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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 828 - 01 de março de 2002
Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Governo revê alta na tarifa elétrica

O governo pretende dispensar os consumidores de energia elétrica do pagamento da energia emergencial, que, apesar de mais cara, foi contratada para atuar como um seguro ao sistema nacional. De acordo com Mauro Arce, secretário de Energia do Estado de São Paulo e integrante da GCE, há grande chance de o governo acionar o cofre da União para assumir os contratos fechados entre investidores e a CBEE, estatal criada para garantir a compra da energia adicional de curto prazo. A alternativa estudada pelo governo, segundo Arce, é utilizar recursos obtidos nos leilões de aproveitamento hidrelétrico promovidos pela Aneel. Hoje, a verba recolhida é encaminhada à União, geralmente para o abatimento da dívida pública. A estimativa era de que a energia emergencial, isoladamente, aumentasse as contas de luz em 2% a partir de hoje, com exceção dos consumidores de baixa renda. Arce projeta que, com a isenção, o reajuste tarifário fique abaixo de 12% este ano. (Gazeta Mercantil - 01.03.2002)

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2- Nova projeção do Copom projeta aumento de 19,3% nas tarifas de energia

O Copom projeta reajuste de 19,3% para as tarifas de energia elétrica, este ano, contra 20,4%, na estimava do mês passado. A nova projeção consta de ata da reunião do Comitê, realizada na semana passada, divulgada, nesta quinta-feira, dia 28 de fevereiro, pelo Banco Central. O Copom prevê que essas tarifas terão aumento de 14%, em 2003. O documento informa que esses reajustes incorporam as elevações extraordinárias para energia elétrica já ocorridas este ano e o de 4% previsto para 2003. (Canal Energia - 28.02.2002)

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3- Arce diz que a GCE ainda tem muito trabalho pela frente

Presente a seminário realizado na Assembléia Legislativa de SP, o secretário de energia do estado, Mauro Arce afirmou que a Câmara de GCE, da qual faz parte, tem ainda muito trabalho a realizar. Isso porque, como as medidas de revitalização do setor elétrico ainda não foram detalhadas, as negociações entre os agentes de mercado estão paralisadas. "Sem as regras e sem idéia do preço que a energia velha terá nos leilões, o mercado e os novos investimentos estão à espera de mais informações", comentou Arce. O processo de consulta pública a que serão submetidas as propostas terá início nesse mês e deverá ser finalizado em junho. (Valor Econômico-01.03.2002)

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4- Governo prioriza medidas de revitalização do setor elétrico

Com o fim do racionamento, os esforços da CGCE ficam concentrados em algumas prioridades definidas para a revitalização do setor elétrico, como a modelagem para os leilões de "energia velha" e os estímulos para a expansão da oferta. Enquanto isso, devem ficar em segundo plano questões como reforma do Ministério de Minas e Energia (MME), agilidade no licenciamento ambiental de novos investimentos e governança do ONS. Ao mesmo tempo, o governo já ampliou para 42 o número de medidas do pacote de revitalização. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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5- Preço do insumo em contratos bilaterais é o problemas mais urgente segundo secretário

O secretário estadual de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, que também integra a CGCE diz que o problema mais urgente a ser resolvido é a falta de sinais claros hoje sobre qual deve ser o preço do insumo em contratos bilaterais. Distribuidoras e consumidores livres fecharam as portas para novos contratos, até que saibam quanto vai custar a chamada "energia velha", produzida a custos baixos pelas hidrelétricas. O insumo gerado pelas estatais vai a leilão em julho próximo e é considerado o balizado para novas contratações. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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6- Especialistas do setor se indagam sobre o papel que a CGCE deve assumir

Enquanto as medidas de revitalização do setor elétrico estão em estudo, especialistas do setor se indagam sobre o papel que a CGCE deve assumir de agora em diante. Para o deputado estadual Arnaldo Jardim (PPS-SP) - coordenador da Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável da Assembléia Legislativa de São Paulo -, a permanência da Câmara pode resultar numa crise institucional. "De repente, a Câmara assume um misto de fiscalizador, implementador, regulador, entre outras funções." O secretário estadual de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, define que a CGCE deve ser tratada como um comitê de crise, mas não pode ser permanente, em virtude até mesmo da dificuldade em manter o mesmo ritmo de trabalho. Mas, se a CGCE sair de cena, restará a dúvida sobre de quem será a responsabilidade de alertar para o risco de nova crise. "A Câmara criou os mecanismos de proteção, mas não se sabe ainda quem deve acionar o sinal amarelo no futuro", comenta o professor Fernando Almeida Prado, do Instituto de Engenharia e Eletrotécnica (IEE) da Univesidade de São Paulo (USP). (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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7- Recurso p/ contratar energia emergencial deve sair de leilão

Os recursos necessários para o pagamento da energia emergencial a ser gerada por plantas móveis deverá sair do próprio governo. Estão em estudo os mecanismos para a realização desse repasse, afirmou hoje o secretário estadual de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce. Uma das possibilidades em análise é o uso do dinheiro arrecadado com os leilões de concessão de usinas hidrelétricas, promovidos pela Aneel. "A idéia é desonerar ao máximo o consumidor", disse Arce. O secretário estima que a energia emergencial deve custar R$ 4 bi ao governo nos próximos três anos. O cálculo está baseado no preço de R$ 70 a ser pago aos proprietários das usinas móveis por cada MW instalado. O pagamento independe da produção propriamente dita da energia. Caso o ONS detecte a necessidade de despachar essa energia, com o objetivo de poupar os reservatórios das hidrelétricas, o governo terá de pagar R$ 280 por MWh gerado."A possibilidade de despachar a energia emergencial é zero", afirmou Arce. Se o custo das térmicas móveis fosse repassado ao consumidor, o incremento imediato na tarifa seria de 2%, com exceção para o consumidor de baixa renda. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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8- Reajuste na tarifa de energia nos próximos dois anos deve ficar em torno de 12%

O secretário estadual de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, estima que o reajuste na tarifa de energia nos próximos dois anos deve ficar em torno de 12%, excluindo os gastos de contratação da energia emergencial, considerada pelo governo como uma espécie de "seguro" contra novos riscos de desabastecimento de energia. "Se chegar a 15% será uma surpresa". O percentual está relacionado com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), que incide sobre parte do cálculo das tarifas. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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9- Deputado cearense entra com ação para suspender novos encargos de energia

O deputado estadual do Ceará, Chico Lopes, deu entrada, ontem à tarde, em representação na Procuradoria Geral da República, órgão do Ministério Público Federal, pedindo a suspensão da resolução nº 71, da Aneel, que cria adicionais tarifários a serem cobrados dos consumidores de energia elétrica. São três novos encargos, que começarão a ser cobrados a partir de hoje, 1º de março, com as seguintes denominações: encargo tarifário emergencial, encargo de aquisição de energia elétrica emergencial e encargo de energia livre adquirida no MAE. O procurador da República, Oscar Costa Filho, que recebeu a incubência de conduzir a questão, disse, ontem, que começa hoje mesmo a analisar a petição, com a perspectiva de agir preventivamente. Significa que poderá entrar de imediato, na Justiça, com ação civil pública, com pedido de liminar, para suspender a cobrança dos encargos. Ele observou, contudo, que tem dois caminhos: tratar da questão diretamente com a Aneel ou apelar para uma medida judicial. O procurador disse que é preciso agir preventivamente, porque há risco iminente para o consumidor, com a cobrança já neste mês. (O Povo-CE-01.03.2002)

