1- OAB-SP aciona Aneel por não concordar com aumento
da energia |
A Ordem dos Advogados
do Brasil, seção São Paulo (OAB-SP), decidiu entrar na ação civil
pública contra a Aneel, por discordar dos cálculos de aumento
das tarifas de energia. A ação, proposta pelo Ministério Público
Federal, foi julgada em caráter liminar. De acordo com esta primeira
decisão, a Aneel deverá incorporar as receitas com a venda de
excedente de energia elétrica no MAE e repassar eventuais lucros
ao consumidor. Segundo o presidente da Comissão de Acompanhamento
das Privatizações de Serviços Públicos da OAB-SP, Paulo José Nogueira
da Cunha, que realizou estudos sobre a questão, a Aneel precisa
prestar contas de como foram feitos os cálculos para se chegar
ao percentual de aumento anual. "A agência não computou a renda
obtida no MAE e, portanto, precisa refazer os cálculos do que
foi vendido desde julho de 1999. Do contrário, os lucros serão
excessivos. E, uma vez comprovado o erro, deve devolver a diferença
ao consumidor." (Tribuna da Imprensa-26.02.2002)
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2- Decisão favorável à OAB na ação contra Aneel pode
favorecer todo o país |
Para fortalecer os argumentos da ação contra a Aneel, a OAB-SP
decidiu ingressar como litisconsorte na ação. "Com a receita que
as distribuidoras tiveram, deveriam ter reduzido as tarifas",
afirma o presidente da comissão da Ordem. Uma decisão favorável
beneficiaria todos os consumidores do País. Segundo Nogueira da
Cunha, uma vez refeitos os cálculos e comprovado o lucro excessivo,
as concessionários serão obrigadas a devolver os valores cobrados
a mais ao consumidor. A OAB-SP contesta também a proposta de criação
de um seguro para garantir futuros investimentos, cujo percentual
- ainda não definido - será cobrado nas contas de luz. (Tribuna
da Imprensa-26.02.2002)
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3- Para Santos, reformulação do sistema não implica
necessariamente no aumento de tarifas |
A reformulação do sistema elétrico, com a separação das atividades
de geração das atividades de transmissão, não precisa representar
a elevação das tarifas de transmissão ou o subsídio ao setor.
A avaliação é do presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS), Mário Santos, rebatendo a posição das empresas do setor,
que argumentam que as tarifas atuais não seriam suficientes para
remunerar a transmissão. Santos argumenta que a atividade de transmissão
é rentável, mesmo com as tarifas atuais. (Tribuna da Imprensa-26.02.2002)
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4- Tarifas de energia tiveram aumento superior à inflação
no Plano Real |
De 1994 até janeiro deste ano, a inflação medida pelo Índice de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 112,5%, ao passo que
o reajuste das tarifas residenciais no acumulado no mesmo período
atingiu 210,44%. No Rio tarifa de energia já subiu 2,43% em janeiro
- Enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor
do Rio de Janeiro (IPC-RJ) de 1995 a 2002 atingiu 102,18%, as
tarifas de energia aumentaram no mesmo período nada menos do que
300,89%. A tendência é haver novos aumentos acima da inflação,
já que o país está investindo muito na construção de usinas termelétricas,
cuja energia é bem mais cara do que a de origem hídrica. Em janeiro,
enquanto o IPCA registrou um aumento de 0,52%, as tarifas de eletricidade
residenciais subiram 4,51%. Na cidade do Rio de Janeiro, a inflação
medida pelo IPC-RJ teve uma alta de 0,83%, enquanto a alta das
tarifas de energia foi de 2,43%. (O Globo-26.02.2002)
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5- Seguro-apagão deixará contas de luz mais caras em
março |
Luiz Afonso Lima, do BBV Banco, lembra que, já em março, os consumidores
pagarão mais caro pela energia. A partir desse mês cada um vai
pagar R$ 0,0049 por quilowatt-hora, o que representará R$ 0,49
para cada cem MWh. Esse valor se destina ao seguro-apagão, que
representará cerca de 2% a mais nos gastos dos consumidores com
energia. Esses recursos serão utilizados, segundo o governo federal,
para o pagamento do aluguel de 57 usinas termelétricas móveis.
Serão 1.554MW para a Região Nordeste e outros 551MW para as regiões
Sudeste e Centro-Oeste. (O Globo-26.02.2002)
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6- Santos acredita que remuneração para linhas de transmissão
é satisfatória |
Os técnicos oficiais argumentam que o custo do capital para a
construção de linhas estaria em torno de 13% a 14% ao ano e isso
deveria ser considerado no cálculo da tarifa de transmissão. Para
o presidente do ONS, a Aneel deve considerar que os investimentos
realizados para a construção das linhas de transmissão das estatais
federais já foram amortizados (pagos) e, portanto, os cálculos
de remuneração não devem ter como referência o custo total do
capital. O presidente do NOS, Mário Santos, diz que a remuneração
para essas linhas, entre 6% e 7% ao ano, é bastante satisfatória.
Aceitar remuneração superior a esse nível poderia significar a
oneração do consumidor desnecessariamente, argumenta. (Jornal
do Commercio-26.02.2002)
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7- Setores de transmissão e distribuição deverão ter
participação crescente da iniciativa privada |
O modelo de reformulação do setor prevê a separação do setor elétrico
em quatro segmentos: geração, transmissão, distribuição e comercialização.
