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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 810 - 29 de janeiro de 2002
Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Linhas de transmissão terão inspeção extraordinária

A Aneel enviou ofício a 14 concessionárias das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste recomendando a realização, em caráter extraordinário, de inspeção nas linhas de transmissão. O objetivo da medida, segundo a Aneel, é identificar e sanar eventuais anormalidades que ameacem o abastecimento de energia elétrica no País, como o blecaute ocorrido na última segunda-feira, que atingiu estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste e o Distrito Federal. Além da verificação na transmissão, as empresas terão de inspecionar e realizar testes nos sistemas de proteção dessas linhas por elas administradas, para verificar se os dispositivos de segurança estão em condições de atuar, isolando incidentes localizados que ameacem a operação do sistema interligado. As concessionárias deixarão à disposição da fiscalização da Aneel relatório conclusivo com o resultado do levantamento. (Gazeta Mercantil - 28.01.2002)

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2- Empresas não terão prazo fixo para fazer relatório sobre linhas de transmissão

As empresas que não puderem realizar o trabalho de inspeção nas linhas de transmissão devem enviar um ofício à Aneel justificando o motivo pela não entrega do relatório. Segundo técnicos da agência, a expectativa é de que todas as empresas realizem a inspeção. Um fator que pode contribuir para a inspeção é a não-fixação de prazos para a entrega do relatório. Os técnicos da Aneel explicam que, como a medida tem caráter recomendatório, não foi estipulado nenhum limite para apresentação do documento. (Canal Energia - 28.01.2002)

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3- Goiás pode transferir controle da Celg à Eletrobrás

O governo de Goiás não acredita que conseguirá privatizar a Companhia Energética de Goiás (Celg) e apresentou ao governo federal uma proposta que envolve um acerto de contas com a União e poderá resultar numa futura transferência do controle acionário da distribuidora para a Eletrobrás. O projeto entregue ao presidente Fernando Henrique Cardoso no dia 24.01, envolve um total de R$ 506,81 mi devidos pela Celg a Furnas e Eletrobrás. Desse total, integralmente vencido e não honrado pela estatal goiana, R$ 218,33 mi são devidos à Eletrobrás e os restantes R$ 288,48 mi representam o passivo acumulado pela Celg frente à Furnas. O acerto, a ser submetido aos ministros Pedro Parente e Pedro Malan, permitiria à Celg solucionar 37% de seu endividamento total, hoje próximo a R$ 1,365 bi. De acordo com a mesma proposta, os recursos da primeira parcela do empréstimo que a distribuidora receberá do BNDES, no valor aproximado de R$ 127 mi, serão usados para abater a dívida com Furnas. (Gazeta Mercantil - 29.01.2002)

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4- Reunião da GCE detalha medidas do plano de revitalização do setor

Membros da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE) se reúnem nesta terça-feira, dia 29 de janeiro de 2002, para detalhar as 18 medidas do plano de revitalização do setor elétrico. A reunião, que acontece em Brasília, conta com a presença do ministro de Minas e Energia, José Jorge. (Canal Energia - 29.01.2002)

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5- Estudo da Gerasul desmonta tese do governo sobre bolha tarifária

Cálculo feito pela Gerasul projeta um aumento tarifário médio da energia em 2006 de 9,95% caso os contratos de compra e venda continuem diretamente regulados pelo Governo Federal. A projeção desmonta a tese da Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE) de que a liberação dos contratos iniciais entre 2003 e 2006 provocaria uma "bolha tarifária". Os números foram apresentados pelo gerente de Planejamento de Operação e Comercialização de Energia da Gerasul, Marco Antônio Amaral Sureck. Numa outra planilha, o executivo prevê um aumento de 9,89% na tarifa em 2006 sobre o preço que seria cobrado no mercado regulado. Isto que dizer que a energia que custa hoje em média R$ 119 o MWh para a indústria (grupo consumidor A2) custaria em 2006 R$ 130,85 num ambiente controlado. Esse valor subiria para R$ 143,79 MWh num cenário resultado apenas da livre negociação de energia. Já para o consumidor residencial, que paga hoje em média R$ 250 o MWh, o reajuste tarifário seria de 4,74% em 2006, caso neste ano o mercado seja regulado pela Aneel. O valor passaria para R$ 261,85. Na hipótese de os contratos serem totalmente liberados em 2006, essa tarifa seria de R$ 274,79 o MWh, informou o executivo da Gerasul. (Gazeta Mercantil - 28.01.2002)

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risco e racionamento

1- Redes de transmissão serão prioridade em 2002

A prioridade dos investimentos das estatais elétricas em 2002 é ampliar as redes de transmissão no País e reforçar a interligação dos sistemas. Para ampliação da rede de integração Norte-Sul serão gastos R$ 628 mi, e 80% desses recursos são para a ampliação da capacidade da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. O eixo de transmissão e geração de energia do Nordeste receberá investimentos de R$ 974 mi. Com a cisão da Chesf a partir de maio, a maior parte dos recursos deve ser investida pela empresa que vai cuidar da área de transmissão. (Jornal do Commercio - 29.01.2002)

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2- Parente diz que país tem energia assegurada até 2003

Na avaliação do ministro Pedro Parente, dirigente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, o Brasil poderia sair do racionamento agora, mesmo antes do carnaval e mesmo que daqui para frente as chuvas decepcionem. "Podemos ter o pior ano em termos históricos de chuva e ainda assim haverá energia suficiente para tocar o ano", frisou, ontem, Parente, lembrando que a curva de segurança adotada para fazer este tipo de cálculo é a bianual, com revisões anuais. Uma mudança importante. "Com base nesta nova matemática, os números dizem que não devemos temer sequer 2003, as projeções são claras", diz, otimista, concentrando-se no detalhamento das medidas que devem sair ainda esta semana, revelando itens das novas regras do mercado de energia anunciadas em dezembro do ano passado. (O Estado de São Paulo-29.01.2002)

