1- Estatais trocam o esforço fiscal por investimentos
|
A redução no esforço
fiscal das estatais federais vai permitir uma expressiva expansão
dos investimentos ao longo deste ano. Pela primeira vez, as empresas
da União ultrapassarão R$ 20 bi em investimentos. De acordo com
a última revisão dos números feita pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, as obras e projetos estratégicos das empresas
devem consumir R$ 20,669 bi até dezembro, o equivalente a 1,6%
do PIB. Esse volume é quase o triplo dos R$ 7,46 bi que as empresas
terão que obter de superávit primário. "Continua a tendência de
crescimento verificada nos últimos anos. O ajuste fiscal nunca
foi empecilho para o aumento do volume investido", garante o secretário-executivo
do ministério, Guilherme Dias. Os investimentos, feitos com receitas
correntes, empréstimos e sobras de caixa de exercícios anteriores,
experimentarão um crescimento de 31,1% em comparação com o nível
de 2001. No ano passado, quando as estatais fizeram um superávit
de R$ 7,571 bi, os investimentos chegaram a R$ 15,764 bi (1,25%
do PIB). (Valor - 05.03.2002)
Índice
|
2- Eletrobrás deverá ter déficit |
Por força da necessidade de aumentar a oferta de energia elétrica,
a Eletrobrás deverá produzir novamente um déficit primário - em
2001, o saldo negativo é calculado em torno de R$ 1,5 bi. Os investimentos
neste ano serão de R$ 5,337 bi, numa expansão de 19,6%. "O volume
é compatível com as novas diretrizes para o aumento da oferta
de energia", assegura Dias. Furnas vai investir R$ 1,621 bi, principalmente
na implantação de sistemas de transmissão. Na termelétrica de
Macaé (RJ), serão gastos R$ 364 mi. A previsão de investimentos
das demais empresas não-financeiras é de R$ 1 bi, praticamente
igual à do ano passado. O Planejamento dividiu as estimativas
também de acordo com áreas. Petróleo fica em primeiro lugar no
ranking, com 34,4% do total, seguido de energia elétrica, com
23,5%. Entre outras, a lista traz ainda as estimativas para produção
industrial (10%), transportes (13,6%), comunicações postais (3,2%)
e desenvolvimento tecnológico e engenharia (1,2%). "São investimentos
sólidos, com retorno garantido e importantes para o crescimento
econômico do país", diz. (Valor - 05.03.2002)
Índice
|
3- Aneel deverá licitar dez usinas hidrelétricas em
junho |
Dez usinas hidrelétricas deverão ser licitadas em junho pela Aneel,
acrescentando 1.866 MW de potência à capacidade nacional de geração.
Os estudos de engenharia e impacto ambiental estão disponíveis
para visitação e consulta no data room da agência até o início
de abril, quando deverá ser publicado o edital de licitação. Para
o segundo semestre, a previsão é que outras cinco usinas, com
potência de 2.362 MW, também sejam leiloadas. No total, serão
4.228 MW de aumento na capacidade do sistema brasileiro neste
ano. Das hidrelétricas a serem licitadas no primeiro semestre,
oito estão localizadas na Região Centro-Oeste, uma no Paraná e
outra em Minas Gerais. O objetivo é ter opções próximas ao Nordeste,
que possam socorrer a região em épocas de seca como a do ano passado.
Dessa forma, a área ficaria menos dependente do único rio, o São
Francisco, que abastece a região. (O Estado de São Paulo - 05.03.2002)
Índice
|
4- Usina Estreito tem maior aproveitamento hídrico
do lote |
O maior aproveitamento hídrico do lote de hidrelétricas a ser
licitadas em junho é da Usina Estreito, localizada na divisa entre
os Estados do Tocantins e Maranhão. A unidade, a ser construída
no Rio Tocantins, terá capacidade de 1.109,7 MW de potência. No
segundo semestre, outra grande hidrelétrica - Serra Quebrada -
também vai explorar o potencial do rio. A usina terá capacidade
de 1.328 MW de potência e também será construída na divisa entre
Tocantins e Maranhão. Ainda no mesmo rio, a Aneel pretende licitar
a hidrelétrica de Tupiratins, com potência de 820 MW. (O Estado
de São Paulo - 05.03.2002)
Índice
|
5- Licitação de 19 linhas de transmissão acontece este
ano |
A Aneel conta ainda com a licitação de, pelo menos, 19 linhas
de transmissão este ano. Uma das mais importantes é a interligação
Norte/Nordeste, que permitirá o intercâmbio entre as duas regiões.
A publicação do primeiro edital do ano, previsto para fevereiro,
foi adiado e deverá sair junto com o documento das hidrelétricas,
em abril. O leilão também poderá ocorrer em junho. (O Estado de
São Paulo - 05.03.2002)
Índice
|
6- CNPE aprova projeto básico da usina Belo Monte |
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou segunda,
04/03/2002, a conclusão dos estudos básicos de Belo Monte, projetada
para o Pará. O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, disse
que o estudo foi entregue à Aneel no último dia 28, o que permitirá
que o órgão regulador comece a elaborar o processo de licitação.
