1- Geradoras privadas não terão preços regulados |
As
geradoras privadas de energia não terão os preços regulados pelo
Governo. As medidas anunciadas na semana passada, que incluíam
a regulação de preços, pela Aneel, dizem respeito apenas à energia
velha gerada pelas estatais federais. Segundo o diretor de Infra-Estrutura
do BNDES, Octavio Castelo Branco, ainda não está decidido se estatais
estaduais, como Cemig e Copel, também terão seus preços tabelados.
O conceito de energia velha utilizado pelo Governo é para a eletricidade
produzida nas usinas que já tiveram seus investimentos amortizados.
Ou seja, a empresa está gerando energia sem necessidade de descontar
o custo do empreendimento, feito há décadas. ''É fundamentalmente
a energia das grandes hidrelétricas. Estamos falando da maior
parte da energia no Brasil'', explica Castelo Branco, que coordena
o grupo da GCE voltado para a resolução do problema da oferta
de energia no curto prazo. Segundo ele, ainda falta definir que
mecanismo de estabelecimento de preço será utilizado e o próprio
preço do MWH. (Jornal do Commercio-18.01.2002)
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2- Eletrobrás não abre mão de excedente de Itaipu |
A Eletrobrás ''não abre mão'' da chamada energia excedente de
Itaipu, disse o presidente da empresa Cláudio Ávila. Esse é um
dos pontos em discussão no setor e um dos maiores impasses do
MAE, colocando as distribuidoras de energia elétrica e a Eletrobrás
em campos opostos. A Lei 5.899, que regulamenta o Tratado de Itaipu,
define que a energia da maior hidrelétrica do mundo (um empreendimento
conjunto entre o Brasil e o Paraguai) pertence à Eletrobrás (no
Brasil) e a Ande (no Paraguai), mas a Aneel emitiu parecer favorável
às distribuidoras de energia. . A Eletrobrás não aceitou a posição
da Aneel e recorreu à Justiça. Segundo Ávila, já houve duas tentativas
de derrubar a liminar, mas até agora a posição da Justiça tem
sido a favor da Eletrobrás. As distribuidoras de energia, porém,
não estão pagando à Eletrobrás pelo uso dessa energia. O presidente
da Eletrobrás informou que o Governo está buscando uma ''posição
única'' sobre a questão, que deverá estar definida até o final
do mês. A GCE criou um grupo de trabalho coordenado pelo secretário-executivo
do Ministério das Minas e Energia, Luiz Gonzaga Leite Perazzo,
que emitirá uma posição no dia 29, segundo Ávila. (Jornal do Commercio-18.01.2002)
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3- BC prevê aumento de 19% na energia |
Em respeito às regras do sistema de metas inflacionárias, o presidente
do Banco Central, Armínio Fraga, publicou no dia 17.01.2002, carta
enviada ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, justificando o não
cumprimento da meta de 2001, quando o IPCA fechou em 7,61%, acima,
portanto, do teto de 6% definido para a inflação do ano passado.
Na carta, Fraga projeta um aumento de 5,2% para os preços administrados
em 2002. Boa parte desse aumento ainda será influenciado pelo
reajuste médio de 19% do preço da energia elétrica dos consumidores
residenciais. Em 2001, a inflação dos preços administrados foi
de 10,4%, puxada principalmente pelo aumento das tarifas de energia
elétrica. (Hoje em Dia - 18.01.2002)
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1- José Jorge admite fim simultâneo do racionamento
nas regiões SE/CO e NE |
O ministro José Jorge admitiu que pode estar muito próximo o fim
do racionamento de energia para todo o país. " A nossa expectativa
é que até o fim do mês o nível dos reservatórios esteja entre
45% e 48%. Quando chegar a 50% faremos uma reunião para decidir
sobre o fim do racionamento" disse o ministro. Ontem, segundo
o ONS, o nível dos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste
era de 40,45%. A água subiu nos primeiros 16 dias do mês 8,16%.
Mesmo assim, os reservatórios das duas regiões estão 2,15% abaixo
da margem de segurança. Os reservatórios nordestinos acumularam
até ontem 27,41% de água (+13,31%). Pela primeira vez, o ministro
admitiu que o fim do racionamento do Nordeste vai acontecer junto
com o das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Antes o Nordeste só
seria liberado um mês depois. (Valor Econômico-18.01.2002)
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2- Abrandamento do racionamento no Carnaval apresenta
dificuldades |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse ontem que a GCE
está tendo dificuldades técnicas para suspender ou amenizar o
racionamento para os consumidores residenciais no período do carnaval.
Ele explicou que há dificuldades para calcular uma nova meta para
milhões de consumidores levando em conta apenas um período de
dez dias. José Jorge afirmou que durante os dias de carnaval a
prioridade no alívio das metas será dada à iluminação pública,
que ficará livre do racionamento já em 1º de fevereiro. Bares,
restaurantes, clubes, casas noturnas, sambódromos e outros também
deverão ser beneficiados com metas mais brandas durante o carnaval.
