1- Advogados do setor contestam acordo de reajuste
extraordinário nas tarifas de energia |
O
acordo que prevê o ressarcimento das perdas financeiras das distribuidoras
firmado com o governo federal está sendo contestado por advogados
do setor. Para o advogado Odílio Lobo, da Rechtel Consultoria,
do ponto de vista jurídico, este acordo não existe e prejudica
claramente o consumidor. "Está claro que a causa do racionamento
foi motivado pela falta de planejamento energético. Portanto,
os consumidores não podem ser penalizados por isso", afirma o
advogado, lembrando que o acordo isenta o governo e as concessionárias
de qualquer responsabilidade sobre a questão. Em sua opinião,
os consumidores podem reivindicar a medida junto ao Judiciário,
pedindo a revisão do acordo. "O que houve foi uma transferência
de responsabilidade de custeio para o consumidor", ressalta. Por
outro lado, o advogado admite que a situação envolvendo as concessionárias
e o governo é complicada, pois o consumidor deverá pagar de alguma
forma este prejuízo. "Quem deveria arcar com este prejuízo das
distribuidoras seria as geradoras e a União, através da cobrança
de impostos. Porém, o governo partiu da idéia de força maior para
transferir este pagamento", conclui. (Canal Energia - 08.01.2002)
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2- Governo quer flexibilizar contratos de energia da
administração pública |
O Ministério de Minas e Energia e a Advocacia-Geral da União estão
trabalhando para levar ao Executivo proposta de edição de uma
medida provisória para flexibilizar os contratos dos agentes da
administração pública no que diz respeito a consumo de energia.
Segundo o diretor do Departamento Nacional de Desenvolvimento
Energético, Marcelo Poppe, a idéia é que os prédios públicos possam
adotar contratos de "performance", em que os investimentos para
redução do consumo são feitos por empresas de conservação de energia
(escos), cuja remuneração pelo serviço prestado é feita através
de uma parte da economia na conta de energia. 0 secretário explicou
que essa remuneração não exigirá nenhuma previsão orçamentária
por parte da administração pública que, ao contrário, não terá
custo algum. Como essa conta está prevista como custeio para consumo
de eletricidade e não para pagamento de serviços, Poppe afirmou
que é preciso haver a flexibilização para garantir esse tipo de
negócio. (Agência Brasil - 07.01.2002)
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1- Metas para indústria podem ser revistas |
O Governo poderá reduzir o racionamento de energia para a indústria
a partir de fevereiro, repassando para esse setor a sobra de energia
que não está sendo consumida pelas residências e pelo comércio.
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, explicou, no dia 07.01.2002,
que essa redução será possível, pois o consumo médio na região
Sudeste está 13% abaixo da meta estabelecida. O ministro disse
que, se até o fim de janeiro essa tendência for mantida, a meta
de economia deverá ser reduzida não somente para a indústria,
mas também para a iluminação pública. O presidente da GCE, ministro
Pedro Parente, descartou, no entanto, qualquer possibilidade de
redução da meta de economia para os setores residencial e comercial
até o fim de fevereiro. (Jornal do Commercio - 08.01.2002)
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2- Consumidores comerciais e industriais do SE e do
CO devem sair do racionamento em março |
Ao contrário da indústria e da iluminação pública, os demais consumidores
não terão novas metas no mês de fevereiro. No final de fevereiro,
o governo anuncia as regras para o racionamento a partir de março.
A contenção de consumo deve ser suspensa nas regiões Sudeste e
Centro-Oeste, que já acumulam mais de 36% de armazenamento nos
reservatórios. Se as chuvas continuarem em níveis superiores aos
70% projetados pela GCE para as regiões Sudeste e Centro-Oeste,
a contratação da chamada energia emergencial -usinas móveis que
funcionarão em caráter temporário- será suspensa. (Valor Econômico
- 08.01.2002)
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3- Parente nega mudança na meta de residências antes
do fim de fevereiro |
O coordenador da GCE, Pedro Parente, negou, que as metas para
os consumidores residenciais possam sofrer qualquer mudança antes
do fim de fevereiro, principalmente no Nordeste. Parente reconheceu
que no Nordeste as chuvas dos últimos dias serviram para aproximar
o nível dos reservatórios desta região da barreira dos 20% - a
Câmara chegou a prever nível máximo de 10% -, mas ainda assim
a situação continua desconfortável. (Gazeta Mercantil - 07.01.2002)
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4- Parente ainda teme redução das chuvas em janeiro
e fevereiro |
O Coordenador da GCE, ministro Pedro Parente não quis adiantar
detalhes sobre uma possível redução das metas para a indústria
e a iluminação pública. Segundo ele, o governo ainda está preocupado
que ocorra este ano o mesmo que no ano passado, quando as chuvas
escassearam em janeiro e fevereiro. "A única coisa que posso garantir
é que, até o fim de fevereiro, não vamos alterar nada para os
consumidores residenciais e para o comércio" disse Parente. Ele
afirmou que o governo está satisfeito com o nível dos reservatórios
das hidrelétricas que abastecem o Nordeste. Ontem os reservatórios
da região chegaram ao nível de 19% e o ministro espera que, ainda
hoje, o volume suba para 20%. Até a semana passada eles vinham
enchendo numa média diária de 0,3%, mas essa média subiu para
1,3% nos últimos quatro dias. (O Globo-08.01.2002)
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5- Cai média diária de subida dos reservatórios do
SE e do CO |
Nos últimos dias, diminuiu a velocidade com que sobem os níveis
dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Segundo
o ONS, os reservatórios das duas regiões vinham subindo na média
diária de 0,8%, que agora caiu para 0,3%. Mesmo assim, o nível
dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste chegou ontem a 35,57%,
contra 32% semana passada. As chuvas dos últimos dias têm se concentrado
no Norte de Minas Gerais e, por isso, o Rio São Francisco, que
abastece os reservatórios nordestinos, está sendo beneficiado.
