1- Governo começa a definir mudanças no setor elétrico
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O setor elétrico brasileiro
terá uma semana decisiva pela frente. A partir de amanhã a GCE
começa a detalhar os principais pontos do plano de revitalização,
que pretende dar uma nova cara para o mercado. Embora o governo
venha dando sinalizações do que vai ocorrer daqui para a frente,
restam ainda muitas indefinições. A única certeza que se pode
ter é que, mesmo com medidas contra uma explosão tarifária, o
custo da energia não será tão barata como antigamente, afirma
o analista da Corretora Unibanco Sérgio Tamashiro. "O que o governo
vai fazer será limitar esse aumento". A intenção é eliminar, de
uma só vez, dois fantasmas que vêm atormentando o País: a possibilidade
de uma explosão tarifária e a escassez de energia elétrica. Para
isso, o governo lançou mão de um grande trunfo que são as empresas
estatais federais, aumentando sua atuação no setor. Nesse caso,
haverá controle de preços para balizar a energia mais cara que
entrará no sistema a partir de agora. Os demais casos, como afirmou
o ministro Pedro Parente, continuam com as mesmas regras do jogo.
As empresas vão ter seus contratos liberados exatamente como estava
previsto anteriormente: 25% em 2003, mais 25% em 2004 e assim
sucessivamente, até completar 100% de energia toda livre. Ou seja,
uma parte do mercado será regulamentada e a outra livre, permitindo
um mix de energia nova e velha no mercado. (O Estado de São Paulo-21.01.2002)
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2- Governo quer criar gatilho para aumentar preço da
energia quando reservatórios baixarem |
O governo quer alterar o sistema de cálculo da energia, introduzindo
novos critérios para definição do preço. O assunto foi discutido
na sexta-feira pelo secretário de Política Econômica do Ministério
da Fazenda, José Guilherme Reis, e agentes do mercado, no Rio.
"Queremos estabelecer uma curva de segurança baseada nos níveis
dos reservatórios, de modo que, quando eles estiverem baixos,
se acione um gatilho de elevação de preço que permita o despacho
da energia gerada pelas termoelétricas", explicou Reis. Hoje,
devido às características do sistema hidrelétrico, o preço não
é formado com base em variáveis como a oferta e a demanda, e sim
observando-se o nível dos reservatórios e os custos de produção.
(Valor Econômico-21.01.2002)
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3- Subsídio ao gás deverá deixar energia mais cara
para consumidor |
O que deverá deixar a energia um pouco mais cara a partir da revitalização
do setor elétrico será o subsídio a ser dado ao gás natural. Para
permitir maior competitividade às termoelétricas, o consumidor
terá de pagar uma parte do custo do gás. A previsão é que dos
US$ 3 por milhão de BTUs, US$ 1 seria pago pelo consumidor. Issa
permitiria que o custo da energia gerada pelas usinas térmicas
caísse de US$ 39 para US$ 32 o MW/h. Outro equívoco que precisa
ser reparado refere-se ao fim do subsídio cruzado dado ao setor
industrial e comercial, para evitar mais aumentos para o setor
residencial. Ao contrário do que se imagina, a tarifa para essas
classes não será igual. Segundo Parente, o industrial vai pagar
menos de qualquer jeito. Isso porque o custo de transmissão para
as empresas industriais é menor que o residencial, que inclui
o custo de distribuição. (O Estado de São Paulo-21.01.2002)
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4- Idec acredita em explosão tarifária em 2003 |
Na opinião do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec),
a GCE apenas adiou uma explosão tarifária para o 2003 nas suas
últimas medidas, que determinaram o término do programa de privatização
e aumento a responsabilidade do governo para regular as geradores,
entre outras. Mesmo assim, o aumento da energia em 2002 deverá
ser de, no mínimo, 15%. Além desse percentual, os consumidores
deverão arcar com uma taxa extra de 2,9% para cobrir as perdas
de geradoras e distribuidoras de energia com o racionamento. Quem
consumir acima de 350 KWh pagará uma terceira tarifa punitiva
de 2% no valor total da conta. Essa parcela será destinada a um
sistema de garantia de energia nos próximos anos, pois o governo
federal irá usá-la para comprar energia térmica emergencial. (A
Notícia - 21.01.2002)
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5- Situação das estatais estaduais é incerta |
A grande dúvida da revitalização do setor elétrico é o que vai
acontecer com as estatais estaduais. O governo diz que ainda não
tem nenhuma definição. Mas as sinalizações são de que a energia
gerada por essas empresas não serão regulamentadas, como no caso
das federais. Será essa a fatia do mercado que o governo poderá
usar se quiser intervir mais no setor. Segundo o próprio Pedro
Parente, o governo não sabe o tamanho do mercado que quer ter
de energia livre comercializada. Da forma como foi apresentada
até agora, a geração das estaduais será livre, dando equilíbrio
ao mercado. Cerca de 47% da produção do País pertence às federais
e 53% às privadas e estatais estaduais. A primeira vai subsidiar