(Valor Econômico-18.01.2002)
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3- Meta para residências pode não cair no Carnaval |
A redução das metas do racionamento de energia para consumidores
residenciais durante o Carnaval, anunciada pelo governo no dia
15.01, pode não acontecer. No dia 17.01, o ministro José Jorge
disse que "essa questão do Carnaval, do ponto de vista do consumo
residencial, é de uma operacionalidade muito difícil". A questão
será analisada pelo GCE na terça-feira, dia 22.01. A dificuldade
operacional está na forma como são determinadas as metas. As distribuidoras
de energia teriam dificuldade para calcular uma meta específica
para os consumidores residenciais que vigorasse durante um período
curto apenas, como no Carnaval. (Folha de São Paulo - 18.01.2002)
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4- Reservatórios no Sudeste atingem 39,66% |
Segundo o ONS, os reservatórios das principais usinas hidrelétricas
das regiões Sudeste e Centro-Oeste atingiram, no dia 15.01, 39,66%
de capacidade de armazenamento de energia - no dia 14.01 acumulavam
38,88%. No Nordeste, para onde se voltam as atenções em virtude
das chuvas na cabeceira do Rio São Francisco, os reservatórios
alcançaram o percentual de 26,75% no dia 15.01, ante o nível de
26,01% do dia 14.01. Já no Sul do País, os reservatórios tiveram
uma ligeira melhora de 82,12% para 82,68%. Ao mesmo tempo, no
Norte do Brasil, a hidrelétrica de Tucuruí aproxima-se da totalidade
de capacidade de estoque de energia, ao somar 94,76% em 15.01,
ante volume de 93,17% no dia anterior. (Gazeta Mercantil - 17.01.2002)
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5- Reservatórios do Nordeste já atingiram curva mínima |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse ontem que, quando
o governo decidir pelo fim do racionamento de energia, este será
decretado simultaneamente para as três regiões - Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste. Ele ressaltou que o nível dos reservatórios das hidrelétricas
nordestinas já ultrapassou o limite mínimo determinado pelo governo
(curva-guia) num cenário menos otimista. José Jorge explicou que
o limite mínimo do Nordeste é proporcionalmente inferior ao das
Regiões Sudeste e Centro-Oeste, porque a previsão de abastecimento
de energia emergencial é maior para os Estados nordestinos e por
isso é mais fácil atingir a curva-guia mínima. O ministro ressaltou,
no entanto, que o fim do racionamento depende de os níveis atingirem
a curva máxima, e não a mínima. Para atingir os limites da curva
máxima os reservatórios precisam ter seu nível elevado em 9,15
pontos porcentuais no Sudeste e no Centro-Oeste e em 14,27 pontos
porcentuais no Nordeste. O ministro voltou a dizer que no momento
em que os reservatórios atingirem 50% de sua capacidade máxima
será convocada reunião para discutir o fim do racionamento. (O
Estado de São Paulo-18.01.2002)
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6- Curva guia máxima pode ser atingida em 17 dias no
NE e 18 dias no SE/CO |
O volume de enchimentos dos lagos das usinas do Sudeste e Centro-Oeste
continua alto. Na quarta-feira, eles encheram 0,77% a mais, o
segundo melhor resultado dos últimos meses, perdendo apenas para
o da terça-feira. O volume de água que entrou nos lagos do Sudeste
e Centro-Oeste na quarta está acima da média diária de 0,51% verificada
em janeiro. Se apenas a média de enchimento dos lagos for mantida
nas próximas semanas, em cerca de 18 dias (no dia 3 de fevereiro),
pode-se alcançar a curva-guia superior no Sudeste e Centro-Oeste.
Uma fonte do governo já adiantou que as medidas poderão ser suspensas
para todo o País a partir de março, depois da uma reunião da Câmara
que deverá ocorrer no início de fevereiro. No Nordeste, o volume
de água que enche os lagos está com uma média diária de 0,83%.
Na quarta-feira, o nível dos reservatórios cresceu abaixo da média,
apenas 0,66%. Se a média for mantida nos próximos dias, a curva-guia
superior poderia ser atingida em 17 dias (em 2 de fevereiro).
(O Estado de São Paulo-18.01.2002)
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7- Economia de energia na CPFL atinge 30,7% em janeiro
|
Nos primeiros 15 dias de janeiro, o consumo de energia no mercado
da CPFL teve uma redução de 30,7%. Segundo a distribuidora, este
índice totaliza uma economia de 327 mil MWh, energia suficiente
para atender uma cidade do porte de Campinas por 49 dias, por
exemplo. Em dezembro, a economia em sua área de concessão foi
menor que a registrada até o momento. De acordo com a companhia,
a redução de consumo em seu mercado atingiu 29,6%. (Canal Energia
- 17.01.2002)
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8- Lei estadual vai incentivar geração de energia eólica
e solar no Rio de Janeiro |
O governo do estado do Rio de Janeiro deverá regulamentar a nova
lei que incentiva a produção de energia eólica e solar dentro
de 60 dias. A lei nº 3.770, sancionada na semana passada pelo
governo estadual, estabelece a redução de 75% do ICMS aplicado
sobre os ativos de novos projetos de geração de energia a partir
de fontes alternativas. Com isso, o governo pretende beneficiar
os projetos previstos para o estado, já em fase de medição do
potencial dos ventos no Norte fluminense e na Região dos Lagos.