Mas a freqüência das chuvas caiu no Triângulo Mineiro e no Sul
de Minas, prejudicando o Sudeste e o Centro-Oeste. (O Globo-08.01.2002)
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Por conta das fortes chuvas das últimas semanas, o secretário
estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner
Victer, encaminhou à GCE, no dia 07.01, proposta de revisão das
metas de racionamento nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. O documento
propõe uma redução de 20% para 7% da meta de economia para as
residências e de 25% para 15% nas indústrias, sobre o consumo
do último verão. ''Apesar de os níveis dos reservatórios estarem
satisfatórios, falar em término do racionamento é politicagem,
pois poderá comprometer o abastecimento de energia nos próximos
anos. O que estou propondo é uma flexibilização progressiva das
metas, unida a uma observação do comportamento dos reservatórios'',
disse Victer. A nova meta, segundo o secretário, entraria em vigor
em fevereiro, com o fim das férias escolares e do período de carnaval
- quando é grande o número de turistas no Rio. (Agência JB - 08.01.2002)
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7- Oferta de energia em 2003 ainda é incerta |
As chuvas fartas do verão devem garantir a oferta de energia elétrica
em 2002, mesmo com o atual abrandamento e a provável suspensão
do racionamento. Mas, a oferta ainda é uma incógnita para 2003
- primeiro ano de governo do próximo presidente da República.
Por um motivo simples. É praticamente impossível que, nos próximos
meses, os reservatórios das usinas hidrelétricas consigam guardar
volume de água suficiente para recuperar a característica de plurianualidade.
Em outras palavras: que consigam acumular um "estoque de energia"
capaz de atender ao mercado, mesmo em situações de secas, como
a de 2001. As hidrelétricas são responsáveis por aproximadamente
90% do abastecimento de energia elétrica no País. (Gazeta Mercantil
- 08.01.2002)
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8- Nível dos reservatórios supera expectativas no Sudeste/Centro-Oeste
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O nível dos reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas
nas regiões Sudeste e Centro-Oeste já ultrapassou o limite mínimo
previsto pelo Governo para os meses de fevereiro e março. Segundo
os dados do ONS, no fim de semana (dias 05 e 06 de janeiro) as
barragens das hidrelétricas nas duas regiões alcançaram 35,57%
da capacidade máxima. A expectativa mais pessimista da GCE era
de que os reservatórios chegariam a 35% somente em fevereiro e
se manteriam neste nível no mês de março. Para início de janeiro,
a expectativa era de 33% de volume de água nas barragens. De acordo
com as previsões mais otimistas, os reservatórios deverão chegar
em fevereiro com 41% da capacidade. (Jornal do Commercio - 08.01.2002)
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9- Reservatórios continuam abaixo do limite de segurança
no Nordeste |
No Nordeste, os lagos das usinas continuam abaixo do limite de
segurança definido pelo Governo para o mês de janeiro. Segundo
dados do ONS, os reservatórios da região chegaram no domingo,
dia 06.01.2002, a 19,06% da capacidade máxima. Esse nível está
um ponto porcentual abaixo da previsão mais pessimista feita pela
GCE para o início de janeiro, que era de 20,6%. (Jornal do Commercio
- 08.01.2002)
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10- Não há garantias que 2002 será um ano sem racionamento
no Nordeste |
As recentes chuvas melhoraram a situação dos reservatórios, mas
ainda não existe qualquer garantia de que 2002 será um ano sem
racionamento. Isso porque, no Nordeste, a energia acumulada no
sistema (que leva em conta o nível de todos os reservatórios da
região) está em apenas 19,06%. Na verdade, o armazenamento de
água, hoje, é bem melhor do que o de outubro de 2001, mas também
muito abaixo do que foi registrado em janeiro do ano passado,
quando chegou a 41,4%. As primeiras chuvas de verão começaram
a chegar às barragens. No último fim de semana, foi registrada
uma afluência (entrada de água) de 2,4 mil metros cúbicos por
segundo. Nas últimas semanas de dezembro, essa média havia caído
para pouco mais 1 mil metros cúbicos por segundo. Com isso, o
reservatório de Sobradinho - responsável por mais de 70% da água
que serve às hidrelétricas da região - está com 13,84% de sua
capacidade. (Jornal do Commercio-08.01.2002)
