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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 813 - 01 de fevereiro de 2002
Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Governo anuncia sistema de leilões públicos

O governo anunciou ontem, 31/01/2002, que tanto a energia gerada hoje quanto a energia nova que vier a ser produzida pelas empresas estatais federais ou estaduais será comercializada através de leilões públicos. O ministro Pedro Parente, coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, explicou que a energia produzida por investimentos já amortizados (velha) será ofertada em leilões ao preço mínimo dos contratos iniciais, ou seja, entre R$ 47,00 e R$ 48,00 o MWh. A energia nova que for agregada à produção estatal também será leiloada, mas o preço mínimo obedecerá ao critério "caso a caso", levando em conta custos específicos de cada geradora. Hoje, 01/02/2002, o governo dará os detalhes das demais medidas desse plano. (Valor - 01.02.2002)

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2- Reajustes tarifários não são evitados com leilões

A solução de leiloar energia foi menos intervencionista do que o mercado temia, mas não é suficiente para neutralizar os efeitos de reajustes tarifários que esse sistema deve provocar a partir de 2003. Os leilões vão substituir a venda livre de energia que era preconizada pelo modelo anterior, na proporção de 25% a cada ano a partir do próximo ano, até que em 2006 toda a energia fosse vendida livremente. Haverá alta nas tarifas resultante dos leilões, admite Castello Branco, mas não na proporção que o modelo anterior permitia. (Valor - 01.02.2002)

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3- Leilões de energia gerarão um fundo

O governo criará um fundo com os recursos apurados nas vendas de energia por leilões para atenuar o impacto tarifário do novo sistema de comercialização de energia estatal. O ministro Pedro Parente informou que o fundo poderá ser utilizado, por exemplo, para pagamento de encargos relativos à energia emergencial, subsídio ao gás natural e incentivo a fontes alternativas. Essa é uma das formas que o governo terá para impedir que haja alta descontrolada dos preços, disse Octávio Castello Branco, diretor do BNDES e coordenador do Comitê de Revitalização, encarregado de propor as medidas para a recuperação do setor de energia. (Valor - 01.02.2002)

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4- Venda de energia em leilão tem como objetivo a regulação do mercado

A decisão de definir leilões públicos, a partir deste ano, como regra para venda da energia velha foi adotada, segundo o presidente da GCE, ministro Pedro Parente, para evitar a possibilidade de que grandes detentoras de energia atuassem no mercado de forma a prejudicar a concorrência entre as empresas. Ele disse que sua expectativa é de que com os leilões o preço da energia poderá oscilar entre o preço mínimo praticado hoje - R$ 47,00 e R$ 48,00 o MW/h- e o custo marginal da energia (o que é negociado em mercado), que atualmente está em torno de R$ 100,00. Segundo o ministro esse preço marginal poderá sofrer reduções e ficar em torno de R$ 70,00 depois da implantação das medidas referentes à comercialização da energia velha. (Agência Estado - 01/02/2002)

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5- Orçamento das estatais elétricas não altera modelo

O ministro das Minas e Energia, José Jorge, disse que o aumento do orçamento das estatais elétricas federais para este ano não significa uma mudança no modelo do setor, mas que se baseia na expansão do sistema mediante investimentos privados. Segundo José Jorge, as estatais federais estão fazendo investimentos pontuais nas áreas de geração e transmissão, como a repotencialização de cinco termelétricas, três na área de Furnas e duas no Nordeste, que também estão sendo convertidas do óleo combustível para o gás natural. O ministro acrescentou que, na área de transmissão, estão sendo conduzidos pelas estatais federais somente os projetos considerados emergenciais, para dar maior segurança ao sistema. (Agência Estado - 01/02/2002)

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6- Aneel admite rever contratos para segurar preços

O diretor-geral da Aneel, José Mario Abdo, admitiu ontem, 31/01/2002, que, para segurar o preço da energia dos contratos iniciais nos leilões, o governo poderá modificar a regra atual e aumentar o percentual da energia a ser liberada a partir de 2003. Pela regulamentação existente hoje, a cada ano, nos próximos quatro anos, serão liberados 25% do total da energia dos contratos. O objetivo é chegar a 2006 com 100% dessa energia vendida pelas geradoras fora dos contratos com preços subsidiados. Segundo Abdo, a preocupação do governo é ter instrumentos para coibir uma possível elevação exagerada do preço da energia que irá a mercado, o que teria impacto direto sobre o valor das tarifas cobradas do consumidor. "Será necessário haver a modicidade das tarifas", reforçou o diretor-geral da Aneel. (Valor - 01.02.2002)

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7- Medidas agradam empresários

Interpretada como um recuo do governo e como uma transição coordenada pelo Estado para um modelo completamente desregulado, a decisão de leiloar a energia das geradoras federais e estaduais foi bem recebida, a princípio, por empresários e analistas. "Aprovamos a medida, vista como uma transição para a desregulação", disse o vice-presidente da El Paso, Roberto de Almeida. Mas, segundo ele, a aplicação dos US$ 5 bi previstos para os próximos anos ainda depende da assinatura da compra da energia das térmicas pelo governo. (Valor - 01.02.2002)

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8- Impacto das medidas é incerto

O impacto da decisão de leiloar a energia das geradoras federais e estaduais sobre os investimentos ainda é incerto. Falta seu detalhamento, que só deve ficar pronto em março, enquanto sua análise pode levar tempo. As indicações preliminares sinalizam que muitas das críticas dos empresários à reforma anunciada no início deste ano foram ouvidas. Entendidas como um retrocesso e como um aumento do poder do Estado no setor, as primeiras propostas tornavam incerto o cenário das empresas. Para mostrar suas opiniões e sugestões, empresários se reuniram diversas vezes nas últimas semanas com membros do governo, destacando a importância de regras claras. (Valor - 01.02.2002)

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9- Novas regras não enfraquecerão o ONS

As novas regras determinadas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia não enfraquecerão o ONS segundo Mário Santos. "A única coisa que poderá enfraquecer o modelo de formação de preços é o governo fazer algo que prejudique o consumidor final, o que seria impensável", observou Santos. A formação de preços é feita em função do cálculo do custo marginal na operação. Esse custo é calculado de forma centralizada pelo ONS, com base no modelo elaborado com o objetivo de otimizar técnica e economicamente o sistema hidrotérmico. "A montagem não é simples, foi elaborada por todo o setor, auditada e aprovada pela Aneel." (O Estado de S. Paulo -01.02.2002)