o preço mais alto da energia gerada pela segunda. A regulamentação
do setor será feita por meio de leilão no mercado ou por fixação
de preços. (O Estado de São Paulo-21.01.2002)
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6- Energia em residência sobe mais |
O aumento da tarifa elétrica para o consumidor residencial foi
de 132,6% desde 1995, quando foi iniciado o processo de privatização
do setor, até outubro. Os dados são fornecidos pela Aneel e foram
levantados pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
O Idec prevê que a tendência da política tarifária será a mesma
mantida nesses anos, em que o consumidor doméstico sofreu um aumento
muito maior que o da indústria e do comércio. Esse reajuste foi
diversas vezes mais elevado que o Índice de Preço ao Consumidor
Amplo (IPCA), do IBGE, que é tido como padrão pelo governo no
cálculo da inflação. Hoje, a indústria paga R$ 74,00 pelo MWh,
enquanto os pequenos consumidores desembolsam R$ 150,00 pelo mesmo
serviço. (A Notícia - 21.01.2002)
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7- Programa para comunidades isoladas terá R$ 118 mi |
O MME pretende gastar R$ 118 mi em 2002 com a compra de sistemas
fotovoltaicos. Os equipamentos de geração de energia a partir
da luz solar serão destinados a comunidades isoladas no País,
que não têm acesso à rede convencional de distribuição. Os recursos,
que vêm do Tesouro Nacional, serão aplicados no Programa de Desenvolvimento
Energético de Estados e Municípios (Prodeem). Segundo o gerente
geral do Prodeem, Fernando Luz, a estimativa é de que 100 mil
comunidades estejam isoladas da rede integrada de energia, o que
corresponde a aproximadamente 20 milhões de brasileiros. A maior
parte dessa população está concentrada na área rural, onde estima-se
que há cerca de 2,5 milhões de estabelecimentos. O Prodeem faz
parte do Projeto Alvorada, destinado a atender municípios com
baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). (Gazeta Mercantil
- 18.01.2002)
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8- Governo concentra trabalho de expansão do sistema
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A ausência das concessionárias privadas no trabalho de expansão
do acesso à energia faz com que o governo concentre toda essa
responsabilidade na esfera federal. "Na atual fase, fazemos assistencialismo
mesmo", reconhece o gerende geral do Programa de Desenvolvimento
Energético de Estados e Municípios (Prodeem), Fernando Luz. Ele
lembra que o Prodeem atua em comunidades isoladas "tão primárias"
que tanto a instalação de sistemas alternativos para geração,
quanto a sua manutenção são mantidos sob o controle dos técnicos
do Ministério de Minas e Energia (MME). (Gazeta Mercantil - 21.01.2002)
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9- Cinco usinas licitadas pela Aneel em 2001 ainda
não têm EIA-Rima aprovados pelo Ibama |
Cinco das onze usinas hidrelétricas licitadas pela Aneel em novembro
ainda não têm aprovados os Estudos de Impacto Ambiental (EIA-Rima)
pelo Ibama. Necessário para o início da liberação dos licenciamentos
ambientais, o EIA-Rima é o primeiro passo ambiental em um projeto
de energia elétrica. Um estudo de EIA-Rima, para empreendimentos
hidrelétricos, leva cerca de um ano para ser concluído, e leva
em conta questões como influência na paisagem ambiental local,
variações de estação e impactos na fauna e na flora da região
em que a usina for instalada. "Em certos casos, os estudos são
feitos de forma inexata, sem muita precisão nas análise, além
de muitos empreendedores quererem fazê-los rapidamente", diz Jorge
Luiz Britto, coordenador de Licenciamento Ambiental do Ibama.
Segundo Britto, a Aneel tinha intenção de que todas as onze usinas
licitadas no dia 30 de novembro tivessem Licença Prévia - a primeira
das três licenças ambientais emitida para projetos de gerarão.
Cinco delas, porém, estão com pendências no EIA-Rima. Simplício,
com 323,7 MW de potência instalada; Santa Isabel, com 1.087 MW;
São Salvador, com 241 MW, Pai Querê, com 292 MW; e Couto Magalhães,
com 150 MW de capacidade. (Canal Energia-21.01.2002)
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10- Pontos solicitados pelo IBAMA para aprovar EIA-Rima
de Couto Magalhães não foram atendidos |
Citando a usina de Couto Magalhães, o coordenador do Ibama, Jorge
Luiz Britto exemplifica a dificuldade (e, em muitos casos, a demora)
nas etapas de licenciamentos ambiental. Segundo ele, muitas empresas,
mesmo sem a concessão, fazem estudos de EIA-Rima vislumbrando
possíveis vantagens em licitações futuras. Foi o caso de Couto
Magalhães, localizada no Mato Grosso, onde a Eletronorte apresentou,
em 1999, um Estudo de Impacto Ambiental. "Na época, o Ibama fez
um ofício enorme, pedindo diversas complementações, como rebaixamento
de cota e estudo de corredor de fauna. Desde dessa época, a maior
parte dos pontos solicitados pelo Ibama não foram atendidos",
afirma Britto. Duas audiências públicas ainda serão realizadas
para o projeto, onde pontos como vazão ajuzante (mínima) serão
discutidos. Couto Magalhães foi adquirido pelo consórcio Enercouto,
controlado pelos grupos EDP e Rede, pelo valor de R$ 18,5 milhões.
