002)

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6- Cemig entra com recurso para ficar com concessão de Traíra II

A Cemig já entrou com recurso na Aneel pedindo a reavaliação da concessão da hidrelétrica de Traíra II, arrematada pela concessionária em novembro do ano passado. Uma decisão da agência reguladora divulgada nesta terça-feira, dia 6 de março, a concessionária mineira perdeu a concessão da usina por descumprir o item 4.5 do edital de licitação, que exigia a criação de uma nova empresa para a exploração da concessão como produtor independente de energia. (Canal Energia - 06.03.2002)

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7- Aneel abre inscrições para contratação temporária de profissionais de nível superior

A partir da próxima segunda-feira, dia 11 de março, o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), da UnB, receberá as inscrições para contratação temporária de profissionais de nível superior para a Aneel. Estão sendo oferecidas 325 vagas, somente em Brasília, para profissionais das áreas de Administração, Análise de Sistemas, Contabilidade, Comunicação Social, Direito, Economia, Engenharia, Estatística, Geografia, Geologia, Matemática, Pedagogia, Psicologia e Relações Internacionais. (Canal Energia - 06.03.2002)

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risco e racionamento

1- ONS: risco de racionamento até 2006 é menor do que 5%

O risco de déficit de energia entre 2002 e 2006 está em média abaixo dos 5%, considerado o percentual de segurança do setor elétrico. O presidente do ONS, Mário Santos, deve encaminhar nesta quinta-feira para o coordenador da GCE, ministro Pedro Parente, o relatório com as duas mil simulações feitas pelos técnicos, nas quais somente em cerca de 100 séries haveria racionamento. "Podemos ver que o sistema está bem equilibrado quando o risco está abaixo de 5%", disse Mário Santos. (O Globo-07.03.2002)

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2- Risco de racionamento no Sudeste é de somente 1,6% em 2006

Para fazer os estudos do risco de racionamento, o ONS se baseia nos 70 anos de dados do acompanhamento hidrológico existentes no país. Uma fonte do ONS disse que o maior risco do Sudeste é de 1,7%, em 2006, considerando a entrada em operação das usinas do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT). Em 2006, no Nordeste, considerando somente o PPT, o risco chega a 9,9%. Mas se forem incluídas no cálculo as usinas termelétricas emergenciais, o risco de racionamento no Nordeste, em 2006, cai para 4,8%. (O Globo-07.03.2002)

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3- Níveis dos reservatórios do Nordeste atingem 58,85% nos primeiros dias de março

Nos primeiros cinco dias de março, os níveis dos reservatórios da região Nordeste atingem 58,85% de armazenamento. Uma das principais hidrelétricas da região, a de Sobradinho, registra 56,69%. Já na região Sudeste/Centro-Oeste, a capacidade de armazenamento é um pouco maior: 64,66%. Nas usinas de Emborcação e Marimbondo, ambas localizadas na região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios estão em 49,5% e 89,67%, respectivamente. Por outro lado, o reservatório da hidrelétrica de Tucuruí continua vertendo água. Ontem, dia 5, o nível de armazenamento estava em 109,77%. Na região Sul, a usina de G.B. Munhoz registra 94,12%. No total, os níveis dos reservatórios na região estão em 86,59%. (Canal Energia - 07.03.2002)

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4- Pedro Parente garante que não haverá racionamento em 2002/2003

Em audiência pública na Comissão Mista da Crise de Energia, o ministro Pedro Parente garantiu que durante 2002 e 2003 não haverá racionamento de energia elétrica, mesmo que se repitam as chuvas escassas de anos passados." Essa certeza se deve à mudança do modelo energético brasileiro, que agora pode contar com usinas termoelétricas e substancial aumento de capacidade das linhas de transmissão" disse. Para o ministro, que preside e Câmara de Gestão da Crise de Energia, a dependência brasileira das hidrelétricas passará de 90% em 2001, para menos de 70% em 2003. Parente fez questão de reconhecer a relevância da participação da população no êxito do programa de racionamento que possibilitou a recuperação dos níveis dos reservatórios de todas as regiões brasileiras, mesmo do Nordeste, onde o problema sempre foi de mais difícil solução. (Cruzeiro do Sul-07.03.2002)

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5- Economia das indústrias deve ficar em 6% e 7%

Com o fim do racionamento, muitas empresas começam a desligar os geradores comprados ou alugados ao longo de 2001 e a arquivar projetos de redução de consumo de energia elétrica. "Passado o susto, muita coisa vai voltar para a gaveta", diz Pio Gavazzi, diretor do departamento de infra-estrutura industrial da Fiesp. Segundo Gavazzi, a redução de 15,7% do consumo obtida pela indústria brasileira em 2001 deverá cair pela metade. "Agora, a economia vai ficar entre 6% e 7%." O motivo é o estilo de gestão brasileira: ausência de planejamento de longo prazo e decisões de afogadilho quando a situação aperta. (Notícias Populares - 07.03.2002)