As atividades de geração e de comercialização deverão ter as tarifas
liberadas, com livre concorrência, enquanto as atividades de transmissão
e distribuição deverão continuar com preços regulados pela Aneel,
mas com participação crescente da iniciativa privada. Isso ocorrerá,
na visão de Santos, com os novos leilões de linhas de transmissão,
que deverão atrair o interesse das empresas do setor privado.
A longo prazo, o setor será privatizado e com as tarifas definidas
em leilões. (Jornal do Commercio-26.02.2002)
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8- Comissão de serviços de infra-estrutura analisará
projeto sobre fontes energéticas |
Será realizada na próxima terça-feira, dia 26 de fevereiro, às
15 horas, reunião da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI)
para analisar sete projetos, entre eles o que institui diretrizes
para a utilização de fontes energéticas a serem observadas pelos
municípios na implementação da política de desenvolvimento urbano.
O projeto, de autoria do senador Ademir Andrade (PSB-PA), prevê
que nas políticas de desenvolvimento urbano municipais constem
normas estabelecendo a obrigatoriedade da utilização de energia
solar nas instalações hidráulicas das edificações privadas e públicas
de uso coletivo. A comissão vai analisar ainda o projeto que veda
a implantação do horário de verão nos estados de Goiás, Tocantins
e no Distrito Federal e o projeto que altera a lei que dispõe
sobre a política energética nacional. (Canal Energia - 26.02.2002)
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9- Resolução estabelece procedimentos para compensação
dos itens da Parcela A |
Os procedimentos para a compensação das variações dos valores
de itens da Parcela A para as distribuidoras já foram estabelecidas.
A resolução nº 90, da Aneel, estabelece os parâmetros para igualar
as variações de tais valores ocorridas entre os dias 1º de janeiro
e 25 de outubro de 2001. No documento, para as distribuidoras
localizadas nas áreas do Sistema Elétrico Interligado Nacional,
a aplicação será feita nas tarifas de fornecimento de energia
elétrica dentro dos prazos estabelecidos pela resolução nº 91,
da GCE. Já para as demais concessionárias, esta compensação será
aplicada nos reajustes tarifários anuais. (Canal Energia - 26.02.2002)
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1- Economia de energia diminuiu em todo o Brasil |
No Brasil, o consumo de energia aumentou no Nordeste desde o final
de janeiro. No final daquele mês, a região Nordeste estava economizando
9,33% a mais do que o necessário. Em fevereiro, esse percentual
caiu para 4,54%. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, alteração
foi menor. No final de janeiro, a economia era de 5,54%, e as
informações mais recentes de fevereiro indicam economia 4,32%
maior do que a necessária. (Folha de São Paulo-26.02.2002)
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2- Reservatórios do SE, CO e NE continuam a encher |
Os reservatórios das hidrelétricas continuam a encher. Desde o
anúncio do fim do racionamento, na terça-feira da semana passada,
os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste subiram 3,5
pontos percentuais, chegando a 60,98% no domingo. Na região Nordeste,
os reservatórios encheram quatro pontos percentuais e, no domingo,
estavam com 52,92%. (Folha de São Paulo-26.02.2002)
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3- Reservatórios do Nordeste atingem 50,25% |
As chuvas ocorridas nos últimos dias de fevereiro estão contribuindo
para aumentar os níveis dos reservatórios nas regiões afetadas
pelo racionamento. Números do ONS apontam que a capacidade de
armazenamento na região Nordeste já atinge 50,25%. Uma das principais
hidrelétricas da região, a de Sobradinho, registra 48,1% de armazenamento.
Em relação ao consumo de energia, o ONS revela que as regiões
ainda sob racionamento continuam registrando aumento de demanda.
No Nordeste, a economia é um pouco maior: 5%. A demanda verificada
na última quinta-feira foi de 5.130 MW quando sua meta é de 5,4
mil MW médios. (Mossoronense - 26.02.2002)
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4- Brasileiro deve economizar 19% de energia em março,
mesmo sem racionamento |
A população vai sair do racionamento economizando bem mais energia
do que os 7% previstos pelo governo como redução permanente. No
mês de março, mesmo sem o plano de contenção, o consumo de energia
nas regiões Sudeste e Centro-Oeste deve ser cerca de 19% menor
do que o estimado para o período. Segundo os dados do ONS a população
vai voltar a ligar seus aparelhos de uma forma bem gradativa.
