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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 816 - 06 de fevereiro de 2002
Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Empresas elétricas são autorizadas a reajustarem suas tarifas de fornecimento

Foi homologado pela Aneel o reajuste das tarifas de fornecimento de energia de elétrica, vinculadas aos contratos de compra e venda, de 15 empresas do setor. A AES Tietê, EEVP, Elektro, Caiuá e Enersul foram algumas das empresas que receberam a homologação. Além disso, a Aneel também estabeleceu a receita anual referente às instalações de conexão e fixou os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE), para o período fevereiro de 2002 a janeiro de 2003, para a CFLO.(Canal Energia-06.02.2002)

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2- Tarifas de energia de distribuidoras do ES e SC têm reajuste

A Aneel autorizou as distribuidoras Empresa Luz e Força Santa Maria, no Espírito Santo, e Cooperaliança, em Santa Catarina, a reajustarem suas tarifas de energia em 14,07% e 19,69%, respectivamente. Os novos valores entrarão em vigor nesta quinta-feira, dia 7 de fevereiro, e poderão ou não ser repassados integralmente aos consumidores, uma vez que as empresas podem aplicar o reajuste anual em patamares inferiores aos autorizados. (Canal Energia-06.02.2002)

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3- Além de correção anual, tarifas de distribuidoras do ES e de SC podem sofrer aumento extraordinário

Além da correção anual, as tarifas da Empresa Luz e Força Santa Maria e da Cooperaliança poderão sofrer um aumento extraordinário de 2,9%, para consumidores residenciais e rurais que não sejam de baixa renda, e de 7,9%, para a indústria e o comércio. A recomposição foi autorizada pela medida provisória número 14, de 21 de dezembro de 2001, para cobrir as perdas geradas pelo racionamento. Apesar de autorizados, esses percentuais não estão incorporados aos índices de reajuste da Aneel. (Canal Energia-06.02.2002)

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4- Energia sobe 14% em 10 municípios do ES

A partir de amanhã, a conta de luz de cerca de 59,8 mil consumidores do Norte do Estado do Espírito Santo estará mais cara. A Aneel autorizou, ontem, o reajuste de 14,07% na tarifa de energia da Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM). A medida será publicada no Diário Oficial da União de hoje. Este é segundo aumento na tarifa em menos de dois meses, uma vez que no último dia 27 de dezembro as contas de energia dos consumidores residenciais e rurais foram aumentadas em 2,9% e da indústria e comércio. A correção fez parte da recomposição tarifária extraordinária, em função das perdas com o racionamento. De acordo com a Aneel, o cálculo do reajuste levou em consideração a variação de custos que a concessionária de energia teve no decorrer dos últimos doze meses, incluindo os custos não gerenciáveis, ou seja, a energia comprada de outras geradoras - neste caso da Escelsa -, que foi majorada no ano passado em 14,16%, a Conta de Consumo de Combustível (CCC), a Reserva Global de Reversão (RGR), a taxa de fiscalização e os encargos de transmissão. Além dos custos gerenciáveis, sobre os quais incide a inflação do período (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas. (Gazeta Online - 06.02.2002)

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5- Energia pode subir acima de 30% até 2003, segundo Idec

O aumento das tarifas de energia poderá ultrapassar os 30% até o final de 2003 e os 21,7% previstos até 2006 pelo Comitê de Revitalização do Setor Elétrico, na sexta-feira passada, 1º de fevereiro. A avaliação parte do coordenador técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marcos Vinícius Pó, lembrando que o Comitê fala de aumentos reais onde não está contabilizada a inflação no período. Este ano, a inflação deve ficar abaixo de 4% e, em 2003, por volta de 3,25%, segundo o Banco Central. ''As projeções, a princípio, levam em conta a entrada da energia das termelétricas e usinas eólicas, o subsídio ao gás natural e outras fontes alternativas (biomassa e solar, por exemplo), bem como o seguro por ocasião de situações adversas como escassez de chuvas. Mas a energia não é tarifada só com base nesses fatores'', diz. (O Povo-CE-06.02.2002)

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6- Idec afirma que é difícil prever reajustes de tarifas entre 2004 e 2006

Marcos Pó, técnico do Idec afirma que é difícil o BC fazer previsões de reajustes das tarifas entre 2004 até dezembro de 2006. ''O banco corre um risco muito grande de errar, devido a fatores internos, como mudanças de políticas públicas com relação ao câmbio, e externos, no caso, crises internacionais, por exemplo''. Pare ele, está na hora do governo beneficiar o consumidor, já que o setor de energia elétrica foi modificado para melhorar a situação para o usuário residencial, mas está ocorrendo o oposto. ''Até as concessionárias de energia do Sul estão pedindo ressarcimento em virtude da redução do consumo na região. As pessoas viram a situação das regiões sob racionamento e começaram a tomar medidas preventivas, usando mais racionalmente a energia'', salienta. (O Povo-CE-06.02.2002)

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7- Para técnico do Idec, governo necessita de abertura do mercado

A partir do ano que vem ocorrerá a abertura do mercado de energia, permitindo que empresas e concessionárias possam comprar o insumo no atacado. O governo, segundo Marcos Pó, técnico do Idec, quer e necessita de outras geradoras de energia e que parte da produção possa ser comercializada livremente. Grandes indústrias como, por exemplo, o setor de alumínio, poderiam adquirir em qualquer distribuidora. Hoje, a compra só pode ser feita junto à concessionária da região. ''Mas a abertura desse mercado será feita ao longo dos próximos três a quatro anos, começando em 2003''. (O Povo-CE-06.02.2002)

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8- Copom definiu reajuste das tarifas de energia em 20,4%

Segundo projeções do Banco Central, no âmbito da 67ª reunião do Copom, ocorrida no dia 23 de janeiro deste ano, em 2002 o reajuste das tarifas de energia deverá ficar em 20,4%. No ano que vem, a previsão é a de que seja em torno de 5,5% até dezembro. O índice projetado pelo BC, para os dois períodos leva em consideração a manutenção das taxas de juros em 19,0% ao ano (a.a.), bem como a taxa de câmbio. A variação da inflação acumulada pelo IPCA, em 2001, ficou em 7,67%. (O Povo-CE-06.02.2002)

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9- Coordenadora do ICV de SP diz que aumento de tarifas elétricas não tem relação com inflação