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6- Iluminação pública do Rio de Janeiro será restabelecida até maio

A Rioluz - Companhia Municipal de Iluminação pretende concluir até maio a religação das lâmpadas em ruas, túneis, praças, viadutos, praias, monumentos e fachadas de prédios históricos em toda a cidade. O trabalho teve início no dia 25 de janeiro, um dia após o anúncio oficial do fim do racionamento de energia pelo ministro da Casa Civil e coordenador da GCE, Pedro Parente. A reinstalação das lâmpadas começou pelas ruas residenciais e de menor volume de tráfego, praças, parques, campos de futebol e praias, ao contrário do método adotado para o desligamento de 93 mil dos 330 mil pontos de luz da cidade, iniciado em maio do ano passado, quando foram priorizadas as vias de maior movimento. As grandes vias como as Avenidas Presidente Vargas e das Américas que terão a iluminação religada serão os próximos locais beneficiados. Monumentos e fachadas de prédios históricos serão os últimos a ter a iluminação normalizada. A Rioluz prevê o religamento de todos os pontos de luz do Município até maio de 2002. (GloboNews.com-07.03.2002)

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7- Brasil poderia ter sofrido apagão ontem

O país se livrou ontem de um apagão como o que atingiu dez estados e o Distrito Federal no dia 21 de janeiro deste ano. O ONS registrou a queda de dois circuitos das linhas de transmissão de energia que ligam as subestações no Paraná e São Paulo. Na subestação de Tijuco Preto, São Paulo, houve desligamento de um transformador. As três falhas são consideradas pelos técnicos como uma contingência tripla, capaz de provocar blecaute, mas o sistema absorveu o impacto, evitando a interrupção. Conforme um técnico do setor, esse problema ocorre uma ou duas vezes por mês. (Correio do Povo-07.03.2002)

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8- Procel realiza seminário sobre eficiência energética a partir desta quinta-feira, dia 7

A Eletrobrás, no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - Procel, realiza a partir de desta quinta-feira, dia 7 de março, no Rio de Janeiro, o seminário "O Selo Procel como Ferramenta de Promoção de Eficiência Energética", em parceria com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos - EPA. O evento será aberto por Gary McNeil, da EPA, e Saulo José Nascimento Cisneiros, secretário executivo do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica). (Canal Energia - 06.03.2002)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Celesc tenta novo modelo

O governo vai tentar sensibilizar os deputados a mudar, mais uma vez, o modelo de gestão da Celesc. A garantia foi dada ontem pelo assessor do governador Esperidião Amin, professor Sérgio Sachetti. A nova forma de administração da Celesc está sendo implantada desde o início de fevereiro. A idéia é mostrar que a Celesc Geração, estatal do jeito que ficou, vai ficar limitada em novos investimentos. Sem caixa próprio e obrigada a ficar nas mãos do governo do Estado, a empresa não vai atrair capital privado. "Do jeito que passou, a Celesc Geração vai ter capacidade limitada de investimentos", explicou Sachetti. Na prática, poucos ou nenhum investidor vai colocar dinheiro na empresa em que não terá o controle. No começo do ano, a Celesc foi dividida em Distribuição, Geração e Telecom, as duas primeiras com controle do Estado. (Diário Catarinense - 07.03.2002)

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2- Estado propõe federalização da dívida da Celesc

O governo do estado de Santa Catarina discutiu ontem o futuro da Celesc Distribuição e suas duas subsidiárias com o presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho, e com o diretor institucional, Eduardo Gentil. Um dos pontos foi da discussão do a federalização da dívida, de R$ 662 mi, que o governo do Estado tem com a Celesc. A proposta é que o governo federal assuma a conta, adiante o pagamento em Letras Financeiras do Tesouro (LFT). O dinheiro serviria para pagar pendências estimadas em R$ 485 mi. Nenhuma garantia do BNDES foi dada à comitiva. Carvalho Filho adiantou que o assunto será melhor estudado por técnicos do banco. "Um indicativo do BNDES seria uma espécie de selo de qualidade ao modelo adotado em Santa Catarina", disse o vice-governador e presidente do Grupo Executivo de Energia (Genesc), Paulo Bauer. O certo, na avaliação do professor Sachetti, é que a Celesc Distribuição depende da federalização da dívida e a Celesc Geração, por sua vez, da mudança na lei. "A federalização só vai dar fôlego à distribuidora", lembrou Sachetti. (Diário Catarinense - 07.03.2002)

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3- Celesc inaugura subestação Anita Garibaldi na próxima sexta-feira, dia 8

