1- Aneel pretende licitar 16 hidrelétricas e 56 térmicas
em 2002 |
Uma das iniciativas
da Aneel para reavitalizar o setor elétrico é licitar em 2002
as concessões para a construção de 16 hidrelétricas, que representarão
um reforço de 4,58 mil MW à capacidade de geração de energia.
O investimento será de R$ 6,8 bi. O primeiro edital do leilão
deve ser lançado em abril deste ano. Para 2003, a Aneel prevê
o leilão de outras 25 concessões de hidrelétricas. Outra providência
é a concessão para construção, operação e manutenção de instalações
de transmissão da rede elétrica no Nordeste. Serão três linhas
de transmissão com investimentos previstos de R$ 252 mi, beneficiando
consumidores de Pernambuco, Alagoas e Paraíba. Segundo especialistas,
só em 2004 a situação deve se normalizar quando os investimentos
no setor devem estar maturados. Todas as linhas de transmissão
já licitadas pela Aneel deverão estar em operação. A Aneel pretende
investir também na geração termelétrica pelo aproveitamento do
gás natural, em locais mais próximos dos grandes centros consumidores.
Dentro do Programa Prioritário de Termelétricas, do Ministério
de Minas e Energia, está prevista a instalação de 56 novas usinas
até 2003. Quinze delas deverão funcionar até o final deste ano
e representarão um acréscimo de 1.080 MW. (O Povo - 28.01.2002)
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2- Lerner confirma suspensão na privatização da Copel |
O processo de privatização da Copel foi cancelado. A decisão,
foi anunciada oficialmente pelo governador Jaime Lerner na última
sexta-feira, dia 25.01.2002. Entre os motivos alegados para desistência
estão as "mudanças nas regras da política energética nacional".
De acordo com o comunicado, a principal "mudança" foi o recuo
na decisão do governo federal em abrir plenamente o mercado energético
para empresas privadas a partir de 2003. O governo do Paraná usava
essa determinação, entre outras, para defender a privatização.
A alegação era de que a total desregulamentação do setor em 2003
restringiria a capacidade de competição da Copel frente as companhias
privadas. "Agora, sem a ameaça da competição privada, a Copel
poderá continuar trabalhando e produzindo energia para o Paraná
e para o Brasil", argumentou. De acordo com o governador, influenciaram
também na decisão as mudanças no cenário econômico internacional,
a situação na Argentina e ainda as indefinições nas regras do
setor energético brasileiro. (Gazeta Mercantil - 28.01.2002)
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3- Gros volta defender regras claras para setor elétrico |
A definição do preço do gás natural no mercado brasileiro, seu
transporte e a quem será vendida esta energia voltaram a ser defendidos
pelo presidente da Petrobras, Francisco Gros. Ele acrescentou
ser fundamental ter regras claras para os setor elétrico, bem
como o crescimento da participação do gás natural na matriz energética
do Brasil. Gros comentou sobre o programa de investimentos em
termelétricas da estatal, que prevê recursos de US$ 1 bi em 21
usinas a gás até o final de 2005 - o que representaria um acréscimo
de mais de 8,3 mil MW na matriz energética brasileira, ou seja,
cerca de 20% do consumo atual de energia no País. "É fundamental
revitalizar o modelo energético. Estamos comprometidos com o setor,
porém regras claras são necessárias", reforçou, acrescentando
que também é importante definir o subsídio ao transporte de gás.
(Gazeta Mercantil - 25.01.2002)
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1- Reservatórios do Sudeste chegam a 44,86% |
Os reservatórios das principais hidrelétricas do Sudeste e do
Centro-Oeste alcançaram no dia 24.01 a marca de 44,86%. O percentual
indica a recomposição dos lagos, diante de sua capacidade para
armazenar energia. A medição é feita diariamente pelo Operador
Nacional do Sistema (ONS). Em apenas um dia, o nível subiu 0,34%.
Já em relação ao início do mês de janeiro, a melhora foi de 12,59%.
