1- Setor elétrico vai opinar sobre novas medidas |
Os agentes do setor
elétrico conquistaram ontem a garantia de que participarão de
todos os grupos de trabalho criados no âmbito do comitê de revitalização
coordenado pelo BNDES . 'É um processo aberto', afirmou o coordenador
do comitê, Octávio Castello Branco, diretor de Infra-estrutura
do banco, ao explicar o atendimento do pleito formulado pelos
agentes. Serão 32 grupos para estudar e propor o detalhamento
das medidas anunciadas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia
Elétrica (GCE), na última sexta-feira. Na reunião de ontem, dia
06/02/2002, em Brasília, com cerca de cem representantes dos grandes
consumidores, distribuidoras, geradoras, comercializadoras e transmissoras
de energia, que aplaudiram a iniciativa da GCE de incluí-los nos
grupos, ficou acertado que o cronograma dos encontros temáticos
será aprovado no dia 26 de fevereiro. O presidente da Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine),
Eric Westberg, informou que os grupos serão coordenados pelas
agências regulatórias. (Gazeta Mercantil - 07/02/2002)
Índice
|
2- Novos temas devem ser discutidos pelo comitê de
revitalização |
Cerca de dez novos temas serão introduzidos na agenda de discussão
do comitê de revitalização coordenado pelo BNDES, exigindo a formação
de outros grupos de trabalho. Uma das principais questões será
a avaliação do ICMS e do PIS e da Cofins que incidem sobre as
operações do mercado atacadista. Os agentes reclamam que há uma
bitributação do PIS e da Cofins sobre o mesmo fato gerador e da
forma de cálculo desses tributos. Outro ítem tratará especificamente
da energia gerada por Itaipu e pela Eletronuclear que estarão
fora dos leilões públicos do novo MAE. O comitê de revitalização
deverá apresentar um novo relatório com o detalhamento dos novos
temas no próximo dia 15 de março. (Gazeta Mercantil - 07/02/2002)
Índice
|
3- Mercado preocupado com fatia de energia de Itaipu |
Uma das preocupações do mercado quanto as discussões do comitê
de revitalização coordenado pelo BNDES é saber se os consumidores
cativos terão direito à fatia que lhes cabe da energia de Itaipu
no momento em que se tornarem consumidores livres. Segundo Castello
Branco, essa questão será resolvida dentro do novo grupo de trabalho
que estudará a oferta de energia da binacional. (Gazeta Mercantil
- 07/02/2002)
Índice
|
4- Abragee teme leilão de energia velha |
A Abragee teme que a expectativa com os leilões públicos que o
governo realizará para vender a chamada energia velha das estatais
iniba a formalização de contratos de longo prazo com as distribuidoras
de energia e crie um impasse temporário para o aumento da geração.
A contratação de longo prazo entre geradores e distribuidores,
nos chamados PPAs, é fundamental para que os investidores consigam
viabilizar seus projetos de novas usinas. O problema pontual foi
exposto ontem por Flávio Neiva, presidente da entidade, em encontro
entre os agentes do mercado e o Comitê de Revitalização do Setor
Elétrico para discutir as 33 medidas que pretendem eliminar os
entraves à expansão dos investimentos no país. Segundo Neiva,
a expectativa de conseguir melhores preços nos leilões pode impedir
as empresas de fecharem novos contratos. A energia velha só estará
disponível a partir do próximo ano, quando começa a liberalização
do mercado, mas Octávio Castello Branco, diretor do BNDES e coordenador
do comitê, informou que os leilões devem ser realizados ainda
neste ano, no segundo semestre. (Valor Econômico-07.02.2002)
Índice
|
5- Abragee sugere que participação nos leilões de energia
velha seja restrita à parcela do mercado |
O presidente da Abragee, Flávio Neiva, afirma que pode haver uma
paralisia no mercado na expectativa dos leilões de energia velha,
que só será contornada depois que a venda da energia velha for
oficializada. Algumas empresas, como a Gerasul, já estariam sentindo
reserva das distribuidoras quanto aos contratos de longo prazo,
à espera dos leilões. Neiva sugere que a participação nos leilões
fique restrita a uma parcela do mercado. Compra para expansão
da oferta deveria ser vinculada aos contratos de longo prazo.
(Valor Econômico-07.02.2002)
Índice
|
6- Geradores e distribuidoras acreditam que medidas
de revitalização destravarão mercado |
Apesar da preocupação da Abragee de paralisia do mercado na expectativa
dos leilões de energia velha, geradores e distribuidores de energia
saíram da reunião entre agentes de mercado e o Comitê de Revitalização
Elétrica otimistas. Acreditam que as medidas de fato servirão
para destravar o modelo. "Houve um avanço tremendo. Começamos
o racionamento com o ministério do apagão e agora temos o ministério
da solução. As medidas trazem tranqüilidade de que teremos energia
a preços competitivos para o Brasil crescer", elogiou Orlando
Gonzales, presidente da Abradee, associação que representa os
distribuidores de energia. "Tendo regras claras, os investimentos
vão fluir". (Valor Econômico-07.02.2002)
Índice
|
7- Eletropaulo enxerga medidas de revitalização como
carta de boas intenções do governo |
Solange Pinto Ribeiro, vice-presidente para Assuntos Regulatórios
da Eletropaulo, afirmou que as 33 medidas de revitalização do
setor elétrico são "carta de boas intenções do governo" que trazem
soluções para impasses que o setor já identificava no modelo antes
da crise de abastecimento, mas que o governo não concordava em
rever. "O racionamento permitiu que a análise das questões do
setor fosse aprofundada. Os investimentos não aconteciam por causa
de dos problemas estruturais", afirmou. (Valor Econômico-07.02.2002)
Índice
|
8- Autorizado reajuste tarifário da Cooperaliança e
Santa Maria |
A Aneel autorizou o reajuste das tarifas de energia da Empresa
Luz e Força Santa Maria (ES) e da Cooperaliança (SC). As novas
tarifas entrarão em vigor hoje. Os percentuais são limites máximos,
sendo permitido às distribuidoras a aplicação de reajustes em
patamares inferiores aos autorizados. As tarifas de fornecimento
de energia elétrica são reajustadas anualmente, na data de assinatura
dos contratos de concessão. Ao calcular os índices, a Agência
considera a variação de custos que as empresas tiveram no decorrer
de doze meses. A fórmula de cálculo inclui custos não gerenciáveis
(energia comprada de geradoras, Conta de Consumo Combustível (CCC),
Reserva Global de Reversão (RGR), taxa de fiscalização e encargos
de transmissão); e custos gerenciáveis, sobre os quais incide
o IGP-M, calculado pela FGV. A Cooperaliança estava sem reajuste
