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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 824 - 25 de fevereiro de 2002
Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Novo modelo cria sete elétricas

Nas pranchetas do BNDES está praticamente pronto o novo modelo do setor elétrico. Sete novas empresas de geração e transmissão de energia surgirão de um rearranjo das participações estatais em Furnas, Chesf e Eletronorte. Na modelagem, as redes de transmissão estatais permanecerão sob o controle da Eletrobrás e parte da geração será concentrada em duas grandes companhias públicas sob controle direto do Tesouro e com gestão profissional. Furnas e Chesf são os alvos principais da reestruturação societária. A privatização dessas duas gigantes, tentada na última década, fracassou principalmente por oposição política. Agora, o governo procura concluir o trabalho reagrupando essas empresas em novas bases. Furnas será dividida em duas: geração e transmissão. A Chesf dará lugar a três empresas, duas de geração e uma de transmissão. A Eletronorte será cindida em Eletronorte Geração e Eletronorte Transmissão. (Valor Econômico-25.02.2002)

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2- União quer obrigar estaduais a cindir operações

Definido o modelo de reestruturação das empresas federais de energia, o Comitê de Revitalização do Setor Elétrico busca agora base legal para forçar as concessionárias estaduais a também separarem os serviços de geração, distribuição e transmissão em empresas isoladas. O movimento do comitê revela mais uma falha no modelo do setor elétrico, já que o governo tentará viabilizar uma obrigação já presente nos contratos de concessão, embora ignorada por algumas concessionárias. Octávio Castelo Branco, diretor de infra-estrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e coordenador do comitê, afirmou que o procedimento é fundamental para completar a reestruturação do setor elétrico e atrair investimentos para o país. Os investidores não vêem com bons olhos a existência de empresas verticalizadas, porque a concentração de mais de uma atividade por empresa gera condições de mercado desiguais. "O país não pode ter um modelo que interfira na competitividade", disse Castello Branco. Segundo ele, o comitê de revitalização vai fazer um levantamento detalhado do estágio da desverticalização em todas as concessionárias para definir um novo cronograma e a base legal. (Valor Econômico-25.02.2002)

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3- Cisão da Cemig ainda não foi feita

A cisão das elétricas estaduais , também chamada de desverticalização, deveria ter sido concluída até dezembro de 2000, o que não ocorreu integralmente. Algumas empresas, como a mineira Cemig, descumpriram o prazo e chegaram a ser multadas pela Aneel há um ano. Mesmo assim, o processo de desverticalização, cujo descumprimento pode levar até à cassação da concessão, ainda não está feito. A assessoria de imprensa da Cemig informou que o processo está sendo discutido pela Assembléia Legislativa. A empresa só poderá separar geração, distribuição e transmissão, se houver aprovação dos deputados. Além da Cemig, Ceb, Coelba e Celesc foram multadas, juntas, em cerca de R$ 5 milhões pelo descumprimento. A assessoria de imprensa da Aneel não tinha levantamento de quantas empresas ainda precisam fazer a cisão. Todas as companhias que foram privatizadas fizeram a separação antes da venda. (Valor Econômico-25.02.2002)

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4- Furnas Geração terá a mesma composição acionária que a que tinha sob a Eletrobrás

Furnas Geração será diretamente controlada pelo Tesouro após incorporar seus ativos de geração em poder da Eletrobrás e transformada numa companhia pública com a mesma composição acionária que tinha sobre o guarda-chuva da Eletrobrás: 52,46% de suas ações em poder da União; 12,68% da BNDESPar; 4,24% do Fundo Nacional de Desestatização (FND) e 30,62% dos minoritários. A geradora de Furnas é considerada por analistas como o ativo de geração de maior valor do sistema elétrico e é a companhia que mais interessa à União. Ela reúne dez hidrelétricas e duas térmicas que fornecem 9.300 MW para a região Sudeste. A idéia do governo seria deter apenas um bloco de ações necessários para lhe assegurar o controle de Furnas Geração, ou seja, 50% mais uma ação, conforme o modelo das "corporations". O resto poderia ser alvo de uma oferta pulverizada no mercado somado à parcela da BNDESPar (12,68%), se houver concordância do BNDES, adiantaram fontes do mercado. Furnas Transmissão permanecerá controlada pela holding. (Valor Econômico-25.02.2002)

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5- Chesf Geração será companhia 100% da União, de capital fechado

A Chesf, com 10.700 MW de energia gerada para abastecer o Nordeste, será dividida em Chesf Geração, Chesf Xingó e Chesf Transmissão. As duas últimas serão mantidas sob controle da Eletrobrás, enquanto Chesf Geração se tornará uma companhia pública 100% da União de capital fechado, o que vai implicar na retirada dos minoritários da companhia. Esta "corporation" terá o nome de Cia. de Energia e Desenvolvimento Hídrico do Nordeste e permanecerá dona de todas as 12 usinas hidrelétricas da Chesf, a exceção de Xingó. Estas usinas são as de Itaparica, Sobradinho, Boa Esperança, Bongi, Araras/Curena, Paulo Afonso, Moxotó, Camaçari, Pedra e Funil, que juntas geram 7.700 MW. Chesf Xingó, com 3.000 MW, poderá ser a única dessas companhias a ser incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND) após a conclusão das mudanças. (Valor Econômico-25.02.2002)

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6- Companhia de Energia e Desenvolvimento Hídrico do Nordeste deve ter receita anual própria de R$ 800 mi

A criação da Companhia de Energia e Desenvolvimento Hídrico do Nordeste, cujos aspectos jurídicos dependem de estudos mais aprofundados e ainda não realizados, vai operar atendendo as demandas de água da região, banhada pelo rio São Francisco, e para tanto deverá dispor de uma receita anual própria de R$ 800 mi, avaliam fontes do setor. A empresa terá a gestão do aproveitamento dos recursos hídricos locais, incluindo o São Francisco com seu projeto de transposição de águas e o lago de Sobradinho. A meta é dar solução a esta questão sempre problemática no Nordeste, como propôs a bancada nordestina. (Valor Econômico-25.02.2002)

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7- Trabalho de reestruturação da Eletrobrás deve estar pronto em 31 de maio

O trabalho de reestruturação da Chesf, da Furnas e da Eletronorte deverá estar pronto em 31 de maio e vai exigir aprovação da Comissão de Valores Mobiliários, Anee), Agência Nacional de Águas (ANA), dentre outros. O objetivo do governo é que as operações de cisão não tragam prejuízo aos minoritários da Eletrobrás apesar das mudanças societárias que irão ocorrer. Mas analistas discordam. (Valor Econômico-25.02.2002)

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8- Minoritários devem ficar atentos para evitar prejuízos com a cisão da Chesf

A situação dos minoritários é considerado pelo mercado como o ponto mais polêmico da reestruturação societária das empresas elétricas controladas pela Eletrobrás. Atualmente, os minoritários detém 30,62% do capital total. A União tem 52,46%. O caso da Chesf é o mais citado. A cisão da companhia resultará em três empresas - duas abertas e uma fechada. A criação da Chesf Geração, que virá a ser 100% controlada pela União, envolverá a retirada desses acionistas. Para Marcos Severine, da Corretora Sudameris, a preocupação é saber que compensação o governo daria a esses minoritários. A saída poderia ser a troca de ações da Chesf Geração por ações de Furnas Geração e de Xingó Geração. Para o analista, essa migração teria que ser bastante atrativa para ter sucesso. "A dúvida é saber que preço terão os papéis de Furnas e Xingó nesta permuta e qual será a relação de troca". Numa simulação grosseira, Severine prevê que a relação de troca de papéis de Furnas pelos papéis da Chesf Geração poderia ser de 2 por 1, levando em conta o valor das duas empresas. (Valor Econômico-25.02.2002)