A Celesc inaugura nesta sexta-feira, dia 8 de março, a subestação Anita Garibaldi. Localizada no Planalto Serrano, a nova subestação terá potência instalada de 9,35 MVA, alimentada por uma linha de subtransmissão de 54 quilômetros de extensão, saindo da subestação de Campos Novos. A obra, que recebeu mais de R$ 3 mi, tem como objetivo aumentar a qualidade do fornecimento de energia nos municípios de Anita Garibaldi, Cerro Negro e Celso Ramos, com uma população estimada em 18 mil habitantes. De acordo com a distribuidora catarinense, as obras de implantação da hidrelétrica de Barra Grande também foi outro fator que contribui para a construção da subestação de Anita. O motivo foi a necessidade de atender a demanda de energia no canteiro de obras do empreendimento, orçado em R$ 1 bi. Para isso, a Celesc construiu a subestação de Barra Grande alimentada por uma linha de transmissão que parte da subestação de Anita Garibaldi. (Canal Energia - 07.03.2002)

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4- CEEE vai investir em nova rede de energia para o município de Canguçu

A CEEE, do Rio Grande do Sul, vai construir uma nova rede de energia entre o município de Canguçu e a termelétrica de Piratini. A rede terá 40 quilômetros e beneficiará as 13,5 mil unidades consumidoras e as 51 mil pessoas que residem na cidade, a partir da produção da usina, com capacidade instalada de 10 MW. A disponiblidade de energia na região saltará de 2,6 para 6,6 MW, com a instalação do projeto. A implantação do novo alimentador terá um custo de R$ 1,2 mi, e deve estar concluída em outubro. Além disso, a CEEE vai implementar, em Canguçu, os 150 projetos integrantes do Programa Luz do Campo já cadastrados na empresa. Esse projeto já vem sendo desenvolvido nos municípios de Piratini e Morro Redondo. (Canal Energia - 06.03.2002)

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5- Manaus Energia contrata empresa de engenharia para construção de subestação

A Manaus Energia receberá, até o dia 5 de abril, propostas para contratação de empresa de engenharia para construção, com fornecimento de materias, da subestação Santo Antônio, em Manaus, que terá capacidade de 691/13,8 kV - 2x26,6 MVA. O valor do edital é de R$ 50. O serviço de licitações do CanalEnergia também publica nesta quarta-feira, dia 6 de março, as oportunidades de negócios anunciadas por quatro empresas do setor:CEA, Eletronorte, Chesf e Celesc. Os prazos de concorrência vão do dia 8 de março ao dia 6 de abril. (Canal Energia - 06.03.2002)

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6- Concessionárias elétricas investem no setor de telecomunicações

As concessionárias de energia elétrica estão direcionando seus negócios para além da geração e distribuição de energia: o setor de telecomunicações. Como o mercado energético sempre dependeu muita deste segmento para a automotização e sistemas de controles, algumas empresas viram uma nova oportunidade de negócio. Inicialmente com objetivo corporativo, a estrutura montada pela Copel atendia apenas a cidade de Curitiba. Atualmente, a empresa disponibiliza sua estrutura para 49 cidades do estado do Paraná. "Quando recebemos autorização da Agência Nacional de Telefonia (Anatel), montamos um back-bone com 2,4 mil quilômetros de cabos PGW", lembra. (Canal Energia - 06.03.2002)

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7- Abertura do mercado de telecom gera novas oportunidades de negócios para a Eletronet

A Eletronet, empresa que fornece infra-estrutura de comunicação de dados a longa distância, planeja concluir até o final do primeiro trimestre deste ano a primeira etapa do projeto que cria uma rede de fibra óptica baseada em linhas de transmissão de energia. Nesta fase do projeto, que terá 16 mil quilômetros de extensão, os investimentos chegam a US$ 330 mi, dos US$ 500 mi previstos para a construção da malha total de 22 mil quilômetros. O projeto, que utiliza as linhas de transmissão de Furnas Centrais Elétricas, Chesf, Eletrosul e Eletronorte, entrou em operação comercial em abril do ano passado. (Canal Energia - 06.03.2002)

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8- Rolls-Royce afirma que Brasil é prioridade

Apesar da queda de faturamento de 2001 para 2002, o presidente mundial da Rolls-Royce, Sir Ralph Robins, em entrevista exclusiva à Agência Estado, disse que o Brasil continua sendo um dos mercados prioritários para a empresa e que as perspectivas de negócios a longo prazo, inclusive nas áreas de energia, marítima e de defesa, são "excepcionais". "Esperávamos faturar novamente cerca de US$ 700 mi ou mais no Brasil em 2002, mas suspeito que agora obteremos apenas US$ 500 mi. Mas ainda é uma quantia muito significativa", avaliou. (Estado de São Paulo - 07.03.2002)

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financiamento

1- Leilões de energia velha provocam críticas e dúvidas de especialistas do setor