desde dezembro de 2000 porque não havia assinado contrato de concessão
com a Aneel. O contrato da empresa foi assinado no mês passado
e, portanto, o cálculo de seu índice de reajuste levou em consideração
período de 14 meses: dezembro de 2000 a janeiro de 2002. (Gazeta
Mercantil - 07/02/2002)
Índice
|
9- Ampliação da rede de ouvidoria da Aneel dependerá
das agências estaduais |
A ampliação e unificação da Rede Nacional de Ouvidoria, que a
Aneel começa a implantar em março através de um projeto experimental
em Alagoas, irá depender do interesse das distribuidoras regionais
conveniadas. Criada para centralizar o atendimento aos cosumidores,
a rede unficada tem como principal objetivo a redução dos custos
operacionais da Agência. No entanto, a terceirização do serviço
para as companhias reguladoras estaduais, custeada pela Aneel,
se torna uma barreira para a integração de todo o sistema. É por
conta destes gastos, considerados excessivos, que a agência vem
orientando as concessionárias a melhorarem seus serviços. "A Aneel
não tem a obrigação de atender as solicitações dos clientes. Este
é um dever das distribuidoras estaduais. A Agência deve apenas
regular e fiscalizar os serviços prestados por elas", esclareceu
Manoel. (Canal Energia - 07.02.2002)
Índice
|
10- FHC faz "mea culpa" sobre setor energético |
"Nem tudo foram glórias", disse o presidente Fernando Henrique
Cardoso ao se referir aos problemas que a crise de energia elétrica
causou à sua administração, durante o balanço que faz no momento
sobre os sete anos de seu governo. Segundo ele, "houve erros tanto
de investimento como no modelo desenvolvido para o setor". FHC,
no entanto, enalteceu a atuação do governo no momento da crise.
"Nunca uma crise foi enfrentada tão abertamente, só o combate
da inflação foi feito assim. Controlamos a crise sem apagões,
o que foi uma decepção para o nosso ministro do apagão, que virou
ministro da iluminação", disse, referindo-se com ironia ao ministro
Pedro Parente, coordenador do ministério do apagão. (Agência Folha-07.02.2002)
Índice
|
11- FHC promete que ainda no seu governo terá início
a construção da usina de Belo Monte |
O presidente Fernando
Henrique Cardoso afirmou que, além dos novos projetos de pequenas
termoelétricas, ainda no seu governo terá início o processo para
a construção da usina de Belo Monte, que será, segundo FHC, uma
das maiores usinas hidroelétrica do mundo. "Eu vou lançar o edital
de Belo Monte", disse o presidente. FHC citou também outras ações
na área de infra-estrutura, como a universalização da telefonia
e a abertura do mercado de combustíveis. "Quebramos o monopólio
da telefonia e do petróleo. Criamos a CIDE (Contribuição de intervenção
de Desenvolvimento Econômico) e reduzimos o preço da gasolina, que
vai chegar aonde eu disse que chegaria", afirmou. (Agência Folha-07.02.2002)
Índice
|
12- Chesf vai receber R$ 800 mi por ano, diz FHC |
O presidente Fernando Henrique Cardoso informou, durante um pronunciamento
nesta manhã de quarta-feira, que a Companhia Enérgica do São Francisco
(Chesf) terá R$ 800 milhões por ano de recursos permanentes, "para
que o Nordeste possa avançar na questão energética". Para Fernando
Henrique, o Rio São Francisco precisa ser valorizado e que para
isso não faltarão recursos, já incluídos no Orçamento de 2002. FHC
afirmou ainda que atualmente o Nordeste conta com 78 mil hectares
de terras irrigadas. (Diário do ABC - 07/02/2002)
Índice
|
13- Governo fluminense recorre contra bloqueio da União |
O Governo do Rio de Janeiro, através do procurador-geral do estado,
Francesco Conte, entra hoje com uma representação na Procuradoria
Geral da República com denúncia de crime de prevaricação e improbidade
administrativa contra os envolvidos nas ações de bloqueios de cotas
do FPE e do IPI, que a União deveria ter repassado no mês de janeiro
ao estado. Conte acusa o governo federal de retaliação à vitória
que o estado conseguiu na Justiça garantindo o ressarcimento das
perdas decorrentes do racionamento de energia. No início de janeiro,
o presidente do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello,
concedeu liminar autorizando o Estado a pagar apenas 20% da sua
dívida com a União. Ele considerou que os outros 80% não deveriam
ser pagos como forma de abater as perdas de ICMS que o estado teve
com o racionamento de energia - um prejuízo orçado em R$ 629 milhões
na arrecadação do ICMS, referente ao período de julho a dezembro
de 2001. (Gazeta Mercantil - 07/02/2002)
Índice
|
1- Horário de verão gerou economia de energia de 0,7% |
A estimativa preliminar do Ministério de Minas e Energia é que
o horário de verão, quando terminar, à meia-noite do dia 16, terá
permitido uma economia de energia de 0,7% nas regiões Sul, Sudeste
e Centro-Oeste. A economia alcançada está abaixo da taxa de 0,9%,
projetada pelo governo para as três regiões. No Nordeste, a economia
total de energia elétrica deverá ser de 0,6%, contra uma estimativa
de 0,7%. O horário de verão do ano passado permitiu ao país economizar
1,2% de energia, representando 478 mil MWh. O resultado deste
ano foi menor porque a população já vinha economizando energia
com o racionamento. (O Globo - 07/02/2002)
Índice
|
2- Ponta de consumo tem economia de 4,5% |
A economia com o horário de verão, que termina na próxima semana,
No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, no horário de ponta de consumo,
das 18h às 20h, deverá chegar a 4,5%, resultado melhor que a projeção
do governo. Já considerando o racionamento, os técnicos do governo
esperavam queda no consumo neste período de 3%. No Nordeste, a
redução de consumo no horário de ponta deverá ficar em 4,1%. O
horário de verão, que começou no dia 14 de outubro, está vigorando
em todos os estados do Nordeste, em Tocantins e nas regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste. (O Globo - 07/02/2002)
Índice
|
3- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Investimento em bens de capital no setor elétrico
impulsiona indústria brasileira em 2001 |
No ano em que não faltaram crises, a indústria brasileira conseguiu
superar as expectativas. Os dados de 2001 divulgados ontem pelo
IBGE mostraram que houve expansão de 1,5% da produção nacional
e que, depois de nove meses seguidos de retração, os indicadores
confirmam a retomada do crescimento. Em 2000, a indústria, sem
adversidades, crescera 6,6% e a maior parte dos analistas prevê
que este ano a expansão será de 2%. Ironicamente, uma das piores
crises por que passou o país - o racionamento - ajudou no resultado.