(Canal Energia-21.01.2002)
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11- Coordenador do Ibama diz que EIA-Rima de Simplício
dificilmente passará |
O
coordenador do Ibama, Jorge Luiz Britto disse que alguns pontos
de EIA-Rima devolvidos pelo Ibama podem ser aproveitados pelas empresas
responsáveis, caso da usina de Pai Querê, sob controle de empresas
como CPFL Geração, CEEE e Votorantim Cimentos no Grupo Empresarial
Pai Querê. A usina de São Salvador, arrematada pela empresa Tractebel
Sul, também teve o seu EIA-Rima rechaçado pelo Ibama. O mesmo destino
pode ter o estudo ambiental da hidrelétrica de Simplício, cujo EIA-Rima
foi apresentado ao Ibama por Furnas, embora tenha sido concedida
à empresa Lidil Comercial. "Dificilmente o EIA-Rima de Simplício
passará", confirma Britto. O estudo para licenciamento da usina
de Santa Isabel, licitada ao consórcio Gesai (Vale do Rio Doce e
Camargo Corrêa, entre outras), está em análise no órgão nacional
de meio ambiente. (Canal Energia-21.01.2002)
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1- Usinas da Chesf aguardam decisão do ONS para voltar
a operar |
Os níveis dos reservatórios do Nordeste ainda merecem atenção
especial. Segundo números da Chesf, mesmo com a melhora significativa
nos últimos dois meses, os índices continuam baixos em relação
ao mesmo período do ano passado. "Ainda continuamos na dependência
das chuvas para normalizar a situação na região", observa Roberto
Pordeus, chefe do Gabinete de Operação da Chesf. Atualmente, diz
ele, o nível de armazenamento na região está na faixa de 28%,
índice considerado bem abaixo do registrado no ano anterior, que
foi de 40%. Já a hidrelétrica de Sobradinho opera com 23,4% de
sua capacidade de armazenamento. Em relação às usinas que estão
paralisadas, como as do Complexo de Paulo Afonso e a de Apolônio
Salles, o executivo conta que a geradora aguarda apenas decisão
do ONS para colocá-las em funcionamento. "Todas as melhorias já
foram feitas. As máquinas estão prontas para operar", afirma.
No total, estas usinas contribuirão com 330 MW para o sistema
elétrico da região. (Canal Energia - 21.01.2002)
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2- Chuvas melhoram nível dos reservatórios |
Os reservatórios das primeiras usinas hidrelétricas do Nordeste
ultrapassaram a curva-guia mínima estabelecida pelo governo. O
nível atingido na quarta-feira, dia 16.01, segundo dados do disponível
pelo ONS, foi de 27,41%. A curva-guia mínima indica que, enquanto
os lagos não atingem aquele nível, há necessidade de contratação
de energia emergencial. Com a melhora nos desempenhos dos reservatórios,
os investimentos na cara energia de emergência entram em xeque.
A melhoria dos reservatórios no Sudeste e no Centro-Oeste também
permitiram a esse submercado superar a curva-guia inferior. O
nível na quarta-feira era de 40,43%, chegando próximo a um patamar
confortável para livrar as regiões do redução compulsória do consumo
de energia, o que poderá acontecer quando os reservatórios alcançarem
50%, segundo o ministro das Minas e Energia, José Jorge. (Gazeta
Mercantil - 21.01.2002)
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3- Consumo de energia aumenta um pouco em janeiro,
mas economia segue maior que a meta |
O comportamento no consumo de energia nas regiões afetadas pelo
racionamento de energia mostra pequena evolução em janeiro. Números
do ONS indicam que o consumo nestas áreas teve um aumento médio
de 0,2%. A região Sudeste/Centro-Oeste é a que apresenta maior
aumento (0,27%). Apesar do pequeno aumento, o consumo continua
abaixo das metas estabelecidas pelo programa de racionamento do
governo. No último dia 17 de janeiro, o consumo no Sudeste/Centro-Oeste
foi de 21.738 MW, uma economia de 7,5% em relação à sua meta,
que é de 23,5 mil MW médios. Já no Nordeste, a redução é maior
(11,06%). Com meta de 5,4 mil MW médios, a região consumiu 4.803
MW. (Canal Energia-21.01.2002)
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4- Reservatórios continuam subindo em todo o país |
Os níveis dos reservatórios em todas as regiões continuam evoluindo.
Segundo o ONS, os reservatórios em todas as regiões tiveram aumento
de até 1,43% em um dia. Este é o caso da região Norte. A capacidade
de armazenamento na região passou de 96,64%, no dia 16 de janeiro,
para 98,07% ontem, dia 17.Na região Nordeste, os reservatórios
subiram 0,47%. Atualmente, os níveis nesta região estão em 28,08%.
Uma das principais usinas no Nordeste, a de Três Marias, atinge
25,64% de armazenamento. Já as hidrelétricas de Furnas e Itumbiara,
no Sudeste/Centro-Oeste, registram índices de, respectivamente,
37,35% e 36,35%. Na região Sudeste/Centro-Oeste, os níveis estão
em 41,16%. E, finalmente, na região Sul, os reservatórios atingem
83,76% de armazenamento, um aumento de 0,62%. A usina de Salto
Santiago, por exemplo, registra nível de 80,72%. (Canal Energia-21.01.2002)
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5- Piratininga começará religamento dia 1º |
A Companhia Piratininga de Força e Luz inicia no dia 1º de fevereiro
o religamento de lâmpadas da iluminação pública que permaneceram
desligadas durante o período de racionamento de energia elétrica.
