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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 827 - 28 de fevereiro de 2002
Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

regulação

1- Privatização passa a ser tema para o próximo governo

As águas profundas e calmas do rio Grande voltaram a encher, na atual estação chuvosa, o reservatório que as tornaram famosas desde o final dos anos 50 quando, empoçadas pela represa de Furnas, afasta o medo do apagão, mas pode reacender a idéia da privatização de Furnas, trazendo de volta ao centro da polêmica aquelas águas que respondem pela parte de baixo do conhecido nariz que se destaca no mapa de Minas Gerais. Foi, afinal, a invocação da propriedade, do controle público e do uso múltiplo daquelas águas um dos mais fortes argumentos com que se construiu um impasse político capaz de por a pique, pelo menos por enquanto, os mais óbvios indicadores técnicos e econômicos a favor da privatização de Furnas. Por isso mesmo, transferir Furnas para o capital privado, tornou-se tarefa difícil de ser enfrentada neste ano eleitoral que se segue ao do racionamento de energia. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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2- Governo estuda desconto para consumidor

O governo usará o excedente de energia elétrica para reduzir a conta de luz dos consumidores. Na terça-feira, o ministro de Minas e Energia, José Jorge, decidirá de que forma o consumidor vai receber esse benefício. Os técnicos do governo apresentaram duas sugestões: conceder um bônus na conta de cada cliente ou usar o valor obtido com a venda da energia para reduzir futuros aumentos de tarifa. Energia excedente é aquela que não está no contrato firmado entre as geradoras e as distribuidoras. As geradoras produzem energia elétrica para assegurar o atendimento do mercado nacional. A cada ano a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabelece a quantidade de energia necessária para abastecer o mercado. Esse total é repassado às distribuidoras, encarregadas de levar a eletricidade ao consumidor. (Jornal do Brasil - 28.02.2002)

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risco e racionamento

1- Hoje é o último dia do racionamento

Hoje é o último dia em que os brasileiros estão obrigados a reduzir em 20% o consumo de energia elétrica em suas residências. Durante nove meses os consumidores foram submetidos a um racionamento de energia imposto pelo governo para evitar um apagão. Junto com o fim do racionamento também acaba a cobrança da sobretaxa para quem não cumprisse sua meta de economia. Segundo as últimas projeções da GCE, o país está livre do risco de enfrentar problemas no abastecimento de energia neste ano. A estimativa é que amanhã o nível dos reservatórios das regiões Centro-Oeste e Sudeste chegue a 64% da capacidade e os do Nordeste em 55%. Segundo o ministro de Minas e Energia, José Jorge, a expectativa é que até o fim de março os reservatórios atinjam 70% da capacidade. Na terça-feira, os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste chegaram a 61,78% e os do Nordeste a 53,9% da sua capacidade. (O Globo - 28.02.2002)

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2- Usina de Tucuruí na região Norte registra 109,41% de armazenamento

No último dia 26 de fevereiro, o consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste atingiu 22.628 MW, resultando numa economia de 3,71% em relação à sua meta, que é de 23,5 mil MW médios. No Nordeste, a redução está em 3,81%. O consumo verificado ontem foi de 5.194 MW quando sua meta é de 5,4 mil MW médios. Em relação aos reservatórios das principais hidrelétricas do país, a usina de Tucuruí, que abastece a região Norte, continua vertendo água. O nível do reservatório na região registrou 109,41%, na última terça-feira. Números do ONS revelam que os níveis dos reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste já chegam a 62,43%. As hidrelétricas de Marimbondo e Itumbiara, na região, por exemplo, atingem índices de armazenamento de 90,44% e 72,69%, respectivamente. Na região Nordeste, os níveis dos reservatórios atingem 54,79% de armazenamento. Duas das principais hidrelétricas da região, Sobradindo e Itaparica registram, respectivamente, 52,05% e 64,18% de capacidade de armazenamento. Já na região Sul, os níveis dos reservatórios registram 88,64%. O reservatório da hidrelétrica de Passo Fundo está em 85,59%. (Canal Energia - 27.02.2002)

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3- Distribuidoras deverão informar indenizações pelo blecaute de janeiro

As distribuidoras de energia elétrica localizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão informar o processo de indenizações aos consumidores pelo blecaute ocorrido em janeiro deste ano. A cada 15 dias, a Aneel deverá receber os relatórios com todos os pedidos de ressarcimentos de danos em equipamentos elétricos provocados pela interrupção. Com isso, a agência pretende fazer o acompanhamento do serviço com base nos relatórios encaminhados pelas empresas que abastecem os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. (Canal Energia - 27.02.2002)

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4- Firjan divulga pesquisa sobre impacto do racionamento na indústria fluminense

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgará nesta quinta-feira, dia 28 de fevereiro, o resultado da pesquisa realizada para avaliar os impactos do racionamento de energia entre as empresas, além do comportamento que elas adotarão a partir do dia 1° de março, quando acaba o plano de redução de consumo de energia elétrica. O estudo abrangeu 160 pequenas, médias e grandes empresas de diversos segmentos e setores do estado. Entre os ítens avaliados estão nível de produção, dificuldade de ajuste à meta - e conseqüentes medidas adotadas para alcançar este ajuste - e transações de compra e venda de excedentes de energia. A pesquisa também revela intenções de investimentos das indústrias na área de energia elétrica. (Canal Energia - 27.02.2002)

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5- Acaba o racionamento mas energia continua escassa, alerta consultor

O Governo Federal decretou o fim do racionamento e, a partir de amanhã, o País acorda livre das cotas e metas de consumo de energia elétrica, entretanto, ainda sob a escassez de energia. Esse é o alerta de especialistas como o consultor e professor João Mamede Filho, engenheiro e presidente da CPE Consultoria e Projetos. ''A crise não acabou'', diz. Passa-se a falsa impressão de que o problema foi resolvido, mas ainda temos um sério déficit de energia, ressalta o professor. ''Tecnicamente, o Nordeste não poderia sair do racionamento'', conclui Mamede. Os reservatórios que abastecem a Região estão com 53% da capacidade e se, com as chuvas, chegarem a abril a 55% da capacidade, em novembro próximo o nível estará em 15% e teremos de esperar mais chuvas para recompor as reservas, ou seja, o abastecimento de energia está garantido neste ano, mas em 2003 continua dependendo da água cair do céu. Segundo ele, os 1,5 MW de potência que o governo injetou no Nordeste com as térmicas do Plano de Energia Emergencial - a medida de segurança do Governo e que serão acionadas em caso de problemas no abastecimento - equivalem apenas aos 20% que o País conseguiu economizar. ''Cada vez que houver necessidade de usar as térmicas, o consumidor vai pagar por isso'', lembra Mamede. A partir de março, serão pagos R$ 4.9 em cada conta para manter as térmicas como segurança. (O Povo-CE-28.02.2002)

