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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 831 - 06 de março de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Mudanças no modelo tarifário dos consumidores finais podem ter início ainda este ano

O fim do descompasso tarifário existente entre consumidores residenciais e industriais, onde o primeiro subsidia o segundo com custos mais altos sobre o pago pela energia elétrica, pode começar ainda este ano. Após a publicação, em dezembro do ano passado, das novas tarifas de uso do sistema de distribuição para os consumidores livres, o realinhamento para os residenciais pode ser o próximo passo. Essa é a expectativa de Evaldo Melo de Paz, diretor da EGP Consultores Associados e um dos maiores especialistas da área no setor elétrico. Por vinte anos funcionário do antigo Dnaee (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica) - substituído em 1997 pela Aneel - ele acredita que o processo de equalização nas tarifas para a maioria da população possa ter início ainda em 2002, dependendo dos dados colhidos pelo órgão regulador. "Nunca houve um reajuste nos sinais de custos das empresas, levando-se em conta possíveis alterações em todos os seus custos marginais e a necessidade de realinhamentos", avalia. (Canal Energia - 06.03.2002)

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2- Bacia do São Francisco recebe mais recursos

Ao abrir oficialmente ontem a 7ª Reunião do Comitê Gestor do projeto de Conservação e Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, o ministro do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, avaliou como positivos os resultados do relatório de execução do projeto em 2001. - Aplicar recursos de R$ 64 mi, quando a meta era investir R$ 40 mi em projetos considerados prioritários para o processo de revitalização da bacia, mostra que a atuação do Ministério do Meio Ambiente vem contribuindo para ampliar as expectativas em relação ao São Francisco - ressaltou Carvalho. O ministro informou ainda que, para o Orçamento deste ano, já estão garantidos recursos no montante de R$ 40 mi, mas que o Ministério estará fazendo esforços para aumentar o investimento. (Jornal do Commercio - 06.03.2002)

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3- Especialistas apontam transmissão como fator crucial para viabilizar projeto de Belo Monte

Os grupos de trabalho que irão avaliar a viabilidade do projeto de construção da usina de Belo Monte, no Pará, terão certamente um ponto crucial na pauta de análise: a implantação de um sistema de transmissão eficaz e suficiente para o escoamento da produção gerada pela hidrelétrica, com capacidade instalada de 11.182 MW. A questão é apontada por especialistas do setor como a grande interrogação do plano. Ainda não está definido se parte da energia de Belo Monte será escoada pela linha Norte-Sul, que será duplicada. Este ganho na capacidade de transporte, porém, deve atender à segunda parte da usina de Tucuruí, que ganhará mais 4.125 MW até 2006. "Mesmo dobrando a capacidade da Norte-Sul, e acrescentando a linha entre Serra da Mesa e Salvador, não haverá capacidade suficiente para atender o pacote de quase 15 mil MW que virá do Norte", afirma Cláudio Ferreira, professor da Escola Federal de Engenharia de Itajubá (Efei). (Canal Energia - 05.03.2002)

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4- Diretor técnico da Abrate também vê na transmissão a grande discussão em Belo Monte

O diretor técnico da Abrate, César Barros, vê na transmissão a grande discussão que deve existir em torno do projeto de construção da usina. "Pelo que sei sobre a Belo Monte, o sistema de transmissão vai exigir mais investimentos do que a própria hidrelétrica", diz. Com custos totais estimados em R$ 7,5 BI, ele acredita que a implementação da parte de transmissão pode chegar a R$ 4 bilhões. "Sem dúvida, a parte de transmissão é o ponto chave no projeto dessa hidrelétrica, que tem características diferenciadas", avalia Barros. Financeiramente, ele acredita que a viabilidade se confirme no preço da energia gerada, que deve ficar na faixa dos US$ 20. (Canal Energia - 05.03.2002)

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5- Cemig perde concessão da hidrelétrica de Traíra II

A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) perdeu a concessão da hidrelétrica de Traíra II, arrematada no leilão ocorrido no dia 30 de novembro do ano passado. Segundo a Aneel, a concessionária não cumpriu o item 4.5 do edital de licitação, que exige a criação de uma nova empresa para exploração da concessão como produtor independente de energia. Com a decisão, Traíra II será incluída na próxima licitação da Aneel, marcada para junho deste ano. A usina, localizada entre os municípios mineiros de Peçanha e São Pedro do Suaçuí, foi arrematada por R$ 4,8 milhões anuais, com ágio de 2.300% sobre o preço mínimo, que era de R$ 200 mil. A hidrelétrica terá uma capacidade instalada de 60 MW, a partir do rio Suaçuí-Grande. (Canal Energia - 06.03.2002)

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6- Recursos de projetos de pesquisa e desenvolvimento serão recolhidos pelo Banco do Brasil

Os recursos destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) serão recolhidos oficialmente pelo Banco do Brasil. O contrato foi assinado esta semana entre o banco e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), autorizada pela Aneel. Com uma arrecadação anual estimada em R$ 125 milhões, as concessionárias de energia são obrigadas a recolher 0,5% de sua receita operacional líquida para programas de pesquisa e desenvolvimento. Para as distribuidoras, o percentual é de 0,25%, já que elas também são obrigadas a investir outros 0,25% em programas de eficiência para o combate ao desperdício de energia. (Canal Energia - 06.03.2002)

