1- Congresso brasileiro investiga Enron |
O Congresso Nacional
decidiu investigar os reflexos da quebra da Enron, a maior da
história dos Estados Unidos, no mercado de energia e gás brasileiro.
Os deputados Walter Pinheiro (PT-BA) e Luciano Zica (PT-SP) conseguiram
aprovar requerimento para que o ministro de Minas e Energia, José
Jorge, dê explicações sobre o procedimento do governo federal
quanto à situação dos negócios da Enron no mercado interno. José
Jorge disse ao Jornal do Brasil que encaminhou o pedido de informações
dos parlamentares para a Aneel. Dentro de alguns dias, segundo
revelou o ministro, o documento seguirá para o Legislativo. Para
Zica, a agência reguladora deve informar se aprovou empréstimos
às empresas brasileiras das quais a Enron participa como acionista
e se isso ocorreu após o anúncio da falência. (Jornal do Brasil-19.02.2002)
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2- Deputados acham que falência da Enron pode causar
mais problemas ao setor elétrico brasileiro |
Como a Enron tem participações em empresas de energia e gás no
Brasil seria importante fazer o acompanhamento das conseqüências
da falência da matriz. ''A falência da companhia americana Enron,
mais do que surpreender o mercado de energia, pode causar mais
problemas ao falido modelo do setor elétrico brasileiro e, conseqüentemente,
impactar mais a crise de energia que assola o país e impõe pesados
sofrimentos aos consumidores brasileiros'', afirmaram os deputados
Luís Zica e Walter Pinheiro no requerimento em que solicitaram
que o ministro José Jorge dê informações sobre a atuação da Enron
no Brasil. (Jornal do Brasil-19.02.2002)
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3- Chefe do Departamento de Licenciamento Ambiental
do Ibama rebate críticas |
Leozildo Benjamim, chefe do Departamento de Licenciamento Ambiental
do Ibama, queixou-se das críticas que o órgão vem recebendo por
causa do suposto atraso na concessão das licenças. "O atraso não
é nosso e sim das empresas responsáveis pelas obras", reafirmou,
lembrando que os entraves burocráticos são menores se comparados
com a falta de cumprimento pelas empresas das condições impostas
pela legislação ambiental. O diretor rebateu ainda as acusações
de que o Ibama estaria atrasando a entrega das licenças por influência
da bancada federal de Mato Grosso do Sul. "Ora, que imbecilidade.
Temos recebido vários telefonemas de deputados, senadores e até
do próprio governador do Estado para que a licença seja expedida.
Não sei de onde saiu essa coisa absurda", afirmou. (Correio do
Estado - 19/02/2002)
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1- Fim do racionamento será anunciado hoje |
Os moradores dos Estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste
tomarão conhecimento, hoje, de quando acabará o sofrimento com
o racionamento de energia imposto pelo governo federal há exatos
264 dias. O presidente Fernando Henrique Cardoso, durante reunião
com assessores, no Palácio do Planalto, decidirá se a população
poderá retomar o conforto amanhã ou se terá de aguardar até o
fim do mês para fazer uso da luz elétrica sem as restrições do
governo federal. Um dos motivos para tanta demora é que está em
vigor uma resolução da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica
(GCE) que estabelece as metas de consumo para fevereiro. A Advocacia-Geral
da União (AGU) analisa se a medida poderia ser revogada. (Jornal
do Brasil - 19/02/2002)
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2- FHC agradecerá apoio da sociedade ao racionamento |
Os brasileiros não terão mais que conviver com racionamento de
energia no dia 1º de março, depois de terem sido obrigados por
nove meses a reduzir seu consumo de luz. O fim do racionamento
será anunciado hoje à noite pelo presidente Fernando Henrique
Cardoso, num pronunciamento à nação que será transmitido em rede
nacional de rádio e televisão. No pronunciamento, o presidente
agradecerá mais uma vez a sociedade pelo apoio ao plano emergencial.
Antes, Fernando Henrique participará de uma grande reunião no
Palácio do Planalto, que deverá contar com a presença de sete
ministros e em que a GCE apresentará o último balanço do racionamento
e a situação dos reservatórios que abastecem as regiões Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste. O fim do racionamento no próximo dia
28 facilitará o cálculo do valor do bônus e da sobretaxa devidos
no período. Com o encerramento do programa, que começou em junho
do ano passado, esses pagamentos devem ser extintos. (O Globo-19.02.2002)
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3- Nível de reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste
permitiria ao país enfrentar pior ano de seca na sua história |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, que participou, ontem,
da reunião preliminar da GCE, afirmou que o nível dos reservatórios
no Sudeste e no Centro-Oeste já está acima do nível de segurança
que permite o fim do racionamento. Segundo dados do ONS, os reservatórios
das duas regiões apresentam uma folga de 3,22 pontos percentuais
acima da margem de segurança estipulada pelos técnicos. Até domingo,
a capacidade dos reservatórios estava em 56,43%. A meta do governo
era chegar ao final de fevereiro em 54%. Acima dessa curva, o
país pode enfrentar o pior ano de seca de sua história sem necessidade
de usar a energia emergencial contratada das usinas termelétricas.
José Jorge disse que amanhã, no máximo, o nível dos reservatórios
do Nordeste deve atingir a curva de segurança. A capacidade está
em 47,8%. Até domingo, faltava 0,4 ponto percentual para a região
entrar na zona de folga. (O Globo-19.02.2002)
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4- Reservatórios do Sudeste têm 56,43% da capacidade |
Os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste
superaram a meta de 54% de água prevista para o fim deste mês.
