1- Empresas elétricas são autorizadas a reajustarem
suas tarifas de fornecimento |
Foi
homologado pela Aneel o reajuste das tarifas de fornecimento de
energia de elétrica, vinculadas aos contratos de compra e venda,
de 15 empresas do setor. A AES Tietê, EEVP, Elektro, Caiuá e Enersul
foram algumas das empresas que receberam a homologação. Além disso,
a Aneel também estabeleceu a receita anual referente às instalações
de conexão e fixou os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços
de Energia Elétrica (TFSEE), para o período fevereiro de 2002
a janeiro de 2003, para a CFLO.(Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
2- Tarifas de energia de distribuidoras do ES e SC
têm reajuste |
A Aneel autorizou as distribuidoras Empresa Luz e Força Santa
Maria, no Espírito Santo, e Cooperaliança, em Santa Catarina,
a reajustarem suas tarifas de energia em 14,07% e 19,69%, respectivamente.
Os novos valores entrarão em vigor nesta quinta-feira, dia 7 de
fevereiro, e poderão ou não ser repassados integralmente aos consumidores,
uma vez que as empresas podem aplicar o reajuste anual em patamares
inferiores aos autorizados. (Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
3- Além de correção anual, tarifas de distribuidoras
do ES e de SC podem sofrer aumento extraordinário |
Além da correção anual, as tarifas da Empresa Luz e Força Santa
Maria e da Cooperaliança poderão sofrer um aumento extraordinário
de 2,9%, para consumidores residenciais e rurais que não sejam
de baixa renda, e de 7,9%, para a indústria e o comércio. A recomposição
foi autorizada pela medida provisória número 14, de 21 de dezembro
de 2001, para cobrir as perdas geradas pelo racionamento. Apesar
de autorizados, esses percentuais não estão incorporados aos índices
de reajuste da Aneel. (Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
4- Energia sobe 14% em 10 municípios do ES |
A partir de amanhã, a conta de luz de cerca de 59,8 mil consumidores
do Norte do Estado do Espírito Santo estará mais cara. A Aneel
autorizou, ontem, o reajuste de 14,07% na tarifa de energia da
Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM). A medida será publicada
no Diário Oficial da União de hoje. Este é segundo aumento na
tarifa em menos de dois meses, uma vez que no último dia 27 de
dezembro as contas de energia dos consumidores residenciais e
rurais foram aumentadas em 2,9% e da indústria e comércio. A correção
fez parte da recomposição tarifária extraordinária, em função
das perdas com o racionamento. De acordo com a Aneel, o cálculo
do reajuste levou em consideração a variação de custos que a concessionária
de energia teve no decorrer dos últimos doze meses, incluindo
os custos não gerenciáveis, ou seja, a energia comprada de outras
geradoras - neste caso da Escelsa -, que foi majorada no ano passado
em 14,16%, a Conta de Consumo de Combustível (CCC), a Reserva
Global de Reversão (RGR), a taxa de fiscalização e os encargos
de transmissão. Além dos custos gerenciáveis, sobre os quais incide
a inflação do período (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio
Vargas. (Gazeta Online - 06.02.2002)
Índice
|
5- Energia pode subir acima de 30% até 2003, segundo
Idec |
O aumento das tarifas de energia poderá ultrapassar os 30% até
o final de 2003 e os 21,7% previstos até 2006 pelo Comitê de Revitalização
do Setor Elétrico, na sexta-feira passada, 1º de fevereiro. A
avaliação parte do coordenador técnico do Instituto Brasileiro
de Defesa do Consumidor (Idec), Marcos Vinícius Pó, lembrando
que o Comitê fala de aumentos reais onde não está contabilizada
a inflação no período. Este ano, a inflação deve ficar abaixo
de 4% e, em 2003, por volta de 3,25%, segundo o Banco Central.
''As projeções, a princípio, levam em conta a entrada da energia
das termelétricas e usinas eólicas, o subsídio ao gás natural
e outras fontes alternativas (biomassa e solar, por exemplo),
bem como o seguro por ocasião de situações adversas como escassez
de chuvas. Mas a energia não é tarifada só com base nesses fatores'',
diz. (O Povo-CE-06.02.2002)
Índice
|
6- Idec afirma que é difícil prever reajustes de tarifas
entre 2004 e 2006 |
Marcos Pó, técnico do Idec afirma que é difícil o BC fazer previsões
de reajustes das tarifas entre 2004 até dezembro de 2006. ''O
banco corre um risco muito grande de errar, devido a fatores internos,
como mudanças de políticas públicas com relação ao câmbio, e externos,
no caso, crises internacionais, por exemplo''. Pare ele, está
na hora do governo beneficiar o consumidor, já que o setor de
energia elétrica foi modificado para melhorar a situação para
o usuário residencial, mas está ocorrendo o oposto. ''Até as concessionárias
de energia do Sul estão pedindo ressarcimento em virtude da redução
do consumo na região. As pessoas viram a situação das regiões
sob racionamento e começaram a tomar medidas preventivas, usando
mais racionalmente a energia'', salienta. (O Povo-CE-06.02.2002)
Índice
|
7- Para técnico do Idec, governo necessita de abertura
do mercado |
A partir do ano que vem ocorrerá a abertura do mercado de energia,
permitindo que empresas e concessionárias possam comprar o insumo
no atacado. O governo, segundo Marcos Pó, técnico do Idec, quer
e necessita de outras geradoras de energia e que parte da produção
possa ser comercializada livremente. Grandes indústrias como,
por exemplo, o setor de alumínio, poderiam adquirir em qualquer
distribuidora. Hoje, a compra só pode ser feita junto à concessionária
da região. ''Mas a abertura desse mercado será feita ao longo
dos próximos três a quatro anos, começando em 2003''. (O Povo-CE-06.02.2002)
Índice
|
8- Copom definiu reajuste das tarifas de energia em
20,4% |
Segundo projeções do Banco Central, no âmbito da 67ª reunião do
Copom, ocorrida no dia 23 de janeiro deste ano, em 2002 o reajuste
das tarifas de energia deverá ficar em 20,4%. No ano que vem,
a previsão é a de que seja em torno de 5,5% até dezembro. O índice
projetado pelo BC, para os dois períodos leva em consideração
a manutenção das taxas de juros em 19,0% ao ano (a.a.), bem como
a taxa de câmbio. A variação da inflação acumulada pelo IPCA,
em 2001, ficou em 7,67%. (O Povo-CE-06.02.2002)
Índice
|
9- Coordenadora do ICV de SP diz que aumento de tarifas
elétricas não tem relação com inflação |
Cornélia Nogueira Porto, coordenadora do Índice do Custo de Vida
(ICV) do município de São Paulo, diz que os reajustes das tarifas
de energia elétrica não tem relação com a inflação e que o índice
de 30%, que foi apresentado no relatório do Comitê de Revitalização
do Setor Elétrico, ligado à Câmara de Gestão da Crise (CGE), deve
ter se originado em algum acordo entre a Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) e as companhias privadas de distribuição de energia.