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risco e racionamento

1- Racionamento tem números finais no RN

O consumo global de energia do Rio Grande do Norte durante o racionamento ficou 12% abaixo da meta correspondente ao seu mercado, e a economia de energia obtida durante o período de racionamento, que tomou como base o consumo médio do período de referência de maio a julho de 2000, foi de 256.517 MWh, o suficiente para atender todo o Estado por mais de um mês. Estes são os números oficiais anunciados pela Cosern, através de sua assessoria de comunicação e marketing Foram distribuídos mais de R$ 18 mi (sendo o dado do mês de fevereiro ainda provisório) em bônus entre uma média mensal de 308.160 contas, quantidade equivalente a 41% dos clientes da Cosern, enquanto que o valor faturado por sobretarifas ficou próximo a R$ 6 mi sendo este dado também provisório. (Tribuna do Norte - 06.03.2002)

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2- Parente faz balanço positivo do racionamento

O coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia, ministro Pedro Parente, disse nesta terça-feira que foram positivos os resultados do plano de racionamento de energia, extinto no final de fevereiro. Ele destacou que nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste os índices de economia foram próximos aos 20% da meta estipulada pelo governo federal. Parente fez um balanço do racionamento na Comissão Especial Mista da Crise de Energia no Congresso. Segundo ele, até o ano de 2004 o governo planeja acrescentar 26 mil MW ao sistema elétrico do país, que hoje é de aproximadamente 75 mil MW. (Diário do Grande ABC-06.03.2002)

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3- Reservatório de Tucuruí atinge 109,85% de armazenamento

O nível do reservatório da hidrelétrica de Tucuruí está próximo de atingir 110% de armazenamento. Números do ONS relativos ao dia 4 de março, indicam que a capacidade de armazenamento na região Norte está em 109,85%. (Canal Energia-05.03.2002)

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4- Reservatórios estão com bons níveis em todo o país

Na região Nordeste, os níveis dos reservatórios estão em 58,38%. Uma das principais usinas da região, a de Sobradinho, registra 56,28% de armazenamento. As hidrelétricas de Furnas e Itumbiara, na região Sudeste/Centro-Oeste, estão com 71,8% e 77,48%. No total, os níveis dos reservatórios na região registram 64,44%.E, finalmente, na região Sul, a capacidade de armazenamento está em 86,95%. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o nível do reservatório atinge 96,82%. (Canal Energia-05.03.2002)

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5- Medidas preventivas para garantir energia a médio prazo no RN

Para garantir a disponibilidade de energia a médio prazo, o governo federal está promovendo a instalação de usinas de emergência em vários pontos do País. No caso do RN, são duas as que estão sendo instaladas: uma em Parnamirim, de 93 MW de potência instalada, e outra em Macaíba de 48 MW. A soma de ambas potências teria capacidade para atender 30% da demanda atual do Estado. Conforme resolução do governo, os custos de instalação dessas usinas emergenciais serão transferidos para os consumidores finais através de um encargo especial, denominado encargo de capacidade emergencial, que será incluído como rubrica diferenciada nas faturas a serem emitidas a partir de 1º de março, e cujo valor é de R$ 0,0049/Kwh. A subclasse residencial baixa renda está isenta de dito encargo. (Tribuna do Norte - 06.03.2002)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- BNDES debate futuro da Celesc

A sobrevivência das estatais Celesc Distribuição e Celesc Geração dependem da federalização da dívida de R$ 662 mi. O assunto será discutido hoje no BNDES, em Brasília. A comitiva catarinense também vai apresentar o novo modelo de gestão da Celesc e discutir a possibilidade de financiamentos nas áreas de distribuição e geração de energia elétrica. A diretoria da Celesc sequer discute o futuro da Celesc Distribuição, Geração e Telecom sem a federalização da dívida. O bolo equivale às chamadas Contas de Resultados a Compensar (CRC) que deveriam ser repassados à empresa pelo governo de SC desde 1994. Passar a dívida pendente para outras mãos vem sendo discutido desde agosto de 2001. (Diário Catarinense-06.03.2002)

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2- Proposta que Celesc apresentará ao BNDES é de federalização da dívida

A proposta a ser apresentada pela Celesc ao presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho, é que o governo federal assuma a dívida do Estado e libere à estatal o mesmo valor (R$ 662 mi) em Letras Financeiras do Tesouro (LTF), que seriam convertidas em moedas. "Não cabe ao BNDES definir pela federalização. Vamos pedir apoio institucional", disse o diretor financeiro, Ênio Branco. Quem define é a secretaria do Tesouro Nacional, subordinada ao Ministro da Fazenda, Pedro Malan. O dinheiro obtido com a vendas das LTFs seria, então, destinado ao pagamento das contas acumuladas da Celesc, estimadas em R$ 485 mi (valores de janeiro). São dívidas pendentes com fornecedores, Eletrobrás, pequenos investidores (debêntures e Euro Commercial Papers) e com o fundo de pensão Celos. Saneada, a empresa poderia investir R$ 570 milhões até 2005 em ampliação e modernização da malha transmissora de energia, disse o diretor financeiro. (Diário Catarinense-06.03.2002)