(Canal Energia - 17.01.2002)
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9- Programa para uso de energia solar em residências
terá crédito de R$ 400 mi |
A Caixa Econômica Federal vai disponibilizar em 2002 uma linha
de crédito de R$ 400 mi para financiamentos de sistemas de aquecedores
solares em residências. O banco estatal é um dos parceiros da
iniciativa, que faz parte Programa de Eficiência Energética desenvolvido
pelo Ministério de Minas e Energia e pela GCE. Partindo da formulação
e aplicação de três projetos, o programa tem como meta alcançar
um economia de até 4 bi de kWh por ano. A redução do consumo pode
possibilitar ainda a retração em até 10% da necessidade de expansão
da capacidade de geração de energia do país. "Com os projetos
do programa, poderemos antecipar a economia de energia que pode
ser obtida com a instalação de um mercado efetivo de eficiência
no Brasil, nos próximos anos", considera Marcelo Poppe, diretor
do Departamento Nacional de Desenvolvimento Energético do MME.
A primeira parte do programa envolve a penetração dos aquecedores
solares no mercado, substituindo ou complementando os modelos
elétricos. (Canal Energia - 17.01.2002)
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10- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Chesf deve estimular crescimento do NE |
Transformada numa nova empresa e responsável em administrar toda
a política de recursos hídricos do Nordeste, a Chesf poderá se
transformar num instrumento eficaz de desenvolvimento regional.
Técnicos, economistas e acadêmicos acreditam que a "nova Chesf"
poderá desempenhar um papel semelhante ao da norte-americana Tennessee
Valley Authority (TVA), estatal do setor elétrico criada na década
de 40 que foi decisiva para reduzir as desigualdades que existiam
entre o Vale do Tennessee e o restante dos Estados Unidos. A decisão
de tornar a Chesf responsável pelos recursos hídricos de todo
o Nordeste foi tomada há uma semana pelo Governo federal. "Com
isso, está se ampliando a possibilidade de a Chesf atuar como
um mecanismo de desenvolvimento e não apenas como produtora de
energia", disse o diretor de Estudos Regionais e Urbanos do Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Gustavo Maia Gomes. (Diário
de Pernambuco - 18.01.2002)
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2- Próximos meses são decisivos para a Celesc |
Os próximos meses serão decisivos para a Celesc firmar-se no mercado
de energia brasileiro e confirmar sua intenção de profissionalizar
a gestão dos setores de distribuição e geração, afastando o apadrinhamento
político de seu cotidiano. Analistas de mercado dizem que ainda
faltam ações práticas que recomendem a estatal catarinense aos
investidores. (A Notícia - 18.01.2002)
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3- Machadinho entra em operação na segunda-feira |
A usina hidrelétrica de Machadinho, que está sendo construída
na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, começa a gerar
energia comercialmente na próxima segunda-feira, dia 21.01. O
anunciou foi feito pela Maesa, consórcio de empresas responsável
pela construção da barragem. Até domingo, dia 20.01, serão finalizados
os testes com o primeiro dos três geradores da hidrelétrica, que
tem capacidade de produzir 380 MW. Quando estiver em pleno funcionamento,
a hidrelétrica acrescentará 1140 MW ao sistema nacional de energia.
Machadinho é considerada um modelo de parceria entre o setor público
e o privado na geração de energia. A obra foi concluída 20 meses
antes do previsto. (A Notícia - 18.01.2002)
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4- Linhas de transmissão de Furnas e Eletrosul têm
novas receitas |
A Eletrosul teve os valores de suas receitas anuais estabelecidos,
permitidas pela disponibilização dos reforços nas instalações
de transmissão de energia elétrica. Por exemplo, para construção
do módulo geral e barramentos em 230 kV da Subestação Itajaí,
a empresa terá uma receita de disponibilizará R$ 1,6 mi, nos 15
anos iniciais, e R$ 802 mil nos 15 anos restantes da concessão.
Para a implantação do primeiro autotransformador trifásico de
230/138-13,8 kV, de 150 MVA e conexões associadas de 230 kV e
138 kV, da Subestação Itajaí serão disponibilizados R$ 1,3 mi,
nos 15 anos iniciais, e R$ 655 mil nos 15 anos restantes da concessão.
Já Furnas terá uma receita R$ 51 mi, nos 15 anos iniciais, e R$
25,7 mi, nos 15 anos restantes da concessão, para implantação
da entrada do terceiro circuito da linha de transmissão Itaberá-Tijuco
Preto, em 750 kV, do sistema de transmissão de Itaipu. (Canal
Energia-18.01.2002)
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5- Coelce faz transferência de ações e altera controle
da Investluz |
A Coelce recebeu autorização da Aneel para fazer a transferência
de 15 bilhões de ações ordinárias de propriedade da Interocean
Developments para a Enersis. Também foi autorizada a transferência
de 10 bilhões de ações de propriedade da Estelmar Holdings para
a Electra. Com o negócio, as empresas passam a fazer parte do
bloco de controle da Investluz, controladora direta da Coelce.
(Canal Energia - 16.01.2002)
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6- Cerj é autorizada a fazer transferências de ações
para duas empresas |
A Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro (Cerj) foi autorizada
pela Aneel a fazer a transferência de 366,2 bilhões de ações ordinárias
de propriedade da Empresa Elétrica de Panamá para a Enersis. Além
disso, a agência autorizou a transferência de 319,7 bilhões de
ações de propriedade da Sociedad Panameña de Eletricidad para
a Electra. Com o negócio, as empresas passam a fazer parte do
bloco de controle direto da Cerj. (Canal Energia - 16.01.2002)
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7- Grupos de trabalho buscarão investimentos privados
para Celesc |
O governo catarinense e o Conselho de Administração da Celesc
começam a montar grupos de trabalho para implementar a reestruturação
da empresa de energia, informa fonte familiarizada com o processo.