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9- Governo terá que gastar cerca de US$ 1,5 bi para ressarcir minoritários da Chesf

O analista do Sudameris, Marcos Severine avalia que Furnas geração, por ter passivo menor, vale R$ 12,6 bi líquidos. O valor total da Chesf, por ter uma dívida maior, seria de R$ 6,8 bi líquidos. Chesf Geração - que terá 7.700 MW de potência instalada ou 72% de toda potência atual da Chesf - equivaleria a R$ 4,9 biAinda na conta de Severine, baseada no desenho acionário dessas empresas que são o espelho do capital total da Eletrobrás, o governo teria que gastar R$ 1,5 bi para ressarcir os minoritários, donos de 30,62% % do capital total da Chesf Geração. (Valor Econômico-25.02.2002)

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10- Cronograma de revitalização do setor vai até junho

A formação dos grupos de trabalho - chamados por alguns de consulta pública - é a primeira etapa do processo de implantação das medidas de revitalização do setor elétrico. Essa discussão deverá se estender até o fim de abril. Após essa fase, a GCE tomará a decisão final a respeito da questão ou, se for o caso, ainda encaminhará as propostas para audiência pública. De qualquer maneira, pelo cronograma da GCE, o pacote das 33 medidas deverá estar integralmente regulamentado até o fim de julho. O que significa que algumas delas poderão ser implantadas antes dessa data, segundo expectativas do mercado. A coordenação das discussões foi dividida entre três ministérios - Fazenda, Planejamento e Minas e Energia - além de BNDES, Aneel, Agência Nacional das Águas (ANA), e Comitê de Revitalização do Setor Elétrico, vinculado à GCE. (Gazeta Mercantil - 25.02.2002)

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11- Empresas do setor são autorizadas a reajustar tarifas de distribuição

Foi homologado pela Aneel o reajuste das tarifas de uso dos sistemas de distribuição de energia elétrica, de 10 empresas do setor. Além disso, as respectivas tarifas estabelecidas no anexo da Resolução 286 foram revogadas pela agência. A Energipe, Xanxerê, ELFSM (Empresa Luz e Força Santa Maria), Cerj e CEB foram algumas das empresas que receberam a homologação. (Canal Energia - 25.02.2002)

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12- Distribuidoras deverão informar acompanhamento da recomposição tarifária

A Aneel, através da resolução nº 72, estabelece procedimentos para o registro contábil dos efeitos decorrentes da recomposição tarifária extraordinária, concedida pelo governo em dezembro passado. O documento determina que os valores provenientes da recomposição tarifária sejam registrados no resultado do exercício de 2001 e cria formas para o acompanhamento das remunerações e amortizações de tal recomposição. Além disso, a resolução estabelece critérios às variações ocorridas nos itens integrantes da parcela A. (Canal Energia - 25.02.2002)

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13- Cemig recebe autorização para implantar subestação em Bom Despacho

A Cemig recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para implantar a Subestação Seccionadora Bom Despacho 3, no município de Bom Despacho (MG). A permissão foi concedida através da Resolução Nº 068 / 2002 , que também estabelece os valores das receitas anuais autorizadas para os reforços de transmissão da distribuidora. (Canal Energia - 25.02.2002)

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risco e racionamento

1- Reservatórios do Nordeste atingem 50,25% de armazenamento

As chuvas ocorridas nos últimos dias de fevereiro estão contribuindo para aumentar os níveis dos reservatórios nas regiões afetadas pelo racionamento. Números do ONS apontam que a capacidade de armazenamento na região Nordeste já atinge 50,25%. Uma das principais hidrelétricas da região, a de Sobradinho, registra 48,1% de armazenamento. Na região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis dos reservatórios estão em 58,78%. Nas usinas de Itumbiara e de Marimbondo, a capacidade de armazenamento registra 67,96% e 84,87%, respectivamente. (Canal Energia - 25.02.2002)

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2- Regiões continuam registrando aumento de demanda

O ONS revela que as regiões ainda sob racionamento continuam registrando aumento de demanda. No Sudeste/Centro-Oeste, o consumo verificado ontem foi de 22.490 MW, uma economia de 4,73% em relação à sua meta, que é de 23,5 mil MW médios. No Nordeste, a economia é um pouco maior: 5%. A demanda verificada na última quinta-feira foi de 5.130 MW quando sua meta é de 5,4 mil MW médios. (Canal Energia - 25.02.2002)

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3- Bônus começa a chegar às distribuidoras

O governo federal pretende iniciar esta semana o repasse para as distribuidoras de energia dos bônus referentes à economia feita pelos consumidores. O ministro das Minas e Energia, José Jorge, disse que o valor dos bônus autorizados pela Aneel é da ordem de R$ 186 mi. 'O governo está liberando cerca de R$ 200 mi. O valor excedente será utilizado no pagamento dos bônus relacionados com o mês de março, quando a sobretaxa deixa de existir, mas os bônus continuam valendo', explicou o ministro. José Jorge disse ainda que a CGE trabalha com a perspectiva de uma redução no consumo de energia elétrica de 7% para este ano em todo o Brasil. Os pagamentos dos bônus aos consumidores residenciais já vem sendo repassados às distribuidoras de forma parcelada, após uma auditoria feita pela Aneel. O dinheiro que deve começar a ser liberado nesta semana atende aos últimos levantamentos feitos pelas distribuidoras e pela agência federal. É o caso da Celpe, por exemplo. A distribuidora tem R$ 5 mi a receber em bônus já pagos aos consumidores residenciais e prevê o desembolso de outros R$ 5 mi com o pagamento dos bônus em março. A Coelba estima pagar R$ 7 mi somente em março. (Gazeta Mercantil - 25.02.2002)

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4- Governo descarta déficit de energia

O governo vai divulgar nessa semana dados sobre os riscos de déficit no suprimento de energia no País. Segundo o presidente da CGE, ministro Pedro Parente, informações preliminares do ONS indicam que a probabilidade de um déficit em 2002 nas regiões Sudeste e CentroOeste é quase nula. Essa possibilidade era de 27,1% em abril do ano passado. 'Isso se deve ao novo nível de consumo, à hidrologia mais favorável e às medidas adotadas pelo governo', disse o ministro durante a posse do novoconselho da Câmara Americana de Comércio de São Paulo (AmchamSP), na última sexta-feira. Para o próximo ano, o risco de déficit no suprimento caiu de 5,3% para 0,3%. O ministro afirmou que os cálculos sobre a garantia de oferta de energia levam em consideração a 'mortalidade', ou seja, obras que não cumprem os prazos de 20% dos projetos previstos. 'Os projetos com maior atraso não ultrapassam 60 dias de diferença. Se uma determinada obra não corresponder ao previsto, será retirada do cronograma', disse. (Gazeta Mercantil - 25.02.2002)

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5- Pesquisa diz que população quer poupar mais energia

Pesquisa feita pela Aneel mostra que 80% dos consumidores entrevistados pretendem manter os atuais níveis de economia de energia ou até aumentá-los, segundo informou o ministro-chefe da Casa Civil e presidente da GCE, Pedro Parente. Para ele, os níveis de economia registrados pelo governo têm sido 'sucessivamente surpreendentes'. Ele disse que até os próprios agentes do setor elétrico, que trabalhavam com a tese de que o racionamento provocaria atraso de um ano no setor - ou seja, o nível de consumo em 2002 seria equivalente ao de 2001 - já mudaram de idéia. Agora acreditam que poderá ser registrado atraso de dois anos. Parente lembrou que, quando a Câmara de Energia determinou um primeiro alívio da meta, no final de 2001, a expectativa era a de que o consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste atingisse a marca de 23,5 mil MW. 'O consumo, porém, ficou abaixo disso.' (Correio do Povo - 25.02.2002)

