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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 793 - 04 de janeiro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

regulação

1- Norte tem aumento de tarifa de energia com fim do racionamento na região

Os consumidores de energia elétrica dos Estados do Norte começam o ano novo livres do racionamento de energia elétrica. A decisão foi tomada pela GCE, com base no fato de que o nível do reservatório da usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, elevou-se rapidamente ao longo do mês de dezembro, ficando próximo a 50% de sua capacidade. Mas se por um lado o consumidor da Região Norte está livre do racionamento, por outro, os consumidores já estão pagando mais caro pelo preço da energia. O aumento foi de 2,9% para as classes residencial e rural, e de 7,9% para as demais classes. O aumento, autorizado pelo Governo Federal, deve durar o prazo máximo três anos, até que todas as concessionários de energia elétrica tenham recomposto suas perdas com o racionamento. (Jornal Cruzeiro do Sul - 04.01.2002)

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2- Indústrias ameaçam entrar na Justiça contra aumento

O acordo de ressarcimento para as perdas provocadas pelo racionamento, assinado entre governo, distribuidoras e geradoras no final do ano passado, já está causando polêmica entre as entidades e associações industriais. Em Pernambuco, por exemplo, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) aguarda o desenrolar do plano de racionamento para tomar medidas mais duras contra o acordo firmado. "Fizemos uma análise sobre as perdas das distribuidoras com o racionamento e o resultado foi um prejuízo efetivo de 32%", afirma Ricardo Essinger, coordenador do Grupo de Infra-Estrutura da Fiepe. De acordo com ele, o estado teve uma redução média de 16% no consumo de energia, o que representaria uma economia de 50% de energia durante cinco meses. Levando em consideração este cálculo, diz o executivo, o aumento médio justo nas tarifas para os consumidores seria de 5,4%, cobrados em seis meses. Pelo acordo, os consumidores industriais e comerciais terão um reajuste tarifário de 7,9% por três anos. (Canal Energia - 04.01.2002)

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risco e racionamento

1- Capacidade dos reservatórios sobe em janeiro

O nível dos reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas continuam subindo em janeiro. Segundo dados do ONS, o nível das barragens no Sudeste e no Centro-Oeste atingiu, no dia 02.01.2002, 33,63% da capacidade de armazenamento. No dia 31.12.2001, os reservatórios marcavam 32,27%. No Nordeste, o nível chegou a 15,25%, acima dos 14,10%, registrados no mês anterior. (O Globo - 04.01.2002)

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2- Chuvas no rio Paraná evitam rebaixamento no nível do reservatório de Itaipu

As chuvas nos últimos dias têm trazido bons resultados para a bacia do rio Paraná, evitando, assim, o rebaixamento do nível do Lago de Itaipu. A previsão é de que, até o dia 9 de janeiro, o lago mantenha seu nível normal, com cota acima de 219. Somente após esta data é que os técnicos do ONS determinarão ou não a necessidade de um novo rebaixamento. Em meados de setembro, quando foi determinado o primeiro rebaixamento devido à estiagem no rio Paraná, o nível do reservatório de Itaipu ficou abaixo da cota de 218 por apenas 12 dias. Além da expectativa das chuvas, os técnicos da hidrelétrica lembram que, com o racionamento, a produção de energia em todo o país foi reduzida drasticamente, o que obrigou Itaipu a suprir o déficit. Atualmente, a usina responde por 25% da energia consumida no Brasil. (Canal Energia - 04.01.2002)

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3- Sudeste acumula economia de 21,1% em 2002

Nos primeiros dois dias de 2002, as regiões Sudeste e Centro-Oeste acumularam uma economia de 21,1% acima da meta definida pelo governo. Foram gastos, em média, 18.563 MWmédios, abaixo do limite de consumo de 23.500 MW. No Nordeste, a redução foi de 19,06%, além do previsto. O consumo na região foi de 4.371 MW, para um limite de 5.400 MW. (O Globo - 04.01.2002)

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4- Racionamento no Sudeste pode chegar ao fim em fevereiro

Segundo uma fonte do governo, existem dois indicativos que, se forem mantidos, poderão antecipar o fim do racionamento nas regiões Sudeste e Centro-Oeste para fevereiro: o enchimento dos reservatórios acima do esperado e o consumo da carga de energia abaixo do permitido. "Mesmo que a hidrologia não seja um sucesso, existem ainda as geradoras térmicas", afirmou essa fonte. Já a situação no Nordeste exige um acompanhamento mais rigoroso em virtude da dependência do sistema de uma única bacia, que é a de Sobradinho. (O Globo - 04.01.2002)