O projeto de lei que divide a elétrica em três subsidiárias e
que altera seu modelo de gestão foi sancionado no dia 16.01 pelo
governador Esperidião Amin. Caberá aos novos grupos de trabalho
o papel de buscar mecanismos para promover a associação com capital
privado. Entre eles, não estão descartadas emissões de papéis,
como debêntures, e a participação em empreendimentos privados.
Pelo projeto de lei sancionado, o capital social da Celesc Geração
e da Celesc Distribuição - novas subsidiárias integrais - deve
se manter majoritariamente sob o controle do Governo do Estado.
Já na Celesc Telecomunicações o governo deve ter, no máximo, 49%
do controle acionário. (Gazeta Mercantil - 18.01.2002)
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8- Copel fez empréstimo de R$ 29,5 mi à UEG Araucária
|
A Copel fez empréstimo de R$ 29,5 mi em favor da UEG Araucária
Ltda, uma usina a gás com participação da iniciativa privada e
que tem a estatal como um de suas parceiras. A liberação do dinheiro
foi autorizada no final de 2001, mas a ata da reunião do Conselho
de Administração da Copel, tratando do empréstimo, só foi tornada
a público em janeiro de 2002 através de sua publicação em jornal
de circulação estadual. Os detalhes do acordo para a devolução
do dinheiro aos cofres públicos não constam na ata do conselho.
As justificativas para o repasse foram novos investimentos e um
''impacto causado pela variação cambial ocorrida posteriormente
à aprovação do orçamento''. (Folha de Londrina - 17.01.2002)
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9- Mudanças no setor energético agradam à AES |
Em maio do ano passado, o presidente mundial da AES Corporation,
Dennis Bake, suspendeu os investimentos no Brasil, estimados em
US$ 2 bi devido à falta de garantias sobre a remuneração dos empreendimentos
em geração. Ele responsabilizou a Aneel pelo iminente "desastre
energético" porque vinha mantendo os preços baixos " de forma
irreal". Ontem, o presidente da AES Sul, Damian Obiglio disse
que a visão da AES é " favorável " às primeiras medidas de reestruturação
pois elas têm o objetivo de resolver " problemas sérios " do setor
e " apontam para a retomada dos investimentos ". De acordo com
o executivo, a iniciativa representa o reconhecimento do governo
de que o modelo anterior precisava de ajustes. Desde 1997 o grupo
investiu US$ 6 bi no país. O presidente da AES Sul disse que o
grupo ainda pretende analisar com mais profundidade o novo pacote,
mas adiantou que muitas das medidas atenderam a "inquietudes "
manifestadas pelos investidores nos últimos dois anos. Um dos
pontos importantes a definir, segundo ele, é o valor normativo
que determinará as tarifas levando em consideração diferenças
regionais e de horário de consumo. (Valor Econômico-18.01.2002)
Índice
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10- AES volta a investir em geração |
A AES, maior produtora independente de energia elétrica do mundo,
vai retomar os investimentos em geração de energia no Brasil.
Os projetos que vão sair da gaveta são três usinas térmicas, duas
em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul, num investimento total
de US$ 1,2 bilhão para geração de cerca de 3 mil MW. "Mudanças
na regulação do setor e o fim do racionamento levaram à reavaliação
dos projetos", informou o presidente da AES Sul - Distribuidora
Gaúcha de Energia, Damian Obiglio. As duas usinas paulistas, Bariri
e Santa Branca, terão capacidade para gerar, respectivamente,
1.200 MW e 1.020 MW. Nas duas obras ainda falta a concessão de
licença prévia por parte dos órgãos ambientais e a definição de
parceiros para bancar cada um dos empreendimentos. No Rio Grande
do Sul o investimento é de cerca de US$ 450 mi na Termosul, termelétrica
para gerar 750 MW em Montenegro. A usina já tem licença prévia
e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental recebeu pedido para
concessão da licença de instalação. (Gazeta Mercantil - 18.01.2002)
Índice
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1- Comae analisa soluções para resolver pendências
com Aneel |
O Conselho de Administração da Asmae tem até o dia 28 de fevereiro
para apresentar à Aneel as soluções que pretende tomar para solução
as três das 32 recomendações que ficaram pendentes desde outubro
do ano passado, quando a empresa apresentou as justificativas
para os outros 29 itens. Os pontos envolvem a estrutura organizacional
e sua implantação; criação de um plano de cargos e salários; e
a redefinição do processamento contábil. Na próxima reunião do
Conselho de Administração da Asmae, marcada para a próxima terça-feira,
dia 22 de janeiro, a Monitor Group, consultoria responsável pela
reestruturação da empresa, apresentará um conjunto de soluções
para equacionar os itens em questão. "O trabalho envolveu uma
análise técnica, que resultou na elaboração de um conjunto de
soluções. Agora, caberá ao Conselho da Asmae aprovar ou modificar
as medidas que serão indicadas", explica Victor Madeira, sócio-diretor
da Monitor Group no Brasil, consultoria responsável pelo trabalho
de reestruturação da Asmae. Ele acredita que os pontos pendendes
serão resolvidos na reunião da próxima semana. (Canal Energia-18.01.2002)
Índice
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2- Comae diz ter enviado justificativas à fiscalização
da Aneel em outubro |
"As respostas e justificativas a essa fiscalização da Asmae foram
encaminhadas à Aneel em outubro do ano passado, após longa e aprofundada
auditoria realizada pelas empresas Trevisan Auditores Independentes,
Kroll, Demarest & Almeida e do escritório Raimundo Brito e Calasans
