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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 812 - 31 de janeiro de 2002
Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Distribuidoras devem recolher R$ 2,779 bi da CCC

A Aneel está fixando as cotas anuais da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) para 2002, que deve totalizar montante global de R$ 2,779 bi, ou seja, 7,03% a mais que o valor fixado para 2001, de R$ 2,615 bi. Os dados resultam de cálculo realizado pela Eletrobrás. Os números referem-se à quantidade de combustível necessária para abastecer as usinas termelétricas a serem despachadas pelo ONS. As contas da estatal levaram em conta o preço do diesel em dezembro de 2001. No caso do carvão e gás natural, os preços para 2002 foram ajustados com base na projeção do IGP-DI. Na interligação dos sistemas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País, a cota referente à CCC é de R$ 1,401 bi. No Nordeste, o órgão regulador estabeleceu o valor de R$ 271,808 mi, enquanto no sistema isolado a soma é de R$1,126 bi. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)

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2- Consumidor pagará mais 0,53% pela energia

As despesas bancadas pelas distribuidoras de energia com a compra de combustível para as termelétricas será bancado pelo consumidor, que pagará mais 0,53% pela energia este ano. A Aneel publicou ontem, no Diário Oficial, os valores das cotas anuais da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). O reajuste para as distribuidoras será de 7,03%, que deverão desembolsar R$ 2,779 bi este ano. (Jornal do Commercio - 31.01.2002)

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3- Paraná formaliza cancelamento da venda da Copel

A Copel enviou, no dia 30.01, comunicado à Bovespa oficializando ao mercado o cancelamento de sua privatização. A informação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é necessária para a formalização da suspensão de todos os eventos programados no edital 001/2001, publicado em 6 de setembro de 2001. O aviso do cancelamento do leilão ja havia sido feito à imprensa e aos potenciais investidores no fim da semana passada. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)

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4- Distribuidoras terão de cumprir metas de universalização

As distribuidoras de energia serão obrigadas a seguir metas de universalização dos serviços de eletrificação, a exemplo do que ocorre com as operadoras de telecomunicações. O objetivo do governo é chegar a 2005 com todos os brasileiros tendo acesso a luz, mas nunca houve uma meta oficial. De acordo com o ministro das Minas e Energia, José Jorge, o custo da extensão da energia para locais distantes - hoje bancado por cada consumidor individualmente - seria financiado coletivamente por meio de uma espécie de subsídio cruzado. "Vamos apresentar um documento básico para orientar a universalização, incentivando e cobrando metas das distribuidoras", afirmou ontem o ministro. Atualmente, apenas 4,5% dos domicílios urbanos não têm energia, mas essa relação sobe para 67% no caso da propriedades rurais, conforme a Aneel. (Tribuna da Imprensa-31.01.2002)

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5- Governo quer limitar casos em que o usuário tem que arcar com o deslocamento da energia

Pela legislação do setor, as concessionárias são obrigadas a levar a energia até onde o consumidor requisitar, mas desde que esse pague o investimento a partir de determinados limites. Na prática, o morador de áreas de baixa densidade populacional tem de arcar com o custo de instalação de postes, cabos e, eventualmente, transformadores necessários para a prestação do serviço. Em alguns casos, esse gasto já é pago pelas prefeituras. Em outros, o governo federal financia as distribuidoras, mas é ressarcido depois que o consumidor efetua o pagamento dos investimentos. "A idéia é limitar a casos extremos o pagamento pelo usuário", disse Jorge. A proposta faz parte de um conjunto de 18 medidas do programa de revitalização do setor elétrico que foram discutidas na GCE e serão detalhadas amanhã pelos técnicos do governo. (Tribuna da Imprensa-31.01.2002)

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6- Formação de preços gera muita polêmica

Os pontos mais polêmicos do plano de revitalização do setor elétrico são os critérios para formação de preço no novo MBE e os parâmetros para a comercialização da "energia velha" (produzida a baixo custo pelas usinas já amortizadas). As geradoras do setor privado temem sofrer concorrência desleal das estatais, a partir de janeiro de 2003, com a liberalização do mercado. De acordo com o ministro das Minas e Energia, José Jorge, a solução para tal problema deve passar pela venda da "energia velha" de forma generalizada, pelo seu custo acrescido de uma margem de lucro, ou em leilão. A regulamentação dessa comercialização, segundo ele, valerá tanto para as estatais federais quanto para as estaduais, com regras diferenciadas para cada um dos casos. O ministro garante que as geradoras privatizadas não serão afetadas pelas regras e continuarão seguindo as normas anteriores, segundo as quais as empresas poderão aumentar progressivamente a quantidade de energia vendida no mercado livre. Hoje, a energia é vendida por meio de contratos com as distribuidoras. (Tribuna da Imprensa-31.01.2002)

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7- Geradoras privadas poderão reduzir energia contratual em um quarto a cada ano

A partir de janeiro, as geradoras privadas poderão reduzir em um quarto a cada ano a energia contratual, passando a vender livremente a energia em 2005. O recuo dessa liberalização, no caso das estatais, foi feito para evitar dois efeitos negativos: tarifaço e desestímulo ao novo investidor. Se o mercado fosse liberado como se previa, a energia tenderia a ser vendida pelo preço das usinas novas, que é mais alto. A Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica estima que, até 2005, as tarifas poderiam subir até 90% para as distribuidoras, o que causaria uma elevação de 39% para o consumidor. Para evitar isso, o governo deveria determinar que as empresas fizessem um mix entre o preço da energia velha e o da nova, o que colocaria as geradoras privadas em desvantagem. (Tribuna da Imprensa-31.01.2002)

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8- Agentes querem poder na criação de regras

Os representantes do setor elétrico querem garantir seu poder de decisão dentro do mercado antes que as medidas sugeridas pelo governo sejam concluídas e virem lei. A principal polêmica refere-se às novas atribuições da Aneel, que passará a regulamentar sozinha o mercado. Os agentes, porém, não concordam com a decisão. Em reunião com integrantes da Comissão de Revitalização do Setor, eles reinvindicaram a criação de uma câmara de discussão e debate que possa interferir na instituição de novas regras juntamente com a Aneel, afirmou uma fonte do mercado. Segundo o consultor do Grupo Rede, Fernando Quartim, da maneira como foi apresentada a proposta do governo, "a última e única palavra será da Aneel, restando aos agentes do mercado apenas a possibilidade de opiniar sobre as mudanças por meio de audiência pública". A condição, avaliam fontes, tende a aumentar o risco regulatório e afugentar o investidor privado de novos empreendimentos no País. "Isso acaba criando instabilidade quanto ao futuro do setor; ninguém sabe o que pode vir pela frente", afirma um especialista do mercado. (Estado - 31.02.2002)