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6- Diretor do Ilumina diz que questão principal não é racionamento, e sim aumento de tarifas

José Pessoa de Araújo, diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico/Ilumina, no Rio de Janeiro, diz que no momento não se pode dirigir as atenções apenas para o fato da população ter economizado ou do bom índice de chuvas. A questão agora não é se vai haver racionamento ou não, mas o aumento de tarifas que o consumidor vai enfrentar. No Sudeste, segundo ele, o aluguel das térmicas de emergência contratadas pela Comercializadora Brasileira de Energia Elétrica (CBEE) custará R$ 4 bi em três anos. Além disso, o combustível que elas usam, o óleo, é poluente, um ''retrocesso'', diz Araújo. (O Povo-CE-28.02.2002)

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7- Veja números do fim do racionamento no Ceará

Desde o dia 28 de janeiro, foram religados 35% da carga de iluminação pública do Ceará, desativada por causa do racionamento. Ao todo, serão reativadas 132.413 lâmpadas. Até março, o trabalho deve estar concluído. De julho de 2001 a janeiro de 2002, a Coelce pagou R$ 39,2 milhões em bônus e arrecadou aproximadamente R$ 9,1 milhões em sobretaxas. Entre setembro de 2001 e janeiro de 2002, foi cortado o abastecimento de 28.139 clientes de alta e baixa tensão no Estado, sendo 15.993 residenciais, 209 industriais, 7.172 comerciais, 4.693 rurais e 72 do poder público. A economia média durante o racionamento no Ceará foi de 19%. Entre 1 e 25 de fevereiro a economia foi de 17,6%. (O Povo-CE-28.02.2002)

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8- Racionamento não acaba em shoppings

O setor varejista já começou a fazer as contas para avaliar a redução no consumo de energia durante todo o período de racionamento. Os shopping centers de São Paulo, por exemplo, economizaram em média 25% e esperam ter redução permanente de 10% de energia, mesmo com o fim do programa. É que algumas ações para contenção do consumo mostraram-se tão eficientes que serão incorporadas à rotina dos centros de compra. 'Determinadas medidas devem continuar, principalmente as que não prejudicam o consumidor, como a iluminação inteligente', diz Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop). (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Furnas completa 45 anos

A empresa Furnas Centrais Elétricas completa hoje 45 anos de existência sendo responsável pela comercialização de 55% da energia vendida no País. Criada em 1957 por um decreto do então presidente da República, Juscelino Kubitschek, a empresa, além de ter 9,3 mil MW de capacidade de geração, que significa 14% da capacidade instalada nacional, comercializa a energia das usinas nucleares de Angra, da hidrelétrica de Itaipu e da Termelétrica de Cuiabá (MT). Além disso, Furnas detem mais de 18 mil quilômetros de linhas de transmissão e 43 subestações. O desafio mais recente de Furnas será o conjunto de empreendimentos simultâneos, de geração e transmissão, considerados emergenciais pela Aneel, que mobiliza mais de 80% dos profissionais da empresa. Furnas deverá concluir, até meados de 2003, a construção de três linhas de transmissão, além da ampliação e modernização de três subestações da empresa. A estes projetos, serão destinados R$ 900 milhões do total de R$ 1,6 bilhão de investimentos programados para este ano. (Jornal do Commercio - 28.02.2002)

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2- Furnas tem novos projetos em pauta

Furnas está participando dos estudos de inventário no rio Teles Pires, no estado de Mato Grosso, e no rio Madeira, no estado de Rondônia, que indicam a possibilidade de implantação de mais de 10 mil MW. Também contribui nos trabalhos para viabilização do aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte, 'devendo ser um dos agentes que participarão na sua implantação', diz o presidente Luiz Carlos Santos. Situado no rio Xingú, próximo a Altamira (PA), esse grandioso projeto prevê a instalação de 11 mil MW, com início de operação previsto para 2008. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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3- Mais recursos para transmissão do complexo Furnas

O plano de investimentos do complexo Furnas para este ano soma R$ 678,2 mi. As cifras serão revertidas à modernização de usinas termoelétricas, subestações e linhas de transmissão pertencentes à estatal federal. A área de transmissão absorverá a maior parte dos recursos do conglomerado: R$ 422,1 mi, além de R$ 235,3 mi destinados exclusivamente ao sistema de Itaipu , que envolve a infra-estrutura de transmissão da usina binacional. Os empreendimentos de geração de energia devem receber R$ 20,8 mi este ano. A cifra pode parecer tímida em comparação aos vultosos números da transmissão, mas o diretor de Produção e Comercialização de Energia de Furnas, Celso Ferreira, explica a lógica na decisão de investimentos. 'Em geração, nos limitamos à modernização das usinas e, nos casos de parceria, às vezes quem injeta os recursos são os nossos parceiros.' Esse é o perfil de atuação de Furnas no mercado de geração de eletricidade. Negócios com sócios estratégicos, que permitam à estatal uma posição minoritária. Pelo menos isso é o que ocorre nos dois projetos previstos para 2002. As termoelétricas de Campos (80 MW) e São Gonçalo (193 MW), ambas no Rio de Janeiro, contam com parceria da Jaakko Poyry e da Toshiba . Mas o diretor ressalta que, nos negócios de transmissão, a opção de parcerias é analisada caso a caso. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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4- Furnas registra, na escassez, os melhores resultados