Ávila afirmou que o projeto prevê a construção da usina somente
até Colinas, no Maranhão. A medida reduziria o preço dos investimentos
em US$ 2 bi, mas interligaria a nova usina ao resto do País. A
parte de geração e distribuição da usina está estimada em US$
5 bi. Uma opção seria aumentar a transmissão da energia gerada
até os sistemas do Nordeste e do Sudeste. Mesmo com os estudos
básicos nas mãos, os técnicos da Aneel esperam documento que definirá
a participação do governo no projeto. O grupo de trabalho criado
para definir o estudo será coordenado pelo Ministério de Minas
e Energia. (Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
7- Governo quer parceria em Belo Monte |
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu ontem
criar um grupo de trabalho que, em 60 dias, indicará quais serão
as participações do governo federal e da iniciativa privada na
construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A idéia
inicial é de que o Estado entre com, no máximo, 49% dos investimentos,
que viriam dos cofres da Eletrobrás . Os 51% restantes deverão
ficar a cargo do empresariado, que poderá receber financiamentos
do BNDES em até 70% dos recursos. De acordo com o presidente da
Eletrobrás, Cláudio Ávila, além de definir a divisão de cotas
na empreitada, o grupo de trabalho vai elaborar o cronograma de
licitação da obra, a fim de publicar o edital em agosto e realizar
o leilão em outubro. 'Ficou acertado que a licitação do projeto
será ainda este ano, mas é quase impossível começar a construir
neste governo', disse Ávila. Ele ressaltou que a conclusão dos
estudos básicos de usina - já aprovados pelo CNPE - foi entregue
à Aneel no último dia 28, o que permitirá ao órgão começar a elaborar
o processo de licitação. (Gazeta Mercantil - 05.03.2002)
Índice
|
8- Belo Monte é "fruto do fracasso do modelo", diz
Pinguelli |
A retomada a passos largos do projeto de construção do Complexo
Hidrelétrico Belo Monte (Rio Xingu, no Pará) é mais um exemplo
de que o governo tenta reverter parte do modelo traçado para o
setor elétrico. Depois de mais de 20 anos na gaveta, os estudos
técnicos para a viabilização da usina foram impulsionados pela
crise, na opinião de Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coordenação
do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (Coppe) da
UFRJ. "Belo Monte é fruto do fracasso do modelo que o governo
havia desenhado para o setor", afirma. Para ele, o governo tentou
retomar investimentos estatais em geração de energia, não só com
Belo Monte - por meio da Eletronorte -, mas também com a participação
da Petrobras em usinas térmicas. O especialista lembra ainda que
o projeto da usina passou por uma evolução importante, principalmente
ao reduzir a área alagada pelo reservatório - de 1,2 mil quilômetros
quadrados para 400 quilômetros quadrados. Isso ocorreu principalmente
depois dos protestos de ambientalistas e do movimento de atingidos
por barragens. (Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
9- Projeto é "fruto do fracasso do modelo", diz Pinguelli |
A retomada a passos largos do projeto de construção do Complexo
Hidrelétrico Belo Monte (Rio Xingu, no Pará) é mais um exemplo
de que o governo tenta reverter parte do modelo traçado para o
setor elétrico. Depois de mais de 20 anos na gaveta, os estudos
técnicos para a viabilização da usina foram impulsionados pela
crise, na opinião de Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coordenação
do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (Coppe) da
UFRJ. "Belo Monte é fruto do fracasso do modelo que o governo
havia desenhado para o setor", afirma. Para ele, o governo tentou
retomar investimentos estatais em geração de energia, não só com
Belo Monte - por meio da Eletronorte -, mas também com a participação
da Petrobras em usinas térmicas. O especialista lembra ainda que
o projeto da usina passou por uma evolução importante, principalmente
ao reduzir a área alagada pelo reservatório - de 1,2 mil quilômetros
quadrados para 400 quilômetros quadrados. Isso ocorreu principalmente
depois dos protestos de ambientalistas e do movimento de atingidos
por barragens. (Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
10- Aneel encerra prazo para entrega de contribuições
do termo aditivo aos CIs |
Termina nesta terça-feira, dia 5 de março, o prazo para entrega
de contribuições das minutas de declaração e do termo aditivo
aos Contratos Iniciais (CIs), resultantes do acordo geral do setor
elétrico, assinado no final do ano passado entre os agentes do
setor. Além de incorporar o que está pactuado no acordo, a minuta
do termo aditivo propõe alguns ajustes nos CIs, como a revogação
dos Anexos III e IV dos contratos. As cláusulas citadas obedecem
à numeração da minuta de contrato inicial que foi divulgada na
Consulta Pública nº 001/1998 da Aneel. (Canal Energia - 05.03.2002)
Índice
|
11- Licenciamento ambiental: agilizar processo estimula
novos investimentos |
A proposta do governo
de agilizar o processo de licenciamento ambiental é considerada
positiva pelos empreendedores. A medida é um dos temas do plano
de revitalização do setor elétrico brasileiro. A idéia é criar um
catálogo de projetos com licenciamento ambiental concluído que será
acompanhado pelo Ministério de Minas e Energia. Além disso, a medida
propõe uma parceria entre os Ministérios de Meio Ambiente e de Minas
e Energia para agilizar o entendimento entre os órgãos ambientais
e os empreendedores. Segundo o governo, a preocupação é evitar atrasos
ou a inviabilização de projetos, o que desestimularia os investimentos
no setor. (Canal Energia - 05.03.2002)
Índice
|
12- Limites para licenciamento são fixados |
O limite fixado para linhas de transmissão é de três meses; para
térmicas, gasodutos e outras fontes alternativas, o prazo para conceder
a licença é de quatro meses; e para hidrelétricas, o prazo estipulado
é maior: seis meses. Norma Pinto Villela, gerente do Departamento
de Meio Ambiente de Furnas Centrais Elétricas, explica que, recentemente,
Furnas conseguiu a expedição da licença de instalação para a linha
de transmissão Bateias-Ibiúna em um mês. O resultado mostra que
é possível conseguir neste espaço de tempo as licenças ambientais.
"Hoje, estas entidades estão sobrecarregadas para atender a grande
quantidade de análises de impactos ambientais", diz. (Canal Energia
- 04.03.2002)
Índice
|
1- Energia: consumo sobe 1% no Sudeste e cai no Nordeste
com o fim do racionamento |
O consumo de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste aumentou
apenas 1% após o fim do racionamento. O gasto de energia entre
sexta-feira e domingo ficou em 22.794 MW médios, contra 22.472
MW entre a sexta e o domingo da semana anterior - dias 22, 23
e 24 de fevereiro. No Nordeste, o resultado foi ainda mais surpreendente.
Mesmo sem meta, cobrança de sobretaxa ou risco de corte, a população
diminui o consumo em 1,2%. O gasto entre os dias 22 e 24 de fevereiro
ficou em 5.337 MW, contra 5.268 MW nesse último final de semana.
Os dados do ONS também mostram que o consumo atual está mais baixo
do que o projetado pelo governo para o mês de março. (Tribuna
da imprensa - 05.03.2002)
Índice
|
2- Consumo de energia no RS bate novo recorde |
Um novo recorde de demanda instantânea de energia elétrica foi
registrado ontem, no Rio Grande do Sul, pela CEEE. O consumo total
de energia chegou a 3.957 MW, às 16h12min, quando a temperatura
era de 36,5 graus e superou a marca anterior de 3.945 MW, registrada
pela empresa em 14 de março do ano passado. Segundo Valter Luiz
Cardeal de Souza, diretor de transmissão da CEEE, desde o último
domingo a capacidade de atendimento de energia elétrica no Estado
está cerca de 20% maior, com a entrada em operação do terceiro
ponto de conexão do RS ao Sistema Interligado Nacional. Souza
disse que, com mais esta etapa do Projeto Itá-Caxias-Litoral,
a capacidade de transmissão de energia do Estado passou de 4.050
MW para 4.600 MW. (Correio do Povo - 05.03.2002)
Índice
|
3- Consumo no mercado da CPFL caiu 25,3% durante racionamento
|
A CPFL já tem o balanço parcial do consumo de energia de seus
consumidores durante o perído de racionamento, interrompido no
último dia 28 de fevereiro. De acordo com os dados coletados,
até o último dia 19, 81% dos 2,9 milhões clientes da distribuidora
haviam alcançado a meta de redução de consumo. Além disso, cerca
de 52% dos consumidores residenciais foram beneficiados com o
pagamento de bônus, para os quais a empresa destinou R$ 69 milhões.
Em contrapartida, a CPFL arrecadou outros R$ 36 milhões relativos
à sobretaxa paga pelos que excederam o seu limite de consumo.
Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, os 234 municípios atendidos
pela CPFL reduziram em 25,3% o consumo de energia elétrica, equivalnte
a 4.629 GWh. Com essa quantidade de energia seria possível abastecer
a cidade de Campinas por quase dois anos ou a de Bauru por sete
anos. (Canal Energia - 04.03.2002)
Índice
|
4- Pedro Parente participa de reunião da comissão especial
de energia |
Mista do Congresso Nacional, que analisa a crise de abastecimento
de energia elétrica, ouve nesta terça-feira, dia 5 de março, o
ministro-chefe da Casa Civil e presidente da GCE (Câmara de Gestão
da Crise de Energia Elétrica), Pedro Parente. Na reunião, que
acontecerá às 18 horas, em Brasília, o ministro apresentará os
resultados da política de contenção do consumo de energia. (Canal
Energia - 05.03.2002)
Índice
|
5- Santo André ganha prêmio pela iluminação pública
|
A Eletrobras, o Procel e o Instituto Brasileiro de Administração
Municipal irão conceder um prêmio na categoria iluminação pública
para a Prefeitura de Santo André. O município que irá receber
o título de 'Cidade Eficiente em Energia Elétrica', pois substituiu
as 32.648 lâmpadas instaladas por lâmpadas de vapor de sódio puro
e as 8.744 luminárias antigas por luminárias com refletores metálicos
polidos. O programa permitiu redução de 31,1% no consumo de energia
elétrica, além de deixar as ruas melhor iluminadas. Dados da prefeitura
dão conta de que também foram reduzidos os números de atropelamentos
(18%) no período noturno. O programa premiado foi iniciado em
1999, durante a gestão do falecido prefeito Celso Daniel, e surgiu
de uma parceria entre a prefeitura e Eletropaulo para um estudo
que avaliou os custos e benefícios da substituição das lâmpadas
e luminárias. (Diário do Grande ABC-05.03.2002)
Índice
|
6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- BNDES poderá financiar até 70% da construção de
usinas |
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) criou segunda,
04/03/2002, um grupo de trabalho que, em 60 dias, vai indicar
quais serão as participações do governo e da iniciativa privada
na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, projetada para
o Pará. A idéia inicial é que o governo entre com, no máximo,
49% dos investimentos, que viriam dos cofres da Eletrobrás. Os
outros 51% deverá ser bancado pela iniciativa privada, que poderá
receber financiamento do BNDES em até 70% dos recursos. "São todas
estas definições que serão colocadas no plano de viabilização
da obra. O grupo definirá as premissas de participação do governo,
da iniciativa privada, em investimentos e financiamentos. Mas
o governo será sempre um sócio minoritário", explicou o presidente
da Eletrobrás, Cláudio Ávilla. (Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
2- EDP vende participação em empresa para se concentrar
no Brasil |
A Electricidade de Portugal (EDP) informou que vai vender sua
participação de 29% na marroquina Redal à francesa Vivendi por
US$ 38,86 milhões, para se concentrar no mercado brasileiro. ''O
Brasil é uma área cujo alto potencial de crescimento, dimensão
de mercado e possibilidade de aumentar a eficácia da distribuição
(de energia) justifica mobilizar os recursos financeiros'', disse
a EDP em comunicado. O acordo sobre a Redal é parte de um pacto
mais amplo da EDP e outros acionistas, para vender todas as ações
da Redal à Vivendi, antes conhecida como Compagnie Generale des
Eaux. (Reuters-05.03.2002)
Índice
|
3- EDP priorizará investimentos em empresas sob seu
controle |
Os investimentos da EDP (Electricidade de Portugal) no Brasil
terão como prioridade fortalecer a posição do grupo nas empresas
em que já detém o controle acionário e tocar projetos na área
de geração de energia. O grupo informou que vai vender sua participação
de 29% na marroquina Redal à francesa Vivendi por US$ 38,86 milhões
para se concentrar no mercado brasileiro. Hoje, a EDP possui o
controle das distribuidoras Bandeirante, Escelsa e Enersul. Para
proteger esses investimentos em distribuição, a empresa também
está ampliando sua atuação na área de geração, por meio da hidrelétrica
de Lajeado (TO), com potência instalada de 850 MW, e outros dois
projetos nas regiões Centro-Oeste e Norte do país. Segundo a EDP,
"por ser uma empresa de operação, e não financeira'', o grupo
pretende manter esse perfil de investimentos. No Brasil, a EDP
também possui 19,5% do capital da Cerj, distribuidora do Rio de
Janeiro que, por sua vez, é dona de parte da Coelce, distribuidora
do Ceará. (Folha de São Paulo-05.03.2002)
Índice
|
4- Brasil deve favorecer resultados da portuguesa EDP
em 2001 |
O presidente da empresa portuguesa de eletricidade EDP (Electricidade
de Portugal), Francisco Sanchéz, afirmou que a atividade da empresa
no Brasil vai contribuir positivamente para os resultados do ano
2001 do grupo. Em entrevista ao jornal português "Público'', Sanchéz
disse que "o saldo final da contribuição do Brasil para os resultados
da EDP será positivo''. A divulgação dos números da empresa em
2001 deve acontecer em 15 de março. "A situação no quarto trimestre
de 2001 é inversa à do anterior, fundamentalmente por duas razões:
a reestruturação da dívida e as medidas tomadas pelo governo brasileiro
para possibilitar uma correção tarifária espalhada ao longo de
vários meses'', afirmou. O peso do Brasil nos resultados de 2001
da EDP será -segundo Sanchéz- "de poucos por cento'', mas em um
horizonte de dois ou três anos poderá ficar entre 5% e 10%. "No
horizonte de cinco anos poderá chegar mesmo a uma ordem de participação
nos ativos da empresa de 15%'', declarou. (Agência Lusa-05.03.2002)
Índice
|
5- Presidente da EDP diz que crise argentina não afetou
investimentos no Brasil |
Questionado sobre a crise na Argentina, o presidente da EDP, Francisco
Sanchéz disse que "aparentemente, não tem havido o contágio que
se temia. As previsões oficiais brasileiras apontam para um crescimento''.
"O último ano foi de arrumação de casa no Brasil. Foi também o
ano em que a central do Lajeado começou a produzir'', explicou.
A EDP adquiriu o controle das centrais Peixe-Angical, no Brasil,
e Couto-Magalhães, em Portugal, tendo sido o ano da constituição
da "subholding'' EDP Brasil e do início das operações de "trading'',
disse. "Ficamos com investimentos de raiz na produção, para ir
investindo ao longo do tempo. Esperamos que os novos investimentos
necessários para concluir estas novas centrais já provenham dos
resultados das próprias empresas brasileiras, sem necessidade
de colocar no Brasil mais dinheiro de Portugal'', explicou. (Agência
Lusa-05.03.2002)
Índice
|
6- Sánchez diz que EDP admite alienar sua participação
da CERJ |
Francisco Sanchéz, presidente da EDP, ressaltou que, face à situação
na CERJ (Companhia Energética do Rio de Janeiro) -controlada pela
Endesa-, a EDP admite alienar sua participação, "mas até agora
não houve evolução''. Na entrevista, Sanchéz disse ainda que a
evolução das participações da EDP no Brasil parece claramente
no bom caminho, e que a empresa está perto de "uma solução de
estabilidade''. (Agência Lusa-05.03.2002)
Índice
|
7- Cosern divulgará balanço de atividades em 2001 |
A Cosern deverá anunciar no decorrer da semana o balanço anual
das atividades da concessionária em 2001, com previsão de uma
queda no faturamento. A redução nos lucros da distribuidora de
energia foi gerada sobretudo por uma série de gastos extras surgidos
com o racionamento, como o pagamento de bônus para consumidores
de baixa renda. Nos primeiros meses do plano a Cosern arrecadou
R$ 827.501 com a cobrança de sobretaxas, dos usuários que ultrapassaram
a meta de consumo prevista. Em compensação teve que desembolsar
R$ 1.871.026 com a bonificação, tendo um prejuízo de 1 mi. Os
primeiros sinais de perdas na receita foram da ordem de R$ 30
mi, a maior parte provocada pelo racionamento de energia, fechando
os oito primeiros meses de 2001 com uma receita bruta de R$ 287,8
mi. (O Mossoronense - 05.03.2002)
Índice
|
8- Cosern fechou o ano de 2000 com um lucro líquido
de R$ 51 mi |
Comparado com o resultado obtido em 2000 a queda foi de 8,83%.