Ainda incipiente, o modelo de leilões de energia velha, que servirá de base para o processo de liberação do mercado de energia elétrica a partir de 2003, ainda provoca reações desencontradas entre especialistas do setor. O primeiro passo para a explicitação da medida será dado na próxima semana, quando o governo começará a formatar as regras e as diretrizes dos leilões, que pelo cronograma, acontecerão a partir de julho deste ano. No encontro, os membros do grupo de trabalho da GCE tratarão, além dos leilões, do processo de desregulamentação do setor. A coordenação dos trabalhos será de Octávio Castello Branco, diretor de Infra-Estrutura do BNDES, que atuará no grupo ao lado das principais associações do setor, como Abrage (geradores), Abradee (distribuidores), Abraceel (comercializadores) e Apine (produtores independentes). (Canal Energia - 06.03.2002)

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2- Participação de distribuidoras e grandes consumidores nos leilões é estudada

O grupo de trabalho responsável pelo cálculo da nova tarifa estuda maneiras de garantir a participação de distribuidoras de eletricidade e grandes consumidores nos leilões. Entre elas, o aumento do porcentual de energia contratada a longo prazo pelas distribuidoras, hoje em 85%, e a indução para que grandes consumidores se tornem consumidores livres. Legalmente, os consumidores livres já existem, mas poucas empresas decidiram deixar de ser cativas por causa dos subsídios das tarifas industriais das distribuidoras. "Uma das formas que estamos pensando para induzir os consumidores a se tornarem livres e ir a leilão é via preço. Pode ser com um desconto no leilão ou uma penalização, caso eles decidam continuar como consumidores cativos", adianta o executivo. (Notícias Populares - 07.03.2002)

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financiamento

1- IGP-M tem alta de 0,17%

A composição da primeira prévia de março do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) divulgada pela FGV mostra que os preços no varejo recuaram enquanto os valores praticados no atacado subiram. O índice fechou com alta de 0,17%. O Índice de Preços no Atacado (IPA) passou de uma deflação de 0,48% para alta de 0,16% entre a primeira prévia de março e a mesma medição de fevereiro. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou de 0,36% para 0,09%. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) subiu de 0,33% para 0,47%. O cálculo do IGP-M é medido com peso de 60% do IPA, 30% do IPC e 10% do INCC. No mês, a previsão é que o IGP-M feche em 0,30%, com pressão maior vinda do atacado. (Gazeta Mercantil - 07.03.2002)

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2- IPV encerra mês com ganho de 0,70%

O Índice de Preços no Varejo (IPV), pesquisado pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio- SP), encerrou fevereiro com alta de 0,70%, segundo critério quadrissemanal (comparação com as quatro semanas anteriores). De acordo com a Fecomércio, o índice registrou variação positiva de 0,56% na terceira quadrissemana do mês passado. Os indicadores semanal e pontaa-ponta (comparação com igual período de janeiro) também apresentaram alta. Respectivamente, subiram 0,51% e 0,92% na última quadrissemana, de 25 a 28 de fevereiro. No ano, o IPV registra alta de 1,29%. (Gazeta Mercantil - 07.03.2002)

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3- Dólar comercial abre com alta de 0,67%, a R$ 2,383 para venda

O dólar comercial iniciou as operações do dia com alta de 0,67% perante o fechamento de ontem. A moeda americana abriu cotada a R$ 2,373 para compra e R$ 2,383 para venda. O mercado opera nervoso hoje, dia em que o PFL deve desembarcar do governo federal, após quase oito anos de aliança com o PSDB. Ontem, a crise política dentro da base governista já afetava o mercado financeiro e aumentava a demanda por hedge (proteção). O resultado foi a alta de 1,45% no dólar comercial que terminou cotado a R$ 2,3650 na compra e a R$ 2,3670 na venda. (Valor Online - 07.03.2002)

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4- Exportações de aço devem cair até 15%

As exportações brasileiras de aço para os Estados Unidos tendem a cair entre 10% a 15% com as novas barreiras anunciadas pelo governo dos Estados Unidos à importação do produto. A informação foi dada ontem pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, com base em avaliações preliminares. No ano passado, o Brasil exportou US$ 730 milhões em aço para os americanos, e as perdas podem chegar a cerca de US$ 100 milhões neste ano, segundo o ministro. Mas uma avaliação mais aprofundada dos prejuízos ainda será feita em conjunto com o setor privado. (Gazeta Mercantil - 07.03.2002)

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gás e termoelétricas

1- Estatais começam a pôr de lado investimentos em termelétricas

Passada a fase aguda da crise de energia, projetos de construção de usinas termelétricas estão sendo, aos poucos, deixados de lado. Depois da Petrobras, é a vez da Eletrobrás engavetar investimentos. A estatal passou a considerar não prioritária a térmica de Macaé, cuja capacidade instalada seria de 500 MW. A decisão de construir ou não a usina, na verdade, já escapa ao controle da Eletrobrás. Nos próximos dias, a Anee) deve cassar a autorização dada à empresa para tocar o empreendimento. A recomendação foi feita pela área de fiscalização do órgão regulador e aguarda apenas avaliação da diretoria. (Valor Econômico-07.03.2002)

