1- Decisão sobre energia velha está entre tabelamento
e leilão |
Uma das principais
dúvidas de profissionais do setor elétrico em relação ao pacote
de medidas para revitalização do segmento deve ser respondida
ainda esta semana. Trata-se da regulamentação sobre a venda da
"energia velha", que é o insumo produzido pelas geradoras federais
a um custo mais baixo. O diretor técnico da PSR Consultoria, Sérgio
Granville, afirmou que há duas opções em discussão sobre a forma
de regulamentação do produto das geradoras federais. Uma das alternativas
é o tabelamento do preço da energia para venda, de forma a controlar
uma suposta explosão tarifária. A outra alternativa de regulamentação,
já mencionada por outros integrantes da GCE, é a realização de
leilões com parcela dessa energia velha. Esses leilões teriam
o objetivo de movimentar o mercado spot, que ficaria reduzido
a partir do ano que vem, em virtude da não-liberação dos contratos
iniciais das geradoras federais. Granville ponderou que, seja
qual for a decisão sobre o assunto, o governo deverá ter cuidado
para evitar que o atual Valor Normativo (VN), seja mantido como
referência para o preço de contratação da energia, em vez de ser
usado como o teto para o repasse de custos dessa energia para
a tarifa. (Gazeta Mercantil - 29.01.2002)
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2- Livre mercado será obrigatório a grandes consumidores |
O governo federal promete endurecer com os grandes consumidores
de energia que não optarem por comprar o insumo no livre mercado.
Uma das medidas do pacote para revitalização do setor elétrico
prevê a obrigatoriedade para que grades consumidores deixem de
pertencer à carteira cativa das distribuidoras, para as quais
estes clientes pagam hoje tarifas subsidiadas. De acordo com o
diretor técnico da PSR Consultoria, Sérgio Granville, estes consumidores
que não estiverem contratados deverão adquirir energia ao preço
do mercado spot (atual MAE). Em vez de pagarem as tarifas muitas
vezes menores do que o custo de produção da energia, estas indústrias
pagarão piso igual ao Valor Normativo (VN). O VN é o valor máximo
da energia a ser repassado para as tarifas de distribuição. (Gazeta
Mercantil - 29.01.2002)
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3- Subsídio para gás deve reduzir VN para US$ 33 |
O governo já estabeleceu uma meta para a redução no preço do gás
natural para abastecer as usinas pertencentes ao Programa Prioritário
de Termeletricidade (PPT). De acordo com palestra feita pelo diretor
técnico da PSR Consultoria, Sérgio Granville, o governo tentará
subsidiar o equivalente a US$ 1/MMBTU do preço do gás, atualmente
em torno de US$ 3/MMBTU. Por este cálculo, a previsão é de que
o Valor Normativo (VN) da energia produzida pelas térmicas seria
reduzido para US$ 33/MWh. Uma das principais medidas do pacote
de revitalização do setor elétrico refere-se à adoção de uma política
de subsídio para o gás para evitar que a diversificação da matriz
energética decorrente do PPT produza uma elevação tarifária exagerada.
Falta definir de que forma esse subsídio será aplicado para permitir
a redução do VN. (Gazeta Mercantil - 29.01.2002)
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4- Produtores independentes criticam modelo do setor
elétrico |
Os produtores independentes de energia elétrica temem que o preço
e a forma de rateio da chamada energia velha das estatais favoreçam
os distribuidores e criem empecilhos para a entrada de novos investimentos
e para a livre competição. A regulação da energia velha é uma
das 18 medidas de revitalização do setor, que o governo deve detalhar
no dia 31.01. "O que pode prejudicar é entregar essa energia por
preço baixo aos distribuidores. Eles também são investidores em
geração e ficariam com preço de venda final melhor do que os nossos",
disse Régis Martins, diretor-executivo da Apine. A entidade defende
a adoção de contratos onerosos para que a geração possa expandir
em ritmo planejado pelo governo. A intervenção do governo no mercado
livre, alterando uma das principais políticas do modelo do setor
elétrico vigente até agora, foi exatamente para evitar um choque
tarifário. A energia velha, que tem custo baixo de geração, sofreria
uma alta de preços descontrolada para se aproximar dos custos
de produção das novas geradoras.Uma outra medida é a exigência
de contratos para 95% dos consumidores cativos, até agora a obrigação
era de 85%. A Apine teme que o preço privilegie aqueles que receberem
a energia das estatais. Haveria uma disputa grande pela energia
mais barata na expansão dos contratos de longo prazo. (Valor Econômico-30.01.2002)
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5- Aneel pede informações sobre blecaute no RS |
A Aneel solicitou hoje à Eletrosul informações sobre um apagão
que ocorreu dia 29/01/2002 no Estado do Rio Grande do Sul. O órgão
regulador acredita que foi um pequeno desligamento, mas ainda
não sabe precisar o tempo de duração da queda do fornecimento,
suas causas e quantas cidades foram atingidas. A expectativa é
de que, até o final do dia, a Aneel divulgue as informações. (Gazeta
Mercantil - 29.01.2002)
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6- Aneel acompanhará investigação sobre blecaute no
RS |
A Aneel divulgou uma nota informando que enviou ao Rio Grande
do Sul uma equipe para acompanhar a investigação sobre as causas
do blecaute do dia 29.01 no estado. No dia 30.01, técnicos da
Aneel se reunirão com representantes da agência reguladora gaúcha
para discutir como atuou a fiscalização no acidente do dia 29.01.