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10- Para Lopes, governo do Ceará está fazendo inversão de valores

Para o deputado cearense Chico Lopes, o governo do estado faz uma inversão de valores ao querer que o consumidor pague supostos prejuízos sofridos pela Coelce e que ele não provocou. Na sua opinião, o racionamento se constituiu em quebra de contrato e, por isso, quem deve ser indenizado é o consumidor. Ele quer que o Ministério Público Federal promova a responsabilidade dos órgãos públicos, da concessionária (Coelce) e da geradora de energia elétrica pelos prejuízos causados aos consumidores. (O Povo-CE-01.03.2002)

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11- Advogada de Lopes refuta argumento da Aneel de que racionamento foi imprevisível

A advogada Carla Leal, que dá assessoria jurídica ao gabinete do deputado Chico Lopes, refuta o argumento da Aneel de que o racionamento de energia foi imprevisível, isso porque essa possibilidade já está prevista nos contratos de concessão com as concessionárias. Em razão disso, o prejízo não pode ser repassado para o consumidor, frisa. Carla Leal disse acreditar que o procurador da República deverá encaminhar logo o processo de suspensão da resolução 71, devido a iminência da cobrança dos encargos, já a partir de março. Ela explica que o Ministério Público Federal tem legitimidade para propor uma ação civil pública contra a medida da Aneel, ou seja, uma ação coletiva que terá abrangência nacional, beneficiando todos os consumidores brasileiros de energia elétrica. (O Povo-CE-01.03.2002)

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risco e racionamento

1- Termina o racionamento

A partir de hoje, todos os segmentos consumidores de energia do País estão livres do racionamento que durou nove meses, com metas elevadas de redução compulsória de energia. A expectativa, no fim da tarde de ontem, era a de que os reservatórios das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste estivessem com armazenamento superior a 70%, permitindo uma situação confortável ao governo para suspender o plano. Mesmo com o final do racionamento, a crise de energia ainda não foi superada, como tem afirmado o próprio ministro de Minas e Energia, José Jorge. A GCE, que passará a ser reunir quinzenalmente, tem ainda de dar continuidade às medidas de revitalização do modelo do setor elétrico, do programa emergencial de energia e do programa de aumento de oferta de energia. Somente com a implantação destes projetos de geração, haverá segurança para atender a demanda a partir de 2003. (Gazeta Mercantil - 01.03.2002)

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2- Racionamento acaba com economia de 26 mil MW

A economia de energia durante o período em que o racionamento esteve em vigor foi de 26 mil MWh, incluindo a redução no consumo registrada na Região Norte, que saiu do racionamento no dia 1º de janeiro. O total de energia economizada corresponde ao consumo, durante um ano, de 7,2 milhões de residências que gastam em média 300 KWh por mês. A redução no consumo daria também para abastecer por um ano três Estados do porte do Espírito Santo. (Jornal do Commercio - 01.03.2002)

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3- Expectativa é que população continue economizando 7%

A expectativa do Governo é a de que a população continue economizando em torno de 7%, mesmo com o fim da economia obrigatória, em conseqüência da mudança de hábitos de consumo e da troca de equipamentos em residências, comércio e indústrias. Com a cobrança da sobretaxa daqueles que gastavam energia além da meta estabelecida pelo Governo, as distribuidoras arrecadaram R$ 431,7 mi. O total de bônus pago àqueles que economizaram mais que o necessário foi de R$ 832,9 milhões, sem contar o bônus que ainda será pago em março. A diferença entre arrecadação e pagamentos será coberta pelo Tesouro Nacional. A decisão da GCE de decretar o fim do racionamento foi tomada no dia 19, quando os reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas alcançaram os níveis de segurança determinados pelo Governo. (Jornal do Commercio - 01.03.2002)

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4- Previsão é que o nível dos reservatórios chegue a 70% no fim deste mês

Ontem, o volume de águas nas barragens do Nordeste chegou a 55,53% da capacidade máxima, 6,6 pontos percentuais acima do limite de segurança, que garante o abastecimento de energia esse ano, sem a necessidade de acionar as usinas térmicas de emergência. No Sudeste e Centro-Oeste, o nível dos reservatórios chegou a 62,95% da capacidade, ou seja, 9,02 pontos percentuais acima do limite de segurança. A previsão é de que em todas as regiões que estiveram sob racionamento o nível dos reservatórios chegue a 70% no fim deste mês, um volume bem superior ao que era verificado no mesmo período do ano passado. Apesar da iminência do fim do racionamento, a população continuou economizando energia em fevereiro. Até quarta-feira, a média de consumo ficou 3,4% abaixo da meta no Sudeste e no Centro-Oeste e 3,52% no Nordeste. (Jornal do Commercio - 01.03.2002)

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5- Consumo em março vai subir apenas 2,1% em relação a fevereiro

Depois de nove meses, o brasileiro retorna ao consumo livre de energia sem desperdícios. Ar-condicionado só quando necessário, lâmpadas desligadas e banhos quentes curtos. O ONS confirmou no último dia de racionamento que consumo de energia em março deverá ser em torno de 19% menor do que o verificado antes da crise energética. Em abril, o percentual não deve ser muito diferente e o índice de 7% de redução permanente de consumo esperado pelo governo só deverá ser atingindo aos poucos. Segundo o ONS, o consumo entre fevereiro e março deverá apresentar um aumento de 2,1% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, bem abaixo da estimativa anterior, de 12,7%. Além do comportamento do consumidor, as adaptações nas indústrias e no comércio vão contribuir para o equilíbrio do consumo entre o último mês de racionamento e os seguintes. (Tribuna da Imprensa - 01.03.2002)

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6- Consumo voltará ao nível de 2000, prevê Furnas

Furnas está prevendo que o consumo de energia elétrica nas regiões Sudeste e Centro-Oeste este ano voltará ao nível de 2000. Naquele ano, foram consumidos 185 milhões de MW. Segundo análises preliminares do Departamento de Estudos de Mercado da Superintendência de Planejamento da empresa, o consumo cresceu em torno de 5% de janeiro a junho do ano passado, mas, com o racionamento, fechou o ano com queda de 9% sobre 2000, com o consumo anual tendo ficado em 165 milhões de MW. Os consumidores residenciais obtiveram uma queda de consumo nas residências no ano passado de 14% em todo o ano passado em relação a 2000, enquanto na indústria a redução foi de 7% e no setor de serviços, de 8%. Para este ano, devem ser consumidos 185 milhões de MW nas duas regiões, de acordo com a previsão de Furnas, que atua nas áreas de geração, transmissão e comercialização de energia elétrica e que, segundo sua assessoria de imprensa, garante o fornecimento para 49% das famílias brasileiras. (Agência Estado - 01.03.2002)