Advogados Associados", diz carta do Conselho de Administração
da Asmae,. A carta destaca ainda um conjunto de medidas tomadas
pelo administração da Asmae, entre as quais: a revisão dos cronogramas
das contabilizações do MAE com a inclusão do preço semanal no
sub-mercado Sul; a continuidade do processo de reestruturação
administrativa; e a verificação do sistema de contabilização e
faturamento de energia no curto prazo. Este último processo, ressalta
a carta, foi interrompido posteriormente após uma medida judicial
para equacionar a questão do excedente de energia de Itaipu. Outro
ponto destacado no conjunto de medidas é a redução em 25% no orçamento
da Asmae no segundo semestre de 2001, que passou de R$ 50 mi para
R$ 16 mi. (Canal Energia-18.01.2002)
Índice
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3- Fim do racionamento coloca em pauta futuro das bolsas
de excedente de energia |
As empresas que possuem bolsas de comercialização de energia começam
a rever a estrutura inicial montada para atender as negociações
de excedentes. Isto porque com o fim do racionamento o objetivo
principal dos balcões de negócios perdem seu valor. Entretanto,
nem todas as bolsas de energia serão suspensas. É o caso do BB
Leilão Eletrônico. Os leilões de excedente de energia, realizado
pelo Banco do Brasil, foram suspensos. Agora, o banco aguarda
decisão da GCE para retomar as negociações em ambiente web. "A
intenção é montar uma nova estrutura para comercializar a energia
como um todo", comenta Vitória Morgado, gerente da Divisão de
Energia do Banco do Brasil. Segundo ela, a decisão de suspender
os leilões foi motivado principalmente pela chegada do fim do
racionamento. "Com as chuvas e os ajustes ao plano, a procura
por excedentes caiu para 5% este ano", observa. Além disso, o
programa de revitalização do setor de energia dá outros rumos
ao negócio, que comercializou em torno de 25 mil MWh, a preço
médio de R$ 95,00. A expectativa, diz a gerente, é que a implementação
das medidas possibilitem a abertura do mercado de energia. "É
certo que os leilões de energia ganhem nova roupagem com estas
novas medidas", acredita.(Canal Energia-18.01.2002)
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4- Fim próximo do racionamento prejudica negócios das
bolsas de energia |
Em recente entrevista ao CanalEnergia, Adilson de Oliveira, coordenador
do Grupo da Crise Energética da Firjan diz que o volume de negócios
nas bolsas de energia tem caído significativamente. De acordo
com ele, mais de 45 mil MWh foram ofertadas desde o início das
operações. Já a quantidade demandada foi em menor número, atingindo
15 mil MWh. Outra prova de que os negócios estão fracos é o leilão
de excedente de energia do MAE. Atualmente, os pregões, realizados
na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), têm registrado poucos
negócios. O motivo é a falta de ofertas durante os leilões. Desde
o início das operações, em junho passado, os pregões do MAE conseguiram
comercializar 49.350 MWh, com volume total de negócios em torno
de R$ 8 mi. (Canal Energia-18.01.2002)
Índice
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5- Asmae/Bovesa fecha negócio de 500 MWh a R$ 100,45 |
O leilão de excedentes energéticos operado pela Bovespa e pela
Asmae fechou o dia 17.01 negócio que envolve 500 MWh. O preço
médio do MWh ficou em R$ 100,45 - no último pregão em que houve
transações, no dia 15.01, o MWh saíra cotado a R$ 101. No movimento
do dia, o total de ofertas para compra foi de 800 MWh, dos quais
500 MWh a R$ 100,50 e 300 MWh a R$ 80. Na ponta vendedora, as
propostas somaram 1.350 MWh, com ofertas entre R$ 100,45 e R$
115. (Gazeta Mercantil - 17.01.2002)
Índice
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1- O BC alonga dívida cambial de R$ 1,4 bi |
O Banco Central (BC) resgatou R$ 1,4 bi em títulos cambiais que
venceriam nos próximos dois meses e colocou em mercado o mesmo
volume de papéis com prazo de até seis anos. O alongamento da
dívida pública desconcentrou o resgate de US$ 23,6 bi em papéis
cambiais previsto entre fevereiro e agosto. A maior parte desses
títulos havia sido colocada em mercado após os atentados terroristas
nos Estados Unidos, em 11 de setembro, de modo a dar "hedging"
aos investidores. O pagamento agora da dívida cambial de curto
prazo seria oneroso ao governo federal. Além disso, o agravamento
da crise argentina e a proximidade das eleições presidenciais
no Brasil poderiam deixar o mercado financeiro mais instável nos
próximos meses e criar obstáculos para a rolagem dos papéis. (Gazeta
Mercantil - 18.01.2002)
Índice
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2- BC explica descumprimento de meta |
Ninguém imaginava que 2001 seria um ano com tantas turbulências
na economia brasileira e mundial, nem mesmo o Banco Central do
Brasil, responsável pela condução da política monetária, com o
objetivo principal de manter a inflação sob controle. Tamanho
era o otimismo no início de 2001 que, logo na primeira reunião
do ano, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic de 15,75% para 15,25%
ao ano, mantendo trajetória de queda dos juros. Fatos inesperados,
como a crise de energia e os atentados terroristas aos Estados
Unidos impediram o cumprimento da meta de inflação, com teto de
6%, explicou, no dia 17.01.2002, o BC. O Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) acumulou variação de 7,67% no ano. (Gazeta Mercantil
- 18.01.2002)
Índice
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3- Dólar oscila pouco e fecha a R$ 2,385 |
A cotação do dólar comercial oscilou pouco durante o dia 17.01.2002.