Em um efeito-dominó, o blecaute atingiu municípios que não são
diretamente atendidos pela CEEE. A companhia distribui energia
para 72 cidades, mas foram atingidos também municípios atendidos
pela AES Sul e pela RGE, as outras distribuidoras locais. Os prejuízos
com o corte de energia ainda não foram calculados. (O Globo -
30.01.2002)
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7- Cemig antecipará manutenção da rede a pedido da
Aneel |
A Cemig recebeu da Aneel ordem para realizar uma inspeção nos
23 mil km de linhas de transmissão utilizados pela empresa. A
inspeção envolverá também manutenção em equipamentos de proteção,
como relé, pára-raios e transformadores de corrente. A Cemig garante
estar em dia com a manutenção da rede, mas disse que irá antecipar
inspeções aéreas, feitas via helicópteros, e terrestres, com testes
de equipamentos em solo. Segundo a empresa, a Aneel não deu prazo
para realização do serviço nem solicitou o envio de resultados,
mas pediu para deixar relatórios "à disposição". (O Tempo - 30.01.2002)
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1- Racionamento pode acabar em 15 dias |
O racionamento de energia poderá acabar em meados de fevereiro,
caso se confirmem as previsões divulgadas no dia 29.01 pelo Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet) de que haverá chuvas intensas
no Centro-Sul do país nos próximos dias. No Sudeste e no Centro-Oeste,
volta a chover com mais intensidade na semana de 1 a 6 de fevereiro.
Segundo o Inmet, as chuvas deverão alcançar volumes de 100mm a
150mm no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. As novas previsões
do Inmet constam do Prognóstico Climático para fevereiro, março
e abril, disponível na internet no site www.inmet.gov.br. Um técnico
do ONS afirmou que, com base nas estimativas do Inmet, o racionamento
poderá terminar em meados de fevereiro, quando os reservatórios
de Sudeste e Centro-Oeste deverão atingir o nível de 52% da sua
capacidade e os do Nordeste, de 47%. (O Globo - 30.01.2002)
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2- ONS estuda áreas que podem ser isoladas em blecaute
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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) está investigando
quais áreas poderão ser isoladas e poupadas de blecaute quando
houver falhas no sistema interligado. A possibilidade de "ilhar"
regiões depende de investimentos na instalação de equipamentos
capazes de equilibrar a demanda e oferta de energia em cada ponto
do sistema interligado quando houver redução da disponibilidade
de geração por um defeito qualquer. Os investimentos para a instalação
desses equipamentos estão em curso. O ONS planejou há dois anos
o isolamento de regiões, mas aguarda o levantamento do que já
feito pelas distribuidoras - responsáveis pelos investimentos
- para colocar tais planos em prática. A partir dos dados, o ONS
terá como determinar a programação do que será desligado e o que
ficará funcionando durante interrupções de pontos isolados do
sistema. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)
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3- Cerj aguarda ONS para isolar sistema |
Para não sofrer o impacto de possíveis blecautes a Cerj investiu
R$ 50 mi na compra de três controladores lógicos programadores.
Estes equipamentos são necessários para que partes do sistema
na área da distribuidora continue funcionando mesmo com menor
entrada de energia proveniente do sistema interligado. Mas a empresa
reclama que o dinheiro gasto ainda não trouxe benefício. "Estamos
aguardando o ONS para colocar os equipamentos em operação", afirmou
o gerente de Operação e Manutenção da Cerj, Carlos Evandro Moreira.
Por este dispositivo, lembra o técnico, seria possível compensar
a redução no fornecimento de energia do sistema com a geração
de eletricidade na própria região, proveniente, neste caso de
térmicas. No Sul e na interligação Norte-Sul, os mecanismos de
isolamento já funcionam. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)
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4- Blecaute deixa 7 milhões sem luz no Sul |
Oito dias depois do blecaute que deixou dez estados e o Distrito
Federal sem energia elétrica por cerca de quatro horas, um novo
blecaute atingiu, no dia 29.01, 280 municípios gaúchos por um
período que variou de 15 minutos a uma hora e meia. Sete milhões
de pessoas, cerca de 70% da população do Rio Grande do Sul, ficaram
sem luz. O apagão reduziu em 60% a carga de energia consumida
no estado, o que significou uma redução de 2000 MW. A falta de
energia ocorreu às 9h30m e o sistema só foi totalmente restabelecido,
segundo o ONS, às 11h07m. Segundo o Governo do Estado, o acidente
foi provocado por uma falta de comunicação entre as equipes de
operação e de manutenção que faziam uma revisão preventiva em
equipamentos da Subestação de Gravataí II, da CEEE - estatal responsável
pela maior parte da energia distribuída no estado. (O Globo -
30.01.2002)
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5- Cresce o furto de eletricidade no Rio |
O racionamento de energia provocou aumento no furto de eletricidade
no Rio. A Cerj, que opera em 66 cidades do estado, estima que
as perdas comerciais por conta de gatos (ligações clandestinas)
na rede elétrica aumentaram 10% no segundo semestre de 2001. As
duas companhias iniciaram ofensivas contra o furto de energia,
que corresponde a algo entre 10% e 12% do faturamento. A Light,
que estima perdas anuais de R$ 300 mi, vai investir R$ 100 mi
em 2002 na instalação de equipamentos mais seguros, contratação
e treinamento de equipes de fiscalização. A Cerj investirá parte
dos R$ 191,4 mi previstos para 2002 na fiscalização e na contratação
de uma empresa jurídica para ajudar a punir esse tipo de crime.
(Agência Estado - 30.01.2002)
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6- Sudeste excede meta de energia |
As regiões Sudeste e Centro-Oeste excederam o limite de energia
determinado pelo governo nesta segunda-feira, dia 28.01.2002.
Segundo dados do ONS, foram consumidos 24.225 MW médios, 3,09%
acima da meta, de 23.500 MW médios. Apesar do resultado, as duas
regiões ainda estão dentro da média. Mesmo com os gastos elevados,
os reservatórios da região continuam enchendo. (Diário OnLine
- 30.01.2002)
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7- Nível das barragens no Sudeste/Centro-Oeste chega
a 46% |
Na segunda-feira, dia 30.01.2002, o nível de água nas barragens
nas regiões Sudeste e Centro-Oeste chegou a 46% da capacidade
máxima. O volume representa 1,48 ponto porcentual acima da curva
guia inferior, que é o limite mínimo estabelecido pelo governo.