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3- Federalização da dívida da Celesc foi discutida na semana passada com Malan

O assunto da federalização da dívida da Celesc foi discutido com Pedro Malan na semana passada pelo governador de SC, Esperidião Amin e pelo secretário estadual da Fazenda, Antônio Carlos Vieira. Nenhuma garantia foi dada. Além de Ênio Branco, participam da reunião o vice-governador e presidente do Grupo Executivo de Energia (Genesc), Paulo Bauer, o presidente da Celesc, Francisco Küster, e da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, José Fernando Xavier Faraco, e o assessor do governador, Sérgio Sachetti. (Diário Catarinense-06.03.2002)

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4- PCH Baruíto entra em operação comercial até o dia 31 de maio

A Aneel prorrogou, para o dia 31 de maio deste ano, a entrada em operação comercial da pequena central hidrelétrica de Baruíto unidade, localizada no estado do Mato Grosso. A Global Energia Elétrica, empresa responsável pela usina de Baruíto, alegou ter encontrado problemas geológicos no local da obra, para não concluir o projeto no prazo. O término da ampliação da central geradora, de 9.450 kW para 18 mil kW, estava previsto para o dia 30 de setembro de 2001. Outra resolução da Aneel também beneficia a pequena central hidrelétrica Foz do Chopim, no Paraná, que recebeu autorização para estabelecer sua energia assegurada em 21,46 MW médios. (Canal Energia - 06.03.2002)

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5- Bandeirante finaliza obras de manutenção e ampliação em estações de distribuição

As obras de operação e manutenção da Bandeirante para aumentar a qualidade no fornecimento de energia já foram concluídas. Nestes dois primeiros meses do ano, a empresa realizou obras de substituição de transformadores e ampliação das estações transformadoras de distribuição de João Neves e Manuel Areias Pereira, ambas em São Paulo. Com investimentos em torno de R$ 1 mi, a ETD João Neves recebeu novos transformadores de 138/88 - 13,8 kV, além da troca de dois transformadores de 25/33,3 MVA. Segundo a distribuidora, os novos equipamentos permitirão à unidade maior flexibilidade operativa, corrigindo as deficiências técnicas existentes. O outro transformador de 60 MVA, utilizado anteriormente na estação de João Neves, será transferido para a nova ETD Iporanga, também em São Paulo, ainda em fase de construção. (Canal Energia - 06.03.2002)

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6- ETD Manuel de Areias Pereira recebeu investimentos de R$ 700 mil

A ETD Manuel de Areias Pereira recebeu investimentos de R$ 700 mil aproximadamente. As obras foram destinadas a ampliação da subestação. De acordo com a Bandeirante, as obras realizadas garantirão a confiabilidade do sistema de distribuição de energia em caso de emergência. Com a ampliação, quase seis milhões de consumidores serão beneficiados. (Canal Energia - 06.03.2002)

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7- Comissão especial do rio São Francisco reúne-se nesta quarta-feira, dia 6

A Comissão Especial destinada a acompanhar o projeto de conservação da bacia hidrográfica do Rio São Francisco e da instalação do respectivo comitê da bacia reúne-se nesta quarta-feira, dia 6 de março, às 14h30. Na reunião, Mário Santos, diretor-presidente do ONS fará uma exposição aos senadores. (Canal Energia - 06.03.2002)

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8- Negócio de geradores sofre retrocesso com fim do racionamento

Por conta do medo do apagão, as vendas de geradores no país dobraram no ano passado, saltando de 4.500 máquinas por ano para cerca de 9.000 máquinas segundo Daniel Herrera, gerente do grupo geradores da Atlas Copco. Indústrias, supermercados, hospitais, hotéis, clubes e shopping centers que promoveram uma corrida à compra e locação dessas máquinas ao longo do ano passado estão agora com um mico nas mãos. Desde o início do ano as fabricantes e locadoras vêm tendo cancelamento de pedidos que atrasaram e devolução de aparelhos com pouco ou nenhum uso.A Rental Center, uma das maiores locadoras de máquinas e equipamentos de São Paulo, está com metade do seu estoque de 250 geradores de grande porte parados. (Folha de São Paulo-06.03.2002)

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9- Solução para fabricantes de geradores é tentar convencer consumidores de sua utilidade mesmo sem racionamento

Os fabricantes de geradores enfrentam o efeito do fim do racionamento, que causa a queda de suas vendas. "Como houve uma grande demanda no ano passado, atrasou a produção e no final do racionamento alguns clientes tentaram cancelar", diz Eduardo D'Angelo, gerente da filial São Paulo da Leon Heimer Indústria e Comércio.A orientação da Heimer é a mesma dos demais fabricantes. Elas tentam convencer os clientes a ficar com as encomendas orientando-os a usar os geradores no horário de ponta, (entre 17h30m e 20h30m) quando a energia é mais cara, para reduzir gastos. (Folha de São Paulo-06.03.2002)

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10- Muitas empresas compraram geradores sem ter como operá-los

Outro problema no setor de geradores, segundo Herrera, da Atlas Copco, é que muitas empresas fizeram compras erradas. "De abril a julho do ano passado, as pessoas só queriam comprar máquinas temendo ficar sem energia. Depois é que foram ver como usá-las. Alguns chegaram à conclusão que compraram equipamento errado e não têm o que fazer com ele", diz Herrera. Segundo o executivo, muitas empresas que procuraram a Atlas Copco para adquirir um gerador nem tinham potência instalada para movimentá-lo. (Folha de São Paulo-06.03.2002)