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6- Hidrelétricas agregaram 490 MW ao país nos primeiros 45 dias do ano

Nos primeiros 45 dias do ano, o país contou com crescimento de 490 MW na sua capacidade instalada, através da geração hidrelétrica. Segundo um levantamento feito pela Aneel, a estimativa é que o incremento chegue a 2.056 MW até o final do ano, em um total de 13 usinas hidrelétricas. O crescimento na geração, no entanto, não deverá se ater à hidreletricidade. Das 76 termelétricas autorizadas e sob fiscalização da agência reguladoras, 28 já estão com as obras em andamento, sem contar com as 23 térmicas que operam em regime de cogeração. Já em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), são 112 usinas autorizadas e sob fiscalização, que podem agregar 339,1 MW ao sistema este ano. Para 2003, a previsão é ainda mais otimista: serão 1.513,9 MW de hidrelétricas, 166,2 MW em PCHs e 3.288,5 MW de usinas térmicas. (Canal Energia - 25.02.2002)

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7- Investimento em transmissão chegará a R$ 1,2 bi

O setor de transmissão absorverá aproximadamente R$ 1,2 bi dos R$ 1,6 bi do total de investimentos de Furnas previstos para este ano. Entre os principais projetos da empresa, que teve lucro líquido de R$ 1 bi em 2001, estão a construção de duas linhas de transmissão, consideradas prioritárias pela Aneel, que deverão acabar com um dos principais gargalos do fornecimento de energia à Região Sudeste: a ligação Sul-Sudeste. No total Furnas, tem seis projetos na área de transmissão considerados como prioritários e emergenciais pela Aneel, que incluem a construção de três linhas de transmissão, além da ampliação e modernização de três subestações da empresa. A estes projetos, serão destinados R$ 900 mi dos R$ 1,2 bi de investimentos destinados à transmissão. Os dois projetos que contribuirão para aumentar a capacidade de transmissão Sul-Sudeste serão as linhas Bateias (PR)-Ibiúna (SP) e a Cachoeira Paulista (SP)-Adrianópolis (RJ). Esta última, embora esteja integralmente na Região Sudeste, servirá para transmitir, do Estado de São Paulo para o Rio, a energia vinda do Sul. (Jornal do Commercio - 25.02.2002)

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8- Aneel deve licitar em breve linhas Tijuco Preto-Cachoeira Paulista e Londrina-Araraquara

A linha Tijuco Preto (SP)-Cachoeira Paulista (SP), que deverá ser licitada em breve pela Aneel, também ajudará a reforçar a transmissão de São Paulo para o Estado do Rio. Furnas também deverá participar da concessão. Além desta, segundo o superintendente de Furnas, a Aneel também deverá leiloar a concessão para a linha Londrina (PR)- Araraquara (SP), que deverá ter 400 km de extensão e 500 kV de tensão. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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9- Aneel deve licitar linha Itumbiara-Cuiabá

Existe a perspectiva de que haverá uma expansão na geração de energia em direção aos Estados de Rondônia e de Mato Grosso. Com isso, a empresa já prevê que haverá a necessidade, no futuro, de aumentar também a capacidade de transmissão na região.A Aneel deverá licitar uma linha de Itumbiara a Cuiabá, que seria o início da integração mais forte do sistema de Mato Grosso. Segundo o superintendente de Furnas, está em fase de inventário e de estudo de viabilidade a construção de várias usinas nos dois Estados. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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10- Linha Ouro Preto-Vitória é prioridade

É considerada prioritária pela Aneel a construção por Furnas da linha Ouro Preto (MG)- Vitória. O prazo para o início das operações é maio de 2003 e os investimentos previstos são de R$ 163 mi. A linha, de 345 kV de tensão, terá 370 km de extensão. Esta linha completará o anel de transmissão para os Estados do Rio e Espírito Santo, que terão a aumentada a segurança do fornecimento de eletricidade. Além das três linhas, a empresa executa obras de ampliação de mais três subestações de transmissão de energia. Na subestação de Tijuco Preto, em São Paulo, serão instalados transformadores de 750/500kV ampliando a capacidade de transformação da unidade em 1,65 mil MVA Os investimentos são de R$ 65 mi. Já na subestação de Bandeirantes, em Goiás, serão investidos R$ 20 mi também na instalação de transformadores. No Distrito Federal, na subestação de Samambaia, haverá a instalação de bancos capacitores, que elevarão a capacidade de transmissão em 300 megawatts (MW). Os investimentos serão de R$ 120 mi. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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11- Goiana Transmissora já pode iniciar estudos para implantação de LT

A Aneel autorizou a empresa Goiana Transmissora de Energia S.A. a realizar os estudos geológicos e topográficos necessários para o projeto da Linha de Transmissão Goianinha-Mussuré, que terá extensão aproximada de 51 km e irá se estender pelos municípios de Itambé, Goiana, Condado, Aliança e Itaquitinga, em Pernambuco, e pelos municípios de Caaporã, Bayex, Santa Rita, Pedras de Fogo, Alhandra, Conde e João Pessoa, na Paraíba. A autorização, concedida através da Resolução Nº 085/2002, ainda confere à companhia o direito de realizar os levantamentos de campo junto às propriedades particulares situadas na rota da nova linha de transmissão. (Canal Energia - 25.02.2002)

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12- Linha Cachoeira Paulista-Adrianópolis aumentará segurança do fornecimento para o RJ

A ligação Bateias-Ibiúna ajudará a trazer a energia de Itaipu e a importada da Argentina para a Região Sudeste e a Cachoeira Paulista-Adrianópolis aumentará a transmissão de São Paulo para o Rio de Janeiro. Com isso, esta última obra aumentará a segurança do fornecimento para o Estado do Rio. Segundo o diretor do ONS, Mário Santos, esta linha, juntamente com as termelétricas que estão sendo construídas no Estado, garantirão mais agilidade para o restabelecimento do fornecimento de energia ao Rio de Janeiro em caso de ocorrerem outros apagões, como o do mês passado.O superintendente de Planejamento de Furnas, Carlos Passos Justo concorda com Santos e acrescenta que a ligação de São Paulo ao Sul é um pouco melhor, mas que a continuação até o Rio é deficiente. Segundo o superintendente de Furnas, as duas linhas de transmissão poderão aumentar o aproveitamento da capacidade das hidrelétricas da Região Sul, que por determinados períodos do ano vertem água por não haver como transmitir mais energia para o Sudeste. - Existe uma diferença no ciclo hidrológico entre o Sul e Sudeste. Quando chove no Sul, que é o período de abril a outubro, está seco aqui (Sudeste). E quando aqui começa a chover aqui, de dezembro a março, é o período seco no Sul. Então, o intercâmbio entre as duas regiões permitirá que um socorra o outro - explica Justo. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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13- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Gerasul muda de nome

A Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A. (Gerasul), primeira grande concessionária de geração a ser privatizada no setor elétrico brasileiro, está mudando de nome: passará a chamar-se, a partir desta semana, Tractebel Energia S.A. A alteração tem o objetivo de adequar a razão social às ambições de crescimento da companhia no país, diz o presidente da Tractebel Brasil, Maurício Bähr. "A troca de nome consolida a marca Tractebel no Brasil e coincide com a política de expansão da empresa para outros estados", avalia Bähr. Em pouco mais de três anos, a Tractebel, braço de energia do francês Grupo Suez, comprou a Gerasul, e partiu para novos investimentos no Centro-Oeste, passando a atuar nacionalmente. Com isto, tornou-se o principal gerador elétrico privado do país. A mudança de nome foi aprovada por unanimidade em assembléia geral extraordinária dos acionistas da Gerasul, na sexta-feira. Participaram do encontro diretores da Tractebel, que detém 75% do capital da Gerasul, e representantes de acionistas minoritários como BNDESPar, BBA-Icatu, Citibank e dos fundos de investimento Latin American Investment Fund (Laif) e Templeton, dos Estados Unidos. O conselho de administração da Gerasul já tinha dado sinal verde para a troca de nome, restando agora o arquivamento na Junta Comercial da capital catarinense, onde fica a sede da empresa, o que deve ocorrer amanhã. (Valor Econômico - 25.02.2002)

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2- Furnas vai investir R$ 400 mi em geração em 2002

Embora o setor de transmissão tenha levado a maior parte dos recursos dos investimentos de Furnas planejados para este ano, a ampliação da capacidade de geração não foi esquecida pela empresa. Cerca de R$ 400 mi serão investidos no aumento da capacidade de geração e modernização das usinas. Dos R$ 400 mi, R$ 250 mi serão investidos na ampliação e transformação de três usinas termelétricas de Furnas no Estado do Rio para adaptá-las ao uso de gás natural como combustível. Nesses projetos serão adicionados à capacidade instalada fluminense cerca de 590 MW. A termelétrica de Campos, que funcionava a óleo combustível, será transformada para o uso de gás. A unidade também continuará podendo ter a opção de operar a óleo na falta de gás. O aumento de capacidade instalada nesta usina foi de 30 MW para 110 MW.Já a termelétrica de São Gonçalo estava desativada e será reformada também para o uso de gás (com opção para óleo), alcançando a potência de 190 MW. A outra termelétrica é a de Santa Cruz, que passará de 600 MW para 920 MW. Esta usina já opera a óleo e gás, mas também será reformada. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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3- Furnas investirá R$ 150 mi nas hidrelétricas de Manos e Mascarenhas

Furnas investirá em 2002 R$ 150 mi de na conclusão da Hidrelétrica de Manso, em Mato Grosso, e à modernização da Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes, em Minas Gerais. Nesta última, a potência instalada (476 MW) não será aumentada, mas os equipamentos e turbinas antigos serão trocados para melhorar o rendimento e reduzir o risco de problemas técnicos na unidade. A usina de Manso, já está operando desde o ano passado, mas ainda falta pagar uma parcela da obra aos construtores. Outra hidrelétrica, que deverá ter a modernização iniciada ainda este ano será a Hidrelétrica Furnas, em Minas Gerais. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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4- Furnas deve estar presente nos próximos leilões de concessões de hidrelétricas da Aneel

Na construção de hidrelétricas, Furnas ainda não participou de nenhum leilão de concessões da Aneel. Entretanto, o superintendente de Planejamento da empresa, Carlos Passos Justo, afirmou que nas próximas licitações, principalmente as de concessões para hidrelétricas acima de 500 MW, a empresa deverá estar presente, já que foi autorizada recentemente pelo Governo federal. Justo informou também que a companhia está realizando estudo para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, próxima a Altamira, no Pará. Furnas, juntamente com as outras empresa do sistema Eletrobrás (Eletronorte e Chesf), deverá ter participação de 30% no empreendimento. Os outros 70% serão licitados pela Aneel para a iniciativa privada. A capacidade instalada da usina deverá ser de 1.180 MW. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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5- Usina eólica no Paraná gera 7.000 MWh por ano

Parte da energia gerada em Palmas, pequena cidade do sudoeste do Paraná, vem da força do vento. A usina eólica local, primeira da Região Sul e uma das nove em operação no Brasil, começou a funcionar há dois anos. O investimento foi de US$ 3 mi e envolveu uma associação entre a Wobben Windpower (70%), fabricante de equipamentos de geração eólica, e a estatal Copel. Com capacidade instalada de 2,5 MW, a usina gera 7.000 MWh por ano. 'Para nós, Palmas é uma espécie de show room', diz Eduardo Leonetti Lopes, executivo da área de Desenvolvimento de Negócios da Wobben. A empresa, sediada em Sorocaba (SP), é subsidiária da alemã Enercon , uma das maiores fabricantes mundiais de conversores eólicos. Além da usina paranaense, a Wobben implantou, nos últimos três anos, parques eólicos no Ceará. No exterior, foi responsável pela montagem de uma central na Argentina, na região da Patagônia. Com a eclosão da crise energética e a implantação do programa de racionamento, a companhia prepara-se para aumentar os seus lucros. O executivo não divulga o percentual de aumento nos negócios. Mas cita como exemplo da expansão um contrato com Celesc, negociado no auge da crise, no ano passado. (Gazeta Mercantil - 25.02.2002)

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6- Eletronorte abre licitação para contratar serviços de engenharia

A Eletronorte está com processo de licitação aberto para contratação de serviços de engenharia para análise, aprovação e atividades complementares do projeto civil, proteção e controle da subestação e linha de transmissão, do sistema do Mato Grosso. O prazo para entrega das propostas vai até o dia 22 de março. O edital custa R$30. O serviço de licitações do CanalEnergia também publica nesta quinta-feira, dia 21 de fevereiro, as oportunidades de negócios anunciadas por três empresas do setor:Ceam, Chesf e Celesc. Os prazos de concorrência vão do dia 26 de fevereiro ao dia 11 de março. (Canal Energia - 25.02.2002)

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7- Eleição da nova diretoria da Abrate está prevista para acontecer nesta segunda-feira

Está prevista para esta segunda-feira, dia 25 de fevereiro, a eleição da nova diretoria da Abrate (Associação Brasileira das Grandes Empresas Transmissoras de Energia Elétrica), que ficará à frente da associação por dois anos. A assembléia geral acontecerá na sede da Eletrobrás, no Rio de Janeiro, às 14 horas. A eleição, marcada inicialmente para o dia 18 de fevereiro, teve de ser transferida por indefinições no novo formato da direção e gestão da associação. A idéia é profissionalizar a diretoria, que, com isso, ganharia mais neutralidade nas decisões da Abrate. Além disso, os profissionais escolhidos trabalhariam em tempo integral. Atualmente, o cargo de presidente é exercido por Márcio Pereira Zimmermann, e a vice-presidência por José Sidnei Colombo Martini. (Canal Energia - 25.02.2002)

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8- Consumo maior estimula importadores a fabricarem lâmpadas no Brasil

O Brasil poderá passar a fabricar lâmpadas fluorescentes compactas. A expectativa é do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, que está à frente das negociações com o Governo federal. A explosão do consumo interno do produto, que saltou de 6 milhões de unidades para algo entre 25 e 30 milhões no período 2000/2001, segundo afirmou, já justifica a produção nacional. De tradicional importador do produto - que se tornou a vedete do racionamento, devido à sua capacidade de reduzir em 80% o consumo de energia -, o Brasil poderá abastecer o mercado nacional e exportar as lâmpadas fluorescentes compactas, segundo Fagundes. Atualmente, quase todo o produto consumido no País é comprado da China. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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9- Brasil deve ter autonomia de fluorescentes dentro dos três próximos anos