O nível precisa ser elevado em 5,52% para atingir a curva guia
superior, limite que dispensa o uso da energia emergencial. Já
no Nordeste, onde a situação é considerada critica, o volume de
água nos reservatórios está em 36,48%, o que representa 5,45 pontos
percentuais acima da curva guia inferior e 9,46 pontos percentuais
abaixo da curva guia superior. (Diário OnLine - 30.01.2002)
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8- Cemig deixa consumidores sem resposta sobre indenização |
A Cemig não cumpriu a promessa e está deixando sem resposta consumidores
que entraram com pedido de ressarcimento por danos causados a
eletrodomésticos pelo blecaute ocorrido no dia 21.01. Informações
iniciais da empresa davam conta de que os pedidos levariam sete
dias para serem analisados, no entanto, nessa terça-feira, dia
29.01, a assessoria de imprensa da companhia informou que as 300
solicitações que chegaram à empresa na terça-feira da semana passada,
dia 22.01, ainda não haviam sido avaliadas. O número de reclamações
no dia 29.01 somava 2.199. O volume, no entanto, inclui casos
que podem ter ocorrido após o blecaute. (O Tempo - 30.01.2002)
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9- Luz pública será religada dentro de 60 dias em SP |
A Eletropaulo e o Departamento de Iluminação Pública (Ilumine)
da Prefeitura de São Paulo pretendem concluir dentro de 60 dias
a religação das cerca de 100 mil lâmpadas apagadas na cidade em
razão do racionamento de energia. O trabalho começou nesta semana,
após autorização da GCE. Fernando Mirancos, engenheiro da área
de operações da Eletropaulo, afirmou que 40 equipes são mobilizadas
diariamente para a religação da iluminação pública na cidade.
Até agora, 10% do trabalho já foram concluídos. (Gazeta Mercantil
- 30.01.2002)
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10- Seis mil ficam sem energia em BH |
Um dia após os raios terem deixado 18 mil consumidores sem energia
em BH, um defeito na rede de distribuição da Cemig no dia 29.01
deixou mais seis mil consumidores sem luz em três bairros da Zona
Sul de Belo Horizonte. Comércio e moradores da região nobre da
cidade, que abriga os bairros de Lourdes, Gutierrez e Santo Agostinho,
ficaram sem energia durante 29 minutos, segundo informou a Cemig.
A queda no circuito ocorreu entre 10h11 e 10h40. A concessionária
não soube explicar o motivo que levou à interrupção do fornecimento
de luz. Segundo a assessoria de imprensa da Cemig, os técnicos
percorreram todo o circuito pela manhã, não descobriram o defeito
e informaram que a queda de energia pode ter sido provocada em
decorrência da forte chuva na noite de 28.01, o que pode ter levado
a um deslocamento de um galho de árvore para cima da rede, ou
ainda provocada por um pássaro. Segundo a Cemig, o restabelecimento
da rede ocorreu sem a intervenção da equipe técnica. (Hoje em
Dia - 30.01.2002)
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11- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos
dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
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1- Cerj anuncia plano de investimentos |
A Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro (Cerj) anunciou
no dia 29.01.2002 investimentos de R$ 191,4 mi para 2002, pouco
abaixo dos R$ 196 mi investidos em 2001. "Estamos mantendo o patamar
de investimentos apesar das perdas com o racionamento", disse
Manuel Monteiro, presidente da Cerj. Os recursos vão para a ampliação
de 11 subestações, acréscimo de 22 km de linhas de transmissão
e programas de combate ao desperdício e de furtos de energia.
(Gazeta Mercantil - 30.01.2002)
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2- Goiás estuda federalização da energética Celg |
Depois do fracasso no leilão de privatização da Celg (GO), a estatal
começa a ser preparada para a federalização. Mesmo afirmando que
a prioridade continua sendo a venda da companhia, o governador
Marconi Perillo começou a discutir um programa de federalização
em reunião com o governo federal, na semana passada. Em fevereiro,
as propostas serão discutidas com técnicos da Secretaria do Tesouro
Nacional e apresentadas aos ministro Pedro Parente (Casa Civil)
e Pedro Malan (Fazenda). "O governo não desistiu da venda. A privatização
é uma questão de mercado e continua sendo avaliada. A federalização
ainda é encarada como uma espécie de plano B", disse o presidente
da Celg, José Walter Vazquez Filho. De acordo com Vazquez, nos
próximos encontros com representantes federais serão definidos
os critérios e o modelo da federalização. "Falta resolver o montante
de ações da companhia que o Estado vai repassar à União, o volume
de investimentos federais na empresa, o compartilhamento na gestão
e a possibilidade de injeção de recursos da União como antecipação
pela venda futura da companhia." (Notícias Populares - 30.01.2002)
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3- Inepar faz cortes e fecha subsidiárias |
Mergulhada em problemas, a Inepar está fechando duas subsidiárias
criadas na recente reestruturação da empresa: a Inepar Telecom
e a Inepar Energia vão deixar de existir. Ontem todos os funcionários
foram demitidos, incluindo oito diretores. A direção da empresa
não quis se pronunciar sobre as demissões. Fontes da empresa,
no entanto, justificaram o fechamento alegando que faz parte da
reestruturação da Inepar, acordada com os fundos de pensão que
detêm 40% de seu capital votante junto com o BNDES. A Inepar se
dedicaria, então, apenas ao seu core-business: a fabricação de
equipamentos na área de bens de capital e para geração, distribuição