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11- Governadores do NE discutem energia no dia 08.01 |
O
ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou que, na reunião
do dia 08.01.2002, com governadores de estados do Nordeste, serão
discutidas a situação dos reservatórios da região, a divisão em
duas da Chesf e o início da comercialização de energia produzida
em caráter emergencial, cujos primeiros contratos devem ser assinados
no dia 15.01. De acordo com José Jorge, no dia 09.01 haverá uma
reunião com o presidente Fernando Henrique Cardoso, para avaliar
o racionamento no Sudeste e no Nordeste e a reestruturação do
ministério. Ele disse que a pasta deve absorver a GCE, assumindo
as atribuições desta, após do fim do racionamento. (Gazeta Mercantil
- 07.01.2002)
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12- GCE apresenta amanhã ao presidente Fernando Henrique
plano de revitalização do setor elétrico |
Amanhã a GCE se reunirá com o presidente Fernando Henrique Cardoso
para apresentar o plano de revitalização do setor elétrico e o
projeto de reestruturação do Ministério de Minas e Energia (MME)
e fazer balanço de sete meses de racionamento. Na reestruturação
para o setor, a GCE proporá novas mudanças no MAE para tentar
destravar o faturamento da chamada energia livre. Haverá também
novas regras para entrada no sistema de energia nova. A medida
tem por objetivo impedir um choque tarifário a partir do próximo
ano, quando iniciar a liberalização do mercado. Os contratos serão
reduzidos em 25% por ano até 2006, quando o ambiente de negociação
de energia elétrica estiver totalmente liberalizado. As mudanças
no MME visam melhorar a estrutura para acompanhamento da situação
energética do país depois que a GCE for extinta. Haverá uma secretaria
específica de planejamento e maior intercâmbio com o Ministério
de Meio Ambiente para facilitar o processo de licenciamento ambiental.
(Valor Econômico-08.01.2002)
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13- FHC anunciará mecanismo para questão hídrica no
Nordeste, diz GCE |
Na reunião que terá às 11h no Palácio do Planalto, com os governadores
das regiões Nordeste e Norte, o presidente Fernando Henrique Cardoso
vai anunciar a criação de um mecanismo permanente para tratar
da questão hídrica do Nordeste, com medidas que envolvem a Chesf.
A informação foi prestada há pouco pela Assessoria de Imprensa
da GCE. Amanhã, o presidente Fernando Henrique se reunirá com
o núcleo executivo da Câmara de Gestão, para fazer uma avaliação
do racionamento de energia no país. (Agência Brasil - 08.01.2002)
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14- Mais de 300 mil pedidos de revisão de metas chegam
à CPFL |
As centrais de atendimento ao consumidor com dúvidas sobre o racionamento
continuam em alta. É o caso da CPFL. Desde o início do plano até
o momento, mais de 304.332 solicitações com pedidos de revisão
de meta foram enviados à distribuidora. Deste total, a companhia
já analisou e respondeu 99,5%. Porém, o número de pedidos aumentou
a partir da segunda fase do racionamento de energia, quando o
governo tornou permanente a possibilidade de substituição de metas
para casos atípicos. Nesta etapa, a CPFL registrou 186.388 pedidos
de novas metas. Para mais informações ou dúvidas sobre os pedidos
de revisão de metas, os interessados devem enviar as solicitações
pelo e-mail racionamento@cpfl.com.br ou pela Caixa Postal 1408
- CEP: 13.088-900. (Canal Energia - 08.01.2002)
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15- STF decide se Rio continuará abatendo os prejuízos
|
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco
Aurélio de Mello, decidirá até amanhã se o Estado do Rio poderá
continuar descontando da dívida com a União parte dos prejuízos
sofridos com a crise energética desde junho de 2001. O ministro
concedeu liminar em favor do governador Anthony Garotinho na última
sexta-feira, mas a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a revisão
do despacho. (O Globo-08.01.2002)
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16- Parque eólico é pouco explorado no Brasil, diz
estudo da Coppe |
Estudo feito pelo engenheiro Maurício Tolmasquim, coordenador
do Programa de Planejamento Energético da Coordenação dos Programas
de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, mostra que o parque eólico brasileiro equivale