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5- Chuva constante eleva o nível do reservatório de Sobradinho

O reservatório de Sobradinho, responsável pelo equilíbrio do sistema Chesf de geração de energia, está se recuperando. De acordo com a água existente na calha do rio e a depender da regularidade das chuvas em toda a sua bacia, no final de janeiro, pode até alcançar índices tecnicamente confiáveis para se traçar uma nova política energética, segundo revelou o gerente operacional do Sistema Chesf, engenheiro Paulo Artur. Acredita o engenheiro-chefe da divisão operacional de Sobradinho que janeiro será um mês de crescimento, bem diferente do que foram novembro e dezembro. Ele lembra que no ano passado janeiro foi um mês ruim em termos de chuva, ao passo que novembro e dezembro foram mais generosos. Essa inversão em termos de contribuição favorece a política de enchimento do reservatório. (Jornal do Commercio - 04.01.2002)

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6- Chesf e Celpe divergem sobre fim do racionamento

Apesar da melhoria nos reservatórios no Nordeste, os players do setor elétrico divergem sobre um eventual fim do racionamento na região em 2002. Enquanto a geradora Chesf acredita numa remota possibilidade de suspensão da contenção de oferta em março, as distribuidoras têm posição mais conservadora. A Celpe, por exemplo, considera muito mais provável que o racionamento seja mantido ao longo de todo o ano. (Gazeta Mercantil - NE - 04.01.2002)

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7- Chesf está otimista com quadro hidrológico de Sobradinho

A Chesf vê com otimismo o quadro hidrológico na cabeceira do rio São Francisco (norte de Minas). As chuvas são intensas desde o início do período chuvoso da bacia do São Francisco, em novembro. Como resultado das precipitações registradas, houve uma recuperação significativa do lago de Sobradinho, onde é acumulada água equivalente a 90% da geração da companhia. O reservatório, que se encontrava em novembro com 5% do volume útil, apresentava 12,12% no dia 03.01.2002. A previsão da Chesf é que, até o final de janeiro, haja uma melhoria ainda mais forte, pois a afluência em Sobradinho chegou a 2,1 mil m³/s no dia 02.01.2002, contra uma defluência de 1,2 mil m³/s. A situação ficará mais positiva na segunda quinzena de janeiro, quando a afluência esperada é de 4,9 m³/s. Esta estimativa é baseada na vazão que é registrada atualmente na cabeceira do São Francisco e que leva em torno de 12 dias para chegar a Sobradinho. (Gazeta Mercantil - NE - 04.01.2002)

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8- Chesf acredita no fim do racionamento para o NE em março

"Mantida a afluência em 5 mil m³/s ao longo do período úmido, o lago de Sobradinho receberia 1% por dia e estaria cheio em 80 a 90 dias. Porém a possibilidade de que isso se concretize é muito remota. Isso aconteceu em poucos anos na série histórica da Chesf, que é de 72 anos", avalia um técnico da Chesf. "Mas ainda que o lago não encha, se chegarmos a março com 50% de acumulação e tivermos a geração de energia emergencial garantida poderemos ter o fim do racionamento", complementa. Ou seja, a Chesf considera possível que, ao invés de uma redução do racionamento no Nordeste para 5% em março - como vem sendo cogitado pela GCE - haja o fim da economia obrigatória de eletricidade. (Gazeta Mercantil - NE - 04.01.2002)

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9- Celpe não acredita em fim do racionamento para 2002

Fatos como o não fechamento, até o momento, de nenhum contrato entre a estatal federal Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) e os produtores do insumo, levam a Celpe a um posição de extrema cautela, prevendo que o racionamento poderá até ser reduzido para 5% em março, mas dificilmente será suspenso em 2002. "Esta é a expectativa da maioria das distribuidoras do Nordeste. Achamos muito difícil que haja o fim da economia obrigatória em 2002", revela um executivo da empresa. O dirigente lembra também que, apesar da recuperação de Sobradinho, a situação do reservatório ainda é crítica. "No mesmo período do ano passado, estávamos com 38% de volume útil no lago", argumenta. O executivo ressalta ainda que não há garantias de que o índice de precipitação pluviométrica verificado nos primeiros meses do período chuvoso se mantenha até o final do período úmido, em abril. (Gazeta Mercantil - NE - 04.01.2002)

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10- Eletropaulo: economia de energia atinge 21,7% no início de janeiro