e transmissão de energia, petróleo e gás.Com isso, a companhia
deixa de lado investimentos em projetos de telecomunicações e
de energia. A Telecom já havia vendido as participações mais relevantes
que detinha, na Global Telecom e na Norte Brasil Telecom. Na área
de energia, já se desfez das participações nas hidrelétricas de
Itiquira e Machadinho, e negocia a parte que detém nas distribuidoras
Celpa (PA) e Cemat (MT). (Valor Econômico-30.01.2002)
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4- Inepar obtém autorização da CVM para lançar R$ 270
mi em debêntures |
No processo de reestruturar e levantar a empresa, a Inepar obteve
um novo trunfo no final da tarde de anteontem - a autorização
da Comissão de Valores Mobiliários para o lançamento de R$ 270
mi em debêntures conversíveis em ações. O processo se arrastou
por meses, porque a CVM exigia informações mais recentes do que
as apresentadas pela empresa. Esta será a quarta emissão de debêntures
da Inepar, que tem dívidas de curto prazo avaliadas em R$ 360
mi. Analistas de mercado consideram o atual lançamento uma boa
arma para as negociações da Inepar com seus credores e até com
os fundos de pensão (Previ, Petrus e Centrus). Nesta sexta-feira,
um grupo de debenturistas da Inepar se reúne no Rio, convocado
pelo agente fiduciário da segunda emissão dos papéis. O agente,
a Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos, pretende acionar a
Justiça para cobrar créditos vencidos e não honrados. Do total
da emissão de R$ 35 mi para investimentos no falido projeto Iridium,
está em atraso uma parcela de R$ 2,5 mi vencida em dezembro. Outra,
de R$ 19 mi, vence em fevereiro. No dia 4 de fevereiro, reúnem-se
os debenturistas da terceira emissão feita pela Inepar, de R$
25 mi, em novembro de 1996, para aquisição das unidades da indústria
Sade Vigesa, em Araraquara e Jacareí, ambas em São Paulo. Eles
também pretendem acionar a Justiça para receber os créditos vencidos.
(Valor Econômico-30.01.2002)
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5- Plano de reestruturação da Inepar será implementado
nos próximos 60 dias |
Fontes da Inepar revelam também que o prazo para apresentação
de nova proposta de reestruturação da empresa acabou dia 18. A
proposta foi elaborada pelos consultores Cassio Casseb e Andrea
Calabi. Nos próximos 60 dias, a vencer em abril, os acionistas
vão definir a implementação desse plano estratégico. Antes disso,
porém, os controladores da Inepar, liderados pelo empresário Atilano
de Oms, e o BNDES negociam com os credores privados (bancos) sua
participação no processo de reestruturação. A idéia é obter a
readequação das dívidas, novos investimentos ou, ainda, trocar
as dívidas pelas novas debêntures. Só depois os fundos de pensão
voltariam a participar das negociações. Se tudo der certo, o plano
entra em operação com o novo formato de gestão acordado com os
acionistas em setembro passado: um modelo de governança corporativa,
com um conselho de acionistas na direção, deixando de existir
a figura de um único controlador, hoje representado por Oms. (Valor
Econômico-30.01.2002)
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6- EDP cria holding e quer aumentar participação na
Escelsa e na Enersul |
O grupo EDP finaliza até março a criação de uma holding no país,
a EDP Brasil S.A. A nova companhia vai englobar as participações
acionárias que a EDP de Portugal tem nas distribuidoras de energia
Escelsa (ES), Enersul (MS) e Bandeirante (SP), além dos projetos
de geração como as hidrelétricas de Lajeado, Peixe Angical e as
termelétricas Fafen e Araraquara. A EDP pretende ainda aumentar
a participação nas empresas onde ela possui o controle, a Escelsa
e a Enersul. Há dois meses, conseguiu comprar a totalidade das
ações da Iven, holding que possui 52% da Escelsa. Esta, por sua
vez, é dona da Enersul. A EDP agora negocia com a GTD, que detém
25% da Escelsa e é formada por 11 fundos de pensão, liderados
pela Previ. O objetivo seria permanecer sozinha nas empresas para
fechar o seu capital. Elas passariam a ser subsidiárias da holding
que está sendo criada. Esta, por sua vez, teria o seu capital
aberto. "Mas isso é um caso para ser estudado posteriormente",
disse o executivo ligado à EDP. "Primeiro, vários outros passos
dessa reestruturação terão que ser dados", completou. (Valor Econômico-30.01.2002)
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7- EDP anuncia interesse em vender à Endesa participação
na Cerj e na Coelce |
O interesse da venda da participação nas empresas nas quais hoje
a EDP é minoritária, como a Cerj (RJ) e a Coelce (CE). foi divulgado
ontem pelo presidente da área financeira da EDP em Portugal, Rui
Horta e Costa. A espanhola Endesa, que controla a Cerj e a Coelce,
seria a compradora. A EDP tem participação de 19% no capital total
da Cerj. Na Coelce, é de apenas 5% e de forma indireta: a Cerj
possui possui 13% do capital da distribuidora cearense. Uma fonte
da EDP no Brasil disse, no entanto, que as negociações oficiais
entre os grupos ainda não começaram. A vontade da EDP em sair
da Cerj não é novidade. A empresa já vendeu para a Endesa há um
ano e meio 10% das ações não pertencentes ao bloco de controle,
em uma oferta pública de compra de ações. Mas não achou o preço
atrativo para vender o bloco de controle. "A participação na Cerj
e na Coelce é apenas um investimento para a EDP. A fatia minoritária
não proporciona que ela tenha alguma responsabilidade sobre as
decisões administrativas das empresas. E isso não faz parte da
estratégia do grupo português de ser o operador", disse a fonte.