Em abril, a economia ainda deve ser superior aos 7% que o governo
previu. (O Globo-26.02.2002)
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5- Aumento de 12% do consumo em março está agora sendo
considerada estimativa excessiva |
O governo trabalhava com a hipótese de que os brasileiros elevariam
o consumo em 12% a partir do mês que vem. Assim, o gasto no ano,
entre março e dezembro, seria de 26.500 MW nas regiões Sudeste
e Centro-Oeste. Essa carga de energia significaria uma redução
em torno de 7%, se comparada com o consumo estimado para 2002,
caso não ocorresse o racionamento (de 28.350 MW). Mas, segundo
o ONS, o consumo em março não apresentará o salto previsto, ficando
inferior a 24 mil MW. Essa foi a estimativa mais recente repassada
pela distribuidoras de energia ao operador. - O aumento de energia
em março, que seria de 12%, esta sendo considerado, no momento,
muito alto - diz um técnico do ONS. (O Globo-26.02.2002)
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6- Economia em abril também deve ser superior aos 7%
previstos inicialmente |
Hoje, o consumo de energia está em torno de 22.400 MW - abaixo
da meta de redução de 23.500 MW. Revendo seus dados, a partir
das informações das distribuidoras, o ONS projeta agora que o
gasto no próximo mês fique em torno de 23.800 MW - um pouco acima
da atual meta e 19% menor do que a previsão para o ano. O técnico
do ONS destaca que, historicamente, entre março e abril não se
apresenta uma grande diferença de consumo e que, por isso, também
em abril a economia deve ficar bem acima dos 7%. (O Globo-26.02.2002)
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7- Vários são os fatores para economia ser maior que
a prevista inicialmente para março e abril |
Vários fatores são apontados pelos técnicos do ONS como justificativas
para a economia de consumo pós-racionamento. Uma delas é a própria
estimativa do governo, considerada conservadora. Mas a razão principal
é a mudança de hábito dos consumidores. Além disso, lembram os
técnicos, o crescimento da economia este ano ficará entre 2% e
3%, inferior à projeção inicial do governo, entre 3% e 4%. Mais:
a indústria substituiu equipamentos mais antigos por outros mais
eficientes no uso de energia. (O Globo-26.02.2002)
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8- Racionamento não acabou mas Brasil já exporta energia
para Argentina |
O racionamento no Brasil só acaba no dia 1º de março mas o país
já está exportando energia para a Argentina, segundo reportagem
publicada pelo jornal "La Nación". As exportações brasileiras,
em montantes não-revelados, vêm da usina de Itá _localizada entre
os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que não fizeram
parte do racionamento por estarem na região Sul. A energia brasileira
vai atender ao regime de emergência que se instaurou na Argentina
desde o início da greve dos petroleiros. Com a ameaça de interrupção
no fornecimento de gás para as termelétricas, poderia faltar energia
em Províncias do norte e do centro da Argentina e também no Chile.
(Folha de São Paulo-26.02.2002)
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9- Ceará ganha reforço de energia |
Numa outra eventual crise de eletricidade, o Ceará estará bem
coberto pelo Programa de Energia Emergencial (PEE), que está contemplando
o estado com 19% dos 2,1 mil MW contratados para todo o país.
Ontem, no porto do Pecém, a 63 quilômetros da capital, desembarcou
uma leva de 82 geradores de energia a diesel, que vão formar nove
usinas na região metropolitana de Fortaleza e se somam a investimentos
que colocam, até junho próximo, um total de 409,3 MW à disposição
dos consumidores locais - um terço das necessidades do estado.
As máquinas, adquiridas pela Ceará Geradora de Energia (CGE),
fruto de um consórcio entre a cearense Servtec e o grupo português
HLC , terão capacidade para produzir 131,2 MW - ou o equivalente
a 11% da demanda estadual. Os geradores, contratados por cerca
de R$ 200 mi, ficam à disposição do ONS até 2005, mas só entram
em funcionamento em caso de nova crise na oferta de energia -
situação que poderia elevar o contrato para um montante de R$
1 bi. (Gazeta Mercantil - 26.02.2002)
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10- Banco do Brasil economiza R$ 16 mi durante o racionamento
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Ao superar a meta de racionamento de energia elétrica determinada
pelo governo federal, o Banco Brasil apurou uma economia de R$
16 mi só no período de junho a dezembro de 2001. O balanço apresentado
com o fim do racionamento aponta ainda resultados para o futuro,
diante dos investimentos realizados na automação da iluminação,
ar condicionado e acesso a todos os ambientes de auto-atendimento
da rede de agências. A modernização de instalações e equipamentos
do patrimônio imobiliário do BB, com a utilização de produtos
e equipamentos mais eficientes, garantirão o uso mais racional
da energia elétrica para os próximos anos. (Canal Energia - 25.02.2002)
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11- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para
obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo
produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Celesc investirá R$ 118,9 mi em melhorias do sistema |
O orçamento da Celesc para 2002 prevê investimentos de R$ 118,9
mi em melhorias do sistema. A maior parte, 52,75 mi, vai para
a área de distribuição. Outros R$ 41,36 mi serão gastos em obras
e manutenção da rede de transmissão. Fatias menores, de R$ 14,32
mi e de R$ 10,5 mi, vão respectivamente para projetos de geração
e para a manutenção das instalações da empresa. Os recursos para
cobrir as despesas virão do próprio caixa da companhia e da venda
dos 23% de participação que a estatal catarinense tem na hidrelétrica
Dona Francisca, usina que fica no Rio Grande do Sul e tem potência
instalada de 123 MW. A fatia da Celesc na usina gaúcha vale entre
R$ 30 mi e R$ 50 mi. Ainda não há data marcada para a venda dos
papéis. (Gazeta Mercantil - 26.02.2002)
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2- Celesc lança edital de concorrência internacional |
As ações da Celesc para tirar o orçamento para 2002 do papel já
começaram. A empresa lançou um edital de concorrência internacional
para a construção de seis novas subestações no Estado. Os empreendimentos
atenderão quatro cidades do norte catarinense - Joinville, São
Bento do Sul, Jaraguá do Sul e Indaial - e duas do Sul - Santa
Cecília e Orleans. A licitação também prevê obras de ampliação
em oito subestações: Joinville, Piçarras (ambas no Norte), Araranguá,
Sombio (no Sul), Pinhalzinho, São Miguel do Oeste, Concórdia (Oeste)
e Timbó, no vale do Itajaí. Outras duas reformas - em subestações
de Capinzal e Itajaí - serão feitas sem licitação. ´Essas obras
são fundamentais porque vão desafogar áreas onde hoje o sistema
opera no limite, o que aumenta os riscos de problemas´, diz o
presidente da Celesc, Francisco Küster. Segundo ele, a estimativa
inicial, que pode mudar em função das propostas apresentadas pelos
interessados nas obras, é de que sejam gastos R$ 41,3 mi nas 16
subestações. (Gazeta Mercantil - 26.02.2002)
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3- Prazo para licitação da Celesc termina dia 18 de
março |
O prazo para que as empresas que disputam a licitação entreguem
suas propostas técnicas e financeiras para a construção das novas
subestações no Estado de Santa Catarina termina no dia 18 de março.