De acordo com Luiz Carlos Santos, político, advogado e administrador de empresas, que preside Furnas Centrais Elétricas S.A., a Câmara de Gestão criada pela ameaça da verdadeira balbúrdia anterior ao perigo de colapso do ano passado, ordenou o sistema e agora, este, encontra-se taxiando para decolar rumo a um futuro equilibrado, no qual a matriz energética brasileira terá retraçado o seu perfil, para melhor. O ex-deputado Santos vai deixar Furnas proximamente para disputar sua volta ao Parlamento. Santos deixará o cargo em abril com números falam por si: o lucro líquido de Furnas, em 2001, foi da ordem de R$ 1 bi, duas vezes maior do que o alcançado no ano anterior (2000). Este havia sido o recorde histórico nos 45 anos de vida da companhia. A visão do político Santos falou mais alto quando 'quiseram que Furnas respondesse (financeiramente) pela energia não gerada em Angra II'. 'Entramos na Justiça, ganhamos e não ficamos expostos. Isso significou apagar da conta de prejuízos R$ 600 mi, ou somar quase 2/3 na conta do lucro. Hoje, diz Santos, 'Furnas gera uma capacidade de investimentos de recursos gerados por ela mesma da ordem de R$ 1,5 bi. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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5- Investidores valorizam o 'capital intelectual'

Na avaliação de um consultor da área de energia, um dos patrimônios de Furnas que deve ser levado em conta é seu 'capital intelectual', representado pelo alto nível de capacitação de seus profissionais. Ele afirma que, quando esse fator é considerado, a sensação no mercado é de que Furnas é realmente eficiente. Mas poderia ser mais se a empresa mantivesse o velho ritmo de investimentos no setor elétrico, intimidado nos últimos anos, com o governo federal de olho na privatização. 'Além da operação eficiente de Furnas, o que sustenta o apetite de investidores pela estatal é sua posição estratégica no Sudeste', diz esse consultor. Para um analista do setor elétrico, o baixo risco de Furnas, em virtude do endividamento controlado e dos custos operacionais baixos, colocam a empresa como uma das mais atrativas do mundo. Segundo Celso Ferreira, da diretoria de Operação e Comercialização, as despesas operacionais de Furnas somam algo em torno de R$ 700 mi, para a produção de 9 mil MW e transmissão de 20 mil MW. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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6- Gerasul, agora Tractebel, investe mais em geração

A Centrais Geradoras do Sul (Gerasul) viveu por três anos e quatro meses. A maior geradora privada do país passou ontem a se chamar Tractebel. O nome passa a integrar o chamado "braço energético" do grupo Suez, que atua em 120 países nas áreas de geração de energia elétrica, transporte de gás natural, comunicações e tratamento de águas e resíduos industriais. A troca de nome pode ampliar as áreas de atuação da empresa no Brasil. "Vamos apresentar soluções industriais como a co-geração, tratamento de águas e de resíduos industriais", disse o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres. Os investimentos previstos para este ano, de R$ 500 mi, serão limitados à geração de energia. No ano passado, foram R$ 350 milhões. No Brasil, a Tractebel deverá ampliar sua participação no mercado de geração para 6 mil megawatts (MW) ou 7% da produção nacional. No mundo, são 51 mil MWh e uma receita de US$ 19,9 bilhões ao ano. (Diário Catarinense-28.02.2002)

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7- Tractebel tem interesse em participar na Celesc

A indefinição do mercado energético faz a Tractebel repensar os investimentos na geração com carvão e gás natural. A participação da Tractebel na Celesc Geração também foi cogitada pelo presidente, mas ele admitiu que não há interesse em participar como acionista minoritário. O problema é que, neste caso, não há outra saída. A Celesc Geração, por lei, terá que ser controlada pelo Estado, mas pode buscar parcerias no mercado. "Esta situação tem que ser melhor estudada", completou. (Diário Catarinense-28.02.2002)

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8- Anhanguera é o maior projeto da Tractebel em negociação

O maior projeto da Tractebel em negociação é o Anhanguera, que prevê a construção de uma planta termelétrica a gás em Limeira (SP), para produção de 250 MW de energia e de vapor para sete indústrias, entre as quais a Goodyear . Outro prevê uma unidade de co-geração com potência de 150 MW a partir de bagaço-de-cana em Mauá (SP), que atenderia usinas da região. Mas também há projetos menores em negociação, como a produção de energia a partir de biomassa na região de Lages (SC). (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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9- Endesa investirá US$ 2,5 bi na América Latina

A Endesa, maior companhia de energia da Espanha, vai investir cerca de 3 bilhões de euros (US$ 2,5 bi) na América Latina como parte do plano de investimentos para o período 2002-2006, conforme comunicado divulgado ontem. Do total previsto, 900 milhões de euros (US$ 778,4 mi) serão destinados ao "crescimento orgânico" da companhia "nos mercados latino-americanos onde está presente", principalmente Brasil, Chile, Argentina, Peru e Colômbia. O restante, 2,1 bi de euros (US$ 1,81 bi), será empregado na "manutenção e reposição" dos ativos que a companhia já possui na região. Os investimentos previstos para a América Latina supõem cerca da quarta parte do programa total de investimentos da companhia para o período 2002-2006, que soma 13 bilhões de euros (US$ 11,2 bi). (Jornal do Commercio - 28.02.2002)

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10- Grupo VBC dá vida à nova CPFL

A VBC Energia , empresa dos grupos Votorantim , Bradesco e Camargo Corrêa , está prestes a concluir uma etapa importante do processo de criação da chamada 'nova CPFL', a grande holding do setor de energia, sua controlada. A VBC recebeu autorização da Aneel para vender suas participações em todos os três projetos de geração de energia - as hidrelétricas de Foz do Chapecó, Barra Grande e Campos Novos - para a CPFL Geração . A operação, porém, precisará ser aprovada na assembléia de acionistas, no dia 1 de março. Com isso, a holding terá uma energia assegurada de 1.189 MW médio, quando as usinas entrarem em operação. O poder de fogo da nova CPFL acirrará a concorrência no setor. Atualmente, a geração brasileira está nas mãos das empresas estatais (Furnas , Eletronorte e Chesf) e da belga Tractebel Energia , única empresa privada, além da CPFL. 'A reestruturação permitiu a criação de escala, com uma quantidade de ativos de boa qualidade e situados nos mercados de maior renda per capita - São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul', disse Marcelo Corrêa, presidente da VBC. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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11- Chesf recebe propostas para transformação de linhas de transmissão