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2- Para Eletrobrás, termelétrica de Macaé não é mais prioritária

"A termelétrica de Macaé é um empreendimento que ainda consta do nosso plano de investimentos, mas não é mais prioritário", disse Cláudio Ávila, presidente da Eletrobrás. Orçada em R$ 300 mi, a térmica de Macaé recebeu sinal verde da Aneel há um ano e deveria ter começado a gerar os 300 MW de sua primeira fase em dezembro. Até hoje, as licenças ambientais - precondição para o empreendimento - não foram solicitadas. "Constatamos que este é um investimento muito difícil de se realizar", comenta Cristiano Amaral, superintendente de fiscalização geração da Aneel. A Eletrobrás já foi autuada por não ter cumprido os prazos previstos no contrato de autorização. Corre o risco de ser multada em até 2% do faturamento, que em 2000 foi de R$ 4,77 bi. (Valor Econômico-07.03.2002)

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3- Eletrobrás pode entrar na lista negra das investidoras em térmicas da Aneel

Caso a licença para a construção da termelétrica de Macaé seja de fato cassada, a Eletrobrás enfrentará dificuldades se tentar obter, no futuro, nova autorização para construir térmicas. É como se passasse a constar de uma lista negra da Aneel, responsável por dar aval aos empreendimentos. "Nestes casos, automaticamente damos parecer contrário (ao investimento)", explica Amaral. (Valor Econômico-07.03.2002)

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4- Acompanhamento de obras de térmicas em fevereiro é desanimador

Os técnicos da Aneel fazem mês a mês um acompanhamento das obras em andamento no país. O documento de fevereiro é pouco animador. Dos 5.344 MW que deveriam entrar em operação neste ano, 27% apresentam "problemas graves" para sair do papel. Em 2003, a situação é ainda pior: 40% da geração térmica prevista, equivalente a 4.691 MW, deve frustrar-se. Das 76 usinas térmicas autorizadas, 47 estão com o cronograma atrasado. Considerando problemas mais leves - obras não iniciadas dentro do prazo previsto ou com pendência nos contratos de fornecimento de combustível - mais 1.306 MW estão sob risco neste ano e 3.658 MW em 2003. A Aneel sustenta, porém, que estes são casos mais simples e devem ser resolvidos rapidamente. (Valor Econômico-07.03.2002)

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5- Além de Macaé, Aneel deve cassar licença de projetos da Enron e da Termocatarinense

Após a térmica de Macaé, estão na lista para serem formalmente extintos pela Aneel os projetos que a Enron tinha no setor termelétrico no Brasil. Encontram-se nesta situação as usinas Riogen, com 500 MW de potência instalada em Seropédica, e Cuiabá II, com capacidade para gerar 529 MW. A empresa encontra-se às voltas com um processo de falência nos EUA e, com isto, perdeu fôlego para investir. Como o cronograma não chegou a ser descumprido, não será multada. A Aneel avalia, ainda, a possibilidade de cassar a autorização para a construção da Termocatarinense, investimento da TCN Energia em Guaramirim. A usina já perdeu o direito aos benefícios do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), que lhe garantiam o suprimento de gás natural. "Acho que a lista de desistências vai crescer mais. Existe espaço para as térmicas, mas não na quantidade que se imaginava", antevê Amaral. (Valor Econômico-07.03.2002)

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6- Licenciamento ambiental é maior entrave para instalação de termelétricas

A maior parte dos entraves graves listados pela Aneel para a instlação de novas termelétricas deve-se a dificuldades no licenciamento ambiental. São Paulo é o Estado onde menos vêm sendo dadas autorizações para a construção de térmicas. Desde 2000, apenas uma, a de Cubatão, recebeu aval do Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente. Pelo menos outros dez empreendimentos, que poderiam gerar cerca de 5 mil MW, estão à espera da obtenção de licenças em São Paulo - entre eles as usinas de Araraquara, Santa Branca e Valparaíso, em áreas consideradas "saturadas". No Rio de Janeiro, por exemplo, onde as térmicas avançam a pleno vapor, o prazo para licenciamento tem sido de até quatro meses. (Valor Econômico-07.03.2002)

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7- Única térmica amaeçada do PPT é a de Mogi Mirim

Dentro do PPT, a única térmica ameaçada de não sair do papel é a Mogi Mirim, em Mogi Guaçu (SP). Investimento da DSG Mineração, a usina tem capacidade de geração prevista de 891 MW. "O grupo garante que o empreendimento sai, mas pelo histórico de São Paulo temos preocupação quanto à chance de que não ocorra", diz Rui Feijão, coordenador do PPT. Se não resolver as pendências ambientais até o fim do mês, a usina paulista, que também esbarra em resistências judiciais, perderá as vantagens do programa. Os 260 MW da segunda fase da Termobahia e a usina de Paulínia (SP) também estão ameaçados. (Valor Econômico-07.03.2002)