A Eletropaulo informou há pouco que a redução no consumo de energia elétrica na área de concessão da empresa, que abrange 24 municípios do Estado de São Paulo, incluindo a capital paulista e as cidades do ABC, chegou a 21,7% entre os dias 1º e 2 de janeiro de 2002, na comparação realizada com o mesmo período do ano passado. Na terça-feira, dia 1º, a economia de energia atingiu 21,5%, na quarta-feira, 21,7%, e hoje, entre 0h e 7h, 25%. (O Povo - 03.01.2002)

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11- Ex-ministro critica redução da meta de consumo de energia

Para o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, José Goldemberg, o Governo está sendo precipitado ao reduzir o racionamento de energia elétrica.. Ele lembrou que por não concordar com a decisão adotada pela Câmara de Gestão da Crise de Energia, de amainar o racionamento, se demitiu do Conselho Nacional de Política Energética. Goldemberg disse que os reservatórios de água, hoje, têm somente 2% ou 3% a mais do que no passado, o que representa um perigo para a geração de energia. - Se não chover firmemente até fevereiro nós estaremos, aproximadamente, na mesma situação que estávamos na mesma época do ano passado e, portanto, o Governo teria que colocar novamente em vigor um racionamento - disse. Para ele, no ano passado o Governo perdeu a oportunidade de fazer reformas e adotar providências que ''reduzissem nossa dependência de São Pedro''. Para Goldemberg, é impossível fazer previsões precisas sobre a chuva e por isso o Governo deveria se precaver mais. ''Acho que nosso Governo, sobretudo o presidente, que é um sociólogo, deveria ler mais Weber e menos os políticos de plantão'', afirmou. ''Esta história do Instituto Nacional de Meteorologia prever um ano muito chuvoso não tem base científica nenhuma, chuvas são coisas extremamente voláteis'', comentou. (Jornal do Commercio-04.01.2002)

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12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Setor elétrico tem R$ 7 bi em projetos já aprovados pelo BNDES

O setor elétrico já responde por R$ 7 bi, em projetos já aprovados, no programa de financiamento do BNDES. Segundo o novo presidente da estatal, Eleazar de Carvalho, a área energética, ao lado do setor de infra-estrutura, são os principais pólos para liberação de recursos do banco no orçamento de 2002. Sem projetar o volume a ser alocado este ano, Eleazar disse que o aporte para projetos de energia será bem superior aos R$ 1,3 bi investidos no ano passado. "Energia é um setor importante na cartilha de investimentos do banco, mas não é o único. Não faltarão recursos para projetos em outras áreas", afirmou em entrevista ao programa "Espaço Aberto", da Globo News. A demanda total de recursos do banco chega a R$ 35 bi. (Canal Energia - 04.01.2002)

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2- Concorrência da CEEE não teve interessados

A Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE) não recebeu propostas de prestadoras de serviços de telecomunicações para a compra de sua capacidade excedente de infra-estrutura de transmissão e distribuição de energia elétrica e telecomunicações. O compartilhamento foi oferecido em dezembro de 2001, por meio de concorrência. O motivo da falta de interesse, disse o presidente da CEEE, Vicente Rauber, é a nova etapa vivida pelas empresas de telecomunicações, que nos últimos anos fizeram pesados investimentos e que agora pretendem analisar com mais cautela as novas empreitadas. Rauber informou que a companhia estuda a possibilidade de promover um novo leilão e até reduzir os preços dos equipamentos. (Gazeta Mercantil - 04.01.2002)

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3- Reunião extraordinária da Cemig elege membros do Conselho de Administração

No próximo dia 7 de janeiro, os acionistas da Cemig se reúnem em assembléia geral extraordinária para eleger o membro efetivo do Conselho de Administração. A eleição será feita através de voto múltiplo, que requer um percentual mínimo de 5% do capital. Além disso, a reunião deverá aprovar os procedimentos de política interna nas negociações de valores mobiliários e seus derivativos por administradores. A assembléia acontece na sede social da empresa, em Belo Horizonte, às 15 horas. (Canal Energia - 04.01.2002)