Um dos segmentos que puxaram a indústria em 2001 foi o de bens
de capital para o setor elétrico, refletindo os investimentos
feitos para reduzir os efeitos da escassez de energia. As indústrias
de bens de capital apresentaram crescimento de 12,8% em 2001,
com expansão de todos os sete subsetores. Os equipamentos de energia,
como geradores, tiveram alta de 42,5%, e os materiais de construção
para infra-estrutura (termelétricas, por exemplo) registraram
aumento de 23,7%. (O Globo-07.02.2002)
Índice
|
2- AES explica contas de balanço |
O grupo norte-americano AES incluiu no balanço de 2001, divulgado
terça-feira, as receitas integrais que as suas controladas no
Brasil vão receber ao longo dos anos como ressarcimento de perdas
com o racionamento. O AES, presente em 31 países além dos Estados
Unidos, faturou US$ 9,3 bi e teve lucro líquido de US$ 273 mi
no exercício. No Brasil, o AES controla as distribuidoras Eletropaulo
(SP), AES-Sul (RS) e a geradora AES-Tietê (SP). Em 2001, também
dividia o controle da distribuidora Light (RJ) com o grupo francês
EDF. Além disso, tem 33% do capital da Cemig. Uma participação
que atualmente é objeto de disputa judicial. As receitas registradas
no balanço global, são decorrentes do acordo fechado entre geradoras
e distribuidoras de eletricidade em dezembro, com intermediação
da Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE). Além disso, para
conseguir reequilibrar o caixa debilitado pela queda de vendas
e aumento de custos, também obterão um empréstimo do BNDES, correspondente
a 90% das perdas. A expectativa, no setor, é que esse empréstimo
comece a ser liberado em fevereiro.(Gazeta Mercantil - 07/02/2002)
Índice
|
3- AES aumenta sua participação na Eletropaulo |
No final da tarde de ontem a AES do Brasil informou que está elevando
sua participação na Eletropaulo de 19% para 68% das ações ON,
as que dão direito a voto, numa troca de posições com a EDF, que
passou a controlar a Light. A decisão surge no meio de um noticiário
que questiona os balanços trimestrais da empresa no Brasil, nos
quais foram lançadas receitas e despesas futuras, provocando um
alarido no mercado, quedas das sua ações no Brasil e desconfiança
em Wall Street, esta ainda mergulhada, de lupa na mão, nos números
incandescentes da Enron. (O Estado de S. Paulo - 07/02/2002)
Índice
|
4- Investidores americanos cobram clareza nos números
das operações da AES no Brasil |
Na terça-feira, a edição brasileira do Wall Street Journal, publicada
no Estado, trazia no título da sua principal matéria um pedido
de "mais clareza" feito pelos investidores americanos sobre os
números das operações no Brasil da AES. A exigência partiu da
dúvida criada pelo lançamento de receitas e despesas futuras não
realizadas em suas empresas Eletropaulo e Light, por conta do
racionamento e o conseqüente acordo feito com o governo em torno
do Anexo 5, conjunto de regras editado para ressarcir as empresas
dos prejuízos provocados pelo apagão e que transferia as perdas
para as geradoras de energia (principalmente o governo, que detém
65/% do parque gerador) e beneficiava as distribuidoras. A pendência
vem desde agosto, quando se soube que a Eletropaulo e a Light
lançariam nos balanços ganhos extraordinários, previstos nos acordos
a partir do apagão. Na época, uma nota publicada no Estado, na
coluna Cias. Abertas, citava o parecer da Fator Doria Atherino
apontando que a decisão era prematura, pois não se poderia prever
então se aquelas receitas seriam realmente realizadas. (O Estado
de S. Paulo - 07/02/2002)
Índice
|
5- Alemães estudam investimentos no Brasil |
Os alemães apostam nos setores de energia e infra-estrutura para
recuperar o espaço perdido nos investimentos estrangeiros no Brasil
durante o processo de privatização dos anos 90. De acordo com
o diretor-geral do Departamento da Europa do Ministério das Relações
Exteriores, embaixador Marcelo Jardim, várias empresas do setor
elétrico da Alemanha estão interessadas em investir no País e
enviarão seus presidentes para visitar o País nos próximos dias
13 e 14, ao lado do chanceler Gerhard Schröder. A maior empresa
de energia da Alemanha, a RWE, já anunciou interesse no Brasil.