(Valor Econômico-30.01.2002)
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8- Cerj e Coelce compensam perdas com recursos do BNDES
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Satisfeito com as novas medidas do setor elétrico, o principal
executivo da Endesa no Brasil, Manuel Montero, informou que as
duas distribuidoras do grupo espanhol no País vão pedir financiamento
do BNDES para compensar as perdas com o racionamento. A Cerj e
a Coelce (CE) poderão, portanto, antecipar os recursos que terão
a partir do reajuste das tarifas de energia, autorizado pelo governo
e previsto para o final de 2002. As perdas da Cerj com a economia
de 20% no consumo de eletricidade chegaram a 30% da receita da
distribuidora. O percentual foi mais elevado que a meta porque
as tarifas para clientes residenciais são mais altas e essa classe
responde pela maior parte do faturamento da distribuidora (56%).
Apesar da queda na receita, Montero defendeu as novas regras anunciadas
pelo governo, inclusive a maior utilização de energia térmica,
mesmo que isso provoque encarecimento do preço final do insumo.
O executivo lembrou que a Endesa está investindo na implantação
de uma térmica com capacidade para gerar 1000 MW no Ceará, além
da conclusão de uma linha de transmissão que possibilitará importação
de energia da Argentina. Os dois empreendimentos custarão, juntos,
US$ 550 mi. (Gazeta Mercantil - 29.01.2002)
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9- Planos da Endesa param por falta de oportunidade |
Quase um ano após anunciar que o Brasil seria o principal celeiro
de seus investimentos na América Latina, o grupo espanhol Endesa
aguarda oportunidades para dar continuidade a seus planos de expansão.
A empresa mantém investimentos no País mesmo diante das turbulências
internas, como o racionamento de energia, e externas, como a crise
da Argentina. Mas não vai adiante com seus planos de crescimento
porque o processo de privatização do setor elétrico foi praticamente
interrompido pela crise de energia. Do anúncio do plano estratégico
da companhia, em março de 2001, até hoje, alguns itens foram esquecidos.
Naquela época, a Endesa se preparava para entrar com disposição
nas privatizações das geradoras Cesp Paraná e Copel e, ainda,
em investir em uma nova térmica no Rio, além da participação na
usina Norte Fluminense (RJ). As duas - Cesp Paraná e Copel - estão
atualmente fora de cogitação. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)
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10- Representantes da Celg reúnem-se com BNDES no Rio |
José Walter Vazquez Filho, presidente da Celg (Companhia Energética
de Goiás) e o presidente do Conselho Estadual de Desestatização
da Celg, o secretário Giuseppe Vecci (Planejamento e Desenvolvimento),
estiveram no dia 29.01 no Rio de Janeiro para discutir detalhes
sobre a liberação de um empréstimo do BNDES para cobrir custos
e perdas das empresas energéticas com o racionamento de energia.
(Notícias Populares - 30.01.2002)
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1- Apine quer assento para entidades de classe no MBE |
No dia 25.01, a Apine entregou a Octávio Castelo Branco, diretor
do BNDES e coordenador do grupo que define as medidas, uma carta
pedindo que as entidades de classe tenham assento no Mercado Brasileiro
de Energia (MBE), empresa que substituirá o MAE. Para Eric Westberg,
presidente do conselho de administração da Apine, é preciso instituir
mecanismos claros de eliminação de conflitos no mercado spot,
para que as operações não fiquem paralisadas como ocorreu em 2000
e 2001 por causa de conflitos motivados por questionamento de
empresas do governo, como Furnas e Eletrobrás. "Se criar condições
para as novas centrais, nós vamos investir", disse. Segundo ele,
as associadas respondem por 15 mil MW da planta brasileira e têm
em todo mundo montante de geração que chega ao triplo da capacidade
instalada no país. (Valor Econômico-30.01.2002)
Índice
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2- Oferta de preço bate recorde em leilão Asmae/Bovespa |
As ofertas para venda de energia no leilão de excedentes Bovespa/Asmae
bateram no dia 29.01 o recorde de menor preço, mas nenhum negócio
foi fechado. Os vendedores propuseram o valor de R$ 79 para o
MW - o mais baixo desde 25 de junho, quando esse mercado começou
a funcionar. Com o anúncio do governo na semana passada de alívio
no racionamento para consumidores industriais e residenciais,
potenciais compradores de energia em leilão perderam interesse
nesse tipo de negócio. No dia 29.01, por exemplo, nenhuma oferta
de compra foi registrada, o que inviabilizou as transações, apesar
do preço baixo em relação aos resultados anteriores do pregão.
Ao todo, foram apresentados 300 MWh para venda, dos quais 200
MWh a R$ 79 e 100 MWh a R$ 82,50. (Gazeta Mercantil - 29.01.2002)
Índice
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1- IPCA-15 aponta inflação de 0,62% em janeiro |
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou
variação de 0,62% em janeiro ante o resultado de 0,55% em dezembro.
A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, o gás de botijão foi
o grande destaque na pesquisa, apresentando alta de 7,23% no mês,
por causa da liberação dos preços, a partir do dia 1º de janeiro.
O segmento energia elétrica teve alta de 2,38%, devido ao reajuste
contratual de concessionária do Rio de Janeiro e ao reajuste extraordinário
de 2,90%, em 27 de dezembro, nas cidades onde houve racionamento.
Este item contribuiu muito para a formação da taxa. (Gazeta Mercantil
- 29.01.2002)
Índice
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2- Tesouro paga mais caro por prefixados |
Com as mudanças no humor do mercado financeiro, o Tesouro Nacional
pagou mais caro para leiloar títulos públicos prefixados, as Letras
do Tesouro Nacional (LTN, que têm rentabilidade definida na venda).