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financiamento

1- Governo pode anunciar modificações no MAE na semana que vem

Um dos problemas ainda pendentes de solução no setor elétrico, a inércia operacional do MAE será o primeiro alvo das ações do governo em 2002 na área energética. A partir da próxima segunda-feira, dia 7 de janeiro, a GCE começará a definir o conjunto de mudanças no modelo do mercado atacadista. Existe a possibilidade, não confirmada oficialmente, de o governo divulgar as novas decisões até o final da próxima semana. As modificações se darão primordialmente na estrutura vigente do MAE. Dentro da reestruturação projetada pelo governo, é certo que agentes como a Asmae - braço operacional - e o Comae - conselho do mercado - sofram alterações, entre os processos de atuação e as respectivas formatações. Outro ponto em questão é a saída das geradoras estatais do mercado atacadista. (Canal Energia - 04.01.2001)

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2- Mercado pode estar funcionando em seis meses

Apesar de encaminhar para o segundo ano inativo, Lindolfo Paixão, conselheiro do Comae, acredita que, com a montagem de estrutura e de pessoas adequadas, o mercado atacadista esteja operando em seis meses. Isso pode reverter a decisão de outorgar à CBEE (Companhia Brasileira de Energia Emergencial) o direito de comercializar a energia produzida pelas usinas merchants. Em princípio, o MAE seria o espaço destinado à essas operações. "Neste ponto, o governo não teve saída. Como o mercado não deu a resposta necessária, e mostrou que não está reagindo bem, acabou sendo necessário criar essa empresa. Mas acredito no pleno funcionamento do MAE em pouco tempo", reiterou o conselheiro, considerando a garantia de aumento da oferta de energia elétrica via CBEE provisória. (Canal Energia - 04.01.2001)

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3- Leilão do MAE fecha sem negócios

No segundo dia de negociação no ano de 2002, os vendedores mais uma vez não apresentaram propostas no leilão Asmae/Bovespa de energia excedente. Não houve nenhum registro de preço para venda, enquanto na ponta compradora as propostas somaram 4.350 MWh. A maior oferta de compra limitou-se a R$ 95 o MWh, preço sugerido para um certificado de 1.000 MWh. Já o menor registro de preço no dia foi de apenas R$ 10. (Gazeta Mercantil - 03.01.2002)

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4- CBEE ainda não fechou contratos com térmicas móveis

A questão do fim do racionamento na região Nordeste é complexa porque até o momento não houve o fechamento de nenhum contrato entre a estatal federal Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) e os produtores do insumo, que será gerado em 37 térmicas móveis. A CGCE afirmou no final de outubro que estas termelétricas estariam gerando 200 MW em fevereiro, 400 MW em maio e 1000 MW em julho. Como os contratos não foram firmados, resta saber se o cronograma será mantido. (Gazeta Mercantil - NE - 04.01.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial é negociado com alta de 0,21%, a R$ 2,2990 para venda

No pregão desta sexta-feira as operações com o dólar comercial iniciam com valorização de 0,21% frente ao fechamento de ontem. A moeda americana é negociada a R$ 2,2990 para a venda e R$ 2,2890 para a compra. Ontem, o dólar paralelo encerrou em queda nas duas principais praças brasileiras. Em São Paulo, a moeda recuou 1,15% e terminou cotada a R$ 2,53 para compra e R$ 2,57 para a venda. No Rio de Janeiro, o paralelo caiu 1,55% e encerrou cotado a R$ 2,45 na compra e R$ 2,53 na venda. (Valor - 04.01.2002)

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2- IPCV registra alta de 2,47% em dezembro

O Índice de Preços do Comércio Varejista (IPCV) registrou alta de 2,47% em dezembro, impulsionado pelo aumento dos preços dos grupos alimentação e artigos de residência. De acordo com o Instituto Fecomércio-RJ, a alta no mês passado só não foi maior porque alguns produtos apresentaram queda nos preços. O instituto coletou 37.849 preços de 1.892 produtos, em 720 pontos comerciais da região metropolitana do Rio de Janeiro. (Valor - 04.01.2002)

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3- Estoque das operações de crédito tem crescimento de 0,2% em novembro

O Banco Central anunciou, na 66ª reunião do COPOM, realizada nos últimos dia 18 e 19, que em novembro, o estoque das operações de crédito registrou crescimento de 0,2%, alcançando R$336,1 bilhões. Esse desempenho resultou, basicamente, da queda de 1,1% das operações contratadas com recursos livres, que representaram 58,6% do volume global, contrapondo-se ao crescimento sazonal de 2,9% nos recursos para o setor rural, bem como à expansão de 7,3% nos repasses de recursos do BNDES para investimentos. A redução dos estoques de créditos com recursos livres decorreu, em grande parte, da apreciação do real no período incidindo sobre modalidades vinculadas à taxa de câmbio, concorrendo para a queda de 1,6% nos saldos das operações com pessoas jurídicas. Em relação à queda de 0,2% observada no volume de crédito contratado pelas pessoas físicas, destaca-se o menor uso do cheque especial, tendo em vista o incremento da renda das famílias proveniente do recebimento de parcela do décimo terceiro salário em novembro. (Banco Central-02.01.2002)