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10- Rombo de R$ 1 bi pode atrapalhar reforma do setor energético

O MAE tem mais de R$ 1 bi em contratos não liqüidados, segundo especialistas da área energética. O rombo pode ser um entrave na reformulação do setor, pretendida pelo governo federal. A Câmara de Gestão da Crise de Energia anuncia, hoje, em Brasília, os detalhes das medidas extinguindo o MAE e criando o Mercado Brasileiro de Energia (MBE). "Basicamente, a proposta é ter um mercado não mais auto-regulado, mas sim sob tutela da Aneel, explica o presidente da Associação Brasileira da Abraceel, Walfrido Ávila. A entidade reúne os 14 agentes de comercialização ativos no mercado. Ele reconhece que a medida é positiva, pois pode finalmente colocar o mercado em atividade. (Gazeta do Povo - 01.02.2002)

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11- Governo pretende iniciar discussão sobre modelo de licitação de Belo Monte

O governo pretende deslanchar, logo após o Carnaval, a discussão sobre o modelo de licitação da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, uma megausina que se sair do papel agregará 11,2 mil MW)ao sistema elétrico a partir de 2006. Nesta semana, a Eletrobrás aprovou em reunião de diretoria a contratação de uma consultoria que auxiliará na modelagem do projeto de Belo Monte. O presidente da Eletrobrás, Claudio Ávila, informou que nos próximos dias a empresa fará uma apresentação sobre a usina de Belo Monte em reunião conjunta do CNPE e da GCE. Ávila informou ainda que a Eletrobrás investirá R$ 5,1 bi em geração e transmissão em 2002. No ano passado, foram R$ 4,1 bi. (Valor Econômico-01.02.2002)

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12- CNPE quer fazer licitação da usina de Belo Monte no fim desse ano

De acordo com Claudio Ávila, presidente da Eletrobrás no encontro conjunto do CNPE e GCE será discutido um cronograma de trabalho dentro do objetivo de fazer a licitação da usina de Belo Monte no final do ano. A idéia é que a consultoria encarregada dos estudos, cujo custo será de R$ 650 mil, seja contratada até abril. De acordo com Ávila, o trabalho da consultoria externa vai complementar estudos ambientais e de viabilidade feitos pela Eletronorte. O presidente da Eletrobrás informou que ainda é preciso encontrar uma solução para a questão ambiental, já que neste quesito há liminar da Justiça do Pará contra o projeto. Mesmo assim, ele mantém a expectativa de remeter ainda este mês os estudos da Eletronorte sobre Belo Monte à Aneel. O passo seguinte será avançar na modelagem do projeto. (Valor Econômico-01.02.2002)

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13- Investimento em Belo Monte será de US$ 3 a US$ 6 bi

Para contratar de forma rápida a consultoria para fazer os estudos de licitação da usina de Belo Monte a Eletrobrás optou por reduzir o escopo do trabalho de forma a permitir que ela seja selecionada por tomada de preço. O modelo de licitação de Belo Monte vai definir questões como a atratividade do projeto para o setor privado, participação da Eletrobrás e alternativas de financiamento. Belo Monte será um empreendimento caracterizado pela parceria entre os setores público e privado. Ele imagina que a usina seja licitada pela Aneel para ser disputada por consórcios nacionais e internacionais ainda em 2002. O investimento na usina poderá variar de US$ 3 bi a US$ 6 bi, afirmou o presidente da Eletrobrás, Claudio Ávila. O montante dependerá da abrangência do projeto, ou seja, se será licitada só a usina ou também o sistema de linhas de transmissão. Ávila não acredita que as incertezas regulatórias prejudiquem a licitação. (Valor Econômico-01.02.2002)

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14- Aneel prevê acréscimo de 42 mil MW de energia até 2005

O diretor-geral da Aneel, José Mario Abdo, previu nesta quinta-feira que o Brasil terá acréscimo de 42 mil MW de capacidade de geração de energia elétrica no período 2001 a 2005. Segundo Abdo, esse volume é três vezes superior à média de 1996 a 2000, que ficou em torno de 15.500 MW e cerca de oito vezes os 5.800 MW do período de 1991 a 1995. Para o diretor da Aneel, a falta de investimentos no setor elétrico entre 1991 e 1995 fragilizou o sistema nacional, levando aos problemas atuais. Mas ele acredita que os novos investimentos tendem a normalizar a situação do setor no país. Além dos investimentos na geração, ele citou os investimentos em linhas de transmissão, em torno de 6.000 km ao ano. (Diário OnLine - 01.02.2002)

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risco e racionamento

1- GCE vai definir no dia 19 o fim do racionamento

O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, disse ontem que será anunciada na próxima reunião, dia 19, a data do fim do racionamento de energia. Parente disse que o racionamento poderá acabar no dia seguinte ou até 28 de fevereiro. A decisão terá a participação do presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo Parente, pelas projeções dos técnicos, os reservatórios das Regiões Sudeste e Centro Oeste deverão atingir a curva máxima de segurança entre os dias 14 e 28 de fevereiro. O nível desta curva indica que o mercado poderá ser suprido sem necessidade de usar as usinas térmicas emergenciais mesmo que se registre nível de chuvas equivalente ao do pior ano em 70 anos. No Nordeste, a curva superior deverá ser atingida entre os dias 9 e 24 de fevereiro. Parente explicou que na Região Sudeste já existem reservatórios cheios e vertendo água, mas existem outros na bacia dos Rios Grande e Paranaíba que ainda estão com nível abaixo de 51% de sua capacidade. (Jornal do Commercio-01.02.2002)

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2- José Jorge diz que racionamento pode acabar no Carnaval

O racionamento de energia elétrica poderá acabar no carnaval. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse ontem que os reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste devem alcançar o nível de segurança na época do carnaval. Segundo ele, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estão subindo em média 0,3 ponto percentual por dia. O ministro disse ainda que tem informações dos institutos de meteorologia de que, na semana de carnaval, vai chover forte no Sudeste. (Cruzeiro do Sul-01.02.2002)