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11- Retorno dos investimentos em transmissão acelera atividade da Pirelli Cabos

A expectativa da entrada em operação de mais 15 mil km de linhas de transmissão nos três próximos anos e o fim do racionamento começam a sinalizar o retorno do nível de atividade para a Pirelli Cabos. Fabricante de fios e cabos para baixa, média e alta tensões para o setor de energia, a empresa está operando este ano com 50% de sua capacidade produtiva. A previsão é de que este percentual suba, a partir do segundo semestre, para 75%, chegando a 90% em 2003. "No início do ano passado, a fábrica operava com apenas 20% de sua capacidade de produção", lembra Alberto Messano, diretor-geral da Pirelli Cabos para a América Latina. Hoje, o nível de produção da empresa está na faixa de 10 milhões de toneladas. (Canal Energia-05.03.2002)

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12- Diretor da Pirelli estima faturamento de R$ 70 mi no setor de transmissão

Com o retorno dos investimentos aos níveis de 1998, Alberto Messano, diretor-geral da Pirelli Cabos para a América Latina ,estima que o mercado de fabricação de cabos chegará este ano a 80 milhões de toneladas. Na área de transmissão, da qual tem uma participação de mercado de 15%, a Pirelli trabalha com a expectativa de fechar o ano com um faturamento de R$ 70 mi contra os R$ 30 mi do ano 2001. A empresa já negocia contratos para uma série de projetos de transmissão. (Canal Energia-05.03.2002)

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13- Diretor da Pirelli acredita em aumento de receita de 20%

No segmento de distribuição o fim do racionamento traz boas perspectivas para a Pirelli Cabos. Segundo Alberto Messano, diretor-geral da empresa para a América Latina, a tendência é de que haja um crescimento entre 20% e 30% para este mercado, do qual a Pirelli tem 35% de participação. Para a empresa, ele projeta um aumento de receita de 20%, atingindo R$ 80 mi, contra os R$ 65 mi registrados em 2001. Messano acredita que os investimentos em distribuição devem ser retomados a partir do segundo semestre, sendo um processo sustentável nos três ou quatro próximos anos. "Nos últimos anos, as empresas investiram muito pouco em distribuição. Agora, tudo vai depender também do retorno dos investimentos na alta tensão", ressalta o executivo da Pirelli, estimando um investimento de US$ 5 bi a US$ 6 bi para os próximos anos para os segmentos de transmissão e distribuição de energia. (Canal Energia-05.03.2002)

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14- Pirelli investe em cabo especial de alta tensão

Enquanto faz projeções otimistas para os negócios, a Pirelli Cabos também investe em novas tecnologias. Depois de um projeto-piloto no ano passado, a partir deste ano a empresa começa a vender no país um novo tipo de cabo especial de alta tensão. O produto, explica Alberto Messano, diretor-geral da empresa para a América Latina o, tem uma capa de proteção (chamada air bag) que serve para evitar deformações. "É um produto mais leve e muito mais fácil de instalar", diz o executivo, contando que o projeto-piloto foi instalado no Rio de Janeiro, pela Light. Messano só vê um empecilho para a boa aceitação do produto no mercado brasileiro: a falta de investimentos em alta tensão. (Canal Energia-05.03.2002)

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financiamento

1- Publicadas resoluções que estabelecem o funcionamento do MAE

A Aneel divulgou esta semana três resoluções que estabelecem as diretrizes para o funcionamento do novo mercado atacadista de energia elétrica. Uma delas é a de número 101, revogando a resolução 162, de 20 de abril de 2001, que autorizava a Asmae a atuar como agente administrador de serviços do mercado.A outra resolução é a 102, que institui a Convenção do MAE, definindo sua forma de funcionamento. A terceira resolução é a 103, que autoriza o MAE a atuar segundo regras e procedimentos de mercado estabelecidos pela Aneel. (Canal Energia-05.03.2002)

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financiamento

1- Brasil emite US$ 1,25 bi em bônus global

O governo brasileiro emitiu ontem no mercado externo US$ 1,25 bi em bônus globais e contrariou todas as expectativas do mercado, que, além de prever uma troca da dívida, esperava uma emissão maior e de prazo mais longo. O Global 08 tem prazo de seis anos e pagou um prêmio sobre o título do Tesouro norte-americano de 738 pontos, ou 7,38% ao ano. O rendimento foi de 11,736% e o cupom de 11,5%. Logo no começo do dia, o Banco Central anunciou que iria captar US$ 750 mi, em uma emissão coordenada pelo Goldman Sachs e Merrill Lynch e que pagaria um prêmio entre 7,35% e 7,45%. Mas a grande demanda, que segundo fontes do mercado superou os US$ 4 bi, fez o valor subir para US$ 1,25 bi. O responsável pela Goldman Sachs no Brasil, Ricardo Lacerda, não confirma de quanto foi a demanda, mas diz que foi surpreendentemente maior do que a esperada. Conforme nota divulgada pelo BC, houve demanda para colocar até US$ 3 bi, o que justificou a maior oferta. (Gazeta Mercantil - 06.03.2002)