Em 2001 a Cosern contribuiu com cerca de R$ 63.970.000,00 em ICMS,
registrando uma redução de R$ 6,2 mi em relação ao ano anterior,
quando repassou ao Estado a quantia de R$ 70.170.00,00 em tributos.
A Cosern fechou o ano de 2000 com um lucro líquido de R$ 51 mi,
tendo um salto na receita de 64,5% em relação a 1999, quando a
companhia apresentou um superávit de R$ 31 milhões. O resultado
operacional também cresceu, passando de R$ 103 mi para R$ 141
milhões, em 2000. As previsões para o ano passado projetavam um
lucro líquido de R$ 57 mi e resultado operacional da ordem de
R$ 163 mi. É ver para crer. (O Mossoronense - 05.03.2002)
Índice
|
9- Negócios internos em infraestrutura em alta |
Os negócios internos em infraestrutura revitalizaram-se em 2001.
Na média, fornecedores de bens e serviços encerraram o ano com
crescimento de 16% e índice médio de ocupação de 89,1%, segundo
dados da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias
de Base (Abdib). O movimento foi puxado pelos investimentos em
geração e transmissão de energia elétrica, petróleo e gás natural.
(Gazeta Mercantil - 05.03.2002)
Índice
|
10- Grupo português investe US$ 30 mi |
O grupo português Quintas & Quintas está investindo cerca de US$
30 mi em duas fábricas em Minas Gerais, no municípios de Sabará
e Sarzedo. A expectativa do grupo é faturar, só neste ano, US$
100 milhões com as vendas de condutores elétricos, torres e ferragens
para transmissão de energia. Para o vice-presidente da holding
do grupo, Mauro Gomes Baleeiro, o Brasil representa uma grande
oportunidade de negócios neste momento em que transmissão de energia
é uma prioridade no planejamento de investimentos para o setor.
"Chegamos ao lugar certo, na hora certa. A crise de energia vai
ter um efeito duradouro com relação ao status de prioridade do
segmento de transmissão." As duas unidades de Minas Gerais entraram
em funcionamento no segundo semestre do ano passado. Mas só agora
houve a inauguração oficial em Sarzedo, onde está a Quintas &
Quintas Condutores Elétricos do Brasil. Em Sabará está instalada
a Quintas & Quintas Eletrificação, unidade encarregada de engenharia,
produção e instalação das torres e ferragens. (Valor Econômico
- 05.03.2002)
Índice
|
11- Missão britânica busca parceria na área energética |
A diminuição do ritmo de investimentos em gás no Mar do Norte,
por conta do declínio da produção, está fazendo com que mais
empresas do Reino Unido procurem novos mercados para trabalhar.
O maior deles, atualmente, é o Brasil, afirma o diretor-executivo
do Conselho das Indústrias de Energia do Reino Unido (Eicuk),
Ian Wilkinson, que representa aqui os interesses de 400 importantes
fornecedores de equipamentos e serviços da Inglaterra, Escócia
e Irlanda do Norte. Pelo menos 21 dos associados estão integrando
a comitiva da ministra do Comércio e Investimento, Elizabeth
Symons, composta por mais 12 graduados executivos de empresas
britânicas. A ministra, que chegou ontem na comitiva do príncipe
Charles de Windsor, será recebida na sede da Rolls-Royce, no
Rio, onde dará entrevista coletiva hoje à imprensa, às 14h.
Antes da entrevista, ela reúne-se por uma hora com representantes
da comunidade britânica no Rio e do Eicuk. Logo depois, a ministra
viaja para São Paulo onde irá encontrar-se com representantes
do Governo paulista e empresários. (Jornal do Commercio-05.03.2002)
Índice
|
12- Ministra britânica ressalta interesse do Eicuk
de trabalhar em conjunto com o Brasil |
O forte interesse do Eicuk (Conselho das Indústrias de Energia
do Reino Unido) e das empresas britânicas em viajar ao Brasil
demonstra o comprometimento da indústria do Reino Unido no sentido
de trabalhar em conjunto com seus pares no Brasil. Cada um dos
lados se beneficiará da experiência do outro. E o processo terá
continuidade em setembro, quando o Conselho estará trazendo
um grupo ainda maior de empresas britânicas para participar
da Exposição Rio Óleo e Gás - disse a ministra britânica do
Comércio e Investimento, Elizabeth Symons, em um documento entregue
a Ian Wilkinson, diretor do Eicuk. (Jornal do Commercio-05.03.2002)
Índice
|
13- Symons elogia trabalho desenvolvido pelo Eicuk
no Brasil |
A ministra do Comércio e Investimento do Reino Unido, Elizabeth
Symons, elogia o trabalho desenvolvido no Brasil pelo Conselho
das Indústrias de Energia de seu país (Eicuk), no sentido de
fortalecer as relações bilaterais entre ingleses e brasileiros.