Ontem, balanço apresentado pelo ONS indicou que o conjunto de
barragens estava com 56,43% de sua capacidade tomados pela água.
Isso seria suficiente para o término imediato do racionamento.
No Nordeste, os reservatórios chegaram a 47,80%, exato 0,20 ponto
percentual abaixo da previsão. (Jornal do Brasil - 19/02/2002)
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5- Sem racionamento, agências voltam ao antigo horário |
Com o fim do racionamento de energia, em 1 de março, o horário
de atendimento dos bancos ao público deverá voltar ao que vigorava
até maio. A mudança já está sendo discutida pela diretoria do
Banco Central. A decisão final será tomada pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN), que se reúne no dia 28. A redução do horário de
atendimento nas agências - que passaram a abrir das 9h às 14h
ou das 10h às 15h - e nos caixas eletrônicos - que passaram a
fechar das 22h às 6h - foi adotada para facilitar o cumprimento
da meta de economia de 20% de consumo de energia elétrica. Fora
da situação excepcional do racionamento de energia elétrica, o
BC determina que as agências bancárias fiquem abertas no mínimo
por cinco horas para o atendimento ao público, mas não fixa horário
de abertura e de fechamento, preferindo que os bancos se ajustem
às necessidades da população de cada região do país. (O Globo
- 19/02/2002)
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6- Nordeste deve atingir curva máxima de segurança
amanhã |
Os reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas do Nordeste
estão a 0,41 ponto porcentual do limite de segurança definido
pelo governo. Segundo o ONS, o nível das barragens na região chegou
ontem a 47,8% da capacidade máxima. A expectativa do governo é
a de que as águas das chuvas mais recentes cheguem aos reservatórios
e que o nível de segurança seja alcançado amanhã, quando o presidente
Fernando Henrique, em reunião com a GCE, decidirá a data do fim
do racionamento. (O Estado de São Paulo-19.02.2002)
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7- Regiões sob racionamento estão consumindo abaixo
da meta em fevereiro |
Ontem o consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste foi de 19.570
MW médios, para uma meta de 23.500 MW médios. A média gasta em
energia nas duas regiões desde o início do mês está 5,88% abaixo
da meta de consumo. No Nordeste, foram consumidos 4.820 MW médios,
para uma meta de 5.400 MW. Do dia 1º a 17 de fevereiro, o gasto
foi, em média, de 6,83% abaixo da meta. (O Estado de São Paulo-19.02.2002)
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8- Racionamento chega ao fim com perdas para concessionárias |
As distribuidoras fazem as contas do período de racionamento e
analisam as perspectivas de recuperação do mercado. A expectativa
é que o retorno aos patamares de consumo de antes do racionamento
aconteça em ritmo lento, devido à incorporação pela sociedade
do conceito de racionalização e por causa dos investimentos das
empresas em geração. Em Pernambuco, a economia acumulada registrada
pela Celpe (holding Guaraniana) no racionamento foi de 16,9% com
relação a maio, junho e julho de 2000. A perda de receita foi
de R$ 160 mi. A empresa pagou R$ 30,5 mi em bônus e recolheu R$
10,2 em sobretaxas. Desta diferença, R$ 10 mi foram cobertos pela
União, restando R$ 10,3 mi de saldo a receber. Na Bahia, a Coelba
- também da Guaraniana - registrou uma economia de 1,6 milhão
de MWh, o equivalente a 24,19% da carga e que custaram à empresa
uma redução de 30% na receita em 2001. (Gazeta Mercantil - 19/02/2002)
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9- Para governo, país está livre de escassez de energia
por pelo menos quatro anos |
Fontes do governo garantem que o país está livre de ameaças de
escassez de energia pelo menos nos próximos quatro anos. Cálculos
do Ministério de Minas e Energia contabilizam a entrada de novos
30 mil MW no sistema nesse período, o que seria suficiente para
garantir o abastecimento. Essa energia viria de hidrelétricas,
termelétricas, importação e das usinas emergenciais que estarão
disponíveis até 2006. Por causa da crise, foi montado um sistema
de acompanhamento de obras para garantir o cumprimento do cronograma
.A partir de agora, o governo trabalhará com uma curva permanente
de segurança para evitar ser surpreendido por uma nova crise das
dimensões da atual. A curva considerará o conceito de aversão
ao risco no despacho do sistema, o que significa poupar água dos
reservatórios e acionar usinas termelétricas, a cada vez que for
aceso o sinal amarelo dessa curva. A curva será acompanhada por
períodos de dois anos. (Valor Econômico-19.02.2002)
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10- Nível dos reservatórios no começo do período seco
preocupa analistas |
Nove meses depois de implementado, o racionamento de energia está
prestes a ter seu fim decretado pelo governo, mas a crise do setor
elétrico está longe de terminar. Embora as chuvas tenham afastado
a ameaça de apagões e recuperado em parte os reservatórios, o
abastecimento energético para os próximos anos ainda causa dúvidas
entre especialistas, que destacam a fragilidade do atual sistema.