Ainda não há prazos para conclusão do trabalho, mas estima-se
que deve levar, no mínimo, um mês. Existem em Santos 22 mil pontos
de iluminação. Cerca de 10 mil permaneceram desligados durante
o racionamento. O desligamento parcial da iluminação pública e
predial (pertencente aos edifícios municipais) gerou uma economia
de R$ 200 mil por mês. Segundo o secretário de Obras e Serviços
Públicos de Santos, Antonio Carlos Silva Gonçalves, a Piratininga
já avisou que começará a reativar a iluminação pública a partir
de fevereiro. ''Religar é sempre mais complicado do que desligar.
Isso porque, depois de tanto tempo desligadas, as lâmpadas podem
apresentar problemas na hora de ligar. Os reatores também. A maresia
pode ter provocado alguns estragos''. (A Tribuna - 21.01.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- CPFL cancela emissão de debêntures |
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) comunicou ao mercado,
no dia 18.01.2002, o cancelamento da emissão de debêntures. Os
papéis pertencem à segunda série de uma primeira emissão, autorizada
em 2001. Ao todo, 14.858 debêntures não foram subscritas durante
o período de distribuição. Com a anulação, a primeira emissão
passa a ser composta de 74.142 papéis, sendo 44 mil da primeira
série e apenas 30.142 da segunda. (Gazeta Mercantil - 18.01.2002)
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2- Contrato para concessão de linha no NE será assinado
na 2ª. |
Dois novos contratos de concessão para construção e operação de
sistemas de transmissão de energia no Nordeste serão assinados
na segunda-feira, dia 21.01. Os investimentos são estimados em
R$ 252,894 mi. As três linhas de transmissão, que somarão 437
km, e uma subestação foram leiloadas em 2001 pela Aneel. Os contratos
serão assinados em Recife (PE), informou a Aneel. As empresas
que arremataram as concessões foram Goiana Transmissora de Energia
S/A e Inabensa Brasil Ltda. A primeira venceu o leilão da linha
entre Goianinha (PR) e Mussuré (PE). A Inabensa vai construir
e operar as linhas entre Xingó (AL) e Angelim (PE) e entre Angelim
e Campina Grande (PB). As concessões têm prazo de 30 anos, com
possibilidade de prorrogação para mais 30. Segundo a Aneel, as
obras envolvem 34 municípios em Pernambuco, 17 na Paraíba, oito
em Alagoas e dois em Sergipe, com o emprego direto de 1.800 pessoas.
(Gazeta Mercantil - 18.01.2002)
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3- Copel quer renegociar US$ 150 mi em eurobônus |
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) publicou, no dia 18.01.2002,
a ata da 95ª reunião ordinária de seu conselho de administração,
feita em 20 de dezembro de 2001. Segundo o documento, a empresa
autorizou a contratação de instituições financeiras para coordenar
o processo de renegociação, junto aos investidores, de uma emissão
de US$ 150 mi em eurobônus com opção de resgate em 02 de maio.
De acordo com a ata, os bancos deverão apresentar alternativas
de captação de recursos no montante de R$ 500 mi, por meio da
emissão de debêntures simples, empréstimos sindicalizados ou outra
forma de financiamento. (A Notícia - 21.01.2002)
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4- Machadinho testa hoje a primeira turbina |
A partir do dia 21.01.2002 a Usina Hidrelétrica de Machadinho
inicia os testes da primeira turbina e geradores com capacidade
de 380 MW, que entram em operação comercial a partir de 1º de
fevereiro. A geração inicia com 20 meses de antecedência sobre
o prazo contratual. Essa energia vai dobrar a atual produção no
Rio Uruguai, que em Itá está gerando entre 380 e 400 MWh (30%
do total). Com isso, o Sul continua livre de racionamento, mesmo
com os lagos 3,5 metros abaixo do normal, em virtude da estiagem.
As três turbinas devem operar até julho de 2002, em uma potência
instalada de 1140 MW. Isso é suficiente para abastecer 50% da
demanda catarinense ou três regiões como a Grande Florianópolis.
(Diário Catarinense - 21.01.2002)
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5- Contratos de concessão de linhas de transmissão
para o Nordeste serão assinados nesta segunda-feira |
Serão assinados nesta segunda-feira, dia 21 de janeiro, às 12
horas, em Recife, os contratos de concessão de três novas linhas
de transmissão de energia para região Nordeste, com o total de
437 km, e uma subestação. Os empreendimentos têm investimentos
previstos de mais de R$ 252 mi e atenderão diretamente consumidores
de Pernambuco, Alagoas e Paraíba. Participarão da solenidade o
ministro de Minas e Energia, José Jorge, o diretor-geral da Aneel,
José Mário Abdo, e o governador em exercício de Pernambuco, Mendonça
Filho. (Canal Energia-21.01.2002)
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6- Petrobras muda estratégia para financiar projetos |
A Petrobras vai captar US$ 2 bi em 2002 no mercado internacional,
o dobro das emissões realizadas em 2001. A decisão faz parte da
estratégia da companhia de mudar o padrão de financiamento, até
então concentrado em dívida de curto prazo lastreada em exportações.
A idéia, conforme o diretor financeiro da Petrobras, João Nogueira
Batista, é aumentar cada vez mais o acesso ao mercado de capitais
internacionais através de operações estruturadas de longo prazo.