''Como é um preço estabelecido fora do mercado e trata-se de um
serviço de primeira necessidade, as pessoas acabam tendo que aceitar
o aumento, se sacrificando no consumo de outros bens e serviços.
Este aumento de 30%, por princípio, é absurdo. Até mesmo 20% é
um índice bastante alto'', comenta. Segundo Cornélia, os índices
são calculados mês a mês, englobando os últimos 12 meses antes
do anúncio do aumento das tarifas. O cálculo é feito a partir
da multiplicação do preço do quilowatt/hora pela taxa de inflação
encontrada. Mas a Aneel e concessionárias de energia são livres
para estabelecer um índice que considerarem razoável para recuperar
as perdas com o racionamento. ''No contrato de privatização do
setor elétrico há uma série de cláusulas que permitem esse aumento'',
completa. (O Povo-CE-06.02.2002)
Índice
|
1- Horário de pico terá reserva de energia para evitar
blecautes |
O governo pretende criar uma reserva de oferta de energia 25%
a 30% superior ao consumo do horário de ponta - entre 18h e 21h
- para evitar que o país tenha a partir de 2005 blecautes por
insuficiência de geração. Estudo do Comitê de Revitalização detectou
que dentro de três anos, a demanda por energia nos horários de
pico de consumo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste já
será inferior à capacidade máxima instalada. No sistema Sudeste-Centro-Oeste,
a oferta estará 4,5% inferior ao horário de maior consumo. No
Nordeste a situação é ainda mais crítica pois a deficiência de
geração chega a 7,4% em 2005, segundo o estudo. Se nada for feito,
problemas como o verificado no dia 21 - blecaute em dez Estados
e no Distrito Federal - poderão ocorrer por falência do sistema.
(Valor Econômico-06.02.2002)
Índice
|
2- MWH além da meta fica mais barato para comércio
e indústria |
O comércio e as pequenas e médias indústrias pagarão R$ 104,82
pelo MW/h de energia gasta além da meta de consumo em fevereiro.
A medida consta da Resolução 113 da GCE divulgada ontem. No mês
passado, o custo dessa energia era de R$ 107,69. O preço é calculado
com base em média ponderada dos leilões de energia feitos pela
Bovespa no mês de janeiro, observando o preço mínimo correspondente
ao valor da tarifa regulada acrescida de 30%. (Jornal do Commercio-06.02.2002)
Índice
|
3- Órgãos públicos terão cotas permanentes de energia
|
Mesmo depois de terminado o racionamento nas Regiões Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste, os órgãos públicos do Governo Federal
continuarão a ter cotas de consumo de energia. Segundo o ministro
de Minas e Energia, José Jorge, essa política de uso racional
da energia será permanente no Governo de agora em diante. A expectativa
do setor elétrico é que o consumo, de agora em diante, seja mais
racional do que antes da crise. A perspectiva é que, em 2002,
a demanda se mantenha em 6 mil MW médios, ou seja, bem próxima
dos 5,8 mil MW médios registrados em 2000. Como antes do racionamento
o mercado crescia em torno de 5% ao ano, a quase estabilidade
significa uma grande mudança nos hábitos de consumo da população.
(Jornal do Commercio PE - 06/02/2002)
Índice
|
4- ONS nega culpa pelo apagão |
O diretor-presidente do ONS, Mário Santos, afirmou que o órgão
não é culpado pelo blecaute do último dia 21. Mário Santos foi
ouvido ontem pela comissão especial criada pelo "ministério do
apagão" para investigar o blecaute. A superintendência de fiscalização
da Aneel notificou a CTEEP e o ONS pelo blecaute que atingiu as
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A multa pode chegar a 2%
da receita anual. No caso do ONS, o valor é de até R$ 3 mi. Segundo
o diretor-presidente do ONS, existem problemas "estruturais" no
sistema elétrico e não é possível garantir que não haverá mais
blecautes. O diretor-presidente do ONS não quis apontar culpados
para o blecaute, que chegou a durar mais de quatro horas em São
Paulo. "O erro não cabe a mim julgar, cabe à agência. Só me cabe
defender", disse. (Folha de S. Paulo - 06/02/2002)
Índice
|
5- ONS pode recorrer à justiça caso Aneel não acate
sua defesa sobre apagão |
Apontado como um dos responsáveis pelo blecaute do mês passado,
o ONS pode recorrer à Justiça, caso a Aneel não acate sua defesa.
Mário Santos, presidente da entidade, afirmou que agiu corretamente
no episódio e que não pode ser responsabilizado pelo fato de o
sistema de controle ter sido afetado pelo blecaute, o que teria
retardado a volta à normalidade. Segundo ele, medidas que reduzam
o efeito de uma interrupção estão sendo implementadas e devem
surtir efeito dentro seis meses a dois anos. (Valor Econômico-06.02.2002)
Índice
|
6- Sistema apresenta problemas estruturais, diz ONS |
O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou há pouco que há problemas
estruturais dentro do setor que podem ser considerados os motivos
dos apagões que ocorrem no País, como o de março de 1999 e janeiro
deste ano. "Não é possível garantir que não haja blecautes, pois
há grandes problemas estruturais no sistema", afirmou. Segundo
ele, a falta de confiabilidade pode ser observada por causa da
idade do sistema de transmissão (em média de 30 anos) e pela falta
de investimentos na distribuição e geração de energia. "O sistema
é robusto, mas tem fragilidade e não suporta qualquer tipo de
contingência", avaliou. Para ele, a maior vulnerabilidade do pode
ser verificada principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
(Gazeta Mercantil - 05/02/2002)
Índice
|
7- Santos acredita que usinas mais próximas de Rio
e São Paulo aumentariam confiabilidade do sistema |
As dificuldades maiores de São Paulo e Rio de Janeiro, segundo
Mário Santos, presidente do ONS, são o fato de serem grandes consumidores
e suas fontes de suprimento estarem distantes cerca de 800 km.
Neste caso, a instalação de geração próxima ao consumo, principalmente
das térmicas, dará mais confiabilidade ao sistema, segundo ele.