Até o dia 5 de março, a Chesf (Companhia Hidro Elétrica de São Francisco) receberá propostas para construção da transformação das linhas de transmissão Milagres/Quixada - trechos A, B e C e linha de transmissão Quixada/Fortaleza - trechos A e B de 2x230kV, configuração final na tensão nominal de 500 kV, circuito simples. O valor do edital é R$ 100. O serviço de licitações do CanalEnergia também publica nesta quinta-feira, dia 28 de fevereiro, as oportunidades de negócios anunciadas por quatro empresas do setor:CEA, Cesp, CTEEP e Celesc. Os prazos de concorrência vão do dia 7 ao dia 28 de março. (Canal Energia - 28.02.2002)

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12- Tanques-redes de Itaipu passam por reforma pela primeira vez

Até a próxima semana, as estruturas de metal de 32 tanques-redes da hidrelétricas de Itaipu serão reformadas. A obra, a primeira em 14 anos, faz parte de uma série de programas para a manutenção da biodiversidades das espécies no reservatório da usina. Ao todo, a hidrelétrica mantém cerca de 60 tanques-redes na área de influência do reservatório, incluindo pequenas e grandes unidades de estrutura de metal e plástico. A pesquisa realizada por técnicos da usina tem por objetivo acompanhar as espécies e as rotas migratórias da produção pesqueira. Atualmente, são cerca de 500 profissionais que vivem da pesca no reservatório. (Canal Energia - 27.02.2002)

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financiamento

1- Novo Mercado começa a funcionar amanhã

A partir de amanhã, o governo põe em prática mais uma tentativa de consolidação do MAE no setor elétrico brasileiro. No lugar do velho MAE, que desde a sua criação em 1998 não funciona plenamente, um novo mercado, mas com o mesmo nome, será inaugurado com a missão de superar todos os obstáculos que ainda se colocam à sua frente, como a disputa pela receita gerada pela energia excedente de Itaipu. "O funcionamento do MAE é peça fundamental na formação de um mercado competitivo", afirma Marcos Severine, analista da Corretora Sudameris. (O Estado de São Paulo - 28.02.2002)

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2- Aneel corre contra o tempo para consolidar texto da resolução

A Aneel está correndo contra o tempo para consolidar o texto da resolução que institui a convenção do novo MAE. O processo de consulta pública das propostas recebeu cerca de 20 contribuições de empresas e associações do setor. As sugestões estão sendo avaliadas pela agência desde segunda-feira, quando encerrou-se o prazo da consulta, e deverão ser publicadas amanhã. De acordo com o cronograma, após 30 dias da convenção oficial, que será amanhã, o mercado terá de fazer a formatação da Câmara de Arbitragem - onde serão discutidos e decididos os futuros conflitos -, além de definir as penalidades aos agentes. (O Estado de São Paulo - 28.02.2002)

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3- Novo MAE inicia operações e divulga os números de 2001

O novo Mercado Atacadista de Energia (MAE) inicia amanhã as suas operações entregando às empresas elétricas a contabilização de toda a compra e venda de energia feita no atacado em 2001. A informação é do presidente eleito do conselho de administração do MAE, Lindolfo Paixão, que também assume a função amanhã. A permissão para divulgar a contabilização foi conseguida judicialmente, segundo Paixão, já que ainda vigora uma liminar da Eletrobrás que impede o anúncio oficial dos números. "A liminar não foi derrubada, mas conseguimos a autorização para divulgar uma contabilização parcial, com números mais próximos o possível da realidade. Isso foi necessário para os agentes poderem fechar os seus balanços contábeis de 2001", informou. "Depois do caso Enron, os investidores e as instituições que controlam os mercados de capitais têm cobrado maior veracidade das informações". Essa contabilização parcial deve sofrer alguns ajustes, posteriormente. "Mas nada que altere significativamente os resultados das companhias", garantiu ele. (Valor Econômico-28.02.2002)

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4- Leilões podem corrigir preços, diz presidente da Tractebel

A realização do primeiro leilão de "energia velha" em julho deste ano pode ajudar a corrigir os preços do insumo comercializado em curto prazo, diz o presidente da Tractebel Energia (ex-Gerasul), Manoel Arlindo Zaroni Torres. Torres refere-se ao preço do MWh cobrado no MAE. Esta semana, o insumo está custando R$ 8,14 no Sudeste e no Centro-Oeste, valor considerado baixo demais para um cenário ainda contaminado pela escassez de energia. Com a realização dos leilões, os agentes do setor estimam que será possível chegar ao preço de mercado. " Se todos podem participar do leilão, ele se torna um bom mecanismo de negociação", avalia Torres. Os geradores privados poderão participar dos leilões como compradores de energia. Segundo Torres, as empresas avaliarão, no momento oportuno, se valerá a pena comprar energia nesse mercado, assumindo no setor a posição de comercializadoras e não de produtoras. "Mas não será possível deixar totalmente de investir em novos projetos de geração, correndo o risco de faltar energia de novo". Os leilões também deverão contribuir para pôr fim à paralisia do mercado, na opinião do presidente da Tractebel Energia. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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5- Para Paixão, liminar da Eletrobrás deve ser eliminada em breve

Segundo Lindolfo Paixão, presidente do conselho de administração do novo MAE, a ação conseguida pela Eletrobrás, que hoje é o único empecilho para que o MAE funcione normalmente, deverá cair em breve. O governo, garante ele, já tem os instrumentos para derrubá-la. A Eletrobrás entrou com liminar paralisando o mercado após perder uma disputa com as distribuidoras privadas sobre o direito de comercializar no MAE os excedentes de Itaipu. Segundo Paixão, a estatal não mais poderá brigar pelo direito de comercialização dos excedentes, já que o governo retirou esse direito. A Anee) publicou, no dia 10 de dezembro, a resolução nº 542, que anula as resoluções nº 273/98 e 276/99 que autorizavam a Eletrobrás a comercializar energia no MAE. "Com a revogação do direito de comercializar no mercado atacadista, não há sentido em continuar brigando", disse. (Valor Econômico-28.02.2002)

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6- Acordo de mercado dá lugar a uma nova convenção de mercado no novo MAE