De acordo com o pensamento de Symons, os ingleses devem fortalecer
as relações comerciais no setor energético. "Ao mesmo tempo,
devemos garantir que seja dada continuidade ao esforço de desenvolver
nossas relações, de forma que o Reino Unido se estabeleça como
um parceiro natural do Brasil nessa área", frisa. (Jornal do
Commercio-05.03.2002)
Índice
|
14- Conheça membros da missão do Eicuk ao Brasil |
A missão comercial organizada pelo Eicuk é composta de executivos
da A.B. Controls & Tecnology Ltd., AEI Cables Ltd, Beama International,
Bifold Fluidpower Limited, Brush Electrical Machines Ltd, Clean
Ocean Ltd, Crane Stockham Valve Ltd, Enviros Limited, Ferguson
Modular, Heatex Ltd, Hyperlast Ltd, J. Brown & Co Ltd, Orga
Limited, PCT Group Ltd, Rgit Montrose Limited, Rotabolt Limited,
Crestchic Ltd, Mud Recovery Systems Ltd, The Petroleum Economist
Ltd, VA Tech Reyrolle-ACP Ltd e BMT Cordah Ltd. São empresas
de engenharia, fabricantes e fornecedores de diversos ramos
das indústrias de petróleo, gás, químicos e petroquímicos; geração,
transmissão e distribuição de energia; tratamento e estocagem
de resíduos nucleares; proteção ambiental; processamento de
carvão; processamento de água, efluente e esgoto. (Jornal do
Commercio-05.03.2002)
Índice
|
15- Brasil é mercado promissor para a Grã-Bretanha,
segundo diretor do Eicuk |
O Brasil, a costa oeste da África e a China são os mercados
promissores para a Grã-Bretanha, afirma o diretor do Eicuk (Conselho
das Indústrias de Energia do Reino Unido), Ian Wilkinson, principalmente
em prospecção de petróleo e gás em águas profundas, segmento
no qual as empresas britânicas são detentoras de tecnologia
avançada. A maioria das grandes empresas que o Eicuk representa
quer investir ou ter parcerias comerciais com empresas brasileiras
através de joint ventures. (Jornal do Commercio-05.03.2002)
Índice
|
16- Eicuk deve abrir novo escritório em Macaé |
O diretor do Eicuk (Conselho das Indústrias de Energia do Reino
Unido), Ian Wilkinson, diz que, na linha de interesse em relação
ao Brasil, o Rio é o primeiro e São Paulo é o segundo grande
mercado para prestação de serviços. O Eicuk tem escritórios
em Londres (Inglaterra), Houston (EUA), Cingapura, e Rio de
Janeiro - onde deverá estabelecer uma segunda representação
no município de Macaé, no Norte Fluminense. O Conselho vai abrir
um outro escritório na China e na Venezuela. A entidade atua
como um centro de referência mundial para localizar produtos
e serviços, além de possuir um banco de dados das empresas associadas.
(Jornal do Commercio-05.03.2002)
Índice
|
17- CEEE inaugura linha de transmissão Farroupilha-Campo
Bom |
Até o final do primeiro semestre deste ano, a CEEE pretende
finalizar as obras relativas ao projeto Itá-Caxias-Litoral.
Neste final de semana, a distribuidora inaugurou a linha de
transmissão Farroupilha-Campo Bom e a sua extensão até a subestação
de Caxias do Sul. Com o início da operação da LT, será possível
aumentar em 450 MW a disponibilidade de transmissão de energia
no Rio Grande do Sul, passando dos atuais 4.050 MW para 4,6
mil MW. Até o momento, já foram instaladas 63 estruturas de
25 metros, em circuito duplo. Além disso, foram feitas obras
na subestação Caxias para receber a energia do sistema da Eletrosul,
em 500 kV, nas redes de 230 kV da CEEE. (Canal Energia - 04.03.2002)
Índice
|
18- Investimentos do projeto da CEEE totalizam R$
60 mi |
A próxima etapa do projeto inclui a ampliação das subestações
Caxias 2, Taquara e Osório 2, além da construção das linhas
de transmissão Caxias-Caxias 2 e Taquara-Osório 2, num total
de 150 quilômetros de extensão. Os investimentos do projeto
totalizam R$ 60 mi. Embora previsto para terminar este mês,
o cronograma do projeto foi alterado devido à racionalização
de energia no estado. Segundo a distribuidora gaúcha, o consumo
de energia na região sofreu uma queda de aproximadamente 7%,
índice sugerido pelo governo federal aos estados do Sul durante
o período de racionamento. Com a conclusão do projeto, o estado
do Rio Grande do Sul terá uma disponibilidade de 4.960 MW, valor
46% maior que a capacidade existente em janeiro de 1999, que
era de 3,4 mil MW. (Canal Energia - 04.03.2002)
Índice
|
1-Convenção de mercado batiza novo MAE |
Está batizado o novo MAE, como pessoa jurídica e entidade de direito
privado. Esse ente foi adaptado para pôr ordem na casa, vigiado
pelo seu criador, a Aneel. As empresas do setor tiveram acesso
na sexta-feira à convenção do MAE, divulgada pela Aneel. O documento,
que recebeu contribuições dos agentes, está sacramentado. Considerada
a "Bíblia" do MAE, a convenção apresenta as regras principais
do mercado, com as definições de termos e participantes, bem como
suas funções. Ela substitui o acordo de mercado, sugerido e aprovado
no ano passado pelas empresas que compõem o MAE. Mas tem uma distinção
fundamental em relação ao texto anterior, que é capaz de traduzir
a nova cara desse mercado: ela foi imposta pelo órgão regulador
e deverá ser "engolida a seco" pelas empresas. (Gazeta Mercantil
- 04.03.2002)
Índice
|
2- Configuração do MAE tem agora duas estruturas |
Duas estruturas passam a existir na configuração do MAE. A Câmara
de Arbitragem deverá jogar água na fogueira de conflitos que vem
queimando o mercado desde sua criação. Dessa forma, a Aneel tenta
apagar qualquer intenção de agentes de levar para a Justiça as
divergências em relação a normas internas do mercado. A decisão
foi motivada em virtude da postura da Eletrobrás, que tem a seu
favor uma medida cautelar que impede a divulgação das faturas
de energia comercializada no MAE. A outra figura nova é a Convenção
Arbitral, definida como a "cláusula compromissória" por meio da
qual os agentes comprometem-se a submeter os conflitos à decisão
da Câmara de Arbitragem. (Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
3- No novo MAE, todos os caminhos levam à Aneel |
A leitura que se faz do documento é de que o órgão regulador tentou
simplificar a estrutura do mercado de curto prazo, fechar as brechas
antes existentes e encurtar a distância para a normalização das
atividades do MAE. Invariavelmente, todos os caminhos levam à
Aneel. Cabe a ela definir as regras. Ela fará a autorização, a
regulamentação e a fiscalização do mercado. A definição das penalidades
em caso de desobediência também virão da agência, assim como as
garantias financeiras para as negociações realizadas. E tem mais:
a convenção do MAE estabelece ainda que "caso o atraso das etapas
do cronograma de contabilização e liquidação financeira das transações
efetuadas no MAE seja de responsabilidade exclusiva do MAE, este
estará sujeito à aplicação das penalidades impostas pela Aneel".
Em tese, ninguém escapa do órgão regulador. (Gazeta Mercantil
- 04.03.2002)
Índice
|
4- Agentes analisaram e votaram estatuto do MAE |
Como não cabia discussão sobre a convenção, os agentes reunidos
na sexta-feira em assembléia geral, em São Paulo, analisaram e
votaram o estatuto do MAE. O objetivo da avaliação era concluir
um documento sobre a operação do mercado que não divergisse da
convenção, a qual traz seus preceitos. Juntos, os dois documentos
estabelecem que o MAE herda a empresa que antes chamava-se Administradora
de Serviços do Mercado Atacadista de Energia (Asmae). Se antes
havia um colegiado para tratar as questões do MAE e outro para
a Asmae, hoje resta apenas o Conselho de Administração do Mercado.