Cornélia Nogueira Porto, coordenadora do Índice do Custo de Vida (ICV) do município de São Paulo, diz que os reajustes das tarifas de energia elétrica não tem relação com a inflação e que o índice de 30%, que foi apresentado no relatório do Comitê de Revitalização do Setor Elétrico, ligado à Câmara de Gestão da Crise (CGE), deve ter se originado em algum acordo entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e as companhias privadas de distribuição de energia. ''Como é um preço estabelecido fora do mercado e trata-se de um serviço de primeira necessidade, as pessoas acabam tendo que aceitar o aumento, se sacrificando no consumo de outros bens e serviços. Este aumento de 30%, por princípio, é absurdo. Até mesmo 20% é um índice bastante alto'', comenta. Segundo Cornélia, os índices são calculados mês a mês, englobando os últimos 12 meses antes do anúncio do aumento das tarifas. O cálculo é feito a partir da multiplicação do preço do quilowatt/hora pela taxa de inflação encontrada. Mas a Aneel e concessionárias de energia são livres para estabelecer um índice que considerarem razoável para recuperar as perdas com o racionamento. ''No contrato de privatização do setor elétrico há uma série de cláusulas que permitem esse aumento'', completa. (O Povo-CE-06.02.2002)

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risco e racionamento

1- Horário de pico terá reserva de energia para evitar blecautes

O governo pretende criar uma reserva de oferta de energia 25% a 30% superior ao consumo do horário de ponta - entre 18h e 21h - para evitar que o país tenha a partir de 2005 blecautes por insuficiência de geração. Estudo do Comitê de Revitalização detectou que dentro de três anos, a demanda por energia nos horários de pico de consumo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste já será inferior à capacidade máxima instalada. No sistema Sudeste-Centro-Oeste, a oferta estará 4,5% inferior ao horário de maior consumo. No Nordeste a situação é ainda mais crítica pois a deficiência de geração chega a 7,4% em 2005, segundo o estudo. Se nada for feito, problemas como o verificado no dia 21 - blecaute em dez Estados e no Distrito Federal - poderão ocorrer por falência do sistema. (Valor Econômico-06.02.2002)

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2- MWH além da meta fica mais barato para comércio e indústria

O comércio e as pequenas e médias indústrias pagarão R$ 104,82 pelo MW/h de energia gasta além da meta de consumo em fevereiro. A medida consta da Resolução 113 da GCE divulgada ontem. No mês passado, o custo dessa energia era de R$ 107,69. O preço é calculado com base em média ponderada dos leilões de energia feitos pela Bovespa no mês de janeiro, observando o preço mínimo correspondente ao valor da tarifa regulada acrescida de 30%. (Jornal do Commercio-06.02.2002)

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3- Órgãos públicos terão cotas permanentes de energia

Mesmo depois de terminado o racionamento nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, os órgãos públicos do Governo Federal continuarão a ter cotas de consumo de energia. Segundo o ministro de Minas e Energia, José Jorge, essa política de uso racional da energia será permanente no Governo de agora em diante. A expectativa do setor elétrico é que o consumo, de agora em diante, seja mais racional do que antes da crise. A perspectiva é que, em 2002, a demanda se mantenha em 6 mil MW médios, ou seja, bem próxima dos 5,8 mil MW médios registrados em 2000. Como antes do racionamento o mercado crescia em torno de 5% ao ano, a quase estabilidade significa uma grande mudança nos hábitos de consumo da população. (Jornal do Commercio PE - 06/02/2002)

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4- ONS nega culpa pelo apagão

O diretor-presidente do ONS, Mário Santos, afirmou que o órgão não é culpado pelo blecaute do último dia 21. Mário Santos foi ouvido ontem pela comissão especial criada pelo "ministério do apagão" para investigar o blecaute. A superintendência de fiscalização da Aneel notificou a CTEEP e o ONS pelo blecaute que atingiu as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A multa pode chegar a 2% da receita anual. No caso do ONS, o valor é de até R$ 3 mi. Segundo o diretor-presidente do ONS, existem problemas "estruturais" no sistema elétrico e não é possível garantir que não haverá mais blecautes. O diretor-presidente do ONS não quis apontar culpados para o blecaute, que chegou a durar mais de quatro horas em São Paulo. "O erro não cabe a mim julgar, cabe à agência. Só me cabe defender", disse. (Folha de S. Paulo - 06/02/2002)

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5- ONS pode recorrer à justiça caso Aneel não acate sua defesa sobre apagão

Apontado como um dos responsáveis pelo blecaute do mês passado, o ONS pode recorrer à Justiça, caso a Aneel não acate sua defesa. Mário Santos, presidente da entidade, afirmou que agiu corretamente no episódio e que não pode ser responsabilizado pelo fato de o sistema de controle ter sido afetado pelo blecaute, o que teria retardado a volta à normalidade. Segundo ele, medidas que reduzam o efeito de uma interrupção estão sendo implementadas e devem surtir efeito dentro seis meses a dois anos. (Valor Econômico-06.02.2002)

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6- Sistema apresenta problemas estruturais, diz ONS

O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou há pouco que há problemas estruturais dentro do setor que podem ser considerados os motivos dos apagões que ocorrem no País, como o de março de 1999 e janeiro deste ano. "Não é possível garantir que não haja blecautes, pois há grandes problemas estruturais no sistema", afirmou. Segundo ele, a falta de confiabilidade pode ser observada por causa da idade do sistema de transmissão (em média de 30 anos) e pela falta de investimentos na distribuição e geração de energia. "O sistema é robusto, mas tem fragilidade e não suporta qualquer tipo de contingência", avaliou. Para ele, a maior vulnerabilidade do pode ser verificada principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 05/02/2002)

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7- Santos acredita que usinas mais próximas de Rio e São Paulo aumentariam confiabilidade do sistema

As dificuldades maiores de São Paulo e Rio de Janeiro, segundo Mário Santos, presidente do ONS, são o fato de serem grandes consumidores e suas fontes de suprimento estarem distantes cerca de 800 km. Neste caso, a instalação de geração próxima ao consumo, principalmente das térmicas, dará mais confiabilidade ao sistema, segundo ele. Santos cita o caso das linhas de transmissão Bateias-Ibiúna e da Londrina-Campinas (ou, alternativamente, Araraquara). Segundo o presidente do ONS, a ampliação da térmica de Piratininga e a reestruturação da hidrelétrica de Henry Borden, ambas em São Paulo, também deverão contribuir para ampliar a confiabilidade. (Jornal do Commercio-06.02.2002)