O preço da moeda norte-americana registrou alta de 0,76%, a R$
2,385, na venda, na última meia hora de negócios. De acordo com
operadores, a alta no preço do dólar ocorreu por uma operação
de "hedging", inferior a US$ 100 mi, para uma empresa de telecomunicações.
"O dia foi de poucos negócios e com pouca liquidez essa operação
mexeu com o mercado", disse o diretor de câmbio de um banco estrangeiro.
A Ptax, média das cotações, ficou em R$ 2,3641, baixa de 0,95%.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros ( BM&F ), o contrato de dólar
de fevereiro subiu 0,82%, a R$ 2,402. (Gazeta Mercantil - 18.01.2002)
Índice
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4- Juros fecham com leve baixa |
No dia 17.01.2002, os juros futuros fecharam quase estáveis, com
leve baixa. Entre os contratos mais negociados, o de fevereiro
ficou estável em 18,99% ao ano. A taxa de abril saiu de 19,20%
para 19,04%. O contrato de julho foi de 19,54% para 19,31%. O
termo de DI, de agosto, ficou em 19,51%. (Gazeta Mercantil - 18.01.2002)
Índice
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1- AES quer concluir três termelétricas até 2005, com
capacidade para gerar 3 mil MW |
O grupo americano AES informou oficialmente ontem a retomada de
seus planos de investimentos em termelétricas no país. Pelo menos
três projetos de usinas, uma no Rio Grande do Sul e duas em São
Paulo, totalizando 3 mil MW de potência e aportes de US$ 1,2 bi,
deverão sair da gaveta e começar a gerar energia entre o fim de
2004 e o início de 2005. O presidente da AES no Brasil, Luiz David
Travesso, já havia informado ao Valor, em novembro, a intenção
de intensificar os investimentos em térmicas.Segundo o presidente
da AES Sul, que distribui energia na região centro-oeste do Rio
Grande do Sul, Damian Obiglio, o grupo pretende retomar " com
pressa" os investimentos. O objetivo é garantir o abastecimento
das suas distribuidoras - o que inclui ainda a Eletropaulo Metropolitana
. De acordo com ele, como o desenvolvimento dos empreendimentos
é longo, entre 18 e 24 meses, a empresa precisa se antecipar ao
crescimento da demanda. (Valor Econômico-18.01.2002)
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2- Termelétrica no RS é a mais adiantada dos três projetos
da AES |
Dos projetos que serão retomados pela AES com as mudanças no setor
energético, o mais adiantado é a usina Termosul, prevista para
gerar 750 MW, em Montenegro (RS). Orçada em US$ 450 mi, a planta
tem licença ambiental prévia e pode receber investimentos a partir
do fim do ano. As térmicas de Santa Branca e Bariri, em São Paulo,
que somam mais de 2,2 mil MW, ainda esperam licenciamento e devem
avançar só em 2003. O grupo já está se movimentando para buscar
financiamento, o que deverá incluir aportes da matriz e empréstimos
nacionais e internacionais.(Valor Econômico-18.01.2002)
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3- Transporte por gasoduto será rateado |
O subsídio para o transporte de gás do gasoduto
Brasil-Bolívia, uma das 18 medidas elaboradas pelo grupo de revitalização
do setor elétrico, será pago por um mecanismo semelhante a Conta
de Consumo de Combustível (CCC), onde se faz o rateio por todos
os consumidores do custo mais elevado das térmicas, principalmente
as movidas a diesel. A informação foi transmitida no dia 17.01.2002
pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge. Ele esclareceu que
a proposta é diluir entre todos os consumidores o custo adicional
que as térmicas terão no transporte do gás importado da Bolívia.
A medida, segundo o ministro, ainda não está totalmente formatada,
continuando a ser discutida no âmbito da GCE. (Gazeta Mercantil
- 18.01.2002)
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4- Conferência em São Paulo debaterá expansão de gasodutos
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Será realizado nos dias 25 e 26 de fevereiro, no Hotel Park Plaza,
em São Paulo, a conferência "Expansão de gasodutos: Ampliando
o transporte e novos negócios na cadeia de gás natural". Um dos
objetivos é compartilhar as experiências entre as empresas do
segmento sobre negócios e oportunidades de gasodutos. Também serão
debatidos temas como: Questões ambientais; Programa das termelétricas;
Medidas e ações do governo; Impostos e tributos. Além disso, no
último dia do evento, será realizado um Workshop sobre licitações
e modalidades de contratos para a construção de gasodutos e expansão
do gás natural. (Canal Energia - 16.01.2002)
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1- Aumento de exportações ao Brasil faz produção de
gás crescer 31% na Bolívia |
O incremento das exportações ao Brasil e os preços favoráveis
alentaram o crescimento da produção de gás natural na Bolívia
durante o ano passado, segundo análise realizada pela Unidade
de Análise de Políticas Sociais e Econômicas (Udape). O Ministério
da Fazenda informou que o setor cresceu 31% no ano passado, frente
aos 16% de 2000. A análise realizada pela Udape concluiu que no
primeiro semestre do ano passado a produção de gás natural cresceu
53%. Entre janeiro e setembro, foram exportados 8,99 milhões de
metros cúbicos por dia em média, segundo dados da Superintendência
de Hidrocarburos. Até dezembro passado, o volume de exportação
chegou a atingir 12,5 milhões de metros cúbicos por dia ao Brasil.