Santos cita o caso das linhas de transmissão Bateias-Ibiúna e
da Londrina-Campinas (ou, alternativamente, Araraquara). Segundo
o presidente do ONS, a ampliação da térmica de Piratininga e a
reestruturação da hidrelétrica de Henry Borden, ambas em São Paulo,
também deverão contribuir para ampliar a confiabilidade. (Jornal
do Commercio-06.02.2002)
Índice
|
8- Sistema suporta 3 quedas de linha por dia |
O presidente do ONS, Mário Santos, rebateu a idéia de que uma
peça poderia causar apagão de 21 de janeiro. "Seria falta de auto-estima
do setor achar que uma peça caiu e provocou o apagão. Todos os
dias caem linhas de transmissão. Não temos três blecautes por
dia porque o sistema suporta.", afirmou. O presidente do ONS fez
hoje uma exposição ao Comitê criado pelo governo para avaliar
questões estruturais e institucionais que envolvem o apagão. Na
ocasião, ele sugeriu medidas de curto e médio prazos para evitar
o problema. A curto prazo, uma das opções é reforçar a transmissão
com a antecipação de linhas e fazer a redundância da segurança
do sistema. Também é necessária a modernização do controle de
gerenciamento do despacho de energia pelo ONS. (Gazeta Mercantil
- 05/02/2002)
Índice
|
9- ONS diz que serão necessários dois anos para tornar
sistema menos vulnerável a apagões |
O sistema elétrico brasileiro, principalmente em São Paulo e no
Rio de Janeiro, tem problemas estruturais de controle e segurança.
Serão necessários cerca de dois anos para que a confiabilidade
seja melhorada e ele fique menos vulnerável a apagões, avaliou
ontem o presidente do ONS, Mário Santos. "Com os recursos do sistema
e dos controles, não era possível evitar o blecaute", afirmou.
(O Estado de São Paulo-06.02.2002)
Índice
|
10- Medidas estarão implantadas entre seis meses e
dois anos |
Segundo Mário Santos, presidente do ONS, afirmou que as medidas
que ajudarão na segurança do sistema estarão concluídas entre
seis meses e dois anos. Consistem em realocação dos sistemas de
geração de energia, ampliação das linhas de transmissão e melhoramento
dos sistemas de controle operacionais. (O Estado de São Paulo-06.02.2002)
Índice
|
11- Castello Branco sugere cobrança por capacidade
instalada de grandes consumidores |
"É
preciso criar mecanismos que estimulem os investimentos para aumentar
a oferta na ponta", disse Octávio Castello Branco, diretor de
Infra-estrutura do BNDES e coordenador do Comitê de Revitalização,
em relação a como se pretende prevenir blecautes por insuficiência
de geração. Segundo ele, uma das alternativas para estimular esses
investimentos é instituir a cobrança por capacidade instalada
de grandes consumidores, como as indústrias que apresentam grande
variação de consumo. Na prática, seria estabelecido um limite
de consumo imune à cobrança pela capacidade instalada. (Valor
Econômico-06.02.2002)
Índice
|
12- Alternativa para aumentar oferta poderia ser instituição
de tarifas diferenciadas por horário de consumo |
Uma alternativa para estimular investimentos para aumentar a oferta
de energia seria a instituição de tarifas diferenciadas por horário
de consumo para todos os consumidores. O Comitê de Revitalização
estudará ainda a conveniência de adotar procedimentos já previstos
na resolução 560 da Aneel, de dezembro de 2000, que sugeria alternativas
para contratar potência adicional. O órgão regulador selecionaria
empresas para gerar ou importar exclusivamente para suprir a ponta
e remuneraria custos fixos e variáveis dos empreendimentos.(Valor
Econômico-06.02.2002)
Índice
|
13- Delegacia antifraudes será inaugurada nesta quarta-feira |
Será inaugurada, nesta quarta-feira, dia 6 de fevereiro, às 11
horas, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, a primeira Delegacia
Antifraudes do Brasil, especializada no combate ao furto de energia
elétrica, à prática de "gatos" em telecomunicações e à adulteração
de combustíveis. A delegacia é resultado da parceria entre o governo
do Rio e as concessionárias Light, Cerj e Telemar, além do Sindicomb
(Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis).Com os furtos a
Light, por exemplo, tem um perda anual de R$ 300 mi. Já Cerj tem
um prejuízo mensal de R$ 12 mi, com os "gatos". (Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
14- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Setor energético lidera intenções |
As intenções de investimentos de empresas anunciadas no Brasil
totalizaram US$ 156 bi no ano passado, uma queda de mais de 40%
em relação ao 265 bi anunciados em 2000, segundo a consultoria
Simonsen Associados. Para Harry Simonsen Jr., presidente da consultoria,
a crise de energia foi a principal responsável pela redução, agravada
pelos atentados terroristas nos Estados Unidos e pelas turbulências
na economia argentina. O racionamento, entretanto, não foi o vilão
de todos os segmentos. O setor energético, por exemplo, liderou
o ranking de intenções de investimentos no ano passado, justamente
por conta do quadro de desabastecimento enfrentado pelo País.
O segmento somou US$ 54,8 bi em recursos, o que corresponde a
35,1% do total. Já o grupo Comunicações ocupou a segunda colocação
com US$ 36 bilhões anunciados. Entre as empresas que mais divulgaram
investimentos em 2001 estão a Petrobras (US$14,7 bi), Telemar
(US$ 11,6 bi) e a espanhola Telefonica (US$6,3 bi). (Gazeta Mercantil
- 06/02/2002)
Índice
|
2- Setor de infra-estrutura deve continuar puxando
investimentos em 2002 |
O setor de infra-estrutura, área multiplicadora de renda e empregos,
deve continuar puxando os investimentos em 2002, segundo Harry
Simonsen Jr., presidente da consultoria Simonsen Associados. A
pesquisa da Simonsen, em sua 13 edição, é uma compilação das intenções
de investimento e não mede o que efetivamente está sendo desembolsado.