"Se a empresa pretende se internacionalizar, ser um 'player' do
mercado global, tem de ser um emissor constante, e não ir ao mercado
apenas quando precisa", disse Nogueira. É necessário construir
curvas de investimentos dos papéis, uma vez que os investidores
institucionais compram títulos de empresas que são emissores freqüentes.
(Gazeta Mercantil - 21.01.2002)
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7- Emae está pronta para competir no mercado de energia |
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), 10ª geradora
do Brasil (2,3% da capacidade instalada) conclui, em 2002, os
preparativos para concorrer no mercado de eletricidade. Já saneada
e reestruturada, registrará, no ano, um significativo aumento
de produção - volume que poderá ser vendido por meio da livre
negociação. "A Emae está preparada para competir com a iniciativa
privada", afirma Márcio Magalhães, presidente da estatal controlada
pelo governo paulista. Essa competição começa em 2003, com a liberação,
para a livre negociação, de 25% da energia atualmente constante
dos contratos de longo prazo, exceto se assinados pelas geradoras
federais. Ainda não está claro se a regra será válida ou não para
as estatais estaduais. De qualquer maneira, a empresa, em 2002,
contará com cerca de 150 MW médios novos, que não constam dos
contratos em vigor. (Gazeta Mercantil - 21.01.2002)
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8- Kohlbach lança motores mais econômicos |
A Kohlbach, terceira fabricante brasileira de motores e geradores
elétricos, coloca em 2002 no mercado uma nova família de motores
monofásicos (de menor potência, empregados principalmente em eletrodomésticos),
prometendo redução do consumo de energia em 31% relativamente
aos similares convencionais. O preço da linha é até 15% maior,
em função das matérias-primas empregadas. Com o novo produto,
a empresa, que registrou receita bruta de R$ 80 mi em 2001, espera
ganhar entre sete e oito pontos percentuais de participação no
mercado brasileiro de monofásicos dentro de três anos, diz o principal
executivo da companhia, Walter Poniewas. Ele estima em cerca de
7% a atual participação no mercado nacional de motores e de 10%
considerando apenas o segmento dos monofásicos. (Gazeta Mercantil
- 21.01.2002)
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1- Governo quer extinguir Asmae e criar nova agência
para regular o MBE |
Um ponto que se pretende evitar com a nova regulação do setor
elétrico e que foi discutido na sexta entre o secretário de Política
Econômica do Ministério da Fazenda, José Reis e agentes de mercado,
no Rio, é que empreendimentos não concluídos tenham sua energia
contabilizada pelo ONS. "Essa é uma medida importante para a transição
do modelo em 2002", ressalta o secretário. A nova formatação do
Mercado Brasileiro de Energia (MBE) foi outro assunto discutido.
Segundo uma fonte, o governo pretende extinguir a Asmae, que administrava
o antigo mercado, e criar uma nova empresa, que continuará tendo
participação dos agentes. Os ativos da Asmae seriam transferidos
para essa empresa. Mas não há definição sobre os passivos da Asmae.
(Valor Econômico-21.01.2002)
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2- Início do processo de transição do MAE não têm data
para começar |
Os responsáveis para dar o pontapé inicial no processo de transição
do MAE para o MBE (Mercado Brasileiro de Energia Elétrica) ainda
não têm data para serem nomeados. Em princípio, serão sete conselheiros
interinos e um interventor, a serem indicados pela Aneel. Eles
iniciarão a transição administrativa do mercado, no âmbito do
Comae e da Asmae. A previsão inicial, segundo o conselheiro do
Comae Lindolfo Paixão, era de que já na semana passada os oito
membros fossem designados, o que não aconteceu. De acordo com
a assessoria da Aneel, as primeiras ações da agência reguladora
diretamente na estrutura do mercado só acontecerão quando da publicação
da Medida Provisória que regulamenta a extinção do MAE. A previsão
da Aneel é que a MP saia até o próximo dia 24. (Canal Energia
- 21.01.2002)
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3- Eucatex consegue bloqueio de créditos da Enron no
MAE |
Os créditos que a Enron Comercializadora de Energia possua no
Mercado Atacadista de Energia (MAE) serão bloqueados até o limite
de R$ 12,5 mi para pagamento de uma dívida da empresa com a Eucatex.
A medida foi determinada em decisão liminar do juiz da 38ª Vara
Cível de São Paulo, Adherbal dos Santos Acquati. A Eucatex, segunda
maior fabricante de artefatos de madeira do Brasil, firmou com
a Enron, em agosto de 2001, um contrato de venda de energia elétrica.
Pelo acordo, toda a energia produzida por uma usina termelétrica
que foi construída pela Eucatex em Salto (SP) - 12 MW por mês
- seria comprada pela Enron, no período de outubro de 2001 a março
de 2003. Mas em dezembro de 2001, alguns dias depois da paralisação
das atividades do grupo Enron nos Estados Unidos, a subsidiária
brasileira da empresa de energia rescindiu unilateralmente o contrato
com a Eucatex. Inconformada, e depois de "infrutíferas tentativas
de resolver amigavelmente" a disputa, a Eucatex decidiu acionar
a Justiça. (Gazeta Mercantil - 21.01.2002)
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4- Para Enron, não houve quebra de contrato com a Eucatex |
Segundo a assessoria da Enron, não houve quebra do contrato de
fornecimento elétrico a Eucatex e sim a rescisão do mesmo. A atitude
teria sido tomada depois que a Eucatex descumpriu cláusula do
contrato referente às garantias. A companhia disse que só se pronunciará
mais detalhadamente sobre o caso depois de ser comunicada oficialmente
pela Justiça. Segundo o advogado da Eucatex, Eduardo Diamantino,
a Enron se utilizou dessa cláusula referente às garantias para
forçar a rescisão do contrato e não pagar o que havia sido combinado.