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3- País vai usar menos luz após racionamento, de acordo com estimativas

O Brasil não voltará a ser o mesmo após o fim do racionamento de energia elétrica, que pode ocorrer a partir do final de fevereiro. A população deve consumir até 10% menos do que em maio do ano passado, mês que antecedeu o programa. Na indústria, no comércio e nos setores público e de transportes, a queda no uso de luz deve ficar entre 4% e 7%. Essa é a estimativa de geradores, distribuidores e consumidores de eletricidade ouvidos pela Folha. Os transtornos causados pelo racionamento num primeiro momento, como desligar o microondas e o freezer, tomar banho mais rápido e, no caso das empresas, adotar planos rígidos para otimizar o uso de energia, acabaram se transformando em hábito."O comportamento do consumidor e das empresas mudou", afirma Roberto Schaeffer, professor da Coppe (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Energia), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). (Folha de São Paulo-29.01.2002)

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4- Crescimento do consumo de energia no Brasil sofreu atraso de um a dois anos com racionamento

As residências, que correspondem por 25% do consumo de eletricidade do país, segundo o professor da Coppe-UFRJ, Roberto Schaeffer, foram as que mais contribuíram com o racionamento. A adaptação foi mais simples, como apagar a luz ou desligar a TV. E também porque gastar menos energia significou mais dinheiro.A indústria, que participa com 45% do uso de luz no país, já não teve tempo para reduzir mais o consumo, pois precisa investir em processos produtivos e compra de novos equipamentos. Pelos cálculos de Schaeffer, o Brasil só vai voltar a comprar a energia que usava antes do racionamento no final deste ano, considerando que o crescimento da economia será de 3% a 4% neste ano. "O racionamento trouxe um atraso de um ano e meio a dois anos no consumo de energia." A estimativa da Coppe é que o consumo de eletricidade no país ficou em 300 mil GWh no ano passado, 9,6% menor do que o de 2000. Sem o racionamento, o consumo teria chegado a 350 mil GWh-5% superior ao de 2000. "Mas o fato é que estaremos consumindo em 2002 ou em 2003 a quantidade de energia que poderia ter sido usada em 2001. O lado ruim é que, por falta de planejamento do governo, o país foi obrigado a encolher pela escassez de energia. O lado bom é que, bem ou mal, o país está consciente de que é preciso economizar." (Folha de São Paulo-29.01.2002)

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5- Para presidente da Abrage, racionamento atuou sobre desperdício

"O racionamento atuou muito mais no desperdício do que no consumo", afirma Flávio Neiva, presidente da Abrage, associação das geradoras de energia. Estudo feito pela Coppe antes do racionamento mostra que a indústria tinha condição de cortar 30% do consumo de luz se mexesse em processos produtivos ou trocasse equipamentos. Mesmo com as mudanças nos últimos meses, há "gorduras" para cortar no uso de luz, segundo a Coppe. A Abrace, associação dos grandes consumidores de energia, diz que o consumo de energia das indústrias não volta ao que era. "Se algum grupo voltar a comprar a quantidade de antes, não será por muito tempo, pois os investimentos em geração estão amadurecendo", afirma Paulo Ludmer, diretor-executivo da associação. (Folha de São Paulo-29.01.2002)

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6- Economia fica acima das metas em janeiro e fim do racionamento está muito próximo

A economia de energia no racionamento superou previsões. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a redução de consumo em janeiro está 7,12% acima do estabelecido. No Nordeste, está se poupando 10,04% a mais do que foi determinado. O racionamento deve acabar até o final de fevereiro ou antes disso, caso os reservatórios de água das hidrelétricas atinjam níveis esperados pelo governo. Para acabar com o racionamento, os reservatórios precisam estar com 52% de sua capacidade nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Os da região Nordeste, com 48%. De acordo com o ONS os reservatórios estavam com 45,7% de sua capacidade no Sudeste e Centro-Oeste e 36,13% no Nordeste. (Folha de São Paulo-29.01.2002)

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7- Reservatórios no Sudeste chegam à marca de 45,7%

Os reservatórios das principais usinas hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil atingiram no dia 27.01 o nível de 45,70%. No mês de janeiro, os lagos já apresentaram uma recuperação de 13,43%, de acordo com boletim divulgado pelo ONS. No Nordeste, a recomposição dos reservatórios chegou a 22,03%. Até o dia 27.01, a água armazenada havia alcançado a marca de 36,13%, aumentando a folga em relação à curva mínima de estoque de água, determinada pelo governo federal durante o racionamento. Já no Sul e no Norte do País, os reservatórios têm cada dia maior potencial para armazenar água. Enquanto no Sul, o nível registrado ontem foi de 89,25% (6,56% mais que no início do mês), o lago de Tucuruí chegou a 107,74% (50,75% mais que no início do mês). (Gazeta Mercantil - 28.01.2002)

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8- Economia de energia supera metas

A economia de energia no racionamento superou previsões. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a redução de consumo este mês está 7,12% acima do estabelecido. No Nordeste, está se poupando 10,04% a mais do que foi determinado. O racionamento deve acabar até o final de fevereiro ou antes disso, caso os reservatórios de água das hidrelétricas atinjam níveis esperados pelo Governo. (Jornal do Commercio - 29.01.2002)

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9- Economia de energia na CPFL atinge 29,8% nos primeiros 24 dias de janeiro

O consumo de energia no mercado da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), nos primeiros 24 dias de janeiro, apresentou uma redução de 29,8%. Este índice totaliza uma economia de 513 mil MWh, energia suficiente para atender uma cidade do porte de Campinas por 49 dias, por exemplo. Em junho, mês que começou o racionamento, a economia em sua área de concessão foi a menor registrada até o momento. De acordo com a companhia, a redução de consumo em seu mercado atingiu 20%. (Canal Energia - 28.01.2002)