Na sua composição, mais uma vez aparece a Aneel. Dois integrantes
são indicados pela agência, um pelo Ministério de Minas e Energia
(MME) e outros dois pelas empresas do setor. São eles, respectivamente:
Lindolfo Paixão e Marcos Melo; Marcos Lopes (ex Chesf); Laércio
Dias (Gerasul) e Luiz Eduardo Barata (ex ONS). Os membros definidos
pelo governo terão mandato de três anos. O presidente fica no
cargo por dois anos e anualmente deverá ocorrer a substituição
de um conselheiro. (Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
5- Asmae será regida por superintendência estruturada
pelo conselho do MAE |
As funções da Asmae passarão a ser exercidas por uma superintendência,
a ser estruturada pelo atual conselho do MAE. Segundo o presidente
do colegiado, Lindolfo Paixão, os agentes acolheram bem o teor
dos documentos selados hoje na assembléia. A tranqüilidade maior
veio principalmente com a inclusão, no estatuto, de uma disposição
transitória que permite a reavaliação - caso necessária - de alguns
itens num prazo de 30 dias. "Toda a gestão do mercado mudou e
agora deverá haver um processo de maior interação entre os gestores
e as empresas", diz Paixão. (Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
6- MAE divulgou contabilização das faturas de 2001 |
Na sexta-feira, 01/02/2002, o Conselho do MAE divulgou toda a
contabilização das faturas do ano 2001. Isso só foi possível porque
a divulgação não tem fins de liquidação até o momento. Os dados
foram apresentados às empresas apenas para que elas possam usá-los
na conclusão dos balanços financeiros anuais. Mas para concluir
o pagamento das faturas, o MAE ainda depende de acordo em negociação
entre distribuidoras e Eletrobrás, que disputam a propriedade
dos excedentes de Itaipu. Mesmo sem uma conclusão sobre o assunto,
Lindolfo Paixão explica que o conselho recorreu à legislação geral
do setor elétrico, pela qual a produção não contratada de Itaipu
não deve se caracterizar como excedentes e sim como parte da cota
de energia que é de direito das distribuidoras. Dados da contabilização
apresentada sexta-feira pelo conselho ainda serão passíveis de
auditoria no MAE. Eles só foram liberados, segundo Paixão, para
dar rapidez ao processo, já que existe uma norma para a revisão
das contas no futuro. O presidente do conselho lembra que uma
parte das faturas, referentes às movimentações de julho de 99
a agosto de 2000 já foram liquidadas bilateralmente, entre agentes
de venda e compra envolvidos. (Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
7- Pagamento das faturas são responsáveis pelas pendências
|
As pendências condizem ao pagamento das faturas de 2000 e de 2001.
A tranche de contabilizações deve ser feita em partes. De acordo
com Lindolfo Paixão, primeiro se tentará receber as contas de
2000, em seguida as de 2001 e, por último, as dos primeiros meses
de 2002. "Até meados de maio devemos ter concluída toda a contabilização".
afirma. Paralelamente, algumas faturas já serão pagas no decorrer
desse prazo, de forma que toda a liquidação esteja pronta em junho.
Essa é, pelo menos, a previsão de Paixão. Para que ela seja cumprida,
uma série de detalhes técnicos - como contratação de auditoria
e adaptação dos programas computacionais de liquidação - e intricadas
questões fiscais devem ser resolvidas. (Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
8- Reunião pode decidir excedente de Itaipu |
O governo tentará chegar a um acordo sobre o que fazer com os
recursos angariados com o excedente de energia gerada pela usina
binacional de Itaipu. Em reunião marcada para às 14 horas do dia
05/03/2002, o presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, o presidente
de Itaipu, Euclides Scalco, estarão com o secretário-executivo
do Ministério de Minas e Energia, Luiz Gonzaga Perazzo para discutir
o assunto. "Espero que tenhamos uma definição sobre o assunto",
afirmou Ávila. O presidente da estatal disse, no entanto, que
ainda é prematuro tomar uma decisão que retire a ação judicial
que emperra as liquidações do MAE até que haja um acordo sobre
o excedente. O imbróglio põe Eletrobrás e outras distribuidoras
em lados opostos. A estatal reivindica como dela os recursos da
venda do excedente de energia aos contratos iniciais. As distribuidoras,
assim como a Aneel, acredita que os recursos são dos demais agentes.
(Gazeta Mercantil - 04.03.2002)
Índice
|
1- Dólar volta para o nível de janeiro, R$ 2,32 |
A expectativa de entrada de dólares no País nas próximas semanas
derrubou o preço da moeda norteamericana para o menor nível dos
últimos dois meses. A cotação do dólar caiu para R$ 2,327, na
venda, baixa de 0,77% em relação a sextafeira e o menor preço
desde 3 de janeiro. Com a possibilidade de mais moeda no mercado,
as tesourarias se desfizeram dos dólares que tinham em carteira
e o preço caiu. O bom humor do mercado ganhou força com rumores
de que a companhia canadense Molson poderia adquirir a cervejaria
Kaiser . A aquisição estaria estimada em US$ 1 bi, que poderiam
entrar no Brasil para pagamento da empresa. O mercado também espera
o pagamento que a suíça Nestlé fará pela compra da fábrica de
chocolates Garoto . 'A espera do fluxo positivo de dólares fez
a moeda ceder', disse o diretor de câmbio da Corretora Liquidez
, Hermann Miranda. (Gazeta Mercantil - 05.03.2002)
Índice
|
2- Papéis cambiais vão ter opção de venda |
O arsenal de instrumentos para assegurar a rolagem da dívida pública
às vésperas da eleição presidencial ainda não acabou. Segundo
o diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Fernando
Figueiredo, o governo vai emitir em breve papéis cambiais com
opção de venda (put). Segundo Figueiredo, a receptividade do mercado
a esse novo tipo de papel já vem sendo sondada há alguns dias,
mas o prazo para seu lançamento ainda não foi definido. Figueiredo
não deu maiores detalhes sobre a nova opção. Para gestores de
fundos de renda fixa, o sucesso dos papéis vai depender de qual
papel será usado, de quando serão os vencimentos das 'puts' (opções
de venda) e do prazo dos papéis. 'O risco-País é o mesmo. Mas
se o novo governo decidir dar independência ao BC, o mercado pode
achar que os papéis do Tesouro podem sofrer "default", e os do
BC (as NBC-E), não', explica um profissional. Para ele, dar opção
de 'put' antes da virada do ano seria 'o melhor dos mundos': 'Mas
isso não deve ocorrer. O governo deve dar a opção para épocas
sem grande concentração de vencimento', falou. (Gazeta Mercantil
- 05.03.2002)
Índice
|
3- Balança comercial inicia março com superávit |
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7 mi
na primeira semana de março, de apenas um dia útil. O valor resultou
de exportações de US$ 198 milhões e importações de US$ 191 mi.
No acumulado do ano, a balança está superavitária em US$ 441 mi,
com US$ 7,828 bi em vendas ao exterior e US$ 7,387 bi em compras.
Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior. As exportações tiveram queda de
15,7% em relação a março de 2001, se comparada a média diária
de US$ 198 mi com a de US$ 234,9 mi. As vendas de semimanufaturados
tiveram queda de 52,3%, especialmente semimanufaturados de ferro/aço
e ferro-ligas. Os manufaturados também registraram redução, de
10,7%, principalmente laminados planos e calçados. (Gazeta Mercantil
- 05.03.2002)
Índice
|
4- IPC-RJ registra deflação de 0,11% em fevereiro |
O Índice de Preços ao Consumidor apurado na cidade do Rio de Janeiro
(IPC-RJ) registrou deflação de 0,11% em fevereiro. Em janeiro,
o indicador havia apurado alta de 0,83%. Os grupos Alimentação
e Transportes foram os que mais contribuíram para a leitura negativa
do índice. Os dois grupos registraram deflação de 0,37% e 0,63%,
respectivamente, influenciados pela entrada da safra e pela queda
no preço da gasolina. As liquidações de começo de ano fizeram
o grupo Vestuário registrar deflação de 1%. Os grupos que apresentaram
variação positiva nos preços foram Saúde e Cuidados Pessoais (0,42%),
Despesas Diversas (0,18%), Habitação (0,13%) e Educação Leitura
e Recreação (0,11%). (Valor - 05.03.2002)
Índice
|
1- Licença da termoelétrica de Corumbá pode sair dia
5 |
A liberação da licença ambiental para a termoelétrica de Corumbá,
que terá capacidade de gerar 88 MW, deve acontecer na próxima
terça-feira (dia 5). A garantia foi dada ontem pelo ministro do
Meio Ambiente, José Sarney Filho, em audiência com o governador
José Orcírio dos Santos. A licença de instalação da obra estava
prevista para ser liberada no último dia 15, mas foi adiada em
função de novas análises no projeto estrutural da usina. Segundo
Sarney Filho, o Ibama deve expedir a licença para início da construção
da usina termoelétrica de Corumbá até a próxima semana. "O ministro
Sarney, como sempre tem sido conosco, foi muito receptivo, e garantiu
que o licenciamento sairá no dia 5", afirmou o governador. Das
usinas previstas para Mato Grosso do Sul, a de Corumbá foi a que
teve mais problemas em termos de projeto pelo fato de estar situada
em área de preservação ambiental. Segundo o secretário de Obras,
Delcídio do Amaral, a previsão é que a usina de Corumbá entre
em operação também em setembro, operando com a primeira turbina
de 44 MW. (Correio do Estado - 05.03.2002)
Índice
|
2- Geração de energia vira novo filão de negócio para
a Cummins |
A fabricante de equipamentos Cummins já planeja se expandir no
mercado como produtora independente. A empresa é um dos 24 consórcios
autorizados pelo governo a investir em usinas termelétricas, dentro
do programa emergencial de oferta de energia coordenado pela CBEE.
Localizada em Sete Lagoas, Minas Gerais, a usina da Cummins recebe
investimentos de US$ 30 mi, e deverá ter as obras concluídas em
junho. A idéia é que a partir de 1° de julho, a térmica de 64
MW de potência esteja pronta para operar. As chances de funcionamento,
porém, parecem cada vez mais distantes, com o anúncio do fornecimento
de energia para o país garantido pelo governo para os próximos
dois anos. (Canal Energia - 04.03.2002)
Índice
|
1- Participação da Enron em gasoduto Bolívia-Brasil
está sob investigação |
Uma comissão do Congresso boliviano iniciou ontem uma investigação
sobre as atividades da empresa americana Enron na Bolívia, e para
isso convocou o ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada. Ele é
acusado de, durante seu governo (1993-97), ter favorecido a Enron
para que esta se tornasse sócia do gasoduto Brasil-Bolívia. A
falida empresa americana é a controladora da Transredes e da GTB,
que operam toda a rede de dutos da Bolívia. Sánchez de Lozada,
que é candidato às eleições presidenciais de junho, pelo Movimiento
Nacionalista Revolucionario (MNR), é acusado de ter firmado um
contrato com a Enron em Miami e de tê-lo submetido às leis do
estado de Nova York. Para seu principal adversário político, o
Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR), governista, esse
ato é "lesivo aos interesses do Estado". O MIR questiona o fato
de Sánchez de Lozada ter permitido que a Enron fizesse parte do
consórcio que controla o gasoduto "sem colocar um centavo" e também
que a Enron se tornasse, em sociedade com a Shell, dona de 50%
do sistema de dutos da Bolívia. O secretário-executivo do MNR,
Carlos Sánchez Beraín, diz que o líder do MIR, Jaime Paz Zamora
- que também já foi presidente e está novamente concorrendo ao
cargo - trabalhou para a Enron em 1992, enquanto era presidente.
Paz Zamora governou de 1989 a 1993. Sánchez de Lozada ocupa o
primeiro lugar nas pesquisas de opinião, e Paz Zamora, o terceiro.
O MNR, por achar que o objetivo da investigação é prejudicar a
candidatura de Sánchez de Lozada, decidiu que nenhum representante
do partido participará da comissão. (O Globo-05.03.2002)
Índice
|
2- Comosel marca venda de distribuidoras equatorianas
para 12 de abril |
O conselho de modernização do setor elétrico (Comosel) do Equador
e o órgão de privatização Conam marcaram para 12 de abril o leilão
dos 51% das ações de 17 distribuidoras estatais, a um preço mínimo
de US$380,7mi, segundo comunicado do Comosel. Comosel, Conam e
outros órgãos governamentais se reuniram na sexta-feira (1º de
março) para definir a data e o preço mínimo da venda. O total
das ações das 17 distribuidoras foi avaliado em US$751,8mi. Para
o leilão, as distribuidoras vão ser divididas em dois grupos.
O grupo A compreende as distribuidoras Quito, Norte, Sucumbios,
Santo Domingo, Ambato, Cotopaxi, Bolivar, Sur, Centro Sur e Riobamba,
e o preço mínimo pelos 51% dessas empresas é de US$288,5mi. O
grupo B é composto por El Oro, Manabi, Los Rios, Emelgur, Santa
Elena, Esmeraldas e Milagro, e o preço mínimo é de US$92,2mi.
O Comosel ofereceu às autoridades municipais que também têm participação
nas distribuidoras a oportunidade de incluírem suas ações no pacote,
decisão que deve ser tomada até 15 de março. Depois disso, o Comosel
vai definir um preço mínimo revisto, baseado nas novas percentagens
à venda. (Business News Americas-04.03.2002)
Índice
|
3- Chuvas atrapalham estudo da NorAndino sobre segurança
de duto argentino |
Uma
fonte ligada a NorAndino, companhia chilena controlada pela belga
Tractebel declarou que os estudos para determinar a segurança
do traçado do gasoduto que cruza a zona de Lo Oculto, na província
de Salta, na Argentina, ainda não foram finalizados devido às
dificuldades climáticas do lugar. "As últimas chuvas não permitem
o acesso ao setor aonde se realizam os trabalhos, com o que a
análise se demorou mais do que o esperado. No momento, não há
novidades a esse respeito, portanto não poderemos restabelecer
o fornecimento". O estudo em questão é chave para as pretensões
da NorAndino, pois lhe informará da situação e do estado dos reparos
que se se realizaram no lugar onde se produziu à falha. A análise
servirá à empresa para determinar se é necessário pedir autorização
ao ente regulador de gás na Argentina (Energas) ou realizar algum
trabalho adicional para estabilizar a zona e garantir a segurança
do duto. (Estrategia-04.03.2002)
Índice
|
4- Ministro peruano defende vantagens da privatização
de elétricas |
O ministro de Energia e Minas do Peru, Jaime Quijandría informou
que existem cerca de quatro milhões de peruanos em zonas rurais
sem eletricidade. Acrescentou que existe um excedente de geração
de 50% em conseqüência da privatização. Agregou também que não
existe desespero para financiar projetos de geração porque no
futuro haverá gás. Quijandría disse que algumas pessoas estão
criando o temor que com a privatização das empresas elétricas,
as tarifas tenderiam a subir, sendo o contrário mais provável,
já que essas vêm baixando desde 1997, estando agora 22% mais baratos.