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9- Governo decide divisão de poderes no setor elétrico

A posição final do governo em relação às novas atribuições da Aneel, que poderá passar a regulamentar sozinha o mercado, estará inclusa num relatório técnico, que deverá ser fechado no dia 31.01. Antes, porém, integrantes da GCE apresentam o detalhamento das propostas aos representantes das geradoras de energia. A medida provisória com as decisões está prevista para ser publicada na terça-feira, dia 05.01, no Diário Oficial. (Estado - 31.02.2002)

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10- Consumidor do DF paga o dobro por energia do que as indústrias

O consumidor doméstico de energia elétrica do Distrito Federal paga mais do que o dobro do industrial para utilizar a mesma quantidade de eletricidade. De acordo com dados da CEB, as unidades industriais desembolsam, em média, R$ 86,90 por MWh. Para os usuários residenciais, o mesmo serviço custa R$ 181,19, uma diferença de R$ 94,29 ou 108,5%.A disparidade no preço da energia para indústrias e residências chamou a atenção dos técnicos do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Segundo um levantamento do órgão, em 2000 os consumidores domésticos de todo o País gastaram R$ 5,8 bi a mais do que gastariam se a tarifa fosse a mesma para todos. "É verdade que o grande usuário apresenta um custo menor para a distribuidora, mas não há justificativa para uma diferença tão grande", afirma o economista do Idec Léo Stutman. (Jornal de Brasília-31.01.2002)

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11- Energia elétrica aumentou 132,60% para consumidores residenciais desde 1995

De acordo com um estudo do IDEC, de 1995 para cá, a energia elétrica ficou, em média, 132,60% mais cara para usuários residenciais de todo o País. No mesmo período, o aumento para a indústria foi de 85,43%. O reajuste ficou acima da inflação tanto para as residências quanto para as empresas. Para se ter uma idéia, no mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 45,67%. O IPCA é utilizado pelo governo federal como índice padrão da inflação. No DF, o preço médio da tarifa de energia para as residências subiu 51,29% nos últimos quatro anos, passando de R$ 119,76 para R$ 181,19 o MWh. Para a indústria, o custo da energia teve um aumento de 44,92% no mesmo período, saindo de R$ 59,96 em 1998 para R$ 86,90 até novembro do ano passado. (Jornal de Brasília-31.01.2002)

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12- CEB explica tarifas diferentes para consumidores industriais e residenciais

Segundo o superintendente comercial interino da CEB, Hamilton Neves, o motivo para a diferença nas tarifas para consumidores residenciais e industriais é a forma como elas são calculadas. "A composição tarifária tem custos diferenciados para cada classe", explica. "Unidades consumidoras de energia com tensão elevada, como indústrias, têm custos mais baixos para a distribuidora. A curva de carga típica das unidades também influi nesse custo". No entanto, o pior ainda está por vir. Até o final deste ano, os usuários residenciais, com consumo acima de 350 kWh, poderão ter pago 19,9% a mais pela energia. O índice leva em consideração o aumento de 2,9%, autorizado no início do ano para compensar as perdas das distribuidoras com o racionamento, outros 15% de reajuste anual das tarifas (no caso da CEB, em outubro) e mais 2% para custear a geração de energia emergencial. (Jornal de Brasília-31.01.2002)

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risco e racionamento

1- Racionamento pode acabar no carnaval

O racionamento de energia elétrica poderá acabar no carnaval. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse no dia 30.01 que os reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste devem alcançar o nível de segurança próximo da data do carnaval. "A probabilidade de existir racionamento em março, é zero", disse o ministro. Segundo ele, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estão subindo em média 0,3 % por dia. O ministro disse ainda que tem informações dos institutos de meteorologia de que, na semana de carnaval, vai chover forte no Sudeste. (Agência Estado - 31.01.2002)

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2- Reservatórios estão próximos do nível exigido para o fim do racionamento

O fim do racionamento durante o mês de fevereiro depende da quantidade de água que será armazenada nos reservatórios das hidrelétricas nas próximas semanas. É preciso que nas regiões Sudeste e Centro-Oeste o nível dos reservatórios chegue a 52%, e na região Nordeste, a 48%. Com esses níveis, o governo poderia encerrar o racionamento sem usar energia termelétrica emergencial. Anteontem, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste estavam com 46,33% de sua capacidade. Na região Nordeste, o nível era de 36,85%.De acordo com o ministro, os reservatórios têm enchido a uma taxa de 0,33 ponto percentual ao dia no Sudeste e no Centro-Oeste. No Nordeste, a taxa é de 0,37 ponto ao dia. O ministro ressaltou, no entanto, que esse ritmo muda todos os dias. (Folha de São Paulo-31.01.2002)

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3- Racionamento pode acabar antes do dia 15 de fevereiro

Caso fosse mantido o ritmo de enchimento dos reservatórios, o nível para terminar o racionamento seria atingido a partir do dia 15 de fevereiro no Sudeste e Centro-Oeste e a partir do dia 24 no Nordeste. É possível, no entanto, que esse ritmo aumente. "Hoje nós tivemos informação de que na próxima semana e na semana do Carnaval vai ter chuva forte no Sudeste e na bacia do rio Grande", disse o ministro. Ainda de acordo com José Jorge, nem todo o volume de chuva será aproveitado. "No Sudeste, algumas bacias já estão vertendo [jogando água fora" e por isso nem toda a chuva é aproveitada", disse. (Folha de São Paulo-31.01.2002)

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4- A partir de amanhã, racionamento em cidades turísticas é quase nulo

A partir de amanhã, o racionamento praticamente acaba em cidades turísticas da região Sudeste e Centro-Oeste. Os consumidores residenciais, comerciais e prestadores de serviços dessas regiões que optaram por redução de 7% de consumo em relação aos meses de maio, junho e julho de 2000 terão racionamento quase nulo.Para todos os consumidores residenciais, comerciais e prestadores de serviço de todas as regiões em racionamento, a meta será aumentada em 7,5%. A indústria, que tem hoje metas de 15% a 25% de economia, terá racionamento de apenas 10%. (Folha de São Paulo-31.01.2002)

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5- Reservatórios do Sudeste têm 46,33% de energia armazenada

Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste do País atingiram, no dia 29.01, nível médio de 46,33%, o que representa uma melhora de 0,33% em relação ao dia anterior. Os dados referem-se ao boletim preliminar do ONS, responsável por monitorar o despacho de todas as usinas e o uso da rede interligada de abastecimento energético. Já na região Nordeste, os lagos alcançaram o patamar de 36,85% (0,37% a mais que no dia anterior). O Sul e o Norte do Brasil, que não enfrentam problema de escassez de água nos reservatórios das principais hidrelétricas, apresentaram91,92% e 107,38%, respectivamente, de estoque. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)

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6- Falha humana causou blecaute no RS, conclui investigação da Aneel

Uma falha humana causou um blecaute, na terça-feira, em 70% dos 432 municípios do Rio Grande do Sul. Essa é a conclusão da Aneel, que notificará na semana que vem a CEEE. Em nota oficial divulgada ontem, a Aneel informa que "apuração preliminar da fiscalização" constatou falha de procedimento da equipe de manutenção da CEEE. Na terça, a CEEE havia descartado falha de manutenção. Essa falha teria permitido que a falta de energia provocada por um curto-circuito na subestação de Gravataí 2 se propagasse para grande parte do Estado, atingindo municípios atendidos pela AES Sul e RGE (Rio Grande Energia). Segundo o ONS, o fornecimento de energia foi suspenso no Rio Grande do Sul às 9h33 e restabelecido às 11h07. A falta de energia causou tumulto no centro de Porto Alegre. A Brigada Militar (a PM gaúcha) teve que ser chamada para auxiliar a controlar o trânsito. Nove trens que transportavam aproximadamente 3.000 pessoas ficaram parados por cerca de 30 minutos. (Folha - 31.01.2002)

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7- CEEE pode ser multada por causa do apagão

A Aneel irá notificar na próxima semana a CEEE pelo apagão que atingiu dois terços dos municípios do Estado na terça-feira. Segundo a Aneel, foi confirmada a versão de que a causa do apagão foi falha humana na operação da subestação Gravataí 2. A Aneel informou que, se ficar constatado que houve negligência da empresa, a CEEE poderá ser multada. A multa máxima da Aneel é de 2% do faturamento da companhia. Após receber a notificação, a CEEE terá prazo de 15 dias para encaminhar à Aneel relatório detalhado sobre as causas do acidente. Caso encontre indícios de negligência nas explicações, a fiscalização poderá emitir auto de infração, estabelecendo a multa. (Tribuna da Imprensa e Folha -31.01.2002)

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8- CEEE decide não comentar o relatório oficial

A CEEE dever enviar à Aneel em 15 dias um relatório explicando as causas da falha na subestação de Gravataí 2. Ela não comentou o relato da Aneel, que culpa falha humana pelo incidente. "O problema não foi causado por falta de infra-estrutura energética no Estado", disse o presidente da CEEE, Vicente Rauber. "Nossos investimentos na transmissão superaram R$ 150 mi." (Folha - 31.01.2002)

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9- Comissão vai apurar blecaute no Sul

A CEEE (RS) decidiu formar uma comissão especial para apurar a ocorrência de terça-feira, dia 29.01, na subestação de Gravataí 2 e que deixou 70% do Rio Grande do Sul sem energia por períodos de até 50 minutos durante a manhã. O grupo de técnicos terá um prazo de 15 dias para apresentar um relatório sobre o problema que foi provocado por falha humana durante um trabalho de manutenção, causando um curto-circuito de grandes proporções. A queda de energia atingiu cerca de 7 milhões de pessoas e também os municípios atendidos pelas duas concessionárias, AES-Sul e RGE-Rio Grande Energia . (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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10- Secretária de Energia, Minas e Comunicações diz que não há problemas de infra-estrutura no RS

A secretária de Energia, Minas e Comunicações, Dilma Roussef, fez ontem, 30/01/2002, um relato da situação das subestações ao governador Olívio Dutra e disse que o problema não foi causado por falta de infra-estrutura energética do estado. O Rio Grande do Sul importa dois terços da energia consumida e a subestação de Gravataí 2 é a mais importante do estado. Ela tem capacidade de 230 KV e recebe 60% da energia importada pelo estado do sistema integrado. Junto, há outra de 500 KV, da Eletrosul , que recebe a energia de fora e passa para a subestação da CEEE. Com a queda de energia do dia 29/01/2002, o sistema ficou totalmente desligado tanto para entrada quanto para escoamento de energia. Quando houve o problema na subestação, a carga que era de 3.400 MW baixou para 1.400 MW e chegou até a 900 MW. Com a pane, foi acionado o sistema de segurança, provocando um efeito em cadeia com o desligamento automático de outras linhas de transmissão interligadas. Dilma informou que o estado investiu, desde 1999, R$ 600 milhões na ampliação do sistema de transmissão. Ela falou da implantação de 984 quilômetros de novas linhas e ampliação de subestações para evitar cortes toda a vez que a demanda passa de 3.400 MW. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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11- Perda com blecaute para maiores consumidores da região de Joinville foi de R$ 100 mi

Os maiores consumidores de energia elétrica da região de Joinville até tiveram garantias de que um novo blecaute no sistema não vai paralisar as indústrias, como aconteceu no dia 21 deste mês, mas eles saíram da reunião, ontem, sem saber quem vai pagar os prejuízos que tiveram. Um levantamento da Fiesc feito em Joinville e cidades vizinhas, onde se concentram as indústrias que mais consomem energia no Estado, mostra que os danos causados pelos blecautes se aproximam de R$ 100 mi. (Diário Catarinense-31.01.2002)

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12- Não se sabe quem indenizará maiores consumidores de Joinville por apagão da semana passada

O apagão da segunda retrasada danificou máquinas, dizimou granjas de aves e interrompeu a produção em vários pontos de SC. A reunião dos maiores consumidores da região de Joinville no entanto, não estabeleceu quem vai indenizá-los pelas perdas estimadas em R$ 100 mi."Foi um jogo de empurra-empurra. Não houve entendimento para saber quem vai ressarcir os prejuízos", disse o presidente da Fiesc, Albano Schmitd. Os empresários foram informados de que devem cobrar da Celesc e da Aneel. (Diário Catarinense-31.01.2002)

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13- Eletrosul garante que setor não voltará a ser afetado como foi há 10 dias

Na reunião de ontem, em Joinville, os grandes consumidores elétricos tiveram a garantia da Eletrosul de que o setor não será tão afetado como foi há 10 dias. O diretor-técnico da empresa, Carlos Roberto Gallo, disse que foi montado um sistema de realocação automática de carga. No caso de uma sobrecarga, somente as linhas consideradas não-prioritárias serão desligadas e não toda a rede. Os empresários foram informados pela Eletrosul de que terão que arcar com os R$ 14 mi da obra. (Diário Catarinense-31.01.2002)