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7- ONS garante que não haverá racionamento em 2003

O governo garantiu que a economia dos últimos 15 dias de fevereiro será descontada na conta dos consumidores em março. O ONS garante que não haverá racionamento até o fim de 2003. No Rio, os clientes residenciais da Light foram os que mais economizaram. De julho de 2001 até janeiro passado, os cariocas reduziram o consumo em 36%. A indústria teve média de 25,3% e o comércio 17,5%. No total, os 3,4 milhões de consumidores da Light economizaram 25,8%. A Cerj perdeu R$ 200 mi durante o racionamento. De 4 de junho de 2001 até ontem, houve redução total de 24% no consumo, sendo 26% no setor residencial, 23% no comercial e 22% no industrial. (Jornal do Brasil - 01.03.2002)

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8- Racionamento produziu economia de 15,5% no Nordeste

O racionamento de energia elétrica chega ao fim à meia-noite desta quinta-feira com uma economia média em torno de 15,5% no Nordeste durante esses nove meses de crise. Mas se os consumidores conseguiram economizar nos gastos com a conta de energia, as empresas do setor estão ainda calculando seus prejuízos. A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), por exemplo, teve uma redução de R$ 160 mi na receita no ano passado. (Agência Nordeste - 28.02.2002)

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9- Parente depõe na Câmara sobre economia de energia na terça

A Comissão Especial Mista da Crise de Energia reúne-se na próxima terça-feira para ouvir, do ministro Pedro Parente, exposição sobre os resultados da política de contenção do consumo de energia. A exposição estava prevista para o último dia 26, mas foi cancelada a pedido do ministro. A reunião será realizada a partir das 18h. (Agência Câmara - 28.02.2002)

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10- Consumidor ainda pode receber bônus

O racionamento de energia termina hoje, mas os consumidores que continuarem economizando ainda têm chance de receber bônus. Segundo a Light, as contas de luz cuja leitura dos relógios for feita até 27 deste mês (último lote de faturamento de março) ainda estão sujeitas ao prêmio, desde que o consumo seja inferior à meta, que deve ser de até 225 KWh. Já a sobretaxa deixará de ser cobrada a partir de hoje, mas quem teve o consumo medido ontem ainda pode ser punido. A Light também informou ontem que a redução de consumo em sua área de concessão foi de 25,8% entre julho de 2001 e janeiro deste ano, em comparação com o período anterior. Os consumidores residenciais foram os que mais economizaram (36%), seguidos pela indústria (25,3%). Na área da Cerj, a queda foi de 24% frente ao consumo esperado para o período. Ambas as empresas esperam a manutenção dos índices de economia mesmo com o fim do plano. (O Globo - 01.03.2002)

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11- Firjan: novos hábitos de consumo devem provocar redução permanente de 7% na indústria

As indústrias do Rio de Janeiro pretendem retomar o ritmo de crescimento sem abdicar da nova cultura de consumo de energia introduzida com o racionamento daqui para a frente. A constatação é da pesquisa "Os Impactos do Racionamento de Energia Elétrica sobre as Indústrias do Rio de Janeiro", da Firjan. Divulgada simbolicamente no último dia de vigência do racionamento - o levantamento ouviu 160 pequenas, médias e grandes empresas fluminenses, de diversos segmentos e regiões do estado. Pela pesquisa, 68% das indústrias tiveram dificuldades para se adequar às metas de consumo, e 46% tiveram a produção afetada de alguma forma, em um patamar de 15%. A grande maioria dos entrevistados (98%) adotaram medidas de adequação às determinações do governo. Desses, 90% reduziram iluminação e 69% substituíram as lâmpadas por modelos mais econômicos. (Canal Energia-28.02.2002)

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12- Veja outros números da pesquisa da Firjan

De acordo com a pesquisa da Firjan sobre o comportamento das indústrias do RJ no racionamento, cinqüenta e dois por cento ajustaram equipamentos, enquanto 29% compraram equipamentos com consumo de energia reduzido. A economia permanente estimada pela Firjan, com as mudanças feitas, é de 7%. Metade das indústrias optou por leilões de metas ou transações bilaterais como forma de garantir a produção. Com relação à mão-de-obra, 39% indústrias consultadas adotaram alguma medida de ajuste. Entre as ações estiveram redução do número de horas trabalhadas (52%) e cortes de pessoal (40%). Com o fim do plano de redução, 31% pensam em fazer novas contratações, enquanto 67% devem manter o número de funcionários. (Canal Energia-28.02.2002)

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13- Linha de transmissão não sai do papel

Licitada há dois anos e até hoje sem sair do papel, a linha de transmissão de energia Norte-Sul 2 vai perder a vez. Cansado de esperar, o governo decidiu construir a Norte-Sul 3, a ser tocada a quatro mãos pela Eletronorte e Furnas. (Jornal do Commercio - 01.03.2002)

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14- Horário de bancos muda no dia 11

Os bancos vão mudar, a partir do dia 11, o horário de atendimento ao público. A hora de abertura e fechamento de cada instituição deve ser anunciada hoje, já que os bancos fizeram reuniões na tarde e noite de ontem para discutir a mudança. É provável que o horário volte ao que era antes do racionamento de energia, das 10h às 16h no caso do Distrito Federal. O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou ontem a liberação do horário de funcionamento dos bancos, que havia sido reduzido em junho do ano passado para economizar energia elétrica. Cada instituição tem liberdade para determinar o seu horário, mas terá de cumprir cinco horas de atendimento ao público e a abertura entre 12h e 15h. Também a partir do dia 11, os caixas eletrônicos de auto-atendimento poderão voltar a funcionar 24 horas por dia. Durante o racionamento, as máquinas eram desligadas das 22h às 6h. (Jornal de Brasília - 01.03.2002)

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15- Cerj perdeu R$ 200 mi

A Cerj, que fornece energia para 66 municípios e abrange 1,6 milhão de clientes no Estado, perdeu R$ 200 mi nos nove meses de racionamento. Durante o período, a concessionária pagou mais bônus do que recebeu sobretaxas. Durante o racionamento, a empresa pagou bônus a 5,9 mi de contas. De 4 de junho de 2001 até ontem, último dia do racionamento, houve redução total de 24% no consumo, sendo 26% no setor residencial, 23% no comercial e 22% no industrial. A Cerj realizou 60 mil cortes por não cumprimento das metas. Em contrapartida, a empresa teve o reajuste de tarifa concedido pela Aneel em 18,63%, em dezembro passado. A esse total, a Cerj acrescentou 2,9% de reajuste para o setor residencial e 7,9% para os setores comercial e industrial. Os clientes residenciais de baixa renda ficaram isentos do reajuste. A Cerj investe R$ 10 milhões/ano em projetos de conservação de energia nos setores público e privado. Em 2001, a concessionária investiu R$ 196 milhões, principalmente em linhas de transmissão e subestações. (Jornal do Commercio - 01.03.2002)

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16- Celpe teve perda de receita de R$ 160 mi com o racionamento