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8- Sistema suporta 3 quedas de linha por dia

O presidente do ONS, Mário Santos, rebateu a idéia de que uma peça poderia causar apagão de 21 de janeiro. "Seria falta de auto-estima do setor achar que uma peça caiu e provocou o apagão. Todos os dias caem linhas de transmissão. Não temos três blecautes por dia porque o sistema suporta.", afirmou. O presidente do ONS fez hoje uma exposição ao Comitê criado pelo governo para avaliar questões estruturais e institucionais que envolvem o apagão. Na ocasião, ele sugeriu medidas de curto e médio prazos para evitar o problema. A curto prazo, uma das opções é reforçar a transmissão com a antecipação de linhas e fazer a redundância da segurança do sistema. Também é necessária a modernização do controle de gerenciamento do despacho de energia pelo ONS. (Gazeta Mercantil - 05/02/2002)

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9- ONS diz que serão necessários dois anos para tornar sistema menos vulnerável a apagões

O sistema elétrico brasileiro, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, tem problemas estruturais de controle e segurança. Serão necessários cerca de dois anos para que a confiabilidade seja melhorada e ele fique menos vulnerável a apagões, avaliou ontem o presidente do ONS, Mário Santos. "Com os recursos do sistema e dos controles, não era possível evitar o blecaute", afirmou. (O Estado de São Paulo-06.02.2002)

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10- Medidas estarão implantadas entre seis meses e dois anos

Segundo Mário Santos, presidente do ONS, afirmou que as medidas que ajudarão na segurança do sistema estarão concluídas entre seis meses e dois anos. Consistem em realocação dos sistemas de geração de energia, ampliação das linhas de transmissão e melhoramento dos sistemas de controle operacionais. (O Estado de São Paulo-06.02.2002)

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11- Castello Branco sugere cobrança por capacidade instalada de grandes consumidores

"É preciso criar mecanismos que estimulem os investimentos para aumentar a oferta na ponta", disse Octávio Castello Branco, diretor de Infra-estrutura do BNDES e coordenador do Comitê de Revitalização, em relação a como se pretende prevenir blecautes por insuficiência de geração. Segundo ele, uma das alternativas para estimular esses investimentos é instituir a cobrança por capacidade instalada de grandes consumidores, como as indústrias que apresentam grande variação de consumo. Na prática, seria estabelecido um limite de consumo imune à cobrança pela capacidade instalada. (Valor Econômico-06.02.2002)

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12- Alternativa para aumentar oferta poderia ser instituição de tarifas diferenciadas por horário de consumo

Uma alternativa para estimular investimentos para aumentar a oferta de energia seria a instituição de tarifas diferenciadas por horário de consumo para todos os consumidores. O Comitê de Revitalização estudará ainda a conveniência de adotar procedimentos já previstos na resolução 560 da Aneel, de dezembro de 2000, que sugeria alternativas para contratar potência adicional. O órgão regulador selecionaria empresas para gerar ou importar exclusivamente para suprir a ponta e remuneraria custos fixos e variáveis dos empreendimentos.(Valor Econômico-06.02.2002)

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13- Delegacia antifraudes será inaugurada nesta quarta-feira

Será inaugurada, nesta quarta-feira, dia 6 de fevereiro, às 11 horas, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, a primeira Delegacia Antifraudes do Brasil, especializada no combate ao furto de energia elétrica, à prática de "gatos" em telecomunicações e à adulteração de combustíveis. A delegacia é resultado da parceria entre o governo do Rio e as concessionárias Light, Cerj e Telemar, além do Sindicomb (Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis).Com os furtos a Light, por exemplo, tem um perda anual de R$ 300 mi. Já Cerj tem um prejuízo mensal de R$ 12 mi, com os "gatos". (Canal Energia-06.02.2002)

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14- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Setor energético lidera intenções

As intenções de investimentos de empresas anunciadas no Brasil totalizaram US$ 156 bi no ano passado, uma queda de mais de 40% em relação ao 265 bi anunciados em 2000, segundo a consultoria Simonsen Associados. Para Harry Simonsen Jr., presidente da consultoria, a crise de energia foi a principal responsável pela redução, agravada pelos atentados terroristas nos Estados Unidos e pelas turbulências na economia argentina. O racionamento, entretanto, não foi o vilão de todos os segmentos. O setor energético, por exemplo, liderou o ranking de intenções de investimentos no ano passado, justamente por conta do quadro de desabastecimento enfrentado pelo País. O segmento somou US$ 54,8 bi em recursos, o que corresponde a 35,1% do total. Já o grupo Comunicações ocupou a segunda colocação com US$ 36 bilhões anunciados. Entre as empresas que mais divulgaram investimentos em 2001 estão a Petrobras (US$14,7 bi), Telemar (US$ 11,6 bi) e a espanhola Telefonica (US$6,3 bi). (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)

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2- Setor de infra-estrutura deve continuar puxando investimentos em 2002

O setor de infra-estrutura, área multiplicadora de renda e empregos, deve continuar puxando os investimentos em 2002, segundo Harry Simonsen Jr., presidente da consultoria Simonsen Associados. A pesquisa da Simonsen, em sua 13 edição, é uma compilação das intenções de investimento e não mede o que efetivamente está sendo desembolsado. Mas é como um indicador seguro da tendência do empresariado. (O Globo-06.02.2002)

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3- Serão necessários US$ 6 bi em financiamento de projetos de energia no triênio 2001-2003

Depois de anos de descompassos nas regras de mercado, de um ano de crise e do sinal de que os investimentos estão prestes a voltar, o setor elétrico entrou de vez na mira dos bancos, que preparam uma série de novos serviços e produtos para aproveitar as novas oportunidades de negócios. Uma estimativa de mercado mostra que só entre, 2001 e 2003, serão necessários, por ano, US$ 6 bi em financiamentos para tocar projetos de geração e transmissão de energia. (Canal Energia-06.02.2002)

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4- Bancos aumentam foco no setor de energia

A oportunidade surgida com os projetos em gestação ou em desenvolvimento faz players como o Banco do Brasil, BBVA, Sudameris, Brascan, Unibanco e até mesmo a Caixa Econômica Federal a aumentarem o foco dos negócios no setor de energia elétrica. Na hora de modelar o project finance ou captar recursos no mercado de capitais, como debêntures ou commercial papers, os bancos surgem como figuras decisivas para o sucesso de um empreendimento. (Canal Energia-06.02.2002)