O novo MAE terá ainda outras mudanças. A partir de amanhã, o Acordo de Mercado, documento assinado por todos os agentes e que norteava seu o funcionamento, dará lugar à Convenção de Mercado, finalizada no início desta semana pela Aneel. A nova convenção determina que todas as disputas no âmbito do MAE sejam resolvidas por uma câmara de arbitragem, que será instituída em até 60 dias. Essa nova câmara terá plenos poderes para aplicar penalidades e decidir as disputas, que não deverão mais ser levadas à Justiça comum. (Valor Econômico-28.02.2002)

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financiamento

1- Derivativo para BC 'rolar' a dívida cambial

Distante do mercado de derivativos desde 1998, o Banco Central volta a operar no segmento em poucos dias. O BC passará a oferecer diretamente ao mercado operações de swap (permuta) cambial, sempre realizadas conjuntamente e em igual proporção com ofertas primárias de Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), informou ontem o diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo. Serão realizados leilões conjuntos de swap, pelo BC, e de LFTs, pelo Tesouro, cujo calendário provavelmente será divulgado amanhã. O novo instrumento, espera-se, tenderá a facilitar a rolagem de títulos cambiais, que concentram alto índice de vencimento nos próximos meses, como os R$ 9,1 bilhões em abril. Figueiredo garante que não estão sendo descumpridas regras do acordo com o Fundo Monetário Nacional (FMI), que havia vedado as operações do BC brasileiro com derivativos (contratos a termo, futuros, de opções e swaps). (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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2- Ipea prevê PIB maior, impulsionado

O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas revisou para cima as projeções das principais variáveis da economia brasileira. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano passou de 2,4% para 2,5%, devendo ser motivado principalmente pelo consumo interno, ao contrário do ano passado, quando as exportações garantiram o crescimento econômico. A estimativa para o desempenho do PIB em 2001 também melhorou de 1,7% para 1,8%. As perspectivas também são otimistas quanto ao fluxo de investimento externo, que mede a entrada de dólares na economia. Para 2002, o Ipea calcula que entrarão mais US$ 1,2 bilhão além do previsto, alcançando US$ 16,7 bilhões. No ano passado entraram US$ 22,6 bilhões, bem acima dos US$ 18,5 bilhões projetados no boletim de outubro. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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3- Índices mostram preços em queda

Os índices de inflação divulgados ontem mostram que a trajetória dos preços no Brasil está em queda. O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) de fevereiro, apurado pela Fundação Getúlio Vargas ficou em 0,06%, contra 0,36% de janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) recuou para 0,28% na terceira quadrissemana, em relação a 0,82% de janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) apresentou variação de 0,44% em fevereiro, também abaixo do resultado de janeiro, quando registrou alta de 0,62%. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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4- Exportação em janeiro é recorde

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Lytha Spíndola, destacou ontem que o superávit de US$ 175 mi da balança comercial registrado no mês passado foi o primeiro saldo positivo obtido em janeiro desde 1997. Até então, a balança comercial apresentava déficits consecutivos no primeiro mês de cada ano. Em 2001, por exemplo, o déficit foi de US$ 478 mi. Lytha disse também que o volume de exportações foi recorde para um mês de janeiro, com vendas ao mercado externo de US$ 3,972 bi. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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5- Dólar comercial abre com alta de 0,04% e sai a R$ 2,359 para venda

O dólar comercial abriu as operações de hoje praticamente estável, cotado a R$ 2,349 para compra e R$ 2,359 para venda, com ligeira alta de 0,04% ante o fechamento de ontem. Ontem, o retorno do Banco Central ao mercado de derivativos, com um instrumento novo para rolar títulos cambiais, injetou uma boa dose de ânimo nas operações cambiais. O dólar comercial encerrou o pregão de hoje com 1,58% de queda, comprado a R$ 2,3560 e vendido a R$ 2,3580. Esta foi a menor cotação desde 7 de janeiro. (Valor - 28.02.2002)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras segura projetos térmicos

A Petrobras vai manter em compasso de espera a contratação de 1.500 MW de seus projetos de térmicas no País, diante da retração da demanda do mercado. Segundo programa inicial da estatal, sua participação envolveria 4.400 MW. No entanto, serão mantidos os contratos já assinados, equivalentes a projetos de 2.900 MW, informou, ontem, o diretor de Gás e Energia da empresa, Luiz Antonio Menezes. A estatal já havia anunciado, no fim do ano passado, que iria rever a premência de alguns investimentos. A decisão, segundo Menezes, foi de reduzir o ritmo de investimento em alguns projetos, mas não sairá de nenhuma dessas parcerias. Ele disse que a reavaliação do fluxo de investimentos não vai atingir a primeira fase do Programa Emergencial de Termelétricas (PPT), no qual a Petrobras tem participação em 17 projetos. Já as usinas da 2 e da 3 fase do programa serão reavaliados quanto aos prazos dos investimentos (que correspondem aos 1,5 mil MW). (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)

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2- Governo não vai mudar programa de térmicas

A revisão do programa de investimentos da Petrobras não afetará o Programa Prioritário de Termelétricas (PPT), garantiu ontem o ministro de Minas e Energia, José Jorge. "O que está sendo visto é o programa geral de geração elétrica, mas não vai haver mudanças em relação ao PPT", explicou José Jorge. Segundo ele, o programa de térmicas da estatal está sendo revisto em virtude das mudanças ocorridas na diretoria. Os contratos de fornecimento de energia que a empresa assinou não serão afetados, segundo o ministro. José Jorge lembra que a intenção da Petrobras sempre foi a de ter participações minoritárias em termelétricas mas, em alguns casos, a saída de investidores fez com que a estatal assumisse participação maior. De acordo com o ministro, quando houver oportunidade, a Petrobras venderá as participações excedentes para voltar à sua situação original. José Jorge observou ainda que o PPT, que oferece gás natural com tarifa subsidiada, abrange apenas um grupo de 38 térmicas. Desse total, 16 têm participação da Petrobras. (Jornal do Commercio - 28.02.2002)

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3- Ministério está apto a substituir térmicas que apresentam problemas no cronograma