Apesar de as chuvas de verão terem elevado o nível dos reservatórios
de 30%, em janeiro, para 56% em fevereiro, a curva de segurança
do sistema ainda preocupa. Isso porque, nas décadas de 80 e 90,
as represas iniciavam o verão com mais de 70% das suas reservas
- o que dificilmente será atingido agora. Calcula-se que as usinas
possam começar esse período seco - de maio a novembro, quando
perdem 7% de seu nível a cada mês - próximas a 50%. Um patamar
ainda longe do ideal.Além disso, o país, mesmo com a entrada de
térmicas, continuará dependendo das chuvas para gerar energia
por um longo tempo. E nada prevê com absoluta certeza de que elas
virão com forte intensidade no próximo ano. (Valor Econômico-19.02.2002)
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11- Afonso Henriques e José Goldemberg são favoráveis
à manutenção de racionamento parcial |
"O
cenário de abastecimento para 2003 é incerto. Nesse quadro, o
mais importante é olhar as futuras gerações e não as próximas
eleições", afirma o ex-secretário de Energia do governo, Afonso
Henriques Moreira Santos. Para ele, o governo deveria manter o
racionamento em alguns segmentos da sociedade, para manter elevado
o nível dos reservatórios e reduzir o risco de escassez do insumo
nos próximos anos.Opinião compartilhada por José Goldemberg, professor
da USP e secretário paulista de Meio-Ambiente. "A decisão do governo
é prematura, ainda mais que pode dar a falsa impressão de que
a crise de energia está completamente solucionada, o que está
longe de ser verdade."Os dois especialistas estiveram presentes
ontem, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no seminário
"Sustentabilidade na geração e uso de energia no Brasil: os próximos
vinte anos". (Valor Econômico-19.02.2002)
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12- Governo espera retração espontânea de 7% no consumo
após racionamento |
Mesmo com o fim oficial do racionamento, o consumo de energia
não deverá voltar aos patamares verificados antes da crise. O
governo espera retração espontânea de 7% no consumo, como resultado
de novos hábitos adquiridos pela população nos nove meses de restrição,
quando foi obrigada a reduzir em 20% o consumo de energia. O fim
do racionamento não encerra o debate sobre a questão energética.
A maior parte das 33 medidas definidas pelo governo para revitalizar
o setor e voltar a atrair investimentos ainda precisa ser implementada.
Grupos de trabalho já estão detalhando as medidas para que a implementação
ocorra até julho. A GCE deve ser mantida até lá.Para as concessionárias
de energia, o racionamento acabou sendo uma espécie de mal que
vem para o bem. Por causa da crise, elas conseguiram que o governo
solucionasse antigos gargalos do setor. O governo decidiu, por
exemplo, remunerar os custos não-gerenciáveis das empresas, uma
questão que já estava sendo discutida na Justiça. (Valor Econômico-19.02.2002)
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13- Ministro defende fim do racionamento só em março |
Para o ministro José Jorge (Minas e Energia), o racionamento de
energia deveria acabar no dia 1º de março. Segundo ele, as duas
propostas mais fortes analisadas pela Câmara de Gestão da Crise
de Energia são de encerrar o programa nos dias 20 deste mês ou
só no início de março. Sobre a possibilidade de outra data, ou
do fim retroativo do racionamento em fevereiro, José Jorge disse
que há muitos técnicos, com muitas propostas, e que é difícil
saber qual será a decisão final do governo. Depois do Sudeste/Centro-Oeste,
é a vez dos reservatórios do Nordeste atingirem o nível mínimo
para sair do racionamento. Segundo o ministro, isso deve ocorrer
ainda hoje, um dia antes de o presidente decretar o fim do racionamento.
Pelos dados do NOS, os reservatórios do Nordeste estão com 47,8%
da sua capacidade, 0,4 ponto percentual abaixo do nível que permite
à região sair do racionamento. (Estado de Minas - 19/02/2002)
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14- Capacidade média dos reservatórios ainda é insatisfatória
em Minas |
A Cemig divulgou ontem o nível atual dos principais reservatórios
do Estado: Três Marias (46,3%), Camargos (41,3%), Furnas (58,6%),
Nova Ponte (36,8%), Emborcação (38,6%) e São Simão (92%). Há um
ano, os níveis eram, respectivamente, de 37,3%, 33%, 23,7%, 19,6%,
27,2% e 56,8%. Apesar da evolução dos percentuais, a capacidade
ainda não pode ser considerada satisfatória. Conforme uma fonte
do setor, em anos anteriores ao racionamento energético, a capacidade
média dos reservatórios após o fim do período de chuva, que termina
em abril, variava de 80% a 90% de seu volume máximo. Como o nível
das chuvas já está em fase decrescente - o período mais intenso
vai de dezembro a fevereiro - pode-se concluir que os níveis de
água anteriores ao racionamento dificilmente serão atingidos.