A Celpe teve uma perda de receita de R$ 160 mi com o racionamento. Desde o início do plano, em junho passado, até agora, já foram investidos R$ 13 mi em contratação de 190 funcionários para suprir a demanda de dúvidas sobre o plano e convênio com Correios para agilizar o recebimento de pedidos de revisão das metas. "O resultado foi uma redução média de 17% no consumo de energia em relação ao período e maio, junho e julho de 2000", revela Roberto Alcoforado, vice-presidente da Celpe, ressaltando que Pernambuco foi o estado que mais economizou energia no período. (Canal Energia-01.03.2002)

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17- Celpe não acredita em atingir esse ano mesmo volume de vendas de 2000

Com o fim do racionamento, o trabalho da Celpe se concentra no religamento de 110 mil pontos da iluminação pública. Segundo Roberto Alcoforado, a previsão é de que em 90 dias esse processo seja finalizado. Até o momento, 20% destes pontos já foram religados pela empresa. "A expectativa é de normalização no abastecimento de energia, porém este ano não conseguiremos atingir o volume de vendas registrado em 2000", afirma. Isto porque, para este ano, a distribuidora está trabalhando com uma projeção de 7.350 GWh no volume de vendas de energia. Porém, a quantidade ainda será 1% inferior ao verificado em 2000, que foi de 7,4 mil GWh. "O racionamento de energia freou o ritmo de crescimento do consumo de energia", observa. (Canal Energia-01.03.2002)

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18- Consumo na área da Cerj caiu 24% durante o racionamento

A Cerj, que fornece energia para 1,7 milhão de clientes de 66 municípios, ainda não tem informações sobre a tendência de consumo em sua área de concessão. Entretanto, durante o racionamento, a empresa atingiu uma redução média de 24%. Segundo a empresa, a economia maior ficou por conta dos clientes residenciais, que chegaram a atingir o índice de 26% de redução do consumo. Os comerciais reduziram 23% e, os industriais, 22%. A distribuidora também contabilizou quase seis mi de contas com bônus e 790 mil com sobretaxa. Entre os clientes que ultrapassaram a meta de consumo, a Cerj divulgou que foram realizados 60 mil cortes no fornecimento de energia em toda a sua área de concessão. Estes clientes, de acordo com a empresa, ultrapassaram a meta de consumo mais de duas vezes. (Canal Energia-01.03.2002)

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19- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Enron inflou resultados com ajuda de operações no Brasil

A Enron fez operações no Brasil com a LJM, empresa de investimento do seu ex-diretor financeiro, que lhe renderam US$ 65 mi no primeiro semestre de 1999. A trading de energia texana vendeu para a LJM, em setembro de 1999, uma participação de 13% na empresa produtora de energia EPE, que controla a termelétrica Cuiabá. O negócio, de US$ 11,3 mi, reduziu artificialmente a participação da Enron no projeto - no qual é sócia da Shell -, o que permitiu que a companhia energética de Houston contabilizasse pelo valor de mercado os contratos de gás, além de deixar de contabilizar os prejuízos da empresa brasileira no balanço do grupo. As informações fazem parte do relatório elaborado pela comissão especial de investigação do conselho de administração da Enron, divulgado no começo de fevereiro. (Valor Econômico - 01.03.2002)

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2- Transação com afiliada da firma de Fastow ajudou a Enron no Brasil

No Brasil, a transação com uma das afiliadas da firma de Fastow, a LJM1, ajudou a Enron de três maneiras. Com a redução na participação, a Enron pôde contabilizar seus contratos de gás pelo valor de mercado, e não o contábil, o que lhe rendeu US$ 65 mi. Isso é permitido pelas regras americanas e seria válido se a LJM fosse, de fato, uma empresa independente. Além disso, a Enron safou-se de ter de consolidar o prejuízo da Cuiabá e registrou como lucro o valor da "venda" da participação. (Valor Econômico - 01.03.2002)

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3- SPEs chamam a atenção por ausência de regras

A tortuosa relação entre a Enron e empresas "parceiras" chamou a atenção de especialistas para um mecanismo utilizado com freqüência no Brasil: as sociedades de propósito específico (SPEs). "Não existe, no país, uma regra universal para contabilizar os investimentos nessas sociedades", afirma Nelson Carvalho, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em normas contábeis. "As SPEs são usadas largamente e legalmente, mas correndo-se o risco de omitirem ativos e passivos do resultado do controlador", alerta. Na avaliação de Carvalho, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deveria estabelecer uma regra sobre a forma de registrar no balanço dos acionistas as operações dessas sociedades. "É um ponto para se debater com relativa brevidade", afirma o professor, lembrando que o assunto é alvo de discussões isoladas de analistas, advogados e empresas. (Valor Econômico-01.03.2002)

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4- Empresas deverão ser mais rigorosas com seus balanços após colapso da Enron

Para o consultor Roberto Teixeira da Costa, ex-presidente da CVM, as companhias deverão ser mais rigorosas com seus balanços depois de aprenderem a lição da Enron. "A tendência é de haver um enxugamento dos lucros inflados", afirma. "Na dúvida, contadores e auditores farão a opção mais conservadora." Teixeira da Costa observa que o colapso da gigante americana de energia deverá resultar em conselhos de administração mais independentes e profissionais, compostos por representantes sem vínculo com as operações da empresa. De acordo com ele, os Estados Unidos já estão caminhando nessa direção, mas no Brasil esse processo ainda não é evidente. (Valor Econômico-01.03.2002)

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5- Caso Enron também demanda mudança de foco pelas auditorias

O vendaval da Enron também deixará marcas profundas nas auditorias, que, segundo Nelson Carvalho, professor da USP, precisam redefinir seu foco. Ele diz que o auditor passará a carregar uma responsabilidade maior pelas informações que assinar embaixo. Por outro lado, o mercado não vai mais acreditar nelas como um "atestado de idoneidade". Embora a legislação americana afirme que não é função dos auditores investigar fraudes, o professor acredita que a cobrança será maior. Segundo o ex-presidente da CVM, Roberto Teixeira da Costa, é preciso avançar na linguagem utilizada pelas auditorias, que nem sempre é clara. "O parecer tem um grande volume de informações inócuas", concorda Carvalho. Os dois especialistas afirmam que a crise vai consagrar a tendência de separação entre os serviços de auditoria e consultoria e o rodízio de auditores. (Valor Econômico-01.03.2002)

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6- Para analistas, não existe fórmula para evitar uma nova Enron

Mesmo fechando ao máximo o cerco, Nelson Carvalho, professor da USP ressalta que não existe uma fórmula para garantir que não aconteça um novo caso Enron. "Balanço é um enorme exercício de subjetividade." Mais do que uma questão de contabilidade, afirma o ex-presidente da CVM Roberto Teixeira da Costa, a quebra da Enron é resultado de má gestão. "A empresa andou rápido demais", destaca. Teixeira da Costa e Carvalho são membros do Comitê Internacional de Normas Contábeis (Iasb, na sigla em inglês). O dois participaram ontem de uma palestra promovida pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) sobre as conseqüências do caso Enron. (Valor Econômico-01.03.2002)