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3- Reservatórios estão a 5,35 pontos do limite de segurança no SE e no CO e a 9,44 no NE

Segundo dados do ONS, o nível médio dos reservatórios no Sudeste e no Centro-Oeste alcançou 46,33% da capacidade máxima, faltando 5,35 pontos porcentuais para chegar no limite de segurança definido pelo governo. No Nordeste, o nível está em 36,83%, a 9,44 pontos porcentuais do limite de segurança. O limite de segurança existe para o caso de a energia emergencial das termelétricas não estar disponível. Na prática, entretanto, várias das usinas do Programa Prioritário de Termeletricidade já deverão entrar em operação em meados deste ano. De acordo com José Jorge, cerca de 3.000 MW deverão ser acrescidos ao parque gerador até o final de 2002, e outros 3.000 MW no próximo ano. (Cruzeiro do Sul-01.02.2002)

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4- Parente garante poder prever nova crise de energia com dois anos de antecedência

O ministro Pedro Parente disse que uma nova crise de energia poderá ser prevista com até dois anos de antecedência. Segundo ele, o Governo não está sendo precipitado ao definir o fim do racionamento em fevereiro, pois o novo sistema de controle dos reservatórios e as usinas termelétricas vão garantir o abastecimento. (Jornal do Commercio-01.02.2002)

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5- José Jorge afirma que investimentos evitarão novo racionamento

O ministro das Minas e Energia, José Jorge afirmou que uma vez encerrado o racionamento de energia, a idéia é que o Brasil nunca mais enfrente este problema. Ele acrescentou que estão sendo tomadas providências não só no sentido de aumentar investimentos como também dar segurança no uso da água que estiver estocada nas barragens. No Sudeste, de acordo com o ministro, durante os cinco meses (entre julho e outubro) em que os reservatórios operaram com carga de racionamento só foram gastos 8% da água estocada. Para José Jorge, isto mostra que foi encontrada uma fórmula operacional correta de trabalhar com as térmicas, sempre com nível de segurança muito alto. O trabalho que o governo está fazendo é no sentido de jamais voltarmos a viver esse problema. O ministro reiterou que a probabilidade de existir racionamento no mês de março é zero. (Cruzeiro do Sul-01.02.2002)

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6- Curva-guia bianual ajuda a evitar racionamento

Para evitar novos racionamentos, o presidente da GCE , ministro Pedro Parente, divulgou ontem a criação de uma curva-guia bianual, que vai medir a partir deste ano o nível de segurança de abastecimento dos reservatórios de água das usinas hidrelétricas. (01.02.2002 - Gazeta Mercantil)

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7- Governo cogita criar linhas de transmissão

Novas linhas de transmissão estão sendo cogitadas para a região de São Paulo com o objetivo de minimizar os riscos de um novo apagão. A informação é do ministro das Minas e Energia, José Jorge, que citou como exemplo de novas linhas a serem criadas em São Paulo a transmissão Curitiba-Campinas. Ele acrescentou que a licitação de novas linhas se dará no início deste ano, e que a maior parte estará sob controle privado. "Licitamos 16 linha recentemente, e 14 ficaram com o setor privado", afirmou. (31.01.2002 - Gazeta Mercantil)

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8- Ministro diz que nível de confiabilidade no sistema deve ser monitorado

O ministro José Jorge descartou que as causas do apagão tenham origem somente na falta de investimentos em longo prazo no setor. Ele destacou que o nível de confiabilidade no sistema é que deve ser monitorado, para verificar as evoluções no conjunto das linhas. José Jorge lembrou que a região de Itaipu e de Ilha Solteira detêm uma carga muito alta, sem ser distribuída em outros tipos de geração. Ele citou o Rio de Janeiro como exemplo, que, apesar de depender também das linhas de transmissão, conta com a energia das térmicas e nuclear para dar equilíbrio. (31.01.2002 - Gazeta Mercantil)

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9- Investimento na compra de equipamentos é da ONS

Ao contrário de nota divulgada nesta terça-feira, a Cerj não está investindo R$ 50 milhões na compra de três controladores lógicos programadores (CLPs). Esses equipamentos são necessários para que o sistema em localidades do Rio de Janeiro continue funcionando mesmo com menor entrada de energia proveniente do sistema interligado. O investimento na compra desses equipamentos é realizado pela ONS mas cabe à distribuidora investir também em sistemas para o acionamento dos CLPs e ainda em transmissão dessa energia. (31.01.2002 - Gazeta Mercantil)

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10- Vinte municípios capixabas terão racionamento de municípios turísticos

O racionamento no Espírito Santo cai para 1% em fevereiro para residências e estabelecimentos comerciais situados nos 20 municípios classificados como turísticos. Entre estes municípios estão Vitória, Vila Velha, Guarapari, Aracruz e Serra. Nos demais 58 municípios, a redução na meta é de 6%. Em janeiro, os índices eram 7% e 12%, respectivamente. A indústria também terá uma folga maior em fevereiro. A redução no consumo será de apenas 10%. (Gazeta Online-01.02.2002)

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11- Escelsa exigirá cumprimento das metas até fim de racionamento

Apesar de o racionamento de energia estar perto do fim, a equipe técnica da Escelsa afirmou ontem que as metas de consumo serão cobradas pela concessionária. Quem ultrapassar a cota será punido com a sobretaxa e o corte no fornecimento. A punição vale só para metas acima de 225 kWh. Também vai vigorar em fevereiro o sistema de bônus. (Gazeta Online-01.02.2002)

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12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrobras investirá R$ 5,1 bi esse ano

O presidente da Eletrobrás, Claudio Ávila, disse que a estatal investirá este ano R$ 5,1 bi em projetos de geração e transmissão de energia. No ano passado o montante foi de R$ 4,1 bi. Segundo Ávila, para suportar os investimentos que serão feitos, a Eletrobrás fará captações no mercado interno e externo. No segundo semestre deste ano está prevista a captação de US$ 220 mi no mercado americano. No mercado interno, junto ao BNDES, serão captados R$ 850 mi (dos quais R$ 300 mi já foram aprovados). Ávila comentou também que o excedente de energia produzido pela usina de Itaipu nos últimos três anos, que totalizou 3.500 MW, não podem representar ganhos para as empresas privadas. Segundo ele esse excedente deverá se refletir numa redução do preço das tarifas para a sociedade. "O excedente não pode virar lucro para a empresa privada. Temos que beneficiar o consumidor no reajuste anual das tarifas", disse Ávila, que participou do seminário Energia para Crescer, no Rio. (A Tribuna - 01.02.2002)