No leilão de 29.01, foram vendidos R$ 2 bi de LTN que serão resgatadas
em setembro de 2002. A taxa média de juros definida no leilão
ficou em 19,75% ao ano. O resultado é maior do que os 19,46% ao
ano, obtidos no leilão da semana passada na venda de títulos com
características semelhantes. Também foram vendidos R$ 500 mi de
LTN com resgate mais longo, em abril de 2003. A taxa média de
juros ficou em 21,21% ao ano, acima dos 20,98% registrados na
semana anterior. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)
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3- Tesouro fará leilão de cambias na sexta |
No dia 30.01, o Tesouro Nacional faz um leilão de títulos cambiais.
Vão ser ofertados ao mercado R$ 150 mi em NTN-D (Notas do Tesouro
Nacional série D, que garantem a variação do dólar mais juros).
Os títulos serão resgatados em 16 de julho de 2008 e o leilão
será um teste para verificar o apetite dos investidores por papéis
com vencimento longo (seis anos), que têm maior risco de crédito.
A venda dos títulos vai substituir outros R$ 150 mi em papéis
indexados ao dólar que serão resgatados na sexta-feira, dia 01.02.
(Gazeta Mercantil - 30.01.2002)
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4- Taxas de juros fecham próximas à estabilidade na
BM&F |
No dia 29.01, as taxas de juros futuros negociadas na Bolsa de
Mercadorias e Futuros (BM&F) fecharam próximas à estabilidade.
Alguns contratos tiveram leve alta. Entre os mais negociados,
o de fevereiro ficou estável em 19,03% ao ano. A taxa de abril
também manteve a estabilidade em 19,06% ao ano. O contrato de
julho subiu de 19,26% para 19,28% ao ano. O contrato a termo de
Depósito Interfinanceiro (DI), que vence em janeiro de 2003 e
indica a taxa prefixada para o período, foi de 19,98% a 20,01%
ao ano. Parte da valorização dos contratos de juros ocorreu durante
o pregão e após a divulgação do IPCA-15 que subiu 0,62% em janeiro.
Em dezembro, a taxa havia ficado em 0,55%. (Gazeta Mercantil -
30.01.2002)
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5- Dólar fecha a R$ 2,438 registrando alta de 0,54% |
No mercado interbancário de dólar, nas neociações do dia 29.01,
a recomposição das carteiras de bancos elevaram o preço da moeda
norte-americana para R$ 2,438, na venda, alta de 0,54%. Com fraco
volume de negócios, a Ptax, média das cotações apurada pelo Banco
Central, ficou em R$ 2,4234, pequena alta de 0,02%. A oscilação
entre o preço mínimo (R$ 2,417) e o máximo (R$ 2,443) foi de 1,08%.
Na BM&F, o contrato de dólar de fevereiro teve alta de 0,42% e
valia R$ 2,440. Desde o início do ano, o dólar comercial já subiu
5,27%. (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)
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1- Enron deve vender ativos de gás natural no Brasil |
A crise da empresa de energia Enron terá impactos nos negócios
da empresa no Brasil. Os executivos da área de energia apostam
que o grupo terá que se desfazer dos ativos na área de gás para
sobreviver à crise do grupo. No Brasil, a Enron mantém participações
em cinco distribuidoras de gás natural no Nordeste e mais duas
no Sul do País, por meio da empresa de participações acionárias
Gaspart. No Nordeste, a Enron é sócia da Petrobras e dos Governos
dos Estado da Bahia, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. No Sul, é
sócia das distribuidoras de Santa Catarina, a SCGÁS, com 45%,
e no Paraná, com a Compagás, com outros 24,5%.Em São Paulo, a
assessoria de Relações Públicas da empresa no Brasil evitou comentar
o assunto. "Não estamos comentando nada. Não há nada oficializado.
Por enquanto, o que estamos informando é que a crise internacional
não afeta a Enron no Brasil. A concordata não afeta os nosso ativos
aqui", disse a relações públicas Adriana Domingues. (Jornal do
Commercio - PE - 30.01.2002)
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2- Chesf retoma projeto de usina termelétrica |
Mais de um ano após de ter cancelado uma licitação para a instalação
de uma usina termelétrica de 240 MW em Pernambuco, a Chesf está
colocando em prática o mesmo projeto. A implantação de uma usina
entre 200 MW e 290 MW foi autorizada, na semana passada, pelo
governo. A idéia inicial era converter para gás natural e aumentar
a potência da termelétrica do Bongi, que foi construída para funcionar
a óleo diesel. Mas, segundo o presidente da Chesf, Mozart Siqueira
Campos, a proposta não foi adiante por pendências jurídicas e
de prazo entre a estatal e a Siemens/Westinghouse, que iria executar
o serviço. Assim, ficou definido que seria melhor a aquisição
de novas turbinas, já movidas a gás natural, para fazer funcionar
a térmica que será implantada em Igarassu. Siqueira Campos explicou
que será feita uma chamada pública para que as propostas sejam
apresentadas. Ele acredita que, após concluída essa etapa, os
equipamentos chegaram em Pernambuco após quatro meses. A potência
exata ainda está sendo definida. Segundo executivo, a pressa em
concluir a implantação da nova térmica do Bongi se deve à necessidade
de poupar a água do Rio São Francisco. Serão investidos na usina
cerca de R$ 100 mi. (Jornal do Comércio - PE - 30.01.2002)
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3- CTGás coloca em operação central de cogeração de