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7- Setor de energia elétrica teve o pior desempenho da economia nacional em 2001

O setor de serviços industriais de utilidade pública, cuja área de energia elétrica corresponde a 99%, foi o mais afetado em 2001, entre todos os segmentos da economia pesquisados pelo IBGE no levantamento do Produto Interno Bruto. Apesar da forte queda do setor, de 5,5%, o PIB do país ano passado registrou um crescimento de 1,51% em comparação com 2000. O outro setor que também apresentou resultado negativo em 2001 foi o de construção civil, com uma queda de 2,6%. No caso da área de energia elétrica, os efeitos do racionamento se mostram mais acentuados nos desempenhos trimestrais. Enquanto no último trimestre de 2000 o setor apresentou uma evolução de 4,1%, os primeiros três meses de 2001 já demonstravam o princípio da queda contínua, com o resultado caindo para 3,5%. (Canal Energia - 28.02.2002)

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8- Receita operacional bruta da Cataguazes foi de R$ 85,5 mi em janeiro

A receita bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina foi de R$ 85,5 mi em janeiro de 2002, o que representa um crescimento de 21 % em relação a do mesmo mês de 2001. Nesse resultado incluem receitas consolidadas da CAT-LEO Energia no montante de R$ 7,1 mi, referente a vendas de energia elétrica, das quais R$ 6 mi da controlada Usina Termelétrica de Juiz de Fora, que entrou em operação no final do ano passado.Por sua vez, as vendas consolidadas de energia foram de 411 GWh aos consumidores finais no seu mercado (Cataguazes-Leopoldina -28.02.2002)

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9- Sistema Cataguazes-Leopoldina recebe primeira parcela do Ativo Regulatório

As distribuidoras do Sistema Cataguazes-Leopoldina (CFLCL, CENF, Energipe, CELB e Saelpa) estão recebendo do BNDES o montante de R$ 36,5 mi, referente a primeira parcela do Ativo Regulatório, que foi constituído e reconhecido no exercício de 2001 para compensar as perdas de receitas provenientes do racionamento de energia elétrica. A criação desse Ativo Regulatório decorre do acordo firmado entre o Governo Federal e as empresas de geração e distribuição de energia elétrica. Os valores finais envolvidos nesse acordo estão sendo auditados pela Aneel e deverão ser formalizados ainda no mês de fevereiro de 2002. A CFLCL aguarda essa formalização para concluir o fechamento das suas demonstrações financeiras de 2001, que deverão ser publicadas na segunda quinzena de março próximo. (Cataguazes-Leopoldina -28.02.2002)

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10- CVM aprova ADRs da Cataguazes-Leopoldina

A CVM, Comissão de Valores Mobiliários, aprovou a emissão de recibos de ações pela Cataguazes-Leopoldina (CFLCL), os chamados ADRs - American Depositary, de nível 1. Cada ADR corresponde a 10.000 ações ordinárias ou preferenciais classe "A" de emissão da CFLCL. O banco emissor dos ADRs é The Bank of New York e a custódia dos títulos está a cargo do Banco Itaú. Os RDEs - Registros Declaratórios Eletrônicos foram criados no Banco Central com os seguintes números: ON - R020007 e PNA - R020008. As ações deverão ser especificadas para o usuário 2750-2 (Banco Itaú), cliente 1-1 (The Bank of New York), tanto para emissões quanto para cancelamento de ADRs. O objetivo dessa emissão é dar maior visibilidade aos títulos da Companhia, mostrando o seu potencial e buscando uma melhor cotação, viabilizando assim melhores condições de financiamento.No processo de aprovação desses ADRs, a CFLCL assumiu o compromisso com a CVM em modificar, na próxima AGO - Assembléia Geral Ordinária, o artigo 26 de seu Estatuto Social, de tal forma a indicar de modo mais preciso e completo a finalidade da constituição da Reserva Estatutária em suas demonstrações financeiras. (Cataguazes-Leopoldina -28.02.2002)

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11- Linhão Interliga Canarana no Vale do Araguaia

O município de Canarana, distante de Cuiabá, 850 km, no Vale do Araguaia, já está interligado ao Sistema Nacional de Distribuição de Energia, onde a REDE Cemat, investiu R$ 3,5 mi na implantação de um linhão cobrindo uma distância de 329 km entre a subestação construída na sede deste município e a cidade de Barra do Garças. Com uma super-safra de grãos e energia elétrica de boa qualidade os produtores rurais estão entusiasmados e apostando pesado no desenvolvimento da região. Para atender com energia de boa qualidade essa região de terras planas e férteis no Vale do Araguaia, a REDE Cemat, construirá uma linha de transmissão em 34,5 kV interligando os municípios de Canarana e Querência do Norte numa distância de 170 km. Desta linha será levantado um braço em 13,8 kV para atender as margens da BR-158 o município de Ribeirão Cascalheira que juntamente com Querência do Norte começam se destacar como grandes produtores de grãos. (Rede Cemat - 28.02.2002)

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12- Celesc inaugura novo sistema de iluminação em rodovia de SC

A Celesc, em parceria com o Governo do Estado de Santa Catarina e o Departamento de Estradas de Rodagem, irá inaugurar nesta quinta-feira, dia 28, o novo sistema de iluminação da Estrada Serra Dona Francisca, a SC-301. Com o projeto, a mais antiga via de ligação entre o Planalto Norte e a região de Joinville recebeu 347 lâmpadas de vapor de sódio de 400 watts, que consomem menos energia e possuem um fluxo luminoso maior. O investimento no projeto foi de R$ 984 mil. O sistema desenvolvido pela Celesc ilumina apenas a rodovia, sem interferir na vegetação e na vida noturna das aves e animais da região. A preocupação com o ecossistema foi tanta que a empresa pintou 249 postes de luz de verde e instalou uma rede de distribuição subterrânea só para diminuir o impacto das obras sobre a paisagem. Enquanto as lâmpadas de tonalidade amarelada irão orientar os motoristas para os locais que exigem mais atenção, tornando a estrada mais segura, os pontos turísticos da Serra Dona Francisca também serão beneficiados com a instalação de 60 projetores especiais que irão realçar locais como o mirante, as cascatas e a bica d'água. (Canal Energia - 28.02.2002)

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financiamento

1- Preço do insumo e formação de preços no MAE prejudicam entrada de recursos no setor

Dois obstáculos prejudicam a entrada de novos recursos pelos agentes privados. A primeira é a indefinição quanto ao preço que terá o insumo no mercado. O governo pretende realizar, já a partir de julho deste ano, leilões da chamada energia velha, a fim de liberar 25% dos contratos iniciais das geradoras estaduais e federais. Hoje, existe uma grande diferença entre a cotação da energia velha e nova no mercado. As usinas novas, com custo mais alto, vendem seu MWh a US$ 40. Já as mais velhas, com custo amortizado, comercializam o MWh a US$ 20. Sem ter idéia de um parâmetro de qual será o preço nos leilões, geradores e distribuidores não fecham acordos de longo prazo, temendo prejuízos. Outra indefinição é em relação à formação de preços no MAE. Segundo Mauro Arce, secretário de energia do estado de São Paulo, um novo modelo tem de ser criado a fim de levar em conta a cotação da energia térmica, que custa o dobro das usinas hidrelétricas. Caso isso não seja feito, haverá problemas para despachar energia das térmicas. (Valor Econômico-01.03.2002)