a apenas 0,2% da capacidade instalada da Alemanha. Com uma extensão
territorial quase 24 vezes maior que a alemã, o Brasil produz
apenas 20 MW de energia eólica. A Alemanha, por sua vez, tem potência
eólica instalada de 7 mil MW. "A atual capacidade germânica equivale
à metade da energia gerada por Itaipu, a maior hidrelétrica do
mundo", ressaltou Tolmasquim. Segundo ele, somente no ano de 2000
a Alemanha aumentou sua produção de energia eólica em 1,6 mil
MW, com a inauguração de novas usinas produtoras. "Isto é igual
à produção de pouco mais de duas usinas nucleares de Angra 1",
disse. (O Estado de São Paulo-08.01.2002)
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17- Tolmasquim critica falta de política pública de
incentivo à energia eólica |
Para o engenheiro Maurício Tolmasquim, ao contrário do que o senso
comum imagina, a baixa utilização dos ventos como energia no Brasil
não se deve ao custo financeiro de sua produção. Segundo o pesquisador,
o preço de cada MW/h produzido por uma usina termoelétrica a gás
brasileira, por exemplo, é de R$ 100, enquanto o de uma central
eólica custa entre R$ 120 e R$ 130. "O problema está na ausência
de uma política pública de incentivo à produção deste tipo de
fonte de energia no Brasil", acredita. Tolmasquim lembrou que
o governo alemão mantém um programa nacional de apoio ao setor
que obriga as distribuidoras de eletricidade a comprar toda a
produção de energia das centrais eólicas do país. (O Estado de
São Paulo-08.01.2002)
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18- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- CER contrata empresa para gerar energia no sul de
Roraima |
A CER (Companhia Energética de Roraima) contratou uma empresa
privada para gerar e vender energia no sul do Estado, enquanto
a estatal prepara licitação com a finalidade de recuperar e duplicar
a capacidade da usina hidrelétrica Alto Jatapu. No final de semana,
chegaram os três grupos geradores que serão instalados em São
João da Baliza, para gerar energia no sul do Estado. Os motores
foram adquiridos pela empresa Rovema, contratada para explorar
o serviço. Os técnicos da empresa, em conjunto com os da CER,
começam esta semana a montagem dos equipamentos para que as máquinas
entrem em operação num prazo máximo de 20 dias. O presidente da
CER, Antônio Pereira Carramilo Neto, informou que os geradores
foram contratados por 36 meses. (Folha de Boa Vista - 08.01.2002)
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2- Começa debate utilização de energia solar e eólica
no Rio |
Começou no dia 07.01, no Rio de Janeiro, a série de debates sobre
a utilização e as novidades em fontes alternativas de energia
elétrica não-poluentes, como eólica e solar, além de questões
como aquecimento global e a situação ecológica do planeta. Contando
com a presença de representantes de governo, especialistas e empresários
de diversos setores de mais de 20 países, a reunião - que vai
até o dia 10 - servirá para a elaboração da Declaração Rio 02,
documento que será encaminhado à conferência Rio+10, que acontecerá
em julho na cidade sul-africana de Johannesburg. (Canal Energia
- 07.01.2002)
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1- Estatais podem estar com dias contados no MAE |
As premissas do novo modelo para o setor elétrico no País estão
na berlinda. A postura das empresas estatais diante do MAE pode
acabar funcionando como um tiro pela culatra. Sem liquidar as
faturas comercializadas no "spot", o MAE está próximo de sofrer
mais uma intervenção do governo federal, desta vez por meio da
GCE. E no bojo das novas alterações esperadas para até a próxima
semana, as geradoras estatais, que representam 80% das produtoras,
podem ser retiradas do ambiente de livre negociação. Há até campanha
para isso. O consultor do grupo Rede , Fernando Quartim, há algum
tempo defende que a maioria das geradoras batam em retirada do
MAE. "Prefiro claramente e sem nenhuma cerimônia assumir essa
postura, que as estatais fiquem com preços controlados pelo governo
e com colocação prioritária da energia no mercado adequado para
isso", afirma. (Gazeta Mercantil - 08.01.2002)
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2- Preço da energia no Sul passa para R$ 64,04 |
O MWh comercializado na Região Sul do Brasil por meio do MAE passa,
no dia 07.01.2002, a custar R$ 64,04. O valor será mantido até
o dia 11.01, quando a Asmae calculará a nova cotação semanal.