Esse valor deve aumentar ainda mais no ano que vem, já que a Bolívia
deverá entregar o volume total de 30 milhões de metros cúbicos
por dia, que estão consignados em contrato entre os dois países.
(Los Tiempos-18.01.2002)
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2- Plano boliviano de gás natural está em fase final
de preparação |
O plano nacional boliviano de uso de gás natural ingressou em
sua fase final de preparação e se estima que nos próximos dias
será apresentado à opinião pública pelo presidente Jorge Quiroga.
Fontes do Ministério de Desenvolvimento Econômico informaram que
o documento recolhe a opinião dos líderes dos partidos políticos
que estiveram presentes na cimeira realizada no último dia 20
de junho na cidade de Cochabamba. Os partidos pediram a preparação
de um documento que se constituirá na base da política boliviana
sobre o uso do gás natural, um recurso abundante nas jazidas ao
sul do país. Segundo foi decidido na cimeira, a comissão responsável
pelo projeto tem caráter pluralista com a participação de técnicos
de partidos políticos a quem se encomendou a tarefa de desenhar
uma política de estado para o aproveitamento pleno do gás natural
como recurso estratégico para o desenvolvimento do país. (Los
Tiempos-18.01.2002)
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3- Colbún pede para Conama adiar avaliação do estudo
de impacto ambiental da Central Candelária |
A
Colbún, geradora chilena controlada bela belga Tractebel e pelo
grupo Matte, solicitou à Comissão Nacional do Meio- Ambiente (Conama)
suspender o processo de avaliação do estudo de impacto ambiental
(EIA) apresentado para a construção da Central Termelétrica Candelária
(480MW). A geradora pediu que a avaliação fosse postergada até
o dia 28 de fevereiro. O diretor da Conama, Mario Meneses, explicou
que o possível atraso que sofrerão as obras e o início das operações
da central não se deve a demora na entrega de novos antecedentes
por parte da Colbún ou ao adiamento da aprovação do EIA, mas que
cabe a Colbún analisar o que houve. Meneses disse que a geradora
pode reativar o processo antes da data-limite, desde que entregue
toda a informação requerida antes do dia da avaliação, a ser estabelecido
pela própria elétrica. A partir daí, a Conama terá um prazo de
120 dias para aprovar ou rechaçar o EIA. (Estrategia-18.01.2002)
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4- REN e REE estudam troca de participações acionistas |
A Rede Elétrica Nacional (REN) portuguesa está avaliada em US$
703,5, contra US$ 1.19 bi da Rede Elétrica de Espanha (REE), com
quem pretende realizar uma operação de troca de capital no âmbito
da criação do mercado ibérico de eletricidade. O presidente da
REN, José Penedos, afirma que manifestou ao ministro da Economia,
Braga da Cruz, o interesse em melhorar a ligações entre as duas
redes, um projeto que deveria passar por uma troca acionista entre
as duas empresas. Este cenário ganhou consistência com a assinatura
do protocolo ibérico para o setor elétrico e com a previsível
privatização, em 2003, da REN, cujos primeiros sinais ocorreram
com a entrada da CGD no seu capital. Mais recentemente foi a vez
da Parpública ficar com 5% da empresa, tendo o Estado reduzido
a sua presença para 45%. (Diário Econômico-18.01.2002)
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5- Enron demite a Andersen de sua auditoria |
A Enron despediu a Arthur Andersen da função de auditora de suas
contas. Segundo o presidente executivo da Enron, Kenneth Lay,
a destruição de documentos pela Andersen contribuiu para a falência
da companhia. " Como anunciamos no dia 31 de outubro, o conselho
de administração da Enron concordou em revisar em comitê especial
a contabilidade e outros assuntos relacionados com certas operações.