´Aí começa a análise para a escolha das vencedoras, que precisa
seguir uma série de prazos legais e deve demorar alguns meses
para estar concluída. Depois serão pelo menos 15 meses para que
as subestações estejam concluídas´, diz o presidente da distribuidora.
Atualmente a Celesc tem 102 subestações - 12 em suas PCHs e 90
no sistema de transmissão. Ainda assim, as estruturas não têm
dado conta do recado. ´Em Joinville, por exemplo, as três usinas
existentes trabalham com sobrecarga. E isso reflete em problemas
na qualidade da energia fornecida´, diz o presidente da Câmara
de Energia da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
(Fiesc). (Gazeta Mercantil - 26.02.2002)
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4- CPFL utiliza internet para compor programa de PeD
deste ano |
Desde o início de janeiro, a CPFL conta com um novo canal de comunicação
na internet. Através dos sites da Companhia Paulista de Força
e Luz e da Companhia Piratininga de Força e Luz, o grupo está
recebendo das instituições e centros de pesquisa do país propostas
para o programa de eficiência energética e pesquisa e desenvolvimento
(PeD) deste ano. A iniciativa foi criada para facilitar o contato
entre o corpo técnico da CPFL e os pesquisadores de fora da companhia,
e assim adequar as demandas do grupo com a oferta de conhecimento
dos centros de pesquisa, buscando principalmente a redução do
custo operacional entre as partes. Com o novo serviço, qualquer
pesquisador interessado em apresentar um projeto que ajude na
solução de problemas e na implementação de novas tecnologias pode
cadastrar seu trabalho no site, especificando a linha de pesquisa
(eficiência energética, PeD, meio-ambiente, etc.) e a sua área
(geração, distribuição, transmissão). (Canal Energia - 26.02.2002)
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5- Eletronorte investirá mais de R$ 5 mi em PeD ao
longo de 2002 |
A Eletronorte já tem definido o programa de Pesquisa e Desenvolvimento
que será implementado ao longo deste ano. Ao todo, serão 16 projetos
correspondentes ao ciclo 2000-2001, desenvolvidos por diferentes
centros de pesquisa, como o Cepel (Centro de Pesquisa de Energia
Elétrica), a UnB e a UFPA. As principais áreas atendidas pelo
programa serão as de geração, transmissão e distribuição de energia,
que, juntas, receberão cerca de R$ 5,9 milhões em investimentos
(equivalente a 0,51% da receita operacional líquidada empresa).
Antes de serem aprovados, todos os projetos foram avaliados pela
Aneel, e agora terão que ser implantados até o dia 14 de dezembro
de 2002. (Canal Energia - 26.02.2002)
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6- Cesp contrata serviços de manutenção para duas usinas
hidrelétricas |
A Cesp receberá, até o dia 12 de março, propostas para contratação
de serviços de reparos das válvulas dos reguladores de velocidade
das usinas hidrelétricas Engenheiro Souza Dias e Ilha Solteira.
O serviço de licitações do CanalEnergia também publica nesta segunda-feira,
dia 25 de fevereiro, as oportunidades de negócios anunciadas por
três empresas do setor:Copel, CEB e Eletrobrás. Os prazos de concorrência
vão do dia 8 ao dia 14 de março. (Canal Energia - 26.02.2002)
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7- Abrate define escolha da nova diretoria |
A Abrate (Associação Brasileira das Grandes Empresas Transmissoras
de Energia Elétrica) já tem uma nova direção. José Cláudio Cardoso,
que ocupava a diretoria-executiva, foi eleito nesta segunda-feria,
dia 25 de fevereiro, presidente da associação, no lugar de Márcio
Pereira Zimmermann. No seu lugar, ficará agora César Barros, que
trabalhava como assessor técnico. A eleição da nova diretoria
marcou a preocupação em profissionar as atividades da entidade.
Tanto José Cláudio Cardoso quanto César Barros serão contratados
da Abrate. A assembléia geral realizada hoje no Rio de Janeiro
apontou Tarcísio Castro, diretor da Cemig, como vice-presidente,
no lugar de José Sidnei Colombo Martini. Castro terá um mandato
de dois anos e não será remunerado. (Canal Energia - 26.02.2002)
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8- Diretor da Fecomércio teme aumento de inadimplência
das contas de luz |
O diretor do Instituto de Pesquisas da Fecomércio, Luiz Roberto
Cunha, disse estar preocupado também com o possível aumento da
inadimplência, principalmente em relação às contas de luz e aos
empréstimos pessoais, cujos índices chegaram a cair durante o
plano de racionamento. "A energia elétrica vai pesar bastante
no orçamento do consumidor", disse Cunha. De acordo com o coordenador
de pesquisas da Fecomércio, Paulo Bruck, um estudo concluiu que
quando o racionamento começou em junho de 2001, 14,74% das famílias
pesquisadas na cidade do Rio deviam às concessionárias de energia
(Light e Cerj). Em agosto, esse índice caiu para 8,95% e em janeiro,
já com a flexibilização do racionamento, subiu para 10,9%. (O
Globo-26.02.2002)
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1- Aneel corre contra o tempo para definir regras de
Convenção do novo MAE |
A Aneel corre contra o tempo para consolidar o texto da resolução
que vai instituir a convenção do novo mercado atacadista de energia
elétrica, previsto para começar a operar a partir da próxima sexta-feira,
dia 1° de março. O prazo para o envio de contribuições para consulta
pública termina nesta segunda-feira, dia 25 fevereiro, às 18 horas.