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5- BB prepara lançamento de fundo especial para a área de energia

Com uma forte presença no setor, o Banco do Brasil prepara para dentro de, no máximo quatro meses, o lançamento de um fundo específico para a área de energia. "O fundo será voltado, sobretudo, mas não unicamente para o segmento de geração. É uma forma de captar outras fontes de recursos do mercado", explica Vitória Morgado, gerente da Divisão de Energia do Banco do Brasil.O mercado, na hora de buscar as melhores alternativas de investimento, começa a fugir das soluções tradicionais. Segundo Vitória Morgado, é cada vez mais forte a tendência pela formatação de um mix, com financiamentos internos, externos e a captação de recursos no mercado de capitais, além da parcela que sai do caixa dos próprios investidores. É recomendável que um bom project finance 30% de capital próprio e 70% de financiamentos. (Canal Energia-06.02.2002)

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6- GP estuda criação de fundo para área de energia, petróleo e gás

Outros bancos que não o BB também analisam a oportunidade de abrir fundos voltados para o mercado de energia elétrica. Um deles é o GP Investimentos, que estuda a possibilidade de criar um fundo de private equity este ano para a área de energia, petróleo e gás. Depois de estruturar um fundo de private equity para o segmento de óleo e gás, o Banco Brascan avalia a criação de um modelo similar para o setor de energia elétrica, no segundo semestre do ano."Em 2001, foi difícil atrair investidores para este fundo, devido à crise de energia e às mudanças do setor. Mas acredito que neste ano haja espaço para este tipo de negócio", comenta Carlos Pires do Rio, vice-diretor Comercial do Banco Brascan, que teve forte participação no processo de privatização do segmento de distribuição entre 1995 e 1997. (Canal Energia-06.02.2002)

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7- BBVA tem carteira de projetos elétricos estimada entre R$ 400 e R$ 500 mi

Um dos bancos mais atuantes no mercado internacional de energia, o BBVA decidiu a partir do ano passado formar um time local para aumentar a participação no país. A equipe, formada por três pessoas, já vive a expectativa de fechar os primeiros negócios, de uma carteira que reúne projetos com investimentos estimados entre R$ 400 mi e R$ 500 mi O banco já conversa com alguns investidores em projetos de hidrelétricas, termelétricas, cogeração e PCHs."A idéia é participar efetivamente do financiamento, não atuando apenas como estruturador de project finance. Ou seja, o banco pretende usar seus limites de crédito para financiar os projetos", explica Sérgio Morano, diretor-adjunto da área de Project Finance do BBVA, que desde 1994 estruturou projetos na Europa no montante total de US$ 6,3 bi e nas Américas, que totalizam US$ 4,3 bi. (Canal Energia-06.02.2002)

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8- Sudameris quer passar de coadjuvante a protagonista nos negócios elétricos

Depois de começar há três anos com pequena participação em sindicatos de financiamento, o Banco Sudameris quer agora passar de coadjuvante para protagonista na estruturação de negócios para o mercado de energia elétrica. Se antes o banco não tinha acesso ao nascedouro dos negócios, agora começa a ter presença ativa, na estruturação de projetos nas áreas de distribuição, transmissão e geração. "Agora, o banco sabe das propostas no seu nascedouro", diz Rodolfo Mascarenhas Valente, diretor-Adjunto de Project Finance do Banco Sudameris, que participou da estruturação do lançamento de debêntures para projetos como Machadinho, TermoBahia e da linha de Transmissão Taquaruçu-Assis. Sobre a criação de novos serviços, ele prefere não comentar, uma vez que o Sudameris está em processo de venda para o Itaú. (Canal Energia-06.02.2002)

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9- Unibanco está bem posicionado no mercado de debêntures para elétricas

Em busca de financiamentos, as empresas também recorrem aos recursos provenientes do mercado de capitais. A emissão de commercial papers e debêntures tem sido os principais caminhos procurados pelas empresas. A Brascan, por exemplo, fechou operações para a Cataguazes-Lepoldina, no valor de R$ 75 mi, e para a Energia Paulista. Neste tipo de negócio, que aparece bem posicionado é o Unibanco, que participou como coordenador, coordenador líder e arranger para o lançamento de debêntures ou bônus para empresas, como Eletropaulo, AES, Grupo Rede, Light, Enersul, RGE, Cesp, Cemig e Cosern. (Canal Energia-06.02.2002)

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10- Dúvidas sobre os números da AES

Receitas registradas em balanço - mas não apuradas - no Brasil colocam em dúvida os números do grupo norte-americano AES no exterior. Os investidores internacionais ressentem-se da falta de transparência dos balanços do grupo - que obtém seus resultados principalmente nos 31 países em que atua, além dos Estados Unidos. Um dos questionamentos refere-se ao faturamento registrado a partir do início do racionamento. 'Depois do caso Enron, o mercado financeiro norte-americano está em uma verdadeira caça às bruxas, buscando empresas que são muito arrojadas em seus balanços', comenta um analista de investimentos que prefere não se identificar. Ocorre que, no segundo e terceiro trimestres do ano passado - início do racionamento - a distribuidora Eletropaulo , principal controlada do AES no Brasil registrou uma receita extraordinária de R$ 577,6 mi. Em conseqüência, no acumulado dos nove meses do ano, o faturamento foi de R$ 3,790 bi e o prejuízo, de R$ 14 mi. Não fosse esse extra, o prejuízo teria sido de R$ 378 mi, de acordo com cálculos da corretora Sudameris. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)

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11- Celesc planeja recuperar pelo menos 15% dos 30 mi de kWh mensais que não geram receita