Ainda que a companhia haja querido conceder o benefício da dúvida
à Andersen, apesar da complexa investigação em marcha, não podemos
nos permitir um minuto a mais a luz dos últimos acontecimentos,
quais sejam o anúncio da destruição de documentos por parte de
pessoal da Andersen e as ações disciplinares tomadas contra vários
sócios da Andersen que trabalham no escritório de Houston" , disse
Lay em um comunicado. O comunicado acresce que a empresa começará
imediatamente o processo de seleção para contar com uma nova firma
de auditoria externa. (El Mundo-18.01.2002)
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6- Enron usou-se de paraísos fiscais para não pagar
impostos em quatro anos |
A Enron não pagou impostos sobre seus ingressos fiscais durante
quatro dos últimos cinco anos graças ao uso em grande escala de
paraísos fiscais. A companhia criou 881 subsidiárias em paraísos
fiscais e empregou outros truques contábeis para esconder ingressos,
segundo informes financeiros a acionistas. Dentro do complicado
esquema, a Enron teria 692 subsidiárias nas Ilhas Cayman, 119
em Turks e Caícos, 43 nas Ilhas Maurício e 8 nas Bermudas. A técnica
consiste, basicamente, em transferir os benefícios a uma empresa
associada que não esteja sujeita às leis fiscais dos Estados Unidos,
como um banco com sede em um paraíso fiscal. Este associado, depois
de cobrar uma taxa por seus serviços, devolve os benefícios aos
Estados Unidos sob uma figura legal que os isenta de impostos
segundo as leis fiscais americanas. Segundo o New York Times,
graças a esse e outros métodos contábeis empregados, a Enron não
pagou impostos por seus ingressos durante os anos de 96, 98, 99
e 2000. (El Mundo-18.01.2002)
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7- Congressistas decidem devolver doações da Enron
a suas campanhas |
Não poucos congressistas, incentivados pelas próprias direções
dos partidos Republicano e Democrata, decidiram devolver as doações
feitas pela Enron às suas campanhas políticas, em geral a grupos
de ajuda para os antigos funcionários. Segundo o Centro para a
Responsabilidade Política, que fiscaliza às contribuições à classe,
71 senadores e 188 deputados receberam algum tipo de ajuda da
Enron, mas o principal beneficiário das doações foi o próprio
presidente George Bush, que recebeu US$ 114 mil da firma e de
seus empregados. O partido republicano irá devolver cerca de US$
280.000 e o comitê senatorial dos democratas, US$ 100.000, quantidade
que reflete o quão a Enron ajudou os políticos dos dois partidos.
Nem todos beneficiários irão devolver o dinheiro, alguns argumentando
que ele foi aceito de boa fé e outros pelo perigo de abrir uma
via que não se sabe onde pode acabar, já que por exemplo a consultora
Arthur Andersen, também investigada no caso Enron, fez doações
de cerca de US$ 640.00 na última campanha. (El País-18.01.2002)
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8- Lay vendeu ações da Enron depois de advertência
de Watkins |
Documentos revelados ontem indicam que Kenneth Lay, presidente
da Enron, se livrou de ações da companhia dias depois de receber
uma carta avisando de problemas de contabilidade na firma. A carta,
da autoria de Sherron Watkins, uma alta funcionária da empresa,
iniciou uma investigação pela firma externa de advocacia da Enron,
que concluiu que a contabilidade podia ser embaraçosa para a firma.
Como parte dessa investigação, Lay se encontrou com Watkins. Os
documentos divulgados ontem por investigadores do Congresso dos
EUA eram memorandos internos da Arthur Andersen, então auditora
da Enron. Os documentos não só descrevem as transações acionárias
de Lay, como fornecem o melhor plano até hoje de como os executivos
da Andersen pretendiam agir sobre a contabilidade da Enron. Em
Houston, investigadores continuaram a entrevistar executivos da
Enron, pressionando mais informações sobre o colapso da firma
e o papel da Andersen nele. (New York Times-18.01.2002)
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9- PwC teme novos casos como o da Enron com liberalização
do mercado europeu |
Algumas companhias de energia da Europa podem seguir à Enron na
insolvência ou se tornarem tão enfraquecidas financeiramente que
se tornem alvo de aquisições, segundo advertiu o administrador
da PwC na Europa. A companhia teme que tradicionais utilitárias
européias não possuam as sofisticadas habilidades de comercialização
necessárias para lidar com as movimentações mais voláteis dos
preços que acontecerão quando os mercados energéticos da região
forem liberalizados. Para a firma, o potencial para perdas significantes
e retirada do mercado existe na Europa. A legislação da União
Européia requer que os países membros abram ao menos 26% de sua
eletricidade e 20% do gás natural à competição. No entanto, muitos
países, como o Reino Unido, a Alemanha, a Suécia e a Finlândia
foram além, abrindo todos seus mercados de energia à competição.
(Financial Times-18.01.2002)
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10- Porta-voz de Bush diz que Enron não teve influência
na formulação de novo plano energético |
A Enron, a despeito de quaisquer conexões políticas ou pessoais
à administração Bush, não teve qualquer influência na formação
do plano nacional de energia proposto no ano passado, a Casa Branca
insistiu na quinta-feira. O porta-voz de Bush, Ari Fleischer,
refutou acusações do deputado californiano democrata Henry Waxman
de que a Enron teve influências especiais sobre o plano que foi
desenvolvido por uma força-tarefa comandada pelo vice-presidente
Dick Cheney. Waxman alegou que haviam 17 itens incluídos no plano
de energia que beneficiavam a Enron. Fleischer qualificou as acusações
de Waxman como um desperdício do dinheiro do contribuinte, negando
que a Enron ou qualquer outra companhia tenha recebido qualquer
atenção especial quando o plano foi feito e que os itens que constavam
dele foram incluídos por configurarem a melhor política energética.
Algumas das coisas que a Enron queria mais, como um acordo de
aquecimento global, não foram obtidas, segundo Fleischer. (Platts-17.01.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Fernando Fernandes, Pedro Furley, Rodrigo
Rötzsch
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
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