Mas é como um indicador seguro da tendência do empresariado. (O
Globo-06.02.2002)
Índice
|
3- Serão necessários US$ 6 bi em financiamento de projetos
de energia no triênio 2001-2003 |
Depois de anos de descompassos nas regras de mercado, de um ano
de crise e do sinal de que os investimentos estão prestes a voltar,
o setor elétrico entrou de vez na mira dos bancos, que preparam
uma série de novos serviços e produtos para aproveitar as novas
oportunidades de negócios. Uma estimativa de mercado mostra que
só entre, 2001 e 2003, serão necessários, por ano, US$ 6 bi em
financiamentos para tocar projetos de geração e transmissão de
energia. (Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
4- Bancos aumentam foco no setor de energia |
A oportunidade surgida com os projetos em gestação ou em desenvolvimento
faz players como o Banco do Brasil, BBVA, Sudameris, Brascan,
Unibanco e até mesmo a Caixa Econômica Federal a aumentarem o
foco dos negócios no setor de energia elétrica. Na hora de modelar
o project finance ou captar recursos no mercado de capitais, como
debêntures ou commercial papers, os bancos surgem como figuras
decisivas para o sucesso de um empreendimento. (Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
5- BB prepara lançamento de fundo especial para a área
de energia |
Com uma forte presença no setor, o Banco do Brasil prepara para
dentro de, no máximo quatro meses, o lançamento de um fundo específico
para a área de energia. "O fundo será voltado, sobretudo, mas
não unicamente para o segmento de geração. É uma forma de captar
outras fontes de recursos do mercado", explica Vitória Morgado,
gerente da Divisão de Energia do Banco do Brasil.O mercado, na
hora de buscar as melhores alternativas de investimento, começa
a fugir das soluções tradicionais. Segundo Vitória Morgado, é
cada vez mais forte a tendência pela formatação de um mix, com
financiamentos internos, externos e a captação de recursos no
mercado de capitais, além da parcela que sai do caixa dos próprios
investidores. É recomendável que um bom project finance 30% de
capital próprio e 70% de financiamentos. (Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
6- GP estuda criação de fundo para área de energia,
petróleo e gás |
Outros bancos que não o BB também analisam a oportunidade de abrir
fundos voltados para o mercado de energia elétrica. Um deles é
o GP Investimentos, que estuda a possibilidade de criar um fundo
de private equity este ano para a área de energia, petróleo e
gás. Depois de estruturar um fundo de private equity para o segmento
de óleo e gás, o Banco Brascan avalia a criação de um modelo similar
para o setor de energia elétrica, no segundo semestre do ano."Em
2001, foi difícil atrair investidores para este fundo, devido
à crise de energia e às mudanças do setor. Mas acredito que neste
ano haja espaço para este tipo de negócio", comenta Carlos Pires
do Rio, vice-diretor Comercial do Banco Brascan, que teve forte
participação no processo de privatização do segmento de distribuição
entre 1995 e 1997. (Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
7- BBVA tem carteira de projetos elétricos estimada
entre R$ 400 e R$ 500 mi |
Um dos bancos mais atuantes no mercado internacional de energia,
o BBVA decidiu a partir do ano passado formar um time local para
aumentar a participação no país. A equipe, formada por três pessoas,
já vive a expectativa de fechar os primeiros negócios, de uma
carteira que reúne projetos com investimentos estimados entre
R$ 400 mi e R$ 500 mi O banco já conversa com alguns investidores
em projetos de hidrelétricas, termelétricas, cogeração e PCHs."A
idéia é participar efetivamente do financiamento, não atuando
apenas como estruturador de project finance. Ou seja, o banco
pretende usar seus limites de crédito para financiar os projetos",
explica Sérgio Morano, diretor-adjunto da área de Project Finance
do BBVA, que desde 1994 estruturou projetos na Europa no montante
total de US$ 6,3 bi e nas Américas, que totalizam US$ 4,3 bi.
(Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
8- Sudameris quer passar de coadjuvante a protagonista
nos negócios elétricos |
Depois de começar há três anos com pequena participação em sindicatos
de financiamento, o Banco Sudameris quer agora passar de coadjuvante
para protagonista na estruturação de negócios para o mercado de
energia elétrica. Se antes o banco não tinha acesso ao nascedouro
dos negócios, agora começa a ter presença ativa, na estruturação
de projetos nas áreas de distribuição, transmissão e geração.
"Agora, o banco sabe das propostas no seu nascedouro", diz Rodolfo
Mascarenhas Valente, diretor-Adjunto de Project Finance do Banco
Sudameris, que participou da estruturação do lançamento de debêntures
para projetos como Machadinho, TermoBahia e da linha de Transmissão
Taquaruçu-Assis. Sobre a criação de novos serviços, ele prefere
não comentar, uma vez que o Sudameris está em processo de venda
para o Itaú. (Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
9- Unibanco está bem posicionado no mercado de debêntures
para elétricas |
Em busca de financiamentos, as empresas também recorrem aos recursos
provenientes do mercado de capitais. A emissão de commercial papers
e debêntures tem sido os principais caminhos procurados pelas
empresas. A Brascan, por exemplo, fechou operações para a Cataguazes-Lepoldina,
no valor de R$ 75 mi, e para a Energia Paulista. Neste tipo de
negócio, que aparece bem posicionado é o Unibanco, que participou
como coordenador, coordenador líder e arranger para o lançamento
de debêntures ou bônus para empresas, como Eletropaulo, AES, Grupo
Rede, Light, Enersul, RGE, Cesp, Cemig e Cosern. (Canal Energia-06.02.2002)
Índice
|
10- Dúvidas sobre os números da AES |
Receitas registradas em balanço - mas não apuradas - no Brasil
colocam em dúvida os números do grupo norte-americano AES no exterior.
Os investidores internacionais ressentem-se da falta de transparência
dos balanços do grupo - que obtém seus resultados principalmente
nos 31 países em que atua, além dos Estados Unidos. Um dos questionamentos
refere-se ao faturamento registrado a partir do início do racionamento.
'Depois do caso Enron, o mercado financeiro norte-americano está
em uma verdadeira caça às bruxas, buscando empresas que são muito
arrojadas em seus balanços', comenta um analista de investimentos
que prefere não se identificar. Ocorre que, no segundo e terceiro
trimestres do ano passado - início do racionamento - a distribuidora
Eletropaulo , principal controlada do AES no Brasil registrou
uma receita extraordinária de R$ 577,6 mi. Em conseqüência, no
acumulado dos nove meses do ano, o faturamento foi de R$ 3,790
bi e o prejuízo, de R$ 14 mi. Não fosse esse extra, o prejuízo
teria sido de R$ 378 mi, de acordo com cálculos da corretora Sudameris.
(Gazeta Mercantil - 06/02/2002)
Índice
|
11- Celesc planeja recuperar pelo menos 15% dos 30
mi de kWh mensais que não geram receita |
A direção da Celesc decidiu apertar o cerco contra o roubo de
energia no Estado. A estatal quer recuperar pelo menos 15% dos
30 milhões de kWh surrupiados mensalmente da companhia, o equivalente
ao consumo de uma cidade do porte de Chapecó. Caso consiga ter
êxito na empreitada, a companhia vai ter um incremento anual
de R$ 7,5 mi na receita. A empresa faturou no ano passado R$
1,5 bi. O projeto vai entrar em operação no início de março.