A direção da Celesc decidiu apertar o cerco contra o roubo de energia no Estado. A estatal quer recuperar pelo menos 15% dos 30 milhões de kWh surrupiados mensalmente da companhia, o equivalente ao consumo de uma cidade do porte de Chapecó. Caso consiga ter êxito na empreitada, a companhia vai ter um incremento anual de R$ 7,5 mi na receita. A empresa faturou no ano passado R$ 1,5 bi. O projeto vai entrar em operação no início de março. O chefe do departamento de serviços e consumidores da estatal, Leonardo Garofallis, diz que para colocar o plano em prática irá aumentar o número de fiscais nas ruas. Atualmente, a companhia tem apenas trinta equipes formadas por dois profissionais. A meta é subir esse número para 50 equipes e aumentar ainda a quantidade de veículos em 50%. "Zerar as fraudes é impossível, mas queremos recuperar três vezes mais que o valor recuperado no ano passado", diz Garofallis, que em 2001 conseguiu reaver apenas 5% da energia roubada. Mesmo assim, foi um recorde na história da estatal. "Em anos passados essa recuperação era mínima", completa. (A Notícia - 06.02.2002)

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12- Soma vende lotes de ações da CEEE

Será realizada hoje pela Sociedade Operadora do Mercado de Ativos (Soma-RJ) uma oferta especial de venda de dois lotes de ações da CEEE. O primeiro é composto por 14,5 milhões de ações ordinárias, ao preço mínimo de R$ 19,00 - o grupo de 10 mil ações. O segundo é de 22,7 milhões de ações preferenciais, a R$ 20,00 por 10 mil ações. O lançamento dos papéis ocorrerá às 12h. A corretora Banrisul fará o lançamento das ações ao mercado. De acordo com o presidente da CEEE, Vicente Rauber, a operação em nada altera o controle da empresa, dividido entre o governo do estado (66%) e a Eletrobrás (32%). As ações que irão à venda hoje correspondem aos 2% restantes, em poder dos sócios minoritários, entre os quais destacam-se as prefeituras. (Correio do Povo - 06.02.2002)

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13- Fim do racionamento e Copa do Mundo reanimam mercado de eletrodomésticos

As varejistas e fabricantes de eletrodomésticos, que amargaram uma forte queda nas vendas com a crise de energia, têm agora dois motivos para comemorar: o fim do racionamento depois do Carnaval, que favorecerá a demanda por produtos da linha branca, e a Copa do Mundo de futebol, que é um forte atrativo para a compra de televisores. Os dois acontecimentos devem trazer os consumidores de volta para as lojas a partir de março. E a guerra para conquistar esse cliente já está nas ruas. As campanhas publicitárias do varejo e da indústria contam com a parceria das distribuidoras de energia, que também estão interessadas em recuperar o mercado perdido com o racionamento. (Valor Econômico-06.02.2002)

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14- Light fecha parcerias com Bosch e Springer para incentivar vendas de eletrodomésticos

A distribuidora carioca Light e as fabricantes Bosch e Springer fecharam uma parceria. A Light ofereceu até a semana passada um bônus de R$ 100 na conta de luz para quem comprasse geladeiras e freezers da Bosch ou um ar condicionado da Springer. Com a promoção, foram vendidos mil condicionadores de ar e 50 geladeiras em menos de um mês. Além de eletrodomésticos, a Light fechou parceria com fabricantes de fornos elétricos para padarias. O objetivo é retomar a fatia perdida para os fornos a gás. O bônus para a compra desses equipamentos chega a R$ 2 mil. (Valor Econômico-06.02.2002)

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15- Eletropaulo investiu US$ 1,25 mi em distribuição de geladeiras e lâmpadas a seus consumidores

Ao contrário da Light, a Eletropaulo não fechou parceria com fabricantes, mas investiu R$ 1,25 mi em uma promoção de distribuição de geladeiras e lâmpadas econômicas para seus consumidores, no intuito de incentivar um aumento de consumo com o fim das metas de economia. O gerente de comunicação da Eletropaulo, Gilberto Menezes, no entanto, nega que o objetivo da campanha seja incentivar o aumento da demanda: "são aparelhos de baixo consumo". (Valor Econômico-06.02.2002)

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16- Venda de energia com o fim do racionamento não deve ser retomada em sua integridade

A venda de energia pelas concessionárias elétricas encolheu, em média, 30% com o racionamento . Essa fatia, porém, dificilmente será recuperada já que o consumidor não vai abrir mão de toda a economia. Mesmo com a flexibilização das metas anunciadas em dezembro, não houve retomada da demanda. Para não assustar os clientes, a estratégia de marketing dos fabricantes e lojistas está justamente dirigida ao selo Procel, que garante que os produtos são econômicos. (Valor Econômico-06.02.2002)

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17- Springer acredita em recuperação da queda de 2001

"Depois de nove meses, nasce finalmente uma oportunidade com o fim do racionamento", afirma Luiz Eduardo Rosa, diretor de marketing da Springer, em relação com a parceria que a companhia fechou com a Light para que essa incentivasse a venda de seus condiconadores de ar. As vendas de condicionadores de ar da empresa caíram 30% no ano passado. "Acredito que com a normalização da oferta de energia e outros fatores positivos, como a retomada da confiança dos consumidores, dará para recuperar a queda de 2001", diz Rosa (Valor Econômico-06.02.2002)

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18- Parcerias de Bosch e Springer incentivam Ponto Frio a buscar distribuidora para parceria

As promoções em conjunto com as distribuidoras vêm trazendo bons resultados para as vendedoras de eletrodomésticos. "Vamos continuar com as parcerias ", diz Luiz Carlos Pitton, vice-presidente da B/S/H, dona da marca Bosch e que produz geladeiras, produtos de lavanderia, freezers e fogões. Rosas, da Springer, afirma que também pretende prosseguir com a iniciativa. A idéia vem ainda atraindo o varejo, como a rede varejista Ponto Frio, que já procurou Eletropaulo e Light para futuras parcerias. (Valor Econômico-06.02.2002)

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financiamento

1- Aneel anuncia regras para o MAE

A Aneel divulgou ontem à tarde a minuta das regras para transição no MAE. O documento do regulador condensa parte das mudanças anunciadas na última sexta-feira e também o Acordo de Mercado - ou Convenção do MAE -, que define as relações entre os agentes no ambiente de compra e venda de energia a curto prazo. Trata-se da resolução que sairá no Diário Oficial nesta sexta-feira. Ela sustentará a passagem do MAE entre o ambiente auto-regulado e o regulado pela Aneel, e vai valer até a aprovação da convenção definitiva do MAE. A audiência pública sobre a convenção receberá sugestões entre os dias 8 e 22 deste mês. Como a minuta foi inserida no site da Aneel apenas no fim da tarde, poucos agentes puderam estudar, ainda ontem, o material. Em leitura preliminar, executivos afirmaram que, felizmente, o material não trouxe surpresas em relação ao que foi apresentado na sexta-feira. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)