energia até julho |
O Centro de Tecnologia do Gás (CTGás) inicia
até o próximo mês de julho a fase de pré-operação da primeira
Central de Cogeração do Rio Grande do Norte. A unidade orçada
em quase R$ 1,6 Mi vai gerar eletricidade e água gelada para a
refrigeração das próprias instalações do CTGás. O contrato para
montagem da central foi assinado ontem (29.01) entre a CTGás e
a empresa Stemac Grupos Geradores. O sistema poderá começar a
funcionar de modo parcial no próximo mês de março para se observar
a operacionalidade do grupo gerador. Ao todo, a central irá gerar
375 kW de energia e fornecer água gelada para uma central de ar-condicionado
equivalente a 1,2 Mi BTUs. Não está ainda definido nenhum acerto
nesse sentido, mas a central permite que se repasse a eletricidade
gerada e não utilizada para uma concessionária distribuir essa
energia com outros consumidores. (Tribuna do Norte - 30.01.2002)
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4- Assinado contrato para a construção da Termoaçu
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A Termoaçu será o maior projeto de cogeração de energia elétrica
e vapor de gás da América Latina. Enrique Capuz, diretor presidente
da Termoaçu, informou que já foi assinado o contrato para construção
da termelétrica com a empresa Camargo Correia e o início das obras
está previsto para o final de fevereiro. A usina vai gerar 310
MW de energia elétrica, referente a 75% das necessidades de consumo
atual do Rio Grande do Norte. E vai gerar também 610 ton/hora
de vapor, que será todo utilizado, inicialmente, nos poços de
petróleo da Petrobras. A termelétrica vai ser construída em um
terreno doado pela prefeitura municipal de Alto do Rodrigues,
região oeste do Estado, com um investimento total de 300 Mi de
dólares. A Termoaçu é resultado da união do consórcio Guaraniana,
formado pelo grupo Iberdrola, Banco do Brasil e Previ, mais a
Petrobras. (Tribuna do Norte - 30.01.2002)
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5- Reunião discute construção termelétricas e criação
de ramais de distribuição de gás em MS |
Será realizada hoje, 30/01, às 17 horas, no Rio de Janeiro, reunião
na sede da Petrobras para avaliar a construção de termelétricas
e dos ramais de distribuição de gás natural em Campo Grande, Corumbá
e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Participarão do encontro
o governador do estado do Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda
dos Santos, o secretário de Infra-Estrutura e Habitação, Delcídio
do Amaral, o presidente da Petrobras, Francisco Gros, e o presidente
da Eletrobrás, Cláudio Ávila. (Canal Energia - 30.01.2002)
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1- Blecaute no RS afeta produção da Copesul |
Oito dias depois do apagão que atingiu boa parte do Brasil, os
gaúchos foram surpreendidos pela falta de energia em períodos
de até 50 minutos na manhã de 29.01. Cerca de 7 milhões de consumidores
ficaram sem luz. A produção de eteno da unidade 2 da Companhia
Petroquímica do Sul (Copesul) - a companhia opera duas unidades
de produção de matérias-primas petroquímicas - ficou totalmente
paralisada e só poderá ser retomada nos próximos dias. O apagão
foi causado por falha durante a manutenção da subestação de energia
do Rio Grande do Sul, a Gravataí 2, da Companhia Estadual de Energia
Elétrica (CEEE). (Gazeta Mercantil - 30.01.2002)
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1- Stephen Cooper assume como novo presidente da Enron
e promete fazer firma emergir |
Stephen Cooper, um expert em operações de reestruturação de companhias
foi nomeado diretor executivo interino da Enron e sua primeira
declaração perante os funcionários foi a promessa de que a empresa
sobreviverá à concordata. A juízo de Cooper, a Enron está numa
situação melhor que algumas das centenas de companhias que seus
sócios já representaram em concordatas e reorganizações. "Estas
empresas não estavam nem de longe na forte posição que a Enron
ainda tem e apesar disso foram capazaes de emergir com êxito.
Por isso confio que a Enron fará o mesmo", disse Cooper, que,
aos 55 anos, é diretor-executivo da firma de reestruturações Zolfo
Cooper., uma empresa de consultoria para as companhias em crise.
O comitê escolheu Cooper, que atualmente é vice-presidente da
Laidlaw, uma companhia de transportes em dificuldade, em detrimento
de outros candidtatos cujos nomes foram cogitados, como o ex-presidente
da General Electric Jack Welch e o ex-prefeito de Nova York, Rudolph
Giulliani. (El Mundo-30.01.2002)
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2- EDP define Galp parceiro privilegiado para Espanha |
A Hidrocantábrico, o braço da EDP para o mercado elétrico espanhol,
acaba de acordar com a SNAM, a filial do grupo ENI com quem a
Galpenergia tem uma aliança estratégica, um contrato para o fornecimento
de 200 milhões de metros cúbicos de gás natural, a partir de 2004,
destinado essencialmente a grandes clientes do setor industrial
liberalizado. O acordo, segundo a mesma fonte, foi realizado com
o conhecimento prévio da Galpenergia. Dificuldades de operação
da holding nacional do gás e do petróleo na área da comercialização,
em Espanha, obrigaram-na a ficar à margem oficial do negócio.