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10- Prefeituras do Rio já podem religar toda sua iluminação pública

Prefeituras do estado do Rio de Janeiro foram orientadas nesta segunda-feira, dia 28.01, pelo secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, a religarem toda sua iluminação pública, que desde as primeiras medidas de racionamento teve 35% de seu total desligado. De acordo com as novas metas estabelecidas pela GCE, a iluminação pública, teve seu consumo de energia liberado. Para efetuar a ligação de mais de 200 mil pontos desligados, algumas prefeituras devem levar cerca de duas semanas. (Canal Energia - 28.01.2002)

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11- Eletropaulo vai começar a religar iluminação urbana

A Eletropaulo, empresa que fornece energia para São Paulo, vai começar a religar as lâmpadas de postes de vários locais, entre eles Moema, a avenida Paulista e bairros da Zona Leste. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana, durante o período de racionamento de energia elétrica, a cidade economizou R$ 5 mi com a iluminação das ruas, mas só conseguiu 18,5% de economia, não atingindo a meta de 35% imposta para a iluminação pública pela Câmara de Gestão da Crise. (Valor - 29.01.2002)

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12- São Paulo pode vir a ter que arcar com custos de apagão da semana passada

Quanto ao ressarcimento aos consumidores brasileiros pelas perdas relativas ao recente "apagão", o coordenador da GCE, Pedro Parente afirmou que "o culpado terá que pagar os danos." Mas se descobrirem que o culpado foi mesmo a EPTE paulista que não tem recursos para tanto, o coordenador lembra que o "seu controlador tem". Em outras palavras, o Estado de São Paulo terá de arcar com as conseqüências. (O Estado de São Paulo-29.01.2002)

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13- Cteep e ONS têm 15 dias para se posicionar sobre notificação da Aneel

A Aneel deu no dia 28.01 um prazo de 15 dias para o ONS e a Cteep se posicionarem sobre a notificação feita em relação ao blecaute do dia 21 de janeiro. As duas empresas foram notificadas na quinta-feira, dia 24 de janeiro. A Cteep foi notificada pela ruptura de um cabo na linha de transmissão que liga a usina de Ilha Solteira à subestação de Araraquara, em São Paulo, formada por dois circuitos. No caso do ONS, a notificação ocorre por falha no processo de supervisão e controle do sistema. (Canal Energia - 28.01.2002)

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14- Cemig recebe 1.800 reclamações contra apagão

A Cemig já recebeu, em Belo Horizonte, 1.800 reclamações de consumidores que tiveram aparelhos eletroeletrônicos danificados em decorrência da falta de energia elétrica, ocorrida há uma semana, em várias regiões do país. Só ontem, foram 193. O número atual das queixas no interior do Estado não está fechado. A Assessoria de Imprensa informou que a estatal recebeu várias reclamações de empresas que se sentiram lesadas com o "apagão". Os números, porém, não foram divulgados. Os procons Municipal e da Assembléia Legislativa, até ontem, não haviam recebido reclamações formais decorrentes da queda de energia da última segunda-feira. Foram apenas telefonemas e e-mails de consumidores solicitando informações sobre o assunto. (Hoje em Dia-29.01.2002)

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15- 18 mil consumidores da Cemig ficaram sem eletricidade ontem por causa das chuvas

A chuva forte e a queda de raios deixaram 18 mil consumidores da Cemig sem eletricidade na tarde de ontem. Em Belo Horizonte foram afetados os bairros Belvedere, Vila Del Rey, Estância Serrana, Barreiro, Jaqueline, Venda Nova, Cachoeirinha e São Benedito. As cidades de Caeté, Santa Luzia e Lagoa Santa também fora afetadas. De acordo com a Cemig, no final da tarde de ontem o fornecimento de energia foi normalizado. A empresa registrou 107 descargas atmosféricas em Belo Horizonte, 233 em Nova Lima, 18 em Caeté, duas em Contagem e uma em Ibirité. (Hoje em Dia-29.01.2002)

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16- Sobe capacidade para iluminação pública em Belo Horizonte

Conforme a Cemig, a capacidade para a religação da iluminação pública na capital mineira, a partir de ontem, subiu para 2 mil lâmpadas por dia. Na quinta e sexta-feira da semana passada, 1.400 lâmpadas foram reascesas. Os números do interior também não estão fechados, mas apenas 50 cidades, até ontem, haviam iniciado o trabalho. A estatal sugere às prefeituras que a religação seja feita, prioritariamente, nas vias mais movimentadas e em locais mais perigosos. (Hoje em Dia-29.01.2002)

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17- Blecaute atinge dois terços do Rio Grande do Sul nesta manhã

Um blecaute em dois terços do Rio Grande do Sul provocou duas quedas de energia elétrica em Porto Alegre, por volta das 9h30 e 9h45 de hoje, e deixou 114 cidades, principalmente da Região Sul do estado, sem energia elétrica. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que um problema não especificado foi registrado em quatro linhas da subestação Companhia de Energia Elétrica do Estado (CEEE) em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A subestação transmite para o estado a energia produzida em Furnas e na Eletrosul. Ainda segundo a ONS, foi registrada uma queda de 25% da capacidade de abastecimento energético do estado. A CEEE e a Rio Grande Energia (RGE) ainda estão pesquisando as causas do apagão. A distribuidora de energia AES Sul informou que o blecaute de hoje pode ser maior do que o registrado no estado no último dia 21. O problema pode estar no sistema interligado de distribuição, informou a empresa. (Terra - 29.01.2002)