O preço é 53,42% maior do que o praticado na semana anterior,
de R$ 41,74 o MWh. Nas demais regiões do País, os preços continuam
fixos, de acordo com determinação anterior da GCE. No Sudeste,
Centro-Oeste e Norte, o MWh do MAE custa R$ 336, enquanto no Nordeste
ainda vale R$ 562,15 o MWh. (Gazeta Mercantil - 07.01.2002)
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3- Leilão entra na segunda semana de janeiro sem vendedor |
O leilão de energia excedente Asmae/Bovespa ainda não estreou
com sucesso em 2002. Sem registrar vendedores desde 02.01, data
do primeiro pregão de 2002, esse ambiente eletrônico de ofertas
continua nulo. No movimento do dia 07.01, novamente os compradores
se apresentaram em peso mas não houve ofertas de venda. No total,
foram solicitados 4.610 MWh e os preços propostos para o MWh não
sofreram grande variação nos recentes movimentos. No dia 04.01,
o valor máximo oferecido por compradores chegou a R$ 130, mas
voltou a baixar no dia 07.01 para R$ 107. (Gazeta Mercantil -
07.01.2002)
Índice
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4- CBEE assina primeiros contratos na próxima sexta-feira
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Até a próxima sexta-feira, dia 11de janeiro, o governo pretende
assinar os primeiros contratos para a contração de energia emergencial,
segundo informou nesta segunda-feira, dia 7 de janeiro, o ministro
Pedro Parente, coordenador da GCE. A CBEE (Comercializadora Brasileira
de Energia Emergencial) informou que já selecionou uma série de
ofertas com preço inferior a R$ 337,80, por MWh. Segundo a GCE,
a meta do governo é adquirir até 2.243 MW, que serão destinados
para as regiões Nordeste e Sudeste e Centro-Oeste. Com a possibilidade
de fim de racionamento, este volume poderá ser reavaliado. (Canal
Energia - 08.01.2002)
Índice
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1- IPC tem inflação de 0,25% em dezembro |
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fipe-USP,
em São Paulo, apontou inflação de 0,25% no fechamento de dezembro,
índice estável ante o registrado no mesmo período de 2000 (0,26%)
e bem inferior ao apurado no mês de novembro (0,61%). O item Despesas
Pessoais exerceu a maior pressão sobre o indicador do fechamento
do mês passado, com elevação de 0,90%. Em seguida ficou Vestuário,
que apresentou alta de 0,74%. Na medição de novembro os dois grupos
tiveram alta respectiva de 1,54% e 1,72%. (Gazeta Mercantil -
07.01.2002)
Índice
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2- Superávit na balança é de US$ 20 mi na 1ª semana
de 2002 |
A balança comercial brasileira registrou, na primeira semana de
janeiro de 2002, um superávit de US$ 20 mi, com exportações totalizando
US$ 400 mi e importações, US$ 380 mi. Entre os dias 1º e 6 deste
mês (considerando que houve apenas três dias úteis), as vendas
diárias de produtos brasileiros para o Exterior somaram US$ 133,3
mi, enquanto as compras foram de US$ 126,7 mi/dia, segundo informações
divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
(Gazeta Mercantil - 07.01.2002)
Índice
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3- Brasil capta US$ 1,25 bi a taxa menor |
Em um só dia, com a colocação de um bônus global de dez anos de
prazo, o governo brasileiro levantou em 07.01.2002 US$ 1,25 bi
no mercado internacional ou 25% da meta de US$ 5 bi estimada para
todo o ano de 2002. O diretor de Assuntos Internacionais do Banco
Central, Daniel Gleizer, relatou que havia demanda para US$ 2,1
bi e comemorou que o novo título tenha sido colocado à taxa de
12,60%, abaixo dos 12,62% em que o bônus Brasil 09, lançado em
1999, tendo hoje sete anos para o vencimento, estava sendo negociado.
"Conseguimos colocar um papel mais longo com taxa menor", salientou.
(Gazeta Mercantil - 08.01.2002)
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4- BNDES solicita rating melhor da Moody's |
Depois que elevou a classificação de risco de pelo menos uma dúzia
de bancos privados nacionais e dois estatais - Banco do Brasil
e Banco do Nordeste -, será a vez da classificadora de rating
Moody's avaliar o risco do BNDES para a captação em moeda estrangeira.
A instituição apresenta nesta semana pedido oficial à classificadora,
para que eleve seu rating dos atuais "B1" para almejados "Ba2",
avaliação dada aos demais bancos brasileiros no mês passado. Para
2002, o banco pretende captar US$ 1,5 bi, número que pode até
crescer, dependendo do comportamento da economia brasileira e,
ainda, da classificação de risco do BNDES. (Gazeta Mercantil -
08.01.2002)
Índice
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5- Emissão externa segura alta do dólar |
O dólar comercial chegou a subir 1,37% na manhã de 07.01.2002,
a R$ 2,362, na venda. Mas depois do anúncio da captação externa
de US$ 1,25 bi e do ingresso de dólares no mercado a cotação fechou
estável, em R$ 2,33, na venda. "O mercado oscilou no dia porque
as pessoas ainda estão cautelosas com a evolução da crise argentina
e os negócios continuam restritos", disse o gerente da Corretora
HedgingGriffo , Rafael Valdivia. A Ptax, média das cotações apurada
pelo Banco Central (BC), ficou em R$ 2,3428, alta de 1,42%. Na
Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F , o contrato de dólar com
liquidação financeira em fevereiro caiu 0,21%, para R$ 2,360.
Para março, a moeda norte-americana valia R$ 2,389, baixa de 0,15%.