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4- Superávit da balança comercial em 2001 chega a US$ 1,9 bi até a segunda semana de dezembro

Na 66ª reunião do COPOM, realizada nos dias 18 e 19 do mês passado, o Banco Central divulgou que, em relação ao comércio externo, considerando-se a balança comercial até a segunda semana de dezembro registrou-se saldo de US$129 milhões, elevando o superávit acumulado no ano para US$1,9 bilhão. A reversão do resultado da balança comercial ao longo do ano está refletindo principalmente a redução nas importações, conseqüência da depreciação cambial e da desaceleração da atividade econômica interna, e da expansão das exportações, principalmente de produtos básicos, uma vez que as exportações de produtos manufaturados crescem em ritmo menos acelerado em decorrência da retração de importantes mercados como a Argentina e a União Européia. Destaque-se a continuidade no crescimento das vendas para os Estados Unidos, a despeito da desaceleração na economia norte-americana, e a gradual incorporação e expansão das vendas para novos mercados na Ásia, na África, na Europa Oriental e no Oriente Médio. Assim, o déficit em transações correntes assumiu trajetória de queda, ao mesmo tempo em que os investimentos estrangeiros diretos, importante fonte de financiamento do balanço de pagamentos, atingiram, em novembro, o valor mais elevado do ano, US$2,2 bilhões, contra média mensal de US$1,4 bilhão no período agosto/outubro. (Banco Central-02.01.2002)

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5- Número de ocupados mantém-se estável em outubro

O Banco Central divulgou, na 66ª reunião do COPOM, realizada nos dias 18 e 19 de dezembro de 2001, que na indústria, pesquisas revelaram número de demissões inferior ao sugerido pelas expectativas econômicas no início do racionamento e os indicadores relativos a outubro sugerem o fim desse movimento. A taxa de desemprego aberto, calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas, atingiu 6,55% em outubro, ante 6,15%, em setembro, aumento decorrente do crescimento de 0,45% da População Economicamente Ativa, uma vez que o número de ocupados manteve-se estável. Dados do Ministério do Trabalho seguiram indicando crescimento do emprego formal em outubro, a exemplo do que se observa desde o início do ano. O número total de empregos formais em outubro correspondeu a 23.830 mil, acréscimo de 0,34% em relação ao mês anterior e 2,94% no acumulado do ano. (Banco Central-02.01.2002)

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gás e termoelétricas

1- Petrobrás quer ativos da Enron no Cone Sul

A Petrobrás quer aproveitar a liquidação de ativos da americana Enron para ampliar sua presença no mercado de gás natural do Cone Sul. De acordo com o diretor de gás e energia da estatal, Antônio Luiz Menezes, os gasodutos controlados pela multinacional na Bolívia e na Argentina e as participações em distribuidoras de gás no Brasil são os focos principais. "Estamos analisando os ativos para tentar aproveitar os baixos preços que terão com a falência da Enron", disse o executivo. Na Bolívia, a Enron divide com a Shell o controle das duas principais vias de escoamento da produção local de gás natural: a Transredes, empresa que opera 3 mil quilômetros de gasodutos e 2,5 mil quilômetros de oleodutos, e a GTB, operadora da parte boliviana do gasoduto Bolívia-Brasil. Concretizando o negócio, a Petrobrás teria o controle sobre o transporte do gás boliviano para o Brasil, já que é acionista majoritária da Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), operadora da parte brasileira do duto. (O Estado de São Paulo-04.01.2002)

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2- Petrobrás enfrenta a resistência da Shell na tentativa de aquisição da Transredes

Com a falência da Enron, a Petrobrás vem insistindo na compra da Transredes, segundo uma fonte que acompanha o processo. A companhia estaria enfrentando a resistência da Shell, que teme que a operação garanta à Petrobrás um controle excessivo sobre o mercado boliviano. A estatal brasileira é dona dos maiores campos de gás e, em parceria com a argentina Perez Companc, da maior rede de postos de combustíveis da Bolívia. O interesse pelo transporte de gás natural em território boliviano é tanto que a Petrobrás chegou a dar partida no projeto de construção de um gasoduto ligando suas reservas, no sul da Bolívia, ao Gasbol. O empreendimento tem investimento previsto de US$ 300 milhões e foi decidido depois da tentativa frustrada de convencer a Transredes a ampliar a capacidade de seu gasoduto, no mesmo trajeto. (O Estado de São Paulo-04.01.2002)