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18- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Estatais investirão R$ 16,8 bi este ano

As empresas estatais vão investir juntas em 2002 R$ 21,3 bi. Em valores nominais, é o maior orçamento das estatais federais em todo o Governo Fernando Henrique e supera em R$ 7,6 bi (64,3%) os investimentos dessas empresas previstos para serem executados em 2001. De acordo com o Orçamento Geral da União para 2002, sancionado na semana passada, cerca de 80% desses recursos (R$ 16,8 bi) destinam-se ao setor de energia. (Jornal do Commercio - 29.01.2002)

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2- Eletrobrás deve investir R$ 5,1 bi esse ano

A crise no suprimento de energia elétrica e a ameaça do apagão provocaram uma reversão na curva de investimentos estatais no setor. As 16 empresas do Sistema Eletrobrás - incluindo oito companhias estaduais federalizadas - devem investir R$ 5,1 bi este ano, um crescimento de R$ 2 bi em relação ao orçamento do ano passado. Para prevenir novas crises de abastecimento, essas empresas vão investir R$ 4,7 bi em obras que permitam a ampliação do suprimento de energia elétrica e melhor aproveitamento do potencial hidrológico dos sistemas energéticos. Cerca de 40% desses recursos serão destinados à ampliação e restauração das usinas instaladas na Região Sudeste. Os maiores investimentos são para a instalação da Usina Termoelétrica de Macaé (RJ), com 500 megawatts (MW) de capacidade, e do Sistema de Transmissão de 328 quilômetros entre as cidades de Bateias (PR) e Ibiúna (SP). (O Estado de São Paulo-29.01.2002)

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3- Prioridade dos investimentos das estatais é ampliar redes de transmissão

A prioridade dos investimentos das estatais elétricas este ano é ampliar as redes de transmissão no País e reforçar a interligação dos sistemas. Para ampliação da rede de integração Norte-Sul serão gastos R$ 628 mi, e 80% desses recursos são para a ampliação da capacidade da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. O eixo de transmissão e geração de energia do Nordeste receberá investimentos de R$ 974 mi. Com a cisão da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) a partir de maio, a maior parte dos recursos deve ser investida pela empresa que vai cuidar da área de transmissão. A Chesf fará investimentos também na integração social da população ribeirinha. O orçamento deste ano prevê gastos de R$ 121 mi para irrigar 380 lotes na região onde foram assentadas as famílias retiradas da área inundada pelo reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaparica. (O Estado de São Paulo-29.01.2002)

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4- AES retoma investimentos em projetos de geração no país

A empresa norte-americana AES retomará os investimentos na área de geração no país em 2002. Entre os projetos que serão retomados está a construção de três termelétricas, num total de três mil MW de capacidade instalada. Os investimentos para estes projetos estão estimados em US$ 1,2 bi. Com capacidade de 750 MW, a usina de Termosul (RS) é o projeto mais adiantado. As obras devem ser retomadas no fim deste ano. Já as térmicas da Santa Branca e Bariri, ambas em São Paulo, ainda estão em processo de licenciamento ambiental. As duas usinas somam 2,2 mil MW de potência. De acordo com a AES Sul, que anunciou a decisão da empresa, o objetivo é garantir o abastecimento das suas distribuidoras. Além da distribuidora gaúcha, a AES possui participação na Eletropaulo Metropolitana. (Canal Energia - 28.01.2002)

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5- Gerasul investirá mais de R$ 9 mi em meio ambiente em 2002

Para 2002, a Gerasul pretende investir mais de R$ 9,1 mi em projetos de meio ambiente. Segundo a empresa, os principais projetos para 2002 estão relacionados à área de reservatórios de usinas hidrelétricas. Em 2001, os investimentos para a área ambiental da empresa também ficaram em torno de R$ 9 mi. Os projetos destacados pela geradora em 2001 estavam relacionados com a implantação de novos empreendimentos. Além disso, parte dos recursos foi destinado à manutenção da qualidade dos reservatórios das usinas em operação e na preservação ambiental nas usinas térmicas. (Canal Energia - 29.01.2002)

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6- Grupo Conspavi investe R$ 155 mi em geração

A Conspavi Construção e Pavimentação, que atua há 25 anos em Mato Grosso e no Nordeste, tem R$ 155 mi em projetos de geração de energia hidráulica e térmica a serem executados em três anos em Mato Grosso. O mais avançado é o da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Nova Xavantina, no rio Galheiro, que está sendo repotencializada. A previsão da empreiteira sediada em Cuiabá é que a PCH entre em operação no fim de 2003. O mais audacioso dos projetos da Conspavi é o da usina termelétrica movida a resíduo de madeira que quer operar em Sinop, a 481 km de Cuiabá. O projeto foi aprovado pela Aneel no fim de 2001, e a construtora aguarda liberação dos recursos aprovados pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para iniciar as obras em uma área de 700 mil m². Serão 60 MW de potência instalada. (Gazeta Mercantil - CO - 29.01.2002)

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7- Previ avalia aplicações em energia

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, contratou duas consultorias para decidir o futuro dos investimentos no setor de energia elétrica. As avaliações iniciais recomendam a venda das ações ordinárias da Escelsa, distribuidora do Espírito Santo, e da holding Guaraniana, que além da Previ tem como sócios a Iberdrola (49%) e o Banco do Brasil. A Guaraniana controla a Coelba, distribuidora da Bahia, e a Cosern, do Rio Grande do Norte. A preocupação de diretores do fundo é de que a Guaraniana transforme-se 'em uma Escelsa', quando o atual acordo de acionista vencer. Na Escelsa, a Previ e os demais fundos de pensão travam um embate com a Electricidade de Portugal (EDP), dona de 51%. Além disso, segundo a mesma fonte, a Iberdrola, hoje dona de 49% da Guaraniana, teria interesse estratégico em adquirir o controle da holding. Só assim ganharia músculos para evitar ser alvo de uma oferta hostil por parte de algum gigante do setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 29.01.2002)