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2- Tesouro Nacional paga menos para vender títulos prefixados

O anúncio de que o Brasil emitiu US$ 1,25 bi em "global bonds" (ver reportagem nesta página) foi mais uma notícia positiva para o mercado financeiro. O dólar comercial ficou praticamente estável durante o dia e fechou com pequena alta de 0,21%, cotado a R$ 2,332, na venda. As projeções para as taxas de juros cederam na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e o Tesouro Nacional pagou juros mais baixos para vender títulos prefixados (com rentabilidade definida no leilão) aos investidores. (Gazeta Mercantil - 06.03.2002)

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3- Taxa de juros fica abaixo de 19,01%

No primeiro leilão de títulos do mês foram vendidos R$ 2 bi de Letras do Tesouro Nacional (LTN, prefixados) com vencimento em novembro deste ano. Os juros anuais médios ficaram em 18,66%. A taxa ficou abaixo dos 19,01% ao ano registrados na semana passada. O Tesouro também vendeu R$ 500 milhões de LTN com vencimento mais longo, em abril de 2003. Os juros ficaram em 19,19% ao ano (19,87% ao ano na última venda). Segundo operadores, houve demanda para os títulos - o que ajudou a derrubar os juros - e as taxas seguiram a curva de juros futuros. (Gazeta Mercantil - 06.03.2002)

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4- IPC da Fipe fecha fevereiro com inflação de 0,26%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do município de São Paulo em fevereiro caiu para 0,26%. Em janeiro, o indicador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) registrou inflação de 0,57%. De acordo com dados divulgados há pouco, o grupo Vestuário apresentou queda mais acentuada nos preços, com deflação de 0,45%. Os grupos Transportes e Despesas Pessoais também registraram variação negativa, de 0,41% cada. Entre as maiores altas, os destaques do mês passado foram os grupos Saúde, com 1,43%, seguido pelo Alimentação, com 0,87%. Educação apresentou alta de 0,36% e o grupo Habitação registrou inflação de 0,26%. (Valor - 06.03.2002)

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5- Dólar comercial abre com alta de 1,07%, a R$ 2,358 para venda

O dólar comercial iniciou as operações do dia com forte alta de 1,07% perante o fechamento de ontem. A moeda americana abriu cotada a R$ 2,348 para compra e R$ 2,358 para venda. O mercado reage à crise política entre PFL e PSDB e à notícia da imposição de salvaguardas sobre a importação de aço para os EUA. Ontem, o dólar encerrou o dia praticamente estável, com leve valorização de 0,12%. A moeda terminou cotada a R$ 2,3310 na compra e a R$ 2,3330 na venda. (Valor - 06.03.2002)

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gás e termoelétricas

1- Termelétrica de Corumbá está em vias de aprovação

O governador de Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, aguarda para as próximas horas a autorização ambiental para iniciar a construção da termelétrica de Corumbá. A expedição da licença foi comunicada ontem ao governador pelo presidente do Ibama, Hamilton Casara. De acordo com a Petrobras, o projeto da termelétrica de Corumbá, que faz parte do Programa Prioritário de Termoeletricidade (PPT), não terá entraves para licenciamento ambiental na fase de operação, porque será uma usina simples, de ciclo aberto, ou seja, não vai precisar captar água do rio Paraguai, e terá capacidade de produzir 88 MW. A termelétrica de Corumbá será a terceira de Mato Grosso do Sul a usar o gás natural da Bolívia. A usina de Campo Grande já está em operação e no mês passado foi autoriza a a construção da termelétrica de Três Lagoas. (Jornal do Commercio - 06.03.2002)

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2- Liberação da usina de Corumbá está atrasada

O atraso na liberação da usina de Corumbá, que terá investimentos de US$ 40 mi e será construída em parceria entre a Petrobras e a empresa americana Duke Energy, causou estranheza no secretário estadual de Habitação e Infra-estrutura, Delcídio do Amaral. Confiante na informação do presidente do Ibama ele teria se reunido em São Paulo com o presidente da Duke Energy, Michael Dulany e recebido a informação de que assim que a licença fosse liberada, até o dia 18 as obras da térmica iriam começar. No entanto, no final da tarde, também esperava uma resolução para o assunto.Ele lembrou que outra termoelétrica, também com capacidade para gerar 88 MW, vai ser construída no lado boliviano, em Puerto Soarez. A Petrobras e Duke Energy vão investir US$ 40 mi no empreendimento. (Correio do Estado - 06.03.2002)

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3- Rolls Royce vende turbinas

A Rolls Royce fechou contrato de US$ 37,5 mi para o fornecimento de duas turbinas a gás para a usina que abastece a fábrica de fertilizantes da Petrobras, a Fafen, em Camaçari, na Bahia. A usina, projetada e construída pela Rolls Royce, pertence à Petrobras e à EDP, empresa de geração de energia elétrica de Portugal. O anúncio foi feito ontem pela ministra britânica do Comércio, baronesa Symons Vernham Dean, com a presença do diretor da Rolls Royce para a América Latina, Mike Boden, na sede da empresa no Rio. A companhia britânica complementa, assim, um acordo de serviço por seis anos com a empresa britânica avaliado em US$ 16,5 mi. O diretor de Desenvolvimento de Negócios da Rolls Royce, Gilberto Bueno, explica que a empresa já possuía um contrato, fechado em outubro de 2000, para a geração de 54 MW. "Estamos anunciando agora a extensão do contrato para 130 MW. Neste projeto, só a parte da Rolls Royce corresponde a um investimento total de quase US$ 90 mi". (Jornal do Commercio - 06.03.2002)