Outra empresa do ramo, a Steag, já decidiu investir US$ 500 mi
em uma termoelétrica a carvão do Rio Grande do Sul. A usina de
Seival, em Bagé, já recebeu autorização ambiental do Ibama e usará
um dos equipamentos mais modernos no mundo para gerar até 500
MW e fornecer, como sub-produto, um dos insumos atualmente importados
para a fabricação de fertlizantes, o sulfato de amônia. (O Estado
de S. Paulo - 07/02/2002)
Índice
|
6- Autorização para início das obras da usina de Irapé
será assinada hoje |
O governador de Minas Gerais, Itamar Franco, assina nesta quinta-feira,
dia 7 de fevereiro, às 15 horas, a autorização para a implantação
da primeira etapa das obras da hidrelétrica de Irapé, que terá
capacidade instalada de 360 MW. Localizada no rio Jequitinhonha,
entre os municípios de Berilo e Grão Mogol, a usina está prevista
para entrar em operação em 2005. A hidrelétrica receberá um investimento
estimado em R$ 600 mi e o governo do estado entra no projeto com
recursos da ordem de R$ 90 mi. (Canal Energia - 07.02.2002)
Índice
|
7- CEEE reavalia processo de licitação para serviço
de infra-estrutura em Telecom |
A CEEE ainda pretende disponibilizar a sua capacidade de infra-estrutura
excedente de transmissão e distribuição de energia para o compartilhamento
como prestadora de serviços para a área de telecomunicações. Por
enquanto, a empresa repensa o modelo de contrato das malha disponibilizadas
para colocar à venda no mercado. Em dezembro passado, a empresa
ofereceu aproximadamente quatro mil km de linhas, divididas em
dois mil km para as redes Norte e Sul da empresa, além do espaço
nas torres de fornecimento de energia para sistemas de telecomunicações.
O valor ofertado pelas redes variavam de R$ 21,4 mil a R$ 670
mil mensais. De acordo com técnicos da área de Telecomunicações
da CEEE, o motivo pelo fracasso da licitação se deu por causa
da conjuntura econômica na época. Outro fator que contribuiu para
a desistência pelos trechos ofertados foi a obrigatoriedade por
parte da empresa vencedora de adquirir dois pares de fibra óptica
para a área corporativa da concessionária de energia. (Canal Energia
- 07.02.2002)
Índice
|
8- Distribuidoras de energia estimulam aumento do consumo |
O fim do racionamento de energia elétrica está mudando o marketing
das distribuidoras. Para aumentar o consumo de quem vem economizando
há nove meses, vale tudo. De pipoca para forno de microondas a
bônus para compra de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado,
tudo será oferecido como forma de mudar o hábito de economizar
que foi imposto à população. A palavra de ordem agora é ''conforto''.
O lema está sendo adotado pela CPFL, a mesma que pretende dar
pipocas e livros de culinária para microondas. Desde janeiro,
a Light vinha patrocinando campanhas para compras de eletrodomésticos.
A concessionária carioca ofereceu bônus de R$ 100 para quem adquirisse
produtos dos fabricantes Springer e Bosch. Na promoção, a Light
conseguiu ligar à sua rede mais 50 geladeiras e mil aparelhos
de ar-condicionado. A guerra publicitária mobiliza a Light e a
Cerj que, juntas, devem gastar R$ 17 milhões em campanhas de incentivo
ao consumo de energia, mas sem desperdício. (Jornal do Brasil
- 07/02/2002)
Índice
|
9- Distribuidoras recorrem a promoções para incentivar
retomada do consumo |
O fim do racionamento de energia elétrica está mudando o marketing
das distribuidoras. Para aumentar o consumo de quem vem economizando
há nove meses, vale tudo. De pipoca para forno de microondas a
bônus para compra de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado,
tudo será oferecido como forma de mudar o hábito de economizar
que foi imposto à população. A palavra de ordem agora é ''conforto''.
Não há porque secar os cabelos ao vento se um secador elétrico
- com redutor de consumo, é claro - fará o trabalho com muito
mais rapidez, elegância e de forma politicamente correta. O lema
está sendo adotado pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL),
a mesma que pretende dar pipocas e livros de culinária para microondas.
(Jornal do Brasil-07.02.2002)
Índice
|
10- Light e Cerj gastarão juntas R$ 17 mi para incentivar
consumo |
As 64 distribuidoras de energia estão sendo obrigadas a estruturar
as áreas de marketing para conseguir que os consumidores voltem
a fazer uso dos aparelhos elétricos. A guerra publicitária mobiliza
a Light e a Cerj que, juntas, devem gastar R$ 17 mi em campanhas
de incentivo ao consumo de energia, mas sem desperdício. (Jornal
do Brasil-07.02.2002)
Índice
|
11- Diretor de infra-estrutura do BNDES não vê problema
nas campanhas de incentivo ao consumo |
Depois de nove meses sendo forçados a economizar energia, os
consumidores serão bombardeados, a partir de março, com campanhas
para gastar mais eletricidade. "Eu não sabia dessa iniciativa",
admitiu ontem o diretor de Infra-Estrutura do BNDES e presidente
do Comitê de Revitalização do Modelo do Setor Elétrico da Câmara
de Gestão de Energia, Octavio Castello Branco. Ele avaliou,
porém, que as campanhas não são um problema. "Vamos buscar o
equilíbrio no fornecimento e as empresas estão buscando o seu
mercado", comentou. (O Estado de São Paulo-07.02.2002)
Índice
|
12- Delegacia Especializada em combate às fraudes
de energia, combustíveis e telefonia é inaugurada |
As concessionárias de energia, distribuidoras de combustíveis
e empresas de telefonia do Rio ganharam ontem um aliado no combate
às fraudes. Foi inaugurada ontem, após investimento de R$ 600
mil, a Delegacia Especializada de Defesa dos Serviços Delegados.
Os prejuízos com fraudes nestes setores custam às empresas,
somente no Rio, quase R$ 1 bilhão por ano. ''As pessoas estão
habituadas a roubar energia e se consideram espertas por isso.
Elas estão sendo criminosas e serão tratadas como tal'', afirmou
o delegado Ruben Campos, dando uma amostra de como vai atuar
no comando da nova delegacia. (Jornal do Brasil-07.02.2002)
Índice
|
13- Light vai gastar US$ 100 mi para combater o roubo
de energia em 2002 |
A Light vai desembolsar neste ano R$ 100 mi para lutar contra
o roubo de energia. Segundo o diretor corporativo da distribuidora,
Sebastião Medeiros, 250 pessoas serão contratadas e treinadas
no combate às fraudes. A Light faz 60 mil inspeções por ano
em medidores de seus clientes e constatou que 20% são ilegais.