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8- Cooperativas de energia acionam a Cosern por quebra de contrato

As cooperativas de energia elétrica do Rio Grande do Norte vão acionar a Cosern para cobrar uma dívida referente a quase 6,5 mil km de linhas de distribuição que repassaram a companhia e não tiveram o devido pagamento. A notificação será a primeira de cinco outras onde as empresas vão questionar até o consumo de energia elétrica cobrado a mais das cooperativas durante vários anos. O presidente da Federação das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento Rural do RN (Fecoern), Roberto Coelho da Silva, disse que as empresas estarão entregando no dia 29.01 a notificação. E podem ir até a última instância da Justiça para garantirem seus direitos. (Tribuna do Norte - 29.01.2002)

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9- Emae se organiza para explorar novos serviços

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) de São Paulo está na fase final de uma reestruturação interna para inaugurar este ano nova fase comercial. O objetivo é explorar novos nichos de mercado, prestando serviços e consultoria. O presidente da companhia, Márcio Magalhães, disse à Agência Estado que as mudanças incluem a criação de uma diretoria de "gestão estratégica e negócios", a partir da fusão das áreas administrativa e financeira. Nesse processo, cerca de 20 cargos gerenciais foram extintos. A reorganização já foi aprovada pelo conselho da Emae e pela Anee). Falta agora o aval dos acionistas para que se mude o estatuto, o que será apreciado em assembléia marcada para hoje. Segundo Magalhães, a nova área vai coordenar, por exemplo, a venda de serviços de operação e manutenção de hidrelétricas e termoelétricas. A empresa, que desenvolve internamente uma série de programas ambientais, também quer aproveitar a experiência acumulada no assunto desde 1998 e prestar consultoria para obtenção de licenças para usinas. (O Estado de São Paulo-29.01.2002)

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10- Fevereiro será o mês para Emae divulgar e analisar novas opções de negócio

Recentemente, a Emae assessorou a Prefeitura de Belém, no Pará, em um projeto de controle de cheias. "Vamos nos organizar para fazer isso de maneira comercial, concorrendo com empresas privadas", afirmou o presidente da companhia, Márcio Magalhães. Segundo o executivo, o mês de fevereiro será reservado à divulgação dos novos serviços e seleção das opções de negócio. Apesar do otimismo, ele disse que ainda não há como estimar o potencial de receita com a nova empreitada. "Há nichos que ainda não conhecemos bem", ponderou. Magalhães revelou também que será criada uma divisão para gerenciar o patrimônio imobiliário da empresa, que hoje abrange mais de 20 milhões de metros quadrados no Estado de São Paulo. A idéia, disse, é vender o que não está vinculado ao serviço, locar alguns imóveis e fazer parcerias. (O Estado de São Paulo-29.01.2002)

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11- Emae prevê para segunda quinzena de março inauguração de duas turbinas da Nova Piratininga

A Emae prevê inaugurar na segunda quinzena de março as duas primeiras turbinas da Termoelétrica Nova Piratininga, ao lado da sede da empresa na capital paulista, para a produção de 200 MW. O projeto todo compreende 600 MW e investimento global de US$ 600 milhões, e deve estar concluído em julho de 2003. Segundo Magalhães, a sócia Petrobrás, com participação de 80%, já comprou as seis turbinas da usina. A estatal também é parceira da Emae no projeto de despoluição do Rio Pinheiros, cuja primeira fase deve ser concluída até meados de setembro. (O Estado de São Paulo-29.01.2002)

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12- Agespisa consegue bloquear repasse de R$ 2,8 mi à consultoria

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liminar à Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa) para que a Caixa Econômica Federal não cumpra ordem de saque da quantia depositada em conta, no valor de R$ 2,8 mi em favor da empresa Energia - Engenharia, Consultoria e Comércio. A consultoria havia sido contratada para analisar a regularidade do pagamento das faturas de energia elétrica referentes ao período de outubro de 1989 a dezembro de 1994 - R$ 27.211.493,39 -, que teriam sido pagas à Companhia Energética do Piauí (Cepisa). Posteriormente, foram constatadas irregularidades no montante pago, tendo a Cepisa reconhecido que desrespeitou a legislação que regulamenta a atualização de débitos em atraso. Levando em conta os critérios estabelecidos pela Aneel, o montante que deveria ter sido pago era de R$ 8.465.298,51. Para ser ressarcida, a Agespisa entrou, em agosto do ano passado, com ação contra a Cepisa. Na liminar concedida pelo STJ, a Agespisa pediu que não fosse liberada à consultoria parte da quantia de R$ 4,8 mi, equivalente aos 30% incidentes sobre os valores que a Cepisa teria deixado de repassar à Agespisa, devidamente pactuados como honorários em contrato, pois a quantia ainda está sendo discutida. (Gazeta Mercantil - ES - 28.01.2002)

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13- Falta de regulamentação atrapalha importação da 150 MW da Bolívia

O pedido de cancelamento de importação de 150 MW da Bolívia feito pela Tradener foi aceito pela Aneel. Segundo a agência, a importação seria realizada a partir de outubro de 2001, porém, por problemas operacionais, a empresa não conseguiu cumprir o cronograma estabelecido. Já a Tradener alega que a falta de regulamentação clara dificultou o processo de importação. "Fomos os primeiros a solicitar a licença de importação, mas a burocracia do cronograma dificultou este processo", afirma Wálfrido Ávila, presidente da empresa. De acordo com ele, a comercializadora tentou assinar os contratos de conexões com a Enersul, entretanto, diz o presidente, os prazos estabelecidos não foram cumpridos e o interesse de outras empresas no mesmo projeto acabaram atrapalhando. "Quando fizemos o pedido, a regra era clara: teríamos prioridade na assinatura da importação", lembra. Com todas as incertezas, a Tradener resolveu pedir o cancelamento da importação. (Canal Energia - 29.01.2002)