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4- MAN B&W Diesel, Mirrless Blacstone fornecerá geradores para Magnesita

A ministra britânica do Comércio, baronesa Symons Vernham Dean anunciou ainda que outra empresa britânica, a MAN B&W Diesel, Mirrless Blacstone, fabricante de geradores a diesel, fechou um contrato de fornecimento de quatro geradores de energia para a empresa brasileira Magnesita. O acordo está avaliado em cerca de US$ 11,3 mi. O último negócio entre as duas empresas foi há 20 anos. (Jornal do Commercio - 06.03.2002)

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grandes consumidores

1- Fim do racionamento fez setor industrial desligar geradores e deixar propostas de redução de consumo de energia

Com o fim do racionamento e do medo da escuridão, muitas empresas começam a desligar os geradores comprados ou alugados ao longo de 2001 e a arquivar projetos de redução de consumo de energia elétrica. "Passado o susto, muita coisa vai voltar para a gaveta", diz Pio Gavazzi, diretor do departamento de infra-estrutura industrial da Fiesp. Segundo Gavazzi, a redução de 15,7% do consumo obtida pela indústria brasileira em 2001 deverá cair pela metade. "Agora, a economia vai ficar entre 6% e 7%."O motivo é o estilo de gestão brasileira: ausência de planejamento de longo prazo e decisões de afogadilho quando a situação aperta. (Folha de São Paulo-06.03.2002)

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2- Apesar da crise, só 15 a 20 empresas implementaram projetos de longo prazo para poupar energia

Apesar da crise energética do ano passado, a Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia) só contabilizou "15 ou 20 projetos" de longo prazo implantados nos últimos dois anos, de acordo com seu presidente, Eduardo Moreno. Segundo Moreno, "há muita ineficiência no país nessa área". A indústria, o comércio e o setor público são responsáveis por cerca de 70% do consumo de energia e, segundo ele, apenas 5% deles implantaram programas de redução de consumo a longo prazo. (Folha de São Paulo-06.03.2002)

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3- Abesco diz que seriam necessários investimentos de R$ 20 bi para tornar parque industrial brasileiro eficiente no uso de energia

A Abesco estima que seriam necessários investimentos de R$ 20 bi para tornar eficiente o parque industrial e comercial brasileiro no uso de energia. O presidente da entidade, Eduardo Moreno diz que o custo médio por projeto seria de R$ 400 mil a R$ 500 mil. "São valores baixos, mas mesmo assim o empresariado resiste ". (Folha de São Paulo-06.03.2002)

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4- Fiesp teve que ensinar associados a economizar energia

"A ignorância das empresas sobre energia é muito grande", atesta Pio Gavazzi, da Fiesp. No ano passado, segundo ele, a entidade teve de ensinar seus associados a analisar a conta de luz da empresa para localizar os grandes centros de consumo, definir que tipo de tarifa contratar e decidir onde cortar. Segundo Gavazzi, a indústria estava acostumada a trabalhar com grande ineficiência na questão energética. Ele cita o caso de uma companhia têxtil do interior paulista que conseguiu reduzir em 40% o consumo no início do racionamento, o dobro da sua meta, lavando janelas, podando árvores em torno da fábrica e baixando luminárias, aproximando-as das bancadas de trabalho. (Folha de São Paulo-06.03.2002)

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5- Para Fiesp, é preciso haver mudança de mentalidade sobre gasto de energia

O que permitiu tanto desleixo com a questão energética foi o baixo custo do insumo no passado. "Apenas as indústrias eletrointensivas e algumas metalúrgicas têm programas de uso racional de energia" diz Pio Gavazzi, da Fiesp. Isso porque esse insumo representa 25% dos custos de produção nesses setores. "Os empresários precisam ter consciência de que o racionamento acabou, mas o problema estrutural permanece: há déficit na geração e na transmissão e isso não se resolverá no curto prazo", diz Daniel Herrera, gerente do grupo geradores da Atlas Copco. "Nos últimos dez anos houve uma grande evolução nos equipamentos elétricos, com motores de alto rendimento e baixo índice de perda de energia", afirma Silvio de Oliveira, proprietário da GMG, empresa de serviços de conservação de energia de Goiânia. Mas, segundo ele, os empresários relutam em trocar equipamentos antigos por outros mais modernos para evitar gastos. Segundo Oliveira, um projeto de racionalização do uso de energia pode resultar em economia de 30%. "Os investimentos para isso se pagam em quatro anos." (Folha de São Paulo-06.03.2002)

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6- Racionamento de energia muda hábitos de consumo em supermercados