Já no Nordeste, o patamar verificado, no dia 24.01, para os reservatórios
chegou a 34,82%, o que permite à região ganhar uma folga em relação
ao nível mínimo previsto pelo governo federal para a superação
do racionamento. A melhora em relação ao dia anterior foi de 0,75%
e, em relação ao início do mês, já soma 20,72%. (Gazeta Mercantil
- 25.01.2002)
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2- ONS prevê maior uso de térmicas |
As novas regras para a revitalização do mercado de energia irão
aumentar a participação da geração das usinas térmicas no sistema
elétrico. Pelos novos critérios, o ONS deverá intensificar o uso
da geração térmica de energia de forma a garantir um nível seguro
de água nos reservatórios. Além disso, o planejamento do ONS para
evitar falta de energia levará em conta um período de dois anos
e não apenas um, como é hoje. A decisão foi anunciada pela GCE,
no dia 25.01, e faz parte do grupo de 18 medidas que serão adotadas
pelo governo para revitalizar o setor elétrico. A proposta de
intensificar o uso das térmicas, a partir de um novo modelo tarifário,
já entra em vigor no dia 28.01. A fórmula criada pelo governo
para calcular o preço da energia incentiva o uso da energia térmica,
mas encarece o custo da geração de energia final. A vantagem,
segundo o governo, é a garantia do abastecimento em épocas de
crise na base energética hidrelétrica que responde por 93% da
energia gerada no País. (Gazeta Mercantil - 28.01.2002)
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3- CEB vai informar meta por carta |
A Companhia Energética de Brasília vai enviar por carta aos consumidores
residenciais, comerciais e industriais do Distrito Federal, a
partir da próxima terça-feira, as novas metas de consumo de energia
para o mês de fevereiro. Segundo o diretor de Comercialização
da CEB, Maurício de Nassau, todos os clientes da companhia serão
beneficiados com as medidas anunciadas na última quinta-feira
pelo governo federal. Em fevereiro, os consumidores residenciais
e comerciais poderão consumir o equivalente a 7,5% a mais de energia
do que neste mês. Para saber em quanto ficará a nova meta de consumo,
basta multiplicar a meta atual por 1,075. As indústrias poderão
consumir até 90% da meta. Ou seja, quem economiza 15%, terá de
multiplicar a meta atual por 1,06. Os que economizam 17,5% devem
multiplicar por 1,09. Os que economizam 20% devem multiplicar
por 1,125. E, as indústrias que economizam 25% devem multiplicar
a meta por 1,2. (Correio Braziliense - 28.01.2002)
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4- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Distribuidoras de energia cresceram 4,21% em 2001
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Um estudo da consultoria Economatica, que analisa 230 empresas
brasileiras de capital aberto, revelou que as distribuidoras e
geradoras de energia elétrica registraram um crescimento de 4,21%
em seus faturamentos. Nos nove primeiros meses de 2001, as distribuidoras
de energia arrecadaram R$ 1,2 bi, mesmo com as medidas que restringiam
o uso de energia. (Diário do Grande ABC - 27.01.2002)
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2- Coelce aumenta geração eólica em 16% em 2002 |
A Companhia Energética do Ceará (Coelce) já aumentou seu potencial
de geração de energia eólica em 16% em 2002, graças à reinauguração
do Parque de Mucuripe, com potência instalada de 2,4 MW. A usina,
que estava desativada há dois anos, foi repotencializada e passou
a produzir o dobro da energia de antes. A troca dos equipamentos
foi feita em parceria com a fabricante Wobben Windopower e custou
aproximadamente R$ 5 mi. Além do Parque de Mucuripe, a Coelce
ainda recebe energia eólica produzida pela usina de Taíba (no
município de São Gonçalo do Amarante) e pela de Prainha (no município
de Aquiraz). Juntas, as três geradoras abastecem 1% do consumo
total da área de concessão da Coelce. (Gazeta Mercantil - 28.01.2002)
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3- Crise impulsiona fontes alternativas de geração |
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), distribuidora que
atende parte do interior de São Paulo, pretende obter, já no próximo
ano, 7% da energia elétrica que distribui a partir de fontes alternativas,
principalmente o bagaço de cana. A Wobben Windpower , fabricante
de equipamentos para usinas eólicas com sede em Sorocaba (SP),
vai inaugurar, ainda em 2002, a sua segunda fábrica em Pecém (CE).
A Gerasul , do Sul do País, que obtém a quase totalidade da energia
que produz a partir da água, incluiu a co-geração na relação de
seus principais negócios. As fontes, neste caso, serão o gás natural,
bagaço de cana e, até, resíduo de madeira. "Estamos com mais de
dez projetos em estudo", diz Manoel Zaroni, presidente da geradora.
Ele destaca que as fontes alternativas são uma saída estratégica
para consumidores industriais de grande e médio porte, diante
da expectativa de preços crescentes de energia elétrica. Essas
iniciativas refletem o impulso que negócios com fontes alternativas
ganharam a partir da crise na oferta de eletricidade. (Gazeta
Mercantil - 28.01.2002)
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4- Machadinho entra em operação 20 meses antes do prazo
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A Usina Hidrelétrica Machadinho, localizada no Rio Pelotas, na
divisa dos Estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, deve
iniciar a geração comercial de energia no dia 31.01, antecipando
em 20 meses a conclusão do cronograma de concessão da Aneel. A
usina foi ativada pela primeira vez no dia 20 de janeiro (domingo)
durante teste de sincronismo entre o primeiro gerador e o sistema
interligado de energia. A usina de Machadinho está equipada com
três turbinas e tem capacidade para gerar 1.400 MW a partir de
julho de 2001. (Energia Brasil - 25.01.2002)
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5- Licitações recorde no setor elétrico fazem fabricantes
de material elétrico preverem grandes lucros para 2002 |
Os fabricantes de equipamentos elétricos esperam dobrar em 2002
o volume de encomendas do ano passado, com o aquecimento do mercado
provocado pelo número recorde de licitações da Anee) em 2001.
Ao todo, foram leiloadas 18 concessões para hidrelétricas com
demanda total de R$ 8,4 bi em investimentos, além de 1,5 mil km
de linhas de transmissão, que exigirão R$ 618 mi para a sua construção.