Outros dados relativos à questão energética só deverão ser anunciados
após a formalização do fim do racionamento. (Hoje em Dia - 19/02/2002)
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15- Sobradinho atinge nível seguro |
O reservatório de Sobradinho já atingiu o nível mínimo necessário
para sair do racionamento de energia. Ontem, a represa estava
com 47,8% de sua capacidade, faltando apenas 0,4 ponto percentual
para atingir o limite da curva-guia superior estabelecido pelo
ONS. A última leitura do volume de água do reservatório foi realizada
nesta madrugada e será divulgada hoje pela Companhia Hidrelétrica
do São Francisco (Chesf). Sobradinho é o terceiro reservatório
a alcançar a margem segura para deixar o racionamento, após aqueles
localizados no Sudeste e Centro-Oeste. O nível necessário estabelecido
pelo ONS é de 48,2% de sua capacidade. Ao contrário do que acontecia
no período seco, a represa está registrando maior acúmulo do que
saída de água. Na última semana, o acréscimo verificado foi equivalente
a 0,6% ao dia. (Correio da Bahia - 19/02/2002)
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16- Reservatórios do Nordeste garantem abastecimento
até novembro segundo governo |
No domingo, os reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas
do Nordeste estavam a apenas 0,41% do limite de segurança que,
segundo o governo, garantirá o abastecimento de energia ao longo
do ano até o início do período chuvoso, em novembro, sem a necessidade
de se recorrer às usinas térmicas de emergência. Segundo o ONS,
o nível das barragens na região chegou a 47,80% da capacidade
máxima. A expectativa do governo é de que as águas das chuvas
mais recentes cheguem aos reservatórios da região e que o nível
de segurança seja alcançado hoje. (Folha do Povo - 19/02/2002)
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17- Cerj economiza 1% de energia durante o horário
de verão |
Durante os quatro meses de horário de verão, a Cerj teve uma economia
de 1% no consumo de energia elétrica. Este percentual é equivalente
a 28 mil MWh ou, aproximadamente, a um dia de consumo em toda
área de concessão da distribuidora, que fornece energia para 1,7
milhão de clientes em 66 municípios. A redução do consumo de energia
verificada nas regiões e estados em que vigorou o horário de verão
ficou abaixo das expectativas do governo. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste
foi aferida uma economia de 0,7%, equivalente a 200 MW médios,
enquanto as projeções oficiais apontavam para uma diminuição de
0,9%. Já na região Nordeste, a redução chegou a 0,6%, abaixo dos
0,7% previstos pelo governo. (Canal Energia - 19/02/2002)
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18- Para Goldemberg, apagão de janeiro é prova de fragilidade
do modelo |
Para o secretário paulista de Meio-Ambiente, José Goldemberg,
o apagão que atingiu o país em janeiro é a prova da fragilidade
do modelo elétrico e de que faltam soluções estruturais. "As usinas
do Sul vertem água, já que não há linhas de transmissão suficientes
para outras regiões. Problema que ainda não foi resolvido." (Valor
Econômico-19.02.2002)
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19- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Grandes encomendas para energia eólica |
Uma única encomenda vai ocupar nos próximos anos boa parte da
capacidade da fábrica de aerogeradores da Wobben , inaugurada
ontem no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, a 63 quilômetros
de Fortaleza. A espanhola Guascor assinou contrato de compra de
equipamentos para implantar parques eólicos, num investimento
que pode chegar a US$ 400 mi. A meta da empresa é instalar 350
MW de energia até 2007, em vários estados. Na prática, os projetos
vão requisitar, em cinco anos, cerca de 500 aerogeradores (equipamentos
que transformam a força dos ventos em eletricidade), o equivalente
a 60% da capacidade produtiva da Wobben no Pecém. 'Podemos elevar
essa produção, mas essa é a capacidade em condições normais',
observa Pedro Vial, diretor-superintendente da Wobben, subsidiária
do grupo alemão Enercon , que já opera uma unidade similar em
Sorocaba (SP). A Wobben já opera três parques no estado, atendendo
cerca de 150 mil pessoas, além de outro em Palmas (PR).(Gazeta
Mercantil - 19/02/2002)
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2- Elétricas freiam construção de novas usinas |
Muitas elétricas começam a rever suas estratégias comerciais.
Com medo de um excesso de oferta no curto prazo, o que derrubaria
os preços do insumo, muitas empresas tiram o pé do acelerador
para a construção de novas usinas. À espera de um cenário mais
claro, alguns discutem também o "mix" entre térmicas e hidrelétricas
a ser ofertado ao mercado."Com o risco regulatório ainda presente
na área e as incertezas, seria mais acertado manter o racionamento",
afirma Afonso Henriques. Para crescer 4% ao ano, calcula-se que
seria preciso agregar 4 mil MW anuais ao sistema energético do
país - o que teria custos de cerca de US$ 4 bi. (Valor Econômico-19.02.2002)
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3- Cemig investe em pesquisa para melhorar processos
operacionais |
A Cemig investirá este ano cerca de R$ 10 mi em projetos de pesquisa
e desenvolvimento no setor de energia elétrica, o que equivale
a 0,5% de sua receita líquida, conforme determina a Lei nº 9.991,
de 24 de julho de 2000. Parte dos investimentos será destinada
a projetos antigos, mas em continuidade - como o de célula a combustível
de polímero condutor iônico -, enquanto uma outra parcela vai
ser encaminhada a novos trabalhos de pesquisa. Ao todo, mais de
50 projetos da distribuidora, apresentados durante uma audiência
pública em setembro de 2001, serão beneficiados com a aplicação
dos recursos. O desenvolvimento de uma liga especial para cabos
de distribuição e a construção de um laboratório para a criação
de hidrogênio eletrolítico utilizado na geração de energia nas
horas de pico são dois dos principais projetos que começarão a
ser trabalhados em 2002, sob a supervisão da Aneel. (Canal Energia
- 19/02/2002)
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1- Volatilidade muda a estratégia das elétricas |
A venda das sobras de energia no MAE deixou de ser uma operação
vantajosa na semana passada. O preço do MWh, que em janeiro era
R$ 336, baixou para R$ 9,25 na quarta-feira e ontem atingiu patamar
ainda mais baixo, de R$ 5,42 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Essa queda provocou mudanças na estratégia das empresas com relação
à venda de energia. As distribuidoras elétricas começam a buscar
contratos bilaterais fechados diretamente com os clientes, a preços
fixos; e as geradoras ameaçam parar a produção. (Valor - 19/02/2002)
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2- Copel prefere vender seu excedente em contratos
bilaterais |
As distribuidoras de energia também começam a traçar planos para
ficarem menos expostas à volatilidade do MAE. As empresas mais
conservadoras, como a Copel, preferem vender seu excedente em
contratos bilaterais firmados com grandes consumidores de energia.