Até às 17 horas de hoje, a equipe da superintendência de Recursos
Econômicos do Mercado contabilizava o recebimento de 20 contribuições,
enviadas por empresas e associações do setor. Boa parte das sugestões
diz respeito às questões de governança do MAE. O consulta pública
começou no dia 13 de fevereiro. A Aneel terá até a próxima quinta-feira,
dia 28 de fevereiro, quando termina o período de transição para
o novo mercado, para consolidar o texto da resolução. A previsão
é de que o documento sobre as regras de convenção do MAE seja
publicado no dia 1° de março. (Canal Energia - 26.02.2002)
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2- Contabilizações do MAE estão dependendo de decisão
judicial sobre excedente de Itaipu |
Por conta da indecisão sobre o excedente de Itaipu, o MAE foi
obrigado a pedir autorização judicial para poder publicar as contabilizações
referentes a 2001. Com o atraso, as empresas não estão podendo
fechar seus balanços. Os números, porém, só terão efeito provisório
para das companhias. Se a decisão, que deverá sair hoje, for favorável,
as contabilizações serão divulgadas dia 28. (Cruzeiro do Sul-26.02.2002)
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1- Custo da dívida cairá R$ 4 bi |
A redução nos juros básicos da economia - de 19% para 18,75% ao
ano - vai diminuir em cerca de R$ 4 bi, até o final do ano, o
custo da dívida pública, segundo cálculos do Citibank . A projeção
é válida se não houver alterações nas taxas no período. O gasto
do governo vai ser menor porque mais da metade dos títulos públicos
que compõem a dívida estão indexados à variação dos juros básicos
(52,61% do total, dados de janeiro). Com a queda dos juros, o
Tesouro irá pagar menos para os detentores dos títulos com rentabilidade
pós-fixada. Além disso, a redução da taxa básica pode favorecer
a colocação de títulos prefixados (com rentabilidade definida
na venda, as Letras do Tesouro Nacional) em mercado. Esses títulos
ficam mais atraentes aos investidores porque têm taxas de remuneração
mais altas do que os pósfixados. Para o Tesouro, é melhor colocar
papéis prefixados em mercado porque forma uma dívida pública com
rentabilidade previsível. Hoje, os prefixados somam apenas 7,57%
da dívida pública. (Gazeta Mercantil - 26.02.2002)
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2- Fraga sinaliza flexibilização das metas para inflação |
'O sistema de metas não mudou, as metas não mudaram; nós não mudamos,
o que mudou foram as condições da economia.' Resposta do presidente
do Banco Central, Armínio Fraga, em concorridíssimo café da manhã
organizado pela Ordem dos Economistas em São Paulo, às especulações
de que o Banco Central não estaria mais conduzindo a política
monetária de olho no centro da meta de inflação, de 3,5%, para
este ano, por ter reduzido a taxa básica de juros de 19% para
18,75%, surpreendendo analistas, que cravaram na manutenção da
taxa este mês. Fraga, no entanto, indicou que o BC tende a ser
mais flexível ao perseguir as metas para a inflação - mais até
do que admitiria o outro convidado para o café da manhã, o deputado
e ex-ministro Antonio Delfim Netto, ao observar que o presidente
do BC falara 'por alto' em perseguir a meta e deveria reafirmar
sempre que o BC mira a meta central de 3,5% para 2002, sob pena
de perder credibilidade. (Gazeta Mercantil - 26.02.2002)
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3- BC ajusta a política monetária pela quantificação
dos choques programados |
O que BC está fazendo e continuará a fazer - e será detalhado
na ata do Copom a ser divulgada quinta-feira - é quantificar os
choques programados, particularmente o das tarifas de energia,
e daí ajustar a política monetária. Além disso, administrar choques
pressupõe calibrar a velocidade com que o BC deve reconduzir a
inflação para o centro da meta. 'Deve ser acelerado, mas não muito.
Uma pequena parte pode ficar para o ano seguinte', assinalou Fraga.
O presidente do BC também criticou a idéia de utilizar um índice
de núcleo da inflação, porque as metodologias existentes envolvem,
todas, um certo grau de arbítrio, o que, no caso do Brasil, poderia
implicar interpretações equivocadas e acabar sendo contraproducente.
Melhor empregar uma metodologia de decomposição dos choques de
oferta e de acompanhamento da meta num horizonte mais longo, da
tendência futura dos preços, como faz o Canadá, que olha a inflação
dois anos à frente. (Gazeta Mercantil - 26.02.2002)
Índice
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4- Dívida líquida chega a 55,2% do PIB |
A dívida líquida do setor público atingiu R$ 685,286 bi em janeiro,
representando 55,2% do PIB. Um crescimento de R$ 24,419 bi na
comparação com o acumulado até dezembro, quando a dívida líquida
era de R$ 660,867 bi, ou 53,4% do PIB. Os dados foram apresentados
ontem pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir
Lopes, que atribuiu o aumento da dívida a três fatores: a variação
cambial, o gasto com o pagamento de juros e o reconhecimento de
'esqueletos', ou seja, principalmente o aporte de mais de R$ 8
bi que a Petrobras realizou junto à Petros , o fundo de pensão
dos funcionários da empresa, exigindo a emissão de títulos públicos.