O chefe do departamento de serviços e consumidores da estatal,
Leonardo Garofallis, diz que para colocar o plano em prática
irá aumentar o número de fiscais nas ruas. Atualmente, a companhia
tem apenas trinta equipes formadas por dois profissionais. A
meta é subir esse número para 50 equipes e aumentar ainda a
quantidade de veículos em 50%. "Zerar as fraudes é impossível,
mas queremos recuperar três vezes mais que o valor recuperado
no ano passado", diz Garofallis, que em 2001 conseguiu reaver
apenas 5% da energia roubada. Mesmo assim, foi um recorde na
história da estatal. "Em anos passados essa recuperação era
mínima", completa. (A Notícia - 06.02.2002)
Índice
|
12- Soma vende lotes de ações da CEEE |
Será realizada hoje pela Sociedade Operadora do Mercado de Ativos
(Soma-RJ) uma oferta especial de venda de dois lotes de ações
da CEEE. O primeiro é composto por 14,5 milhões de ações ordinárias,
ao preço mínimo de R$ 19,00 - o grupo de 10 mil ações. O segundo
é de 22,7 milhões de ações preferenciais, a R$ 20,00 por 10
mil ações. O lançamento dos papéis ocorrerá às 12h. A corretora
Banrisul fará o lançamento das ações ao mercado. De acordo com
o presidente da CEEE, Vicente Rauber, a operação em nada altera
o controle da empresa, dividido entre o governo do estado (66%)
e a Eletrobrás (32%). As ações que irão à venda hoje correspondem
aos 2% restantes, em poder dos sócios minoritários, entre os
quais destacam-se as prefeituras. (Correio do Povo - 06.02.2002)
Índice
|
13- Fim do racionamento e Copa do Mundo reanimam
mercado de eletrodomésticos |
As varejistas e fabricantes de eletrodomésticos, que amargaram
uma forte queda nas vendas com a crise de energia, têm agora
dois motivos para comemorar: o fim do racionamento depois do
Carnaval, que favorecerá a demanda por produtos da linha branca,
e a Copa do Mundo de futebol, que é um forte atrativo para a
compra de televisores. Os dois acontecimentos devem trazer os
consumidores de volta para as lojas a partir de março. E a guerra
para conquistar esse cliente já está nas ruas. As campanhas
publicitárias do varejo e da indústria contam com a parceria
das distribuidoras de energia, que também estão interessadas
em recuperar o mercado perdido com o racionamento. (Valor Econômico-06.02.2002)
Índice
|
14- Light fecha parcerias com Bosch e Springer para
incentivar vendas de eletrodomésticos |
A distribuidora carioca Light e as fabricantes Bosch e Springer
fecharam uma parceria. A Light ofereceu até a semana passada
um bônus de R$ 100 na conta de luz para quem comprasse geladeiras
e freezers da Bosch ou um ar condicionado da Springer. Com a
promoção, foram vendidos mil condicionadores de ar e 50 geladeiras
em menos de um mês. Além de eletrodomésticos, a Light fechou
parceria com fabricantes de fornos elétricos para padarias.
O objetivo é retomar a fatia perdida para os fornos a gás. O
bônus para a compra desses equipamentos chega a R$ 2 mil. (Valor
Econômico-06.02.2002)
Índice
|
15- Eletropaulo investiu US$ 1,25 mi em distribuição
de geladeiras e lâmpadas a seus consumidores |
Ao contrário da Light, a Eletropaulo não fechou parceria com
fabricantes, mas investiu R$ 1,25 mi em uma promoção de distribuição
de geladeiras e lâmpadas econômicas para seus consumidores,
no intuito de incentivar um aumento de consumo com o fim das
metas de economia. O gerente de comunicação da Eletropaulo,
Gilberto Menezes, no entanto, nega que o objetivo da campanha
seja incentivar o aumento da demanda: "são aparelhos de baixo
consumo". (Valor Econômico-06.02.2002)
Índice
|
16- Venda de energia com o fim do racionamento não
deve ser retomada em sua integridade |
A venda de energia pelas concessionárias elétricas encolheu,
em média, 30% com o racionamento . Essa fatia, porém, dificilmente
será recuperada já que o consumidor não vai abrir mão de toda
a economia. Mesmo com a flexibilização das metas anunciadas
em dezembro, não houve retomada da demanda. Para não assustar
os clientes, a estratégia de marketing dos fabricantes e lojistas
está justamente dirigida ao selo Procel, que garante que os
produtos são econômicos. (Valor Econômico-06.02.2002)
Índice
|
17- Springer acredita em recuperação da queda de
2001 |
"Depois de nove meses, nasce finalmente uma oportunidade com
o fim do racionamento", afirma Luiz Eduardo Rosa, diretor de
marketing da Springer, em relação com a parceria que a companhia
fechou com a Light para que essa incentivasse a venda de seus
condiconadores de ar. As vendas de condicionadores de ar da
empresa caíram 30% no ano passado. "Acredito que com a normalização
da oferta de energia e outros fatores positivos, como a retomada
da confiança dos consumidores, dará para recuperar a queda de
2001", diz Rosa (Valor Econômico-06.02.2002)
Índice
|
18- Parcerias de Bosch e Springer incentivam Ponto
Frio a buscar distribuidora para parceria |
As promoções em conjunto com as distribuidoras vêm trazendo
bons resultados para as vendedoras de eletrodomésticos. "Vamos
continuar com as parcerias ", diz Luiz Carlos Pitton, vice-presidente
da B/S/H, dona da marca Bosch e que produz geladeiras, produtos
de lavanderia, freezers e fogões. Rosas, da Springer, afirma
que também pretende prosseguir com a iniciativa. A idéia vem
ainda atraindo o varejo, como a rede varejista Ponto Frio, que
já procurou Eletropaulo e Light para futuras parcerias. (Valor
Econômico-06.02.2002)
Índice
|
1- Aneel anuncia regras para o MAE |
A Aneel divulgou ontem à tarde a minuta das regras para transição
no MAE. O documento do regulador condensa parte das mudanças anunciadas
na última sexta-feira e também o Acordo de Mercado - ou Convenção
do MAE -, que define as relações entre os agentes no ambiente
de compra e venda de energia a curto prazo. Trata-se da resolução
que sairá no Diário Oficial nesta sexta-feira. Ela sustentará
a passagem do MAE entre o ambiente auto-regulado e o regulado
pela Aneel, e vai valer até a aprovação da convenção definitiva
do MAE. A audiência pública sobre a convenção receberá sugestões
entre os dias 8 e 22 deste mês. Como a minuta foi inserida no
site da Aneel apenas no fim da tarde, poucos agentes puderam estudar,
ainda ontem, o material. Em leitura preliminar, executivos afirmaram
que, felizmente, o material não trouxe surpresas em relação ao
que foi apresentado na sexta-feira. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)
Índice
|
1- Energia deve ter impacto de 0,85 ponto no IPCA |
O reajuste anual de 20,7% das tarifas de energia elétrica até
2006, anunciado pelo governo no pacote de medidas de reestruturação
do setor elétrico, deverá impactar em 0,85 ponto percentual a
inflação/ano medida pelo IPCA. O cálculo é do economista Wilson
Ramião, da área de research do Lloyd's Bank. "É um índice elevado
frente a meta de 3,5% de inflação para este ano e de 2003. Creio
que para 2004 o BC não será mais agressivo que isto, mas pode
ser que até lá este número (reajuste de tarifa) mude e haja uma
reversão neste quadro", analisa. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)
Índice
|
2- Fipe prevê deflação em fevereiro |
A inflação de janeiro no município de São Paulo, medida pelo IPC
da Fipe/USP, foi de 0,57%, acima dos 0,38% apurados em janeiro
do ano passado, mas abaixo dos 0,68% da quadrissemana anterior.