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8- Coordenador do PPT diz que é preocupante a retração do investimento em térmicas

O coordenador do PPT, Rui Falcão classifica de "preocupante" o movimento de retração que começa a ser notado nos investimentos em térmicas no mesmo ritmo em que o nível dos reservatórios foi se recuperando. Além disto, considera "negativa" a repercussão entre investidores e na diversificação da matriz energética - hoje apenas 9% da capacidade instalada é de térmicas. Ele ressalta, porém, que não há risco para o aumento de oferta de energia, condição para que governo encerrasse, no dia 1º, os nove meses de racionamento. (Valor Econômico-07.03.2002)

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9- Aneel autoriza Bunge a construir termelétrica em MG

A Aneel autorizou a empresa Bunge Fertilizantes a se estabelecer como autoprodutora de energia elétrica. Segundo dados da Agência Brasil, a companhia vai implantar a termelétrica Bunge Araxá, localizada em Araxá, no Estado de Minas Gerais. A usina será equipada com um turbogerador a vapor, totalizando 11,5 MW de potência instalada. A previsão de investimentos com a Bunge Araxá é de R$ 13,8 mi. A termelétrica deve beneficiar 102,8 mil unidades consumidoras. A obra deverá ser iniciada neste mês. (Gazeta Mercantil - 07.03.2002)

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10- Termogaúcha recebe licença ambiental prévia

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul já emitiu a licença prévia ambiental da termelétrica Termogaúcha, que será construída no município de Triunfo (RS), junto ao Pólo Petroquímico do Sul. Durante o processo de licenciamento, que durou três anos, a Fepam solicitou a complementação de vários estudos ambientais, sobretudo os relativos a emissões de gases poluentes. Após a liberação do órgão, o próximo passo para o início das obras civis é a obtenção da licença definitiva. Os investimentos na construção da termelétrica, que quando concluída terá uma capacidade instalada de 500 MW, chegarão a R$ 300 mi. Prevista pata entrar em operação em 2003, a Termogaúcha irá consumir cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia. (Canal Energia - 06.03.2002)

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grandes consumidores

1- Presidente da Abesco diz que serão necessários R$ 20 bi para tornar eficiente o parque industrial e comercial

Segundo Eduardo Moreno, presidente da Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia), "há muita ineficiência no país nessa área". A indústria, o comércio e o setor público são responsáveis por cerca de 70% do consumo de energia e, segundo ele, apenas 5% deles implantaram programas de redução de consumo a longo prazo. A Abesco estima que seriam necessários investimentos de R$ 20 bi para tornar eficiente o parque industrial e comercial brasileiro no uso de energia. Moreno diz que o custo médio por projeto seria de R$ 400 mil a R$ 500 mil. "São valores baixos, mas mesmo assim o empresariado resiste." "A ignorância das empresas sobre energia é muito grande", atesta Gavazzi, da Fiesp. No ano passado, segundo ele, a entidade teve de ensinar seus associados a analisar a conta de luz da empresa para localizar os grandes centros de consumo, definir que tipo de tarifa contratar e decidir onde cortar. (Notícias Populares - 07.03.2002)

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2- Silvio de Oliveira, proprietário da GMG, diz que economia poderia chegar a 30%

"Nos últimos dez anos houve uma grande evolução nos equipamentos elétricos, com motores de alto rendimento e baixo índice de perda de energia", afirma Silvio de Oliveira, proprietário da GMG, empresa de serviços de conservação de energia de Goiânia. Mas, segundo ele, os empresários relutam em trocar equipamentos antigos por outros mais modernos para evitar gastos. Segundo Oliveira, um projeto de racionalização do uso de energia pode resultar em economia de 30%. "Os investimentos para isso se pagam em quatro anos." (Notícias Populares - 07.03.2002)

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3- Shoppings continuarão economizando energia mesmo com fim do racionamento

Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) apontam que a economia média de energia nos noves meses de racionamento ficou em 25% - cinco pontos percentuais acima da meta estabelecida pelo governo para o setor. Os novos hábitos de economia adquiridos com o racionamento vão permanecer. Administradores de shoppings estimam que seu consumo energético ficará entre 5% a 10% mais baixo que o registrado nos últimos anos, mesmo com o fim das restrições ao consumo de energia. Muitos grupos investiram na compra de lâmpadas mais eficientes e sensores de presença. Embora o uso do insumo deva ser menor, a conta de luz não deverá ficar mais barata. Os leilões de energia, que o governo deverá realizar a partir a junho, deverão elevar em mais de 20% o preço do MWh nos próximos três anos. (Valor Econômico-07.03.2002)

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4- Center Norte economizaria R$ 60 mil se tarifas de energia fossem mantidas