A maior parte dos ''gatos'' são feitos pelo comércio, indústrias
e classes alta e média. ''Há mais fraudadores em residências,
mas o volume de energia roubada do comércio é maior'', explicou
Medeiros. O roubo de energia representa um prejuízo anual de
R$ 300 mi para a companhia. (Jornal do Brasil-07.02.2002)
Índice
|
14- Cerj irá investir US$ 25 mi para combater roubo
de enegia |
A Cerj vai aplicar este ano R$ 25 mi para combater os roubos
de energia. O vice-presidente da empresa, Mário Rocha, disse
que são feitas 50 mil inspeções por ano entre seus consumidores.
Destes, 18 mil são ''gatos''. ''Essa é uma prática presente
em todos os segmentos, residencial, comércio e indústria. Todos
participam'' A companhia tem prejuízos anuais de R$ 144 mi com
o roubo de energia. (Jornal do Brasil-07.02.2002)
Índice
|
1- Novo formato do MAE começa a ser definido hoje |
O novo mercado atacadista de energia começa a ganhar formato a
partir desta quinta-feira, dia 7 de de fevereiro. Uma reunião
do Conselho de Administração da Asmae escolhe hoje os cinco integrantes,
que terão atuação ligada diretamente à Aneel (Agência Nacional
de Energia Elétrica), do novo conselho. No formato anterior, eram
26 membros. A nova formatação do Conselho contará com um representante
do Ministério de Minas e Energia, dois da Aneel e dois agentes
de mercado. A pauta da reunião desta quinta-feira também inclui
a mudança da razão social da Asmae e a definição da Câmara de
Arbitagem. (Canal Energia - 07.02.2002)
Índice
|
2- Aneel vai divulgar resolução para funcionamento
do mercado |
Nesta sexta-feira, dia 8 de fevereiro, haverá mais um passo no
sentido de formatar o novo mercado. A Aneel vai divulgar uma resolução
que define a aplicação das regras. O documento vai, por exemplo,
confirmar a validade da resolução 290 na transição, estabelece
disposições transitórias para o funcionamento do mercado e transfere
atribuições do Comae ao Conselho de Administração da Asmae. De
acordo com o cronograma divulgado pela GCE (Câmara de Gestão da
Crise de Energia) na semanda passada, entre os dia 8 e 22 de fevereiro,
a minuta da convenção do mercado será submetida à consulta pública.
No dia 1° de março, a Aneel publicará a resolução que estabelece
a convenção do novo mercado. (Canal Energia - 07.02.2002)
Índice
|
1- Deflação no IGP-M de fevereiro |
A queda dos preços de combustíveis ainda não atingiu o patamar
desejado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, mas foi suficiente
para provocar deflação de 0,16% na primeira prévia de fevereiro
do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M). Não fosse a redução
de 11,32% no preço final da gasolina e de 2,23% no preço do diesel
no atacado, o IGP-M teria registrado inflação de 0,9%, como calcula
o chefe do Centro de estudos de Preços da FGV Paulo Sidney de
Melo Cota. (Gazeta Mercantil - 07/02/2002)
Índice
|
2- Tesouro faz novo leilão para rolar R$ 4,6 bi de
cambiais |
Hoje, 07/02/2002, o Tesouro Nacional começa a realizar leilões
de títulos cambiais para substituir o vencimento de R$ 4,6 bi
em papéis indexados ao dólar previsto para o dia 21 deste mês.
A maior parte dos títulos foi colocada em mercado após o atentado
terrorista aos Estados Unidos, em 11 de setembro. Na época, os
investidores estavam receosos com o futuro da economia mundial
e decidiram comprar dólares para se proteger. A moeda norte-americana
chegou a ser negociada a R$ 2,84, alta de 45%, e o Tesouro e o
Banco Central tiveram de vender títulos cambiais para estancar
a alta no preço do dólar. No leilão de hoje, vão ser oferecidos
dois lotes de Notas do Tesouro Nacional série D (NTN-D, indexados
à variação cambial e acrescidos de juros). O primeiro será de
400 mil títulos com resgate em 23 de abril de 2003. O outro lote
terá 400 mil títulos com prazo de vencimento mais longo, em 10
de março de 2004. A oferta total de papéis cambiais soma cerca
de R$ 1,2 bi. O Tesouro terá de realizar outros leilões de títulos
cambiais para substituir todo o vencimento do mês. (Gazeta Mercantil
- 07/02/2002)
Índice
|
3- BC demonstra disposição a atender demanda do mercado |
Na segunda-feira, 04//02/2002, o Banco Central realizou uma reunião
com 'dealers' (instituições autorizadas a operar com o BC) para
discutir a rolagem dos US$ 23,6 bilhões em títulos cambiais -
mais de 75% do total de vencimentos do ano que é de US$ 30,7 bilhões
- previsto para ocorrer entre fevereiro e agosto. Segundo participantes
do encontro, a autoridade monetária mostrou-se flexível e disposta
a atender a demanda do mercado. 'Eles não vão colocar títulos
cambiais com prazo longo se a taxa de juros for muito alta. Se
o mercado quiser papéis com resgate em prazo menor, o BC vai colocar',
disse um dos 'dealers' que participou da reunião. (Gazeta Mercantil
- 07/02/2002)
Índice
|
4- Projeções para os juros futuros negociadas na BM&F
caem |
As projeções para os juros futuros negociadas na BM&F caíram,
pelo segundo dia consecutivo. Os investidores reduziram os prêmios
dos contratos porque esperavam a divulgação da inflação medida
pelo Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M). Após o fechamento
do mercado, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou que o IGP-M
indicou deflação de 0,16% na primeira prévia de fevereiro. Entre
os contratos de juros mais negociados na BM&F, todos ficaram abaixo
ou semelhantes aos juros básicos da economia. A taxa de março
recuou de 19,06% para 19% ao ano. Os juros para abril saíram de
19,05% para 19% ao ano. A taxa para maio foi de 19,09% para 18,98%
ao ano. Os juros para julho caíram de 19,17% para 19% ao ano.