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2- Governo pretende perseguir preço de US$ 30 o MWH nos leilões de energia velha

O secretário de energia de SP, Mauro Arce disse que o governo pretende "perseguir" o preço de US$ 30 o MWh nos leilões de energia velha. O secretário também ressaltou que o governo criará condições para os consumidores migrarem de sua condição de cativos para livres. A eliminação gradual dos subsídios cruzados e reajustes diferenciados por classes econômicas são duas alternativas. (Valor Econômico-01.03.2002)

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3- Asmae realiza assembléia geral na próxima sexta-feira, dia 1º de março

Na próxima sexta-feira, dia 1º de março, a Asmae realizará assembléia geral extraordinária com os sócios da empresa. A reunião está marcada para às 10 horas, na sede da empresa, em São Paulo. Um dos pontos prováveis da reunião é o debate sobre a resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que institui a Convenção do Mercado. Com um novo formato, o MAE, começa a funcionar a partir do dia 1° de março. (Canal Energia - 28.02.2002)

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financiamento

1- Racionamento e juros afetam o PIB de 2001

O racionamento de energia e os juros elevados explicitaram no ano passado seus impactos no desempenho do PIB na atuação de dois setores: energia elétrica e construção civil. 'Foram estes segmentos que mais pesaram para derrubar o PIB', afirmou o chefe do Departamento de Contas Nacionais do IBGE, Eduardo Nunes. O Instituto revelou ontem o tamanho da desaceleração da economia brasileira, que passou de um crescimento de 4,3% em 2000 para 1,51% no ano passado. Empresas de energia elétrica reduziram em 5,5% a produção e a distribuição. A queda reflete a economia média de eletricidade imposta pela escassez do insumo. O impacto do racionamento no restante da economia, entretanto, não pôde ser mensurado. 'Houve uma conjunção de fatores que provocaram a desaceleração', ressalta Nunes. (Gazeta Mercantil - 01.03.2002)

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2- Ata decepciona e taxas sobem

A divulgação dos motivos que levaram o Banco Central a reduzir os juros básicos da economia, de 19% para 18,75% ao ano, desanimou os investidores do mercado financeiro. Eles apostavam que novos cortes poderiam acontecer nos próximos meses e tiveram a expectativa frustrada. O reflexo foi imediato para os contratos de juros futuros negociados na BM&F que subiram. O humor mudou porque a ata informa que a meta de inflação, de 3,5% neste ano, com a variação de dois pontos percentuais, não será atingida. A taxa deve ficar entre 4% e 4,5% ao ano, o que reduz a possibilidade de reduções nos juros básicos no curto prazo. Em relatório, a equipe de economistas do Citibank não perdeu o otimismo. 'O Banco Central deve repetir a redução de 0,25 ponto percentual nos juros em março. Cortes maiores não devem ocorrer pela lentidão no recuo inflacionário', informam. (Gazeta Mercantil - 01.03.2002)

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3- Tesouro Nacional não está disposto a substituir a dívida a qualquer custo

O Tesouro Nacional fez ontem o primeiro leilão de títulos cambiais para substituir o vencimento de R$ 4,9 bi no dia 14 de março. O resultado do leilão mostrou que o Tesouro Nacional não está disposto a substituir a dívida a qualquer custo. 'Mudaram a postura passiva de vender a qualquer preço', disse o diretor de tesouraria do Banco Fator , Sérgio Machado. O Tesouro ofertou 1,05 bi em cambiais, divididos em dois lotes. O primeiro tinha 700 mil papéis cambiais com vencimento em fevereiro de 2004. Foram vendidos apenas 357 mil com juros anuais médios de 8,65% ao ano. Os investidores pediram juros de até 8,94% ao ano no leilão e o Tesouro não aceitou. A demanda por títulos chegou a 1,079 bi e o Tesouro fez um leilão extra de 350 mil papéis. A taxa de juros ficou em 8,70% ao ano. O segundo lote de títulos cambiais era de 350 mil papéis indexados à variação cambial que terão resgate em fevereiro de 2005. A demanda foi três vezes maior do que o ofertado e ficou em 1,05 bilhão. A taxa de juros anual ficou em 9,90%. As próximas rolagens devem ocorrer com leilões de Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e 'swaps' (troca de rentabilidades). (Gazeta Mercantil - 01.03.2002)

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4- Balança registra superávit de US$ 259 mi em fevereiro

As contas do comércio exterior nacional fecharam o mês de fevereiro com superávit de US$ 259 mi. O saldo é resultado de exportações de US$ 3,658 bi e de importações de US$ 3,399 bi. Na quinta semana de fevereiro (dias 25 a 28), a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 66 mi. As exportações somaram US$ 786 mi, enquanto as importações totalizaram US$ 720 mi. As informações são Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). (Valor - 01.03.2002)

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5- Swap com LFT será de US$ 50 mil

A Bolsa de Mercadorias & Futuros ( BM&F ) divulgou ontem as especificações do novo contrato de swap cambial com ajuste periódico, desenhado para o Banco Central para fornecer proteção ('hedging') cambial ao mercado, acoplado a leilões de Letras Financeiras do Tesouro (LFT), que começam na próxima semana, segundo o secretário-adjunto do Tesouro, Rubens Sardenberg. O swap, que terá valor final de US$ 50 mil, será cotado em taxa de juro anual linear, base 360 dias corridos, com duas casas decimais, ou três nos negócios diretos e registro dos leilões do BC. Os limites máximo e mínimo de preços permitidos para o dia serão estabelecidos aplicando-se o percentual de 20% ou 200 pontos-base, dos dois o maior, sobre a Taxa Referencial BM&F de abertura do dia para operações de swap cambial. A BM&F poderá alterar o limite a qualquer tempo, inclusive no próprio dia, mediante comunicação prévia de 30 minutos no recinto de negociações. Para efeito de apuração de margem de garantia, as posições no Contrato de Swap Cambial com Ajuste Periódico serão tratadas no sistema de apuração de margem de swaps da BM&F. (Gazeta Mercantil - 01.03.2002)

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6- Dólar tem alta em dia de vencimento de futuros

O acirramento da disputa entre investidores comprados e vendidos no mercado futuro, por ser o último dia do mês e véspera da liquidação dos contratos de março na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), trouxe volatilidade ao câmbio à vista, no pregão de ontem. O dólar comercial variou da mínima de R$ 2,340 até a máxima de R$ 2,370, encerrando o dia a R$ 2,364, uma pequena alta de 0,21% que não foi suficiente para recuperar a baixa de 1,5% da sessão anterior. O dólar comercial encerrou o mês em baixa de 2,07%, com o fechamento de ontem. Na semana, as perdas estão acumuladas em 2,47%, enquanto que no ano a valorização da moeda é de 2,11%. Segundo analistas, o resultado de ontem também foi influenciado pelas notícias de que os Estados Unidos bombardearam a zona de exclusão do Iraque, o que também pressionou o câmbio na terça-feira passada, mas até então não passava de um boato. (Jornal do Commercio - 01.03.2002)