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2- Eletrobrás captará US$ 220 mi em bônus

A Eletrobrás anunciou há pouco que captará US$ 220 mi em bônus no mercado externo no segundo semestre deste ano. A empresa acabou de fechar uma captação de US$ 110 mi também no mercado externo. Segundo o presidente da companhia, Cláudio Ávila, os recursos serão utilizados no programa emergencial de geração de energia e para suportar os investimentos previstos pela estatal para 2002 de R$ 5,1 bi. Esses recursos serão divididos meio a meio entre geração e transmissão de eletricidade. Ávila informou que a Eletrobrás aguarda ainda o desembolso de R$ 300 mi do BNDES. Essa operação faz parte de um empréstimo que totaliza R$ 850 mi. (Agência Estado - 01/02/2002)

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3- Endesa adiará metas no Brasil

A multinacional espanhola Endesa vai adiar a sua meta de atingir 10% do mercado de distribuição do Brasil em 2005. A informação é do representante da Endesa do Brasil, Manuel Montero Camacho, diretor-presidente da Cerj, controlada pelo grupo. De acordo com o executivo, os investimentos da Endesa na América Latina estão sendo revistos em função da crise na Argentina, das indefinições regulatórias do setor elétrico no Brasil e da mudança do cenário econômico mundial ocorrido no segundo semestre do ano passado. Hoje, a Endesa tem 4% da distribuição e 1% da geração de energia elétrica no Brasil. Os planos da companhia eram de investir, até 2005, US$ 3,5 bi no país, com o intuito de atingir 10% da geração e 10% da distribuição de energia. Montero Camacho, no entanto, assegurou que não serão adiados os investimentos na segunda linha de transmissão da Argentina para o Brasil (US$ 350 mi) e na construção da termelétrica de Fortaleza (US$ 200 mi). (GloboNews - 01.02.2002)

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4- Diretor da Endesa critica alta carga tributária no Brasil

O diretor da espanhola Endesa, Francisco González, reforçou a crítica de Gilson Prado, presidente da Guaraniana, controlada pela também espanhola Iberdrola à revitalização do setor elétrico. González admitiu que a Endesa, uma das maiores empresas de energia elétrica do mundo, vê o Brasil como única opção de crescimento na América Latina, mas criticou a alta carga tributária no país e admitiu que a situação atual é de "congelamento nos investimentos do setor". (Valor Econômico-01.02.2002)

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5- Ações de elétricas disparam na bolsa

As ações das empresas de energia elétrica dispararam ontem na Bovespa. As ações das Celesc subiram 22%, as da Eletrobrás , 11% e as da Cemig , 6,3%. O volume de negociações com os papéis da Eletrobrás também foi elevado: R$ 97,462 mi - o segundo papel mais negociado do dia. Eletrobrás ON e PN giraram juntas 19,4% do volume total da bolsa, que ficou em R$ 672 mi. A empresa é a maior geradora de energia do País, respondendo por 47% da produção, e será uma das mais beneficiadas com os leilões da chamada 'energia velha'. 'Em época de escassez de energia, estes leilões serão muito disputados', diz Sérgio Tamashiro, analista do setor de energia elétrica do Unibanco. (01.02.2002 - Gazeta Mercantil)

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6- Atrair investimento é desafio, diz presidente da Alston

O presidente da Alston, José Luiz Alquéres, afirmou hoje a necessidade de se investir no setor de energia no Brasil. "O grande desafio será atrair investidores que estão cautelosos em apostar no setor", disse. Ele informou que os investimentos no setor pelo governo têm apresentado um ritmo decrescente. Em 2001, a média anual de investimentos do grupo Eletrobrás foi de US$ 1,3 bilhão, com previsão de atingir US$ 1,8 bilhão este ano. De 1995 a 1999, o volume de investimentos da estatal no setor foi de US$ 8 bilhões. Porém, o executivo elogiou a evolução na capacidade de geração no País que, apesar do decréscimo de recursos, conseguiu em 2000, o acréscimo médio anual de 1,9 GW. Para o executivo, a grande atração de capital para o setor necessita de prática de preços realista e mínima interferência governamental. (31.01.2002 - Gazeta Mercantil)

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7- Crédito em expansão para o setor de energia

A demanda por financiamentos para o setor de energia está em expansão neste ano, a exemplo de 2001, quando as empresas aumentaram o volume de captação de recursos para projetos no setor, impulsionadas pela crise do setor. Confirmando a tese, dois projetos já estão sendo estruturados no Banco do Brasil. (01.02.2002 - Gazeta Mercantil)

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8- BNDES tem R$ 28,5 bi para financiar o setor elétrico

O presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho, disse ontem que a carteira de projetos de geração de energia elétrica da instituição totaliza R$ 28,5 bi, dos quais o banco participará com R$ 11,7 bi. Os recursos serão aplicados em 93 projetos, sendo que 29 já estão contratados, 49 em análise e 15 em perspectiva de enquadramento, estágio anterior a análise. Os 93 projetos se dividem em 22 empreendimentos de hidrelétricas, 9 de termelétricas e 29, de co-geração. Além disto, há 31 PCHs e dois projetos de fontes alternativas de geração. (Valor Econômico-01.02.2002)

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9- Presidente do BNDES refuta críticas à revitalização do setor elétrico

O presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho refutou os ataques feitos pelos empresários do setor elétrico no sentido de que as medidas que vêm sendo anunciadas pelo governo contemplam somente questões pontuais. "Acredito que o resultado final das medidas do programa de revitalização do modelo do setor elétrico mostrará viabilidade", afirmou. O executivo citou o esforço que o governo vem fazendo para desverticalizar a posição de mercado das empresas estatais do setor elétrico, como o processo de cisão das partes de geração e transmissão de Furnas. "Essa separação é importante para dar sinais claros ao mercado". (Valor Econômico-01.02.2002)

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10- Banco do Brasil estrutura financiamento da usina de Corumbá IV