O presidente da Abilux, Carlos Fagundes, diz que no Brasil estão em funcionamento, há décadas, algumas das maiores fabricantes de lâmpadas do mundo, que já têm tecnologia desenvolvida, infra-estrutura instalada e todas as condições técnicas necessárias para incorporar, gradativamente, a fabricação do produto. O País, justifica Fagundes, já é considerado um pólo de iluminação e responde por 80% das lâmpadas produzidas na América Latina. Diante dessa representatividade, ele acredita que o mercado nacional já estaria totalmente abastecido, pelas fluorescentes compactas brasileiras, dentro dos próximos três anos. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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10- Presidente da Abilux acredita em incremento do setor em 2002

No Brasil são produzidos mais de 1 mil diferentes tipos de lâmpadas. As incandescentes, cuja a produção anual é de 450 milhões de unidades, são as mais consumidas. O setor de iluminação do País envolve nove segmentos - entre público, comercial, industrial, de decoração e outros -, movimenta anualmente US$ 1 bi, emprega 50 mil trabalhadores e reúne 850 empresas. Embora prefira manter a cautela quando se trata de prognósticos, o presidente da Abilux, Carlos Fagundes garante que está confiante e acredita no incremento do setor que, a exemplo de outros, foi afetado pelo encarecimento do dólar frente ao real e pelas demais turbulências que afetaram a economia brasileira em 2001. "Este ano teremos eleições e dizem que cada novo poste instalado rende dez votos", brinca o executivo, para demonstrar seu otimismo. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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financiamento

1- Bolsa do Rio quer negociar contratos de energia à vista

A energia é, possivelmente, o mais estratégico dos insumos do comércio mundial, desempenhando papel fundamental na vida das nações, uma vez que são fatores decisivos para conferir competitividade às suas economias. É pensando nisso que Sérgio Berardi, presidente da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), estuda, desde o ano passado, a criação de um ativo financeiro: o contrato de energia à vista, a ser negociado tão logo seja aprovado pelas autoridades, ainda este ano. Berardi informa que o projeto já obteve a aprovação preliminar do Conselho da BVRJ, no sentido de definir objetivos a serem atingidos. De saída, os contratos de energia seriam organizados através de leilões de compra e venda de contratos do produto no pregão carioca. Em uma segunda etapa, se não puder acontecer simultaneamente, a instituição organizará as operações do novo ativo no mercado, a exemplo do que acontece em outras bolsas de energia, em centros internacionais, como Londres e Noruega (a mais importante). Segundo o presidente da BVRJ, tais bolsas detêm experiência no segmento e já oferecem aos investidores oportunidades de negócios com a liquidez e confiabilidade desejáveis, razão pela qual seu funcionamento está sendo estudado pelos técnicos da Bolsa para formatar o modelo brasileiro. Ele esclarece que os entendimentos para a implantação dos contratos de energia já foram iniciados, tendo conseguido o apoio do deputando Márcio Fortes (PSDB-RJ), a quem foi pedido para ser o porta-voz dos corretores junto às autoridades. (Tribuna da Imprensa-25.02.2002)

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2- Victer apóia iniciativa de contratos de energia à vista

Além da apoio de lideranças do mercado, o presidente da Bolsa de Valores do Ro de Janeiro, Sérgo Berardi diz que recebeu a adesão entusiasmada do secretario de Energia do Estado do Rio, Wagner Victer, que considera o seu projeto de contratos de energia à vista excelente para reativar o mercado financeiro e se prontificou a ajudar os corretores a agilizar o projeto, pois entende as vantagens de um mercado energético organizado, com transparência para produtos como o petróleo e seus derivados, gás natural e eletricidade, tendo o Rio de Janeiro como centro. (Tribuna da Imprensa-25.02.2002)

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3- Para presidente da BVRJ, gerenciamento ganha importância no setor elétrico

Para o presidente da BVRJ, Sérgio Berardi, "a criação das agências reguladoras - Aneel e ANP -, a desregulamentação e a reestruturação nos setores elétrico e de petróleo prenunciam que o gerenciamento dos recursos energéticos ganhará uma importância sem precedentes no País". Neste particular, ele resssalta que a boa gestão dos recursos energéticos é fundamental para o País e permeia a estruturação de um mercado de energia com regras claras. Nesse mercado organizado, lembra que os agentes econômicos, via interação entre oferta e demanda, poderão estabelecer preços para as diferentes fontes e tipos de energia. Ele destaca, igualmente, que este mercado induz à transparência nas operações, de que toda a sociedade se beneficia. Este, alías, foi um fator determinante na criação de bolsas específicas nos países que reestruturaram os seus setores energéticos. (Tribuna da Imprensa-25.02.2002)

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4- Berardi considera tímidos progressos para consolidar mercado de energia

Conforme entende o presidente da Bolsa de Valores cariocas, Sérgio Berardi, no Brasil, mesmo com os avanços registrados na formatação do setor e dos novos marcos das agências reguladoras, "ainda são tímidos os progressos para consolidar um mercado organizado de energia". Berardi cita o insucesso do MAE, cujas atividades foram descontinuadas pela Câmara da Crise de Energia Elétrica, que tenta substituí-lo pelo Mercado Brasileiro de Energia, que ainda está sendo formatado. A escolha do Rio de Janeiro como sede do mercado de energia é mais do que justificada, na avaliação do presidente da BVRJ, Sérgio Berardi, porque é onde estão baseadas ou representadas as principais instituições deste segemento econômico, como a ANP, o ONS, a Petrobras, a Eletrobrás e Furnas. Além de outras empresas, nacionais e estrangeiras, como a Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional, muito atuantes no setor. Sem esquecer as que se instalaram recentemente no País, como a El Paso, especializada em energia elétrica. Berardi reforça essas convicções argumentando que é também no Rio que está a sede do BNDES, a maior instituição de fomento, além de contar com o Banco do Brasil, ao lado de grandes bancos brasileiros que operam no mercado de energia. (Tribuna da Imprensa-25.02.2002)

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5- Valor do MWh no Nordeste terá queda de 98,59% a partir do dia 1° de março

Os preços do MAE para a região Nordeste a partir do dia 1° de março, quando termina o racionamento, terão uma queda de 98,59%. O valor do MWh nesta região ficará em R$,49. Entretanto, noentre os diasa 28 de fevereiro, estes valores ficam em R$ R$ 319,41. Nas demais regiões, os preços do MAE não sofrem alteração depois do racionamento. Para a semana, que vai do dia 23 de fevereiro a 1° de março, valor do MWh na região Sudeste/Centro-Oeste fica em R$ 8,14, um aumento de 50,18%. Nas regiões Sul e Norte, os preços no mercado atacadista também registraram crescimento. No Sul, o preço do MAE sofreu aumento de 35,6%, passando a R$ 6,97. Na semana anterior, este valor estava em R$ 5,14. Na região Norte, o preço do MWh ficará em R$ 4,49, registrando crescimento de 12,25% em relação ao período anterior. (Canal Energia - 25.02.2002)

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6- Prazo de consulta pública para convenção do MAE termina nesta segunda-feira, dia 25

Termina hoje, dia 25 de fevereiro, o prazo da consulta pública para discutir a resolução que estabelecerá as regras definitivas para o funcionamento do novo MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica). Segundo o cronograma das medidas anunciadas pelo governo no começo do mês, o novo mercado atacadista de energia estará constituído até a próxima sexta-feira, dia 1° de março. (Canal Energia - 25.02.2002)