O Center Norte, um dos maiores shoppings do país, prevê uma economia pós-racionamento próxima a 10%, principalmente, pelos novos hábitos. Lojistas que deixavam o ar-condicionado funcionando 24 horas aprenderam a economizar e só o estão ligando no horário comercial.O Center Norte gasta R$ 400 mil por mês com energia elétrica. Se as tarifas permanecessem como estão hoje, o consumo menor poderia representar uma economia de R$ 60 mil nos bolsos da administradora. (Valor Econômcio-07.03.2002)

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internacional

1- Governo espanhol orça em US$ 5.67 bi investimentos necessários em energia nos próximos dez anos

Duas semanas depois que o Ministro da Economia, José Folgado, apresentou publicamente o esboço do Plano de Desenvolvimento das Redes Elétricas 2002-2011, o governo espanhol estabeleceu um orçamento para o investimento previsto: um mínimo de US$ 5,67 bi, aos quais se podem acrescer outros US$ 3,05 bi por parte de comunidades autônomas e empresas privadas. A oposição criticou ontem duramente o plano apresentado por Folgado, o qual qualificou de taquigráfico e inconcreto. O plano do Governo, que visa assegurar o fornecimento de eletricidade para os próximos de anos, só é obrigatório para as empresas que se ocupam de atividades energéticas reguladas: o transporte de eletricidade e gás natural e o armazenamento desse gás. Para as empresas privadas que geram, distribuem e comercializam energia, o projeto é só um indicativo, segundo Folgado. (El País-07.03.2002)

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2- RWE deve apresentar nova proposta pela Innogy

O grupo energético alemão RWE está disposto a oferecer mais do que US$ 4 bi pela Innogy, a maior distribuidora de energia do Reino Unido. Fontes próximas às duas companhias disseram que uma nova aproximação da Innogy pela RWE devia ocorrer nos próximos dias. As duas companhias continuaram a negociar depois que a Innogy rejeitou uma proposta de US$ 0,366 por ação do grupo alemão no início desse ano. A RWE estaria considerando uma proposta superior a US$0,370, mas não pretende ultrapassar a casa de US$ 0,384. Ambas empresas indicavam ontem que as negociações deviam continuar e poderia durar algumas semanas até que uma oferta emergisse. Muita coisa depende da capacidade de a Innogy arranjar um concorrente para a RWE, que no momento tem um campo livre de atuação. A Scottish Power, que fez uma oferta no início desse ano, disse não estar mais negociando com a Innogy. (Financial Times-07.03.2002)

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3- Ações judiciais podem ser caminho para Enron recuperar parte do dinheiro que deve

O executivo-chefe interino da Enron, Stephen Cooper, está considerando lançar uma corrente de ações judiciais na tentativa de recuperar mais dinheiro para os credores da firma. Cooper disse que esperava que o litígio fosse uma fonte adicional de fundos. " Há bons cursos de ação e haverá alguma recuperação econômica significante", declarou. Cooper se negou a comentar sobre quais seriam os possíveis alvos de processos. Mas um prospecto provável é a auditora Arthur Andersen, que era responsável por supervisionar a contabilidade da companhia. Até o momento, a Enron já entrou com uma ação de US$ 10 bi contra a Dynegy, acusando a rival de ter saído erradamente do acordo de fusão entre as duas companhias. (Financial Times-07.03.2002)

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4- Corte indiana provoca retrocesso na venda da Dabhol pela Enron

Uma corte indiana causou ontem um retrocesso na venda da participação majoritária da Enron no projeto de US$ 2.9 bi da Dabhol Power. A Enron fechou o projeto em junho passado depois de um longo litígio com o único cliente do processo, a elétrica do estado de Maharashtra, em relação a taxas e pagamentos. A elétrica indiana tem 15% do processo; a General Electric e a Bechtel tem cada uma 10% e a Enron detém 65% do projeto. A Dabhol e a elétrica estatal concordaram em aceitar arbítrio internacional. Mas um painel de juízes da corte de Bombaim desconsiderou esse acordo, dizendo que a Comissão Reguladora de Eletricidade de Maharashtra tem a jurisdição exclusiva sobre a questão. A corte de Bombaim ordenou que todos os procedimentos legais que haviam começado na Corte Internacional de Arbítrio fossem interrompidos. (New York Times-07.03.2002)

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5- Ministro de Exército dos EUA manteve opções da Enron até janeiro desse ano

Um ex-executivo da Enron, Thomas White, prometeu se desfazer de qualquer interesse financeiro na firma quando se tornou Ministro do Exército, mas manteve opções para comprar 665.000 ações até o início desse ano. Depois que se tornou ministro em maio do ano passado, White forneceu apenas revelações fragmentárias sobre as opções para os oficiais do exército, de acordo com cartas divulgadas ontem pelo Comitê de Serviços Armados do Senado. White procurou e recebeu extensão para se desfazer de suas ações. Mas mesmo depois de ter vendido 380.000 ações por mais de US$ 10 mi, ele continuou a manter as ações, sem a aprovação dos oficiais de ética, mostram as cartas. White abdicou de suas opções em 17 de janeiro, depois de uma discussão entre o Conselho Geral do Exército e o Comitê do Senado. (New York Times-07.03.2002)