A Voith Siemens, fruto de uma associação entre as duas empresas
para a fabricação de geradores hidrelétricos, diz que os contratos
já assinados e em negociação são suficientes para um incremento
de 100% sobre as cifras de 2001. O diretor executivo da empresa,
Sérgio Parada, explica que há quinze dias foram fechadas as parcerias
para a construção das turbinas das hidrelétricas de São Salvador,
da Tractebel e de Irapé, da Cemig. A empresa negocia ainda outros
seis contratos, todos de usinas leiloadas pela Aneel: Peixe Angical,
dos grupos Rede e EDP; Corumbá IV, arrematado por um consórcio
de investidores; Serra do Facão, adquirido por um consórcio de
grandes consumidores; Pedra do Cavalo, da Votorantim Cimentos;
e ainda as usinas de Capim Branco e Ceran, da CPFL Geração. O
aumento na produção deve forçar a companhia a aumentar o quadro
de funcionários, depois de dois anos de pequenas reduções, segundo
Parada. Ele afirma que o índice de crescimento em 2002 será mais
alto porque muitos projetos que deveriam ter sido encomendados
em 2001 foram postergados. "As vendas do ano passado ficaram 20%
abaixo do que prevíamos, porque muitas licenças ambientais não
saíram e atrasaram o início dos projetos". (Valor Econômico-28.01.2002)
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6- Linhões que oferecem baixa remuneração ficam sem
interessados |
As encomendas de equipamentos de transmissão poderiam ser ainda
maiores, não fossem os problemas que impedem a instalação de novas
linhas. O transporte de energia é considerado hoje o principal
gargalo da cadeia elétrica. Os fabricantes apostam nas mudanças
nas regras de remuneração da transmissão, que estão sendo reformuladas
pelo governo, como um novo fator de aquecimento do mercado. Nenhum
leilão de transmissão da Aneel foi 100% bem sucedido. Linhas consideradas
de baixa remuneração em relação ao investimento ficaram sem interessados.
Entre elas Xingó (AL), Angelim (PE), Campina Grande (PB); Vila
do Conde (PA) a Santa Maria (PA); e Ouro Preto (MG) à Vitória,
fundamental para o Espírito Santo. (Valor Econômico-28.01.2002)
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7- Linhas arrematadas não saem do papel |
Algumas linhas de transmissão que chegaram a ser arrematadas não
saíram do papel. Como a interligação entre Itumbiara (GO) e Marimbondo
(MG), adquirida pela Contren; e o linhão Norte-Sul II, uma das
principais do país, com origem no Maranhão e término do Distrito
Federal ( totalizando 1.278 km ), arrematado pelo consórcio Novatrans.
Por extrapolar o prazo de início das obras, a Contren, controlada
pela Pem Engenharia, perdeu a concessão da linha no dia 14 de
janeiro. Segundo explicação da empresa, ela não conseguiu concluir
negociação de financiamento no exterior para fazer frente ao investimento
de R$ 103 milhões. A Novatrans, formada pela Camargo Corrêa e
Civilia Engenharia, ainda não perdeu a concessão, adquirida em
agosto de 2000. Mas não começou as obras, que devem ficar prontas
neste ano. (Valor Econômico-28.01.2002)
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8- Siemens espera aumentar faturamento em 40% em 2002
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A Siemens, que constrói equipamentos para a transmissão e a distribuição
elétrica e, na área de geração, turbinas para termelétricas, espera
aumentar em 40% o seu faturamento em 2002. O diretor de energia
da empresa, Leandro Limp, diz que o grosso das encomendas será
de equipamentos para a transmissão. Na distribuição, ao contrário,
houve uma pequena redução no volume de pedidos devido ao racionamento.
Um transformador de força - equipamento utilizado para reduzir
ou aumentar a tensão elétrica na transmissão - chega a pesar mais
que um boeing e custa entre US$ 1 e US$ 6 mi. Limp afirma que
o o aumento nas vendas não foi maior porque alguns dos projetos
de transmissão leiloados não foram concretizados, como a linha
Itumbiara-Marimbondo e a interligação Norte-Sul II - para os dois
projetos a Siemens havia fechado contrato de fornecimento. "A
revisão da estrutura tarifária de transmissão, que o governo planeja,
deve incentivar novos projetos de linhas". Equipamentos para as
termelétricas, como turbinas, também responderão pelo aumento
da participação do setor de energia no faturamento global da Siemens.
O segmento passou de 20% para 35% do faturamento em dois anos.
(Valor Econômico-28.01.2002)
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9- Fiemt, Eletronorte e Sincremat assinam convênio
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Convênio a ser assinado no dia 28.01, na sede da Federação das
Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), objetiva implantar
um Centro de Capacitação de Montador de Linha de Transmissão e
Subestação de Extra Alta Tensão. Inédito no país, o empreendimento
é uma iniciativa a ser desenvolvida em parceria entre a Fiemt,
a Eletronorte e o Sindicato dos Construtores de Redes Elétricas
do Estado de Mato Grosso (Sincremat). Para o presidente do Sincremat,
José Antônio de Mesquita, o centro objetiva atender a urgente
necessidade de mão-de-obra especializada determinada pelo reaquecimento
do setor elétrico. O Centro será implantado no Distrito Industrial
de Cuiabá. O Senai ficará responsável pela execução dos cursos.
Conforme os termos do convênio, caberá à Eletronorte fornecer,
por meio de comodato, torres, peças, assistência técnica e instrutores,
enquanto que o Sincremat fornecerá ferramentas e equipamentos
necessários ao treinamento. Com duração de cinco anos, o convênio
possibilitará formar, nesse período, em torno de mil profissionais.