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financiamento

1- BC esclarece a baixa dos juros

Nesta semana, o mistério da redução inesperada dos juros - de 19% para 18,75% ao ano - será desvendado. O evento mais aguardado é a divulgação da ata do Copom, na quinta-feira, que vai esclarecer os motivos que levaram o Copom a reduzir os juros quando todos os economistas apostavam na manutenção da taxa. O que já está claro para os analistas econômicos é que o Banco Central deixou de perseguir o centro da meta de inflação prevista para o ano, de 3,5%. Na última ata do Copom, em janeiro, o BC informava que a manutenção dos juros em 19% garantiria inflação pouco abaixo de 4%. Agora, o Copom deu sinais de que a taxa pode ficar próxima da variação de dois pontos percentuais (até 5,5% ao ano). 'O BC claramente optou pelo crescimento econômico', disse o diretor de tesouraria. (Gazeta Mercantil - 25.02.2002)

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2- Febraban prevê crescimento do PIB

O Produto Interno Bruto irá crescer 2,36% e a inflação vai ficar em 4,85%, segundo a Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos) que fez uma pesquisa com 25 instituições sobre o comportamento das variáveis econômicas para 2002. Os juros básicos podem cair para 16,76% ao ano. (Gazeta Mercantil - 25.02.2002)

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3- Juros fecham praticamente estáveis

Na sexta-feira, 22/02/2002, os contratos de juros negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) fecharam praticamente estáveis. A taxa para março passou de 18,80% para 18,79% ao ano. A taxa para abril saiu de 18,73% para 18,75% ao ano. Os juros para julho foram de 18,40% para 18,39% ao ano. (Gazeta Mercantil - 25.02.2002)

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4- Balança registra superávit de US$ 93 mi na 4ª semana de fevereiro

Na quarta semana de fevereiro (dias 18 a 24), a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 93 mi. As exportações somaram US$ 1,150 bi, enquanto as importações totalizaram US$ 1,057 bi. As informações são Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). (Valor - 25.02.2002)

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5- Superávit comercial acumulado no ano sobe para US$ 368 mi

A balança comercial acumula no ano, até o dia 24 de fevereiro, superávit de US$ 368 mi. No período, as exportações somam US$ 6,844 bi e as importações, US$ 6,476 bi. As informações são Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). As contas do comércio exterior registram no mês superávit de US$ 193 mi. Na primeira semana de fevereiro, o saldo foi positivo em US$ 16 mi. Na segunda, houve resultado positivo de US$ 115 mi e, na terceira, déficit de US$ 31 mi. Na quarta semana, foi apurado superávit de US$ 93 mi. (Valor - 25.02.2002)

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6- Dólar comercial abre com queda de 0,16% e sai a R$ 2,420 para venda

O dólar comercial abriu as operações de hoje cotado a R$ 2,410 para compra e R$ 2,420 para venda, com queda de 0,16% ante o fechamento de sexta-feira. O último pregão da semana passada foi apático. Com operações esparsas e lotes muito fracionados, o dólar comercial terminou no zero a zero, comprado a R$ 2,4220 e vendido a R$ 2,4240. (Valor - 25.02.2002)

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gás e termoelétricas

1- Usinas térmicas podem paralisar se preços não aumentarem

As duas usinas termoelétricas merchants, que somente vendem energia no mercado à vista (spot), Eletrobolt, da Enron, e Macaé Merchant, da El Paso, deverão parar de funcionar já no próximo mês por conta da brusca queda no preço do MAE. Essas usinas foram concluídas no segundo semestre do ano passado e começaram a operar em novembro. Nas últimas duas semanas, o valor cobrado por MWh no MAE caiu de R$ 134,76 para R$ 5,14 o que, segundo os empreendedores, não paga nem o custo de geração da térmica. Ao contrário da energia comprometida nos contratos bilaterais de longo prazo, cujo preço é fixo, reajustado anualmente, a geração das merchants segue a oscilação dos preços do mercado atacadista. Em cenários de desequilíbrio, ganham muito dinheiro, pois o preço do MAE sobe. Mas na estabilidade preferem ficar paradas por causa do preço baixo. A definição desse preço é feita a partir de um programa de computador que considera diversas variáveis, como o nível de armazenamento dos reservatórios, consumo de energia e possibilidade de chuvas. Por isso, com a recuperação de algumas represas o preço desabou nas últimas semanas. Especialistas, no entanto, argumentam que a situação do País ainda não é tão boa assim como traduz o preço. (O Estado de S. Paulo - 24.02.2002)

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2- Petrobrás pode ter problema com as termoelétricas

A Petrobrás é a maior investidora no setor de térmicas movidas a gás no País e uma das mais interessadas nas alterações que o governo está promovendo no setor elétrico. Há exatos dois anos, o governo lançou o Programa Prioritário de Termelétricas (PPT), mas o plano permaneceu em "banho-maria" até a maior empresa brasileira se lançar firme na iniciativa, negociando participações em 16 das 38 usinas atualmente em construção, com capacidade para gerar cerca de 8 mil MW (o PPT total estima uma expansão de 14 mil MW). Mas, o que no ano passado foi saudado pelo governo brasileiro como uma poderosa força para derrotar o racionamento de energia elétrica e que poderia ser um novo nicho de negócios para a estatal - além de participar do investimento, a Petrobrás forneceria o gás natural para as usinas - ameaça se transformar em grande dor de cabeça se o governo não encontrar alternativas viáveis que permitam a expansão da oferta de energia elétrica dessas usinas. Segundo o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Luiz Antonio Menezes, a empresa assinou contratos firmes de compra, emitindo os chamados PPAs (Power Purchase Agreement) para 4.500 MW ao preço de US$ 36,85, que é o Normativo (VN) definido pela Aneel para esse tipo de usina. (O Estado de S. Paulo - 25.02.2002)

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3- Baixa competitividade emperra crescimento do mercado de gás

O atraso na implementação do PPT e a baixa competitividade ante outros combustíveis emperram o desenvolvimento do mercado brasileiro de gás natural. As distribuidoras da Região Sul, por exemplo, vendem menos da metade do que o previsto nos contratos com a Petrobras e o processo de expansão do Gasbo) está suspenso. A solução para o impasse, na opinião de especialistas, seria a desverticalização do setor, com a saída da Petrobras do controle do Gasbol. A estatal produz, transporta e vende o gás no atacado e no varejo, além de ser a produtora de combustíveis alternativos ao gás natural. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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4- Gros diz que compra da CEG não é da alçada da ANP

A venda do controle do Gasbol já é cogitada na ANP e estudada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), mas enfrenta resistência renovada com a posse do novo presidente da estatal, Francisco Gros. ''A compra da CEG não é da alçada da ANP, mas de órgãos de defesa da concorrência'', disse Gros, referindo-se a um parecer da agência que sugeria a saída da Petrobras do controle do Gasbol, como compensação para o aumento da participação estatal nas distribuidoras de gás do Estado do Rio, CEG e CEG Rio. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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5- BG compra briga pela competição no mercado de gás natural brasileiro

''A Petrobras se autoproclamou acima da ANP'', diz o diretor de Assuntos Corporativos para o Cone Sul da BG, François Moreau. A empresa britânica comprou a briga pela competição neste mercado e Moreau é o porta-voz da causa. A BG tem motivos: é dona de grandes reservas de gás da Bolívia e, fora o Brasil, não há mercado para o combustível. ''A Petrobras tem um domínio de mercado de tal extensão que afeta claramente a competição. Cabe à ANP, junto a autoridades de competição, definir se vai haver ou não outros fornecedores de gás no Brasil'', argumenta. Há alguns meses, o Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) e a SDE entraram na briga. A BG contratou advogados que já passaram pelo Cade para estudar maneiras de contestar o monopólio da estatal na cadeia do gás. A ANP recomendou à SDE que implemente medidas para ''garantir a neutralidade do transporte de gás''. Ou seja, tirar do controle de gasodutos quem produz e vende o combustível. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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6- Petrobras une-se à Petros para fugir à acusação de reestatização