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3- Petrobrás continua avaliando a Gaspart

Antônio Luís Menezes, diretor de gás e energia da Petrobrás, disse que a companhia continua avaliando a Gaspart, subsidiária da Enron que tem participação em sete distribuidoras estaduais de gás canalizado nas Regiões Sul e Nordeste. A multinacional chegou a colocar a empresa à venda em 2000, mas não houve interessados dispostos a pagar o preço pedido. A Petrobrás participou do processo, junto com multinacionais como GasNatural, TotalFinaElf e Perez Companc, e agora acredita que o valor da companhia estará mais atrativo. A Enron preferiu não se pronunciar sobre as negociações. O únicos ativos vendidos pela companhia no Brasil foram as participações nas distribuidoras CEG e CEG Rio, para um consórcio formado pela Petrobrás e pela Petros, fundo de pensão dos funcionários da estatal. O negócio, porém, foi acordado antes da falência da multinacional, em dezembro, e ainda não foi fechado devido às conseqüências da crise. "Há um grupo nosso indo para Houston tentar fechar isso nos próximos dias", informou o diretor da Petrobrás. (O Estado de São Paulo-04.01.2002)

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4- Goldemberg critica programa das termoelétricas

José Goldemberg, ex-ministro da ciência e tecnologia, considerou modesto o programa do Governo que prevê o uso das usinas termoelétricas, que adotam o gás natural para gerar energia, e comentou que em alguns aspectos o programa foi ''bizarro'' porque algumas termoelétricas foram terminadas, mas não entraram em funcionamento porque o sistema regulatório ainda não foi acertado e, portanto, não há preço para esta energia. ''Menos de mil megawatts de térmicas entraram em funcionamento durante o ano de 2001, quando o déficit para evitar a dependência dos reservatórios é de cerca de 4 mil megawatts'', disse. (Jornal do Commercio-04.01.2002)

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5- Ulbra inaugura primeira usina de cogeração de energia em universidades

Fica pronta na próxima quinta-feira, dia 10 de janeiro, a primeira usina termelétrica em uma universidade no Brasil. A planta será instalada no campus-sede da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), na cidade gaúcha de Canoas, e fornecerá energia elétrica para as 13 unidades da instituição, localizadas em cidades do Rio Grande do Sul, Goiás, Rondônia, Pará, Amazonas e Tocantins. A instalação da usina térmica de cogeração na universidade nasceu em conjunto com a criação do hospital universitário, também em Canoas, que já está em fase final de construção. Uma das necessidades para a implementação do prédio hospitalar na Ulbra era o fornecimento térmico contínuo (quente e frio) para os 500 leitos do hospital e outras dependências da universidade.A solução recaiu na construção da geradora, que terá inicialmente 4,4 MW de capacidade instalada, em quatro compartimentos geradores de 1,1 MW cada. O gás natural que servirá de combustível para a térmica será boliviano, transportado através do gasoduto Brasil-Bolívia - que recebeu um desvio de 50 km para chegar até a planta. A usina terá implantação modular, e pode chegar a uma capacidade de 20 MW, crescendo de acordo com a demanda. (Canel Energia - 04.01.2002)

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grandes consumidores

1- Segundo BC, efeitos do racionamento foram bem absorvidos pela indústria

Na 66ª reunião do COPOM, realizada nos dias 18 e 19 de dezembro de 2001, o Banco Central divulgou que a análise dos indicadores da produção nos últimos meses evidencia que os efeitos negativos da restrição de oferta de energia elétrica foram absorvidos. A contração mensal de 1,9% na produção de outubro resultou, em grande parte, da paralisação dos petroleiros, com impactos na extração mineral e na produção da indústria química. Descontados esses efeitos, a variação da produção industrial em outubro ainda é negativa, mas próxima a zero, compatível com o cenário de acomodação da atividade industrial, que se delineia desde agosto. Observe-se que, apesar do resultado desfavorável no mês, doze dos 21 gêneros industrias pesquisados apresentaram acréscimo da produção. No acumulado do ano os resultados permaneceram positivos, com elevação de 2,5%, ante os primeiros dez meses de 2000. (Banco Central-02.01.2002)