Um constrangimento secundado pelo atual encerramento do setor
em Portugal, cuja liberalização só deverá ocorrer em 2008, o que
levanta questões de reciprocidade entre os dois países. A obtenção
de sinergias entre a EDP e a Galpenergia tem uma dupla justificação:
a aproximação da oferta pública inicial da Galpenergia e a intenção
da EDP em reforçar a sua posição no capital da holding do gás
e do petróleo, servindo de contrapeso à presença da ENI. O contrato
agora celebrado entre os italianos e a Hidrocantábrico Energia,
a comercializadora da eléctrica asturiana, é válido por 10 anos
e prevê um aumento do fornecimento de gás, a partir do segundo
ano, até 500 metros cúbicos. Outro dos seus alvos é o fornecimento
de centrais de ciclo combinado. (Diário Econômico-30.01.2002)
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3- Governo britânico tenta desvincular sua imagem da
Enron |
O governo britânico
está tentando se desvincular das acusações que asseguram que uma
doação realizada pela Enron ao Partido do Trabalho Britânico esteja
relacionada com uma mudança registrada na política energética
do governo. Um porta-voz do primeiro-ministro Tony Blair disse
que as acusações não têm nenhum sentido. Tais afirmações não foram
suficientes para os conservadores, que solicitaram a abertura
de uma investigação pela doação de US$ 50.650 da Enron ao Partido
do Trabalho. Porém o presidente da Enron Europe assegurou que
as doações não foram somente para o Partido do Trabalho, mas também
para o Partido Conservador, segundo ele para granjear acesso aos
políticos. Fontes do Partido Conservador dizem que receberam US$
35.000 da Enron e lamentam tê-lo feito. (El Mundo-30.01.2002)
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4- Governador da Flórida quer processar Alliance por
comprar ações da Enron para fundo de pensões estatal |
O governador do estado norte-americano da Flórida, Jeb Bush, crê
que o Estado deveria processar a firma Alliance Capital Management
por comprar ações da Enron para o fundo de pensões estatal , quando
a empresa energética texana já estava sob investigação. O fundo
de pensões da Flórida perdeu US$ 325 mi com esses títulos. Bush,
que é irmão do presidente dos EUA, explicou à Junta Administrativa
Estatal que estuda a possibilidade de empreender ações judiciais
contra essa companhia por comprar títulos da Enron. O diretor
da Junta Administrativa Estatal, Tom Herndon, assegurou a Bush
que os advogados do organismo já estão analisando empreender ações
contra a Alliance Capital Management. As autoridades estatais
estão se preocupando com um executivo da Alliance, Frank Savage,
que também era membro da junta da Enron e pode ter influído na
compra das ações pelo fundo. O presidente da Câmara dos Deputados
da Flórida iniciou a criação de uma CPI sobre o caso. (El Mundo-30.01.2002)
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5- Enron reconhece ter contratado firma para destruir
documentos até meados de janeiro |
A Enron reconheceu ontem que ela tinha até meados de contrato
um contrato com companhias comerciais de destruição de documentos
para destruir registros da companhia. A revelação ultrajou um
congressista cujo subcomitê está investigando a destruição dos
documentos pela Enron e pela sua auditora, a Arthur Andersen,
embora a Enron tenha insistido que os registros destruídos não
guardavam relação com as investigações do colapso da companhia.
Agentes do FBI estiveram na sede da companhia na última Segunda.
Eles estão trabalhando para preservar evidência potencial sobre
a quebra da firma desde a semana passada, quando Maureen Castaneda,
ex-empregada da firma, veio a público revelar a destruição de
documentos. O porta-voz da Enron, Mark Palmer, disse que a destruição
comercial foi uma questão de rotina. Os materiais foram destruídos
por uma companhia privada, a Shredco, e incluíam itens como folhas
de pagamento, registros pessoais, análises de performance, registros
médicos e outros documentos que foram qualificados como documentos
sensíveis a empregados. (New York Times-30.01.2002)
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6- Conselho administrativo da Unión Fenosa sofre mudanças |
O conselho de administração da Unión Fenosa concordou ontem em
aceitar a renúncia dos conselheiros Leopoldo Bustelo e Víctor
Moro, por razões de idade. Eles serão substituídos por Gonzalo
Miláns, diretor de Investimentos Estratégicos da SCH, e Manuel
Fernández, presidente da Pescanova. O posto que era ocupado na
comissão executiva da companhia por Leopoldo Bustelo será ocupado
agora por Antonio Basagoiti, que pertence ao conselho de administração
da companhia desde 1991. Segundo fontes da elétrica, a substituição
no próximo mês de março na presidência da companhia de José Amusátegui
pelo vice-presidente Victoriano Reinoso não trará nenhuma mudança
no conselho administrativo que é composto por 21 membros. (El
País-30.01.2002)
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7- Republicanos estão divididos sobre não-revelação
de encontros da administração Bush com executivos da Enron |
Os senadores republicanos ficaram divididos com a recusa do Executivo
de divulgar documentos dos encontros com a Enron. Depois de um
encontro com o presidente Bush, o porta-voz republicano Dennis
Hastert e o líder da maioria no Senado vieram a público defender
a atitude de Bush e seu vice-presidente Cheney: ""Pensamos que
o documento é informação confidencial". No entanto, o senador
republicano do Iowa, Charles Grassley, disse que a Casa Branca
devia revelar a informação, opinião compartilhada por Kay Hutchison,
republicano do Texas, que acha que o congresso devia ter acesso
a alguns documentos e que a Casa Branca devia fornecê-los sem
a necessidade de uma ação judicial. O Senador Fred Thompson, republicano
do Tenessee, disse que apesar de a lei estar ao lado de Bush e
Cheney, seria politicamente sábio divulgar as informações solicitadas
pelo congresso. (New York Times-30.01.2002)
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8- Ex-advogado de O. J. Simpson representará empregados
da Enron em ação contra a firma |
O advogado Johnnie Cochran, que se notabilizou nos EUA por sua
defesa da ex-estrela de futebol americano O. J. Simpson, representará
as dezenas de empregados despedidos pelo grupo energético Enron.
A Rede de Ação Nacional contratou Cochran para a função. A Enron,
que abriu concordata em dezembro passado deixou desempregadas
cerca de 4.000 pessoas e arruinou milhares de acionistas e investidores.
Espera-se que Cochran viaje nos próximos dias à sede da Enron
em Houston para se reunir com os trabalhadores afetados e analisar
suas opções legais. A Enron é objeto de uma demanda coletiva de
cerca de 400 empregados e de quase uma dúzia de investigações
criminais e legislativas por suas irregularidades contábeis. Cochran
logrou sucesso no julgamento de Simpson, ao conseguir que este
fosse absolvido das acusações de ter matado sua mulher, Nicole
Brown, e um amigo. (El Mundo-30.01.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
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de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo
Rötzsch
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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