"Ela considerou a fiança insuficiente, e não concordou com os
termos da apólice apresentada pela seguradora J. Malucelli. Mas
quem tem que concordar ou não com os termos de uma apólice de
seguros é a Susep", disse Diamantino. Ele explicou que o motivo
da petição da Eucatex foi justamente garantir o cumprimento do
contrato, uma vez que a empresa chegou a desembolsar mais de R$
22 mi para garantir que a termelétrica funcionasse. (Valor Econômico-21.01.2002)
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5- Preços do MAE para região Sul continuam em R$ 64,04
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Na quarta semana de janeiro, os preços do MAE para a região Sul
permanecem em R$ 64,04. Esta é a primeira vez que os valores para
esta região não sofrem alteração desde o início do racionamento.
Os preços são válidos para o período que compreende os dias 19
a 25 de janeiro. Nas demais regiões afetadas pelo racionamento,
os preços são estabelecidos pela resolução nº 77, da GCE. Assim,
na região Sudeste/Centro-Oeste, os valores são de R$ 336,00. Já
na região Nordeste, os preços estão em R$ 562,15. (Canal Energia-21.01.2002)
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6- Leilão Asmae/Bovespa fecha sem negócio |
O leilão de excedentes da Bovespa e da Asmae voltou no dia 18.01
a fechar sem negócios. Não houve acordo de preços entre vendedores
e compradores, o que confirma o enfraquecimento desse ambiente
de negociação desde a virada do ano. Em janeiro, até o dia 18.01
foram realizadas transações em apenas cinco pregões, que movimentaram
4.300 MWh, a preços que variaram de R$100,45 a R$ 115 o MWh. No
movimento do dia, houve apenas uma oferta de compra de 300 MWh
a R$ 85 o MWh. Ao mesmo tempo, os vendedores ofereceram 350 MWh,
com preço mínimo de R$ 115 e máximo de R$ 135. (Gazeta Mercantil
- 18.01.2002)
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1- Inflação fica em 0,58% na segunda medição do ano |
O Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP, ficou em 0,58% na segunda
quadrissemana de janeiro. O índice é superior ao apurado na primeira
prévia de 2002, quando a inflação foi de 0,46%. Dos sete itens
que compõem o IPC, apenas transportes não apresentou alta. Assim
como o apurado na primeira quadrissemana, o item educação foi
o que apresentou a maior alta, de 3,16%, decorrente do início
do ano letivo de 2002. Na primeira quadrissemana, educação já
havia subido 1,55%. O IPC calcula a variação de preços no município
de São Paulo para as famílias de renda entre um e vinte salários
mínimos. (Gazeta Mercantil - 18.01.2002)
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2- Inflação e Argentina podem manter taxa básica |
Ainda não deve ser desta vez que o Comitê de Política Monetária
do Banco Central (Copom) irá reduzir os juros básicos da economia,
que estão em 19% ao ano. A evolução da crise na Argentina e os
primeiros índices de inflação deste mês são os fatores apontados
por economistas para a manutenção dos juros. Se for assim, será
o sexto mês consecutivo que os juros não saem de 19% ao ano. Os
diretores do Banco Central (BC) estarão reunidos amanhã, dia 22.01,
para analisar o cenário macroeconômico do País. Na quarta-feira,
dia 23.01, eles definem a trajetória dos juros básicos que vão
vigorar até fevereiro. (Gazeta Mercantil - 21.01.2002)
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3- Contratos na BM&F apontam para manutenção da taxa
de juros |
As projeções para juros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros
(BM&F) também indicam a manutenção da taxa básica, que está em
19% ao ano. Na sexta-feira, dia 18.01.2002, entre os contratos
mais negociados na BM&F, a taxa para fevereiro passou de 18,99%
para 18,98% ao ano. A taxa de abril foi de 19,04% para 18,94%.
(Gazeta Mercantil - 21.01.2002)
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4- Mercado deve ter semana de pouca movimentação |
O mercado financeiro deve ter poucos negócios na semana. No dia
21.01, os Estados Unidos, referência para os outros mercados,
não funcionam pelo feriado de Martin Luther King. Na sexta-feira,
dia 25.01, é o pregão paulista que não opera pelo feriado do aniversário
da cidade de São Paulo. O principal indicador a ser divulgado
na semana é a segunda prévia do IGP-M. No dia 22.01, o Tesouro
Nacional vende R$ 2 bi de prefixados, as Letras do Tesouro Nacional,
que vencem em agosto de 2002. E mais R$ 300 mi em prefixados com
resgate em abril de 2003. (Gazeta Mercantil - 21.01.2002)
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5- Dólar tem baixa de 0,75% e fecha a R$ 2,367 |
Na sexta-feira, dia 18.01.2002, a cotação do dólar comercial fechou
em baixa de 0,75%, a R$ 2,367, na venda, com poucos negócios.