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2- Nível de utilização da capacidade industrial instalada sobe

Na 66ª reunião do COPOM, realizada nos dias 18 e 19 últimos, o Banco Central divulgou que o nível de utilização da capacidade instalada, que havia declinado de forma acentuada nos meses em que a restrição da oferta de energia foi mais intensa, refletiu a recente acomodação da produção industrial. Até setembro, ocorreu redução da intensidade de queda no uso das instalações industriais, processo que apresentou indícios de reversão em outubro, de acordo com estatísticas da Fiesp e da CNI que registraram nível de utilização da capacidade instalada de 79,4% e 79,6%, respectivamente, em dados dessazonalizados. (Banco Central- 02.01.2002)

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3- Votorantim reduz consumo

As cinco fábricas de cimento do grupo Votorantim na região Sudeste do País alcançaram juntas a meta de redução de consumo de energia elétrica graças a um escalonamento. O sistema consistiu na transferência da produção para a unidade com melhor capacidade energética ao longo de cada período no mês. Sem revelar o volume de quilowatts/hora/mês consumidos por uma questão de estratégia de mercado, o gerente geral da Santa Helena, fábrica instalada em Votorantim, na região de Sorocaba, Lauro Rubens Volaco, diz que as unidades conseguiram, juntas, uma redução de 25,9%. (Gazeta Mercantil - 04.01.2002)

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internacional

1- Dynegy vai adquirir gasoduto da Enron

A Dynegy declarou ontem à noite que irá adquirir o gasoduto do norte, que pertencia à Enron, em um acordo de uma disputa entre as duas companhias, que tentaram se fundir no ano passado. A Dynegy alegou que a Enron abdicou de seus direitos sobre o gasoduto de 26.555 km, que vai do Texas ao Meio-Oeste, em troca dos US$ 1,5 bi que a Dynegy investiu na Enron antes de uma combinação proposta pelas duas companhias. A Enron, por sua vez, alegou que a Dynegy cancelou o negócio de US$ 9 bi entre as firmas de forma ilegal, perdendo assim os direitos sobre o gasoduto. A Dynegy declarou ontem que as duas companhias chegara, a um acordo de fechar a venda do gasoduto até o fim do mês, sendo que a Enron teria a opção de readquiri-lo no dia 30 de junho. A Dynegy ressalvou que o acordo não afetará a batalha maior entre as duas companhias, em relação ao fracassado acordo de fusão. (New York Times-04.01.2002)

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2- Executivos ligados tanto à Andersen quanto à Enron serão investigados pelo Congresso dos EUA

As investigações do congresso americano a respeito da relação entre a Enron e sua auditora, a Arthur Andersen, vai examinar o papel de dois executivos financeiros da Enron, que anteriormente haviam trabalhado para a Andersen. O executivo-chefe de contabilidade, Richard Causey, e o executivo-chefe financeiro, Jeffrey McMahon, tiveram no passado posições no escritório de Houston da Andersen, que foi responsável pela auditoria da Enron. A Enron declarou que nenhum dos dois executivos iria comentar as suspeitas, e que é padrão no setor que as companhias contratem executivos de suas auditoras. Os congressistas, no entanto, suspeitam da ligação, dado o fato de a Andersen ter auditado a Enron pouco antes de essa ter aberto concordata, e não ter detectado a debilidade financeira da empresa. (Financial Times-04.01.2002)

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3- Dominion assume compromisso da Enron de fornecer energia no Connecticut

A geradora de energia Dominion, baseada na Virgínia (EUA), anunciou ontem que assinou um acordo de US$ 600 mi para fornecer durante dois anos toda a energia requerida pela United Illuminating Co., que abastece de eletricidade 318.000 usuários comerciais, industriais e residenciais no sul do Connecticut. A Dominion disse que as duas partes chegaram a um acordo na última sexta. A UI rescindiu um contrato de fornecimento com a Enron, em conseqüência da abertura de concordata da firma. A Dominion disse que vai retirar metade dos requerimentos de energia da UI da sua usina nuclear em New London, Connecticut, com o equilíbrio vindo através de uma combinação de energia que ela possui e comprará. O acordo vai até o fim de 2003. (Platts.com-04.01.2002)

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4- ISA Espera Dobrar Lucro em 2001