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14- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Furnas tem orçamento previsto de R$ 800 mi para 2002

Além dos investimentos em termelétricas, Furnas tem orçamento previsto em R$ 800 mi para este ano com a finalidade de construir mais 2,5 mil km de linhas de transmissão e fazer serviços de manutenção na rede já existente. Esse volume de recursos é 33% superior aos investimentos realizados em 2001.Do total de recursos que investirá este ano, Furnas destinará R$ 250 mi à manutenção de suas linhas de transmissão, cuja infra-estrutura, segundo critérios internacionais, tem padrão de qualidade equivalente ao sistema de transmissão de energia de países desenvolvidos como Canadá e Inglaterra. (Jornal do Commercio-31.01.2002)

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2- Importação de fios e cabos cresce 84,7% em 2001

Fios, cabos e condutores para uso elétrico, que são feitos com os chamados plásticos de engenharia que têm propriedades especiais de resistência, registraram um gasto com importações de US$ 674,414 mi em 2001. Isso representa um crescimento de 84,7% em relação ao acumulado de 2000. As informações consolidadas foram divulgadas no dia 30.01 pelo Minstério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)

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3- Weg ganha com crise de energia

A Weg, fabricante catarinense de motores, geradores e transformadores, encerrou 2001 com o faturamento bruto consolidado de R$ 1,268 mi. Este valor ultrapassou em 10% a meta estabelecida para o ano de R$ 1,15 bi e foi 31,7% superior aos R$ 962,5 mi registrados no exercício do ano 2000, informou o presidente da companhia, Décio da Silva. Para 2002 a expectativa da companhia é manter o ritmo dos negócios e atingir um faturamento de R$ 1,536 bi, o que significa aumentar em 21% as vendas de seus produtos. Segundo relato da empresa, os resultados de 2001 foram fortemente impulsionados pela crise de energia. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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4- Rating da Eletropaulo é rebaixado pela Standard & Poor´s

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou no dia 30.01 o rating da Eletropaulo, distribuidora de energia elétrica que atende a cidade de São Paulo e outros 23 municípios da região metropolitana. Em escala global, a avaliação cai de "BB" para "B-". Na escala nacional brasileira, também houve piora: o rating passou de "BrA+" para "BrA". E as perspectivas de investimento foram reafirmadas como negativas. Em comunicado oficial, a Standard & Poor's explica que a avaliação foi feita mediante o alto risco de refinanciamento da Eletropaulo. A empresa tem optado por novos financiamentos, diante de um cenário de juros altos, para rolar a atual dívida de curto prazo. Cerca de 46% da dívida vence em 2002. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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5- Weg deve finalizar em breve projeto de fábrica no México

O presidente da Weg (fabricante catarinense de motores, geradores e transformadores), Décio da Silva, está otimista com os resultados obtidos em 2001 e com as perspectivas para 2002. Uma das razões é a aposta no mercado da América do Norte - o principal destino das exportações da Weg - com a expectativa de que a economia dos Estados Unidos inicie sua recuperação. A Weg deve finalizar dentro de aproximadamente um mês o projeto para a instalação de uma nova unidade fabril no México, tendo como um dos principais objetivos atender o mercado norte-americano com preços mais competitivos. A lógica é aproveitar os custos menores de mão-de-obra e a proximidade geográfica. A Weg já tem uma fábrica de motores elétricos na cidade do México, comprada em julho de 2000 da Asea Brown Boveri (ABB). (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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financiamento

1- Macaé fornecerá energia para o sistema integrado

A El Paso, empresa norte-americana que controla a usina termelétrica Macaé Merchant, assina hoje contrato com a CBEE para o fornecimento de energia ao sistema integrado. A informação é de Roberto de Almeida, vice-presidente da El Paso no Brasil. Ele disse que a empresa não fornecerá energia para o programa emergencial, devendo atuar no fornecimento de energia na base. O preço para este tipo de energia foi estabelecido pela CBEE em 90% do preço do MAE/MBE. Ele o considera "satisfatório" e está prevendo a inauguração de uma nova térmica do grupo no Norte do Paraná no segundo trimestre deste ano. (Tribuna da Imprensa-31.01.2002)

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2- CBEE garantirá compra de energia até que o MBE entre em ação

O vice-presidente da CBEE, Roberto Almeida explicou que a CBEE garantirá a compra da energia até que o Mercado Brasileiro de Energia - órgão que substituirá o MAE - entre em operação. O preço da energia estabelecido no contrato será de 90% do valor do MAE/MBE, o que foi considerado "satisfatório" pelo vice-presidente da El Paso, que anunciou que, no segundo trimestre do ano, a empresa irá inaugurar uma termelétrica no norte do Paraná. (Jornal do Commercio-31.01.2002)

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3- Fiemg negocia 40 MWh a R$ 31 o MWh

A bolsa de energia excedente operada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) comercializou no dia 30.01 40 MWh de um total de 188 MWh ofertados. O preço médio calculado para cada MWh foi de R$ 31. Desde que a bolsa da Fiemg começou a funcionar, em 18 de julho, já foram realizados 784 leilões. As negociações envolveram nesse período um total de 7.109 MWh vendidos, gerando uma liquidez de R$ 1,232 mi. O preço médio nas transações foi de R$ 173. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)

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4- Bovespa/Asmae tem apenas uma oferta de compra de energia

O leilão de excedente energética da Bovespa e da Asmae fechou o dia 30.01 sem negócio. Uma única oferta para venda de energia foi apresentada. A proposta refere-se a apenas 200 MWh ao preço de R$ 70 cada MWh. Com a chegada do fim do mês, as transações normalmente minguam. Mas a expectativa é de que fevereiro seja excessivamente fraco em volume de negócios, em virtude da proximidade da suspensão do racionamento e do carnaval - período em que o consumo de energia cai bastante. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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financiamento

1- IGP-M de janeiro tem crescimento de 0,36%

Problemas de estiagem e chuvas no Sul e Sudeste, reajuste de tarifas públicas e período de matrículas escolares, foram alguns dos fatores que levaram a uma alta de 0,36% no Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) de janeiro, segundo o gerente de Índices Gerais da FGV , Elivaldo Pereira Conceição.O IPA, que compõe o IGP-M, teve alta de 0,14%, ante queda de 0,08% no mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também computado no IGP-M, teve alta de 0,82% em comparação com a elevação de 0,7% em dezembro. Já o Índice Nacional de Construção Civil (INCC), igualmente utilizado para compor o IGP-M, subiu 0,4%, ante os 0,7% do mês passado. No período de 12 meses, o IGP-M registra aumento de 10%. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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2- TN restringe venda de títulos cambias e taxa cai 13,49% ao ano