''No mundo inteiro é assim. Não há mercado competitivo quando o produtor e vendedor do gás é também o transportador'', avalia o professor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Estudos em Infra-Estrutura, em relação à atuação da Petrobras no Gasbol. A Petrobras vem tomando medidas para evitar essas acusações. Na compra das ações da Enron na CEG e CEG Rio, juntou-se à Petros, fundo de pensão de seus funcionários, e à CS Participações, para fugir da acusação de reestatização . (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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7- Mercado tem dúvidas sobre postura do novo diretor da ANP

No mercado, há dúvidas sobre qual será a postura do novo diretor-geral da ANP sobre a questão do controle do mercado de gás natural pela Gasbol, o embaixador Sebastião do Rego Barros. O embaixador reuniu-se com Gros e Menezes para ''discutir o relacionamento entre Petrobras. Calou-se sobre o assunto e combinou uma trégua. ''Acho que a ANP não arrefeceu. O embaixador é novo no assunto e deve estar esperando ter mais conhecimento para agir'', diz Pires, ex-assessor da diretoria da agência na gestão David Zylbersztajn, defensor da desverticalização. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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8- Preço do gás vem impedindo política de convencimento de substituição de combustíveis das distribuidoras

As distribuidoras de gás vêm enfrentando problemas para convencer clientes a substituirem outros combustíveis pelo gás natural. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), o gás natural da Bolívia custa 20% a mais do que o óleo combustível, o mais barato dos derivados de petróleo. ''O preço do gás destroça qualquer programa de expansão de redes'', diz o secretário-executivo da entidade, Leopoldo Macedo. (Jornal do Commercio-25.02.2002)

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9- Ildo Sauer critica negociações para intercâmbio Brasil-Bolívia

A idéia de estreitar o intercâmbio de energia entre os países sul-americanos sempre foi a bandeira levantada por alguns especialistas do setor. Agora, este assunto começa a se tornar realidade com as negociações cada vez mais constantes entre os representantes brasileiros, argentinos e bolivianos. Entretanto, a forma como está sendo conduzida estas negociações ainda desagrada alguns especialistas. Para o professor Ildo Sauer, da USP, a questão é que o assunto está sendo tratado apenas como uma nova fonte de recursos para beneficiar grupos internacionais de fornecimento de gás natural. "É fundamental explorar os recursos que o intercâmbio energético oferece, visando o aumento da produção de gás com menor custo para o consumidor", afirma. Esta semana, membros da Comissão Mista Brasil-Bolívia se reuniram para discutir a integração energética entre os dois países. "O que está sendo proposto é trazer o gás boliviano para utilizar na construção de mega projetos térmicos. O resultado será energia em menor quantidade e mais cara para o consumidor", enfatiza. Segundo ele, a solução para aumentar o intercâmbio energético entre os países sul-americanos é trazer a energia já existentes nos países envolvidos. (Canal Energia - 25.02.2002)

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10- Bahiagás conclui 90% da primeira etapa do gasoduto

As residências e estabelecimentos comerciais de Salvador terão gás canalizado a partir do início do segundo semestre deste ano. A Bahiagás já concluiu 90% da primeira etapa do gasoduto, que vai garantir o fornecimento, inicialmente, para os bairros do Imbuí, Costa Azul, Stiep e Pituba. Nesta fase, estão sendo investidos R$22 mi. A expectativa, no entanto, é que sejam aplicados R$105 mi até 2005, possibilitando a distribuição do gás para toda a cidade. O secretário de Infra-estrutura do estado, Roberto Moussalem, informou que também serão contemplados os municípios de Feira de Santana, Santo Amaro e outros municípios do recôncavo baiano. Nesta fase, a meta é disponibilizar 200 mil metros cúbicos do produto por dia. Mas, dentro de três anos, a capacidade deve chegar a 600 mil metros cúbico diários. O gasoduto de Salvador vai disponibilizar o produto para consumidores residenciais, postos de combustíveis, hospitais e empresas. (Correio da Bahia - 25.02.2002)

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11- Usina de Três Lagoas recebe 1ª turbina de 70 MW

Transportada em um caminhão de 10 eixos e 80 pneus, numa carreta de 28 metros de comprimento e 3,20 m de largura e pesando nada menos que 93 toneladas, chegou ontem a Três Lagoas a primeira turbina da usina termoelétrica da cidade. A "peça" vai gerar 70 MW de energia, custou US$ 23 mi e juntamente com mais três turbinas da mesma potência vai produzir, até o final do ano, 280 MW. O investimento na usina será de US$ 190 mi e quando estiver em plena capacidade a térmica vai gerar 350 MW de energia. A chegada do maquinário fabricado pela General Electric a Três Lagoas foi acompanhada pelo secretário de Infra-Estrutura e Obras, Delcídio do Amaral Gomez, e do presidente da MSGás, Luís Landes. A previsão do secretário é que em dezembro a térmica esteja operando. (Correio do Estado - 25.02.2002)

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12- SP volta a brigar pelo ICMS do gás

O Governo de São Paulo voltou a reivindicar junto ao Governo federal que a cobrança de ICMS do gás natural seja destinada para os Estados e não apenas para Mato Grosso do Sul. A informação foi repassada ontem pelo presidente da MSGás Luís Landes. "Pelas informações que temos, a bancada paulista voltou a pressionar a Receita Federal e o Governo para a retirada do ICMS do gás de Mato Grosso do Sul", disse. São Paulo quer que a alíquota de ICMS gerada na venda do gás fique com o Estado que compra o produto, e que Mato Grosso do Sul detenha apenas o ICMS do transporte. (Correio do Estado - 25.02.2002)

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13- Térmica de Três Lagoas não será transferida de local, garante governo do MS

A termelétrica de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, não corre risco de ser transferida de local. Quem garante é o secretário de Infra-Estrutura do estado, Delcídio Gomez, que descarta por completo a mudança, solicitada pelo Ministério Público através de uma ação civil pública impetrada no último dia 7 pela promotora de Justiça do Meio Ambiente, Filomena Aparecida Depólito Fluminham. A ação pede a alteração na localização da térmica, em função de um estudo feito pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) sobre a direção dos ventos no local, e que indica um aumento de poluentes na zona urbana de Três Lagoas. A concessão da liminar, segundo a promotora, tem como base os artigos 1, 5 e 6 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). (Canal Energia - 25.02.2002)

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grandes consumidores

1- White Martins trilha o caminho da diversificação

A energia elétrica é uma preocupação constante no dia-a-dia de Ricardo Malfitano, jovem presidente da White Martins , há pouco mais de oito meses no cargo. Líder na produção de gases industriais, com uma fatia de 65% do mercado brasileiro e de 50% na América do Sul, a White tem no uso da energia os seus maiores gastos. Do custo total da produção, 85% é representado pelos 450 MWh de energia consumidos na fabricação de gases, cerca de 0,6% de toda a capacidade de geração do Brasil. Quando assumiu, em junho, Malfitano, de 43 anos, enfrentou um outro desafio, o do racionamento de energia, o pior dos mundos para empresas eletrointensivas, aquelas que devoram grandes quantidades de energia na produção. A empresa teve de se adequar, mudando rotinas de logística, cortando entregas, ressuscitando plantas e máquinas encostadas, além de negociar preços e prazos de entrega. (Gazeta Mercantil - 25.02.2002)