(Diário de Cuiabá - 28.01.2002)
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10- CEEE começa a operar Subestação Pelotas 3 |
A CEEE começou a operar ontem a Subestação Pelotas 3, empreendimento
que integra o Plano de Obras Emergenciais do Estado. A obra duplicou
a capacidade de atendimento aos consumidores de Pelotas, Canguçu,
Piratini, Turuçu, Arroio Grande, Jaguarão, Pedro Osório, Cerrito,
Herval, Capão do Leão, Morro Redondo e Arroio do Padre. A nova
unidade de energia beneficiará também Rio Grande e São José do
Norte. Na subestação, de R$ 11,8 mi, foram instalados dois transformadores
com potência de 166 megavolts-Ampère. Até dia 3, os técnicos estarão
executando os serviços de reforço nas redes de energia. Segundo
o presidente da CEEE, Vicente Rauber, a subestação é fundamental
para que a empresa possa melhorar a qualidade dos serviços oferecidos
à Metade Sul. (Correio do Povo-28.01.2002)
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1- Câmara muda cálculo de preços no atacado |
A Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE) alterou na sexta-feira,
dia 25.01.2002, a fórmula de cálculo do preço da energia no mercado
atacadista. A resolução 109 estabelece diretrizes para cálculo
do Custo Marginal de Operação (CMO), adota um mecanismo de aversão
ao risco de racionamento através da adoção de uma curva de segurança,
e aumenta a otimização do despacho de energia gerada por térmicas.
A resolução também fixa para 2002 o teto de R$ 350 por MWh para
o preço da energia no atacado. Com essa alteração do modelo haverá
na prática uma redução do preço da energia comercializada no mercado
atacadista desde sábado. Na prática, a medida ajuda as distribuidoras
que estão tendo que ir a esse mercado para atender seus clientes.
(Valor - 28.01.2002)
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2- Teto do MAE recua com período de chuvas |
Os preços da energia térmica no mercado livre serão mais baixos
a partir de 28.01.2002. No Sudeste e Centro-Oeste, o teto de referência
para a comercialização no Mercado Atacadista de Energia (MAE)
baixou de R$ 336 para R$ 140. No Nordeste, de R$ 554 para R$ 330.
Nas demais regiões ainda não houve mudanças. A alteração é explicada,
em parte, pelas chuvas, que diminuíram a necessidade de energia
térmica. Segundo o governo, a queda de preços não afetará os investimentos
na construção de térmicas, uma vez que se decidiu também aumentar
o volume de energia gerada das térmicas para o sistema, por meio
da resolução de número 109 divulgada no dia 28.01. (Gazeta Mercantil
- 28.01.2002)
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3- CPFL assina novos contratos com co-geradores |
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) assinou em 2002 contrato
com a Usina da Pedra, localizada no município de Serrana (SP),
que fornecerá excedente de 18 MW à distribuidora. Com isso, a
empresa tenta ampliar o abastecimento de energia por meio de fontes
alternativas. O foco da empresa é a Região Nordeste do Estado
de São Paulo, especificamente o setor sucroalcooleiro instalado
próximo a Ribeirão Preto. Para fevereiro, a empresa ainda prevê
a assinatura de novos contratos, que possibilitarão o acréscimo
de 155 mil MWh. A partir disso, a CPFL deve se aproximar da meta
de 800 mil MWh de excedentes em 2002, o que equivale a 4% do consumo
na sua área de concessão. Em 2003, o objetivo é alcançar 7% do
abastecimento a partir de fontes alternativas, com ênfase na co-geração
de usinas de álcool e açúcar. (Gazeta Mercantil - 25.01.2002)
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4- CBEE comprará energia da Macaé Merchant até que
o MBE comece a operar |
A Macaé Merchant foi inaugurada com capacidade de 350 MW, mas
deverá atingir até junho a capacidade máxima, que é de 870 MW.
Assim como a termelétrica Eletrobolt, inaugurada em Seropédica,
no segundo semestre do ano passado, a Macaé Merchant, da americana
El Paso, teve problemas para comercializar a energia, por causa
do fracasso das operações do MAE, ambiente onde essas usinas deveriam
negociar a energia produzida. O vice-presidente da El Paso, Eduardo
Karrer, explicou que, atualmente, o funcionamento da usina está
interrompido para execução de alguns serviços das obras de ampliação,
mas que em duas semanas começará a operar com 300 MW. Segundo
o executivo, a CBEE - criada pelo Governo para resolver o problemas
das termelétricas que estavam sem ter como vender energia - comprará
a energia até que o Mercado Brasileiro de Energia (MBE) - órgão
que substituirá o MAE - comece a operar. Até o final de fevereiro,
Karrer afirma que a Macaé já terá capacidade de geração de 700
MW. Para o projeto da El Passo em Paracambi, Karrer conta que,
em fevereiro, a empresa participará de audiência pública e até
o final do mês que vem deverá obter a licença para iniciar a obra.(Jornal
do Commercio-28.01.2002)
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1- Dólar fecha em alta de 0,50%, a R$ 2,409, na venda |
No dia 25.01, o mercado financeiro paulista - principal centro
dos negócios - ficou fechado para comemorar os 448 anos da cidade