(Gazeta Mercantil - 08.01.2002)
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6- Projeções de juros fecham em baixa |
As projeções para as taxas de juros negociadas na BM&F, no dia
07.01.2002, fecharam em baixa, indicando que o mercado financeiro
aposta em corte nos juros básicos da economia. A taxa básica está
em 19% ao ano e o Copom decide o rumo dos juros nos dias 22 e
23. Entre os contratos mais negociados, o de fevereiro saiu de
18,98% para 18,93% ao ano. A taxa de abril foi de 18,93% para
18,79% ao ano. O contrato a termo de Depósito Interfinanceiro,
que vence em julho e indica a taxa prefixada para o período, ficou
em 19,11%. "O Copom deve aproveitar entre janeiro e março para
cortar os juros porque depois o mercado pode ficar mais volátil
com a proximidade da eleição presidencial", disse Sérgio Machado,
diretor de tesouraria do Banco Fator. (Gazeta Mercantil - 08.01.2002)
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7- Segundo BC, PIB deve crescer pouco mais do que em
2001 nesse ano |
A 66ª reunião do COPOM, realizada nos dias 18 e 19 de dezembro
do ano passado, estabeleceu que , mesmo sendo inferior ao previsto
no início do ano, o crescimento do PIB em 2001 deve ser próximo
de 2% e ligeiramente maior em 2002. No terceiro trimestre, a economia
apresentou crescimento de 0,3% em relação ao trimestre anterior
(crescimento acumulado de 2,17% no ano). A atividade agropecuária
contribuiu positivamente para o crescimento do PIB, contrapondo-se
ao desempenho negativo do setor industrial. A produção industrial,
medida pela PIM do IBGE reduziu-se em 3,4% no mês, em termos dessazonalizados.
Em 2001, a taxa de investimento deve ser superior a 23% do PIB,
sendo pronunciados os aumentos dos investimentos nos setores de
bens de capital relacionados com tratores agrícolas, transformadores
de alta tensão, vagões ferroviários e equipamento para a construção
civil. (Banco Central-02.01.2002)
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8- Brasil oferece apoio à Argentina, mas diz não às
salvaguardas |
Mesmo disposto a apoiar a recuperação econômica da Argentina,
o Governo brasileiro pretende rejeitar qualquer pedido para criação
de salvaguardas de proteção a produtos argentinos. Os principais
assessores do presidente Fernando Henrique em assuntos de comércio
exterior consideram encerrada a discussão sobre salvaguardas,
e só aceitam discutir outras propostas de auxílio ao país vizinho.
"Não há razão para aumentar o protecionismo na Argentina, a não
ser como discurso político, (para o público) interno" , resumiu,
ontem, o secretário-geral da Câmara de Comércio Exterior, Roberto
Giannetti da Fonseca. Para Gianetti, serão "renegociadas" todas
as medidas prejudiciais aos exportadores brasileiros, adotadas
nos últimos meses, como a resolução 258 do ministério da Economia,
que criou tributos sobre produtos importados, sem excetuar as
exportações de parceiros da Argentina no Mercosul. (Valor - 08.01.2002)
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9- Argentina ajuda a frear inflação |
A desvalorização do peso em 28,57% pode motivar a Argentina a
aumentar as exportações ao Brasil, a preços convidativos. E a
maior concorrência, por sua vez, pode ter um efeito de desafogo
na inflação, impulsionado pela redução no preço de produtos importantes
na pauta dos dois países, como trigo, laticínios e arroz, com
relativo peso na composição do índice de preços ao consumidor.
"Este ano teremos um choque de oferta por causa da entrada maior
de produtos argentinos no Brasil, o que deve segurar os preços
por aqui", observa Heron do Carmo, coordenador do Índice de Preços
ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
(Fipe). "O governo deve atuar neste mercado para conter a queda
exagerada no preço de grãos, ainda que se espere safra maior que
a do ano passado", continua Heron, ao comentar a previsão de inflação
para São Paulo, em 2002, em 4%. Em 2001, o IPC fechou em 7,13%.
(Valor - 08.01.2002)
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10- Reversão no saldo comercial com Argentina pode
levar país a comprar mais dólar |
A reversão no saldo da balança comercial entre os dois países,
que vai pender negativamente para o lado brasileiro, pode levar
o país a comprar mais dólar. Pressionada a taxa de câmbio, espera-se
um aumento, mesmo moderado, de preços. A LCA trabalha com uma
inflação de 5% em São Paulo e um câmbio médio de R$ 2,55 em 2002.
Antes do efeito da fim da paridade entre peso e dólar, Luís Afonso
Lima, economista do BBV Banco, acredita que o maior reflexo sobre
a inflação virá do resultado da produção interna. "A queda no
preço de grãos, entre eles o trigo, será influenciada mais pela
safra que a concorrência com os importados, e este movimento já
foi captado pelos índices de atacado". De toda forma, o grupo
Alimentação, que tem o segundo maior peso no IPC-Fipe (22,7%),
deve trazer algum alívio para a inflação de 2002. Heron acredita
que ele deve registrar um recuo de pelo menos um ponto percentual
em comparação a deste ano, de 6,8%. (Valor - 08.01.2002)
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1- Termelétrica de Juiz de Fora terá mais potência
até o final do ano |
Até o final de 2002, a Cataguazes-Leopoldina pretende concluir
o projeto para adicionar mais uma unidade à termelétrica de Juiz
de Fora, em Minas Gerais. A usina, que integra o PPT, terá mais
uma turbina a vapor de 23 MW, passando a funcionar em ciclo combinado.