Quando algumas destas térmicas apresentam problema em seu cronograma de execução, o ministério está apto a substituí-la por outra que esteja na fila. "A gente vive aqui uma pressão grande de gente querendo entrar no PPT; nós é que seguramos aqui, por causa da questão do gás", argumentou o ministro de Minas e Energia, José Jorge. O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Gonzaga Perazzo, informou que as 38 usinas do PPT têm capacidade para gerar 13.956 MW. Por questão de segurança, contudo, o Governo está computando em seu plano de oferta a existência de apenas 80% desse total. O ministro observou que as usinas que já estão em construção praticamente atingem este montante. Segundo José Jorge, muitas vezes surgem interpretações incorretas sobre a situação das térmicas. "Quando cheguei aqui, disseram que a restrição ao PPT eram turbinas, mas eu recebi chinês, japonês, tudo querendo vender turbina, e chegamos à conclusão de que existiam turbinas e que esta nunca foi uma restrição", disse o ministro. O segundo problema que levantaram foi o da inexistência de investidores. "também chegou-se à conclusão de que também não era, porque temos colocado os projetos do PPT, e sempre vão aparecendo novos projetos para serem incluídos", comentou. (Jornal do Commercio - 28.02.2002)

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4- Governo negocia com Ucrânia tecnologia de fabricação de turbinas para térmicas a gás

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou ainda que o ministério está estudando um acordo com a Ucrânia para receber tecnologia de fabricação de turbinas para térmicas a gás. Segundo ele, a competência brasileira está voltada para turbinas de hidrelétricas, que operam a temperatura ambiente, e para turbinas a vapor, com temperatura em torno de 600 graus celsius, enquanto os ucranianos fazem turbinas para operar com o dobro dessa temperatura. Dos 13.956 MW que representa a oferta plena do PPT, 1.354 MW já entraram em operação no ano passado e 3.163 MW devem estar disponíveis neste ano. Em 2003 e 2004, ingressarão no mercado, respectivamente, 4.911 MW e 4.528 MW adicionais. (Jornal do Commercio - 28.02.2002)

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5- Gasoduto Benfica-Areia Branca custará R$ 4,5 mi

A previsão da Potigás para quanto custará a construção de um gasoduto ligando as principais salinas da região Nordeste, a partir do campo de Benfica até a cidade de Areia Branca., é de R$ 4,5 mi. O orçamento apresentado ontem pela distribuidora de gás natural aos empresários da indústria salineira durante reunião no Sindicato dos Extratores de Sal do Rio Grande do Norte (SIESAL) foi definido como ponto de partida para a implantação do projeto. O gasoduto levará o gás natural por um percurso de 28 km em dutos de aço carbono com espessura de três polegadas. A demanda instalada é de aproximadamente 70 mil metros cúbicos do produto por dia. Inicialmente o projeto vai contemplar seis empresas, devendo agregar outros valores à indústria salineira, visto que o preço do metro cúbico de gás natural subsidiado pelo Governo do Estado para a indústria custa abaixo do valor de mercado - em torno de R$ 0,30. A implantação do gasoduto deverá incrementar a produção das salinas e reduzir os custos operacionais, com manutenção de maquinário industrial. O gasoduto além de atender as indústrias salineiras vai dotar a cidade de Areia Branca de um posto de Gás Natural Veicular (GNV). (O Mossoroense-28.02.2002)

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6- Gasoduto Benfica- Areia Branca depende de autorização da Petrobras

Segundo José Ribamar de Aguiar, diretor do Potigás, o próximo passo para a implantação do gasoduto Benfica- Areia Branca será a autorização por parte da Petrobras para o uso do gás produzido no campo de Benfica. Atualmente o produto não está tendo nenhum aproveitamento. "Vamos encaminhar juntamente com o Governo do RN, lideranças políticas e empresariais um pleito ao diretor da Petrobras, Francisco Gros, que vai estar em Natal na próxima semana, para que ele determine a liberação do campo de Benfica". (O Mossoroense-28.02.2002)

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7- Ainda não está definida fonte de financiamento para gasoduto Benfica- Areia Branca

A partir da autorização da Petrobras, a Potigás vai elaborar o projeto econômico-financeiro para a construção do gasoduto Benfica- Areia Branca. Ainda não está definida a fonte de recursos para o financiamento desse projeto, mas a distribuidora estatal de gás natural trabalha com três hipóteses. Uma delas é a criação de uma Sociedade de Projetos de Propósitos Específicos (SPE), que seria uma espécie de consórcio, envolvendo as Prefeituras de Mossoró e Areia Branca, empresários, Potigás, Governo do Estado e Petrobras. "Existe a possibilidade da gente tentar uma linha de crédito junto ao BNDES. Outra proposta seria termos a Petrobras como a nossa parceira mais adiante, mas não há nada definido ainda", completou Aguiar. (O Mossoroense-28.02.2002)

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8- Maranhão terá usina termelétrica

A Aneel autorizou a empresa Siderúrgica do Maranhão S/A (Simasa) a se estabelecer como produtor independente de energia elétrica com a implantação da termelétrica Simasa, no município de Açailândia (a 558 km de São Luís). A usina será equipada com um turbogerador a vapor, totalizando 8 MW de potência instalada. Orçada em R$ 9,6 mi, a usina beneficiará uma população de 71,5 mil habitantes. A construção da termelétrica deve começar em julho de 2002. (O Imparcial-28.02.2002)

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9- ABB libera financiamento de US$ 173 mi para 49 termelétricas

A ABB Empreendimentos de Capitalização, braço financeiro da fabricante de equipamentos ABB, liberou um financiamento de US$ 173 mi para um total de 49 termelétricas. Entre as usinas que receberão a linha de crédito está a Termobahia, com potência de 190 MW, que recebeu no início deste ano um empréstimo do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID). Além da ABB, a Petrobrás (majoritária), a Petros e a A&A Eletricity Investment são os outros investidores no projeto. (Canal Energia - 28.02.2002)

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10- Termelétrica de Jacuí terá obras reiniciadas até maio deste ano