O financiamento para a construção da usina de Corumbá IV, no município de Luziânia, em Goiás já está sendo estruturado no Banco do Brasil. A nova hidrelétrica terá capacidade de gerar energia para atender a demanda de 240 mil habitantes. O financiamento é de R$ 230 milhões. Desse total R$ 40 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil, do Fundo Constitucional para o desenvolvimento do CentroOeste (FCO). Outros 30% referem-se a capital próprio e o restante corresponde a parte financiada pelo BNDES. O empréstimo será sindicalizado, de acordo com a gerente executiva de negócios estruturados do Banco do Brasil, Vitória Morgado. Ela observou que todos os financiamentos de longo prazo estão sendo realizados junto com outros bancos. (01.02.2002 - Gazeta Mercantil)

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11- Presidente da Guaraniana está preocupado com modelo de privatização da Chesf

Gilson Veloso Prado, diretor-presidente da Guaraniana, holding que controla três distribuidoras de energia no Nordeste, manifestou preocupação com o modelo de privatização da Chesf e disse esperar que o MBE funcione. "Sem definição de regras claras e efetivas, o capital privado retrairá sua participação no setor elétrico brasileiro", previu Prado. O executivo afirmou que a Guaraniana, cujo operador é o grupo espanhol Iberdrola, investiu R$ 2 bi na compra e modernização da distribuidora Celpe, em Pernambuco, mas até o momento o grupo teve rentabilidade "pífia" sobre o investimento. "O retorno foi inferior à rentabilidade que os sócios poderiam ter tido se pegassem esse dinheiro e investissem na caderneta de poupança", afirmou. Também fazem parte a Previ e o Banco do Brasil. (Valor Econômico-01.02.2002)

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financiamento

1- Energia livre deve alcançar o preço médio da energia vendida hoje pelas geradoras privadas

Marcos Severine, chefe de análise da Corretora Sudameris, acredita que o preço da energia nos leilões em que as geradoras poderão vender 25% de sua energia a partir de 2003 deve alcançar os US$ 36 o MWH- justamente o preço médio da energia livre vendida hoje pelas geradoras privadas. As distribuidoras compram a energia dessas geradoras até o preço de US$ 36 porque é o teto permitido para o repasse às tarifas. Por isso, as distribuidoras devem pagar os mesmos US$ 36 pela energia dos leilões. Severine aposta que as distribuidoras serão as grandes compradoras, assim como já são em todo o mercado. "A mudança da regra tirou o maior entrave que as regras anunciadas no início do ano tinham colocado sobre o setor", diz Severine. A Eletrobrás é a mais beneficiada. Com cotas de energia a serem vendidas por preços maiores, o faturamento da empresa em 2003 aumenta em US$ 425,3 mi. Em 2006, quando o valor de venda de 100% da energia produzida estará livre, a Eletrobrás irá faturar US$ 1,701 bi a mais em cada ano. (Valor Econômico-01.02.2002)

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2- Bolsa de SP suspende negócios com energéticas

A Bolsa de Valores de São Paulo suspendeu nesta quinta-feira os negócios com ações das principais companhias de energia elétrica. Com isso, estão suspensas as negociações envolvendo a Eletrobrás, Cesp, Cemig, Copel e Emae. O motivo da suspensão é para que o mercado assimile as novas regras para a comercialização da chamada "energia velha", divulgadas nesta quinta-feira pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (CGE). Segundo a CGE, a "energia velha" produzida pelas empresas estatais federais e estaduais será vendida por meio de leilão público. (Diário OnLine - 01.02.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial abre em baixa de 0,20%, a R$ 2,428 para venda

O dólar comercial abriu o dia com baixa de 0,20%. A moeda americana é cotada a R$ 2,423 para compra e R$ 2,428 para venda. Ontem, o mercado cambial operou bastante volátil. Após oscilar do campo positivo para o negativo repetidas vezes, o dólar comercial acabou fechando em baixa de 0,16%. A moeda terminou comprada a R$ 2,4310 e vendida a R$ 2,4330. (Valor – 01/02/2002)

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2- Inflação ainda segura juros

A inflação é atualmente o principal foco de preocupação do Banco Central e foi para evitar qualquer risco de uma retomada nos aumentos de preços que o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu na semana passada manter a taxa básica de juros - a taxa Selic - no patamar de 19% ao ano. É o mesmo índice aplicado desde julho de 2001. (Gazeta Mercantil - 01/02/2002)

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3- Dólar volta a liderar investimentos

O dólar começou o ano retomando o posto de investimento mais rentável do mercado. Em janeiro, a PTax (média das cotações apurada pelo Banco Central) subiu 4,22%, saindo de R$ 2,3204 em dezembro para R$ 2,4183. Na contramão ficou a Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa ), que no mês apresentou perdas nominais de 6,25% em reais e 10,02% em dólares. (Gazeta Mercantil - 01/02/2002)

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4- Liquidez do mercado cai para R$ 11 bi

O sistema financeiro começou a ter mais dinheiro disponível em caixa no mês passado. Segundo estimativas de profissionais do mercado, a escassez média diária de recursos caiu para cerca de R$ 11 bi. Em dezembro, a falta de dinheiro nos caixas das instituições financeiras era de R$ 19,78 bi, em média, segundo o relatório Focus, produzido pelo Banco Central (BC). Esse seria o valor estimado para que os bancos pudessem equacionar suas transações financeiras diárias. (Gazeta Mercantil - 01/02/2002)

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gás e termoelétricas

1- ANP condiciona compra da CEG pela Petrobrás

A ANP sugeriu à Secretaria de Direito Econômico (SDE) e ao Cade a aprovação da compra pela Petrobras e Petros da participação da Enron na CEG e CEG Rio, mas com ressalvas referentes ao controle, pela estatal, do Gasbol. As negociações entre Petrobras e Enron estão paradas por causa da concordata da companhia americana. Como a concordatária tem diversos ativos no Brasil, o ministro de Minas e Energia, José Jorge, determinou que tanto a ANP quanto a Aneel façam relatórios periódicos sobre as posições da empresa. Os relatórios serão encaminhados ao Ministério para também avaliar a situação econômico-financeira dos ativos. Caso seja identificado algum problema, as concessões poderão ser cassadas. Além da CEG e CEG Rio, a Enron tem participação em outras sete distribuidoras de gás. No setor elétrico ela controla sozinha a paulista Elektro e a térmica Eletrobolt, no Rio, sendo sócia da Shell no gasoduto Bolívia Cuiabá e na usina térmica de Cuiabá. Adicionalmente ela tem 3% da TBG e 29% da GTB, na Bolívia. Segundo os informes da ANP e da Aneel, até agora não foi detectada nenhuma dificuldade nas subsidiárias. (Valor Econômico-01.02.2002)