A companhia de transmissão elétrica ISA, da Colômbia, projeta gerar lucros de US$ 65,5mi em 2001, cerca do dobro em relação ao ano anterior. A cifra exata depende de uma resolução do governo que modifica os resultados de empresas de serviços públicos. "Antes da resolução, projetávamos lucros 100% superiores em 2001, mas, com esse novo cálculo, essas cifras vão mudar, embora, se aplicarmos a resolução aos resultados de 2000, o lucro de 2001 deve se manter 100% superior", explicou uma fonte da companhia, acrescentando que os resultados definitivos serão divulgados antes do final de fevereiro. No relatório de 2001, a ISA destaca "os excelentes resultados alcançados por suas atividades no mercado, a concretização de interessantes projetos internacionais, o crescimento de suas redes elétricas e de telecomunicações, o atendimento efetivo da demanda de energia elétrica e a operação do sistema com alta qualidade ". (Business News Americas-04.01.2002)

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5- Enresis decide esse mês se estende OPA a Chilectra e Río Maipo

Uma fonte ligada a holding Enersis, companhia chilena controlada pela Endesa España, disse que a empresa decidirá esse mês se estende a OPA para converter em sociedades anônimas limitadas suas filiais Chilectra e Río Maipo, já que não conseguiu concretizar esta operação no último dia 26. Como possui mais de 98% de ambas as companhias, a Enersis quer seguir o seu projeto, já que a lei prevê que uma companhia pode deixar de ser aberta quando menos de 10% de suas ações estão na mão de terceiros ou quando tem menos de 500 acionistas no total. A Enersis possui 98,24% da Chilectra e 98,74% da Río Maipo. (Estrategia-04.01.2002)

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6- F.S. próxima de acordo com credores da Edelnor

Fernando del Sol, presidente da Edelnor e controlador da F.S., sociedade que adquiriu anteontem 82,43% da elétrica chilena, disse que a companhia chegou a um acordo com metade dos possuidores de bônus da geradora, o que torna muito provável que a curto prazo se resolva o problema da dívida de US$ 340 mi da companhia. No entanto, del Sol ressaltou que as aproximações com os diferentes possuidores de bônus foram preliminares e que ainda não há nada acertado. Del Sol tem interesse, porém, no desfecho rápido da questão, já que a belga Tractebel, parceira estratégica da F.S. na aquisição, condicionou sua opção de compra a obtenção de um acordo satisfatório da F.S. com seus credores. A Tractebel tem até o dia 31 de março para fazer valer sua opção de compra. Caso isso não aconteça, Del Sol disse que a F.S. seguirá no controle da Edelnor e não procurará um novo sócio estratégico. (Estrategia-04.01.2002)

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7- Obras do Gasyrg serão inauguradas na segunda quinzena desse mês

O presidente da Bolívia, Jorge Quiroga, inaugurará a construção do Gasoduto Yacuíba-Rio Grande (Gasyrg), numa cerimônia que se realizará na Segunda quinzena desse mês. O diretor corporativo da Petrobras Bolivia, Arturo Castaños, disse que a obra está em plena marcha; já se contrataram os dois principais consórcios, já se instalaram os acampamentos e a tubulação está a caminho. As obras terão um impacto de 1% sobre o PIB boliviano esse ano, já que o investimento nela superará US$ 300 mi. O Gasyrg criará 3.000 empregos diretos e indiretos. Ele terá uma extensão de 430 km e correrá quase paralelo ao Yabog, gasoduto pelo qual a Bolívia exportou gás durante 27 anos para a Argentina e que agora possui aos Transredes. A sua capacidade inicial será de 18 milhões de metros cúbicos por dia, dos campos San Alberto e San Antonio com espaço para futuras ampliações. (Los Tiempos-04.01.2002)

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8- Congresso Peruano reavalia a partir da próxima segunda Lei da Eletrificação Rural

A Comissão de Energia e Minas do congresso peruano considera que apesar dos avanços realizados na ampliação da fronteira elétrica nos últimos anos, este processo apresentou uma série de dificuldades e demoras que é necessário que se resolva para que se fortaleça no futuro. No pensamento da comissão, a falta de regularidade dos recursos orçamentários liberados pelo Ministério de Energia e Minas não garantem um crescimento sustentável da eletrificação rural no país e ocasionam que os processos vão se adiando ano a ano ante a crescente e justificada pressão dos habitantes das zonas rurais. Na próxima Segunda, a Comissão se reunirá para analisar mudanças na Lei de Eletrificação Rural, que foi aprovada ano passado mas que será avaliada de novo por ocasião do envio ao congresso de um projeto sobre este tema por parte do Executivo. (Gestión-04.01.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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