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6- Caso Enron leva Bush a desenvolver severo plano de punição a executivos que enganem investidores

O presidente dos EUA, George W. Bush apresentará hoje um severo conjunto de medidas para castigar aos diretores de empresas que enganem aos investidores, um plano que é conseqüência direta do escândalo Enron. Como Bush pretende distanciar a si mesmo e à sua administração do escândalo que rodeou a concordata fraudulenta da Enron e a sua auditora, a Arthur Andersen, o plano também submeterá o setor de auditoria a uma regulação sem precedentes na história dos EUA. O presidente pretende responsabilizar os conselheiros delegados, lhes exigindo que certifiquem a cada semestre a exatidão de seus informes financeiros. Para castigar os abusos relacionados com a contabilidade das empresas, se obrigará os diretores a desfazer-se de seus bônus e outras compensações. Em casos extremos, eles serão proibidos de exercer a função de conselheiros ou diretores de outras companhias. (El Mundo-07.03.2002)

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7- Congresso americano pede que 13 firmas de Wall Street divulguem documentação de seus contatos com a Enron

O Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Deputados dos EUA pediu a 13 bancos de investimento e agências de qualificação de risco de Wall Street que entreguem seus documentos relacionados com a Enron e suas sociedades paralelas. O Comitê busca informação sobre os serviços que essas empresas ofereceram à companhia antes de sua concordata. O presidente do comitê, o republicano Billy Tauzin, enviou uma carta a essas firmas, entre elas: Merryl Lynch, Citigroup, Credit Suisse First Boston, Goldman Sachs, JP Morgan Chase, Morgan Stanley e Lehman Brothers. Nas cartas, Tauzin exige documentos que ajudem a esclarecer todos os contatos, transações e serviços financeiros que essas empresas mantiveram com executivos da Enron. As empresas tem até o próximo dia 20 para entregar toda a documentação relevante para a investigação em curso. (El Mundo-07.03.2002)

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8- TGS atrasa divulgação de resultados do quarto trimestre de 2001

A transportadora de gás argentina Transportadora de Gas del Sur (TGS) solicitou ao mercado de valores da Argentina uma prorrogação do prazo para apresentar seus resultados do quarto trimestre de 2001, porque ainda está calculando os efeitos da crise econômica. Originalmente, os resultados eram esperados para 11 de março, mas a empresa precisa de mais tempo para calcular o impacto final, disse , o porta-voz da TGS Rafael Rodriguez Roda. . No entanto, a empresa disse mês passado que seus resultados de 2001 sofreriam impacto de US$16,5mi por causa das medidas adotadas pelo governo. A TGS divulgou resultados não auditados para o trimestre e o ano. A receita líquida no período recuou 21% em relação ao ano anterior, para US$44,8mi no câmbio de hoje. A receita líquida no ano aumentou 4,5% , para US$ 710,82 mi. (Business News Americas-07.03.2002)

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9- Copri venderá 9,3% das ações da Edelnor entre 18 e 22 de março

A agência nacional de privatizações Copri, do Peru, vai vender no mercado local 9,3% (110 milhões de ações) da distribuidora Edelnor entre 18 e 22 de março, a um preço de US$0,22 por ação, segundo informou o gerente de mercado de capitais da Copri, Alberto Rojas. O restante das ações em poder do Estado peruano - 27,1% (318 milhões de ações) - vai ser vendido depois, em uma ou duas etapas, "questão que vamos analisar depois da conclusão desta primeira operação", disse Rojas. A data exata para esta primeira operação vai ser definida depois que o órgão regulador Conasev aprovar o processo como um todo, segundo Rojas. "Dependendo do resultado da primeira operação, decidiremos se vendemos as demais ações da Edelnor em uma ou duas etapas. A segunda etapa seria realizada em maio e, se necessário, faremos uma terceira etapa em julho", disse Rojas. (Business News Americas-06.03.2002)

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10- Consumo francês de gás aumentou 7% em janeiro

O consumo francês de gás foi de 6.5 bilhões de metros cúbicos em janeiro, 7% a mais que no mesmo mês do ano passado, de acordo com números do Ministério da Indústria. As últimas estatísticas mostram que o consumo residencial e dos pequenos negócios aumentou 7,5% em relação ao de janeiro do ano passado, se responsabilizando por 75% (4.9 bilhões de m³) do consumo total de gás. No outro setor principal, o consumo cresceu 17,6% até chegar a 1.65 bilhões de m³. No ano que se encerrou em janeiro, o consumo total de gás aumentou em 7,1%, totalizando 45.8 bilhões, de acordo com o Ministério. (Platts-07.03.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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