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2- Petrobras terá que vender ao menos 2% da TBG

No Rio, em seminário de energia promovido pelo Instituto Tancredo Neves, o diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, informou que o parecer da agência sobre a compra da participação da Enron na CEG pela Petrobras não era definitivo. Mas confirmou que, de acordo com o parecer técnico elaborado por seus técnicos, a Petrobras teria de abrir mão do controle do Gasbol, de forma a garantir a neutralidade do transporte de gás. Como o trecho brasileiro do gasoduto é controlado pela Gaspetro, da Petrobras, que tem 51% da TBG, dona do Gasbol, Barros disse que, pelo parecer a estatal deveria vender pelo menos 2% da TBG. "Estamos em fase de discussão com os órgãos de defesa econômica, mas acredito que a questão seja definida muito em breve pela ANP", disse Rego Barros, prevendo pelo menos duas semanas para uma resolução a respeito. O prazo para decisão dos órgãos de defesa da concorrência dependerá do parecer da SDE. Não se sabe se ela decidirá sozinha ou se necessitará da avaliação do Cade. (Valor Econômico-01.02.2002)

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3- ANP recomenda a transferência dos ativos de transporte da Petrobras para a Transpetro

No parecer sobre a compra da participação da Enron na CEG pela Petrobras, a ANP também recomendou a transferência dos ativos de transporte da Petrobras para sua subsidiária Transpetro, lembrando que ela não é dona dos ativos que opera. O aumento da participação da Petrobras na CEG e CEG Rio junto com seu fundo de pensão, a Petros, fará com que o setor público tenha 59,93% das ações da CEG, já que a BNDESPar tem 34,55%. Na CEG Rio, a Petrobras e a BR têm 49%. A ANP ressalta que a verticalização da cadeia produtiva no gás não é adotada apenas pela Petrobras, já que a BG - a quem interessa aumentar o volume de gás transportado pelo Gasbol para atender sua controlada, a Comgás - possui uma estratégia semelhante. (Valor Econômico-01.02.2002)

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4- ANP vê riscos da Petrobras impor compra de seu gás pela CEG e pela CEG Rio

A ANP vê risco de a Petrobras impor a compra de seu gás pela CEG e CEG Rio, já que o acordo firmado com a Petros dá à Petrobras a palavra final nas decisões operacionais. Mas até que o negócio de US$ 240 mi se concretize será necessário que a Justiça americana defina o real proprietário dos ativos antes controlados pela Enron. A complicada estrutura de controle da Enron através de diversas subsidiárias - que facilitou esconder seguidos prejuízos nos balanços - também está presente na composição do controle das distribuidoras de gás do Rio de Janeiro. (Valor Econômico-01.02.2002)

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5- Alstom sugere a venda de todos os ativos da Enron no Brasil e na Bolívia

O presidente da Alstom, José Luiz Alquéres, defende que a Petrobras deveria ser incentivada a negociar a compra das participações da Enron no Brasil e Bolívia. "Neste momento a preocupação regulatória é secundária em relação à preocupação de garantia de abastecimento", avalia Alquéres. O executivo se refere à possibilidade da concordata da Enron inviabilizar futuros investimentos para ampliar o suprimento de gás desde a Bolívia, já que a empresa americana controla a rede de dutos daquele país através da Transredes. Para Alquéres, a análise de risco da "distorção" ao processo competitivo no mercado de gás no Brasil, por conta da compra dos ativos da Enron pela Petrobras, deveria ficar para um segundo momento. "Agora é importante uma ação extremamente rápida da Petrobras em termos de aquisição dos ativos da Enron", avalia o executivo.(Valor Econômico-01.02.2002)

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6- Petrobras adia inauguração de termoelétricas

A Petrobras vai atrasar em até um ano a conclusão do seu programa de investimentos em termoelétricas, que prevê a construção de 26 usinas com capacidade total de 9,2 MW. O programa está sendo revisto devido às alterações na previsão de demanda com o racionamento de energia. No início do racionamento, a estatal havia antecipado os investimentos, de US$ 1 bi, para terminar a construção de todas as térmicas até o final de 2003. "Agora deveremos concluir a última usina no final de 2004", disse o gerente-executivo de Energia da área de Gás e Energia, Nestor Cerveró. (Agência Estado - 01/02/2002)

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7- Alagoas terá R$ 36 mi para térmicas

O Governo federal vai investir R$ 36 mi em Alagoas para a construção de três Usinas Termelétricas Emergenciais movidas a diesel que funcionarão para evitar apagões e racionamento. Com a construção dessas usinas, que deverá ser concluída até junho deste ano, empresas, indústrias e usuários domésticos poderão voltar a consumir energia sem as metas do racionamento, o que deverá recuperar a economia alagoana, que havia sofrido declínio. " É o fim das possibilidades de apagão", afirmou Hugo Sanches, diretor comercial da GEBRA , responsável pela construção em Alagoas. A primeira usina será construída na área industrial de Marechal Deodoro e a partir de abril terá capacidade para gerar 15,5 MW de energia. As Usinas localizadas em Coruripe e Penedo deverão ser entregues nos meses de maio e junho. Segundo o diretor comercial da empresa, a urgência na execução desse projeto e a capacidade como vai começar a gerar energia de forma emergencial são fatores inéditos em todo o mundo. Todas as regiões do Brasil receberão essse tipo de Usina, porém, Sanches destacou que o Nordeste é a região que receberá maior demanda de energia. De acordo com Sanches, o Brasil perdeu cerca de 2% do PIB por causa do racionamento, o que representa um retrocesso econômico. "A energia está diretamente ligada ao desenvolvimento de um País. Cálculos internacionais afirmam que a cada 1% no crescimento do PIB de um país, a capacidade elétrica precisa crescer o dobro", ressaltou. (Tribuna de Alagoas-01.02.2002)

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8- Projeto de termoelétricas não inviabiliza outras necessidades de Alagoas, segundo diretor da SEICS