de São Paulo. A cotação do dólar fechou em alta de 0,50%, a R$
2,409, na venda. As poucas transações foram de compra de moeda,
segundo operadores. Durante o dia, o preço do dólar oscilou 0,67%
entre a maior taxa (R$ 2,415) e o menor preço (R$ 2,399). A Ptax,
média das cotações, ficou em R$ 2,4046, alta de 0,27%. No Sisbex,
sistema eletrônico de negociação da Bolsa do Rio, as transações
com dólar comercial também ficaram restritas. Foram realizados
24 negócios, girando R$ 57 mi. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)
Índice
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2- Reservas internacionais caíram US$ 196 mi |
As reservas internacionais brasileiras somavam US$ 36,189 bi na
sexta-feira, dia 25.01, com recuo de US$ 196 mi em relação aos
US$ 36,385 bilhões do dia anterior, 24.01. As informações foram
divulgadas pelo Banco Central, que realiza o cálculo com base
no conceito de liquidez internacional. Segundo a assessoria de
imprensa do BC, além da variação entre as moedas que compõem as
reservas, o recuo deve-se ao pagamento de bônus no valor de US$
84 mi, e aos ajustes nos preços dos títulos mantidos em carteira
pela autoridade monetária, no valor de US$ 44 milhões. (Valor
Online - 28.01.2002)
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3- Investidor acompanha nesta semana os índices de
inflação |
O volume de negócios no mercado financeiro deve voltar à normalidade
nesta semana, depois de dois feriados que diminuíram as transações
na semana passada. Os investidores vão estar atentos à divulgação
de índices de inflação apurados em janeiro, que podem dar sinais
sobre a política monetária e sobre a queda dos juros básicos,
que estão em 19% ao ano há seis meses. Na terça-feira, dia 29.01,
sairá o resultado da inflação nos 15 primeiros dias do mês, o
IPCA-15. O índice é apurado pelo IBGE e a taxa no final do mês
serve de parâmetro para a meta de inflação estipulada pelo Banco
Central (BC). No dia 29.01, também será divulgada a terceira prévia
da inflação na cidade de São Paulo, o Índice de Preços ao Consumidor
(IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Estatísticas
(Fipe). A safra de índices de inflação prossegue na quarta-feira,
dia 30.01, quando sai o resultado do IGP-M de janeiro. Também
no dia 30.01, o Fed (banco central dos Estados Unidos) define
a trajetória dos juros do país, que estão em 1,75% ao ano. A expectativa
é de que a taxa permaneça inalterada. (Gazeta Mercantil - 28.02.2002)
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1- Governo divulga resolução com critérios de operação
e despacho de termoelétricidade |
As térmicas vão passar a gerar mais energia para o sistema elétrico.
O governo divulgou, no dia 25.10, resolução que determina critérios
para operação e despacho de geração termelétrica, realizados pelo
Operador Nacional de Energia Elétrica (ONS). Pelas regras, o ONS
deverá acionar geração térmica para manter sempre um nível mínimo
de água nos reservatórios por um período de dois anos, determinado
pela "curva de segurança bienal". Questionado sobre o preço final
e a viabilidade de compra contínua de uma energia mais cara, o
secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda José
Guilherme de Almeida faz um balanço de dois cenários distintos.
"Temos que escolher entre ter preços mais baixos por um ano para
depois enfrentar racionamento ou ter preços pouco mais altos para
evitá-lo", disse. (Gazeta Mercantil - 28.01.2002)
Índice
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2- Governo inclui mais duas térmicas no PPT |
As usinas térmicas Termoalagoas e Paraíba, localizadas nos estados
de Alagoas e Paraíba, respectivamente, foram incluídas, no dia
25.01.2002, no Programa Prioritário de Térmicas (PPT) do Governo
Federal. A medida foi adotada pela GCE por meio da Resolução 105,
publicada no Diário Oficial da União. As duas usinas possuem capacidade
de 150 MW cada e deverão comprovar, até o dia 31 de março, junto
ao Ministério de Minas e Energia que atenderam os requisitos necessários
para terem direito às prerrogativas do PPT. (Gazeta Mercantil
- 25.01.2002)
Índice
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3- Nova resolução da GCE autoriza ampliação da térmica
de Bongi |
A nova resolução da Câmara de Gestão da
Crise de Energia Elétrica (GCE) autorizou a Companhia Hidro-Elétrica
do São Francisco (Chesf) a ampliar a capacidades instalada da
termelétrica de Bongi, uma das usinas incluídas no PPT (Programa
Prioritário de Termeletricidade). Na resolução nº 106, a geradora
foi autorizada a comprar as unidades geradoras a gás natural com
potência total na faixa de 200 MW a 280 MW. (Canal Energia - 28.01.2002)
Índice
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4- Rio passa de importador a exportador de energia
por causa das térmicas |
Em meio à crise energética, o Estado do Rio tem se destacado em
novos investimentos em geração térmica de energia elétrica. Desde
o início do racionamento, duas usinas térmicas a gás natural foram
inauguradas, adicionando 700 MW à capacidade instalada do Estado.