(Gazeta Mercantil - 07/02/2002)
Índice
|
5- Investidores não acreditam em queda dos juros básicos
neste mês |
A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 19 e 20 deste
mês. Apesar de os investidores apostarem em corte nos juros, os
analistas econômicos não estão tão confiantes. Eles acreditam
que o BC vai esperar números consistentes que indiquem queda da
inflação para só depois cortar os juros básicos. (Gazeta Mercantil
- 07/02/2002)
Índice
|
6- Inflação baixa pode reduzir juros básicos da economia |
Com a inflação mais baixa, há mais chances de o Comitê de Política
Monetária do BC (Copom) optar pela redução nos juros básicos da
economia, que estão em 19% ao ano há seis meses. O BC usa a política
monetária para perseguir a meta de inflação de 3,5% neste ano,
com a variação de dois pontos percentuais. Se os juros estão mais
altos, inibem o consumo e, conseqüentemente, a inflação. Se a
inflação dá sinais de recuo, os juros podem ser cortados. (Gazeta
Mercantil - 07/02/2002)
Índice
|
7- Dólar comercial abre em alta de 0,32, a R$ 2,445
para venda |
O dólar comercial abriu o dia com alta em relação ao fechamento
de ontem. A moeda americana é cotada a R$ 2,435 para compra e
R$ 2,445 para venda, com elevação de 0,36%. Ontem, a busca por
proteção cambial, em resposta à proximidade do feriado de Carnaval,
norteou os negócios. No fechamento, o dólar indicou 0,66% de alta,
comprado a R$ 2,4350 e vendido a R$ 2,4370. (Valor - 07/02/2002)
Índice
|
1- Seis térmicas do programa emergencial começam a
operar até julho |
Até junho deste ano, mais seis usinas nas quais a Petrobras tem
participação nos investimentos começam a funcionar em sua primeira
fase de operação. Os seis projetos, todos integrantes do Programa
Estratégico Emergencial, totalizam uma capacidade instalada de
1.042 MW. Os investimentos estão estimados em US$ 2 bi. Nestes
projetos, a estatal tem participação que variam de 43% a 100%.
Segundo o cronograma estabelecido pela Petrobras e seus parceiros,
o primeiro projeto a entrar em atividade é o da termelétrica de
Ibirité, em Minas Gerais, prevista para iniciar a primeira fase
até o final deste mês. Nesta primeira fase, serão 150 MW, de um
total de 720 MW. Os investimentos no projeto, no qual a estatal
tem participação de 50%, chegam a US$ 450 mi. (Canal Energia -
07.02.2002)
Índice
|
2- Petrobras investirá US$ 4,3 bi em exploração e produção
em 2002 |
A Petrobras vai investir US$ 4,3 bi na área de exploração e produção
neste ano, equivalente a 41% do total de investimentos previstos
para o ano, que devem somar US$ 10,4 bi. Os principais projetos
são para desenvolvimento da produção de petróleo e gás nos campos
gigantes de Marlim Sul, Roncador e Albacora Leste, para os quais
a estatal fez planos estruturados de financiamento. Para exploração,
serão destinados US$ 630 mi. O diretor de exploração e produção
da Petrobras, José Coutinho Barbosa, diz que a meta é chegar a
dezembro com produção média de 1,76 milhão de barris/dia de óleo
equivalente ( inclui petróleo, gás natural e GNL) no Brasil e
exterior. Só em petróleo, o objetivo é atingir a média de 1,49
milhão de barris/dia. (Valor Econômico-07.02.2002)
Índice
|
3- Siemens tem interesse em Angra 3 |
Segundo o diretor-geral do Departamento
da Europa do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Marcelo
Jardim, a Siemens tem interesse na continuidade do projeto de
Angra 3, paralisado por divergências na coalizão que governa a
Alemanha (com participação do Partido Verde) e pela decisão do
Brasil de dar prioridade à conclusão das duas primeiras usinas
nucleares. Além dessas fontes de energia, os alemães da Enercon
estão desenvolvendo projetos de geração eólica na costa do Nordeste,
de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. (O Estado de S. Paulo
- 07/02/2002)
Índice
|
4- Steag investirá US$ 500 mi numa termoelétrica de
carvão do RS |
A maior empresa de energia da Alemanha, a RWE, já anunciou interesse
no Brasil. Outra empresa do ramo, a Steag, já decidiu investir
US$ 500 mi em uma termoelétrica a carvão do Rio Grande do Sul.
A usina de Seival, em Bagé, já recebeu autorização ambiental do
Ibama e usará um dos equipamentos mais modernos no mundo para
gerar até 500 MW e fornecer, como sub-produto, um dos insumos
atualmente importados para a fabricação de fertlizantes, o sulfato
de amônia. (O Estado de São Paulo-07.02.2002)
Índice
|
5- Celesc quer dinheiro do BNDES para usina termoelétrica
|
A usina a gás boliviano em Santa Catarina só será construída pela
Celesc Geração, a subsidiária integral da Celesc se o BNDES bancar
o projeto, avaliado em US$ 250 mi.O problema é que, pelas regras
do Ministério da Fazenda, qualquer financiamento para empresas
estatais, através do BNDES, está proibido. O presidente do Genesc
e vice-governador do Estado, Paulo Bauer, disse ontem que analisar
as possibilidades de liberação do empréstimo à Celesc Geração
será um dos compromissos de uma audiência marcada para o dia 20,
em Brasília, com o ministro de Minas e Energia, José Jorge. "A
Celesc Geração teria apenas que buscar um parceiro para operacionalizar
a usina", disse Bauer, que prevê dificuldades, já que o projeto
da Termocatarinense Norte (TCN) está avaliado em US$ 250 mi e
é para gerar 300 MWH. (Diário Catarinense-07.02.2002)
Índice
|
1- Dezembro foi primeiro mês a interromper declínio
de produção desde março |
Em dezembro, a indústria cresceu 1% sobre novembro, e a retração
foi de 6,1%, contra o mesmo mês do ano anterior. Mas dezembro
de 2000 registrara o maior patamar de produção da Pesquisa Industrial
Mensal, o que distorce a leitura dos números: a indústria foi
castigada pela conjuntura, mas já recuperou a confiança e está
voltando a investir. - Tivemos um ano muito difícil e, desse ponto
de vista, o crescimento foi expressivo. Além disso, dezembro foi
o primeiro mês a interromper o processo de declínio da produção
desde março - diz Mariana Rebouças, economista do Departamento
de Indústria do IBGE. (O Globo-07.02.2002)
Índice
|
2- Indústrias têxtil, de vestuário e calçados e siderúrgicas
foram maiores responsáveis por retração do crescimento no
setor em 2001 |
O racionamento afetou negativamente o desempenho do grupo das
indústrias que consomem muita eletricidade (-2,9%) e que a alta
do dólar e dos juros limitou o poder de compra, impactando a indústria
de bens de consumo durável e semi-durável. Por isso, as maiores
contribuições à desaceleração da indústria em 2001 vieram das
indústrias têxtil (-5,7%), de vestuário e calçados (-6,5%) e siderúrgica
(-2,8%). Móveis (- 1,1%) e eletrodomésticos (-9,1%) também travaram
a produção nacional. Já o setor de bens semi e não-duráveis perdeu
com vestuário mas ganhou com a exportação de aves abatidas, açúcar
e café e registrou o primeiro crescimento em três anos: 1,9%.