O Tesouro Nacional conseguiu fazer mais um leilão para alongar o prazo dos títulos cambiais, que garantem a variação do dólar mais juros. No dia 30.01, foram colocados em mercado R$ 111,6 mi em Notas do Tesouro Nacional série D (NTND), com resgate em seis anos (16 de julho de 2008). Os títulos cambiais vão ser utilizados para substituir outros papéis públicos indexados ao dólar (cerca de R$ 180 mi) com vencimento no dia 01.02. Apesar de ampliar o prazo de vencimento dos títulos, o Tesouro Nacional não conseguiu vender todo o lote ofertado, de R$ 150 mi. Houve interesse para adquirir os papéis. A demanda chegou a R$ 241,6 mi, mas os investidores pediram juros de até 13,60% ao ano. O Tesouro considerou a taxa alta e restringiu a venda dos títulos. A taxa de juros, então, caiu para 13,49% ao ano. Essa taxa é menor do que a registrada na última venda de papéis com características semelhantes, em 17 de janeiro, quando os juros ficaram em 13,55% ao ano. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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3- Dólar registra baixa de 0,21% fechando a R$ 2,433

O dia 30.01 foi de poucos negócios no mercado interbancário de dólar. Depois da mudança no humor dos investidores, grandes bancos recompuseram suas carteiras com dólar e ficaram praticamente fora do mercado. A oscilação entre o menor preço do dólar (R$ 2,427) e a maior taxa (R$ 2,445), ficou em 0,74%. No final do dia, o dólar valia R$ 2,433, na venda, baixa de 0,21%, depois de ter registrado sete dias consecutivos de valorização. A Ptax, média das cotações apurada pelo Banco Central (BC), ficou em R$ 2,4384, alta de 0,62%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o contrato de dólar de fevereiro caiu 0,15% para R$ 2,440. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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4- Taxas de juros tem alta após divulgação do IGP-M

As projeções para as taxas de juros tiveram alta no dia 30.01. Os investidores passaram o dia aguardando a divulgação da inflação de janeiro medida pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A inflação neste mês ficou em 0,36%, acima dos 0,22% registrados em dezembro, o que aponta para a manutenção da taxa básica de juros, que está em 19% ao ano há seis meses consecutivos. Entre os contratos mais negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o de fevereiro passou de 19,03% para 19,04% ao ano. A taxa de abril foi de 19,06% para 19,09%. O contrato de juros para julho subiu de 19,28% para 19,34% ao ano. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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5- TN conclui hoje leilão de titulos indexados ao IGP-M

O Tesouro Nacional conclui no dia 31.01 a segunda etapa do leilão de venda de títulos públicos indexados ao IGP-M, as Notas do Tesouro Nacional série C (NTN-C). No dia 30.01, na primeira fase de venda, foram definidas as taxas de juros e o pagamento pôde ser feito em dinheiro. Foram ofertados até 300 mil NTN-C, com vencimento em 1 de julho de 2005. A taxa de juros ficou definida em 10,50%. Também foi oferecida a mesma quantia de papéis com resgate em 1 de março de 2011. Os juros também ficaram em 10,50%. Nesta etapa, os investidores poderão usar créditos securitizados (moedas podres) para comprar os papéis. O resultado do leilão será divulgado hoje, no final da tarde. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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6- Fed mantém taxa de juros em 1,75%

Encorajado pelos sinais de estabilização na economia americana após seis meses de recessão, o Federal Reserve (Fed, o banco central norteamericano), suspendeu ontem uma das mais agressivas campanhas de cortes nas taxas de juros da sua história e manteve o custo do empréstimo em 1,75%. Advertiu, entretanto, que a economia ainda não está fora de perigo. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do banco central votou por manter a taxa no menor patamar em 40 anos, esperando para ver se a economia se fortalecerá ou não à medida que as empresas começarem a reconstruir os estoques que esvaziaram no ano passado. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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gás e termoelétricas

1- Governo assina contratos com térmicas amanhã

O governo assina hoje, 30/01/2002, contratos que asseguram a compra de energia elétrica produzida por térmicas que não estão conseguindo comercializar a sua produção. A CBEE, estatal criada para suplementar o Mercado Atacadista de Energia (MAE), será responsável pelo pagamento da produção de seis térmicas enquanto o MAE não deslancha. O vice-presidente da El-Paso no Brasil, Roberto Almeida, afirmou que a garantia da venda da geração da Macaé-Merchant será retroativa em três meses, pois começou a operar em outubro. O preço por MWh que valerá nos contratos será referente ao teto estabelecido pelo governo. Desde sexta-feira, o governo definiu em R$ 140 cada MWh, mas desde outubro esse valor era de R$ 336 para o Sudeste. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)

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2- Térmicas do PPT devem acrescentar 3.000 MW até o fim de 2002

Segundo afirmou o ministro de Minas e Energia, José Jorge, no dia 30.01, várias das usinas do Programa Prioritário de Termoeletricidade (PPT) já deverão entrar em operação em meados deste ano. De acordo com José Jorge, cerca de 3.000 MW deverão ser acrescidos ao parque gerador até o final de 2002, e outros 3.000 MW em 2003. (Agência Estado - 31.01.2002)

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3- Furnas define consórcio para UTE de Santa Cruz

A Furnas concluiu a análise das propostas empresariais para modernização e ampliação da Usina Termelétrica (UTE) de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e definiu como vencedor o consórcio formado pelas companhias Fiatengineering. e Ivaí pelo valor global de R$ 297.344.028,26. O preço do consórcio foi o menor entre as propostas recebidas por Furnas. Os serviços orçados referem-se ao desenvolvimento da Fase 1, cujo objetivo é instalar na UTE de Santa Cruz um esquema de geração de energia combinado, associando, ao sistema térmico convencional a vapor, já em operação, turbogeradores a gás. Com isso, a potência total de geração instalada da usina subirá de 600 MW para 950 MW. (Jornal do Commercio-31.01.2002)

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4- Trabalho para ampliação da UTE de Santa Cruz será dividido em duas etapas