Segundo o coordenador do índice, Heron do Carmo, a trajetória
descendente do IPC em janeiro é um indício de que em fevereiro
e março possa haver deflação. Os poucos custos que deverão puxar
para cima o IPC são o de telefonia celular e energia elétrica.
Contudo, o governo pode acabar com o racionamento em fevereiro
e com a sobretaxa, o que para o índice da Fipe será significativo,
disse Carmo. Com isso, a previsão de inflação de 4% no ano foi
mantida, apesar dos 0,57% de janeiro ficar acima do esperado.
(Gazeta Mercantil - 06/02/2002)
Índice
|
3- IPA e IPC crescentes barram queda dos juros |
A tendência de crescimento nos preços no varejo, juntamente com
o alto percentual acumulado da inflação medida no âmbito do atacado,
impede queda na taxa básica de juros (Selic) a curto prazo. A
avaliação é do economista da FGV, Renato Fragelli. Segundo dados
da FGV, apesar das baixas variações no IPA - que registrou queda
de 0,08% em dezembro de 2001 e variação positiva de 0,14% em janeiro
-, o IPC registrou alta de 0,70% em dezembro do ano passado e
elevação de 0,82% em janeiro. De acordo com os resultados fechados
do IGP-M referente a janeiro, os dois índices apresentam tendência
crescente no acumulado dos últimos doze meses, com alta de 11,31%
no âmbito do IPA e 7,96% no IPC. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)
Índice
|
4- Dólar comercial abre praticamente estável, a R$
2,42 para venda |
O dólar comercial abriu o dia praticamente estável em relação
ao fechamento de ontem. A moeda americana é cotada a R$ 2,414
para compra e R$ 2,420 para venda, com ligeira queda de 0,04%.
Ontem, o mercado cambial viveu dia de calmaria. A moeda norte-americana
terminou em queda de 0,16%, comprada a R$ 2,4190 e vendida a R$
2,4210. A proximidade do Carnaval e o feriado cambial na Argentina
deram a tônica ao mercado brasileiro. (Valor - 06/02/2002)
Índice
|
5- FGV divulga hoje primeira prévia de fevereiro do
IGP-M |
A Fundação Getúlio Vargas divulga hoje, 06/02/2002, às 17h30,
a primeira prévia de fevereiro do Índice Geral de Preços do Mercado
(IGP-M). Em janeiro, o indicador registrou inflação de 0,36%,
ante variação de 0,22% apurada em dezembro. (Valor - 06/02/2002)
Índice
|
6- Especialistas prevêem taxa de juros conservadora |
O Lloyd's, trabalha com um IPCA de 4,8% este ano, uma taxa de
juro básica de 16,5% e um PIB crescendo 2,5%. Na avaliação de
Wilson Ramião, da área de research, esta decisão oficial levará
a autoridade monetária a ser conservadora com a taxa de juros.
Pois, numa inflação de 3,5% cerca de 0,81% já está dado pelo aumento
das tarifas de energia elétrica. No sua conta, os preços administrados
devem subir 5,4% este ano, com contribuição de 1,6% para a inflação
medida pelo IPCA "influenciado fortemente pela energia elétrica".
Eduardo Freitas, economista-chefe do Unibanco, calculou o impacto
este ano sobre o IPCA do aumento dos preços regidos por contratos,
que inclui as tarifas e mais mensalidades escolares e outras contas
a seu ver ainda "indexadas". Os números de Freitas indicam que
a contribuição desses preços contratados no IPCA - que ocupam
30% da lista de coleta do índice - será de 1% do IPCA, com variação
de 6% no ano. Ele lembrou que o governo, neste caso, com meta
de inflação de 3,5%, terá que trabalhar para conter os preços
livres, que deverão subir 2,4% para fechar o ano dentro da meta
de 3,5%. Neste caso, terá que contar com uma política monetária
conservadora para evitar que haja uma alta indesejável dos preços
livres. (Valor - 06/02/2002)
Índice
|
1- Governo catarinense quer termelétrica |
O governo catarinense ainda não desistiu da idéia de implantar
a Termocatarinense Norte (TCN), termelétrica a gás natural que
deveria ter sido construída pelo grupo norte-americano El Paso
no município de Guaramirim, norte do estado. A empresa anunciou
em dezembro que não construirá mais a usina e o projeto foi excluído
do Programa Prioritário de Termelétrica (PPT). Depois de reunião
realizada ontem para discutir o assunto, o presidente do Grupo
Executivo de Energia de Santa Catarina (Geenesc), vice-governador
Paulo Bauer, anunciou que irá a Brasília no próximo dia 20 para
debater o projeto com o governo federal. Bauer quer saber se,
depois das novas medidas anunciadas para o setor elétrico, há
possibilidade de o BNDES financiar o projeto para a Celesc. A
distribuidora de energia catarinense acaba de ter seu novo modelo
de gestão aprovado, dividindo a companhia em três unidades, voltadas
para distribuição, geração e telecomunicações. ´A Celesc Geração
já está constituída e se o BNDES financiar pode assumir o projeto,
em parceria com um operador internacional´, afirmou. Nas conversas
com o ministro de Minas e Emergia, José Jorge, e com o ministro
Pedro Parente, o governo catarinense vai tentar incluir outra
vez o projeto no PPT, que permite fornecimento do gás natural
a preços inferiores. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)
Índice
|
2- TermoRio recebe segundo gerador |
O segundo gerador da empresa TermoRio chegou ontem ao canteiro
de obras da Usina Termelétrica de Duque de Caxias, na Baixada
Fluminense. A instalação do gerador, de 170 toneladas, irá concluir
a primeira fase a obra. A usina deverá entrar em funcionamento
a partir de julho ou agosto, quando irá gerar energia para 1 milhão
de residências. A usina fará com que o Estado do Rio passe a ser
exportador de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 06/02/2002)
Índice
|
3- Depois da TermoCeará, Makro busca CGTF |
Empresa de engenharia cearense está disposta
a investir pesado no mercado de geração de energia. A cearense
Makro Engenharia Ltda., que opera no setor de guindastes, transporte
pesado e montagens industriais, prepara forte investida para 2002.