A produção 3% maior de gasolina e álcool também colaborou. (O
Globo-07.02.2002)
Índice
|
3- Bens intermediários se retraem, enquanto bens duráveis
ajudam na recuperação da indústria |
Apesar do bom desempenho
dos insumos energéticos, como petróleo e gás (4,3%) e óleos diesel
e lubrificantes (5,4%), os bens intermediários, que representam
65% da indústria geral, tiveram retração de 0,3%. Os bens duráveis,
entretanto, estão na ponta da atual recuperação da indústria.
A maior confiança dos empresários e dos consumidores permitiu
produção 6,1% maior em dezembro em relação ao mês anterior. (O
Globo-07.02.2002)
Índice
|
4- Para analistas, indústria surpreendeu em 2001 |
De acordo com Octavio de Barros, do BBV Banco, a indústria surpreendeu
em 2001, pois acreditava-se que a produção cairia em relação a
2000, derrubando inclusive o PIB. Para Barros não há dúvidas de
que a indústria já está se recuperando. Porém, Barros e Fernanda
Senna, da BBA Corretora, destacam que a expansão este ano será
pequena - 2%, prevêem - por causa das perspectivas modestas para
o mercado de trabalho e os salários. (O Globo-07.02.2002)
Índice
|
1- Lay comparecerá ante comitês do Senado e da Câmara
na próxima terça |
O ex-presidente da Enron, Kenneth Lay, comparecerá ante o Comitê
de Comércio de Senado no próximo dia 12 de fevereiro, depois que
este organismo votou a favor de citá-lo para interrogá-lo sobre
a concordata de sua empresa. Nesse mesmo dia, Lay deverá comparecer
ante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara de Deputados.
Os depoimentos serão, respectivamente, às 09:30 da manhã e às
10 horas. Lay deveria ter deposto na última segunda-feira, mas
recusou-se a comparecer, alegando que estava sendo tratado como
o réu de um processo. Baseado nisso, os comitês votaram a favor
de intimá-lo a comparecer, o que não garante que Lay irá falar,
pois pode buscar o abrigo da quinta emenda da constituição que
lhe permite manter silêncio sobre questões que poderiam incriminá-lo.
(El Mundo-07.02.2002)
Índice
|
2- Comissão de Energia espanhola instaura inquérito
na Enron Espanha |
A Comissão Nacional de Energia (CNE) espanhola abriu um inquérito
na comercializadora Enron Espanha, filial da multinacional norte-americana
que faliu em dezembro, por sua atuação no mercado espanhol, segundo
declarou ontem o presidente da CNE, Pedro Meroño. A comissão nomeou
um inspetor e segundo Meroño, estão sendo feitas todas as atividades
de prova necessárias para saber como a Enron Espanha atuava no
mercado. Meroño ressaltou que o inquérito se limita à atividade
de comercialização e não tem nada a ver com o negócio de geração.
A Enron projetava uma central de ciclo combinado de gás de 1.200
MW em Cádiz, que devia estar operando em 2003. O presidente da
CNE disse que a Enron conduzia esse projeto com toda a normalidade.
Fontes do Ministério da Economia declararam que a abertura desse
tipo de inquérito é normal quando uma empresa energética cessa
suas atividades. (El Mundo-07.02.2002)
Índice
|
3- Advogado advertiu executivos da Enron da situação
financeira da companhia quase um ano antes da falência |
Em uma série de memorandos
a altos executivos da Enron que começaram quase um ano antes do
colapso da companhia, em janeiro de 2001, o advogado Jordan Mintz
advertiu sobre os acordos suspeitos e transações dúbias da firma.