O ministro informou que existem atualmente três processos de privatização
na área elétrica formalmente aprovados: o das empresas distribuidoras
do norte, o das transmissoras Etecen e Etesur (na quais existem
três interessados- uma empresa colombiana, uma canadense e uma
espanhola) e o das geradoras Egasa e Egesur, para o qual quatro
empresas compraram editais. (Gestión-05.03.2002)
Índice
|
5- Crise argentina causa impacto negativo de milhões
na Endesa |
A crise argentina teve um impacto negativo de US$ 40,61 mi na
conta de resultados consolidados da Endesa e de US$ 91,59 mi no
seu balanço entre janeiro e fevereiro, segundo informou ontem
a companhia elétrica espanhola à Comissão Nacional de Valores
(CNMV). A crise, no ano passado, já havia afetado em US$ 380 mi
às suas contas consolidadas. Em resposta à uma petição de informação
por parte da CNMV, a Endesa detalhou que o efeito da desvalorização
do peso argentino, considerando o câmbio de 2,17 pesos por dólar
do dia 1º de março, ascenderia a um total de US$ 132,21 mi. A
empresa elétrica especificou que estes efeitos se registrarão
nas contas finais do presente exercício fiscal. (El País-05.03.2002)
Índice
|
6- Banif reitera recomendação de compra para ações
da EDP |
Os analistas do banco de investimento Banif consideram que a venda
da participação da elétrica nacional portuguesa EDP na marroquina
Redal é positiva, porque reforça a posição da EDP em relação à
concentração da sua estratégia de internacionalização na Espanha
e no Brasil. "Dado que em termos de política de internacionalização,
a EDP ter iniciado a corrigir os erros passados, e a aproximação
da divulgação dos resultados referentes a 2001, que deverão ser
anunciados a 15 de Março, que poderão trazer algumas surpresas
positivas do Brasil, reiteramos a nossa recomendação de compra",
diz uma nota do Banif, com data de hoje. A EDP anunciou hoje ter
assinado um acordo com a francesa Compagnie Générale des Eaux
para a venda da sua posição na Redal por US$ 38,86 mi. A nota
do Banif diz, ainda, que o impacto desta venda na EDP é muito
baixo, e por isso a importância do negócio não se prende diretamente
com o valor em questão ou o ganho efetuado, mas sim com a estratégia
delineada em termos de internacionalização. (Diário Econômico-05.03.2002)
Índice
|
7- Consumo de energia na França declina em janeiro
0,2% em relação ao mesmo mês de 2001 |
O consumo total de energia na França caiu 0,2% em janeiro de 2002
comparado com janeiro de 2001, mostram as últimas estimativas
do Ministério de Energia. O consumo de gás natural, no entanto,
cresceu 4,1% em janeiro passado comparado ao mesmo mês de 2001
para 5.673 milhões em equivalente de óleo. Nos 12 meses entre
fevereiro de 2001 e janeiro de 2002, o consumo de gás cresceu
2,4%, para 38.636 metros. O consumo de eletricidade caiu em janeiro,
em relação ao mesmo mês de 2001, 5,2%. No ano, o crescimento foi
de 0,8%, chegando a 96.998 milhões de metros de equivalente óleo.
O consumo de óleo cresceu em janeiro 0,4% em relação ao mesmo
período do ano passado, e no resultado total do ano o crescimento
foi de 0,1%. (Platts-05.03.2002)
Índice
|
8- Ambientalistas entram com ação para impedir Departamento
de Energia dos EUA de abandonar lixo radioativo |
O Departamento de Energia dos EUA está sendo processado em decorrência
de uma proposta para abandonar o lixo radioativo que foi enterrado
em tanques de armazenagem, uma prática que os ambientalistas dizem
que podia ameaçar os recursos hídricos. Os tanques, enterrados
em Idaho, Washington e na Carolina do Sul, continham milhões de
galões de ácido líquido usado para reprocessar rodas de combustível
até fins da década passada. Embora muito do fluido tenha sido
processada para uma forma mais sólida, um líquido residual permanece.
A ação com a qual os ambientalistas entraram na Sexta-feira pede
que o departamento não tenha permissão para abandonar os tanques.
Cerca de 800.000 galões de resíduos permanecem em 10 tanques em
Idaho. O departamento de energia pretende remover todos esses
galões, menos 1.000 por galão, deixando o restante no lugar. (New
York Times-05.03.2002)
Índice
|
9- Cientistas dos EUA e da Rússia anunciam terem conseguido
realizar fusão nuclear |
Cientistas americanos e russos disseram ontem à noite terem conseguido
realizar uma fusão nuclear com um equipamento relativamente simples
num banco de laboratório, um experimento que pode ter implicações
enormes para o setor energético. As descobertas ainda precisam
ser confirmadas, e mesmo que sejam, os cientistas advertiram,
anos de trabalho serão necessários antes que a técnica possa ser
comercializada. No entanto, a descoberta poderia eventualmente
conduzir à novas fontes de energia limpa e barata. A fusão em
baixa escala desse tipo também poderia ser mais viável do que
os reatores gigantes que atualmente são contemplados como futuras
fontes de energia. Nas últimas experiências, os cientistas do
Laboratório Nacional Oak Ridge (EUA) e da Academia Russa de Ciências
detectaram sinais de fusão em bolhas criadas quando ondas intensas
de som passavam por um líquido contendo deutério, a forma pesada
da água que ocorre naturalmente na água do mar. (Financial Times-05.03.2002)
Índice
|
10- Suprema Corte dos EUA mantém decisão da Ferc de
abrir linhas de transmissão à competição |
A Suprema Corte dos EUA deu ontem um impulso significante no processo
de desregulação do mercado americano de eletricidade, quando,
numa decisão unânime, manteve a decisão de 1996 de reguladores
federais de abrir as linhas de transmissão à competição. A corte
confirmou a decisão dos julgamentos anteriores, considerando que
a Comissão Federal Reguladora de Energia (Ferc) agiu propriamente
quando editou regras em 1996 para forçar que as companhias provessem
acesso igual às suas redes de transmissão. A idéia da Ferc foi
dar aos consumidores americanos energia mais barata ao acabar
com práticas anti-competitivas praticada por utilitárias estatais
e incentivar a competição no mercado nacional de eletricidade.
A Suprema Corte rejeitou os apelos de Nova York e outros oito
estados que se opuseram à medida da Ferc. (Financial Times-05.03.2002)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
|
|