Até 2005, seis novos projetos de termelétricas entrarão em funcionamento,
somando 4,3 mil MW e aumentando a participação da energia térmica
na matriz energética do Estado de cerca de 76% (atualmente) para
81%. De acordo com o secretário estadual de Energia, Indústria
Naval e Petróleo, Wagner Victer, de 1999 até o final de 2001,
o Rio de Janeiro aumentou a capacidade de geração de 2,4 mil MW
para aproximadamente 5 mil MW, garantindo a autosuficiência em
energia para o Estado. Victer acrescenta que ainda no primeiro
semestre deste ano o Rio de Janeiro poderá exportar energia para
outros Estados. - O Rio saiu da condição de consumidor de ponta,
quando importava quase 60% da energia consumida no Estado, para
exportador em três anos - comemora Victer. (Jornal do Commercio-28.01.2002)
Índice
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5- Especialistas criticam o entusiasmo excessivo no
aumento da geração térmica no RJ. |
O coordenador do Programa de Planejamento Energético da Coordenação
dos Programas de Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Maurício Tolmasquim, acredita
que não se deve buscar a autosuficiência estadual em energia a
qualquer custo. Para Tolmasquim, como o sistema elétrico nacional
é interligado, o Rio poderia poupar-se um pouco dos impactos ambientais
da geração térmica e aproveitar o potencial hidrelétrico de outros
Estados. O secretário de Energia, Wagner Victer justifica a opção
pela construção de termelétricas no Rio de Janeiro porque o potencial
hidrelétrico do Estado é pequeno. Do total de 5 mil MW da capacidade
de geração do Estado, cerca de 3,8 mil MW (76%) são de termelétricas
e 1,2 MW (24%) de hidrelétricas. Considerando os novos projetos,
que, segundo Victer, deverão entrar em operação até 2005, a participação
das termelétricas na matriz energética do Estado passará para
cerca de 81% do total. (Jornal do Commercio-28.01.2002)
Índice
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6- El Paso concentra no Rio maiores investimentos em
térmicas no país |
O secretário estadual de Energia do RJ, Wagner Victer aponta a
existência de gás na Bacia de Campos e o fato de o Porto de Sepetiba
já realizar o transporte de carvão como os principais motivos
porque o Estado tem a vocação para ser o grande pólo de geração
térmica da Região Sudeste. O vice-presidente da El Paso, Eduardo
Karrer, concorda com Victer e acrescenta que a agilidade nos procedimentos
para a liberação dos empreendimentos em energia também contribui
para o grande número de investimentos no Estado. A americana El
Paso, que tem projetos de termelétricas em cinco Estados, concentra
no Rio seus principais investimentos no País. Além da Macaé Merchant,
inaugurada no final do ano passado, está na fase final de licenciamento
para a construção da Paracambi Merchant. O executivo da El Paso
explica que a opção pelo Estado do Rio para concentrar os principais
investimentos da empresa deve-se principalmente a dois fatores:
a proximidade com a Bacia de Campos, de onde vem o gás natural
que é usado como combustível nas suas usinas, e incentivos fiscais
do Estado. (Jornal do Commercio-28.01.2002)
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7- Coordenador de ONG acha que procedimentos para liberação
de térmicas podem estar sendo pouco rigorosos |
O pesquisador do Programa de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ
e coordenador da ONG Os Verdes (movimento de ecologia social),
Márcio Costa, afirma que a preocupação exagerada do Governo do
Estado em agilizar as licenças ambientais para os projetos de
geração de energia poderia estar fazendo com que os procedimentos
de liberação para alguns empreendimentos sejam menos rigorosos.
A principal crítica do pesquisador vai para o projeto da Termelétrica
de Sepetiba, que utilizará carvão como combustível. Segundo Costa,
foi dada uma licença prévia para o empreendimento que não levou
em conta o impacto ambiental integrado com a termelétrica de Santa
Cruz, que fica na mesma região. A termelétrica de Santa Cruz operava
com óleo combustível e agora deverá ser transformada para utilizar
o gás natural como combustível. Márcio explica que os estudos
deveriam considerar o impacto integrado de todas as usinas da
região. A região de Paracambi, Seropédica, Sepetiba e Santa Cruz
tem seis projetos de termelétricas, incluindo as que já funcionam
e as que deverão entrar em operação até 2005. O secretário Wagner
Victer rechaça a crítica e diz que a licença prévia para a Termelétrica
de Sepetiba cumpriu todas as exigências do Ministério Público.
(Jornal do Commercio-28.01.2002)
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8- Demanda de gás do Gasbol para o RS está próxima
de estourar |
Em pouco mais de um ano e meio de funcionamento do gasoduto Bolívia-Brasil,
a capacidade de oferta de gás natural para o Rio Grande do Sul
está praticamente esgotada. Com a crescente demanda pela nova
fonte de energia, o volume total de fornecimento deverá ser alcançado
até o final do ano. A capacidade do gasoduto é de 2,3 milhões
de metros cúbicos/dia. Desse total, 1,1 milhão estão reservados
para a Usina Termelétrica da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap),
cuja primeira turbina entra em funcionamento em março. O outro
1,1 milhão de metros cúbicos/dia foi contratado por empresas,
restando apenas 100 mil metros cúbicos/dia de gás disponíveis.
(Correio do Povo-28.01.2002)
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9- Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre forneceria 5,5
milhões de metros cúbicos por dia |
A alternativa para o Rio Grande do Sul, que já está esgotando
a demanda do Gasbol para a região, é a finalização do gasoduto
Uruguaiana-Porto Alegre, com gás vindo da Argentina. A obra, orçada
em 220 milhões de dólares para o fornecimento inicial de 5,5 milhões
de metros cúbicos/dia, deverá minimizar o problema, pois fornecerá
gás para as termelétricas estaduais, liberando o volume total
do gás boliviano para indústrias e veículos. A secretária estadual
de Energia, Dilma Rousseff, se reuniu sexta-feira com o presidente
da Petrobras, Francisco Gros, na tentativa de obter uma posição
da empresa sobre a finalização do gasoduto. Ele afirmou que a
construção depende de uma definição da GCE sobre a matriz energética.