(Gazeta Mercantil - 26.02.2002)
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5- Balança comercial tem superávit em fevereiro |
Depois de registrar déficit na terceira semana do mês, a balança
comercial brasileira conseguiu apresentar superávit de US$ 93
mi na quarta semana, de cinco dias úteis, com exportações de US$
1,150 bi e importações de US$ 1,057 bi. Em fevereiro, a balança
mostra saldo positivo de US$ 193 mi, com vendas de US$ 2,872 bi
e compras de US$ 2,679 bi. No ano, as exportações totalizaram
US$ 6,844 bi e as importações, US$ 6,476 bi, acumulando superávit
de US$ 368 mi. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (Gazeta Mercantil
- 26.02.2002)
Índice
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6- Dólar comercial abre com queda de 0,04% e sai a
R$ 2,395 para venda |
O dólar comercial abriu as operações de hoje praticamente estável,
cotado a R$ 2,385 para compra e R$ 2,395 para venda, com ligeira
queda de 0,04% ante o fechamento de ontem. No primeiro pregão
da semana, os investidores operaram com otimismo. O resultado
foi uma queda de 1,15% no dólar comercial. A moeda terminou cotada
a R$ 2,3940 na compra e a R$ 2,3960 na venda. (Valor - 26.02.2002)
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1- Eletronuclear assina acordo de cooperação técnica
com o Ministério da Integração |
O Ministério da Integração Nacional assina com a Secretaria de
Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro e a Eletronuclear nesta
terça-feira, dia 26 de fevereiro, acordo de cooperação técnica
para fazer a manutenção preventiva e corretiva do sistema de alarme
por sirenes instalado nas imediações das usinas nucleares de Angra
1 e Angra 2, localizadas na cidade de Angra dos Reis, no Rio de
Janeiro. Com a assinatura do acordo, a Eletronuclear ficará responsável
pela compra de peças e equipamentos, além da contração de técnicos
especializados, para a execução dos serviços. O acordo também
estabelece que, através da Secretaria de Estado de Defesa Civil
do Rio de Janeiro, o Ministério da Integração Nacional mantenha
a estatal informada das condições de funcionamento do sistema
de alarme. O ministério também terá que apresentar à Eletronuclear
a relação de material a ser utilizado no reparo do sistema. (Canal
Energia - 26.02.2002)
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2- Contrato com MPX prevê multa diária de R$ 200 mil |
Dona da Termoceará, em construção em Fortaleza, a MPX, do empresário
Eike Batista, costurou um acordo único na Petrobras. Se até 18
de março a estatal não garantir a compra da energia que a usina
vai produzir, terá de pagar multa diária de R$ 200 mil. Só três
dias antes da data limite, o Conselho da estatal se reunirá para
apreciar o contrato. Em caso de veto ou adiamento, a multa será
aplicada. O contrato da MPX com a Petrobras não foi submetido
a estudo de viabilidade técnico-econômica, nem ao crivo do Jurídico
da estatal, mas foi aprovado ad referendum da diretoria. (Jornal
do Brasil - 26.02.2002)
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3- Fluid Brasil cresce com o racionamento |
O racionamento de energia já acabou e a
corrida por alternativas à produção hídrica de eletricidade perdeu
força, mas para a Fluid Brasil o resultado final da crise foi
positivo e esse mercado deve manter-se aquecido. Especializada
em fornecimento de água especial para processos industriais e
tratamento de efluentes, a empresa descobriu um filão nas usinas
termelétricas que começaram a sair do papel no segundo semestre
de 2001. Do faturamento total de R$ 12 mi no ano passado, 33%
vieram dos sistemas fornecidos para as usinas térmicas. A Fluid
projeta, instala e gerencia sistema de tratamento de água e efluentes.
A empresa nasceu há 11 anos e tradicionalmente atendia os setores
farmacêuticos, petroquímico, papel e celulose e de alimentos.
O setor energético foi uma novidade. José Roberto Rocha, gerente-geral
e um dos fundadores da Fluid, conta que a partir de abril houve
uma "correria por equipamentos e serviços para as termelétricas".
Como a empresa já atendia a Petrobras - no tratamento de água
nas plataformas marinhas, entre outros serviços - aproveitou as
investidas da estatal nessa área. Hoje, ela está montando a estrutura
de tratamento de água das térmicas de Juiz de Fora e Três Lagoas.