Depois de ser autorizada pela Aneel a implantar a termelétrica Jacuí, no município de Charqueadas (RS), a Tractebel Energia, ex-Gerasul, recebeu na última sexta-feira, dia 21, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a licença que permite o funcionamento da central geradora. Com uma produção de cerca de 350 MW de potência, a Jacuí I deverá gerar energia elétrica suficiente para abastecer os municípios de Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Viamão, Gravataí e Sapucaia do Sul. As obras da usina, que começaram em 1985 e foram paralisadas em 1991, deverão ser reiniciadas até o dia 31 de maio deste ano. Na época da suspensão, 40% das instalações já estavam prontas, faltando apenas a montagem dos equipamentos eletromecânicos e a complementação das obras civis para a conclusão do projeto. Agora, a Tractebel Energia irá investir cerca de R$ 400 milhões no término da usina, que utilizará carvão mineral pulverizado como combustível principal. (Canal Energia - 27.02.2002)

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11- Diretor da Alstom diz que PPT original foi muito otimista

Dentro do programa do governo, que chegou a prever 55 usinas térmicas, a Alstom se posicionou para ser a fornecedora de vários projetos. No entanto, o diretor de desenvolvimento de negócios da firma, Paulo Lago afirma que somente quatro deles foram efetivamente concretizados: Termorio, Termobahia, Piratininga e Camaçari. "O PPT original foi muito otimista, considerando-se as dificuldades do setor, como a falta de regulamentação, a disponibilidade de gás e ainda o preço muito caro da energia termelétrica", observou o executivo. (Valor Econômico-27.02.2002)

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12- Siemens tem redução na venda de turbinas

A Siemens, fabricante de turbinas para termelétricas, também teve redução de vendas frente à expectativa anterior. Pelo menos dez projetos chegaram a entrar em contato com a fornecedora, mas foram vendidos equipamentos para apenas quatro termelétricas - Norte Fluminense, Termoaraucária, Santa Cruz e para a usina da Petroquímica União. A empresa também forneceu turbinas a vapor para uma planta de co-geração da Aracruz Celulose. O diretor de marketing da Siemens, José Vicente de Camargo, disse que, com as desistências, pôde remanejar os equipamentos para a usina de Santa Cruz, de Furnas, que entrou na fila por último e conseguiu o equipamento. "Hoje, os prazos para a entrega de uma turbina a gás de grande porte estão muito mais flexíveis", informou. (Valor Econômico-27.02.2002)

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13- Diretor da Siemens acredita que investidores não estão investindo em termelétricas por causa de altos riscos

O diretor de marketing da Siemens, José Vicente de Camargo, acredita que os investidores estão em compasso de espera, porque os riscos de se investir em um projeto termelétrico ainda são muito altos. "Para se obter uma capacidade instalada de 500 MW, o investimento mínimo é de US$ 250 mi. E praticamente 70% ou 80% disso vem de 'project finance' (em que a receita paga o empréstimo), tipo de financiamento visto com cautela pelos agentes financeiros. É muito dinheiro para ser aplicado onde não há certezas", afirmou. (Valor Econômico-27.02.2002)

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internacional

1- Gerente da Colbún acusa CNE de inviabilizar hidrelétricas no Chile

A delicada situação na qual se viu o Sistema Interconectado Central (SIC) chileno, depois da saída das centrais de ciclo combinado, devido ao corte que sofreu o fornecimento de gás natural da GasAndes, reabriu o debate sobre o pagamento de potência firme entre os diferentes atores do setor, que avisam que sinais emitidos pela Comissão Nacional de Energia (CNE) dificultam e atrasam uma série de investimentos. Nesse sentido, Francisco Courbis, gerente geral da Colbún, companhia controlada pela belga Tractebel, disse que há um mês a CNE estabeleceu um novo procedimento de cálculo para as potências firmes, que aponta que as centrais hidrelétricas sejam inviáveis economicamente. O que para ele é um sinal econômico adicional de que será privilegiada a criação de novas usinas térmicas. Esse tipo de sinal desestimularia as geradoras do SIC a realizarem projetos relacionados com os recursos hídricos que existem na zona central, o que colocaria em risco o abastecimento elétrico a curto prazo. (Estrategia-28.02.2002)

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2- Endesa vai aumentar base de clientes na América Latina em 17%

A Endesa Espanha espera aumentar seu número de clientes na América Latina em 17% no período de 2001 a 2006, para 11,7 milhões, segundo afirmações do CEO da companhia, Rafael Miranda, em teleconferência na quarta-feira. O aumento seria resultado do investimento de US$801mi em crescimento orgânico, uma vez que a Endesa considera que já atingiu seu objetivo em termos de tamanho. Há outras oportunidades de negócios, no entanto, associadas ao potencial de redução de custos na região: a Endesa identifica um potencial de redução de 25% em custos de operação e manutenção em geração na América Latina, para US$1,8/MWh em 2006, e 36% a menos em O&M e custos de capital no setor de distribuição da América Latina, para US$22,7/MWh, até a mesma data. Em 2001, a Endesa registrou 23% de ganhos em geração na América Latina e 14% de aumento em distribuição na região. O ebit internacional aumentou 9,3% , comparado ao crescimento geral de 7,1%. (Business News Americas-28.02.2002)

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3- Endesa vai se desfazer de ativos não estratégicos

A maior elétrica espanhola, a Endesa, anunciou ontem que venderá ativos não estratégicos (telecomunicações, água e outros) para arrecadar entre US$4,33 e US$5,2 mi até 2005. A cifra coincide com o dinheiro que ela pretende investir na Espanha (cerca de US$5.4 mi) para consolidar o negócio elétrico. A Endesa, que recortou seu plano de investimentos para o qüinqüênio 2002-2006 em 35%, ganhou US$1.28 bi em 2001, 5,1% a mais que em 2000. . A respeito dos seus planos para o futuro, Rafael Miranda, CEO da companhia destacou o propósito de aumentar suas participações na italiana Elettrogen e na francesa Snet, das quais a Endesa detêm no momento 45 e 30%, respectivamente. Os planos na Holanda, para a compra da Remu, estão em suspenso com as mudanças de critério do governo holandês. A venda das participações na Auna e nas Aguas de Barcelona não serão imediatas. (El País-28.02.2002)

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4- Comissão Européia adia decisão da Hidrocantábrico por mais 2 semanas