A Ptax, média das cotações, ficou em R$ 2,3752, alta de 0,47%.
Na BM&F, o contrato de dólar de fevereiro recuou 0,83% para R$
2,382. (Gazeta Mercantil - 21.01.2002)
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1- Lay incitou funcionários da Enron a comprar ações
dois meses antes da quebra |
O presidente da Enron, Kenneth Lay, urgiu a seus empregados que
comprassem ações da firma um mês depois de conhecer as dificuldades
financeiras da companhia e dois meses antes da concordata. " As
ações da Enron são uma gangorra incrível em seu preço atual e
dentro de alguns anos veremos a grande oportunidade que temos
nesse momento" , escreveu Lay em um e-mail aos funcionários da
firma no dia 26 de setembro. Enquanto Lay iludia os funcionários,
executivos da companhia, inclusive o próprio Lay, apressavam-se
em desfazer-se de suas ações, sabedores de que a quebra da empresa
estava por chegar devido a sérios problemas contábeis. No seu
comunicado de 26 de setembro, Lay declarou também que as previsões
econômicas para o terceiro trimestre eram muito boas, pediu aos
funcionários que falassem bem da companhia a amigos e parentes
e assegurou que ele mesmo estava comprando ações para se aproveitar
da oportunidade- efetivamente comprou dois milhões de ações da
firma na terceira semana de agosto, mas se desfizera de 30 milhões
delas entre novembro de 2000 e julho de 2001. (El Mundo-21.01.2002)
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2- Cheney interveio com o governo da Índia para instalar
usina da Enron no país |
O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, interveio a
favor da Enron ante funcionários do governo da Índia para conseguir
a posta em marcha de um projeto da empresa naquele país: uma usina
de US$ 2.9 mi. O projeto era financiado em parte pela Corporação
de Investimentos Privados Exteriores (OPIC), uma entidade pública
que ajuda a sustentar investimentos. O porta-voz da Casa Branca,
Ari Fleischer, disse que a Enron não conversou com Cheney sobre
o assunto e que a iniciativa partiu do governo para proteger o
risco financeiro dos cofres públicos. Fleischer assegurou que
a intervenção não teve relação com as contribuições eleitorais.
A usina se encontra parada por divergências entre a Enron e a
estatal MSEB, único cliente da firma. A Enron tem 65% da usina,
localizada em Dabhol, cerca de 250 km ao Sul de Bombaim. (El Mundo-21.01.2002)
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3- Lay teria vendido ações da Enron para levantar fundos
para outros investimentos |
O
presidente da Enron, Kenneth Lay, usou milhões de dólares em ações
da Enron para repagar empréstimos feitos pela companhia a ele
conforme as ações da firma recuaram no seu valor. O advogado de
Lay, Earl Sibert, disse que Lay ofereceu partes do seu passivo
na Enron como colateral para outros investimentos, que Silbert
não identificou. Conforme as ações caíram ano passado, Lay antecipou
que os credores iam demandar colateral adicional. Portanto, a
decisão de Lay de livrar-se de ações da firma no ano passado refletiria
uma necessidade de levantar fundos e não uma preocupação com a
saúde financeira da firma e não teve nada a ver com uma advertência
sobre a contabilidade da firma feita por Sherron Watkins, declarou
Silbert. Ele acrescentou que a maioria das transações de Lay ocorreu
em agosto, quatro meses antes da firma abrir concordata. (New
York Times-21.01.2002)
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A Enron demitiu ao menos dois funcionários nos últimos dois meses
por postarem informações ou opiniões negativas sobre a firma em
quadros de mensagem da Internet. Um dos funcionários demitidos,
Clayton Vernon, havia perguntado ao presidente da firma, Kenneth
Lay, se a Enron havia usado contabilidade agressiva para exagerar
seus lucros Se a pergunta influiu na sua demissão em novembro,
não se sabe, mas uma mensagem crítica de Lay, que Vernon postou
em novembro sob um pseudônimo, remeteu a ele menos de um dia depois.
O segundo funcionário demitido foi a pessoa que revelou no começo
de dezembro via rede que a Enron havia pago US$ 55 mi em bônus
de retenção a executivos da firma antes de abrir concordata e
que demitiu 4.000 empregados no dia 2 de dezembro. A Enron negou-se
a revelar o nome do outro funcionário e não comentou sobre as
duas demissões. Tampouco revelou se houve outras demissões por
motivos semelhantes. (New York Times-21.01.2002)
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5- Lieberman sofre críticas de republicanos e democratas
por investigação da Enron |
O senador democrata Joseph Lieberman, líder de uma das comissões
que investiga a quebra da Enron, está sofrendo críticas tanto
dos seus colegas de partido quanto dos republicanos, que pedem
que Lieberman renuncie ao cargo porque seu chefe de gabinete,
Michael Lewan, foi no passado um lobista para Enron. Outros levantaram
questões sobre doações à campanha de Lieberman e de grupos políticos
próximos a ele pela Enron e sua auditora, a Arthur Andersen. Já
alguns democratas expressaram insatisfação porque Lieberman, que
tem anseios de tornar-se presidente, não está focando suas acusações
no governo Bush. As críticas bipartidárias a Lieberman refletem
o quão entranhadas em Washington as ligações da Enron estão. A
companhia ajudou a financiar as campanhas de três quartos dos
senadores e metade dos deputados, além do presidente George W.