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financiamento

1- Aneel vai gerir o MAE

A Aneel vai mesmo gerir o MAE, o mercado atacadista, confirma Parente. Essa é uma decisão clara. "Ela não tem ainda poder de homologação e sim de auto-regulação, portanto a sua autoridade está incompleta; com o novo modelo, isso vai funcionar desde que as empresas se submetam à regras de arbitragem não entrando na justiça para resolver questões", adverte o ministro. Ao entrarem na justiça, os participantes impedem o funcionamento do MAE. E quem quiser usar a justiça vai ter que ficar de fora do MAE, responde Parente. A solução do problema da energia velha, cujos produtores são todos governamentais, passa pela submissão de um controle de preço evitando concorrência predatória. Ponto pacífico. As geradoras federais já estão enquadradas. As estaduais ainda não, segundo Parente. "Mas o assunto está caminhando", espera. (O Estado de São Paulo-29.01.2002)

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2- Pouco movimento marca início da semana do leilão de excedente na Bovespa

O leilão de excedente de energia promovido pelo mercado atacadista fechou o dia com a comercialização de apenas 50 MWh. A preço médio de R$ 83,50, o volume total negociado foi de R$ 4.175,00. Durante o pregão desta segunda-feira, dia 28.01, três ofertas para venda foram feitas, num total de 450 MWh. Os preços variaram de R$ 83,50 a R$ 84,50. Para compra, apenas uma oferta de 50 MWh foi feita, a preço de R$ 90,00. (Canal Energia - 28.01.2002)

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3- Leilão da Fiemg comercializa 10 MWh a R$ 36

O leilão de energia excedente administrado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) começou a semana com a venda de 10 MWh ao preço médio de R$ 36 o MWh. O sistema de negociações é voltado para consumidores instalados na área de concessão da Cemig. Os lotes comercializados pelo pregão da Fiemg devem ter, no mínimo, 1 MWh. Podem participar do leilão os grandes consumidores de energia - com demanda superior a 2,5 MW - ou as empresas menores, que optam pelos contratos bilaterais para adquirir o insumo a ser usado durante o racionameto. (Gazeta Mercantil - 28.01.2002)

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financiamento

1- Dólar tem alta de 0,66% e vale R$ 2,425

Aos poucos, os investidores voltam a recompor suas posições em dólar. A resistência da cotação da moeda norte-americana acima de R$ 2,30 nos últimos dias já leva grandes bancos e empresas a comprar mais dólares. A procura fez o preço subir 0,66%, no dia 28.01, para R$ 2,425, na venda. Operadores consideram a possibilidade de os bancos estarem comprando dólares em transações de "day trade" (compra e venda no mesmo dia) para tentar direcionar a formação da Ptax (média das cotações apurada pelo Banco Central). A Ptax obtida na quinta-feira, dia 31.01, será utilizada para liquidar o contrato de dólar futuro de fevereiro, na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Como o BC está atento às instituições que tentam alterar a formação da Ptax, muitos bancos podem tentar iniciar a distorção da taxa vários dias antes do final do mês. No final do pregão, a Ptax ficou em R$ 2,4228, alta de 0,76%. Na BM&F, os contratos de dólar com liquidação financeira em fevereiro e março subiram 1,03% para R$ 2,429 e R$ 2,459, respectivamente. Desde o início do mês, o preço da moeda subiu 4,7%. (Gazeta Mercantil - 29.01.2002)

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2- Projeções para juros fecharam próximas à estabilidade

No dia 28.01, as projeções para as taxas de juros fecharam próximas à estabilidade e alguns contratos tiveram leve alta. Entre os contratos mais negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o de fevereiro passou de 19,05% para 19,03% ao ano. A taxa de abril foi de 19,05% para 19,06% ao ano. O contrato de julho subiu de 19,18% para 19,26% ao ano. O contrato a termo de DI, que vence em janeiro de 2003, subiu de 19,85% para 19,98%. (Gazeta Mercantil - 29.01.2002)

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3- Tesouro emite título indexado ao IPCA

O Tesouro Nacional fará a primeira emissão de títulos públicos corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado no sistema de metas de inflação, até abril de 2002. O novo título, a NTN-B (Nota do Tesouro Nacional série B), foi criado em 2001 e até agora não havia sido lançado. Nessa primeira emissão, as NTN-B serão usadas em uma operação de troca de papéis com a Petrobras. Depois, a intenção do Tesouro é oferecer as NTN-B nos leilões semanais de títulos públicos. Os papéis vão garantir a variação da inflação no período mais juros. Em 2001, o IPCA ficou em 7,67% e para 2002 a meta de inflação é de 3,5% com a variação de dois pontos percentuais. O Tesouro consultou os investidores sobre o interesse em comprar os papéis. A demanda ainda é pequena e os títulos podem ficar restritos aos fundos de pensão. (Gazeta Mercantil - 29.01.2002)

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gás e termoelétricas

1- Inclusão da Termoalagoas no PPT aproxima Rolls Royce e Ceal

A inclusão da Termoalagoas no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), deixa para trás um processo cheio de indefinições e polêmica. O grande empreendimento de US$ 160 mi, com capacidade para gerar 150 MW de energia, começa a ganhar corpo com a publicação no Diário Oficial da União e com o comprometimento da Companhia Energética de Alagoas (Ceal) em assinar o contrato de compra de energia para os próximos 20 anos. Este último ponto era considerado pela empresa líder do consórcio, a Rolls Royce Power Venture, como o principal entrave para a concretização do projeto. A antiga gestão da Ceal não chegava a um acordo em relação ao preço proposto no contrato e a líder do consórcio chegou a fazer propostas para outras distribuidoras, como a GCS Guaraniana. Mas o atual presidente, Nenoí Pinto, acenou positivamente e já começou a negociar os termos do contrato com a empresa britânica. (Gazeta Mercantil - NE - 29.01.2002)