"A Copel é uma empresa auto-suficiente em energia. E parte das
sobras do que ela produz está contratada com grandes consumidores
que eram atendidos por outras concessionárias de energia", explica
o gerente de análise da Sudameris Corretora, Marcos Severine.No
último ano, a paranaense Copel 'roubou' da Bandeirante e da Elektro,
concessionárias paulistas, o direito ao fornecimento de energia
para a Carbocloro e a Volkswagen, respectivamente. (Valor Econômico-19.02.2002)
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3- Para Analistas, preços do MAE tornarão a subir a
médio prazo |
Segundo o gerente de análise da Sudameris Corretora, Marcos Severine,
o atual cenário mostra que haverá escassez elétrica no médio e
longo prazo, ocasionando nova alta de preços no MAE. Entretanto,
ele explica que deve ser levada em consideração a nova metodologia
de formação de preços que foi colocada em audiência pública pela
Aneel. (Valor Econômico-19.02.2002)
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4- Assembléia da Abraceel escolhe novo presidente |
A Abraceel (Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores
de Energia Elétrica) realiza assembléia para eleger o novo presidente
da entidade. A eleição acontecerá na próxima terça-feira, dia
19 de fevereiro, na própria sede da associação, em Brasília. Atualmente,
o cargo é ocupado por Wálfrido Ávila, presidente da Tradener.
(Canal Energia - 19/02/2002)
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1- Balança é positiva em US$ 100 mi no mês de fevereiro |
Com exportações de US$ 471 mi e importações de US$ 502 mi, a balança
comercial registrou déficit de US$ 31 milhões na terceira semana
de fevereiro, de apenas três dias úteis. No mês, o resultado da
balança ainda é positivo em US$ 100 mi, com vendas ao exterior
no valor de US$ 1,722 bi e compras de US$ 1,622 bi. No acumulado
do ano, o superávit caiu para US$ 275 milhões, com exportações
de US$ 5,694 bi e importações de US$ 5,419 bi. Os dados foram
divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior. Na comparação com janeiro, o comércio do
Brasil com a Argentina continuou apresentando recuperação. A média
diária das exportações totais em fevereiro é de US$ 191,3 mi,
o que representa uma queda de 15,7% se comparada à média apurada
em igual mês do ano passado, que foi de US$ 226,8 mi. Houve redução
de vendas nos três segmentos. Em relação a janeiro, no entanto,
quando a média diária de exportações atingiu US$ 180,5 mi, houve
aumento de 6%. As exportações para a Argentina cresceram 13,8%
nesta comparação. No lado das importações, a média diária foi
de US$ 180,2 mi em fevereiro, o que resulta numa retração de 19%
em relação à média de US$ 222,5 mi de igual mês de 2001. (Gazeta
Mercantil - 19/02/2002)
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2- Mercado espera corte nos juros, mas só em março |
Na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco
Central (Copom), os profissionais do mercado financeiro estão
otimistas com a possibilidade de corte nos juros básicos da economia.
O recuo da inflação nas primeiras prévias de janeiro e dados que
indicam sinais de arrefecimento na velocidade de recuperação da
atividade econômica poderiam gerar um ambiente favorável ao corte
de juros. Mas o conservadorismo do Banco Central (BC), que prefere
aguardar sinais concretos de queda inflação, pode postergar para
a próxima reunião, em março, a esperada redução dos juros básicos
da economia. (Gazeta Mercantil - 19/02/2002)
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3- Projeções estão abaixo dos juros básicos da economia |
As projeções dos contratos de juros negociados na Bolsa de Mercadorias
e Futuros (BM&F) entre março e julho já estão abaixo dos juros
básicos da economia, de 19% ao ano. O contrato de março passou
de 18,92% para 18,93% ao ano. Os juros para abril saíram de 18,84%
para 18,85% ao ano. A taxa para julho passou de 18,82% para 18,78%
ao ano. O Copom se reúne hoje para discutir o cenário macroeconômico
e os impactos para a inflação. A meta de inflação para este ano
é de 3,5% com a variação de dois pontos percentuais. Amanhã, após
o fechamento do mercado financeiro, os diretores do BC anunciam
a trajetória dos juros básicos da economia que vai vigorar até
março. (Gazeta Mercantil - 19/02/2002)
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4- Fundos ficam fora do leilão de títulos cambiais |
Os fundos de investimento ficaram mais uma vez fora do leilão
de títulos cambiais realizado ontem pelo Tesouro Nacional. A ausência
na venda dos papéis ocorreu porque os fundos estão reestruturando
a contabilização dos títulos que têm em carteira. Na sexta-feira,
o BC anunciou novas regras para os fundos fazerem a 'marcação
a mercado'. Na prática, os gestores terão de atualizar diariamente
o valor dos papéis públicos ou privados que têm em carteira. O
problema é que os gestores compraram títulos cambiais com taxas
mais altas que as negociadas agora. Se fizerem a marcação a mercado,
o valor dos papéis cairá e diminuirá a rentabilidade das carteiras.