Bush. (New York Times-21.01.2002)
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6- BG fecha acordo para vender gás egípcio à Gaz de
France |
A BG, grupo internacional de gás baseado no Reino Unido, e seus
sócios italianos e egípcios vão assinar hoje um acordo preliminar
para vender mais de US$ 8 bi de gás egípcio à Gaz de France nos
próximos 20 anos. O contrato para vender 3.6 milhões de toneladas
de gás por ano à Gaz de France, maior comprador do produto na
Europa, dá à BG a ponta na corrida para encontrar compradores
para os abundantes recursos de gás natural encontrados por companhias
do setor no Egito. Ao lado de sócios egípcios e da italiana Edison
International, a BG já está no estágio inicial de construção de
uma usina processadora de US$ 900 mi em Idku, ao leste de Alexandria.
Mas a aquiescência da Gaz de France em receber toda a produção
da primeira unidade processadora de Idku é crucial ao projeto.
A BG e a Edison também pretendem construir outra usina ao leste
do Nilo. A Unión Fenosa está construindo outra usina no Egito
para suprir o mercado espanhol. (Financial Times-21.01.2002)
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7- Watkins conhecia de perto atividades ilegais da
Enron |
A executiva da Enron que detalhou as manobras contábeis em carta
enviada ao presidente da empresa, Kenneth Lay, fora contratada
para trabalhar em uma das empresas coligadas da corporação. O
advogado de Sherron Watkins, Philip Hilder, revelou hoje às agências
internacionais que sua cliente trabalhou, em 1993, como supervisora
da auditoria da Joint Energy Development Investment (JEDI). Essa
empresa foi criada para investir em projetos de energia a partir
do capital da California Public Employees Retirement System. Watkins
teria ocupado o posto durante quatro anos e pediu para ser desligada
da empresa, alegando sentir-se desconfortável diante das manobras
contábeis. Em 1997, portanto, ela se desligou da JEDI - uma das
empresas desconsideradas do balanço financeiro da Enron, que omitiu
prejuízos da concordatária. O advogado de Watkins confirmou que
ela alertou a Enron sobre as questões contábeis, com as quais
dizia discordar. Segundo as agências internacionais, os resultados
da JEDI foram incluídos no balanço de uma empresa coligada da
Enron, a Chewco Investments LP. Essa medida resultou na omissão
de US$ 400 mi na receita da Enron. (Gazeta Mercantil-21.01.2002)
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8- Endesa afirma que não vai deixar Argentina |
A companhia de eletricidade espanhola Endesa, proprietária de
metade do pacote acionário da Endesur, afirmou por meio de seu
presidente, Rodolfo Martín Villa, que vai manter sua presença
na Argentina apesar da crise que assola o país vizinho. "Nós ficaremos.
Os investimentos das elétricas não são especulativos, são grandes
e a longo prazo", disse Martín Villa. A Endesa tem participação
na Endesur, que opera no sul de Buenos Aires e tem 2,1 milhões
de clientes. (Gazeta Mercantil - 18.01.2002)
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9- GasAtacama terá de assumir parte dos custos do imposto
de 20% sobre o gás proposto por Duhalde |
A distribuidora chilena de gás GasAtacama terá de absorver um
pouco do aumento do custo do gás como resultado do imposto de
20% sobre os produtos exportados de hidrocarboneto proposto pelo
presidente argentino Eduardo Duhalde, segundo informação do auditor
geral da GasAtacama, Marcos Vivas. Entretanto, uma parte dos custos
extras será repassada para consumidores residenciais e industriais
regulamentados. "Temos contratos com clientes regulados, incluindo
todos os distribuidores de eletricidade do norte, e definitivamente
vamos repassar os custos, de forma que não vamos sofrer impacto",
disse Vivas. "Mas, pelos contratos que temos com as empresas de
mineração, vamos ter de assumir uma parcela desse custo." A GasAtacama
não tem cobertura para aumentos de preço em contratos abertos
de longo prazo com mineradoras. Vivas não tinha números específicos
demonstrando quanto seus custos vão aumentar, porque os detalhes
da lei de Duhalde ainda não foram esclarecidos. (Business News
Americas-18.01.2002)
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10- Gasyrg está sendo construído com pressa, mas com
segurança |
Devido à urgência para se contar com a segunda linha de transporte
de gás desde o Sul da Bolívia para exportar ao Brasil, o gasoduto
Yacuíba-Rio Grande (Gasyrg) será construído em quatro frentes.
Apesar dessa pressa, está garantida a segurança nas operações
do novo duto e o respeito ao ecossistema, como assegura um informe
divulgado pela Transierra, proprietária do duto. A tubulação está
enterrada, inclusive no cruzamento dos rios Grande, Pilcomayo
e Parapeti. O gasoduto atravessará os municípios de Yacuíba, Villamontes,
Machareti, Charagua, Boyuibe e Cabezas. O diâmetro da tubulação
é de 32 polegadas e cada tubo tem um comprimento de 12 metro,
como no Gasbol. Serão usadas 37.000 unidades e instaladas duas
estações de transmissão. A capacidade máxima do Gasyrg será de
23 milhões de metros cúbicos por dia, mas o ano de 2003 começara
com 11 milhões. (Los Tiempos-21.01.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo
Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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