'A partir de hoje, vamos tentar marcar uma reunião com o ministro
Pedro Parente para cobrarmos uma posição', projetou Dilma. A secretária
mostra-se otimista em relação à resposta do governo federal, devido
aos bons resultados obtidos no Estado. 'Não existem motivos para
que não tenhamos a liberação', ressaltou. (Correio do Povo-28.01.2002)
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10- Apenas dois trechos do gasoduto Uruguaiana-Porto
Alegre já estão construídos |
Atualmente, apenas dois trechos do gasoduto Uruguaiana-Porto
Alegre estão concluídos: o trecho 1, de 25 km, em Uruguaiana,
e o terceiro trecho, na região Metropolitana, com 15 km. Gros
informou que poderá completar os 575 km que interligam as duas
extremidades em 18 meses. A intenção do governo gaúcho é iniciar
a construção até abril, para que a obra termine junto com a
finalização das usinas termelétricas de Triunfo e Montenegro,
além da entrada em funcionamento da segunda turbina da termelétrica
da Refinaria Alberto Pasqualini. A obra é destacada por Dilma
como essencial para o crescimento da economia gaúcha. 'O gás
permite economia, eficiência na produção, menos problemas ambientais
e ainda irá incrementar a geração de emprego', disse ela. (Correio
do Povo-28.01.2002)
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1- Destruição de documentos é crime palpável no colapso
da Enron |
O caso da Enron apresenta um enorme desafio para os investigadores
governamentais americanos, que pode levar anos para ser resolvido.
Até o momento, ninguém sabe ao certo se as ações que levaram ao
colapso da companhia constituíram crimes financeiros, e, caso
o fizeram, qual devia ser o foco da investigação. Por essa razão,
experts legais dizem que a melhor coisa que aconteceu aos investigadores
foram as decisões de funcionários da Enron e da sua auditora,
a Arthur Andersen, de destruir documentos. Ao contrário das investigações
financeiras, que demandam contadores especialistas para desvendar
transações complexas, a destruição de documentos dá aos investigadores
casos simples de possível obstrução da justiça. Por esse motivo,
os referidos experts dizem que o foco nos primeiros dias será
o de buscar possíveis casos criminais na destruição desses papéis.
(New York Times-28.01.2002)
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2- Colapso da Enron pode forçar Andersen a abandonar
negócios de consultoria |
O colapso da Enron está forçando a Arthur Andersen a tomar duras
decisões sobre sua estratégia, incluindo se venderá ou não seu
ramo de consultoria e como reassegurar e reter sócios no exterior.
Analistas e um executivo numa firma de consultoria que é uma compradora
potencial dos escritórios de consultoria da Andersen disse que
a companhia está ao menos explorando a opção de vender seus negócios
em conversas com outras firmas de consultoria e produtores de
computadores. Um porta-voz da Andersen disse ontem, no entanto,
que a venda dos negócios de consultoria da firma não estava sequer
sob cogitação. Já o crescente número de ações contra a Andersen,
bem como o recém-revelado escândalo de destruição dos papéis de
sua auditoria na Enron colocaram em dúvida sua reputação junto
aos seus sócios no exterior, que respondem por US$ 3.9 bi dos
US$ 4.9 bi de ingressos da Andersen em 2001. (New York Times-28.01.2002)
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3- Departamento de Justiça nomeia especialista em crime
organizado para processar Enron |
O
Departamento de Justiça norte-americano nomeou um promotor de
Nova Iorque, especializado em crime organizado, para conduzir
as investigações do colapso da Enron. O promotor, Andrew Weissman,
chefe da divisão criminal do escritório de promotores estatal
do Brooklyn e promotor-chefe no julgamento de 1997 que terminou
com a prisão do chefe da máfia genovesa, é descrito por colegas
como um investigador tenaz. Funcionários do Departamento de Justiça
disseram esperar que a indicação de Weissman seja vista como uma
evidência adicional que o inquérito da Enron pelo Departamento
de Justiça será agressivo, a despeito dos muitos laços entre a
administração Bush e a firma. O promotor geral John Aschcroft
renunciou ao caso porque aceitou contribuições da Enron numa campanha
derrotada para se reeleger ao Senado. (New York Times-28.01.2002)
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4- Arica se alista para competir com porto chileno
por gasoduto boliviano |
Animado pelas facilidades oferecidas pelo presidente do Peru,
Alejandro Toledo, para que a Bolívia utilize os portos do país
para a exportação de seu gás natural aos mercados dos EUA e do
México, o prefeito da cidade de Arica realizará nos próximos dias
uma viagem à Bolívia para oficializar sua proposta para que o
porto dessa cidade seja usado para a saída do gás boliviano. Desta
forma Arica pretende convencer as autoridades de La Paz de ser
a melhor opção, já que também compete com o porto chileno de Mejillones
em Antofagasta. A construção de um gasoduto para exportar gás
boliviano para os EUA é um projeto que demandará investimentos
que podem chegar a US$ 7 bi, estimou o ministro da Energia do
Peru, Jaime Quijandría. O Peru e a Bolívia se reunirão a cada
dois meses para trocar informações acerca do gasoduto boliviano.