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financiamento

1- Energia deve ter impacto de 0,85 ponto no IPCA

O reajuste anual de 20,7% das tarifas de energia elétrica até 2006, anunciado pelo governo no pacote de medidas de reestruturação do setor elétrico, deverá impactar em 0,85 ponto percentual a inflação/ano medida pelo IPCA. O cálculo é do economista Wilson Ramião, da área de research do Lloyd's Bank. "É um índice elevado frente a meta de 3,5% de inflação para este ano e de 2003. Creio que para 2004 o BC não será mais agressivo que isto, mas pode ser que até lá este número (reajuste de tarifa) mude e haja uma reversão neste quadro", analisa. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)

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2- Fipe prevê deflação em fevereiro

A inflação de janeiro no município de São Paulo, medida pelo IPC da Fipe/USP, foi de 0,57%, acima dos 0,38% apurados em janeiro do ano passado, mas abaixo dos 0,68% da quadrissemana anterior. Segundo o coordenador do índice, Heron do Carmo, a trajetória descendente do IPC em janeiro é um indício de que em fevereiro e março possa haver deflação. Os poucos custos que deverão puxar para cima o IPC são o de telefonia celular e energia elétrica. Contudo, o governo pode acabar com o racionamento em fevereiro e com a sobretaxa, o que para o índice da Fipe será significativo, disse Carmo. Com isso, a previsão de inflação de 4% no ano foi mantida, apesar dos 0,57% de janeiro ficar acima do esperado. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)

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3- IPA e IPC crescentes barram queda dos juros

A tendência de crescimento nos preços no varejo, juntamente com o alto percentual acumulado da inflação medida no âmbito do atacado, impede queda na taxa básica de juros (Selic) a curto prazo. A avaliação é do economista da FGV, Renato Fragelli. Segundo dados da FGV, apesar das baixas variações no IPA - que registrou queda de 0,08% em dezembro de 2001 e variação positiva de 0,14% em janeiro -, o IPC registrou alta de 0,70% em dezembro do ano passado e elevação de 0,82% em janeiro. De acordo com os resultados fechados do IGP-M referente a janeiro, os dois índices apresentam tendência crescente no acumulado dos últimos doze meses, com alta de 11,31% no âmbito do IPA e 7,96% no IPC. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)

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4- Dólar comercial abre praticamente estável, a R$ 2,42 para venda

O dólar comercial abriu o dia praticamente estável em relação ao fechamento de ontem. A moeda americana é cotada a R$ 2,414 para compra e R$ 2,420 para venda, com ligeira queda de 0,04%. Ontem, o mercado cambial viveu dia de calmaria. A moeda norte-americana terminou em queda de 0,16%, comprada a R$ 2,4190 e vendida a R$ 2,4210. A proximidade do Carnaval e o feriado cambial na Argentina deram a tônica ao mercado brasileiro. (Valor - 06/02/2002)

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5- FGV divulga hoje primeira prévia de fevereiro do IGP-M

A Fundação Getúlio Vargas divulga hoje, 06/02/2002, às 17h30, a primeira prévia de fevereiro do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Em janeiro, o indicador registrou inflação de 0,36%, ante variação de 0,22% apurada em dezembro. (Valor - 06/02/2002)

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6- Especialistas prevêem taxa de juros conservadora

O Lloyd's, trabalha com um IPCA de 4,8% este ano, uma taxa de juro básica de 16,5% e um PIB crescendo 2,5%. Na avaliação de Wilson Ramião, da área de research, esta decisão oficial levará a autoridade monetária a ser conservadora com a taxa de juros. Pois, numa inflação de 3,5% cerca de 0,81% já está dado pelo aumento das tarifas de energia elétrica. No sua conta, os preços administrados devem subir 5,4% este ano, com contribuição de 1,6% para a inflação medida pelo IPCA "influenciado fortemente pela energia elétrica". Eduardo Freitas, economista-chefe do Unibanco, calculou o impacto este ano sobre o IPCA do aumento dos preços regidos por contratos, que inclui as tarifas e mais mensalidades escolares e outras contas a seu ver ainda "indexadas". Os números de Freitas indicam que a contribuição desses preços contratados no IPCA - que ocupam 30% da lista de coleta do índice - será de 1% do IPCA, com variação de 6% no ano. Ele lembrou que o governo, neste caso, com meta de inflação de 3,5%, terá que trabalhar para conter os preços livres, que deverão subir 2,4% para fechar o ano dentro da meta de 3,5%. Neste caso, terá que contar com uma política monetária conservadora para evitar que haja uma alta indesejável dos preços livres. (Valor - 06/02/2002)

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gás e termoelétricas

1- Governo catarinense quer termelétrica

O governo catarinense ainda não desistiu da idéia de implantar a Termocatarinense Norte (TCN), termelétrica a gás natural que deveria ter sido construída pelo grupo norte-americano El Paso no município de Guaramirim, norte do estado. A empresa anunciou em dezembro que não construirá mais a usina e o projeto foi excluído do Programa Prioritário de Termelétrica (PPT). Depois de reunião realizada ontem para discutir o assunto, o presidente do Grupo Executivo de Energia de Santa Catarina (Geenesc), vice-governador Paulo Bauer, anunciou que irá a Brasília no próximo dia 20 para debater o projeto com o governo federal. Bauer quer saber se, depois das novas medidas anunciadas para o setor elétrico, há possibilidade de o BNDES financiar o projeto para a Celesc. A distribuidora de energia catarinense acaba de ter seu novo modelo de gestão aprovado, dividindo a companhia em três unidades, voltadas para distribuição, geração e telecomunicações. ´A Celesc Geração já está constituída e se o BNDES financiar pode assumir o projeto, em parceria com um operador internacional´, afirmou. Nas conversas com o ministro de Minas e Emergia, José Jorge, e com o ministro Pedro Parente, o governo catarinense vai tentar incluir outra vez o projeto no PPT, que permite fornecimento do gás natural a preços inferiores. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)

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2- TermoRio recebe segundo gerador

O segundo gerador da empresa TermoRio chegou ontem ao canteiro de obras da Usina Termelétrica de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A instalação do gerador, de 170 toneladas, irá concluir a primeira fase a obra. A usina deverá entrar em funcionamento a partir de julho ou agosto, quando irá gerar energia para 1 milhão de residências. A usina fará com que o Estado do Rio passe a ser exportador de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 06/02/2002)