O trabalho para modernização e ampliação da UTE de Santa Cruz será dividido em duas etapas. Na primeira, serão instalados os dois turbogeradores a gás adquiridos por Furnas em novembro do ano passado. O cronograma prevê a entrada desses equipamentos em operação, sucessivamente, em junho e agosto de 2003, em ciclo aberto. O combustível usado pelos turbogeradores será o gás natural, cujo fornecimento, segundo informações de Furnas, é intermitente; por isso, o óleo diesel será utilizado como combustível alternativo. A segunda etapa abrange a montagem de caldeiras de recuperação, a execução de modificações em duas unidades a vapor (são quatro ao todo) e a interligação destas aos turbogeradores a gás, estabelecendo o ciclo combinado. De acordo com o cronograma estabelecido, as duas unidades deverão iniciar a operação em ciclo combinado, respectivamente, em abril e em agosto de 2004. (Jornal do Commercio-31.01.2002)

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5- UTE de Santa Cruz passará a ser movida a gás natural e a diesel

O combustível utilizado na UTE de Santa Cruz será o gás natural, intercalado com óleo diesel, excluindo completamente o consumo de óleo combustível tipo B1, ora utilizado. Neste novo esquema, a UTE de Santa Cruz terá as unidades geradoras de vapor 1 e 2 operando com a energia térmica obtida dos gases eliminados pelos turbogeradores a gás. Maior termelétrica movida a óleo combustível da América Latina, a UTE de Santa Cruz teve sua ampliação classificada como prioritária e emergencial pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), por meio da Resolução nº 47, de 18 de setembro de 2001. O empreendimento está incluído no Programa Estratégico Emergencial de Energia Elétrica, autorizando Furnas a estabelecer os contratos necessários à sua viabilização sem a necessidade de abertura de processos de licitação. (Jornal do Commercio-31.01.2002)

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6- Orçamento para modernização da UTE de Santa Cruz é de R$ 327 mi

O orçamento elaborado por Furnas para a ampliação e modernização da UTE de Santa Cruz, com a colaboração de consultoria externa, engloba gerenciamento, projeto de engenharia, fornecimento de caldeira, equipamentos e materiais, construção civil, montagem eletromecânica e contingenciamento, totalizando R$ 327.283,91 milhões (valor de novembro de 2001). A estatal convidou empresas para processo de seleção em âmbito nacional com o objetivo de contratar prestação de serviços de engenharia, construção civil, montagem e fornecimento de materiais, equipamentos e sistemas. Furnas informou terem sido estabelecidas exigências de comprovação de regularidade jurídica, fiscal e financeira, além de atestados de capacitação técnica. (Jornal do Commercio-31.01.2002)

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7- GCE projeta investimentos de R$ 415 mi da Furnas em termoelétricas

A GCE incluiu as usinas termelétricas de Santa Cruz, Campos e São Gonçalo PPT, projetando investimentos da ordem de US$ 415 mi a serem feitos por Furnas em parceria com agentes privados para modernizar essas três unidades geradoras de energia. (Jornal do Commercio-31.01.2002)

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8- Fornecimento de gás para UTE de Santa Cruz será garantido por novo gasoduto

Para assegurar o fornecimento de gás para a UTE de Santa Cruz, já está projetado um novo gasoduto de 24 polegadas no mesmo circuito de um outro já instalado, ligando Japeri, na Baixada Fluminense, a Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Calcula-se que as obras de modernização dessas usinas vão gerar 4.500 empregos diretos e indiretos em sua área de influência. (Jornal do Commercio-31.01.2020)

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9- El Paso é a 18ª maior importadora do Brasil

A El Paso Rio Claro Ltda, sociedade de propósito específico que administra a Usina Térmica Macaé Merchant (RJ) ocupa a 18ª posição na lista das maiores empresas importadoras no Brasil. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a El Paso desembolsou US$ 263,713 mi em 2001, montante referente à importação de turbinas para geração de energia na usina termelétrica, que começou a operar em novembro de 2001. Em dezembro, o valor importado é de US$ 341,964 mi. O investimento total da El Paso na térmica de Macaé é de US$ 600 mi. Cada uma das 20 turbinas compradas para geração custou algo em torno de US$ 14,5 mi. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)

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10- Ceal fecha acordo e térmica será construída

O governo de Alagoas anunciou no dia 30.01 que chegou a um acordo com a Companhia Energética de Alagoas (Ceal), viabilizando o início das obras de construção do Consórcio Termoalagoas. A Ceal se comprometeu a assinar contrato de compra da energia gerada pela termelétrica nos próximos 20 anos. O empreendimento, avaliado em US$ 160 mi, com capacidade de gerar 150 MW de energia, sairá do papel. Para a empresa líder do consórcio, a Rolls Royce Power Venture, a definição de compra da energia pela Ceal era o maior entrave para a concretização do projeto. Segundo o secretário geral de governo, Otávio Lessa, agora, para que o termo saia do papel, é preciso que o consórcio cumpra como algumas exigências estabelecidas pela GCE. Exigências que já estão sendo providenciadas pela empresa britânica. (Gazeta de Alagoas - 31.01.2002)

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11- Parceria INB-Paranapanema será concluída até este ano

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal responsável pelo combustível para as usinas nucleares de Angra I e II, concluirá até meados de 2002 as negociações com a Mineração Paranapanema. As duas empresas planejam a instalação de uma nova unidade em Caetité (BA), que proporcionará acréscimo de 235 toneladas anuais de urânio à produção atual da região. Segundo a INB, o investimento inicial para a nova unidade, que será feito pela Paranapanema, é de R$ 12 mi. A empresa privada construirá a unidade de tratamento, e o know-how será da INB, que domina a tecnologia de separação de urânio de outros minérios. A unidade precisará da aprovação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). De acordo com a INB, a nova instalação entrará em operação até final deste ano. A produção atual da estatal em Caetité é de 400 toneladas anuais de urânio. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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12- Fábrica de motores construirá térmica em Minas Gerais

A Cummins Power Generation, braço de energia da fabricante norte-americana de motores, está anunciando a instalação de uma usina termelétrica em Minas Gerais. A planta terá capacidade instalada de 64 MW e demandará investimentos de R$ 440 mi. O contrado de compra de energia acaba de ser fechado com a recém-criada Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE). De acordo com comunicado oficial da empresa, que tem fábrica de motores instalada em Guarulhos (SP), a térmica será construída em Sete Lagoas, município da região metropolitana de Belo Horizonte. A usina será equipada com 44 geradores Cummins de 1.600 KVA cada. A operação comercial será iniciada em 1º de junho de 2002, com fornecimento para a Cemig. Pelo contrato com a CBEE, a Cummins precisará investir ainda em uma subestação para transmissão em alta tensão. Os investimentos prevêem também a ampliação de outra subestação da Cemig, em Sete Lagoas, e a construção de um pequeno trecho de linha de transmissão. (Gazeta Mercantil - 31.01.2002)