(Gestión-28.01.2002)
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5- Camuzzi nega ter pago dividendos |
A distribuidora argentina de gás natural Camuzzi Gas del Sur não
repassou aos acionistas dividendos referentes ao ano financeiro
de 2001 e nem pagou seus fornecedores, segundo declarou o diretor
de assuntos públicos da empresa, Hugo Krajnc. "Não apenas é falso
que a Camuzzi pagou dividendos aos acionistas no final de 2001,
como também não é verdadeira a quantia em dividendos noticiada
pelo jornal", disse Kranjc, referindo-se à matéria de 10 de janeiro
da BNamericas intitulada "Pluspetrol Corta Fornecimento de Gás
à Camuzzi." Em março de 2001, os acionistas da Camuzzi Gas del
Sur aprovaram dividendos de US$26mi referentes aos resultados
do ano fiscal de 2000, segundo Krajnc. "Este foi o único pagamento
de dividendos feito pela Camuzzi Gas del Sur a seus acionistas
durante o ano de 2001, como se pode verificar em todas as notificações
enviadas pela empresa às autoridades reguladoras durante aquele
período; além disso, essa distribuição aconteceu quando não havia
atrasos nos pagamentos das obrigações comerciais ou financeiras
da Camuzzi", disse Krajnc. (Business News Americas-25.01.2002)
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6- Coastal compra Geosa por US$11,3mi |
A Coastal, companhia energética norte-americana, comprou na quinta-feira
(24 de janeiro), por US$ 11,3 mi, a geradora nicaragüense Geosa,
única estatal de energia vendida pela estatal Enel, na quarta
tentativa. A Coastal superou a proposta de US$ 8 mi da Keppel
Fels, da Cingapura. Nenhuma proposta foi feita pela segunda geradora
oferecida, a Gecsa, e a proposta de US$ 27 mi da Coastal pela
Hidrogesa foi inferior ao preço mínimo, de US$ 35 mi. O presidente
da Enel, Mario Montenegro, disse à imprensa local que esperava
mais propostas, pois havia cinco pré-qualificadas, que foram as
norte-americanas AES, Duke Energy e Coastal, a canadense Hydro
Quebec e a Keppel Fels. A Geosa é uma geradora termelétrica com
115MW de capacidade instalada. As outras geradoras oferecidas
são a termelétrica Gecsa (121MW) e a hidrelétrica Hidrogesa (100MW).
A Enel agora vai decidir se realiza ou não uma quinta tentativa
de vender a Gecsa e a Hidrogesa. (Business News Americas-25.01.2002)
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7- Centrica vai fazer aquisição de negócios de US$
616 mi da Enbridge |
A britânica Centrica disse que irá fazer uma aquisição de US$
616 mi dos negócios internos e serviços da canadense Enbridge.
O acordo, que deve ser aprovado durante a primavera, é a continuação
da entrada da Centrica no mercado norte-americano e um lance para
exportar a estratégia de vários produtos que é sua marca na Inglaterra.
Quando a transação for completada e depois que o mercado energético
de Ontario seja aberto em maio, a Centrica terá mais de 3.5 milhões
de clientes de um tipo ou de outro. A Enbridge tem 1.3 clientes
a quem ela faz leasing de aquecedores de água e fornece instalação
e manutenção de sistemas de calefação, ventilação e condicionamento
de ar. Além destes, a Centrica também ganhará cerca de 90.000
consumidores de gás natural. (Financial Times-28.01.2002)
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8- Pan Canadian e Alberta se fundem para fundar maior
energética do Canadá |
A Pan Canadian Energy e a rival Alberta Energy chegaram ontem
a um acordo de fusão, formando a maior companhia de energia do
Canadá, com valor de mercado estimado em mais de US$ 12,5 bi.
O acordo foi a conseqüência de uma rápida negociação, que só veio
à tona na sexta-feira na bolsa de valores de Toronto depois de
altos ganhos nas duas partes. " A transação cria uma companhia
de energia super-independente capaz de atuar num cenário global,
sediada no Canadá", disse o presidente da Pan Canadian, acrescentando:
"Decidimos nos unir como iguais para que possamos alcançar um
futuro melhor num mercado altamente competitivo". A nova companhia,
que se chamará EnCana será a maior companhia independente de óleo
e gás em termos de valor empresarial, reservas e produção, declararam
as companhias. A EnCana teria uma reserva provada de 221 milhões
de metros cúbicos de gás natural e 1.3 bi de barris de petróleo.
(Financial Times-28.01.2002)
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9- Cheney se nega a revelar com quem se reuniu para
elaborar política energética dos EUA |
O vice- presidente dos EUA, Dick Cheney, não fornecerá aos investigadores
do Congresso norte-americano a lista de líderes empresariais com
quem se reuniu quando elaborava a política energética governamental.
Cheney afirmou que a entrega da lista pode afetar sua capacidade
para receber assessoria no futuro, uma posição, que por sua vez
pode conduzir a uma petição dos legisladores para obrigá-lo a
divulgar essa informação. O líder da maioria democrata no Senado,
Tom Daschle, qualificou de desafortunada a posição de Cheney e
disse que o povo dos EUA tem o direito de conhecer os atos de
Cheney. " Creio que o governo precisa se abrir, estar disposto
a se mostrar acessível com toda a informação relativa a essas
circunstâncias" , acrescentou. Por sua vez, David Walker, diretor
do Escritório Geral de Controle, órgão de investigação do congresso,
decidirá ao longo dessa semana se apresentará uma demanda para
obrigar Cheney a entregar os documentos. (El Mundo-28.01.2002)
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10- Gas Natural se adjudica de 40% dos clientes da
Enron na Espanha |
A companhia Gas Natural herdou 40% dos clientes da Enron na Espanha,
como parte de sua estratégia de entrada no setor elétrico. A Enron
foi suspensa como agente energético autorizado para operar no
mercado espanhol, como determinou a Companhia Operadora do Mercado
Espanhol de Eletricidade no fim de dezembro. A partir da suspensão,
a Gas Natural estudou a carteira de clientes da Enron e se pôs
em contato com eles para cooptá-los como clientes, garantindo
condições semelhantes às propostas pela Enron. O objetivo da Gas
Natural é ter uma cota de 10% do mercado espanhol de eletricidade
em 2005. A Enron havia impulsionado diversos projetos de investimento
na Espanha, o mais importante deles na Catalunha, onde pretendia
investir US$ 519 mi em uma usina de ciclo combinado em Tarragona.
(El País-28.01.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo
Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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