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3- Depois da TermoCeará, Makro busca CGTF

Empresa de engenharia cearense está disposta a investir pesado no mercado de geração de energia. A cearense Makro Engenharia Ltda., que opera no setor de guindastes, transporte pesado e montagens industriais, prepara forte investida para 2002. A escassez de energia, que estimulou investimentos em usinas termelétricas e eólicas, abriu novas perspectivas de negócios para a empresa, focada nos setores de petróleo e celulose, além de mineração e construção pesada. O contrato com a MPX - TermoCeará, com capacidade inicial de geração de 200 MW, projeto orçado em US$ 120 mi, do empresário e presidente da empresa, Eike Batista, foi o primeiro passo. O acordo, fechado em dezembro passado, e que consome dois turnos de trabalho para montagem das turbinas, levou a novas investidas. A Makro agora está de olho na CGTF, usina com capacidade de 310 MW e orçada em US$ 210 mi, da espanhola Endesa. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)

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4- Lages terá termelétrica

Os detalhes para a construção, em Lages, de uma usina termelétrica movida a resíduos de madeira já estão acertados. O empreendimento, orçado em R$ 35 mi, vai ser construído em parceria entre a Centrais Geradoras do Sul do Brasil (Gerasul) e empresários do segmento. O empreendimento terá capacidade para produzir 25 MWh e entra em operação seis meses após o início das obras. A implantação da usina coincide com a chegada de duas novas empresas à cidade. Apenas duas delas, a italiana Courvet e a espanhola Rioglas, vão precisar, juntas, de 8% da energia que Lages consome atualmente. Oitenta e cinco por cento dos recursos necessários à construção da termelétrica deverão ser aplicados pela Gerasul, que pertence à multinacional belga Tractebel. (A Notícia - 06/02/2002)

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5- Souza Aguiar terá sistema de cogeração de energia

O Souza Aguiar será o primeiro hospital da rede oficial do país a adotar o sistema de cogeração de energia, usando gás natural como combustível. A Eletrobrás bancará 80% dos R$ 35 mi necessários à implantação do sistema. Além de eliminar o risco dos apagões, o projeto da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeirob prevê a total climatização da unidade, para baixar o nível das taxas de infecção hospitalar. O secretário Ayrton Xerez calcula ainda uma economia de R$ 7,9 mi anuais nos gastos com energia e de R$ 3 mi com a redução das taxas de infecção hospitalar. (Jornal do Commercio - 06/02/2002)

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6- Usina Santa Lídia gerará energia com resíduo de madeira

A Produtora Independente de Energia de Ribeirão Preto (Pierp Termelétrica) investiu R$ 20 mi na Usina Santa Lídia, instalada na mesma cidade, para gerar, a partir de julho, uma potência de 20 MW. Como a Santa Lídia paralisou as operações industriais em 1995, a térmica será alimentada por bagaço de cana-de-açúcar de outras usinas sucroalcooleiras da região e por resíduos de madeira de serrarias de São Paulo e do Paraná. A energia da Pierp estará à disposição da CBEE, do governo federal, até dezembro de 2004. A CBEE pagará um seguro mínimo de R$ 70 o MWh, caso a energia não seja requisitada, e no máximo R$ 280 o MWh, caso seja requerida. Para criar um banco de energia e colocar fim ao racionamento, a CBEE assinou no mês passado contratos com 38 produtores independentes de energia do País, entre eles a Pierp, para adquirir uma potência total de 1,5 mil MW. Até dezembro de 2005, quando se encerrarem os contratos mais longos com esses produtores, o governo poderá gastar R$ 4 bi, caso não necessite da energia, valor que pode chegar a R$ 16 bi, caso precise de toda a demanda contratada. A energia será revendida às distribuidoras e o custo será repassado aos consumidores. (Gazeta Mercantil - 06/02/2002)

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internacional

1- Berardino nega que Andersen tenha ajudado Enron a desenvolver sociedades que ocultaram sua dívida

A Arthur Andersen não interveio ante a criação das milhares de empresas que a Enron utilizou para ocultar suas perdas e enriquecer seus executivos, segundo declarou o presidente da auditora, Joseph Berardino, ante um subcomitê do Congresso que investiga a quebra do gigante energético. Berardino explicou ao Subcomitê de Mercados de Serviços Financeiros do Congresso que a comissão encabeçada por William Powers, decano da faculdade de direito da Universidade do Texas, havia rechaçado as tentativas da Andersen de lhe oferecer informação sobre a quebra da Enron. Powers publicou no último sábado um informe, que destaca que a Andersen estava estreitamente implicada na criação da obscura rede de sociedades que serviu a Enron ocultar a sua enorme dívida. Berardino negou que soubesse algo sobre as sociedades e que a Andersen não prestou ajuda para desenvolvê-las. Segundo ele, a Andersen somente revisou as contas que outros faziam. (El Mundo-06.02.2002)

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2- Senado intima Lay a depor

A Comissão de Comércio do Senado americano ditou uma ordem parlamentar de comparecimento para o ex-presidente da Enron, Kenneth Lay, que na última segunda-feira não se apresentou no capitólio para prestar depoimento sobre a quebra da companhia. Entretanto, embora a decisão dos senadores obrigue Lay a apresentar-se ao Comitê, isso não significa que ele irá prestar depoimento, já que a lei permite que ele recorra à Quinta Emenda Constitucional, que lhe permite permanecer em silêncio, uma vez que o que ele fale poderia incriminá-lo. Esta é a segunda citação realizada a Lay em 24 horas, já que o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara emitiu uma intimação similar na segunda que não pôde ser entregue, pois o advogado de Lay, Earl Sibert, disse desconhecer o seu paradeiro. (El Mundo-06.02.2002)

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3- Porta-voz de Lay diz que ele se encontra em Houston

Segundo informou seu porta-voz, Kenneth Lay, ex-presidente da Enron, se encontra em Houston, cidade onde reside e onde a companhia está sediada. Lay retornou na segunda de Washington a Houston, depois de decidir não comparecer perante os dois comitês do Congresso, aos quais prestaria depoimento. O advogado de Lay, Earl Sibert, provocou rumores de que estaria desaparecido ao comunicar a congressistas na Segunda que desconhecia o paradeiro do executivo. " Eu lhes disse que não sabia onde Lay estava pois não sei onde ele está a cada hora do dia. Não sei onde está a cada momento", minimizou ontem o advogado. Sibert opinou que o mais provável é que Lay seja obrigado a comparecer ante o Congresso na semana que vem e considerou irracional citá-lo a testemunhar ontem porque ele não se encontrava em Washington. (El Mundo-06.02.2002)