O racionamento de energia não fez o consumidor só apagar a luz da casa. Ele mudou o comportamento na forma de comprar nos supermercados. Passou a ir mais vezes às lojas, a adquirir produtos em embalagens menores e a reforçar a despensa com alimentos prontos e semipreparados. É o que constatou o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento Comercial, montado pela editora Supergiro, para estudos no setor de supermercados. O instituto ouviu 5.391 consumidores de março a setembro de 2001 no caixa das lojas e obteve acesso aos tíquetes. Comparou os resultados com estudo feito em 2000, quando consultou 5.285 pessoas. A ida dos consumidores aos supermercados, que era de 2,8 vezes por semana em2000, subiu para 3,4 vezes no ano passado. E o gasto médio por compra, de R$ 55,15, caiu para R$ 44,80. Apesar de ir mais vezes às compras, ele gastou quase o mesmo dinheiro por semana. A despesa diminuiu apenas 1,35% em 2001 em relação a 2000. (Folha de São Paulo-06.03.2002)

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internacional

1- Presidente da Saesa não acredita que problemas do SIC prejudiquem licitação para fornecimento da companhia

Jorge Brahm, gerente geral da Saesa, distribuidora chilena controlada pela PSEG Global, declarou que a situação de incerteza que se viveu no último dia 19 de fevereiro no Sistema Interconectado Central (SIC), quando duas centrais de ciclo combinado pararam de funcionar, não influirá no quarto processo de licitação de fornecimento que a companhia realiza. " Esse é um assunto a longo prazo. Não se pode tomar decisões por um evento pontual, claro que essa situação atrapalha um pouco o tema. Mas se os geradores fossem tomar decisões com base nesse tipo de acontecimentos nunca teríamos fornecimento", disse Brahm. Brahm acrescentou que essa semana serão entregues os últimos dados aos três interessados no processo de licitação por 80% das necessidades da Saesa. Os interessados devem apresentar suas ofertas no próximo dia 12, para que o processo de licitação se conclua no dia 5 de abril. (Estrategia-06.03.2002)

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2- França continua travando processo de liberalização de energia na Europa

Os ministros de Finanças da União Européia (Ecofin) puseram ontem em evidência suas discrepâncias ante a um assunto chave da presidência espanhola para a cimeira da semana que vem em Barcelona: o plano para liberalizar ao setor energético, ao qual a França resiste com unhas e dentes. O presidente do Ecofin, Rodrigo Rato, disse que ao menos já existe um acordo básico importante para avançar em algumas reformas estruturais importantes. O documento preparado pela Espanha, para ser apresentado à cimeira e que foi analisado pelo Ecofin, diz que a UE deve fixar na reunião de cúpula um calendário ambicioso para o livre acesso à escolha do fornecedor, mesmo que só os grandes clientes industriais possam fazer essa escolha. A França se agarrou a essa ressalva, enquanto os demais são partidários de fazer um calendário para todos, inclusive para os usuários domésticos. O ministro belga Didier Reynders protestou: " Não faz sentido que só um resista aos outros catorze". (El País-06.03.2002)

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3- Presidente da CNE diz que qualidade do fornecimento na Espanha piorou

O presidente da Comissão Nacional de Energia (CNE) espanhola, Pedro Meroño, assegurou ontem ao Senado que a qualidade do fornecimento elétrico (medida pelo denominado tempo de interrupção na continuidade do fornecimento) piorou no ano passado. Concretamente, Meroño explicou que nos nove primeiros meses de 2001 (portanto sem levar em conta os apagões de dezembro), o indicador de qualidade piorou em 0,22 horas. Apesar disso, o presidente da CNE disse que não se registrou um deterioramento grave e permanente nessa qualidade. As comunidades com pior qualidade de serviço foram a Andaluzia, Baleares, Castilla-La Mancha, Catalunha. Extremadura, Galícia e Murcia. (El País-06.03.2002)

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4- EDP nomeia administrador-delegado para a Hidrocantábrico

A portuguesa EDP anunciou a nomeação do sevilhano Joaquín Coronado para o cargo de Administrador-delegado da empresa espanhola Hidrocantábrico. Segundo um comunicado emitido pela EDP, que detém o controle operacional da Hidrocantábrico com uma participação de 40% no capital da empresa através de um acordo com a alemã EnBW e a espanhola CajAstur, Joaquín Coronado nasceu há 40 anos em Sevilha, é casado e com duas filhas, formado em engenharia industrial e possui um Mestrado em Gestão e Administração de Empresas pelo IESE. Em 2001, alcançou o cargo de Administrador Delegado da Unidade de Negócio de Bioenergia, dedicada ao desenvolvimento de biocombustíveis. Em Setembro do ano passado, o Grupo ABENGOA levou a cabo uma OPA sobre a empresa norte-americana HIGH PLAINS INC., cotada no NASDAQ, que se converteu na empresa principal do Grupo para esta atividade, e da qual Joaquín Coronado foi Presidente até à presente data. (Diário Econômico-06.03.2002)

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5- Juiz ordena que sete agências governamentais dos EUA liberem documentos da força-tarefa de Cheney