A Comissão Européia decidiu estender o prazo de decisão do negócio que envolve a aquisição da espanhola Hidrocantábrico até 19 de Março, o que pode significar que existem problemas de competitividade nesta operação e os compradores propuseram novas soluções. Outra situação que pode justificar este adiamento, relaciona-se com a possibilidade da Espanha estar considerando a revisão do negócio. A decisão da CE prende-se com a empresa pública francesa Electricité de France (EdF), a qual se tem expandido para outros países, enquanto o seu próprio país tem sido mais severo com a entrada de companhias estrangeiras no sistema. Recorde-se que os alemãs da EnBW, a portuguesa EDP e a espanhola Cajastur formaram, recentemente, uma joint venture para adquirir a Hidrocantábrico. A Hidrocantábrico distribui eletricidade para mais de 530 mil clientes e gás natural para outros 126 mil. (Diário Econômico-28.02.2002)

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5- Órgão de cartéis alemães proíbe fusão da Bergemann com a EON

O órgão controlador da formação de cartéis na Alemanha proibiu que o gigante energético EON adquira a companhia intermediária de gás Bergemann, bloqueando o intendo da companhia de ganhar controle total da intermediária líder no país. " A fusão teria levado a um estreitamento maior das posições dominadas nos mercados de gás e eletricidade. As conseqüências negativas para a competição e os consumidores seriam piores que no caso da aquisição da Gelsenberg (outra companhia de gás que teve sua aquisição pela EON bloqueada pelo escritório de cartéis)", o presidente do órgão, Ulf Boege, declarou A EON agora recorreu ao Ministro da Economia buscando permissão especial, como está fazendo no caso da Ruhrgas, um recurso duramente criticado pela Comissão Européia. (Platts-28.02.2002)

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6- Cooper diz que Enron está com mãos atadas para indenizar ex-funcionários no momento

Os ex-funcionários da Enron têm todo o direito de estarem nervosos, disse Stephen Cooper, o especialista em concordatas que está trabalhando para salvar o que restou da companhia depois do que ele chamou de sua implosão. O que os ex-funcionários não tem o direito de fazer, insiste Cooper, é o que eles mais querem: pedir pela indenização e outros pagamentos que a companhia lhes deve, mas que estão travados pelo processo de concordata. " Nossas mãos estão atadas. Isso não faz com que as reclamações estejam certas ou erradas, mas sim que estejam como estão." Para salvar a companhia, Cooper admitiu que podem ser ocasionadas novas demissões e que mais bônus de retenção podem ser pagos aos altos executivos para continuar na companhia, o que mais irrita os ex-funcionários. Cooper está sendo cobrado pelos ex-funcionários da companhia. Na segunda ele teve que prestar explicações numa reunião com mais de 300 deles. (New York Times-28.02.2002)

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7- Analistas de Wall Street defendem sua posição de ter mantido recomendação de compra das ações da Enron

Congressistas investigando o colapso da Enron voltaram suas atenções para Wall Street hoje, criticando analistas financeiros por continuarem a urgir investidores a comprarem ações da Enron mesmo quando a companhia já estava se dirigindo à falência. Diversos membros do Congresso sugeriram que a ânsia das firmas de Wall Street pelo negócio de bancos de investimento e outros conflitos as impediram de advertirem os investidores. Quatro proeminentes analistas de Wall Street depuseram perante o Comitê de Assuntos Governamentais e defenderam a sua decisão de manterem a recomendação de compra até dias antes do colapso da Enron. Eles disseram que não tinham como saber que a companhia estava divulgando balanços financeiros fraudulentos. "Sem relatórios financeiros completos e acurados por parte da companhia, simplesmente não tenho as ferramentas próprias para fazer meu trabalho", disse Curt Lautner, analista do Credit Suisse First Boston. (New York Times-28.02.2002)

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8- Justiça americana obriga Departamento de Energia a liberar documentos de força-tarefa de Cheney

Num duro golpe na administração Bush, a juíza federal Gladys Kessler ordenou que o Departamento de Energia libere milhares de documentos relatados à força-tarefa de energia nacional do vice-presidente Dick Cheney. A juíza ordenou que o departamento entregue 7.854 páginas de registros que o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais solicitou em abril último sob a justificativa da Liberdade de Informação. Na semana passada, o Escritório Geral de Contabilidade Geral da União processou Cheney para forçar a Casa Branca a liberar os nomes dos executivos da indústria energética que ajudaram o governo a desenvolver uma política energética nacional em maio de 2001. Embora os arquivos liberados vão revelar alguns novos detalhes sobre as atividades da força-tarefa ,eles irão provavelmente incluir apenas parte do que o escritório de contabilidade está buscando no seu processo: além dos nomes dos executivos, a data dos encontros e os assuntos discutidos. (New York Times-28.02.2002)

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9- Juiz tentará chegar a decisão rápida sobre dívida da Enron com o JP Morgan Chase

O juiz Jed Rakoff disse ontem que tentaria chegar a uma decisão sobre a ação do JP Morgan Chase contra as seguradoras que se negam a lhe pagar US$ 965 mi por empréstimos não retornados pela Enron até o fim da próxima semana, mas ressaltou que a ação levantava novas questões legais não cobertas pela legislação de casos anteriores. As seguradoras dizem que os contratos de energia negociados pelo JP Morgan com a Enron- via uma companhia chamada Mahonia- eram empréstimos disfarçados do JP Morgan à Enron. Os advogados das seguradoras dizem que a Mahonia era ligada ao JP Morgan, enquanto os do banco dizem que ela era administrada por um fundo. Os advogados das seguradoras dizem que há evidência o suficiente de que os negócios foram empréstimos disfarçados, mas quando confrontados por Rakoff não souberam justificar a acusação. (Financial Times-28.02.2002)

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10- Executivos acreditam que caso Enron fará com que aumentem os custos de se fazer negócio

O escândalo do colapso da Enron pode levar a uma nova legislação que aumentará os custos de se fazer negócios, acreditam altos executivos dos EUA. 95% dos executivos que responderam à pesquisa econômica semestral do Conselho de Negócios disseram que esperam que os congressistas editem novas medidas respondendo à quebra da Enron e 79% crêem que essas medidas elevarão os custos dos negócios. De acordo com a pesquisa, 31% das companhias alteraram seus procedimentos padrão em conseqüência da concordata da Enron. Os negócios estão lidando com as repercussões da quebra em várias áreas, incluindo o gerenciamento corporativo, os relatos financeiros, os padrões de qualidade e os planos de aposentadoria. (Financial Times-28.02.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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