A escassez de energia, que estimulou investimentos em usinas termelétricas
e eólicas, abriu novas perspectivas de negócios para a empresa,
focada nos setores de petróleo e celulose, além de mineração e
construção pesada. O contrato com a MPX - TermoCeará, com capacidade
inicial de geração de 200 MW, projeto orçado em US$ 120 mi, do
empresário e presidente da empresa, Eike Batista, foi o primeiro
passo. O acordo, fechado em dezembro passado, e que consome dois
turnos de trabalho para montagem das turbinas, levou a novas investidas.
A Makro agora está de olho na CGTF, usina com capacidade de 310
MW e orçada em US$ 210 mi, da espanhola Endesa. (Gazeta Mercantil
- 06/02/2002)
Índice
|
4- Lages terá termelétrica |
Os detalhes para a construção, em Lages, de uma usina termelétrica
movida a resíduos de madeira já estão acertados. O empreendimento,
orçado em R$ 35 mi, vai ser construído em parceria entre a Centrais
Geradoras do Sul do Brasil (Gerasul) e empresários do segmento.
O empreendimento terá capacidade para produzir 25 MWh e entra
em operação seis meses após o início das obras. A implantação
da usina coincide com a chegada de duas novas empresas à cidade.
Apenas duas delas, a italiana Courvet e a espanhola Rioglas, vão
precisar, juntas, de 8% da energia que Lages consome atualmente.
Oitenta e cinco por cento dos recursos necessários à construção
da termelétrica deverão ser aplicados pela Gerasul, que pertence
à multinacional belga Tractebel. (A Notícia - 06/02/2002)
Índice
|
5- Souza Aguiar terá sistema de cogeração de energia |
O Souza Aguiar será o primeiro hospital da rede oficial do país
a adotar o sistema de cogeração de energia, usando gás natural
como combustível. A Eletrobrás bancará 80% dos R$ 35 mi necessários
à implantação do sistema. Além de eliminar o risco dos apagões,
o projeto da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico
do Rio de Janeirob prevê a total climatização da unidade, para
baixar o nível das taxas de infecção hospitalar. O secretário
Ayrton Xerez calcula ainda uma economia de R$ 7,9 mi anuais nos
gastos com energia e de R$ 3 mi com a redução das taxas de infecção
hospitalar. (Jornal do Commercio - 06/02/2002)
Índice
|
6- Usina Santa Lídia gerará energia com resíduo de
madeira |
A Produtora Independente de Energia de Ribeirão Preto (Pierp Termelétrica)
investiu R$ 20 mi na Usina Santa Lídia, instalada na mesma cidade,
para gerar, a partir de julho, uma potência de 20 MW. Como a Santa
Lídia paralisou as operações industriais em 1995, a térmica será
alimentada por bagaço de cana-de-açúcar de outras usinas sucroalcooleiras
da região e por resíduos de madeira de serrarias de São Paulo
e do Paraná. A energia da Pierp estará à disposição da CBEE, do
governo federal, até dezembro de 2004. A CBEE pagará um seguro
mínimo de R$ 70 o MWh, caso a energia não seja requisitada, e
no máximo R$ 280 o MWh, caso seja requerida. Para criar um banco
de energia e colocar fim ao racionamento, a CBEE assinou no mês
passado contratos com 38 produtores independentes de energia do
País, entre eles a Pierp, para adquirir uma potência total de
1,5 mil MW. Até dezembro de 2005, quando se encerrarem os contratos
mais longos com esses produtores, o governo poderá gastar R$ 4
bi, caso não necessite da energia, valor que pode chegar a R$
16 bi, caso precise de toda a demanda contratada. A energia será
revendida às distribuidoras e o custo será repassado aos consumidores.
(Gazeta Mercantil - 06/02/2002)
Índice
|
1- Berardino nega que Andersen tenha ajudado Enron
a desenvolver sociedades que ocultaram sua dívida |
A Arthur Andersen não interveio ante a criação das milhares de
empresas que a Enron utilizou para ocultar suas perdas e enriquecer
seus executivos, segundo declarou o presidente da auditora, Joseph
Berardino, ante um subcomitê do Congresso que investiga a quebra
do gigante energético. Berardino explicou ao Subcomitê de Mercados
de Serviços Financeiros do Congresso que a comissão encabeçada
por William Powers, decano da faculdade de direito da Universidade
do Texas, havia rechaçado as tentativas da Andersen de lhe oferecer
informação sobre a quebra da Enron. Powers publicou no último
sábado um informe, que destaca que a Andersen estava estreitamente
implicada na criação da obscura rede de sociedades que serviu
a Enron ocultar a sua enorme dívida. Berardino negou que soubesse
algo sobre as sociedades e que a Andersen não prestou ajuda para
desenvolvê-las. Segundo ele, a Andersen somente revisou as contas
que outros faziam. (El Mundo-06.02.2002)
Índice
|
2- Senado intima Lay a depor |
A Comissão de Comércio do Senado americano ditou uma ordem parlamentar
de comparecimento para o ex-presidente da Enron, Kenneth Lay,
que na última segunda-feira não se apresentou no capitólio para
prestar depoimento sobre a quebra da companhia. Entretanto, embora
a decisão dos senadores obrigue Lay a apresentar-se ao Comitê,
isso não significa que ele irá prestar depoimento, já que a lei
permite que ele recorra à Quinta Emenda Constitucional, que lhe
permite permanecer em silêncio, uma vez que o que ele fale poderia
incriminá-lo. Esta é a segunda citação realizada a Lay em 24 horas,
já que o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara emitiu uma intimação
similar na segunda que não pôde ser entregue, pois o advogado
de Lay, Earl Sibert, disse desconhecer o seu paradeiro. (El Mundo-06.02.2002)
Índice
|
3- Porta-voz de Lay diz que ele se encontra em Houston |
Segundo informou seu
porta-voz, Kenneth Lay, ex-presidente da Enron, se encontra em
Houston, cidade onde reside e onde a companhia está sediada. Lay
retornou na segunda de Washington a Houston, depois de decidir
não comparecer perante os dois comitês do Congresso, aos quais
prestaria depoimento. O advogado de Lay, Earl Sibert, provocou
rumores de que estaria desaparecido ao comunicar a congressistas
na Segunda que desconhecia o paradeiro do executivo. " Eu lhes
disse que não sabia onde Lay estava pois não sei onde ele está
a cada hora do dia. Não sei onde está a cada momento", minimizou
ontem o advogado. Sibert opinou que o mais provável é que Lay
seja obrigado a comparecer ante o Congresso na semana que vem
e considerou irracional citá-lo a testemunhar ontem porque ele
não se encontrava em Washington. (El Mundo-06.02.2002)