O juiz federal americano Paul Friedman ordenou que sete agências governamentais liberassem milhares de documentos relatados à força-tarefa de energia do vice-presidente Dick Cheney. Na semana passada, um outro juiz já havia ordenado uma liberação similar de documentos do Departamento de Energia. Ontem, Friedman ordenou que as agências liberassem documentos que o órgão de acompanhamento legal Judicial Watch havia requisitado desde abril do ano passado sob o Ato de Liberdade de Informação. As agências afetadas são os Departamentos de Agricultura, Interior, Energia, Transporte e Comércio, bem como a Agência de Proteção Ambiental e o Escritório de Gerenciamento e Orçamento. Representantes dessas agências participaram da força-tarefa. Friedman estabeleceu prazos para a liberação dos documentos que variam de 25 de março a 3 de maio, dependendo da agência. Ele ainda pediu que algumas agências explicassem porque alguns documentos estavam sendo retidos mesmo depois do pedido da Judicial Watch. (New York Times-06.03.2002)

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6- Ligações de Bush com a Enron remetem a 1986

No seu laço mais antigo já revelado com a Enron, o presidente George W. Bush, então um empresário do setor petrolífero no Texas, se uniu a uma venture de exploração de poços organizada em 1986 por uma subsidiária da Enron. A operação da exploração chegou quando a companhia de Bush, a Spectrum 7, estava lutando para se manter viva durante um colapso dos preços mundiais de petróleo. A companhia também estava em negociações finais para ser adquirida por uma companhia de Dallas, a Harken Energy. Os executivos envolvidos na venture a qualificaram como um ordinário acordo de negócios. A Enron Oil and Gas, uma subsidiária de exploração com escritórios em Midland, Texas, serviu como operadora e sócia majoritária. A companhia de Bush, que tinha 10% de participação na venture, era uma das cinco investidoras minoritárias. O presidente da Enron à época, Ted Collins Jr., disse que a relação da companhia com Bush foi meramente profissional. (New York Times-06.03.2002)

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7- J. P. Morgan perde ação contra seguradoras de suas transações com a Enron

O juiz federal de Nova York Jed Rakoff rejeitou ontem um esforço do J. P. Morgan Chase a compelir seguradoras a honrar uma apólice de quase US$ 1 bi feita para garantir certas transações do banco com a Enron, dizendo que havia prova suficiente de que a apólice pode ter sido obtida de forma fraudulenta. Por anos, a Enron estava envolvida em negócios de gás natural com a participação do J. P. Morgan e de duas entidades estrangeiras baseadas nas Ilhas Canal, mas as seguradoras dizem agora que tais negócios não passavam de um artifício complexo para que a Enron movesse mais de US$ 1 bi de empréstimos bancários para fora de seus registros oficiais. O juiz concordou com essa visão das seguradoras e negou o pleito do J.P. Morgan. (New York Times-06.03.2002)

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8- Fundo japonês Nikko se une a ação contra Enron e Andersen

A Nikko Asset Management e outros três fundos de investimento japoneses se unirão a uma ação de classe liderada por fundos americanos contra a Enron e sua auditora, a Arthur Andersen, depois de sofrerem perdas por títulos da dívida da companhia falida. " Decidimos nos unir a uma ação de classe movida por grupos financeiros norte-americanos contra a Enron, seus auditores e possivelmente executivos da Enron pelas perdas que nossos clientes sofreram pelas práticas de contabilidade ilegais da Enron", disse a Nikko. A Nikko viu ocorrerem saques maciços de seus fundos de gerenciamento de dinheiro depois que o valor dos fundos contendo os títulos da Enron caiu abaixo da igualdade em novembro. A Nikko ficou pesadamente exposta à Enron, refletindo seus laços com o Citigroup, que possui 20,8% do fundo e é um dos principais bancos da Enron. (Financial Times-06.03.2002)

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9- Cambridge Energy clama por liberalização do mercado e maior supervisão dos negócios

A Cambridge Energy Research Associates, uma consultoria de energia de ponta nos EUA, ontem urgiu o fim das tentativas parciais e experimentais dos estados de se promover uma desregulação da energia e clamou por uma supervisão mais rígida dos negócios pelos reguladores. A Cambridge disse que a desregulação de energia sofreu um retrocesso com a crise de energia na Califórnia e o colapso da Enron. Em um relatório que incluía a visão de mais de 40 companhias de energia e reguladores, a Cambridge pedia pelo consenso do desenvolvimento de um desenho estandardizado de um mercado de eletricidade. O relatório ainda recomendava que a Comissão de Comercialização de Commodities regulasse os negócios de energia e requisesse uma relatoria regular do volume e preço dos negócios. (Financial Times-06.03.2002)

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10- Williams assume dívida de filial de telecomunicações, mas não terá problemas imediatos de liquidez

Um compromisso de US$ 1.4 bi fora do balanço patrimonial da Williams acabou sendo incluído a lee ontem quando a companhia concordou em assumir a dívida da Williams Communications, sua antiga subsidiária de telecomunicações. Ao mesmo tempo em que assumia a dívida da sua subsidiária, a Williams anunciou que ganhou uma prorrogação de dois anos antes que tenha que repagá-la, reduzindo o perigo de uma crise imediata de liquidez que faria com que seu rating fosse rebaixado ao valor mínimo. A dívida extra-balanço e gatilhos que poderiam forçar o repagamento imediato, motivaram comparações com a Enron. No entanto, as dívidas da Williams foram totalmente reveladas aos investidores, ao contrário das da Enron, que as escondeu até o último momento. (Financial Times-06.03.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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