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gás e termoelétricas

1- Usina Termelétrica de Juiz de Fora recebe financiamento de R$ 95 mi do BNDES

A controlada da Cataguazes-Leopoldina, Usina Termelétrica de Juiz de Fora, recebeu do BNDES a importância de R$ 95 mi referente ao financiamento das obras da sua primeira fase. A usina está em operação desde novembro do ano passado, na sua fase inicial com 82 MW de potência e terá capacidade total, em ciclo combinado, de 103 MW para produzir anualmente cerca de 800 GWh, a partir de dezembro de 2002. Os investimentos nessa UTE atingirão aproximadamente R$ 170 mi, dos quais R$ 135 mi serão financiados em 165 meses. (Cataguazes-Leopoldina -28.02.2002)

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grandes consumidores

1- Indústrias do RJ reduziram postos de trabalho

Redução de mão-de-obra, substituição de equipamentos, como compressores movidos a energia elétrica por outros alimentados por óleo diesel, além da compra de geradores e troca de luminárias quentes pelas econômicas foram algumas das medidas adotadas pela indústria fluminense para enfrentar o período de racionamento. As informações constam de pesquisa realizada pelo Conselho de Energia da Firjan junto a um universo de 160 empresas de diversos portes, setores industriais e regiões do estado, divulgadas ontem pelo conselheiro José Octávio Knaack. Segundo revelou, durante o período de racionamento, 40% das empresas consultadas reduziram os postos de trabalho, 52% reduziram as horas trabalhadas e 8% das empresas diminuíram as horas trabalhadas e o emprego. A pesquisa identificou que, com o fim do racionamento, 31 das empresas pesquisas pretendem recuperar 15% das demissões efetuadas, enquanto outras 67% pretendem manter o quadro atual e outras 2% prevêem continuar demitindo. Com o fim do racionamento, as grandes e médias empresas pretendem realizar novos investimentos para recuperar as perdas ocorridas durante o período de racionamento. (Jornal do Commercio - 01.03.2002)

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2- Racionamento de energia afetou todas as empresas

Todas as empresas foram afetadas pelo racionamento de energia de uma maneira geral e os fatores que contribuíram para a redução da produção industrial no Estado foram elevadas taxas de juros e taxa de câmbio, imposto, matérias-primas e crise externa, que atingiram principalmente o setor exportador, na avaliação do assessor do Conselho de Energia da Firjan. José Octávio Knaack disse que a maior parte das empresas encontrou dificuldades para ajustar o consumo à meta de racionamento estabelecida pelo Governo. De acordo com a pesquisa realizada pelo Conselho de Energia da Firjan junto a um universo de 160 empresas de diversos portes, setores industriais e regiões do estado, 68% das empresas tiveram dificuldades. As pequenas empresas foram as que mais sofreram (73%), empresas médias (61%) e grandes empresas (71%). Segundo o assessor da Firjan, 65% das companhias foram mais afetadas pelas taxas de juros e de câmbio e crise externa do que propriamente pelo racionamento de energia. (Jornal do Commercio - 01.03.2002)

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3- Corte de energia transfere para o Sul a abertura de vagas de trabalho

O racionamento de energia, aliado a uma mudança no perfil econômico de alguns Estados, mudou o balanço de geração de empregos industrias no Brasil em 2001. O Sul, região poupada do corte no consumo energético, suplantou o Sudeste em número de vagas abertas. A região foi responsável, de janeiro a dezembro de 2001, por 58,49% da geração de vagas na indústria de transformação em todo o Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho. Somente o Paraná gerou 22.677 empregos (21,84% de todo o país). O Rio Grande do Sul teve 20.223 (19,55%) novas vagas. Santa Catarina, 17.827 (17,17%). Em todo o Brasil, foram geradas 103.822 novas vagas na indústria. No mesmo período, o Sudeste gerou apenas 19.489 vagas, e São Paulo, 12.141. Em 2000, também de janeiro a dezembro, São Paulo havia gerado 69.198 vagas das 94.791 do Sudeste, em um total de 192.863 no Brasil. O Sul, naquele ano, gerou apenas 52.492 (menos do que São Paulo sozinho), sendo 30.536 gaúchas e só 8.466 paranaenses. (Folha de São Paulo - 01.03.2002)

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internacional

1- Unión Fenosa tem melhor resultado entre elétricas espanholas em 2002

A Unión Fenosa obteve no ano passado lucros líquidos de US$253,14 mi, o que representa um aumento de 28,4% em respeito ao ano de 2000. Com essa cifra, a Unión conseguiu o melhor resultado do setor elétrico espanhol, que no ano passado sofreu em maior ou menor medida as conseqüências da crise argentina, a diminuição das tarifas e os câmbios normativos e contábeis. O bom resultado da Fenosa se apoiou em dois pilares: os negócios internacionais (onde investiu US$1,73 bi em projetos não afetados pela crise argentina) e os serviços de consultoria que proporciona através da sua filial Soluziona. Ambas áreas registraram incrementos em seus resultados, de 136% e 27%, respectivamente. A companhia, terceira do setor, aumentou sua cifra de vendas em 32,2%, chegando aos US$ 5,19 bi. (El País-01.03.2002)

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2- Ano com muitas chuvas ajuda a lucros da Iberdrola

O magnífico ano pluvial que foi 2001 na Espanha facilitou o aumento de 9,6% nos lucros líquidos da Iberdrola, segunda maior companhia elétrica do país, alcançando um superávit de US$783,46 mi. Segundo dados divulgados ontem, a empresa aumentou sua produção elétrica de origem hidráulica (que tem praticamente um custo zero) em 63,8%, chegando aos 21.434 GWH. Desta forma, o lucro bruto ficou em US$ 3,07 bi, impulsionado, segundo a companhia, pelos preços menores de combustível. A Iberdrola, cuja estratégia é crescer no mercado doméstico, aumentou seus negócios em 5,7%, até os US$ 7,02 bi. A companhia, que captou 207.665 novos clientes (tem 8,9 milhões na Espanha) investiu um total de US$ 1,58 bi, dos quais dedicou US$ 502 mi às novas instalações de geração (106% a mais que 2000). (El País-01.03.2002)

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3- Bom ano pluvial prejudica negócios da Hidrocantrábico em 2001

O ditado de que nunca chove ao gosto de todos se cumpriu no setor elétrico espanhol. A Hidrocantrábico ganhou no ano passado somente US$ 64 mi, um descenso de 38,5% em relação a 2000. Dois fatores, segundo a própria companhia influíram na queda: por um lado, o bom ano pluvial, que dificultou a colocação em mercado dos kilowatts produzidos nas centrais termelétricas ( o carvão encareceu 22%), que são a base do negócio da empresa; por outro lado, a agitação acionista que fez com que a companhia tivesse que desembolsar US$ 15,6 mi. O importe líquido da cifra do negócio cresceu apenas 1,2%, alcançando o valor de US$ 1,02 bi. (El País-01.03.2002)