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2- EDF contratará US$ 122 mi para térmica de Paracambi

A inclusão da Usina Térmica de Paracambi, da EDF, no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT) pela Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE), no dia 15.01, garantirá aos fornecedores brasileiros de equipamentos e serviços contratos no valor de US$ 122 mi e ainda a certeza de que o projeto sairá do papel, segundo o responsável pelos projetos térmicos do grupo francês, Antônio Rocha. Pelas regras da GCE, os investidores beneficiados pelo PPT recebem o financiamento do BNDES sobre todos os contratos nacionais. "Por isso, o interesse da empresa em adquirir o maior número de produtos no Brasil", explica Rocha. A estimativa é de que 35% do projeto de US$ 350 mi sejam comprados no País a partir de 2002, sendo cerca de US$ 20 mi gastos com máquinas. A maior parte dos contratos será firmada com fornecedores de serviços, porque, de acordo com a EDF, a maioria dos equipamentos usados nas térmicas não é fabricada no Brasil, caso das turbinas. (Gazeta Mercantil - RJ - 29.01.2002)

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internacional

1- AES terá informações privilegiadas e dinheiro da dívida do Equador com a Emelec

A firma norte-americana AES obteve dois benefícios em troca do compromisso de comprar 49% das ações da equatoriana Emelec: informação confiável sobre o negócio e a possibilidade de receber ingressos no cruzamento de contas entre a elétrica e o Estado equatoriano. Hans Collin, analista do setor, precisou que ainda que as ações dêem à AES o direito sobre os ativos, as favorecem no caso de um saldo a favor da elétrica, no intercâmbio de contas entre ela e o Estado, já que existem dívidas antigas entre ambos. A Emelec deve ao Estado pelo fornecimento de combustível e pelas tarifas elétricas, enquanto este deve a firma uma parte dos 9% de rentabilidade garantida, contemplados no contrato original. Até agora não existe acordo a respeito dos valores que cada uma das partes contabiliza a seu favor. Além disso à AES tem a seu favor a informação em primeira mão com a administração do fundo de fidelidade The Progreso Trust, dono das ações e dos ativos da empresa. (El Negocio-29.01.2002)

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2- Sempra obtém autorização para construir gasoduto para gás boliviano nos EUA

A Sempra Energy, que avança na possibilidade de concretizar um convênio com a Bolívia para exportar gás natural aos Estados Unidos, obteve a autorização para a construção de um gasoduto que unirá a costa oeste dos EUA com a Baixa Califórnia, no México, que servirá para a distribuição de gás boliviano em ambos os países. O consórcio boliviano Pacific LNG firmou no ano passado um memorando de entendimento com a Sempra, segundo em qual em junho próximo deverá se concretizar um convênio para exportar 22 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia aos EUA e 12 milhões ao México por um período de 20 anos a partir de 2006. O gás boliviano será liqüefeito em uma planta a ser instalada pelo Pacific LNG em um porto do Pacífico em entregue em um terminal que será construído conjuntamente pela Sempra e pela CMS Energy na costa da Baixa Califórnia. Há alguns dias, a FERC aprovou a construção em território norte-americano de um ramo de 129 km do gasoduto, que se estenderá 346 km do Arizona à Baixa Califórnia. (Los Tiempos-29.01.2002)

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3- Andersen diz que cometeu erros de juízo ao destruir documentos da auditoria na Enron

A empresa auditora Arthur Andersen admite haver cometido sérios erros de juízo ao destruir documentos relacionados com a energético Enron, cujas contas revisava e nas quais deixou de descobrir diversas irregularidades. A firma diz que tornará públicos os nomes dos responsáveis. O principal executivo da Andersen, Joseph Berardino, explicou em um comunicado que, apesar dos erros, os 85.000 trabalhadores honestos da Andersen não tem culpa na destruição dos documentos. " Gente de nossa firma cometeu sérios erros de juízo ao destruir documentos. O que se fez não tem nada a ver com os valores dessa firma. Agimos mal, não há outra palavra", disse Berardino em um comunicado. O presidente da companhia disse que a Andersen não tolerará ações similares no futuro e que se determinará quem são os responsáveis pela destruição dos documentos. Ademais, Berardino disse que a Andersen cooperará com qualquer investigação futura sobre a Enron. (El Mundo-29.01.2002)

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4- Andersen perde credibilidade e negócios com o colapso da Enron

Clientes atuais e em potencial da Arthur Andersen estão fazendo perguntas duras sobre o papel da firma no colapso da Enron e ela está perdendo negócios como um resultado, disse ontem o presidente da firma, Joseph Berardino. Ele ressaltou, porém, que o apoio geral por meio dos seus maiores clientes continua alto e que a firma não tem nenhuma necessidade ou desejo de considerar a fusão com um rival como possível caminho para fugir dos seus problemas. Um dos clientes potenciais que demonstrou preocupações é a cidade de Nova York, que está cogitando desqualificar a Andersen da lista de firmas de contabilidade aprovadas para serem usadas por agências da cidade. Nenhuma delas tem contrato com a Andersen no momento. Nova York é, no entanto, a primeira cidade no país a considerar a desqualificação da Andersen. (New York Times-29.01.2002)

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5- Bush mantém e justifica recusa em revelar ao congresso conteúdo de encontros com executivos da Enron