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13- Grupo investe R$ 35 mi em termelétrica em Lages

Um grupo de empresários da indústria madeireira de Lages e a Gerasul vão investir R$ 35 mi na construção de uma termelétrica, com capacidade para gerar 25 MWh, movida a resíduos de madeira. Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Lages (Acil), Paulo César da Costa, a previsão é que o empreendimento entre em operação no final do semestre. A empresa, a Prefeitura e a entidade empresarial acertaram os últimos detalhes para a execução do projeto. A usina vai ampliar a oferta de energia justamente no momento em que empresas estão anunciando a instalação de unidades em Lages. Apenas duas delas, a italiana Courvet e a espanhola Rioglas, vão precisar, juntas, de 8% da energia que Lages consome atualmente. Segundo Costa, o empreendimento vai gerar três tipos de energia: elétrica, mecânica e térmica. "Isto porque o vapor produzido ali vai ajudar a mover máquinas no pátio das fábricas e gerar calor para as estufas da indústria madeireira. Na verdade, trata-se de uma usina de co-geração de energia", explica o empresário." (A Notícia - 31.01.2002)

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grandes consumidores

1- Eletrointensivo deve reverter perda de 2001 com fim do racionamento

Com o fim do racionamento de energia, que deverá ser anunciado pelo governo até março, as indústrias eletrointensivas esperam reverter o desempenho negativo com que fecharam o ano passado. Depois de terem registrado, segundo os dados do IBGE, queda de 1,9% na produção no acumulado até novembro, grandes consumidores de energia, como os setores de alumínio e soda-cloro, esperam se recuperar do tombo sofrido a partir de junho, quando começou o racionamento. Tendo de reduzir em 25% seu consumo de energia, a Associação Brasileira da Indústria de Cloro (Abiclor) registrou no ano passado uma queda de 14 pontos percentuais no nível de capacidade instalada, que fechou 2001 em 74,6%. "Sem racionamento, nossa expectativa é recuperar o declínio, fechando este ano com um nível de ociosidade baixo, próximo a 10%", destaca o diretor-executivo da Abiclor, Martim Pena. Os fabricantes de alumínio também prevêem melhores resultados este ano. Em 2001, a produção do metal primário caiu 11,1%, assim como o volume das exportações, que recuou 22,6% - uma perda de mais de US$ 300 mi. (Valor Econômico-31.01.2002)

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2- Indústria de alumínio e fabricantes de eletro-eletrônicos devem se recuperar da queda sofrida com o racionamento

Sem o vilão da falta de luz no horizonte, a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) estima expansão de 12% na produção de alumínio primário e incremento de US$ 172 mi no saldo comercial da área, que fechou 2001 em US$ 1,15 bi, positivo. Mas não apenas os grandes consumidores de energia devem beneficiar-se com a medida. Para o economista-chefe da CNI, Flavio Castelo Branco, os fabricantes de eletroeletrônicos também deverão ter motivos para comemorar. "Os consumidores podem ganhar um estímulo a mais na hora de comprar esses produtos", afirma. O presidente da Eletros, Paulo Saab, concorda e acredita que o tombo sofrido em junho - quando as vendas caíram 30% - deve ficar mesmo para trás. A entidade prevê crescimento de 6% este ano, o que faria o setor voltar ao nível de produção atingido em 2000. Segundo ele, os primeiros indicadores de vendas em janeiro já são positivos. (Valor Econômico-31.01.2002)

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3- Fim do racionamento não deverá ter impacto direto em aumento de produção industrial

O fim do racionamento não deverá ter impacto direto em aumento de produção industrial como um todo. Principalmente, porque a demanda é quem está ditando o comportamento da indústria. "E nada indica melhora substancial nos próximos meses", afirma a diretora da Fiesp, Clarice Messer. No entanto, quando a economia retomar o ritmo, a indústria terá um entrave a menos - a restrição de energia - para elevar a produção. (Valor Econômico-31.01.2002)

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4- Crescem compras de aparelhos para proteção de energia

As importações brasileiras de aparelhos para interrupção e proteção de energia cresceram 0,34% no acumulado de 2001, em relação ao ano 2000. Os gastos com esses desembarques aumentaram de US$ 485,658 mi para US$ 487,292 mi no intervalo analisado. Já as exportações desses mesmos equipamentos apresentaram uma pequena retração, de 0,53%, entre as vendas de 2000 (US$ 118,687 mi) e as de 2001 (US$ 118,054 mi). (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)

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internacional

1- Novo presidente da Enron diz que só está interessado no futuro

O novo presidente interino da Enron, Stephen Cooper, disse ontem que só está olhando para o futuro e que não tem nenhum interesse em descobrir o que causou o colapso da companhia. " Não vou passar o meu tempo aqui olhando pelo espelho retrovisor" , disse Cooper. Ele acrescentou que seu foco único é a reestruturação da Enron. " O que quer que tenha acontecido, já aconteceu. Eu francamente não me importo", concluiu. Ele disse ainda que a Enron tentará preservar tantos empregos quantos forem possíveis dentro do contexto de uma entidade reorganizada. Ele disse que essa reorganização demorará algum tempo, mas que os executivos sêniores da Enron vão começar a planejar a reestruturação imediatamente, olhando para negócios da Enron que são financeiramente questionáveis, e portanto, podem ser postos à venda. (Platts-31.01.2002)

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2- Resultados de investigação na Enron estarão prontos nos próximos dias

Os resultados de uma investigação interna sobre as circunstâncias que levaram à quebra da Enron estarão completos numa questão de dias, disse o presidente interino da firma, Stephen Cooper. Cooper disse que a companhia fará o que for necessário para corrigir a miríade de problemas que enfrenta. Em uma conferência à imprensa, Cooper disse que todas as peças estão no lugar para uma reestruturação da companhia. " Os consumidores continuam a comprar nossos produtos diuturnamente, tanto gás natural quanto eletricidade" , disse ele. Cooper ressaltou, no entanto, que a futura Enron será uma empresa de porte substancialmente menor, reconhecendo que a venda de bens da firma era provável de acontecer. (Platts-31.01.2002)

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3- Enron diminuirá para tentar sobreviver à concordata