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4- Lucro líquido da Enersis cai 56%

A Enersis, holding do setor de energia do Chile, divulgou seus resultados de 2001, com lucro líquido de US$62,5mi, 56% a menos que em 2000. No entanto, os resultados de 2001 não incluem a subsidiária de transmissão Transelec e as empresas de abastecimento de água Esval e Aguas Cordillera, que foram vendidas em 2001 e incluídas nos resultados de 2000. A receita operacional aumentou 11%, para US$4,54bi, e 57% do crescimento veio dos negócios de distribuição, com a geração respondendo por 39% adicionais. As despesas operacionais aumentaram 6,9%, para US$1,53bi, aumentando a margem operacional em 20%, para US$1,53bi. Depois de contabilizadas vendas e custos administrativos, o lucro operacional líquido atingiu o patamar de US$1,12bi, 36,5% superior a 2000. As perdas não-operacionais aumentaram 194%, para US$738,4mi, mas os ganhos extraordinários com as vendas da Transelec, Esval e Aguas Cordillera não foram incluídos no resultado não-operacional de 2000. (Business News Americas-01.03.2002)

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5- 18 das 25 maiores contribuintes ao Partido Republicano foram ouvidas por Cheney na formulação de nova política energética

Dezoito dos 25 maiores contribuintes do Partido Republicano aconselharam a força-tarefa do vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, na elaboração de uma nova política energética para o país. Críticos à administração Bush suspeitavam há longo tempo que muitas das corporações convidadas para auxiliar a Casa Branca na elaboração do plano energético eram grandes empresas energéticas que contribuíram pesadamente para a campanha de Bush, mas a Casa Branca se negou a liberar os nomes das companhias e indivíduos consultados na formulação do plano, sendo processada por isso. Mas entrevistas e a correspondência da força-tarefa mostram uma correlação aparente entre grandes contribuintes e o grupo chefiado por Cheney. Das 25 maiores doadoras da campanha, 18 mandaram representantes, incluindo-se aí a Enron (pivô de toda a investigação), a Southern, a Exelon, a BP, a TXU, a FirstEnergy e a Anadarko. (New York Times-01.03.2002)

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6- Executivos da Enron receberam bônus de US$ 320 mi 10 meses antes da quebra da firma

A Enron pagou a seus executivos grandes bônus no ano passado como uma recompensa por terem alcançado uma série de alvos de preços acionários em 2000. Isso ocorreu, como vêem agora os investigadores, ao mesmo tempo em que alguns desses executivos inflavam os lucros da companhia por meio de sociedades ilegais em até US$ 1 bi. O pagamento de bônus chegou a US$ 320 mi pagos apenas 10 meses antes do colapso da Enron, de acordo com registros da companhia. Analistas legais dizem que os pagamentos podem fornecer fortes evidências para um motivo para as maquinações financeiras que os investigadores acreditam que distorceram a performance da companhia e conduziram à sua falência. Sem essas operações, os níveis de preços de ações e lucros requisitados para a obtenção dos bônuses não teriam sido atingidos. (New York Times-01.03.2002)

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7- Carta do Senado põe em xeque veracidade do depoimento de Skilling

A via-crúcis de Jeffrey Skilling, ex-executivo-chefe da Enron, pode não ter terminado. O Comitê de Energia e Comércio do Senado enviou ontem uma carta para Skilling dizendo que entrevistas recentes com outros executivos da Enron parecem levantar sérias questões sobre a veracidade das declarações de Skilling perante o congresso no mês passado. As entrevistas com três executivos da Enron concernem um dos mais significantes episódios da manipulação financeira suspeita na Enron: o quanto Skilling sabia sobre a reestruturação das quatro sociedades conhecidas como "Raptors", um ano atrás, o que essencialmente permitiu que a Enron atrasasse a revelação de milhões de dólares em perdas. Quando essas perdas se tornaram públicas em outubro, elas desencadearam o processo de revelações de perdas que levaram ao colapso da Enron em dezembro. (New York Times-01.03.2002)

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8- Credit Suisse First Boston desempenhou papel fundamental na formação de sociedades da Enron

Os banqueiros do Credit Suisse First Boston desempenharam um papel central na criação das sociedades controversas que levaram à Enron a manter bilhões de dólares em bens não lucrativos e contribuíram para a sua falência. O CSFB entregou ao Congresso materiais relatados a seus negócios com a Enron, incluindo as sociedades e o foco dos congressistas mudou dos contadores da Andersen para Wall Street. Os investigadores estão buscando documentos de outras firmas de Wall Street, mas uma investigação do Financial Times descobriu que a Enron dependia pesadamente de um time dentro do CSFB para possibilitar as sociedades. O time, conhecido como grupo de produtos estruturados, era parte do Donaldson Lufkin & Jenrette que se fundiu com o CSFB em fins de 2000. O grupo fornecia à Enron soluções financeiras corporativas costuradas para proporcionar os objetivos regulatórios e de taxas dos clientes. (Financial Times-01.03.2002)

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9- Kinder Morgan sofre queda de rating e ações

As ações da Kinder Morgan, companhia energética dos EUA, caíram 20% ontem, entre preocupações de investidores sobre suas sociedades complexas e uma reunião emergencial ente executivos para debelar falsos rumores do mercado sobre a contabilidade da firma. Kinder Morgan, uma das maiores companhias de energia intermediária dos EUA, foi rebaixada a "hold" pela Prudential Securities, que disse que a companhia enfrentava competição para bens que teria que adquirir para crescer e que os investidores estavam cada vez mais relutantes em Ter ações de companhias com complexas estruturas financeiras. O executivo-chefe da Kinder, Richard Kinder, negou rumores de que a Kinder Morgan estava sendo investigada pela comissão do mercado de valores e que ele também estivesse sob investigação, na posição de ex-presidente da Enron, de 1990 a 1996. " Os problemas não aconteceram na minha gestão. Não sei o que mais dizer", declarou Kinder. (Financial Times-01.03.2002)

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10- PG&E vai aumentar seu débito declarado em US$ 1 bi

A PG&E Corp., dona da falida utilitária californiana PG&E, ontem disse aos reguladores do setor elétrico que estaria aumentando em US$ 1 bi seu débito no seu balanço patrimonial, sendo uma das primeiras companhias a reclassificar suas finanças como conseqüência do escândalo Enron. Numa reunião com a Comissão do Mercado de Valores, a PG&E disse que iria reclassificar empréstimos sintéticos de ao menos três de suas usinas como dívida. Seus ganhos para os últimos três anos serão revisados. Empréstimos sintéticos têm recebido atenção depois da queda da Enron pois são usados por companhias para manter empréstimos reais fora do balanço patrimonial. Na semana passada, a PG&E atrasou a entrega do seu balanço de 2001, pois pretendia rever o impacto dos empréstimos em sua contabilidade. (Financial Times-01.03.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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