O presidente norte-americano George W. Bush defendeu ontem sua recusa de passar ao congresso informação sobre contatos entre a Enron e a força-tarefa de energia do governo, dizendo que o pedido era uma violação na habilidade do Executivo de conduzir negócios. " Não vamos deixar nossa habilidade de discutir questões entre nós mesmos ser erodida, pois isso não é importante apenas para nós, e sim para todas as gerações futuras" , disse o presidente numa sessão com repórteres ontem à tarde. Os comentários do presidente, que foram similares a outros feitos no fim-de-semana pelo vice-presidente Dick Cheney, tornam um confronto entre o Escritório de Contabilidade Geral do Congresso e o governo dos EUA inevitável. O escritório quer os registros da Casa Branca sobre a série de encontros na última primavera entre a força-tarefa do vice-presidente e executivos da Enron e de outras companhias do setor energético. (New York Times-29.01.2002)

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6- Surgem acusações de looby da Enron para mudar política energética britânica

A Enron montou uma feroz operação de lobby para persuadir ministros britânicos a abandonar suas restrições contra a construção de usinas elétricas movidas a gás. A Enron teve seis encontros com ministros antes de eles anunciarem uma suavização das restrições em abril de 2000. O partido do Trabalho do Reino Unido confirmou na segunda que a Enron Europe fez contribuições financeiras da ordem de US$ 51.000 entre 1997 e 2000. O partido conservador chamou inquéritos para apurar as alegações do " dinheiro para acesso". Eles pediram investigações a Richard Wislon, secretário de gabinete e do Comitê de Padrões da Vida Pública. Um porta-voz do ministro Tony Blair rechaçou acusações de impropriedade e disse que a política energética do governo britânico não foi influenciada pelo lobby da Enron, e sim por aquilo que era melhor para o mercado. No entanto, o porta-voz revelou a existência de ao menos seis encontros entre executivos da Enron, como Kenneth Lay, e ministros do governo Blair. (Financial Times-29.01.2002)

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7- Braço australiano da Enron será liquidado pela Sims Lockwood

O braço australiano da Enron será posto em liquidação, disse ontem a administradora voluntário da companhia, Sims Lockwood. A decisão de se desfazer da Enron Australia Finance foi tomada numa reunião de credores em Sidney. Tony Sims, da Sims Lockwood, disse ontem que colocar a companhia em liquidação possibilitaria que sua agenda de derivados de eletricidade fosse finalizada rapidamente, assegurando que os credores participarão da distribuição em menos tempo, ao invés de terem que esperar muitos anos para que os contratos se cristalizassem. Acordos foram alcançados com 12 dos 37 clientes da Enron para rescindir os negócios com a firma. Um porta-voz da Sims Lockwood disse que houve desacordos consideráveis entre vários dos clientes sobre como acessar o valor de contratos não cumpridos e a questão pode acabar sendo decidida na justiça. (Platts-29.01.2002)

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8- Elf pode se juntar a outra empresa para fazer proposta conjunta pela Dabhol

A TotalFinalElf está considerando se unir a outra firma para apresentar uma proposta pela Dabhol da Índia, propriedade da Enron, disse ontem o executivo baseado naquele país Jean Claude Breton. Um consórcio de credores da Dabhol, liderado pelo Banco Industrial da Índia, licitou ofertas para a venda da usina de 2.814 MW da Dabhol em Maharashtra e de um terminal de 5 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano em Guiarat. A construção da segunda fase de ambas as obras está quase finalizada. O prazo final para ofertas é dia 14 de março. Breton disse que teria sido melhor se os credores tivessem buscado propostas separadas para a usina e o terminal de gás. Além da Elf, a Gaz de France, a Shell e as indianas Tata Power, BSES e Gas Authority também mostraram interesses em comprar a Dabhol. Os interessados têm que fazer um depósito não-retornável de US$ 100.000 e assinar um acordo de confidencialidade. A Enron possui 65% da Dabhol. (Platts-29.01.2002)

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9- Governo espanhol abonará companhias elétricas por moratória nuclear

O governo espanhol abonará este ano US$ 414 mi às companhias elétricas sob a forma de anualidade pelos projetos de centrais nucleares paralisados pela moratória nuclear, segundo uma resolução da Direção Geral de Política Energética e de Minas. Este pagamento será abonado à Iberdrola, à Unión Fenosa e à Endesa e se repartirá entre as cintaris de Lemóniz, Valdecaballeros e Trillo II. Por outro lado, o presidente da Comissão Nacional de Energia, Pedro Meroño, assegurou ontem que o órgão analisará, ao menos a cada dois meses, o grau de cumprimento dos investimentos previstos no informe sobre a demanda de eletricidade e gás e sua cobertura, no qual se baseará o governo para planejar as necessidades energéticas do país na próxima década. (El País-29.01.2002)

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10- Resultados preliminares da Enel em 2001 correspondem às expectativas

O grupo de energia italiano Enel disse que seus resultados preliminares para 2001 mostraram um aumento de 3% nos ganhos brutos, em linha com as expectativas e gerados parcialmente por sua unidade eólica. O outrora monopolista do setor disse que os ganhos antes do desconto de juros, taxas, depreciação e amortização foram de US$ 7.3 bi. Os primeiros ingressos de 2001 estiveram acima de US$ 24.75 bi, acima das expectativas e 7% superiores aos de 2000. Analistas esperavam que a Enel registrasse lucros de US$ 7.35 bi e ingressos de US$ 23.86 bi. A Enel comparou os números de 2001 com números pro forma de 2000 porque os números de 2001 incluíram pela primeira vez a unidade eólica e os ingressos pela venda da geradora Elettrogen. A Enel acrescentou que o seu débito primário de rede no fim de 2001 se localizava na casa de US$ 18.99 bi. (Financial Times-29.01.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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