Para sobreviver à concordata, a Enron planeja retornar às suas raízes, se concentrando principalmente numa pequena coleção de bens como gasodutos e usinas elétricas, disse ontem o presidente interino da firma, Stephen Cooper. Apesar da crença espraiada pelos analistas da indústria de que a Enron devia ser liquidada porque pouco do seu valor permanece, Cooper argüiu que seus credores, funcionários e terceiros iriam se beneficiar mais com o emagrecimento da companhia que com seu completo fechamento. Cooper disse que, junto com um grupo de executivos sêniores da firma, passará o mês de fevereiro sortindo quais negócios são mais viáveis numa companhia reorganizada. Mas o grupo já parece ter decidido que o coração da nova Enron será aquilo no quê a companhia era especializada antes de desenvolver seus negócios agressivos de comercialização: uma transportadora de gás natural. (New York Times-31.01.2002)

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4- Escritório Geral de Contabilidade processará Cheney para fazê-lo divulgar conteúdo de encontros com executivos do setor energético

O Escritório Geral de Contabilidade dos Estados Unidos disse ontem que iria processar a Casa Branca para tentar forçar o vice-presidente Dick Cheney a divulgar documentos detalhando os contatos entre executivos de corporações energéticas e a força-tarefa do governo que preparou a reforma do setor. Em uma carta à Casa Branca e a líderes do congresso, o diretor do escritório, David Walker, disse que pretendia pedir a um juiz federal a ordenar que Cheney fornecesse ao congresso as identidades dos executivos que ajudaram a administração Bush a formular uma política nacional de energia no ano passado. Walker também disse que queria saber o assunto que cada um desses executivos discutiu com membros da força-tarefa. A disputa sobre os registros da força-tarefa tornaram mais difícil para a administração Bush afastar a sua imagem da quebra da Enron, cujos executivos se encontraram com Cheney seis vezes no ano passado. (New York Times-31.01.2002)

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5- Enron enfrenta dificuldades para encontrar nova firma de auditoria

A Enron está enfrentando uma árdua tarefa para achar uma nova companhia auditora após ter demitido a Arthur Andersen. Das cinco maiores firmas de contabilidade dos EUA, dias disseram que não desejam competir pela conta da Enron, enquanto outras duas- a Deloitte & Touche e a KPMG- se negaram a comentar sobre o assunto. A quinta companhia é a Andersen. Isso pode significar que uma companhia menor terá que achar seu caminho pelas finanças complexas e muito criticadas da Enron, enquanto processos contra a companhia e a Andersen aumentam. Uma porta-voz da firma, Karen Denne, disse estar confiante de que a companhia achará um auditor altamente qualificado. Mas uma companhia do tamanho da Enron precisa de uma grande companhia de auditoria, e as grandes companhias de auditoria querem distância da Enron nesse momento. Executivos da PwC e da Ernst & Young, que está auxiliando a Enron no processo de sua concordata, disseram não ter interesse na firma. (New York Times-31.01.2002)

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6- Bank of America demite dois executivos que forneceram crédito à Enron

O Bank of America demitiu dois executivos que supervisionavam seus empréstimos à Enron. Jo Tamalis, gerente da conta da Enron e Marcia Bateman, executiva de crédito que gerenciava os empréstimos do banco a companhia, foram ambos demitidos. A demissão segue uma perda de US$ 231 mi que o banco sofreu por empréstimos à Enron no último trimestre. Tamalis e Bateman são as primeiras demissões no mundo dos bancos conectadas à Enron, mas é improvável que sejam as últimas, enquanto os bancos contabilizam suas perdas com a quebra da Enron. Analistas disseram que é raro para um banco demitir funcionários baseados numa única má decisão de crédito, mas a quebra da Enron afetou particularmente os banqueiros por causa do seu tamanho e porque vieram ao mesmo tempo que a quebra da K-Mart e a crise argentina. (Financial Times-31.01.2002)

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7- Gesal decide sociedade com iniciativa privada neste trimestre

A geradora geotérmica Gesal, de El Salvador, vai escolher neste trimestre o sócio privado e entrar na empresa para desenvolver dois projetos geotérmicos com um total de 38MW de potência e investimento de US$72mi,. A abertura do envelope com a garantia e acordo de acionistas está programada para 21 de fevereiro, e a abertura das ofertas para 28 de fevereiro; "porém, alguns dos pré-qualificados pediram que essas datas fossem adiadas. Os três pré-qualificados são o consórcio formado pela Shell e o grupo japonês Sumitomo Corporation; a japonesa Kyushu Electric Power Company; e o grupo italiano Erga. A entrada de um sócio privado na Gesal implica a construção e exploração de dois projetos geotérmicos, que consistem de uma nova unidade geradora na usina Berlin (112km a leste da capital San Salvador), e uma nova usina na zona de Cuyanausul, próxima à Central Geotérmica de Ahuachapán, perto da cidade de Ahuachapán. (Business News Americas-30.01.2002)

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8- TGN busca alternativas para pagar dívida

A Transportadora de Gas del Norte (TGN), companhia argentina de transporte de gás, está trabalhando junto a bancos e credores para pagar suas dívidas, apesar das dificuldades impostas pelas medidas econômicas que o governo tem introduzido. Na terça-feira, a agência internacional de classificação de crédito Standard & Poor's (S&P) reduziu sua classificação em três das transações estruturadas da TGN, para "selective default" de "CCC-". A TGN pagou dívidas com os investidores, com vencimento na semana passada, usando recursos de uma reserva externa que havia sido constituída exatamente para fazer pagamentos em caso de crise. Os pagamentos incluíram a dívida de um empréstimo tomado à International Finance Corporation e um título de US$175mi com a Overseas Private Investment Corporation (OPIC). Entretanto, essas reservas não vão cobrir os pagamentos por muito mais tempo, e outras alternativas vão ser necessárias. (Business News Americas-30.01.2002)

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9- Governo boliviano forçou YPFB a dar à Transredes ações do Gasbol

O governo do ex-presidente boliviano Gonzalo Sánchez obrigou a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) a ceder à Transredes os 60% de sua participação no gasoduto Bolívia-Brasil a troco de nada. O poder executivo instruiu esta mudança através da Circular 46, emitida pelo então secretário nacional de Capitalização e Investimento, Edgar Saravia. A transferência se oficializou mediante o Contrato de Cessão, Aceitação e Coordenação, assinado no dia 15 de maio de 1997 entre a estatal petroleira, a Transredes, a Shell e a recém-falida companhia norte-americana Enron. O documento, absolutamente confidencial, foi feito em inglês com uma cópia em espanhol. Através dele, além de ceder sua participação à Transredes, a YPFB perdeu as atribuições que tinha dentro do Comitê de Gerência, encarregado da construção do gasoduto. O contrato original previa 60% de participação da YPFB e 40% da Enron. (Los Tiempos-31.01.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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