A Fluid não fabrica os equipamentos. Ela faz o projeto do sistema,
monta e treina os funcionários de seus clientes. Agora a companhia
está adotando uma nova estratégia: vai alugar os sistemas. (Valor
Econômico - 26.02.2002)
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4- Peter Greiner diz que mortalidade de projetos termelétricos
é inevitável |
Com o enchimento dos níveis dos reservatórios mais as licitações
de hidrelétricas previstas para os próximos anos, o governo já
admite a possibilidade de rever o Programa Prioritário de Termeletricidade
(PPT). Atualmente, o programa conta com 37 projetos térmicos,
num total de 12.180 MW de capacidade instalada. De acordo com
Peter Greiner, ex-secretário do Ministério de Minas e Energia
(1994-1999) e consultor da area de Energia, isto é possível já
que os números indicam para um excedente de 10 mil MW, com a entrada
dos novos projetos. O consultor revela que, somando os projetos
termelétricos e hidrelétricos autorizados pelo governo, o país
deverá contar com um adicional de 35 mil MW até 2005."Se não houver
uma revisão, o país corre o risco de produzir um excedente de
energia, o que também não pode ser considerado um dado positivo",
afirma. Em sua opinião, é natural o governo trabalhar a questão
da mortalidade de projetos, pois assim evita possíveis prejuízos
para os investidores. (Canal Energia - 26.02.2002)
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1- Gas Natural teve em 2001 lucros 14,8% superiores
aos de 2000 |
O grupo espanhol Gas Natural fechou 2001 com um lucro líquido
de US$ 498,27 mi, 14,8% a mais que em 2000, depois de registrar
em sua conta de resultados um aumento de seus gastos financeiros
em US$ 90,8 mi e uma redução de US$ 70 mi em seus fundos próprios
pela desvalorização do peso argentino. Mesmo com o impacto do
chamado efeito tango, as vendas do grupo gasista cresceram 3,4%
na Argentina. A recuperação do consumo doméstico, sobretudo em
dezembro, a aquisição de novos contratos elétricos e a crescente
aportação do mercado mexicano marcaram o ano de 2001 para a companhia.
O fluxo de caixa da empresa se elevou a mais de US$ 872 mi, um
aumento de 8,1% em respeito a 2000, enquanto os investimentos
totais declinaram 41% até chegarem em US$ 883 mi. Isso se deu
porque, no ano de 2000, a Gas Natural investiu muito no Brasil
e no México, enquanto em 2001 os investimentos se concentraram
principalmente no segundo país. (El Mundo-26.02.2002)
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2- Presidentes das elétricas espanholas se reunirão
com ministro buscando alteração na legislação do setor |
As companhias elétricas espanholas agendaram para amanhã uma reunião
com o secretário de Estado de Economia e Energia, José Folgado,
para passarem ao governo sua análise sobre o andamento do setor
e expor a necessidade de mudanças nas legislações do setor. A
delegação da Unesa, encabeçada pelo vice-presidente Pedro Rivero,
contará também com os presidentes das companhias filiadas. A reunião
se realizará num contexto de agitação depois da aprovação pelo
governo na semana passada de novas normas para abrir a competição
no setor de gás natural e duros enfrentamentos públicos entre
os presidentes das elétricas e as sociedades gasistas, que se
acusaram mutuamente de atravancar a liberalização em seus respectivos
setores. As elétricas pleitearão a Folgado que mude a nova legislação
em três itens: o investimento nas infra-estruturas, a eleição
do modelo energético e os aspectos econômicos. O aumento de tarifas
será uma das principais reivindicações. (El País-26.02.2002)
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3- Lucro líquido da Air Liquide aumenta 7,7% em 2001 |
O grupo francês de
gás industrial Air Liquide ganhou no ano passado US$ 612,6 mi,
dentro das estimativas dos analistas e acima dos US$ 569,05 mi
apresentados em 2000. Os analistas esperavam que o resultado líquido
da Air Liquide se situasse dentro do intervalo compreendido entre
US$605 e US$ 620 mi. O lucro operacional da empresa progrediu
durante 2001 em 5,5% para os US$1.028 bi, tendo o lucro por ação
crescido 9,1%, com um volume de negócios de US$ 7,24 bi (+4,6%).
Para 2002, o grupo francês espera que o lucro por ação registre
um novo crescimento, principalmente no segundo semestre. Acrescente-se
que a Air Liquide irá propor um aumento do dividendo correspondente
a 2001 para os US$ 2,79. (Diário Econômico-26.02.2002)
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4- Hotéis do Algarve ameaçam deixar EDP em favor de
empresas espanholas |
A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve
(AHETA) afirmou hoje que, a menos que os aumentos das tarifas
da EDP para 2002 sejam revistos, os seus membros irão passar a
recorrer a operadoras do país vizinho, mais baratas, para as suas
necessidades de eletricidade. Segundo um comunicado hoje emitido
pela AHETA, os aumentos que a EDP tenciona aplicar, e que variam
entre os 6,1 e os 15,4%, estão desajustados das realidades da
economia, da inflação e da atual elasticidade dos mercados turísticos.
Em conseqüência, esta entidade pediu à Entidade Reguladora do
Setor Elétrico (ERSE) e ao ministro da Economia a revogação do
novo tarifário da EDP. A AHETA adianta ainda que, caso não obtenha
uma resposta favorável, irá entrar em negociações com operadores
espanhóis de modo a obter para os seus associados preços mais
favoráveis, que não ponham em causa a competitividade das empresas.
(Diário Econômico-26.02.2002)
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5- Atraso não impedirá entrada em ação do mercado ibérico
de eletricidade a partir de 1/1/2003 |
O presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN) de Portugal disse
hoje que o trabalho de preparação do mercado ibérico da eletricidade
está dois meses atrasado, devido a problemas na congênere espanhola.
Mas considera que esta situação não põe em causa o arranque previsto
para 1 de Janeiro de 2003. Durante uma sessão aberta para debater
o mercado ibérico de eletricidade, José Penedos acrescentou a
capacidade técnica existente vai permitir o cumprimento dos prazos.
Mas lembrou, por outro lado, que, para além da parte técnica,
existe a necessidade de harmonização legislativa, que considera
como a maior dificuldade. Na sua opinião, os custos encalhados
da parte portuguesa, como os do gasoduto, pois parte da eletricidade
é produzida a partir do gás natural, constituem uma desvantagem
competitiva face a Espanha. "Os atrasos devem-se a Espanha e são
justificados com os problemas que esta teve de enfrentar no fim
do ano passado", nomeadamente devido ao inverno rigoroso, salientou.