Os fundos que por característica são obrigados a ter baixa volatilidade
podem ficar prejudicados com a marcação a mercado. 'Pela própria
característica de suas carteiras, muitos fundos de investimento
tiveram de ficar fora do leilão', disse o diretor de tesouraria
do Banco Fator , Sérgio Machado. (Gazeta Mercantil - 19/02/2002)
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5- Dólar comercial abre com alta de 0,08% e sai a R$
2,437 para venda |
O dólar comercial abriu as operações de hoje, 19/02/2002, cotado
a R$ 2,427 para compra e R$ 2,437 para venda, com ligeira alta
de 0,08% ante o fechamento de segunda-feira. Ontem, o feriado
nos Estados Unidos e a falta de notícias decisivas sobre a Argentina
tiraram o rumo do mercado cambial. O dólar comercial, que operou
estável na maior parte do dia, fechou com 0,32% de alta, cotado
a R$ 2,4330 na compra e a R$ 2,4350 na venda. (Valor - 19/02/2002)
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1- Petrobras quer distribuir energia |
O presidente da Petrobras, Francisco Gros está convencido de que
o diretor-geral da ANP, embaixador Sebastião do Rego Barros, não
é contrário à aquisição por parte da Petrobras dos ativos da Enron
nas distribuidoras de energia do estado do Rio CEG e CEG-Rio ,
enquanto a estatal mantiver o controle do Gasoduto Bolívia-Brasil
( Gasbol ). Atualmente a Petrobras detém 51% das ações da Gasbol.Gros
e Rego Barros se reuniram ontem, na sede da ANP, no Rio para tratar
de questões relativas ao gás natural. O diretor da ANP preferiu
não comentar o conteúdo da conversa mantida na reunião. A Petrobras
está em fase final de negociação com os gestores da concordatária
Enron para compra de seus ativos na distribuição de energia no
estado do Rio de Janeiro. No entanto a estatal precisa de um parecer
favorável dos órgãos de defesa do consumidor para poder concretizar
o negócio. (Gazeta Mercantil - 19/02/2002)
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2- Petros aplicará R$ 75,6 mi em térmicas |
A Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, vai
aplicar R$ 75,6 mi em duas novas usinas térmicas, a de Fortaleza,
que receberá R$ 52,4 mi e a de Macaíba, no Rio Grande do Norte,
que terá R$ 23,2 mi. Segundo informou a Petros, esta sua carteira
de projetos garantiu a maior rentabilidade em 2001, com um crescimento
de 148% da meta atuarial. A usina de Fortaleza poderá gerar 150
MW e a de Macaíba, vai produzir 48 MW de energia elétrica. As
duas térmicas já estão em obras e devem iniciar suas operações
em julho próximo. As usinas deverão fornecer energia para CBEE,
segundo contratos já assinados. (O Estado de São Paulo-19.02.2002)
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3- Baixo preço do MWh não pagam o custo de operação |
Para a El Paso Energy, os valores atuais
do MWh não pagam o custo de operação da sua termelétrica, Macaé
Merchant, no Rio. "Para colocar a usina em funcionamento nós temos
um custo entre R$ 9 e R$ 10 por MWh, sem contar a compra do gás"
disse o vice-presidente da companhia, Eduardo Karrer. Ele afirma
que os preços no MAE não poderiam ter baixado tanto, já que o
governo ainda não decretou oficialmente o fim do racionamento.
"Tecnicamente, a remuneração teria de estar sendo feita pelo custo
de operação da térmica mais cara", disse. Hoje, a térmica Macaé
Merchant tem capacidade de produção de 512 MW e está gerando energia
por força de um despacho do ONS. Nesse caso, recebe como remuneração
os encargos do sistema elétrico bancado pelas empresas, que leva
em consideração o seu custo de operação e manutenção, incluído
o gasto com o gás natural. "Quando o ONS não determinar mais esse
despacho, a energia será vendida pelo preço oficial do MAE", diz
Karrer. (Valor - 19/02/2002)
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4- Usina emergencial terá custo mensal de R$ 2,4 mi |
Mesmo parada, a primeira usina do programa de energia termelétrica
emergencial, inaugurada em Tubarão, Vitória, terá um custo para
o contribuinte do sistema interligado da Eletrobras de R$ 2,4
mi por mês. Esse valor poderá se elevar à casa R$ 8 mi, caso a
unidade seja acionada, também durante o período de um mês, pelo
ONS. O cálculo dos custos é do diretor de Energia da CBEE, Rui
da Justa Feijão. A fatura dessa conta - o chamado seguro apagão
-, só começa a chegar no endereço dos contribuintes a partir de
abril, segundo a CBEE. Para gerar, 2.153,6 MW, o Ministério das
Minas e Energia atraiu o setor privado, garantindo não só a compra
da energia que venha a ser produzida, assim como o custo da unidade
que ficará parada à disposição do poder público até dezembro de
2005. Os contratos entre a CBEE e o setor privado somam R$ 16
bi. A conta será rateada entre os contribuintes do sistema interligado
da Eletrobrás no País - exceção feita ao segmento classificado
como baixa renda por cada distribuidora nos estados. (Gazeta Mercantil
- 19/02/2002)
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5- Licença da usina de Corumbá sai só na próxima semana
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O Ibama informou ontem que a licença ambiental para instalação
da termoelétrica de Corumbá só será liberada na semana que vem.