O apoio ao projeto de instalação de termoelétricas do Governo federal em Alagoas está sendo dado pela Secretaria de Indústria e Comércio. Segundo o diretor de desenvolvimento da SEICS, Edmundo Accioly, a presença das usinas vai proporcionar segurança na demanda de energia. Porém, Aciolly destacou que esse projeto não inviabiliza outras necessidades do Estado como a construção de usinas a gás, que precisaria de um investimento de cerca de R$ 110 mi. "Com essas usinas emergenciais teremos o retorno da produção normal nas industrias antes do racionamento, o turismo voltará a crescer, será o fim dos feriadões e do racionamento. Porém, o desenvolvimento do Estado ainda está ligado a projetos de caráter permanente", lembrou o diretor. (Tribuna de Alagoas-01.02.2002)

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9- CONSENE dará parecer sobre efeitos ambientais das térmicas de Alagoas no dia 5

A reunião de ontem realizada na secretaria de indústria e comércio de Alagoas reuniu técnicos do Instituto do Meio Ambiente e do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (CONSENE) para analisar o funcionamento das termoelétricas e seus impactos ambientais. A primeira etapa, a licença prévia de instalação do IMA já foi concluída. No dia cinco de fevereiro, o CONSENE deverá dar o parecer e a partir daí, a expectativa dos técnicos é de que a licença de operação definitiva seja expedida até 10 de março. (Tribuna de Alagoas-01.02.2002)

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grandes consumidores

1- Produção deve aumentar

A recuperação da atividade econômica no Brasil está se consolidando num ritmo lento, segundo avaliação dos dirigentes do Banco Central. A ata destaca, porém, que o fim do racionamento de energia deverá ampliar o potencial de crescimento da economia brasileira. Segundo o documento, o nível de confiança dos consumidores no futuro da economia aumenta desde outubro do ano passado, o que estimula as vendas. (Correio Braziliense - 01/02/2002)

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2- Empresariado perde preocupação com racionamento

O racionamento de energia ainda incomoda, mas perdeu espaço na lista de preocupações do empresariado industrial. A conclusão é da última Sondagem Industrial, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo outra pesquisa, da Fundação Getúlio Vargas, também apresentada ontem, a crise energética já não assustava tanto quanto antes. Além de cair da sexta para a sétima colocação na lista dos 14 principais problemas apontados pelo setor industrial, o racionamento foi citado, na última sondagem da CNI, por 25% das pequenas e médias empresas (abaixo dos 30,5% no terceiro trimestre) e por 19,1% das grandes empresas (contra os 27,9% anteriores). Segundo a entidade, o resultado leva o fato de as indústrias terem se acomodado e encontrado soluções para lidar com o racionamento. (Correio Braziliense - 01/02/2002)

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internacional

1- Governo Bush aceitou duas das oito indicações de Lay para a FERC

O ex-presidente da Enron, Kenneth Lay, propôs oito candidatos ao governo de George W. Bush para a Comissão Federal de Energia(FERC), segundo revelou a porta-voz da Casa Branca, Anne Womack. Dos oito, só dois foram aceitos: Pat Wood, atual presidente da FERC, e Nora Brownell, membro da predição. Womack disse que a lista de recomendações foi recebida pelo diretor de pessoal de Bush, Clay Johnson e que estas recomendações figuraram entre muitas outras que Johnson recebeu dos executivos da indústria de energia, membros do congresso e funcionários estatais. A revelação se dá no momento em que 11 comitês do ingresso investigam as ligações entre a falida Enron e o governo de George W. Bush. (El Mundo-01.02.2002)

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2- Caso Enron motiva Bush a querer impedir que diretoria das companhias possa vender suas ações

O presidente dos EUA, George W. Bush proporá hoje a reforma do sistema de pensões que anunciou durante seu discurso sobre o Estado da União e cujo objetivo é limitar o impacto sobre os cidadãos de concordatas como a da gigante energética Enron, que arruinou milhares de funcionários. Em suas propostas ao Congresso, Bush pedirá que se proíba aos executivos vender ações de sua empresa durante os períodos de transição ou bloqueio, como o que impediu à diretoria do Enron, durante duas semanas, entre outubro e novembro, de desfazer-se dos títulos de seus planos de pensão. Milhares de funcionários da Enron perderam não só seu posto de trabalho, mas também todas suas economias com a concordata da empresa, enquanto os diretores mentiam sobre as práticas contábeis da firma e obtiam benefícios vendendo seus pacotes de ação, enquanto se proibia que os trabalhadores fizessem o mesmo, enquanto seus planos de aposentadoria mudavam de administradores. (El Mundo-01.02.2002)

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3- Companhias de contabilidade anunciam mudanças motivadas pelo caso Andersen-Enron

Quatro das cinco maiores companhias de contabilidade disseram ontem que irão rejeitar as práticas da indústria que levaram a críticas extensivas da Arthur Andersen, que auditou as finanças da Enron. A PwC e a própria Andersen disseram que não irão mais prover certa tecnologia de serviços de consultoria a clientes que auditam e que vão parar de fornecer auditoria interna e externa à mesma companhia. A Ernst & Young e a KPMG disseram que iam adotar as mesmas medidas, para evitar conflitos de interesse. A Deloitte & Touche ainda mantém sua intenção de manter serviços de consultoria e auditoria sob um mesmo teto, uma posição que até ontem também era apoiada pela Andersen. As medidas mostram como as companhias estão preocupadas com o arranhão sofrido pela sua imagem com o escândalo Andersen-Enron e com as perspectivas de novos regulamentos e legislações. (New York Times-01.02.2002)

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4- Enron não entregou ao Senado documentos de parcerias

A Enron se recusou a entregar a um comitê do Senado norte-americano registros das sociedades controversas que são cruciais para entender a queda da companhia, disse ontem o presidente do comitê, Byron Dorgan. Dorgan disse que, a despeito da insistência do Senado, a Enron continuou se recusando a entregar os registros de 3.000 parcerias. As investigações indicam que a Enron usou essas sociedades para alavancar as declarações financeiras da companhia, enquanto escondia perdas de milhões. Dorgan disse que a Enron simplesmente não cooperou, mas que a sombra de segredo que circunda os atos dessa companhia não será permitida permanecer de pé. Mas ele não disse se o comitê estava considerando perpetrar uma ação judicial contra a Enron para obter acesso aos documentos. (New York Times-01.02.2002)