(Diário Econômico-26.02.2002)
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6- Seguradoras se negam a indenizar J.P. Morgan Chase
por dívida da Enron |
Onze companhias de seguro se negam a cumprir garantias do valor
de US$ 1,1 bi acertadas com o J.P. Morgan Chase em operações com
a Enron por alegarem que o banco lhes enganou ao fazer passar
por transações comerciais de produtos energéticos o que não eram
senão concessões de créditos dirigidas a manterem a boa fachada
financeira da empresa texana, agora em concordata. A Reserva Federal
e a Comissão do Mercado de Valores estão investigando estes intercâmbios
entre o banco e seu cliente. O J.P. Morgan processou as seguradoras
para exigir a indenização que corresponde a incapacidade da Enron
de cumprir seu compromisso. Alan Levine, advogado de três das
seguradoras, apresentou um documento perante ao tribunal no qual
alega que o J.P. Morgan camuflou deliberadamente a concessão de
um crédito como uma transação de matérias primas para perpetrar
uma fraude, pois isso faria parecer menor o endividamento da Enron
com o banco. (El País-26.02.2002)
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7- Alto executivo da Enron está cooperando com investigações
criminais na firma buscando acordo |
Um alto executivo da divisão financeira da Enron, ele mesmo sujeito
do inquérito criminal no colapso da companhia, começou a colaborar
com os oficiais federais que estão cuidando do caso. Bem Glisan
Jr., um ex-tesoureiro da Enron, que desempenhou um papel central
no estabelecimento e operação de uma série bizantina de sociedades
afiliadas à companhia, começou a oferecer informação e evidência
aos investigadores criminais. Membros do governo consideram Glisan
um participante crucial nos eventos que levaram ao colapso da
Enron. Seu nome aparece numa série de documentos envolvendo as
sociedades e suas transações. Ele trabalhava proximamente a Andrew
Fastow e Michael Kopper, os dois principais responsáveis pelas
sociedades. Glisan já começou a oferecer aos investigadores evidência
e testemunho que mais tarde podem lhe ajudar a alcançar imunidade
ou um acordo, que no entanto ainda não foi fechado. No entanto,
existem algumas evidências nesse sentido, como o fato de Glisan
não ter sido convocado para depor perante o Congresso. (New York
Times-26.02.2002)
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8- Sociedade dirigida por Fastow repassou aos acionistas
da Enron efeitos de um mau negócio de sua parte |
Uma sociedade dirigida por Andrew Fastow, ex-executivo-chefe financiero
da Enron apostou dinheiro num negócio que não se mostrou tão bom
como o esperado. Mas quando isso ocorreu, a sociedade de Fastow,
LJM2, simplesmente não arcou com as conseqüências, mostram os
registros da companhia. Ao invés disso, a sociedade descarregou
seu erro nos acionistas públicos da Enron, retransferindo o investimento
para a companhia enquanto simultaneamente garantia para si um
lucro de 16% no investimento em menos de 4 meses. O negócio em
questão envolveu cerca de US$ 2 mi, relativamente pouco, mas mostra
os perigos criados pelo conflito de interesses na companhia, no
qual o chefe financeiro, que devia visar o benefício dos acionistas
da companhia, por outro lado tinha que beneficiar os acionistas
da sociedade, incluindo ele próprio. Este é o primeiro caso que
vem à tona em que, ao contrário de outras sociedades criadas por
Fastow, não houve sequer benefício temporário para a Enron. (New
York Times-26.02.2002)
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9- Juíza nomeia advogados para caso das previdências
privadas da Enron |
A juíza federal Melinda Harmon disse ontem que iria nomear dois
advogados de Seattle como líderes de um conselho a ex-funcionários
da Enron que estão buscando restituição dos planos de previdência
perdidos com o colapso da companhia. Lynn Sarko e Steve Berman
vão liderar um painel de meia dúzia de firmas representando os
ex-empregados da Enron, cujos planos de previdência foram pesadamente
investidos nas ações da Enron. Harmon disse aos advogados que
o caso das previdências terá que ser apresentado pelos advogados
em primeiro de abril. A consolidação dos casos sobre a liderança
de firmas advocatícias específicas deve facilitar o procedimento
das negociações. (New York Times-26.02.2002)
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10- Partidos bolivianos trocam acusações sobre envolvimento
com a Enron |
Enquanto se dilui a possibilidade de uma investigação séria e
imparcial sobre os detalhes da chegada da Enron à Bolívia, os
partidos MNR e MIR seguem trocando acusações sobre a obscura participação
da transnacional de gás natural durante os governos Gonzalo Sánchez
de Lozada e Hugo Banzer. O líder do MIR, Jaime Paz assegurou que
a Enron " comprou gente", tanto em níveis políticos como governamentais
para participar do milionário negócio de venda de gás ao Brasil,
durante o governo Lozada. Em resposta, o porta-voz do MNR, Mauricio
Antezana, disse que Paz deve saber dos negócios da Enron, dizendo
que devem lhe perguntar o que o MIR fez em relação ao gasoduto
de Cuiabá, aprovado durante este governo, do qual participaram
diretamente os ministros do MIR. Antezana disse que esse duto,
que transporta gás argentino em lugar de boliviano ao Brasil aparece
como único caso de atividades ilegais da Enron na América Latina
nas investigações realizadas nos EUA. (Los Tiempos-26.02.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo
Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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