Havia expectativa de que o documento fosse expedido hoje, 19/02/2002,
mas até ontem à tarde a empresa responsável pela obra não tinha
cumprido duas exigências - não divulgadas - para que a licença
fosse expedida. "Estamos trabalhando em cima do projeto para que
a licença saia o mais rápido possível, provavelmente, na semana
que vem", disse Leozildo Benjamim, chefe do Departamento de Licenciamento
Ambiental do Ibama. "No entanto, enquanto as exigências não forem
cumpridas nada podemos fazer". De acordo com o diretor, o presidente
do órgão, Hamilton Casara, pediu prioridade na análise dos pedidos
relativos a licenciamento ambiental para termoelétricas. (Correio
do Estado - 19/02/2002)
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1- Isolux ganha contrato de US$65mi da CFE |
A CFE, empresa estatal de energia do México, firmou um contrato
de US$65mi com a subsidiária local da Isolux, da Espanha, para
construção de quatro subestações de 230kV, alimentadores e duas
linhas de transmissão que somam 361km, segundo comunicado da CFE.
As linhas, uma de 400kV e outra de 230kV, devem ser finalizadas
dentro de 540 dias a partir de 7 de fevereiro deste ano e ficam
nos estados de Chihuahua, Zacatecas e Aguascalientes. A Isolux
está trabalhando agora em quatro projetos para a CFE, com um investimento
total de US$400mi, segundo o diretor de projetos de investimento
financiado da CFE, Eugenio Laris. Os projetos englobam a construção
de 15 linhas de transmissão, 26 subestações e 110 alimentadores.
(Business News Americas-19.02.2002)
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2- Campanha publicitária custa US$ 19,6 mi aos cofres
da EON e traz poucos clientes |
A campanha publicitária " mix it baby", conduzida pela companhia
energética alemã EON custou aos cofres da firma cerca de US$ 19,6
mi, de acordo com estimativas da revista " Der Spiegel". Estima-se
que a campanha, que estrelou Arnold Schwarznegger e os clubes
de futebol Bayern de Munique e Borussia Dortmund tenha trazido
cerca de 1.100 novos clientes para a firma- o que significa que
cada novo cliente custou a companhia cerca de US$ 17.500. Ou seja,
se tivesse uma margem de lucro de cerca de 3% e com a conta elétrica
média custando cerca de US$ 38,4 , a EON teria que fornecer os
novos clientes por mais de 1.291 anos com a energia mista para
recuperar os gastos com a campanha publicitária. (Platts-19.02.2002)
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3- Ex-funcionária da Enron diz que problema da contabilidade
da Enron não foi método, e sim falta de transparência |
Uma executiva da Dynegy
que trabalhou na Enron disse que o uso dos métodos mark-to-market
não foi o problema da contabilidade da firma, mas sim a falta
de uma transparência clara e consistente. Margaret Nollen, que
deixou a Enron para ir trabalhar na Dynegy em 1998, disse que
a contabilidade normal tem mais oportunidades para ser fraudada
e manipulada. O presidente da Dynegy Europe, Gary Cardone, disse
que quando a companhia contratou Nollen, ela lhes disse que eles
tinham que fazer aquilo que a Enron não estava fazendo: serem
transparentes. A maior transparência solicitada para contabilidade
no setor de energia no mês passado pela Câmara de Comércio para
os relatórios de 2001 será maravilhosa para os investidores, disse
Nollen, mas tem que ser consistentemente aplicada para todos no
mercado, e não apenas as companhias de energia. (Platts-19.02.2002)
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4- Enron e J.P. Morgan usaram negócios de gás com companhias
estrangeiras para fraudar contabilidade |
A Enron parece ter usado os negócios de gás natural com uma série
de companhias estrangeiras ligadas à J.P. Morgan Chase para retirar
dos seus registros milhões de dólares em empréstimos, de acordo
com registros das transações e experts da indústria de energia.
Os registros, muito dos quais eram mantidos no exterior e não
haviam sido revelados anteriormente, indicam que muitos dos negócios
não teriam envolvido nenhum fornecimento de gás; analistas dizem
que o padrão dos negócios sugere que o propósito dos acordos foi
disfarçar empréstimos bancários. No total, a Enron se beneficiou
das regras de contabilidade para evitar relatar US$ 3.9 bi no
seu balanço patrimonial na década que antecedeu seu colapso. Companhias
de seguro que editaram apólices para as trocas de gás- para limitar
os riscos de que o gás não fosse entregue- dizem que a Enron e
a Morgan disfarçaram a verdadeira natureza dos negócios, que agora
estão lhes forçando a pagar cerca de US$ 1 bi nas transações negociadas.