Com isso, capacidade instalada chegará a 116,6 MW. Segundo Augusto
José Almeida de Souza, gerente do projeto, atualmente a termelétrica
funciona em ciclo aberto, com duas turbina a gás, cada uma com
41,8 MW. "Hoje, a usina está no período de comissionamento das
unidades, obedecendo o despacho do ONS", conta o gerente. A termelétrica
de Juiz de Fora foi concluída num prazo de cinco meses e meio,
com um investimento estimado em R$ 110 mi. O projeto total, já
com a unidade de geração a vapor, está avaliado em R$ 170 mi,
segundo Augusto de Souza. (Canal Energia - 07.01.2002)
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1- Citigroup, UBS e BP fazem propostas pelos negócios
de energia da Enron |
A Enron recebeu ontem ofertas pelo controle de seu braço comercializador
de energia de ao menos três grupos: Citigroup, UBS AG e BP Plc.
De acordo com o Wall Street Journal, não ficou claro se e quantas
outras companhias também fizeram propostas. As propostas de Citigroup
e UBS já eram esperadas, enquanto apenas a da BP vem como uma
surpresa. Esperava-se também uma proposta da JP Morgan Chase,
que no entanto, acabou não acontecendo. A respeito do assunto,
um porta-voz da BP só declarou que o grupo está sempre interessado
em aquisições interessantes. Pode ser que o Goldman Sachs e o
American International Group tenham feito propostas também. O
leilão do ramo energético da Enron está marcado para o dia 10
de janeiro, numa corte federal de falências. (New York Times-08.01.2002)
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2- Credores da Enron querem mudar audiências de concordata
da firma para Houston |
Credores da Enron no Texas começaram ontem sua batalha para ter
as audiências de concordata do grupo movidas de Nova Iorque para
Houston, onde a companhia está sediada. O juiz de Nova Iorque
que está encarregado das audiências disse que vai emitir uma decisão
escrita sobre a questão até o fim de semana. O advogado Rhett
Campbell, da Thompson & Knight, firma texana que está representando
alguns dos credores, disse que a vasta maioria das instalações
da Enron, seus principais bens, seus empregados-chave e seus principais
executivos estão em Houston, e que a mudança de lugar das audiências
seria do interesse da justiça e da conveniência das partes. A
própria Enron e o comitê oficial de credores estão opostos à mudança
de lugar, pois consideram que será mais barato continuar com o
caso em Nova Iorque, onde muitos dos advogados e bancos envolvidos
no caso estão baseados. (Financial Times-08.01.2002)
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3- Iberdrola ganha liderança à rival Endesa na Espanha |
A
liderança no mercado elétrico espanhol de grandes clientes, que
representa 30% do consumo total de energia no país vizinho, foi
em 2001 alvo de uma disputa renhida entre as gigantes Iberdrola
e Endesa, que detiveram, alternadamente, a posição dominante neste
segmento. Segundo os primeiros dados da Comissão Nacional de Energia
(CNE) relativos ao exercício passado, citados pelo Expansión,
as duas companhias estiveram praticamente empatadas, onde, ao
que tudo indica, a Iberdrola terá detido uma quota de 38% e a
Endesa de 37%. Face a 2000, as duas gigantes espanholas perderam
quota para outras elétricas como a Unión Fenosa, Hidrocantábrico
e Gás Natural (empresa que conseguiu conquistar 2% do mercado
liberalizado no seu primeiro ano de operações, contando já entre
os seus clientes com a Renfe, Telefónica e Campofrío.) tendo em
conta os 42,6% e 41% detidos, respectivamente, pela Endesa e pela
Iberdrola em 2000. (Diário Econômico-08.01.2002)
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4- Repsol é a empresa espanhola que mais sofre com
o fim da convertibilidade argentina |
As empresas espanholas, as que mais investiram na Argentina das
privatizações do governo Carlos Menem, da década passada, estão
entre as estrangeiras que mais sofrem e reclamam com a quebra
da livre convertibilidade. Calcula-se que os investimentos totais
em privatizações e aportes posteriores no período somem um total
de US$ 35 bilhões, quase a metade pela Repsol , que comprou a
estatal de petróleo YPF em 1999 e teria ingressado no país o total
de US$ 17 bilhões nos últimos anos. A empresa, desde sua matriz,
na Espanha, fez pressões ao governo de Eduardo Duhalde contra
a adoção de um novo imposto sobre exportações de petróleo e gás,
que poderia ser de 30% - na dimensão da desvalorização do peso
- e que seria repassado como socorro aos bancos, que perdem com
a desvalorização. A direção da petroleira teria dito que o imposto
seria 'um saque' do governo argentino à empresa. Entre os principais