Índice
|
4- Executivos da Enron dizem que consideraram atrasar
moratória para não prejudicar funcionários |
Executivos da Enron declararam ontem que antes de prevenirem funcionários
da firma de venderem temporariamente ações da companhia nas suas
contas de aposentadoria no outono passado, discutiram arduamente
entre si para retardar a moratória porque os empregados poderiam
sofrer duras perdas. Mikie Rath, uma gerente de benefícios na
Enron, disse que os executivos em seu departamento estavam preocupados
com a deterioração do preço das ações. Mas depois do debate na
véspera da moratória, eles impuseram a si mesmo um chamado período
de blecaute para lhes dar tempo de substituir os administradores
do plano de aposentadoria. Os executivos disseram que decidiram
que seria muito difícil notificar os participantes no plano da
companhia imediatamente. Também disseram que temiam que iam se
tornar vulneráveis à ações pelos participantes do plano que fossem
notificados depois dos outros por eventualidades como atraso no
sistema de correio interno. (New York Times-06.02.2002)
Índice
|
5- Recusa de Lay depor é vista pelo Congresso apenas
como impulso à investigação |
A recusa de Kenneth Lay de depor e outras recusas semelhantes
que já são esperadas, como a dos executivos da companhia Andrew
Fastow e Jeffrey Skilling, não estão sendo vistas como empecilhos
pelos congressistas americanos que estão investigando a quebra
da firma. Eles dizem que essa recusa lhes dará tempo para percorrer
os dois milhões de documentos da Enron e tentar juntar as peças
de um complexo quebra-cabeça corporativo. O porta-voz do Comitê
de Energia e Congresso disse que as recusas " nos ajudam mais
do que nos atrapalham. O plano de depoimentos sempre foi trazer
antes os pequenos funcionários e preparar o cenário para a aparição
do Sr. Lay e de outros executivos sêniores quando tivermos mais
evidência." O deputado Henry Waxman acrescentou que a recusa de
Lay depor também pode ajudar o Congresso a obter os documentos
dos encontros de executivos da Enron com a administração Bush,
já que as aparências serão as piores para o Governo se este continuar
a se negar a apresentá-los. Em todo o caso, o governo deve ser
intimado em breve a fornecer tais documentos. (New York Times-06.02.2002)
Índice
|
6- Credores da Enron podem ter acesso a documentos
da Andersen |
Foi concedida aos credores da Enron pelo juiz de concordatas da
corte de Nova York, Arthur González, a permissão de requerer documentos
da Arthur Andersen sobre sua auditoria na energética e o envolvimento
da auditora no estabelecimento de sociedades extra-balanço patrimonial.
González também autorizou que o comitê de credores oficiais pode
interrogar os executivos da Andersen, incluindo David Duncan,
o principal sócio envolvido na auditoria da Enron. O comitê, que
age em nome de todos os credores da Enron, requisitou no último
mês ao juiz González a permissão para conduzir uma minuciosa investigação
dos contratos da Enron. O comitê quer todos os documentos relatados
às auditorias da Andersen entre 1996 e 2000. A companhia foi demitida
da posição de auditora da Enron no mês passado. O comitê também
vai buscar documentos sobre as entidades criadas pela Enron para
camuflar seus prejuízos, como a LJM Cayman e a LJM2, dirigidas
por Andrew Fastow e Michael Kopper, ex-executivos da Enron. (Financial
Times-06.02.2002)
Índice
|
7- Berardino culpa regras do sistema contábil por Andersen
não ter podido prevenir sobre situação da Enron |
Joseph Berardino, executivo-chefe da Arthur Andersen, culpou a
estrutura da indústria contábil de contribuir para o colapso da
Enron, dizendo que as regras de auditoria impediram a Andersen
de prevenir o público sobre a situação financeira da firma. Berardino
disse que funcionários da Andersen repetidamente levantaram questões
sobre as práticas contábeis da Enron no comitê de auditoria do
conselho diretores, mas não pôde revelar essas preocupações aos
investidores por causa de regulações que requerem que discussões
desse gênero permaneçam privadas. No entanto, sua chamada por
uma audiência no Comitê de Serviços Financeiros para uma mudança
nas leis de contabilidade para permitir aos auditores qualificar
os riscos das declarações financeiras de uma companhia foram ignorados
pelos membros do comitê, que preferiram enfocar o papel da Andersen
nos relatórios financeiros da Enron. (Financial Times-06.02.2002)
Índice
|
8- Reliant Resources atrasa balanço do quarto trimestre
por má contabilidade |
A companhia de energia de Houston Reliant Resources disse ontem
que iria atrasar o relatório de seus resultados do quarto trimestre
de 2001 e aumentar o seu relatório de ganhos de 2001 por causa
de má contabilidade. O erro, por causa de transações de energia
contabilizadas originalmente como restritas, fizeram com que as
ações da companhia perdessem 23% no início do dia de ontem. Enquanto
isso, analistas disseram que esperavam que a AES, abrisse seus
livros a um maior escrutínio quando liberasse seus resultados
do quarto trimestre. Eles disseram estar observando mais de perto
as práticas contábeis nas energéticas americanas, motivadas pelo
colapso da Enron. A Reliant, disse que os seus ganhos do segundo
e terceiro trimestre podem ser acrescidos de US$ 100 mi a US$
130 mi depois de as transações energéticas serem revistas. (Financial
Times-06.02.2002)
Índice
|
9- Se iniciam hoje obras do Gasyrg |
Na presença do presidente da Bolívia, Jorge Quiroga, e do presidente
da Petrobrás, Francisco Gros, hoje se dará início oficialmente
às obras da construção do gasoduto Yacuíba-Rio Grande (Gasyrg),
que é gerido pelo consórcio Transierra. O objetivo da empresa
é construir um novo gasoduto de exportação para cumprir os compromissos
de venda de gás natural ao Brasil. O Gasyrg terá 431 km de tubulação
e se estima que sua construção demandará um investimento de US$
350 mi durante aproximadamente um ano. Ao largo do traçado do
gasoduto se instalarão quatro acampamentos-base com infraestrutura
para abrigar 250 pessoas cada e com espaço suficiente para o armazenamento
do material tubular, combustíveis, equipamentos e alimentos para
a fase de construção. (Los Tiempos-06.02.2002)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo
Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
|
|