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internacional

1- Enersis prevê redução de US$112 mi no fluxo de caixa

A Enersis, holding chilena do setor de energia, prevê uma queda de US$112 mi em seu fluxo de caixa como resultado da crise argentina, o que corresponde a 18,7% de seu fluxo operacional na América Latina, segundo comunicado da empresa divulgado na sexta-feira. A cifra foi calculada antes do início das negociações de contratos com o governo e, portanto, pode mudar quando as conversações forem concluídas. No entanto, a empresa acredita que depois das negociações vai poder reverter quaisquer perdas. A empresa considera a queda no preço de suas ações exagerada, refletindo um resultado que supera o pior cenário. No entanto, a analista Cristina Acle, da corretora Larrain Vial, de Santiago, discorda. O preço de mercado atual "considera uma situação séria na Argentina, mas isso vai acabar rapidamente. O pior quadro não é considerado". O analista da Fitch Carlos Dias disse ricas que a Enersis tem fluxo de caixa bastante diversificado, "e o que ela perde de um lado, ganha de outro." (Business News Americas-22.02.2002)

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2- Enel estima dividendo de 50% a 60% dos lucros até 2006

O grupo energético italiano Enel anunciou hoje em Roma que espera melhorar o seu "return-on-investment" (ROI) em pelo menos 500 pontos-base até 2006, altura em que o dividendo deverá representar 50% a 60% dos lucros crescentes da empresa. O diretor-executivo da Enel, Franco Tato, revelou perante os analistas, que estima igualmente atingir uma taxa média anual de crescimento das vendas de media e telecom de 20% a 25% até 2006, acrescentando que esta situação contribuirá para a progressão do EBITDA geral em 32% durante 2006, contra os 2% em 2001. Tato adiantou ainda que a empresa italiana irá investirá US$ 612 mi na companhia aérea espanhola Iberia durante os cinco próximos anos. (Diário Econômico-25.02.2002)

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3- Gas Natural nega ter pedido a banco que estude fusão da empresa com a Iberdrola

O grupo espanhol Gas Natural negou ter pedido a um banco de negócios para realizar um estudo sobre a conveniência de uma possível fusão com a Iberdola, no que seria a terceira tentativa de fusão entre as duas companhias. Em um comunicado, a Gas Natural, que é controlada pela Repsol YPF e pela La Caixa qualifica de "rigorosamente e rotundamente falsa" a informação de que houvesse encarregado a algum banco de negócios ou qualquer outra empresa de realizar um suposto estudo sobre a conveniência de uma possível fusão com a Iberdrola especificamente ou qualquer outra companhia elétrica. Com este comunicado, a Gas Natural responde à notícia transmitida ontem pela Europa Press intitulada " Gas Natural encarrega um banco de negócios de estudar a conveniência de reativar a fusão com a Iberdrola", que segundo a agência está baseada em fontes acima de qualquer suspeita. (El Mundo-25.02.2002)

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4- Centrica confirma aquisição da NewPower

A Centrica, empresa britânica de gás natural e especializada em recuperar concordatas, confirmou a aquisição da NewPower, uma comercializadora de energia deficitária dos EUA, por cerca de US$ 124,5 mi à vista. A aquisição deve trazer 650.000 novos clientes para a Centrica na América do Norte e sucede a compra no mês passado da Enbridge Services, uma companhia canadense de energia e transporte. A finalização do acordo com a NewPower depende do resultado de pendências legais entre a NewPower e a Enron, a comercializadora de energia falida dos EUA. (Financial Times-25.02.2002)

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5- Imperial Chemical Industries tem exposição de quase US$ 700 mi com quebra da Enron

A companhia britânica do setor químico Imperial Chemical Industries (ICI) confirmou que tem uma exposição potencial de US$ 690 mi com o colapso da Enron, companhia energética americana que abriu concordata no último dia 2 de dezembro. Numa documentação publicada como parte da sua declaração de direitos de US$ 1,16 bi, a ICI disse que a exposição contingente aumentou num acordo com a Enron para juntas fornecerem à uma usina elétrica de Teesside. A ICI insistiu que a exposição já tinha sido claramente revelada anteriormente. (Financial Times-25.02.2002)

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6- Porta-voz da Enron nega mudança de nome a curto prazo

É provável que a Enron mude seu nome manchado pelo escândalo em algum momento no futuro, mas a mudança não deve acontecer a curto prazo, disse um porta-voz da companhia na sexta-feira. O porta-voz também disse que a companhia não está fazendo um esforço ativo para vender sua sede de dois edifícios em Houston para se mudar para outra mais modesta. A mudança de nome e de endereço foram amplamente divulgadas pela imprensa em conseqüência de uma entrevista com o CEO interino da Enron, Stephen Cooper, que disse serem essas possibilidades reais. Na sua entrevista Cooper disse que o nome Enron ficou enodoado e que seria provavelmente abandonado na tentativa de reorganização da companhia, que quer se concentrar somente no negócio de gasodutos. (Platts.com-22.02.2002)

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7- Comissão Européia se manifesta contra possível permissão ministerial para aquisição da Ruhrgas pela EON

A Comissão Européia advertiu contra o uso da permissão especial ministerial para a planejada aquisição da Ruhrgas pela EON, na Alemanha. O comissário Mario Monti disse que isso não seria de auxílio para a nova política da União Européia. Monti acrescentou que cada país tem suas próprias regras e instituições, mas no espectro da UE não existe a permissão ministerial e ele considera que isso seja o certo. "Se a organização anti-truste da UE fosse bloquear uma fusão e a companhia pudesse então ir ao Conselho de Ministros buscar aprovação, isso abalaria a credibilidade da política de competição da UE", disse Monti. O ministro da Economia da Alemanha, Werner Müller, disse à revista Focus que entregou a responsabilidade da aprovação ou não do pedido da Enron a seu secretário de Estado Alfred Tacke, para evitar que o Ministério seja alvo de mais especulação pública. (Platts-25.02.2002)

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8- Governo da Califórnia entrará com ação contra geradoras

Num esforço para forçar as companhias elétricas a abaixarem os preços de contratos que valem bilhões de dólares assinados há poucos meses, executivos do governo da Califórnia disseram hoje que vão entrar com duas ações em uma agência federal alegando que os preços estão excessivos por causa de manipulação e uma política federal falha. Membros do governo estão argumentando há mais de um ano que as grandes geradoras de energia manipularam o mercado ilegalmente, aumentando excessivamente os preços no ano passado ao reter o fornecimento e usando outros truques. O procurador geral do Estado iniciou um inquérito. No último outono, a Comissão Reguladora Federal de Energia (FERC) disse que só podia responder à acusação se o governo da Califórnia entrasse com uma ação formal. Isso é o que ocorrerá hoje, em Washington. A ação está focada em 32 contratos com 22 vendedores de energia. (New York Times-25.02.2002)

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9- Enron quer receber US$ 200 mi em seguro de agência federal

A Enron solicitou a uma agência federal (a Overseas Private Investment Corp.-OPIC) que pague um seguro por uma usina que deixou de ser instalada na Índia, um empréstimo dado pelo governo que ainda não venceu. Embora a Enron tenha aberto concordata, quatro dos seus projetos financiados pela OPIC ainda estão tendo seus pagamentos feitos em tempo. A Enron e outras duas companhias americanas estão tentando fazer com que a OPIC pague o seguro de US$ 200 mi de um quinto projeto, a usina indiana. A OPIC emprestou US$ 160 mi à Enron e a essas companhias para ajudar a construir a usina de Dabhol, orçada em US$ 2.9bi, que não está funcionando porque seus clientes não estão interessados em comprar sua energia. As companhias dizem que o governo indiano quebrou promessas de apoiar o projeto, negando às corporações dos EUA sua parte, o que as fez solicitar à OPIC que pague a apólice de seguro de US$ 200 mi. (New York Times-25.02.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


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