bancos a serem socorridos com os bônus do novo imposto estão outros
dois gigantes espanhóis. (Gazeta Mercantil-08.01.2002)
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5- Peru leiloa lotes vizinhos à Camisea no fim desse
mês |
O ministro de Energia e Minas do Peru, Jaime Quijandría, anunciou
que ao término desse mês se fará um anúncio definitivo a respeito
da licitação dos lotes de exploração de gás natural 56, 57 e 58,
todos adjacentes à jazida de Camisea, que será explorada pelo
consórcio liderado pela Pluspetrol. Quijandría declarou estar
conversando com todas as quatro companhias interessadas e ainda
que há flexibilidade total na avaliação para definir se os lotes
serão negociados conjuntamente ou separados. (Gestión-08.01.2002)
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6- Endesa diz que problemas com índios não atrasarão
início das operações da Ralco |
A Endesa do Chile declarou que iniciará as operações da hidrelétrica
Ralco (570MW) dentro do cronograma, em dezembro de 2003, apesar
dos problemas ainda existentes com os índios da região. Em dezembro,
um grupo de mulheres da tribo Pehuenche assinou um acordo preliminar
com a Endesa para desocuparem as terras na área da barragem, que
somam 6 hectares. O acordo preliminar inclui o pagamento de US$15
mil - adiantamento do total de US$305 mil - mais 200ha de terras
a cada uma das índias. Mas, em vez de deixar as terras, as índias
afirmaram que não cumpririam o acordo e que não devolveriam os
US$15mi, afirmando: "Pela primeira vez ganhamos algo dos poderosos".
A posição oficial da Endesa é a de respeitar o contrato inicial
com os índios e que os US$15mil pagos a cada uma são um adiantamento
do montante total do acordo. "Continuaremos a dialogar para chegar
a um acordo definitivo, posição que tem sido sempre a tônica da
Endesa. " (Business News Americas-08.01.2002)
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7- Viridian contesta mudança de preços de energia na
Irlanda do Norte |
A Viridian, companhia norte-irlandesa de eletricidade, criticou
ontem as propostas de tabelamento de preço feitas pelo regulador
de energia daquele país, Douglas McIldoon, qualificando-as de
injustificadas, inconsistentes e baseadas em suposições inválidas.
McIldoon havia anunciado em novembro que ele provavelmente cortaria
os preços de transmissão e distribuição de eletricidade da Viridian
em abril para alinhar a província com o resto do Reino Unido e
os demais países europeus. A resposta da Viridian indica que o
embate possa ser encaminhado à Comissão de Competição. Uma tentativa
anterior de McIldoon de impor grandes cortes de preço foi derrotada
em 1997 pela Comissão de Monopólios e Fusões e pela Corte de Apelos.
(Financial Times-08.01.2002)
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8- RWE projeta lucros cerca de 20% maiores no segundo
semestre de 2002 |
Os lucros da companhia alemã RWE devem crescer ao menos 20 por
cento no segundo semestre desse ano, de acordo com que a companhia
anunciou hoje pela manhã. O grupo disse que o aumento dos ganhos
nos negócios elétricos alemães e uma forte contribuição da sua
divisão de águas no Reino Unido aumentaria seus ganhos em mais
de um quinto, comparado ao mesmo período do ano passado. Não foram
fornecidos números absolutos, mas os 20% de acréscimo levariam
os ganhos líquidos a US$ 528 mi. A RWE está considerando o período
como um ano fiscal encurtado, para permitir que ela possa realinhar
seus relatórios com o ano do calendário. A firma disse que os
lucros de operação aumentarão ao menos 18% em relação ao último
ano, enquanto as vendas líquidas seriam cerca de 9% mais altas
que o ano passado. (Financial Times-08.01.2002)
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9- Ivensys vende negócios de armazenamento de energia
à EnerSys |
A companhia britânica Invensys confirmou ontem a venda de seus
negócios de armazenamento de energia por US$ 505 mi à americana
EnerSys, uma companhia pertencente a Morgan Stanley. Com o acordo,
será criada a maior bateria industrial do mundo e, em troca, parte
da dívida da Ivensys de US$ 4,6 bi será abatida. A venda é a maior
da Ivensys desde que ela foi criada em 1999 pela fusão da BTR
com a Siebe. Desde então, a companhia vendeu US$ 1,8 bi em negócios.
A Ivensys continuará o processo de vender unidades para abater
sua dívida. A próxima será a unidade de controle de fluxo, cujo
leilão está sendo administrado pela JP Morgan Chase. A Enersys
declarou que empregará no negócio das baterias 5000 funcionários
em nove países. (Financial Times-08.01.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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