Mintz propôs diversas maneiras de corrigir os problemas, de acordo
com os memorandos, que foram entregues a investigadores do Comitê
de Energia Interna e Comércio. Mas os avisos de Mintz foram ignorados
e seus memorandos fornecem novas evidências sobre há quanto tempo
executivos da Enron sabiam que haviam problemas com as parcerias
financeiras que são agora o centro da investigação criminal e
congressional sobre o colapso da companhia. Mintz testemunhará
ante o comitê de energia na quinta, quando também se espera que
Jeffrey Skilling, ex-presidente da Enron, preste depoimento. (New
York Times-07.02.2002)
Índice
|
4- Andersen não teve acesso a documentos cruciais que
poderiam ter evitado fraude na contabilidade da Enron |
A Arthur Andersen endossou uma transação crucial da Enron em 1998
sem ter acesso a documentos críticos, declarou a auditoria à investigadores
do Congresso. A Andersen disse que pediu para ver os documentos,
mas aceitou a determinação da Enron de que não teria acesso a
eles. Se a Andersen tivesse insistido em ver tais documentos,
os relatórios financeiros da Enron de 1997 a 2000 poderiam ter
sido significantemente diferentes. Depois que a Andersen teve
acesso aos documentos, em novembro passado, os auditores forçaram
a Enron a redeclarar os seus lucros para aqueles anos, cortando
quase US$ 600 mi em ganhos. Mais de metade desse valor se referia
à contabilidade da Enron com uma sociedade chamada Chewco, justamente
a transação a cujos documentos a Andersen não teve acesso, segundo
um sócio da auditora, Thomas Bauer. (New York Times-07.02.2002)
Índice
|
5- Setor de vendas da Enron Energy Services ajudou
a encorpar os lucros na contabilidade da companhia |
Embora o relatório interno publicado no último sábado pela diretoria
da Enron culpe os altos executivos da firma pelo colapso da companhia,
uma investigação do Financial Times revela que executivos médios
em ao menos uma grande divisão da Enron, a Energy Services (EES),
também se usaram da contabilidade agressiva que contribuiu para
a quebra da firma. O departamento de vendas na EES rotineiramente
inflava estimativas de lucro para contratos de longo prazo, de
acordo com ex-funcionários da firma. Embora a prática os enriquecesse,
e fortalecesse os lucros a curto prazo da Enron, muitos desses
acordos se provariam deficitários. Alguns ex-funcionários garantem
que a EES teve perdas superiores a US$ 500 mi em 2000, embora
tenha reportado lucros brutos de US$ 103 mi. (Financial Times-07.02.2002)
Índice
|
6- Líder democrata disse que está considerando criação
de comitê especial para investigar Enron |
O senador Tom Daschle, líder democrata no Senado americano, disse
ontem que estava considerando estabelecer um comitê especial para
investigar o colapso da Enron, um ato que consolidaria os seis
inquéritos do Senado sobre a companhia. Um comitê seleto- tática
que foi usada no passado para investigar casos como os escândalos
Irã-contras e Watergate- foi proposto primeiramente por Ernest
Hollings, que lidera o Comitê de Comércio. A idéia vem ganhando
apoio bipartidário, com o senador Ted Stevens, republicano de
mais alto cargo no Comitê de Apropriações Influentes, dizendo
na Terça que apoiava a criação de um novo comitê. (Financial Times-07.02.2002)
Índice
|
7- Presidentes de dois comitês que investigam a Enron
refutam a criação de um comitê especial |
Dois senadores democratas rechaçaram uma proposta para a criação
de um comitê especial para a investigação do escândalo da quebra
da Enron, que arruinou milhares de investidores e empregados.
Os dois parlamentares consideram uma medida desse tipo prematura
porque o Departamento de Justiça já está realizando sua própria
investigação criminal sobre o caso. " Creio que seria cedo demais
para pedir isso" , disse o senador de Vermont Patrick Leahy, presidente
do Comitê de Assuntos Judiciais do Senado. O presidente do Comitê
de Assuntos do Governo Joseph Lieberman declarou na CNN, concordando
com Leahy, que eles ainda não haviam chegado a esse ponto. Os
dois comitês estão entre os seis do Senado que investigam a quebra
da Enron. A criação de um novo comitê foi proposta pelo presidente
de um terceiro comitê, o de Comércio, Ernest Hollings e está sendo
considerada pelo líder democrata do Senado, Tom Daschle. (El Mundo-07.02.2002)
Índice
|
8- Congresso espanhol cria subcomissão para acompanhamento
de infra-estruturas energéticas |
A Comissão de Economia da Câmara de Deputados espanhola concordou
ontem com a criação de uma subcomissão interna para o acompanhamento
das infra-estruturas energéticas. A iniciativa, do PP (Partido
Popular), contou com o respaldo da CIU. Deputados do Partido Socialista
se abstiveram contra o que qualificaram de farsa e entretenimento
da oposição. O PP fez valer sua maioria absoluta para, contra
a opinião do resto de grupos parlamentares da comissão, rechaçar
uma proposta socialista em favor de uma subcomissão relativa ao
cumprimento dos objetivos do Plano de Fomento das Energias Renováveis.
O PP entende que o tema energético deve ser tratado de uma perspectiva
geral e que o setor de energias renováveis será bem cuidado pela
subcomissão aprovada. O porta-voz do partido recordou que o governo
está preparando a planificação energética de gás e eletricidade,
o que faz necessário que disponha de informação adequada. (El
País-07.02.2002)
Índice
|
9- Espanha e Portugal caminham para criação de mercado
único de energia |
A Espanha e Portugal estão avançando num plano ambicioso de integrar
seus mercados de energia a primeiro de janeiro de 2003, estabelecendo
um exemplo de caminho a seguir pela liberalização européia de
energia. Se o projeto suceder, a Península Ibérica se juntará
a Escandinávia para modelo de mercados de energia internacionais.
Caso o prazo não seja cumprido, os planos de liberalização da
energia em toda a União Européia serão retardadas. Políticos,
reguladores de energia e diretores de companhias reconhecem que
o projeto enfrenta dificuldades de regulação e técnicas. Mas o
presidente da Galp Energia acredita que o estabelecimento de um
prazo servirá como um incentivo para a rápida implementação do
mercado, mas é necessário que se invista na segurança do fornecimento,
evitando porém a duplicação e assegurando a lucratividade dos
investimentos. (Financial Times-07.02.2002)
Índice
|
10- AESGener suspende convocação de junta de acionistas |
A companhia energética chilena AESGener suspendeu a convocatória
da sua junta extraordinária de acionistas, que se realizaria no
próximo dia 20 , tão logo o diretório da elétrica tomou conhecimento
da solicitação do acionista majoritário (detentor de 98,54% das
ações), a Inversiones Chachagua Limitada, para que se suspendesse
a sessão. Na junta se aprovaria a incorporação ao objeto social
da elétrica da associação com empresas nacionais ou estrangeiras,
com o fim de entrar no negócio de comercialização e transmissão
elétrica. Ademais, se decidiria sobre uma garantia de US$ 150
mi para as obrigações assumidas pela AES New Energy, filial comercializadora
da AES. Operadores do setor afirmam que a suspensão, sem sombra
de dúvida, ocorreu porque a AES reestudará seus planos de investimento
na América do Sul, devido aos resultados financeiros obtidos pela
companhia. (Estrategia-07.02.2002)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo
Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
|
|