(New York Times-19.02.2002)
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5- Investigações do caso Enron agora se focam em Wall
Street |
Os investigadores do Congresso que se preocuparam com o papel
dos funcionários da Arthur Andersen e da Enron na quebra da Segunda,
estão ampliando o escopo de sua investigação e agora estão se
focando em Wall Street e no papel que o setor financeiro teve
na ascensão e na queda da firma. Líderes democratas do Senado
colocaram a relação da Enron com Wall Street e potenciais conflitos
de interesse no topo de uma agenda de investigação do colapso
da firma. Os inquéritos do Congresso, ainda em estágio inicial
irão averiguar como as firmas de Wall Street estruturaram e venderam
as sociedades limitadas da Enron. Também irão investigar em detalhes
porque firmas de Wall Street recomendavam que os investidores
comprassem ações da Enron enquanto tinham informações da condição
financeira combalida da companhia. O senador Byron Dorgan disse
que o Congresso quer saber se firmas de Wall Street tinham um
interesse vedado em inflar o valor acionário da Enron. (New York
Times-19.02.2002)
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6- Companhias energéticas concordam que deve haver
mais transparência no setor |
As companhias energéticas cujos principais líderes se reuniram
semana passada na Conferência Anual da Cambridge Energy Research
Associates concordaram que a queda da Enron mitigou a confiança
do público, dos investidores e dos políticos no setor. Marce Fuller,
presidente da Mirant, usou o exemplo de sua companhia, que perdeu
60% do seu valor acionário desde dezembro de 2002 como exemplo
da situação. Fuller disse que hoje a Mirant está lidando com mercados
de capital que estão efetivamente fechados para a companhia. O
chefe de gerenciamento de risco da Williams, Blake Herndon, disse
que as companhias energéticas estão agora em um mercado onde são
culpadas até que se prove sua inocência. Os executivos presentes
na conferência concordaram que é necessário que o novo modelo
para o setor seja mais transparente do que o anterior, que agora
é comparado a uma caixa-preta. O presidente da El Paso, Ralph
Eads, resumiu: " Registrar o que você fez, e entender o valor
disso, é um processo complicado e um que estabelecemos como prioridade
máxima." (Financial Times-19.02.2002)
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7- Primeiro-ministro da Finlândia se pronuncia contra
fim da energia nuclear na União Européia |
A União Européia tem que preservar a opção de contar como energia
nuclear como parte de sua energia mista se não quiser se tornar
um fóssil, disse o primeiro-ministro finlandês Paavo Liponnen.
Liponnen acusou outros estados membros da UE de imporem um imperialismo
energético nos país da Europa do Leste e central que estão tentando
se afiliar à União. O premier finlandês também alertou que a dependência
excessiva do gás natural importado da Rússia inevitavelmente levaria
a aumento de preços. Liponnen, cujo governo decidiu construir
um quinto reator nuclear, foi agudamente crítico de colegas social-democratas
em outros países da UE por representarem os interesses fossilizados
das grandes companhias de energia. A Finlândia é o único país
na União Européia que considera atualmente a construção de uma
usina nuclear. Liponnen disse que a Finlândia optou pela diversidade
de energia, pois a Europa está ficando muito dependente da energia
importada. (Financial Times-19.02.2002)
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8- EdF pode recuar na oposição à liberalização de energia
na União Européia |
A Electricité de France, estatal francesa de energia, está preparada
para recuar na sua oposição à cruzada da Comissão Européia pela
liberalização de energia na União Européia. O recuo poderia ajudar
que a UE conseguisse um avanço na cimeira de Barcelona, no próximo
mês, onde a reforma será discutida. A posição da EdF colocaria
pressão no governo francês, que até o momento tem resistido às
propostas da Comissão para a liberalização. A companhia, maior
grupo elétrico do mundo, disse que estaria preparado para a competição
no mercado dos usuários comerciais- uma idéia desenvolvida por
Bruxelas para quebrar um impasse de um ano em propostas de escopo
mais amplo. Até agora, a EdF ainda não declarou que pode aceitar
as mudanças propostas pela Comissão. A posição oficial da firma
é de que antes da liberalização européia acontecer, o estado do
mercado alemão tem que se assentar. (Financial Times-19.02.2002)
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9- Portugal registra o maior aumento no consumo de
gás natural |
Dentro do conjunto de países da Europa Ocidental, Portugal foi
o que registou o maior acréscimo (15,1%) no consumo de gás natural
em 2001, revelou hoje a Eurogas. A confederação européia do gás
divulgou hoje, em Bruxelas, dados preliminares sobre o consumo
de gás natural em 2001, em comparação com 2000, que mostram que
o mesmo registou um acréscimo de 2,5% no conjunto dos 20 países
que pertencem à organização. Portugal é o país que registou maior
aumento no consumo, logo seguido por Luxemburgo (14,4%), Hungria
(10,2%) e Suécia (10,1%). Na origem desta evolução está, de acordo
com a Eurogas, o aumento do número de consumidores, assim como,
o arrefecimento do clima relativamente ao normal para a época.
Estes fatores vieram compensar a redução verificada pela Eurogas
no setor industrial, um decréscimo que ficou a dever-se ao arrefecimento
da atividade econômica. (Diário Econômico-19.02.2002)
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10- Endesa vai ser multada em US$ 5.2 mi por apagões
de dezembro na Catalunha |
Com duas semanas de atraso sobre o calendário inicialmente fixado
para as sanções e depois de ouvir as alegações da Endesa, o Governo
catalão aprovará hoje na nova comissão delegada de Assuntos Econômicos
uma multa à Endesa em torno de US$ 5.2 mi pelos apagões que aconteceram
na Catalunha em dezembro, que deixaram um milhão de pessoas sem
luz. A multa do governo catalão à Endesa é a primeira sanção dessas
características imposta pela Administração espanhola desde que
entrou em vigência a atual legislação baseada nos acordos entre
o governo José María Aznar e as empresas em 1996 e ratificados
mais tarde pela Lei Elétrica. Nos últimos anos, o fornecimento
elétrico na Catalunha provocou protestos de diversos setores por
sua baixa qualidade. A Endesa controla praticamente 100% do fornecimento
na região. A multa é a primeira atitude menos pacifista do governo
catalão perante à firma. (El País-19.02.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo
Rötzsch
e Silvana Carvalho.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.eletrobras.gov.br/provedor
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