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4- Executivos da Enron dizem que consideraram atrasar moratória para não prejudicar funcionários

Executivos da Enron declararam ontem que antes de prevenirem funcionários da firma de venderem temporariamente ações da companhia nas suas contas de aposentadoria no outono passado, discutiram arduamente entre si para retardar a moratória porque os empregados poderiam sofrer duras perdas. Mikie Rath, uma gerente de benefícios na Enron, disse que os executivos em seu departamento estavam preocupados com a deterioração do preço das ações. Mas depois do debate na véspera da moratória, eles impuseram a si mesmo um chamado período de blecaute para lhes dar tempo de substituir os administradores do plano de aposentadoria. Os executivos disseram que decidiram que seria muito difícil notificar os participantes no plano da companhia imediatamente. Também disseram que temiam que iam se tornar vulneráveis à ações pelos participantes do plano que fossem notificados depois dos outros por eventualidades como atraso no sistema de correio interno. (New York Times-06.02.2002)

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5- Recusa de Lay depor é vista pelo Congresso apenas como impulso à investigação

A recusa de Kenneth Lay de depor e outras recusas semelhantes que já são esperadas, como a dos executivos da companhia Andrew Fastow e Jeffrey Skilling, não estão sendo vistas como empecilhos pelos congressistas americanos que estão investigando a quebra da firma. Eles dizem que essa recusa lhes dará tempo para percorrer os dois milhões de documentos da Enron e tentar juntar as peças de um complexo quebra-cabeça corporativo. O porta-voz do Comitê de Energia e Congresso disse que as recusas " nos ajudam mais do que nos atrapalham. O plano de depoimentos sempre foi trazer antes os pequenos funcionários e preparar o cenário para a aparição do Sr. Lay e de outros executivos sêniores quando tivermos mais evidência." O deputado Henry Waxman acrescentou que a recusa de Lay depor também pode ajudar o Congresso a obter os documentos dos encontros de executivos da Enron com a administração Bush, já que as aparências serão as piores para o Governo se este continuar a se negar a apresentá-los. Em todo o caso, o governo deve ser intimado em breve a fornecer tais documentos. (New York Times-06.02.2002)

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6- Credores da Enron podem ter acesso a documentos da Andersen

Foi concedida aos credores da Enron pelo juiz de concordatas da corte de Nova York, Arthur González, a permissão de requerer documentos da Arthur Andersen sobre sua auditoria na energética e o envolvimento da auditora no estabelecimento de sociedades extra-balanço patrimonial. González também autorizou que o comitê de credores oficiais pode interrogar os executivos da Andersen, incluindo David Duncan, o principal sócio envolvido na auditoria da Enron. O comitê, que age em nome de todos os credores da Enron, requisitou no último mês ao juiz González a permissão para conduzir uma minuciosa investigação dos contratos da Enron. O comitê quer todos os documentos relatados às auditorias da Andersen entre 1996 e 2000. A companhia foi demitida da posição de auditora da Enron no mês passado. O comitê também vai buscar documentos sobre as entidades criadas pela Enron para camuflar seus prejuízos, como a LJM Cayman e a LJM2, dirigidas por Andrew Fastow e Michael Kopper, ex-executivos da Enron. (Financial Times-06.02.2002)

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7- Berardino culpa regras do sistema contábil por Andersen não ter podido prevenir sobre situação da Enron

Joseph Berardino, executivo-chefe da Arthur Andersen, culpou a estrutura da indústria contábil de contribuir para o colapso da Enron, dizendo que as regras de auditoria impediram a Andersen de prevenir o público sobre a situação financeira da firma. Berardino disse que funcionários da Andersen repetidamente levantaram questões sobre as práticas contábeis da Enron no comitê de auditoria do conselho diretores, mas não pôde revelar essas preocupações aos investidores por causa de regulações que requerem que discussões desse gênero permaneçam privadas. No entanto, sua chamada por uma audiência no Comitê de Serviços Financeiros para uma mudança nas leis de contabilidade para permitir aos auditores qualificar os riscos das declarações financeiras de uma companhia foram ignorados pelos membros do comitê, que preferiram enfocar o papel da Andersen nos relatórios financeiros da Enron. (Financial Times-06.02.2002)

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8- Reliant Resources atrasa balanço do quarto trimestre por má contabilidade

A companhia de energia de Houston Reliant Resources disse ontem que iria atrasar o relatório de seus resultados do quarto trimestre de 2001 e aumentar o seu relatório de ganhos de 2001 por causa de má contabilidade. O erro, por causa de transações de energia contabilizadas originalmente como restritas, fizeram com que as ações da companhia perdessem 23% no início do dia de ontem. Enquanto isso, analistas disseram que esperavam que a AES, abrisse seus livros a um maior escrutínio quando liberasse seus resultados do quarto trimestre. Eles disseram estar observando mais de perto as práticas contábeis nas energéticas americanas, motivadas pelo colapso da Enron. A Reliant, disse que os seus ganhos do segundo e terceiro trimestre podem ser acrescidos de US$ 100 mi a US$ 130 mi depois de as transações energéticas serem revistas. (Financial Times-06.02.2002)

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9- Se iniciam hoje obras do Gasyrg

Na presença do presidente da Bolívia, Jorge Quiroga, e do presidente da Petrobrás, Francisco Gros, hoje se dará início oficialmente às obras da construção do gasoduto Yacuíba-Rio Grande (Gasyrg), que é gerido pelo consórcio Transierra. O objetivo da empresa é construir um novo gasoduto de exportação para cumprir os compromissos de venda de gás natural ao Brasil. O Gasyrg terá 431 km de tubulação e se estima que sua construção demandará um investimento de US$ 350 mi durante aproximadamente um ano. Ao largo do traçado do gasoduto se instalarão quatro acampamentos-base com infraestrutura para abrigar 250 pessoas cada e com espaço suficiente para o armazenamento do material tubular, combustíveis, equipamentos e alimentos para a fase de construção. (Los Tiempos-06.02.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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