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5- Lord Wakeman deixa Comissão de Reclamação à Imprensa britânica por envolvimento com a Enron

Ontem ocorreu a primeira baixa em conexão com a quebra da Enron em território europeu. O presidente da Comissão de Reclamação à Imprensa do Reino Unido, Lord Wakeman, deixou o cargo por conseqüência do seu envolvimento com a Enron. Desde 1994, Wakeman é membro da diretoria da Enron, devido a laços que foram forjados durante os três anos em que foi secretário de energia, nos quais supervisou a privatização da energia. Como ministro, ele aprovou a primeira usina a gás da Enron em território britânico, instalada em 1990. A partir de 94, Wakeman recebia US$ 113.000 por ano da Enron, possuía ações da companhia e também recebia honorários por consultoria por seu conselho em políticas de energia na Europa. Wakeman deixou o cargo na Comissão de Reclamação à Imprensa para não constranger a entidade por seus laços com a Enron. Ele ainda é membro da diretoria de mais 16 companhias, posições colocadas em questão por seu envolvimento com a Enron. (Financial Times-01.02.2002)

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6- Colapso da Enron pode ter posto fim a escândalo envolvendo o presidente da Croácia

O colapso da Enron pode ter posto fim a um escândalo de longa data sobre as relações da companhia energética americana com o governo do falecido presidente croata Franjo Tudjman. Tudjman, que liderou a Croácia no processo de sua independência negociou um controverso memorando de entendimento com a Enron antes de sua morte, em dezembro de 1999. Esse memorando teria dado à Enron direitos de construir uma usina na Croácia e conduzi-la por 20 anos, vendendo energia para a estatal croata HEP a preços superiores ao do mercado. Fitas de conversações mostra que Tudjman esperava que a concessão desses benefícios à Enron lhe iria assegurar favores, incluindo uma visita de Estado a Washington. Depois de uma renegociação, a Enron manteve o direito de construir a usina e vender eletricidade acima do preço de mercado, mas com lucros menores que o previsto. O contrato expira nesse verão. O fornecimento de energia da Enron à Croácia parou no dia 30 de novembro, quando a Enron suspendeu seus negócios na Europa. A usina não chegou a ser construída. (Financial Times-01.02.2002)

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7- British Energy irá investir US$ 44.6 mi para implementar suas usinas nucleares

A British Energy, maior produtora de energia atômica do Reino Unido, disse hoje que estava aumentando seus esforços para melhorar a performance das usinas, mas esperava menos produção esse ano. Numa apresentação a investidores, o grupo disse que um estudo com a Associação Mundial de Operadores Nucleares havia mostrado uma clara ligação entre operar seguramente e alcançar energia a baixo custo. Diante disso, o grupo disse que gastaria cerca de US$ 44.6 mi nos próximos dois anos para melhorar as condições de suas usinas, tentando alavancar a produtividade. Os lucros da BE caíram de US$ 341 mi em 2000 para US$ 14 mi ano passado e a companhia avisou que deve ter lucro pequenos esse ano novamente. O grupo foi afetado pela diminuição dos preços de eletricidade no Reino Unido, motivada pela introdução de negócios mais competitivos de comercialização de energia. (Financial Times-01.02.2002)

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8- Endesa conversa para tentar reduzir multas por apagões na Catalunha

A Endesa apresentou alegações e documentação informativa com o objetivo de reduzir as multas com as quais o governo da Catalunha sancionará a elétrica pelos apagões sofridos no estado espanhol. O presidente da Endesa, Rodolfo Villa, se reuniu a princípios de janeiro com o presidente da Generalitat, Jordi Pujol, para frear a deterioração entre a administração autônoma e a companhia. A Generalitat está ultimando três expedientes contra a Endesa, qualificados de muito graves pelo Departamento de Indústria. Ainda que a reunião entre Villa e Pujol não tenha sido oficial, a Endesa demarca esse encontro como sua vontade de expressar que está disposta a dar qualidade a um dos seus principais mercados. O desgaste das relações entre a Endesa e o governo catalão veio à público na apresentação de uma usina de ciclo combinado no último dia 13 de dezembro. Naquela ocasião, Pujol repreendeu a empresa pelas queixas de empresas e usuários, dizendo que precisavam de mais qualidade. (El País-01.02.2002)

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9- Saesa aprova fusão com a PSEG Chile

A junta extraordinária de acionistas da Saesa, distribuidora controlada pela norte-americana PSEG Global, aprovou por unanimidade a fusão por incorporação da distribuidora PSEG Chile. Por sua vez também foi acordada a fusão da filial Frontel. Com isso, a matriz do grupo absorveu a propriedade das companhias adquirindo todos seus ativos, passivos, concessões, permissões e autorizações. Desta maneira a empresa sucederá em todos os direitos e obrigações às distribuidoras absorvidas, incorporando à PSEG Chile Holding a totalidade dos acionistas e patrimônio dessas. O presidente das filiais e gerente da PSEG Chile Holding, Eduardo Novoa, disse que o objetivo da fusão é simplesmente uma reorganização societária de tipo financeiro e que não tem nenhuma implicação operacional e comercial para as companhias. (Estrategia-01.02.2002)

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10- Representantes da Copri farão roadshow pela Europa e os EUA para tentar vender distribuidoras do norte peruano

Segundo o último boletim da PromPeru, essa semana viajarão representantes da Copri e seus respectivos assessores a Nova York e a distintas partes da Europa com a finalidade de iniciar um roadshow para promover a venda de 100% das empresas distribuidoras elétricas do norte peruano. Até o momento, segundo a Copri, há três companhias interessados nestas empresas: a Tractebel, a AES e a Unión Fenosa. Dentro do cronograma de concessões e privatizações da Copri para o primeiro semestre desse ano, estão as seguintes distribuidoras do norte: Electro Noroeste, Electro Norte, Electro Norte Medio e Electro Cientro. Assim, o governo prevê ingressos de US$ 1.1 bi para este exercício pelo conceito de privatizações e concessões, dos quais se prevê captar cerca de US$ 700 mi nos próximos cinco meses. (Gestión-01.02.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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